saúde e ação humana no ambiente - mini glossário
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Relaes ambiente-hospedeiros
1. Sade e ao humana no ambiente
1.1. Conceitos bsicos em Relaes ambiente-hospedeiros
Comunidade: o conjunto de todos os seres vivos (todas as populaes) que
habitam uma mesma rea.
Crescimento urbano (urbanizao): Expanso fsica da cidade mediante o aumento
do nmero de ruas, praas, moradias, etc.
Esgoto: Lugar onde a maioria das pessoas joga lixo e tambm onde todos os lixos vo
parar.
Hospital: Estabelecimento de sade destinado a prestar assistncia sanitria em
regime de internao, a uma determinada clientela, ou de no internao, no caso de
ambulatrio ou outros servios. Portanto, a instituio destinada a internar para
diagnstico e tratamento, pessoas que necessitam de assistncia mdica diria e
cuidados constantes de Enfermagem.
- Geral: Interna pacientes de vrias especialidades, pode ser limitado por
grupo etrio (infantil), comunidade (militar), finalidade (ensino).
- Especializado: Interna pacientes predominantemente de uma
especialidade.
- Base: Hospital de maior complexidade dentro de uma rea definida.
- Hospital regional: Hospital que presta assistncia sanitria populao de uma regio de sade.
Lixo: Diz-se do conjunto de sujidades e dos materiais servidos
que se jogam fora; restos; entulhos; sujeira ; imundcie;
coisa sem valor. Resduos.
Lixo Hospitalar: No h definio universal.
- Resduos de servios de sade hospitalares ou resduos slidos: todo o
resduo, biolgico ou no biolgico, que descartado, por que no vai mais ser
usado.
- Resduos de servios de ateno sade: todo o material gerado como
resultado do atendimento ao paciente- diagnstico, tratamento ou imunizao
de seres humanos ou animais.
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- Resduos infectantes: so os resduos de servios de sade que podem
transmitir doenas infecciosas. Geralmente so os resduos alvo de medidas
reguladoras.
- Lixo qumico: Resduos contendo substncias qumicas que podem
apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, dependendo de suas
caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
- Lixo Urbano: qualquer material slido originado em trabalhos domsticos e
industriais, e que eliminado (orgnico, inorgnico, reciclvel, qumico,
hospitalar, tecnolgico). Representa um dos principais problemas ambientais,
sociais e econmicos para os municpios atualmente.
Meio ambiente ou ecossistema: conjunto de condies, leis, influncias e interaes
de ordem fsica, qumica e biolgica, que permite, abrigam e regem a vida em todas
as suas formas. Representa a soma de uma parte viva, a comunidade, com uma parte
inerte, formada pelos elementos fsicos e qumicos do meio.
Micologia: a cincia que estuda os fungos. Trata da taxonomia, sistemtica,
morfologia, fisiologia, bioqumica, utilidades, efeitos benficos e malficos das
espcies de fungos, que podem ser parasitas, saprfitas ou decompositores.
Microbiologia: Ramo da Biologia que estuda os microrganismos, como a bactrias,
fungos e vrus. Muito relacionada com a patologia, pois muitos organismos so
patognicos (causam doenas).
Microrganismos: Denominao sem valor taxonmico (classificao cientfica), que
engloba organismos de diferentes grupos como vrus, bactrias, protozorios, algas,
fungos e caros. Podem causar ou no doenas.
Parasitologia: cincia que estuda os parasitas, seus hospedeiros e as relaes entre
eles. So objeto de estudo os protozorios, helmintos, platelmintos e os vetores de
doenas, por exemplo.
Poluio: degradao da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
- prejudicam a sade, a segurana e o bem-estar da populao;
- afetam as condies estticas ou sanitrias do meio ambiente;
- lanam matrias ou energia em desacordo com os padres ambientais
estabelecidos.
Poluidor: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, responsvel, direta
ou indiretamente, por atividade causadora de degradao ambiental.
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Populao: grupo de indivduos da mesma espcie, por exemplo populaes
humanas, bovinas, etc.
Precauo padro: A precauo padro tambm conhecida como precauo
universal, so medidas de proteo que devem ser adotadas pelos profissionais de
enfermagem em seu campo de atuao com o cliente/paciente. So elas:
- Lavar as mos, antes e aps o contato com qualquer cliente/paciente ou material utilizado.
- Uso de luvas de procedimento, quando entrar em contato com qualquer fludo ou exsudato (secreo).
- Mscara e culos de proteo devem ser utilizados durante os procedimentos em que possam ocorrer respingos de gotas de sangue ou de fludos orgnicos, prevenindo a exposio de mucosas na boca, nariz e olhos.
- Aventais ou capotes devem ser utilizados nos procedimentos que sabidamente respingam sangue ou fludos orgnicos, contaminando a roupa.
- Os profissionais da rea da sade devem tomar medidas preventivas para evitar acidentes, ao manusear e desprezar perfurocortantes como agulhas, instrumentos ou qualquer outro material cortante.
Precauo de contato: Medidas que devem ser aplicadas s doenas de
transmisso que envolve o contato direto pele a pele, atravs de fmites ou
objetos de uso comum. Tambm so recomendadas a pacientes com feridas
apresentando drenagem excessiva de difcil conteno devido ao risco de
contaminao ambiental.
Precauo respiratrias: Medidas recomendadas para impedir a transmisso de
contato com a mucosa oral, nasal ou conjuntiva, que ocorre com freqncia
durante a tosse, espirro ou em procedimentos de aspirao de secrees em vias
areas. Estas partculas no permanecem em suspenso no ar, necessitando,
portanto, de um contato mais ntimo e prximo da fonte para ocorrer
transmisso.
Precauo com aerossis: Medidas recomendadas para impedir a transmisso de
que podem permanecer suspenso no ar por longos perodos de tempo,
dispersando-se com maior facilidade a grande distncia, podendo ser inaladas e
causar infeco em indivduo susceptvel. As precaues com aerossis so
utilizadas na suspeita ou confirmao de: tuberculose pulmonar ou larngea;
varicela; herpes zoster disseminado ou com leses extensas em pacientes
imunossuprimidos; situaes especiais como influenza aviria durante
procedimento em vias areas).
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Salubridade ambiental: qualidade ambiental capaz de prevenir a ocorrncia de
doenas veiculadas pelo meio ambiente e de promover o aperfeioamento das
condies favorveis sade da populao urbana e rural.
Saneamento: Conjunto de aes, obras e servios que tm por objetivo alcanar
nveis crescentes e sustentveis de salubridade ambiental.
Saneamento do meio: conjunto de obras e medidas que promovem o saneamento.
As atividades do saneamento do meio envolvem, principalmente:
- abastecimento de gua;
- coleta, tratamento e disposio dos esgotos sanitrios;
- drenagem de guas pluviais;
- proteo contra inundaes;
- coleta, tratamento e disposio do lixo;
- controle de insetos, ratos, etc.;
- controle da poluio atmosfrica;
- higiene das habitaes;
- higiene industrial;
- educao sanitria.
Sade: Estado de completo bem-estar fsico-mental e social (no apenas de doena ou enfermidade). Alguns fatores so determinantes e condicionantes para este estado. Os principais so a alimentao, a moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios essenciais; os nveis de sade da populao expressam a organizao social e econmica do pas.
Sade Ambiental: o campo de atuao da sade pblica que se ocupa das formas
de vida, das substncias e das condies em torno do ser humano, que podem
exercer alguma influncia sobre a sua sade e o seu bem-estar.
Sade pblica: cincia e arte de promover, proteger e recuperar a sade, atravs de
medidas de alcance coletivo e de motivao da populao.
Virologia: Cincia que estuda os vrus e suas propriedades.
1.2. Poluio e suas consequncias para a sade
1.2.1. gua e sistemas pblicos de abastecimento
gua, de qualidade adequada e quantidade suficiente, est associada a todas as
necessidades humanas;
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- Maior dificuldade para conseguir gua medida que as aglomeraes humanas
aumentam;
- Utilizao de gua proveniente de poos rasos e crregos em regies no
urbanizadas como stios e fazendas;
- O impacto do crescimento da populao resultou em degradao dos mananciais,
perda de qualidade e quantidade insuficiente da gua. Tudo isso traz prejuzo para a
sade populacional e refora a necessidade de sistemas pblicos de abastecimento
de gua.
- Necessidades fundamentais do uso da gua pelo homem da cidade:
- consumo direto e preparo de alimentos;
- higiene pessoal;
- higiene da casa;
- higiene de locais pblicos;
- irrigao de hortalias;
- veiculao de guas servidas;
- lavagem de roupas.
- Existe relao ntima entre sade pblica e sistemas de abastecimento de gua: a
gua um dos principais veculos de transmisso de doenas.
- Problema sanitrio brasileiro: abastecimento inadequado nas periferias das
grandes cidades, onde h extrema pobreza e habitao densa e ocorrncia de
epidemias de doenas como clera, tifo, esquistossomose, etc.
- Importncia econmica do abastecimento de gua:
- aumento da vida mdia da populao e diminuio de horas perdidas com doenas;
- a gua matria-prima para diversas indstrias (bebidas, farmacuticas, qumicas,
etc.);
1.2.2. Ar
Organizao Mundial de Sade, no dia 25 de maro de 2014, a poluio
atmosfrica levou quase sete milhes de pessoas a bito em 2012.
Poluio interior ou domstica: Causa de mais da metade de todas as mortes
Uso de materiais como madeira e carvo para cozinhar, bastante comum em
reas pobres. Afeta principalmente mulheres e crianas
Poluio exterior: Presente nos grandes centros, devido aos meios de
transportes, como carros e nibus, s atividades de fbricas e usinas.
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Principais causas das mortes: acidentes vasculares cerebrais, doenas cardacas e doenas respiratrias, cncer de pulmo.
Curto prazo: irritao das mucosas, da garganta e bronquite, alergias
1.2.3. Solo
A contaminao do solo, problemas ambiental associado ao descarte secular de
lixo, produtos qumicos e resduos industriais, tornando-os inviveis para a prtica da
agricultura ou construo de moradias. Possibilita a contaminao de cursos de
gua, riscos de exploso (concentrao de gases produzidos pela decomposio de
resduos orgnicos), proliferao de vetores, etc.
1.2.4. Sonora
A noo de poluio sonora considera, em geral, todos os rudos capazes de
ocasionar uma perturbao passageira; mas que repetidos, durante um longo
intervalo de tempo, podem ter uma grave repercusso na sade, na qualidade vida
e/ou sobre o funcionamento dos ecossistemas.
Fontes: mecnica pontual (mquinas, usinas etc.); mecnicas mveis (provocada pela
circulao dos carros, caminhes, trens, avies, helicpteros, principalmente na
proximidade das estaes ferrovirias e rodovirias e aeroportos); manifestaes e
eventos pblicos (festas, fogos de artifcios, festivais, concertos e locais pblicos com
grande frequncia).
Consequncias: Variveis em tipo e gravidade. Perda da acuidade auditiva
momentnea ou por longo perodo, irritabilidade, insnia, depresso e problemas de
audio, que podem ir at a surdez passageira ou definitiva. Afastamento de animais
e desequilbrio ecolgico.
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1.3. Microrganismos relacionados com a infeco hospitalar e comunitria
Infeco ou Agente
etiolgico
Material Infectante
Tipo de Precauo
Alojamento Durao
Abscesso com grande
drenagem
Secreo purulenta
Contato + Padro
rea isolada Durao da
doena
Candidase: intestinal e
outras
Fezes e Secreo das
leses Padro Comum --
Caxumba Secreo
respiratria (gotculas)
Respiratria + Padro
Quarto privativo ou
Coorte
At 9 dias do incio do edema
glandular
Escabiose rea infestada
(contato ntimo)
Contato Comum Aps 24 horas de instituio
do tratamento
Hepatite A e E (>6 anos)
Fezes Contato Comum Durao da internao
Hepatite B, C, D
Sangue e outros Fludos
corporais Padro Comum
Clamydia trachomatis
(todas as formas)
Exsudato purulento
Padro Comum
1.4. Pobreza e Meio ambiente
O bem-estar humano completamente dependente dos sistemas do meio ambiente
para evitar privaes como a desnutrio, a mortalidade infantil, doenas respiratrias
e doena como a malria. Ademais, o meio ambiente pode ser responsvel pela
diversificao dos meios de subsistncia e pela continuao de tradies e culturas.
Toda pessoa depende dos recursos naturais para alcanar seu bem-estar, porm, so
as pessoas pobres que dependem em maior proporo destes para cobrir suas
necessidades, pois parte dessa populao encontra-se localizada nas reas rurais. As
pessoas pobres so mais vulnerveis s mudanas que ocorrem nos ecossistemas,
devido a que vivem em zonas marginais e de alto risco, encontram-se ameaados
constantemente por inundaes, secas e deslizamentos de terras, com pouca ou
nenhuma infraestrutura fsica para a proviso de gua potvel, saneamento bsico e
oferta de alimentos. Esmeralda Correa
1.5. Aplicao das aes de Sade em ambiente na comunidade
Importncia da interdisciplinaridade e multidisciplinaridade dos profissionais
Educao ambiental e Educao em Sade
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Gesto consciente dos resduos slidos (Poltica Nacional de Resduos slidos)
Coleta Seletiva
Precauo padro Responsabilidade profissional....