saúde do trabalhador no sus - cerest

227
CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR REGIONAL DE GOIÂNIA Diretora: Hebe Macedo Enfermeira do Trabalho, Nutricionista, Sanitarista e Toxicologista SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS - CEREST

Upload: instituto-consciencia-go

Post on 12-May-2015

16.213 views

Category:

Health & Medicine


5 download

DESCRIPTION

Slides disponibilizados pela Professora Hebe Macedo.

TRANSCRIPT

Page 1: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO

TRABALHADOR REGIONAL DE GOIÂNIA

Diretora: Hebe Macedo

Enfermeira do Trabalho, Nutricionista, Sanitarista e Toxicologista

SAÚDE DO TRABALHADOR

NO SUS - CEREST

Page 2: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

José Carlos do Carmo (Kal)

TRIPALIUM

ou

TREPALIUM

Um instrumento romano de tortura:

espécie de tripé formado por três estacas cravadas

no chão, onde eram supliciados os escravos.

Page 3: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Gênesis 3

17 E ao homem disse: ...

maldita é a terra

por tua causa; em

fadiga comerás

dela todos os

dias da tua vida.

Page 4: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Gênesis 3

16 E à mulher disse:

multiplicarei grande-

mente a dor da tua

conceição; em dor

darás à luz filhos ... TRABALHO

DE

PARTO

Page 5: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Salmos 128:02

• Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz

serás, e tudo te irá bem.

Page 6: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Doenças dos Trabalhadores

• Idade Média: Pouco se conhece sobre a relações entre trabalho X saúde

• Século XVI: Extrativismo Mineral

- Agrícola (1494-1555)

Asma dos Mineiros

(Poeiras Corrosivas)

Page 7: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Doenças dos Trabalhadores

1556:Mulheres chegavam a se casar sete vezes.

Morte Prematura

Ocupação Conclusão:

Alta mortalidade no Trabalho e mortes precoces

1700: Bernardino Ranazzini: Descreve doenças que ocorrem em Trabalhadores em mais de 50 ocupações.Acrescenta na Anamnese? Qual é a sua Ocupação?

Page 8: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Trabalho escravo no Brasil

Séculos XVII e XVIII

• Antes dos estudos etnográficos mais profundos (fins do século XIX e,

principalmente, século XX), pensava-se que os índios eram simplesmente "inaptos" ao trabalho.

• Os escravos foram utilizados principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia.

Page 9: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Trabalho escravo no Brasil

Séculos XVII e XVIII

A Lei Áurea sancionada

em 13 de maio de 1888

Trabalho forçado

Trabalho não remunerado

Controle rígido (feitores)

Castigo

Tortura

Page 10: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Século XVIII: Revolução Industrial

Começa a se formar a classe operária, desorganizada

e sem direitos que a protegesse;

O trabalhador vira parte de uma engrenagem do

trabalho;

Surge a medicina do Trabalho, restrita a uma

abordagem clínica, limitada ao trabalhador e seu

adoecimento.

Page 11: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

José Carlos do Carmo (Kal)

METAS

POUCA

FLEXIBILIDADE

PRESSÃO

POR

PRODUTIVIDADE

CONDIÇÕES PRECÁRIAS

PRESSÃO

DAS

CHEFIAS

REPETITIVIDADE

BAIXOS

SALÁRIOS

Page 12: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Velhos Males: Doenças

Ocupacionais

Saturnismo

-Intoxicação causada pelo chumbo.

Silicose

-Provocada pela poeira da sílica.

Benzenismo

-Mielotóxico, leucemogênico e cancerígeno.

Asbestose -Exposição ao amianto.

Dermatoses

Cimento, Borracha, Derivados de Petróleo, Níquel, Cobalto,etc.

Page 13: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR)

Morte dos cortadores de cana por exaustão

Lesões por Esforços Repetitivos ( LER )

Transtornos Mentais relacionados ao Trabalho

Distúrbios de Voz

José Carlos do Carmo (Kal)

Novos Males: Doenças

relacionadas ao Trabalho

Page 14: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Acidente com exposição a material biológico

Intoxicações Exógenas

Assédio Moral no trabalho

Stress relacionado ao trabalho

Síndrome de Burnout

Entre outras

José Carlos do Carmo (Kal)

Novos Males: Doenças

relacionadas ao Trabalho

Page 15: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Século XX: Brasil

1943: CLT

Normas Regulamentadoras: PORTARIA nº 3214/78

SESMT

PPRA

PCMSO

Limite de Tolerância, etc.

Fiscalização dos ambientes de trabalho

Page 16: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao

sistema único de saúde.

Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido

mediante políticas sociais econômicas...”

Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as

ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar

na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do

trabalho...”

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL 1988

Page 17: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE

SETEMBRO/ 1990

Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte

forma:

“ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de

Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e

agravos advindos das condições de trabalho...”

Page 18: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Política Nacional de Saúde do

Trabalhador

RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde

do Trabalhador;

CEREST – Centro de Referência em Saúde

do Trabalhador.

Page 19: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE)

Realiza a inspeção das condições e ambientes de Trabalho.

Apóia-se fundamentalmente no capítulo V da CLT, que trata das condições de Segurança e Medicina do Trabalho.

Capítulo regulamentado pela portaria4/78 que criou as NRs.

Page 20: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Ministério da Previdência Social

INSS

Realizar ações de reabilitação profissional

Avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios previdenciários

CAT ( Comunicado de Acidente de Trabalho)

Deverá ser emitido pelo empresa até o 1º dia útil seguinte ao do acidente. Em caso de morte a CAT deverá ser feita imediatamente. Em caso de doença considera-se o dia do diagnóstico.

Page 21: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Resultado das notificações pelos

comunicados de acidente de trabalho (CAT),média

do sec.XXI - INSS

3 mil óbitos

por ano

3 mortes a cada

2 horas de

trabalho

345 mil acidentes

típicos por ano

3 acidentes

a cada minuto

de trabalho

Page 22: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Política Nacional de Segurança e

Saúde no Trabalho

Decreto nº 7.602 de 07 de novembro de 2011

SAÚDE

PREVIDÊNCIA

TRABALHO

PREVIDÊNCIA

Page 23: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

José Carlos do Carmo (Kal)

Trabalhar sim, adoecer não!

Page 24: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Política Nacional de Saúde do

Trabalhador

RENAST – Rede Nacional de Atenção à Saúde

do Trabalhador;

CEREST – Centro de Referência em Saúde

do Trabalhador.

Page 25: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Inseriu a saúde do trabalhador como campo de atuação ao

sistema único de saúde.

Art.196: “ ... um direito de todos e um dever do Estado, garantido

mediante políticas sociais econômicas...”

Art. 200: “ ... Ao Sistema Único de Saúde compete... executar as

ações de Saúde do Trabalhador...”, assim como “...colaborar

na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do

trabalho...”

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL 1988

Page 26: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

LEI ORGÂNICA DA SAÚDE, 8080 19 DE

SETEMBRO/ 1990

Em seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos constitucionais sobre Saúde do Trabalhador, da seguinte

forma:

“ Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta Lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de

Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, submetidos aos riscos e

agravos advindos das condições de trabalho...”

Page 27: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

CEREST

É um serviço especializado no atendimento à Saúde do

Trabalhador e tem como principal objetivo a implantação da

Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no SUS.

Habilitado pela Portaria nº 109 SAS/MS de 09 de maio de

2003.

CEREST GOIÂNIA

Page 28: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

HABILITADO PELA PORTARIA Nº 109

SAS/MS DE 09 DE MAIO DE 2003.

Page 29: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

LOCALIZAÇÃO

Avenida Contorno nº 2151

Setor Norte Ferroviário

Goiânia/GO

(62)3524.8702

(62)3524.8743

Page 30: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

CEREST´s POR ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Page 31: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

Médicos do trabalho, otorrinolaringologista, toxicologista;

Enfermeiros do trabalho;

Assistentes Sociais;

Fonoaudiólogos;

Psicólogo;

Sociólogo;

Fisioterapeutas;

Auxiliar de Enfermagem;

Técnico de Enfermagem;

Equipe Administrativa.

Page 32: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

QUEM É ATENDIDO NO CEREST?

Todos os trabalhadores independente do vínculo

empregatício encaminhado pelas Unidades de Saúde

via regulação.

Page 34: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e acidentes relacionados ao trabalho

Coleta sistemática da história ocupacional para o estabelecimento da relação do adoecimento com o trabalho

diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao trabalho, de modo articulado com outros programas (mulheres, crianças, idosos, portadores de necessidades especiais, diabetes, hipertensos)

ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Page 35: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

MEDICINA DO TRABALHO

Page 36: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

OTORRINOLARINGOLOGIA

Page 37: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ENFERMAGEM DO

TRABALHO

Page 38: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

SERVIÇO SOCIAL

Page 39: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

FONOAUDIOLOGIA

Page 40: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PSICOLOGIA

Page 41: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

SOCIOLOGIA

Page 42: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

FISIOTERAPIA

Page 43: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Fomentar ambientes e processos de

trabalho saudáveis;

Fortalecer a vigilância de

ambientes,processos e agravos

relacionados ao trabalho.

Page 44: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 45: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 46: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 47: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 48: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 49: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Page 50: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 51: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PARCERIAS COM MINÍSTERIO PÚBLICO

• CEMITÉRIOS;

• COMURG;

• CEASA ( CENTRAL DE ABASTECIMENTO DE ALIMENTOS);

• JUNTA MÉDICA MUNICIPAL;

ABERTURA DE TAC PARA CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES E

DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMOS DE SAÚDE DO TRABALHADOR

ACESSIBILIDADE A BANCA PERMANENTE DE CONCILIAÇÃO DA UCG

NAS ÁREAS CIVIL, PENAL E TRABALHISTA PARA GARANTIR A

ASSISNTÊNCIA JURÍDICA AOS TRABALHADORES ATENDIDOS PELO

CEREST

ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Page 52: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Implementar sistema de notificação

dos agravos relacionados ao trabalho

(portaria 104 de janeiro de 2011)

ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Page 53: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ATIVIDADES EDUCATIVAS

CAMPANHAS EDUCATIVAS:

Voz;

Audição;

Prevenção de Acidente de

Trabalho;

LER/DORT;

Alerta contra o Trabalho

Infantil.

Page 54: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Realizar capacitação técnica e supervisão das ações de saúde do trabalhador na Rede de Serviços;

Orientar trabalhadores em nível

individual e coletivo; Elaboração de material

educativo.

ATIVIDADES EDUCATIVAS

Page 55: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PALESTRA CENTROALCOOL- INHUMAS/GO

Page 56: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 57: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 58: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Propor e assessorar a realização de convênios de cooperação

técnica com órgãos de ensino, pesquisa e instituições públicas

com responsabilidade na área de saúde do trabalhador

Exemplo: UFG e Fiocruz

ATIVIDADES EDUCATIVAS

Page 59: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ATIVIDADES EDUCATIVAS

Promover educação permanente dos Trabalhadores

Higiene e Segurança do Trabalho;

Riscos Ocupacionais;

Acidente com Exposição à Material Biológico;

LER/DORT;

Intoxicações Exógenas;

Dermatoses ;

Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho;

Câncer Relacionado ao Trabalho;

Dermatoses;

Pneumoconioses;

Page 60: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

CAMPANHAS EDUCATIVAS

Voz

Audição

Prevenção de Acidente de

trabalho

LER/DORT

Alerta contra o trabalho

infantil

Page 61: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

MATERIAIS EDUCATIVOS

Page 62: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 63: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Facilitar o desenvolvimento de estágios, trabalho e pesquisa,

com universidades , escolas e sindicatos, entre outros

Educação Permanente

Realizar convênios de cooperação técnica

com órgãos de ensino, instituições públicas

com responsabilidade na área de saúde do

trabalhador

Exemplo: UFG e Fiocruz.

Page 65: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ARTICULAÇÕES INTRA E INTERINSTITUCIONAIS

Ministério Público

Superintendência Regional do Trabalho e Emprego

Universidades

Vigilância Sanitária

Vigilância Epidemiológica

PSF

Secretaria de Assistência Social

Junta Médica Municipal

ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Page 66: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Promover a participação da comunidade na gestão das ações em Saúde do Trabalhador

ATRIBUIÇÕES DO CEREST

Page 67: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

O CEREST NÃO FAZ!!

Atendimento de emergência e urgência

Não pode assumir as funções dos Serviços Especializados

de Segurança e Medicina do Trabalho –SESMT

Exames periódicos

Exame de mudança de função

Page 68: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

SÃO AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO

COMPULSÓRIA

Portaria nº 104/MS de janeiro 2011

Page 69: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ACIDENTE DE TRABALHO FATAL

Page 70: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ACIDENTE DE

TRABALHO COM

MUTILAÇÕES

Page 71: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ACIDENTE DE TRABALHO COM

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Page 72: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ACIDENTE COM

MATERIAL BIOLÓGICO

Page 73: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

DERMATOSE

OCUPACIONAL

Page 74: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

INTOXICAÇÕES

EXÓGENAS

Page 75: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

LER/ DORT

Page 76: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PNEUMOCONIOSES

Page 77: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PAIR

(PERDA AUDITIVA

INDUZIDA PELO

RUÍDO)

Page 78: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

TRANSTORNO MENTAL

RELACIONADO AO

TRABALHO

Page 81: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

DOENÇAS RELACIONADAS

AO TRABALHO

Page 82: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

SILICOSE É uma Pneumoconiose, causada pela

inalação de partículas de sílica livre

(quartzo, sílica cristalina, SiO2)

Risco de adoecimento depende:

Concentração da poeira respirável;

Composição da poeira (% de silica livre);

Tamanho das partículas ( < 10µm atingem os

alvéolos )

Tempo de exposição.

Page 83: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Atividades/ silicose

Jateamento de areia;

Pedreiras;

Produção de cerâmica branca ou porcelana

(mistura a seco);

Extração de minérios ( subterrâneos);

Fundições de metais usando-se moldes de

areia;

Corte e lixamento a seco de pedras e tijolos

refratários.

Page 84: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Atividade/Silicose

Page 85: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Atividades / Silicose

Page 86: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

O Popular

Page 87: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Quadro Clínico / Silicose AGUDA

Forma rara,associada a exposição maciça de

sílica livre,em jateamento de areia ou moagem

de quartzo puro,levando à proteinose alveolar

pulmonar associada a infiltrado intersticial

inflamatório.

Normalmente aparece dentro dos cinco

primeiros anos de exposição, com sobrevida em

torno de um ano

Page 88: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Quadro clínico / Silicose Subaguda

Alterações radiológicas precoces,de

evolução rápida, apresentando-se

inicialmente como nódulos que,associado

ao processo inflamatório evoluem para

conglomeração e grandes opacidades.

Sintomas respiratórios precoces e

limitantes.

Cavadores de poços.

Page 89: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Quadro clínico / silicose crônica

Latência longa,cerca de 10 anos após o

inicio da exposição;

Presença de nódulos,grandes opacidades.

Page 90: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Sintomas / Silicose

Assintomática no inicio

Dispnéia aos esforços

Astenia

Insuficiência respiratória

Tosse

Podem aparecer outras doenças respiratórias

concomitantes ( Bronquite,tuberculose)

Page 91: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Tratamento da Silicose

Não há tratamento específico

Deve ser afastado imediatamente da

exposição

Suspensão do tabagismo

Transplante pulmonar em casos

selecionados

Quimioprofilaxia com tuberculostáticos

Page 92: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Prevenção da Silicose

Vigilância dos ambientes e dos processos de

trabalho

Substituição de perfuração a seco por

processos úmidos

Ventilação adequada durante em trabalhos em

áreas confinadas

Turno de trabalho reduzido para perfuradores

Controle da poeira em níveis abaixo dos

permitidos (monitoramento sistemático)

Page 93: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Prevenção da Silicose Rotatividade das atividades

Fornecimento de EPIs adequados

Máscaras com filtros, vestuario, òculos,

capacete,etc

Higienização ,manutenção e guarda dos EPIs

Treinamento dos trabalhadores

Medidas de proteção coletiva (filtros mecânicos

em áreas contaminadas)

Exames médicos periódicos (RX , Espirometria)

Controle do tabagismo

Page 94: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Prevenção/ Silicose

Page 95: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ASBESTOSE

Pneumoconiose causada pela inalação

de fibras de asbesto ou amianto;

Doença profissional dose-dependente

dos níveis de concentração de fibras de

asbesto no ar;

Desenvolve lentamente,após tempos de

exposição veriáveis;

Carcinogênico humano.

Page 96: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Amianto

Page 97: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Os minerais asbestiformes, são classificados

em dois grupos:

Grupo Nome do mineral Composicão

química Nome-comum Observações

Serpentina Crisótilo (Mg,Fe,Ni)3Si2O5(

OH)4 Asbesto branco

Esse é o tipo mais

usado na indústria

Anfíbola

Amosite Fe7Si8O22(OH)2 Asbesto marrom

Amosite é um

termo comercial,

sinônimo de

grunerite.

Crocidolite Na2Fe2+

3Fe3+2Si8O2

2(OH)2 Asbesto azul

Tremolite Ca2Mg5Si8O22(OH)

2

Actinolite Ca2(Mg,

Fe)5Si8O22(OH)2

Antofilite (Mg,

Fe)7Si8O22(OH)2

Page 98: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ASBESTOSE /Exposição

• Extração do mineral na natureza;

• Fábricas de artigos que utilizam amianto:

telhas,caixas d’água,tecidos a prova de

fogo e fibro-cinento.

Page 99: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Amianto/ Minaçú-Go

Page 100: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ASBESTOSE/Quadro Clínico

Dispnéia de esforço,crepitações nas

bases;

Espessamento pleural;

Câncer de pulmão é uma complicação

frequente na evolução da asbestose

(mesotelioma de pleura e peritônio).

Page 101: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Asbestose/Quadro Clínico

Page 102: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ASBESTOSE/Diagnóstico

É feito com base nas alterações

radiológicas e história ocupacional;

Tempo de latência é longo,geralmente

superior a 10 anos;

Recomenda-se RX na admissão e

anualmente;

Espirometria ,bienalmente.

Page 103: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ASBESTOSE/Prevenção

Reduzir os níveis de exposição;

Informar os trabalhadores sobre os riscos

e medidas de prevenção;

Enclausuramento de processos e

isolamento de setores de trabalho;

Umidificação dos processos onde haja

produção de poeira;

Sistema de exaustão e ventilação

adequados e eficientes.

Page 104: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ASBESTOSE/Prevenção

Monitoramento sistemático das

concentrações de fibras no ar ambiente

( anexo nº 12 da NR 15,desde 1991,proibe o

uso de fibras de anfibólios (crocidolita, amosita,

antofilita, tremolita). Para fibras respiráveis de

crisolita,o LT de 2.0 fibras/ cm³)

Fornecimento de EPIs (máscaras com filtros

específicos e substituído segundo

recomendações)

Page 105: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Transtornos mentais

relacionados ao trabalho

Segundo a OMS os transtornos

mentais menores acometem 30% dos

trabalhadores ocupados e os

transtornos mentais graves cerca de 5

a 10%.

Page 106: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Principais causas

Exposição a agentes tóxicos;

Organização e processos de trabalho;

Modelo de gerenciamento;

Enxugamento do quadro de funcionários;

Competição,produtividade e metas;

Comunicação dentro do ambiente de

trabalho;

Assédio moral, entre outros.

Page 107: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 108: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Percepção de riscos/exemplo

A categoria docente é uma das mais expostas a ambientes

conflituosos e de alta exigência de trabalho

Assim estressores psicossociais estão constantemente

presentes e atuando sobre a saúde do professor

(Reis et. al, 2005)

Page 109: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Tais condições colocam em risco a saúde

emocional do educador, ocasionando seu

adoecimento

Depressão

Ansiedade

Estresse

Síndrome de Burnout

Page 110: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Percepção do risco

Estudos constatam grande número de docentes,

irritados,desmotivados, com baixa resiliência,

sem significado pessoal no seu trabalho,

sentindo-se desvalorizados profissionalmente.

(Moura, 1997; Codo, 2002; Carlotto, 2002)

Page 111: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

TRABALHO X SAÚDE

“O trabalho é elemento fundamental para a

saúde, sendo a organização do trabalho o

aspecto de maior impacto no funcionamento

psíquico.’’ “DEJOURS”

Page 112: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

TRABALHADOR

LATENTE

(por dentro)

MANIFESTO

(por fora)

Page 113: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PRINCIPAL FATOR PSICOSSOCIAL

DE RISCO NO TRABALHO

ESTRESSE

SAÚDE EMOCIONAL

Page 115: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

“O Estresse no Trabalho ocorre quando

as exigências do trabalho não se

igualam às capacidades, aos recursos

ou às necessidades do trabalhador ”.

(NIOSH, 1999)

Estresse Ocupacional

Page 116: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

CAUSAS DO ESTRESSE

Longa jornada de trabalho

Remuneração injusta

Recursos materiais insuficientes

Inexistência de crescimento profissional

Relacionamento com a administração e

outros colegas

Ameaças verbais e físicas feitas pelos

estudantes

Tarefas extra-classe

Reuniões e atividades adicionais

Page 117: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

“O estresse ocupacional ocorre

quando o indivíduo percebe as

tarefas no trabalho como

excessivas para a capacidade

que possui em enfrentar ”

( Straub, 2005)

Page 118: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Desequilíbrio entre a vida pessoal e a profissional

O dia de trabalho parece não ser suficiente para realizar todas as tarefas

Sensação de incompetência

Vontade de fugir de tudo

Angústia e ansiedade

Apatia e desânimo

PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE

Page 119: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Desequilíbrio na vida pessoal

Pensar e falar constantemente em um só assunto

Dificuldade para tomar decisões

Irritabilidade sem causa aparente

Fadiga ou sono, mesmo tendo dormido o suficiente

PRINCIPAIS INDÍCIOS DE ESTRESSE

Page 120: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Mudança extrema de apetite

Diminuição da libido

Tontura/ sensação de estar flutuando

Formigamento das extremidades

Palpitações e respiração ofegante

Tiques nervosos

Cefaléia e dor muscular

Dificuldade de concentração e de foco

Prejuízo na atenção e na memória

Autoestima prejudicada

PRINCIPAIS SINTOMAS DO ESTRESSE

Page 121: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 122: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Otimismo aprendido

Despertar os órgãos dos sentidos

Gerenciamento do tempo

Atividades de lazer

Atividade física

Reeducação alimentar

Desabafo: libera os traumas internalizados e as tensões emocionais

Ajuda profissional: fornece informações, apoio emocional e orientação terapêutica

C CONTROLE E PREVENÇÃO DO

ESTRESSE

Page 123: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Reação à tensão emocional crônica gerada a

partir do contato direto e excessivo com

outros seres humanos, particularmente

quando estes estão preocupados ou com

problemas

Conceito multidimensional que envolve três

fatores:

Exaustão Emocional Despersonalização Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho

(Maslach & Jackson, 1981)

Síndrome de Burnout

Page 124: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Fatores de Burnout Exaustão Emocional

Esgotamento de energia e dos recursos emocionais

Relacionado aos aspectos individuais

Principais antecedentes: sobrecarga de trabalho e conflito interpessoal

Despersonalização

Sentimentos e atitudes negativas e cinismo, “coisificação” da relação

Refere-se ao contexto interpessoal

Desenvolve-se como mecanismo de proteção

Falta de Envolvimento Pessoal no Trabalho

Sensação de incompetência, falta de realização e de produtividade

Sensação é diminuída pela auto-eficácia e exacerbada pela falta de apoio social, de oportunidades para o desenvolvimento profissional e de recursos no trabalho

Baixos salários

Violência e falta de segurança

Page 125: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

QUADRO CLÍNICO

Esgotamento emocional, perda da sensibilidade afetiva

Perda fácil do senso de humor, perda de memória, cansaço permanente, dificuldade para levantar-se pela manhã

Despersonalização, que resulta em atitudes negativas que a pessoa faz da sua própria imagem, relação de cinismo, e ironia para com as pessoas na organização

Page 126: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

QUADRO CLÍNICO

Manifestações emocionais: esgotamento

profissional, sentimento de frustração, baixa auto – estima, desmotivação para com o trabalho

Reações físicas: fadiga, problemas de hipertensão arterial, ataques cardíacos, perda de peso, dores de cabeça, dores nas costas

Page 127: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

QUADRO CLÍNICO

Reações comportamentais: consumo acelerado de cigarros, álcool, café e drogas ilícitas

Distanciamento afetivo dos clientes e dos colegas de trabalho

Constantes conflitos interpessoais tanto no trabalho como no próprio ambiente familiar

Page 128: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

“O que eu TENHO FEITO

com o que fizeram de

mim?”

Page 129: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Saúde Vocal

Page 130: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

A voz é fundamental para que o ser humano possa se comunicar, transmitindo seus pensamentos e

idéias.

A VOZ

Page 131: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Varia de acordo com o sexo, a idade, a profissão, a personalidade e o estado emocional do falante.

A VOZ

Page 132: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

m

VOZ PROFISSIONAL

Forma de comunicação oral utilizada por

indivíduos que dela dependem para

exercer sua atividade ocupacional

Page 133: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

“Qualquer alteração vocal diretamente

relacionada ao uso da voz durante a

atividade profissional.

DISTÚDISTÚRBIO DE VOZ

RELACIONADO AO TRABALHO (DVRT)

Page 134: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PROFISSIONAIS

PROFESSORES

PASTORES

CANTORES TELEFONISTAS

DUBLADORES

OPERADORES DE

TELEMARKETING

ATORES

REPÓRTERES

LOCUTORES

VENDEDORES

LEILOEIROS ADVOGADOS

PADRES CAMELÔS

POLÍTICOS

Page 135: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Disfonia

Representa qualquer

dificuldade na emissão

vocal que impeça a

produção natural da voz

Page 136: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

SINTOMAS

ROUQUIDÃO

CANSAÇO VOCAL

ARDOR/DOR NA REGIÃO DA GARGANTA

PIGARRO CONSTANTE

TOSSE CRÔNICA

ESFORÇO AO FALAR

SENSAÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA

GARGANTA

Page 137: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

TRATAMENTO E REABILITAÇÃO

DIAGNÓSTICO PRECOCE TRATAMENTO IMEDIATO

MELHOR PROGNÓSTICO

Page 138: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

RISCOS

Fumo

Álcool

Drogas

Hábitos vocais inadequados: pigarro e tosse

Ar condicionado

Page 139: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Articular bem as palavras

Falar pausadamente

Descansar a voz (fazer momentos de repouso vocal)

Fazer hidratação, gargarejos com água morna

Cuidar da saúde geral

sono

alimentação

atividades anti-stress

Cuidados com a voz

Page 140: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

O que você não deve fazer

Não praticar exercícios físicos falando

Não falar em demasia ,em ambientes de fumantes,barulhentos

ou abertos

Tossir ou pigarrear excessivamente

Utilizar álcool em excesso

Gritar

Dar gargalhadas

Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises

alérgicas

Outros

Page 141: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

LER/DORT

.

Page 142: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

LER-DORT

Caracterizam-se pela ocorrência de vários

sintomas concomitantes ou não, de

aparecimento insidioso, com dor crônica,

que se manifesta principalmente no

pescoço, cintura escapular e/ou membros

superiores em decorrência do trabalho.

LER – Lesões por Esforços Repetitivos

DORT – Distúrbios Osteomusculares

Relacionados ao Trabalho

Page 143: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Incidência de LER/DORT

Categorias produtivas consideradas femininas como:

alimentação, confecção, tecelagem e calçados.

Page 144: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

FATORES DE RISCO BIOMÊCANICOS

Alta repetitividade

Força excessiva

Posturas incorretas

Invariabilidade das tarefas

Trabalho Muscular Estático

Page 145: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

FATORES DE RISCO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Aumento da carga de trabalho

Aumento da jornada e ritmo de

trabalho

Ausência de Pausas

Ausência de comunicação interna

Hiperaceleração

Page 146: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

FATORES DE RISCO ERGONÔMICOS

Qualidade do material

Falta de manutenção dos equipamentos

Força exigida pelos equipamentos ou

objetos resistentes

Mobiliário improvisado, incomodo,

velho,etc...

Page 147: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA

PROFESSORES

Esforço físico:trabalho em pé, escrita no

quadro negro,subir e descer escadas e

a exposição ao pó do giz

Ritmo acelerado de trabalho (Silvany Neto et al, 1998)

Page 148: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Sensação de peso e desconforto no membro afetado

Dor espontânea no local, às vezes com pontadas ocasionais durante a jornada de trabalho, que não interferem na produtividade Não há uma irradiação nítida

Estágio da Ler/Dort : Grau I

Page 149: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Dor persistente e intensa. Aparece durante a jornada de trabalho de forma intermitente

Localizada (pode irradiar) podendo vir acompanhada de formigamento e calor, além de leves distúrbios de sensibilidade Prognóstico Favorável

Estágio da Ler/Dort :Grau II

Page 150: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Dor mais persistente, mais forte e tem irradiação mais definida Força muscular diminuída e parestesia

Edema e sudorese freqüente , alteração da sensibilidade, palidez e hiperemia

Prognóstico Reservado

Estágio da Ler/Dort :Grau III

Page 151: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Dor forte, contínua, por vezes insuportável, levando a intenso sofrimento. A perda de força e controle dos movimentos são constantes. As atrofias, principalmente dos dedos, são comuns em função do desuso. As AVDs são muito prejudicadas. Alterações psicológicas.

Prognóstico Sombrio.

Estágio da Ler/Dort: Grau IV

Page 152: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Desconforto

Mãos frias, dormência ou

formigamento

Redução da habilidade , falta de

firmeza nas mãos

Dificuldade de exercer as atividades

laborais e domestica

Perda de força

Dificuldade de coordenação nas

mãos

Choque

Dor

QUADRO CLÍNICO

Page 153: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Tratamento

O afastamento do trabalho é a medida mais importante

Sempre deve ser realizado por equipe multidisciplinar.

Page 154: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Prevenção é o melhor remédio

Identificar os riscos,minimizá-los

e /ou eliminá-los

Pausas durante a jornada de trabalho

Revezamento

Ginástica Laboral

Ergonomia

Page 155: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

TRABALHAR SIM , ADOECER NÃO!!!!!!!!!!!

Page 156: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

ACIDENTE COM

MATERIAL BIOLÓGICO

Page 157: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 158: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 159: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 160: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 161: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 162: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PRIMEIRO ATENDIMENTO

FEITO NO LOCAL DE TRABALHO

SEGUNDO ATENDIMENTO

FEITO NA UNIDADE DE REFERÊNCIA

ACOMPANHAMENTO

FEITO NO CRDT

Page 163: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 164: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 165: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 166: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 167: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

PACIENTE FONTE

Page 168: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 169: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 170: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

FONTE VÍTIMA

Page 171: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

FONTE VÍTIMA

Page 172: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

VÍTIMA

Page 173: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

VÍTIMA

Page 174: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

VÍTIMA

Page 175: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 176: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 177: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 178: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 179: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 180: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 181: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 182: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 183: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 184: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 185: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 186: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 187: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 188: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 189: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 190: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 191: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 192: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 193: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 194: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 195: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 196: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

Indicar a mesma medicação que a fonte utiliza

Page 197: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

DESCONHECIDO

Page 198: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 200: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 201: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 202: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 203: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 204: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 205: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 206: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 207: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 208: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 209: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 210: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 211: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 212: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 213: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 214: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

3524 8720

Page 215: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 216: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 217: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

GOIÂNIA

PSF GUANABARA

1 4 1 2 2 0 0 7

1 4 1 2 2 0 0 7

1 8 0 7 1 9 7 7

3 0

F 5 1

6

VERA LUCIA BRIGIDO

MARIA JOSÉ SILVA

GOIÂNIA

GUANABARA

NORTE

RUA 1 23

CAMPO FUTEBOL

6 23 5 2 2 3 4 7 7 1

BRASIL

Page 218: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

4

CAIS GUANABARA

GOIÂNIA NORTE

Page 219: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 220: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 221: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 222: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 223: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 224: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 225: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 226: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST
Page 227: Saúde do Trabalhador no SUS - CEREST

E-mail :[email protected]

OBRIGADA!!!!

“O sonho é trabalhar sem necessariamente adoecer

ou morrer em decorrência do trabalho”