saúde comunitária. paradigma visão do mundo saúdedoença mágico - religioso o controlo do mundo...
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Saúde comunitária
ParadigmaParadigma Visão do mundoVisão do mundo SaúdeSaúde DoençaDoença
Mágico - Mágico - religiosoreligioso
O controlo do mundo está O controlo do mundo está sob o controlo de forças sob o controlo de forças sobrenaturais, deus ou outra sobrenaturais, deus ou outra força sobrenatural do bem ou força sobrenatural do bem ou do mal tem o controlo; os do mal tem o controlo; os humanos estão à mercê humanos estão à mercê destas forçasdestas forças
Dádiva ou recompensa Dádiva ou recompensa como sinal da vontade de como sinal da vontade de Deus, ou como uma Deus, ou como uma bênçãobênção
Originada por um agente Originada por um agente sobrenatural, com ou sem sobrenatural, com ou sem justificação, bruxaria.justificação, bruxaria.
A causa da doença não é A causa da doença não é orgânica, é mística. orgânica, é mística.
Causas: possessão por Causas: possessão por espíritos malignos, quebra de espíritos malignos, quebra de um tabu, forças sobrenaturais um tabu, forças sobrenaturais (bruxaria, sacrilégio)(bruxaria, sacrilégio)
BiomédicoBiomédicoA vida é controlada por A vida é controlada por processos físicos e processos físicos e bioquímicos que podem ser bioquímicos que podem ser estudados e manipulados estudados e manipulados pelo homempelo homem
A mente e o corpo são A mente e o corpo são entidades distintas. entidades distintas. Existe uma causa para a Existe uma causa para a doença, mesmo que doença, mesmo que desconhecida.desconhecida.
Actividades para a Actividades para a prevenção da doença; prevenção da doença; recuperação através do recuperação através do exercício, medicamentos, exercício, medicamentos, tratamentos e outros tratamentos e outros meios. meios.
O desgaste, acidente, O desgaste, acidente, traumatismo, elementos traumatismo, elementos patogénicos e desiquilíbrios patogénicos e desiquilíbrios bioquímicos e de fluidos. Existe bioquímicos e de fluidos. Existe uma relação causa-efeito para uma relação causa-efeito para acontecimentos naturais. A acontecimentos naturais. A vida relaciona-se com vida relaciona-se com estruturas e as funções com as estruturas e as funções com as máquinasmáquinas
HolísticoHolístico Harmonia, equilíbrio natural. Harmonia, equilíbrio natural. A vida humana é apenas um A vida humana é apenas um aspecto da natureza e parte aspecto da natureza e parte da ordem natural do cosmos. da ordem natural do cosmos. Cada coisa tem o seu lugar e Cada coisa tem o seu lugar e desempenha o seu papel de desempenha o seu papel de acordo com as leis de acordo com as leis de manutenção da ordemmanutenção da ordem
Meio ambiente, Meio ambiente, comportamentos e comportamentos e factores socioculturais factores socioculturais influenciam a influenciam a manutenção da saúde e manutenção da saúde e a prevenção da doença. a prevenção da doença. Manter e restaurar o Manter e restaurar o equilíbrio é importante equilíbrio é importante para a saúde.para a saúde.
Doenças, desiquilíbrio e caos Doenças, desiquilíbrio e caos são o resultado da alteração são o resultado da alteração das leis do universodas leis do universo
SaúdeSaúdeConceito em movimentoConceito em movimento
Adaptado Romper et al 1995
Modelo PatogénicoModelo Patogénico(Paradigma da doença)(Paradigma da doença)
Modelo SalutogénicoModelo Salutogénico(Paradigma da saúde)(Paradigma da saúde)
Tratamento dos sintomasTratamento dos sintomas
Trabalho especializado, cuidado Trabalho especializado, cuidado direccionado para um determinado órgãodireccionado para um determinado órgão
Procura as causas dos sintomas e Procura as causas dos sintomas e implementa tratamento; preocupa-se com implementa tratamento; preocupa-se com a totalidade do indivíduoa totalidade do indivíduo
O profissional assume uma postura neutra O profissional assume uma postura neutra nas intervençõesnas intervenções
A atenção que o profissional dedica ao A atenção que o profissional dedica ao indivíduo faz parte do processo do indivíduo faz parte do processo do processo de intervençãoprocesso de intervenção
As intervenções baseiam-se em actos As intervenções baseiam-se em actos cirúrgicos e intervenções farmacológicascirúrgicos e intervenções farmacológicas
Evitam intervenções invasivas, procuram Evitam intervenções invasivas, procuram intervenções não agressivas (psicoterapia, intervenções não agressivas (psicoterapia, alimentação, exercício…)alimentação, exercício…)
O corpo é perspectivado como uma O corpo é perspectivado como uma máquina em bom ou mau estadomáquina em bom ou mau estado
O corpo é visto como um sistema dinâmicoO corpo é visto como um sistema dinâmico
A componente psíquica é secundária a um A componente psíquica é secundária a um problema orgânicoproblema orgânico
A componente psíquica é o factor principal A componente psíquica é o factor principal em todas as patologiasem todas as patologias
Procura eliminar os sintomas da doençaProcura eliminar os sintomas da doença Procura obter um bem-estar óptimo, uma Procura obter um bem-estar óptimo, uma “meta-saúde”“meta-saúde”
O indivíduo é dependente do profissionalO indivíduo é dependente do profissional O indivíduo é (ou deve ser) autónomoO indivíduo é (ou deve ser) autónomo
O profissional é uma autoridadeO profissional é uma autoridade O profissional é um interlocutor terapêuticoO profissional é um interlocutor terapêutico
A prevenção é fundamentalmente A prevenção é fundamentalmente individual: vitaminas, exercício, não individual: vitaminas, exercício, não fumar…fumar…
A prevenção engloba todos os aspectos da A prevenção engloba todos os aspectos da vida humana. Trabalho, relações humanas, vida humana. Trabalho, relações humanas, motivação…motivação…
Adaptado de Garcia Martinez et al, 2000
““Saúde é uma qualidade da vida que envolve a aptidãoSaúde é uma qualidade da vida que envolve a aptidãosocial, emocional, mental, espiritual e biológica por parte social, emocional, mental, espiritual e biológica por parte do indivíduo, resultante das adaptações ao meio ambiente.”do indivíduo, resultante das adaptações ao meio ambiente.” Dubos, R. 1968. Man, medicine, and environment. New York: PraegerDubos, R. 1968. Man, medicine, and environment. New York: Praeger
René Dubos 1901-1982
Milton Terris - 1915-2002
“ Saúde é um estado de bem estar físico, mental e social e a capacidade para funcionar, e não somente a ausência de se sentir doente ou incapacitado” Milton Terris “APPROACHES TO AN EPIDEMIOLOGY OF HEALTH “ American Journal of Public Health 65 (1975): 1037-1045
Henry Sigerist 1891-1957
“…a saúde não é simplesmente a ausência de doença; é algo positivo, uma atitude de alegria face à vida e a aceitação entusiasta das responsabilidades que a vida impõe ao indivíduo. … Uma pessoa saudável, é um ser humano com um equilíbrio físico e mental bem balanceado, bem adaptado ao seu meio físico e social… “Medicine and Human Welfare, New Haven:Yale University Press, 1941.
“É um estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade”. OMS (1948) OMS
Saúde: Definições e conceitosSaúde: Definições e conceitos
Saúde “ El logro del más alto nivel de bienestar físico, mental y social y de capacidad de funcionamiento que permitan los factores sociales en los que viven inmersos el individuo y la colectividad.” 1985.
Salleras Sanmartí
ÁlcoolÁlcool
TabacoTabaco
NutriçãoNutrição
H. SexuaisH. Sexuais
ExercícioExercício
DrogasDrogas
PobrezaPobreza
Classe SocialClasse Social
EmpregoEmprego
EducaçãoEducação
DesigualdadeDesigualdadess
ÁguaÁgua
ArAr
RadiaçõesRadiações
Agentes Agentes infecciososinfecciosos
Genes Genes
IdadeIdade
SexoSexo
ServiçoServiços Saúdes Saúde
Estilos Estilos de vidade vida
AmbienteAmbienteBiologiBiologiaa
SocialSocial
EconómicEconómicoo
AcessoAcesso
EquidadeEquidade
ServiçosServiços
Saúde PúblicaSaúde Pública
MedicamentoMedicamentoss
Cuidados Cuidados PrimáriosPrimários
FísicoFísico
Determinantes: Saúde/DoençaM Lalonde: New Perspectives for the health of Canadians, 1974
Revoluções da saúdeRevoluções da saúde
Doenças Doenças infecciosasinfecciosas
TransmissíveisTransmissíveis
Transição Transição epidemiológicaepidemiológica
1ª
revolu
ção d
a
1ª
revolu
ção d
a
saú
de
saú
de
2ª
revolu
ção d
a
2ª
revolu
ção d
a
saú
de
saú
de
Doenças crónicasDoenças crónicas
Não Não transmissíveistransmissíveis
Foco na (prevenção) da Foco na (prevenção) da doençadoença
Foco na (promoção) da saúdeFoco na (promoção) da saúde
Agente Agente infecciosoinfeccioso
Comportamentos Comportamentos de riscode risco
3ª
revolu
ção d
a s
aú
de
3ª
revolu
ção d
a s
aú
de
Milton Terris: revoluções epidemiológicasMilton Terris: revoluções epidemiológicas
Século Século XIXXIX
Meio séc. Meio séc. XXXX
Final sec XXFinal sec XX
Saúde Saúde
Recurso para Recurso para a vidaa vida
Bem - estarBem - estar
Determinantes: Saúde/Doença
7,9
27
1,5
43
1,6
1990
11
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Biologia Humana Ambiente Estilos de Vida Sistema de Saúde
Afectação de gastos paraa saúde nos EUA
Contribuição potencialpara a redução da mortalidade
Fonte: Dever, GEA, Soc. Ind. Res. 1976(2), 465“ An epidemiological model for Health Policy Analysis”
Conferência Alma Ata (1978)Conferência Alma Ata (1978)- cuidados de saúde primários - - cuidados de saúde primários -
• Um conjunto de actividades:Um conjunto de actividades:
• Educação para a SaúdeEducação para a Saúde
• Alimentação e nutrição apropriadasAlimentação e nutrição apropriadas
• Água potável e saneamento básicoÁgua potável e saneamento básico
• Cuidados à grávida e à criançaCuidados à grávida e à criança
• VacinaçãoVacinação
• Prevenção e controlo das doenças endémicasPrevenção e controlo das doenças endémicas
• Tratamento Básico dos problemas deTratamento Básico dos problemas de saúde saúde• Provisão de medicamentos essenciaisProvisão de medicamentos essenciais
• 1986 – I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Canadá) Carta de Ottawa sobre Promoção da Saúde
• 1988 – II Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Austrália) Declaração de Adelaide sobre Políticas Públicas Saudáveis
• 1991 – III Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (Suécia) Declaração de Sundsval sobre Ambientes Favoráveis à Saúde
• 1997 – IV Conferência Internacional sobre Promoção da saúde (Jakarta) Declaração de Jakarta sobre Promoção da Saúde no Século XXI
2000 – V Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (México) Declaração do México sobre a consecução do nível de saúde, como elemento positivo para o aproveitamento da vida e necessário para o desenvolvimento social e económico e para a equidade...
2005 – VI Conferência internacional sobre Promoção da Saúde (Bangkok) Carta de Bangkok sobre determinantes da Saúde, num mundo globalizado.
30 anos de Promoção da saúde30 anos de Promoção da saúde
Carta de Ottawa 1986Carta de Ottawa 1986
• A Promoção da Saúde deve A Promoção da Saúde deve ter cinco áreas:ter cinco áreas:
• Estabelecer políticas saudáveis;Estabelecer políticas saudáveis;• Criar ambientes favoráveis à Criar ambientes favoráveis à
saúde;saúde;• Desenvolver as competências Desenvolver as competências
pessoais;pessoais;• Reforçar a acção comunitária;Reforçar a acção comunitária;• Reorientar os Serviços de saúde;Reorientar os Serviços de saúde;
É o processo de capacitação da É o processo de capacitação da população para aumentar o população para aumentar o controlo sobre a sua própria controlo sobre a sua própria saúde e melhorá-la.saúde e melhorá-la.Carta de Otawa para a Promoção Carta de Otawa para a Promoção da Saúde- 1986da Saúde- 1986
Promoção de Saúde/ Educação para a SaúdePromoção de Saúde/ Educação para a Saúde (Mª Rosário Dias e al. 2004)(Mª Rosário Dias e al. 2004)
• A promoção da saúde é qualquer combinação de estratégias A promoção da saúde é qualquer combinação de estratégias de educação para a saúde e apoios de tipo organizativo, de educação para a saúde e apoios de tipo organizativo, legislativo ou normativo, económico e ambiental que facilitem legislativo ou normativo, económico e ambiental que facilitem as práticas de comportamentos saudáveis. A promoção da as práticas de comportamentos saudáveis. A promoção da saúde é um processo amplo por meio do qual os indivíduos, os saúde é um processo amplo por meio do qual os indivíduos, os grupos e as comunidades melhoram o seu controlo sobre os grupos e as comunidades melhoram o seu controlo sobre os determinantes pessoais e ambientais da saúdedeterminantes pessoais e ambientais da saúde. .
((Costa e López (1996) Costa e López (1996)
• A educação para a saúde constitui-se como um instrumento, A educação para a saúde constitui-se como um instrumento, para alcançar os objectivos da promoção da saúde, assumindo para alcançar os objectivos da promoção da saúde, assumindo uma função vanguardista na estratégia global da promoção da uma função vanguardista na estratégia global da promoção da saúde.saúde.
(Tones, 1988)(Tones, 1988)
Educação para a SaúdeEducação para a Saúde(Mª Rosário Dias e al. 2004)(Mª Rosário Dias e al. 2004)
(…)“uma acção exercida sobre os indivíduos no sentido (…)“uma acção exercida sobre os indivíduos no sentido dede
modificar os seus comportamentos, a fim de adquiriremmodificar os seus comportamentos, a fim de adquirireme conservarem hábitos de saúde saudáveis,e conservarem hábitos de saúde saudáveis,
aprenderem a usar judiciosamente os serviços deaprenderem a usar judiciosamente os serviços desaúde que têm à sua disposição e estarem capacitadossaúde que têm à sua disposição e estarem capacitados
para tomar, individual ou colectivamente,para tomar, individual ou colectivamente,as decisões que implicam a melhoria do seu estadoas decisões que implicam a melhoria do seu estado
de saúde e o saneamento do meio em quede saúde e o saneamento do meio em quevivem” (OMS, 1969)vivem” (OMS, 1969)
A educação para a saúde é, pois, uma estratégiaA educação para a saúde é, pois, uma estratégiada promoção da saúdeda promoção da saúde
Barreiras ao avanço da PSBarreiras ao avanço da PS
• Incompreensão generalizada do alcance e dos Incompreensão generalizada do alcance e dos benefícios da PSbenefícios da PS
• Importância excessiva do modelo médico – Importância excessiva do modelo médico – curativocurativo
• Necessidade de financiamentoNecessidade de financiamento• BurocraciaBurocracia• Falta de capacitação e de formação de recursos Falta de capacitação e de formação de recursos
humanoshumanos• Necessidade de descentralização das acçõesNecessidade de descentralização das acções• Mudanças nas políticas e nos programasMudanças nas políticas e nos programas• Necessidade de identificar evidências da eficácia Necessidade de identificar evidências da eficácia
das acções. das acções.
A promoção da saúde e a prevenção da A promoção da saúde e a prevenção da doença doença
- Calero, Miguel, y, Fernández, 2006-- Calero, Miguel, y, Fernández, 2006-
Promoção da saúdePromoção da saúde PrevençãoPrevenção
Os objectivosOs objectivos Actuar sobe os determinantes da Actuar sobe os determinantes da saúdesaúde
Reduzir os factores de risco e Reduzir os factores de risco e as doenças.as doenças.
Proteger contra riscos Proteger contra riscos específicosespecíficos
A quem se A quem se dirigem as dirigem as acçõesacções
À população em geral.À população em geral.
Aos grupos e às comunidades.Aos grupos e às comunidades.
A processos sociais, condições A processos sociais, condições de vida e sistemas que requerem de vida e sistemas que requerem alteraçõesalterações
A pessoas ou a grupos em A pessoas ou a grupos em risco de adoecer por alguma risco de adoecer por alguma causa (prevenção primária).causa (prevenção primária).
A indivíduos e grupos em A indivíduos e grupos em risco e já doentes sem risco e já doentes sem manifestações obvias de manifestações obvias de doença (prevenção doença (prevenção secundária).secundária).
A doentes a quem se quer A doentes a quem se quer prevenir complicações e prevenir complicações e morte (prevenção terciária)morte (prevenção terciária)
Modelos e marcos Modelos e marcos conceptuaisconceptuais
Modelo de determinantes da Modelo de determinantes da saúde.saúde.
Modelos socio-políticos Modelos socio-políticos ecológicos e sócio- culturaisecológicos e sócio- culturais
Modelo de investimento em Modelo de investimento em saúdesaúde
Modelos de saúde pública e Modelos de saúde pública e epidemiologiaepidemiologia
Tipo de actoresTipo de actores Promove a participação de Promove a participação de novos actores sociais; os novos actores sociais; os políticos, os representantes da políticos, os representantes da sociedade civil, a comunidade, sociedade civil, a comunidade, etc. etc.
Predominam os prestadores de Predominam os prestadores de serviços e os profissionais das serviços e os profissionais das ciências da saúde.ciências da saúde.
Métodos e Métodos e estratégiasestratégias
Utiliza métodos diversos e Utiliza métodos diversos e complementares. A educação complementares. A educação para a saúde, a comunicação para a saúde, a comunicação e o mercado social.e o mercado social.
Desenvolvimento comunitário, Desenvolvimento comunitário, participação comunitária e participação comunitária e empoderamento.empoderamento.
A formulação de políticas A formulação de políticas públicas e legislação.públicas e legislação.
Medidas fiscais.Medidas fiscais.
Alteração organizacional.Alteração organizacional.
Promover ambientes físicos e Promover ambientes físicos e sociais favoráveis à saúdesociais favoráveis à saúde
A educação para a Saúde.A educação para a Saúde.
Prevenção primária; identificar Prevenção primária; identificar riscos, reduzir susceptibilidade riscos, reduzir susceptibilidade ou exposição antes do ou exposição antes do surgimento da doença.surgimento da doença.
Prevenção secundária; provas de Prevenção secundária; provas de detecção, diagnóstico e detecção, diagnóstico e tratamentotratamento
precoce para evitar o progresso precoce para evitar o progresso ou recorrência da doença.ou recorrência da doença.
Avaliar os efeitos da doença e Avaliar os efeitos da doença e dos danosdos danos
PromoçãoPromoção
É o processo de capacitação da É o processo de capacitação da população para aumentar o controlo população para aumentar o controlo sobre a sua própria saúde e sobre a sua própria saúde e melhorá-la. melhorá-la. Ottawa, 1986Ottawa, 1986
“ “ Fornecer os meios e as Fornecer os meios e as oportunidades, tornar possível, oportunidades, tornar possível, prático, simples, e dar poder legal, prático, simples, e dar poder legal, capacidade ou autorização para”. capacidade ou autorização para”. Albuquerque , 1999
Implicações:
-A quem atribuir aresponsabilidade da saúde?
-Quem são os alvos de intervenção?
-Até onde devemos/podemos promover a saúde?
Dimensões:Curricular
PsicossocialEcológica
Comunitária
Educação em saúde:Educação em saúde:Conceitos essenciaisConceitos essenciais
PrevençãoPrevençãoImplica um conjunto de acções Implica um conjunto de acções
antecipatórias que visam diminuir a antecipatórias que visam diminuir a probabilidade do aparecimento de um probabilidade do aparecimento de um
acontecimento ou de uma situaçãoacontecimento ou de uma situação- Antes que –Antes que –
Consiste em ajudar o indivíduo dotando-o Consiste em ajudar o indivíduo dotando-o de aptidões para dar respostas mais de aptidões para dar respostas mais
funcionais e adequadasfuncionais e adequadas- Junto de -- Junto de -
PrimáriaSecundáriaTerciária
(Caplan 1964)
UniversalSelectiva
Precoce (indicativa)(Gordon, 1987)
Concepção pedagógica de EPSConcepção pedagógica de EPS
SaúdeEducação
Sentido amplo: fenómeno social
Sentido restrito: processo pedagógico
Produto social: Equilíbrio entre o bem estar físico, mental e social
Executores
AlunosTécnicos de Educação Técnicos de Saúde Família Comunidade
EPS
Educação para a saúdeEducação para a saúde
EducaçãoEm sentido amplo
SaúdeProduto social
Educação em sentido restrito
Escola
Educação para a Saúde Promoção da SaúdeEnsino
Instrução
Formação
Aprendizagem
Desenvolvimento
+ Bem estar
+ Cooperação
+ Participação
+ controlo sobre as determinantes da saúde
-Doença
+ Responsabilidade
+ Conhecimento
+ Compreensão
Estilos de vida saudáveis
Projectar e avaliar em EPSProjectar e avaliar em EPS
- - Poderia dizer-Poderia dizer-me, por favor, me, por favor, qual o qual o caminhocaminho para eu sair para eu sair daqui?daqui?
- - Oh, mas Oh, mas issoisso depende depende muito, muito, minha minha cara cara menina, menina, do lugar do lugar para onde para onde você quer você quer ir…ir…
- - Quero ir Quero ir para apara a Cidade da Cidade da Saúde, na Saúde, na rua da rua da Escola. Escola. É É lá a minha lá a minha casacasa nº1. nº1.
-Nesse Nesse caso, vou caso, vou mostrar e mostrar e emprestaemprestar-lhe um r-lhe um mapa…mapa…
Tem Tem aqui um aqui um caminhocaminho……
Quem caminha?Quem caminha?
. Agentes. Agentes
- Educandos- Educandos
- Educadores- Educadores
. Contextos . Contextos
- Escolar- Escolar
- Familiar- Familiar
- Sanitário- Sanitário
- Comunitário- Comunitário
Motivação e Motivação e formação dosformação dos
agentesagentes
MobilizaçãoMobilizaçãoParticipaçãoParticipaçãoEnvolvimentoEnvolvimento
MudançaMudança
Manutenção Manutenção dos ganhosdos ganhos
Necessidade Necessidade de reforçode reforço
ParceriasParcerias
Para onde?Para onde?
PrevençãoPrevenção
PrimáriaPrimáriaSecundáriaSecundáriaTerciáriaTerciária
UniversalUniversalSelectivaSelectivaIndicadaIndicada
EspecíficaEspecíficaInespecíficaInespecífica
PassivaPassivaActivaActiva
Promoção da SaúdePromoção da Saúde
Capacitar os indivíduos Capacitar os indivíduos para Compreenderem para Compreenderem
necessidades e problemasnecessidades e problemas
Utilizando recursos Utilizando recursos Internos e externosInternos e externos
Facilitar a adopção deFacilitar a adopção de comportamentoscomportamentos
de saúde de saúde
NecessidadesNecessidadesIdentificação eIdentificação ehierarquizaçãohierarquização
Acesso ao grupoAcesso ao grupodestinatáriodestinatário
Objectivos aObjectivos aatingiratingir
Por onde?Por onde?
ProjectoProjectoFases e elementosFases e elementos
•DiagnosticarDiagnosticar•PlanificarPlanificar•Aplicar Aplicar •AvaliarAvaliar
•DivulgarDivulgar
NecessidadesNecessidades
Grupo Grupo destinatáriodestinatário
contextocontexto
objectivosobjectivos
RecursosRecursosParceriasParcerias
tempotempo
ConteúdosConteúdos
MetodologiasMetodologiasDinâmicaDinâmicada acçãoda acção
ActividadesActividades
Relação Relação educativaeducativa
ResultadosResultados
Projectar e avaliarProjectar e avaliar-fases e elementos--fases e elementos-
Diagnóstico Diagnóstico PlanificaçãoPlanificação Aplicação Aplicação EfeitosEfeitos
Estrutura Estrutura dos conteúdosdos conteúdos
ObjectivosObjectivos
Necessidades Necessidades
Avaliação Avaliação inicialinicial
GrupoGrupodestinatáriodestinatário
ConteúdosConteúdos
ActividadesActividades
RecursosRecursos
Avaliação Avaliação processualprocessual
DinâmicaDinâmicada acçãoda acção
contextocontexto
Resu
ltad
os
Resu
ltad
os
pre
vis
tos
pre
vis
tos
Resu
ltad
os
Resu
ltad
os
não p
revis
tos
não p
revis
tos
Avaliação finalAvaliação final
(Adaptado de Lopez, (Adaptado de Lopez, 1993)1993)
Planificar para melhora agirPlanificar para melhora agir
Definir problemas e prioridades
Escolher estratégia Para atingir as metas
Executar o planoEstabelecer metas
e objectivos
Definir um plano de acção
Criar um plano de avaliação Identificar os recursos
necessários e os existentes
Pilares da educação ao longo da vidaPilares da educação ao longo da vida
• Aprender a conhecer………….…….SaberAprender a conhecer………….…….Saber
• Aprender a fazer………………..... Saber- Aprender a fazer………………..... Saber- fazerfazer
• Aprender a viver juntos, aprenderAprender a viver juntos, aprender
a viver com os outros……………Saber – a viver com os outros……………Saber – estarestar
• Aprender a ser………………………Saber - Aprender a ser………………………Saber - serser