Sistemas de satlites geoestacionrios e no geoestacionrios

Um satlite dito geoestacionrio quando se encontra aparentemente parado relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha doequador. Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satlites geoestacionrios so utilizados como satlites de comunicaes e de observao de regies especficas da Terra.Esses satlites so colocadas em uma rbita sobre o equador de tal forma que o satlite tenha um perodo de rotao igual ao do nosso planeta Terra, ou seja, 24 horas. Com isso a velocidade angular de rotao do satlite se iguala da Terra e tudo se passa como se o satlite estivesse parado no espao em relao a um observador na Terra.De acordo com a lei de Kepler, o perodo orbital de um satlite varia conforme o raio da rbita elevado potncia 3/2, desta forma satlites colocados a uma altitude de aproximadamente 36000 Km apresentam um perodo de 24 horas, girando assim a mesma velocidade da terra.Para a comunicao com este tipo de satlite as estaes de terra podem utilizar antenas fixas, antenas estas que apresentam um pequeno custo de operao e manuteno em relao s mveis.A Unio Internacional de Telecomunicaes (UIT) dividiu o espao geoestacionrio em 180 posies orbitais, cada uma separada da outra de um ngulo de 2. O Brasil pleiteou 19 posies orbitais junto UIT. Destas, atualmente sete se encontram designadas para uso dos operadores brasileiros (Star One, Loral e Hispasat).J um satlite no geoestacionrio nunca permanece sobre uma mesma zona da Terra e por isso no pode ser utilizado sozinho para observar a mesma regio.

Os satlites so ditos no geoestacionrios quando estes so colocados em uma rbita circular em torno da terra tal que a sua velocidade de rotao no a mesma da terra, ou seja, para um observador na terra o satlite comporta-se como se estivesseno estacionrioem um determinado local no cu.O rastreamento deste tipo de satlite pelas estaes de terra mais dispendioso, pois necessria a utilizao de antenas mveis para acompanhar o movimento do satlite, antenas essas que apresentam um custo de operao e manuteno mais elevado que as fixas.

Sistemas satlites no Brasil e no mundo

Vrios pases no mundo possuem satlites geoestacionrios, de forma que o planeta todo pode ser observado: 2 satlites dos Estados Unidos (Goes-W sobre o Pacfico e Goes-E sobre Amaznia, cobrindo Pacfico oriental e o continente americano); 2 da Unio Europia (em 0o de latitude, 0o de longitude, permitindo ver o Atlntico, a frica e a Europa; outro sobre o ndico); ndia (um que observa os oceanos ndico e Pacfico e a ndia); Federao Russa (um sobre o ndico); um do Japo (Pacfico ocidental). Outros satlites permanecem em rbita sem funcionar, esperando seu momento. Os satlites tm seu sistema de propulso que permite desloc-los at uma posio mais adequada. Por exemplo, durante alguns anos a Unio Europia "emprestou" um Meteosat aos Estados Unidos, alocando-o sobre o Brasil, enquanto um Goes-E era preparado para essa misso.Estes satlites dispem de sensores em vrios comprimentos de onda ("canais"), permitindo detectar diferentes caractersticas da atmosfera e da superfcie da Terra. A abertura do ngulo de visada de um sensor muito pequeno, para poder enxergar apenas uma rea de alguns quilmetros de extenso. Para enviar informao sobre o planeta, usualmente giram em torno de seu prprio eixo (o que mantm seu equilbrio), ao mesmo tempo que "varrem" a superfcie da Terra ("scanning"). Os milhes de informaes obtidas so transmitidos a uma estao de controle em terra, que os processa e envia de novo ao satlite em diversos formatos.o Brasil volta a investir em seu programa espacial. Uma das principais metas da Agncia Espacial Brasileira (AEB) lanar um satlite com um foguete nacional at 2021, divulgou o Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae).O projeto tambm inclui diversos outros lanamentos de satlites, bem como a renovao dos Centros de Lanamento de Alcntara (MA) e da Barreira do Inferno, em Parnamirim (RN).Construir um veculo lanador de satlites (VLS) nacional no uma ideia nova. Desde 1985, o Brasil busca sua independncia espacial. O desenvolvimento de um foguete de longo alcance permitiria ao Pas colocar satlites em rbita com seus prprios meios, o que significa no apenas economia, mas tambm o ingresso em um mercado restrito que movimenta cerca de US$ 170 bilhes por ano. Por isso, embora o histrico no recomende otimismo, o plano do governo promissor: lanar o VLS-1 (V04) em 2015.

Anatel recebe propostas para explorao de satlites brasileirosQuatro empresas apresentaram propostas para a explorao de satlites brasileiros, informou hoje (19 de abril de 2015) por meio de nota a Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel). A licitao abranger at quatro direitos de explorao dos satlites que ocuparo as posies orbitais destinadas ao pas, bem como o uso das radiofrequncias associadas. A autorizao ter prazo de 15 anos, prorrogveis por mais 15 anos.Com essa licitao, a Anatel pretende reforar a infraestrutura de telecomunicaes do pas. As propostas foram apresentadas pelas empresas Eutelsat do Brasil, Hispamar Satlites, Star Satellite Communications Company, e Telesat Brasil.As empresas entregaram, alm dos documentos de identificao e habilitao, as propostas de preo que sero abertas no dia 26 de maio, data em que o leilo definir quem ocupar as posies orbitais de explorao de satlite brasileiro.O Ministrio das Comunicaes trabalha para lanar o Satlite Geoestacionrio de Defesa e Comunicaes Estratgicas (SGDC). O projeto, que envolve tambm os ministrios da Defesa e da Cincia e Tecnologia, estratgico para as comunicaes militares, mas tambm ter uso comercial e destinado expanso do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).O SGDC levar conexo de alta velocidade aos municpios mais remotos, aonde no chega a rede de fibra ptica da Telebrs. Estima-se que o satlite servir para atender a mais de 2 mil municpios, em especial na regio Norte. O satlite vai tambm garantir a segurana das comunicaes na rea do pr-sal, a chamada Amaznia Azul.

Referncias

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9lite_geoestacion%C3%A1rio (Acesso em 16 de maio de 2015)http://www.teleco.com.br/ (Acesso em 16 de maio de 2015)http://www.mc.gov.br/ (Acesso em 17 de maio de 2015)