sardella_2_4_cap-2 - deslocamento de equlíbrio.pdf

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184 u.idadea EquirTbfro quÌmiôo Copílulo 2 Deslocomento de equilíbrio InlÍoduÉo Consideremos um sistema emequilíbrio, estabeìecido comas espécies quimicas A, B e C: A + B:-C v: No equilíbrio, asvelocidades Vr e V1são iguais e asconcentrações das espécies A, Be C Se,por aìgummotivo, houver alteração em uma das velocidades, haverá, em conse qüência, modificação nasconcentrações de À, B e C. Essa alteração em uma dasvelocida desprovoca o que chamaÍnos de deslocamento do equilíbtio, q're serí\ semprcno sentido da Observe: A velocida'le V1 aumentou. A \eìocidade 1r dim nuiu rresrocamento paÍa a esqueÍoa, A + B--C A veìo(idade l: dìminu'ú, Entretanto, dev€mos notar que,após certolempo,o sislema volta novamente a uma si. tuação de equilibrio,ond€as veìocidades dasreações sãonovamente iguais e as concenúa- ções novament€ constantes, poÌém com valores diferentes daqueles do equilibdoÍ cial. Mas, como sepode alterut uma das velocidades? Existem trêsfatores principais quedeterminam o deslocamento do equilibíi.oi à tempe- ruíura do sistema,a pressãoexercidasobrc o skíena e a concentruçõo dos participantes do sistema. 'A + B - C A velocidade Vr aunenÌou, Deslocamenlo para a esqueÍda.

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Page 1: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

184 u.idadea EquirTbfro quÌmiôo

Copílulo 2Deslocomento de equilíbrio

InlÍoduÉoConsideremos um sistema em equilíbrio, estabeìecido com as espécies quimicas A, B e C:

A + B:-Cv:

No equilíbrio, as velocidades Vr e V1são iguais e as concentrações das espécies A, Be C

Se, por aìgum motivo, houver alteração em uma das velocidades, haverá, em conseqüência, modificação nas concentrações de À, B e C. Essa alteração em uma das velocidades provoca o que chamaÍnos de deslocamento do equilíbtio, q're serí\ semprc no sentido da

Observe:

A velocida'le V1 aumentou.

A \eìocidade 1r dim nuiu

rresrocamento paÍa a esqueÍoa,

A + B--C

A veìo( idade l : dìminu'ú,

Entretanto, dev€mos notar que, após certo lempo, o sislema volta novamente a uma si.tuação de equilibrio, ond€ as veìocidades das reações são novamente iguais e as concenúa-ções novament€ constantes, poÌém com valores diferentes daqueles do equilibdo Í cial.

Mas, como se pode alterut uma das velocidades?Existem três fatores principais que determinam o deslocamento do equilibíi.oi à tempe-

ruíura do sistema, a pressão exercida sobrc o skíena e a concentruçõo dos participantes dosistema.

'A + B - C

A velocidade Vr aunenÌou,

Deslocamenlo para a esqueÍda.

Page 2: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

InÍluêncio do lemperoruro num sisfemo em equilibrioO deslocamento do equiljbrio provocado pela variação da temperatura é regido peÌa let

de Van't HofJ.

Lei de Van'l Hoff

Num sistema em eqúilíbrio, a pressão constaníe, o aumento da temperaíuru provocao deslocamento do equilíbio no sentido da rcação que absoNe calor, e a diminuíçãoda temperaíura proroca o deslocamento no seníido cla rcação que libem &lor.

Então:

fo aumenlo dat€mpemtuÍa favorec€ a reação endotérmica.1A diÍninuição da tempeÍatuÍa favorec€ a reação exotérmica.

Exemplol

H:e, + +o:*, * r,o, AH = 58kcal .1 Reaçào t : e\otermicai Keâçao r: enooÌeÌmìca

Esse equiÌibrio, a uma temperatura !j o C, apresenta os três participantes com detelmina.das concentraçÒes. Se aumentarmos a temperaturaparatroC, estar€mos adícionândo calore, com isso, favor€ceremos a Íeaçào 2, que é €ndotéÍmjca, ou seja, o equilíbrio s€ deslocaráparâ a esquerda e, assim, Ìrma certa parcelâ do H:O(s) se decomporá em Hz(oe O:(sraté quco sistema entrenovâmente em equilibrio, Se, ao contrário, diminuirmos a tempelalura parat:'C, estâremos retirando calor do sistema e, com isso, lavoreceremos a reação I, que éexotérmica, ou seja, o equiÌibrio se deslocará para a direita e, assim, cerla paÍcela do Hr(s)edo O:(Â) se transfoÍmará em H:O(s) até que o sistema entre novamente em equilibrio.

observe o esquema:

H,rrr + H.Or,r equilibdo inicial (tic)j l

t " ' . - t

remperaruÌa

Hrro * Hrorrr

eÍàdo inÌcrmcdiário: dcdocaneDlopara a dneita (seDtido cxotéÍnìco)

n,. , +1o,," . :H,o,"

equilibrjo linal (l! c)

Comparando as conc€ntraçòes final einjciâl dos paíticipantes. temosl

[H,], < lH,l '[o']' < lo,l'[H,o]. > [H,o]

1^Z vzr"t

eÍado nÌternedìátìo: dcslocânenlopaÌa â esquerda (senÌido endoÌérnico)

1ÌH,ic) +;o,(s) :Hio(e)

equì1ibÌio final (:"c)

Comparando as concentÍações final ejnicial dos parlicipantes, temos:

lu.l, > Fr,l,Io,l, > lo,l,lH,ol j < lH,ol i

Page 3: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

186 unidade a

Semprc qrìe houver um dedocamento do equiÌíbrio, ocorr€rá um aumento das concen-trações dos participantes qüe se formam no sentido do deslbcam€nto e uma conseqüente di-minuição das concentraçôes dos outros paÌticipantes.

+ Bã+C + D

ffi fxercíclos reso/vdosEBgì A figurs rêprcsentã as concentÍa9ões dos palticipãntes do equilíbrio:

crH4{or + Hle) + CrH6rs) ^H

= 32,7 kcal

Completar a fiqurâ, a pârtirdo instante A, sabendoque houve umâ diminuiçãods tempe'

L2i l4{er + H2tsì- L2n6lst

A diminuição dâ têmperâturâ fãvorsca a reação exotélmicâ; logo, haverá um dêsloca-mento do equilíbrio pârã â dircita. Com isso, foma-sê m8ìs C2H6{0), com um consumo,êvidentemente, d€ CrH4ls)e H2b). PoÍtanto, a concentração de C2H6rs)aumentârá e asconcêntrãçô€s ds C2Ha(qr€ de Hle)diminuiÉo êté que o €quillbio sê rcstabelêçâ â pârtirds um instants 8.

Page 4: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

capíru o 2 Desrocômenro d€ eqlirbÌo 187

€ntão, a figuÉ fica assìm:

--r- c,H.lsr

---l-- H, "_ " Ì.nro lsl

ERlO) Considerc o equilíbrio:Pcls lo) + Pcl3rsr + Cl2hr

^H = + 39.5 kcal /mol

O que ocoíeíá com a concentração de Pcl5{sìsê â temperatura do sistema foraurnentadaT

PCl5qr : Pcl3rsr +Crsr

O aumento da temperãtu.ã favorêcê a reação endotémica; logo, o equilíb o se deslocapara a dircita e. com isso, â concentração de PCl5lerdiminui.

ffi fxercíclos de ovendizogern ,'WXA23) Dâdo o sislôÍnâ ôm equilibrio. respoidal

, , I ^

a) Auoeilando a hmpeÌalura, e6 que snlido sdeslocãú o eqüiìibrio? Relacione âs conenlra-çoes dos paÌÌìcipmks nos equilibdos inicial efinaÌ.

b) Dininuindo a tenpqalüra, eD que seilido oequilibrio se deslocani? Reìacione 6 mnentnções dos paniciparles nos equíibÌi$ inicial etnal-

EA24) Dâdo o sistena en eqDilibrio, resporda:

coib + + oro + cori") aH< oa) Aunentando a rernperâtuÌa, o que oconerá com

a concenlÌaÉo de CO,o1b) Dimhüindo a tenpüaiüra, o qüe ocordá con

a corenlraqâo deozo?

EÂ21) Dâdo 0 sìstm em equilibÌjo, responda:N:{d + 3Hrí, + 2NHrc)

^H = -22kcal

a) Aunerú o a tenpmtun, em que sedtido oequilibrio se dsìdârá? Qual a relâção das conerlÌaçõs dos panicipântes ros equilÍbÌid finâle inicial?

b) Dininuindo a lempeÌalus, m que $nído oequilibrio $e dedcaú? Qual a relaçào das concentaço€s dos paÌticipa es nos equilibdos final

XÂ22) Dado o sislema em eqüilibdo, Ìspoadã:N,o+O1o + 2NOo AH= +20,8kcâÌ

a) Ammtando a tcnpemtuB, en que s€ntido sdsìdad o eqüilibÍìo? Relacloíe as mnenlÌa-9ões dos padicipail€s nos equilibrios iniciâl efinal.

b) Diminuido a tenpsalula, eú que senlido oeqüilibdo F dslocei? Entre os equilíbdos finale idc'al, qual a EìaÉo das concenlraçõ$ de m'da paÍicipaÍtel

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188 u"dádê a

InÍluêncio do pressõo num sislemo em equilibtioO deslocamento de um equiljbrio provocado pela variação da pressão exercida sobr€ o

sistema é Íegido pela 1ei de Roàin.

Lei de Robin

Num sistema em equi[íbrio, a lemper|turu constante, o aümenío da Nessdo provocao aleslocamenío do equilíbio no sentido dl rcação que se lecllìza com co lração derroÌüme, e a diminuição da pressão pto|oca o deslocame to no sentido da reaçõo quese reaÌìza com expansão de rolume-

Evid€ntemente, a Ìej de Robin só é aplicávcÌ aos siÍ€mas em equiÌíbrio que conienhamparticipantes gasosos, pois são os gases que apresentam acentuada vadação de volumc emfunção da pr€ssão exeÍcìda.

Exemplol

lN: lg)+ 2 NH,i ! )I

Reaçâo 1: conúação de volume(4 volumes parâ 2 volumes)

Reação 2: expansão de volume(2 volumes pâra 1 volumet

Aumentando a pressão sobr€ €sse sistema, fàvorecemos a reaçào l, que ocorre comcontração de volume, havendo, portanto, um desÌocamento para â direita. Se, ao conlrá_rio, diminuímos a pressão, fica favorecida a reação 2, que ocorÌ€ com expansão de volume,havendo, enião, um deslocamento para a esquerda.

veja:

_ jr l lo l i lt " - - - l -L {

- ] ^ l lP I r"* .a.a",ao-di-nJiçãodovorLme

I v l - f . f l | J I Diminúçãodep*ss' i . -ã 'm,. Ìodovor lme

| / t tYrt_

-' Exercícios reso/vdos ::C.: !:;:'t'!!ìtN:' '

ER11) Consldeíe o equi l íbr io:Pclsrer è Pcl3rsr + Clrrqr

^H : + 39,5 kcal /mô

O quêocorÍerá com a concentíacãode PC 5rs)se aumentarmos â pressãosobre oslstemai

l PCl5rsr = 1PCl3 sr + l Cl ls)

l voume 2 voLmes

O âumento da pÍessão sobre o sistema iâvoíece a Íeação que ocotrê com dlÍìinuicão devolumei logo, provoca um deslocâmento para a esquerdã, ou qeja, no sentido da íormação de PCl5roì . Então, a concênÍãcão de PC 51s)vãi aumentar.

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câp ruo 2 Desrocânên]o de eqü b, o 189

ER12) O que ocorerá com as concêntracões dos paÍticipantes do equilíbrio abaixo se diminuiÉmos a pressão sobre o sistêma?Color + Hrorsr = COls) +H2rer

lCorsr + lHrOsr + lCorrsr + lH,]qr

2 vôl lmês 2 voiLmes

Veja que as reações ocorÌem sem vafiaçãd de volume. Logo, a variâção da pressão nãoalteÉ ã condição de equilibrio, ou seja, não provoca deslocamento. PortãnÌo, as concentrações dos partlcipantes permanecem inalteradas.

EA25) Dâdo o sislena em eqüiÌftrio, ÌsDonda:2H,r)+Oj i ! ì+2H,Oi!)

a) Aunenlando a Dresão sobre o sisiena, en quesenlido se d6Ìoca o equilftrio?

b) Diminuiído a pfssão sobÌe o sistema, en quekitido se derlocâ o equilibriot

[À2ú) Dado o sìs1ena ea equiìibdo, rsDonda:zsorc, + 2SOr@ + Or€ìa) Aun€nlândo a pÌssào, en qüe snÌido o equiìi

bno se desìocâ?

b) Dimjnuindo a pBsão, en que senÌido o Êquili-brio se derloca?

L{27) Aumenta{e apre$ão sobre o siskmaem equìlibdolN:1()+3Hri , ) + 2NH3G)

O que ocorúá con a concentÌâgão do NH3ol

f,A2E) Diminui-se â pressão sobre o sisl€ma em equiÌibriol

. Hro + Cljcr + 2HclblO que ocorÌeÌá com a concnúação do H:ú)?

.'.1: Exetcícios de oprendizogern iÊ:ii.,.".ii,1lii!:r?i,,ijiiÍ,i;ï*{sã!,ï6'iÌ.?t*i

InÍluêncio do concenlÍoçôo num sistemoem equilibrio

O deslocamento do €quiÌíbrio provocado peÌa variação da concentração de üm partici-pante é regido pela /ei dd sção das massas or lei de Guldberg Waaqe.

Lei de cuidbers-Waage

Nun sist:ena en equrifíbrií ì tenperafrra e pr"""ao constantes, o aumento da quaníi-dade de qualquet paríicipante fa")orcce a reação que íansfoma (que co some) essepafticipaníe, e a dímìnuição da qua tidade de üm paftÌcipante

-t'avoru:e a reação queIoma ?*c pa icìpante.

Exemplo:

Considere um recipiente fechado, a c€fia temperatura, contendo as espécies H1(o, N:G)e NH]G) em equiÌibrio:

NrG)+3H:G) = 2NHrG)

Page 7: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

190 u"id.dê a - EquìrÍb'r. q,ímiôo

Se você, nesse recipiente:. adicionar mais N:(e, ocorrerá deslocamento parâ â direita: sentido que transforma o

N:c) em NHro;. adicionar mais Hi(d, ocorrerá desÌocamento para a direita: senÌido que trânslorma o

Hr(s) em NH3G);. adicionar mais NHIG), ocorrerá deslocamenlo para a esquerda: sentido que transforÌna o

NHrk) em Nro e H2(d;. íetirar uma parie do N2(g), ocorrerá desÌocamento para a esquerda: sentido em que esse

. retirar uma parte do H2(s), ocorrerá deslocâmento para a esquerda: sentido enl que esseH2{s) se forma!

. retirar uma parle do NHr(s), ocoÍrerá deslocamenlo para a diÍeita: sentido em quc esseNHj(s) s€ forma.

' " : Exercícios resorvidosER13l Umã substãncia HA (ácido) spresenla, em soLucão aquosa, o equi l íbr lô:

HA êH'+ A

(amaÌeloì lvermelho)

Borbulhando gás ãmoníãco {NH3) nessã solugão, o que ocorerá7

O gás amoníaco NH3, por ser uma subsiância básicã, rease com os íons H + pfoduzindoIons NHi:

NH3+H+-NH;

Essâ reação acatrets, então, a retiÍadâ de íons H+ do eq!iíbrio, provocando urn des ocêmênto para a direi ta. Desse modo, a co orã9ão verme ha é acentuada, pois êum€nta aconcentração dos íons A .

ER14) No vinagre, ocoírc o equilÍbrio: i

H3C - COOH + H+ + H3C COO (ácldoacét ico)

Oue efeito provoca nesse êquilíbrio a adicão de umã substància básica?

Cenâmente, a substãnciâ básìca€onsome íons H+ do equi l íbr io Então, o equi l íbr ìo é deslocãdo parã a diÍeitã.

i Exercícios de oprendizagem *';tÌrt-+Y'

EA29) Dado o sisteÍa em equilibÌio:b) adicionmos o:1!);

Hro + ; ozaì + H:ord, c) âdìcionamos H,O1s);

delemine eú qüe snlido o equilibdo se deslo.a d) retiranos üma Dane do H:l,r;

qumdo: e) retinnos üma Pane do o,hri

a) adicionanos Hik)i l) retisnos üma pane do H:Obl

Page 8: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

capÍruro 2 - o$ oc.m6nÌo dê êq! líb.io 191

lA30) Dado o sistena eÌn equiìibÌio:2COr0ì + 2CO(d+ Oror,

EAJI) consìdeÌe o sislema em eqúlibrio:H?irÌ + cl,r) + zHclc)

detemine eÍÍ que seniido o equiÌibdo se dedoca O que ocoÍed coÍÌ a concentEgão de HCìkì seadicionamos H:b) ao sisÌena?

[432) conÍdeíe o sjstena en equilibío:Nr i r+3H?c) = 2NHrq)

0 qüe ocoÌeÌá coÍn a concenhação do NHrc) s Ì+tiÌdnos uÌna parcela de N1l9 desse sislena?

d) rctinmos una pade do COrG);

0 retiraúos una pade do COkr;l) ÍetiBsos una pade do Oro.

ObserYaçâo:Suponha o equjÌibÍio quimico estabeÌecido entre as €spécies A, B e C:

A-B + C

o que ocorreÌá se a esse sistema for adicionado um cataljsador?Conforme você já sâbe, o catalisador aumenta a velocidade da Ìeação atravès da dimi

nuiçào da energia de ativação. Quando temos um equilíbÍio € a ele é adicionado um catali-sador, este diminui a energia de ativação e, conseqüentemente! aumenta a \relocìdade dasduas reações, conforme mostram os gráficos:

6+A+B

INote que o catalisâdoÍ diminui igualmenl€ a energia de ativaçào das duas reações (dire-

ia e inv€rsa) do equilibrio.Desse modo, concluímos que o uttalisador não provoca um deslocamento no equi-

Page 9: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

192 un'dâd6 a - EouirlbÌio quhico

ìittir:1 Exercícios de fixoçdo iiiiiii:rlìili::*iiiin:irjjiÌÍlllilr:;i:rrri:lrrl,EF4) Em que sentìdo se deslocârá o equi l íbr io Hrrs) + Clr ls) + 2HCl1o) se vocé adic onêr ao

sistema cel ta quant idãde de Cl, ls)?

EFS Dado o equi l Íbr io:4Hclrer + Orler = 2H2Okr + 2clr ler

^H = -44kcal ,

deteÌmine em que sentido ele se dêslocaÍé quando:

ã) adic ionalmos Orlsrao sistemã;b) rctirslmos Clrld do sistemaic) aquecermos o s istema;d) diminìrirmos a pressaÕ sobre o sistema.

ÈÈbt uaoo o equrrDno:2Fere+ 3Hrolsr + FerO3rs) + 3Hrrsr,determiôe em que sentido haverá deslocamento se:a) adic lonãlmos Hrlsrao sistemâ;b) ret i rarmos Hrolsrdo sistemâ,c) ãumentafmos a prêssão sobÍe o sistema.

EF7) Dado o equi l íbr io:Nr ler + 3Hls) + 2NH31sr Ll1 = 22kca,determine o que ocoíerá com as concentrações dos partlcÌpantes quãndo:

a) aumentârmos a temperatura do srstemã;b) aumêntarnìos a pressão sobre o sistemã,

EF8) Ver i f iq!e se uma var iacão de pfessão sobre o sìstêrna inÍ luencla isua menle ou não os seguintes equilíbílos:

t s istemal: H,Lsr + l , isr + 2Hlr , )

Ì s istemal l : H,1sr + l2r"r + 2Hl is i

EFg) Dado o equi íbr io l

2so,rsr + o,1,r è zso3rsr AH < o,determine o que ocorerá com a concenÍacão do So31s)quando:ã) aumentãrmosa pr€ssão sobre osistema;bì ret i rarmos Ols)do slstemaic) adic lonamos SOrls)ao sistemãid) aumentarmos a temperatura do sistema.

EFlO) Têmos o segulnte êqui l íbr io:

colqr + HroLs) + colgr + H, erQueremos auÍÌìentar â concentração de Colsrnessê êquilibÍio Para lsso ocoÍef, deve

a) ãumentar ã pressão sobr€ o s lstema.b) diminui f a pÍessão sobre o srsteÍ ìac) adic ionaf Hr ls)âo sistema.

d) ret i rar HrO erdo slstêrÌ ìa.ê) adic ionar COLsrao sistema.

Page 10: SARDELLA_2_4_CAP-2 - Deslocamento de equlíbrio.pdf

capituro2 Deslocamênrodeequilibrio 193

EF11) Considere o equi l íb io lAls) +2Brsr + ABriorSabêmos que, para esse êquilíb.io, a constãnte Kevale:Ke: 1,5 - 10 3, a 200ociKp: 3,0 . 10 a, ã 30OoC.agorã, responda:a) Em que sent'do o equilíbrio se desloca aumentando a temperatura?bì O que ocoÍê com a pressão paÌcial do AB,]d âumêntando s temperatura?c) A reacão dê fomação do AArlo) é exotéÍmica ou endotérmÌca?

EF12l Temos um sistema em quê se êstabelece o equi Íbf io lCO.^ , H'O" + CO," H," ÂH - - lorcdlOuefemos aumentar ê concêntrãcão de CO?rsr nesse sistemã. O que devemos Íazer coma têmperatura?

EF13) Temos unì sÌstema2ctoÁ + 2H+

Aorbuihando nesseãcentuat Por quê?

em que se estabelece o equilÍbrio:+ CírOi + H2O

sistema uma cotrente de gés amonÍacolNH3), que coloração vai se

;::iiii ExercÍcios complementorcs ïliilii::iliairiiìiÍitiiilifiiiii'iliiliiiiilijliliijillíilijiiililjili;iltilíl*1l (MACKSP) NaequaçãoaA+bB== cC - dD, á pós at insir o equ' l íbr io q uimico, podêmos conctuÌr a

colsrdnrF de eqJir ib. io K - j :_ . ; io ârespêiroddoua écoaerÕd: 'nãrque:

a) quanto mâior ior o valo r dê Kc, menor será o rend imento dá reação dÌreta.b) Xcindepende dá tempeÍât!ra.c) se as velocidâdes dãs íêãções dlete e invefsa forem iguâis,enrão Kc= 0.d) K.depèndedasmolãr idadesinic ia isdos.eâgentes.e) quânÌo mãiorrorov6lordelç, mâiorsèrá a concenÍação dos prÕdLtos,

2l (FEl-SP) OsfaioÍesquêâheramoequi l ibr iodeA?{er+82{er = 2ABrer; ^H<0são:ã) pressão e temperaturâ.

b) ãpenastemperatura,cì p.essão,concênlrôçãoerempêrêtuÍa.d) concentrâção e Ìêmpêfalurê,e) presença de 0mcâtâlisador

3l (UniÍorCE) ConsÌderea feáção enÍe niÍrosênioehidroqênio:

N1^\ + 3Hri^L + 2NH1^j

(v1 e v2 são as velocidãdes das reaçôesdireta e inversâ)

Ouando se estabelece o equilíbrio químico é possívelafkmar que:

a) IN,ì=lHr l . c) IN, l=ÍNH3l

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194 unidade 4 Equ,t 'bÍoqu'mko

4) (Unicamp-SP) Nâ âha armosfera ou em aboÍâtór io,sob a eção de radiações oletromagnét icas 1! l t ravioletã, ondãsde rádio,etc) , oozônio éÍo.mâdo atravésda reãçãoendotérmica3O, = 2O3.

ã) O ã umenÌo da temperatu.a fãvorece ou dificuha a Íormação do ozôrio?b) E oaumenlo da pressão?

JustiÍique ãs resposrâs,

5l (U FOP M G) Oua ndo umã reação qu ímicâ exotérmica âtingê o equllibrio, são válidas todas as aÍÌrmân_vasabaixo, exceto:

ã) asvelocidadãs da rêação nos sentidos dnero ê inverso se igualamb) a energiã de atìvaçãoéa mesma nos sentidosdireloe inversoc) ã reãção ocoíe com iberôçãodeca ord) asconcentraçóes de reagênÌêsê pfodutos permsnec€m inallerâdase) â Íeáção Ìnversa éendotérmicã.

6ì (PUC-MGl Atualmente, a emissãode poluentès porautomóveis está sendocontrolãda dêntrô de r íqdas normas. Parã issô, já estáo sendo co ocãdos calallsadores êm êútomóveis novos. Esses ôâ14 rsadoÍês ace eram âs reaçóesquimicas qLetÍansÍormem os poluenÌes (CO, NOxìem compostos menosprêjLdiciais à sâúde (CO2, H2O, Nr), como, porexemplo,â reãção queocorecom liberação de ca ori

A espe lo dêssa reêçèo. íãlFm \e ãs sêguit$ d Íi'TãcoFs:

l ì Um aumento dãtempêrâtúra da mistura sãsósâÍávorecea produçáô desãsês prejLdic ia is à saúde

l l ì Umâumentodapressáoparcialdogásdióxidodeni l rogênionosistemáÍavorecêâprôd!çãodegãses menos p.ejudiciais àsaúde(N, e co2),

lll) Um âumento de prossãoÌotâlsôbÍe o sislemã íãvorece a produção de sasês menos prejudic ais àsaúdelN2,COr).

aì seepenas Õ i lem lêst ivercoreto.b) seepenaso iÌem ll estiver co trelo.c) se âpenasos hens le l lesuverem coÍetos.d) se apenãsos i têns l le l l lesuverem coÍetose) se os i têns l , l le l l leí iverem coretos.

7) (MACKSPì Uma dassègujntes mudançasãumeniará a concenÍação mo ardos prôdurosem qua qLêr

reà(aoqu nico Fm equiLib-o:

aì Diminlição dâ pressão. d) Diminlição dalemperalLrabì Aumento datemperâtura ) Adição de Lm cãtahsador

c) Aumento dâ concentraçéo molãrdôs Íeegentes

s) 1Uôitau SPì Dadã a reáção X, + 3Y, = 2XY3, ver i Í ico!_se nó equi l íbÍ io, a 1000'C, que as concen

rrâçóes em mors/lirro são Ix2ì= 0'20' tY2ì=0'20' IxY3l= 0'60,

ovalor da constantede equi l íbr io da reaçãoquimrcã e de:

at 2,5. b) 25. cì 175, d) 225. e) 325

9) (FElsP) Numrecipientede2,0L,a600K,ocarbonatodêcálc iosedecompóeseg!ndoaequaçãoCaCO3l"r = CaO{sì + Corls), No equi íbrjô, ênco nÍê m_se 5,0 m ols de CO2 Os valores d ê Kc e Ke, nessà

Ìem peÍatu râ, são, rêspëclivamente:

al 5,0 mol/Le 0,05 atm d) 2,5 mol/L e 70,00 ãtm

b) 2,5 mol/L e 123,00 atm eì 50mo1e61,00

lÌ_lãdô: R= o 032 :::::- |

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capruro, DqllllgnÌo dâ êqu bío

t0) (FEl SP)Aprodução indLsrr iatdoácidosu Íúr ico (HrSOa)ocoÍe sêgundo.s etâpas:l) oueima doenxorrë: slsl+o,lq) = sorls)

Ìl) Sintese dôso3:2so2ls)+ ozd = 2so3{q)

lll) Síntese do H2SOa:SO3ts)+ HrOl. = HrSO4{z)Pode-seaf i rmârque:

a) o aumenro dâ pressãofavorecêãÍormação de SO, naêrapa l.b) aver iaçãodeprêssão nêo ìnÍ tu inasetapas te [ .c) a platinâ (Pt)evita explosão nã elapa lt.d) a platinâ (Pt)cãtalisa a reêção daetãpa tt.e) a diminLiÇãoda pressão íavorece a formâçãódêso3nã etapa l ,

' t1, (FOC-SP) OeqLi l íbr io Nzrsr*3Hrk):? 2NH3q)édestocôdoparaosprodLloscomoãumenrodâprê$ãoe com a diminuição daÌenpeÌatura. Pode-se conc unqLeã rêação de Íormeção do gés amoníaco é:â) êxôtérmica e ôconê com consetuação devotumê.bl p\otérm-câ êoLorêcom àr npr lo oe Lo um!.c) exotérmicã eocÕtre com dihin uiçáo de votumê.d) endotérmica e oconecom áumonto devotunÌe.ê) endotérhicã êocotrecoh diminuição devo umê.

r2) (UFOP-l \ ,4G) Coned€rê â reàção PCt3Lsr + Ct,Lsr - pcts ls) ,

^H=-22kca,ëmequit ibr to,a25.C.Assinate

ê) o âumento deiempeÍãrLra Íôvorece a formação dos reagenres.b) Aumentando a concenrraçèo de PCl5q), o eqLitibrio destoca sêpara a esquêrda.cì A prêsê.ça do"dtatsaoo ldodt.erâoêqr i lo o.d) Aumenrandoã pressão, Íormam-se mais reâgenrês.e) Diminujndo ovo !me,fo.ha sê mais produÌô.

13) /FCCì Co4soê êaseoui1te edldÕoeeqr ' t ib o:orlql+ Hro = olaq)+ 0,3 kcâ

O exame desteequÌlíbrio pêrÍnite prevêrque:lJ um aumentoda pressão deoxÌgèniosobre a água provocâ maiordissotuçãode02em ásuô,l) uma elevaçãodetempèfãÌura provocâ maioÌ dissotução de O, em ásua.

lll) oslatorespressão de oxigénio erêmperâtura âgêm em senudos opôstos, quando ambos âumên-ldn ou d minuem.

Fespondã sês!ndo o códiso Íornecido:ê) Somente écoÍêta.b) Somente l lécoÍeta,cì Somente I lé coreta.d) l , l le l l lsãÕcoretas.ê) DuassãocoÍetâs,

'14) lUnicamp SP) Num determinado ã m biente ênconÍavô-se umfÍascoÍechadocontendo os sases NO(casÌénho)o NrOl(incôlór), que apresenrâm o equitÍbrio âssim êquacionâdo:2NO?el = NrO11s); ÁH <O

{H - entalpia e^H < 0 sisniÍica reâçãoêxorérmicaì

Esse Í fasco, a seg! i r , Ío i cotocâdo num segundo âmbiênre, observando-se uma diminuição dacolorâçãocâstanha.

ô) Escreva a expressão da constênÌe de equilÍtbrio èm Íunçáo das pressóes paÌciãis dos gasês

b) O quê se pode áÍ i rmar com Ìelâção àsremperatuÍâs dos doÌs ambÌenres em quê ês1eve o f rascoTJustiíique ã sua aÍirhãção,

195

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196 Undadea Equi l rbÍoqurmko

15) (PUCSP) Berthollel,enquanto serviâ à expediçáo de Napôleãoao Egito, obseÍvou que nâs marqensdos lagossalgados hãvia, como resul tado da evaporação da águ6 da soluçáosal ina, a prêsençã decarbonôto desódio nôsedimento, Efa pêrÍêitâmenteconhecido ofatô de que ëm laboratórjo ocoíia oprÕcessoespontâneoNã2CO3+Caclr > CaCO3+2NaCl,quetendiaasecompletâÍdevidoèpreciptstãção de CaCO3. A explicaçáo què súgeriu pera ã ocoÍênciâ do processo inveÍsofoÌ ã de q!e a invêr

ã) pêla prêsença decata isadores não conhecidos nolasob) porvariaçóes na pfêssãô bãroméÍìcã nessô resiáo.c) pela pequenásolubi l idadedo CãC2êm água,d) pelogrande excessÕ dê NaClnô lagosalqado.e) pelas diminuiçóesdfésticasdatemperâÌura duranteasnoitês.

16) (Unicamp-SP) A íeãçãodetransformação do dióxido de ca rbono em monóxido decarbono, represen_tadâ pêãequâçãoaseguÌr,é muito imponantepôrô alguns processos metalúrgicos.

C{s)+CO21s)-2CO{sr; ÁH=174kJ/moldecafbono

A cónstante de equilíbrio d€stã rêação pode sêr expressa, em termos de prossóes pãrciais, como

" = t(cõt'Dêre'ninê o e 'e i to sobrê ê\ le eqJ l rbr io qLêndo

a) âdiciona secerbono sólidoib) almenta sëâlemperaturô;cì inÍoduz-se um cata isâdorJustifique suas respostas,

17) (Unicamp'SP) Aconstãnte de equilíbrio (K), a 100oC, para o sistema gasoso representádo a seguir, émenor que um (K < 1).

2Hl{er= H2{cr+12{qr

a) Escreva a expressáo da constante de equilíb oemfunçãodaspéssóesperciaisdosgasesenvolvidosb) Em um recipiente previamente evaôu.dÕ, ã 100oC, são misturadôs 1,0 moldo cadã um dos Íès

gasês antêr iores.Após alsumtempo, o s istema ãt inse ó equÌ l ibr io Como seel terou (aumentou,

dimÌnuiu ou pefmanêceu constante) a concentfôção de cadâ úm dos très gâses em relação àconcenÍâçáoÌnicìal?

1s) (Unicamp-SP) O COC, ê um sôldeco' az! l que se hidrãtâ fãci lmenle, pêssandoaCOCI2 2HrO,de(orrosa. Ei Íe les.omo sdlrnhos-, "sãl i lhor- eort o ' b ibejóssão €cob"r lo. -or e)5ê\d e n uddnde cor em íunção da umidade do ãr

ã) Escrevã a equaçãoquimica que represenla o êqui íbrìo entre o sa anidro e o hidfãradob) hdiqu€qua!êcordosbibelôsêmÍLnçãodotempoúmidoouseco JusÌ i Í ique

19ì (EEP SP) Considere seaÍ iguÍâ ôbaixo, cônst i tu idã por um pistão móvelpÍovidode umê torneira emlemperatura constante:

No Ìnteriordo cilindro estabeleceu-se o eq!ilÍbrio:

Fazendo seasseguÌntesmodiíìcâçóesll) !nlroduz se mais N O,lg) pela Ìorneìra, o pistão permânê.êndofixo

ll) red uz'se o volume por deslocamentÕ do plstão

lll) Ìntroduz-se Lm sás inerte pelatornêirâ,o pisláo peÌmãnecendofixo

lV) introduz se mâis NrOlpelôtorneira, o pistão permanecendo Ílxo

Oualou quâis dãs â ternatÌves provÕcará ou provocôrãô um deslocamênto doequiLibrÌo paÌa a esquerdâque levaÍé ou lêvarãô à produção de mais N2Oa1q)dênrrÕ do cilindroT

a) apenâs l - c) apenasle l l . e) tod:sb' dpên"ç l l . d dpe.as. lPl l l