saramago tinha razão?

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31 de Maio de 2006

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31 de Maio de 2006

Minha filha vai ser Bibliotecária

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Conheci pessoalmente Saramago

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Sofri abalo nas minhas convicções

Não vale a pena o voluntarismo, é inútil, ler sempre foi e será coisa de uma minoria. Não vamos exigir a todo o mundo a paixão pela leitura. José Saramago

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Sofri abalo nas minhas convicções

Saramago tinha razão?

Saramago tinha razão?

Algumas reflexões sobre a importância de analisar, desconstruir e mudar os

discursos sobre a leitura.

Filipe Leal

Saramago tinha razão?

Discurso Dominante

O fenómeno da não-leitura (crise leitura)

Ideia da crise da leitura é dominante

Situação nacional pior que situação internacional

Situação presente pior que situação passado

Identificação inequívoca das causas fenómeno não-leitura

Os estatutos das leituras e dos leitores

Boas leituras (cânone literário) / Más leituras (best-sellers)

Boas leituras = bons leitores / Más leituras = maus leitores

Estabelecimento de um cânone escolar:

• Leituras obrigatórias e prescritas • Cânone escolar = cânone literário • Padrão de gosto e referencial cultural

O papel da escola e do professor

O sistema de ensino é responsabilizado pelos baixos níveis literacia

Existe uma apreciação negativa em relação aos professores

Necessidade de introduzir profundas alterações na escola

O estatuto do bibliotecário e da biblioteca

Reconhecimento importância bibliotecas (BP e BE)

Importância papel BP na promoção da leitura

Bibliotecas podem ser suportes para o PNL

Bibliotecários geradores de dinâmicas culturais e sociais

Leitura, desenvolvimento, cidadania

A leitura contribui para o desenvolvimento integral da pessoa

O combate à iliteracia é fundamental para o desenvolvimento do país

A relação bom leitor = bom cidadão é fortemente contestada

O papel do Estado é alvo de opiniões muito extremadas

Discurso Alternativo

Construir discurso alternativo

Estudos sociológicos desmentem o discurso dominante

Discurso alternativo fundamentado corpus teórico-prático

Assumpção diversidade dos suportes e tipologias da leitura

Assumpção multiplicidade dos perfis e práticas dos leitores

Constituir corpus teórico-prático

Mapa conceptual que guie o trabalho prático

Reflexão sobre múltiplas dimensões da leitura

Estudos hábitos, práticas e processos leitura

Identificação boas práticas e sua disseminação

Definir estratégias intervenção

Implementar planos, programas e projetos

Investir em recursos estratégicos: espaços, livros, pessoas

Formação técnica dos mediadores leitura

Definir politicas nacionais de leitura

Reformular metodologias promoção leitura

Colocar o enfoque no leitor e não no livro

Saber ler / prazer ler duas faces mesma moeda

Formar mediadores (professores, bibliotecários, animadores)

Assumir a leitura como processo complexo

Consolidar redes de parcerias

Fazer das bibliotecas um aliado estratégico

Envolver as instituições da área do livro e leitura

Criar uma rede informal de agentes locais

Priorizar o papel das escolas e dos professores

3 lições aprendidas

1 PNL acontece sala de aula

2 BE+BP: rede apoio decisiva

3 PISA reconhece progresso

Sucesso PNL = Pessoas + 1

https://www.youtube.com/watch?v=83DO0POacCE

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