São Paulo, 24 de setembro de 2012 Olá São Braz!

É com muita alegria que compartilhamos com vocês o registro do trabalho

“Nosso Meio Ambiente”, que atende à proposta da Rede para o segundo semestre.

A palavra de ordem que norteou e norteia nosso trabalho aqui na Escola Vera

Cruz é AÇÃO! Assim, partimos da pesquisa de alguns dos muitos problemas

ambientais e nos propusemos a investigar ações possíveis e já em andamento na

cidade de São Paulo. Ainda há muito por fazer, mas gostamos de saber que apesar de

pequenas, as ações existem.

Realizada essa primeira etapa do trabalho, nos dedicaremos às pequenas

grandes ações possíveis aqui em nossa comunidade escolar. Sensibilizar e mobilizar a

nossa escola em relação aos problemas ambientais é nosso grande objetivo.

Sabemos que não será uma tarefa fácil, mas mandaremos notícias a repeito das

nossas ações. Também esperamos notícias da comunidade São Braz.

Esperamos que gostem do que preparamos para vocês.

Um abraço.

Andréia Cristina

Educadora

Rede 2012 - Escola Vera Cruz

Educação Ambiental

A educação ambiental é uma novidade na educação, já praticada em alguns países, foi proposta em 1999 no Brasil. Tem o objetivo de ensinar adultos e crianças como os problemas ambientais estão prejudicando o nosso planeta.

É um estudo que surgiu a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm causado muito impacto no mundo nas últimas décadas.

Em São Paulo, estão sendo feitos vários projetos para a conscientização dos cidadãos em relação ao meio ambiente. Como o incentivo do uso de sacolas reutilizáveis no supermercado, o que serve para mostrar como o plástico poluí a nossa vida.

Também estão sendo feitas ciclovias que funcionam aos domingos, para diminuir o uso do carro e as calçadas também estão sendo alargadas, para que as bicicletas possam circular melhor.

Muitas instituições fazem movimentos em dias simbólicos relacionados ao meio ambiente, como no Dia da Árvore, que foi feito um movimento para que todos os presentes plantassem árvores. No Dia sem Carro, foi aberta a ciclovia para que as pessoas pudessem evitar o uso de carros.

Além de tudo, muitas pessoas e instituições se preocupam em disseminar a ideia da educação ambiental.

Já no Vera Cruz nós do projeto Vaga Lume estamos pensando o que poderíamos fazer para conscientizar as pessoas. Nós pensamos em mostrar o lixo que sobra dos intervalos ou algo desse gênero. Nós concluímos que é necessário um impacto direto na vida dos alunos para que eles finalmente se conscientizem do problema que é causado no mundo.

Na realidade, são os pequenos movimentos que mudam a nossa vida e podem ajudar a melhorar o meio ambiente, como jogar lixo no lixo, não lavar a calçada com água e sim varrer, etc.

Pesquisamos alguns sites que podem ajudar a entender melhor esse processo da educação ambiental:

• http://www.revistaea.org/; • http://www.caranguejo.org.br/; • http://www.docelimao.com.br/site/especial-kids/educacao/650-os-5-

rs-da-educacao-ambiental-em-acao.

Água

Sem água, não há vida. O recurso é fundamental para a existência do ser humano e de todos os organismos vivos. Na região metropolitana de São Paulo, há alguns problemas que afetam o lugar, como escassez de água, poluição dos rios, falta de aproveitamentos e desperdício de água.

O problema da escassez de água doce há em vários locais do planeta. Alguns dos aspectos dessa crise vêm sendo discutidos na área acadêmica e por autoridades políticas e organizações não governamentais, mas o grande público ainda não percebeu a importância da questão.

Para vocês terem uma noção de quanta água a cidade de São Paulo utiliza, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) produz cerca de 65.000 litros de água por segundo para atender aos habitantes da região metropolitana.

A Sabesp é apenas uma distribuidora de água. A água vem de uma principal manancial da cidade de São Paulo, a Guarapiranga, porém ela encontra-se seriamente ameaçada pela ocupação urbana desordenada e poluição de suas águas. Responsável pelo abastecimento da parte sudoeste do município de São Paulo abrange quase quatro milhões de pessoas.

Em nossa cidade há dois rios muito poluídos : Rio Pinheiros e o Rio Tietê, os mais conhecidos. Vamos abordar um pouco sobre cada rio e seus problemas.

Rio Pinheiros

Antigamente, o rio Pinheiros era limpo, suas margens eram cheias de plantações e ele era usado para nadar, pescar e praticar esportes aquáticos, entre outros. Em 1970 nas margens do rio foi inaugurada a Marginal Pinheiros. Por lá passam muitos veículos. O tráfego isolou o rio da sociedade, antes mesmo do rio estar poluído. Com muitas transformações, as margens perderam sua vegetação e na faixa que sobrou foram construídos interceptores e emissários de esgotos, oleoduto, cabos de telecomunicações, galerias de águas pluviais e também estradas de serviço para as operações de desassoreamento.

Em 1998 com toda poluição, foram iniciados trabalhos para recuperar o rio através de despoluição e recuperação das margens.

Porém, após 10 anos e cerca de 160 milhões de reais gastos, em setembro de 2011, o governo do estado de São Paulo desistiu de plano de limpeza do rio Pinheiros baseado na técnica de flotação.

Veja imagens de como era antigamente e como está atualmente:

Rio Tietê:

O rio Tietê ficou mais conhecido pelos seus problemas ambientais, especialmente no trecho em que banha a cidade de São Paulo.

Não faz muito tempo que o rio Tietê se tornou poluído. Ainda na década de 1960, o rio tinha até peixes no seu trecho da capital. Porém, a degradação ambiental do rio teve início de maneira sutil na década de 1920.

O processo de degradação do rio por poluição industrial e esgotos domésticos no trecho da Grande São Paulo tem origem principalmente no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrida nas décadas de 1940 a 1970, acompanhado pelo aumento populacional ocorrido no período.

Diante das pressões populares, em 1991, o governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho, ordenou à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. O estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento e montou um projeto de recuperação do rio, baseado nos estudos anteriores do SANEGRAN. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Na ocasião, o então governador havia dito que, ao final do seu mandato, beberia um copo d'água do Tietê. Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil. Atualmente, o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.

Veja abaixo como o rio era antigamente e como esta hoje em dia:

Como já mencionamos acima, já tentaram limpar o rio Pinheiros e o rio Tiete, porém ainda não conseguiram.

A ETA é uma estação de tratamento, que realiza processos de tratamento físicos e químicos da água. Tenta diminuir a poluição através de campanhas sensibilizadoras, ajuda no tratamento das águas dos esgotos antes de caírem no rio e mares. Precisaríamos aqui no Brasil de uma implantação de um sistema de coleta e tratamento dos esgotos domiciliares e industriais para que, depois de utilizada, a água retorne limpa a natureza.

Em são Paulo, não são feitos aproveitamentos e prevenções do desperdício de recursos naturais e podemos fazer pequenas ações para ajudar, como:

• Não demore nos banhos. Limite em 6 minutos. Mantenha o chuveiro desligado antes de tirar toda a roupa. Durante o banho, feche a torneira do chuveiro enquanto se ensaboar;

• Mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes, faz a barba ou ensaboa as mãos;

• Não utilize mangueira ou esguicho para a lavagem de veículos - utilize água em um balde;

• Mantenha sem vazamentos as torneiras, as descargas, os chuveiros, as boias de caixa-d’água e as tubulações;

• Regue jardins e gramados com moderação; • Feche a torneira da pia enquanto não estiver usando a água; • A água da máquina de lavar pode ser aproveitada para a limpeza da casa; • Água limpa que sobra em frascos pode ser jogada num canteiro de plantas ou

em vasos; • Não acione a válvula de descarga à toa - ela gasta muita água em um só aperto.

E aperte somente durante o tempo necessário. Mantenha a válvula regulada; • Não jogue lixo no vaso sanitário como fio dental, absorventes femininos e

cabelos - isso evita entupimento; • No momento da compra, dê preferência às caixas de descarga no lugar das

válvulas e adquira modelos de baixo consumo de água; • Deixe a roupa acumular para lavar tudo de uma só vez. Só use a máquina de

lavar com a carga máxima de roupas. Se for lavar na mão, feche o tanque, coloque as roupas de molho em água e sabão e só use água corrente para enxaguar;

• Mantenha a torneira fechada enquanto ensaboa e esfrega a roupa; • Instale aerador (peneirinha) nas torneiras da casa para reduzir a vazão; • Não exagere no uso de produtos de limpeza, como a água sanitária que contém

cloro. Use com moderação, de acordo com as recomendações dos fabricantes; • Antes de lavar a louça, limpe pratos e panelas e deixe-os de molho; • Use máquina de lavar louça somente quando estiver cheia; • Utilize sabão ou detergente biodegradáveis; • Ao comprar máquina de lavar roupas ou lavar pratos, verifique o consumo de

água do produto; • Não jogue óleo de frituras ou restos de comida em pias ou na privada, pois,

além de causar entupimentos, dificulta o tratamento do esgoto;

• Não regue as plantas nas horas mais quentes do dia ou quando estiver ventando muito para evitar a perda de água pela rápida evaporação. Molhe a base das plantas e não as folhas;

• Use uma vassoura para varrer a calçada e não uma mangueira. Se necessário, use um balde de água no final da limpeza;

• Procure aproveitar a água das chuvas. Capte-a na saída das calhas. Use para regar o jardim ou limpar a casa;

• Ao invés de cimentar todo o quintal, deixe um espaço para jardim e ajude a água da chuva a infiltrar-se na terra;

• Mantenha a caixa d'água limpa. Ela deve ser lavada pelo menos a cada 6 meses; • Verifique o vaso sanitário jogando cinzas no fundo da privada. Se houver

movimentação é porque há vazamento na válvula ou na caixa de descarga; • Para detectar vazamentos como canos furados, mantenha os registros abertos

e feche todas as torneiras e saídas de água do imóvel, não use o sanitário e observe se o relógio de água (hidrômetro) se altera depois de uma hora sem uso de água;

• Observe se não há manchas de umidade nas paredes; • Novos edifícios com hidrômetros individuais por apartamento estimulam a

economia de água e a conta é mais justa, pois cada família só paga o quanto consome.

Ações feitas pela escola Vera Cruz:

Na unidade destinada à educação infantil, há uma cisterna, que armazena a água da chuva. A água guardada é utilizada para regar plantas, lavar as calçadas e outras atividades que não exijam que a água seja potável.

BIBLIOGRAFIA:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101115175051AAMMkKa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Tiet%C3%AA

http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/1-5_rio_pinheiros.asp

http://www.brasilescola.com/geografia/agua.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabesp

Os Problemas do Ar

Um dos maiores problemas ambientais da cidade de São Paulo atualmente é o grande nível de poluição no ar, causado principalmente pelo abuso da utilização de automóveis por parte dos cidadãos. A saúde do ser humano é a mais prejudicada pela poluição, estima-se que em média 7 mil pessoas morrem por ano devido à esse problema.

A queima de combustíveis que são usados nos transportes tem lançado uma

imensa quantidade de gás carbônico na atmosfera. Em 2009, foi instalado o projeto da

Ecofrotas, uma iniciativa da Embratec Good Card, que tem como objetivo central reduzir o impacto ambiental causado pelos veículos, tanto pelos gases que esses emitem quanto pelo descarte nas ruas de resíduos como óleos, pneus e plásticos em geral.

O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando drásticas mudanças climáticas.

O Que Está Sendo Feito?

Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado cada vez mais com o intuito de gerar máquinas e combustíveis que não afetem tanto o nosso ecossistema. Além disso, o uso de bicicletas como meio de transporte é cada vez mais recomendado além de ser uma ótima solução para fugir do trânsito.

A prefeitura de São Paulo desde 2005 apoia “O Dia Mundial Sem Carro”, que sugere o uso dos meios de transportes públicos, como ônibus, metro, trem e outros. Na Escola Vera Cruz também somos incentivados a participar de rodízios, andar de bicicleta e outros.

As pessoas estão começando a se mover e está na hora de todos nós ajudarmos! A poluição é um grave problema em São Paulo e no mundo, já passou da hora de agirmos em pró ao nosso ambiente. Por isso é essencial que cada um faça a sua parte!

Para saber mais sobre os problemas do ar e as possíveis soluções, podemos ver vídeos e entrar em sites:

Vídeos:

Poluição do Ar (impactos do efeito estufa)-http://www.youtube.com/watch?v=QCEGRe8d5TM

Poluição do ar afeta saúde-

http://www.youtube.com/watch?v=fr1Kqccb9Ng

Fontes:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/programas_e_projetos/index.php?p=7835

http://www.suapesquisa.com/poluicaodoar/

Biodiversidade e Verde

"Bio" significa "vida" e diversidade significa "variedade". Então, biodiversidade ou diversidade biológica compreende a totalidade de variedade de formas de vida que podemos encontrar na Terra (plantas, aves, mamíferos, insetos, micro organismos...).

Se a maior parte da vasta extensão de floresta existente hoje fosse removida, além do desaparecimento de número enorme de espécies, a atmosfera da Terra passaria a ter muito mais gás carbônico, agravando o efeito estufa e o consequente aquecimento global. Portanto, a biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza por ser responsável pelo equilíbrio e pela estabilidade dos ecossistemas. Além disso, a biodiversidade é fonte de imenso potencial econômico por ser à base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras, florestais e também a base da indústria da biotecnologia, ou seja, da fabricação de remédios, cosméticos, enzimas industriais, hormônios, sementes agrícolas. Portanto, a biodiversidade possui, além do seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo... Com tamanha importância, é preciso conhecer e evitar a perda da biodiversidade! Aqui em São Paulo, segundo informação do governo, somos pioneiros na proteção para biodiversidade da Mata Atlântica.

Em São Paulo, há uma grande variedade de fauna e flora como pode ver abaixo em algumas fotos :

O que está sendo feito a respeito?

1. Uma das coisas feitas aqui em São Paulo respeito do problema da biodiversidade é o manejo das árvores (que é uma técnica de corte de árvores totalmente correta.), que começou no final de agosto de 2008, buscando minimizar podas desnecessárias e risco de queda. Entre as atribuições destas equipes estão retirada de protetores de árvores, ampliação de canteiros, podas de correção, adubação e remoção de vegetação parasita.

2. Outra coisa feita é a poda de precisão. Foi aprovado o Manual de Poda de Árvores, transformado em diretriz para as podas realizadas pela cidade, e iniciada uma campanha contra a poda radical. Podar ou cortar árvores sem autorização da Prefeitura, como também maus tratos a árvores, é crime ambiental, cuja multa é de no mínimo 10 mil reais, e desde inicio da campanha, em 2008, tiveram 109 denuncias.

3. Também as calçadas verdes permitem que as águas da chuva penetrem no solo, formando e alimentando os lençóis freáticos. Com o objetivo de mudar a paisagem das ruas, avenidas e a permeabilidade do solo, em parceira com as Subprefeituras a SVMA (Secretaria do Verde e Meio Ambiente) incentivou a implantação de calçadas permeáveis na cidade. A Secretaria vem implantando calçadas verdes em alguns de seus parques: Vila Guilherme, São domingos, Santa Amélia, Raul Seixas, Piqueri e Guarapiranga. Nos licenciamentos ambientais passou-se a exigir a implantação de calçadas verdes. Os benefícios que isso vai trazer são que elas diminuem o risco e a intensidade dos alagamentos (já que absorvem a água da chuva), a menor variação de temperatura e também manterão a saúde das árvores (pois permitem que as raízes das árvores cresçam).

4. O Programa 100 parques é outro projeto realizado aqui, que começou em janeiro

de 2008 com o objetivo de chegar a 100 parques. Levantou e reservou áreas para serem transformadas em parques. Hoje, todas as Subprefeituras do município de São Paulo possuem pelo menos um parque implantado, em implantação ou em projeto. Para o futuro, todas as 31 Subprefeituras terão pelo menos um parque implantado. A meta seguinte é implantar um parque em cada um dos 96 distritos da cidade. Em 2005 a cidade contava com 34 parques municipais implantados. No final de 2008 este número subiu para 51, e a cidade ganhou 17 novos parques: três na zona norte (Linear do Fogo, Jacintho Alberto, Trote), quatro na zona sul (Linear Parelheiros, Cordeiro, Shangrilá, São José), três na zona centro-oeste (Colina de São Francisco, Victor Civitta e Parque do Povo) e sete na zona leste (Ermelino Matarazzo, Lydia Natalízio Diogo, Linear Ipiranguinha, Linear Itaim, Linear Aricanduva, Linear Rapadura e Natural Quississana). Até o início de 2012 a cidade chegou a 81 parques. Veja na tabela a seguir:

Macro região Existentes em 2005

Implantados a partir de 2005

Situação atual (agosto 2012)

Zona Leste 07 parques 20 parques 27 parques

Zona Norte 07 parques

08 parques 15 parques

Zona Centro Oeste

10 parques

10 parques 20 parques

Zona Sul 10 parques

12 parques 22 parques

TOTAL

34 parques 50 parques 84 Parques

5. Todos os parques passaram por reformas pontuais, incluindo ações como troca de

gradil, revisão de instalações elétricas e hidráulicas, pintura, serviços de alvenaria trocam de piso, reforma de calçada etc. No Parque da Aclimação foram gastos R$ 4 milhões em melhorias, grande parte no lago. No Parque Ibirapuera, dois importantes equipamentos científico-culturais foram restaurados, oferecendo acessibilidade universal: o Planetário do Ibirapuera e a Escola de Astrofísica, que hoje funcionam plenamente oferecendo ao paulistano, oportunidades de ampliar conhecimentos sobre as estrelas e os planetas. Os parques passam por adequações para promover acessibilidade universal. O processo começou pela reforma dos sanitários e continuará nas reformas pontuais que forem realizadas.

6. A Prefeitura de São Paulo está em tratativas com a SABESP para o direcionamento de recursos para a compra de áreas no extremo sul com a finalidade de implantar unidades de conservação e proteger as áreas produtoras de água para os mananciais paulistanos. A área florestada que separa o Parque Estadual da Serra do Mar e as áreas rurais de Parelheiros, e que tem como centro o Rio Capivari (único rio totalmente limpo do município usado para fins de abastecimento pela SABESP) foi indicada para a implantação de uma unidade de conservação na Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar que coincide, em parte, com a Zona de Vida Silvestre da APA Capivari-Monos. As cabeceiras ainda não ocupadas do Braço Taquacetuba da Represa Billings – que também é usado pela SABESP para fins de abastecimento público – foram também indicadas como prioridade para a implantação de área protegida. Nos estudos de definição das áreas para este acordo entre a Prefeitura de São Paulo e a SABESP, foram identificadas grandes terras ainda devolutas, e que não requerem desapropriações, mas sim um trâmite jurídico para a transformação em unidades ambientais municipais.

7. A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente criou a segunda Área de Proteção Ambiental municipal, a APA Bororé-Colônia, em 2006 que está localizada na Zona Sul de São Paulo a 25 km do centro. Tem o tamanho de 90 km² e a população de aproximadamente 40 mil habitantes (IBGE, 2000). O Bororé é um dos mais peculiares bairros do município e seu acesso principal se dá através da utilização

de uma balsa que cruza a Represa Billings. Este isolamento foi responsável por conferir feição singular à paisagem. A atual Colônia Paulista foi fundada em 1829 com o nome de Colônia Alemã e é um dos mais antigos focos de colonização estrangeira do Brasil. Abriga diversos patrimônios tombados como o Cemitério da Colônia (1840), primeiro cemitério protestante do país.

8. Na cidade de São Paulo há apenas um RPPN municipal, a Mutinga, que está localizada no distrito de Pirituba, criada em 2009. A Fazenda Mutinga possui área de 77.500 m², dos quais 25.000 m² compõem a RPPN Mutinga. Este pequeno fragmento de mata na mancha urbana da metrópole é composto por elementos arbóreos nativos de Mata Atlântica, que abrigam fauna composta principalmente por aves. A presença dessas espécies indica a sua importância para a manutenção da biodiversidade no município, por representar oferta de alimento e de ambientes para a reprodução. O que significa RPPN? Reserva Particular do Patrimônio Natural, ou RPPN, é o nome dado a uma propriedade particular que, devido à sua biodiversidade ou aspecto paisagístico, é declarada “área de conservação da natureza”, gravada com perpetuidade pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis através do SNUC. Para incentivar a criação de RPPNs, os proprietários destas reservas têm direito a Isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), no caso de zona rural; Desconto no valor do Imposto Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao percentual do terreno com presença de área verde inserida na RPPN, no caso de zona urbana; análise prioritária de projetos que pleiteiem a concessão de recursos oriundos do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA), dentre outros benefícios.

9. A Divisão de Fauna, localizada no Viveiro Manequinho Lopes, Parque Ibirapuera, presta atendimento à fauna silvestre do Município de São Paulo e também da Região Metropolitana de São Paulo e conta com 29 técnicos de nível superior (veterinários e biólogos), 13 servidores de apoio e 20 funcionários operacionais de empresa terceirizada (auxiliares de limpeza e tratadores). As principais atribuições da Divisão de Fauna são: assistência médico-veterinário, clínica e cirúrgica, com suporte laboratorial; manejo dos animais do acervo municipal; vigilância ambiental e epidemiológica nos parques municipais; reabilitação da fauna com vistas à vida livre; destinação dos animais silvestres recebidos, para soltura ou cativeiro; levantamento faunístico em parques municipais e áreas verdes significativas (São Paulo, 1998), que subsidiam estudos sobre a biodiversidade; anilhamento da avifauna para monitoramento das solturas; gerenciamento de dados sobre a fauna recebida; produção de mapas Geo. referenciados; elaboração de pareceres para fins de EIA/ RIMA, como no caso do Rodoanel Mário Covas, trechos Oeste e Sul; desenvolvimento de campanhas informativas; visitas técnicas monitoradas, cursos e publicações; atendimento e orientação sobre ocorrências com a fauna. A Divisão recebe em média 165 animais silvestres por mês, com pico

nos meses de setembro, outubro e novembro, quando o número de animais chega a 9 por dia. Entre 1992 e 2008, foram cadastrados 31.227 animais silvestres, dos quais 15.773 foram soltos em áreas de procedência ou ocorrência, ou seja, 51% dos animais atendidos tiveram como destino a volta ao seu ambiente natural. Entre os projetos em andamento, destacam-se o Projeto Manejo e Conservação de Bugio Alouatta guariba clamitans na Região Metropolitana de São Paulo: aprimorando o programa de reintrodução; Projeto Felinos - levantamento de felinos no Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Curucutu; Projeto de anilhamento de aves (uma técnica de marcação de aves com anéis numerados, que permite conhecer quando do encontro dessas aves, o tempo de vida, as rotas migratórias, locais de reprodução, pontos de parada, dentre outras informações fundamentais para conservação das aves e seus ambientes) na Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo é uma das 21 cidades do mundo que participa do Projeto LAB (Local Action for Biodiversity), de iniciativa do ICLEI (Governos Locais para a Sustentabilidade) e que tem como objetivo desenvolver iniciativas para a observação, administração e utilização da biodiversidade urbana, levando em consideração questões como a pobreza e o desenvolvimento sustentável.

A partir disso, podemos concluir que, em relação à biodiversidade, poucas coisas foram feitas e que poderia fazer mais como:

• Mais parques ecológicos; • Mais árvores; • Conscientização sobre a natureza para a população; • Menos desmatamento, pois com ele, além das plantas, animais de diferentes

ecossistemas acabam morrendo.

As poucas ações que foram elaboradas e feitas, já ajudaram muito, porém precisamos de mais. Se cada um fizer a sua parte, já vai mudar muita coisa, pois somos 2 milhões de habitantes.

Nós sugerimos para vocês visitarem o seguinte site:

• http://marte.museu-goeldi.br/marcioayres/index.php?option=com_content&view=article&id=9&Itemid=10

Ele fala sobre o assunto e tem jogos, palestras... É muito legal!

Fontes:

• http://marte.museu-goeldi.br/marcioayres/index.php?option=com_content&view=article&id=9&Itemid=10

• http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=np&q=biodiversidade+,+o+que+%C3%A9%3F&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&biw=1024&bih=629&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=1FNTULWGMovuqAHHzoGgAQ#um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=np&tbm=isch&q=biodiversidade+amea%C3%A7ada&revid=28227435&sa=X&ei=2VRTUOzJFcjZrAHE-YDgCw&ved=0CFwQgxY&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=27f3417456cc2de5&biw=1024&bih=629

• http://www.veracel.com.br/default.aspx?tabid=247

• http://www.flickr.com/photos/artezanal/3615702856/

• http://www.auepaisagismo.com/default.aspx?in=576

• http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/campanhas/index.php?p=5286

Aprender a Consumir

Uma boa palavra para caracterizar a sociedade paulistana é consumista. Isso porque a grande maioria dos habitantes de nossa cidade compra intensamente, muitas vezes sem saberem se realmente precisa do produto e, algumas vezes, para que tal produto serve. É para combater tal consumismo inconsciente e exagerado que foi criado o conceito de eco-economia, que visa conscientizar as pessoas do quanto é consumido. Afinal, consumir é necessário para viver, porém, é sempre necessário saber quando este passa de uma necessidade e vira um vício.

Em nossa cidade, o governo já começou a tomar medidas a fim de disseminar a

eco-economia, porém, estas ainda são bastante pequenas e, no caso de algumas, muito pouco divulgadas ao povo. Coletar informações sobre o assunto foi algo bastante complicado. O que é feito pela nossa Prefeitura envolve o uso de sacolas retornáveis, a ampliação de placas solares em construções e a participação da campanha “Cidade Amiga da Amazônia”, do Greenpeace.

No que diz respeito às sacolas retornáveis, no início de 2012, a prefeitura de São Paulo lançou uma lei proibindo a distribuição destas em supermercados, o que forçava as pessoas a terem que levar suas próprias sacolas de casa. Isso, além de diminuir a quantidade de plástico gasto, fazia com que as pessoas controlassem a quantidade de compras realizadas, afinal, elas só poderiam levar para casa aquilo que conseguissem carregar.

Acontece que, nos últimos meses, tal lei foi revogada, devido à quantidade de reclamações do povo. Alguns argumentavam que carregar diversas sacolas plásticas e frágeis era mais fácil do que levar uma ou duas resistentes sacolas retornáveis. Outros, que os saquinhos plásticos eram necessários para serem utilizados nas lixeiras, em casa. Outros eram apenas preguiçosos demais para trazer suas próprias sacolas. Independente do motivo, seus argumentos saíram vencedores na discussão, já que, segundo o Código de Defesa do Consumidor, as sacolinhas são um direito de quem compra. Atualmente, há rumores que a lei volte a valer, mas, enquanto isso, tudo que os

estabelecimentos podem fazer é aconselhar os consumidores a evitar o uso de sacolas plásticas, alertando-os sobre o mal que essas fazem ao planeta.

Já no caso das placas solares, o governo paulistano está procurando aumentar a quantidade de energia limpa, ou seja, que não se utiliza de bens esgotáveis (como o petróleo). Para isso, a prefeitura estabeleceu uma lei que obriga as novas edificações com mais de três banheiros a terem placas solares responsáveis pelo aquecimento da água. Além do mais, todas as piscinas aquecidas, novas ou antigas, devem ter placas para garantir seu aquecimento.

O projeto Ligado Em Energia Solar, promovido pela Prefeitura de São Paulo, é o responsável por espalhar os benefícios do uso da energia solar e o que já tem sido feito sobre o assunto em nossa cidade. Tal disseminação, no entanto, ocorre de forma muito pequena, sendo que a maioria dos paulistanos não faz ideia que tal projeto exista.

Outra campanha apoiada pelo governo de nossa cidade é a “Cidade Amiga da Amazônia”, desenvolvida pela ONG Greenpeace. Essa tem como objetivo fazer com que as cidades participantes criem legislações que extinguem o comércio de madeira ilegal nos municípios. Como grande parte da madeira utilizada no Brasil é extraída de forma ilegal, o projeto é uma forma das prefeituras participarem concretamente da solução deste problema. Só no estado de São Paulo, há 23 municípios participantes.

As medidas tomadas pela Prefeitura ainda são pequenas e insuficientes para controlar os males que a maior metrópole da América do Sul causa ao meio-ambiente. Logo, enquanto isso, é necessário que as pessoas mudem seu estilo de vida. Pegando como exemplo nossa própria escola, podemos perceber que todos os alunos têm um discurso ecologicamente correto, pronto, nas pontas de suas línguas, porém, ao passar apenas um dia convivendo com parte de nossos colegas, pode-se perceber que nada passa de meras palavras. A quantidade de materiais e agasalhos esquecidos

diariamente nas quadras e nas salas de aula é imensa. O número de folhas de papel mal usadas, amassadas e jogadas no lixo é incontável. Apesar das pequenas campanhas feitas por parte dos professores, não se consegue ver muita mudança no comportamento dos alunos. A verdade é que o consumismo está estabelecido como uma condição confortável, da qual ninguém quer sair. A solução é incomodar as pessoas, forçando-as a sair desse conforto desconfortante ao nosso mundo.

Para mais informações sobre eco-economia, acesse:

SITES:

http://www.ecoeco.org.br/index.php

http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/97

http://www.wwiuma.org.br/eco_download.htm

VIDEOS:

http://www.youtube.com/watch?v=debtHdkMJLc

http://www.youtube.com/watch?v=9cTXf4hUBSU

http://www.youtube.com/watch?v=AGY6AMLw0tA&feature=related

www.youtube.com/watch?v=0vN-_gc8hMs&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=-Q3oKguWTQw

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Myk6eHD8ikY

FONTES:

http://www.cidadessolares.org.br/ligado/

http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=17192

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade_Amiga_da_Amaz%C3%B4nia

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/06/sp-mercados-voltam-oferecer-sacolas-plasticas-por-ordem-judicial.html

Lixo

Cada um de nós produz entre 700 gramas e 1,5 quilo de lixo por dia. Em São Paulo, circulam 422 caminhões pela cidade coletando esses lixos e levando-os para quatro aterros sanitários localizados em Caieras, Guarulhos e Sapopemba.

Porém, os tão utilizados aterros sanitários são prejudiciais ao solo, pois liberam xorume, poluindo os lençóis freáticos. Além disso, já estão sobrecarregados e o governo não está tomando as medidas necessárias, despejando o lixo em locais inadequados como em rios e mares.

Apesar de já terem sido criados diversos projetos visando a diminuição do problema do lixo em São Paulo, há falta de vontade política, de modo que é mais cômodo em termos financeiros , pois gasta menos do dinheiro público e, em locais nobres da cidade, onde os cidadãos mais ativos e influentes na política do país vivem, há investimento privado. Porém, nas demais regiões de São Paulo, o lixo permanece nas ruas. Portanto, o lixo não só causa problemas ambientais como também problemas sociais, aumentando a desigualdade já presente em abundância no Brasil.

Coleta Seletiva

Em São Paulo, há um grave problema em relação ao lixo. É coletado cerca de 9% do lixo reciclável, o que é pouquíssimo. Mesmo assim, equivale a por volta de 143 toneladas diárias (a prefeitura diz que são 213, mas sites como planetasustentavel.abril.com.br/lixo/ dizem 143) , que são coletadas por 70 caminhões. Cerca de 8 milhões de paulistanos não têm coleta seletiva na porta de sua casa. Para quem não tem, uma boa sugestão é levar seus resíduos recicláveis aos supermercados Pão de Açúcar e Wal-Mart. Depois que os resíduos recicláveis chegam aos centros da prefeitura, é feita uma triagem por 964 pessoas, e 20% do que chega é mandado ao aterro depois, pois são resíduos sujos ou sem valor de mercado. O que é reciclado volta às casas com novos usos, como roupas, latas, vidros etc.

Em nossa escola, Vera Cruz, é realizada a seleta e coleta de lixo. Todas as quartas- feiras o lixo reciclável é recolhido e, nas terças, quintas e sábados, o lixo comum.

Composteira

Na Escola Vera Cruz, há um projeto de composteira pelo qual os alunos dos 7º e 6º anos são responsáveis. Todo o lixo orgânico da escola é lá depositado, inclusive os materiais mais difíceis de serem decompostos, que passam previamente por um processo de trituramento. Assim, após algum tempo regulando as temperaturas e condições do composto, ele se torna um adubo orgânico que é empacotado e vendido no Feito Por Nós, na Festa de Aniversário da Escola Vera Cruz. Neste ano, todo o dinheiro arrecadado nessa festa será doado à rede Vaga Lume.

Sugestões

No ambiente escolar é necessária a conscientização dos jovens, futuros adultos e governantes do país, para que lutem por medidas como o aumento da coleta seletiva, buscando resolver ou pelo menos minimizar o problema ambiental.

Mais abrangentemente, é necessária que a população, tanto das grandes cidades quanto do país como um todo, seja ciente das pequenas mudanças no cotidiano, como reduzir o volume do lixo, que pode fazer uma grande diferença.

É possível observar soluções e curiosidades sobre o problema do lixo em sites e vídeos. Recomendamos http://claudiaperia.blogspot.com.br/2012/08/lixo-em-barcelona.html; http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8