santos, gildenir. percurso científico

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  • Gildenir Carolino Santos natural de Jaguaquara, Bahia, mas considera-se campineiro de corao, pois reside na cidade de Campinas h mais de 30 anos. Possui graduao em Biblioteconomia pela Pontifcia Universidade Catlica de Campinas (PUC-Campinas), 1991, mestrado em Educao concludo em 2002 e doutorado em Educao concludo em 2008, ambos os cursos realizados na Faculdade de Educao da Universidade Estadual

    de Campinas (FE/Unicamp), onde integrante do Laboratrio de Novas Tecnologias Aplicadas Educao (Lantec). Atua como bibliotecrio e diretor da Biblioteca Prof. Joel Martins da FE/Unicamp. Tambm possui, pela Universidade Estadual de Campinas, o curso de Especializao de Desenvolvimento Gerencial em Instituies Pblicas, concludo em 2008. editor de revistas cientficas digitais das reas de Educao (ETD Educao Temtica Digital e Biblioteconomia (Revista Digital de Biblioteconomia e Cincia da Informao) pela Unicamp. Organiza e coordena projetos para elaborao de bibliotecas digitais. Foi professor universitrio na Faculdade Network no perodo de 2004 a 2005. Tem experincia na rea de Educao e na rea de Biblioteconomia e Cincia da Informao, bem como em competncias informacionais e em editorao cientfica. Tem livros publicados e diversos trabalhos cientficos apresentados na rea. Iniciou em 2011, o Ps-Doc pelo Laboratrio Avanado de Jornalismo Cientfico (Labjor) da Unicamp, sob a temtica da construo do Portal de Peridicos Cientficos Digitais da Unicamp.

    Rosemary Passos natural de Campinas, So Paulo. Cursando atualmente o doutorado em Educao, pela Universidade Estadual de Campinas, no Grupo ALLE (Alfabetizao, Leitura e Escrita), possui graduao e Licenciatura Plena em Letras pela Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de It (1987), graduao em Biblioteconomia pela Pontifcia Universidade Catlica de Campinas (1991) e mestrado em Cincia da

    Informao pela Pontifcia Universidade Catlica de Campinas (2003). Atualmente profissional da rea de humanas (bibliotecria supervisora de seco) da Universidade Estadual de Campinas. Trabalhou como Professora contratada na PUC-Campinas, onde ministrou aulas no perodo de 2003 a 2008, nas disciplinas de Fontes de Informao; Educao de Usurios; Estudo da Comunidade e de Usurios; Documentao Cientfica; Servio de Referncia e Informao; Representao Temtica. Tem experincia na rea de Educao, com nfase na Formao de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: Competncia em Informao, Educao permanente, Informao, Recuperao da informao, Gesto do conhecimento e Tecnologia educacional, Documentao da pesquisa cientfica e Educao de usurios.

    Rogrio Gualberto de Souza natural de Formiga, Minas Gerais, e desde 2005 reside em Campinas, So Paulo. Atualmente cursa MBA em Gesto em Unidades de Informao pela UNICEP Centro Universitrio Central Paulista (So Carlos, SP). Formou-se em Bacharel em Biblioteconomia pelo Instituto de Cincias Sociais e Exatas do Centro Universitrio de Formiga (UNIFOR-MG, 2002) e Estagiou em

    importantes Universidades Pblicas, como Universidade Estadual de Montes Claros (2001) e Universidade Estadual de Viosa (2002). Coordenou a Biblioteca da Faculdade de Par de Minas (Par de Minas, MG), e fez parte do Conselho Editorial das Revistas FAPAM em Revista e Revista gora. Gerenciou o Sistema de Bibliotecas das Unidades da Universidade Paulista UNIP, em Campinas, SP.

  • PERCURSO CIENTFICO

    guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Esta obra licenciada sob uma licena

    Creative Commons Attribution-NonCommercial License

  • ReitorFernando Ferreira Costa

    Coordenador Geral da UniversidadeEdgar Salvadori De Decca

    Pr-Reitor de Desenvolvimento UniversitrioPaulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva

    Pr-Reitor de GraduaoMarcelo Knobel

    Pr-Reitor de Ps-GraduaoEuclides de Mesquita Neto

    Pr-Reitor de PesquisaRonaldo Aloise Pilli

    Pr-Reitor de Extenso e Assuntos ComunitriosMohamed Ezz El Din Mostafa Habib

    Chefe de GabineteJos Ranali

    Chefe de Gabinete AdjuntoRicardo de Oliveira Anido

    Coordenador do Grupo Gestor de Benefcios Sociais (GGBS)Edison Cardoso Lins

  • G i l d e n i r C a ro l i n o S a n t o s

    C o l a b o ra d o re sRo s e m a r y Pa s s o s

    Ro g r i o G u a l b e r t o d e S o u za

    PERCURSO CIENTFICO

    guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Campinas2012

  • by Gildenir Carolino Santos, 2012

    Elaborao da ficha catalogrfica TiragemGildenir Carolino Santos 1.000(Bibliotecrio)

    Srie Apoio institucionalManuais tcnicos BFE - n.7 GGBS/UNICAMP

    Preparao e Reviso Editorao e Criao de capaSimara Bussiol Manfrinatti Bittar Estdio Raju

    Catalogao na Publicao (CIP) elaborada por Gildenir Carolino Santos CRB-8/5447

    Impresso no Brasil Janeiro 2012

    ISBN: 978-85-64830-06-6

    Depsito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n. 1.825 de 20 de dezembro de 1907. Todos os direitos para a lngua portuguesa reservados para o autor. Nenhuma parte da publicao poder ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer meio, seja eletrnico, mecnico, de fotocpia, de gravao, ou outros, sem prvia autorizao por escrito do Autor. O cdigo penal brasileiro determina, no artigo 184: Dos crimes contra a propriedade intelectual: violao do direito autoral art. 184; Violar direito autoral: pena deteno de trs meses a um ano, ou multa. 1 Se a violao consistir na reproduo por qualquer meio da obra intelectual, no todo ou em parte para fins de comrcio, sem autorizao expressa do autor ou de quem o represente, ou consistir na reproduo de fonograma ou videograma, sem autorizao do produtor ou de quem o represente: pena recluso de um a quatro anos e multa. Todos os direitos reservados e protegidos por lei.

    Rua Conceio, n. 233, 18 andar conjunto 1805

    Centro Campinas / SP CEP 13.010-050telefone 19 3235-3441

    [email protected]

    Santos, Gildenir Carolino, 1967 Sa59p Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica / Gildenir Carolino Santos; colaboradores: Rosemary Passos, Rogrio Gualberto de Souza. Campinas, SP: Arte Escrita, 2012. (Manuais tcnicos BFE; n.7) ISBN: 978-85-64830-06-6

    1. Metodologia cientfica. 2. Pesquisa cientfica. 3. Referncias Normalizao. 4. Citaes Normalizao. 5. Documentao Nor- malizao. I. Passos, Rosemary, 1963 II. Souza, Rogrio Gualberto de, 1979 III. Ttulo. IV. Srie.

    11-0292-BFE 20a CDD 001.42

  • Agradecimentos

    Agradeo a todos os amigos (reais e no virtuais) que contriburam direta ou indiretamente para a realizao

    deste Manual.Agradeo a todos os usurios da Faculdade de Educao/

    UNICAMP, que nos incentivaram a prosseguir na elaborao deste Manual para utiliz-lo na normalizao dos seus

    trabalhos tcnico-cientficos.

    Agradeo, especialmente, aos meus colegas de profisso, Rosemary Passos e Rogrio Gualberto de

    Souza, que colaboraram nesta publicao aju dando-me em toda trajetria do trabalho.

    Agradeo tambm ao grande apoio financeiro e institucional do Grupo Gestor de Benefcios Sociais (GGBS)

    que aprovou a realizao deste projeto.

    Agradeo ao Professor Ezequiel Theodoro da Silva, que nos ajudou na realizao do prefcio desta obra, e que

    tem grande experincia em trabalhos sobre Metodologia do Ensino.

    v

  • Se voc tem algo a escrever, escreva! Se for bom, ajuda algum.

    Se medocre, no vai fazer mal a ningum. E se for muito ruim,

    algum vai se levantar e fazer melhor.

    (Santo Agostinho)

    vii

  • Lista de ilustraes

    Figura 1 Capa ............................................................. 101 Figura 2 Folha de rosto .............................................. 102 Figura 3 Sumrio ....................................................... 102 Figura 4 Introduo ................................................... 103 Figura 5 Problematizao .......................................... 103 Figura 6 Justificativa .................................................. 104 Figura 7 Objetivos ..................................................... 104Figura 8 Reviso de literatura .................................... 105 Figura 9 Material e mtodos ...................................... 105 Figura 10 Cronograma ............................................... 106 Figura 11 Referncias ................................................ 106 Figura 12 Estrutura de monografia (dissertao e tese) ......................................................... 107Figura 13 Estrutura do relatrio ................................. 113Figura 14 Tela do processador de texto Word nacontagem de palavras ..................................................... 121Figura 15 Catlogo Acervus do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP ............................................. 122

    ix

  • Lista de abreviaturas e siglas

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    APA American Psychological Association

    BRASED Tesauro Brasileiro de Educao

    CD-ROM Compact Disk - Read Only Memory

    E-MAIL Electronic Mail

    ERIC Education Resources Information Center

    FTP File Transfer Protocol

    HTTP HyperText Transfer Protocol

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    ISO International Organization for Standadization

    MLA Modern Language Association

    MEC Ministrio da Educao

    NB Norma Brasileira

    NBR Norma Brasileira Registrada

    xi

  • Sumrio

    Agradecimentos..........................................................Epgrafe......................................................................Lista de ilustraes......................................................Lista de abreviaturas e siglas.....................................Apresentao...............................................................Prefcio.......................................................................

    vviiixxi

    xviiixx

    1 REFERNCIAS E BIBLIOGRAFIA...................... 231.1 Conceitos....................................................... 231.2 Formas de entrada.......................................... 241.3 Tipos de entradas............................................ 241.4 Composio da referncia.............................. 251.5 Apresentao................................................. 26

    2 FORMAS DE ENTRADAS...................................... 272.1 nico autor.................................................... 272.2 Dois autores.............................................. 292.3 Trs autores.............................................. 302.4 Mais de trs autores.................................. 312.5 Vrios autores e apenas um em destaque... 322.6 Sem autor.................................................. 332.7 Nomes espanhis...................................... 332.8 Forma de parentesco................................. 342.9 Travesso na autoria................................. 35

    xiii

  • 2.10 Eventos..................................................... 362.11 Publicaes avulsas.................................. 372.12 Dissertaes e teses.................................. 382.13 Trabalho de concluso de curso................ 392.13.1 Conceito......................................................... 392.13.2 Apresentao................................................. 392.14 Entrevista................................................. 402.14.1 Entrevistas no publicadas............................. 402.14.2 Entrevistas publicadas.................................... 41

    3 PUBLICAES PERIDICAS.............................. 433.1 Conceito......................................................... 433.2 Referncia de artigos de peridicos............... 443.3 Apresentao da referncia de peridico....... 443.4 Publicaes peridicas e seriadas

    consideradas no todo...................................... 453.5 Separatas........................................................ 453.6 Artigos de jornais........................................... 463.7 Dicionrios (verbete)...................................... 473.8 Enciclopdia (verbete)................................... 47

    4 EXPRESSES LATINAS........................................ 494.1 Notas de rodap.............................................. 494.2 Citadas no texto.............................................. 524.3 Referncias.................................................... 54

    5 REFERENCIAO DE DOCUMENTOSELETRNICOS....................................................... 555.1 Livros e monografias...................................... 575.1.1 No todo.......................................................... 575.1.2 Partes isoladas................................................ 585.2 Eventos (congressos, simpsios, encontros,

    jornadas, etc.)................................................. 59

    xiv

  • 5.2.1 No todo.......................................................... 595.2.2 Partes isoladas................................................ 595.3 Teses e dissertaes........................................ 605.4 Base de dados on-line.................................... 615.5 Publicaes seriadas....................................... 625.5.1 No todo.......................................................... 625.5.2 Para um artigo................................................ 635.6 Correio eletrnico........................................... 645.7 Listas de discusses........................................ 64

    6 REFERENCIAO DE DOCUMENTOS ESPECIAIS............................................................... 676.1 CD-ROM........................................................ 676.2 Mapas............................................................. 686.3 Discos............................................................ 696.4 Fita-cassete..................................................... 696.5 Filmes, videocassetes, DVD.......................... 696.6 Partitura......................................................... 706.7 Disquete......................................................... 716.7.1 No todo.......................................................... 716.7.2 Em parte......................................................... 71

    7 REFERENCIAO DE DOCUMENTOSJURDICOS.............................................................. 737.1 Legislao...................................................... 747.2 Jurisprudncia................................................ 757.3 Doutrina......................................................... 76

    xv

  • 8 ORDENAO DE REFERNCIAS...................... 798.1 Ordenao das referncias em ordem

    alfabtica........................................................ 798.2 Ordenao das referncias em

    ordem numrica.............................................. 80

    9 CITAES BIBLIOGRFICAS........................... 839.1 Conceito......................................................... 839.2 Citao livre................................................... 839.3 Citao textual................................................ 859.4 Citao de citao.......................................... 869.5 Recomendaes para citaes

    livres e textuais............................................... 88

    REFERNCIAS........................................................ 93

    OBRAS CONSULTADAS........................................ 96

    ANEXOS.................................................................... 97A Estrutura e apresentao de projeto de pesquisa....................................................................... 97B Apresentao da estrutura de dissertao/tese......107C Estrutura e apresentao de relatrio tcnico-cientfico......................................................... 111D Elaborao de resumo...........................................119E Catlogos de bibliotecas que organizam referncias................................................................... 122F Abreviaturas de meses em vrias lnguas............. 124

    GLOSSRIO............................................................. 127

    NDICE...................................................................... 143xvi

  • Apresentao

    Muitos usurios nos procuram para esclarecer dvidas sobre a forma correta de organizar as referncias para os seus trabalhos. Elaboramos este manual ampliado e revisado, baseado na primeira publicao denominada: Manual de organizao de referncias e citaes bibliogrficas para

    documentos impressos e eletrnicos, lanado em 2000 pela Editora da UNICAMP em parceria com a Editora Autores Associados. Neste novo manual procuramos focar as regras de normalizao bibliogrfica da Associa o Brasileira de

    Normas Tcnicas (ABNT), buscando produzir um meio gil e preciso para orientar os interessados na padronizao de seus trabalhos.

    O manual tem por objetivo principal levar professores e alunos ao entendimento das normas de elaborao de referncias, citaes atendendo aos padres tcnicos estabelecidos pela ABNT.

    A obra est dividida em nove captulos, alm de partes complementares, onde apresentamos nos Anexos: A introdues bsicas de como elaborar um projeto de pesquisa; B apresentao e estruturao de dissertaes e teses; C como elaborar um relatrio tcnico-cientfico; D elaborao de resumos; E catlogos de biblioteca para organizar as referncias; e por ltimo F abreviaes dos meses em seis lnguas.

    xvii

  • Alm disso, com a advento das novas tecnologias, Internet (www, ftp, correio eletrnico, etc.), CD-ROM e outros supor tes eletrnicos, deparamo-nos com os diversos formatos para descrio bibliogrfica que merecem os mesmos cuidados e ateno dos documentos convencionais (livros, peridicos, teses, etc.). Neste manual, pretendemos descrev-los de forma padronizada, revisada pela ABNT, seguindo os padres tambm de normas internacionais, como a ISO International Organi zation for Standardization (690-2).

    Gildenir Carolino Santos

    xviii

  • Prefcio

    H bastante tempo venho trabalhando em cursos de metodologia do trabalho cientfico, em diferentes regies brasileiras. A experincia adquirida nesses cursos mostra que uma das grandes "dores de cabea" dos estudantes (graduao e ps-graduao) a parte relativa s citaes bibliogrficas, principalmente nas fases

    de levantamento de informaes e/ou de finalizao de um

    trabalho acadmico.A no compreenso de que as citaes so exigncias

    do processo de circulao da cincia, facilitando a comunicao entre os pesquisadores, tem levado os estudantes improvisao e, por isso mesmo, a frustrao pelos constantes "puxes de orelha" compreendem que, diferente mente de outros processos de aprendizagem, a elaborao/formatao de uma referncia no oferece nenhuma margem criatividade ou inveno pessoal; neste caso, o procedimento segue sempre o trilho da exatido, no sentido de que "a norma tem que ser objetivamente seguida e pronto!".

    Para evitar ginsticas mentais ou memorizaes desnecessrias quando da produo de um texto acadmico, a melhor sada para o pesquisador ter, ao alcance das suas mos, um bom manual que o oriente sobre a forma correta

    xix

  • de citar, apresentando a sua ordenao conforme o tipo de documento e a sua formatao na pgina do relatrio. Em verdade, este manual funciona como um guia: tendo dvidas, e certamente elas ocorrem at aos mais experientes, o sujeito faz uma consulta para ter as suas dvidas rapi damente sanadas.

    importante dizer que existem no mercado vrios livros e/ou manuais que apresentam orientaes para o enfrentamento dos processos de referenciao e citao. Entretanto, salvo raras excees, eles no geram ao in teressado uma economia na busca para a soluo imediata do problema.

    Resulta disso, ento, perda excessiva de tempo, quando no cansativas ca minhadas em meio aos labirintos da normatividade.

    Este manual, elaborado pelo bibliotecrio Gildenir Carolino Santos, com a colaborao dos bibliotecrios Rosemary Passos e Rogrio Gualberto de Souza, uma verdadeira preciosidade em termos de orientao do pesquisador para a soluo rpida de dvidas de referenciao e citao bibliogrficas. De fato, a estrutura

    desta obra foi lapidada atravs de vrios minicursos sob a responsabilidade dos autores e do estudo apro fundado dos problemas trazidos pelos leitores no balco da biblioteca. Do meu ponto de vista, um manual do tipo "vapt-vupt", mostrando, descre vendo e exemplificando a resposta

    dvida do pesquisador.Uma parte importante deste manual diz respeito

    ao processo de refe renciao de documentos eletrnicos.

    xx

  • De fato, hoje em dia, a pesquisa e o estudo encontram repositrios imensos de informao nos sites da Internet. Alm disso, o correio eletrnico, tambm em bases digitais, faz circular informaes significativas ao encaminhamento de

    uma investigao.O autor e os colaboradores tiveram extremo cuidado

    em estruturar, de forma clara e ob jetiva, os procedimentos para as citaes decorrentes das navegaes nos oceanos digitais.

    Por ter lido o texto no intuito de produzir este prefcio, por ser um pro fessor de metodologia do estudo, por ser um pesquisador e, sobretudo, por conhecer o rigor e a competncia do Gildenir e da Rose na rea da biblioteco nomia e documentao, expresso a minha crena de que este manual pode facilitar, e muito, a vida de professores e estudantes que desejam um recurso rpido para solucionar problemas e dvidas na esfera da referenciao.

    Ezequiel Theodoro da SilvaDocente Colaborador da Faculdade de Educao

    UNICAMP

    xxi

  • 23

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    A referenciao bibliogrfica muito importante para a vida acadmica. Por possibilitar: organizao de trabalho, facilidades em obter as informaes e orientaes adequadas, estimulam um uso mais frequente da biblioteca e facilita a vida acadmica.

    Prof. Dr. Rosely Palermo Brenelli(Docente da Faculdade de Educao/UNICAMP)

    Em todos os trabalhos acadmicos ou cientficos, a incluso das Referncias necessria na medida em que elas remetem o leitor para as fontes consultadas ao longo do seu processo de elaborao.

    Profissionais da rea afirmam que as Referncias constituem a essncia do prprio trabalho, apontando as relaes estabelecidas pelo pesquisador.

    Segundo Frana e Vasconcelos (2008, p.151), os conceitos da Referncia e Bibliografia podem ser diferenciados da seguinte forma:

    Referncia um conjunto de elementos que permite a identificao de publicaes, no todo ou em parte.Relacionam-se as referncias bibliogrficas em lista prpria, incluindo-se todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaborao do trabalho. Essa lista, numerada sequencialmente, deve obedecer a uma ordem

    1 REFERNCIAS E BIBLIOGRAFIA

    1.1 Conceitos

  • 24

    alfabtica nica de sobrenome de autor e ttulo para todo tipo de material consultado. Em casos especiais, a ordenao da lista pode ser tambm sistemtica (por assunto) ou cronolgica.A bibliografia difere da lista de referncias bibliogrficas por se tratar de um levantamento bibliogrfico sobre o tema ou com ele relacionado, incluindo documentos no consultados. Tem por objetivo possibilitar ao leitor condio para um aprofundamento maior no assunto.

    Alm destes dois conceitos bsicos, existe ainda na rea o fenmeno das comunicaes pessoais, que visto por Frana e Vasconcelos (2008, p.152), as mesmas no fazem parte da lista de referncias, sendo colocadas apenas em nota de rodap.

    Entrada a expresso ou palavra (nome do

    autor, ttulo, assunto, etc.) que encabea uma informao bibliogrfica, determinando sua localizao em ndices, catlogos e bibliografias. , em alguns casos, chamada de cabealho. (FRANA; VASCONCELOS, 2008, p.152).

    Os tipos de entradas nas referncias podem ser:

    a) autores pessoais;b) compiladores, editores, adaptadores;c) entidades coletivas;d) congressos, conferncias, simpsios, seminrios e similares;e) ttulos.

    1.2 Formas de entrada

    1.3 Tipos de entrada

  • 25

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    As referncias das publicaes avulsas (livros, folhetos, separatas, etc.) consideradas no todo.

    Especificaes e ordem dos elementos: Autor Ttulo (usar negrito) Subttulo da obra Nmero de edio Traduo (se possuir) Local de publicao Editora Ano de publicao Nmero de pginas ou volume Ttulo de srie, coleo e nmero

    Exemplo:

    CHAVES, E. O. C. Multimdia: conceituao, aplicaes e tecnologia. 2. ed. Campinas, SP: People Computao, 1991. 204 p. (People Computao, n. 5).

    1.4 Composio da referncia

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo.Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

  • 26

    As referncias so digitadas, usando-se espao simples (um) entre as linhas e espao duplo para separar as referncias entre si. A partir da segunda linha de cada referncia, os dados so alinhados esquerda. A separao dos elementos entre si so por ponto e dois espaos.

    Os elementos de referncia devem ser tirados, sempre que possvel, da pgina de rosto quando se tratar de:

    Publicaes avulsas no todo

    Publicaes avulsas em parte

    Publicaes peridicas no todo

    Publicaes peridicas em parte

    Nota 1

    1.5 Apresentao

  • 27

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    As formas de entradas para a referncia so favorecidas de acordo com a apresentao do trabalho nos diversos tipos de suportes existentes. A seguir encontraremos exemplos e frmulas de como elaborar as referncias.

    Menciona-se seu sobrenome, seguido (s) de prenome (s) (por extenso ou abreviado) separado por vrgula, devendo o sobrenome ser impresso em CAIXA ALTA1.

    Exemplo:

    KEHOE, B. P. Zen e arte da Internet: um guia para iniciantes. Traduo Insight Servios de Informtica. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 179 p.

    Quando no possuir Local de publicao, usar entre colchetes [s.l.] g(sine locus sem local).

    Exemplo: i [s.l.]: Campus, 1998.

    1 CAIXA ALTA Indicao de palavras ou nomes em maisculo. Parte superior da caixa onde se colocam as letras capitais ou versais, letras acentuadas e elevadas. Fonte: FARIA, PERICO. Dicionrio do livro. 1988. p. 51.

    2 FORMAS DE ENTRADAS

    2.1 nico autor

    Nota 2

  • 28

    Quando no possuir Editora, usar entre colchetes [s.n.].2

    Exemplo: i

    Rio de Janeiro: [s.n.], 1998.

    Quando no possuir Data, usar entre colchetes [s.d.].3

    Exemplo: i

    Rio de Janeiro: Campus, [s.d.].

    Quando no possuir nenhum dos trs dados (Nota 2-3-4), usar entre colchetes [s.n.t.].4

    Exemplo: i ROMANELLI, O. O. Histria da educao no Brasil. [s.n.t].

    2 [s.n.] = sine nomine sem editora3 [s.d] = sem data4 [s.n.t.] = sem notas tipogrficas

    Nota 4

    Nota 5

    Nota 3

  • 29

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Segundo Frana e Vasconcellos (2008), a NRB-6023 da ABNT recomenda no deixar nenhuma referncia sem data, registrando-se uma data aproximada entre colchetes, como se segue abaixo:

    [1985?] data provvel

    [ca.1930] data aproximada[199-] dcada certa[18--] sculo certo[18--?] sculo provvel

    Nos casos acima exemplificados, indispensvel o uso de colchetes nas datas.

    Mencionam-se os sobrenomes antecedendo os prenomes, na ordem em que aparecem na publicao, separados por ponto e vrgula, seguido de espao. Use negrito somente para o ttulo.

    RECOMENDAES

    Instruo para a referenciao de publicaes sem datas

    Nota 6

    2.2 Dois autores

  • 30

    Exemplos:

    LAQUEY, T.; RYER, J. C. O manual da Internet: umguia introdutrio para acesso s redes globais. Traduo Insight Servios de Informtica. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 270 p.Traduo de: The Internet Companion.

    LAQUEY, T.; RYER, J. C. O manual da Internet: um guia introdutrio para acesso s redes globais. Traduo Insight Servios de Informtica. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 270 p. (Original em ingls).

    Indica-se o ttulo original no final da referncia, quando mencionado no documento. Casa no haja meno, pode-se indicar s a lngua do original. A indicao do tradutor deve ser feita somente quando for fator relevante, caso contrrio, elemento secundrio. (FRANA; VASCONCELLOS, 2008, p.181).

    Mencionam-se os nomes de todos na mesma ordem em que constam na publicao, separados por ponto e vrgula, seguido de espao.

    Nota 7

    2.3 Trs autores

    SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. depginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

  • 31

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplo:

    MARQUES, Cristina P.C. ; MATTOS, M. Isabel L. de; LA TAILLE, Yves de. Computador e ensino: uma aplicao lngua portuguesa. 4. ed. So Paulo: tica, 1986. (Princpios, 67).

    Menciona-se o primeiro deles, seguido da expresso latina et al 5.

    Exemplo:

    TRIGUEIRO, Durmerval et al. Filosofia da educao brasileira. So Paulo: Autores Associados, 1978. 189 p.

    5 traduo do latim e outros. Anteriormente usava-se et alii.

    SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome;SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes.(Srie, n. ou v.).

    2.4 Mais de trs autores

    SOBRENOME, Prenome et al. Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

  • 32

    Os documentos elaborados por vrios autores, com um responsvel intelectual destacado (organizador, coordenador e outros), so referenciados pelo nome desse autor, seguido da abreviatura pertinente, caracterizando o tipo de responsabilidade. (FRANA; VASCONCELLOS, 2008, p.154). [grifo nosso].

    Exemplos:

    FERREIRA, Lslie Piccolotto (Org.). O fonoaudilogo e a escola. So Paulo: Summus, 1991. 132 p.

    NUNES, Clarice (Coord.). Guia preliminar de fontes para a histria da educao brasileira. Braslia: INEP, 1992. 113 p.

    SOBRENOME, Prenome (Coord.). Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

    2.5 Vrios autores e apenas um em destaque

    SOBRENOME, Prenome (Org.). Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

  • 33

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Tendo mais de um responsvel intelectual (organizadores, coordenadores e outros) adotar a abreviatura sempre no singular: (Org.) - (Ed.) - (Coord.) - (Comp.) - (Adap.) etc.

    Referencia-se pelo ttulo em CAIXA ALTA, em negrito.

    Exemplo:

    GLOSSRIO de termos tcnicos, estatsticos educacionais. Florianpolis: SEC/UDI, 1977. 70 p.

    Quando da citao de nomes Espanhis, a entrada ser pelo penltimo sobrenome.

    Nota 8

    2.6 Sem autor

    TTULO: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

    2.7 Nomes espanhis

    SOBRENOME COMPOSTO, Prenome. Ttulo: subttulo.Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

  • 34

    Exemplos:

    DIAZ BORDENAVE, J. E. Estratgias de ensino-aprendizagem. 12. ed. Traduo Adair Martins Pereira. Petroplis: Vozes, 1991. 340 p. Traduo de: Estrategias del enseanza-aprendizaje.

    SANCHEZ GAMBOA, S. A. Epistemologia da educao fsica: as inter-relaes necessrias. 2. ed. rev. e ampl. Macei: EDUFAL, 2010. 215 p. ISBN 9788571775633.

    Os nomes que contm forma de parentesco sero considerados como partes integrantes do sobrenome, tais como: JNIOR, SOBRINHO, NETO, FILHO, etc.

    Exemplos:

    SEABRA SOBRINHO, A. Administrao escolar: consultorias para diretores. 3. ed. Campinas, SP: Vozes, 1985. 234 p.

    GHIRALDELLI JNIOR, Paulo. A aventura da filosofia de Parmnides a Nietzsche. Barueri, SP: Manole, 2010. 195 p. ISBN 9788520427798.

    2.8 Forma de parentesco

    SOBRENOME PARENTESCO, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

  • 35

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    MELO NETO, Joo Cabral de. A educao pela pedra e outros poemas. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva/Alfaguara, 2008. 293 p. ISBN 9788560281442.

    SANTOS FILHO, Jos Camilo dos (autor). Avaliao dos cursos de licenciatura de curta durao no 30 Distrito geo-educacional (Estado de So Paulo). Campinas, SP: UNICAMP; Braslia: Mec, 1980. 403 p.

    Facultativamente, para substituir nomes de autores quando se tratar de vrias obras do mesmo autor, referenciadas sequencialmente na listagem bibliogrfica, dentro da mesma pgina. Tem a extenso de seis espaos seguidos de ponto. [...]. (FRANA; VASCONCELLOS, 2008, p. 210).

    Exemplos:

    CORTEZ, Maria Tereza. Centro de documentao: implantao com microcomputador. 2. ed. So Paulo: M. T. Cortez, 1987. 221 p.

    FIGUEIREDO, Laura Maia; CUNHA, Llia Galvo Caldas da. Curso de bibliografia geral: para uso dos alunos das escolas de biblioteconomia. Rio de Janeiro; So Paulo: Record, 1967. 144 p.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

    ________. Ttulo: subttulo. Edio. Traduo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. (Srie, n. ou v.).

    2.9 Travesso na autoria

  • 36

    m FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Metodologias para a promoo do uso da informao: tcnicas aplicadas particularmente em bibliotecas universitrias e especializadas. So Paulo: Nobel: APB, 1990. 144 p.

    m ________. Servios de referncia & informao.

    So Paulo: Polis: APB, 1992. 167 p. (Coleo Palavra-chave, 3).

    MAKAU, B. M. Computers in Kenyas secondary schools: case study of an innovation in education. Ottawa: IDRC, [1989?]. 223 p. (IDRC-MR251e).

    Para eventos como: Seminrios, Congressos, Conferncias, Simpsios, Encontros, etc. Referencia-se pelo nome do Evento, como se fosse o autor, desprezando o nmero ordinal, dando destaque para a palavra Anais, como o exemplo a seguir:

    Exemplo:

    9 Congresso Brasileiro de Educao

    CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAO, 9., 1986, Braslia. Anais... Braslia: IBD, 1986. 417 p.

    NOME DO CONGRESSO, n., ano, local de realizao (cidade). Anais...: subttulo da publicao. Local: Editora,

    data. N. de pginas ou volumes.

    2.10 Eventos

  • 37

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    2.11 Publicaes avulsas

    As publicaes avulsas, tais como, livros, folhetos, etc., consideradas em partes, volumes, captulos, fragmentos, etc., ao serem referenciadas, devem indicar os registros de elementos essenciais:

    Autor da parte referenciada Ttulo da parte referenciada Autor ou editor ou outros da obra, precedido de In: Ttulo da publicao (negrito) Nmero da edio Local Editora Ano de Publicao Nmero de pginas ou volume

    Exemplo:

    RIBEIRO, Marcus Vencio Toledo. Os arquivos das escolas. In: NUNES, Clarice (Coord.). Guia preliminar de fontes para a histria da educao brasileira. Braslia: INEP, 1992. Cap. 2, p. 47-64.

    SOBRENOME, Prenome. Parte ou captulo. In: AUTOR DA OBRA (SOBRENOME, Prenome). Ttulo: subttulo. Edio. Local: Editora, data. Volume, captulo, n. pgina inical-final da parte.

  • 38

    2.12 Dissertaes e teses

    Segundo Frana e Vasconcellos (2008), para referncias de dissertaes e teses6, sugere-se acrescentar no final da referncia uma indicao das notas especiais entre parnteses ao final da prpria referncia, apesar de no estar previsto na NBR-6023.

    Na seo do Anexo B deste livro teremos indicaes sobre a apresentao e formatao das dissertaes e teses acadmicas.

    Exemplos:

    SANTOS, Gildenir Carolino. Estudo da interlocuo entre biblioteca-escola-tecnologia, baseada na Internet: um estudo de caso na Escola Estadual Srgio Pereira Porto. 2002. 181 f. Dissertao (Mestrado em Educao) Faculdade de Educao, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2002.

    PINTO, Jos Marcelino de Rezende. Administrao e liberdade: um estudo do Conselho de Escolas luz da teoria da ao comunicativa de Jurgen Habermnas. 1995. 181 f. Tese (Doutorado em Administrao e

    6 Para os trabalhos de especializao, referenda-se a categoria como especializao e o grau como lato sensu em determinada rea de concentrao. A ABNT adotou a partir de 2011 a impresso dos dois lados da folha (frente e verso). Usa-se f. para folha no lugar de pgina.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Ano de depsito. N. folhas ou volumes. Categoria (Grau e rea de concentrao) Faculdade e/ou Instituto, Instituio, Local da publicao (cidade), Data da defesa.

  • 39

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Superviso Educacional) Faculdade de Educao, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 1995.

    De acordo com DOnofrio (1999)7 citado por Serra Negra (2004, p. 29), o autor nos informa que monografia deriva do prefixo grego monos, correspondente ao latino solus, que significa um s, e graphein = escrever. Sendo assim, a monografia, como sua derivao etimolgica sugere, um trabalho acadmico, de cunho cientfico, que procura abordar exclusivamente um nico tema de maneira bem especfica e delimitada.

    Este tipo de publicao, tambm conhecida como monografia de concluso de curso, elaborada a partir da solicitao de um docente de determinado curso e os alunos graduandos tm que produzir uma pesquisa para concluir a sua graduao.

    7 DONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. So Paulo: Atlas, 1999.

    2.13 Trabalho de Concluso de Curso (Monografia)

    2.13.1 Conceito

    2.13.2 Apresentao

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Local, data. N. de folhas ou volumes. (Categoria) Faculdade ou Instituto, Instituio, Local de publicao (cidade), Data da defesa.

  • 40

    Exemplo:

    RODRIGUES, Dolores Nazar. Adoo de cartilhas de alfabetizao: prs e contras. Campinas, SP, 1991. 23 f. Monografia (Trabalho de concluso de curso) Faculdade de Educao, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 19918.

    A entrevista outra forma de registro a ser includa na lista bibliogrfica, quando parte do trabalho cientfico.

    A transcrio literal da entrevista acontece entre o entrevistador e o entrevistado, juntamente com os dados de data, local onde foi realizada a entrevista e o tempo da entrevista (assunto tratado).

    A seguir apresentado roteiro adaptado, de como elaborar referncias da entrevista.

    Exemplos:

    DECOURT, Eugnio. Entrevista concedida pelo Diretor do Centro de Processamento de Dados da Fundao Getlio Vargas, Rio de Janeiro. Curitiba, 4 abr. 1990.

    8 Referncia adaptada do modelo de teses e dissertaes.

    2.14 Entrevista

    2.14.1 Entrevistas no publicadas

    NOME DO ENTREVISTADO. Ttulo incluindo nome do entrevistador e cargo do entrevistado. Local (cidade), data.

  • 41

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    WATKINS, M. Entrevista concedida Maria HelenaNegro Iwersen, reprter da Folha do Amanh.Curitiba, 20 out. 1980.

    Exemplo:

    FIUZA, R. O ponta de lana. Veja, So Paulo, n. 1124,p. 12-14, 4 abr. 1990. Entrevista.

    NOME DO ENTREVISTADO. Ttulo. Referncia da publicao. Nota da Entrevista.

    2.14.2 Entrevistas publicadas

  • 43

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Indicar correta e honestamente qualquer fonte que tenha sido usada na elaborao de textos obrigao de qualquer autor. As

    chamadas referncias podem ser feitas de diferentes formas e, de fato, nos defrontamos com variados usos em diferentes textos e contextos. A falta de padronizao dificulta,

    sem dvida, o acesso s fontes. Foi por esta razo que a ABNT estabeleceu normas padronizadas para referncias. A meu ver, todos os autores de dissertaes, teses, livros e outras publicaes deveriam observar estas normas no registro das fontes, de modo que os leitores tivessem seu acesso facilitado. Um passo importante neste sentido a publicao do presente livro. Trata-se, sem dvida, de um instrumento til e mesmo indispensvel para todos os autores.

    Prof. Dr. Pedro Goergen(Docente da Faculdade de Educao/UNICAMP)

    So aquelas de durao indeterminada, intencionalmente ilimitada, publicadas em partes, editadas em fascculos a intervalos regulares, com a colaborao de diversos autores, sob a direo de uma ou vrias pessoas ou de uma entidade responsvel, tratando de assuntos diversos, porm dentro de limites de um esquema mais ou menos definido.

    3 PUBLICAES PERIDICAS

    3.1 Conceito

  • 44

    Os elementos essenciais para citao de artigos de peridicos so:

    Autor do artigo Ttulo do artigo Ttulo do peridico (negrito) Local de publicao Nmero do volume do peridico Nmero do fascculo do peridico Pginas: inicial e final do artigo Ms e ano da publicao

    Exemplo:

    OASHI, Cristiana Dan. A tecnologia do CD-ROM esuas aplicaes em bibliotecas: reviso da literatura. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentao9, So Paulo, v. 25, n. 1/2, p. 80-112, jan./jun. 1992.

    9 Os ttulos de peridicos podem ser tambm abreviados, conforme a NBR 6032 ago. 1989.

    3.2 Referncia de artigos de peridicos

    3.3 Apresentao da referncia de peridico

    AUTOR do artigo (SOBRENOME, Prenome). Ttulo do Artigo. Nome do peridico, local de publicao, volume, nmero do fascculo, pgina inicial-final do artigo, ms abreviado ano de publicao.

  • 45

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Elementos essenciais a serem citados:

    Ttulo da publicao e subttulo quando necessrio Local de publicao Editor / Autor (entidade responsvel se no constar

    do ttulo) Data

    Exemplo:

    EDUCAO E CINCIAS SOCIAIS. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1984. Mensal. ISSN 0216-3568.

    Segundo a ABNT (2002, p. 2), a separata uma:

    Publicao de parte de um trabalho (artigo de peridico, captulo de livro, colaboraes em coletneas etc.), mantendo exatamente as mesmas caractersticas tipogrficas e de formatao da obra original, que recebe uma capa, com as respectivas informaes que a

    3.5 Separata

    3.4 Publicaes peridicas e seriadas consideradas no todo

    TTULO DO PERIDICO. Local: Editor-autor, data do primeiro volume. Periodicidade. ISSN.

  • 46

    vinculam ao todo, e a expresso Separata de em evidncia. As separatas so utilizadas para distribuio pelo prprio autor da parte, ou pelo editor.

    Exemplo:

    MAKAU, A. Bartolomeo. Esperanza de la educaconhoy. Lisboa: Instituto Jean Piaget, 1962. 17 p. Separatade MOORE, William (Ed.). Construtivismo delmovimiento educacional: soluciones. Cordoba: [s.n.],1960. p. 309-340.

    Dados essenciais a serem citados:

    Sobrenome, seguido dos prenomes do autor do artigo

    Ttulo do artigo Ttulo do jornal (negrito) Local de publicao Data (dia, ms e ano) Nmero ou ttulo do caderno, seo, suplemento,

    etc. Pginas e colunas

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Local: Editora, data. N. de pginas ou volumes. Separata de AUTOR da publicao principal (SOBRENOME, Prenome). Ttulo. Local: Editora, data. N. pginas.

    3.6 Artigos de jornais

  • 47

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplo:

    SILVESTRE JNIOR, Paulo Fernando; S, Vanessa de. Pesquisa escolar fica fcil com Internet: centros de pesquisa em todo o mundo oferecem gratuitamente parte de seu acervo via rede de computadores. Folha de S. Paulo, So Paulo, 29 mar. 1995. 6. cad. Suplemento Informtica. p. 11. C. 1-6.

    Exemplo:

    EFEMRIDES. In: BUENO, Francisco da Silveira. Dicionrio escolar da lngua portuguesa. 11. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 389.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo do artigo. Ttulo do jornal. Local, dia, ms, ano. N. ou ttulo do caderno, seo ou suplemento, pginas inicial-final.

    TTULO DO VERBETE. In: SOBRENOME, Prenome. Ttulo. Edio. Local: Editora, data. Verbete, volume(s), pgina onde se encontra o verbete.

    3.7 Dicionrios (verbete)

    3.7.1 Enciclopdia (verbete)

    TTULO DO VERBETE. In: Ttulo: subttulo. Edio. Local: Editora, data. Volume(s), pgina onde se encontra o verbete.

  • 48

    Exemplo:

    DIREITOS HUMANOS. In: Nova enciclopdia ilustrada FOLHA: a enciclopdia das enciclopdias. So Paulo: Folha de S. Paulo, 1996. v. 1 (A-I), p. 270-271.

  • 49

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    muito comum o uso de termos, expresses e abreviaturas latinas, embora devam ser evitadas, uma vez que dificultam a leitura.

    Em alguns casos, prefervel repetir tantas vezes quantas forem necessrias s indicaes bibliogrficas. Essas expresses s podem

    ser usadas, quando fizerem referncia s notas de uma mesma pgina, ou em pginas confrontantes, e devem ser grafadas em itlico, adotando-se o mesmo procedimento gramatical que usado para apresentao das palavras estrangeiras inseridas em textos de lngua portuguesa ou de lngua estrangeira. (FRANA; VASCONCELLOS, 2008, p. 145-146).

    As expresses latinas podem aparecer em:

    4.1 Notas de rodap 4.2 Citadas no texto 4.3 Referncia

    a) Ibid. (Ibidem = na mesma obra) a Usa-se quando for necessrio citar a mesma obra referenciada anteriormente. Havendo mudana de pgina, acrescenta-se a indicao da mesma.

    4.1 Notas de rodap

    4 EXPRESSES LATINAS

  • 50

    Exemplo:

    __________

    BRANDO, C. R. O que educao. 2. ed. So Paulo: Crculo do Livro, 1992. p. 18.Ibid. p. 74.

    b) Id. (Idem = do mesmo autor) a Emprega-se para citar um autor anteriormente referenciado.

    Exemplo:

    __________

    ALTBACH, P. Comparative higher education. New York: McMillan, 1979. p. 20.Id. Alternatives in higher education. New York: Prentice Hall, 1980. p. 95.

    c) Loc. cit. (locus citatum = no lugar citado) a Usado para enumerar a mesma pgina de uma obra anteriormente citada, havendo intercalao de diferentes referncias.

    Exemplo:

    __________

    LE BOUCH, J. L'education psychomotrice lcole lmentaire. Paris: PUF, 1984. p. 20. DE MEUE, A. Psicomotricidade: educao e reeducao; nveis maternal e infantil. So Paulo: Manole, 1984. p. 130. LE BOUCH, J. loc. cit.

  • 51

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    d) Op. cit. (Opus citatum = na obra citada) a Usado para mencionar outra pgina de uma obra anteriormente citada, havendo intercalao de diferentes referncias.

    Exemplo:

    __________

    LE BOUGH, J. Leducation psychomotrice lcole lmentaire. Paris: PUF, 1984. p. 20.DE MEUE, A. Psicomotricidade: educao e reeducao; nveis maternal e infantil. So Paulo: Manole, 1984. p. 130.LE BOUCH, Jean. op. cit. p. 173.

    e) Passim (aqui e ali = em vrios trechos ou passagens) a Usa-se quando se tornar impossvel mencionar todas as pginas de que foram retiradas as ideias do autor.

    Exemplo:

    __________

    FLEMING, R. S. (Org.). Currculo moderno: um planejamento dinmico das mais avanadas tcnicas de ensino. Rio de Janeiro: Lidador, 1970. p. 185-209, passim.

    f) Et seq (Sequentis = seguinte ou ao que se segue) a A fim de evitar mencionar todas as pginas da obra referenciada, indica-se a primeira e a seguir a expresso et seq.

  • 52

    Exemplo:

    __________

    FREIRE, P. The politics of education: culture, power and liberation. South Hadley, Mass.: Bergin & Garvey, 1985. p.153 et seq.

    g) Vide (Veja) a Emprego para indicar uma citao jreferenciada para evitar repetio de citao.

    Exemplo:

    a Na pgina 38 de uma determinada obra, encontramos em nota de rodap a seguinte referncia: __________

    10 LEMLECH, F. A. Curriculum and instruction in elementary school. NewYork: MacMillan, 1975.

    125 p.

    a Na pgina 60 desta determinada obra acima, deseja-se referenci-la novamente, ento usa-se o seguinte: __________

    1 Vide nota 10 (observando-se para que a sequncia numrica das notas seja ininterrupta).

    a) e.g. (exemplum gratia = por exemplo)b) i. e. (iste = "as coisas que dizes") a Refere-se a uma nota explicativa.

    4.2 Citadas no texto

  • 53

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    c) inf. ou infra (abaixo) aAparece no texto quando se desejaindicar uma obra referenciada em nota de rodap.

    Exemplo:

    ... HOWARD, em sua infra citada refere-se...

    Na nota de rodap encontramos:

    __________

    HOWARD, V. A. Artistry: the work of artists. New York: Hackett, 1982. p. 303.

    d) Supra (acima) a Usa-se no texto para a obra anteriormentemencionada pelo autor.

    e) Apud = Citado por a empregado para citao de citao a trabalhos ou no consultados, mas citados em outra obra efetivamente consultada.

    Exemplo 1: iSegundo James (1958) apud Shere (1969), os

    princpios da psicologia so condizentes histria...

    Exemplo 2:

    a Ou pode-se usar o termo "APUD" traduzido da seguinte forma i

    Segundo James (1958) citado por Shere (1969), os princpios da psicologia so condizentes histria...

  • 54

    a) et al. ( e outros) a Essa expresso usada quando a obra tem mais de trs autores.

    b) apud e passim a Essas expresses bibliogrficas latinas, apesar de serem usadas em notas de rodap, podem ser usadas nas referncias bibliogrficas no final do trabalho.

    c) in a Para referenciar parte ou captulo de uma obra.

    Exemplo: i

    OLSON, G. M. Intellectual development. In: LESGOLD, A.; GLASER, R. (Ed.). Foundations for a psychology of education. Hillsdale, NJ: LEA, 1989. Cap. 2, p. 51-86.

    d) apud (citado por) a empregado para citao de citao a trabalhos ou documentos no consultados, mas citados em outra obra efetivamente consultada.

    Exemplo: i

    JAMES, W. The principles of psychology. New York: Holt, 1958. v. 2, p. 330. Apud SHERE, J. H.; EGAN, M. E. Catlogo sistemtico. Braslia: UnB, 1969.

    4.3 Referncias

  • 55

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    O trabalho acadmico um exerccio

    constante de interlocuo. Como seres histricos que somos nosso contato com a realidade objetiva e as indagaes que elaboramos acerca de aspectos que a constituem so mediados por categorias, explicaes, prticas, modos de ao e de relao que se formaram sem ns e dos quais nos apossamos num aprendizado lento e gradual, feito de conversas, de leituras e de debate. Da emergncia dos temas de nossos estudos, at a elaborao

    de nossas consideraes finais, produzimos

    conhecimento aprendendo do outro e com o outro. Ouvimos aqueles que nos precederam, conversamos com eles, acatamos suas ideias, discordamos delas, formulamos argumentos e justificativas para nossos textos

    e d-se ver a nossos leitores nas citaes, nas notas e na bibliografia. Nelas no s

    reconhecemos nossas dvidas para com nossos interlocutores, como disponibilizamos ao leitor um mapa do caminho que juntos percorremos.

    Prof. Dr. Roseli Ap. Cao Fontana(Docente da Faculdade de Educao/UNICAMP)

    5 REFERENCIAO DE DOCUMENTOS ELETRNICOS

  • 56

    Cunha e Cavalcanti (2008, p. 134) definem documento eletrnico como texto completo de um documento disponvel em forma eletrnica, geralmente por meio de FTP. Santos e Ribeiro (2003) denominam documento eletrnico como publicao eletrnica que faz a veiculao de material publicado eletronicamente com referncia a qualquer forma de informao arquivada em meio eletrnico.

    Ao referenciarmos esse tipo de documento, devemos incluir os mesmos dados utilizados para os documentos convencionais, com o acrscimo dos dados caractersticos de cada documento, que viabilizem sua localizao e recuperao, como por exemplo, o endereo eletrnico. (FRANA; VASCONCELLOS, 2008).

    As categorias mais comuns de documentos eletrnicos incluem: monografias, bases de

    dados, softwares (programas de computador), publicaes peridicas, mensagens pessoais, documentos da www, resultados de pesquisas WAIS, arquivos variados, arquivos para FTP e documento via GOPHER (FRANA; VASCONCELLOS, 2008, p. 152).

    A apresentao desses documentos pode ser online ou em suportes diferenciados como: CD-ROM, disquetes e fitas magnticas.

    De acordo com Frana e Vasconcellos (2008, p. 152), as comunicaes pessoais (e-mails) no faro parte da lista de referncias, o ideal coloc-las em nota de rodap.

  • 57

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Os elementos bsicos de referncia dos documentos eletrnicos so10:

    Formas de entrada (autores pessoas, autor entidade e ttulo) Ttulo e subttulo Edio Local de publicao Editora Data Disponibilidade de acesso (Disponvel em:) Data de acesso (Acesso em:) Notas especiais

    Exemplos:

    BIDE, M. In search of the unicorn: the Digital Object Identifier from a user perspective. Revised. (BNBRF report 89) London: Book Industry Communication, 1998. Disponvel em: . Acesso em: 9 jun. 1998. ISBN 1873671199.

    10 Os elementos apresentados em negrito so essenciais.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio, a partir da segunda. Local da publicao (cidade): Editora, data de publicao. Descrio fsica do meio eletrnico (disquete, CD-ROM etc.) ou Disponvel em: . Acesso em: dia ms (abreviado) e ano (para documentos online). Notas.

    5.1.1 No todo

    5.1 Livros e monografias

  • 58

    CARROLL, L. Alice's Adventures in Wonderland. Texinfo ed. 2.1. Dortmund, Germany: WindSpiel, nov. 1995. Disponvel em: . Acesso em: 30 mar. 1995. ISBN 0681006447.

    Exemplo:

    MALK, S. M. Study of the senses. In: The psychology of psychology of the people in the world. Austin: University of Texas, 1996. Cap. 2. The psychology of life. Disponvel em: < http://libs.utexas.edu/Libs/PSY/malk/psy.html >. Acesso em: 14 maio 1997.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo do captulo ou parte. In: Ttulo da monografia: subttulo. Edio. Local da publicao (cidade): Editora, data da publicao. Captulo ou designao equivalente da parte. Ttulo da parte. Numerao dentro do documento principal. Disponvel em: . Dia ms e ano. Acesso em: dia ms e ano (para documentos online).

    5.1.2 Partes isoladas

  • 59

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplos:

    CONGRESSO EUROPEO DE LATINOAMERICANISTAS, 1., Salamanca, 1997. America Latina: realidades y perspectivas... Salamanca: Ed. Universidad Salamanca, 1997. 1 CD.

    ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CINCIA DA INFORMAO, 11., Rio de Janeiro, 2010. Anais eletrnicos... Rio de Janeiro: ANCIB, 2010. Disponvel em: . Acesso em: 19 set. 2011. ISSN 2177-3688.

    NOME DO EVENTO, nmero, ano, local de realizao (cidade). Ttulo: subttulo da publicao... Local da publicao (cidade): Editora, data de publicao. Descrio fsica do meio eletrnico (CD-ROM, disquete, etc.) ou Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano (para documentos online). Notas.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo do captulo. In: NOME DO EVENTO, nmero, ano, local de realizao. Ttulo da publicao... Local da publicao (cidade): Editora, data de publicao. Descrio fsica (CD-ROM, disquete, etc.) ou Disponvel em: . Acesso em: dia ms ano (para documentos online). Notas.

    5.2 Eventos (Congressos, Simpsios, Encontros, Jornadas, etc.)

    5.2.1 No todo

    5.2.2 Partes isoladas

  • 60

    Exemplos:

    CEDRO, P. E. El caso del Mercosur. In: CONGRESSO EUROPEO DE LATINOAMERICANISTAS, 1., Salamanca, 1997. America Latina: realidades y perspectivas... Salamanca: Ed. Universidad Salamanca, 1997. ref. T-16 8474819326. 1 CD-ROM.

    SANTOS JNIOR, R. L. Anlise da terminologia sovitica Informatika e da sua utilizao nas dcadas de 1960 e 1970. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CINCIA DA INFORMAO, 11., Rio de Janeiro, 2010. Anais eletrnicos... Rio de Janeiro: ANCIB, 2010. Disponvel Em: . Acesso em: 19 set. 2011. ISSN 2177-3688.

    Exemplo:

    SANTOS, Gildenir Carolino. Rede do conhecimento digital: habilidades e competncias dos gestores de escolas do estado de So Paulo, atravs do

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Ano de depsito. N. folhas ou volumes. Categoria (Grau e rea de concentrao) Instituto e/ou Faculdade, Universidade e/ou Centro. Local da publicao (cidade), Data da defesa. Descrio fsica do meio eletrnico (CD-ROM, disquete, etc.) ou Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano (para documentos online).

    5.3 Teses e dissertaes

  • 61

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    gerenciamento da rede de Bibliotecas Escolares Digitais (BEDnet) um estudo exploratrio. 2008. 240 f. Tese (Doutorado em Educao) Faculdade de Educao, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2008. 1 CD-ROM.

    Ou...

    SANTOS, Gildenir Carolino. Rede do conhecimento digital: habilidades e competncias dos gestores de escolas do estado de So Paulo, atravs do gerenciamento da rede de Bibliotecas Escolares Digitais (BEDnet) um estudo exploratrio. 2008. 240 f. Tese (Doutorado em Educao) Faculdade de Educao, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2008. Disponvel em: . Acesso em: 20 set. 2011.

    O modelo segue igual ao de monografias, tanto no todo quanto para partes.

    Exemplos:

    WILKINSON, C. W. Partnerships in instruction: connecting gerontologists and librarians. Gerontology and Geriatrics Education. v. 35, n. 4,

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo do servio ou base de dados. Verso (caso exista). Local (cidade) de publicao: Editor, data de publicao. [citao]. Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano (para documentos online). Notas (ISBN ou ISSN).

    5.4 Base de dados on-line

  • 62

    p.. 43-52, summer 1985. Vol. ID: AL06 Washington, DC: AARP; Silver Platter, 1998. [04 April 1998]. Disponvel na Ageline Database, 1978 to 1998. Nmero de acesso: GD-133-AGEL104.

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Faculdade de Educao. Biblioteca Prof. Joel Martins. Edubase. Campinas, SP, 1994-2011. Disponvel em: . Acesso em: 20 set. 2011. ISSN 1518-6385.

    Exemplos:

    ACTA PSYCHOLOGICA. Amsterdam: North-Holland, 1935. [Citado 20 abr. 1997]. ISSN 1034-4567. Disponvel em: . Acesso em: 25 ago. 1997.

    JOURNAL OF TECHNOLOGY EDUCATION. Blacksburg (Va.): Virginia Polytechnic Institute and State University, 1989. [citado 15 mar.1995]. ISSN 1045-1064. Disponvel em: . Acesso em: 25 ago. 1997.

    TTULO DO PERIDICO. Local da publicao (cidade) [data de citao]. ISSN. Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano (para documentos eletrnicos).

    5.5 Publicaes seriadas

    5.5.1 No Topo

  • 63

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplos:

    RIBEIRO, C. M.; SANTOS, R. N. M. dos. Produtividade cientfica: impactos na normalizao e na comunicao cientfica. ETD Educao Temtica Digital, Campinas, SP, v. 8, n. 1, p. 106-123. jul. 2006. Disponvel em:. Acesso em: 20 set. 2011.ISSN 1676-2592.

    PRICE-WILKIN, J. Using the World-Wide Web to Deliver Complex Electronic Documents: Implications for Libraries. The Public-Access Computer Systems Review, v. 5, n. 3, p. 5-21, 1994. Disponvel em: . ISSN1048-6542.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo do artigo. Ttulo do peridico. Local da publicao (cidade), volume, fascculo, pginas, data. Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano (para documentos online). Notas.

    5.5.2 Para um artigo

  • 64

    O e-mail (correio eletrnico) uma comunicao eletrnica pessoal. Dependendo do contedo apresentado, aconselhvel mencion-lo no corpo do trabalho cientfico. Na maioria das vezes, algum usou deste meio para economizar tempo e divulg-lo rapidamente, enviando o documento atravs de e-mail. Por isso, uma forma adaptada para a sua organizao, conforme a ABNT e MLA11, a seguinte:

    Exemplos:

    SANTOS, G. C. Levantamento bibliogrfico sobre educao de adultos [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 20 set. 2011.

    ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 12 jan. 2002.

    11 MLA Modern Language Association.

    SOBRENOME DO REMETENTE, Prenome e/ou INSTITUIO. Ttulo da mensagem [identificao da mensagem]. Mensagem recebida por em dia ms e ano.

    5.6 Correio eletrnico

    5.7 Listas de discusses

    TTULO DA LISTA DE DISCUSSO. Local de publicao: Editor, data de publicao [citao]. Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano (para os documentos online).

  • 65

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplo:

    GACGIS: Geological Association of Canada Gis List. [Canada]: Memorial University of Newfoundland, 1996. [citado 14 abr. 1997]. Disponvel em: .

  • 67

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Os documentos especiais devem ser includos nas listagens bibliogrficas, juntamente com todos os outros documentos utilizados ou consultados na sua pesquisa.

    O CD-ROM (Compact Disk Read Only Memory), que teve a sua incluso no Brasil a partir do incio da dcada dos anos 90, um documento que tem uma vasta utilizao devido s bases de dados apresentadas e at documentos completos que necessitam de referenciao bibliogrfica. Existem ainda os CDs musicais que tambm so referenciados.

    Abaixo seguem exemplos de CDs bibliogrficos e musicais:

    Exemplos:

    ALLIES play house. Palo Alto, CA.: MPC/ Opcode Interactive, 1993. 1 CD-ROM. Windows 3.1.

    CORRA, A. Soprus & Universalis. So Paulo: Alquimia, 1995. 2 CDS. Digital, stereo. Acompanha livreto.

    AUTORIA. Ttulo. Edio. Local: Publicador, data. Descrio fsica do meio eletrnico (CD-ROM, disquete, etc.). Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano. Notas.

    6.1 CD-ROM

    6 REFERENCIAO DE DOCUMENTOS ESPECIAIS

  • 68

    IMFOPEDIA, the ultimate multimedia reference tool. Spring Valley: Future Vision Multimedia, 1994. 1 CD-ROM.

    MICROSOFT Project for Windows 95: project planning software.Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas.doc: normas para apresentao de trabalhos. Curitiba, 1998. 5 disquetes, 3 pol. Word for Windows 7.0.

    AVES do Amap: banco de dados. Disponvel em: . Acesso em: 30 mar. 2002.

    Exemplo:

    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Instituto de Geocincias. Mapa geolgico da cidade de Indaiatuba SP. Campinas, SP, 1992. Mapa fsico. Escala 1:40.000.

    AUTORIA. Ttulo do mapa. Local: Editora, data. Descrio especfica e escala. Notas complementares.

    6.2 Mapas

  • 69

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplo:

    HOWARD, J. N. (Comp.). Off limits. Rio de Janeiro: SBK Songs do Brasil, 1988. 33 1/3 rpm, stereo/mono. (Trilha sonora original do filme Saigon, imprio da violncia. Disco de vinil).

    Exemplo:

    STREISAND, B. Papa, can you hear me. Speak up: audio-magazine, So Paulo, v. 9, n. 101, Aug. 1995. (Fita-cassete).

    AUTORIA (Compilador, Selecionador, etc.) Ttulo do disco. Local: Publicador, data. (Notas).

    AUTORIA. Tema da fita. Ttulo da fita-cassete: subttulo. Local, volume, nmero, data. (Tipo de suporte).

    TTULO. Diretor, Produtor. Local: Produtora, data. Especificao do suporte em unidades fsicas.

    6.3 Discos

    6.4 Fita-cassete

    6.5 Filmes, Videocassetes, DVD

  • 70

    Exemplos:

    BLADE Runner. Direo: Ridley Scott. Produo: Michael Deeley. Intrpretes: Harrison Ford; Rutger Hauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: Hampton Fancher e David Peoples. Msica: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por Warner Video Home. Baseado na novela Do androids dream of electric sheep? de Philip K. Dick.

    OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade. Coordenao de Maria Izabel Azevedo. So Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

    SOCIEDADE dos poetas mortos. Direo de Peter Weir. So Paulo: Touchstone Home Vdeo, 1991. Fita de vdeo (129 min.), VHS/NTSC, color., legendado. Drama. Traduo de Dead poets society.

    Exemplos:

    FRANA, L. 3 Peas. So Paulo, SP: Cultura Musical, c1985. 1 partitura (7p.), 29 cm. Piano.

    VILLA-LOBOS, H. et al. 1 suite suggestive (cinemas): pour chant a deux voix et un petit ensemble instrumental. [Paris]: [s.n.], 1929. 1 partitura ms. (78p.), 32 cm. Orquestra.

    6.6 Partitura

    AUTORIA. Ttulo. Local: Editora, data. Descrio especfica e instrumento a que se destina.

  • 71

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplo:

    SEMINRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITRIAS, 9., 1996, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR/PUC-PR, 1996. (Publicado em disquete).

    Exemplo:

    ANDRADE, D. C. et al. Estudos de gerenciamento de acervos da USP : critrios de avaliao de ttulos de peridicos. In: SEMINRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITRIAS, 9., 1996, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR/PUC-PR, 1996. (Publicado em disquete).

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo do artigo. In: AUTORIA DO EVENTO, n., data, local de realizao do evento. Ttulo (Anais)... Local de publicao do evento: Editora, data de publicao. (Tipo de suporte).

    6.7.2 Em parte

    6.7 Disquete

    6.7.1 No todo

    AUTORIA DO EVENTO, n., data, local de realizao do evento. Ttulo (Anais)... Local de publicao do evento: Editora, data de publicao. (Tipo de suporte).

  • 72

    Os muitos autores, as variadas produes, as inmeras contribuies. Sugerindo uma trama infindvel de ideias e conhecimentos, que remetem sempre a muitas outras tramas e ideias e conhecimentos...H muitas maneiras de apresentar, de indicar, de organizar essas tramas, de pontuar e de referir produo de autores, em um convite aos leitores para participarem sempre de novos encontros, da gerao de novas ideias. Conhecer os autores, situar sua produo no movimento das ideias, ter acesso s suas contribuies, busc-las, saber onde encontr-las, tornar-se possvel nesse trabalho de referenciao bibliogrfica, tornar-se mais gil com uma normalizao um modo de mergulhar nessa trama e de levar outros a mergulharem nela tambm.

    Prof. Dr. Ana Luiza B. Smolka(Docente da Faculdade de Educao/UNICAMP)

  • 73

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    "Todo trabalho acadmico, seja uma resenha, seja uma monografia, quer uma dissertao

    de mestrado, quer uma tese de doutorado, todo escrito ou paper produzido na Academia deve obedecer s normas que regem a montagem do seu todo ou aspectos dele, como o caso da referenciao bibliogrfica. prefervel que essas normas sejam unificadas nacionalmente, com as da ABNT. Na falta destas, vige o costume acadmico. Compete a especialistas compilarem tais normas e as oferecerem de maneira prtica para uso dos pesquisadores, alunos ou professores. Sendo nacionais, as normas facilitam tanto a produo quanto a leitura do texto cientfico."

    Prof. Dr. Srgio E. M. Castanho(Docente da Faculdade de Educao/UNICAMP)

    Os documentos jurdicos esto configurados em trs classes: Legislao, Jurisprudncia e Doutrina.

    Na Legislao esto identificados a Constituio, as emendas, textos legais infraconstitucionais e normas. J na Jurisprudncia esto inseridos as smulas, enunciados, acrdo, sentenas e demais decises judiciais. A Doutrina inclui a discusso tcnica sobre questes legais, publicadas em forma de monografias, artigos de peridicos e outros (FRANA; VASCONCELLOS, 2008).

    7 REFERENCIAO DE DOCUMENTOS JURDICOS

  • 74

    No caso de Constituies e suas emendas, entre o nome da jurisdio e o ttulo, acrescenta-se a palavra Constituio, seguida do ano de promulgao, entre parnteses (ABNT, 2002).

    Exemplos:

    SO PAULO (Estado). Decreto n 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletnea de legislao e jurisprudncia, So Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

    BRASIL. Medida provisria n 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 14 dez. 1997. Seo 1, p. 29514.

    BRASIL. Decreto-lei n 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletnea de legislao: edio federal, So Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.

    BRASIL. Cdigo civil. 46. ed. So Paulo: Saraiva, 1995.

    BRASIL. Congresso. Senado. Resoluo n 17, de 1991. Coleo de Leis da Repblica Federativa do

    JURISDIO (Nome do pas, estado ou municpio) ou NOME DA ENTIDADE (no caso de se tratar de normas). Ttulo, numerao e Data (dia, ms e ano). Elementos complementares.

    7.1 Legislao

    Nota 9

  • 75

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Brasil, Braslia, DF, v. 183, p.1156-1157, maio/jun. 1991.

    BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislao federal e marginlia, So Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

    Exemplos:

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. In: ______. Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

    BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Habeas-corpus no 181.636-1, da 6 Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, Braslia, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais Federais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. No admissvel por ato administrativo restringir, em razo de idade, inscrio em concurso para cargo pblico. In: ______. Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

    JURISDIO (Nome do pas, estado ou municpio) e rgo judicirio competente. Ttulo (natureza da deciso ou ementa) e nmero, partes envolvidas (se houver), relator, local, data (dia ms e ano) e dados da publicao.

    7.2 Jurisprudncia

  • 76

    CONSELHO FEDERAL DE EDUCAO. Dispe sobre reajustamento de taxas, contribuies e semestralidades escolares e altera a redao do artigo 5 da Resoluo n.1 de 147/1/83. Resoluo n.16, de 13 de dezembro de 1984. Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil], Braslia, DF, p.190-191, 13 dez. 1984. Sec.1.

    Exemplo:

    BARROS, Raimundo Gomes de. Ministrio Pblico: sua legitimao frente ao Cdigo do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados, So Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

    Para os documentos jurdicos obtidos por meio eletrnico (Internet, CD-ROM, etc.), acrescentar a Descrio fsica do meio eletrnico ou acrescentar Disponvel em: . Acesso em: dia ms e ano da seguinte forma exemplificada:

    AUTORIA. Ttulo. Dados da publicao que transcreveu o documento.

    Nota 10

    7.3 Doutrina

  • 77

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Exemplos:

    LEGISLAO brasileira: normas jurdicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Braslia, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizados das normas jurdicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de diversas normas.

    BRASIL. Regulamento dos benefcios da previdncia social. In: SISLEX: Sistema de Legislao, Jurisprudncia e Pareceres da Previdncia e Assistncia Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.

    BRASIL. Lei n 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislao tributria federal. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 8 dez. 1999. Disponvel em: . Acesso em: 22 dez. 1999.

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. No admissvel, por ato administrativo, restringir, em razo de idade, inscrio em concurso para cargo pblico. Disponvel em: . Acesso em: 29 nov. 1998.

  • 79

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    A ordenao das referncias ao final do trabalho deve ser feita de acordo com o sistema de chamada adotado no texto: autor-data, alfanumrico ou numrico. S devem ser mencionadas nas referncias as fontes ou autores que foram citados no texto.

    Os documentos consultados que possibilitaram conhecimento maior do autor no assunto, mas que no foram citados no trabalho, no devero constar das referncias bibliogrficas. Se necessrio poder ser includa uma seo denominada BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ou OBRAS CONSULTADAS que dever vir em seguida a de REFERNCIAS (OLIVEIRA, 1997).

    Segundo Frana e Vasconcelos (2008, p. 210) o sistema numrico possui a desvantagem de somente permitir a incluso dos documentos citados no texto, deixando os demais, que tambm foram consultados, sem meno na lista.

    PASSOS, Rosemary; SANTOS, Gildenir Carolino. Em tempos de globalizao e mudana: a identificao da cidadania na sociedade de informao. Transinformao, Campinas, v. 17, n. 2, p. 7-16, 2005.

    SANTOS, Gildenir Carolino. Bibliotecrios vs. analistas de sistemas: unio necessria para um mesmo objetivo. 41 f. 1991. Monografia (Trabalho de concluso de curso) Faculdade de Biblioteconomia, Pontifcia Universidade Catlica de Campinas, Campinas.1991.

    8.1 Ordenao das referncias em ordem alfabtica

    8 ORDENAO DE REFERNCIAS

  • 80

    SANTOS, Gildenir Carolino. Mapeamento dos suportes de auxlio ao ensino tradicional: uma contextualizao da biblioteca, do livro, do computador, da Internet e da tecnologia na educao. ETD Educao Temtica Digital, Campinas, v. 4, n.2, p. 48-62, jan./jun. 2003. ISSN 1676-2592.

    ______. Rede do conhecimento digital: habilidades e competncias dos gestores de escolas do estado de So Paulo, atravs do gerenciamento da rede de Bibliotecas Escolares Digitais (BEDnet) um estudo exploratrio. 225 f. 2008. Tese (Doutorado em Educao) Faculdade de Educao, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2008.

    ______; RIBEIRO, Clia Maria. Acrnimos, siglas e termos tcnicos: arquivstica, biblioteconomia, documentao, informtica. Campinas, SP: tomo, 2003. 277 p. ISBN 8587585452.

    1 SANTOS, Gildenir Carolino. Bibliotecrios vs. analistas de sistemas: unio necessria para um mesmo objetivo. 41 f. 1991. Monografia (Trabalho de concluso de curso) Faculdade de Biblioteconomia, Pontifcia Universidade Catlica de Campinas, Campinas. 1991.

    2 RIBEIRO, C. M. ; SANTOS, G. C. Dicionrio de termos acrnimos e siglas sobre arquivologia, biblioteconomia, documentao e informtica (ABDI) : uma ferramenta para bibliotecas e estudantes. In: SEMINRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS

    8.2 Ordenao das referncias em ordem numrica

  • 81

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    UNIVERSITRIAS, 12., 2002, Recife, PE. Anais eletrnicos... Recife, PE : UFPe ; DotLib, 2002.

    3 PASSOS, Rosemary; SANTOS, Gildenir Carolino. Em tempos de globalizao e mudana: a identificao da cidadania na sociedade de informao. Transinformao, Campinas, v. 17, n. 2, p. 7-16, 2005.

    A numerao no sistema acima aparece conforme vo sendo referenciados os autores nos trabalhos.

    Nota 11

  • 83

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Existem vrios tipos de citaes bibliogrficas. As mais usadas so as livres e textuais. Neste trabalho, daremos mais nfase a estes dois tipos. Em vrias publicaes conceitua-se Citao bibliogrfica de formas diferentes. A seguir escolhemos uma das mais completas definies apresentada por Jnia Lessa Frana e outros autores.

    Segundo FRANA (2008, p. 130) as citaes so trechos transcritos ou informaes retiradas das publicaes consultadas para a realizao do trabalho. As citaes so mencionadas no texto com a finalidade de esclarecer ou completar as ideias do autor, ilustrando e sustentando afirmaes. Toda documentao consultada deve ser obrigatoriamente citada em decorrncia aos direitos autorais.

    Na citao livre as ideias e informaes do documento consultado servem apenas como embasamento para o autor do trabalho e no so citadas literalmente na transcrio do texto. Descrevemos algumas formas para realizar esse tipo de citao:a) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) faz(em) parte integrante

    9 CITAES BIBLIOGRFICAS

    9.1 Conceito

    9.2 Citao livre

  • 84

    do texto, menciona-se a(s) data(s) da(s) publicao(es) citada(s), entre parnteses, logo aps o nome do autor, no incio, no meio ou no final da citao, conforme exemplos:

    Exemplos:

    Segundo De Sordi (1995), devemos considerar o conceito de qualidade de ensino como algo impregnado de contedo ideolgico. Sendo que a escola deve explicitar de que qualidade est falando no planejamento de seus mtodos de ensino.

    Ponce (1994) nos leva a compreender o exato alcance das ideias pedaggicas de Lutero, ressaltando que no devemos perder de vista dados anteriores. Afirma ainda que a instruo elementar era o primeiro dever da caridade, e mesmo que no fanatismo de Lutero no sobrasse muito lugar para o saber profano, aconselhava aos pais que enviassem seus filhos escola.

    Enquanto ampliava seus estudos da infncia adolescncia, Piaget colaborou com outros estudiosos, notadamente Alina Zeminska e Brbel Inhelder, em livros sobre o desenvolvimento do pensamento lgico em relao quantidade, aos nmeros, geometria, ao espao, ao tempo movimento e velocidade (PULASKI, 1986).

  • 85

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    b) Quando ocorre a citao de entidades coletivas conhecidas por sigla, deve-se citar o nome por extenso na primeira citao e nas prximas citaes utilizar apenas a sigla:

    Exemplo:

    Nas citaes seguintes, aparecer apenas como MEC (1989) ou (MEC, 1989).

    Neste tipo de citao, transcrevem-se literalmente os textos de outros autores, usados para a complementao do trabalho que est sendo produzido. O texto deve ser reproduzido exatamente como consta no original, acompanhado de informaes sobre a fonte.

    a) Citaes longas (mais de trs linhas) devem constituir um pargrafo independente, recuado (4 cm da rgua do computador no editor de texto ou 2 Tab), com espao simples e letra menor (tamanho 10) que a do texto utilizado e sem aspas.

    O MEC (Ministrio da Educao e Cultura, 1989) procura, atravs de suas publicaes, a divulgao plena de todas as atividades na rea educacional no territrio brasileiro.

    Nota 12

    9.3 Citao textual

  • 86

    Exemplo:

    b) Quando as citaes so curtas, at trs linhas, devem ser inseridas no prprio texto, devem ser reproduzidas exatamente como consta no original. Colocar entre aspas (...), acompanhadas de informaes sobre a fonte consultada e paginao.

    Exemplo:

    Quando no existe a possibilidade de se consultar os originais de documentos citados em outras fontes, e importantes para o trabalho, reproduz-se a informao coletada utilizando-se do seguinte recurso:

    A nao pode ser uma figura coletiva do Sujeito. Ela o quando se define simultaneamente pela vontade de viver junto no quadro de instituies livres e por uma memria coletiva. Tornou-se habitual opor uma definio afirmativa revolucionria da soberania nacional contra o rei, a uma concepo alem da nao como comunidades de destino (TOURAINE, 1994, p. 89).

    9.4 Citao de citao

    As caractersticas da educao militar compartilhada pelos homens e mulheres espartanas so to conhecidas que no vale a pena perdermos tempo em descrev-las (PONCE, 1994, p. 101).

  • 87

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    a) No texto, citar o sobrenome do autor do documento no consultado, seguido das expresses citado por ou apud, e o sobrenome do autor do documento efetivamente consultado, seguido da data. Em nota de rodap, mencionaremos os dados do documento original:

    Exemplo:

    b) Na listagem bibliogrfica, devem-se incluir os dados completos do documento efetivamente consultado:

    Exemplo:

    SILVA, J. Classes sociais e cultura no Brasil. So Paulo: SIARTE, 1982.

    c) Quando no se usa nota de rodap, devem-se incluir duas entradas na listagem bibliogrfica:

    c.1) uma relacionando o documento no consultado, seguido das expresses citado por ou apud e os dados do documento efetivamente consultado;

    Ponce (1979) citado por SILVA (1982) declara que instruo, no sentido moderno do termo, quase no existia entre os espartanos.

    __________ PONCE, A. Educao e lutas de classes. So Paulo: Cortez, 1979.

  • 88

    c.2) outra entrada ser feita relacionando apenas os dados da fonte consultada.

    Exemplos:

    PONCE, A. Educao e luta de classes. 13. ed. So Paulo: Cortez, 1979 apud SILVA, J. Classes sociais e cultura no Brasil. So Paulo: SIARTE, 1982.

    SILVA, J. Classes sociais e cultura no Brasil. So Paulo: SIARTE, 1982.

    a) Pode-se citar, aps a data, a pgina de onde se transcreveu o trecho. O nmero da pgina precedido pelo sinal de vrgula.

    Exemplo:

    Fausty (1931, p. 15) ou (FAUST, 1931, p. 15).

    b) Quando houver coincidncia de sobrenomes de autores, acrescentar as iniciais de seus prenomes.

    Exemplo: Carvalho, C. (1985) ou (CARVALHO, C., 1985) Carvalho, B. (1985) ou (CARVALHO, B., 1985)

    9.5 Recomendaes para citaes livres e textuais

  • 89

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    c) Quando se tratar de vrios trabalhos de um mesmo autor, escritos em datas diferentes, cita-se o sobrenome do autor, seguido das datas entre parnteses.

    Exemplo:

    Figueiredo (1993, 1994, 1996).

    d) Para a citao de vrios trabalhos de um mesmo autor, com a mesma data, usam-se letras minsculas acompanhando a data.

    Exemplo:

    Silva (1975a), Silva (1975b), Silva (1975c).

    e) Documentos sem data, citar a expresso s.d., entre parnteses:

    Exemplo:

    Vieira (s.d.).

    f) Quando houver necessidade de suprimirem partes de uma citao, no incio, no meio ou no final do trecho, usam-se reticncias entre colchetes [...].

  • 90

    Exemplos:

    g) Para formalizar uma boa citao, digamos a redao propriamente dita, sugerimos algumas formas para iniciar um pargrafo no texto acadmico. Veja:

    Vale ressaltar que... / Em funo disso... / A partir dessa reflexo, podemos dizer que ... / importante ressaltar que... / Com base em (autor) queremos buscar caminhos... / necessrio, pois, analisar... / Nesse sentido, ressaltamos que... / Coaduna-se com essas reflexes (autor) quando

    ressalta que... /

    Assim, a perspectiva de crescimento de iniciativas com programas assistenciais favorecem aos alunos com o desenvolvimento de aprendizado, uma vez que os ajudam financeiramente em seus estudos [...].

    [...] desde ento a frequncia na sala de aula tem aumentado consideravelmente, em consequncia dos programas de incentivo aos alunos, que tm por objetivo dar assistncia direta aos efetivamente matriculados nessa escola.

    As estatsticas atuais acusam a evaso escolar como um dos fatores principais a ser erradicado das escolas brasileiras [...], em vista disto existe um interesse grande dos rgos educacionais no investimento de programas assistnciais, que possam trabalhar junto aos alunos, com objetivo de sanar tal deficincia.

  • 91

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    Posto que [a leitura sempre produo de significados], consideramos que... /

    Da a necessidade de... / Podemos inferir, com (autor) que... / Assim, entendemos que... / Dessa perspectiva... / Dessas acepes, podemos ressaltar que... / Disso decorre... / Assim sendo, salientamos que... / A partir desses levantamentos, sabemos... / Contudo, ressalta (autor) que... / Podemos compreender, com base em (autor) que... / Tais afirmaes vm de encontro ao que queremos...

    (no sentido de choque) / Os estudos desses autores vm ao encontro de

    nossos anseios, no sentido de mostrar que... (para somar) (ECKERT-HOFF, 2001).

  • 93

    Percurso cientfico: guia prtico para elaborao da normalizao cientfica e orientao metodolgica

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e documentao citao apresentao: NBR 10520 / ago. 2002. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 7 p.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e documentao referncias elaborao: NBR 6023 / ago. 2002. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 24 p.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e documentao resumos apresentao: NBR 6028 / nov. 2003. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. 2 p.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Informao e documentao Trabalhos acadmicos Apresentao: NBR 14724 / abr. 2011. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. 15 p.

    ECKERTT-HOFF, B. M. Apostila de metodologia do trabalho cientfico. Nova Odessa: Fac. Network, 2001.

    FARIA, E. Dicionrio escolar latino-portugus. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: FAE, 1991. 591 p.

    FARIA, M. I.; PERICO, M. da G. Dicionrio do livro. Lisboa: Guimardes, 1988. 340 p.

    FRANA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. de. Manual para normalizao de publicaes tcnico-cientficas. 8. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2008. 255 p. (Aprender).

    GONALVES, H. de A. Manual de projetos de pesquisa cientfica. So Paulo: Avercamp, 2004.

    REFERNCIAS

  • 94

    INTERNATIONAL STANDARDIZATION ORGANIZATION. Exercepts from International Standard ISO 690-2: information and documentation bibliographic references. Canad: NLC; ISO, 1997. [citado em: 24/3/98]. 1. pt. 2 Electronic documents or parts thereof. Disponvel em: .

    LOPES, C. Referncias & citaes bibliogrficas: com exemplos em geocincias. Rio de Janeiro: CPRM/DIDOTE, 1997. 18 p.

    MARTINS, G. A. Manual para elaborao de monografias. So Paulo: Atlas, 1990.

    MATOS, K. S. L. de; VIEIRA, S. L. Pesquisa educacional: o prazer de conhecer. 2. ed. rev. e atual. Fortaleza: Edies Demcrito Rocha, 2002.

    OLIVEIRA, A. M. de. Manual de orientao: referncias bibliogrficas. 2. ed. So Paulo: SBD/USP, 1997. 33 p.

    PASSOS, R.; SANTOS, G. C. (Comp.). Como elaborar um relatrio tcnico-cientfico. Campinas, SP: UNICAMP, 1998. Disponvel em: . Acesso em: 19 set. 2011.

    PEROTA, M. L. L. R.; CRUZ, A. da C. Referncias bibliogrficas (NBR 6023): notas explicativas. 2. ed. Niteri, RJ: EDUFF, 1997. 64 p.

    SANTOS, G. C.; PASSOS, R. (Colab.). Manual de organizao de referncias e citaes bibliogrficas para documentos impressos e eletrnicos. Campinas, SP: Autores Associados; Ed. UNICAMP, 2000. 92 p. ISBN 8585701730.

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    SERRA NEGRA, C. A.; SERRA NEGRA, E. M. Manual de trabalho de graduao, especializao, mestrado e doutorado. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2004. ISBN 8522437920.

    SEVERINO, A. J. Metodolog