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Lista candidata ao Conselho Científico Triénio 2015-2018

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Lista candidata ao Conselho Científico Triénio 2015-2018

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Manifesto eleitoral – Lista R 3

Introdução 3

Por um Rumo novo na política científica da FMUL 4

Revisão do percurso até ao momento 4

Realce das prioridades principais 5

Uma nova oportunidade, um novo Rumo 7

Mensagem do proponente – Lista R 8

10 razões para votaR 10

10 medidas para melhoraR 16

Uma equipa para aconteceR 23

Web:

www.rumo2015.com

Facbook:

www.facebook.com/rumo2015

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“Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz mas isso era o passado e podia ser duro

edificar sobre ele o Portugal futuro”

Ruy Belo, O Portugal futuro

>> Introdução O Conselho Científico (CC) constitui um Órgão de Governo da FMUL que reúne

ordinariamente com periodicidade mensal e é eleito para um mandato de três anos.

Compete ao próprio CC aprovar um regimento interno próprio, definindo os respetivos

modos e estruturas de funcionamento.

De acordo com os Estatutos da FMUL, são atribuídas ao Conselho Científico as seguintes

competências, entre outras:

• Eleger o seu Presidente e elaborar o seu regimento; • Elaborar o plano de todas as atividades científicas da FMUL; • Pronunciar -se sobre a criação, alteração, extinção de ciclos de estudos e aprovar os

respetivos planos de estudo; • Organizar e deliberar sobre a distribuição do serviço docente; • Impulsionar, orientar e coordenar as atividades de investigação científica da FMUL; • Promover a realização de cursos não conferentes de grau; • Propor ou pronunciar -se sobre a realização de acordos e de parcerias nacionais ou

internacionais; • Propor a criação de Unidades Estruturais, Áreas Pedagógicas, Centros de Estudos ou

de outras unidades que se mostrem convenientes para o desenvolvimento do ensino ou da investigação realizada na FMUL;

• Propor a nomeação dos Diretores das Unidades Estruturais e Coordenadores de Áreas Pedagógicas;

• Deliberar sobre a organização e conteúdo dos planos de estudo, ouvido o Conselho Pedagógico;

• Nomear os regentes das cadeiras por períodos de três anos, tendo como base os seus relatórios periódicos;

• Propor alterações ao mapa de pessoal docente e investigador, quer em matéria de número de lugares, quer de áreas científicas;

• Designar os orientadores das dissertações de mestrado e de teses de doutoramento; • Propor a constituição dos júris de mestrado, doutoramento, agregação e concursos

académicos;

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>> Por um Rumo Novo na política científica da FMUL Os proponentes da Lista R assumem uma visão da FMUL como motor de

desenvolvimento científico nas Ciências da Saúde e da Vida na Universidade de Lisboa e no país, que se materializa nos seguintes vetores:

1. Desenvolvimento científico interdisciplinar e pluri-institucional.

2. Consolidação de uma política científica assente em maior articulação entre os parceiros do CAML (CHLN, IMM e FMUL) que reforce com coesão e consistência a investigação fundamental, translacional e clínica.

3. Compromisso com a Renovação do Ensino, reforçando a modernização da Educação Médica.

4. Apoio e reforço dos Programas Doutorais em curso de modo a contribuir para a afirmação científica da nossa Faculdade e dos seus Institutos e Centros de Investigação.

5. Renovação da formação pós-graduada através da reorganização da oferta formativa assente na qualidade científica dos seus programas.

6. Criação de estruturas de apoio ao CC, Direção e CP em matéria de planeamento estratégico para captação de oportunidades de melhoria e incremento de investigação científica e inovação em ensino, sobretudo envolvendo financiamento externo.

>> Revisão do percurso até ao momento A Lista R congratula-se com desenvolvimentos recentes, extremamente importantes para a FMUL, nomeadamente:

• Consolidação de um modelo de ensino integrado - primeiro contestado por outras escolas médicas mas agora unanimemente reconhecido - que permite uma melhor aprendizagem, consolidação e interligação de conhecimentos básicos e competências clínicas, conforme comprovado em avaliações objetivas da prática pedagógica na FMUL.

• Reestruturação da sua organização científica, contando hoje com uma estrutura científica racional, cobrindo todos níveis de organização, das moléculas (e.g. IMM) ao ambiente (e.g. ISAMB, resultante da fusão de centros/núcleos de investigação com menor dimensão e massa crítica) passando pelos sistemas (e.g. Centro Cardiovascular) e indivíduos (e.g. CEMBE). Com a criação do ISAMB a FMUL

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passou a ter um número de interlocutores adequado para uma atuação científica eficaz. Esta racionalização da estrutura científica foi um processo essencial à sustentabilidade do universo científico da FMUL como se poderá compreender pelos seguintes fatores: (i) Uma maioria esmagadora de investigadores trabalhando em institutos com financiamento FCT ou outras fontes regulares, (ii) Três programas doutorais próprios com financiamento FCT (Bioquímica e Biofísica, Neurociências, Saúde Ambiental), (iii) Projetos em curso com financiamento europeu (ERC, Marie Curie, EEA Grants, etc) no valor de vários milhões de euros, (iv) Coordenação de um colégio da ULisboa com financiamento. A FMUL consiste hoje num ecossistema diverso de cariz multidisciplinar, com um equilíbrio das ciências fundamentais às clínicas, capaz de uma ancoragem forte ao setor de investigação fundamental, com destaque para o IMM, e ao Hospital de Santa Maria, como nos casos do Centro de Investigação Clínica, CIC, e da futura valência de BioImagem projetada para o Edifício Reynaldo dos Santos.

• Conclusão do Edifício Reynaldo dos Santos, o qual será essencial para o alargamento e reforço da ação da FMUL em áreas estratégicas, ligadas à investigação clínica e suas articulações com a tecnologia e Engenharias.

• Maior intervenção da FMUL na ULisboa como o principal motor de projetos e parcerias que vão moldar e marcar o futuro imediato da universidade, como o projeto associado ao consórcio EIT Health, uma rede com financiamento assegurado de cerca de 500 milhões de euros, capaz de impulsionar projetos de ensino e empreendedorismo, e a parceria estratégica com o IST para o desenvolvimento sólido e sustentado de investigação e desenvolvimento de tecnologias e engenharia biomédicas. Esta será a maior parceria e de mais alto nível entre escolas da ULisboa e, neste sentido, representa uma afirmação da FMUL na ULisboa, com grande valia estratégica.

• Reconhecimento da FMUL pelos alunos e pela comunidade médica e científica como a escola médica que melhor conjuga uma existência centenária com um dinamismo de modernidade e pioneirismo. Um estudo recente comparativo de várias escolas médicas nacionais, revela a FMUL como a que melhor supera os desafios dos elevados Numerus Clausus (o mais agravado de todo o país, com cerca de 400 alunos/ano), sendo uma das escolas médicas mais desejadas pelos candidatos ao ensino superior.

• Concretização do processo de avaliação dos Institutos, Laboratórios e Clínicas, indispensável à implementação de uma política verdadeiramente meritocrática na distribuição dos recursos humanos e orçamentais. A avaliação incidiu ainda sobre a prática pedagógica, assistencial e científica, constituindo um instrumento valioso para a preparação da avaliação do Mestrado Integrado em

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Medicina pela A3ES (Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior), que será um exercício crítico para todos nós.

Infelizmente, estes desenvolvimentos recentes tiveram escassos contributos do Conselho Científico. O reforço e aprofundamento destes progressos só serão alcançados se o Conselho Científico, em colaboração com Direção e Conselho Pedagógico, tiver papel ativo e interveniente. É preciso, portanto, que o CC adquira uma visão inovadora e uma nova dinâmica, abandonando uma lógica de funcionamento de cariz quase meramente processual, para se afirmar como catalisador de mudança e um verdadeiro motor de dinamização da Ciência e do Ensino na FMUL.

>> Realce das prioridades principais A Lista R propõe um Rumo Novo para o Conselho Científico tendo como prioridades:

1. Tornar a FMUL ainda mais atrativa na captação e fixação dos melhores alunos, investigadores e médicos

2. Consolidar as parcerias estratégicas com o IMM e o HSM-CHLN, no âmbito do CAML, e com o IST, no contexto da ULisboa

3. Apostar na modernização da Educação Médica pré- e pós-graduada, indispensável à sustentabilidade e progresso da FMUL.

4. Renovar o modelo de funcionamento do CC com: - Modernização dos processos de tomadas de decisões - Reforço da dimensão científica para a decisão.

5. Consolidar o CC como órgão mobilizador e inspirador de iniciativas que conduzam ao incremento da atividade científica e à consolidação da cooperação da FMUL com os seus parceiros científicos.

6. Dinamizar áreas científicas da Faculdade como centros de reflexão e informação indispensáveis ao funcionamento do CC.

7. Adotar os Programas Doutorais como principais sustentáculos da formação pós graduada na FMUL, com particular destaque para o Programa Doutoral do CAML, mas sempre incentivando os investigadores do universo científico da FMUL a prepararem candidaturas que viabilizem programas sólidos e inovadores.

8. Lutar pela verdadeira representatividade do CC, permitindo que todos os docentes doutorados em carreira hospitalar no CHLN-HSM possam eleger e ser elegíveis.

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>> Uma nova oportunidade, um novo Rumo Os desafios externos são muitos, desde as limitações orçamentais até à concorrência feroz de outras instituições na disputa de recursos, visibilidade, conquista dos melhores alunos e aproveitamento de oportunidades. O mesmo se passa para os nossos parceiros estratégicos do CAML e da ULisboa.

A única via possível para a consolidação e prosperidade é a abertura ao exterior, a coesão interna, uma aposta forte na investigação e da sua integração em todas as valências da FMUL, do ensino à comunicação, da prática científica à formação avançada de clínicos. Esta última, em particular, merece grande atenção por ser indispensável à solidez da FMUL no curto prazo como escola médica de forte componente prática.

As forças, coletivas e individuais, da Lista R são apresentadas no nosso programa, bem como as medidas com que consubstanciaremos a nossa ação. Não é nosso objetivo antecipá-las aqui, mas destacamos que a necessidade de rever os processos e campo de ação do CC é profundíssima. O Conselho Científico faz falta a uma FMUL que se quer forte e deve ser o órgão líder da melhoria continuada na sua ação científica e Formação Avançada.

Vivemos um momento histórico importante; uma oportunidade para um Rumo novo.

Que FMUL queremos a partir de 8 de Julho?

Lista R: Um Rumo novo

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MENSAGEM DO PROPONENTE – Lista R

Conheço a ULisboa profundamente. Doutorei-me no Instituto Superior Técnico em 1993 e aí permaneci como investigador autónomo até ao ano 2000, quando estabeleci o meu próprio grupo de investigação na FCUL. De ambos os períodos retenho o valor do contacto com culturas muito diversas, no exercício da Ciência e da sua administração. Estas duas escolas são as de maior dimensão da ULisboa em produção científica e captação de fundos de financiamento; as duas únicas que ultrapassam a FMUL nestes indicadores. Na FCUL fui vice-presidente do Conselho Científico durante mais de 3 anos, até 2007, ano em que abracei o desafio FMUL e a que me dediquei de corpo e alma.

Na FMUL exerci o cargo de sub-diretor entre 2011 e 2015, o que me deu uma vivência e experiência que me permite ter uma noção muito atual das forças e fraquezas da nossa faculdade.

Respondendo a um desafio próprio e ao repto de muitos membros da comunidade académica, fui pioneiro na constituição de uma lista para concorrer ao CC da FMUL. O trabalho incessante na defesa da FMUL nos mais diversos cenários, nas mais diversas circunstâncias, deram-me a conhecer o valor de todos os que constituem hoje a Lista R e que partilham da ambição de um Rumo novo para a FMUL e da vontade de trabalhar para um CC visível, presente, decisor, atuante e incentivador de todos os que têm bons projetos para a FMUL. A Lista R reúne dirigentes da Faculdade, de todos os institutos e centros de investigação, além dos melhores especialistas de Educação Médica da FMUL, incluindo os diretores de todos os programas doutorais da nossa faculdade com financiamento FCT. A Lista R tem portanto, uma capacidade inexcedível para decidir e implementar políticas científicas e de Educação através da Ciência.

Acresce que a Lista R tem uma preocupação de rejuvenescimento, com inclusão de cerca de 50% de membros que, pela sua juventude e/ou determinantes conjunturais, nunca fizeram parte de um CC.

A Renovação e o Rejuvenescimento são elementos-chave da Lista R.

Pela minha parte, tudo farei para dinamizar o Conselho Científico e fazer uso da minha experiência passada como avaliador/relator da A3ES (Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior) em 20 processos de acreditação ou avaliação de licenciaturas, mestrados ou doutoramentos na maioria das universidades portuguesas, avaliador FCT e AdI/ANINOV (Agência de Inovação), vice-chair do Chemistry Panel das Marie Curie Actions (ITN e IAPP), membro do Education Committee da FEBS (Federation of the European Biochemical Societies) e PABMB (Pan American Association of Biochemistry and Molecular Biology), membro do Publication Committee da FEBS,

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membro da direção do 3I’s (Instituto para a Investigação Interdisciplinar) da Reitoria da ULisboa, vice-chair da Rede Saúde da Reitoria da ULisboa, e Presidente da Sociedade Portuguesa de Bioquímica, entre outras.

Para finalizar, destaco que sempre lutei contra a lei que exclui do CC clínicos professores da FMUL unicamente por não exercerem docência em exclusividade ou tempo integral. Não me limitei a verbalizar a oposição à lei tardiamente nos corredores da FMUL; manifestei oposição clara no exterior, em tempo útil, junto dos órgãos nacionais de decisão. No CC não farei menos nem diferente. Continuarei a luta para que esta seja a única e última eleição em que 2/3 dos docentes FMUL ficam sem representação no CC. Os professores clínicos a tempo parcial contam comigo e toda a lista R para continuar a trabalhar no sentido de alteração da lei e fazer a sua representação no CC como se os próprios estivessem presentes. A Lista R é de todos e para todos na FMUL, nas palavras e nas ações, dentro e fora da FMUL, onde os desafios exigirem.

Miguel Castanho

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>>10 razões para votaR

1) 1. Na defesa da verdadeira representatividade do setor clínico Elementos da Lista R defenderam e tomaram medidas efetivas junto do poder político para combater uma lei injusta que afasta do CC cerca de 2/3 dos professores doutorados da FMUL. Este constitui um exemplo de como é importante ter no CC elementos que compreendam a importância de ter visibilidade e ação externa. Só uma equipa que já deu provas de empenho no combate a esta lei pode garantir uma ação externa continuada no sentido de repor justiça e representatividade a futuros CCs. É importante e urgente garantir que docentes clínicos doutorados possam eleger e ser eleitos para o CC, mesmo não estando em tempo integral ou exclusividade na FMUL.

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos

A FMUL conta com 546 docentes e investigadores, cerca dos quais 465 doutorados, muitos deles na carreira clínica e com uma dedicação ao ensino superior a 30%. Pouco mais que 80 podem eleger ou ser eleitos para o CC por imposição do disposto no Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES).

2) 2. Repensar a formação avançada A formação avançada deve ser o cruzamento da melhor investigação com um ensino moderno virado para as necessidades concretas da atualidade, realisticamente enquadrado num contexto fortemente concorrencial. A formação avançada assente em mestrados clássicos declina sem que as alternativas sólidas se afirmem e sejam suficientemente encorajadas pelo CC. Simultaneamente, os doutoramentos consolidam-se como a formação avançada mais expressiva da FMUL. Compete ao CC estimular uma investigação científica de excelência e robusta, e mecanismos que possam suportar uma formação avançada moderna e diferenciada. Só uma lista de pessoas muito empenhadas em investigação, incluindo responsáveis máximos de cada um dos Institutos de investigação associados à FMUL (IMM, ISAMB, Centro Cardiovascular e CEMBE), o responsável máximo do IFA, uma especialista em educação médica de renome internacional e uma generalidade de membros de

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grande vitalidade e empenho em investigação pode atuar com eficácia como motor de mudança na modernização da formação avançada.

Distribuição da Execução das Receitas Próprias de 2014 por Rúbrica Orçamental

Os doutoramentos vão-se consolidando como o vetor mais forte da pós-graduação mas o sustentáculo financeiro FMUL reside nas receitas próprias provenientes das propinas associadas ao Mestrado Integrado em Medicina, não da Formação Avançada. As receitas próprias sustentam sobretudo gastos associados a docentes convidados e gestão de instalações (investigação e ensino).

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3) 3. Equilíbrio e cooperação institucional na FMUL A lista R tem como valor fundamental a cooperação e equilíbrio na gestão da FMUL. A lista R inclui a presidente do CP e o Diretor. A lista R possibilita que ambos sejam eleitos membros de pleno direito do CC, assegurando uma cooperação e diálogos institucionais entre órgãos. Só assim se garante a solidez da FMUL face aos desafios exteriores de sub-financiamento e competição de instituições congéneres.

Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência anterior e sem Contrato de Confiança/ Fundo de Solidariedade) / Estudantes (€)

Os números são claros sobre o desafio a que estamos sujeitos. Eficiência, foco e coesão interna são a única forma de lidar com este desafio. Exige-se um CC atuante e líder na forma de lidar e vencer a adversidade.

Evolução Colaboradores Não Docentes (ETI’s), 2012-2014

O impacto das restrições orçamentais não é apenas material. A capacidade de resposta dos recursos humanos da FMUL tem sido seriamente afetada, o que exige órgãos de governo (o CC não pode ser exceção) conscientes da sua missão e dos desafios, e eficazes na sua ação.

7117,31 6773,73

6305,41 6126,88 5896,32 6071,41

5783,44

4516,26 5003,79

5251,39

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

180 168

167

155

140

150

160

170

180

190

2011 2012 2013 2014

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4) 4. Tirar partido da ULisboa Com a fusão entre a (ex-)UL e a (ex-)UTL, a FMUL perdeu peso relativo mas ganhou valor estratégico. No entanto, só poderá tirar partido do seu acrescido valor estratégico se estiver aberta ao exterior e posicionada no lugar certo à hora certa. A representatividade da FMUL junto da ULisboa tem sido quase exclusivamente assegurada por membros da lista R em diversas frentes, quer relacionadas com investigação científica ou com pedagogia. Só continuando esta prática de diálogo e cimentar de parcerias dentro da ULisboa se pode assegurar que a nossa Faculdade desenvolve um plano estratégico para o futuro. Este plano passa por apostas firmes de desenvolvimento da investigação clínica, por exemplo em parceria com áreas tecnológicas, nomeadamente do IST, e pelo acesso a uma comunidade de formação, investigação e empreendedorismo no valor de 500 milhões de euros para os próximos 5 anos (EIT Health Consortium). O CC da FMUL tem que passar a empenhar-se ativamente no reforço da investigação clínica como valor estratégico, quer colaborando com a Reitoria da ULisboa na conclusão bem sucedida do novo Edifício Reynaldo dos Santos como espaço de investigação clínica e engenharia biomédica, quer concertando medidas e políticas para uma verdadeira research university. A sustentabilidade da investigação científica na FMUL não pode ser atingida e estabilizada de outra forma.

Radiografia da produção científica na FMUL. Estes dados e outros igualmente importante nunca foram debatidos em profundidade em CC mas são essenciais à decisão e implementação de políticas e estratégias.

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5) 5. O âmago da investigação científica da FMUL constitui a Lista R A lista R inclui os diretores do ISAMB, Centro Cardiovascular e CEMBE, além de um dos vice-diretores do IMM. A representação da investigação científica da FMUL na Lista R é inexcedível. A lista R tem condições únicas para articular políticas científicas na FMUL e implementá-las com eficácia. Esta é uma condição essencial ao desenvolvimento da nossa faculdade.

A FMUL, considerada isoladamente ou em bloco com as suas participadas (institutos e centros ID), corresponde a realidades diametralmente opostas no contexto FMUL. É a escola que maiores discrepâncias apresenta entre os dois cenários. A necessidade de agir como bloco e coordenar estratégias é evidente.

6) 6. Rejuvenescimento A lista R é um equilíbrio entre “sangue novo” e experiência. Cerca de metade dos membros efetivos da lista nunca fez parte de um CC. Este equilíbrio é importante para assegurar a vitalização do CC a par com a eficácia e maturidade da sua ação. Num estudo recente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, a FMUL foi reconhecida como a escola que melhor concilia antiguidade com modernidade. A incorporação das gerações mais novas nos órgãos de governo da FMUL é a melhor forma de assegurar esta vantagem.

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7) 7. Um sinal de abertura e vitalidade Uma votação expressiva na lista R será entendida dentro e fora da FMUL como um sinal positivo de adaptação da nova faculdade a novos tempos e novos contextos, onde a escassez de recursos exige parcerias e apostas estratégicas, e a concorrência de outras instituições nos obriga a um dinamismo sem paralelo no passado recente. A vitória da lista R será um sinal de esperança e estímulo a todos os que se empenham na investigação e docência, sobretudo os mais jovens, força motriz da FMUL.

8) 8. Uma nova orgânica O CC necessita de uma nova orgânica que lhe permita focar-se em temas estratégicos, em detrimento de uma prática focada em processos. Uma universidade moderna incorpora Ciência e Inovação nas suas práticas pedagógicas e na sua prática administrativa. A FMUL tem ainda de integrar clínica na prática científica e vice−versa. Esta visão exige um CC focado, atento e atuante em matéria científica e Inovação Pedagógica, em permanente diálogo e sinergia com a Direção e o CP no sentido de incorporar meritocracia na sua prática.

9) 9. Utilizar os mecanismos até agora esquecidos A incorporação de mérito científico na prática da FMUL é possível se o CC tiver um diálogo constante com os diretores dos Institutos e Centros de Investigação para poderem aferir esse mérito. A avaliação dos docentes e a distribuição de serviço docente, mecanismos até hoje praticamente esquecidos pelo CC, são ferramentas de implementação de uma prática meritocrática e devem ser usadas como tal. 10. Um novo sentido e sentimento de atuação A mudança do sistema eleitoral na constituição do CC, com votação por listas, trouxe uma nova realidade e uma nova oportunidade. Exige-se das listas um programa claro e um compromisso de ação que contraste com o passado. A constituição passada do CC refletia uma lógica de equilíbrios internos entre áreas. A constituição futura do CC refletirá também visões e práticas estratégicas, e é uma oportunidade de implementarmos uma nova orgânica interna e nos afirmarmos externamente. A lista R constitui-se com pessoas que, no seu conjunto, estão muito bem preparadas para os novos desafios do futuro imediato.

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>>10 medidas para melhoraR

1) 1. Lutar incessantemente por um sistema de representatividade justa Com a Lista R, o CC estará na linha da frente da exigência da mudança da lei no sentido de todos os docentes doutorados em carreiras clínicas poderem votar e serem eleitos para o CC. Esta luta tem sido um exclusivo de membros da lista R, que desde há muito tempo lutam contra ela “no terreno”, e ganhará novo fôlego quando transposta para o CC através da lista R. É fundamental institucionalizar e alargar os esforços junto dos organismos de governo que tutelam a matéria.

A composição do CC e sua votação está quase restrita à pequena minoria dos investigadores e docentes de carreira ou convidados a 100%. A lei ignora por completo a realidade das escolas médicas. É urgente mudar a lei. Membros da Lista R já combateram a lei “no terreno” e vão continuar a fazê-lo.

2) 2. Uma nova orgânica do CC O CC precisa focar-se como órgão de reflexão, decisão estratégica e de implementação de políticas por cooperação com a Direção e o CP. Neste sentido, as questões processuais consensuais podem ser votadas on-line e serem efectuadas menos reuniões presenciais mas mais eficazes. Reuniões presenciais com periocidade de 2 meses e focadas em matérias estratégicas permitirão melhor gestão do tempo aos membros do CC e maior foco em questões essenciais. A melhoria da eficácia no levantamento e análise de dados de auxílio à decisão (e.g. estatísticas, bench marking) conseguir-se-á pela constituição de grupos de trabalho

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que operam em paralelo e reportam diretamente ao CC. Estes grupos de trabalho serão dedicados às seguintes áreas:

• Júris de provas e concursos • Novos ciclos de estudos e formação avançada • Avaliação de docentes • Avaliação de Institutos, Laboratórios e Clínicas • Doutoramento de clínicos • Inovação pedagógica e formação de docentes

3) 3. Auto-avaliação, auto-crítica, decisão A avaliação dos Institutos, Laboratórios e Clínicas é um instrumento fundamental para a instalação de práticas meritocráticas na FMUL. A avaliação iniciada pela Direção cessante deve ser encorajada e ter a participação ativa do CC. O resultado desta avaliação deve ser cruzado com as avaliações dos Institutos e Centros de Investigação da FMUL (IMM, ISAMB, C. Cardiovascular e CEMBE) no sentido de ter uma ideia exata de onde se encontram forças e fragilidades da FMUL. Sem esta “radiografia” as decisões sobre o futuro serão sempre questionáveis.

4) 4. Uma efetiva permeação entre o CC e a comunidade FMUL Anualmente a Direção tem de apresentar ao Conselho de Escola o relatório das suas atividades e o plano de ação futura. Esta ocasião será aproveitada para promover uma sessão paralela, aberta a toda a comunidade, para o presidente do CC apresentar os resultados das avaliações dos Instituto, Laboratórios e Clínicas da FMUL e para cada um dos quatro directores do IMM, ISAMB, C. Cardiovascular e CEMBE apresentarem os resultados do ano transato e da ação futura. Os presidentes do CP e do IFA podem ser convidados a participar. Só com ações deste tipo envolvendo toda a comunidade FMUL ganharemos um verdadeiro sentido de comunidade.

5) 5. Uso efetivo dos instrumentos de implementação de decisões O CC implementa políticas através da concertação com a Direção mas tem instrumentos próprios ao seu alcance para ser eficaz na sua ação. Estes instrumentos devem vir a ser explorados:

• Uma efetiva avaliação de docentes e investigadores • Uma efetiva política de distribuição de serviço docente

A avaliação da qualidade e quantidade de serviço prestado por pessoas individuais e por unidade orgânica (Clínica, Instituto, Laboratório) tem de ser conhecida para otimizar recursos e assegurar justiça relativa em matéria de contratações.

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6) 6. Carreira dos investigadores A progressão na carreira dos investigadores FMUL tem sido negligenciada. É urgente rediscutir a situação dos investigadores FMUL por questões de motivação, reconhecimento de mérito e justiça relativa face a todos os outros grupos profissionais na FMUL.

Existem poucos investigadores de carreira na FMUL mas desempenham um papel importante. Devem ter oportunidades de progresso na sua carreira como quaisquer outros profissionais ligados à FMUL.

7) 7. Aposta na investigação clínica e ligação à ULisboa A ULisboa é o maior espaço académico das Ciências da Saúde em Portugal. Entre FMUL, FMDUL, FMVUL, FFUL, FCUL, FMHUL e IST temos um amplo ambiente propício a colaborações e parcerias, que é preciso estimular. A lista R propõe-se: a) Estimular colégios da ULisboa em que a FMUL lidere ou tenha papel importante. b) Manter abertura a relações institucionais de mais-valia estratégica, sobretudo no

domínio da investigação clínica. c) Usar os instrumentos KIC (Knowledge and Innovation Communities) do EIT

Health (Programa de 500 milhões de euros em que a ULisboa é parceira) em favor de projetos internacionais da/com a FMUL.

d) Estimular as parcerias estratégicas em cursos com o IST, iniciados por membros da Lista R, que conta elementos com vasta experiência a nível da interação entre escolas e vivências em outras faculdades, como o IST e FCUL. Assim, a Lista R está muito bem posicionada para garantir parcerias de grande peso da FMUL na U Lisboa.

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Se consideradas em conjunto, as atividades de IMM e AIDFM colocam a FMUL em segunda posição na escala de ganhos de associações privadas associadas a escolas da ULisboa, um pouco à frente da FFCUL mas, mesmo assim, muito atrás do universo IST. A afirmação na ULisboa por via da atividade científica é de extrema importância e a associação estratégica ao IST deve manter-se uma aposta.

8) 8. Apoio à Educação Médica A investigação científica e a inovação pedagógica são os sustentáculos da Educação Médica. Compete ao CC garantir os mecanismos que interliguem investigação e ensino, a par com os restantes órgãos de governo da FMUL. O diálogo institucional orientado para uma ligação próxima entre investigação e ensino será sempre posto em prática:

a) CP, IFA e AEFMUL serão procurados como parceiros imprescindíveis neste objetivo.

b) Apoio ao Programa “Educação pela Ciência” promovido pelo GAPIC como elemento diferenciador da FMUL e uma experiência extremamente positiva, a aprofundar e, se possível, expandir.

c) Garantir um efetivo e real contato entre alunos pré-graduados e professores convidados, em desfavorecimento de contratos de professores convidados por razões sobretudo honorárias. Os alunos de pré-graduação beneficiam e merecem um contato real com os melhores investigadores do universo FMUL e seus institutos e centros de investigação (IMM, ISAMB, C. Cardiovascular e CEMBE). A Lista R está particularmente bem posicionada para implementar estas

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medidas: Inclui uma grande especialista internacional em Educação Médica (ex-presidente da AMEE) e três diretores de Programas Doutorais da FMUL (i.e. todos os financiados pela FCT), além de 3 diretores e um vice-diretor executivo dos 4 institutos e centros de investigação da FMUL.

d) A FMUL deve preparar-se e caminhar no sentido da internacionalização dos seus graus, aproveitando a experiência extremamente positiva ganha com o Programa ERASMUS, os protocolos internacionais, as atividade extremamente meritórias da nossa AEFML, como os intercâmbios científicos e clínicos, Medicina+Perto Moçambique e o Twinning Project, além da participação na KIC EIT Health e a rede impar de docentes e investigadores que coordenam projetos de consórcios internacionais. A internacionalização é uma corrente imparável da Educação Médica. Cabe à FMUL organizar-se no sentido de aproveitar oportunidades e direcionar esforços. Numa nova visão global, há que aumentar o carácter científico da Educação e saber alinhar as prioridades de Saúde e de formação. O percurso a fazer consistirá em progredir no sentido de: • facilitar a inclusão de disciplinas de opção efetuadas em

universidades estrangeiras no MIM; • permitir a formação com alguns elementos curriculares discretos

(os CEMEFs, Curtos Estágios Médicos em Férias, da AEFML são um modelo inspirador);

• favorecer uma educação médica transnacional, • trabalhar ativamente no sentido de parcerias estratégicas com

escolas de prestígio para graus conjuntos.

É urgente iniciar este percurso para garantir as melhores parcerias. Em breve será tarde demais.

O GAPIC tem sido um elemento diferenciador da FMUL face a outras escolas médicas e exemplo apontado a nível internacional (1). O cruzamento entre investigação e ensino deve passar a ser

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uma preocupação também do CC, que deve trabalhar no sentido do reforço do ensino através da investigação. 1- In “The Researching, Teaching, and Learning Triangle” Eds: Miguel A. R. B. Castanho,Gul Guner; “Research possibilities for pre-graduate students”, Sónia Barroso, Ana Sebastião. Mentoring in Academia and Industry, Series Volume 10, Springer-Verlag New York, 2012.

A rede de instituições de saúde envolvidas no Estágio Clínico do 6º ano constitui uma oportunidade imensa de alargamento e reforço da investigação clínica e de projetos de ligação à comunidade. O CC pode alertar e incentivar os investigadores FMUL a tirarem partido desta potencialidade.

9) 9. Revitalizar a FMUL com a contribuição dos mais jovens

O CC deve manter canais de auscultação dos professores e investigadores mais jovens e considerar as suas propostas. Será um estímulo e uma oportunidade de revitalização do CC. Esta auscultação é particularmente relevante em matéria de criação de disciplinas opcionais, propostas de criação de colégios na U Lisboa, protocolos para graus conjuntos ou participação em grandes consórcios. A Lista R inclui muitos elementos para quem a participação no CC será uma estreia. É uma aposta clara no rejuvenescimento e revitalização que só “sangue novo” trará. A Lista R é uma mistura equilibrada de pessoas mais experientes com jovens que têm muito a acrescentar ao CC.

10. Um novo relacionamento com os bolseiros pós-doc de investigação científica

A FMUL mantém uma relação ambígua com os bolseiros pós-doc dos seus institutos e centros de investigação. Por um lado, estes profissionais são uma força de trabalho importantíssima, por outro lado estão completamente “desinstitucionalizados”. É urgente um debate sobre direitos e deveres dos bolseiros

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pós-doc na FMUL. A Lista R promoverá esse debate no seio da FMUL, chamando todos a participar.

Independentemente dos resultados deste debate, que tem de ser amplo e inclusivo, é necessário garantir mecanismos que liguem os bolseiros pós-doc à FMUL com um sentimento de enquadramento e pertença.

O primeiro passo será derrubar a regra que impede os pós-docs de serem docentes convidados da FMUL. Esta regra é uma barreira injusta e injustificada que deve ser revista.

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>>Uma equipa para aconteceR

Miguel Castanho

Miguel Castanho doutorou-se no IST em 1993 e já passou pela FCUL, onde foi vice-presidente do Concelho Científico. A par com o exercício do cargo de sub-diretor da FMUL durante 5 anos, este percurso garante-lhe um conhecimento muito próximo da realidade da ULisboa e das oportunidades que oferece. M. Castanho tem-se dedicado a investigação e ensino e à relação entre ambas. Foi membro da Education Committee da

FEBS (Federation of European Biochemical Societies) e co-editou o livro The researching, teaching, and learning triangle (Springer, 2012). Em 2012 foi chairman da sessão plenária de Bruce Alberts, ex-editor-in-chief da revista Science, famoso pelo seu manual “Molecular Biology of the cell”, no congresso FEBS-IUBMB. Como investigador na FMUL ganhou, entre outros, dois prémios da Fundação Grünenthal de investigação clínica e um prémio da European Peptide Society, The Zervas Award, ex-aequo com Phil Dawson (Scripps Institute, USA). Coordenou vários projetos financiados pela FCT e um projeto europeu FP7 liderando um consórcio de 5 universidades e empresas de 3 nacionalidades, do qual resultaram patentes concessionadas. Atualmente lidera vários projetos, um deles no âmbito H2020, com financiamento de quase 1.5 M€. Lidera ainda um dos três únicos Programas Doutorais da FMUL financiados pela FCT, o Medical Biochemistry and Biophysics Doctoral Programme (os outros programa doutorais são também liderados por elementos da Lista R). Miguel Castanho foi avaliador e/ou relator de 20 processos de acreditação ou avaliação de cursos pela A3ES em quase todas as universidades portuguesas, além de revisor assíduo das principais agências de financiamento nacionais (FCT, Agência Nacional de Inovação) e vice-chair do painel de Química das avaliações da European Research Agency (ERA) nos programas Marie Curie (FP7 e H2020). Tem mais de 120 artigos publicados em revistas internacionais como Nature Reviews in Microbiology, AIDS, J. American Chemical Society, J. Virology e Trends in Pharmacological Sciences, entre outras. Como motivo de estímulo e orgulho, M. Castanho recebeu os prémios de Professor do Ano da FMUL por 4 vezes, em 2010, 2011, 2013 e 2014. (Produção científica: http://www.scopus.com/authid/detail.url?authorId=7004512721)

> Proponente da Lista R

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Fausto José Pinto

Fausto Pinto formou-se na FMUL em 1984 e fez a sua especialização em Cardiologia no Hospital de Santa Maria e na Stanford University Medical School (CA, EUA), onde lhe foi atribuída uma Interventional Cardiology Fellowship. Atualmente é Professor Catedrático de Cardiologia na FMUL e Diretor da Clínica Universitária de Cardiologia. É também presidente da Associação para a Investigação e Desenvolvimento da Faculdade de Medicina (AIDFM). No dia 30 de Junho foi eleito Diretor da FMUL.

Tem estado ativamente ligado a sociedades científicas e associações médicas europeias. Foi presidente e fundador da Associação Europeia de Ecocardiografia (2002-04), uma filial registada da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC). Tornou-se Presidente-Eleito da ESC (2012-14) e é atualmente o Presidente desta sociedade, até 2016.

É também membro membro do Conselho Editorial de várias revistas indexadas internacionais e é um perito avaliador da Comissão Europeia. Fausto Pinto publicou mais de 200 trabalhos científicos.

António Vaz-Carneiro

António Vaz Carneiro, licenciado e doutorado pela FMUL, possui o Diploma in Medical Education pela University of Wales in Cardiff, UK (1997) e é Mestre em Educação Médica pela FMUL (2000), onde é Professor Associado com Agregação. É o Professor Bibliotecário desde 1997, Director do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) desde 1999 e Director-Executivo do Instituto de Formação Avançada (IFA) desde 2009. É ainda responsável pela área de E-learning desde 2010.

Tem diversos cargos e responsabilidades em organismos internacionais, dos quais se destacam ser External Advisor do Accreditation Process for NICE do Reino Unido desde 2009, ser membro do Steering Committee da Best Evidence Medical Education da Association for Medical Education in Europe desde 2001 e Colaborador científico (Rater Consultant), da Universidade de McMaster no Canadá desde 2005.

>Equilíbrio e força institucional A Lista R conta com a presença de responsáveis máximos da Direção, CP, IFA, ISAMB, C. Cardiovascular, CEMBE e IMM.

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Foi eleito Fellow do American College of Physicians em 2008. Foi Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (2003-09) e é Diretor da Cochrane Portugal desde 2014.

É Especialista em Medicina Interna, Nefrologia e Farmacologia Clínica.

José Pereira Miguel

José Pereira Miguel, n. Lisboa 1947, médico, professor catedrático de Medicina Preventiva e Saúde Pública, diretor do respectivo Instituto e ainda do Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina de Lisboa. É membro do Conselho Científico da Faculdade e do Conselho Geral da Universidade de Lisboa. Preside á Comissão de Ética do CAML.

Inicialmente orientado para a atividade clínica especializou-se em Medicina Interna tendo trabalhado sobretudo no Hospital de Santa Maria, mas também, em cuidados de saúde primários. A par da carreira hospitalar dedicou-se à prevenção cardiovascular, à epidemiologia e à saúde pública, áreas a que veio a devotar-se por inteiro.

Foi Diretor-Geral de Saúde, Alto Comissário da Saúde e Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Tem tido larga participação em atividades internacionais no domínio da Saúde com destaque para o lugar de membro do Conselho Executivo da OMS. Entre outras colaborações com esta organização é membro do European Advisory Committee on Health Research.

Bruno Silva-Santos

Bruno Silva-Santos é Professor Associado com Agregação da FMUL e Vice-Diretor do IMM Lisboa. Dirige uma equipa de investigação de 18 investigadores (incluindo 10 doutorados) na área da Onco-Imunologia no IMM. Doutorou-se em Imunologia pelo University College de Londres em 2002, inserido no Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biologia e Medicina. Durante os seus 7 anos em Londres, Bruno Silva-Santos trabalhou no Cancer Research UK – The London Research

Institute (1998-2002) e no King’s College London (2002-2005). Em 2005 recebeu o prémio para “Young Researcher of the Year” do King’s College London pelo seu trabalho

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original publicado na revista Science. Nesse mesmo ano iniciou docência na FMUL e iniciou a sua carreira de ensino na área disciplinar da Imunologia.

Em 2006, Bruno Silva-Santos recebeu uma Installation Grant da European Molecular Biology Organization (EMBO) para estabelecer o seu laboratório no IMM, e em 2010 foi eleito Young Investigator da EMBO. Foi premiado por duas vezes com projetos do Conselho Europeu de Investigação (ERC-European Research Council): Starting Grant (1,5 milhões de euros, 2010-2015) e Consolidator Grant (2 milhões de euros, 2015-2020).

Bruno Silva Santos publicou múltiplos artigos científicos originais nas mais conceituadas revistas internacionais, como Science, Nature, Nature Immunology e The Journal of Experimental Medicine. Foi galardoado com o Prémio Pfizer/ Sociedade de Ciências Médicas em Investigação Clínica (2009), o prémio para jovem investigador da International Cytokine Society (2009) e foi nomeado membro da European Academy of Tumor Immunology (2011). Preside desde 2013 o Conselho Científico da empresa de biotecnologia Lymphact S.A., especializada no desenvolvimento de estratégias imunoterapêuticas para o cancro.

Isabel Pavão Martins

Isabel Pavão Martins é Médica Neurologista, Professora Associada e atualmente Presidente do Conselho Pedagógico da FMUL. É docente do Mestrado Integrado em Medicina e integra o Board de vários Programas Doutorais em que FMUL lidera ou colabora (Lisbon Biomed, Programa de Neurociencias Integrativas, Programa Doutoral em Voz, Linguagem e Comunicação, e Mestrado/Doutoramento em Neurociências).

Foi Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia (2008-2010) e Membro do Conselho Geral da Universidade de Lisboa (2008-2012); neste momento integra a Direção da European Federation of Neuropsychological Societies.

Tem feito investigação na área das Cefaleias e das Neurociências Cognitivas com várias publicações em revistas internacionais.

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Madalena Patrício

Madalena Patrício é Professora de Educação Médica no Instituto de Introdução à Medicina, na FMUL, é membro do ISAMB - Instituto de Saúde Ambiental, onde colabora no Programa de Doutoramento em Saúde Ambiental e no programa EIT Health EDUCATION, e colabora com o CEMBE - Centro de Estudos em Medicina Baseada Evidência, onde é consultora científica e coordena a revisão sistemática A Systematic Review on the ‘Reliability, validity and feasibility of the Objective Structured

Clinical Examination (OSCE). Foi membro do Departamento de Educação Médica da FMUL entre 1993 e 1999 tendo participado no desenvolvimento, implementação e coordenação de duas edições do Mestrado de Educação Médica

A nível internacional, foi Presidente Ex. Officio da AMEE – The International Association for Medical Education (a maior associação de educação médica a nível mundial com membros em 108 países), Membro da AMEE Executive Committee e é President Elect do BEME Board - Best Evidence in Medical Education Collaboration (início em Setembro 2015) The Best Evidence Medical Education (BEME) Collaboration é um grupo internacional de indivíduos, universidades e organizações profissionais comprometido com o desenvolvimento da educação baseada na evidência em educação médica ou outras profissões na área da Saúde. É também membro do Editorial Committee da revista Medical Teacher (revista leader em Educação Médica) e External Adviser da WFME - World Federation for medical Education e WHO -World Health Organization.

Entre as sua publicações destacam-se 6 livros (dos quais o último que será lançado no início de Setembro de 2015: Harden RH, Lilley P, Patrício M. The Definitive Guide to the OSCE. The Objective Structured Clinical Examination as a performance assessment, Elsevier), e 12 artigos em revistas internacionais com revisão por pares).

Entre as áreas do seu maior interesse estão Humanização da Medicina, Evidência em Educação Médica, Formação de docentes e Exame Clínico Estruturado por Objectivos (OSCE)

Distinções e prémios: • AMEE Life Time Achievement Award - 2013

> Uma aposta na ligação à Educação Médica A lista R conta com a participação de uma ex-presidente da AMEE (Association for Medical Education in Europe), e com os três diretores dos três únicos programas doutorais da FMUL financiados pela FCT. Um deles, é simultaneamente a diretora do único colégio ULisboa aprovado para financiamento.

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• Honorary member of the ‘Reial Acadèmia de Medicina de Catalunya’, Barcelona, Janeiro 2012. • Award from the Scientific Council of the Faculty of Medicine, University of Lisbon, Lisbon, October 2003. • Award from the Directive Council of the Faculty of Medicine, University of Lisbon, Lisbon, October 2003. • Medal of Merit from the Scientific Council of the Faculty of Medicine, University of Lisbon, Lisbon, October 2003. • Grant from the National Board for Scientific Research (JNICT). BM: 3151/1994 to support a Master Course in Medical Education, Lisbon, 1995-1997.

Ana Sebastião

Ana M Sebastião, n.1958, terminou a licenciatura em Biologia na Universidade de Lisboa em Janeiro de 1982 com a média de 18 valores e o Doutoramento em Fisiologia Celular na Universidade Nova de Lisboa em Fevereiro de 1987. Foi Investigadora no Instituto Gulbenkian de Ciência até 1997, data em que assumiu funções como Professora da FMUL. É actualmente Professora Catedrática e Directora do Instituto de Farmacologia e

Neurociências e Directora de Unidade no Instituto de Medicina Molecular. É membro do Conselho de Escola.

Para além das funções que exerce como docente no Mestrado Integrado em Medicina, tem exercido diversas funções no ensino pós-graduado na FMUL. É Directora do Programa de Doutoramento de Neurociências Integradas, um programa que envolve 5 escolas da UL e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, membro da Comissão Coordenadora do Doutoramento em Neurociências e do Mestrado em Neurociências da FMUL, do Doutoramento em Ciência Cognitiva e do Mestrado em Ciência Cognitiva, ambos com a participação de 4 escolas da UL. É membro da Comissão Coordenadora do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica do Instituto Superior Técnico em parceria com a FMUL. É Directora do recém criado Colégio Mente-Cérebro da Universidade de Lisboa. Orientou/orienta 16 teses de Doutoramento e 22 teses de Mestrado.

Tem exercido diversos cargos de coordenação científica na FMUL, no País e na Europa. Foi coordenadora do GAPIC (2006-09), Membro (por eleição) da Comissão Executiva da Federação Europeia de Farmacologia (2003-2008), Presidente da Sociedade Portuguesa de Farmacologia (2000-2003), Presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências (2003-2007) e membro da sua Comissão Fundadora (1992-1993). É membro do corpo Editorial de diversas revistas científicas: Journal of Neurochemistry, European Journal of

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Pharmacology, Purinergic Signalling. Foi membro do Managing Committee da acção Europeia sobre Brain Damage and Repair.

É autora de 148 artigos científicos publicados in extenso em revistas ou livros de divulgação internacional. Os seus artigos foram citados mais de 4672 vezes em pelo menos 2518 artigos científicos. Tem um índice h de 36 (dados bibliométricos do Science Citation Index de Junho de 2015). É membro titular da Academia Portuguesa de Medicina.

António Cidadão

Licenciatura e Doutoramento em Medicina pela FMUL. Professor Associado com Agregação da FMUL. Director interino do Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento da FMUL em substituição da Prof. Leonor Parreira. Regente da Área Disciplinar de Histologia do MIM-FMUL e co-regente da disciplina de Histologia da LCS-UL. Foi coordenador pedagógico do 1º ano do MIM-FMUL. É membro da Comissão Científico-Pedagógica da LCS-UL. Foi Professor Bibliotecário da FMUL no

biénio 1995/97. Foi responsável pela coordenação da implementação de iniciativas de ensino-aprendizagem à distância (e-learning) na FMUL em 2004-05. Membro do Conselho Científico da FMUL desde 2002.

Iniciou a actividade científica no IGC, no departamento de Biologia Celular, sob orientação do Prof. David-Ferreira.

Tem como principais interesses a biologia e patologia da matriz extracelular. Publicou diversos trabalhos originais e capítulos de livros. Recebeu 1º Prémio Pfizer para Jovens Investigadores (1984) e 2º Prémio Pfizer, com Carmo-Fonseca M e David-Ferreira JF (1987). Organizou e participou em diversos cursos e reuniões científicas nacionais e internacionais.

>> Entre experiência e rejuvenescimento

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Mamede de Carvalho

Mamede de Carvalho é neurologista e neurofisiologista clínico, assistente graduado sénior da carreira hospitalar, responsável pela Unidade de Neuromusculares, no Departamento de Neurociências Centro Hospitalar Lisboa Norte-Hospital de Santa Maria. Doutorado em 2000, realizou as provas de Agregação em 2007. Desde 2010 é Regente da Cadeira de Fisiologia, sendo Professor Catedrático da FMUL desde 2011. É investigador principal do IMM desde a sua origem, sendo director de uma

Unidade de Investigação desde 2005. A sua actividade científica envolve várias técnicas da neurofisiologia clínica, patologias como a esclerose lateral amiotrófica e a polineuroparia amilóide familiar, a neurofisiologia dos músculos respiratórios e os biomarcadores. Tem mais de 230 artigos em revistas internacionais com peer-review e mais de 500 comunicações. É membro do editorial board de 4 revistas internacionais. Durante quatro anos foi membro do Comité Executivo da International Federation of Clinical Neurophysiology e Presidente da International Clinical Neurophysiology Society. É membro do Conselho do programa de Mestrado/Doutoramento em Neurociências, membro do conselho Executivo do Programa Doutoral NeurULisbon. Foi agraciado em 2015 com o Premio Roberto Schwabe da American Association of Clinical Neurophysiology.

Segundo o Google Scholar tem um h-index de 33.

Luís Mendes Pedro

Luís Mendes Pedro é licenciado em Medicina, especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, Fellow do European Board of Vascular Surgery, Assistente Graduado de Cirurgia Vascular e Doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

É atualmente Professor Associado da FMUL e Assistente Hospitalar Graduado no Centro Hospitalar Lisboa Norte (HSM).

Tem como áreas de interesse: - Caracterização ultrassonográfica da parede arterial em várias patologias. - Caracterização ultrassonográfica da placa de ateroma. - Cirurgia carotídea. - Cirurgia endovascular. - Revascularização renal e visceral.

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- Cirurgia síncrona cardíaca e carotídea. - Cirurgia das complicações vasculares do transplante renal.

Célia Carvalho

Célia Carvalho, licenciada em Bioquímica pela Faculdade de Ciências de da Universidade de Lisboa, com grau de Mestre em Biologia Celular pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e Doutoramento em Ciências Biomédicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, iniciou funções como Assistente Estagiária da FMUL em 1995 e é atualmente Professora Auxiliar no Instituto de Biologia Molecular lecionando as Áreas disciplinares de Biologia Molecular

da Célula e Oncobiologia. Participa regularmente no ensino tutorial de estudantes em Estágios de Iniciação Laboratorial, Projetos de Iniciação à Investigação do GAPIC e em Estágios de Investigação no âmbito da Cooperação Internacional da Associação de Estudantes.

Iniciou a sua atividade de investigação na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa com a Professora Maria Fernanda Barros, no Departamento do Professor J.A. Machado-Caetano e continuou na Faculdade de Medicina com a Professora Leonor Parreira e a Professora Maria do Carmo-Fonseca no Departamento do Professor J.F. David-Ferreira. Os seus interesses e focos de investigação são a Biologia Molecular, a Terapia Genética, a Terapia por Modulação do Splicing, o processamento de transcritos primários no núcleo celular, o processamento alternativo de transcritos primários com relevância para a biologia da progressão tumoral e a implicação clínica das alterações genéticas e da modulação da expressão genética em biópsias de tumor. Atualmente integra o Laboratório de Investigação da professora Maria do Carmo-Fonseca no Instituto de Medicina Molecular.

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Maria José Diógenes

Maria José Diógenes, nasceu em Lisboa em 1977, licenciou-se, no ano de 2001, em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Em 2003 terminou o Mestrado em Neurociências na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Obteve o grau de Doutor em Ciências Biomédicas, especialidade de Neurociências, em 2009 pela FMUL.

Atualmente é Professora Auxiliar de Farmacologia e Neurociências, em exclusividade, na FMUL. Coordena um grupo de investigação, inserido no grupo liderado pela Prof. Ana Sebastião, que tem como objetivo o estudo de situações fisiológicas (envelhecimento) ou patológicas (Doença de Alzheimer e Síndrome de Rett) nas quais exista desregulação dos efeitos de fatores neurotróficos. Até ao momento orientou cerca de 14 teses de mestrado e 1 tese de doutoramento. É autora de 23 publicações incluindo 17 artigos em revistas internacionais como por exemplo, Journal of Neuroscience, Cerebral Cortex e Neurophsychopharmacology.

Tiago Maia

Tiago V. Maia é Professor Auxiliar na área científica de Ciências Funcionais, no Instituto de Fisiologia, e líder de grupo no Instituto de Medicina Molecular. É doutorado pela Carnegie Mellon University (EUA) e, antes de iniciar funções na Faculdade de Medicina, foi Professor Auxiliar na Columbia University (EUA). É autor de vários artigos científicos, incluindo 8 artigos em revistas com fator de impacto superior a 10, como a Nature Neuroscience. Já foi avaliador para 38 revistas científicas

internacionais, incluindo revistas como a Science e Proceedings of the National Academy of Sciences, bem como praticamente todas as revistas de topo de neurociências, psiquiatria e psicologia. Em 2013 foi considerado uma Rising Star pela Association for Psychological Science.

É regente de todas as unidades curriculares da Fisiologia no Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica (FMUL-IST), participa em várias unidades curriculares que incluem a Fisiologia no Mestrado Integrado em Medicina e leciona e supervisiona alunos em múltiplos programas doutorais em que a FMUL está envolvida (incluindo o Lisbon Biomed, M2B-PhD e Neurociências, entre outros).

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Na Carnegie Mellon University recebeu o Herbert A. Simon Graduate Teaching Award e uma menção honrosa no Graduate Student Teaching Award. Foi também teaching fellow no Eberly Center for Teaching Excellence.

Participa em várias funções de coordenação na ULisboa e na FMUL: é Coordenador da área de Inovação da ULisboa no âmbito da participação da ULisboa na Knowledge Innovation Community European Institute of Technology–Health (KIC EIT Health); faz parte da Comissão Coordenadora da Rede de Saúde da ULisboa; é membro da Comissão Executiva para a gestão do Edifício Reynaldo dos Santos; e é membro do Conselho Coordenador do Colégio Doutoral Mente-Cérebro.

Maria Carlota Saldanha Lopes

Carlota Saldanha licenciou-se em Engenharia Química e Processos (UTL) em 1972 e doutorou-se em Bioquímica e Fisiologia Celular na UNL em 1986. Obteve o Diploma em Educação Médica pela Universidade de Walle em 1997 e tornou-se Mestre em Educação Médica pela UL em 2000. Agregou-se em Ciências Funcionais/Bioquímica pela Universidade de Lisboa em 2004. Atualmente é Professora Associada com Agregação na

FMULisboa e responsável científica da Unidade CSaldanha, Carlota Lab no IMM Lisboa. É também coordenadora do Curso Livre de Bioquímica Experimental (FMUL), regente de Bioquímica II da Licenciatura em Ciências da Saúde (ULisboa), Coordenadora Pedagógica do 2º ano do Mestrado Integrado em Medicina (FMULisboa) e membro da Comissão de Acompanhamento do MIM na FMULisboa e na Uma.

Carlota Saldanha é Presidente da Sociedade Portuguesa de Hemorreologia e Microcirculação, Presidente da 18th European Conference on Clinical Hemorheology and Microcirculation, Membro do Grupo Estratégico da European Society of Microcirculation, e membro dos Corpos Editoriais de Clinical Hemorheology and Microcirculation, Case Reports in Clinical Pathology; Journal of Cellular Biotechnology e Journal of Eye Diseases (JED); Editor Chefe do Boletim da SPHM -www.hemorreologia.com

Tem como interesse científico atual o recrutamento de células sanguíneas- Inflamação- Hemorreologia e desenvolve atividade nos seguintes domínios de especialização: Bioquímica, Fisiologia Celular, Membrana Eritrocitária, Sinalização, Enzimologia, Metabolismo, Inflamação, Microcirculação e Hemorreologia.

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Hélia Neves

Hélia Cristina Oliveira Neves é Professora Auxiliar no Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento na FMUL e Investigadora no Instituto de Medicina Molecular. Licenciou-se em Biologia - Ramo Científico pela FCUL (1995) e prestou provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica em 2004 na FMUL. Em 2006, doutorou-se em Ciências Biomédicas, especialidade em Ciências Morfológicas na FMUL. Em 2006-2008, realizou pós-Doutoramento no Institut de Neurobiologie Alfred

Fessard/Centre national de la recherche scientifique, França.

Actualmente leciona Histologia (disciplina integrada nos Módulos II.I, II.II e II.III) e Biologia do Desenvolvimento (disciplina integrada no Módulo I.II) no Mestrado Integrado em Medicina e é co-regente e docente da disciplina de Histologia da Licenciatura de Ciências da Saúde da Reitoria da Universidade de Lisboa.

As suas principais áreas de investigação são a hematopoiese, a organogénese de órgãos hematopoiéticos e de glândulas derivadas da endoderme e a angiogénese. Como investigadora publicou 4 artigos com primeira autora e 5 artigos como co-autora em revistas internacionais (com revisão por pares). Primeira autora em dois capítulos de livros. Obteve 7 bolsas de investigação de variadas instituições (Fundação para a Ciência e para a Tecnologia, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, EMBO, Institut Curie, Fondation pour la recherche Médicale) e 2 prémios Pfizer de investigação (1º prémio 2003 e 2º prémio em 1998).

Fátima Reis

Maria de Fátima Reis, Doutor em Química pela Universidade do Porto, Investigadora Principal e Professor Auxiliar da FMUL, enquadrada no Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública, onde é coordenadora da Unidade de Saúde Ambiental, e no Instituto de Saúde Ambiental, de que é diretora executiva. Actualmente é membro suplente do Conselho Científico desta Faculdade e diretora executiva do seu Programa Doutoral em Saúde Ambiental.

Desde há vários anos, vem orientando a sua atividade para a investigação translacional sobre as relações entre Ambiente e Saúde, sendo de destacar a sua participação como membro científico ativo e representante nacional no processo de definição e

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implementação da Estratégia Europeia de Ambiente e Saúde e, até à actualidade, em todas as subsequentes iniciativas da Comissão Europeia nesta área.

Neste contexto, tem desenvolvido projectos nacionais e internacionais de I&D, no âmbito dos quais foi autora de dezenas de artigos científicos e outras ações de comunicação de ciência, quer à comunidade científica, quer a grupos específicos, nomeadamente profissionais de saúde e professores de vários níveis de ensino, e também grupos populacionais em situação de vulnerabilidade e risco ambiental.

Francisco Enguita

Francisco Enguita é natural de Zaragoza, Espanha (16-11-1968), licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Granada, Espanha, em 1991 e mestre em Microbiologia pela mesma Universidade em 1992. Realizou estudos de doutoramento na especialidade de Microbiologia e Genética na Faculdade de Farmácia da Universidade de Salamanca em Espanha (1998). Foi estudante de pós-doutoramento da European Molecular Biology Organization (EMBO) no Instituto de

Tecnologia Química e Biológica (ITQB), Universidade Nova de Lisboa, Oeiras de 1999 a 2001, e posteriormente investigador sénior na mesma Instituição de 2001 a 2003. Durante os anos 2004 a 2006 foi investigador responsável do grupo de Interações patogéneo-hospedeiro, integrado na Unidade de Cristalografia de Macromoléculas do (ITQB). Durante este período exerceu a docência como Professor Auxiliar do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2000-2007). Desde 2006 é Investigador sénior do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa. Desde 2008 é Professor Auxiliar no Instituto de Biologia Molecular da Faculdade de Medicina, na Universidade de Lisboa. Francisco Enguita é autor de mais de 40 publicações científicas, incluindo artigos publicados em revistas internacionais e capítulos de livros especializados. Foi orientador de 5 teses de doutoramento e de 8 teses de mestrado.

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José Fernandes e Fernandes

José Fernandes e Fernandes, MD, PhD, FACS, FRCS Eng, formou-se em Medicina pela FMUL em 1969, completando a formação em Cirurgia Geral no Hospital de Santa Maria (Departamento de Cirurgia, Diretor Prof. João Cid dos Santos) e na Cardiovascular Unit do St. Mary´s Hospital em Londres com Mr. H.H.G. Eastcott, de 1975 a 1978, onde exerceu investigação no Vascular Laboratory. É atualmente Diretor da Clínica de Cirurgia Vascular do Hospital Santa Maria e Professor Catedrático de Cirurgia. Em

2005 assumiu o cargo de Diretor da FMUL, que exerce até hoje.

Em 1996, como Professor Coordenador de Introdução à Medicina Clínica na FMUL fundou o primeiro Skills and Learning Laboratory das faculdades de Medicina em Portugal, com simuladores, modelos mecânicos, e programas computorizados destinados a preparar estudantes de medicina do 3º ano para a aprendizagem clínica dos anos seguintes.

Os seus interesses clínicos e de investigação são o diagnóstico vascular não invasivo e a imagiologia da aterosclerose, cirurgia arterial periférica, gestão da doença da carótida, técnicas endovasculares para o tratamento da aorto-iliaca, doença oclusiva renal e periférica, e gestão endovascular de aneurismas, uma técnica de que foi pioneiro em Portugal.

Tem mais de 90 publicações em revistas nacionais e internacionais, mais de 300 comunicações orais, posters e palestras convidadas em reuniões nacionais e internacionais sobre diversos temas em Doenças Vasculares e foi co-editor do livro sobre "Cirurgia Vascular", editado pela Springer-Verlag, como parte da série "Manual Europeu de Medicina". Tem sido um convidado regular em reuniões de sociedades científicas internacionais e é também membro de várias sociedades científicas nacionais e internacionais, como a Vascular Society da Grã-Bretanha e da Irlanda, União Internacional de Angiologia, Sociedade Internacional de Cirurgia Endovascular (ISES), e é Distinguished Fellow da Sociedade de Cirurgia Vascular dos EUA. Em 1995-1996 foi presidente da Sociedade Europeia de Cirurgia Vascular (ESVS), e foi presidente eleito da IUA para no período 2006-2008.

É membro do corpo editorial de revistas internacionais de Cirurgia Vascular, fundador e primeiro editor da revista nacional Angiologia e Cirurgia Vascular, membro fundador da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, tendo sido o seu presidente de 2006 a 2008.

É também Fellow of the American College of Surgeons e do Royal College of Surgeons of England.

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Ana Almeida

Ana G. Almeida licenciou-se em Medicina pela FMUL e efectuou a especialidade de Cardiologia no Hospital de Santa Maria. Obteve o doutoramento em Medicina/Cardiologia na FMUL em 2001 e a Agregação em 2010, sendo desde 2005 Professora Associada de Cardiologia desta Faculdade. Desde este ano é a secretária científica do Centro Cardiovascular da Universidade de Lisboa. Foi membro do Conselho Pedagógico da FMUL entre 2008 e 2014. A nível hospitalar, a Professora Ana G. Almeida é

Assistente Graduada de Cardiologia do Centro Hospitalar de Lisboa Norte/Hospital de Santa Maria, ocupando a posição de Coordenadora da Unidade de Técnicas de Cardiologia, Responsável da Ecocardiografia e dos exames de Ressonância Magnética Cardíaca (RMC) e de TC cardíaca do Serviço de Cardiologia. Na Sociedade Europeia de Cardiologia, é Fellow desde 2008, foi membro do Board do Working Group of Cardiovascular Magnetic Resonance (2004-2007 ex-officio e 2007-2011 efectiva), membro (2012-2014) e actual vice-chair (2014-2016) do Board of European Certification in Cardiovascular Magnetic Resonance. Na Sociedade Portuguesa de Cardiologia foi coordenadora do Grupo de Estudos de Ressonância Magnética, Cardiologia Nuclear e TC cardíaca (2009-2013 e 2015-2017). Foi cardiologista pioneira em RMC em Portugal, começando esta modalidade há 20 anos, depois de estágios na Universidade do Texas em Dallas, EUA e no Royal Brompton Hospital, em Londres, Reino Unido. Em 2008, obteve formação em TC cardíaca na Universidade de Lovaina.

Ana Almeida tem sido responsável por formação pós-graduada, com organização de numerosos cursos em imagem cardiovascular. Tem participado como coordenadora científica e/ou investigadora principal de projectos nacionais e internacionais e orientado projetos de investigação, teses de mestrado e doutoramento.

> Suplentes

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Sónia Abreu

Licenciada em Química (Ciências Básicas) em 1998 e doutorada em Ciências Básicas na especialidade de Química-Física em 2003 (Faculdade de Ciências, Universidade Central de Venezuela). É autora de 15 artigos em revistas internacionais indexadas. Efetuou várias comunicações orais e em poster em congressos científicos internacionais e nacionais. Atualmente é Investigadora Auxiliar na Faculdade de Medicina (UL) e investigadora no Instituto de Medicina Molecular. É supervisora de uma tese de doutoramento e

uma de mestrado, tendo supervisionado 2 teses de mestrado e 1 tese de licenciatura.

Nuno Santos

Nuno C. Santos, n. 1972, licenciou-se em Bioquímica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 1995. Em 1999 doutorou-se em Bioquímica Teórico-experimental pela mesma Faculdade, embora tenha desenvolvido todo o respectivo trabalho experimental no Instituto Superior Técnico (na altura, Universidade Técnica de Lisboa) e na Universidade da Califórnia (Santa Barbara). É desde então Professor da FMUL, onde completou as Provas de Agregação em 2010, passando em 2013

a Professor Associado com Agregação. Desde 2008 é o Diretor da Unidade de Biomembranas (NSantos Lab) do IMM. Entre outras distinções, o seu trabalho de investigação foi galardoado com o Prémio Gulbenkian de Estímulo à Investigação (2001), Prémio Dr. José Luís Champalimaud – Investigação Básica (2004) e Prémio Dr. José Luís Champalimaud – Investigação Aplicada e Tecnologias (2005). É (co)autor de 97 artigos em revistas internacionais com arbitragem, tendo estes recebido mais de 2000 citações (h-index 25, publicando desde 1996) e perfazendo um somatório de fator de impacto ISI – Web of Knowledge de aproximadamente 450. Para além destas publicações, é (co)autor de 10 artigos em revistas científicas portuguesas, 12 capítulos em livros (maioritariamente editados fora de Portugal, em língua inglesa) e 2 patentes. Entre diferentes projetos de âmbito nacional e europeu, coordenou um consórcio financiado pelo 7.º Programa Quadro da Comissão Europeia (FP7), englobando 10 diferentes grupos de investigação da Europa e Brasil.

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Susana Constantino

Susana Constantino Rosa Santos licenciou-se em Biologia Microbiana em Genética na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Doutorou-se em Bases Fondamentales de l'Oncogénèse na Universidade Paris 7, França. Fez o seu pós-doutoramento no Instituto Português de Oncologia e Instituto Gulbenkian Ciência, em Lisboa. É Professora Auxiliar na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa desde 2005 e

Investigadora Principal, na área de Angiogénese, no Centro Cardiovascular da Universidade de Lisboa.

Ângelo Calado

Ângelo Calado licenciou-se em 1993 em Química Aplicada (ramo de Biotecnologia) pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Em 2001, doutorou-se em Ciências Biomédicas pela FMUL)após o que efetuou Pós-Doutoramento no ETH em Zurique, Suiça até meados de 2002. Desde então, é Professor Auxiliar no Instituto de Bioquímica da FMUL, onde tem lecionado Bioquímica na Licenciatura em Medicina/Mestrado

Integrado em Medicina. Assumiu entretanto a co-regência e coordenação da disciplina de “Sistemas Integrados e Regulação Metabólica” do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica, ministrado pela FMUL e o Instituto Superior Técnico, na qual também leciona. Em simultâneo, tem desenvolvido atividade científica no domínio da Biologia Vascular, em particular no recrutamento leucocitário na resposta inflamatória no Laboratório da Prof. Carlota Saldanha no Instituto de Medicina Molecular em Lisboa.

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Filomena Carvalho

Filomena Carvalho é licenciada em Engenharia Química em 2001 (Instituto Superior Técnico). Começou como assistente estagiária em 2002 (FMUL), tendo feito as Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica em 2006. Em 2012, doutorou-se em Ciências Biomédicas pela FMUL. Com um total de 292 citações é autora de 20 artigos em revistas internacionais de relevância cientifica, sendo primeira autora em 11 deles e autora correspondente em 5. Efetuou várias comunicações orais e em

poster em congressos científicos internacionais e nacionais. Atualmente é Professora Auxiliar na Faculdade de Medicina (UL) e investigadora no Instituto de Medicina Molecular. É co-supervisora de uma tese de doutoramento, tendo supervisionado 2 teses de mestrado e 2 teses de licenciatura.

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Correlação entre a nota de Licenciatura e a nota do ENS

Fonte: IP MARTINS Acta Med Port 2013, 26, 569-577.

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Comparação de Médias de Licenciatura entre Faculdades, 2010-2013

Fonte: IP MARTINS Acta Med Port 2013, 26, 569-577.

Conclusões:

a- Entre 2010 e 2013 os candidatos da FMUL ficaram no grupo com a classificação mais alta, em conjunto com a FMUP e a Escola de Ciências da Saúde do Minho e a classificação entre estas três escolas não difere de forma significativa.

b- Nestas 3 escolas médicas existe uma correlação positiva e significativa entre a nota de curso e a classificação obtida no ENS.

c- Na FMUL a classificação de curso é mais elevada, mas mantém excelente correlação com a nota final do ENS.