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POR UMA CULTURA DA VIDA Todos os dias se fazem mais leis contra a vida, todos os dias avança esta cultura do descarte, de deitar fora o que não serve, o que incomoda”. Esta frase do Papa Francis- co alerta-nos para um dos problemas principais da sociedade ocidental, que o próprio Papa denominou como cultura do descarte, a qual exclui e elimina tudo o que possa prejudicar os interesses de poucos, deixando pelo caminho idosos, crianças, minorias étnicas e todas as periferias existenciais que são consideradas uma ameaça”. Tudo o que incomoda, não dá jeito ou coloca em causa os interesses duma sociedade egoísta e alicerçada no consumismo desenfreado e descartável. Vivemos no tempo do descar- tável. O que já não serve, deita-se fora. Não é úl, não é produvo, não serve os nos- sos interesses imediatos, deita-se fora. O problema é que as pessoas não são coisas que se possam deitar fora, pôr num canto esquecidas e muito menos eliminadas. As- sim, não é de estranhar que as principais vimas desta cultura do descarte sejam as pessoas mais frágeis: as crianças que nunca nasceram porque não dava jeito e é mais fácil não os deixar nascer do que criar condições para que possam viver; os deficientes que ninguém quer porque nos disseram que só os perfeitos podem ser pessoas felizes e é mais fácil, isolá-los num gueto (ou também não os deixar nascer) do que criar con- dições para que possam ser seres humanos de plenos direitos como os outros; os ido- sos porque não produzem e nos dão trabalho, e é mais fácil abandoná-los, deixá-los morrer, do que criar condições para que possam acabar os seus dias naturalmente com dignidade; os homens e mulheres excluídos social, económica e culturalmente, por sistemas económicos e polícos que permitem que poucos tenham muito, à custa de muitos que não podem ter, nem ser nada. Urge pois repensar se não estamos a criar uma sociedade alicerçada numa cultura de morte, onde é mais fácil matar ou excluir do que criar condições para que todos sem exceção possam viver e ser felizes. Dá mais trabalho, exige mais de todos, mas é a diferença entre uma cultura de vida ou de morte. Por mim escolho a Vida! Porque acredito na Vida e porque não quero ser cúmplice na morte e no sofrimento de tantos inocentes. MENSAGEM DO PADRE PAULO SANTA QUARESMA Newsletter 14 | janeiro 2018 O QUE QUERES SER QUANDO FORES GRANDE? #MOMENTOSBOANOVA No mês de janeiro realizou-se, no foyer do Auditório Sra. Boa Nova, uma sessão para os alunos do 9º ano com profissionais de algumas áreas que lhes interes- sam ou têm curiosidade. A sessão foi organizada, no âmbito do projeto Vocacionalmente, pelo Gabinete de Apoio de Psicologia (GAP), que pretende orientar os alunos nas suas escolhas profissionais futuras. Assim, contá- mos com a presença da educadora de infância Marta Areosa, do advogado Luis Caldas, do economista Nelson Godinho, da médica Ana Vasconcelos e da Arquiteta Inês Sanches, que vieram falar sobre os seus percursos académicos/profissionais e parlha- ram com os alunos valiosos ensinamentos para o seu futuro. Conheça melhor o nosso GAP, aqui.

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POR UMA CULTURA DA VIDA

“Todos os dias se fazem mais leis contra a vida, todos os dias avança esta cultura do

descarte, de deitar fora o que não serve, o que incomoda”. Esta frase do Papa Francis-

co alerta-nos para um dos problemas principais da sociedade ocidental, que o próprio

Papa denominou como cultura do descarte, a qual exclui e elimina tudo o que possa

prejudicar os interesses de poucos, deixando pelo caminho idosos, crianças, minorias

étnicas e todas as periferias existenciais que são consideradas “uma ameaça”. Tudo o

que incomoda, não dá jeito ou coloca em causa os interesses duma sociedade egoísta

e alicerçada no consumismo desenfreado e descartável. Vivemos no tempo do descar-

tável. O que já não serve, deita-se fora. Não é útil, não é produtivo, não serve os nos-

sos interesses imediatos, deita-se fora. O problema é que as pessoas não são coisas

que se possam deitar fora, pôr num canto esquecidas e muito menos eliminadas. As-

sim, não é de estranhar que as principais vitimas desta cultura do descarte sejam as

pessoas mais frágeis: as crianças que nunca nasceram porque não dava jeito e é mais

fácil não os deixar nascer do que criar condições para que possam viver; os deficientes

que ninguém quer porque nos disseram que só os perfeitos podem ser pessoas felizes

e é mais fácil, isolá-los num gueto (ou também não os deixar nascer) do que criar con-

dições para que possam ser seres humanos de plenos direitos como os outros; os ido-

sos porque não produzem e nos dão trabalho, e é mais fácil abandoná-los, deixá-los

morrer, do que criar condições para que possam acabar os seus dias naturalmente

com dignidade; os homens e mulheres excluídos social, económica e culturalmente,

por sistemas económicos e políticos que permitem que poucos tenham muito, à custa

de muitos que não podem ter, nem ser nada. Urge pois repensar se não estamos a

criar uma sociedade alicerçada numa cultura de morte, onde é mais fácil matar ou

excluir do que criar condições para que todos sem exceção possam viver e ser felizes.

Dá mais trabalho, exige mais de todos, mas é a diferença entre uma cultura de vida ou

de morte.

Por mim escolho a Vida! Porque acredito na Vida e porque não quero ser cúmplice na

morte e no sofrimento de tantos inocentes.

MENSAGEM DO PADRE PAULO

SANTA QUARESMA

Newsletter 14 | janeiro 2018 O QUE QUERES SER

QUANDO FORES GRANDE?

#MOMENTOSBOANOVA

No mês de janeiro realizou-se, no foyer do Auditório Sra. Boa Nova, uma sessão para os alunos do 9º ano com profissionais de algumas áreas que lhes interes-sam ou têm curiosidade. A sessão foi organizada, no âmbito do projeto Vocacionalmente, pelo Gabinete de Apoio de Psicologia (GAP), que pretende orientar os alunos nas suas escolhas profissionais futuras. Assim, contá-mos com a presença da educadora de infância Marta Areosa, do advogado Luis Caldas, do economista Nelson Godinho, da médica Ana Vasconcelos e da Arquiteta Inês Sanches, que vieram falar sobre os seus percursos académicos/profissionais e partilha-ram com os alunos valiosos ensinamentos para o seu futuro. Conheça melhor o nosso GAP, aqui.

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Newsletter 14 | janeiro 2018

Anualmente, o Pré-Escolar escolhe uma semana a que chama “Semana do Pré-Escolar”, onde a rotina diária se vive de forma diferente. Cada sala reveste-se de outros materiais e torna-se uma sala de uma área de conteúdo do Pré-Escolar. Ao longo da semana, as crianças percorrem as várias salas, trabalhando com as várias educa-doras, e ao entrar nelas descobrem o mundo das Expressões, da Matemática, da Linguagem Oral e a Abordagem à Escrita e do Conhecimento do Mundo. É uma semana diferente, onde as crianças aprendem de uma forma diferente e lúdica. Álbum de fotografias.

Dia de Reis da Comunidade

No Dia de Reis, recebemos a comunidade do Bairro Novo do Pinhal e Galiza, para festejarmos juntos o Natal. Foi uma tarde muito animada no Auditório Sra. Boa Nova, não faltou música, danças, e acima de tudo muitos momentos de partilha e união entre todos. As crianças não ficaram esquecidas, houve animação e pinturas faciais para todas. Jantámos todos juntos, no refeitório, os pratos preferidos da comunidade: Cachupa, Caldo de Mancara e a Moamba de galinha. Esta festa só foi possível com o apoio incansável das seguintes entidades: Ludoteca da Gali-za, Câmara Municipal de Cascais, JUFM, Atl da Galiza e Junta de Freguesia de Cascais e Estoril. SOMOS TODOS CPE! Para o ano há mais! Veja fotografias da festa aqui.

Esta newsletter teve a participação de: Pe. Paulo Malícia, Mónica Carvalho, Carla Domingos, Iolanda Costa, João Pedro Santos, Inês Sanches.

Maria do Céu Almeida

Voluntária na Mercearia Sra. Boa Nova

Função no CPE? - Há 20 anos que trabalho no CPE, primei-ro como auxiliar de ação educativa, depois auxiliar de lavandaria e atualmente como auxiliar de limpezas; Principais diferenças que foi verificando ao longo dos anos no CPE - O rápido crescimento da instituição; Situação inesquecível/marcante vivida no CPE – As festas no CPE; Melhor parte do dia – Quando volto para casa, para junto da minha família; Não pode sair de casa sem – A farda; O que o deixa de mau humor – Falsidade; Um livro – Frágil, Jodi Picoult; Uma música – Várias de Jon Bon Jovi; Uma frase – “Só Deus nos pode julgar”; Um exemplo – O meu Pai.

14.FEV > Início da Quaresma 15.FEV > Missa mensal CPE| 12H30 | Igreja Sra. Boa Nova 19 a 23.FEV > Semana da Cultura | CSBN 24.FEV > Encontro Interdiocesano da Escola Católica | CSBN

VAI ACONTECER...

Carla Domingos Auxiliar de limpezas

Há 20 anos!

SEMANA DO PRÉ-ESCOLAR

ECO ESCOLAS

Os alunos dos 3 anos ao 9º ano, desenvolveram várias atividades no âmbito do programa Eco-Escolas. Os alunos do Pré-Escolar foram colher alfaces à horta comunitária do Colégio, foram muito criativos e fize-ram um bolo. Estava delicioso! Posteriormente, os alunos do 3º ano colheram as restantes alfaces da horta e realizaram uma atividade formativa, orientada pela Ana Assunção, colaboradora na nossa cozinha, sobre a importância do processo de desinfeção e lavagem dos vegetais crus. As mesmas alfaces foram servidas no almoço do 1º ciclo.

Álbum de fotografias aqui.

SABIA QUE... O próximo Encontro Interdiocesano da Escola Católica

vai ser, dia 24.Fevereiro, no Colégio Sra. Boa Nova.

CAMPANHA DA QUARESMA

Como acontece todos os anos, durante a Quaresma lança-mos uma Campanha que nos ajuda a seguir Jesus durante 40 dias até à Cruz. Este ano, na Igreja Sra. Boa Nova e na Igreja de Santo Antó-nio do Estoril encontrará 3 propósitos:

JEJUM, CARIDADE E ORAÇÃO. Fique atento no 2º domingo da quaresma e aceite o desa-fio.

“Convido todos a entrar neste tempo de conversão dando mais espaço nas vossas vidas à oração e à par-tilha com os mais pobres. Desejo a todos uma boa Quaresma”, Papa Francisco. Mensagem do Papa Francisco.

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma