santa causa nº 35

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Setembro de 2012 Hospital António Lopes com nova unidade médico cirúrgica Para dar cumprimento a uma obrigatoriedade legal e para proporcionar melhores condições aos seus utentes, o Hospital António Lopes irá remodelar as suas instalações Hospital Unidade de Convalescença em destaque. Apoio Alimentar Cantina social: Santa Casa da Misericór- dia distribui uma média de 70 refeições diárias. PCAAC: Santa Casa da Misericórdia entidade beneficiária e mediadora para distribuição de géneros alimentares pelos mais carenciados. Consulta de Neurologia: HAL disponibi- liza nova consulta de especialidade. Ano 2012 - Nº 35 - Publicação Quadrimestral Distribuição Gratuita Director: Dr. Humberto Carneiro Coordenação: Mesa Administrativa Impressão: Grafipóvoa Tiragem: 8000 Design Editorial: Bsolus - Business Solutions Propriedade: Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, Rua da Misericórdia, 141 - Apart. 143 4830 Póvoa de Lanhoso Tel.: (+351) 253 639 030 Fax: (+351) 253 639 036 Depósito Legal: 296364/09 Jornal da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso Medalha de Honra - Grau Ouro CMPVL - 19/03/1985 Pág. 02 Pág. 05 Pág. 10 Pág. 11 Pág. 07 Formação Centro de Formação da Misericórdia com Formação Modular Certificada aprovada. Pág. 05 Santa Casa Misericórdia da Póvoa de Lanhoso foi an- fitriã de reunião do Secretariado Regional das Misericórdias de Braga. Pág. 11 Hospital António Lopes no ranking dos “Hospitais 5 Estrelas”.

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Jornal da Misericordida da Povoa de Lanhoso.

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Page 1: Santa Causa Nº 35

Setembro de 2012

Hospital António Lopes com nova unidade médico cirúrgicaPara dar cumprimento a uma obrigatoriedade legal e para proporcionar melhores condições aos seus utentes, o Hospital António Lopes irá remodelar as suas instalações

Hospital Unidade de Convalescença em destaque.

Apoio AlimentarCantina social: Santa Casa da Misericór-dia distribui uma média de 70 refeições diárias.

PCAAC: Santa Casa da Misericórdia entidade beneficiária e mediadora para distribuição de géneros alimentares pelos mais carenciados.

Consulta de Neurologia: HAL disponibi-liza nova consulta de especialidade.

Ano 2012 - Nº 35 - Publicação QuadrimestralDistribuição Gratuita

Director: Dr. Humberto CarneiroCoordenação: Mesa AdministrativaImpressão: GrafipóvoaTiragem: 8000Design Editorial: Bsolus - Business SolutionsPropriedade: Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, Rua da Misericórdia, 141 - Apart. 1434830 Póvoa de LanhosoTel.: (+351) 253 639 030Fax: (+351) 253 639 036Depósito Legal: 296364/09

Jornal da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

Medalha de Honra - Grau OuroCMPVL - 19/03/1985

Pág. 02

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Formação Centro de Formação da Misericórdia com Formação Modular Certificada aprovada.

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Santa Casa Misericórdia da Póvoa de Lanhoso foi an-fitriã de reunião do Secretariado Regional das Misericórdias de Braga.

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Hospital António Lopes no ranking dos “Hospitais 5 Estrelas”.

Page 2: Santa Causa Nº 35

2 Setembro de 2012 Santa Causa

A Saúde é um bem inalienável do ser humano. É condição primordial para o desenvolvi-mento socioeconómico e cultural de um povo. Este conceito, inicialmente definido como sendo um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência

de doença (OMS 1948), foi ampliado para nele se incluir uma vida social e economicamente produtiva (Mahler 1981). Desde muito cedo o Homem verificou que a sua saúde dependia de como se relacionava entre si e com o meio ambiente. As principais causas de morte desde esses tempos ancestrais, deviam-se principalmente às guerras intemporais e às doenças infeciosos. Dos primeiros vestígios da presença da Humanidade na Mesopotâmia há aproximadamente 4000 a.C., passando pela civilização greco-romana (Tucídides, contemporâneo de Hipócrates, séc. V a.C. descreveu a primeira epidemia de gripe de que há memória, a chamada Peste de Atenas), civilização egípcia, maia, inca e azteca (epidemia da sífilis, cólera e varíola com das causas prováveis da sua extinção), até mais recentemente à grande peste bubónica (peste negra na Idade Média que dizimou 1/3 da população europeia da época), à epidemia da tuberculose pulmonar do início do século XX, as doenças infeciosas são a evidência da vulnerabilidade da Humanidade a este tipo de enfermidades.Na Europa, com a revolução industrial e o desenvolvimento tecnológico do início do Século XX (1920-1950), vivemos uma era denominada de bacteriológica com identificação das primeiras bactérias, descoberta da penicilina e das primeiras vacinas. Após este período, o padrão de ocorrência de doença acima referido veio a alterar-se substancialmente. Este facto deveu-se, não apenas ao avanço no campo cientifico, como também devido à melhoria das condições de vida, nomeadamente da habitação, higiene, saneamento básico, distribuição de água potável, alimentação, cumprimento de planos de vacinação em massa, e melhoria da proteção materno--infantil.O Mundo desde esse tempo pode considerar-se divido: mundo ocidental dito desenvolvido, e resto do mundo dito em vias de desenvolvimento. Enquanto no mundo ocidental, após a 2ª Guerra Mundial, devido aos factos acima descritos, as taxas de mortalidade infantil diminuíram drasticamente e a esperança de vida aumentou progressivamente, nos países em vias de desenvolvimentos estes factos têm tardado a se veri-ficar, mantendo-se as doenças infeciosas como principal entrave à melhoria dos indicadores de Saúde (malária, febre amarela, cólera; d. parasitárias, sida, gripe das aves, gripe A; tuberculose multirresistente entre outras).Com a globalização muitas destas doenças infeciosas emergentes têm constituído uma séria ameaça à Saúde Mundial, obrigando os políticos a verem o mundo com uma aldeia global. Esta discrepância no nível de desenvolvimento humano é evidenciada em exemplos: à presente data, 3000 mil crianças morrem por hora no mundo por consumirem água não potável e que 35% da população mundial ainda não têm saneamento básico (OMS 2011). É imperioso, em nome da ética e dos valores universais dos direitos humanos, aumentar a igualdade de oportu-nidades para a Saúde entre os diversos países deste planeta que habitamos.Assim, é responsabilidade dos governos assegurar a todos e a cada um, os adequados cuidados de saúde em qualquer dos seus quatro escalões: autocuidados, cuidados de saúde primários, diferenciados e de reabilitação. Em Portugal, consequente ao desenvolvimento socioeconómico, verificamos que a esperança de vida em 1970 (número médio de anos vividos) correspondia a 67,1 anos de idade, e que em 2010 este número atingiu os 79,5 anos (INE, Pordata 2011).Com este acréscimo da esperança de vida, a idade da morte prolongou-se no tempo, com um crescimento do contingente da população com idade avançada. Como está provado cientifica-

mente, há uma relação diretamente proporcional entre o aumento da idade e o aparecimento de doenças. Deste modo existe um grande grupo populacional (22% da população portuguesa tem idade superior a 60 anos. INE, Censos 2011) que vive mais tempo com doenças crónicas e suas sequelas/incapacidades pondo em causa o bom desempenho pessoal nas atividades de vida diária (AVDs). A Organização Mundial de Saúde classifica estes quadros de doenças crónicas (DC), definindo--as como sendo doenças de longa duração (superior a 3 meses), de progressão lenta, que após adquiridas não curam e que promovem sequelas/ incapacidades, estando associadas a fatores de risco/estilos de vida. As doenças crónicas (doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, diabetes, algumas formas de cancro, patologia osteoarticular degenerativa, doenças pulmonares crónicas, demências, S.depressivos-ansiosos entre outras), os acidentes, as dependências de consumo ao tabaco, ál-cool, drogas, entre outras, tornaram-se as principais causas de mortalidade e morbilidade destas regiões do globo, obrigando à introdução por parte dos técnicos de saúde de outros conceitos como “dar mais vida aos anos” “anos vividos sem doença” e “dar mais saúde à vida”. Na Europa, estudos apontam as doenças crónicas como responsáveis por 80% das consultas realizadas nos centros de saúde e 70% dos casos de admissão nos serviços de urgência hospita-lar. Os custos imputáveis às DC variam entre 50% a 80% das despesas globais de saúde pondo em causa, nomeadamente no caso português, a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e desafiando os gestores a implementar novos modelos de eficiência económica e financeira. Neste enquadramento de um aumento significativo de pessoas com doença crónica incapaci-tante, acarretando dependência funcional, o Estado Português em 2006 em consonância com outros modelos já existentes em Espanha, Reino Unido, Países da Escandinávia e Canadá, deli-neou as bases para a criação da Rede Nacional de Cuidados Integrados (RNCCI/ Decreto- Lei nº 101/ 2006) composta por unidades de internamento e de ambulatório com prestação de cuidados de saúde por equipas multidisciplinares com vista à : A) Prevenção do agravamento de situações potencialmente incapacitantes/ agudizações;B) Promoção da autonomia dos utentes para as AVDs através da reabilitação intensiva de situ-ações, que ponham em causa a capacidade funcional;C) Defesa da saúde e da dignidade na vida e na morte (cuidados paliativos), naqueles que são portadores de doença incurável em estado avançado e em final de vida. É de reforçar que um utente sem autonomia, acresce exponencialmente os custos do trata-mento com a doença crónica. Esta é por definição, uma patologia com caráter de evolução prolongada, exigindo cuidados acrescidos de saúde/ sociais não apenas nos cuidados primários de saúde (centros de saúde), bem como nos cuidados diferenciados (hospitais/unidades da RNCCI). Assim, no âmbito da legislação acima referida, o Hospital António Lopes da Misericórdia da Póvoa do Lanhoso tem em funcionamento desde ano 2006 (selecionada para a fase piloto de implementação da RNCCI), uma Unidade de Convalescença com internamento de 30 dias. Esta tem como finalidade, a promoção de autonomia para as atividades de vida diária (AVDs) em pessoas que devido a doenças, tenham perdido transitoriamente a sua autonomia e que possuam ainda potencial de recuperação/reabilitação dentro do período de tempo estipulado para o internamento nesta tipologia. Deste modo, podemos considerar que esta Unidade está vocacionada para uma reabilitação intensiva do utente, podendo-se definir reabilitação, como sendo um conjunto de esforços/cuidados para restituir ao individuo diminuído um lugar útil na sociedade de forma que este se sinta satisfeito e dentro do possível autossuficiente. Tem como objetivo dominante, a maximi-zação das capacidades residuais.

Em 2006 após a implementação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Inte-grados (RNCCI), esta Instituição foi convidada pela Unidade de Missão a fazer par-te integrante do projeto piloto de constituição no terreno da Unidade de Conva-

lescença. Assim em Dezembro deste foi inaugurada a Unidade recebendo o primeiro Utente. Desde esta data exerço as funções de enfermeira supervisora desta Instituição.

Abria-se uma nova fase na minha carreira profissional, em que novas oportunida-des de aprendizagem seriam aproveitadas da melhor forma possível, em parceria com a equipa coordenadora local (ECL ) e outras instituições prestadoras de cuida-dos de saúde (centros de saúde e hospitais) e de cariz social ( família/ cuidador e lares) .

Nesta prestação de cuidados de saúde globais, é dado particular relevância à recuperação de qual-quer pessoa que precise de reabilitação / fisioterapia intensiva, até 30 dias, cumprindo os crité-rios de qualidade, sem pagar nada por isso. Os Utentes que são referenciados para esta Unidade, provêm dos hospitais e centros de saúde. Muitos dos Utentes internados nesta Unidade foram submetidos a cirurgias no nosso Hospital António Lopes (cirurgia mais comum é a colocação de próteses do joelho e anca), através das parcerias com o SNS, sendo referenciados em tempo útil para a nossa Unidade de Convalescença a fim de continuarem a sua reabilitação intensiva.

Esta reabilitação tem como principal finalidade a promoção da autonomia do Uten-te em parceria com a família/cuidador, a fim de se conseguir o mínimo de dependência do Utente para as atividades de vida diária (AVDs) e o máximo de autonomia possível na realização destas tarefas. Durante o internamento a Família/Cuidador tem de ser par-te integrante neste processo de reabilitação, para que seja um garante da continuida-de de prestação de cuidados após alta, no regresso ao domicílio. Esta dentro das suas capacidades e limitações deve na prestação dos cuidados que assume após alta, ser au-tónoma, auto eficaz e autossuficiente em parceria com equipas de saúde e de cariz social, com quem partilha de forma responsável a promoção de autonomia e bem-estar do Utente.

Neste âmbito de prestação de cuidados o Utente e Família são os objetos de toda a inter-venção, que passa desde logo, por identificar e perceber as necessidades de saúde, as ex-petativas e a melhor forma de promover a adesão do Utente/Família à sua reabilitação, tendo nos laços de afetividade e o apoio emocional, pilares essenciais para o alcançar dos objetivos propostos. A prestação de cuidados tem de ser prestada com base na competên-cia técnica de cada um dos envolvidos, indo de encontro às premissas acima enunciadas.

Tem sido fundamental para obtenção dos ganhos em saúde, a musicoterapia como elo de convívio, de promoção de relacionamento interpessoal, apoio emocional e fator de estimulação cognitiva. As atividades lúdico-recreativas como fonte de relacionamento interpessoal e de melhoria da destreza manual e coordenação motora, permitem a realização de trabalhos manuais, tornando os seus autores alvo de admiração da comunidade em feiras de artesanato realizadas durante as festas do Concelho. A venda destes trabalhos é um meio de dar a conhecer aos povoenses o que se faz nesta Unidade, e é uma mais-valia para a compra dos materiais inerentes a estas atividades.

Em conclusão podemos afirmar que esta Unidade está aberta a todos, nomeadamente aos po-voenses, que necessitem de uma intervenção multidisciplinar para a promoção da autonomia e da saúde, após terem sido atingidos por doença aguda ou crónica incapacitante. Assim é com imenso orgulho e satisfação, em meu nome e da equipa que supervisiono, que obser-vo os indicadores de avaliação de resultados de 2011, em que está retratada de forma fidedigna o nosso sucesso, bem como o carinho e reconhecimento dos Utentes expressos nos inquéritos de satisfação, sendo estes preceitos uma força fundamental para vencer as adversidades com que me deparo no meu quotidiano e a razão da nossa existência como Unidade de Convalescença. Venha visitar-nos, dê-nos o privilégio da sua presença. Diga-nos de que forma podemos ser úteis, a si ou aos seus, sejam eles familiares, amigos ou vizinhos. Numa altura em que é tão difícil ter ajuda gratuita, nós assumimos esse papel, de modo a que possa recuperar plenamente e junto da família!

Qualidade Nos Cuidados Continuados

Promoção da autonomia para as Atividades da Vida Diária (AVD’s): os motivos da nossa existência

Maria Rosa Silva(Enfª Supervisora da Santa Casa)

Hospital António Lopes: Unidade de Convalescença

Page 3: Santa Causa Nº 35

3Setembro de 2012 Santa Causa

EditorialDr. Humberto Carneiro

Amigos povoenses:

Comemoramos este ano 95 anos sobre a data da inauguração oficial do Hospi-tal António Lopes. Este momento de-verá merecer-nos uma atenta reflexão, já que, caso não tenhamos a audácia de caminhar em frente, respeitando o legado que nos foi deixado pelo nosso ilustre fundador, estou certo que mer-gulharemos num mar de tormentas e incertezas. Ao longo das mais de nove décadas de existência, o Hospital António Lopes foi cumprindo a sua missão de presta-ção de cuidados de saúde aos mais necessitados. Passou por momentos de grande dificuldade após da intervenção do Estado e a sua reabertura em 1998. Mas, apesar disso, continua a ser, hoje, a nossa joia mais preciosa…Refiro tudo isto para vos anunciar a in-tenção da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia em avançar com a concretização de um projeto de remod-elação e ampliação do seu Hospital. Já deu entrada na Câmara Municipal o pedido de licenciamento da nova “Uni-dade Médico-Cirúrgica do HAL”, que contempla a criação de mais um bloco operatório com duas salas de cirurgia, o aumento de 20 camas na área de in-ternamento, a criação de novas áreas dedicadas às diversas especialidade médico-cirúrgicas, etc. Estamos a falar de um novo “corpo” de quatro pisos, com uma área de construção superior a 2.000 metros quadrados. É uma obra, cujo custo rondará os 2,5 M€. Este é um momento “obrigatório” da nossa afir-mação. É o momento para dar um passo em frente na sustentabilidade da nossa Instituição.

A Santa Casa da Misericórdia viu al-terarem-se, nos últimos anos, os seus paradigmas de sustentabilidade. O Hos-pital António Lopes que, há uma década atrás, era uma valência altamente defi-citária, é hoje a principal fonte de sus-tentação da Instituição. As valências sociais, cada vez mais deficitários dev-ido à conjuntura socioeconómica das famílias, encontram aqui o seu “porto de abrigo”… E nós estamos preparados para dar respostas positivas no âmbito do cumprimento da nossa missão mi-sericordiana. Criamos, em parceria com o Centro Regional de Segurança Social, uma Cantina Social que proporciona refeições quentes, diariamente, a mais de 65 povoenses que atravessam mo-mentos de maior dificuldade. Estamos a fazer a gestão, também, do PCAAC-Pro-grama Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados. As nossas portas estão permanentemente abertas para ajudar aqueles que mais precisam. De uma forma discreta, preservando o princípio cristão de “dar com a mão direita sem que a esquerda saiba”.

Foi a pensar na Instituição e no mo-mento que a mesma atravessa que, de-pois de uma análise ponderada e com o apoio da minha família e amigos, senti a obrigação de avançar com a recandi-datura a mais um mandato à frente dos destinos desta Santa Casa que aprendi a amar e respeitar. Faço-o respondendo ao repto de todas as coordenações das diversas valências da Misericórdia. Fa-ço-o respondendo ao repto da grande maioria dos trabalhadores desta nobre Instituição. Faço-o respondendo ao de-safio que me foi lançado na última As-sembleia Geral pelos Irmãos da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lan-hoso. Sei que as dificuldades irão ser muitas, mas espero, caso seja esse o entendimento dos Irmãos da nossa Mi-sericórdia, estar à altura deste enorme desafio. Conto com o empenho de todos para que, juntos, possamos honrar o le-gado de António Ferreira Lopes.

Assim Deus nos ajude.

Humberto Carneiro

Testemunho de uma utente:“Sou a Sandrina Patrícia Fernandes Oliveira, vim para esta Unidade de Convalescença da Póvoa de Lanhoso com apenas 23 anos, porque a vida assim o quis. Depois de quase 5 meses a andar em canadianas, duas cirurgias num curto espaço de tempo, eu perdi a minha força muscular, a minha mobilidade, não dava mais que dois passos sem as canadianas. A minha esperança foi totalmente perdida. Certo dia tudo mudou quando alguém desta unidade, que não quer o seu nome aqui divulgado, se importou pelo meu caso e vendo as minhas dificuldades interessou-se por mim e explicou-me as coisas, e assim consegui vir parar a esta FAMÍLIA, que me recebeu de braços abertos desde auxi-liares, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, a todos eles devo a minha recuperação. Adorei as atividades que aqui fazíamos, principalmente a música, a comida era boa e apesar de ser dieta para emagrecer, saio daqui mais leve.Fui colega de quarto da D. Maria da Conceição, mais conhecida como

Mariquinhas, como nós carinhosamente a tratávamos. Entramos as duas no mesmo dia para esta Unidade de Convalescença e ela não andava, perdeu toda a sua mobilidade, só queria cama, não andava nada, não participava nas atividades. Mas com imenso trabalho e esforço destes profissionais, que deram o seu melhor, hoje passados 30 dias saímos e ela sai daqui a andar pelas próprias pernas, apenas com auxílio de uma bengala, muito mais independente. Nem parece a mesma que vi entrar há um mês atrás. Ela diz que a comida era boa, os tratamentos também e sai daqui a chorar. As colegas de quarto eram boas e vai ter saudades mas no fundo vai melhor porque vai para a sua casa, para a família.”

Sandrina Oliveira (Utente da Unidade de Convalescença da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, 04 de Julho de 2012)

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Luis Barbosa Vicente (Diretor Técnico da Unidade de Convalescença)

Hospital António Lopes: Unidade de Convalescença

“Indicadores de qualidade da Unidade de Convalescença”

Em conclusão, podemos afirmar que a Misericórdia da Póvoa do Lanhoso tem na sua Unidade de Convalescença do Hospital António Lopes uma casa de portas abertas à comunidade, ao dispor de todos que necessitem de uma reabilitação funcional, garantindo um retorno ao domicílio com a minimia dependência e máxima autonomia possível para um regresso à vida ativa.

Os utentes admitidos nesta Unidade são referenciados pela equipa co-ordenadora local (ECL) e provêm dos hospitais (públicos e privados) e centros de saúde/ unidades de saúde familiares. Esta equipa é consti-tuída por uma médica do centro de saúde, enfermeira coordenadora da ECL e por uma assistente social do Instituto de Solidariedade Social estando localizada no Agrupamento de Centros de Saúde de Amares/Cabreira. Tem como principal função, a referenciação dos utentes para as unidades da RNCCI, monitorização das suas necessidades de saúde e de cariz social, bem como a verificação do cumprimento do fluxo de informação referente a cada utente.

O custo do internamento e de todos os tratamentos nesta tipologia (Unidade de Convalescença) é totalmente supor-tado pelo Estado através do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a custo zero para o utente. No centro deste processo de reabilitação intensiva está a promoção da autonomia para as AVDs. Para se atingir este objetivo primordial, o uten-te no momento da admissão é sujeito a um diagnóstico da sua situação clinica e social / familiar. Este diagnóstico passa pela identificação das necessidades do utente, da sua motivação e expetativas bem como da sua retaguarda familiar/cuidador.

Após este diagnóstico inicial é elaborado um Plano de Intervenção Indi-vidual (PII) do utente que será implementado por uma equipa multidis-ciplinar (num espirito de interdisciplinaridade e de complementaridade), com envolvência direta do cuidador e participação informada do utente (emporwerment). Este PII tem como referência as necessidades de saú-de/socias identificadas no diagnóstico de situação, utilizando estratégias de ensino, instrução e treino e tendo por base a prestação de cuidados: A) Médicos diários e de enfermagem permanentes;

B) De fisioterapia, terapia ocupacional e terapia da fala, prestados em regime intensivo por vezes bidiário; C) De apoio psicológico e social, não esquecendo a promoção da higie-ne, conforto, controlo nutricional/alimentação equilibrada, bem como a realização de atividades lúdico-recreativas, com elaboração de trabalhos manuais (treino de destreza manual, equilíbrio e coordenação motora) que promovem através do convívio, o relacionamento interpessoal (me-lhoria do humor e autoestima), bem como musicoterapia, que permite uma estimulação cognitiva efetiva. A implementação deste PII é dinâmica durante o período de interna-mento, adaptando-se às necessidades do utente com avaliação periódica dos seus resultados, tomando como referência os objetivos específicos previamente preconizados Esta engloba as seguintes vertentes: A) Promoção dos autocuidados de alimentação (oral/por sonda), con-trolo da diabetes/glicemias, ensino na administração de insulina entre outros medicamentos, realização de oxigeneoterapia/higiene respirató-ria, prevenção de desidratação, quedas, feridas/ úlceras, obstipação e uso adequado de dispositivos (algália / sacos de colostomia, sondas para alimentação entre outros); B) Promoção da autonomia física (controlo da capacidade de urinar e defecar, vestir/despir, andar, levantar-se e sentar-se, transferir);C) Promoção da autonomia instrumental (usar o telefone/ telemó-vel, fazer compras, refeições, tratar da roupa, gerir o dinheiro, usar transportes públicos, tomar medicação entre outras atividades).

Nesta Unidade, a visão holística permite que o utente seja avaliado e tratado seu todo como um ser humano com ne-cessidades de saúde/socias, que ultrapassam o simples con-trolo do sintoma e cura da doença.

Dados relativos ao ano de 2011.

Page 4: Santa Causa Nº 35

4 Setembro de 2012 Santa Causa

A presente intervenção ao Hospital António Lopes, aparece com a necessidade de dar resposta às exigências atuais a nível de legislação, funcionalidade e modernização.Trata-se essencialmente de criar um novo módulo central, em relação à construção

existente, para organizar, gerir e dinamizar toda a estrutura hospitalar, bem como dota-la de melhores condições, tendo em conta a atualidade numa ótica de futuro, para que fique com as competências e equipamentos desejados, pensando sempre numa atitude de sustentabilidade a medio prazo.A organização espacial deste módulo “cubo”, desenvolve-se em quatro pisos, sendo um em cave, outro à cota do pavimento exterior e dois andares superiores.Pretende-se com esta intervenção, dar resposta ao programa pretendido, sem no entanto retirar importância à bela construção existente e marco arquitetónico da Póvoa de Lanhoso, com o cunho do ilustre arquiteto João Moura Coutinho.Apesar da volumetria proposta ser grande, pretende-se atenuar e diluir a imagem da solução arquitetónica, de forma a ser estruturalmente atraente.Para tal, separa-se o piso térreo do restante, através de uma zona de vidro (transição horizontal), ficando o embasamento em granito que faz referência às pré existências e o paralelepípedo de formas puras, com revestimento o mais neutro possível, podendo ser em vidro refletor, ou eventualmente chapa perfurada, com a possibilidade de retro iluminação com leds.A ligação à pré existência será com envidraçado vertical, ajudando à transição de materiais, épocas e linguagem arquitetónica.Outra das premissas da intervenção é ser uma solução económica e funcionalmente

convincente e eficiente.A escolha criteriosa de materiais, a estrutura (método construtivo), a organização espacial e a exposição solar, são os elementos necessários para atingir a eficiência que se pretende, não só para agora, mas a pensar num universo cronológico que justifique o investimento e nos dê a satisfação de numa futura análise, se possa concluir que ainda é eficiente e cumpre a função.Embora tenhamos consciência de não alcançar o ótimo, por se tratar de uma remodelação com várias limitações, desde estruturais, a zonas classificadas do imóvel, até ao organigrama funcional do próprio hospital, pensamos conseguir uma boa situação de compromisso, cumprindo o máximo possível das orientações e da legislação em vigor.O desafio não menos importante, é contribuir para a evolução e manutenção do hospital, sem quebrar a harmonia existente nesta bela peça de reconhecido valor arquitetónico, bem como a sua integração nos jardins e em todo o polígono da Santa Casa.Também pensamos que por se tratar de uma alteração, se crie uma polémica em torno da intervenção, mas que será facilmente diluída, logo que as pessoas vejam o edifício completo e a funcionar. Só mesmo os mais céticos é que demorarão mais algum tempo.Pretende-se com esta intervenção, manter a estrutura do edifício, o mesmo desenho e não criar atritos ou conflitos de linguagem arquitetónica pelo exterior, modificando no entanto o interior para proporcionar os parâmetros de qualidade exigidos nos dias de hoje.Pensamos ser igualmente importante pensar no custo do investimento, para que tal possa ser viável e sustentável por uma instituição como a SCMPL, que preza desde sempre proporcionar serviços de qualidade à sociedade.

Em destaque SCMPL

SCMPL prepara remodelação do Hospital António Lopes

Descrição:A área de implantação do módulo central, era de 190,00m2 e passa para 550,00m2. A cércea era de R/Ch elevado e meia cave e aumenta agora mais dois pisos. Contando já com a platibanda

elevada para esconder a zona técnica necessária, fica com uma altura de 15,00/16,50mts.

José TavaresArquiteto da obra

Fisioterapia, balneários, bar, aprovisionamento, RX, laboratório, etcFisioterapia, balneários, bar, aprovisionamento, RX, laboratório, etc

Será a entrada principal do hospital. Com área administrativa, hall de entrada (foyer), sala de espera e rececão, gabinetes médicos, gabinetes de apoio,salas de exames, de tratamento e recobro, espaços para enfermagem, sala de estar/biblioteca e refeitório para usufruto dos utentes, zonas de apoioa sujos/limpos e instalações sanitárias.

Será a entrada principal do hospital. Com área administrativa, hall de entrada (foyer), sala de espera e rececão, gabinetes médicos, gabinetes de apoio,salas de exames, de tratamento e recobro, espaços para enfermagem, sala de estar/biblioteca e refeitório para usufruto dos utentes, zonas de apoioa sujos/limpos e instalações sanitárias.

Bloco Operatório (duas salas de operações com respetivos “scrub”, zonas de lavagem/higiene, sala de indução, vestiários para utentes,instalações sanitárias, recobro, balneários e instalações sanitárias, sala de registos, sala de pessoal, quarto de sujos, farmácia,aprovisionamento e esterilização

Bloco Operatório (duas salas de operações com respetivos “scrub”, zonas de lavagem/higiene, sala de indução, vestiários para utentes,instalações sanitárias, recobro, balneários e instalações sanitárias, sala de registos, sala de pessoal, quarto de sujos, farmácia,aprovisionamento e esterilização

Zona dos quartos (10 quartos), salão nobre, refeitório, salas de estar/leitura, zonas de apoio, gabinete, sala de tratamentos e pequena cirurgia,e instalações sanitárias.Zona dos quartos (10 quartos), salão nobre, refeitório, salas de estar/leitura, zonas de apoio, gabinete, sala de tratamentos e pequena cirurgia,e instalações sanitárias.

Zona técnica para colocação de “chillers”, máquinas, painéis solares, etc.Zona técnica para colocação de “chillers”, máquinas, painéis solares, etc.

CaveCave

R/CR/C

1º andar1º andar

2º andar2º andar

CoberturaCobertura

Page 5: Santa Causa Nº 35

5Setembro de 2012 Santa Causa

Press Release

Hospital António Lopes Integra o ranking dos “Hospitais 5 estrelas”

A ERS (Entidade Reguladora da Saúde) levou a cabo um estudo entre o final de 2011 e o primeiro semestre de 2012, que objetivou a avaliação das

unidades de saúde portuguesas. Este estudo teve como base o SINAS - Sistema Nacional de Avaliação em Saúde e abrangeu 146 unidades de saúde que se dividem em hospitais públicos, privados e do setor social, sendo neste último que se enquadra o Hospital António Lopes. Desde 2009 que a ERS ficou incumbida de “Promover um sistema de classificação de saúde quanto à sua qualidade global, de acordo com os critérios objetivos e verificáveis, incluindo os índices de satisfação dos utentes.” O Hospital António Lopes participou desde o início nesta experiência como unidade piloto de avaliação. (1) A avaliação da qualidade global dos hospitais é feita com base em cinco parâmetros: excelência clínica, segurança do doente, adequação e conforto das instalações, focalização no utente e satisfação. Apenas 29% das 146 unidades avaliadas conseguiram obter uma classificação de 5 estrelas ao nível de todos os parâmetros, estando o Hospital António Lopes incluído neste patamar. (2)

O Hospital da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso foi ainda considerado o mais seguro, tendo obtido uma classificação de nível III, batendo todos os hospitais existentes no Minho ao nível de “cultura e procedimentos relacionados com a segurança dos doentes.” (3)

É com orgulho que a Misericórdia da Póvoa de Lanhoso recebe esta distinção, reforçando a preocupação constante que esta Instituição tem vindo a demonstrar ao nível da qualidade dos serviços prestados aos seus utentes.

FONTES:(1) ERS: www.ers.pt (2) Jornal Expresso, 04 de agosto de 2012 (3) Jornal Diário do Minho, 05 de agosto de 2012

SCMPL Com formação modular certificada aprovadaNo âmbito das candidaturas ao POPH – Programa

Operacional Potencial Humano, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso viu

aprovadas as candidaturas efetuadas à tipologia 2.3. – Formação Modular Certificada, quer para público interno quer para público externo. A preocupação de qualificar e reforçar competências do seu grupo de trabalhadores e de alargar o seu conhecimento à comunidade contribuindo para um aumento de qualificações e competências, faz parte da sua missão! Esta tipologia de formação visa a elevação dos níveis de qualificação dos ativos, garantindo-lhes o acesso a módulos de formação de curta duração, capitalizáveis, realizados no quadro de um determinado percurso formativo, com vista à obtenção de uma qualificação correspondente a uma determinada saída profissional. Estes módulos de formação, de 25 ou 50 horas estão integrados no CNQ (Catálogo Nacional de Qualificações) e, pelo facto de constituírem unidades capitalizáveis, permitem uma construção progressiva de uma qualificação profissional. Para aperfeiçoamento de conhecimentos e competências dos candidatos, ou para processos de reciclagem e reconversão profissional, o objetivo é proporcionar aquisição de conhecimentos necessários à integração num mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo. O objetivo inicial desta tipologia seria o de elevar dos níveis de qualificação dos ativos com baixas qualificações, estando limitado o acesso a ativos com qualificação de nível superior. Atendendo ao atual contexto socioeconómico, com o aumento significativo do desemprego, mesmo nas camadas da população com habilitações escolares de nível superior, considerou-se que a frequência de Unidades de Formação de Curta Duração da componente tecnológica

poderiam contribuir para o reajuste de competências desta população às necessidades do mercado de trabalho, facilitando, assim, a sua (re)inserção profissional. Desta forma foi determinado que este público poderá aceder a este tipo de formação desde que esteja na condição de desempregado. O projeto iniciou com formações de Técnicas de Animação, Princípios de Nutrição e Importância, objetivos e fundamentos de SHST, a decorrerem em horário Pós-laboral com atribuição de subsídio de refeição aos formandos. O próximo passo avançar para um percurso formativo de 600h do perfil profissional de Agente de Geriatria, a decorrer em horário laboral, onde está prevista a atribuição de uma bolsa de formação.

Sónia FernandesResponsável de Formação

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6 Setembro de 2012 Santa Causa

Em destaque Santa Casa

Santa Casa Em FestaA Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, na sua diversidade valencial, vai proporcionando inúmeras atividades de animação e lazer aos seus utentes. As

atividades de animação são na sua essência, vida e ação. Com estas atividades consegue-se estimular a participação em atividades culturais, despertando a capacidade criadora de cada indivíduo. É uma forma de enriquecimento pessoal e coletivo, é um modo de desenvolvimento comunitário, tendo em

vista a felicidade e qualidade de vida.

Utentes em convívio num picnic na Carvalha Centenária de Calvos

Utentes em cantorias enquanto participação na elaboração de trabalhos

Festa de finalistas, com bênção das pastas e lanche convívio entre utentes, familiares e funcionários

Utentes em passeio à praia de Verim

Utentes em convívio com outros utentes de outras instituições, em S. Torcato

Utentes foram à praia Utentes em visita ao Bom Jesus Com música e sardinha, utentes festejam o S. João

Utentes em atividades diárias

Utentes foram à praia

Utentes em passeio ao S. Bento

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7Setembro de 2012 Santa Causa

A Neurofisiologia é uma subespecialidade médica que se dedica ao estudo do funcionamento do siste-ma nervoso, com vista ao estabelecimento de um

diagnóstico. Agora o Hospital António Lopes tem esta especialidade disponív-el, dispondo de consulta de especialidade e de todos os exames complementares de Neurofisiologia do Sistema Nervoso Central ne-cessários para um correto diagnóstico.

Neurofisiologia Nova especialidade no Hospital António Lopes

Exames complementares disponíveis:• EEG com provas de estimulação (hiperpneia e ELI), • EEG Infantil, • EEG de Vigília e Sono Diurno, • Monitorização EEG Prolongada, • Polissonografia nível II (6 canais EEG + parâmetros cardiorespiratórios em ambulatório) • Testes de Latência Múltiplas do sono

NOTA:Estes exames serão efetuados, com agendamento prévio, por um Técnico licenciado em Neurofisiologia Clínica, em equipamento de Eletroencefalografia e Polissonografia digital avançado e posteriormente analisados e relatados pelo médico Neurofisiologista.

Corpo clínico:Neurologista/Neurofisiologista: Dra. Ana Paula SantosTécnica Superior de Neurofisiologia: Dra. Liliana Barreiros

Consultas de Especialidade

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8 Setembro de 2012 Santa Causa

A avaliação de desempenho é um processo contínuo ao longo de todo o período de avaliação, sendo preocupação constante da coordenação o acompanhamento e monitorização do de-sempenho do funcionário/colaborador. Cada funcionário é avaliado por um perfil constituído por treze competências, das quais cinco são transversais, ou seja, aplicáveis a todos os co-laboradores da Instituição, independentemente da função que desempenham e as funcionais que derivam da especificidade de cada função, sendo definidas de acordo com o respetivo conteúdo funcional. Os benefícios da clarificação do que se espera de cada um dos colaboradores, a monitorização e acompanhamento dos resul-tados que vão sendo obtidos, contribuem para um ambiente de melhoria contínua que favorece ambos, isto é, o funcionário/colaborador e a Misericórdia, através do diálogo e do ’feedba-ck’ levando assim ao desenvolvimento tanto individual como coletivo. Em resultado das boas classificações obtidas em 2010, foram atribuídos prémios aos funcionários. O funcionário que obteve a classificação de EXCELENTE foi presenteado com o dia de aniversário e uma bolsa de horas correspondente a um dia de trabalho e às classificações de MUITO BOM foi dado o dia de aniversário. Nos caso das classificações de SUFICIENTE e INSUFICIENTE foi entregue a cada funcionário/colaborador um ofício do Sr. Provedor a solicitar “um reforço no compromis-

so para com as suas funções, empenhando-se para ultrapassar as falhas diagnosticadas, de modo a que numa próxima avaliação a sua classificação seja melhorada”. A existência de sistema de avaliação e o correspondente mo-delo de retribuição é um estímulo ao desenvolvimento pessoal e como é óbvio a não existência de ambos é um travão a esse mesmo desenvolvimento. A Misericórdia da Póvoa de Lanhoso tem consciência de que por um lado o processo da avaliação de desempenho tem um objetivo final que é o de prestar um serviço de excelência aos utentes e por outro, a avaliação do desempenho é fundamen-tal para o sucesso da Instituição, não com o único objetivo de penalizar, mas sim com o propósito de identificar novas neces-sidades de formação, de recompensar os bons desempenhos, de identificar oportunidades de melhoria no exercício de cada função, de promover a motivação. Contudo, entendemos que as metodologias utilizadas devem, não só assegurar uma eficaz avaliação, mas também serem consensualizadas, isentas, rigorosas, envolvendo as pessoas, valorizando a cooperação e orientadas para a melhoria indivi-dual e de toda a Instituição.

Por isso, podemos afirmar que os bons resultados da avalia-ção de desempenho de 2010 se devem ao facto de o processo de avaliação de desempenho da Misericórdia ser justo, claro

e objetivo quanto à sua aplicação e forma de funcionamento e ser divulgado e conhecido por todos os colaboradores na instituição, contribuindo decisivamente para promover a sua motivação e satisfação internas, com evidentes reflexos ao ní-vel da produtividade e desempenho.

O processo de avaliação de desempenho da Santa Casa da Misericórdia começou com um processo piloto em 2009. Desde então, a avaliação de desempenho tem sido realizada anualmente em todas as valências da Santa Casa e abrange todos os níveis hierárquicos,

funcionários e colaboradores e áreas de atividade da Misericórdia, como veículo de melhoria contínua, ao serviço da eficácia e da eficiência. A avaliação de desempenho deverá, em resultado da sua implementação, reforçar a motivação in-dividual e coletiva dos funcionários/colaboradores e o compromisso destes com os objetivos espe-cíficos da função que lhes é atribuída e com a Missão, a Visão e os Objetivos de serviço da Instituição. Atualmente está a decorrer o processo de avaliação de desempenho respeitante ao ano de 2011 que passando por todas as suas etapas (auto - avaliação, avaliação e en-trevista de desempenho) prevê-se a sua conclusão em finais de setembro com a co-municação e a homologação da classificação final da avaliação. Foram recentemente

comunicados os resultados da avaliação de desempenho do ano de 2010, tendo sido consi-derados resultados de “funcionários que levam a cabo a sua missão de forma eficaz e profissional.” Não é um processo fácil, pois requer uma atenção especial para não defrau-dar as expectativas criadas com a implementação do sistema de avaliação de de-sempenho. É fundamental que as pessoas compreendam o ’como’ e ’por-quê’ e percebam a utilidade da avaliação na gestão e nos resultados do dia a dia. Referente aos resultados de 2010, foram avaliados 215 funcionários/colaboradores. Dos re-sultados apresentados, podemos considerar que 69,8% (BOM) dos funcionários, cumpre cla-ramente as exigências da sua função. Reflete um desempenho bom e rigoroso que se espera habitualmente das pessoas que tem conhecimentos, formação experiência apropriados para a sua posição.

Santa Casa da Misericórdia

Santa Casa avalia o desempenho dos seus funcionários/colaboradores

Eduarda Oliveira Responsável pelo processo de

Avaliação de Desempenho

80,0%

70,0%

60,0%

50,0%

0,5%7,4%

20,9%

Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Excelente

69,8%

1,4%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%

Gráfico Resultado da avaliação de

desempenho do ano de 2010

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9Setembro de 2012 Santa Causa

Em Portugal a diminuição da mortalidade, da natali-dade e alteração de comportamentos e mentalidades tem-se traduzido num progressivo envelhecimento

da população. Ao mesmo tempo, o aumento da esperança média de vida reflete uma melhoria do nível de saúde da população. Para uma maior exigência na qualidade e quan-tidade de serviços de saúde surgiu a Rede Nacional de Cui-dados Continuados com cuidados de convalescença, reabi-litação, manutenção e paliativos para dar resposta às novas realidades de dependência, patologias crónicas, doenças em estado avançado e em fase final de vida e apoio social, de modo a promover a qualidade de vida e a consolidação de uma sociedade mais solidária, prevenindo, reduzindo e adiando as incapacidades.Prestar cuidados significa fornecer as melhores condições possíveis e disponíveis a um individuo, família e cuidador no quadro das suas necessidades e contextos específicos. Cuidar da pessoa doente é mais do que tratar a doença, é zelar por ela, é assegurar que a vida lhe é devolvida através da reconquista da sua autonomia, funcionalidade e bem--estar. O utente é sempre o centro dos serviços prestados. Este posicionamento implica uma abordagem de cuidados de saúde e apoio social baseada na planificação de objeti-vos partilhados a alcançar em função de determinado pe-ríodo de tempo.Na arte de cuidar o processo de planeamento de alta as-sume-se como complexo e de extrema importância. A sua preparação deve começar o mais cedo possível. O planea-mento da alta deve ser sempre realizado com o utente e/ou familiar/cuidador tendo o objetivo de verificar e decidir o que é necessário para uma transferência segura e serena do utente de um nível de cuidados para outro nível de cuida-dos, que poderá ser outra unidade de cuidados, a sua casa ou numa resposta social formal na comunidade, atendendo sempre às suas vontades, desejos e expectativas.Ao planear a alta e a continuidade de cuidados a equipa multidisciplinar juntamente com o utente e/ou família deve identificar as necessidades de ordem médica, enfermagem, nutrição, reabilitação, entre outras, bem como as necessi-dades psicossociais (económicas, emocionais, culturais,

ocupacionais, habitacionais, respostas sociais na comuni-dade, ajudas técnicas, apoio e informação sobre direitos so-ciais, entre outras) decorrentes da situação de doença e/ou dependência e da necessidade da continuidade dos cuida-dos. Nas necessidades psicossociais o Serviço Social assu-me um papel preponderante ao assegurar o apoio material e o suporte emocional ao utente e ao prestador de cuidados informal, ao potenciar a sua reinserção social no seu meio habitual de vida, com qualidade e suporte adequados.Por outro lado assume-se também de extrema importân-cia por parte da equipa multidisciplinar o acompanhamen-to presencial, ensinando, supervisionando e avaliando, de modo a dotar de competências o cuidador informal para a melhor execução dos cuidados.Uma alta mal planeada, baseada em falsas constatações ou em informações incompletas, não terá um resultado eficaz e levantará posteriormente dificuldades que terão consequências negativas. Consequências negativas que se repercutem na evolução clínica e bem-estar do utente potenciando nova agudização da dependência e desgaste psicossocial, na correta prestação de cuidados por parte do cuidador informal proporcionando o desgaste físico e emo-cional e a sobrecarga dos serviços de saúde com o aumen-to de internamentos e reinternamentos e custos de saúde.

A importância do bom planeamento de alta evitando-se os reinternamentos

Unidade de Longa Duração e Manutenção

Tânia Silva(Assistente Social da ULDM D. Elvira Câmara Lopes)

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10 Setembro de 2012 Santa Causa

Santa Casa disponibiliza apoios alimentares

O Programa de Emergência Alimentar, inserido na Rede Solidária de cantinas sociais visa garantir a pessoas e/ou famílias que mais necessitem, o acesso a refeições diárias gra-tuitas, preferencialmente para consumo externo. Esta resposta social de natureza tran-

sitória, funciona nas instalações da Cozinha Central sedeada no edifício N. Sr.ª da Misericórdia, sito na Rua da Misericórdia na Vila da Póvoa de Lanhoso. A distribuição de refeições iniciou-se a 04 de junho 2012, após protocolo assinado com Instituto da Segurança Social de Braga, e estará em vigor até dezembro 2012.A Misericórdia disponibiliza 65 refeições diárias, destinadas a consumo externo durante 7 (sete) dias por semana. Estas refeições destinam-se a população residente no concelho da Póvoa de Lanhoso, que se enquadrem numa das seguintes condições: • idosos com baixos rendimentos, • famílias expostas ao fenómeno do desemprego, • famílias com filhos a cargo, • pessoas com deficiência; • pessoas com dificuldade em ingressar no mercado de trabalho,

Não poderão ser considerados beneficiários da Cantina Social pessoas que sendo já utente(s) da Misericórdia, beneficie(m) de alimentação e/ou refeições, por via da frequência de qualquer outra resposta social em que se encontra(m) inscrito(s) ou seja(m) já apoiada(s) por qualquer outra via ao nível da alimentação (como por exemplo: banco alimentar, cantina social, distri-buição direta de alimentos a sem-abrigo, entre outras). A admissão dos beneficiários é feita de acordo com os seguintes critérios: • Situação já com apoio social, desde que o apoio atribuído não seja no âmbito alimentar; • Situações recentes de desemprego múltiplo e com despesas fixas com filhos; • Famílias/indivíduos, com baixos salários e encargos habitacionais fixos; • Famílias/indivíduos, com doença crónica, baixo rendimento e encargos habitacionais fixos; • Famílias/indivíduos, com reformas/pensões ou outro tipo de subsídios sociais baixos; • Famílias monoparentais, com salários reduzidos, encargos habitacionais fixos e despesas fixas com filhos; Para análise da situação familiar por forma a verificar o enquadramento nesta medida, é so-licitada informação sobre: Valor mensal da renda da casa ou valor médio dos juros relativos a empréstimos de instituições bancárias concedidos para aquisição de habitação própria; Valor relativo a despesas com Água, Luz, Gás; Despesas médicas e de medicamentação com doença crónica atestada e Despesas de transporte (passe social). Para constituição do processo indi-vidual são necessários os elementos de identificação (Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão; NIF); os comprovativos de despesas fixas mensais; a situação profissional comprovada (recibo de reforma, comprovativo da situação de desemprego, recibo de vencimento, etc). A admissão é efetivada através de assinatura de uma Declaração em que reconhece por sua honra que se encontra nas situações de carência referidas e não seja já apoiado por qualquer outra via ao nível da alimentação (como por exemplo: banco alimentar, cantina social, distri-buição direta de alimentos a sem-abrigo, entre outras).

Em destaque Apoios Sociais

Os critérios de admissão prioritários são as situa-ções de emergência temporária, tais como incên-dio, despejo ou doença, entre outras. Na aplicação destes critérios, em caso de existir um rol de Can-didatos à Cantina Social, deve ter-se em conta que se procurará dar prioridade aos casos mais graves. Para efeitos de referenciação, é tido por base fa-milias com rendimento per capita igual ou inferior a 100€. As refeições poderão ser recolhidas de segunda a domingo, nas instalações da Cozinha Central da Mi-sericórdia, no horário das 18h às 19h15. Apesar do acordo com o ISS ser para 65 refeições, desde o inicio desta resposta que esta Santa Casa tem fornecido uma média de 70 refeições diárias assumindo por sua conta as refeições em execesso. A famílias referenciadas são maioritariamente resi-dentes na vila da Póvoa de Lanhoso, existindo ape-nas 3 casos das freguesias de Lanhoso e Galegos.

Salomé AlvesTécnica Superior de Educação

Cantina Social

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11Setembro de 2012 Santa Causa

PCAAC - Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a CarenciadosO Programa Comunitária de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) é uma ação desen-

volvida pela Comunidade Europeia que possibilita a distribuição de diversos géneros alimentares às pessoas mais carenciadas da Comunidade, com o objetivo de contribuir

para o bem-estar destas pessoas. Este ano, a Santa Casa da Misericórdia, em parceria com o Centro Distrital da Segurança Social de Braga (CDSS), é instituição mediadora e beneficiária deste projeto. Os produtos antes de serem distribuídos encontram-se acondicionados em polos de distri-buição, sendo a responsabilidade das organizações de caridade, IPSS, igrejas, ordens religiosas de efetuarem a sua distribuição, de acordo com o Plano Anual estabelecido pela Comissão da União Europeia, com base nas informações prestadas pelos Estados – Membros. As normas de elegibilidade desta ação, bem como, os critérios dos bens alimentares são definidos pelo Instituto da Segurança Social (ISS), tendo dois destinatários: Famílias/Pessoas e Instituições/Utentes. No que concerne às famílias/pessoas, tem-se em linha de conta:• O baixo rendimento do agregado familiar; • O desemprego prolongado; • Situações de prisão, morte, doença, separação e abandono; • Pensionistas do regime não contributivo; • Número de pessoas do agregado familiar;• Situações de catástrofe. Relativamente às instituições/utentes considera-se:• O número de utentes carenciados cujas comparticipações são diminutas; • Elevado número de utentes com características específicas de acordo com as tabelas dieté-ticas (crianças, jovens e idosos);• Número de valências desenvolvidas;• Localização em meio degradado e/ou menor abastecimento de produtos.Em cada ano, é fixada pelo ISS, a variedade dos produtos, isto é, os diferentes tipos de alimentos a serem fornecidos aos beneficiários. Por tudo isto, o PCAAC visa distribuir anualmente produ-tos alimentares às pessoas mais carenciadas contribuindo para a melhoria das suas condições de vida. As Instituições podem participar no PCAAC, assumindo-se como Beneficiárias, como Media-doras ou, simultaneamente, como Beneficiárias (como o próprio nome indica estas instituições são elas próprias candidatas à obtenção de géneros alimentícios para o seu próprio consumo). As Instituições Mediadoras através do estabelecimento de uma parceria com o CDSS colab-oram na distribuição dos produtos na sua área geográfica de atuação e a Santa Casa da Mi-sericórdia é uma instituição simultaneamente beneficiária e mediadora.

Nesta 1ª fase do programa, foi enviada à Santa Casa da Misericórdia uma lista aprovada de 193 famílias para apoiar, num total de 524 indivíduos de todo o concelho da Póvoa de Lanhoso. Aquando do levantamento dos géneros alimentares foi elaborado um registo em credenciais atribuídas pelo CDSS, onde são descritos quais os géneros atribuídos e recebidos pelos ben-eficiários e as respetivas quantidades. Vão ser distribuídos por estas famílias, nesta fase, Leite Meio Gordo UHT, Bolacha Maria e Papa de Farinha Láctea, num total de 2691 litros de leite, 3980 pacotes de bolacha e 679 pacotes de papa láctea. Sendo a Misericórdia, também beneficiária deste projeto, foi entregue para os utentes da Santa Casa, 1440 litros de leite, 2100 pacotes de bolacha e 390 pacotes de papa láctea.Neste momento a Santa Casa da Misericórdia encontra-se a ultimar os procedimentos ne-cessários para entregar os bens alimentares às famílias. A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso desempenha um papel fundamental no apoio à população do concelho da Póvoa de Lanhoso e o PCAAC é mais um projeto que vai de encontro ao espírito de solidariedade e humanismo cristão que têm estado presentes e sido adotados como Missão desta Instituição. É notório o trabalho que vem desenvolvendo ao nível da intervenção social a favor dos mais desfavorecidos, prestando especial atenção às crianças, aos idosos e aos enfermos.

Secretariado regional das Misericórdias do distrito de Braga, reúne na Misericórdia da Póvoa de LanhosoNo passado dia 1 de junho, reuniu o Secretariado regional das Misericórdias do distrito

de Braga para mais uma reunião ordinária do Concelho Distrital do Secretariado de Braga. A reunião, que se realizou no salão nobre do Hospital António Lopes desta Mi-

sericórdia, foi liderada pelo Presidente do Secretariado Regional das Misericórdias de Braga, Dr. António Brochado Pedras, contando também com a presença do Dr. Manuel de Lemos e Dr. Bernardo Reis, respetivamente Presidente e Vogal do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas e do Provedor desta Santa Casa, Humberto Carneiro.A reunião contou com a participação de cerca de 40 pessoas pertencentes aos corpos gerentes de Misericórdias do distrito de Braga, e teve a seguinte ordem de trabalhos:1) Proposta de aprovação da ata da reunião de 28 de outubro de 2011;2) Informações gerais dos Secretariados Nacional e Regional;3) Criação de uma comissão para elaboração de uma proposta de ação conjunta para a sustent-abilidade das Misericórdias;4) Cantinas Socias: questões operacionais e harmonização de procedimentos;5) Outros assuntos de interesse para as Misericórdias.No final, os presentes na reunião foram convidados para jantar e convívio, no edifício da Uni-dade de Longa Duração e Manutenção D. Elvira Câmara Lopes.

Eduarda OliveiraDepartamento Recursos Humanos

Em destaque Apoios Sociais

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