sandrogreco apresentação reação de mannich
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Universidade Federal do EspUniversidade Federal do Espíírito Santorito Santo
Centro UniversitCentro Universitáário Norte do Esprio Norte do Espíírito Santorito Santo
ReaReaçção de Mannich Estereosseletiva: Desenvolvimento e Aplicaão de Mannich Estereosseletiva: Desenvolvimento e Aplicaççõesões
Prof. Dr. Sandro JosProf. Dr. Sandro Joséé GrecoGreco
Ulrich Franz Carl Mannich
+ R 2CHOH +
NR 2
H
R 1
R 1
+ H 2O
R 4
O
R 3
H+
H
R 3
HO
R 4
NR 2
H
R 1
R 1
H
R 3
HO
R 4
+ R 4 R 2
O
R 3
NR 1R 1
NHR 1
R 1
+ R 2CHO +NHR 1
R 1R 4
O
R 3R 4 R 2
O
R 3
NR 1R 1
+ H 2O
Síntese de compostos ββββ-aminocarbonilados
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Centro UniversitCentro Universitáário Norte do Esprio Norte do Espíírito Santorito Santo
I I –– A DESCOBERTA DA REAA DESCOBERTA DA REAÇÇÃOÃO
Em 1903 – Tollens e Von Marle 1
CH3
O
acetofenona
CH2ONH4 Cl
O
N
3amina terciária
Em 1917 – Carl Mannich 2
CH2ONH4 Cl
NN
O
CH3
CH3
antipirina
α
NN
O
CH3
CH3
CH2
N
3
------------------------------------------------------------
1 – Tollens, B.; Marle, V. - Ber. 1903, 36, 1351-1357;
2- Mannich, C. - J. Chem. Soc., Abstracts 1917, 112, 634.
Rea
Rea
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II II –– A REAA REAÇÇÃO DE MANNICH INTERMOLECULAR ÃO DE MANNICH INTERMOLECULAR –– CondiCondiçção Clão Cláássicassica
-Aldeídos ou cetonas;
-Derivados de ácidos carboxílicos;
-Compostos ββββ−−−−dicarbonilados;
-Nitroalcanos;
-Compostos aromáticos ricos em elétrons;
-Alquinos terminais
R1
R2
O
R3
α+ R4 R5
O
+ R6
HN
R7
composto carboniladoenolizável
aldeído ou cetonanão-enolizável
amina 1a ou 2a
catálise ácida ou básica
solvente R1 NR6
R2 R3
R4 R5
R7
O
α β
Nucleófilo
Eletrófilo
-Sais de imínio;
-Azacetais;
-Iminas;
-Aminais;
Aduto ou base de Aduto ou base de MannichMannich
Principais nuclePrincipais nucleóófilosfilos
Principais eletrPrincipais eletróófilosfilos
Rea
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II II –– A REAA REAÇÇÃO DE MANNICH INTERMOLECULARÃO DE MANNICH INTERMOLECULAR
Rea
Rea
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ch E
ster
eoss
elet
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anni
ch E
ster
eoss
elet
iva
NHBoc
O
EtOHC
NHCl
O
TFA:CH2Cl2 (1:1)
81% NH
N
Et
Cl
O
Anel aromático comalta densidade eletrônica
NH
NCl
O
Et
H
TFA = ácido trifluoroacético
O
H
CH3
OPMB
HH3C
CH3
HO
OCH3
H
Cetona enolizável
1. KHMDS, TMSCl, THF, -78oC
2. Me2N=CH2 I, DMF, 50 oC
3. CH3I, Et2O
4. K2CO3, H2O, CH2Cl2
O
H
CH3
OPMB
HH3C
CH3
HO
OCH3
H
66%
N
OH3C
O
H
CO2H
1. POCl3 (1,2 equiv.) DMF
O
H3C
TIPSO
2.
N
OH3C
O
H 31%
N
OH3C
O
H
O
HH
OH3C
3
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II II –– MECANISMOS DA REAMECANISMOS DA REAÇÇÃO DE MANNICH INTERMOLECULARÃO DE MANNICH INTERMOLECULAR
R1 R2
O
+ NHR3
R4HO N R3
R4
R1 R2+ NH
R3
R4
+ H2O
N N R3
R4
R1 R2
R4
R3
1 2
+ NHR3
R4
+ H3OH2C N
R3
R4
H2C NR3
R4
Intermediário reativo – metileno-bis-amina
R4 R5
O H
R4 R5
OH
R4 R5
OH
+R6
HN
R7
R5
R4
NOH
H
R7
R6
prototropismo
- H2O
R5
R4
NR7
R6
R5
R4
NR7
R6
íon imínioíon aminocarbênio
+R1R2
OH
R3
α
R1 NR6
R2 R3
R4 R5
R7
O
α β
H
H-R1 N
R6
R2 R3
R4 R5
R7
O
α βH
R1R2
O
R3
α
Meio Meio áácidocido
Meio bMeio báásicosico
Rea
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III III –– VERSATILIDADE DAS BASES DE MANNICHVERSATILIDADE DAS BASES DE MANNICH
R1 NR2
O
R2
R1
O
R2
R1 NR2
R2
HO R3
R1 Nu
O
R2
-HNR2
NuH -HNR2
N
ArO
X
R1
Ar
N
O
R2O
X
NH3- NC5H5.HX
N ArR1
4
5
6
7
R3
H2N R4
O
R1 R3
O O
H2N R4
R2(-2H)NR1 R4
R2 R3
O
8
alquil-metal
Rea
Rea
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IV IV –– APLICAAPLICAÇÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE FÕES NO DESENVOLVIMENTO DE FÁÁRMACOSRMACOS
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anni
ch E
ster
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elet
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N(CH3)2
OH
OCH3
Tramadol (analgésico)
OH
N
Osnervan (antiparkinsoniano)
NH
N
O
O
H3C
Et
Moban (Neuroléptico)
N
PrO
O
Falicain (anaestético)
NH
OHO
Be-2254 (anti-hipertensivo)
CH3
OAc
H
CH3
H3C
HH
OCH3
H
OO
(-)-O-metilshicocina (antitumoral)
NO O
CH3
H
H3CH
H
O
O
(+)-Croomina (antibacteriano)
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V V –– DESVANTAGENS DA METODOLOGIA CLDESVANTAGENS DA METODOLOGIA CLÁÁSSICA DA REASSICA DA REAÇÇÃO DE MANNICHÃO DE MANNICH
Condições reacionais drásticas e longos tempos reacionais;
Formação de subprodutos indesejáveis;
R1 R1
O O
R2 R2
R1 N R1
R2 R2R
O O
N R1
R2
O
3
R1
R2NR2
NR2O
9 10 11 12
Deaminação Poliaminoalquilações
Baixo controle da estereosseletividade para cetonas assimétricas;
Reprodutibilidade de resultados ruim para cetonas complexas, principalmente impedidas estericamente.
O
HCHO, (CH3)2NH, HCl
O
N(CH3)2H
O
HCHO, (CH3)2NH, HCl
O
N(CH3)2H
A reação não ocorre
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VI VI –– VERSÕES MODERNAS DA REAVERSÕES MODERNAS DA REAÇÇÃO DE MANNICHÃO DE MANNICH
Utilização de eletrófilos pré-formados
R1
NR
Imina
R1 NR2
NR2
Aminal
R1 NR2
OR2
(H3C)3SiO NR2
O N R
N,O-Acetais
NN
N
R1NR2
Benzotriazóis
N
N
NRR
R
Hexaidrotriazinas
R1 NR2
NR2
R1 NR2
OR2
14
15
R1
NR
13
R1
NR
X
R
20
RX
CH3COCl
- CH3CONR2X = Cl
(CH3)3SiX, (CH3)3SiNR2
X = ICH3SiCl3
- CH3Si(OR)Cl2X = Cl
HNR2 . HClO4
- [(CH3)3Si]2OX = Cl, OTf
- [(CH3)3Si]2O
X = Cl, OTf
R H
O
-NR2
(CH3)3SiX
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VII VII –– REAREAÇÇÕES DE MANNICH ESTEREOSSELETIVASÕES DE MANNICH ESTEREOSSELETIVAS
VII.1 - REAÇÕES DIASTEREOSSELETIVAS – USO DE AUXILIARES QUIRAIS
A geração de um ou mais centros quirais ocorre concomitantemente à formação da ligação C-C
- Badía e colaboradores – uso da amida derivada da pseudoefedrina como auxiliar quiral
R1
NPh
OH
O
1) LDA, LiCl, THF, -78oC
R2 H
NPMP2), THF, 0oC
R2 NPh
OPMPHN
R1 OH
21a-h22a-e
23a-j
Entrada Amida Imina R1 R2 Produto Rendimento % r.d. 1 21a 22a Me Ph 23a 86 Maior 99:1 2 21b 22a Et Ph 23b 72 Maior 99:1 3 21c 22a n-Pr Ph 23c 56 Maior 99:1 4 21d 22a n-Bu Ph 23d 34 Maior 99:1 5 21g 22a Bn Ph 23e 48 Maior 99:1 6 21e 22a i-Pr Ph 23f 34 Maior 99:1 7 21f 22a t-Bu Ph - Menor que 5 Maior 99:1 8 21h 22a Ph Ph - Menor que 5 Maior 99:1 9 21a 22b Me 3,4-(MeO)2C6H3 23g 77 Maior 99:1 10 21a 22c Me 2-furil 23h 80 Maior 99:1 11 21a 22d Me 2-tienil 23i 83 Maior 99:1 12 21a 22e Me t-Bu 23j 69 Maior 99:1
αααα-alquil-ββββ-aminoamidas
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Man
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Est
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a
- Badía e colaboradores – uso da amida derivada da pseudoefedrina como auxiliar quiral
Controle diastereofacial
R2 H
NPMPH2
HOLi(solvente)n
NH3C
OLi(solvente)n
H
RH3C
H
Formação do diastereoisômero anti
R1
NPh
OH
OLi
+
R2 H
NPMPH2
Li
HNO
MeN
OLi
H
MeH(X)n
Ln
Ln
PMP R1
R2
X = molécula de THF ou de diisopropilamina (DIPA)
R2 NPh
OPMPHN
R1 OH
23a-j
Ataque preferencial na face si
menos impedida estericamente
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elet
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- Yamamoto e colaboradores – uso de enolatos de lítio como auxiliar quiral
Entrada Aldimina Ácido de Lewis Rendimento % % e.d. 1 X=OCH3 Et2Zn 82 91 2 X=OCH3 Me2Zn 70 92 3 X=OCH3 i-Bu3Al 69 92 4 X=OCH3 Et3Al 40 86 5 X=OCH3 BF3.OEt2 34 65 6 X=OCH3 Me3Ga 67 94 7 X=F Et2Zn 55 94 8 X=Cl Et2Zn - -
(R,R)
1) BuLi, THF, -78oC, 0,5h
2) Ácido de Lewis
3) XN Ph
O
(R,R)
O
O
Ph
NH
X
O
(R,R)
OH
2,6-bis(2-isopropilf enil)3,5-dimetilf enol
Auxiliar quiral
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a
- Yamamoto e colaboradores – uso de enolatos de lítio como auxiliar quiral
*RO
O
Ln-1M
L
Forma U
*RO
OMLn-1
L
Forma W
(R,R)
O
O
Equilíbrio entre as formas U e W do enolato
O
O
HR
N
LiO
CH3M
Ln
*RO
OMLn
Li
OCH3N Ph
OPh
NH
OCH3
O
Modelo bote torcido
Ataque preferencial na face si
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- Pilli e colaboradores – uso de íons N-acilimínio como auxiliar quiral
O
Ph
N
O OCH3
O OTBS
TiCl4, TMSOTf
CH2Cl2, -78oC
O
Ph
N
O
O
O
+
O
Ph
N
O
O
O
butenolidas
1. H2, Pd-C
2. NaOMe, MeOH, 110oC
N
OHH
O
N
OHH
O
+
r.d = 3:1
AnAnáálise de difralise de difraçção de raioão de raio--XX
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- Williams e colaboradores – uso de enolatos de alumínio da oxazinona como auxiliar quiral
N
O
Ph
Ph
Cbz O
Oxazinona quiral
1. LHMDS
2. Me2AlCl
3.
TBSO
NBn
THF, 1h, -780C
N
O
Ph
Ph
Cbz O
TBSO NHBn
66% - r.d. = 3,3:1
Mistura inseparável dos diastereisômeros
Aproximação da imina pela faceoposta aos grupos fenilas
NH
NH
H2N
OH
NH
O
2S,3R-Capreomicidina
Propriedades tuberculostática
- Viallefont e colaboradores – uso da pirrolidinopiperazinediona como auxiliar quiral
H3C
H3C
OSiCH3
OCH3
+N N N
Ph
Bn
O
O
RS
S
1. 1eq. ZnCl2, Et2O
CH2Cl2, 8h, - 78oC
2. Cromatograf ia
HN N N
Ph
Bn
O
O
RS
S
CO2CH3
PhH
H3C
H3C
S
80%, r.d. = 12:1
Ataque preferencial pela face Ataque preferencial pela face rere da iminada imina
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elet
iva
- Li e colaboradores – uso de oxazolidinonas como auxiliar quiral
NOPh
OO Et2AlI, CH2Cl2
Ph NTs
Ph N O
NHTs
PhI
O O
Reação tipo halo-Mannich
82%, r.d. = maior que 95%
TsN
OHPh
O
Preparação de pirrolidinas quirais
ou
N O
Ph
O O
HN
Ph
Derivados da ββββ−−−−prolina
N O
Ph
O OAl
Et Et
H
Ph
HTsN
I
Modelo proposto para a indução assimétrica
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VII.2 - REAÇÕES DIASTEREOSSELETIVAS – Uso de Substratos Quirais
A) Uso de enolatosA) Uso de enolatos
- Seebach e colaboradores – Diastereosseletividade anti preferencial
N
Li
Ph
O
- 70oC
N
Ph OLi
N
Ph
+
OTiCl3
- 70oC Ph
O N
anti
Ph
O N+
syn
44%, anti:syn = 4:1
OTiCl3H
HPh
N
Estado de transição estabilizado eletrostaticamente
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Rea
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elet
iva
- Katritzky e Harris – Uso de enolatos e benzotriazóis
OLi
+N
NN
PhN
22oC, 16h
Ph
O N
ant i
Ph
O N+
syn
48%, anti:syn = 4:1
Sofre uma deaminaçãoPref erencialmente
Benzotriazol
OSiMe3
Silil enol éter da cânf ora
CH3Li, THF
25oC, 1h
OLi+
NN
N
PhN
O
N
endo + exo
A razão A razão endo:exoendo:exo não foi informada pelos autoresnão foi informada pelos autores
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- Holy e colaboradores – Uso de enolato de potássio da cânfora
0oCO1R-(+)-cânf ora
KH, THF
OK
H2C=N(CH3)2 I
O
H
N(CH3)2
endo
+
O
H
exo
N(CH3)2
70%, endo:exo = 4:1
Equilíbrio termodinâmico
O
CHOH
3-(hidroximetileno)-d-cânf ora
HN(CH3)2
H2, Pt, HClO
H
N(CH3)2
endo
+
O
H
exo
N(CH3)2
90%, endo:exo = 4:1
ConfirmaConfirmaçção da diastereosseletividadeão da diastereosseletividade
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Rea
Rea
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elet
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B) Uso de Boro Enol B) Uso de Boro Enol ÉÉterter
Ph
OBBu2 N(CH3)2
Ph N(CH3)2
+ Ph Ph
N(CH3)2O
Ph Ph
N(CH3)2O
+
anti syn
9017:116 a 20 horas25
901:16 horas25
331:45 a 20 minutos-78
Rendimento (%)Razão anti:synTempo de reaçãoTemperatura (oC)
Os resultados não são reproduzidos Os resultados não são reproduzidos com outros aminaiscom outros aminais
N
Ph N
Boro enol Boro enol ééteres são mais nucleofteres são mais nucleofíílicos do que os enolatos;licos do que os enolatos;
Metodologia experimental difMetodologia experimental difíícil.cil.
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- Nolen e colaboradores – Uso do boro enol éter da cânfora
OSi(CH3)3
Bu2BOSO2CF3
OBBu2
(H3C)2N N(CH3)2
CH2Cl2 O
H
39%, exo
N(CH3)2
C) Uso de Silil Enol C) Uso de Silil Enol ÉÉterter
São melhores nucleSão melhores nucleóófilos do que os correspondentes derivados carbonilados ;filos do que os correspondentes derivados carbonilados ;
CondiCondiçções reacionais muito mais suaves;ões reacionais muito mais suaves;
NNííveis efetivos de estereosseletividade.veis efetivos de estereosseletividade.
O
R
SiMe2tHex
α-sililcetona
LDA, HMPA, THF
(CH3)3SiCl, -70oC
OSiMe3
R
SiMe2tHex
Z:E maior 50:1100%
O
R
HextMe2Si
NBn2H3CO NBn2
BF3.Et2O, CH2Cl2-95oC 94-95%, 92-96% e.d.
- Enders e colaboradores – Uso silil enol éter na síntese de ββββ-aminocetonas acíclicas
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elet
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- Enders e colaboradores – Uso do silil enol éter na síntese de ββββ-aminocetonas acíclicas
Bn2N
(H3C)3Si O
OCH3
Si(CH3)2tHexR
CH3
Estado de transição cíclico
Reação tipo SN2
ou
R H
Si(CH3)2tHex(H3C)3SiO
H2C=NBn2
Estado de transição acíclico
Reação tipo SN1
Face Face re re do silil enol do silil enol ééter bloqueada pelo grupo Si(CHter bloqueada pelo grupo Si(CH33))22tHextHex
- Mosher e colaboradores – Uso do silil enol éter da cânfora
O
Br
HZn, (CH3)3SiCl
OSi(CH3)3
H2C=N(CH3)2 X
O
H
N(CH3)2
endo
+
O
H
exo
N(CH3)2
X = Cl, 66%, endo:exo = 15:85X = I, 86% bruto, endo:exo = 03:97
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- Agami e colaboradores – Síntese de γγγγ-oxoaminoácido
N
O
Ph SPh
CH3
OSi(CH3)3
+(H3C)3SiO
ZnBr2
22oC, 2hN
O
Ph
CH3
OSi(CH3)3O
75%Diastereoisômero formado exclusivamente
CO2H
O NHCH3
37%
N
O
Ph
CH3
OSi(CH3)3
Nucleóf ilo
Ataque nucleofílico ocorrendo pela face re
D) Uso de Enaminas e IminasD) Uso de Enaminas e Iminas
- Rish e Esser – Uso de enaminas e sais de imínios
NOCH3 H2C=N(CH3)2 [AlCl4]
THF, -70oC a 20oC
O
N(CH3)2
79%; 65% e.e.
O
N(CH3)2+
Ocorre racemizaOcorre racemizaçção da base de Mannich durante o procedimento de workup tradicionão da base de Mannich durante o procedimento de workup tradicional al
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- Vinkovic e Sunjic – Proposta de estado de transição para a reação de Mannich com enaminas
NH3CO
tBu
N OH2C [AlCl4]
THF, -78oC a 0oCCH3
H
HH
RNAr
NH3CO
Estado de transição tipo aldol
N
O
O
95% e.e.
Surpreendentemente o ataque do sal de imSurpreendentemente o ataque do sal de imíínio ocorre pela face mais impedida estericamente.nio ocorre pela face mais impedida estericamente.
- Martens e Kossenjans – Reação com enaminas altamente diastereosseletiva
N
H
1) NaI, (CH3)3SiCl, NEt3, CH3CN
2) O N
Ph
I
N
+ HCl 6N
N OH
PhH
**
r.d. anti/syn 98:2r.d. anti/ syn 98:2
44-78%
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- Viehe e colaboradores– Proposta de mecanismo do tipo cicloadição [2+2]
Como explicar a diastereosseletividade anti e a ausência da sua redução quando usa-se mistura E:Z de enaminas?
R2NR3
R2R1
R'N
R2NR3
R2R'N
R1
R2NR3
R2R1
R'N
R2NR3
R2R'N
R1
R1 R3
R2
NR2NR'
anti
R2N R3
R2R1
R'N
R2N R3
R2R'N
R1
R2N R3
R2R1
R'N
R2N R3
R2R'N
R1
R1 R3
R2
NR2NR'
syn
Favorecido
Desfavorecido
Hidrólise
HidróliseR1 R3
R2
NR2O
R1 R3
R2
NR2O
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- Arend e Rich – Uso de iminas na reação de Mannich
Cl
CH2Cl2, -80oC a -30oC
NPr
N(CH3)2
PhO
Ph
N(CH3)2
62%, 99 r.s
R2
NHR'
R3
R4 R2 R4
R3
NR'
R2 R4
R3
NHR'
XNR''
R1
R''NR1
R'HN
R2
R4
R3
Estericamente favorecido
R''NR1
R'HN
R3R2
R4
Estericamente desfavorecido
R1
R4
NR''
R2
O
R3
Produto majoritário
R2 R1R3 R4
O NR''
Produto minoritário
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- Reação de Mannich na cânfora - Literatura
OSiMe3
Silil enol éter da cânf ora
CH3Li, THF
25oC, 1h
OLi+
NN
N
PhN
O
N
endo + exoA razão A razão endo:exoendo:exo não foi informada pelos autoresnão foi informada pelos autores
0oCO1R-(+)-cânf ora
KH, THF
OK
H2C=N(CH3)2 I
O
H
N(CH3)2
endo
+
O
H
exo
N(CH3)2
70%, endo:exo = 4:1
Equilíbrio termodinâmico
OSi(CH3)3
Bu2BOSO2CF3
OBBu2
(H3C)2N N(CH3)2
CH2Cl2 O
H
39%, exo
N(CH3)2
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- Reação de Mannich na cânfora - Literatura
O
Br
HZn, (CH3)3SiCl
OSi(CH3)3
H2C=N(CH3)2 X
O
H
N(CH3)2
endo
+
O
H
exo
N(CH3)2
X = Cl, 66%, endo:exo = 15:85X = I, 86% bruto, endo:exo = 03:97
Artigo publicado Artigo publicado –– Tese de DoutoradoTese de Doutorado
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VII.3 - REAÇÕES ENANTIOSSELETIVAS – Uso de Catalisadores Quirais – A partir de 1997
- Shibasaki e colaboradores – Uso de catalisadores heterobimetálicos na reação de Mannich
Catalisadores heterobimetCatalisadores heterobimetáálicos funcionam como licos funcionam como áácido de Lewis e base de Brcido de Lewis e base de Bröönstednsted
O
+ N
H
(CH2O)n, tolueno, MS 3A, t.a.
Complexo 1, 10 mol%
O
N
16%, 64% e.e.
O
OLa
O
OO O
Li
Li Li
Baixo rendimento
N N
Subproduto
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H
N
HO
+
OSi(CH3)3
OSi(CH3)3 Catalisador - 20 mol %
NMI(20 mol%), CH2Cl2, -45oCHN
HO
CO2CH3
83%, 95% e.e.
O
OZr
O
O
Br
Br
Br
Br
- Shibasaki e colaboradores – Uso de catalisadores heterobimetálicos de Zr na reação de Mannich
Primeira reaPrimeira reaçção de Mannich catalão de Mannich catalíítica com alta enantiosseletividadetica com alta enantiosseletividade
- Tomioka e colaboradores – reação de Mannich enantiosseletiva com enolato de lítio
H
N
HO
Ph
OLi
O+
LDA (4,4 eq.), THF, -20oC
2,2 eq.
Catalisador 20 mol%
H3CO OCH3
Ph Ph
N
OCH3
Ph
O
75%, 82% e.e.
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- List e colaboradores – reação de Mannich três componentes
O
NH2
OCH3
+ + H
NO2
O
DMSO, t.a.
Catalisador 35 mol%
NO2
HN
OCH3
O
50%, 94% e.eNH
CO2H
L-prolina
N
H R3
PMP
R1
N
R2
O
O
H
Ataque pela face sida imina
R2 R3
R1
HNPMP
O
HR
O
H CO2Et
N
H3CO
+
DMSO, t.a.
Catalisador 20 mol%
NH
OCH3
(S)-2-metoximetilpirrolidina
CO2Et
HN
OCH3
O
R
R = iPr, Bu, tBu, n-pent. 44-78%; 74-92% e.e.
N
H CO2EtR
NOCH3
HPMP
H R2
R
HNPMP
O
Ataque pela face reda imina
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- Outros catalisadores
O
OAl
O
OLi
O NN
Ar
Ar Ar
Ar
O O
ZnZn
Et
Ar = fenil, 4-bif enil,β-naf tol
N
O
N
O
Ph PhCu
(OTf )2
SO3O
NH
N
H
S
NH
CO2H PhHN
NH
NH
O
tBu O
N
HO
tBu OCOtBu
CF3
F3CHN
HN
S OCH3
N
H
O
O
O
ONb
OO
O
iPr
Nb
L
L
OEt
EtO
iPr
(H3C)2N O OCH3
Ph Ph
N
H
HN
OH
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VII VII –– REAREAÇÇÕES DE MANNICH ESTEREOSSELETIVAS ÕES DE MANNICH ESTEREOSSELETIVAS –– Projeto de PesquisaProjeto de Pesquisa
+ Aceticolina - DopaminaDopamina Acetilcolina
Dopamina
Acetilcolina
Excesso de Acetilcolina
Excesso de Dopamina
Anticolinérgicos
L-dopa
Dopamina
Paciente normal
Paciente com mal de Parkinson
Desenvolvimento de 1,3Desenvolvimento de 1,3--aminoaminoáálcoois com lcoois com
potencial atividade antiparkinsonianapotencial atividade antiparkinsoniana
N
OH
(R)-procilcidina
N
Ar
OHN
Ar
OH
Ar = f enil, p iridil, 6-bromopiridil, 2,2'-bipiridil, 6-fenilpiridil
X
X = H, O
O
3 4
Ar
OHN O
Ar
OHN
X
5 6