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Samira Campedelli

5º-ANO

ENS INO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA

Material Digital do Professor

ApresentaçãoOlá, Professor!

Este livro procura fornecer sugestões para o planejamento do cotidiano de suas ações educativas e apoiar seu trabalho com a Coleção.

O ponto de partida dessas reflexões são os procedimentos que envolvem o planejamento do proces-so de ensino e de aprendizagem da alfabetização e letramento.

Essas orientações são apresentadas por bimestre e propomos um trabalho pedagógico por meio de algumas modalidades organizativas, tais como:

• Plano de Desenvolvimento Anual: organizado por bimestres, contendo objetivos a serem conquistados.

• Projeto: situações em que há propósitos comuns de oralidade, leitura e escrita, com um produto fi-nal, com função social e condições de produção definidas (para quem, para que e para onde se pro-duzem textos orais e escritos).

• Sequências didáticas: conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para que os alunos possam aprender um determinado conteúdo.

• Atividades complementares de apoio ao trabalho.

• Sugestões de formas de avaliação da aprendizagem dos alunos.

• Ficha de acompanhamento da aprendizagem dos alunos.

Os procedimentos destacados precisam ser coordenados e articulados entre si, como também adap-tados à sua realidade, para que se possa implementar o plano de ação que tenha como finalidade o avanço dos conhecimentos de seus alunos.

Esperamos que o material possa auxiliá-lo em sua trajetória como Educador.


Alimentação e saúde: informe-se

Temas HabilidadesObjetivos de ensino

e aprendizagemObjetos de

conhecimentoPrática

pedagógicaFormas de avaliação

Alimentação saudável versus obesidade infantil

(EF05LP01) Participar das interações orais em sala de aula e em outros ambientes escolares com atitudes de cooperação e respeito.

(EF05LP02) Opinar, em discussões e debates na sala de aula, sobre questões emergentes no cotidiano escolar ou sobre informações lidas, argumentando em defesa de sua posição.

(EF05LP06) Identificar informações, opiniões e posicionamentos em situações formais de escuta (exposições, palestras, noticiário radiofônico ou televisivo etc.).

(EF05LP07) Simular jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e internet, orientando-se por roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros textuais jornal falado e entrevista.

(EF05LP08) Localizar e organizar informações explícitas, na sequência em que aparecem no texto.

Buscar e selecionar informações sobre obesidade e desnutrição em diferentes notícias digitais e impressas.

Comparar a informação em diferentes mídias, a fim de construir conhecimento crítico sobre os assuntos.

Recuperar contexto de produção e recepção e refletir sobre conteúdo temático das notícias lidas.

Produzir roteiro escrito para produção de notícia em podcast.

Gravar, postar e ouvir notícias em podcast.

Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade

Regras de convivência em sala de aula

Procedimentos de escuta de textos

Jornal falado e entrevista

Localização de informações em textos

Seleção de informações

Deduções e inferências de informações

Reconstrução das condições de produção e recepção de textos

Reflexão sobre o conteúdo temático do texto

As atividades propostas para o desenvolvimento do tema trabalham a articulação de objetos de conhecimento de quatro eixos:

• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre o tema em estudo, apresentar informações de pesquisa, identificar registro formal e informal em áudios, ouvir e gravar notícias em podcast.

• Leitura: buscar notícias sobre obesidade e desnutrição infantil; selecionar informações sobre o assunto, comparar informações sobre o mesmo tema em mídias diferentes.

• Escrita: elaboração de roteiro escrito, como base para a gravação de notícias em podcast; editar áudios e postar em meios digitais.

A avaliação deve ser considerada um instrumento de diagnóstico da realidade. Para que seus resultados sejam transformados em melhorias nos processos de ensino e aprendizagem, é imprescindível que o ato de avaliar, nas aulas de Língua Portuguesa, seja processual e contínuo, por meio de instrumentos diversificados de avaliação.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante, quanto à leitura, no decorrer da seleção e pesquisa de informações em notícias, observar se os alunos conseguem comparar o mesmo assunto abordado em mídias diferentes.

Plano de Desenvolvimento Bimestral

Língua Portuguesa - 5o Ano - 1o Bimestre

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Alimentação e saúde: informe-se!





Alimentação saudável versus obesidade infantil

(EF05LP09) Buscar e selecionar informações sobre temas de interesse escolar, em textos que circulam em meios digitais ou impressos, para solucionar problema proposto.

(EF05LP10) Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no texto (recuperação de conhecimentos prévios, relações causa- -consequência etc.).

(EF05LP11) Justificar quem produz o texto e qual é o público- -alvo, analisando a situação sociocomunicativa.

(EF05LP12) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF05LP20) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre o que é mais confiável.

(EF05LP21) Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos

Planejamento de texto

• Conhecimentos linguísticos e gramaticais: utilizar o registro formal na produção de roteiro para gravação de áudio, grafando palavras, utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares e contextuais e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.

Sequência Didática 1 Notícias em podcast

Seleção de notícias em diferentes mídias.

Roda de conversa sobre as notícias e audição de podcast.

Produção de roteiro para podcast.

Gravação de áudio para podcast.

Edição e postagem de podcast.

Na interação e intercâmbio oral, verificar se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, expõem seus conhecimentos prévios sobre o tema/assunto, realizam comentários e formulam perguntas. Também, se gravam áudio, com texto escrito de apoio, em registro formal.

Em relação às propostas de escrita, que os alunos sejam capazes de realizar o preenchimento de tabelas e a produção de roteiros de texto-base para a gravação de áudio em podcast.

No desenvolvimento da proposta sobre os conhecimentos linguísticos e gramaticais, que os alunos demonstrem cada vez mais autonomia no estabelecimento de relações entre as diferentes unidades linguísticas e a apropriação das regras de ortografia e da grafia de palavras irregulares de uso frequente.

Além das observações do desempenho dos alunos nos momentos de trabalho coletivo e em grupos, checar o desempenho individual, condição fundamental para que eles avancem nos domínios das habilidades de leitura e escrita.

Os itens de avaliação sugeridos representam possibilidades de acompanhamento das aprendizagens dos alunos, permitindo a você replanejar as aulas, para oferecer oportunidades de aprendizagens mais significativas para cada um.

Plano de Desenvolvimento - Língua Portuguesa - 5o Ano - 1o Bimestre

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Belo prato!


(EF05LP03) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sobre dados apresentados em imagens, tabelas e outros meios visuais.

(EF05LP24) Produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF05LP19) Interpretar recursos multimodais, relacionando-os a informações em reportagens e manuais com instruções de montagem (fotos, tabelas, gráficos, desenhos etc.).

(EF35LP12) Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multimídias disponíveis.

(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.

Interagir com os colegas, oralmente, para refletir sobre hábitos alimentares.

Comparar informações em enquetes, coletar dados e produzir diferentes gráficos e tabelas.

Usar recursos digitais para a produção e divulgação dos dados de pesquisa em cartazes.



Texto expositivo- -informativo

Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos

Edição do texto

Leitura, coleta, classificação interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de linhas

As atividades propostas para o desenvolvimento do tema trabalham a articulação de objetos de conhecimento de três eixos:

• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre hábitos alimentares, entrevistar pessoas, com uso de enquete sobre hábitos alimentares.

• Leitura: pesquisa nos dados de enquete escrita preenchida pela turma e pela comunidade, comparação de dados das enquetes.

• Escrita: preencher tabelas com informações sobre hábitos alimentares dos colegas e da comunidade; produzir gráficos de diferentes tipos para representar os dados da pesquisa; usar recursos digitais para produzir gráficos; produzir cartaz com os resultados.

Sequência Didática 2 Pesquisa de hábitos alimentares

Levantamento de conhecimento prévio sobre hábitos alimentares.

Seleção e produção de gráficos com os dados da turma.

Produção de gráficos com dados coletados e avaliação.

Observe, na interação e no intercâmbio oral, se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, expõem seus conhecimentos prévios sobre o tema/assunto, realizam comentário, formulam perguntas, argumentam para defender pontos de vista.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, comparar dados em textos multimodais, como gráficos, tabelas e enquetes.

Em relação à proposta de escrita, espera- -se que articulem as linguagens verbal e visual para a produção de gráficos matemáticos, manualmente e em meios digitais, e cartazes para a divulgação dos resultados.


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Descobrindo novos sabores

(EF35LP01) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio em recursos multimodais (imagens, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.







Escutar apresentações dos colegas com respeito e colaboração, realizando perguntas nos momentos acertados pela turma.

Buscar e selecionar texto informativo ou reportagem sobre hábitos alimentares saudáveis em meios digitais ou impressos.

Compreender o tema do texto selecionado, analisar, sintetizar e avaliar o que foi lido e selecionar as principais ideias, a fim de produzir resumo esquemático para montagem de apresentação em slides.

Produzir slides para exposição oral sobre diferentes dietas alimentares.

Exposição oral






Procedimentos linguístico- -gramaticais e ortográficos

Planejamento do texto

Revisão do texto

Reescrita do texto

Edição do texto

As atividades propostas para o desenvolvimento do tema trabalham a articulação de objetos de conhecimento de quatro eixos.

• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios e reflexão sobre os diferentes tipos de dietas; realizar exposição oral sobre o assunto e escutar as apresentações com respeito e colaboração.

• Leitura: busca e seleção de reportagens em fontes confiáveis sobre os diferentes tipos de dieta.

• Escrita: produção de resumo esquemático, utilizando a reportagem escolhida como texto-fonte.

• Conhecimentos linguísticos e gramaticais: produção de resumos esquemáticos, usando as regras sintáticas de concordância nominal e verbal; dois-pontos, vírgula e ponto e vírgula em enumerações; grafia correta de palavras com grafias regulares e contextuais e irregulares memorizadas.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera- -se que os alunos consigam, com alguma autonomia no decorrer da seleção e pesquisa de reportagem sobre tipos de dieta em meios digitais, escolher aquela com fonte mais confiável.

Na interação e no intercâmbio oral, verifique se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, durante a exposição oral, escutando com atenção, realizando comentários, formulando perguntas, argumentando para defender pontos de vista.

Em relação à atividade escrita, verifique se os alunos são capazes de realizar atividade de retextualização, do texto- -fonte reportagem para o resumo esquemático, e esse como base para a exposição oral.


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Descobrindo novos sabores

(EF05LP25) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita de diálogos (discurso direto), pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois-pontos, vírgulas em enumerações), regras ortográficas.

(EF35LP07) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.

(EF35LP10) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

(EF35LP11) Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as convenções de disposição gráfica, inclusão de título, de autoria.


Sequência Didática 3 Produção de resumo esquemático de reportagens em slides

Busca e seleção de reportagem sobre diferentes dietas alimentares.

Produção de resumo esquemático.

Produção dos slides.

Ensaio.

Exposição oral.

Verifique se os alunos estão colocando em prática, na escrita dos resumos esquemáticos, os conhecimentos linguísticos abordados na unidade.


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Sequência Didática 1 - Língua Portuguesa - 5o Ano

Notícia em podcast

IntroduçãoO gênero textual notícia pode ser apresentado em diferentes subgêneros, cujo objetivo é o

mesmo (fornecer informação recente), mas em variados formatos midiáticos: notícia impressa, notícia televisiva, notícia em videocast, notícia radiofônica e notícia em podcast. O podcast é um ar-quivo de áudio postado em sites ou blogs. A rádio CBN e o jornal O Estado de S. Paulo, por exemplo, apresentam notícias, reportagem e entrevistas com esse formato. As gravações têm as mesmas características de programas de rádio, com a diferença que não ocorre ao vivo. Nesta Sequência Didática, a proposta é a criação de programa de rádio, cujo assunto é obesidade e desnutrição infantil, como parte do tema contemporâneo “educação alimentar e nutricional”.

Habilidades da BNCC







(EF05LP10) Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no texto (recuperação de conhecimentos prévios, relações causa-consequência etc.).

(EF05LP11) Justificar quem produz o texto e qual é o público-alvo, analisando a situação sociocomunicativa.


Sequência Didática 1 - 5o Ano - Notícia em podcast

(EF05LP20) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre o que é mais confiável.


Objetivos de ensino e aprendizagem• Buscar e selecionar informações sobre obesidade e desnutrição em dife-

rentes notícias digitais e impressas.

• Comparar a mesma informação em diferentes mídias, a fim de construir conhecimento crítico sobre os assuntos.

• Recuperar contexto de produção e recepção e refletir sobre conteúdo temático das notícias lidas.

• Produzir roteiro escrito para criação de notícia em podcast.

• Gravar, postar e ouvir notícias em podcast.

Objetos de conhecimento• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da

oralidade.

• Regras de convivência em sala de aula.

• Procedimentos de escuta de textos.

• Jornal falado e entrevista.

• Localização de informações em textos.

• Seleção de informações.

• Deduções e inferências de informações.

• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos.

• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto.

• Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos.

• Planejamento de texto.

Duração6 aulas

Materiais• Folhas de sulfite A4 para cópias de fichas de atividades e autoavaliação,

caneta, gravador digital de áudio ou celular com essa função, computa-dor, datashow, caixas de som, acesso à internet, jornais impressos atuais

EspaçoSala de aula e sala de informática.

Processo de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com os alunos para verifi-

car se os alunos são capazes de:

• Compreender os contextos de produção e reprodução da notícia em di-versas mídias.

• Buscar, selecionar e comparar informações sobre obesidade e desnutri-ção em notícias diferentes mídias e veículos.

• Produzir roteiro escrito para retextualização de notícia em podcast.

Desenvolvimento

Aula 1 - Seleção de notícias em diferentes mídias

Organize essa aula na sala de informática e leve jornais impressos e re-centes, principalmente os cadernos de saúde, para sala de aula, para seleção de notícias sobre obesidade e desnutrição. Disponha os alunos em trios no computador para a pesquisa ou com cada exemplar do jornal de uma notícia impressa e uma digital. Oriente-os a navegar em sites como:

<https://jornaljoca.com.br>.

<http://www1.folha.uol.com.br>.

<http://g1.globo.com/>.

<https://br.noticias.yahoo.com/>.

<https://www.msn.com/pt-br/noticias>.

<www.brasildefato.com.br>.

Acessos em: 5 fev. 2018.

Converse com os alunos que o objetivo de ler e produzir notícias é infor-mar aos leitores os principais acontecimentos do mundo, do país e da cidade. Oriente-os a escolher uma notícia que trate sobre obesidade, desnutrição e alimentação. Verifique as notícias escolhidas para que as duplas não selecio-nem as mesmas. Após a seleção, oriente-os a preencher uma ficha de leitura como essa. Ela servirá de base para a roda de conversa, roteiro para produzir uma notícia sobre obesidade e desnutrição em podcast.

Jornal impresso ou portal de notícias digitais

Título da notícia

Subtítulo

Data de publicação

Fato noticiado

Lide: resumo da notícia (geralmente no 1o parágrafo), que informa qual é o fato, quem está envolvido, onde e quando aconteceu

Informações especificadas

Público-alvo da notícia, linguagem (formal ou informal?)

Peça que guardem essa ficha de leitura para utilização posterior.

Aula 2 - Roda de conversa sobre as notícias e audição de podcasts

Realize esta aula na sala de informática, ou na sala de aula, se houver pos-sibilidade de acesso à internet e às caixas de som.

Inicie a aula fazendo um relato da aula anterior. Organize a roda de con-versa, retomando as regras de participação, como esperar a vez de falar e respeitar a fala dos colegas e do professor. Cada trio apresenta o que foi lido e o professor abre, ao final de cada apresentação, um momento para pergun-tas e comentários dos outros colegas.

Informe-os que essas notícias serão utilizadas como fonte para a produ-ção de roteiro de podcast.

Aula 3 - Produção de roteiro para podcastOrganize-se para levar os alunos para sala de informática ou permanece-

rem na sala de aula, caso a sala seja equipada com projetor (datashow), com-putador, acesso à internet e caixas de som.

Para produção escrita de roteiro, é necessário compreender os contextos de produção e recepção da notícia em podcast. Segundo Freire (2015, p. 1035), “O podcast é geralmente distribuído pela internet por meio de arquivos so-noros MP3, todavia sua modalidade para surdos, que se trata da reprodução parcial da oralidade dos programas por meio da transcrição de suas falas, cos-tuma fazer uso do formato textual PDF”. Apresente para os alunos notícias, previamente selecionadas e de preferência sobre os temas obesidade, desnu-trição, alimentação e saúde, em podcast em vários portais da internet, como:

CBN Podcasts: <http://cbn.globoradio.globo.com/servicos/podcast/PODCAST.htm>.

Estadão Podcasts: <http://brasil.estadao.com.br/blogs/estadao-podcasts/>.

Folha on-line: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/resumodiario/>.



Converse com os alunos sobre a forma como essas notícias foram apresen-tadas em podcasts e o contexto de produção e recepção (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); a linguagem (registro formal ou informal), organi-zação, estrutura; o tema e assunto do texto.

Depois de exibidos os podcasts de notícias. Apresente a seguinte orienta-ção aos alunos:

1. Dividam as tarefas, dois devem ser os “jornalistas” e um responsável pela gravação.

2. Preparem o roteiro de apresentação dessa notícia, pensando se será feita de maneira séria e formal ou informal e descontraída. Para isso, devem pensar o público-alvo dessa notícia em podcast.

3. Utilizem as fichas de leitura das notícias pesquisadas como fonte para a produção de roteiro.

4. Atentem-se para o uso de linguagem formal, pois trata-se de uma situação comunicativa que exige formalidade.

5. Ensaiem, antes da gravação e verifiquem se estão usando palavras repetidas ou expressões próprias da comunicação oral como né, e aí, entre outras, para eliminá-las.

6. Entregue uma cópia do roteiro ao professor.

Oriente-os a ensaiar em casa para seus familiares.

Aula 4 - Gravação de áudio para podcastOrganize essa aula na sala de informática, para a realização de gravação

das notícias. Verifique, com antecedência, a disponibilidade de gravador di-gital de áudio ou celular com essa função e cartão de memória. Oriente os alunos a ficarem em silêncio, durante a gravação dos colegas.

Após cada gravação, salve os áudios em uma pasta compartilhada da tur-ma, com título da notícia e nomes dos integrantes do trio.

Aulas 5 e 6 - Edição e postagem de podcastOrganize estas aulas na sala de informática, para a edição do podcast.

Disponha os trios em cada computador e oriente o uso de programa de edi-ção disponível na escola. Peça a ajuda do professor de informática, se houver. Caso não tenha essa possibilidade, estude tutoriais de edição de áudio com programa disponível na escola, com antecedência.

Terminada a edição dos áudios, ajude-os a realizar a postagem no site ou blog da escola. Separe um momento para a audição dos podcasts para realiza-ção de avaliação da turma. Você pode usar essa grade de avaliação:

1. A notícia apresentada respeitou o tema proposto?

2. A linguagem utilizada tem relação com o público-alvo da notícia?

3. As informações ficaram claras e fáceis de serem compreendidas?

4. Evitaram o uso de expressões próprias da oralidade, como “né”, “ai” e repetições?


Atividades complementares

Ouça um podcast em um dos portais indicados no quadro e responda:

CBN podcasts:

<http://cbn.globoradio.globo.com/servicos/podcast/PODCAST.htm>.

Estadão podcasts:

<http://brasil.estadao.com.br/blogs/estadao-podcasts/>.

Folha on-line:

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/resumodiario/>.

1. Em qual portal você ouviu a notícia em podcast?

2. Qual é o tema/assunto tratado e qual é a data de postagem?

3. Quando, onde e quais envolvidos com os fatos ou informações noticiados?

4. Qual é o público-alvo? Como a notícia é apresentada no podcast, in-formal ou formal?

Acesse alguns materiais que podem auxiliar na ampliação da proposta:

FREIRE, Eugênio Paccelli Aguiar. Potenciais cooperativos do podcast es-colar por uma perspectiva freinetiana. Revista Brasileira de Educação, v. 20, n. 63 out.-dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v20n63/1413-2478-rbedu-20-63-1033.pdf>. Acesso em: 31 jan. 2018.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.


YOSHIMOTO, Eduardo; MOMESSO, Maria Regina. Do podcast à web rádio na escola: uma experiência pautada nas tramas do “AUDIOLER”. IV Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão – Didática e Avaliação, 2015. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/ceduce/trabalhos/TRABALHO_EV047_MD1_SA6_ID1161_05052015013834.pdf>. Acesso em: 31 jan. 2018.

CBN podcasts, notícias, reportagens, entrevistas e análises disponíveis em: <http://cbn.globoradio.globo.com/servicos/podcast/PODCAST.htm>. Acesso em: 31 jan. 2018.

Estadão podcasts, notícias, reportagens, entrevistas e análises disponíveis em: <http://brasil.estadao.com.br/blogs/estadao-podcasts>. Acesso em: 31 jan. 2018.

Folha on-line, resumos de notícias disponíveis em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/resumodiario/>. Acesso em: 31 jan. 2018.

Verificação da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.

Para esta Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie os registros feitos pelos alunos nas fichas elaboradas para cada aula e as dis-cussões ocorridas, em uma autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula sepa-rada para essa finalidade ou em um dos momentos das aulas desta Sequência Didática.

ATIVIDADES Sequência Didática 1

REALIZOU COM AUTONOMIA

REALIZOU COM AJUDA

NÃO REALIZOUNÃO CONSEGUIU

REALIZAR OBSERVAÇÕES DO

PROFESSOR

Seleção de notícias e preenchimento de ficha de leitura

Participação em roda de conversa

Produção de roteiro escrito de podcast

Gravação, edição e postagem do podcast




Pesquisa sobre hábitos alimentares

IntroduçãoEssa sequência didática tem como enfoque o trabalho interdisciplinar com matemáti-

ca, com a realização de pesquisa, por meio de enquete, organização de dados coletados, formulação de gráficos e/ou tabelas, na produção de slides. Esse material produzido pode servir de instrumento para que os alunos possam apresentar informações sobre hábitos alimentares a outros alunos e às suas famílias.

Habilidades da BNCC




(EF05LP19) Interpretar recursos multimodais, relacionando-os a informações em reportagens e manuais com instruções de montagem (fotos, tabelas, gráficos, desenhos etc.).


(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Interagir com os colegas, oralmente, para refletir sobre hábitos

alimentares.

• Comparar informações em enquetes, coletar dados e produzir diferentes gráficos e tabelas.

• Usar recursos digitais para a produção e divulgação dos dados de pesqui-sa em cartazes.


oralidade.


• Texto expositivo-informativo.


• Edição de texto.

• Leitura, coleta, classificação interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóri-cos e gráfico de linhas.

Duração4 aulas

Materiais• Folhas de sulfite A4 para cópias de enquetes e autoavaliação, datashow,

caixa de som, computador com acesso à internet e programas como Word e Excel.




• Interagir com respeito e colaboração na reflexão sobre seus hábitos ali-mentares e as mudanças de atitudes.

• Selecionar e organizar informações, com base em leitura de gráficos e tabelas.

• Produzir gráficos e tabelas, com base em informações coletadas em enquetes.

Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento de conhecimento prévio sobre hábitos alimentares

Leve os alunos a uma sala de projeções ou permaneçam na sala de aula, caso esta seja equipada com projetor (datashow) e computador com acesso à internet. Organize-os em duplas ou trios, para discutir a enquete, porém cada um deverá responder na sua folha.

Explique a eles que a enquete tem como objetivo ser instrumento para registro de opiniões pessoais sobre assuntos diversos, cujos dados podem ser transformados em números e gerar gráficos. Diga a eles que produzirão gráficos, com base nessas enquetes e em outras que eles farão.

Sequência Didática 2 - 5o Ano - Pesquisa sobre hábitos alimentares

Os gráficos têm o objetivo, por meio de recursos gráfico-visuais (números e figuras diversas), de aferir resultados da pesquisa feita por meio da enquete. Entregue a cada aluno uma enquete sobre hábitos alimentares dos alunos:

QUESTÕES SOBRE HÁBITOS ALIMENTARES SIM NÃO ÀS VEZES

1. Você realiza de 5 a 6 refeições ao dia contando com os lanches?

2. Gosta de comer frutas?

3. Gosta de comer legumes e verduras?

4. Toma leite e se alimenta de seus derivados (queijos, iogurte) todos os dias?

5. Come arroz e feijão pelo menos três vezes por semana?

6. Consome salgadinhos de pacote?

7. Consome refrigerante?

8. Consome bolachas recheadas?

9. Bebe pelo menos 2 litros de água por dia?

10. Consome doces e sorvetes?

11. Prefere lanches naturais e suco natural, quando sai com a família?

12. Prefere lanche de fast-food, batata frita e refrigerante, quando sai com a família?

13. Troca o almoço e o jantar (com diversos alimentos) por macarrão instantâneo?

14. Prefere comer fritura a alimentos cozidos ou grelhados?

*Enquete baseado em SILVA et al, 2016. p. 12.

Oriente os alunos a discutir entre eles as perguntas e peça que cada um responda na sua folha. Em seguida, organize uma roda de conversa com a turma para verificar o que foi registrado. Durante a conversa, deixe-os falar à vontade, desde que respeitem a vez de os colegas falarem.

Acesse a ferramenta, em comemoração aos 50 anos da Magali, “Meu pratinho saudável”, disponível em: <http://turmadamonica.uol.com.br/meu-pratinho/>. Acesso em: 2 jan. 2018, e brinque com os alunos, montando os pratos e verificando se as escolhas foram saudáveis ou não.


Aula 2 - Seleção e produção de gráficos com os dados da turma

Organize a sala com grupos de quatro alunos. Cada grupo deve organizar os dados coletados sobre hábitos alimentares que responderam e discutiram na aula anterior.

No coletivo, junte todos os dados e produza gráficos com colunas, usando todas as respostas dadas na enquete. Se os alunos já tiverem familiarizados com porcentagem, realize coletivamente os cálculos. Produza os gráficos com eles em cartolinas ou papel kraft para serem expostos como modelo para outros trabalhos.

Entregue para os alunos uma folha como a que responderam, para que realizem produção dessa pesquisa com familiares e vizinhos. Cada aluno pre-cisa entrevistar pelo menos cinco pessoas de casas diferentes. Numa outra aula, os alunos produzirão os gráficos.

Aulas 3 e 4 - Produção de gráficos com dados coletados e avaliação

Organize essa aula na sala de informática para que os alunos possam usar os recursos disponíveis nos programas Word e no Excel.

Peça ajuda ao professor de informática, se tiver na escola, para a produção dos gráficos no computador. Não havendo esse auxílio, procure na internet tutoriais para auxiliá-los a usar esses programas.

Depois de organizados os dados, realizados os cálculos, auxiliem os alu-nos na produção dos gráficos. Organize-os todos num único arquivo em PowerPoint e salve também em PDF. Realize a postagem, com os alunos, no site ou blog da escola. Imprima a pesquisa e exponha no mural da escola.

Organize uma roda de conversa para conversarem sobre os resultados da pesquisa e pergunte aos alunos: “O que vocês podem concluir sobre os hábitos alimentares das pessoas entrevistadas?”; “Como esses hábitos não saudáveis podem ser substituídos por outros? Peça para cada um responder a pergunta e mostrar como essas ações podem ser estendidas para as famílias e comunidade.


1. Por que realizar enquetes sobre hábitos alimentares dos alunos e comunidade do entorno da escola e organizar os dados em gráficos?

2. Indique pelo menos dois hábitos alimentares saudáveis.

3. Quais mudanças podem ocorrer para melhorar hábitos alimentares?


Respostas das atividade complementares

1. Para compreender como os alunos e a comunidade se alimentam e reali-zar reflexões de como esses hábitos podem ser mudados.

2. Evitar doces, sorvetes, frituras e demais alimentos com muito açúcar e gordura. Consumir leite e seus derivados todos os dias. Consumir arroz e feijão pelo menos três vezes por semana. Consumir frutas, legumes e verduras todos os dias.

3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos falem sobre aumentar o con-sumo de frutas, legumes e verduras e conscientizar as pessoas sobre ali-mentação e saúde.

Acesse alguns materiais que podem ajudar a ampliar a proposta:

CONCEIÇÃO, Sueli Ismael Oliveira da et al. Consumo alimentar de escola-res das redes pública e privada de ensino em São Luís, Maranhão. Rev. Nutr. 2010, v. 23, n. 6, p. 993-1004. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732010000600006>. Acesso em: 2 fev. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Guia alimen-tar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publi-cacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2008.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2018.

SILVA, C. C. et al. Percepção dos adolescentes sobre hábitos e alimentação saudáveis. Adolesc Saude. 2016. 13 (Supl. 1): 7-15. Disponível em: <http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=564>. Acesso em: 2 fev. 2018.


A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a postura individual e em grupo.

Para esta Sequência Didática, a sugestão é a de que o professor analise e avalie os registros feitos pelos alunos nas fichas elaboradas para cada aula e as discussões ocorridas, numa autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, numa aula sepa-rada para essa finalidade ou num dos momentos das aulas desta Sequência Didática.



REALIZOU COM AJUDA



PROFESSOR


Produção do gráfico coletivo da enquete respondida pela sala

Produção de gráficos em meios digitais e postagem




Produção de resumo esquemático de reportagens em slides

IntroduçãoO gênero textual resumo tem a finalidade de apresentar pontos-chave de um texto-

-fonte, sem dirigir comentários críticos explícitos, além de ter caráter descritivo e expo-sitivo (GUIMARÃES, 2012). A esfera de circulação desse gênero é escolar, pois pode ter a função de antecipação, em linhas gerais, do que vai ser estudado, sendo um instrumento de aprendizagem para organizar as informações que foram lidas. Um resumo esquemático é formado de tópicos hierarquizados, trazendo as principais ideias do texto-fonte, geral-mente, em slides como apoio à exposição oral. Nesta Sequência Didática, o enfoque é a retextualização dupla, ou seja, do texto-fonte para a produção de resumo esquemático em slides e, depois, para exposição oral entre os alunos.

Habilidades da BNCC

(EF35LP01) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio em recursos multimodais (imagens, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.












Objetivos de ensino e aprendizagem• Escutar apresentações dos colegas com respeito e colaboração, realizan-

do perguntas nos momentos acertados pela turma.

• Buscar e selecionar texto informativo ou reportagem sobre hábitos ali-mentares saudáveis em meios digitais ou impressos.

• Compreender o tema do texto selecionado, analisar, sintetizar e avaliar o que foi lido e selecionar as principais ideias , a fim de produzir resumo es-quemático para montagem de apresentação em slides.

• Produzir slides para exposição oral de diferentes dietas alimentares.

Objetos de conhecimento• Exposição oral.

• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade.





• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos.

• Planejamento do texto.

• Revisão do texto.

• Reescrita do texto.

• Edição do texto.

Duração5 aulas

Materiais• Folhas de sulfite A4, caneta, computador, datashow, acesso à internet,

programa para elaboração de slides


Sequência Didática 3 - 5o Ano - Produção de resumo esquemático de reportagens em slides


car se eles são capazes de:

• Selecionar um texto informativo ou reportagem sobre hábitos alimenta-res saudáveis.

• Compreender o tema geral do texto e selecionar as principais informações.

• Produzir resumo esquemático, organizando em tópicos, as principais in-formações como subtítulos e sinopses das principais ideias.

• Retextualizar o resumo esquemático para exposição oral.

Desenvolvimento

Aula 1 - Busca e seleção de reportagem sobre diferentes dietas alimentares

Organize esta aula na sala de informática. Disponha os alunos em duplas, no computador, para a pesquisa. Oriente-os a navegar em sites como os apre-sentados a seguir, sobre diferentes tipos de dietas, como vegetariana, vega-na, dietas para pessoas com restrições alimentares, entre outras:

<https://saude.abril.com.br/>.

<http://g1.globo.com/>.

<https://br.noticias.yahoo.com/>.

<https://www.msn.com/pt-br/noticias>.

<https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/alimentacao/>.

<https://www.sescsp.org.br/online/revistas/tag/2857_ALIMENTACAO>.

Acessos em: 28 jan. 2018.

Oriente os alunos a salvar as reportagens, registrando a fonte de pesquisa e os nomes dos alunos numa pasta compartilhada pela turma. O aluno pode fazer um print screen, colar e salvar num arquivo em Word.

Aula 2 - Produção de resumo esquemático

Organize esta aula na sala de informática. Peça para as duplas retoma-rem as reportagens selecionadas. Oriente os alunos a lerem as reportagem e preencherem a ficha de leitura como a apresentada a seguir. Essa ficha pode ser apresentada impressa ou para ser preenchida no computador em pasta compartilhada da turma. Informe-os que usarão essa ficha para resumo es-quemático. Explique que para preparar um resumo é necessário compreen-der o tema geral do texto, analisar, sintetizar e avaliar o que é mais relevante para ser incluído. Esse gênero textual pode ser comum ou esquemático. O resumo esquemático pode ser organizado com a nominalização, ou seja, pode ser reduzido apenas a um conceito-chave do texto-fonte, seguido de uma in-formação breve dos assuntos mais relevantes da reportagem.

Título da reportagem

Autor

Site ou portal de notícias

Data de publicação

Assunto, tema geral

Tópicos com as principais informações da reportagem, de maior para menor importância na abordagem do tema do texto-fonte

Oriente-os a usar a ficha como base para a produção de resumo esquemá-tico para a produção de slides.


Aulas 3 e 4 - Produção dos slides e ensaio

Organize estas aulas na sala de informática. Peça às duplas para que re-tomem a reportagem selecionada por eles e a ficha de leitura preenchida. Oriente-os a usar o programa PowerPoint ou similar para a produção dos sli-des. Peça que sigam as orientações:

1. Entrem no programa PowerPoint numa página em branco.

2. Utilizem a primeira página para colocar um título da reportagem que foi resumida, o título, o jornal e a data de publicação.

3. Na página seguinte, escrevam em uma única caixa de texto o tema geral da reportagem.

4. Nas demais, apresentem um tópico resumido do texto-fonte em cada página.

5. Salvem o arquivo em pasta compartilhada da turma e com os nomes dos integrantes.

6. Separem o que cada um apresentará na exposição oral para a sala e lembrem-se de que a linguagem deve ser formal.

Conforme os alunos forem terminando, faça a revisão com eles, verifican-do a ortografia, pontuação, uso de elementos coesivos e de sinônimos para a substituição de palavras repetidas. Oriente-os a estudar os slides e ensaiar a exposição oral. Salvem os arquivos em um pendrive ou em pasta compartilha-da on-line, para exposição oral.

Aulas 5 e 6 - Exposição oral

Organize-se para levar os alunos para sala de informática ou permane-cerem na sala de aula, caso a sala seja equipada com projetor (datashow) e computador. Retome as regras de participação, como escutar em silêncio a exposição dos colegas, esperar a vez de falar e respeitar as falas.

Realize um sorteio para a ordem das apresentações. Cada dupla deve en-tregar o texto-fonte para os colegas consultarem, e o professor uma ficha para cada aluno avaliar a exposição oral dos colegas, que pode ser da seguin-te forma:

• Ficha de avaliação – dupla avaliada:

• Os slides estavam organizados de maneira compreensível a todos?

• Os alunos apresentaram todas as informações importantes da re-portagem sobre tipo de dieta?

• Respeitaram as ideias gerais e informações mais relevantes do texto-fonte?

• Utilizaram linguagem formal na exposição?

• Falaram devagar, de forma que todos puderam compreender o que foi dito?

Ao término de cada apresentação, os colegas, o trio e o professor podem discutir essa grade de avaliação e outras questões que forem pertinentes.

Acesse alguns materiais que podem ampliar a proposta:

COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

GUIMARÃES, T. de C. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012.



1. Explique o que é um resumo.

2. Qual é a diferença de um resumo esquemático e um resumo comum?

3. Para qual público leitor o resumo comum e esquemático são produzidos?

Respostas das atividades complementares

1. É um gênero textual cuja finalidade é apresentar pontos-chave de um texto-fonte, selecionando, analisando, sintetizando e avaliando o que pode ser mais relevante para compô-lo.

2. Um resumo comum é organizado em frases e parágrafos. O resumo es-quemático em tópicos, com informações em ordem de maior para menor importância do tema e abordagem do texto-fonte.

3. Os resumos, em geral, podem ser escritos como ferramenta para estudo do próprio autor, ou para outras pessoas, com a finalidade educativa. O resumo esquemático em slides é um texto feito para apoiar a exposição oral.


A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a postura individual e em grupo.


A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, numa aula sepa-rada para essa finalidade ou num dos momentos das aulas desta Sequência Didática.




REALIZOU COM AJUDA



PROFESSOR

Seleção de reportagem sobre hábitos saudáveis de alimentação

Preenchimento de ficha de leitura

Produção de slides

Exposição oral e escuta



Acompanhamento da aprendizagem

Avaliação de Língua Portuguesa - 5o Ano - 1o Bimestre

Questões

1. Marque um X na alternativa que apresente a finalidade do gênero notícia:

a. Apresentar opinião de especialista sobre assunto relevante para a sociedade.

b. Informar fatos e acontecimentos recentes de relevância local, nacio-nal e internacional.

c. Narrar uma história que envolve conflito inicial, momento de maior tensão e desfecho.

d. Crítica de acontecimentos atuais.

2. Marque um X na alternativa que apresente as partes composicionais de uma notícia:

a. Título, subtítulo, lide, corpo da notícia, fotos com legenda.

b. Título e organização em versos e estrofes.

c. Título e textos organizados em tópicos.

d. Título, lista de componentes e procedimentos de tarefas.

3. Explique as diferenças entre a notícia radiofônica e a notícia em podcast na internet?

4. O que é lide da notícia? Como se compõe?

5. Como é o público que acessa as notícias em podcast?


6. Marque um X na alternativa que apresenta a finalidade de produção de gráficos:

a. Memorizar cálculos.

b. Mostrar figuras geométricas.

c. Facilitar a compreensão de dados coletados.

d. Localizar informações.

7. Marque um X na alternativa que apresenta a finalidade da enquete.

a. Discordar de diferentes opiniões sobre fatos recentes.

b. Expressar crítica sobre evento cultural.

c. Informar fatos recentes.

d. Coletar informações pessoais sobre diferentes assuntos.

8. Em uma pesquisa sobre hábitos alimentares, qual é a finalidade da enquete?

9. Qual é a função dos gráficos para a compreensão de hábitos alimentares?

10. Qual é a relação entre os gêneros textuais enquete e gráficos em slides, na reflexão sobre hábitos alimentares?

11. Marque um X na alternativa que apresenta a finalidade de um resumo esquemático?

a. Aprofundar um determinado assunto.

b. Descrever e expor conteúdo sintetizado de texto-fonte em tópicos.

c. Descrever e expor conteúdo sintetizado de texto-fonte em parágrafos.

d. Informar sobre fatos e acontecimentos recentes de relevância local, nacional e internacional.

12. Marque um X na alternativa que apresenta a finalidade de uma reportagem.

a. Informar, descrever, detalhar e opinar sobre temas de relevância lo-cal, nacional e internacional.

b. Informar sobre fatos e acontecimentos recentes de relevância local, nacional e internacional.

c. Descrever e expor conteúdo de texto-fonte.

d. Narrar situação de conflito ficcional.

13. No contexto da Sequência Didática, qual é a relação estabelecida entre os gêneros textuais resumo esquemático e reportagem?

14. Qual é o público leitor de resumo esquemático?

15. Qual é a relação entre os gêneros textuais resumo esquemático e expo-sição oral?



Gabarito


Questão 1

(EF35LP06) Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando- -se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.


Resposta correta: Letra b.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero notícia, produzir inferência sobre as finalidades em dada situação sociocomunicativa, baseando-se nas discussões da Sequência Didática. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje ativi-dade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 2

(EF35LP06) Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.



Resposta correta: Letra a.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mo-bilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero notícia, produzir inferência dos seus elementos característicos, baseando-se nas discussões da Sequência Didática. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver au-todomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recep-ção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Avaliação de Língua Portuguesa - 5o Ano - 1o Bimestre - Gabarito

Questão 3




Resposta correta: Ambas são veiculadas por áudio, no entanto, a notícia ra-diofônica é dada ao vivo, podendo ser repetida na estação de rádio, durante a programação, e a notícia em podcast é gravada em formato MP3, postada em sites e blogs e pode ser ouvida, retomada e consultada a qualquer hora.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre as di-ferentes mídias: notícia radiofônica e notícia em podcast, produzir inferência acerca das suas características, baseando-se nas discussões da Sequência Didática. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apro-priando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estra-tégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informa-ções pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 4




Resposta correta: Resumo da notícia (geralmente no 1o parágrafo), que in-forma qual é o fato, quem está envolvido, onde e quando aconteceu.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gê-nero notícia, produzir inferência dos seus elementos característicos, basean-do-se nas discussões da Sequência Didática, especialmente sobre as partes que a compõem como o lide. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodo-mínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e lo-calização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 5




Resposta correta: Geralmente, o público ouvinte da podcast prefere ouvir notícias, enquanto realiza outras tarefas, em momentos de sua livre escolha, não da estação de rádio.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio ou levantar hipóteses sobre o contexto de recepção da notícia em podcast. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estraté-gias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 6




Resposta correta: Letra c.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a fun-ção sociocomunicativa da produção do gênero textual gráfico. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estraté-gias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.


Questão 7




Resposta correta: Letra d.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a função sociocomunicativa da produção do gênero textual enquete. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje ativi-dade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 8




Resposta correta: A função da enquete é coletar as informações requeridas nas perguntas sobre hábitos alimentares, para saber se a pessoa pesquisada come determinados alimentos, ou escolhe uns em detrimento de outros.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mo-bilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a função sociocomunicativa da produção do gênero textual enquete e a relação com o conteúdo temático. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da lei-tura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conheci-mento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.


Questão 9




Resposta correta: Os gráficos possibilitam visualizar as informações indi-viduais em números coletivos, de forma que ajuda na compreensão sobre a maneira que as pessoas se alimentam.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias levantamento de conhecimento prévio sobre a função sociocomunicativa da produção do gênero textual gráfico e a sua relação com o conteúdo temático. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da lei-tura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conheci-mento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 10




Resposta correta: A enquete serve de instrumento para a coleta de dados sobre os hábitos alimentares, enquanto os gráficos são utilizados para trans-formar as informações prestadas em dados numéricos visualizáveis.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre as dife-rentes formas de tratar uma informação. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a me-diação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levanta-mento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de infe-rências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.


Questão 11





Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a fun-ção sociocomunicativa da produção e recepção do gênero textual resumo esquemático. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 12





Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mo-bilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a função sociocomunicativa da produção e recepção do gênero textual reportagem. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje ati-vidade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.


Questão 13




Resposta correta: A reportagem é o texto-fonte do resumo esquemático.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a fun-ção sociocomunicativa do gênero textual resumo esquemático e sua relação interdisciplinar com a reportagem – texto-fonte. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; pro-dução de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 14




Resposta correta: O resumo esquemático tem como público-leitor o próprio au-tor do texto, se a finalidade for estudo, ou espectadores de uma exposição oral.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a fun-ção sociocomunicativa da produção e recepção do gênero textual resumo esquemático e a retextualização do texto escrito e oral. Caso o aluno não con-siga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; pro-dução de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.


Questão 15




Resposta correta: O resumo esquemático serve de instrumento, ou base, para a produção do gênero exposição oral.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre as di-ferentes formas de tratar uma informação, no caso a retextualização do texto escrito para o oral. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da lei-tura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conheci-mento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.




Ficha de Acompanhamento - Língua Portuguesa - 5o Ano - 1o Bimestre

1o BIMESTRE

No DO ALUNO

NOME DO ALUNOAVALIAÇÃO 1o BIMESTRE TOTAL DE

ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

28

29303132333435

Assinalar com X os acertos e ao final registrar o número de acertos.

Diante do que foi proposto e do que era esperado, avaliar o aluno de acordo com a legenda ao lado.

IMPORTANTE: Lembrar que a avaliação do aluno deve ser composta com outras atividades co-tidianas (em grupo, duplas etc.), desempenho nas Sequências Didáticas, autoavaliação e demais atividades complementares que permearam o bimestre.

LEGENDA:A - Atingiu satisfatoriamente o objetivo

P - Atingiu parcialmente o objetivo N - Não atingiu o objetivo


Na trama dos poemas





As histórias que os poemas contam


(EF05LP32) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.

(EF05LP33) Identificar as significações que prefixos acrescentam à palavra primitiva.

(EF05LP39) Explicar os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros, de comparações e metáforas e de recursos gráfico-visuais em textos versificados.

(EF05LP41) Inferir, em textos literários, o efeito de sentido decorrente do uso de palavras, expressões, pontuação expressiva.

Compreender o processo de derivação e composição de palavras com sufixos e prefixos, por meio da criação de neologismos.

Apreciar poemas de Manoel de Barros, que utilizam neologismos como recurso de criação de sentidos.

Produzir poemas com uso de neologismos, como recurso para criação de sentido.

Derivação e composição

Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico, semântico e gráfico

Recursos de criação de efeitos de sentido

Processos de criação

Apreciação de texto literário

As atividades propostas para o desenvolvimento do tema trabalham a articulação de objetos de conhecimento de cinco eixos:

• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre prefixos e sufixos na invenção de palavras.

• Leitura: inferência de sentidos de causa- -causalidade, levantamento de conhecimentos prévios, compreensão dos temas abordados no poema.

• Conhecimentos linguísticos e gramaticais: identificação de prefixos e sufixos na formação das palavras, compreendendo como a adição destes atribuem novos sentidos e diferenciam palavras primitivas de derivadas.

A avaliação deve ser considerada um instrumento de diagnóstico da realidade. Para que seus resultados sejam transformados em melhorias nos processos de ensino e aprendizagem, é imprescindível que o ato de avaliar, nas aulas de Língua Portuguesa, seja processual e contínuo, por meio de instrumentos diversificados de avaliação.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante:

• No decorrer da leitura, observar se os alunos conseguem inferir relações de causalidade e compreender o tema geral do texto.

• Na interação e no intercâmbio oral, verificar se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, expõem seus conhecimentos prévios sobre o tema/assunto, realizam comentários e formulam perguntas.



PÁGINA 1


Na trama dos poemas





As histórias que os poemas contam

(EF05LP43) Criar poemas compostos por versos livres, utilizando imagens poéticas e recursos visuais e sonoros.

(EF35LP17) Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

• Escrita: produção de poemas sobre infância, usando como recurso estético a invenção de palavras com prefixos e sufixos.

• Educação literária: criação de poemas com versos livres e neologismos sobre infância, com o uso de prefixos e sufixos, com base nos poemas apreciados de Manoel de Barros.

Sequência Didática 4 Poemar, brincando de formar palavras

Apreciação de poemas de Manoel de Barros.

Estudando prefixos e sufixos em neologismos de Manoel de Barros.

Criando palavras relacionadas à infância.

Produção de poemas.

• Em relação às propostas de escrita, que os alunos compreendam os elementos constitutivos do gênero texual poema, usando versos livres e neologismos.

• Em educação literária, que os alunos possam apreciar os poemas de Manoel de Barros, compreender o seu estilo de fazer poemas, inventando novas palavras, algumas delas com a adição de sufixos e prefixos.

• No desenvolvimento da proposta sobre os conhecimentos linguísticos e gramaticais, que os alunos demonstrem cada vez mais autonomia no estabelecimento de relações entre as diferentes unidades linguísticas e suas regularidades, e façam uso produtivo na leitura e produção poemas e demais gêneros textuais.

Além das observações do desempenho dos alunos nos momentos de trabalho coletivo e em grupos, checar o desempenho individual, condição fundamental para que avancem nos domínios das habilidades de leitura e escrita.

Os itens de avaliação sugeridos representam possibilidades de acompanhamento das aprendizagens dos alunos, permitindo a você replanejar as aulas e oferecer oportunidades de aprendizagens mais significativas para cada um.

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Na trama dos poemas





Os sentimentos que os sonetos cantam

(EF04LP01) Participar das interações orais em sala de aula, com liberdade, desenvoltura e respeito aos interlocutores, para resolver conflitos e criar soluções.

(EF05LP34) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

Refletir e compreender os usos dos verbos nos tempos presente, pretérito (passado) e futuro do modo indicativo, por meio da leitura de poemas e produção de jogo.

Promover a integração dos alunos e análise linguística por meio do jogo e da brincadeira.

Produzir jogo de tabuleiro de casas e jogar em grupos.


Tempos verbais


• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre os tempos dos verbos presentes nos poemas estudados em sala de aula; discussão sobre regras de jogos e participação em brincadeiras.

• Leitura: busca e seleção de verbos nos poemas estudados em sala de aula .

• Escrita: produção coletiva de regras de jogo de tabuleiro com casas.

• Conhecimentos linguísticos e gramaticais: reflexão sobre o uso e os efeitos de sentido dos tempos verbais (presente, pretérito, futuro) nos poemas estudados em sala de aula.

Sequência Didática 5 Brincando com os tempos verbais

Levantamento de conhecimentos prévios sobre tempos verbais.

Discussão e criação de regras do “Jogo dos Tempos Verbais”.

Produção do “Jogo dos Tempos Verbais”.

Brincadeira.

Observar o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, buscar, e selecionar verbos em diferentes tempos, nos poemas estudados na sala de aula.

Em relação à proposta de escrita, que os alunos consigam produzir, coletivamente, regras de jogo de tabuleiro de casa.

Na interação e no intercâmbio oral, verificar se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, expõem seus conhecimentos prévios sobre os tempos verbais, interajam na produção textual coletiva e participem da brincadeira, respeitando as regras do jogo e de convivência, colaborando com o grupo.

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Na trama dos poemas





As palavras e as imagens dos poemas visuais





(EF35LP16) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os colegas.

Apreciar poemas visuais em livros e sites, que mobilizam recursos verbais, visuais, sonoros e de movimentos, numa linguagem mutimodal, para a produção de sentido.

Produzir poemas visuais, por meio do recurso digital da ferramenta de Word Cloud, e organizá- -los em um book movie.


Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico, semântico e gráfico

Recursos de criação de efeitos de sentido

Processos de criação


Edição de texto


• Oralidade: contextos de interação e intercâmbio oral, em rodas de conversa sobre os poemas visuais e ciberpoemas apreciados.

• Leitura: exploração do ciberpoemas em site, com a localização pelas abas, compreensão dos temas e inferências em relações de causalidade.

• Escrita: produção de poemas visuais, fazendo o esboço e a parte escrita manualmente, e o design em ferramenta da internet; postagem de poema em meios digitais.

• Educação literária; apreciação de poemas, por meio de seleção e compartilhamento de impressões de leitura em roda de conversa; identificação dos recursos gráfico-visuais na produção de sentido.

Sequência Didática 6 Apreciação e produção de poemas visuais

Apreciação de poemas visuais.

Apreciação dos ciberpoemas visuais.

Conversa sobre os ciberpoemas e planejamento da parte escrita do poema visual.

Produção escrita do poema visual.

Produção digital do poema visual.

Observar o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, localizar, compreender temas e inferir sentidos em poemas visuais e ciberpoemas em site.

Em relação à atividade escrita, que os alunos sejam capazes de produzir poemas visuais, produzindo a parte escrita e um esboço do design. Também, com base no esboço, utilizem ferramenta da internet para a produção final do poema para divulgá-lo em meios digitais.

Na interação e no intercâmbio oral, verificar se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, ao conversarem sobre os poemas que conheceram e apreciaram.

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Na trama dos poemas





As palavras e as imagens dos poemas visuais



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Poemar, brincando de formar palavras

IntroduçãoNesta Sequência Didática, o enfoque é brincar de inventar palavras com a inclusão de sufixos

e prefixos, por meio de leitura e apreciação de poemas de Manoel de Barros e o estudo de seus neologismos e a polissemia das palavras.

Habilidades da BNCC








Objetivos de ensino e aprendizagem• Compreender o processo de derivação e composição de palavras com su-

fixos e prefixos, por meio da criação de neologismos.

• Apreciar poemas de Manoel de Barros, que utilizam neologismos como recurso de criação de sentidos.

• Produzir poemas com uso de neologismos como recursos de criação de sentido.


oralidade.

• Derivação e composição.

• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico, semântico e gráfico.

• Recursos de criação de efeitos de sentido.

• Processos de criação.

Sequência Didática 4 - 5o Ano - Poemar, brincando de formar palavras

Duração4 aulas

Materiais• Sulfite A4, cópias de fichas de atividades e de autoavaliação, caneta, com-

putador com acesso à internet, datashow e caixas de som.




• Apreciar poemas que usam neologismos como recurso na criação de sentidos.

• Identificar prefixos e sufixos em neologismos e compreender os signifi-cados criados pela adição desses para a formação e composição de novas palavras.

• Produzir poemas com neologismos.

DesenvolvimentoAula 1 - Apreciação de poemas de

Manoel de BarrosOrganize-se para levar os alunos para a sala de informática ou permane-

cerem na sala de aula, caso a sala seja equipada com projetor (datashow), computador, acesso à internet e caixas de som.

Organize esta aula em uma sala em que possa realizar projeção de slides em computador e datashow ou leve esse equipamento para sala de aula.

Pergunte aos alunos “Vocês conhecem algum poema de um autor chama-do Manoel de Barros?”. Possivelmente não conhecerão, então apresente uma minibiografia de Manoel de Barros, como essa.

Manoel de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916 – Campo Grande, 13 de novembro de 2014) foi um dos melhores poetas brasileiros do sé-culo XX. Seus poemas tratam da relação do ser humano com a natureza e são escritos com diferentes jogos de palavras, muitas delas inventa-das. Para realizar o jogo de palavras, o poeta usa o recurso de inserir prefixos e sufixos para dar novos sentidos ao que pretende expressar.

Mais informações disponíveis em: <http://www.revistabula.com/2680-os--10-melhores-poemas-de-manoel-de-barros/>. Acesso em: 29 jan. 2018.

Você pode mostrar trechos selecionados do documentário de 2010 sobre a vida e obra do poeta Só dez por cento é mentira, do diretor Pedro Cezar, facilmente encontrado na internet. Algumas informações sobre o documen-tário podem ser encontradas no site oficial do documentário, disponível em: <http://www.sodez.com.br>. Acesso em: 9 jan. 2018.

Apresente diversos poemas de Manoel de Barros, enfatizando que mui-tos deles falam da infância e do ofício de ser poeta, tratando o trabalho com as palavras como a grande brincadeira da vida. Também a criação de neolo-gismos, especialmente com a adição de prefixos e sufixos como um recurso estético, para atribuir sentidos novos às palavras e ao próprio processo de criação da poesia.

A sugestão é mostrar poemas dos seguintes livros:

• Arranjos para assobio, com os neologismos: desfigura e andarejo, que se referem ao Pierrô como uma pessoa não importante, um andari-lho; bestego, equivalente à bobeira; caminhoso, cheio de caminho, distante; estrelamente, em forma de estrela.

• O livro das ignorãças, neologismos como: bestamento – insignificân-cia, besteira; coisário – lugar de guardar coisas; desinventar, contrá-rio de inventar; deslimite, sem limite; desnomear, tirar o nome, dei-xar de dar nome, ficar sem nome.

• Ensaios fotográficos, neologismos como: antesmente – anteriormen-te; gental, relativo à gente.

• Gramática expositiva do chão, palavras como avino, semelhante à ave.

http://www.revistabula.com/2680-os-10-melhores-poemas-de-manoel-de-barros/

http://www.revistabula.com/2680-os-10-melhores-poemas-de-manoel-de-barros/

http://www.sodez.com.br

O uso de poemas desses livros são sugestões. Você pode utilizar poemas e livros disponíveis no acervo da escola ou acesso na internet, desde que haja os neologismos formados por sufixos e prefixos.

Chame atenção para as palavras e os prefixos e sufixos que são adiciona-dos e têm a função de ser um recurso para a construção de sentidos total-mente novos às palavras no poema.

Aula 2 - Estudando prefixos e sufixos em neologismos de Manoel de Barros

Organize a aula na sala de aula. Peça aos alunos que se sentem em duplas e entregue para eles uma lista de neologismos de Manoel de Barros, oriente-os a identificar os prefixos e sufixos dessas palavras inventadas e refletir sobre os seus significados. Disponibilize dicionários, para que realizem a atividade.

Palavras inventadas por Manoel de Barros

Significados

Andarejo

Anivelado

Antesmente

Avino

Bestamento

Bestego

Caminhoso

Coisário

Comparamento

Descomeço

Descomportamento

Desinventar

Deslimite

Desnomear

Empassarar

Entardecente

Estrelamente

Gental

Organize o tempo para que os alunos possam ser reorganizados em roda de conversa para discutir sobre as palavras inventadas com uso de prefixos e sufixos. Converse com eles que o uso de sufixos e prefixos atribui significados diferentes as palavras. Por exemplo, o sufixo –oso, geralmente é usado em adjetivo para indicar cheio de alguma característica. No caso de “caminho-so”, o poeta adiciona –oso em um substantivo, para indicar que está cheio de caminho, ou a ideia de caminho muito longo. Ainda em “deslimite”, “des” é um prefixo que indica sem, falta de algo, então a palavra tem o significado de “sem limite”. Encaminhe a discussão para a reflexão sobre os significados atribuídos a essas novas palavras ou neologismos.


Aula 3 - Criando palavras relacionadas à infânciaOrganize a sala para uma roda de leitura expressiva de poemas. Distribua aos

alunos reproduções de poemas de Manoel de Barros ou outros poetas que tratem de infância. No caso dos poemas do Manoel de Barros, identifiquem as palavras inventadas, sobretudo as que têm adição de prefixos e sufixos. Ao final de cada leitura, pergunte aos alunos se gostaram do poema e do que cada um tratava.

Após a leitura dos poemas, peça aos alunos para falarem palavras que remetem à infância. Depois, os reorganize em duplas para criar movas pala-vras a partir das que citaram usando os prefixos –des, –a, in, –im, –i, –anti e os sufixos –mente, –al, –mento, –ário, –ado. Se houver outros prefixos e sufixos que os alunos conheçam e saibam o significado, podem ser usados também.

Oriente-os a anotar as palavras inventadas no papel, para a produção de um poema narrativo na próxima aula.

Aula 4 - Produção de poemasOrganize-os em duplas. Oriente-os a usar a lista de palavras inventadas

pela classe para produção de poema narrativo sobre infância. Peça que se lembrem dos poemas lidos do poeta Manoel de Barros, pois muitos deles tra-tam da infância e a integração com a natureza. Informe a eles que os versos não precisam rimar entre si, assim como muitos dos poemas lidos, e que po-dem narrar, de forma breve, alguma situação da própria infância, desde que use os neologismos como recurso estético.

Durante a produção dos poemas, acompanhe a escrita, verificando com eles se estão seguindo a proposta. Usando a grafia adequada, peça que passem a limpo o texto. Organize uma roda de leitura expressiva dos poemas. Depois, monte um varal de poemas com neologismos da turma na sala de aula.

Consulte alguns materiais que ampliarão as propostas:

PEREIRA, André Almeida Alves; SILVA, Valdete Nunes. Neologismos e me-talinguagem: os (des)limites da palavra em ensaios fotográficos, de Manoel de Barros. Revista do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH-USP. Disponível em: <http://dlcv.fflch.usp.br/sites/dlcv.fflch.usp.br/files/02_22.pdf>. Acesso em: 8 jan. 2018.

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Formação de Palavras. In: FRADE, I.C.A.S.; VAL, M.G.C.; BREGUNCI, M.G.C. (Orgs.). Glossário CEALE. Belo Horizonte: Ceale/UFMG, 2014. Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossa-rioceale/verbetes/formacao-de-palavras>. Acesso em: 8 fev. 2018.

SOUZA, Ordalha Cristina Mariano Alves de Souza. A artesania da pa-lavra: um estudo dos neologismos derivacionais em Manoel de Barros. Dissertação (Mestrado). Três Lagoas: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 2015. Disponível em: <http://repositorio.cbc.ufms.br:8080/jspui/bits-tream/123456789/2478/1/ORDALHA%20CRISTINA%20MARIANO%20ALVES%20DE%20SOUZA.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2018.


http://dlcv.fflch.usp.br/sites/dlcv.fflch.usp.br/files/02_22.pdf

http://dlcv.fflch.usp.br/sites/dlcv.fflch.usp.br/files/02_22.pdf

http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/formacao-de-palavras

http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/formacao-de-palavras

http://repositorio.cbc.ufms.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2478/1/ORDALHA%20CRISTINA%20MARIANO%20ALVES%20DE%20SOUZA.pdf




1. Observe as palavras do quadro:

andar nivelar ave caminhar coisa comparar começar comportar

a. Preencha a tabela com as palavras devivadas das palavras primi-tivas do quadro:

Palavras primitivas Palavras derivadas

andar

nivelar

ave

caminhar

coisa

comparar

começar

comportar

b. Preencha a tabela com as palavras do quadro e os prefixos e su-fixos correspondentes:

Palavras com prefixo

PrefixoPalavras com

sufixoSufixo

desandar –des andarilho –ilho

desnivelar –des nivelado –ado

recomeço –re avezinha –inha

aviário –ário

caminho –inho

começado –ado

comportado –ado



A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o desenvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.

Para esta Sequência Didática, a sugestão é a de que o professor analise e avalie os registros feitos pelos alunos nas fichas elaboradas para cada aula e as discussões ocorridas, em uma autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um dos momentos das aulas dessa Sequência Didática.


REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU

NÃO CONSEGUIU REALIZAR

OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR

Apreciação e poemas de Manoel de Barros e roda de conversa

Estudo dos neologismos com uso de prefixos e sufixos e roda de conversa

Produção de poemas com neologismos com prefixos e sufixos




Brincando com os tempos verbais

IntroduçãoNesta Sequência Didática, o enfoque é o de refletir e compreender a função e o uso

dos verbos na construção de sentidos dos poemas estudados em sala de aula. Para tanto, promova a reflexão sobre os verbos presentes nos poemas, a identificação dos tempos verbais, os sentidos que produzem nos textos e a apropriação por meio de interação e integração de alunos em jogo produzido pelos alunos.

Habilidades da BNCC

(EF04LP01) Participar das interações orais em sala de aula, com liberdade, desenvoltura e respeito aos interlocutores, para resolver conflitos e criar soluções.

(EF05LP34) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Refletir e compreender os usos dos verbos nos tempos presente, pretéri-

to (passado) e futuro do modo indicativo, por meio da leitura de poemas e produção de jogo.

• Promover a integração dos alunos e análise linguística por meio do jogo e da brincadeira.

• Produzir jogo de tabuleiro de casas e jogar em grupos.


oralidade.

• Tempos verbais.

Duração4 aulas

Materiais• EVA, cartolinas, cola, lápis grafite, canetas hidrocor coloridas, te-

soura, régua, dadinho, tampinhas ou botões, cópias das tabelas e da autoavaliação

EspaçoSala de aula.


car se eles são capazes de:

• Identificar os tempos dos verbos presentes nos poemas lidos e estudados.

• Compreender e refletir sobre os diferentes sentidos atribuídos pelos tempos verbais nos poemas estudados.

Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento de conhecimentos prévios sobre tempos verbais

Organize as atividades na sala de aula. Peça para os alunos sentarem em duplas e retomarem todos os poemas estudados em classe e anotar a parte os verbos. Entregue aos alunos uma ficha de atividade com uma tabela como essa:

Infinitivo do verbo

PresentePretérito (Passado)

Futuro

Explique aos alunos que o infinitivo do verbo é o modo como aparece nos verbetes de dicionário. Se necessário, apresente um verbete de algum verbo selecionado nos poemas lidos em classe. Também, que há o pretérito que se divide em três tempos verbais (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) e o futuro em dois (futuro do presente e futuro do pretérito). No entanto, nessa atividade não vamos nos ater a essas diferenças, mas a identificar a tempora-lidade do verbo em presente, pretérito e futuro.

Oriente-os a pesquisar nos textos e organizar na tabela todos os verbos que encontrarem, pois serão usados para a produção de um jogo de tabuleiro de casas.

Aula 2 - Discussão e criação de regras do “Jogo dos Tempos Verbais”

Organize as atividades em sala de aula. Inicie perguntando aos alunos: “Quais jogos de tabuleiro vocês já brincaram em casa?”. Se houver um aluno que conheça, peça que relate como funcionam esses jogos. Exemplifique que trata-se de jogos como “Jogo da Vida”, “Detetive” e “Banco Imobiliário”.

Informe aos alunos que eles vão montar um “Jogo dos Tempos Verbais” e eles precisam pensar como irão se organizar as regras do jogo. Apresente um esboço das regras, para que possam coletivamente modificá-lo. O esboço pode ser como esse.

Título do jogo “Jogo dos tempos verbais”

Objetivo Chegar primeiro ao fim, acertando os tempos dos verbos sorteados

Número de participantes

A definir

Número de casas A definir

Como jogar

Os jogadores devem sortear a ordem para jogar e uma ficha com o verbo no infinitivo.

O jogador joga o dado: se cair 1 deve falar o verbo sorteado no presente; 2 ou 3, no futuro; 5 e 6 no pretérito (passado). Todos na terceira pessoa do singular (relacionado a ele ou ela). Se acertar, andar o número que caiu no dado. Se não acertar, permanece onde está. Se cair em determinadas casas pode ter vantagens ou penalidades

Outras regras devem ser criadas pelos alunos.

Penalidades ou vantagens das casas

A serem definidas pelos alunos

Material que compõe o jogo

Tabuleiro de EVA, tampinhas ou botões (piões), dadinho, fichas com os verbos no infinitivo

Sequência Didática 5 - 5o Ano - Brincando com os tempos verbais

Anote todas as alterações sugeridas e acertadas com os alunos na lousa. Peça para um aluno anotar a versão final e outro para produzir um cartaz.

Aulas 3 e 4 - Produção do “Jogo dos Tempos Verbais” e brincadeira

Organize a sala em grupos de quatro alunos. Disponibilize material para a produção do jogo: EVA para a produção do tabuleiro, cartolina para a produção das fichas dos verbos, tampinhas ou botões para serem os piões, canetinhas hidrocor coloridas para pintar as tampinhas, escrever e fazer os desenhos, tesoura, régua, lápis grafite, borracha e cola.

Deixe visível o cartaz com as regras, para que os alunos possam criar as casas no tabuleiro com vantagens e penalidades. Oriente que cada ficha deve ter um verbo no infinitivo. Para preencher as fichas, os alunos devem usar a tabela dos verbos selecionados dos poemas e escrevê-los no infinitivo.

Após todos os grupos finalizarem a produção, organize-os em grupos para jogar. Acompanhe para verificar se estão falando os verbos nos tempos in-dicados pelos números dos dados. Se houver dúvidas, oriente-os e ajude-os a saná-las. Destine um momento para avaliação coletiva dessa atividade e autoavaliação.

Consulte alguns materiais que podem ajudar a ampliar as propostas:

BRASIL. Ministério da Educação. Caderno de Jogos. Brasília: MEC/ SEB, 2015. Disponível em: <https://www.portaltrilhas.org.br/download/biblioteca/cader-no-de-jogos-20150209123419.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2018.

MENDONÇA, Márcia. Análise linguística: refletindo sobre o que há de especial nos gêneros. In: SANTOS, C.F.S.; MENDONÇA, M.; CAVALCANTI, C.B. Diversidade textual: os gêneros na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Disponível em: <http://www.nigufpe.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Diversidade_Livro.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2018.

NOVA ESCOLA. Análise de tempos verbais e sua função em um texto. Revista Nova Escola [on-line], 2 fev. 2017. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/5502/analise-de-tempos-verbais-e-sua-funcao-em-um-texto>. Acesso em: 8 fev. 2018.


https://www.portaltrilhas.org.br/download/biblioteca/caderno-de-jogos-20150209123419.pdf


http://www.nigufpe.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Diversidade_Livro.pdf

http://www.nigufpe.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Diversidade_Livro.pdf

https://novaescola.org.br/conteudo/5502/analise-de-tempos-verbais-e-sua-funcao-em-um-texto

https://novaescola.org.br/conteudo/5502/analise-de-tempos-verbais-e-sua-funcao-em-um-texto


1. Preencha a tabela com a indicação dos tempos verbais: presente, pretérito (passado) e futuro do modo indicativo, na terceira pessoa do singular:

Infinitivo do verbo

PresentePretérito (Passado)

Futuro

saber

contar

voar

retornar

desfilar

ensinar

desenhar

sentir

curtir

cantar

partir

amar

2. Preencha a tabela, com a indicação do tempo verbal correspondente.

Verbo Tempo verbal

beijo

falarei

invento

traduziram

adorava

criamos

escrevera

acusará

perderão

senti



A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o desenvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a postura individual e em grupo.


A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, numa aula separada para essa finalidade ou num dos momentos das aulas desta Sequência Didática.


REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Identificação de verbos e produção de tabela de verbos e seus tempos verbais

Produção coletiva de regras do jogo

Produção de jogo de tabuleiro de casas

Participação em jogo de tempos verbais




Apreciação e produção de poemas visuais

IntroduçãoEsta Sequência Didática enfoca a apreciação estética dos poemas visuais, por meio da

reflexão dos recursos gráficos visuais articulados para a construção de sentido. Também a criação artística de um poema visual, utilizando recursos digitais, é uma forma de ampliar tanto o letramento literário, quanto digital, pois mobiliza diferentes objetos de conheci-mentos e competências da área de linguagens e habilidades de Língua Portuguesa.

Habilidades da BNCC








Objetivos de ensino e aprendizagem• Apreciar poemas visuais em livros e sites, que mobilizam recursos verbais,

visuais, sonoros e de movimentos, em uma linguagem mutimodal, para a produção de sentido.

• Produzir poemas visuais, por meio do recurso digital da ferramenta de Word Cloud, e produzir um book movie.


oralidade.

• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico, semântico e gráfico.

• Recursos de criação de efeitos de sentido.

• Processos de criação.

• Apreciação de texto literário.


Duração5 aulas


putador com acesso à internet, software de edição de imagem e vídeo.

EspaçoSala de aula, sala de informática, biblioteca/sala de leitura.



• Apreciar poemas visuais e construir sentidos pela multimodalidade do gênero textual.

• Produzir poemas visuais, usando recursos tecnológicos como a ferramen-ta Word Cloud e editar em programa de vídeo.

Desenvolvimento

Aula 1 - Apreciação de poemas visuais

Organize esta aula em uma sala de projeções ou permaneçam na sala de aula, caso a seja equipada com projetor (datashow), e computador.

Prepare slides com poemas visuais, digitalizados dos livros do acervo da biblioteca da escola ou selecionados da internet.

Entregue para cada aluno uma folha com as seguintes perguntas:

• Que sentidos a articulação entre imagens e palavras podem ser infe-ridos com a leitura dos poemas?

• É possível compreender o poema sem o elemento visual ou o verbal?

Em cada poema apreciado, os alunos serão chamados a responder a essas duas perguntas. Depois, os alunos serão reorganizados em duplas para res-pondê-las por escrito no caderno.

Aula 2 - Apreciação dos ciberpoemas visuais

Organize esta aula na sala de informática, para que os alunos naveguem e apreciem a leitura de poemas visuais e cibernéticos. Oriente-os a sentar em duplas no computador. Peça que acessem os sites de Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski, disponíveis em: <http://www.capparelli.com.br/>; <http://www.ciberpoesia.com.br/>. Acessos em: 8 fev. 2018. Deixe-os navegar à vonta-de, descobrindo todas as possibilidades de leitura e apreciação dos poemas e jogos. Oriente-os a anotar os poemas que gostou nesses sites e por que, para a conversa na aula seguinte.

Aula 3 - Conversa sobre os ciberpoemas e planejamento da parte escrita do poema visual

Inicie a aula revisando o que foi feito nas aulas anteriores. Organize a sala em círculo para a roda de conversa sobre os ciberpoemas. Peça que cada alu-no fale sobre a experiência de tomar contato com poemas que têm imagens, sons e movimentos e qual poema mais gostou. Ao final de cada fala, abra espaço para os outros alunos fazerem perguntas e comentários sobre o que foi compartilhado.

Reorganize a sala para que os alunos, em duplas, possam pensar sobre como gostariam de fazer seu poema visual e informe-os que montarão usan-do a ferramenta Word Cloud, em que a imagem é formada com as palavras. Oriente-os a planejar qual poema produzirão por escrito, podendo ser pala-vras significativas, poemas em versos brancos e livres ou com rima, desde que a imagem escolhida tenha relação de significado com a parte escrita.

Sequência Didática 6 - 5o Ano - Apreciação e produção de poemas visuais

http://www.capparelli.com.br/

http://www.ciberpoesia.com.br/


Aula 4 - Produção escrita do poema visual

Organize a sala em duplas para a produção escrita do poema visual. Disponibilize folhas de sulfite A4 e lápis grafite para que montem esboços de como gostariam que fosse o poema e as imagens e formatos que querem criar digitalmente.

Acompanhe e oriente a produção dos alunos. Deixe-os livre para a criação dentro do tema que escolheram, usando rima ou não, formando imagens com palavras.

Ao finalizarem o esboço, as duplas podem mostrar aos colegas e ver a de-les para dar sugestões e apreciá-las.

Aula 5 - Produção digital do poema visual

Organize esta aula na sala de informática. Disponha cada dupla em um computador. Oriente os alunos a entrarem no site <https://wordart.com/create> e seguir as seguintes orientações:

1. Clique o cursor no comando “import”. Abrirá uma janela “import words”, na qual você deve digitar a parte verbal do seu poema. Depois de digitado, copie e cole na mesma janela pelo menos 5 ve-zes para formar melhor a imagem. Para finalizar essa etapa, clique no comando “import words”.

2. Clique no comando “shapes” e escolha uma imagem. Se não tiver a imagem que procura, busque na rede uma imagem salve no compu-tador, volte ao site e aperte o comando “+ add image”.

3. Para escolher a fonte da letra, clique no comando “fonts” .

4. Para escolher a direção das palavras clique em “layout”.

5. Para escolher as cores clique em “style”.

6. Para a primeira visualização clique em “visualize”.

7. Se estiver como gostaria, compartilhe “share”, mandando para um e-mail que pode ser o seu ou o do professor.

8. Baixe o arquivo do e-mail ou peça para o professor fazê-lo e salve o arquivo em uma pasta compartilhada da turma, para a montagem do book movie.

Acompanhe todos os momentos da produção do poema visual por essa ferramenta. Depois que todos os arquivos estiverem na pasta compartilha-da, importe todos os arquivos para programa moviemaker, coloque alguns efeitos e salve como vídeo. Monte uma equipe de alunos para ajudá-lo nessa parte. Realize postagem do livro de Poesia visual da turma em blog, site ou pá-gina de rede social da escola. As pessoas que autorizarem podem receber por Whatsapp também. Marque uma aula para apreciação de todos os poemas com os alunos da sala.

Consulte alguns materiais que podem auxiliar nas propostas:

CAPPARELLI, Sérgio. Site oficial do autor, disponível em: <http://www.capparelli.com.br>. Acesso em: 8 fev. 2018.

CAPPARELLI, Sérgio; GRUSZYNSKI, Ana Cláudia. 111 poemas para crianças. Porto Alegre: LP&M, 2003.


https://wordart.com/create

http://www.capparelli.com.br

http://www.capparelli.com.br

CAPPARELLI, Sérgio; GRUSZYNSKI, Ana Cláudia; KMOHAN, Gilberto. Poesia visual, hipertexto e ciberpoesia. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n. 13, p. 68-82, dez. 2000. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3082/2358.>. Acesso em: 9 fev. 2018.

COSTA, Paula; MEIRELLES, Jael; RÊGO, Zila Letícia G. P. Ciberpoesia como ferramenta na formação e leitor literário. III Congresso Internacional de Leitura e Literatura Infantil e Juvenil. Porto Alegre: PUCRS, 2012. Disponível em: <http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/IIICILLIJ/Trabalhos/Trabalhos/S11/paulacosta.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2018.

GRUSZYNSKI, Ana Cláudia; CAPPARELLI, Sérgio. Ciber e poemas: ciberpoe-mas, poesia visual e brincando na web. Disponível em: <http://www.ciberpoesia.com.br/>. Acesso em: 8 fev. 2018.

MARINHO, América dos Anjos Costa. Criar poemas visuais da turma (ofi-cina). Disponível em: <http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experi-mente/948/criar-poemas-visuais-com-a-turma.html>. Acesso em: 9 fev. 2018.


A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.




REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Apreciação e roda de conversa sobre poemas visuais

Ficha de leitura sobre recursos multimodais em poemas visuais

Produção de poema visual com ferramenta Word Cloud

Organização de poemas em book movie


http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3082/2358

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3082/2358

http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/IIICILLIJ/Trabalhos/Trabalhos/S11/paulacosta.pdf

http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/IIICILLIJ/Trabalhos/Trabalhos/S11/paulacosta.pdf



http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/948/criar-poemas-visuais-com-a-turma.html

http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/948/criar-poemas-visuais-com-a-turma.html


Observe este poema visual, criado pela ferramenta Word Cloud, a partir da Cantiga popular O cravo brigou com a rosa e responda:

1. Nesse poema visual, que imagem ou imagens foram formadas por palavras?

2. Que significado pode ser construído na relação entre imagens e palavras?





QuestõesLeia os versos de Fernando Pessoa e responda as questões de 1 a 5.

Coisar

O pensamento tem um vício. Cria um neologismo para o descrever – coisar.

PESSOA, Fernando. ABC de Fernando Pessoa: citações em verso e prosa. São Paulo: Leya, 2015. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=80PnCgAAQBA-

J&pg=PT17&lpg=PT17&dq=#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 9 fev. 2018.

1. Marque um X na alternativa que apresenta o significado da palavra coisar:

a. Vício.

b. Pensamento.

c. Neologismo.

d. Descrever.

2. Marque um X na alternativa que apresenta o assunto tratado no poema:

a. Sobre o pensamento.

b. Sobre criar vícios.

c. Sobre a criação do neologismo da palavra coisar.

d. Sobre a descrição do poema.

3. O que é um neologismo? Por que o autor afirma que “coisar” é um neologismo?

4. Segundo o poema, o que ou quem é responsável por criar novas palavras?

5. No neologismo “coisar”, qual é a palavra primitiva de que esta palavra foi derivada?

Leia o poema Momento de Mário de Andrade e responda as questões de 6 a 10.

Momento

(abril de 1937)

O vento corta os seres pelo meio.

Só um desejo de nitidez ampara o mundo…

Faz sol. Fez chuva. E a ventania

Esparrama os trombones das nuvens no azul.

Ninguém chega a ser um nesta cidade,

As pombas se agarram nos arranha-céus, faz chuva.

Faz frio. E faz angústia… É este vento violento

Que arrebenta dos grotões da terra humana

Exigindo céu, paz e alguma primavera.

Disponível em: <http://www.globaleditora.com.br/blog/estante-global/me-lhores-poemas-mario-de-andrade/>. Acesso em: 9 fev. 2018.

6. Marque um X na alternativa que apresenta o significado do título e o as-sunto tratado no poema.

a. O título do poema remete ao momento da tempestade e gira em tor-no de sua descrição.

b. O título representa o amor entre namorados e gira em torno da des-crição do casal.

c. O titulo representa o momento de vitória e envolve todas as etapas da conquista.

d. O título representa o momento da morte e as etapas do luto.

7. Marque um X na alternativa que mostra os sentimentos do poeta em re-lação ao momento descrito.

a. Sente paz pela chegada da Primavera.

b. Faz frio, por isso sente angústia.

c. Solidão nessa cidade, em momentos de chuva.

d. Alegria, pois a água representa vida.

8. Qual é o significado da palavra “trombones” no quarto verso do poema?

9. Para o poeta, nesses momentos citados no poema qual é o único desejo das pessoas?

10. Em que tempos verbais do modo indicativo estão os verbos do poema? Qual é a relação do tempo verbal com o título “Momento”?


http://www.globaleditora.com.br/blog/estante-global/melhores-poemas-mario-de-andrade/

http://www.globaleditora.com.br/blog/estante-global/melhores-poemas-mario-de-andrade/

11. Marque um X a alternativa que apresenta como se compõe o poema visual.

a. Rimas que formam imagens paradas.

b. Palavras que formam imagens e imagens que formam palavras tam-bém produzem a ideia de movimento.

c. Versos e rimas.

d. Versos e estrofes.

12. Marque um X na alternativa em que existem características do poema visual.

a. Articula imagens com as palavras para formar o texto, como recurso estético para produzir sentido

b. Organiza-se em versos rimados e estrofes.

c. Apresenta apenas imagens sem relação nenhuma entre elas.

d. Há apenas palavras para transmitir uma mensagem.

13. Sérgio Capparelli escreveu um poema nomeado “Jacaré Letrado”. O poe-ma visual é uma imagem de jacaré formada pela palavra letrado. Quais os dois significados que pode ter a palavra letrado?

14. Além de imagens que formam palavras e palavras que formam imagens, que outros recursos de linguagem podem ser percebidos num poema visual?

15. Nos poemas visuais cibernéticos, quais recursos o poeta utiliza para a sua produção?



Gabarito


Questão 1



Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa in-ferir sobre o neologismo criado, que é o “coisar”, como recurso de criação de sentido. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expres-sões e pontuação expresssiva) na produção de diferentes sentidos.

Questão 2(EF05LP12) Identificar a ideia central do texto, demonstrando

compreensão global.


Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar a estratégia de reflexão de conteúdo temático do texto, que a me-talinguagem, ou seja, explicar o recurso de criação de sentido: ”neologismo

coisar”. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expres-sões e pontuação expresssiva) na produção de diferentes sentidos.

Questão 3(EF05LP39) Explicar os efeitos de sentido decorrentes do uso de

recursos rítmicos e sonoros, de comparações e metáforas e de recursos gráfico-visuais em textos versificados.

Resposta correta: Neologismo é uma palavra criada a partir de outra, usada para dar efeitos de sentidos e, muitas vezes, criar metáforas.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar a estratégia de refletir sobre os recursos de criação de sentido dos textos literários. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou par-te dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; ela-boração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões, e pontuação expressiva) na produção de diferentes sentidos.


Questão 4(EF05LP08) Localizar e organizar informações explícitas, na sequência

em que aparecem no texto.

Resposta correta: O pensamento tem um vicio em criar novas palavras.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar a estratégia de localização de informações explícitas no texto. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando--se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: anteci-pações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões e pontua-ção expresssiva) na produção de diferentes sentidos.

Questão 5(EF05LP32) Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e

derivadas por adição de prefixo e de sufixo.

Resposta correta: A palavra primitiva é o substantivo “coisa”.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa refletir o processo de criação e formação de palavras derivadas de primitivas. Caso os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, planeje ati-vidades em que se realize a análise linguística, por meio de leitura de diferen-tes gêneros e jogos/ brincadeiras.

Questão 6(EF05LP12) Identificar a ideia central do texto, demonstrando

compreensão global.


Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar a estratégia de reflexão de conteúdo temático do texto, explicando o assunto e relacionando com o título. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa de-senvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões e pontuação expressiva) na pro-dução de diferentes sentidos.

Questão 7(EF05LP10) Inferir informações e relações que não aparecem de

modo explícito no texto (recuperação de conhecimentos prévios, relações causa-consequência etc.).


Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa deduzir informações, por meio de relações de causa-consequência, ou seja, o poeta está triste porque faz frio. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conheci-mento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localiza-ção de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões, e pontuação expressiva) na produção de diferentes sentidos.



Resposta correta: Trombones são os trovões, fazendo um barulho que reme-te a esse instrumento.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar a estratégia de refletir sobre os recursos de sentidos como a me-táfora. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expres-sões e pontuação expresssiva) na produção de diferentes sentidos.

Questão 9(EF05LP10) Inferir informações e relações que não aparecem de

modo explícito no texto (recuperação de conhecimentos prévios, relações causa-consequência etc.).

Resposta correta: “Que a nitidez ampara o mundo”, ou seja, pode-se inferir que o desejo de que a tempestade passe logo e o sol possam brilhar.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa deduzir informações, por meio de relações de causa-consequência, ou seja, a nitidez vai amparar o mundo se parar de chover. Caso o aluno não consiga res-ponder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele pos-sa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões e pontuação expressiva) na pro-dução de diferentes sentidos.

Questão 10(EF05LP34) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em

tempos verbais do modo indicativo.


Resposta correta: Todos os verbos estão no tempo presente do indicativo, desse modo tem relação direta com o sentido que pretende produzir ao des-crever o momento, ou seja, o presente. Por isso, não há título mais oportuno para esse poema.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa deduzir informações, por meio de relações de causa-consequência, ou seja, inferir que o uso dos verbos tem relação com os efeitos de sentido que o poeta pretende criar. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que é possível desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões e pontuação expressiva) na produção de diferentes sentidos. Também, a análise linguística está a serviço da reflexão sobre o uso dos verbos como recurso estético na constituição do poema.





Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar a estratégia de refletir sobre os recursos gráfico-visuais do poema visual. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expres-sões, e pontuação expressiva) na produção de diferentes sentidos.




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar a estratégia de refletir sobre os recursos gráfico-visuais do poema visual. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expres-sões e pontuação expressiva) na produção de diferentes sentidos.



(EF05LP31) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos utilizados na linguagem usual.

Resposta correta: Letrado, porque é composto por letras ou por ser culto, assim a palavra letra têm relação com conhecimento.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa refletir sobre o caráter polissêmico das palavras, assim como compreender que a polissemia pode ser um recurso para criação de sentido. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; pro-dução de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões e pontuação expressiva) na produção de diferentes sentidos.




Resposta correta: Podem ser percebidas imagens cinéticas que produzem o sentido de movimento, como a ideia de queda ou de fumaça.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa refletir sobre os efeitos de sentido recorrentes de recursos gráfico-visuais. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apro-priando-se de estratégias, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expres-sões e pontuação expresssiva) na produção de diferentes sentidos.

Questão 15(EF35LP12) Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto,

para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multimídias disponíveis.

Resposta correta: Utilização de softwares e conhecimento de design gráfico.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa recuperar conhecimentos prévios sobre o processo de produção dos poemas visuais com ferramentas digitais. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias com a sua mediação.Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conheci-mento prévio; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localiza-ção de informações pontuais; identificação e análise dos recursos linguísticos (jogos de palavras e expressões e pontuação expressiva) na produção de diferentes sentidos.





2o BIMESTRE

No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

28

29303132333435







Gente de todo o mundo, Brasil de todos





Vivendo no Brasil





Ouvir com respeito relatos de migrantes de diferentes lugares do Brasil, identificando as variações urbanas, regionais e rurais.

Identificar as informações presentes nos relatos de migrantes como modelo para as perguntas a serem realizadas para produção de vídeos.

Produção e edição de vídeos para curta-metragem com relatos de migrantes de várias regiões do Brasil.

Identificar e respeitar as variações linguísticas regionais, urbanas e rurais presentes nas falas dos migrantes.

Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade.

Regras de convivência em sala de aula.

Procedimentos de escuta de textos.

Jornal falado e entrevista.

Planejamento de texto.

Edição de texto.

Processos de variação linguística.


• Oralidade: contextos de audição de relatos e interação e intercâmbio oral, com levantamento prévio sobre o tema migração interna e internacional; identificar as variações linguísticas presentes nas falas dos migrantes e respeitá-las.

• Leitura: buscar relatos escritos, como modelo para formulação de perguntas para colher relato de migrantes.

• Escrita: preenchimento de ficha com informações dos relatos ouvidos, como modelo para formulação de perguntas para a produção de textos, edição de relatos em vídeo e postagem na internet.

A avaliação deve ser considerada como um instrumento diagnóstico da realidade, para que seus resultados sejam transformados em melhorias nos processos de ensino e aprendizagem, é imprescindível que o ato de avaliar, nas aulas de Língua Portuguesa, seja processual e contínuo, por meio de instrumentos diversificados de avaliação.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante considerar:



PÁGINA 1







Vivendo no Brasil

(EF35LP03) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala.

(EF35LP04) Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.



Sequência Didática 7 Migração interna, colhendo relatos de migrantes de várias partes do Brasil

Levantamento de conhecimentos prévios

Planejamento para a produção de curta-metragem com relato de migrantes

Exibição das gravações, escolha de vídeos e dos cortes

Edição e postagem de curta- -metragem com relatos de migrantes

Exibição da edição finalizada, acertos e postagem

No decorrer da audição dos relatos, se os alunos agem com respeito às diferentes variações linguísticas presentes na fala dos migrantes.

Se os alunos são capazes de produzir perguntas escritas, para colher o relato oral do migrante, editar e postar o vídeo.

Se os alunos conseguem pesquisar relatos escritos como modelo para a produção de perguntas para o relato.

Além das observações do desempenho dos alunos nos momentos de trabalho coletivo e em grupos, avaliar o desempenho individual torna-se condição fundamental para que avancem nos domínios das habilidades de leitura e escrita.

Os itens de avaliação sugeridos a seguir representam possibilidades de acompanhamento das aprendizagens dos alunos, permitindo ao professor replanejar suas aulas, oferecendo oportunidades de aprendizagens mais significativas para cada um.

PÁGINA 2







Idas e vindas: imigração no Brasil


(EF05LP04) Identificar aspectos lexicais, fonológicos, prosódicos, morfossintáticos e semânticos específicos do discurso oral (hesitações, repetições, digressões, ênfases, correções, marcadores conversacionais, pausas etc.).

(EF05LP05) Diferenciar o texto falado do texto escrito, comparando a transcrição de um texto oral com a versão grafada de acordo com as convenções do texto escrito.




(EF05LP23) Produzir texto com o intuito de opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola ou problemas da comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.


Compreender como os imigrantes se adaptaram ao Brasil, por meio de relato literário e relato histórico.

Localizar e inferir informações sobre a vida de imigrante nos relatos.

Identificar aspectos do discurso falado, por meio de marcas da oralidade dos imigrantes que ainda não tinham se apropriado da língua portuguesa falada.

Refletir sobre o uso produtivo de graus do adjetivo e a formação de palavras pelo processo de derivação regressiva na leitura dos relatos.

Produzir relato oral, diferenciando o texto falado do escrito, por meio da transcrição.

Identificar situações formais e informais de escuta, durante a produção do relato oral.

Produzir comentário crítico, opinando e avaliando a atividade de produção oral realizada.


Características da fala



Deduções e inferências de informações

Texto argumentativo

Procedimentos linguístico- -gramaticais e ortográficos

Procedimentos estilístico- -enunciativos


• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre o tema em estudo; produção de relato oral e transcrição de áudio.

• Leitura: relato literário e relato histórico, com ênfase na localização de informações explícitas no texto, inferências.

• Escrita: elaboração de comentário crítico sobre a produção de relato oral e transcrição.

Observe, no decorrer do trabalho com textos de divulgação científica, se os alunos são capazes de identificar as principais semelhanças e diferenças dos relatos literário e histórico. Se conseguem localizar e inferir informações nos textos lidos.

Na interação e no intercâmbio oral, verifique se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo , integram-se e interagem no levantamento de conhecimentos prévios sobre o tema; se conseguem produzir relatos orais e transcrevê-los; identificar marcas de oralidade em textos escritos.

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Idas e vindas: imigração no Brasil

(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.




(EF35LP05) Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em voz alta, com crescente autonomia e fluência (padrão rítmico adequado e precisão), de modo a possibilitar a compreensão.




Fazer uso produtivo de regras de concordância nominal e verbal, de grafias regulares e contextuais e de elementos coesivos ao escrever, revisar e reescrever o comentário.

Derivação e composição

Fluência de leitura para a compreensão do texto

Autodomínio do processo de leitura

Planejamento de texto


• Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades com o uso produtivo de graus do adjetivo e de derivação progressiva, por meio da reflexão na leitura dos relatos.

Em relação às propostas de escrita, espera-se que os alunos sejam capazes de produzir texto em que opinem sobre a atividade realizada.

No desenvolvimento das propostas sobre os conhecimentos linguísticos e gramaticais, espera-se que os alunos demonstrem cada vez mais autonomia no estabelecimento de relações entre as diferentes unidades linguísticas e suas regularidades e façam uso produtivo delas nas atividades de leitura e de escrita.

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E foi preciso mudar de país



(EF05LP27) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema--grafema regulares e contextuais e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.

(EF05LP14) Interpretar verbetes de dicionário, identificando a estrutura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações semânticas.

Interagir com os colegas, com respeito e colaboração, na reflexão sobre o uso e grafia dos adjetivos pátrios, por meio de jogos e brincadeiras.

Grafar adequadamente os adjetivos pátrios, utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares e contextuais e palavras irregulares de uso frequente.


Procedimentos de escuta de textos.

Consciência grafofonêmica.

Reflexão sobre a forma, a estrutura e a organização do texto.


• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre adjetivos pátrios/gentílicos.

• Conhecimentos linguísticos e gramaticais: reflexão sobre os usos dos adjetivos pátrios/gentílicos para caracterizar pessoas e demais substantivos pela origem de cidade, região, estado, país, continente.

• Leitura: localização de adjetivos pátrios/gentílicos em letra de canção; pesquisa em dicionários; pesquisa em meios digitais; inferência e compreensão do tema de letra de canção.

Sequência Didática 8 Brincando com adjetivos pátrios ou gentílicos.

Conhecendo os adjetivos pátrios ou gentílicos.

Pesquisa e seleção de adjetivos pátrios ou gentílicos.

Produção de jogos “mico” e “dominó”.

Jogando com as palavras.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, levantar hipóteses, produzir inferências sobre tema abordado em CD e na música, por meio de leitura de capa e de título; compreender o tema da letra de canção e localizar os adjetivos pátrios/gentílicos no refrão; interpretar verbetes de dicionário, pesquisar e selecionar adjetivos pátrios e gentílicos em meios impressos e digitais.

Na interação e no intercâmbio oral, verifique se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, integram-se e interagem em brincadeiras e jogos.

Em relação à atividade escrita, verifique se os alunos conseguem preencher tabelas com os diferentes adjetivos pátrios, relacionando-os a cidade, estado, região, país e continente.

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Uma nova vida








Buscar e selecionar informações sobre estados e cidades de origem das pessoas de nossa comunidade.

Produzir tabelas e gráficos com as informações coletadas.

Produzir infográficos com o uso de ferramentas da internet e realizar postagem em meios digitais.




Seleção de informações



Planejamento do texto

Revisão do texto

Reescrita do texto

Edição do texto


• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre o assunto.

• Leitura: pesquisa de dados em sites oficiais sobre número de migrantes de outros estados na cidade do aluno.

• Escrita: produzir gráficos de diferentes tipos sobre migração e tabela com dados; usar recursos digitais para produzir infográficos, usando os gráficos e tabelas e realizar postagem em meio digital.

Sequência Didática 9 Produzir infográficos sobre migrantes de outros estados.

Busca e seleção de dados sobre migrantes de outros estados.

Produção de gráfico sobre migração.

Produção de infográfico e postagem.

Observe, na interação e no intercâmbio oral, se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, expõem seus conhecimentos prévios sobre o tema/assunto, realizam comentários, formulam perguntas, argumentam para defender pontos de vista.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, comparar dados em textos multimodais como gráficos, tabelas e infográficos; buscar e selecionar em meios digitais.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que articulem as linguagens verbal e visual para a produção de gráficos matemáticos, manualmente e em meios digitais, de tabelas, e os articulem para a produção de infográfico e realização de postagem.

PÁGINA 6







Uma nova vida




PÁGINA 7



Migração interna, colhendo relatos de migrantes de várias partes do Brasil

IntroduçãoAproveitando a experiência do Museu da Pessoa, que colhe relatos de pessoas, esta Sequência

Didática enfoca a migração interna e o gênero textual relato pessoal em vídeo, para a produção de curta-metragem com relatos de migrantes. O enfoque está nas habilidades do eixo oralidade, em especial a produção de relato oral, identificar características regionais, urbanas e rurais da fala e o respeito às variedades linguísticas geográficas.

Habilidades da BNCC





(EF35LP03) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala.

(EF35LP04) Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.



Sequência Didática 7 - 5o Ano - Migração interna, colhendo relatos de migrantes de várias partes do Brasil

Objetivos de ensino e aprendizagem• Ouvir com respeito relatos de migrantes de diferentes lugares do Brasil,

identificando as variações urbanas, regionais e rurais.

• Identificar as informações presentes nos relatos de migrantes como mo-delo para as perguntas a serem realizadas para produção de vídeos.

• Produção e edição de vídeos para curta-metragem com relatos de mi-grantes de várias regiões do Brasil.

• Identificar e respeitar as variações linguísticas regionais, urbanas e rurais presentes nas falas dos migrantes.


oralidade

• Regras de convivência em sala de aula

• Procedimentos de escuta de textos

• Jornal falado e entrevista

• Planejamento do texto

• Edição do texto

• Processos de variação linguística

Duração5 aulas

Materiais• Folhas de sulfite A4, caneta, câmera de vídeo ou celular com essa função,

computador, datashow, caixas de som, acesso à internet, jornais regionais atuais.



car se eles são capazes de:• Escutar com atenção a relatos orais em vídeo, respeitando as caracterís-

ticas da fala e rejeitando preconceitos linguísticos.• Interagir com os colegas com respeito e colaboração. • Realizar vídeo, colhendo relato de migrantes de diferentes estados, e

avaliar os possíveis cortes para sua edição. • Utilizar os recursos digitais disponíveis na escola, para a produção e edi-

ção de vídeo com relatos de migrantes.

DesenvolvimentoAula 1 – Levantamento de conhecimentos prévios

Organize-se para levar os alunos para a sala de informática ou permanecer na sala de aula, caso a sala seja equipada com projetor (datashow), computa-dor, acesso à internet e caixas de som.

Inicie a aula dizendo aos alunos que há migração de pessoas vindas de outros países (imigração), sendo internacional, e migração interna, de outros estados do Brasil. Isso quer dizer que pessoas de diferentes países e estados saem de seus locais de origem por diferentes razões para viver em outro. Oriente-os que tanto a migração internacional quanto a interna são responsáveis pela diversi-dade cultural do nosso país, inclusive nas variações e mudanças linguísticas e nos diferentes costumes e hábitos. Exiba vídeos de relatos de migrantes de diferentes estados, realizados pelo Museu da Pessoa, como:

• Eronides Ferreira da Silva, que veio de Garanhuns-PE para São Paulo, disponível em: <http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/ historia/pau-de-arara-no-bras-47763>. Acesso em: 3 fev. 2018.

• Márcia Cristina Magalhães Monteiro, que veio de Belém-PA para São Paulo, disponível em: <http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/video/eu-vim-pra-sao-paulo-para-ser-independente-97062>. Acesso em: 3 fev. 2018.

• Valdete da Silva Cordeiro, que veio de Bará-BA para Belo Horizonte-MG disponível em: <http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/video/meninas-de-sinha-120412>. Acesso em: 3 fev., 2018.

http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/pau-de-arara-no-bras-47763

http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/pau-de-arara-no-bras-47763

http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/video/eu-vim-pra-sao-paulo-para-ser-independente-97062

http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/video/eu-vim-pra-sao-paulo-para-ser-independente-97062

http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/video/meninas-de-sinha-120412

http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/video/meninas-de-sinha-120412

Organize-os em duplas e oriente-os a discutir sobre um dos relatos e responder uma ficha de atividade como esta, destinando uns 15 minutos para isso:

Nome: Turma: NO: Data:

Nome do migrante

Local de origem

Local para onde migrou

Profissão

Por que saiu de seu local de origem?

O que deixou em seu local de origem?

O que realizou onde veio morar?

Quais foram os maiores obstáculos na chegada ao local para onde migrou?

Houve arrependimento de ter saído de seu local de origem? Por quê?

Quais as características da fala do migrante que se diferencia da sua?

A linguagem utilizada no relato foi mais formal ou mais informal?*

*Embora haja marcas de oralidade informal na fala dos narradores, há predominância de linguagem informal, visto que o relato pessoal foi colhido para ser postado na plataforma on-line do Museu da Pessoa, ou seja, voltado para uma instituição.


Depois, reorganize-os em uma roda de conversa para que apresentem o que discutiram. Após cada apresentação, abra espaço para os demais alunos fazerem perguntas, realizarem comentários e emitirem opiniões. Espera-se que ao final das discussões os alunos possam compreender as contribuições sociais, econômicas e culturais que essas pessoas dão e deram na construção do lugar atual em que vivem, e também que o modo de falar é um aspecto de sua origem; qualquer discriminação em relação a isso deve ser rechaçada.

Peça aos alunos que levem essa ficha para casa e entrevistem um familiar ou vizinho que seja migrante de outro estado. Convide-os a gravar em vídeo um relato com essas informações, em outro momento, para a produção de um curta-metragem de relatos de migrantes em vídeo.

Aula 2 – Planejamento para a produção de curta-metragem com relatos de migrantes

Organize os alunos em duplas para planejar a produção de um memorial de relatos de migrantes. Oriente-os que os vídeos que eles produzirem serão compilados para o memorial de relatos de migrantes. Peça que falem sobre a entrevista inicial feita como tarefa de casa e se as pessoas aceitaram o con-vite para a realização de filmagem dos relatos. Para o planejamento dessa atividade de produção textual oral, os alunos devem refletir:

• Das pessoas convidadas, qual aceitou o convite? Qual delas será gra-vada ou ambas para depois compor o vídeo da classe?

• Além das perguntas sugeridas no roteiro do professor, quais pode-riam ser acrescentadas?

• Com que equipamento realizarão a gravação de vídeo? Como pode-rão conseguir equipamento? Como o professor pode ajudar?

Oriente os alunos a fazerem o planejamento por escrito e entregar uma cópia ao professor. Entregue aos alunos um formulário de autorização de veiculação de imagem para ser assinado pela pessoa que será gravada em vídeo. No dia da gravação, informe aos alunos que a pessoa precisa ser gra-vada de frente, preferencialmente, focalizando o rosto, e que eles não devem aparecer.

Aula 3 – Exibição das gravações, escolha de vídeos e dos cortes

Organize-se para levar os alunos para a sala de informática ou permanecer na sala de aula, caso a sala seja equipada com projetor (datashow), computa-dor, acesso à internet e caixas de som. Eleja um ou dois alunos para realizar anotações sobre as escolhas de vídeos e os cortes a serem feitos em cada um. Aproveite o momento e converse com os alunos a respeito das diferentes características das falas de grupos ou falantes de determinada região do país, de forma a rejeitar o preconceito linguístico.

Aula 4 – Edição e postagem de curta-metragem com relatos de migrantes

Organize essa aula na sala de informática, para a edição do vídeo. Cada dupla deve editar a sua parte do vídeo, realizando os cortes discutidos em aula anterior. Peça ajuda ao professor da sala de informática e oriente o uso de programa de edição disponível na escola. Caso não tenha um professor, estude tutoriais de edição de vídeo com programa disponível na escola, com antecedência. Antes de iniciarem, apresentem, passo-a-passo, as regras para a realização da edição. Terminada a edição dos vídeos das duplas, estes de-vem ser salvos em pasta compartilhada pela turma. Para a finalização da edi-ção, o professor poderá escolher um grupo com quatro alunos para ajudá-lo. Na finalização, devem constar o título na abertura, legenda com o nome das pessoas, local de origem e de chegada dos migrantes e créditos dos produto-res ao final.

Aula 5 – Exibição da edição finalizada, acertos e postagem

Organize-se para levar os alunos para a sala de informática ou permanecer na sala de aula, caso a sala seja equipada com projetor (datashow), computa-dor, acesso à internet e caixas de som.

Antes da exibição, apresente uma grade de avaliação que deverá ser usada pelos alunos. A essa grade podem ser acrescidas novas questões que forem pertinentes e tenham relação com o processo.


• A edição apresentou título do vídeo, legendas das pessoas que fize-ram relato e crédito de todos os produtores do vídeo?

• As informações escritas ficaram compreensíveis a todos os alunos?

• Foram realizados os cortes combinados anteriormente?

• O que mais pode ser acrescentado ao vídeo ou cortado dele?


Com base nos relatos assistidos, responda as questões:

1. De que os migrantes tratam em seus relatos?

2. O que cada um desses migrantes conquistou no lugar onde escolheu viver?

Com base nessas questões e em outras que forem acrescentadas, orga-nize uma discussão com os alunos para a realização dos ajustes e posterior postagem no site, blog ou página da rede social da escola.

Consulte alguns materiais que podem auxiliar na proposta:

BAGNO, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 1997.

BRASIL, Ministério da Cultura. Museu da Pessoa: Rede Internacional de Histórias de Vida. Disponível em: <http://www.museudapessoa.net/pt>. Acesso em: 3 fev. 2018.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextua-lização. São Paulo: Cortez, 2001. Disponível em: <TextoAdrianaMarilda Osentimentodeausenciaentremigrantesinternoseinternacionais.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2018.

PEREIRA, V. C.; KUSANO, V. H. Visões sobre diversidade linguística na sala de Proeja: um estudo de caso. Rev. Interdisciplinar, v. 19, no 1, jul./dez, 2013 ,Itabaiana-SE, p. 185-196. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/interdisciplinar/article/ download/1803/1589>. Acesso em: 3 jan. 2018.


http://www.museudapessoa.net/pt

http://www.sudeste2015.historiaoral.org.br/resources/anais/9/1435712185_ARQUIVO_TextoAdrianaMarildaOsentimentodeausenciaentremigrantesinternoseinternacionais.pdf

http://www.sudeste2015.historiaoral.org.br/resources/anais/9/1435712185_ARQUIVO_TextoAdrianaMarildaOsentimentodeausenciaentremigrantesinternoseinternacionais.pdf

https://seer.ufs.br/index.php/interdisciplinar/article/download/1803/1589

https://seer.ufs.br/index.php/interdisciplinar/article/download/1803/1589



Para essa Sequência Didática, a sugestão é de que o professor analise e avalie os registros feitos pelos alunos nas fichas elaboradas para cada aula e as discussões ocorridas numa autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, numa aula reservada para essa finalidade ou num dos momentos das aulas dessa Sequência Didática.

ATIVIDADESSequência Didática 7

REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Ficha de atividade sobre relato em vídeo de migrante


Entrevista inicial e individual

Gravação do relato

Edição do vídeo




Brincando com adjetivos pátrios ou gentílicos

IntroduçãoUma das formas de compreender os adjetivos pátrios e sua grafia pode ser por meio

do jogo e da brincadeira. Eles possibilitam que os alunos interajam e apreendam regras de respeito e colaboração nas ações individuais e coletivas. Por isso, essa Sequência Didática centra-se na apropriação das palavras usadas para indicar a origem geográfica (país, esta-do, região e cidade) de um ser e na sua grafia, utilizando regras de correspondência fone-ma-grafema regulares e contextuais e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.

Habilidades da BNCC



(EF05LP27) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares e contextuais e palavras de uso frequente com correspondências irregulares.

(EF05LP14) Interpretar verbetes de dicionário, identificando a estrutura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações semânticas.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Interagir com os colegas, com respeito e colaboração, na reflexão sobre o

uso e grafia dos adjetivos pátrios, por meio de jogos e brincadeiras

• Grafar adequadamente os adjetivos pátrios, utilizando regras de corres-pondência fonema-grafema regulares e contextuais e palavras irregula-res de uso frequente.


oralidade.


• Consciência grafofonêmica.

• Reflexão sobre a forma, a estrutura e a organização do texto.


• Leitura, coleta, classificação, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráfico de colunas agrupadas, gráficos pictóri-cos e gráfico de linhas.

Duração4 aulas

Materiais• Folhas de sulfite A4, dicionários, cartolinas ou papel-cartão, régua, lápis

grafite, canetas hidrocor coloridas, tesoura com pontas arredondadas, computador com acesso à internet.



car se são capazes de:

• interagir com respeito e colaboração em jogos e brincadeiras.

• realizar a análise do uso de adjetivos pátrios ou gentílicos e as regras de grafia regulares, contextuais e a memorização das regras de grafia irre-gulares, na interação e na integração dos alunos.

Desenvolvimento

Aula 1 - Conhecendo os adjetivos pátrios ou gentílicos

Leve os alunos a uma sala de projeções ou permaneçam na sala de aula, caso seja equipada com projetor (datashow), computador com acesso à internet. Organize-a em círculo ou semicírculo para roda de conversa sobre adjetivos pátrios e/ou gentílicos.

Mostre aos alunos a capa do CD Paratodos de Chico Buarque, disponível em: <http://immub.org/album/paratodos>. Acesso em: 5 fev. 2018. Explore a capa do CD: “Vocês conhecem o cantor, compositor e escritor Chico Buarque?” (fale para eles que a foto em preto e branco é do cantor, quando jovem), “Que imagens compõem a capa do CD?”, “Como podemos caracterizar essas pes-soas que são retratadas na foto?”

Depois, coloque a letra da canção “Paratodos”, no telão, e execute a músi-ca disponível em vários sites.

Após ouvir a música e acompanhar a letra da canção, pergunte: “O que as palavras paulista, pernambucano, mineiro, baiano, brasileiro têm em co-mum?“, “Por que será que a letra da canção chama-se “Paratodos“? Espera-se que os alunos respondam que tratam de adjetivos pátrios e/ou gentílicos, ou ainda, que caracterizam a pessoa pelo seu local de nascimento ou origem. Também, que a letra da canção trata da diversidade do povo brasileiro e de sua música, para todos os tipos e preferências, representadas pelos músicos citados.

Pergunte aos alunos onde nasceram e os seus pais, irmãos e avós. Peça a um aluno que anote as cidades e os estados que os colegas falarem.

Após a sala toda se pronunciar, organize-a em quatro grandes grupos para iniciar a brincadeira. Pegue a folha de anotação das cidades e dos estados de origem e numere cada um desses lugares citados. Prepare números em papeizinhos para serem sorteados. Em cada rodada, peça a um representante de cada grupo que sorteie um número. Pelo número sorteado, o aluno deve indicar o adjetivo pátrio ou gentílico. Se o grupo não souber, passa a vez. Se acertar, pontua, sendo o vitorioso quem marcar mais pontos. Os locais de nas-cimento ou origem que os alunos não souberem indicar o adjetivo pátrio ou gentílico anote na lousa e peça que marquem no caderno.

Sequência Didática 8 - 5o Ano - Brincando com adjetivos pátrios ou gentílicos

http://immub.org/album/paratodos

Aula 2 – Pesquisa e seleção de adjetivos pátrios ou gentílicos

Organize esta aula na sala de informática, dois alunos por computador. Oriente-os que deverão pesquisar adjetivos pátrios e/ou gentílicos, conforme a ficha de atividade a seguir.

Nome: No: Turma: Data:

5 Cidades (a sua e as mais próximas)

Adjetivos pátrios/gentílicos5 Estados da sua região e/ou da mais próxima

Adjetivos pátrios/gentílicos

5 Países (o seu e mais quatro próximos a ele)

Adjetivos pátrios/gentílicos

Guarulhos guarulhense São Paulo paulista Venezuela venezuelano

Após a pesquisa, reorganize-os em círculo e peça que apresentem o que pesquisaram. Converse com os alunos sobre a grafia das palavras e apresente algumas regras contextuais, como o uso de “m” antes de “p” e “b”. Oriente-os a buscar esses adjetivos no dicionário, caso tenham dúvida sobre qual seria para determinado lugar ou quanto á sua grafia. Peça que entreguem a ficha, pois será usada em outro momento.


Aula 3 - Produção de jogos “mico” e “dominó”

Organize a sala em grupos com quatro alunos. Entregue a eles uma cópia das pesquisas realizadas e indique se produzirá o jogo “mico” e o jogo “domi-nó”. Forneça aos grupos todo material disponível para a produção dos jogos: cartolina, canetas hidrocor coloridas, tesoura, lápis grafite e régua.

Para os grupos que criarão o jogo “mico”, a orientação é a de selecionar 20 palavras que indicam locais de origem (10 cidades, 5 estados, 5 países) e seus adjetivos pátrios correspondentes, usando cartolina, do mesmo tamanho (por exemplo, 10 cm 3 5 cm). Em cada par de cartas deve ser escrito, em uma, país/cidade/estado, e o adjetivo pátrio correspondente, em outra. No outro lado da carta, os alunos devem realizar uma ilustração, decorando-a, usando canetas hidrocor coloridas.

Para os grupos que criarão o jogo “dominó”, a orientação é a de selecionar 28 palavras que indiquem locais de origem (10 cidades, 10 estados, 8 países) e seus adjetivos pátrios correspondentes.

Para as peças ficarem do mesmo tamanho, entregue um molde para que risquem e recortem as 28 peças na cartolina ou papel-cartão.

Quando as cartas (peças) estiverem cortadas, oriente-os para dividi-las com um risco ao meio, assim como o modelo abaixo.

Em um dos lados, escrevam a palavra que indique local de origem; no ou-tro, um adjetivo pátrio não relacionado a ele, por exemplo:

Guarulhos Mineiro

Peça que pintem e decorem as peças, para o jogo ficar mais colorido.

Oriente-os que usarão os jogos produzidos na próxima aula.

Aula 4 - Jogando com as palavras

Organize a sala em grupos de quatro alunos para jogarem. Leve para a sala, dois cartazes, com as regras dos jogos “mico” e “dominó”.

MicoO grupo de jogadores deve escolher um carteador antes do início do jogo.

O carteador deve embaralhar as cartas e permitir ao jogador à sua direita o corte da pilha.

O jogador que fizer o corte deve retirar uma carta qualquer e colocá-la no centro da mesa, com a face voltada para baixo.

As cartas devem ser distribuídas, uma a uma, entre os jogadores igualmente. Depois de distribuídas, os jogadores devem verificar os pares possíveis de serem formados, organizá-los e mostrar aos demais. Nesse caso, o par deve ser um substantivo abstrato e o seu adjetivo cor-relato, como coragem/corajoso.

Após todos os jogadores organizarem os pares, inicia-se o jogo.

O jogador à esquerda do carteador pega qualquer carta dentre as presentes no leque de cartas do jogador à sua esquerda. Se um par for formado, o jogador organiza esse par com suas outras cartas.

Quando um jogador ficar com uma única carta na mão, deve verificar se o par dela é a que está no centro da mesa. Essa é o mico e o jogador automaticamente é o perdedor.

Assim que acabarem os jogos, deve ser verificada a quantidade de pares de cada jogador. No entanto, o possuidor do mico não deverá con-tar seus pares, sendo o grande perdedor. O vencedor é o que tiver o maior número de pares formados em seu jogo.


DominóPara dar início à partida, uma peça deve ser colocada sobre a mesa, e

cada participante deve receber igual quantidade de peças.

O primeiro jogador deve procurar, entre as suas, uma que se encaixe a uma das palavras que está sobre a mesa.

Se na mesa estiver o nome de uma cidade, por exemplo, “Guarulhos”, uma das peças do jogador deve conter o adjetivo pátrio “guarulhense”.

Ganha o jogador que terminar o jogo com o menor número de peças ou nenhuma na mão.


1. Indique o adjetivo pátrio/gentílico.

a. Região Norte

b. Região Sul

c. Região Nordeste

d. Brasil

e. América do Sul

f. Europa

g. Curitiba

2. Preencha o quadro a seguir com os locais de origem relacionados aos adjetivos pátrios.

Local (cidade, estado, país)Adjetivos pátrios/

gentílicos

paulistano

amazonense

mineiro

paraense

francês

alemão

boliviano

russo

nigeriano

paraibano

brasiliense

mato-grossense


Acompanhe os grupos jogando e verifique se estão formando os pares ou encaixando as peças com as adequadas. Troque os grupos, para que todos brinquem com os dois jogos. Depois, deixe um tempo para realizar autoava-liação desta Sequência Didática.

Acesse alguns materiais que podem auxiliar na proposta:

BRASIL, Ministério da Educação. Caderno de jogos. Brasília: MEC/ SEB, 2015. Disponível em: <https://www.portaltrilhas.org.br/download/biblioteca/ca-derno-de-jogos-20150209123419.pdf>. Acesso em: 4 fev. 2018.

Jogos Racha Cuca. Adjetivos Pátrios I. Disponível em: <https://rachacuca.com.br/quiz/1349/adjetivos-patrios-brasil-i/>. Acesso em: 4 fev. 2018.

Verificação da apredizagem

A verificação da aprendizagem envolve todo o desenvolvimento do traba-lho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.





REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Participação em roda de conversa e brincadeira

Busca e seleção de adjetivos pátrios/gentílicos

Produção de jogos

Participação nos jogos.



https://rachacuca.com.br/quiz/1349/adjetivos-patrios-brasil-i/

https://rachacuca.com.br/quiz/1349/adjetivos-patrios-brasil-i/



Produzir infográficos sobre migrantes de outros estados

IntroduçãoEsta Sequência Didática enfoca a produção de infográfico sobre migrantes de outros

estados utilizando ferramentas da internet. O infográfico é um gênero textual multimodal e tem como objetivo facilitar a explicação de determinado conteúdo ou apresentar uma informação, articulando recursos visuais e verbais, para a construção de sentido. Assim, a proposta desta Sequência Didática é de apresentar dados da pesquisa em um infográfico e compartilhá-los em sites, blogs, redes sociais da escola, ou ainda, aplicativos de mensa-gens como Whatsapp.

Habilidades da BNCC











Objetivos de ensino e aprendizagem• Buscar e selecionar informações sobre estados e cidades de origem das

pessoas de nossa comunidade.

• Produzir tabelas e gráficos com as informações coletadas.

• Produzir infográficos com o uso de ferramentas da internet e realizar postagem em meios digitais.


oralidade.



• Seleção de informações.







Duração04 aulas

Materiais• Folhas de sulfite A4, lápis grafite, borracha, régua, caderno, computador,

acesso à internet.



car se eles são capazes de :

• Realizar pesquisa, buscar e selecionar informações sobre a migração de pessoas, vindas de outros estados do país.

• Articular os diferentes recursos verbais e visuais para a produção de infográfico.

• Produzir infográfico e postar em meios digitais.

Desenvolvimento

Aula 1 – Busca e seleção de dados sobre migrantes de outros estados

Organize essa aula na sala de informática. Disponha os alunos em duplas no computador para a pesquisa sobre migrantes que moram em sua cidade ou que saíram rumo a outros estados. Oriente-os a navegar em sites com dados oficiais como os apresentados abaixo.

Disponível em: <www.ipea.gov.br/ >.

<https://cidades.ibge.gov.br/>.

Acessos em: 12 jan. 2018.

Ao encontrar a informação, oriente-os a anotar os dados no caderno, indi-cando o período pesquisado, a fonte e a data de acesso essas informações. Se os alunos não encontrarem essas informações, oriente-os a pesquisar, acom-panhados pelos responsáveis, na rua onde moram, realizando as seguintes

Sequência Didática 9 - 5o Ano - Produzir infográficos sobre migrantes de outros estados

http://www.ipea.gov.br/

https://cidades.ibge.gov.br/

perguntas: “Você ou senhor/senhora nasceu ou sempre viveu nessa cidade?”; “De que cidade e estado você/senhor/senhora é?”; “Qual foi o motivo de sair de sua cidade/estado de origem?”

Conforme os alunos forem terminando, faça a revisão com eles, verifican-do a ortografia, pontuação, uso de elementos coesivos e de sinônimos para a substituição de palavras repetidas. Oriente-os a estudar os slides e ensaiar a exposição oral. Salvem os arquivos em um pendrive ou em pasta compartilha-da online, para exposição oral.

Aula 2 – Produção de gráfico sobre migração

Organize essa aula na sala de informática. Peça às duplas para retomarem os dados coletados na pesquisa pela internet ou a que realizaram em sua rua.

Se os alunos pegaram os dados pela internet, oriente-os a transformá-los em gráficos de colunas ou em formato de pizza, conforme for mais adequado.

Se a pesquisa foi realizada na rua onde moram, oriente-os a transformar os dados em números e calcule com eles a porcentagem. Depois, ajude-os a transformar as porcentagens em gráficos de colunas ou pizza.

Acompanhe de perto essa atividade, orientando-os quanto aos cálculos e a produção dos gráficos, intervindo para a realização de adequações. Peça aos alunos que guardem essa atividade, pois será usada posteriormente para a produção de infográficos.

Aulas 3 e 4 – Produção de infográfico e postagem

Organize essa aula na sala de informática. Peça às duplas para que reto-mem os gráficos produzidos na sala de aula e que sigam orientações como essa para a produção de infográfico por meio de ferramentas on-line. Como os sites vêm com dados em inglês, peça ajuda, com antecedência ao professor de inglês e faça um infográfico de modelo para mostrar à turma.

1. Oriente os alunos a acessar o site <https://www.canva.com/pt_br/criar/infografico/>, ( professor, faça um cadastro e indique o mesmo login e senha para os alunos).

2. Explique que devem clicar no comando “comece a criar um infográfico”.

3. Ajude-os a escolher um dos design (modelo) que combine com a pes-quisa que fizeram.

4. Do lado esquerdo, na página do site, há comandos para inserir tex-to, imagens ou modificar o modelo (design) escolhido: fundo, texto, elementos e layouts. Em elementos, é possível reproduzir os gráfi-cos que fizeram em aula anterior. Em texto, colocar as informações pesquisadas sobre os migrantes da sua cidade.

5. Na barra superior do site, há comandos para salvar o infográfico com título, baixar e compartilhar com a equipe.

Em um primeiro momento, deixe-os navegar e experimentar os designs à vontade, para se familiarizarem com a ferramenta. Oriente-os, se necessário a buscar imagens gratuitas na internet, para inserir no infográfico. Imagens gratuitas estão disponíveis em: <www.freepik.com>; e <https://pixabay.com/pt/>. Acessos em: 12 jan. 2018.

Conforme os alunos forem terminando, faça a revisão com eles, verifican-do a ortografia, pontuação, uso de elementos coesivos e de sinônimos para a substituição de palavras repetidas. Organize a exibição para os demais alu-nos da sala. Acompanhe e oriente-os a fazer a postagem do infográfico em site, blog ou rede social da escola.


https://www.canva.com/pt_br/criar/infografico/

https://www.canva.com/pt_br/criar/infografico/

http://www.freepik.com

https://pixabay.com/pt/


1. Explique o que é um infográfico?

2. Qual é a relação entre fotos/imagens, gráficos e um infográfico?

3. Onde podem ser encontrados infográficos?

Respostas das atividades complementares:

1. É um gênero textual multimodal cuja finalidade é facilitar a explica-ção de um conceito ou divulgação de informações e ideias.

2. O infográfico articula diferentes recursos multimodais, sendo cons-tituído por imagens, informações escritas e gráficos.

3. Como textos complementares a reportagens, em textos didáticos impressos ou digitais, em cartazes de propaganda, entre outros.

Consulte materiais que podem auxiliar na proposta:

BARBOSA, Amanda Conceição Reinaldo; SANTOS, Maria do Socorro Lima dos; OLIVEIRA, Eneida Martins de. Letramento multimodal e o texto em sala de aula nas séries iniciais do ensino fundamental. Anais do XXIV Jornada do GELNE, 2012. Disponível em: <http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gel-ne-2012/Arquivos/%C3%A1reas%20tem%C3%A1ticas/Letramentos/Amanda%20e%20Maria%20-%20LETRAMENTO%20MULTIMODAL.pdf> . Acesso em: 07 jan. 2018.

MEDEIROS, Zulmira. Gêneros, multimodalidade e letramentos. Revista Brasileira de Linguística Aplicada-RBLA, Belo Horizonte, v. 14, n. 3, p. 581-612, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbla/v14n3/a05v14n3.pdf>. Acesso: em: 7 jan. 2018.

Canva. Disponível em: <https://www.canva.com/pt_br/criar/infografico>. Acesso em 07 fev. 2018. Disponível em: para criação de infográfico on-line.

Freepik. Disponível em: <https://www.freepik.com/>. Acesso em: 7 fev. 2018. Bonco de imagens gratuitas, em inglês.


http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2012/Arquivos/%C3%A1reas%20tem%C3%A1ticas/Letramentos/Amanda%20e%20Maria%20-%20LETRAMENTO%20MULTIMODAL.pdf



http://www.scielo.br/pdf/rbla/v14n3/a05v14n3.pdf

https://www.canva.com/pt_br/criar/infografico

https://www.freepik.com/


REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Pesquisa de dados sobre migração interna.

Produção de gráficos.

Produção de infográfico e postagem.

Participação nos jogos.




Para essa sequência didática, a sugestão é a de que o professor analise e avalie os registros feitos pelas crianças nas fichas elaboradas para cada aula e as discussões ocorridas, em uma autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um dos momentos das aulas dessa Sequência Didática.




QuestõesLeia o relato do imigrante Francisco José Leite Lage e responda as per-

guntas de 1 a 5.

Nasci no dia 15 de Agosto de 1814 e fui baptizado a 17 na freguesia de São Mamede de Cepães.

Saí de casa de meus pais para a cidade do Porto em 28 de Maio de 1827, e embarquei para o Rio de Janeiro a 4 de Junho no [navio] Brigue Invencível. Esse barco foi tomado pelos corsários argentinos nas alturas de Cabo Frio no dia 26 de Julho e no dia 27 fui e os mais passageiros transbordado para bordo da galera Príncipe Real e nela entramos na barra do Rio de Janeiro a 1 de Agosto de 1827.

Fui nesse mesmo dia para casa de meu primo, João António de Castro Leite, estabelecido com loja de couros, na rua da Quitanda, n.º 4, para quem levava carta de recomendação. Ali estive como hóspede até me aparecer colocação.

No ano de 1858 vim a Portugal visitar a família [...] Em 1859, voltei para o Brasil com intenção de vender a loja e fixar residência em Portugal.

Disponível em: <http://www.museu-emigrantes.org/docs/relatos%20de%20viagens/Francisco%20Jos%C3%A9%20Leite%20Lage_relato%20viagem.pdf>. Acesso em: 6 fev. 2018.

Glossário:

Corsário – navio a mando de um governo que ataca embarcações que con-sidera inimigas.

1. Marque X na alternativa que apresente as características do gênero tex-tual relato pessoal:

a. Narrativa em primeira pessoa, pela qual o narrador compartilha de-terminadas experiências pessoais.

b. Narrativa em terceira pessoa, pela qual alguém conta sobre a vida de um conhecido ou familiar.

c. Texto em versos sobre experiência pessoal.

d. Narrativa ficcional que trata de experiências humanas.

2. Marque X na alternativa que trata da linguagem no relato pessoal:

a. A linguagem é formal, pois o relato é feito para pessoas geralmente desconhecidas.

b. A linguagem pode ser formal ou informal, dependendo do grau de in-timidade existente entre o narrador e seus interlocutores.

c. A linguagem é sempre informal, por tratar-se de um relato pessoal.

d. A linguagem é formal, por tratar-se de uma relação entre pessoas e autoridades.

3. Qual é a diferença entre o migrante interno e o migrante internacional? O narrador do relato é um migrante interno ou internacional?

http://www.museu-emigrantes.org/docs/relatos%20de%20viagens/Francisco%20Jos%C3%A9%20Leite%20Lage_relato%20viagem.pdf



4. Nesse relato, o narrador apresenta três momentos de sua experiência como migrante. Quais foram?

5. Quais foram as razões do narrador para deixar sua terra natal e para vol-tar para sua terra natal?

6. Leia a frase do relato “Esse barco foi tomado pelos corsários argentinos nas alturas de Cabo Frio no dia 26 de Julho”. Marque X na alternativa em que haja um adjetivo pátrio/gentílico retirado dessa frase.

a. barco

b. corsários

c. argentinos

d. Cabo Frio

7. Marque X na alternativa que apresenta o adjetivo pátrio que caracteriza o imigrante do relato acima:

a. Brasileiro.

b. Argentino.

c. Mexicano.

d. Português.

8. Preencha o quadro com os adjetivos pátrios/gentílicos femininos, usando a grafia adequada.

Local de origem Adjetivo pátrio/ gentílico

Japão

Holanda

Rússia

França

China

9. No relato, o navio vinha de Portugal e foi atacado por corsários da Argentina em Cabo Frio, já na Costa do Brasil.

Quais adjetivos pátrios podem ser usados para indicar a origem do navio, dos corsários e da costa?

10. Se na expressão “corsários argentinos” houvesse a substituição por “em-barcação”, como ficaria a concordância?


11. Marque X na alternativa que apresenta a finalidade de um infográfico?

a. Aprofundar um determinado assunto.

b. Descrever e expor conteúdo sintetizado de texto-fonte em tópicos.

c. Facilitar o modo de informar ou ensinar determinado assunto, com o uso de linguagem multimodal.

d. Informar sobre fatos e acontecimentos recentes de relevância local, nacional e internacional.

12. Marque X na alternativa que apresenta a finalidade de um gráfico.

a. Informar, descrever, detalhar e opinar sobre temas de relevância lo-cal, nacional e internacional.

b. Facilitar a organização e veiculação de dados numéricos de uma pesquisa

c. Descrever e expor conteúdo de texto-fonte.

d. Narrar situação de conflito ficcional.

13. No contexto da Sequência Didática, qual é a relação estabelecida entre os gêneros texto informativo, gráfico e infográfico?

14. Qual é o público leitor do gênero infográfico?

15. Onde se costumam ler infográficos?



Gabarito


Questão 1




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre o gê-nero relato pessoal, produzir inferências sobre as finalidades dessa situação sociocomunicativa, baseando-se na leitura do relato. Caso o aluno não consi-ga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; pro-dução de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 2




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre o gênero relato pessoal, produzir inferências sobre as finalidades de dada situação sociocomunicativa, justificando quem produz e para quem é produ-zido o texto. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características, composicionais, entre outras.

Questão 3



Resposta correta: Migrante interno é o indivíduo que sai de seu estado e vai para outro, dentro do país, e o internacional é o que muda de país. Nesse relato, houve uma migração internacional, pois o narrador saiu de Portugal para morar no Brasil.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre o conteúdo temático que envolve as discussões do texto lido. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estraté-gias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 4


Resposta correta: Saída da casa de seus pais em sua terra natal para vir de navio para o Brasil; chegada à casa do primo em busca de uma colocação; venda dos negócios para voltar a Portugal.

Comentário da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mo-bilizar estratégias de localização de informações no decorrer do texto. Caso ele não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estra-tégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 5


Resposta correta: Ele deixou sua terra natal e veio para o Brasil em busca de oportunidades de trabalho. Voltou para Portugal para ficar com a família.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de dedução com base em algumas informações explí-citas no texto. Durante o relato, ele narra que ficaria hospedado na casa do primo até conseguir uma colocação, por isso a dedução de busca de oportu-nidades de trabalho. No final, ele vai a Portugal visitar a família e volta no ano seguinte para vender seus negócios e se estabelecer em seu país natal, por isso a dedução de que o motivo seja a família. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; pro-dução de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.


Questão 6




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos de que se apropriou e/ou memorizou sobre como grafar palavras e compreender os seus significados. Caso, os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguística, por meio da leitura de diferentes gêneros e jogos/ brincadeiras.

Questão 7





Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos de que se apropriou e/ou memorizou sobre como grafar palavras, compreender os seus significados e localizar informa-ções. Caso os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, pla-neje atividades em que se realize a análise linguística, por meio da leitura de diferentes gêneros e jogos/brincadeiras.

Questão 8


Resposta correta: Japonesa, holandesa, russa, francesa, chinesa.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos de que se apropriou e/ou memorizou sobre como grafar palavras, compreender os seus significados e os usos do sufixo -esa para indicar adjetivo pátrio. Caso os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguística, por meio da leitura da diferentes gêneros e jogos/brincadeiras

Questão 9


Resposta correta: português, argentinos, brasileira.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos de que se apropriou e/ou memorizou sobre como grafar palavras e compreender as regras de concordância nominal para flexionar o gênero (masculino e feminino) das palavras. Caso os alunos te-nham dificuldade em responder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguística, por meio da leitura de diferentes gêneros e jogos/brincadeiras.


Questão 10


Resposta correta: Embarcação argentina, realizando a flexão de gênero e número no adjetivo pátrio.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos de que se apropriou e/ou memorizou sobre como grafar palavras e compreender as regras de concordância nominal para flexionar o gênero (masculino e feminino) e o número (singular e plural) das palavras. Caso, os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguística, por meio de leitura de diferentes gêneros e jogos/ brincadeiras.

Questão 11





Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre

a função sociocomunicativa da produção e recepção do gênero textual infográfico. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 12





Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mo-bilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre a função sociocomunicativa da produção e recepção do gênero textual gráfico. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje ativi-dade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.


Questão 13




Resposta correta: Texto informativo e gráfico são gêneros textuais cuja fi-nalidade, nessa situação sociocomunicativa, é a de ser fonte do infográfico. O gênero gráfico pode ainda compor o infográfico.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre a função sociocomunicativa do gênero textual infográfico e sua relação in-tertextual com os textos-fonte. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodo-mínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recep-ção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 14




Resposta correta: Depende de onde o infográfico for publicado. Se comple-mentar uma reportagem, é o público-leitor do jornal ou revista; se for em um cartaz publicitário, é o potencial consumidor, e assim por diante.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre a função sociocomunicativa da produção e recepção do gênero textual em di-ferentes suportes e nas diversas relações intertextuais. Caso o aluno não con-siga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; pro-dução de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.


Questão 15




Resposta correta: O infográfico pode ser lido em reportagens, textos didá-ticos diversos, cartazes ou fôlderes de campanhas publicitárias, entre outros.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimentos prévios sobre os diferentes portadores e gêneros textuais nos quais o infográfico pode servir de gênero textual complementar. Trata-se também da relação intertextual do infográfico com outros gêneros textuais. Caso o aluno não consiga res-ponder a essa pergunta ou parte dela, planeje atividade em que possa desen-volver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimentos prévios; elaboração de hipóteses; produ-ção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.





3o BIMESTRE

No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

28

29303132333435







Do livro à tela

Temas HabilidadesObjetivos

de ensino e aprendizagem

Objetos de conhecimento

Prática pedagógica

Formas de avaliação

Contando a história






Interagir em rodas de conversa para compartilhar leitura realizada de livros selecionados na biblioteca / sala de leitura.

Apreciar a leitura de livros de livros de narrativa de mistério, suspense e policial e recomendá-los.

Identificar os elementos característicos do gênero textual resenha de livro.

Produzir resenha crítica para opinar sobre livro e postá-la em meio digital.


Apreciação de texto literário.

Texto argumentativo.

Planejamento do texto.

Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos.

Revisão do texto.

Reescrita do texto.

Edição do texto.

Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos.

Procedimentos estilístico-enunciativos.


• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a troca de ideias em rodas de conversa sobre as características do gênero resenha e sobre o livro selecionado para leitura.

• Leitura: compreender as características composicionais do gênero resenha, recuperação de seus contextos de produção e recepção e reflexão, por meio de preenchimento de ficha de leitura.

• Escrita: produção de resenha de livro, digitação, edição e postagem em meios digitais.

A avaliação deve ser considerada como um instrumento de diagnóstico da realidade, para que seus resultados sejam transformados em melhorias nos processos de ensino e aprendizagem, é imprescindível que o ato de avaliar, nas aulas de Língua Portuguesa, seja processual e contínuo, por meio de instrumentos diversificados de avaliação.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante considerar:

• No desenvolvimento da proposta sobre os conhecimentos linguísticos e gramaticais, espera-se que os alunos demonstrem cada vez mais autonomia no



PÁGINA 1


PÁGINA 2Do livro à tela






Contando a história

(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.





• Conhecimentos linguísticos e gramaticais: refletir e fazer uso produtivo desses saberes na produção e na leitura de resenhas de livros e dos livros escolhidos.

• Educação literária: seleção e recomendação de livros de narrativas de aventura, mistério, enigma, suspense e policial do acervo da escola.

Sequência Didática 10 Resenha de livros publicada em meios digitais.

Reconstrução das condições de produção e recepção do gênero textual resenha.

Seleção de livros para leitura.

Roda de conversa para compartilhamento da leitura.

Produção escrita da resenha de livro.

Reescrita, edição e postagem.

estabelecimento de relações entre as diferentes unidades linguísticas e suas regularidades, concordância verbal e nominal e coesão textual, na produção dos textos.

• Na interação e no intercâmbio oral, verifique se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, na realização de levantamento de conhecimento prévio e o intercâmbio oral sobre os livros selecionados para a produção de resenha.

• Na seleção de livros para leitura literária, espera-se que os alunos possam ter cada vez mais autonomia para escolha e apreciação de textos literários.

• Além das observações do desempenho dos alunos nos momentos de trabalho coletivo e em grupos, avaliar o desempenho individual torna-se condição fundamental para que avancem nos domínios das habilidades de leitura e escrita.

Os itens de avaliação sugeridos a seguir representam possibilidades de acompanhamento das aprendizagens dos alunos, permitindo ao professor replanejar suas aulas, oferecendo oportunidades de aprendizagens mais significativas para cada um.

PÁGINA 2

Do livro à tela






Antes de virar filme



(EF05LP40) Identificar a organização do texto dramático: marcadores das interações entre as personagens, indicações sobre características prosódicas das falas e de movimentos em cena, indicações de cenários.

(EF05LP44) Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.



Interagir com os colegas com respeito e colaboração.

Selecionar crônica para leitura e compreensão dos elementos narrativos.

Compreender os elementos constitutivos do discurso dramático.

Retextualizar a crônica escolhida para roteiro de filme.

Gravar e utilizar programas e ferramentas de edição de vídeo.


Apreciação de texto literário.

Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e versos.

Processos de criação.

Planejamento do texto.

Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos.

Revisão do texto.

Reescrita do texto.

Edição do texto.

Características da fala.


• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a troca de ideias as crônicas escolhidas em roda de conversa; encenar o roteiro do filme de acordo com as rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.

• Escrita: planejamento, escrita, revisão, reescrita e edição de roteiro de filme, com adaptação de crônica; incluir nas falas das personagens marcadores de oralidade como: hesitações, repetições, digressões, ênfases, correções, marcadores conversacionais, pausas , entre outras. Postagem do vídeo em meios digitais.

Na interação e intercâmbio oral, verifique se os alunos respeitam as regras de convivência em grupo, expõem seus conhecimentos prévios sobre o tema/assunto, compartilham a leitura realizada de crônicas, fazem recomendações. Também, se ao encenar, interpretam os movimentos e a prosódia da fala de acordo com o personagem.

Quanto à produção escrita, verifique o aumento gradual de autonomia em planejar, escrever, revisar, reescrever, editar em meios digitais e divulgar.

Verifique como os alunos fazem o uso produtivo dos conhecimentos linguísticos para a escrita e revisão.

Quanto à educação literária verifique como o aluno se comporta no papel de leitor literário, ao selecionar e compartilhar a leitura de textos.

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Do livro à tela





Antes de virar filme





Conhecimentos linguísticos e gramaticais: uso produtivo de grafias regulares, contextuais e irregulares, organização de parágrafo, pontuação, concordâncias nominal e verbal na produção do roteiro do filme.

Sequência Didática 11 Retextualização: produção de roteiro de filme adaptado de crônica.

Seleção de crônicas para adaptação em roteiro de filme.

Roda de conversa sobre a crônica escolhida.

Produção de roteiro de filme adaptado de crônica.

Ensaio e gravação.

Edição de vídeos.

Sessão pipoca:

É dia de cinema



Interagir, com respeito e colaboração, na discussão de temas polêmicos.

Refletir, em rodas de conversa, sobre identidade e representatividade étnico-cultural em filmes de animação.


Regras de convivência em sala de aula.


• Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com troca sobre a representatividade étnico-cultural, sociocultural e comportamental dos personagens de animação.

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Do livro à tela





Sessão pipoca:

É dia de cinema

(EF35LP13) Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas.



(EF05LP38) Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração: ambientação da história, apresentação de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho; discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.

Produzir galeria de fotos, com legendas e minibiografias dos personagens e alunos.

Deduções e inferências de informações.

Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos.

Dimensão social e estética do texto literário.

Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos expressivos.

• Leitura: assistir com atenção aos trailers de filmes animação e preencher ficha de caracterização de personagens, realizando inferências e produção de hipóteses. Busca e seleção de informações sobre as personagens de animação.

• Escrita: produção de legendas de fotos e mini-biografias de personagens e de alunos para a organização de galeria de fotos da exposição “Com quem me pareço?”, edição e impressão de fotos e textos.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: reflexão sobre o uso produtivo de regras de acentuação, ortografia, concordâncias verbal e nominal na leitura e produção de textos.

• Educação literária, realizar reflexões sobre o papel do texto literário de reconhecimento de identidades e culturas; a valorização da diversidade cultural e os temas permanentes nessas histórias.

Sequência Didática 12 “Com quem me pareço?”

Exibição de trailers de filmes e caracterização das personagens.

Roda de conversa.

Pesquisa de imagens das personagens e selfies.

Edição de fotos, legendas e mini-biografias.

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Resenha de livros publicada em meios digitais

IntroduçãoNo eixo Educação Literária, um dos objetos de conhecimento é a “apreciação literária”, cuja

habilidade mobilizada é a de seleção de livros para leitura e recomendação ou não às pessoas. Nessa sequência didática, o enfoque está na seleção de livros com narrativa de aventura, mistério, suspense e policial, leitura, compartilhamento em rodas de conversa e recomendação oral e por meio de escrita de resenha, com publicação em meios digitais.

Habilidades da BNCC











Objetivos de ensino e aprendizagem• Interagir em rodas de conversa para compartilhar leitura realizada de li-

vros selecionados na biblioteca/sala de leitura.

• Apreciar a leitura de livros de narrativa de mistério, suspense e policial e recomendá-los.

• Identificar os elementos característicos do gênero textual resenha de livro.

• Produzir resenha crítica para opinar sobre livro e postá-la em meio digital.


oralidade.

• Apreciação de texto literário.

• Texto argumentativo.


• Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos.




• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos.

• Procedimentos estilístico-enunciativos.

Duração6 aulas


putador com acesso à internet, datashow e caixas de som.

EspaçoSala de aula, sala de informática e biblioteca/sala de leitura.


car se eles são capazes de:• Selecionar livros para leitura, compartilhar o que leu e recomendá-lo em

roda de conversa.• Compreender os elementos característicos de resenha de livro.• Produzir uma resenha e publicar em meios digitais.

Sequência Didática 10 - 5o Ano - Resenha de livros publicada em meios digitais

DesenvolvimentoAula 1 - Reconstrução das condições de produção e

recepção do gênero textual resenhaOrganize essa aula em uma sala de projeções ou caso a sala seja equipada

com projetor (datashow) e computador permaneça em sala de aula.

Projete para os alunos, uma resenha de livro publicada em jornais ou blogs. Como sugestão, acesse estas publicações:

10 mini resenhas de livros infantojuvenis. Publicada em outubro de 2017. Disponível em: <http://biblioo.cartacapital.com.br/10-mini-resenhas-de-livros-infan-tojuvenis>, acesso em 10 fev. 2018.

Era Outra Vez: literatura infantojuvenil e outras histórias (blog). Disponível em: <http://eraoutravez.blogfolha.uol.com.br> , acesso em 10. fev. 2018.

Antes da leitura, faça perguntas, tais como: “Vocês buscam recomenda-ções sobre livros para fazer as leituras?”, “Você recomenda livros aos amigos e familiares?”. Realize a leitura compartilhada da resenha, fazendo pausas, para mostrar as características do texto e confirmando ou não as hipóteses produzidas.

Organize os alunos em duplas para reconstrução das condições de produ-ção e recepção do gênero textual resenha. Destine uns quinze minutos para discussão e exploração do texto lido, com uma ficha de atividade como essa:

Nome: no: Turma: Data:

Do que trata o texto?

Quem escreveu?

Para que público-leitor a resenha lida é destinada?

Onde e quando foi publicado?

Que informações sobre o livro há na resenha?

Há comparação com outros livros? Quais?

Para que se escreve ou lê uma resenha de livro?

Qual é a opinião do autor da resenha sobre o livro? O autor o recomenda? Por quê?

Como o texto está organizado?

A linguagem utilizada no texto é formal ou informal? Justifique.


Nome: no: Turma: Data:

Nome do livro e gênero

Autor, ilustrador, ano que foi escrito e número de páginas

Personagens

Quando e onde ocorre a narrativa?

Qual é a situação inicial e o conflito?

Descreva as ilustrações.

Compare com outros livros que já leu, que tenha alguma semelhança.

Do que mais gostou?

Do que menos gostou?

Recomenda o livro? Por quê?

Após a discussão em duplas, reorganize os alunos em circulo para apresen-tar o resultado das discussões, em roda de conversa. Destine ao final de cada apresentação, um momento para comentários. Sistematize com os alunos o contexto de produção e recepção: quem escreveu e para quem, escrever para quê, onde circular e/ou foi publicado, estrutura, registro linguístico e a orga-nização da resenha. Ao final da sistematização, espera-se que a finalidade da resenha é apresentar informações, opiniões sobre o objeto analisado e reali-zar recomendação ou não. No caso do texto explorado, a resenha é de livro.

Aulas 2 e 3 - Seleção de livros para leitura Organize essa aula na sala de leitura ou biblioteca para a escolha de livros

de narrativas de aventura, mistério, enigma, suspense e policial. Os livros desses gêneros textuais podem ser previamente separados para facilitar a

seleção dos alunos. Caso não seja possível, organize um cantinho da leitura na sala, com livros do acervo da escola, emprestados de professores e alunos, com a devida identificação.

Oriente os alunos que a finalidade da seleção e leitura do livro é para compartilhar o que foi lido em roda de conversa, produção de resenha que será digitada e enviada para o Jornal JOCA, ou postada na página da rede social da escola (com sua total supervisão) ou na rede social literária Skoob. Entregue para cada aluno uma ficha de leitura para ser preenchida.

Anote os títulos dos livros que cada aluno vai ler, e coloque-os à disposição deles. Ao final, recolha as folhas de atividades, que serão entregues e servi-rão de base para a produção da resenha.


Aula 4 - Roda de conversa para compartilhamento da leitura

Organize essa aula na sala de aula e forme um círculo para a roda de con-versa. Distribua os livros lidos para que os alunos mostrem aos colegas, du-rante a roda de conversa.

Oriente-os que cada aluno compartilhará o livro que leu, dando informa-ções gerais sobre ele, porém não pode fazer spoiler, pois a ideia é a de que os outros se interessem pela leitura dele. Inicie fazendo você uma apresenta-ção de um livro que leu, mostrando a capa, o autor, ilustrador, ano em que foi escrito, as orelhas e quarta capa, informações gerais sobre do que se trata, sobre as ilustrações e se o recomenda ou não e porquê. É importante que o professor represente um bom modelo de leitor para o aluno.

Ao final de cada apresentação, abra espaço para os demais alunos fazerem perguntas e realizarem comentários. Caso algum deles tenha lido, peça que não contem para os colegas. Informe-os que na próxima aula escreverão a resenha do livro.

Aula 5 - Produção escrita da resenha de livroOrganize os alunos, individualmente, na sala de aula para o planejamento,

escrita, revisão e reescrita das resenhas.

Devolva para os alunos a ficha de atividade que preencheram sobre o livro que realizaram a leitura e compartilharam com os colegas na roda de leitura. Durante a escrita da primeira versão, oriente-os a:

• Criar título para a resenha do livro.

• Apresente um resumo da narrativa, com o nome e o gênero, toman-do o cuidado de não dar spoiler : tratando das personagens, onde e quando ocorre, a situação inicial e o conflito. Informe se o livro se trata de narrativa de aventura, mistério, suspense, enigma , policial.

• Compare com outros livros do gênero que tenha lido.

• Revele sua opinião sobre o livro, recomendando-o ou não.

• Use registro linguístico formal, organize-o em parágrafos e com pon-tuação adequada (ponto final , vírgulas e parênteses), verifique a concordância verbal e nominal.

• Ao final, apresente nome do livro, autor, ilustrador, editora e núme-ro de páginas.

Conforme os alunos forem terminando a escrita da primeira versão, orien-te-os a trocar com um colega e entregue a eles uma grade de avaliação como essa:


1. O texto apresenta um título?

2. Indica o nome do livro o gênero?

3. Apresenta resumo do texto sem dar spoiler?

4. Realiza comparação com outros livros do gênero que já leu?

5. A conclusão revela a opinião sobre o livro?

6. Realizar a recomendação ou não?

7. Apresenta ao final nome do livro, autor, ilustrador, editora e número de paginas?

8. Está organizado em parágrafos?

9. Foi usada pontuação para organizar o texto?

10. As palavras estão grafadas corretamente?

11. A concordância verbal e nominal está adequada?

12. O registro da linguagem é formal?

Depois a dupla refletirá sobre a avaliação e apontará ou não outras modifi-cações. Acompanhe de perto esse momento de revisão, passando nas duplas, observando-os, fazendo intervenções, quando necessário, e orientando pon-tos que devem passar por adequações que não foram indicados pelos alunos. Recolha a produção nessa etapa e informe que realização a reescrita, a edição e postagem numa próxima aula na sala de informática.

Aula 6 - Reescrita, edição e postagemOrganize essa aula na sala de informática. Disponha dois alunos por com-

putador, de maneira que um dita e o outro digita o texto em programa Word. Oriente-os ao término da digitação para salvar o texto numa pasta comparti-lhada da turma. Após a ultima verificação do professor, acompanhe a posta-gem das resenhas.

Essas resenhas podem ser postadas na rede social literária Skoob (https://www.skoob.com.br) ou enviada para o Jornal JOCA que tem uma seção na qual recebe resenha de leitores, para o e-mail [email protected], matéria publicada em 31 out. 2017 , disponível no link: https://jornaljoca.com.br/portal/aprenda-a-fazer-uma-resenha-e-compartilhe-com-o-joca/ , acesso em: 10 fev. 2018. As resenhas podem ser impressas e encadernadas para consulta na bibliote-ca/sala de leitura da escola.

Consulte alguns materiais que podem auxiliar nas propostas:

BRASIL, Ministério da Educação. Literatura: ensino fundamental. Secretaria de Educação Básica. Coord. Aparecida Paiva, Francisca Maciel, Rildo Cosson. Brasília: MEC/ SEB, 2010. (Coleção Explorando o Ensino, vol. 20). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=-7841-2011-literatura-infantil-capa-pdf&category_slug=abril-2011-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 10 fev. 2018.

BRASIL, Ministério da Educação; CEALE, Centro de Estudos de Alfabetização e Letramento da UFMG. PNBE na escola : literatura fora da cai-xa. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=do-wnload&alias=15608-guia-ef-leituraforadacaixa-pdf&category_slug=maio-2014-pd-f&Itemid=30192, acesso em: 10 fev. 2018.

CARTA CAPITAL, Biblioo. 10 mini resenhas de livros infantojuvenis. Publicada em outubro de 2017. Disponível em: http://biblioo.cartacapital.com.br/10-mini-re-senhas-de-livros-infantojuvenis, acesso em: 10 fev. 2018.


FOLHA DE SÃO PAULO, online. Era Outra Vez: literatura infantojuvenil e outras histórias (blog). Disponível em: http://eraoutravez.blogfolha.uol.com.br, acesso em: 10. Fev. 2018.

JOCA, jornal online. Aprenda a fazer uma resenha e compartilhe com o JOCA. Disponível em: https://jornaljoca.com.br/portal/aprenda-a-fazer-uma-resenha-e--compartilhe-com-o-joca/. Acesso em: 10 fev. 2018.

PAIVA, A.; PAULINO, G; PASSOS, M. Literatura e leitura literária na forma-ção escolar: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale, 2006. Disponível em http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/PNAIC%202017%202018/LITERATURA-prof.pdf. Acesso em: 10 fev. 2018.

TRILHAS, Portal. Resenhas de Livros Infantis. Publicado em 2014, Disponível em: <https://www.portaltrilhas.org.br/download/biblioteca/ppt-resenha--de-livros-ei-2014-20140710112512.pdf>. acesso em: 08 fev. 2018.


Escolha uma das resenhas produzidas pelos seus colegas e responda:

1. Qual é o título da resenha e quem a escreveu?

2. Qual é o nome do livro, autor e ilustrador?

3. Que informações sobre o livro há na resenha?

4. Qual é a opinião do autor da resenha sobre o livro? O autor o reco-menda? Por quê?


Avaliação da Sequência Didática

A avaliação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o desenvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.

Para essa Sequência Didática, a sugestão é a de que o professor analise e avalie os registros feitos pelos alunos nas fichas elaboradas para cada aula e as discussões ocorridas, numa autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, numa aula separada para essa finalidade ou num dos momentos das aulas dessa Sequência Didática.


REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Ficha de leitura: recuperação de contexto de produção e recepção da resenha

Seleção de livro e ficha de leitura

Roda de conversa sobre o livro

Produção de resenha de livro

Reescrita , edição e postagem




Retextualização: produção de roteiro de filme adaptado de crônica

IntroduçãoA atividade de retextualização consiste na produção de um novo texto, a partir de um ou

mais textos-base, que pode ser na modalidade oral para escrita, da escrita para oral, da oral para oral e da escrita para a escrita, em diferentes gêneros textuais. Esse tipo de habilidade mobiliza diferentes objetos de conhecimento e habilidades em diferentes eixos do ensino de Língua Portuguesa. Nessa Sequência Didática, o enfoque está na adaptação de uma crônica para um roteiro de filme, que poderá ser gravado e postado em site de compartilhamento de vídeo (mediante autorização de divulgação de imagem pelos responsáveis dos alunos).

Habilidades da BNCC











Objetivos de ensino e aprendizagem• Interagir com os colegas com respeito e colaboração.

• Selecionar crônica para leitura e compreensão dos elementos narrativos.

• Compreender os elementos constitutivos do discurso dramático.

• Retextualizar a crônica escolhida para roteiro de filme.

• Gravar e utilizar programas e ferramentas de edição de vídeo.


oralidade

• Apreciação de texto literário

• Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e versos

• Processos de criação

• Planejamento do texto

• Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos

• Revisão do texto

• Reescrita do texto

• Edição do texto

• Características da fala

Duração6 aulas

Materiais• Cópias de fichas de atividades e de autoavaliação, filmadora ou celular

com essa função, caneta, computador com acesso à internet, datashow e caixas de som, programas de edição de vídeo.

EspaçoSala de aula, sala de informática e biblioteca/sala de leitura.



• Selecionar crônica para leitura e compartilhar com os colegas o que leu.

• Produzir um roteiro de filme, a partir da crônica escolhida, usando todos os elementos constitutivos do gênero textual.

• Encenar o roteiro do filme, utilizando as rubricas e demais marcadores de cena.

Sequência Didática 11 - 5o Ano - Retextualização: produção de roteiro de filme adaptado de crônica

Desenvolvimento

Aula 1 - Seleção de crônicas para adaptação em roteiro de filme

Realize planejamento prévio para que essa aula seja realizada na biblioteca ou na sala de leitura da escola, para seleção e leitura programada individual. Os livros de crônicas devem estar previamente separados para facilitar a seleção dos alunos.

Se não for possível levá-los para a biblioteca ou sala de leitura, organize um cantinho de leitura na sala de aula, disponibilizando livros selecionados do acervo da escola. No decorrer das etapas da aula, oriente-os da seguinte forma:

1. Escolha um livro para selecionar uma crônica, a fim de realizar leitura silenciosa individual.

2. Manuseie o livro, observando as ilustrações da capa e suas informações (título, autor, ilustrador, editora), texto da quarta capa, orelhas, folha de rosto e sumário.

3. Realize a consulta ao sumário, para pesquisar e selecionar a crônica para leitura individual.

4. Realize a leitura silenciosa para apreciação da crônica, observando o que se assemelha ou diferencia de outros gêneros textuais estudados.

5. Preencha a ficha de leitura.

Após a leitura silenciosa, o aluno deverá preencher uma ficha como essa:

Ficha de leitura – Crônica literária Nome: no: Turma: Data:

Título, autor e ilustrador do livro e da crônica

Personagens (nomes ou papéis sociais e características físicas, comportamentais/emocionais)

Situação cotidiana retratada

Expressões informais e coloquiais

Vocês gostaram do livro? O que agradou ou desagradou?

Recomendam ou não? Por quê?


Informe os alunos que essa ficha servirá como base para a roda de con-versa na próxima aula. Acompanhe de perto o preenchimento dessa ficha de leitura pelos alunos. Ao final da aula, recolha os livros de crônicas.

Aula 2 - Roda de conversa sobre a crônica escolhida

Inicie a aula pedindo a dois alunos que realizem relato das atividades das aulas anteriores. Organize a sala em círculo, retomando as regras de parti-cipação, como esperar a vez de falar e respeitar a fala dos colegas e do pro-fessor. Cada dupla apresenta o que foi lido, e o professor abre ao final de cada apresentação um momento para perguntas e comentários dos outros colegas.

Comece fazendo apresentação de escolhida por você uma das crônicas. Apresente o título, autor, descrição da capa, personagens, suas descrições emocionais, comportamentais e físicas, situação cotidiana, à se gostou ou não e se o recomenda. A sua apresentação deve servir como um bom modelo de comportamento leitor para os alunos.

Depois, oriente os alunos a fazerem o mesmo. Entre uma apresentação e outra, abra um espaço na conversa para que os demais alunos possam fa-zer apreciações, comentários, sugestões e pergunte sempre se ficaram com vontade de ler aquele livro em outro momento e por quê. Espera-se que os alunos compreendam que a crônica é um gênero textual publicado em revis-tas, jornais ou livros, que tem como objetivo explorar acontecimentos da vida cotidiana, de modo humorístico, crítico ou reflexivo, com o uso de expressões informais e discurso direto, geralmente. As personagens, numa boa parte das crônicas, não são nomeados, sendo chamadas de “o pai”, “o garoto”, “o vende-dor”, “o amigo”, “o vizinho”, entre outros, pelo fato de essas narrativas serem tão cotidianas que podem ocorrer com qualquer pessoa. Também ocorrem, geralmente, num único cenário, com poucas personagens, por isso, foi o gê-nero textual escolhido para a realização de adaptação para a produção de roteiro de filme.

Ao final das apresentações, organize a sala em grupos com quatro alunos. Peça que cada grupo escolha entre as crônicas apresentadas uma para reali-zar a adaptação. Anote o título das crônicas escolhidas, para a produção de texto na próxima aula.

Aula 3 - Produção de roteiro de filme adaptado de crônica

Organize a turma em grupos com quatro alunos para a produção de roteiro de filme. Entregue aos grupos os livros com as crônicas escolhidas. Oriente-os a usar a ficha de leitura e retomar alguns pontos da apresentação na roda de conversa. Para a escrita, oriente-os da seguinte forma:

1. Façam uma lista de personagens.

2. Escrevam o cabeçalho de cena, em que haja uma descrição, em uma linha, do local, da hora e do dia em que a cena será gravada.

3. Abaixo do cabeçalho, escrevam a ação da personagem, com a descri-ção narrativa dos eventos da cena.

4. O nome da personagem aparece no meio da linha, e o seu diálogo, abaixo. Sua fala deve representar como o que falaria nessa cena.

5. A rubrica é a direção da ação ou da postura para uma personagem e aparece entre parênteses.

6. Se for a primeira aparição da personagem, seu nome deve estar com maiúsculas.

7. Para produzir os diálogos, aproxime ao máximo a escrita da fala, usando pontuação expressiva e marcadores da oralidade, como: hesitações, repetições, digressões, ênfases, correções, marcadores conversacionais, pausas, entre outras.

Acompanhe todas as etapas da escrita e auxilie-os na revisão e adequação do texto. Peça aos alunos que passem a limpo em duas vias, entregando uma para o professor. Oriente os alunos a separarem as falas, memorizarem e en-saiarem em casa, e peça-lhes também, que nas próximas aulas tragam tudo que for possível para improvisar cenário e figurino.


Aulas 4 e 5 - Ensaio e gravação

Planeje com antecedência, inclusive em parceria com a gestão da escola, os locais para ensaio e gravação dos filmes. Providencie uma câmera de vídeo ou celulares com essa função.

Antes, porém, certifique-se de que todos os alunos que serão filmados tenham autorização de filmagem e veiculação de imagem assinadas pelos responsáveis legais.

Organize um cronograma de ensaios e gravações dos grupos. Oriente-os a encenar sem olhar para a câmera; falar de forma que todos compreendam; reproduzir as falas das personagens, de acordo com as rubricas de interpre-tação e movimento indicadas no texto.

A cada gravação do grupo, salve o arquivo de vídeo no computador em pasta compartilhada on-line, para não correr o risco de perder o material.

Aula 6 - Edição de vídeos

Organize essa aula na sala de informática. Disponha cada grupo de alunos em um computador. Utilize o programa disponível na escola para a edição de vídeo. Pesquise antes sobre o programa e busque tutoriais na internet para orientar a edição.

Monte um roteiro, passo a passo, de edição e entregue um a cada gru-po. Oriente-os a colocar o título na abertura do vídeo e os créditos no final, nome dos alunos, da professora e o título da crônica que serviu de texto-base para o roteiro.

Acompanhe a edição de todos os vídeos e ajude-os, quando necessário.

Marque um momento para que todos os vídeos sejam exibidos. Caso es-colham colocar os vídeos em um canal de um site de compartilhamento de vídeos atentem para deixá-lo privado, ou com acesso restrito, somente para pessoas autorizadas e que possuam o link, evitando que as crianças sejam ex-postas na internet. Peça aos alunos que trazem, por escrito, a avaliação dessa Sequência Didática

Consulte materiais para auxiliar nas propostas:

ARCOVERDE, Silmara Lídia Moraes. A importância do teatro na forma-ção da criança. Anais do XIII Congresso Nacional de Educação (EDUCERE),

PUCPR, 2008, p. 601-609. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/629_639.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2018.

BRASIL, Ministério da Educação; CEALE, Centro de Estudos de Alfabetização e Letramento da UFMG. PNBE na escola: literatura fora da cai-xa. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2014. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=-download&alias=15608-guia-ef-leituraforadacaixa-pdf&category_slug=maio-2014-pd-f&Itemid=30192>. Acesso em: 10 fev. 2018.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.

TEATRO NA ESCOLA. Disponível em: <http://www.teatronaescola.com/>. Acesso em: 10 fev. 2018.

Escolha uma das crônicas apresentadas pelos colegas e responda:

1. Qual é o título da crônica e o autor?

2. Quem são as personagens? Como elas são?

3. Qual é a situação cotidiana retratada?


4. Escolha um trecho da crônica e crie parte de uma cena de roteiro de filme: indicando cabeçalho, ação das personagens com a descrição da cena, o nome da personagem, diálogo logo abaixo, rubrica en-tre parênteses, indicando a direção da cena e o comportamento das personagens.

A verificação da aprendizagem

A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.

Para essa Sequência Didática, a sugestão é de que o professor analise e avalie os registros feitos pelos alunos nas fichas elaboradas para cada aula e as discussões ocorridas, numa autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, numa aula reser-vada para essa finalidade ou num dos momentos das aulas dessa Sequência Didática.


REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Seleção de crônica e ficha de leitura

Roda de conversa sobre as crônicas

Produção de roteiro de filme adaptado da crônica

Ensaio e gravação

Edição do filme e divulgação




“Com quem me pareço?”

IntroduçãoUm dos objetos de conhecimento no eixo Educação literária é a “Dimensão social e

estética do texto literário”, mobilizado por uma das habilidades que enfoca o “reconheci-mento do texto literário como expressão de identidade e cultura”. Assim, esta Sequência Didática tem como enfoque a reflexão sobre identidade étnico-cultural e psicossocial das personagens dos filmes de animação e como o aluno sente-se representado. Para tanto, o gênero estudado é o trailer de filmes, que culminará na produção de galeria de fotos da sala “Com quem me pareço?”, exposta em um varal ou mural da escola.

Habilidades da BNCC






(EF05LP38) Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração: ambientação da história, apresentação de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho; discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Interagir, com respeito e colaboração, na discussão de temas polêmicos.

• Refletir, em rodas de conversa, sobre identidade e representatividade ét-nico-cultural em filmes de animação.

• Produzir galeria de fotos, com legendas e minibiografias das persona-gens e dos alunos.


oralidade.


• Deduções e inferências de informações.


• Dimensão social e estética do texto literário.

• Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e ver-sos: estrutura da narrativa e recursos expressivos.

Duração4 aulas

Materiais• Cópias de fichas de atividade e de autoavaliação, caneta, máquina

fotográfica ou celular com essa função, datashow, computador, caixas de som, acesso à internet, saquinhos plásticos ou papel autoadesivo trans-parente , impressora com tinta colorida, sulfite A4.

EspaçoSala de aula, sala de informática ou de projeções.



• Interagir com os colegas de forma respeitosa e colaborativa, opinando em assuntos polêmicos e expressando opiniões divergentes.

• Reconhecer elementos de sua identidade e cultura, por meio da reflexão sobre as relações socioculturais que envolvem as personagens de anima-ções infantis.

• Produzir galeria de fotos, com legendas, minibiografia, enfatizando a sua identidade e cultura.

Sequência Didática 12 - 5o Ano - “Com quem me pareço?”

DesenvolvimentoAula 1 - Exibição de trailers de filmes e caracterização das personagens

Organize esta aula na sala de informática ou de projeções, onde tenha projetor, acesso à internet e caixas de som. Informe aos alunos que eles assistirão a trailers de diferentes filmes de animação. Provavelmente, os alunos devem ter assistido a vários desses filmes. Antes da exibição, entregue uma ficha para a caracterização física e comportamental e identidade sociocultural das personagens, percebidas nas cenas às quais assistirão. A ficha pode ser como esta:

Filmes Personagens Caracterização física e comportamental e identidade sociocultural

Moana, um mar de aventuras. MoanaMenina de 16 anos, herdeira da tribo Motonui, da Oceania, Pacífico Sul, corajosa, independente, persistente e voluntariosa, usa de suas características e das histórias contadas pela sua avó, para enfrentar desafios no mar e salvar sua ilha.


Para essa atividade, a sugestão são os trailers dos filmes e um curta-me-tragem, com personagens de várias identidades e culturas, facilmente encon-trados na internet:

Kiriku e a feiticeira (1998). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-v=L1EsTJOhxkw> . Acesso em: 11 fev. 2018.

As Aventuras de Azur e Asmar (2006). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=P5kGamwV9KI> . Acesso em: 11 fev. 2018.

Lilo & Stich (2002). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=J7vLCJ-VrZUs>. Acesso em: 11 fev. 2018.

Up! Altas aventuras (2009). Disponível em: <http://videos.disney.com.br/ver/up-altas-aventuras-trailer-4e94a7085828eee7592f6919>. Acesso em: 11 fev. 2018.

A princesa e o sapo (2009). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-v=9P43kZgeFH4> . Acesso em: 11 fev. 2018.

Povos nativos -– curta-metragem (2011). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=C4dnQa2bsV>. Acesso em: 11 fev. 2018.

Divertidamente (2014). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=LS-peM7G4zfY>. Acesso em: 11 fev. 2018.

Moana, um mar de aventuras (2016). Disponível em: <http://videos.disney.com.br/ver/moana-um-mar-de-aventuras-trailer-53c63b69d48793f90c1aefa3>. Acesso em: 11 de fev. 2018.

Viva, a vida é uma festa (2017). Disponível em: <https://www.youtube.com/wat-ch?v=K3cL-o73GPU> . Acesso em: 11 fev. 2018.

O conto da Princesa Kaguya (2014). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=LBohvCiLZ34>. Acesso em: 11 fev. 2018.

Exiba os trailers e peça aos alunos para fazerem algumas anotações na ficha de atividade. Depois da exibição dos filmes, organize-os em duplas para realizar a discussão sobre os trailers e reformular as anotações. Ao final da aula recolha a folha e oriente os alunos que discutirão em uma roda de con-versa, em uma próxima aula. Faça uma eleição, para escolherem um desses filmes para assistirem em outro momento.

Aula 2 – Roda de conversa

Inicie a aula pedindo a dois alunos para realizarem relato das atividades das aulas anteriores. Organize a sala em círculo, retomando as regras de participação, como esperar a vez de falar e respeitar a fala dos colegas e do professor. Cada dupla apresenta o que discutiram e responderam sobre as características e identidade sociocultural das personagens dos trailers aos quais assistiram e o professor deverá abrir ao final de cada fala um momento para perguntas e comentários dos outros colegas.

Após todas as apresentações, pergunte aos alunos: “Com qual perso-nagem você acha que se parece fisicamente?”; “E no comportamento e na identidade sociocultural”; “Em quê?”. Enfatize que um dos papéis de textos li-terários, como os dos filmes de animação, é o reconhecimento de identidade e cultura, de modo que as pessoas se sintam representadas de alguma forma. Também, que a não representação pode causar problemas de autoimagem e aceitação de algo que seja diferente do padrão, muitas vezes apresentado na TV, filmes, internet etc. Faça uma rodada para que todos falem. Peça para um aluno realizar a anotação das respostas dos colegas. Advirta os alunos para respeitarem os colegas e não realizarem brincadeiras, colocando apelidos ou realizando depreciações.

Ao final, informe aos alunos que produzirão uma galeria de fotos, com minibiografia das personagens e deles, intitulada “Com quem me pareço?”, com o objetivo de que se sintam representados em sua aparência, identidade e cultura, respeitar as diferenças e elevar a autoestima.

Aula 3 - Pesquisa de imagens das personagens e selfiesOrganize a aula na sala de informática e, com antecedência, peça autoriza-

ção à direção e aos responsáveis legais, para utilização de celular em sala de aula, para que os alunos possam tirar selfies, a fim de compor a galeria.

Disponha os alunos nos computadores e combine com eles que as selfies serão tiradas por ordem de chamada, ao comando do professor, para não de-sorganizar a atividade. Peça para que busquem na internet imagens da per-sonagem com quem considera que se pareça e informações para a escrita da mini-biografia. Oriente-os a salvar essas informações em uma pasta compar-tilhada pela turma. Peça que, em casa, produzam uma miniautobiografia, com informações básica, como nome, idade, onde mora, hábitos e preferências.


Aula 4 - Edição de fotos, legenda e minibiografias

Organize a aula na sala de informática. Oriente os alunos a digitarem a minibiografia em Word. Acompanhe de perto a escrita e oriente-os na revisão e reelaborações do texto.

Para a edição de foto, solicite que recortem e colem a selfie que tiraram na mesma folha (acima da minibiografia). No mesmo arquivo, mas em folha abaixo, peça que colem a imagem, com os devidos créditos, da personagem que escolheram e reelaborem uma minibiografia da personagem, usando as informações da ficha de atividade e da pesquisa da internet. Nas fotos, oriente-os a escrever as legendas e a revisá-las.

Oriente-os a deixarem a foto deles e das personagens do mesmo tama-nho. Após o término da edição e das revisões, peça que salvem em PDF, para que o arquivo não seja modificado. Ajude-os a imprimir. Se for possível, passe papel autoadesivo transparente, para que não borre ou suje, ou coloque em saquinhos e feche com fita adesiva. Com eles, pendure as fotos em local vi-sível para todos os alunos, e aos responsáveis que quiserem, encaminhe por e-mail ou whatsapp.

Consulte alguns materiais para ampliar as propostas:

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica: diversidade e inclusão. Brasília: Conselho Nacional de Educação, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf> . Acesso em: 10 fev. 2018.

PAIVA, A.; PAULINO, G.; PASSOS, M. Literatura e leitura literária na forma-ção escolar: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale, 2006. Disponível em <http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/files/uploads/PNAIC%202017%202018/LITERATURA-prof.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2018.

SOUZA, Lorena Faria de. Literaturas negra e indígena e a construção da identidade leitora no ensino de literatura. Revista Fórum Identidades da Universidade Federal de Sergipe, Itabaiana: GEPIADDE, ano 9, v. 19, set. – dez. 2015. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/view-File/4804/4027>. Acesso em 11 fev. 2018.



1. Escreva as características das personagens dos trailers aos quais assistiram:

Personagens Características físicas Características comportamentais Identidade sociocultural

Azur

Asmar

Kiriku

Lilo

Russerl (up)

Tiana

Indígena

Riley

Moana

Miguel

Kaguya


1. Com qual dessas personagens você mais se identifica e por quê?

2. Qual ou quais dessas personagens não têm nada em comum com você, quanto às características apresentadas no quadro da ativida-de 1?

Verificação da apredizagemA verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-

senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.




REALIZOU COM

AUTONOMIA

REALIZOU COM

AJUDA

NÃO REALIZOU



Ficha de leitura – caracterização de personagens

Roda de conversa sobre as personagens

Produção de material para a galeria de fotos (selfies e pesquisa)

Edição de fotos, legenda e minibiografia

Organização de exposição





Questões

1. Marque um X na alternativa que apresenta a finalidade de produção de resenha de livro.

a. Informar e opinar sobre temas da atualidade.

b. Convencer o consumidor a comprar um livro.

c. Entreter os leitores.

d. Apresentar informações sobre o livro, emitir opinião e recomendar ou não.

2. Marque um X na alternativa que tenha todas as características do gênero

textual resenha de livro.

a. Curto, organizado em parágrafos, em que se apresentam descrições, informações e opinião sobre o livro.

b. Organizado em parágrafos e com uso de linguagem informal.

c. Longo, com uso de termos científicos sobre livros.

d. Curto, com uso de termos científicos sobre livros.

3. Onde, geralmente, são publicadas as resenhas?

4. Para qual público-leitor é destinada a resenha de livros infantojuvenis?

5. Além das resenhas escritas, onde os leitores podem encontrar recomen-dações de leitura?

6. Marque um X na alternativa que define a rubrica dos textos dramáticos.

a. Realiza indicações de cenários em letras maiúsculas.

b. A lista de personagens encontra-se entre parênteses.

c. Marca como devem ser a interpretação e os movimentos dos atores em cena e encontra-se entre parênteses.

d. Diálogos das personagens.

7. Marque um X na alternativa que apresenta a finalidade do roteiro de filme.

a. Ser encenado em frente às câmeras.

b. Ser encenado no teatro.

c. Ser declamado em saraus.

d. Expressar sentimentos, por meio de versos, rimas e metáforas.

8. Como deve ser grafado o nome da personagem em sua primeira aparição em cena?

9. Onde deve constar o nome da personagem que falará na cena?

10. Como a ação das personagens aparece marcada no texto?

11. Marque um X na alternativa que trata de uma das finalidades de leitura de textos literários, como o gênero filme de animação.

a. Dar instruções para montagem de um produto.

b. Opinar sobre assuntos da atualidade.

c. Informar sobre problemas sociais.

d. Reconhecer o texto literário como expressão de identidade e cultura.

12. Marque um X na alternativa que apresenta o principal público dos filmes de animação.

a. Infantojuvenil.

b. Idosos.

c. Professores.

d. Estudantes e pesquisadores.

13. Elenque todas as finalidades possíveis para assistir a filmes de animação.

14. Assistir a filmes de animação pode permitir a valorização da diversidade cultural. Os trailers dos filmes aos quais assistiram valorizam a diversida-de cultural? De que forma?

15. Quais são os temas abordados nos trailers de filmes de animação aos quais assistiram?



Gabarito


Questão 1




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero textual resenha e recuperação de seu contexto de produção. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, aproprian-do-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio; elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 2



Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gê-nero textual resenha e os elementos linguísticos-discursivos que o caracte-rizam. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estraté-gias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informa-ções pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 3


Resposta correta: Em jornais e revistas impressos e digitais, sites e blogs especializados.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero textual resenha e recuperação de seu contexto de produção, espe-cialmente, os portadores desses textos. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desen-volver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recep-ção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 4



Resposta correta: Crianças, adolescentes e seus pais/responsáveis legais e professores desse segmento.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gê-nero textual resenha e recuperação de seu contexto de produção e recepção, especialmente, o seu leitor previsto. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desen-volver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recep-ção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.


Questão 5



Resposta correta: Essas recomendações podem aparecer em programas de televisão e em vlogs e blogs na internet.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero textual resenha e recuperação de seu contexto de produção, espe-cialmente, os portadores desses textos. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desen-volver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recep-ção, conteúdo temático, características composicionais entre outras.

Questão 6




Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gêne-ro textual roteiro de filme e os elementos constitutivos, como a rubrica, que indica as características das falas e os movimentos em cena dos atores. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, aproprian-do-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.


Questão 7




Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero textual roteiro de filme e a recuperação de seu contexto de produção e recepção. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a uma mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 8



Resposta correta: A primeira aparição da personagem na cena deve ser gra-fada em caixa alta, ou seja, em letras maiúsculas.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero textual roteiro de filme e suas características, como grafar em caixa alta a primeira aparição da personagem em cena. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias di-versas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.


Questão 9



Resposta correta: O nome da personagem que executará a fala deve vir aci-ma do diálogo, centralizado na folha.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero textual roteiro de filme e os elementos constitutivos, a indicação do nome da personagem que fará determinada fala. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias di-versas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.

Questão 10



Resposta correta: A ação é a descrição narrativa dos eventos de uma cena e aparece sempre que necessário, entre as falas e as rubricas.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o gênero textual roteiro de filme e os elementos constitutivos, os marcadores de ação das personagens em cena. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e lo-calização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, entre outras.


Questão 11




Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a di-mensão sociocultural dos textos literários e a sua finalidade como ferramenta de expressão de identidades e culturas. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desen-volver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recep-ção, conteúdo temático, características composicionais, busca e seleção de informações, apreciação e reflexão sobre o papel dos textos na constituição dos sujeitos, entre outras.

Questão 12

(EF35LP06) Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando- -se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.




Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o contexto de produção e recepção do gênero filme de animação. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma ativida-de em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, busca e seleção de informações, apreciação e reflexão sobre o papel dos textos na constituição dos sujeitos, entre outras.


Questão 13




Resposta correta: A finalidade depende do contexto de recepção do gênero. Para os alunos, a finalidade do filme de animação é entretenimento. Para os pais e professores, pode ser uma ferramenta de aprendizagem e desen-volvimento de diferentes habilidades leitoras, constituição de identidades psicossociais e valorização da diversidade cultural.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, os alunos pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre o contexto de produção e recepção do gênero filme de animação. Pode ser que os alunos respondam, divertir-se e entreter-se, o que confirma seu contexto de recepção, ou ainda, para fazer a lição, o que se relaciona com a finalida-de do professor. Ambas as respostas estariam adequadas. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estra-tégias diversas, com a mediação do professor. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, busca e seleção de informações, apreciação e reflexão sobre o papel dos textos na constituição dos sujeitos, entre outras.

Questão 14



(EF35LP15) Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

Resposta correta: Os filmes que valorizam a diversidade cultural são: Azur e Asmar, que mostra as diferenças culturais entre a Europa e a África “árabe” e seus mitos; Kiriku e a feiticeira, que mostra os mitos presentes na cultura africana; A princesa e o sapo, que mostra a cultura negra norte-americana; Moana, um mar de aventuras apresenta os mitos e a cultura de um dos povos da Oceania; Viva, a vida é uma festa, que mostra os mitos da cultura mexicana sobre a vida e a morte; O conto da princesa Kaguya, que apresenta valores tradicionais da cultura japonesa.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a dimensão sociocultural dos textos literários e valorizá-la como patrimônio artístico da humanidade em sua diversidade cultural, como parte da consti-tuição dos sujeitos. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias diversas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, busca e seleção de informações, apreciação e reflexão sobre o papel dos textos na constituição dos sujeitos, entre outras.


Questão 15



(EF35LP15) Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

(EF35LP14) Identificar temas permanentes da literatura, em gêneros literários da tradição oral, em versos e prosa.

Resposta correta: Os temas permanentes são: Azur e Asmar : amizade; Kiriku e a feiticeira: vingança, amor e perdão; A princesa e o sapo: amor verdadeiro ; Moana, um mar de aventuras, valores ancestrais e crenças; Viva, a vida é uma festa, o amor familiar; Up! Altas Aventuras, as relações entre crianças e idosos; Lilo, a orfandade e o amor entre irmãs, entre outros.

Comentário sobre a questão: Para responder a essa questão, o aluno pre-cisa mobilizar estratégias de levantamento de conhecimento prévio sobre a dimensão sociocultural dos textos literários e os temas permanentes abor-dados na Literatura. Como os alunos não assistirão ao filme completo, aceite os temas que conseguirem inferir com os trailers. Caso o aluno não consiga responder a essa pergunta ou parte dela, planeje uma atividade em que ele possa desenvolver autodomínio da leitura, apropriando-se de estratégias di-versas, com a sua mediação. Essas estratégias podem ser: antecipações com levantamento de conhecimento prévio, elaboração de hipóteses, produção de inferências e localização de informações pontuais sobre o contexto de produção e recepção, conteúdo temático, características composicionais, busca e seleção de informações, apreciação e reflexão sobre o papel dos tex-tos na constituição dos sujeitos, entre outras.





4o BIMESTRE

No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

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29303132333435







Projeto Integrador - 5o Ano

RPG de Super-HeróisComponentes curriculares: Língua Portuguesa e Matemática

Projeto: RPG de Super-Heróis - Língua Portuguesa e Matemática - 5o ano

Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades da BNCC

LÍNGUA PORTUGUESA Experiências estéticas

Processos de criação.(EF05LP42) Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, personagens, tempo, espaço, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

LÍNGUA PORTUGUESA Categorias do discurso literário

Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos expressivos.

(EF05LP38) Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração: ambientação da história, apresentação de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho (...).

LÍNGUA PORTUGUESA Estratégias durante a produção do texto

Formulário.(EF05LP22) Preencher a informação solicitada em formulários descontínuos, impressos ou digitais, com vários campos e tabelas.

LÍNGUA PORTUGUESA Interação discursiva/intercâmbio oral no contexto escolar



MATEMÁTICA Geometria

Figuras geométricas espaciais: reconhecimento, representações, planificações e características.

(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.

MATEMÁTICA Probabilidade e estatística

Espaço amostral: análise de chances de eventos aleatórios.

(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, estimando se esses resultados são igualmente prováveis ou não.

Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis.

(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).

Projeto Integrador - 5o Ano - RPG de Super-Heróis

Introdução e justificativaO projeto visa à produção, pelos estudantes, de um Jogo de Interpretação

(RPG: Role Playing Game). Essa atividade trabalhará a capacidade narrativa oral, explorando a criatividade dos alunos, na criação de narrativas ficcionais compartilhadas e de forma que observem elementos como enredo, persona-gens, tempo e espaço atreladas às regras preestabelecidas de um jogo.

A interação oral, ao mesmo tempo criativa e regrada, proporcionará opor-tunidades peculiares de convivência entre os estudantes em um ambiente de cooperação e respeito. Neste ambiente lúdico, a sorte nos dados é um ele-mento fundamental que pode alterar radicalmente o destino das narrativas, fazendo com que os alunos se familiarizem com o cálculo de probabilidades.

O projeto compõe-se de duas fases distintas:1. A preparação das regras e elaboração das fichas e planilhas do jogo.2. O jogo de RPG criando a narrativa a partir das regras preestabelecidas.

Duração do projeto6 etapas (6 a 8 aulas)

Produto finalO produto final será uma sequência de jogos ou “partidas” de RPG com o

tema Super-Heróis.

Para isso serão confeccionadas:

• Fichas das personagens, com suas características e valores numéricos atrelado a elas;

• Tabelas numeradas com elementos que serão sorteados, como “vilões”, “vítimas”, “locais” e “vilanias”;

• Dados poliédricos com 4, 6, 8, 12 e 20 faces.

DesenvolvimentoINTRODUÇÃO

• O que é um Jogo de Interpretação (RPG)?;

• Super-heróis preferidos;

• Características dos Super-Heróis.

PARTE 1

CRIANDO AS REGRAS - AS PERSONAGENS

• Criando uma tabela de superpoderes

• Criando um Super-Herói

• Criando um Supervilão

• Criando um aprendiz de Super-Herói

• Construindo dados de habilidades

• Fazendo a ficha de personagem

CRIANDO AS REGRAS - A HISTÓRIA

• Criando uma tabela de motivos (ato de vilania)

• Criando tabela de lugares

• Criando uma tabela de objetos de desejo

PARTE 2

O JOGO DE RPG

• A estruturando uma narrativa

• Criando uma história

> Situação inicial

> Conflito

> Resolução

• O sistema de jogo

• Fases de preparação e de ação

• Jogando o RPG

Introdução - O que é um jogo de RPG?

O RPG, ou Role Playing Game, é um tipo de jogo em que os jogadores inter-pretam papéis. A forma mais comum deste tipo de jogo é praticada reunindo--se jogadores em torno de uma mesa onde um narrador, ou “mestre de jogo”, conta uma história em que os personagens dos jogadores estão envolvidos de alguma forma. Essa história pode se passar em um mundo de fantasia me-dieval, em um ambiente futurista ou mesmo em um tempo e cenários absolu-tamente conhecidos pelos jogadores. Em determinado momento, o narrador pausa momentaneamente a história e pergunta aos jogadores o que eles pretendem fazer em relação ao que foi narrado até então. De acordo com as escolhas das ações realizadas pelas personagens, a narrativa pode prosseguir por diversos caminhos. A história constitui-se, assim, como uma criação cole-tiva, ainda que o mestre de jogo possua indicações sobre o desenvolvimento da trama.

Essa é a base da grande maioria dos RPGs. Como se percebe, trata-se de um jogo extremamente dinâmico que oferece muitas possibilidades de de-senvolvimento narrativo. Os jogadores de RPG costumam ter fichas de perso-nagens com descrição de suas características e habilidades, tais como Força, Destreza, Inteligência ou quaisquer outras que o RPG em questão requeira.

Um segundo parâmetro importante para o jogo é o valor obtido ao jogar dados. A combinação entre as habilidades das personagens e o valor obtido nos dados definirá se a ação foi bem sucedida. Assim, com muita frequência é necessário testar as habilidades da personagem utilizando-se também a sorte. Para arrombar uma porta, por exemplo, usualmente soma-se o valor da habilidade Força do personagem com um número obtido em uma rolagem de dados. O mesmo ocorre com Destreza para saltar de um carro em movimen-to, ou Inteligência para resolver um enigma.

É plenamente possível fazer um jogo de RPG sem fichas de personagens e sem rolagem de dados, baseando-se exclusivamente na narrativa e nas perso-nagens. Mas a descrição acima se aplica à enorme maioria dos RPGs de mesa.

Existem também os RPGs dos jogos de computador que permitem, hoje, uma certa configuração pessoal das personagens, tornando-as mais individualizadas para cada jogador. Mas, nesses casos, raramente há uma

interpretação do jogador, ficando este preso a determinadas configurações produzidas pelo criador e fabricante do game. A característica de realmente interpretar, como um ator, e dar a voz às personagens só é plenamente reali-zada (por enquanto) nos RPGs realizados face-a-face.

Este projeto será ligeiramente diferente: criaremos um RPG sem um narrador único, onde cada um dos jogadores será o responsável por contar uma parte da história, em uma narrativa realmente compartilhada e colabo-rativa. Trabalharemos, assim, a socialização, a cooperação e a criatividade, exercitando os recursos narrativos orais que os alunos já possuem.

RPG na educaçãoÉ muito grande a quantidade de matérias e artigos acadêmicos dis-

correndo sobre as possibilidades pedagógicas do RPG dentro e fora da escola.

Para o professor ainda não familiarizado com o gênero, o site abaixo traz uma pequena introdução ao assunto.

RPG na Escola:

Disponível em: <http://www.rpgnaescola.com.br/introducao-ao-rpg/>.

Recomendamos também outros dois artigos para quem deseja apro-fundar-se no assunto:

Caminhos para o uso do RPG na Educação - Flávio Andrade

Disponível em: <http://www.uff.br/aleph/textos_em_pdf/caminhos_para_o_uso_do_rpg_na_educacao.pdf>.

O uso de jogos educacionais do tipo RPG na educação - Anita Grando, Liane Tarouco

Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/14403/8308>.



1a etapa - Estruturando o jogo

Duração: 1 ou 2 aulas

O objetivo desta etapa é começar a montar as personagens do jogo a partir de uma análise do que os alunos já conhecem sobre o tema de Super-Heróis – e isso pode ser muita coisa!

Uma consideração importante: para esta etapa, embora possam ser utilizadas como referência inicial, evite o máximo possível que os alunos copiem as personagens prontas da Marvel e da DC Comics (Batman, Hulk, Super-Homem, Homem-Aranha etc). Exija que a criatividade seja usada e que surja um Super-Herói novo, com um novo nome, uma nova história e perso-nalidade. Paródias e spin offs (produções derivadas de originais), no entanto, podem ser estimuladas.

Inicie essa etapa perguntando aos alunos se:

• Conhecem ou já jogaram RPGs (que não sejam de videogames)?

• Já brincaram de ser uma personagem de televisão?

• Já brincaram de ser Super-Heróis?

• De quais habilidades dos Super-Heróis eles mais gostam?

• Gostariam de participar de um jogo em que eles seriam Super-Heróis?

Deixe claro que para participar desse jogo será importante que, primeiro, a classe toda ajude a fazer as regras.

Começaremos falando das principais características dos heróis e sobre seus superpoderes.

• Qual a diferença entre um Super-Herói e um “herói normal”?

• O que seria um superpoder?

• Existem superpoderes mais fortes que outros?

• Existem Super-Heróis com mais de um poder?

• E os vilões? Também possuem superpoderes?

• Os poderes dos vilões são iguais ou diferentes daqueles dos Super-Heróis?

As Super Habilidades - Peça para os alunos elencarem dez habilidades diferentes que um Super-Herói poderia ter. Escreva na lousa em forma de tabela.

Alguns exemplos:

• Força

• Velocidade

• Invisibilidade

• Poder de voar

• Soltar raios (de fogo, de gelo ou elétricos)

• Teletransporte

• Poder de se transformar em outra pessoa

• Poder de se transformar em uma substância (fogo, pedra, água)

• Invulnerabilidade

• Telepatia e controle de mentes

Abaixo de cada poder coloque uma tabela numerada de 1 a 20. Comece a analisar a tabela em conjunto com a classe.

Peça, inicialmente, para que os alunos comparem a força do Hulk com a do Batman com a do Super-Homem. Qual seria mais forte? Em que lugar da tabela ficaria cada um?

Se Hulk tem força 20, a do Batman seria quanto? 10 talvez? E um cidadão comum? E uma criança?

Explore essas possibilidades com os alunos tentando caracterizar os he-róis que eles citarem apenas no quesito FORÇA, inicialmente. Com qual valor numérico da tabela um Super-Herói (qualquer Super-Herói) consegue levan-tar um carro? E um vagão de trem? E um navio?

Qual a distância que um Super-Herói de força 20 consegue pular? E um de força 10?

Passe para outro item da tabela e analise: Qual seria um feito normal (valor 2), um feito extraordinário (valor 5) e o máximo que um Super-Herói poderia – com muito esforço! – fazer (valor 20). Deixe o restante da tabela incompleta.



Sugestão de tabela de superpoderesLevitação 1 (si mesmo)

Levitação 2 (telecnese)

Elemental 1 fogo

(si mesmo)

Elemental 2 fogo

(outros)

Vida 1 (si mesmo)

Vida 2 (outros)

ForçaMutação Corporal

Controle da mente

Proteção VelocidadePercepção (audição)

Percepção (visão)

Animal e planta

(si mesmo)

Animal e planta (outros)

Teletransporte (em si)

Geringonça

1 Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica Falha crítica 1

2 Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha Falha 2

3 Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase Quase 3

4Ficar muito

leveLevitar livro

Esquentar objetos com

toque

Acender / apagar

pequenas chamas

Pequena regeneração

Pequena cura Muito forteAlterar

fisionomiaSugestão /

HipnosePelícula sobre

objetosUsain Bolt Gato

Visão Micro / Telescópica x2

Força animalControlar

um cão

Desmaterializar-se (toma metade do

dano)

Bat bumerangue

4

5 Sair do chãoMovimentar

livroDiminuição de

danoCachorro

Controlar ratos

5

6 Levitar-seLevitar cadeira

Mãos flamejantes

Esquentar metais

Boa regeneração

Curar BatmanMudar

aparênciaTelepatia

Defesa pessoal contra 1 efeito

60 km/h ElefanteVisão Micro /

Telescópica x4Lobisomem e humanoides

Controlar mamífero

grande

Mover-se 10 metros instantaneamente

Arma semiletal

6

7Movimentar cadeira no ar

Ouvir atrás de paredes

7

8Flutuar

lentamente 10 minutos

Levitar pessoa

Criar fogueiras à

distância

Imune a venenos

Eliminar bactérias em

ambiente

Levantar um carro

Mudar voz e trejeitos

Invadir sonhos

Bolha de proteção 1 livro

100 km/hMorcego /

sonarRaio-X Paredes

normais

Controlar vários

mamíferos

Mover-se 50 metros instantaneamente

Arma letal 8

9 9

10Voar 10 minutos

Movimentar pessoa

Jato pequeno de fogo

Imune a doenças

DopplegangerControlar

pessoa fraca

Escudo de proteção

150 km/hSelecionar

conversas em 50 m

Visão Micro / Telescópica x8

Transformar-se em ave

Controlar aves

Mover-se 100 metros

instantaneamente

Bat computador

10

11Ressonância

eletromagnéticaControlar

peixes11

12Voar uma hora / voar rápido 10 minutos

Movimentar pessoas

Bola de fogoAlta

regeneraçãoImunizar

outroLevantar um vagão

Alongamento corporal 2x

Invunerabilidade pessoal

200 km/hSelecionar

conversas em 100 m

Raio-X EdifíciosAumentar

tamanho de animal

Mover-se 1 quilômetro

instantaneamenteBatmóvel 12

13 13

14Voar por um

dia / voar rápido 2 horas

Levantar um carro

Incinerar-se Anéis de fogoAltíssima

regeneraçãoSimular animais

Controlar massas

Globo de proteção 1 carro

280 km/hVisão Micro /

Telescópica x20

Mover-se 10 quilômetros

instantaneamente

Bat helicóptero

14

15 15

16Voar com

outra pessoaMovimentar

um carroParede de

FogoAlteração

celularRegenerar membros

CoisaHomem elástico

8xParede de proteção

Barreira do som

Visão Raio-X Transformar-se

em insetoControlar

insetosMover-se

100 quilômetrosBat caverna 16

17 17

18Voar com

várias pessoas

Criar um tapete voador permanente

Grande Explosão

Wolverine Hulk Simular objetosAlucinação

coletiva

Domo impenetrável a todos efeitos

BalaVisão Micro /

Telescópica x50Tranformar-se

em carvalhoControlar

plantas

Mover-se 10 quilômetros com

outra pessoaRobôs com A.I. 18

19 19

20Voar fora da

terraLevantar uma

casaTocha

humana (voa)

Evaporar um lago / Meteoro

Imortalidade celular

RessuscitarSuper-

-HomemInvisibilidade

Criar exército

Domo impenetrável por 12 horas

Flash DemolidorVisão Micro /

Telescópica x100Tranformar-se

em T RexControlar

seres vivos

Mover-se para qq lugar na Terra mais

duas pessoas

Armadura Homem de

Ferro20

Estão destacadas na tabela, em amarelo, as linhas com os valores máximos associados aos dados do jogo.

Outros poderes não listados podem ser elencados à vontade pela turma. Afinal, o jogo será criado para dar conta do que os alunos entendem por superpoderes.

Níveis de dificuldade da ação

Os superpoderes têm efeitos que variam em uma escala de 1 a 20 de acor-do com o nível de dificuldade pretendido.

1 - Sempre uma falha crítica, significando o descontrole total do poder, ocasionando algum problema sério para a personagem.

2 - Sempre uma falha, sem um malefício necessariamente atrelado.

4 - Efeito extraordinário para um humano normal, mas banal para um Super-herói (quebrar uma mesa com um soco).

8 - Poder significativo para um Super-Herói (levantar um carro).

12 - Poder digno de um Super-Herói de verdade (levantar um vagão).

20 - Efeito magnífico (levantar um grande navio).

Exemplo: Seu Super-Herói quer levantar um carro sobre a cabeça? Tudo bem. Veja na coluna FORÇA da tabela qual é o nível de dificuldade da ação (é 8). Em seguida role o dado do superpoder buscando atingir o nível de dificuldade 8.

Caso saia como resultado nos dados 8 para cima, ele conseguiu.

Rolou 7, conseguiu apenas por alguns segundos.

Rolou 6, levantou do chão, mas não completamente.

Rolou 5, virou o carro.

Rolou 4, levantou apenas duas rodas.

Rolou 3, deu para levantar o suficiente para tocar um pneu, mas com esforço.

Rolou 2, não conseguiu.

Rolou 1, parecia que ia dar, mas o carro caiu em cima e você tomou dano.

A escala é relativamente arbitrária, mas nem tanto. Veja o caso do Homem Lamparina, que tem um dado de 20 associado ao poder de CRIAR CHAMAS.

Com 3, ele cria uma chama de vela. Com 20, um meteoro. Dentro desses extremos, há diversas possibilidades de se criar chamas.

Escolhendo os dados para as habilidades

Cada poder, na ficha de personagem, corresponde a um valor numérico até 20, representando a capacidade, ou melhor, a possibilidade de grandes feitos. Quanto maior o valor da habilidade, maior o dado que pode ser usado.

Um Super-Herói que tenha seu atributo em 12 em “elemental do fogo” pode utilizar com um dado de 12 lados e, se obtiver no dado o valor máximo, o personagem pode criar uma bola de fogo para atingir o adversário.

Já um personagem que tenha o atributo 20 nesse quesito pode usar um dado de 20 lados. Para qualquer acima de 12 ele pode criar uma bola de fogo.

Quaisquer valores obtidos nos dados além da habilidade escrita na ficha são desconsiderados.

Falhas críticas

Ao tirar 1 em um dado, não apenas a ação não é realizada a contento, como o narrador pode fazer com que o poder funcione completamente no sentido oposto ao desejado, proporcionando possibilidades cômicas muito interes-santes para a narrativa.

Finalizando a primeira etapa - Cada grupo ficará responsável por uma das super-habilidades. Essas tabelas são importantes para o prosseguimento do projeto, pois serão utilizadas para criar todos os personagens do RPG, sejam heróis ou vilões.

Depois de pronta, peça que os alunos copiem essa tabela no caderno e que, em grupos, discutam o tipo resultado que cada superpoder pode gerar, na escala de 1 a 20.

Informe aos alunos que na próxima etapa serão criadas as Fichas de Personagem de Super-Heróis e Supervilões.


2a etapa - Criando Super-Heróis e Supervilões

Duração: 1 aula

Confirme com os alunos se todas as tabelas de superpoderes feitas em gru-po estão prontas. As tabelas, consolidadas, com os poderes de heróis e vilões podem ser colocadas em cartolinas e expostas na classe para que todos vejam.

Seria interessante, se possível, transpor as tabelas em um arquivo de planilhas eletrônicas como o Excel ou do Google Docs, que são ferramentas digitais que ajudam a compilar esse tipo de informação sistematizada.

Usando planilhas do GoogleAbaixo, material de apoio para que o professor possa usar uma ferra-

menta gratuita. As planilhas do Google Docs podem ser compartilhadas e preenchidas por várias pessoas ao mesmo tempo.

Disponível em: <https://docs.google.com/spreadsheets/u/0/>.

Planilhas Google: como fazer planilhas melhores que Excel

Disponível em: https://blog.luz.vc/google-sheets/aprenda-a-usar-as- planilhas-do-google/>.


Agora que já temos uma lista ou planilha com os superpoderes, e elas es-tão acessíveis a todos, cada aluno criará, em seu caderno, um Super-Herói e um Supervilão.

Primeiro, é necessário dar um nome às personagens. Depois, fazer um desenho de sua aparência. Criar uma breve história e descrição de sua perso-nalidade. Acrescentar os superpoderes e atribuir um valor a cada um deles. A ficha deve conter:

• NOME

• DESENHO DA PERSONAGEM

• BIOGRAFIA DA PERSONAGEM

• SUPERPODER 1

• SUPERPODER 2

• SUPERPODER 3

Esses são os quesitos principais. Ainda é possível acrescentar:

• IDADE

• DESCRIÇÃO

• COMPANHEIROS

• EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Regras para a construção das personagens:

• Cada personagem pode ter no máximo 3 superpoderes.

• 24 pontos devem ser distribuídos entre esses poderes.

• A pontuação máxima em um poder deve ser 20.

Ou seja, uma heroína, a MULHER-FOGUETE, pode ter, por exemplo:

FORÇA 6

VELOCIDADE 12

INVULNERABILIDADE 6

Um Supervilão, o CAPACETE NEGRO, pode ter:

TELETRANSPORTE 4

CONTROLE DE MENTES 20

Os superpoderes podem ser naturais, permanentes ou temporários. Podem também ser ativados apenas sob algumas condições específicas. Essas habilidades podem ser geradas por um artefato (um capacete, uma capa, um bastão…).

Atividade: Peça para que os alunos imaginem e escrevam no caderno como seria um enfrentamento entre esses dois inimigos. Se possível, peça para que ilustrem a cena também.



FICHA DE PERSONAGEM

Super-Herói Nome

Idade

Biografia

Equipamentos especiais

Superpoder 1

Superpoder 2

Superpoder 3

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20


FICHA DE PERSONAGEM

Supervilão Nome

Idade

Biografia

Equipamentos especiais

Superpoder 1

Superpoder 2

Superpoder 3

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20

4 6 8 10 12 20

3a etapa - Estruturando as histórias em tabelas

Duração: 1 aula

Serão criadas mais quatro tabelas nessa etapa, todas relacionadas à nar-rativa do jogo e às possibilidades de variações da trama:

• Vilões

• Atos de vilania

• Vítimas

• Lugares

Essas tabelas são bem mais simples – basicamente listas numeradas – e servirão apenas de referência para as histórias a serem criadas.

O número ideal de itens nas tabelas é 20, mas pode ser 10 ou 12. Note que a escolha do número de itens alterará o dado a ser utilizado no sorteio.

Uma palavra sobre vilões e vilanias

Embora sejam representantes de forças malignas, há que se tomar certos cuidados com as ações dos vilões, durante o jogo, para que não ultrapassem certos limites éticos, nem ofendam os colegas. Ações muito violentas devem ser evitadas. Sugira sempre que as histórias tendam mais para o humor do que para temas mais sombrios.

Boa parte desse tipo de problema pode ser evitado ao se construir a ta-bela com os ATOS DE VILANIA. Se algum deles parecer por demais ofensivo, discuta com a classe sobre suas alternativas. Se necessário, vete sumariamen-te e sugira algo para o lugar.

Tabela Vilões - Recolha entre os alunos os nomes dos vilões criados e colo-que em uma tabela na lousa (mínimo de oito, máximo de vinte nomes). Dessa tabela serão sorteados os antagonistas dos Super-Heróis que entrarão nas histórias dos jogos.

Abaixo algumas sugestões de vilões:

SUPERVILÕES1 (Escolher um da lista de vítimas)2 El Chupacabras3 Capitão Glúten4 Bicho Papão5 Elon Musk6 #HashTag7 Cosplayer8 Gilgamesh9 Zeitgeist

10 Cachorro Louco11 Alienígenas12 Máfia13 Rato Mutante14 O Bucaneiro15 Capacete Negro16 Capitão Marmota17 Caipora18 Irmão gêmeo de (VÍTIMA)19 Elvis Presley20 Major Calafrio

Esses vilões podem, eventualmente ser associações, como a Máfia, ou entida-des sobrenaturais como fantasmas, a critério dos alunos.


Tabela Atos de vilania - Peça para que os alunos sugiram atos de vilania, (como assalto, sequestro, roubo de joias, chantagem etc). Repare que depois de sorteada a vilania, por vezes a tabela exige um sorteio de VÍTIMA ou de LUGAR.

Como essa escolha pode esbarrar em diversos problemas éticos, sobretudo para essa faixa etária, o professor pode ter a prerrogativa de fazer sua pró-pria lista de atos vis, ou utilizar a tabela abaixo:

ATOS DE VILANIA1 Roubo (VÍTIMA)2 Sequestro (VÍTIMA)3 Assalto (VÍTIMA)4 Ameaça matar (VÍTIMA)5 Envenenar (VÍTIMA)6 Chantagear (VÍTIMA)7 Tomar o lugar de (VÍTIMA)8 Sabotar (LUGAR)9 Explodir (LUGAR)

10 Incendiar (LUGAR)11 Roubo (LUGAR)12 Está escondido em (LUGAR)13 Causar blecaute na cidade14 Derrubar um satélite15 Sequestrar um avião16 Desligar a internet17 Criar um robô gigante18 Causar explosão atômica19 Controlar a casa da moeda20 Fuga de presídio

Tabela Vítimas - Segue o mesmo caso da tabela anterior. Peça para que os alunos sugiram possíveis vítimas para suas narrativas que estão sofrendo ou podem vir a sofrer na mãos dos vilões da história.

Caso deseje, o professor pode utilizar a tabela abaixo:

VÍTIMAS1 Piloto de corrida2 Grupo de escoteiros3 Família de imigrantes ilegais4 Centenas de galinhas5 Grupo de turistas6 Presidente da ONU7 Atletas olímpicos8 Cientista espacial9 Inventor

10 Tribo de índios11 Trabalhadores rurais12 Detetive13 Artista de cinema14 Youtuber15 Marinheiros16 Cantora popular17 Apresentador de TV18 Casal de velhinhos19 Magnata do petróleo20 Rainha da Inglaterra


Tabela Lugar - Peça aos alunos que sugiram possíveis locais onde uma parte da história se desenrolará.

Esses lugares podem ser os lugares onde o vilão se esconde, onde pretende atacar (ou já atacou) ou mesmo o local onde a vítima se encontra. Podem ser lugares pequenos, como uma caverna, ou grandes como um país.

Caso deseje, o professor pode utilizar a tabela abaixo:

Lugar1 Floresta Amazônica2 Antártida3 Ilha perdida4 Banco Central5 Ferro Velho6 Parque de diversões7 Siderúrgica8 Escola Infantil9 Museu

10 Circo11 Estação de metrô12 Aeroporto internacional13 Embaixada14 Zoológico15 Paris16 Laboratório secreto17 Manicômio18 Estádio de futebol19 Prefeitura20 Usina elétrica

Juntando as tabelas - Durante o jogo, para cada história, será sorteado um item de cada tabela. Se algum item não se encaixar bem, permita que seja sorteado novamente. No entanto, é interessante que os alunos tentem fazer esses elementos encaixarem na narrativa, por mais estapafúrdia que a con-junção pareça.

Escrevendo uma história curta: Peça para que os alunos experimentem combinar esses elementos das tabelas com os Super-Heróis criados na etapa anterior e escrevam no caderno uma curta história com começo, meio e fim.

Esse experimento escrito – levando em conta enredo, personagens, tem-po e espaço – servirá de base para a criação de improviso de um enredo quan-do chegar a fase do jogo de RPG. Incentive os alunos a ilustrar a essa pequena história.

Sugira que os estudantes compartilhem entre si essas primeiras pequenas aventuras de suas personagens, comentando e trocando impressões com os colegas. Peça também para que eles discutam oralmente o que aconte-ceria se seus Super-Heróis se unissem para combater o Supervilão e o caso oposto, com os Supervilões criando uma maligna aliança para eliminar os Super-Heróis.


4a etapa - Criando os dados para jogar

Duração: 1 aula

Esta é a fase de construção dos dados que serão utilizados nos jogos, contendo números diversos de faces. Esses tipos de dados também podem ser comprados em lojas de jogos de RPG e de tabuleiro, mas recomenda-se que os alunos se familiarizem com suas formas geométricas, trabalhando os moldes em 2D.

Material:

• Esquemas dos dados impressos em papel (ver próximas páginas)

• Tesoura com ponta arredondada

• Cola

Sendo um trabalho um tanto delicado, permita que os alunos façam al-gumas tentativas para que consigam os poliedros mais regulares possíveis, descartando os mais defeituosos. Para que as probabilidades de cada número sejam equânimes é necessário um bom trabalho geométrico-espacial com os poliedros, confeccionando-os com os ângulos corretos.

Neste 5º ano, em matemática, os alunos começarão a se familiarizar com figuras geométricas espaciais. Uma delas é o cubo , ou hexaedro, formato que é utilizado no conhecido o dado de seis lados (d6).

Outras formas de sólidos serão introduzidas nesta atividade:

• Tetraedro - 4 faces (d4)

• Octaedro - 8 faces (d8)

• Decaedro - 10 faces (d10)

• Dodecaedro - 12 faces (d12)

• Icosaedro - 20 faces (d20)

Estando os dados prontos, pergunte aos alunos:

• Quais desses dados têm suas faces iguais ?

> Todos eles.

• Em qual dos dados há a maior probabilidade de se tirar 1 ?

> Em um dado de 4 lados.

• Existe algum dado em que a probabilidade de tirar 4 é maior do que a de tirar 1?

> Nenhum, em todos eles a probabilidade é idêntica para todos seus números.

• Qual a chance (em fração), em cada dado, de sair o número 3?

> 14

, 16

, 18

, 110

, 112

, 120

respectivamente.

• Qual a chance (em fração) de sair um número maior do que 10 em cada um dos dados?

> No d4, d6, d8 e d10 a chance é zero.

> Em um d12 a chance é

212

ou 16

.

> Em um d20 a chance é 1020

ou 12

.



Dado de 4 lados (d4):

Tetraedro


Cubo



Octaedro



Decaedro



Dodecaedro

1

12

2

1918

17

1116

3

10 1413 5

15

79.6.

48 20



Icosaedro

5a etapa - Apresentando o sistema de jogo

Duração: 1 aula

Material básico do sistema de jogo:

• Fichas de personagens com heróis e vilões (elaboradas na 2ª etapa des-te projeto)

• Tabelas (criadas na 3ª etapa deste projeto)

> Vilão

> Vilania

> Vítima

> Lugar

• Dados (confeccionados na 4ª etapa deste projeto)

É importante ter em mente que o mais importante é a história que será narrada durante o jogo. Os dados, as fichas e as tabelas fornecerão apenas indicações de como a história, contada de maneira compartilhada, se desen-rolará. São diretrizes que apontarão o caminho que a narrativa deve seguir, a partir dos sucessos ou falhas das ações das personagens.

Antes de começar efetivamente o jogo de RPG, na próxima etapa, leia as regras junto com a turma e as discutam.

Formando grupos - Recomenda-se que os grupos tenham aproximadamente 6 jogadores. Evitem grupos acima de 8 pessoas, pois podem tornar o jogo um pouco longo.

Cada jogador do grupo deve ter uma ficha de Super-Herói ou de Supervilão.

Cada grupo deve conter ao menos um Supervilão.

Definam quais jogadores interpretarão os vilões.

Fases do jogo - O jogo ocorre em dois momentos: Preparação e Ação.

FASE 1 - PREPARAÇÃO

Onde os Super-Heróis investigam e tentam descobrir que tipo de crimes estão sendo cometidos e ou planejados pelos Supervilões.

Sorteia-se o jogador que começará a narração.

Nessa primeira fase é importante que os jogadores construam ambienta-ção da história, fazendo a apresentação dos seus personagens e dos demais colegas, trazendo suas características e definindo o estado inicial da ação que se desenvolverá.

O narrador joga um dado e verifica o resultado na Tabela de narrativa - FASE 1 contará a história a partir do que foi sorteado.

TABELA DE NARRATIVA - FASE 1 - PREPARAÇÃO1 Parece um dia normal, tudo aparenta estar tranquilo. Será?

2 Nada importante acontece. Mas o tempo e temperatura começam a mudar...

3 A cidade está diferente por alguma razão misteriosa. Qual seria a razão?

4 Boatos sobre alguma coisa terrível [ATO VIL] estão se espalhando pela cidade.

5Parece que algo estranho está acontecendo em [LUGAR]. Valeria a pena investigar?

6 [VILÃO] é visto em [LUGAR] usando uma de suas habilidades.

7 [VILÃO] faz declaração pública, dizendo que pretende fazer [ATO VIL].

8Uma pessoa ou grupo [VÍTIMA] manda uma mensagem importante ao(s) super(s).

O primeiro e o segundo jogador usarão o d4.

O terceiro e o quarto jogador usarão o d6.

O quinto jogador e os seguintes usarão o d8.

O [VILÃO] (ou vilões) já foi previamente definido ao se iniciar o jogo.

A [VÍTIMA], o [LUGAR] e o [ATO VIL] devem ser sorteados em suas respectivas tabelas, se ainda não apareceram na história contada pelos narradores ante-riores. Se desejar, o narrador atual pode sortear mais um desses itens.


Ao final de sua narrativa, que deve durar no máximo 5 minutos, o aluno passa a vez para o jogador à sua esquerda, e assim sucessivamente até que todos tenham completado a fase 1.

O jogador seguinte deve prosseguir a história do ponto em que o anterior parou e acrescentar novos elementos à trama, aumentando aos poucos a ten-são em busca do conflito final que virá na fase 2, a seguir.

A cada momento da história, o narrador pode perguntar aos colegas o que eles pretendem fazer, se pretendem fazer ações “normais” ou usar algum de seus superpoderes. Todos podem dar palpites breves sobre o desenro-lar da história, mas quem SEMPRE toma a decisão final é o narrador daquele momento.

Sugere-se que os supervilões apareçam pouco – mas sempre de forma dramática ou surpreendente nesta primeira fase. Terminada a fase de prepa-ração, é hora de aumentar a adrenalina, e partir para o confronto direto entre mocinhos e bandidos.

FASE 2 - AÇÃO

Momento em que os Super-Heróis descobrem que tipo de crimes estão sendo cometidos e ou planejados pelos Vilões. O confronto é iminente.

TABELA DE NARRATIVA - FASE 2 - AÇÃO

1Alguém sugere que sabe do esconderijo [LUGAR] de [VILÃO]. Seria uma armadilha?

2 [VILÃO] pratica [ATO VIL] mas não se tem certeza do lugar.

3 [VILÃO] pratica [ATO VIL] em [LUGAR].

4 [VILÃO] pratica [ATO VIL] com [VÍTIMA].

5 Capangas do [VILÃO] fazem armadilha e atacam um dos Super-Heróis.

6 Quem diria! Uma das fraquezas do [VILÃO] é descoberta!

7 Heróis e [VILÃO] fazem o combate direto. [VILÃO] tem a vantagem.

8 Heróis e [VILÃO] fazem o combate direto. Heróis têm a vantagem.

Novamente, primeiro e o segundo jogador usarão o d4.

O terceiro e o quarto jogador usarão o d6.

O quinto jogador e os seguintes usarão o d8.

Atenção: O número de rodadas é igual ao número de jogadores. Assim, os dois últimos jogadores precisarão concluir a história e dar um final para todos os envolvidos – mesmo que seja a vitória dos vilões.

Usando os dados e ativando superpoderes

Cada narrador define qual o nível de dificuldade de uma ação, de acordo com as tabelas de superpoderes feita pela turma na Etapa 1 deste projeto.

Os poderes dos Super-Heróis e dos Supervilões não funcionam automa-ticamente em combate. Uma personagem precisará, durante qualquer con-fronto, rolar dados para testar suas habilidades.

O narrador pergunta para os jogadores o que as personagens querem fazer, se desejam usar algum de seus superpoderes. Em caso afirmativo, os jogadores rolarão o dado mais adequado ao valor de seu superpoder. Se o re-sultado for igual ou maior que o nível de dificuldade, a personagem consegue executar aquela ação.

Exemplo:

Flecha Vermelha, um Super-Herói, quer derrubar a porta do esconderijo do Supervilão. O narrador diz que a porta é reforçada com titânio e que será necessário 8 ou mais para arrombar a porta. A ficha de personagem de Flecha Vermelha revela que ele tem FORÇA 10 e, portanto, pode usar um d10. O jo-gador rola 6 e não consegue arrombar a porta, que apenas amassa um pouco.

Outra heroína, Malagueta Brava, decide, então, fazer um buraco na porta com seus raios de calor. A ficha de personagem de Malagueta Brava revela que ela tem RAIOS 20. O jogador rola 17 em um d20 e derrete completamen-te a porta, pegando de surpresa todos que estão dentro do esconderijo.

• Caso ações de heróis e vilões aconteçam simultaneamente, cabe SEMPRE ao narrador decidir quem irá agir primeiro.

• Em combate, Supervilões usam um dado de combate para cada herói na cena, podendo, assim, realizar mais de uma ação.


6a etapa - Jogando o RPG de Super-Heróis

Duração: Ao menos uma aula

Material básico do sistema de jogo:

• Fichas de personagens com heróis e vilões (elaboradas na 2ª etapa des-te projeto)

• Tabelas (criadas na 3ª etapa deste projeto)

> Vilão

> Vilania

> Vítima

> Lugar

• Dados (confeccionados na 4ª etapa deste projeto)

• Uma cópia das Regras de Jogo (todo o texto da 5ª etapa) por grupo

Depois de lidas e discutidas as regras com a turma, chegou o momento de jogar o jogo!

A melhor forma de jogar é sentado em torno de uma mesa grande com espaço para papeis, fichas, tabelas e, sobretudo, para jogar dados. Não se recomenda bebida ou comida sobre a mesa.

Neste momento os alunos já devem estar familiarizados com os poderes, os dados e as fichas. O importante agora é focar na história: a estrutura da narração, a ambientação da história, a apresentação de personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do conflito; desenlace ou desfecho.

Reforce mais uma vez que, sempre que houver uma dúvida sobre regras ou procedimentos, o grupo possa opinar livremente, mas que a decisão sobre impasses será tomada por aquele que, no momento, for o narrador da histó-ria. Como todos os jogadores serão narradores da história, ao menos em dois momentos, todos os alunos terão a oportunidade de ser os juízes e interpre-tadores das regras do jogo.

Outro elemento que deve ser observado é o espírito de cooperação entre os estudantes. Embora a história apresente necessariamente um antagonis-mo entre as personagens (heróis e vilões), esse não deve ser o espírito dos jogadores. O objetivo comum é sempre criar uma história coletivamente e não derrotar o colega.

O jogador mais experiente há de ter notado que neste jogo não há pontos de vida. Ou seja, nenhum dano feito pelo superpoder de um herói ou vilão causa danos permanentes ou pode matar uma personagem.

Caso o Raio de Gelo de um vilão atinja com sucesso um herói (rolando um 15) e este último falhe em sua proteção (rolando um 2 na invunerabilidade), o herói ficaria temporariamente fora de combate e poderia voltar à cena de batalha caso o narrador seguinte julgar plausível seu retorno a história. Talvez poderia até retornar com alguma penalidade nos dados, já que sofreu um ataque muito forte, se o narrador assim decidir.

Regra de ouro:

Divirtam-se!

Recursos de oralidadeLembre os alunos que, ao contar uma história oralmente, eles podem

usar e abusar de certos recursos, sobretudo nas horas mais dramáticas da ação:

• Entonação de voz

• Gestos

• Expressões faciais ao interpretar algumas personagens

• Pausas dramáticas para manter o suspense



Avaliação do projeto RPG de Super-Heróis

O ideal da avaliação de um projeto é que seja feita em conjunto com os alunos participantes.

• Você já havia jogado RPG de mesa? De que tipo?

• Você colaborou em classe e em casa com seus colegas elaborando as ta-belas com superpoderes?

• Qual é o melhor superpoder? Por quê?

• Você colaborou elaborando as demais tabelas?

• Quais ideias de seus colegas para lugar, nome do vilão e de vilania você achou mais interessante?

• O que você achou da sua personagem? O que mais lhe agradou nela?

• E das personagens de seus colegas, qual foi a mais original?

• Qual foi o melhor Supervilão inventado? Por quê?

• Você elaborou a ficha da sua personagem? Fez um desenho? Falou sobre o seu passado e suas origens?

• Você escreveu uma história na qual participa sua personagem? Como ela terminou?

• Você leu histórias com personagens de seus colegas? De qual você mais gostou? Por quê?

• Você ajudou a construir os dados?

• O que você aprendeu sobre os diversos tipos de dados e suas formas geométricas?

• Você jogou uma partida inteira do RPG de Super-Heróis? Como se sentiu?

• Como narrador, você conseguiu construir o clima da história na fase 1?

• Como narrador, você conseguiu criar emoção na história na fase 2?

• Que recursos de oralidade você ou seus colegas utilizaram para contar a história?

• Quais foram as dificuldades que você enfrentou como narrador?

• Qual parte da história compartilhada você mais gostou?

• A história que vocês criaram passou pelas seguintes etapas:

> situação inicial;

> conflito

> e resolução?

• Como o grupo se comportou durante a criação da história? Houve mais discussão ou diversão?

• Você teve mais sorte nos dados ou mais azar? Como foi que os fatores aleatórios interferiram na história?

• O que você sugeriria para melhorar as regras desse RPG?

• Além de Super-Heróis que outro tipo de temas você acha que seria diver-tido converter para um RPG?

samira campedelli€¦ · diferentes gráficos e tabelas. usar recursos digitais para a produção...

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