samira campedelli - colecaomeulivro.com.br · cantinho de leitura da sala de aula para leitura...

Samira Campedelli

3ºANO

ENS INO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA

Material Digital do Professor

ApresentaçãoOlá, Professor!

Este livro procura fornecer sugestões para o planejamento do cotidiano de suas ações educativas e apoiar seu trabalho com a Coleção.

O ponto de partida dessas reflexões são os procedimentos que envolvem o planeja-mento do processo de ensino e de aprendizagem da alfabetização e letramento.

Essas orientações são apresentadas por bimestre e propomos um trabalho pedagógico por meio de algumas modalidades organizativas, tais como:

• Plano de Desenvolvimento Anual: organizado por bimestres, contendo objetivos a se-rem conquistados.

• Projeto: situações em que há propósitos comuns de oralidade, leitura e escrita, com um produto final, com função social e condições de produção definidas (para quem, para que e para onde se produzem textos orais e escritos).

• Sequências didáticas: conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para que os alunos possam aprender um determinado conteúdo.

• Atividades complementares de apoio ao trabalho.

• Sugestões de formas de avaliação da aprendizagem dos alunos.

• Ficha de acompanhamento da aprendizagem dos alunos.

Os procedimentos destacados precisam ser coordenados e articulados entre si, como também adaptados à sua realidade, para que se possa implementar o plano de ação que tenha como finalidade o avanço dos conhecimentos de seus alunos.

Esperamos que o material possa auxiliá-lo em sua trajetória como Educador.


Falando em natureza...

Temas HabilidadesObjetivos de ensino

e aprendizagemObjetos de

conhecimentoPrática

pedagógicaFormas de avaliação

Pau- -brasil, quem já viu?

(EF03LP01) Interagir com os colegas e o professor, de modo a contribuir com a construção de uma relação comunicativa produtiva em sala de aula, respeitando as opiniões divergentes.

(EF03LP10) Inferir informações implícitas de fácil identificação, em textos.

(EF03LP11) Identificar funções sociocomunicativas de diferentes gêneros textuais.

(EF03LP12) Inferir o tema e o assunto, com base na compreensão do texto.

(EF03LP13) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

(EF03LP15) Recuperar substituições, ao longo do texto, de palavra por sinônimos (coesão lexical) ou por pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos (anáforas).

Compreender a relação com a natureza, por meio da leitura de poemas.

Compreender e refletir sobre contexto de produção e recepção e conteúdo temático de poema.

Apreciar poemas e seus recursos, como rimas e metáforas.

Organizar coletânea ilustrada de poemas lidos.

Desenvolver habilidades socioemocionais, como respeito, empatia e cooperação, nas interações orais em roda de conversa e leitura.

Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade.

Deduções e inferências de informações.

Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semântico.

Reconstrução das condições de produção e recepção de textos.

Reflexão sobre o conteúdo temático do texto.

Reflexão sobre o léxico do texto.

Reflexão sobre os procedimentos estilístico- -enunciativos do texto.

Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos.

Apreciação de texto literário.

As atividades propostas para o desenvolvimento do tema trabalham a articulação de objetos de conhecimento de quatro eixos.

Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre o tema em estudo.

Leitura: leitura de texto de divulgação científica sobre o pau-brasil e verbetes de dicionário, com ênfase na localização de informações explícitas no texto, inferências e substituições de termos por sinônimos. A leitura de poema do mesmo tema também é proposta, possibilitando aos alunos o contato com um gênero de uma outra esfera: a literária.

Escrita: elaboração de cartaz, para divulgação de informações pesquisadas, em diferentes fontes, sobre o tema em estudo.

A avaliação deve ser considerada como um instrumento de diagnóstico da realidade, para que seus resultados sejam transformados em melhorias nos processos de ensino e aprendizagem, é imprescindível que o ato de avaliar, nas aulas de Língua Portuguesa, seja processual e contínuo, por meio de instrumentos diversificados de avaliação.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante considerar:

Plano de Desenvolvimento Bimestral

Língua Portuguesa - 3o Ano - 1o Bimestre

PÁGINA 1






Pau- -brasil, quem já viu?

(EF35LP16) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os colegas.

(EF35LP17) Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

(EF03LP35) Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais:

• Atividades de pesquisa, no dicionário, de sinônimos de uma palavra, possibilitando uma maior compreensão de textos.

• Reflexão sobre os contextos de uso de LH e LI, por meio da análise grafofonêmica e reflexão sobre os usos e sons do R, de acordo com a posição que a letra ocupa na palavra (encontros consonantais, R no início e fim de palavra, RR, R no final de sílaba dentro da palavra e R fraco).

Sequência Didática 1 Poemas sobre natureza

Exploração de contexto de produção e recepção e conteúdo temático de poema.

Exploração dos elementos fônicos e semânticos do poema.

Seleção de livros da biblioteca ou trazidos de casa para roda de leitura e de conversa.

Roda de leitura e conversa.

Produção de ilustração e cópia em letra cursiva do poema.

Produção de capa, sumário e apresentação da coletânea ilustrada de poemas lidos.

• Observe, no decorrer do trabalho com textos de divulgação científica, se os alunos são capazes de identificar as principais características deste texto: trazer uma informação, explicação científica sobre um tema ou assunto. Se conseguem buscar e selecionar informações de interesse sobre os assuntos em meios que circulam os textos.

• Incentive a leitura dos poemas em voz alta de forma autônoma e avalie se os alunos demonstram mais fluência na leitura dos versos e estrofes.

Em relação às propostas de escrita, espera-se que os alunos sejam capazes de, no momento da produção, utilizar os seus conhecimentos sobre as características dos textos trabalhados e o repertório que vão construindo.

No desenvolvimento das propostas sobre os conhecimentos linguísticos e gramaticais, espera-se que os alunos demonstrem cada vez mais autonomia no estabelecimento de relações entre as diferentes unidades linguísticas e suas regularidades.

Além das observações do desempenho dos alunos nos momentos de trabalho coletivo e em grupos, avaliar o desempenho individual torna-se condição fundamental para que avancem nos domínios das habilidades de leitura e escrita.

Os itens de avaliação sugeridos a seguir representam possibilidades de acompanhamento das aprendizagens dos alunos, permitindo ao professor replanejar suas aulas, oferecendo oportunidades de aprendizagens mais significativas para cada um.

Plano de Desenvolvimento - Língua Portuguesa - 3o Ano - 1o Bimestre

PÁGINA 2






Flor amarela da primavera


(EF03LP02) Escutar com atenção perguntas e apresentação de trabalhos de colegas, fazendo intervenções pertinentes ao tema, em momento adequado.

(EF03LP03) Identificar e respeitar as características dos turnos da conversação (alternância dos participantes que se revezam nos papéis de falante e ouvinte).

(EF03LP30) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na frase: sujeito, predicado, objeto direto.

(EF03LP31) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos: adjunto adnominal.

Refletir sobre os usos do léxico.

Identificar e diferenciar substantivo e adjetivos.

Pesquisar sobre árvores brasileiras.

Produzir jogo “mico” dos substantivos e adjetivos e interagir com os colegas por meio da brincadeira.


Regras de convivência em sala de aula.

Características da conversação espontânea.

Funções sintáticas do substantivo e do verbo.

Funções sintáticas do adjetivo.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre os haicais e o ipê-amarelo.

Leitura: leitura de haicais, com ênfase na interpretação de metáforas presentes nos poemas.

Escrita: produção de haicais de diferentes temas escolhidos pelos alunos.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades de separação de palavras em sílabas e reconhecimento da sílaba tônica; exercícios de reflexão sobre os usos de sinais gráficos (os acentos agudo e circunflexo na marcação da sílaba tônica, vogal aberta e fechada, e o hífen na formação de palavras compostas).

Sequência Didática 2 Brincando com as palavras.

Conversando sobre a língua.

Pesquisa de verbetes.

Apresentação da pesquisa em roda de conversa.

Produção do jogo: escolha das palavras.

Produção do jogo.

Jogando mico dos substantivos e adjetivos.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, localizar informações explícitas nos textos informativos trabalhados e inferir o significado de algumas palavras desconhecidas.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos retomem o que já sabem sobre os haicais.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos propor que exercitem com diferentes textos o uso de acentuação e identificação de sílaba tônica.

Propor reflexões constantes sobre o significado do espaço na escrita torna-se imprescindível nesta etapa da escolaridade.


PÁGINA 3






De verbete em verbete

(EF35LP06) Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.

(EF03LP08) Localizar informações explícitas em textos.



(EF03LP29) Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão.


Refletir sobre os usos do léxico.

Buscar e localizar verbetes e identificar o significado que melhor se encaixa na busca.

Identificar sinônimos de uma palavra.

Reconhecer o efeito produzido pela pontuação em um texto.

Procedimentos de escuta de textos.

Localização de informações em textos.

Reflexão sobre os procedimentos estilístico- -enunciativos do texto.


Pontuação.

Funções sintáticas do substantivo e do verbo.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre o tema.

Leitura: leitura de verbete de enciclopédia sobre o ipê, ampliando o trabalho com os haicais de mesmo tema. As atividades de leitura enfatizam o estudo das características, da linguagem e da função social desse tipo de texto.

Escrita: produção de um catálogo de árvores da escola, do bairro ou da cidade, formado de uma foto e verbete de cada árvore pesquisada.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades que retomam os usos dos sinais de pontuação, com ênfase no estudo dos dois pontos; exercícios sobre a identificação de substantivos e adjetivos em frases e textos; atividades de formação do plural de palavras terminadas em vogais, em R e Z e pelas terminações AL, EL, OL e UL e IL, que apresenta outra forma de grafar o plural.

E a fauna, como fica?


Pesquisar e refletir sobre os impactos ambientais por meio de leitura de reportagens.




PÁGINA 4






E a fauna, como fica?

(EF03LP02) Escutar com atenção perguntas e apresentação de trabalhos de colegas, fazendo intervenções pertinentes ao tema, em momento adequado


(EF03LP09) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.





(EF03LP14) Identificar, em notícias e reportagens, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência.

Compreender e refletir sobre contexto de produção e recepção e conteúdo temático do gênero textual reportagem.

Discutir com os colegas sobre meio ambiente e impactos ambientais.

Produção de cartazes, usando as reportagens como fonte de pesquisa.



Seleção de informações.




Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre a fauna e os animais em extinção.

Leitura: leitura de reportagem e texto expositivo sobre o peixe-boi, com ênfase no estudo das características, da linguagem, do léxico e da função social destes tipos de texto. Atividades sobre a construção de parágrafos complementam o trabalho de leitura com esses gêneros.

Escrita: elaboração de textos expositivos de animais, utilizando o texto lido nas aulas de leitura como modelo.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades sobre os usos do G, considerando as regularidades contextuais (GA, GO, GU em oposição a GE, GI), irregularidades (GE, GI em oposição a JE, JI) e os usos do dígrafo GU na formação do GUE e GUI; exercícios sobre a formação de palavras derivadas; atividades que retomam as regras do uso do dicionário; exercícios sobre concordância nominal, considerando o gênero de substantivos, adjetivos e artigos.

Sequência Didática 3 Ler e buscar informações em reportagens.

Contexto de produção e recepção do gênero reportagem.

Busca, seleção e leitura autônoma de reportagem em meio digital.

Roda de conversa sobre as reportagens lidas.

Preparação de cartazes.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, localizar informações explícitas nos textos de reportagem e expositivos.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos consigam escrever, de forma autônoma e considerando algumas convenções ortográficas e gramaticais para produzir textos expositivos e cartazes.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos é esperado que os alunos avancem no conhecimento das regularidades do sistema de escrita alfabética. A compreensão dessas relações é fundamental para que os alunos consigam, gradativamente, ler com autonomia e fluência.


PÁGINA 5


Sequência Didática 1 - Língua Portugesa - 3o Ano

Poemas sobre natureza

IntroduçãoRelacionar poemas e natureza é uma forma de as crianças recriarem o mundo por meio

da linguagem, pois assim podem brincar com as palavras ao produzir ressignificações, renomear coisas e sentimentos e jogar com as rimas. Brincar com as palavras pode sensi-bilizar as crianças sobre a necessidade de mais integração com os elementos da natureza e sobre a compreensão de que o ser humano é parte dela.

Habilidades da BNCC










Objetivos de ensino e aprendizagem• Compreender a relação com a natureza, por meio da leitura de poemas.

• Compreender e refletir sobre o contexto de produção e recepção e sobre o conteúdo temático de poema.

• Apreciar poemas e seus recursos, como rimas e metáforas.

• Organizar coletânea ilustrada de poemas lidos.

• Desenvolver habilidades socioemocionais, como respeito, empatia e coo-peração, nas interações orais em roda de conversa e leitura.

Sequência Didática 1 - 3o Ano - Poemas sobre natureza

Objetos de conhecimento• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico

e semântico.

• Deduções e inferências de informações.

• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos.

• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto.

• Reflexão sobre o léxico do texto.

• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto.

• Apreciação de texto literário.

Duração6 a 7 aulas

Materiais• Sulfite, caderno coletivo, materiais para colorir (giz de cera, lápis de cor,

guache, aquarela), acesso à internet, datashow, computador (se possível).

EspaçoSala de aula.

Biblioteca ou sala de leitura.

Processo de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com os alunos para veri-

ficar se os alunos são capazes de compreender o contexto de produção e o conteúdo temático dos poemas lidos.

Apropriar-se dos elementos que caracterizam o gênero poema, como os aspectos fônicos (sendo um deles a rima) e as metáforas.

Compreender como as relações existentes entre os elementos caracterís-ticos dos poemas podem produzir sentido.

Desenvolvimento

Aula 1 – Exploração de contexto de produção e recepção e de conteúdo temático de poema

Inicie a aula, formando uma roda de conversa para falar sobre poemas que falam sobre natureza. Combine com os alunos algumas regras, como levantar a mão para falar e esperar a sua vez, não conversar sobre outros assuntos, não interromper as falas da professora e dos colegas, respeitar o conteúdo das falas, respeitar as opiniões divergentes.

Apresente aos alunos alguns livros de poemas que tratem de natureza e que estejam disponíveis, preferencialmente, no acervo da escola. Uma su-gestão de livro é o Árvores do Brasil: cada poema no seu galho, de Lalau e Laurabeatriz.

Se tiver o livro na biblioteca da escola ou na sala de leitura, apresente-o aos alunos, evidenciando a capa. Se não tiver, apresente a capa que pode ser encontrada no site oficial da editora do livro. A capa sugerida encontra-se disponível no link: <http://www.editorapeiropolis.com.br/catalogo/capas/260.jpg>, acesso em 09 dez. 2017.

Perguntas como as sugeridas a seguir podem ser o ponto de partida para a roda de conversa. Caso o livro indicado não esteja disponível no acervo da escola, podem ser usadas ou adaptadas a outro livro que o professor tiver disponível.

• Que imagens compõem a capa?

• Que árvore brasileira é essa?

• Que animal está pousado nela? Por que ele está lá?

• Se o primeiro poema que leram tem o nome de uma árvore, qual, provavelmente, seria o nome dos outros poemas do livro?

• A que expressão popular conhecida o subtítulo “cada poema no seu galho” se refere e o que ela significa? Se possível, leia para eles a si-nopse do livro, que pode ser encontrada na quarta capa do próprio livro ou no site oficial da editora pelo link: <http://www.editorapeiropo-lis.com.br/livro/?id=260&tit=%C1rvores+do+Brasil%3A+cada+poema+no+-seu+galho>, acesso em: 9 dez. 2017.

• Após a leitura da sinopse do livro sugerido, os alunos, possivelmente, vão compreender que a capa traz a imagem da árvore “Ipê-roxo”, que é o nome de um dos poemas. Pergunte a eles:

> Vocês conhecem a árvore Ipê-roxo? (Provavelmente, os alunos vão se remeter ao livro, nas p. 41-42, que traz o verbete da árvo-re “Ipê” e seus diversos tipos: “branco, amarelo e roxo. Você tam-bém pode ir até o texto do livro e mostrar a imagem da p. 42:

> Do que será que o poema vai tratar?;

> Qual é a relação entre o pássaro e a ave? (Deixe-os produzirem hipóteses livremente.).

Converse com os alunos antes, durante e depois da leitura do poema.

• Vocês gostaram do poema?

• O poema que ouviram era o que imaginavam quando viram a capa do livro?

• Qual é a relação entre a ilustração da capa e o poema no interior do livro?


Faça perguntas sobre o livro lido:

Reorganize a classe em pequenos grupos. Solicite aos alunos que esco-lham alguém para que seja o escriba do grupo. Peça que conversem entre si e anotem em metade de uma folha de sulfite, previamente entregue, os seus comentários e apreciações sobre o poema que foi lido. Esses comen-tários podem ser colados em um caderno coletivo, que poderá se tornar um memorial de leitura literária da sala, no qual a turma registrará depoimentos, comentários, desenhos, versos e poemas preferidos e decorados, entre ou-tros, durante o ano.

Aula 2 – Exploração dos elementos fônicos e semânticos do poema

Inicie a aula com o relato do que foi feito na aula anterior.

Entregue uma cópia de um poema do acervo da escola, ou outro que tiver disponível, que trate do tema “natureza”. Organize uma leitura jogralizada com os alunos para que eles marquem bem os estratos fônicos do texto.

Escolha um dos comentários do memorial de leitura literária sobre o poe-ma e o leia para a classe. Diga a eles que, nesta aula, serão explorados os recursos linguísticos do fonema (rimas e metáforas).

Peça-lhes que se organizem em duplas ou trios e entregue uma folha com as atividades a seguir (e também outras que considerar necessárias), as quais serão compartilhadas com o coletivo em outro momento da aula. Cada dupla ou trio vai apresentar o que discutiu ou respondeu. Dê um tempo para discu-tirem, mas reserve tempo para o momento da discussão coletiva.

1. Quantos versos tem o poema?

2. E quantas estrofes?

3. Retirem do texto os pares de rimas do poema.

4. No poema, as rimas acontecem em versos alternados (não seguidos) ou paralelos (no verso seguinte)?

5. Qual é o sentido do título do poema? O que este tem a ver com os demais versos do poema?

6. Qual é o sentido dos versos que começam e finalizam o poema?

7. Qual verso ou rima mais lhes agradou? Por quê?

Organize a turma em um círculo para a roda de conversa sobre o poema, a fim de que compartilhem as respostas com os outros colegas.

Oriente-os de que o objetivo desta atividade é a reflexão sobre os elementos que constituem o poema, dos quais se apropriaram.

Retome com eles as regras de participação discutidas na aula anterior. Distribua números entre os trios ou duplas para que cada um apresente uma pergunta.

Cada pergunta será apresentada por, pelo menos, quatro ou cinco duplas. A ideia é que as respostas sejam confrontadas e depois conferidas pelo profes-sor. Se houver discrepâncias, essas serão colocadas para a turma e discutidas de modo que sejam resolvidas coletivamente. Recolha as atividades dos alu-nos e cole-as no memorial da classe, já com as adequações feitas por eles.

Solicite-lhes, ainda, que, se tiverem livros de poemas, os tragam para a escola na próxima aula, para a organização de uma roda de leitura e conversa.


Aula 3 – Seleção de livros para a roda de leitura e de conversa.

Realize um planejamento prévio para que essa aula seja realizada na bibliote-ca ou na sala de leitura da escola.

Se não for possível, organize um cantinho de leitura na sala de aula, disponi-bilizando livros de poemas selecionados do acervo da escola e/ou trazidos pe-los alunos (devidamente identificados). Se puder, selecione livros que tenham relação com o tema da Unidade 1 do livro didático, “natureza”.

No decorrer das etapas da aula, oriente-os da seguinte forma:

1. Escolha um livro de poemas para a realização de leitura individual silenciosa.

2. Depois de realizada a leitura, escreva em uma folha o nome do livro e do autor e o motivo da escolha, o que lhe agradou ou não e se o re-comenda. Guarde a folha para usar na próxima etapa.

3. Escolha um poema para ler expressivamente para os colegas, com entoação e entusiasmo. Peça a eles que se lembrem do modo como você, professor, leu o poema na aula anterior.

4. Forme uma dupla para ensaiar, apresentando o livro para seu colega e fazendo a leitura expressiva.

Informe-os de que a roda de leitura e conversa acontecerá na próxima aula.

Aula 4 – Roda de leitura e conversa

Inicie a aula com um relato do que foi feito aula anterior e apresente o objetivo da roda de leitura e conversa. Retome com os alunos as regras de participação acertadas em aulas anteriores e crie outras, com a ajuda deles, se houver necessidade.

Comece você, professor, a fazer a apresentação do livro escolhido por você (título e autor), explicando o motivo da escolha, e realize a leitura expressiva.

Oriente os alunos para que façam o mesmo com os livros escolhidos por eles.

Entre uma leitura e outra, abra um espaço na atividade para que os demais alunos possam fazer apreciações, comentários, sugestões. Não esqueça de

perguntar sempre se eles ficaram com vontade de ler aquele livro em outro momento e o porquê.

Chame sempre a atenção dos alunos para as rimas e as associações de sen-tido feitas no texto (metáforas) e pergunte a eles o que acham ou pensam a respeito dos temas abordados nos diferentes textos.

No final da roda de leitura e conversa, recolha o que os alunos escreveram para criar a apresentação dos livros que leram e cole os trabalhos no memo-rial de leitura literária.

Aula 5 - Produção de ilustração e cópia em letra cursiva do poema

Inicie a aula fazendo um relato do que foi feito desde a primeira aula desta sequência didática.

Informe os alunos de que os poemas lidos vão compor uma coletânea ilustrada.

Peça aos alunos que copiem o poema lido por eles na roda de leitura e conversa, com letra cursiva, numa folha pautada, orientando-os a indicar a fonte (nome do livro, do autor, ano de publicação, editora e cidade).

Distribua uma folha de sulfite tamanho A4, giz de cera (pode ser também lápis de cor, aquarela ou guache) e peça a eles que façam uma ilustração que represente o poema e a assine. Recolha as ilustrações e a cópia do poema.

Aula 6 – Produção de capa, sumário e apresentação da coletânea ilustrada de poemas lidos.

Inicie a aula fazendo um relato sobre as atividades das últimas aulas e apresente a tarefa desta aula. Eles deverão escolher, entre as ilustrações, qual delas será a capa. Circule as ilustrações entre eles e realize uma eleição. Aproveite e escolha os alunos que serão os escribas da turma para passar a limpo o sumário e a apresentação da coletânea.

A produção do livro deve ser realizada de forma coletiva, de forma que os alunos construam o texto juntos e o professor vá fazendo o registro das con-tribuições na lousa. Lembre-os de que a apresentação precisa conter o relato das atividades que fizeram até a composição da coletânea ilustrada. Depois de finalizada a apresentação, monte com eles o sumário, de preferência em ordem alfabética.


Terminadas essas atividades, reúna todos os textos (ilustrações, poemas, sumário e apresentação), encaderne-os e deixe-os à disposição dos alunos na sala de aula para consulta; ou, ainda, organize um cronograma para que os alunos levem a coletânea para casa e mostrem para a família.

Entregue meia folha de sulfite tamanho A4 para cada aluno e peça a eles que teçam ali comentários, sugestões, críticas etc. sobre essa atividade. Recolha todas as folhas e cole-as no memorial de leitura literária da sala.

Além da coletânea de poemas lidos, o memorial também pode ser manda-do para a casa dos alunos para a apreciação da família.

Verificação da aprendizagem

A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a postura dele individualmente e em grupo. A partir do 4o ano os alunos começam a ter maior consciência de suas possibilidades. Para essa sequência didática, a sugestão é que o professor analise e avalie as discussões ocorridas e os registros feitos pelas crianças, nas fichas elabora-das para cada aula, na autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das ativida-des, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um determinado momento das aulas dessa sequência didática.

Atividades complementares

1. Escolha um dos poemas do livro ilustrado da turma e responda:

a. Qual é o título do poema e do livro de qual ele foi retirado?

b. Qual é o nome do autor?

c. Quantos versos e estrofes há no poema?

d. Os versos rimam entre si?

e. Do que trata este poema?

f. Qual é a relação de sentido entre o título do poema e seus versos?

g. Quais versos mais te agradaram? Por quê?

Nome do aluno:

Data: / /

ATIVIDADES Sequência Didática 1

REALIZOU COM AUTONOMIA

REALIZOU COM AJUDA

NÃO REALIZOUNÃO CONSEGUIU

REALIZAR OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR

Participação em rodas de leitura e conversa.

Organização de coletânea ilustrada.

Produção coletiva de apresentação e sumário.

Registro em memorial de leitura literária.



Sequência Didática 2 - Língua Portuguesa - 3o Ano

Brincando com as palavras

IntroduçãoUma das formas de os alunos refletirem sobre as palavras, de modo a tomar consciência

de seus usos e escolhas lexicais, é por meio de jogos e brincadeiras. Além disso, os alunos podem se apropriar de diferentes saberes, com atividades que favoreçam a integração com os colegas e o convívio respeitoso e colaborativo.

Habilidades da BNCC


(EF03LP02) Escutar com atenção perguntas e apresentação de trabalhos de colegas, fazendo intervenções pertinentes ao tema em momento adequado.

(EF03LP03) Identificar e respeitar as características dos turnos da conversação (alternância dos participantes, que se revezam nos papéis de falante e ouvinte).


(EF03LP31) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos: adjunto adnominal.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Refletir sobre os usos do léxico.

• Identificar e diferenciar substantivo e adjetivo.

• Pesquisar sobre árvores brasileiras.

Objetos de conhecimento• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da

oralidade.

• Regras de convivência em sala de aula.

• Funções sintáticas do substantivo e do verbo .

• Funções sintáticas do adjetivo.

Sequência Didática 2 - 3o Ano - Brincando com as palavras

Duração• 5 a 6 aulas

Materiais: • cartolinas, giz de cera (ou lápis de cor), régua, tesoura.

Espaço• sala de aula.

Processos de avaliação contínua• Estabelecer um processo contínuo de avaliação dos alunos para que seja

avaliado se eles são capazes de:

• Compreender os usos dos léxicos da língua e suas funções ao realizar suas escolhas de forma consciente.

• Criar e organizar atividades lúdicas, como uma prática sociocomunicativa, sobre os usos do léxico, de modo que possam agir, individual e coletiva-mente, respeitando as regras e as pessoas e de forma colaborativa.

Desenvolvimento

Aula 1 - Conversando sobre a língua

Inicie a aula convidando os alunos a conversar sobre a língua, formando uma roda de conversa. Leia um verbete de dicionário para a turma, de prefe-rência sobre algum tópico discutido em sala de aula, sobre “natureza”, espé-cies de árvores ou animais. Organize uma brincadeira com eles: um aluno deve falar o nome do colega ao lado e uma característica dele, física ou comporta-mental; o próximo aluno, à direita, deve repetir o que o aluno anterior falou e citar também o nome do colega ao lado e uma característica dele, e assim por diante, até que o último repita todos os nomes e características falados pelos colegas e mais os que ele deverá indicar. Faça a brincadeira de novo, mas agora siga em outro sentido, à esquerda, para que o aluno que começou a brincadeira anterior seja o último nesta rodada. Ao final, sistematize com os

alunos que todos os nomes próprios são substantivos e que as características são adjetivos.

Aula 2 - Pesquisa de verbetes

Planeje com antecedência essa aula para poder levar os alunos à sala de informática a fim de realizar uma pesquisa de verbetes de árvores da flora brasileira. Peça-lhes que façam a pesquisa em duplas. Você pode orientá-los sobre as árvores que devem procurar, como araucária, jequitibá, ipê-do-cer-rado, buriti, jatobá, juazeiro, mulungu, umbuzeiro, jenipapo, mogno, pau-for-miga, castanheiro-do-pará, entre outras.

Explique-lhes que essa pesquisa deverá ser apresentada aos colegas, e as palavras pesquisadas serão usadas para a criação do “jogo do mico” de subs-tantivos e adjetivos.

Solicite a eles que copiem o verbete ou parte dele, indicando a fonte, e façam um desenho da árvore ou, se for possível, faça a impressão ou a cópia da imagem que a representa. Na aula seguinte, eles deverão apresentar suas pesquisas para os colegas.

Aula 3- Apresentação da pesquisa em roda de conversa

Inicie a aula fazendo um relato das aulas anteriores. Organize a roda de conversa, retomando as regras de participação, como esperar a vez de falar e respeitar a fala dos colegas e do professor. Cada dupla apresentará a sua pes-quisa e o professor abrirá um tempo ao final para perguntas e comentários.

Aula 4 - Produção do jogo: escolha das palavras

Oriente-os a retomar a pesquisa que fizeram sobre a árvore e preencher uma tabela como a que está a seguir, seguindo o exemplo.

NOMEAR (SUBSTANTIVO)

INDICAR CARACTERÍSTICA

(ADJETIVO)CASCA DURA

SEMENTE PEQUENA

TRONCO LARGO

Sequência Didática 2 - 3o Ano - Brincando com as palavrasDepois de elencar todos os substantivos e adjetivos presentes em suas

pesquisas, o professor deve pedir à turma que apresente todos os substan-tivos e adjetivos presentes nos verbetes pesquisados. Destas palavras, os alunos vão escolher 20 substantivos e 20 adjetivos para a composição do jogo “mico”.

Depois, peça aos alunos que afixem as pesquisas no mural da sala.

Aula 5 – Produção do jogo

Organize a classe em grupos de quatro alunos. Disponibilize para os alu-nos cartolina, tesoura de pontas arredondadas, régua e giz de cera ou lápis de cor. Oriente-os a cortar as cartas do mesmo tamanho (ex: 10 cm x 5 cm). Em cada carta, deve constar um substantivo ou um adjetivo selecionado na aula anterior. Peça a eles que ilustrem ou decorem as cartas do jogo.

Aula 6 - Jogando o jogo do mico dos substantivos e adjetivos

Consulte as regras do jogo do mico em sites da internet, como <http://jo-gosdecartas.hut.com.br/mico/>, acesso em 10 dez. 2017.

Regras do Jogo do Mico

O grupo de jogadores deve escolher um carteador antes do início do jogo.

O carteador deve embaralhar as cartas e permitir ao jogador à sua direita que corte a pilha.

O jogador que fizer o corte deve retirar uma carta qualquer e colocá--la no centro da mesa, com a face voltada para baixo.

As cartas devem ser distribuídas, uma a uma, entre os jogadores igualmente. Depois de distribuídas, os jogadores devem verificar os pares possíveis de ser formados, organizá-los e mostrá-los aos demais. Nesse caso, o par deve ser um substantivo e um adjetivo que possa corresponder a ele.

Após todos os jogadores organizarem os pares, inicia-se o jogo.

O jogador à esquerda do carteador pega qualquer carta dentre as presentes no leque de cartas do jogador à sua esquerda. Se um par for formado, o jogador organiza esse par junto com seus outros.

Quando um jogador ficar com uma única carta na mão, esta restante é o mico, pois o par dela deverá ser a que está no centro da mesa.

Assim que acabarem as rodadas, deve ser verificada a quantidade de pares de cada jogador. No entanto, o possuidor do mico não deverá con-tar seus pares. O vencedor é aquele que tiver o maior número de pares formados em seu jogo.

Organize os grupos com quatro alunos para jogar. Troque os joguinhos entre os grupos e faça uma eleição das cartinhas mais bem decoradas ou ilustradas.

Verificação da avaliação

A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o desenvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a postura dele individualmente e em grupo. Para essa Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie as discus-sões ocorridas e os registros feitos pelos alunos, nas fichas elaboradas para cada aula, na autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das ativida-des, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um momento determinado das aulas dessa Sequência Didática.

1. Pesquise no dicionário um verbete de animal da fauna brasileira e responda:

a. De qual ou quais nome(s) pode(m) ser chamado(s) esse animal?

b. Indique duas características que são atribuídas a esse animal.

2. Relacione as colunas, com os nomes dos animais (substantivos) e as características (adjetivos) que podem ser atribuídas a eles.

a. Leão ( ) domesticado

b. Cachorro ( ) fedido

c. Gato ( ) veloz

d. Gambá ( ) asqueroso

e. Rato ( ) esperto

Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA



Participação em rodas de conversa e brincadeiras.Pesquisa em meio digital de verbetes de árvores.

Produção de dados para jogo.

Produção de “jogo do mico” dos substantivos e adjetivos.




Ler e buscar informações em reportagens

IntroduçãoAs reportagens são fontes muito importantes para a pesquisa, pois são o resultado do

trabalho de pesquisa de jornalistas e estudiosos em uma linguagem, geralmente, acessí-vel ao público. Por isso, o trabalho de pesquisa, usando reportagens, pode possibilitar aos alunos a realização de buscas em fontes confiáveis, especialmente, na internet.

Habilidades da BNCC


(EF03LP02) Escutar com atenção perguntas e apresentação de trabalhos de colegas, fazendo intervenções pertinentes ao tema, em momento adequado







(EF03LP14) Identificar, em notícias e reportagens, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Pesquisar e refletir sobre os impactos ambientais por meio de leitura de

reportagens.

• Compreender e refletir sobre contexto de produção e recepção e conteú-do temático do gênero textual reportagem.

• Discutir com os colegas sobre meio ambiente e impactos ambientais.

• Produção de cartazes usando reportagens como fonte de pesquisa.


oralidade.


• Localização de informações em textos.

• Seleção de informações.




• Reflexão sobre a forma, a estrutura e a organização do texto.

• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto.

• Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos.

• Funções sintáticas do substantivo e do verbo.

• Funções sintáticas do adjetivo.

Duração5 ou 6 aulas

Materiais• Cartolina, giz de cera (ou lápis de cor, aquarela, guache), cola, tesoura, re-

vistas velhas, datashow, computador e acesso à internet.

EspaçoSala de aula, biblioteca ou sala de leitura, espaço com computadores,

tablets e acesso à internet.

Processo de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação dos alunos para que veri-

fique se são capazes de:

• Compreender o contexto de produção de uma reportagem e seu conteú-do temático.

• Identificar fatos, participantes, local e momento da ocorrência.

• Buscar, com apoio do professor, informações em reportagens e selecio-ná-las em fontes confiáveis de pesquisa.

• Registrar em fichas de leituras as principais informações para que pos-sam usá-las na produção de cartazes.

• Ao produzir cartazes, elencar as principais informações e colocá-las em destaque, além de articular os elementos verbais e visuais dos textos para a produção de sentido.

Sequência Didática 3 - 3o Ano - Ler e buscar informações em reportagens

Desenvolvimento

Aula 1– Contexto de produção e recepção do gênero reportagem

Selecione uma reportagem que trate da preservação de animais da fauna brasileira para leitura colaborativa. Antes da leitura, explore com os alunos o título, subtítulo (se tiver), foto e legenda, fazendo perguntas para que os alunos possam produzir hipóteses e realizar levantamento de conhecimentos prévios sobre o assunto e anote as respostas na lousa.

Durante a leitura, realize pausas para confirmar ou não as hipóteses levan-tadas antes da leitura e formular outras.

Depois da leitura, pergunte: Do que tratava a reportagem?; Onde e quando ela foi publicada?; Para que público os textos daquele jornal são destinados?

Você costuma ler textos de portais de notícias da internet? Quais?; Você já conhecia esse jornal ou revista?; Quando você e sua família desejam saber uma notícia ou informação urgente, o que fazem?

Deixe-os falarem à vontade, no entanto, relembre as regras de participa-ção em interações orais, especialmente, de esperar a vez de fala e respeitar as falas dos colegas e do professor.

Depois, mostre aos alunos a edição 100 completa do Jornal Joca, no link (disponível mediante cadastro) <https://jornaljoca.com.br/portal/wp-content/uploads/2017/08/JOCA100.pdf>, acesso em: 10 dez. 2017. Apresente a eles todas as reportagens, notícias, curiosidades, entrevistas, entre outras.

No site (portal), há reportagens em vídeo da TV Joca, que podem também ser assistidas pelos alunos.

Para sistematizar essa atividade de leitura, entregue aos alunos uma ficha como esta a seguir, para ser respondida por eles, e solicite-lhes que colem no caderno.

Qual é o título? Do que se tratava a reportagem lida?

Onde e quando foi publicada?

A que público é destinada?

As hipóteses levantadas antes e durante a atividade foram confirmadas? Quais?

Qual é a importância dessa reportagem?

Aula 2 e 3 – Busca, seleção e leitura autônoma de reportagem em meio digital

Planeje com antecedência essas aulas, pois é necessário levá-los à sala de informática para o acesso a portais de jornais e revistas próprios para crian-ças, a fim de realizar buscas de reportagens que tratem da flora e da fauna e de impactos ambientais. Solicite aos alunos que se organizem em duplas para a realização da pesquisa e que realizem a leitura silenciosa do texto. Ajude-os a fazer a busca e indique sites, como:

<http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/>

<http://recreio.uol.com.br/>

<http://chc.org.br/>

<http://g1.globo.com/natureza/>

<http://www.oeco.org.br>

<https://www.wwf.org.br/>


Oriente-os e ajude-os a preencher uma ficha de leitura que será usada no momento da roda de conversa sobre as reportagens que leram.

Qual é o título da reportagem?

Qual fato ocorreu, com quem e em qual momento?

Quem a escreveu?

Onde e quando foi publicada?

Para qual público esse texto é direcionado?

Qual é a importância das informações do texto?

Por que escolheram essa reportagem?

O que vocês aprenderam em relação ao que leram?

Aula 4 – Roda de conversa sobre as reportagens lidas

Inicie a aula organizando os alunos em um círculo. Faça um relato das ativi-dades realizadas nas aulas anteriores.

Retome com os alunos as regras de participação das rodas de conversa, especialmente, a de esperar a sua vez de falar e a de respeitar as falas dos colegas e professor.

Peça às duplas de alunos, por ordem de chamada ou por sorteio, que apre-sentem o que pesquisaram e leram. Ao final de cada apresentação, oriente os demais alunos a fazer perguntas ou comentários sobre o que foi falado em relação à reportagem.

Ao final, professor, levante com os alunos várias ações sustentáveis que poderiam ser tomadas e façam uma avaliação da atividade.

Aula 5 e 6 – Preparação de cartazes

Organize os alunos para a preparação de cartazes, com as informações que selecionaram nas reportagens. Oriente-os a selecionar e recortar imagens de revistas velhas para fazer colagens e montagens na composição do cartaz.

Acompanhe toda a produção dos cartazes, orientando-os a escrever com letras maiores as informações mais importantes, deixando-as em primeiro plano. Verifique com eles se há problemas com a grafia das palavras.

Peça-lhes que coloquem a reportagem e o site de onde ela foi retirada como fonte de informações.

Combine com eles o melhor local na escola para afixar os cartazes.


Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA



Participação em rodas de conversa e leitura.

Pesquisa em meio digital de reportagens sobre meio ambiente .

Preenchimento de ficha de leitura.

Produção de cartazes, usando as reportagens como fonte.

1. Escolha uma das reportagens lidas pelos seus colegas e responda:

a. Título da reportagem:

b. Autor da reportagem:

c. Jornal, revista ou site onde foi publicado:

d. Data de publicação:

2. Da reportagem lida pelo seu colega, qual tema é discutido?

3. Qual é a importância do tema discutido para a sociedade?



Acompanhamento da aprendizagem

Avaliação de Língua Portuguesa - 3o Ano - 1o Bimestre

QuestõesLeia o poema a seguir e responda às questões de 1 a 7.

As velhas árvores

Olha estas velhas árvores — mais belas,

Do que as árvores moças, mais amigas,

Tanto mais belas quanto mais antigas,

Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto à sombra delas

Vivem livres de fomes e fadigas;

E em seus galhos abrigam-se as cantigas

E alegria das aves tagarelas...

Não choremos jamais a mocidade!

Envelheçamos rindo! envelheçamos

Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória da alegria e da bondade,

Agasalhando os pássaros nos ramos,

Dando sombra e consolo aos que padecem!

Olavo BILAC. As velhas árvores. Disponível em:

<http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/LiteraturaInfantil/Poesias%20Infantis/Pi47.htm>,

Acesso em: 12 jan. 2018.

1. Nesse poema, os autores apresentam:

a. ( ) árvores que florescem.

b. ( ) árvores destruídas pela tempestade.

c. ( ) características de árvores moças.

d. ( ) características das árvores velhas.

2. Quais são as características das árvore velhas?

a. ( ) permanecem belas e fortes.

b. ( ) enfraquecem e morrem.

c. ( ) perdem a capacidade de fazer sombra, pois estão enfraquecidas.

d. ( ) são mais enfraquecidas e menos bonitas que as árvores novas.

3. Quais versos podem justificar sua resposta à questão 2?

Procela: tempestade com ventos intensos, tormenta, temporal.

Fadiga: sensação de cansaço.

Avaliação de Língua Portuguesa - 3o Ano - 1o Bimestre4. Transcreva os pares de rimas do poema.

5. O que significam os versos: “Agasalhando os pássaros nos ramos”?

6. Na segunda estrofe, qual é o sentido do verso “e em seus galhos abrigam--se as cantigas”?

7. Marque um X na alternativa em que todas as palavras retiradas do poema nomeiam, ou seja, são substantivos.

a. ( ) belas, novas, homem, fera.

b. ( ) árvore, homem, fera, inseto.

c. ( ) vencedoras, envelhecem, padecem, rindo.

d. ( ) fortes, belas, moças, antigas.

8. Marque um X na alternativa em que todas as palavras retiradas do poe-ma dão características aos nomes, ou seja, são adjetivos nesse contexto.

a. ( ) belas, novas, homem, fera.

b. ( ) árvore, homem, fera, inseto.

c. ( ) vencedoras, envelhecem, padecem, rindo.

d. ( ) fortes, belas, moças, antigas.

9. A que substantivo (nome) o adjetivo “vencedoras” se refere na primeira estrofe?

10. As palavras “alegria” e “bondade” são substantivos porque são nomes de sentimentos. Quais são os adjetivos que caracterizam pessoas com esses sentimentos?

11. As reportagens escritas são publicadas em diferentes jornais e revistas ou em sites e portais da internet. Marque um X na alternativa que indique um elemento determinante para identificarmos para qual público é indi-cada a reportagem.

a. ( ) Pelo título da reportagem.

b. ( ) Pelo autor da reportagem.

c. ( ) Pelo local onde ocorreram os fatos da reportagem.

d. ( ) Pelo jornal, revista, site ou seção onde a reportagem é publicada.

12. Marque um X na alternativa em que constem todos os elementos caracte-rísticos da reportagem escrita.

a. ( ) rimas, estrofes, título e indicação de autoria, publicada em livros.

b. ( ) título, personagens, conflito, desfecho, situações ficcionais, publicada em livros.

c. ( ) organizada em parágrafos, título, subtítulo, indicação de autoria e data, apresentação de fatos ou assuntos atuais e relevantes, publicada em jornais e revistas.

d. ( ) lista de componentes, seguida de procedimentos de uso.

13. Como podemos verificar se uma reportagem é atual ou não?

14. O título da reportagem indica, exatamente, do que trata a reportagem?

15. Para que as pessoas leem ou assistem a reportagens?



Gabarito


Questão 1

(EF03LP12) Inferir o tema e o assunto com base na compreensão do texto.

Resposta correta: Letra d.

Comentários da questão: Para responder à pergunta corretamente, o aluno deve considerar as informações que o texto traz, a descrição das caracterís-ticas das árvores velhas,relacionando os atributos físicos com os benefícios que eles trazem. Caso o aluno tenha dificuldade de responder a essa pergun-ta, planeje atividades de leitura em que ele deva realizar deduções e inferên-cias de informações antes, durante e depois da leitura por meio de análise de capa, quarta capa, sumário, sinopse, informações do autor, entre outras. Realizar atividades de leitura em que o aluno faça deduções e inferências de informações antes, durante e depois da leitura.

Questão 2

(EF03LP10) Inferir informações implícitas de fácil identificação em textos.

Resposta correta: Letra a.

Comentários da questão: Para responder à pergunta corretamente, o aluno deve considerar as informações que o texto traz, como a comparação das características das árvores velhas e novas. Caso o aluno tenha dificuldade de responder a essa questão, planeje atividades de leitura em que ele faça deduções e inferências de informações durante a leitura do texto.

Questão 3


Resposta correta: “Envelheçamos rindo! Envelheçamos / Como as árvores fortes envelhecem”; “Olha estas velhas árvores, — mais belas”.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta o aluno preci-sa localizar informações explícitas no texto para justificar as deduções que realizou na questão 2. Caso o aluno tenha dificuldade de responder a essa pergunta, planeje atividades de leitura em que ele localize informações que forneceram indícios para a realização de dedução.

Questão 4


Resposta correta: belas/procelas, amigas/antigas, delas/tagarelas, fadigas/cantigas, mocidade/bondade, envelheçamos/ramos, envelhecem/padecem.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, os alunos preci-sam identificar a similaridade entre os sons finais dos versos para formar os pares de rimas. Caso o aluno não consiga responder, intensifique atividades de leitura expressiva em sala de aula.

Questão 5


Resposta correta: A árvore pode servir de abrigo ou refúgio aos pássaros.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, os alunos precisam identificar o diferente sentido atribuído à palavra “agasalhar’ nesse contexto. Caso o aluno tenha dificuldade de responder a essa questão, proponha ativi-dades em que seja possível fazer associações entre significados das palavras para a construção de sentido.

Questão 6


Resposta correta: As árvores abrigam os pássaros que realizam seu canto para diferentes finalidades.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, os alunos precisam identificar que, além de lugar de pouso, as árvores são espaços para que os pássaros possam acasalar e procriar, se comunicar com outras aves por meio do seu canto. Nesse caso, quando se trata de abrigar “cantigas”, os versos tratam dos pássaros que cantam nos ramos dessas árvores, criando uma me-tonímia. Caso o aluno tenha dificuldade em responder a essa questão, propo-nha atividades em que seja possível fazer associações entre significados das palavras para a construção de sentido.

Questão 7


Resposta correta: Letra b.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa diferenciar substantivos, verbos e adjetivos no texto, compreendendo suas funções nas frases. Caso tenha dificuldade de responder a essa pergunta, planeje atividades que intensifiquem a reflexão sobre os conhecimentos linguísticos e gramaticais por meio da leitura de diferentes gêneros e jogos.

Questão 8




Avaliação de Língua Portuguesa - 3o Ano - 1o Bimestre - Gabarito

Questão 9


Resposta correta: A palavra “vencedoras” se refere à palavra “árvores”.


Questão 10


Resposta correta: alegre e bom.


Questão 11



Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa identificar elementos do contexto de produção do gênero reportagem. Caso tenha dificuldade de responder a essa pergunta, planeje atividades de ela-boração de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios para que os alunos possam identificar o contexto de produção da reportagem.

Questão 12


Resposta correta: Letra c.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa identificar elementos do contexto de produção do gênero reportagem. Caso tenha dificuldade de responder a essa pergunta, planeje atividades de ela-boração de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios para que os alunos possam identificar os elementos característicos do gênero textual reportagem.

Questão 13



Resposta correta: Com a localização, em revista ou site, da data de publicação.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa localizar essa informação e identificar esse elemento do contexto de pro-dução do gênero reportagem. Caso tenha dificuldade de responder a essa pergunta, planeje atividades de localização de informações que caracterizam os elementos do gênero textual reportagem.


Questão 14

(EF03LP12) Inferir o tema e o assunto com base na compreensão do texto.

Sugestão de resposta: Espera-se que os alunos possam responder que nem sempre se pode inferir o tema da reportagem pelo seu título, que, muitas vezes, representa apenas uma parte do que será tratado. Caso eles tenham dificuldade para responder a essa pergunta, planeje atividades de elaboração de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios para que os alunos possam compreender como inferir o tema e o assunto por meio da compreen-são do texto.

Questão 15


Sugestão de resposta: Espera-se que os alunos respondam que as pessoas leem reportagens para buscar informações ou realizar pesquisas sobre deter-minado tema ou assunto.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, os alunos pre-cisam refletir sobre o contexto de produção e recepção do gênero textual reportagem em uma dada situação comunicativa, ou seja, podem relacioná-la com as atitudes leitoras deles e da família. Caso os alunos tenham dificul-dade, planeje atividades de leitura para que o aluno possa refletir sobre o contexto de produção do gênero textual reportagem.




Ficha de Acompanhamento - Língua Portuguesa - 3o Ano - 1o Bimestre

1o BIMESTRE

No DO ALUNO

NOME DO ALUNOAVALIAÇÃO 1o BIMESTRE TOTAL DE

ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

28

29303132333435

Assinalar com X os acertos e ao final registrar o número de acertos.

Diante do que foi proposto e do que era esperado, avaliar o aluno de acordo com a legenda ao lado.

IMPORTANTE: Lembrar que a avaliação do aluno deve ser composta com outras atividades co-tidianas (em grupo, duplas etc.), desempenho nas Sequências Didáticas, autoavaliação e demais atividades complementares que permearam o bimestre.

LEGENDA:A - Atingiu satisfatoriamente o objetivo

P - Atingiu parcialmente o objetivo N - Não atingiu o objetivo


Por dentro da cultura popular





Vamos para uma festa?




Propiciar condições para que os alunos interajam oralmente de modo cooperativo e respeitoso.

Compreender o modo de funcionamento do discurso oral.

Compreender a estrutura, o contexto de produção e recepção e o conteúdo temático do gênero anúncio.

Compreender a grafia de certas palavras e o uso do h.

Reconhecer a estrutura de um cartaz e produzir um.




Consciência grafofonêmica.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre as festas populares brasileiras.

Leitura: anúncios publicitários sobre as festas populares, com ênfase no estudo das características, da linguagem (verbal e não verbal), da intencionalidade e função social deste tipo de texto.

Escrita: elaboração de cartazes relacionados às festas populares brasileiras e uma enquete sobre a festa preferida da turma.

A avaliação deve ser considerada como um instrumento de diagnóstico da realidade, para que seus resultados sejam transformados em melhorias nos processos de ensino e aprendizagem.

É imprescindível que o ato de avaliar, nas aulas de Língua Portuguesa, seja processual e contínuo, por meio de instrumentos diversificados de avaliação.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante considerar se, no decorrer do trabalho com textos:

• os alunos reconhecem as características de um anúncio;

• conseguem buscar e selecionar informações de interesse sobre os assuntos nos meios em que circulam os textos.

Em relação às propostas de escrita, espera-se que os alunos sejam capazes de, no momento da produção, retomar características do cartaz em sua produção.



PÁGINA 1






Vamos para uma festa?

(EF03LP23) Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas: c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o e não u, e e não i em sílaba átona em final de palavra, e com marcas de nasalidade (til, m, n) e com os dígrafos lh, nh, ch.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades sobre os usos do h, considerando o h inicial e o h na formação dos dígrafos lh, ch e nh; formação de palavras derivadas, a partir de uma de origem escrita com h inicial; exercícios de leitura e escrita de palavras, frases e textos com letra cursiva.


Delícias do Brasil







Compreender a estrutura, o contexto de produção e recepção e o conteúdo temático do gênero receita.





Seleção de informações.

Autodomínio do processo de leitura.

Texto injuntivo: instrucional e procedimental.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre as comidas típicas brasileiras e novos aprendizados.

Leitura: textos expositivos sobre a culinária brasileira e receitas típicas das diferentes regiões do Brasil, com ênfase no estudo das características, da linguagem, da intencionalidade e função social destes tipos de texto. Atividades de localização de informações explícitas, de inferência do assunto principal e do significado de palavras e expressões desconhecidas compõem o trabalho de interpretação dos textos.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, reconhecer a estrutura de uma receita culinária e buscar dados de preparação de uma receita.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos retomem o que já sabem sobre as receitas para elaborá-las de forma poética, bem como elaborar uma enquete do que vão produzir.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos, propor que retomem em outros textos o trabalho realizado.



PÁGINA 2






Delícias do Brasil


(EF03LP20) Produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.


(EF35LP13) Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas.

(EF35LP07) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.

Compreender a culinária como um ato social e as receitas como manifestação de diversidade cultural.

Apreciar poemas e compreender as metáforas e a intertextualidade com o gênero receita.

Produzir receitas poéticas e cartaz de divulgação para um sarau na sala de aula.

Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semântico.

Dimensão social e estética do texto literário.

Planejamento e produção de texto.

Escrita: realização de uma enquete para saber qual livro de receitas a turma gostaria de produzir e a elaboração de receitas para o livro.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades de estudo de convenções ortográficas, considerando as irregularidades nos usos de ch em oposição a x e os sons do x (ch, z, s, cs), os sons nasais (marcados por til, m e n) e análise grafofonêmica dos dígrafos lh, nh e ch; exercícios que retomam os usos dos sinais de pontuação, principalmente os dois-pontos, nos textos expositivos e nas receitas; atividades de identificação de substantivos, adjetivos e verbos em receitas; exercícios de separação silábica e identificação de diferentes estruturas silábicas (V, VC, CV, CVV, CCV); atividades que abordam a utilização de pronomes na substituição de termos, evitando a repetição de palavras.

Sequência Didática 4 Lendo, interpretando e produzindo receitas literárias.

Roda de conversa sobre receitas típicas do Brasil.

Percebendo intertextualidades e metáforas em receitas poéticas.

Exploração dos elementos fônicos e semânticos do poema.

Produzindo receitas poéticas.

Produzindo textos para o “Restaurante de poesias – Sarau com cardápio aberto”.

Inauguração do “Restaurante de poesias”.


PÁGINA 3






Poesia no cordão



(EF03LP06) Usar estratégias de escuta de textos, em situações formais: escutar os outros, esperar sua vez para falar e solicitar esclarecimentos (sobre o assunto em foco e o significado de palavras desconhecidas).

(EF03LP05) Identificar gêneros textuais do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula etc.).



(EF03LP39) Criar textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras.


Compreender a estrutura, o contexto de produção e recepção e o conteúdo temático do gênero cordel.

Compreender os gêneros de origem oral como manifestação de diversidade cultural.

Apreciar cordéis e compreender as metáforas, rimas dos versos.

Reconhecer o conteúdo da temática de que tratam os cordéis.

Produzir um sarau.




Gêneros textuais do discurso oral.



Processos de criação.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre a literatura de cordel.

Leitura: literatura de cordel, com ênfase no estudo das características, da linguagem e da função social deste tipo de texto e de textos expositivos sobre xilogravuras e a literatura de cordel.

Escrita: organização de um sarau, com cordéis pesquisados pelos alunos da turma.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades sobre convenções ortográficas, considerando as regularidades morfológico-gramaticais dos usos de l e u em final de sílaba; exercícios de construção do diminutivo pelo acréscimo dos sufixos –inho(a), –zinho(a) e –sinho(a), reconhecendo os contextos de usos do –zinho em oposição a –sinho.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, reconhecer a estrutura de um cordel, o uso de rimas e a abordagem de temas sociais.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos retomem o que já sabem sobre os cordéis e usem seus conhecimentos para fazer uma leitura expressiva dos textos selecionados.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos, propor que retomem em outros textos o trabalho realizado com diminutivos e convenções ortográficas.



PÁGINA 4






Como diz o ditado...





(EF35LP04) Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.


Compreender o modo de funcionamento do discurso oral, em específico, o dos ditos populares.

Reconhecer e respeitar diferentes formas de manifestação linguística.

Refletir sobre o contexto de produção dos ditos populares, deduzindo e inferindo suas mensagens e ideologias subjacentes.

Refletir sobre os significados e sentidos das palavras dos textos, com apoio do dicionário.

Compreender a estrutura silábica das palavras, identificando sua quantidade e classificação correspondente.




Processos de variação linguística.


Reconstrução das condições de produção de textos.


Uso do dicionário.

Estruturas silábicas.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre os provérbios.

Leitura: provérbios e fábulas, com ênfase no estudo das características e função social destes tipos de texto, bem como no exercício da inferência, considerando o estabelecimento de relação entre moral da história e assunto principal das fábulas.

Escrita: produção de texto instrucional, com base nos conhecimentos sobre a estrutura textual das receitas, de um jogo da memória de provérbios.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: exercícios de análise grafofonêmica e silábica, considerando o número de letras e sílabas na formação das palavras e a classificação de palavras quanto ao número de sílabas; atividades de análise dos usos dos sinais de pontuação na construção do discurso direto, com ênfase no emprego de dois-pontos, travessão e aspas; exercícios sobre os usos da letra maiúscula no início de frases e parágrafos.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, inferir sentidos em ditados populares e provérbios.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos consigam escrever em colaboração as regras de um jogo.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos, é esperado que os alunos avancem no conhecimento das regularidades e irregularidades do sistema de escrita alfabética.


PÁGINA 5










(EF03LP26) Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.

(EF03LP24) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.

Sequência Didática 5 Refletindo sobre valores com provérbios.

Conhecendo os provérbios e suas mensagens implícitas.

Identificando e desconstruindo mensagens implícitas em provérbios.

Praticando a ordem alfabética com o uso do dicionário.



(EF35LP06) Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando- -se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.

Reconhecer o gênero fábula e sua estrutura.

Depreender o tema, a moral da história e os elementos constituintes da narrativa na fábula.

Identificar os recursos linguísticos para construção do discurso direto, sobretudo quanto aos verbos de dizer e à pontuação.




Autodomínio do processo de leitura.

Procedimentos linguístico- -gramaticais e ortográficos.

Sequência Didática 6 Diferentes versões de fábulas.

Apreciação estética e leitura dramatizada de fábula.

Fazendo analogias e inferências com fábulas.

Identificando os recursos linguísticos de construção do discurso direto.

Produzindo diálogos com discurso direto.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam, com alguma autonomia, ler fábulas e identificar a moral da história.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos consigam escrever diálogos com discurso direto.


PÁGINA 6







(EF03LP21) Utilizar, ao produzir o texto, os conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.


(EF03LP34) Identificar características do cenário, atributos físicos, motivações e sentimentos de personagens, marcadores de tempo, espaço, causa-efeito, uso de discurso direto (diálogos).

Produzir, em dupla, diálogos narrativos para serem dramatizados em sala de aula.

Pontuação.

Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e verso: estrutura da narrativa e recursos expressivos.



PÁGINA 7



Lendo, interpretando e produzindo receitas literárias

IntroduçãoNesta Sequência Didática, o trabalho centra-se nas relações de intertextualidade entre

os gêneros textuais receita culinária e poema. Este é um momento de possibilitar o brincar com os diferentes gêneros textuais, observando as características do texto instrucional e do discurso poético em versos, por meio de performance de Restaurante de Poesias.

Habilidades da BNCC





(EF03LP20) Produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF35LP06) Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando- -se em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos.




Sequência Didática 4 - 3o Ano - Lendo, interpretando e produzindo receitas literárias

Objetivos de ensino e aprendizagem• Propiciar condições para que os alunos interajam oralmente de modo

• cooperativo e respeitoso.

• Compreender o modo de funcionamento do discurso oral.

• Compreender a estrutura, o contexto de produção e recepção e o conteú-do temático do gênero receita.

• Compreender a culinária como um ato social e as receitas como manifes-tação de diversidade cultural.

• Apreciar poemas e compreender as metáforas e a intertextualidade com o gênero receita.

• Produzir receitas poéticas e cartaz de divulgação para um sarau na sala de aula.

Objetos de conhecimento• Regras de convivência em sala de aula.

• Características da conversação espontânea.

• Procedimentos de escuta de textos.

• Localização de informações em textos.

• Seleção de informações.

• Autodomínio do processo de leitura.

• Texto injuntivo: instrucional e procedimental.

• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semântico.

• Dimensão social e estética do texto literário.

• Planejamento e produção de texto.


Materiais• Folha de papel sulfite A4, caderno, livros ou revistas de receitas, acesso à

internet ou datashow, computador, cartolina ou papel-cartão, tinta gua-che, giz de cera, canetas hidrográficas, tesoura de pontas arredondadas, cola para a produção de cardápios para a composição do sarau de recei-tas poéticas, papel de seda ou TNT para a confecção de toalhas de mesa.

EspaçoSala de aula, sala de informática ou biblioteca/sala de leitura.

Processo de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação dos alunos para verificar

se estes são capazes de:

• Estabelecer diferenças e semelhanças entre os gêneros textuais receita culinária e poemas, em forma de receitas poéticas.

• Realizar a leitura expressiva desses poemas e apreciá-los em rodas de conversa.

• Identificar os elementos característicos do gênero textual poema, como a presença ou não de rimas e o sentido figurado (conotativo) das palavras nas receitas poéticas.


Desenvolvimento

Aula 1 - Roda de conversa sobre receitas típicas do Brasil

Como procedimentos iniciais para esta aula, forme um círculo com a turma e informe a todos o tema da aula: receitas típicas do Brasil. Combine com os alunos as regras de participação na conversa, a fim de que todos possam ter sua vez de falar. Escolha um aluno para ser o relator da turma e anotar a ordem de participação quando mais de um aluno quiser falar. Combine que o critério para a ordem das falas será o levantamento da mão.

Leve para a sala de aula revistas ou livros de receitas diversos e peça aos alunos que explorem o material.

Relembre com a turma o que caracteriza uma receita culinária por meio de perguntas de levantamento prévio, como:

• Que elementos que se repetem nas diferentes receitas culinárias? Espera-se que identifiquem a forma composicional deste gênero, ci-tando como partes constitutivas: o título; os ingredientes; o modo de preparo; a ilustração do prato.

• Em qual das partes costumam aparecer os verbos nesse gênero textual? É esperado que os alunos apontem a parte do “modo de preparo”.

Com qual finalidade esses verbos são utilizados? Espera-se que os alunos indiquem que os verbos têm a finalidade de indicar o procedimento para a execução da receita.

O relator escolhido anotará esses itens para posterior comparação com os textos que serão trabalhados na próxima aula.

Aproveite para apresentar ou reforçar com os alunos a terminologia linguística específica, dizendo que esses verbos estão no modo imperativo ou infinitivo e são fundamentais em textos que trazem instruções, como as receitas.

Nesse momento, peça que ditem ao relator os verbos presentes em al-gumas das receitas em circulação na sala de aula para formar uma lista que poderá ser utilizada posteriormente.

Aula 2 - Percebendo intertextualidades e metáforas em receitas poéticas

Comece a aula elegendo uma dupla para resumir oralmente a aula ante-rior, abrindo espaço para acréscimos ou retificações dos colegas de turma quanto ao relato feito pela dupla.

Este é um importante momento para exercitar os combinados anteriores quanto ao respeito aos turnos de conversação e opiniões divergentes dos colegas, bem como para enfatizar a importância de uma interação verbal co-laborativa em prol da construção de um texto oral coletivo: o resumo da aula do dia anterior.

Após esse procedimento inicial, retome com a turma a estrutura do gênero textual receita, pedindo a um aluno que releia a descrição feita pelo relator. Distribua para a classe um poema que tenha forma ou apresente característi-ca do gênero textual receita culinária (receita poética). Como sugestão para a atividade, temos os seguintes:

• “Receita da felicidade”, de Mona Manica.

• “Receita para espantar tristeza”, de Roseana Murray.

• “Receita para ser amigo”, de Anna Beatriz.

Explore o título do poema e faça perguntas para a produção de hipóteses, como:

• Pela leitura do título, do que vocês acham que tratará o poema?

• Na opinião de vocês, que ingredientes podem aparecer nesse poema de acordo com o título?

Peça aos alunos que realizem uma leitura silenciosa e, depois, faça uma leitura expressiva para a turma. Pergunte a eles o que mais lhes agradou no poema. Após a leitura, entregue aos alunos uma ficha de atividades a ser res-pondidas por escrito.


• Qual é o título do texto?

• De quem é a autoria do texto?

• Que semelhanças você percebe entre este texto e os textos da aula passada?

• Que diferenças você percebe entre este texto e os textos da aula passada?

É importante que os alunos entendam que tanto o poema quanto as recei-tas exploradas na aula anterior têm ou não uma lista de ingredientes e modo de preparo. Espera-se que eles percebam a presença de verbos no modo im-perativo ou infinitivo.

Nas receitas poéticas, o prato a ser preparado não é comida, no sentido literal. Esse pode ser um ótimo momento para abordar o sentido conotativo (figurado) e o sentido literal (denotativo) das palavras, indicando que este é um texto poético que dialoga com a estrutura do gênero receita. Nesse caso, trata-se de uma receita poética, na qual o prato a ser preparado é um processo construído por metáforas.

Os alunos podem também identificar o item “Rendimento” como diferen-ça, pois nem todas as receitas indicam a quantidade de porções que rendem. É interessante aceitar essa resposta, esclarecendo que o rendimento é um elemento opcional em ambos os tipos de texto.

Aula 3 - Exploração dos elementos fônicos e semânticos do poema

Realize esta aula com planejamento prévio de espaço, pois ela pode ser feita na sala de informática, biblioteca ou sala de leitura. Se for realizada na biblioteca ou sala de leitura, separe livros que tragam poemas que sejam re-ceitas poéticas.

Caso seja realizada na sala de informática, distribua a turma em duplas em cada computador. Oriente os alunos a fazer pesquisa e seleção de poe-mas que são receitas poéticas para realizar a leitura expressiva em roda de conversa.

Retome as discussões da aula anterior e identifique o texto como um poe-ma, explicando aos alunos que o uso artístico e literário das palavras e dos significados neste texto é a maior diferença existente em relação às receitas de comidas passíveis de ser degustadas literalmente.

Explique aos alunos que a ausência de rimas e de organização do texto em versos e estrofes não o descaracteriza como um poema, porque existem também poemas sem rimas e textos em outros formatos.

Oriente-os na seleção das receitas poéticas na biblioteca ou pela internet. Peça aos alunos que copiem o poema no caderno para a realização da leitura na roda de conversa e anotem em uma folha o nome do livro, do poema e da página em que ele se encontra.

Oriente-os a ensaiar a leitura expressiva do poema escolhido, em duplas, para a roda de conversa na aula seguinte.

Aula 4 - Roda de leitura e conversa sobre receitas poéticas

Organize a sala em um círculo para a realização da roda de leitura e con-versa sobre as receitas poéticas. Oriente-os que, ao término de cada leitura expressiva, as duplas devem dizer o motivo da escolha do poema, e os demais podem fazer comentários sobre o que ouviram. Chame a atenção dos alunos para a sonoridade e a musicalidade das palavras e para a identificação dos versos livres, sem rimas, e aqueles que rimam entre si.

Estimule os alunos a contar suas receitas para a amizade, para a paz, para um planeta saudável etc. Peça que se reorganizem em duplas e escolham de qual tema/prato farão a sua receita.

Aula 5 - Produzindo textos para o “Restaurante de poesias – Sarau com cardápio aberto”

Nesta aula, organize os alunos em duplas para a produção de receitas poéticas. Solicite aos alunos que as produzam com o objetivo de elaborar o cardápio do restaurante de poesias que irá compor o cenário do sarau.

Durante o planejamento, oriente as duplas a retomar o tema/prato esco-lhido após a roda de leitura e conversa. Estimule a criatividade na elaboração dos poemas, pensando na composição do cardápio, e proponha aos alunos que escolham, para os títulos, palavras que ofereçam intertextualidade com o campo semântico próprio das receitas culinárias, como “receita de bolo da inteligência” ou “receita de pudim de amizade”.

Auxilie as crianças durante todo o processo de produção dos textos, coor-denando a atividade e esclarecendo dúvidas quanto à estrutura linguística específica do gênero abordado.

Aula 6 - Revisão das receitas poéticas e produção dos cardápios e cartazes do sarau

Inicie a aula explicando aos alunos o funcionamento de um “sarau com microfone aberto”, para que possam compreender sua relação intertextual e discursiva com o “restaurante poético com cardápio aberto”.

Organize a sala em grupos. Cada um deles será responsável pelas seguin-tes tarefas:

Grupo 1 – Leitura do material produzido e observação de aspectos a ser revisados pelo autor (erros de ortografia e/ou acentuação, por exemplo). O professor atuará como mediador nesse processo, complementando o apon-tamento dos pontos a ser revisados nos textos etc.;

Grupo 2 – Produção do cardápio do “Restaurante de Poesias”, com a utilização de cartolina ou papel-cartão (para a capa dura do cardápio) e fo-lha sulfite tamanho A4 (com a receita poética manuscrita ou digitada) para a parte interna do cardápio. Permita à equipe que se expresse livremente, pintando ou ilustrando os cardápios com os materiais à disposição. Solicite à equipe que produza também cardápios abertos (vazios), a fim de que, no dia do sarau, os convidados possam criar suas próprias receitas e recitá-las para a degustação dos presentes.

Grupo 3 – Esta equipe deverá elaborar cartazes de divulgação do evento e afixá-los em pontos estratégicos da escola, com o objetivo de convidar os alunos das outras salas a participar da degustação de poesias no restauran-te. Aproveite para retomar as características do gênero cartaz (ocupação do espaço, letras legíveis, texto persuasivo etc.), mediando o processo de produ-ção e afixação destes.

Aula 7 - Inauguração do “Restaurante de Poesias”

Finalize esta Sequência Didática em clima de festa literária, abrindo o res-taurante poético ao público.

Prepare com antecedência a sala de aula, organizando mesas e cadeiras de modo a compor o cenário de um restaurante. Pedaços de TNT ou papel de seda podem ser utilizados para forrar as carteiras justapostas como mesas. Os cardápios devem estar dispostos sobre as mesas para a apreciação e de-gustação dos convidados.

Os alunos responsáveis pelo sarau serão os garçons do restaurante, re-citando as poesias dos cardápios ao chamado dos convidados nas mesas. Canetas, lápis e borrachas também devem estar disponíveis nas mesas para a livre criação dos interessados em compartilhar suas próprias receitas poéticas.


Escolha uma das “receitas poéticas” lidas na roda de leitura e responda:

1. Quais são as semelhanças entre as receitas poéticas e as receitas culinárias?


2. Quais são as diferenças entre as receitas poéticas e as receitas culinárias?

3. Nesse poema, há rimas no final dos versos ou não? Se houver rimas, transcreva-as.

4. Para a realização de quais sentimentos ou desejos é indicada a recei-ta poética que você escolheu?


A verificação da aprendizagem da Sequência Ditática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como de sua postura individual e em grupo.

Para essa Sequência Didática, a sugestão é analisar e avaliar os registros feitos pelos alunos, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas.


A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das atividades, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula sepa-rada para essa finalidade ou em um momento específico das aulas dessa Sequência Didática.



REALIZOU COM AJUDA


REALIZAR OBSERVAÇÕES DO

PROFESSOR

Participação em rodas de conversa.

Leitura e análise de receitas e poemas.

Leitura expressiva em roda de conversa de receitas poéticas.

Produção de receitas poéticas.

Organização do sarau culinário.




Refletindo sobre valores com provérbios

Habilidades da BNCC




(EF35LP04) Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.




(EF03LP24) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.

IntroduçãoNesta Sequência Didática, o trabalho com provérbios, gênero textual de tradição po-

pular, foca na reflexão sobre os valores éticos que transmitem por meio dos sentidos que podem ser produzidos em diferentes situações sociocomunicativas. Também é possível, por meio da leitura dos provérbios ou ditos populares, compreender e respeitar as dife-rentes manifestações linguísticas do povo brasileiro.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Propiciar condições para que os alunos interajam oralmente de modo

cooperativo e respeitoso.

• Compreender o modo de funcionamento do discurso oral, em específico, o dos ditos populares.

• Reconhecer e respeitar diferentes formas de manifestação linguística.

• Refletir sobre o contexto de produção dos ditos populares, deduzindo e inferindo suas mensagens e ideologias subjacentes.

• Refletir sobre os significados e sentidos das palavras dos textos, com apoio do dicionário.

Objetos de conhecimento• Regras de convivência em sala de aula.


• Procedimentos de escuta de textos.

• Gêneros textuais do discurso oral.

• Processos de variação linguística.



• Reflexão sobre o léxico do texto.

• Uso do dicionário.

Duração4 aulas

Materiais• Caderno, dicionários disponíveis na escola e/ou do professor/alunos, li-

vros do acervo da escola e acesso à internet.




• Inferir os significados de uso dos diferentes provérbios em uma dada si-tuação comunicativa.

• Refletir sobre os valores transmitidos nesses provérbios e produzir novas versões com significados novos.

Desenvolvimento

Aula 1 - Conhecendo os provérbios e suas mensagens implícitas

Como etapa inicial desta Sequência Didática, comece a aula estimulando as predições e hipóteses de leitura da turma por meio de perguntas como:

• O que é um provérbio ou um ditado popular?

• Em que situações os provérbios são utilizados?

• Alguém conhece algum provérbio?

Como os adágios são um gênero de tradição oral popular, espera-se que os alunos conheçam um ou mais provérbios, ainda que não saibam explicar a fundo seu significado. É importante que o professor explique que os ditos re-presentam os valores culturais de um povo e sobrevivem por transmissão de uma geração à outra, carregando consigo não somente marcas de variedade linguística, mas também ideologias subjacentes.

Oriente os alunos a levar as atividades a seguir para casa como tarefa a ser realizada com os familiares.

Sequência Didática 5 - 3o Ano - Refletindo sobre valores com provérbios

1. Leia em voz alta todos os provérbios da lista e escreva que mensa-gem é possível identificar em cada um. Peça ajuda a alguém de sua casa.

a. De graça, até injeção na testa.

b. Depois da tempestade vem a bonança.

c. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

d. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

e. Não adianta chorar pelo leite derramado.

f. Quem tudo quer tudo perde.

g. A justiça tarda, mas não falha.

h. Filho de peixe, peixinho é.

i. Quem vê cara não vê coração.

2. Você concorda com todos esses provérbios? Por quê?

3. Escreva alguns provérbios que você ou alguém de sua família costu-mam usar. O que eles significam?

Deixe que os alunos se expressem livremente e justifiquem suas respostas. Espera-se que eles cheguem a respostas como: “Se algo não custou dinheiro, devemos aceitar sem questionamento. Após uma situação de dificuldade, acontece algo bom para compensar. Quem persiste vence qualquer dificulda-de. É melhor ficar com o pouco que está garantido do que querer mais do que se pode ter. Não vale a pena lamentar-se por algo que já aconteceu de errado ou ruim. Quem é muito ganancioso acaba ficando sem nada. Pode demorar, mas um dia a justiça é feita. Os filhos costumam se parecer com os pais no jeito de ser. As aparências podem enganar”.

É importante que os alunos percebam os significados metafóricos dos provérbios, e que eles podem conter mensagens implícitas, expressando, às vezes, valores preconceituosos.

Aula 2 - Identificando e desconstruindo mensagens implícitas em provérbios

Inicie a aula retomando a atividade anterior. Solicite aos alunos que for-mem duplas ou trios para refletir sobre os significados implícitos de cada provérbio apresentado, bem como os levantados com os familiares.

Em uma roda de conversa entre eles, proponha a resolução dialogada des-ta atividade, estimulando a percepção e reflexão dos alunos sobre as mensa-gens preconceituosas identificadas e sobre como essas ideologias podem ser combatidas. Faça uma simulação com os alunos de como seriam os provérbios com mensagens diferenciadas e menos discriminatórias.

Aula 3 - Ressignificação de provérbios e varal de provérbios

Organize os alunos em duplas. Oriente-os a escolher um dos provérbios estudados nas aulas anteriores. Cada dupla deverá produzir uma versão res-significada do provérbio. Por exemplo: “Injeção na testa, nem de graça”.

Após realizar as versões, oriente-os na revisão e reescrita. Peça-lhes que consultem o dicionário, caso haja palavras desconhecidas ou que não saibam a grafia. Forneça-lhes uma folha de sulfite tamanho A4 para a reescrita da versão do provérbio e peça-lhes que a ilustrem ou decorem. Monte com a turma um varal com os provérbios, em um local previamente combinado com a direção da escola.

Verificação da apredizagem

A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como sua postura individual e em grupo durante as aulas. Para esta Sequência Didática, a sugestão é analisar e avaliar os registros feitos pelos alunos, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas.


A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das atividades, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula sepa-rada para essa finalidade ou em um momento específico das aulas dessa Sequência Didática.

Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA



PROFESSOR

Pesquisa com familiares sobre provérbios populares.


Produção de versão de provérbio.

Montagem do varal de provérbios.



1. Relacione os provérbios com as ideias que podem expressar.

a. Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

b. Cavalo dado não se olha os dentes.

c. Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

d. O peixe morre pela boca.

( ) Gratidão.

( ) Egoísmo.

( ) Mentira.

( ) Vingança.

2. Reescreva os provérbios da atividade 1, indicando ideias opostas.

3. Marque com um X a alternativa que tenha o significado do provérbio “Cada macaco no seu galho”.

( ) Cada um em seu lugar.

( ) Não se repara em presente.

( ) As pessoas falam tanto que se entregam.

( ) Não sabemos como a outra pessoa se sente.

Respostas das atividades anteriores

1. b, c, d, a

2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reescrevam, por exemplo: Pimenta nos olhos dos outros arde muito também; Cavalo dado se olham os dentes, a crina, as patas etc.

3. ( X ) Cada um em seu lugar.




Diferentes versões da fábula

Habilidades da BNCC





(EF03LP21) Utilizar, ao produzir o texto, os conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.




IntroduçãoAs fábulas são narrativas de tradição popular que apresentam uma moral pela qual é

possível discutir valores éticos, assim como com os provérbios populares. Além disso, por meio da dramatização das fábulas, os alunos podem desenvolver tanto a competência lei-tora quanto as habilidades socioemocionais mobilizadas na reflexão sobre valores éticos.

Sequência Didática 6 - 3o Ano - Diferentes versões da fábula

Objetivos de ensino e aprendizagem• Reconhecer o gênero fábula e sua estrutura.

• Apreender o tema, a moral da história e os elementos constituintes da narrativa na fábula.

• Identificar os recursos linguísticos para a construção do discurso direto, sobretudo quanto aos verbos de dizer e à pontuação.

• Produzir, em duplas, diálogos narrativos e leitura dramatizada em sala de aula.

Objetos de conhecimento• Localização de informações em textos.



• Autodomínio do processo de leitura.

• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos.

• Pontuação.

• Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e ver-sos: estrutura da narrativa e recursos expressivos.


Duração4 aulas

Materiais• Computadores, acesso à internet, folhas impressas com fábulas, caderno,

giz e lousa.




• Relacionar as fábulas às morais correspondentes como um bom indício de competência leitora.

• Transformar o texto narrativo em dramático, identificando as falas do narrador, os verbos de dizer e as falas de personagens.

Desenvolvimento

Aula 1 - Pesquisa de versões de fábula

Organize esta aula na sala de informática para que os alunos possam rea-lizar, posteriormente, pesquisa de diferentes versões da fábula “A Cigarra e a Formiga”, ou outras às quais tiverem acesso. Inicie a aula informando aos alunos sobre o trabalho de apreciação de fábulas e a leitura dramatizada a ser realizada nas atividades seguintes. Distribua uma folha impressa com a fábula. Antes da leitura, pergunte aos alunos:

• Vocês conhecem a história da cigarra e da formiga?

• O que sabem sobre essa história?

Permita-lhes que falem livremente, desde que respeitem a vez de fala dos colegas e do professor. Realize a leitura expressiva da fábula para os alunos.


A Cigarra e a Formiga

(Esopo)

No inverno, a Formiga tirava os grãos de trigo fora de sua cova para secá-los, quando surgiu a Cigarra que implorava que repartisse aquela comida com ela, porque temia morrer de fome.

A Formiga perguntou a ela o que havia feito durante a primavera e o verão, já que não guardara alimento para se manter.

A Cigarra respondeu:

– A primavera e o verão gastei cantando e brincando pelos campos.

A Formiga, então, continuando a recolher seu trigo, lhe disse:

– Companheira, se aqueles seis meses gastaste em cantar e bailar, como se fosse comida saborosa e a seu gosto, que agora cante e dance.

ESOPO. Fábulas. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/down-load/texto/ea000378.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2017.

Após a leitura expressiva, organize-os em duplas no computador para a pesquisa das diferentes versões dessa fábula que circulam em sites e blogs da internet. Supervisione e oriente-os durante a pesquisa para que não acessem locais inadequados à faixa etária. Solicite-lhes que copiem a versão da fábula que pesquisaram no caderno para a atividade posterior. Diga-lhes que conta-rão e conversarão sobre as diferentes versões na aula seguinte.

Aula 2 - Roda de conversa sobre as diferentes versões da fábula “A Cigarra e a Formiga”

Organize a sala em um círculo para a realização da roda de conversa sobre as versões pesquisadas da fábula “A Cigarra e a Formiga”. Eleja entre os alunos um relator para registrar na lousa as diferenças percebidas. Solicite às duplas que leiam as versões que pesquisaram e comentem as diferenças entre elas.

Estimule os alunos a verbalizar suas observações sobre a moral que pode ser inferida em cada versão e peça-lhes que construam, coletiva e oralmente, o texto de cada moral da história, o qual deverá ser registrado pelo relator no memorial de leitura literária da sala.

Espera-se que os textos de moral da história expressem as mensagens de cada versão da fábula e que os valores subjacentes possam ser comparados.

Oriente-os que a fábula é um gênero textual de tradição oral e tem se transformado ao longo do tempo, devido às diferentes formas de recontar essas histórias.

Se for possível, exiba na aula subsequente a animação As aventuras de um menino travesso (1983), que pode ser encontrada na internet, em que são apresentadas as aventuras de Esopo como um menino travesso. Essa é uma oportunidade de observar a releitura de fábulas em linguagem multimodal.

Aula 3 - Identificando os recursos linguísticos de construção do discurso direto

Inicie a aula pedindo a um aluno que apresente o que foi feito nas aulas anteriores. Em seguida, proceda com uma nova leitura da fábula, mediando as observações dos mecanismos linguísticos que atuam na construção do dis-curso direto de um texto.

Chame a atenção dos alunos para a pontuação, demonstrando a função dos dois-pontos após os verbos de dizer, que expressam as falas das per-sonagens, e do travessão antes da representação escrita dos momentos da enunciação dos interlocutores.

Leve para a sala outros textos narrativos que contenham conversação entre personagens e peça aos alunos que anotem o papel da pontuação na construção dos diálogos e que contornem os verbos de dizer neles presentes (dizer, perguntar, indagar, concordar, pedir, entre outros), a fim de que perce-bam suas possibilidades de variação.

Esta aula facilitará a produção escrita dos diálogos que deverão ser escri-tos na próxima aula.


Aula 4 - Produzindo diálogos com discurso direto

Realize esta aula na biblioteca ou sala de leitura para que os alunos pos-sam selecionar uma fábula para transformá-la em discurso direto, a fim de que se realize uma leitura dramatizada. Separe livros de fábulas, em discurso indireto, para que eles possam transformar em diálogos. Ou, ainda, orien-te-os a se organizarem em duplas e distribua diferentes fábulas para cada dupla, solicitando que realizem a atividade em sala de aula.

Durante o planejamento, acompanhe de perto a escolha dos alunos e ano-te para que não haja muitas repetições.

Para a escrita dos diálogos, oriente os alunos a:

• Ler as fábulas e verificar quais seriam as falas de cada personagem.

• Organizar o texto em parágrafos e verificar a pontuação no final de cada frase e parágrafo e no início das falas.

• Usar verbos de dizer, dois-pontos e travessão para indicar as falas das personagens.

• Realizar adaptações dos verbos no interior dos diálogos para que se expresse a fala das personagens.

Após a primeira versão, oriente as duplas a trocar as produções entre elas para a revisão do texto. Nessa revisão, os alunos podem usar a seguinte grade de avaliação:

• A produção é sobre uma fábula?

• O texto está organizado em parágrafos e apresenta pontuação no fi-nal das frases?

• Foram utilizados verbos de dizer antes dos dois-pontos?

• Foi utilizado travessão antes das falas das personagens?

• Foram realizadas adaptações no interior dos diálogos para compor a fala das personagens?

Acompanhe o momento de revisão para que não passe nenhum dos itens da grade de avaliação. Após a sua verificação, os alunos podem realizar a rees-crita. Oriente-os a dividir as falas entre a dupla para que possam ensaiar em casa, na frente do espelho e para familiares, a leitura dramatizada, treinando também o uso de vozes diferentes para interpretar as personagens.

Aula 5 - Leitura dramatizada de fábulas

Organize a sala de aula para que os alunos sejam a plateia da leitura dra-matizada dos colegas. Realize um sorteio para definir a ordem das apresen-tações. Explique-lhes que, na leitura dramatizada, eles podem utilizar o texto como apoio, mas que é imprescindível ler em voz alta, falar de modo que todos compreendam, utilizar emoção na voz e interpretar a fala das personagens.

Após as apresentações, converse com os alunos para que eles avaliem a atividade, qual leitura mais lhes agradou e o que poderia ser melhorado em apresentações futuras.


A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial a observação dos comentários dos alunos, bem como sua postura individual e em grupo. Para esta Sequência Didática, a sugestão é analisar e avaliar os registros feitos pelos alunos, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas.

A seguir, apresentamos uma tabela para acompanhamento das atividades, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula se-parada para essa finalidade ou em um momento específico das aulas desta Sequência Didática.

Sequência Didática 6 - 3o Ano - Diferentes versões da fábulaNome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA



PROFESSOR


Leitura e interpretação de fábulas.

Identificação e uso dos verbos de dizer.

Produção de versão em discurso direto de fábula.

Leitura dramatizada de fábula.



Retome a fábula “A Cigarra e a Formiga”, de Esopo, e responda as ques-tões seguintes.

1. Quais são as personagens da fábula?

2. Quais ações das personagens da fábula se parecem com as de seres humanos?

3. Que ensinamento transmite essa fábula contada por Esopo? Você concorda com esse ensinamento?

Respostas das atividades anteriores

1. A Cigarra e a Formiga.

2. A Cigarra dançava e cantava. A Formiga trabalhava durante o verão.

3. Resposta possível: Existe tempo para se divertir e para trabalhar; ou tra-balhar antes, divertir-se depois.




QuestõesLeia a fábula de Esopo e responda as questões de 1 a 7.

O corvo e o jarro

(Esopo)

Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encon-trar água.

Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcançá-la com o bico, pois o jarro era muito alto.

Depois de várias tentativas, precisou desistir, desesperado.

Surgiu, então, uma ideia em seu cérebro. Apanhou um seixo e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros. Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais al-guns seixos e conseguiu matar a sede, salvando a vida.

Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2018. p. 99.

Glossário

Seixo: fragmento de rochas e minerais maior do que areia.

1. Marque com um X a alternativa em que se apresenta a personagem da fábula.

a. Rato.

b. Leão.

c. Cigarra.

d. Corvo.

2. Marque com um X a alternativa que apresenta uma característica marcan-te da personagem da fábula.

a. Bondade.

b. Coragem.

c. Persistência.

d. Honestidade.

3. O que tinha no fundo do jarro?

Avaliação de Língua Portuguesa - 3o Ano - 2o Bimestre4. Por que o corvo insistia em alcançar a água no fundo do jarro com o bico?

5. Qual foi a solução encontrada pelo corvo?

6. A moral da história dessa fábula é um provérbio. Transcreva-o e explique o seu significado.

7. Marque com um X a oração que poderia ser substituída por “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.” neste contexto.

a. Quem acredita sempre alcança.

b. Quem muito persiste uma hora consegue.

c. Quem muito espera morre sentado.

d. Quem corre atrás chega primeiro.

8. Explique os significados dos provérbios “Quem ama o feio, bonito lhe pa-rece” e “Pau que nasce torto morre torto”.

Leia o texto a seguir para responder as questões de 9 a 15.

O leão e o ratinho

(Esopo)

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.

Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.

Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.

Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.

Uma boa ação ganha outra.

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf.p.101>. Acesso em: 12 dez. 2017.

9. Quem são as personagens da fábula?

10. Qual é a qualidade do ratinho que justifica a ação de salvar o leão?

a. Gratidão.

b. Respeito.

c. Amor.

d. Afeto.

11. Qual é o sentimento do leão que justifica a ação de deixar o ratinho ir embora?

a. Ódio.

b. Ciúme.

c. Amor.

d. Piedade.

12. Retire do texto os verbos que exprimem as ações do ratinho para salvar o leão.

13. O leão pegou o ratinho quando:

a. estava caçando ratinhos.

b. estava dormindo, pois estava cansado de caçar.

c. estava brincando com os ratinhos.

d. estava comendo os ratinhos.


Avaliação de Língua Portuguesa - 3o Ano - 2o Bimestre14. Na floresta, os ratinhos temem os leões. E os leões temem que ameaça? 15. Identifique no texto a oração que indica a moral da história.


Gabarito


Questão 1



Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto. Caso o aluno tenha dificuldade de responder a essa pergunta, planeje atividades de leitura colaborativa em que localize informações no texto. Se necessário, oriente os alunos a pintar as palavras-chave no texto.

Questão 2




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar conhecimentos prévios para deduzir e inferir informações no texto, como motivações e sentimentos de personagens. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios antes e durante a leitura colaborati-va, em que os alunos possam realizar deduções sobre os comportamentos e sentimentos da personagem.

Questão 3


Resposta correta: Um pouco de água.


Questão 4



Resposta correta: O corvo estava morrendo de sede.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto sobre a motivação do personagem. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam realizar deduções sobre os comportamentos e sentimentos da personagem.


Questão 5


Resposta correta: Foi colocando água dentro do jarro para que a água pu-desse subir para a borda.


Questão 6


Resposta correta: “Água mole em pedra dura tanto dá até que fura” significa que, se muito persistir, pode-se alcançar o objetivo.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar conhecimentos prévios sobre o provérbio e compreender o seu sen-tido no contexto. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam reali-zar deduções sobre os valores mobilizados nas ações da personagem.

Questão 7



Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar as informações do contexto para inferir qual frase poderia substi-tuir o provérbio. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam reali-zar deduções sobre os valores mobilizados nas ações da personagem.

Questão 8


Resposta correta: “Quem ama o feio, bonito lhe parece” significa que as pes-soas amam não somente pelas aparências, mas por conta de outras caracte-rísticas também. “Pau que nasce torto morre torto” significa que as pessoas nunca mudam, são sempre as mesmas.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar seus conhecimentos prévios. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamen-to de conhecimentos prévios antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam realizar deduções sobre os valores mobilizados nas ações da personagem.

Questão 9


Resposta correta: O leão e o ratinho.


Questão 10




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar conhecimentos prévios para deduzir e inferir informações no texto, como motivações e sentimentos de personagens. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios antes e durante a leitura colaborati-va, em que os alunos possam realizar deduções sobre os comportamentos e sentimentos das personagens.

Questão 11




Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar conhecimentos prévios para deduzir e inferir informações no texto, como motivações e sentimentos de personagens. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios antes e durante a leitura colaborati-va, em que os alunos possam realizar deduções sobre os comportamentos e sentimentos das personagens.

Questão 12



Resposta correta: Apareceu, roeu, soltou.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, além de localizar as informações no texto, o aluno precisa identificar os verbos que indiquem as ações da personagem. Caso o aluno tenha dificuldade de responder a essa pergunta, promova atividades que mobilizem diferentes estratégias de leitu-ra e uma análise linguística mobilizada pela leitura de textos.


Questão 13




Questão 14


Resposta correta: Os caçadores (seres humanos).


Questão 15


Resposta correta: Uma boa ação leva a outra.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar conhecimentos prévios para deduzir qual ensinamento moral é transmitido na história. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhe-cimentos prévios antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam realizar deduções sobre os valores éticos mobilizados nas ações das personagens.





2o BIMESTRE

No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

28

29303132333435







Aprendendo a conviver





Crianças têm direito



(EF35LP10) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

Compreender direitos e deveres da cidadania, por meio da leitura de quadrinhos.

Interagir com respeito e cooperação para discutir questões divergentes e produzir novos sentidos.

Produzir tirinhas sobre direitos humanos.


Planejamento do texto.

Revisão do texto.

Reescrita do texto.

Edição do texto.

Apreciação do texto literário.


Recursos de criação de efeitos de sentido.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre o ECA e os direitos das crianças e dos adolescentes.

Leitura: histórias em quadrinhos, com ênfase na inferência de informações, considerando as relações entre imagens e palavras e a interpretação de recursos gráficos diversos presentes nesse tipo de texto.

Escrita: elaboração de um Estatuto formado de direitos, deveres e proibições para os alunos.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades sobre o emprego das letras maiúsculas em diferentes contextos (início de frases, parágrafos e nomes próprios); exercícios de treino de letra cursiva; atividades sobre os usos de o ou u em final de palavras, reconhecendo a tonicidade como uma regularidade na escrita de palavras com essas terminações.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante:

• observar, no decorrer do trabalho com textos de HQs, se os alunos conseguem buscar e selecionar informações de interesse sobre os assuntos em meios que circulam os textos;

• incentivar a leitura de diversas HQs.

Em relação às propostas de escrita, espera-se que os alunos sejam capazes de contribuir com a escrita de um estatuto para a classe, listando direitos e deveres.




PÁGINA 1






Crianças têm direito

(EF35LP11) Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as convenções de disposição gráfica, inclusão de título, de autoria.

(EF35LP12) Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multimídias disponíveis.

(EF03LP37) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

Sequência Didática 7 Direitos humanos em tirinhas.

Explorando conhecimentos prévios sobre quadrinhos e direitos da criança.

Seleção de histórias em quadrinhos na sala de leitura ou biblioteca.

Roda de conversa sobre as histórias em quadrinhos lidas.

Explorando os recursos visuais e verbo-visuais das HQs.

Produção de texto e personagens das tirinhas.

Produção da tirinha: ilustrações e inclusão de balões e elementos visuais.

Divulgação das tirinhas sobre direitos da criança.

Escolas de toda parte



Compreender e memorizar as diferentes formas de escrita de plurais de palavras com ortografias regulares morfológico-gramaticais.





Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre escolas de diferentes lugares e culturas.

Leitura: leitura de fotorreportagem (ensaio fotográfico) e carta, com ênfase no estudo das características, da intencionalidade e função social desses tipos de texto.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam acompanhar a fotorreportagem.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos retomem o que já sabem sobre as regras de jogos.

Também que escrevam uma carta pessoal.


PÁGINA 2






Escolas de toda parte


(EF03LP33) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras.

Interação e integração dos alunos para a apropriação da grafia de palavras plurais terminadas em l, m, r, a, o, u, por meio de jogo.

Composição de palavras no plural.

Derivação prefixal e sufixal.

Escrita: elaboração de uma carta coletiva de apresentação da escola da turma para crianças de outras escolas.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: exercícios de identificação de palavras no singular e no plural e de palavras masculinas e femininas; atividades de formação do plural em diferentes contextos (acréscimo do s em palavras terminadas por vogais, substituições l por is, m por ns); exercícios de identificação e classificação de encontros vocálicos em ditongo, hiato e tritongo.

Sequência Didática 8 Brincando com a língua.

Conversando sobre a língua.

Pesquisa das palavras terminadas com a, o, u, l, m, r.

Formando os plurais com as palavras pesquisadas.

Produção de dominó dos plurais.

Jogando com os plurais das palavras.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos, propor que os alunos usem nos jogos os conhecimentos sobre os plurais das palavras.

Vamos brincar de quê?



Compreender e entender textos instrucionais para aprender jogos.

Interação e integração dos alunos para a apropriação da grafia de palavras com s, ss e ç.


Recursos de criação de efeitos de sentido.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre as brincadeiras e a cultura africana.

Leitura: leitura de texto instrucional sobre as brincadeiras africanas, com ênfase no estudo das características, da intencionalidade e da função social desse tipo de texto.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam ler e entender textos instrucionais.


PÁGINA 3






Vamos brincar de quê?






(EF03LP07) Relatar experiências e casos ouvidos ou lidos, com sequência coerente (princípio, meio e fim), usando marcadores de tempo e espaço, de causa e efeito, com nível de informatividade, vocabulário e estruturas frasais adequados.

Planejar o roteiro de uma entrevista.

Consultar um dicionário.

Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e verso.






Relato oral.

Jornal falado e entrevista.

Escrita: organização de um festival de brincadeiras de outros países ou outras regiões do nosso país, seguindo algumas etapas: entrevistas com pessoas que possam ensinar algumas brincadeiras à turma, registro das respostas, envio de e-mails e mensagens para a obtenção de informações sobre diferentes brincadeiras, apresentação das informações coletadas ao grupo etc.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: exercícios sobre os usos do c (ca, co, cu, ce, ci), ç (ça, ço, çu) e qu (formação do diminutivo de palavras escritas com ca/co), s (som de z) e ss (som de s); atividades de identificação de verbos no imperativo em textos instrucionais; exercícios sobre os usos do dicionário, considerando regras de organização desse material.

Em relação à proposta de escrita, espera- -se que os alunos consigam elaborar perguntas para saber mais sobre uma brincadeira.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos, analisem se conseguem consultar um dicionário com maior desenvoltura e perceber o uso do s, ss e ç.


PÁGINA 4






Amizades verdadeiras








Apreciar a leitura de contos.

Compreender a literatura como expressão de identidade.

Compreender os elementos que compõem a narrativa.

Produzir contação de narrativas lidas.




Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e recursos expressivos.




Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre o tema amizade.

Leitura: leitura de conto, com ênfase na identificação dos elementos de uma narrativa (tempo, ambiente, personagens, clímax e desfecho), localização de informações explícitas, inferência do significado de palavras e expressões desconhecidas e de informações implícitas.

Escrita: produção de um conto sobre a amizade, levando em consideração as características do gênero textual.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades sobre os usos do travessão, do ponto de interrogação e de exclamação nos contos e construção dos diálogos; exercícios de identificação de tempo verbal (presente, pretérito e futuro) e significados do verbo em diferentes contextos (ação, estado, fenômenos da natureza).

Sequência Didática 9 Apreciação de leitura de contos.

Exploração de contexto de produção e recepção e conteúdo temático de conto.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam compreender textos narrativos e elementos de um conto.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que consigam escrever um conto relacionado à temática de amizade.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos, proponha que os alunos exercitem o uso de sinais de pontuação e que façam uso deles para leitura.

Propor reflexões constantes sobre o significado do espaço na escrita é imprescindível nesta etapa da escolaridade.


PÁGINA 5






Amizades verdadeiras




Seleção de livros da biblioteca ou trazidos de casa para roda de leitura e de conversa.

Explorando os elementos da narrativa.

Roda de contação e conversa.

Ilustração e varal de leitura.


PÁGINA 6



Direitos humanos em tirinhas

IntroduçãoEsta Sequência Didática proporá a reflexão sobre os direitos humanos, em especial, os

direitos das crianças, por meio da leitura e produção de tirinhas. As atividades a seguir têm o objetivo de formar cidadãos capazes de pensar de modo criativo e de interagir usando diferentes práticas de linguagem por meio da multimodalidade dos quadrinhos.

Habilidades da BNCC



(EF35LP10) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

(EF35LP11) Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as convenções de disposição gráfica, inclusão de título, de autoria.



Objetivos de ensino e aprendizagem• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade.

• Planejamento do texto.

• Revisão do texto.

• Reescrita do texto.

• Edição do texto.

• Apreciação do texto literário.


Objetos de conhecimento• Interagir com os colegas, na discussão de temas contemporâneos, com

respeito e colaboração.

Sequência Didática 7 - 3o Ano - Direitos humanos em tirinhas• Compreender direitos e deveres da cidadania por meio da leitura de

quadrinhos.

• Identificar os elementos gráfico-visuais que se articulam na construção do sentido no gênero textual tirinha.

• Produzir tirinhas.


MateriaisFolha de papel sulfite tamanho A4, lápis preto, borracha, giz de cera

(ou lápis de cor), canetas coloridas, datashow, computador com acesso à internet.

EspaçoSala de aula, biblioteca/sala de leitura, sala de informática, sala de

projeção.



• identificar os diferentes recursos verbo-visuais dos quadrinhos, que se articulam para criar sentido;

• refletir sobre direitos e valores para a constituição de identidade psicos-social e cultural;

• produzir tirinhas, com a transposição da linguagem verbal para a multimodal.

Desenvolvimento

Aula 1 - Exploração de contexto de produção e recepção e de conteúdo temático de poema

Organize esta aula em uma sala onde possa fazer projeções com o datashow ou providencie um equipamento portátil e um computador para a sala de aula.

Inicie a aula formando um círculo para uma roda de conversa, a fim de re-fletir com os alunos sobre os direitos humanos em quadrinhos. Combine com eles algumas regras, como levantar a mão para falar e esperar a sua vez; não conversar sobre outros assuntos; não interromper as falas do professor e dos colegas; respeitar o conteúdo das falas; respeitar as opiniões divergentes.

Mostre aos alunos as discussões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos quadrinhos da Turma da Mônica. Se necessário, leia alguns trechos para depois perguntar a eles:

• Vocês conheciam a história da Turma da Mônica que trata dos direi-tos e deveres das crianças?

• O que vocês acharam?

• Vocês conheciam seus direitos?

• O que vocês acham de apresentá-los em quadrinhos? Por quê?

• Há direitos apresentados ali que vocês não sabiam que tinham? Quais? E deveres?

• Vocês costumam ler histórias em quadrinhos? Quais?

• Como vocês sabem o que os personagens estão falando, fazendo ou sentindo? (Espera-se que os alunos saibam o significado dos balões, letras, expressões, linhas cinéticas e onomatopeias).

Deixe-os falar livremente, fazendo intervenções por meio de perguntas para ampliar a discussão e preencher algumas lacunas de compreensão que possam surgir.

Apresente para os alunos, usando datashow e computador, a publicação ECA em tirinhas, da Câmara dos Deputados (2009), disponível em <http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-de-imprensa/publicacoes/ECA_ilustrado%20tirinhas.pdf/view>, com acesso em 20 jan. 2018, para retomar as discussões de outra forma. Mostre os elementos visuais das tirinhas e peça aos alunos que os identifique.

Conforme eles identificam, anote-os na lousa e peça a um aluno que anote também para discussão posterior.

Aula 2 - Seleção de histórias em quadrinhos na sala de leitura ou biblioteca

Realize planejamento prévio para que essa aula seja realizada na bibliote-ca ou na sala de leitura da escola.

Se não for possível, organize um cantinho de leitura na sala de aula, dispo-nibilizando gibis do acervo da escola e/ou trazidos pelos alunos (devidamente identificados). No decorrer das etapas da aula, passe as seguintes orienta-ções a eles.

1. Escolha um gibi para realização de leitura individual silenciosa.

2. Depois de realizada a leitura, escreva em uma folha de sulfite (en-tregue pelo professor) o nome e a página da história em quadrinhos que escolheu para apresentar, o motivo da escolha, o que lhe agra-dou ou não e se a recomenda. Mencione também alguns elementos visuais presentes na HQ.

3. Guarde a folha para usar depois, como auxílio na apresentação.

4. Informe-os de que a roda de leitura e conversa será na próxima aula e que usarão as anotações para conversar sobre as histórias em quadrinhos.

Professor, faça o controle dos gibis que os alunos escolheram para que possam usá-los em atividades posteriores.

Sequência Didática 7 - 3o Ano - Direitos humanos em tirinhas

Aula 3 - Roda de conversa sobre as histórias em quadrinhos lidas

Inicie a aula com o relato do que foi feito na aula anterior e apresente o objetivo da roda de leitura e conversa. Esse relato pode ser feito por um ou dois alunos escolhidos previamente. Retome com os alunos as regras de participação acertadas em aulas anteriores e crie outras, com eles, se houver necessidade.

O professor pode começar apresentando o gibi e a história em quadrinhos que escolheu, o motivo, o que o agradou ou não, e mostrando alguns elemen-tos visuais presentes na HQ. Oriente os alunos a usar as anotações realizadas como auxílio para sua apresentação e recomendação para a turma.

Entre uma apresentação e outra, abra um espaço na conversa para que os demais alunos possam fazer apreciações, comentários, sugestões e pergunte se eles ficaram com vontade de ler a HQ em outro momento e por quê.

Ao final da discussão, recolha as anotações feitas pelos alunos e cole-as no memorial de leitura literária da sala.

Aula 4 - Explorando os recursos verbo-visuais das HQs

Inicie a aula retomando as atividades realizadas por meio do relato realiza-do por um aluno. Diga aos alunos que, nesta aula, eles explorarão os recursos visuais e verbo-visuais presentes nos gibis que escolheram para a leitura e apresentação nas aulas anteriores.

Entregue para os alunos uma folha sulfite para que desenhem os elemen-tos visuais que encontrarem nas HQs, como os listados a seguir:

• Balão de fala

• Balão de pensamento

• Balão de grito

• Balão de sussurro

• Movimentos

• Balão de ideia, sono, silêncio e dúvida

• Onomatopeias

• Expressões do rosto: tristeza, alegria, raiva e outros

Oriente os alunos, ao término da aula, a trocar entre si o levantamento dos recursos verbo-visuais que fizeram, a fim de realizar as adequações que forem necessárias. Informe-os de que eles poderão usar essa tabela como material de consulta para a produção de tirinhas.

Aula 5 - Produção de texto e personagens das tirinhas

Inicie a aula retomando o que foi feito nas aulas anteriores por meio de relatos realizados por alunos previamente escolhidos para essa tarefa. Informe-os de que deverão produzir tirinhas, tratando de um direito da crian-ça discutido nas aulas anteriores: direito à vida; direito à educação; direito à saúde; direito ao respeito; direito à alimentação; direito à liberdade; direito à convivência familiar e comunitária; direito à profissionalização; direito à dig-nidade; direito à cultura; direito ao lazer; direito ao esporte.

Informe os alunos de que a tirinha é um formato reduzido de uma história em quadrinhos, geralmente com três quadrinhos, dispostos verticalmente ou horizontalmente, com a predominância das imagens, do título e indicação do final (ou assinatura do quadrinista) no último quadrinho.


Mostre algumas tirinhas da Turma da Mônica, no final dos gibis, para que eles compreendam como se organiza.

Peça aos alunos que se organizem em duplas para a produção da tirinha. Mostre as imagens de novo para os alunos e peça-lhes que escolham ou rea-lizem um sorteio do direito que será abordado na tirinha que irão produzir. Após a escolha ou o sorteio do tema (direito da criança), os alunos deverão, primeiro, fazer a história escrita, antes de desenhá-la.

• Criar, no máximo, dois personagens, os quais podem ser os mesmos retratados na tirinha modelo.

• Criar um diálogo entre os personagens que demonstre sequência e progressão (começo, meio e fim).

• Realizar a revisão e a reescrita dessa primeira versão, observando a grafia das palavras, acentuação e a coerência dos diálogos com o tema proposto.

• Acompanhe a revisão e oriente sobre outras adequações que forem necessárias.

Aula 6 - Produção da tirinha: ilustrações e inclusão de balões e elementos visuais

Inicie retomando o que fizeram nas aulas anteriores. Oriente os alunos a pegar os textos-base e a tabela com os elementos visuais para a produção da tirinha. Disponibilize aos alunos materiais para produzir e colorir. Para que fiquem todas do mesmo tamanho, entregue aos alunos o modelo a seguir:

(Título)

(Nome)

Peça a eles que coloquem o título da tirinha no canto superior esquerdo e assinem o trabalho no canto inferior direito.

Acompanhem a produção e verifique se os alunos usaram, adequadamen-te, os recursos verbo-visuais e se colocaram as falas nos balões adequados.

Depois de finalizada, peça aos alunos que as compartilhem com os colegas da classe e a entreguem para o professor para a divulgação.

Aula 7 - Divulgação das tirinhas sobre os direitos da criança

Planeje essa aula com antecedência para levar os alunos à sala de infor-mática, a fim de escanear as tirinhas e editá-las para a postagem no blog, site ou página da rede social da escola. Antes, porém, solicite a autorização da equipe gestora da escola e dos responsáveis pelos alunos.

Acompanhe os alunos em todos os momentos de acesso à internet. Se não for possível o uso de recursos tecnológicos, verifique um local na escola para a exposição das tirinhas. Organize um momento para a avaliação dessa sequência com os alunos.



A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo.

Para essa Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie os registros feitos pelas crianças, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas, em uma autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das ativida-des, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um momento específico das aulas dessa Sequência Didática:

Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA




Produção de dados dos recursos para a produção de tirinhas.

Produção do roteiro da tirinha.

Produção da tirinha.




1. Identifique os tipos de balões usados nas HQs.

a.

b.

c.

d.

e.

f.

g.

2. Preencha o quadro abaixo indicando o sentido das onomatopeias.

Atchim!

Cof! Cof!

Ronc!Ronc!

Ai! Ai!

Buáá!

Nhac!

Chomp! Chomp!

He! He! Rs rs! Há! Há!

Brrrr!

Argh!

Grrr!

Uau!

Ufa!

Espera-se que os alunos relacionem na primeira atividade complementar respectivamente: balão de fala, balão de pensamento, balão de cochicho, ba-lão de dúvida, balão de surpresa, balão de ideia, balão de grito. Já na segunda atividade: espirro, tosse, ronco, dor, choro, mordida, mastigação, riso, tremor de frio, nojo, raiva, surpresa e cansaço se relacionariam às onomatopeias.




Brincando com a língua

IntroduçãoSegundo Morais e Melo (2007), uma das formas de compreender e memorizar as dife-

rentes formas de escrita das palavras é a promoção da ludicidade, por meio do jogo e da brincadeira. Além disso, ela possibilita aos alunos que se integrem e apreendam regras de respeito e colaboração nas ações individuais e coletivas. Por isso, essa Sequência Didática centra-se na compreensão e memorização de regras do plural em palavras com termina-ções A, O, U, L, M, R, por meio de brincadeira de trava-línguas, desafios e produção de dominó dos plurais.

Habilidades da BNCC





Objetivos de ensino e aprendizagem• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da

oralidade.



• Composição de palavras no plural.

Objetos de conhecimento• Compreender e memorizar as diferentes formas de escrita dos plurais.

• Interação e integração dos alunos para a apropriação da grafia de pala-vras plurais terminadas em l, m, r, a, o, u por meio de jogo.

Duração• 5 a 6 aulas

Sequência Didática 8 - 3o Ano - Brincando com a língua

Materiais• Folha de papel sulfite tamanho A4, revistas velhas, dicionários, cartolina

ou papel-cartão, lápis preto, borracha, giz de cera (ou lápis de cor), cane-tinhas coloridas, datashow, computador com acesso à internet.


Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação dos alunos para verificar


• Identificar as terminações das palavras e memorizar as terminações de plurais.

• Interagir com os colegas de forma respeitosa e colaborativa durante as brincadeiras e os jogos.

• Produzir jogos e criar brincadeiras de forma criativa e colaborativa.

Desenvolvimento

Aula 1 - Conversando sobre a língua

Inicie a aula convidando os alunos para uma conversa sobre a língua. Apresente uma lista de substantivos no plural e no singular. Pergunte a eles: Como sabemos se uma palavra está escrita no singular ou no plural?; Quais delas estão no plural e no singular? (É possível que digam que as palavras com “s” no final estão no plural).

Apresente uma lista de palavras que terminem em L, M, R e pergunte: Essa palavra, com o acréscimo do “s”, ficou adequada para vocês? Como ficaria melhor?

Então, levante com eles todas as possibilidades de formação dos plurais de palavras com essas terminações e de outras também.

Organize a sala para um desafio de trava-línguas. Entregue um papel com um trava-línguas (modificado com palavras no plural) para cada aluno.

Os alunos vão desafiar os colegas a falar o mais rápido possível sem gaguejar.

As aranhas arranham as rãs. As rãs arranham as aranhas. Nem as ara-nhas arranham as rãs. Nem as rãs arranham as aranhas.

Os ratos roeram as ricas roupas do rei de Roma!

Olha os sapos dentro dos sacos. Os sacos com os sapos dentro. Os sapos batendo papo e o papo dos sapos soltando o vento.

As babás bobas beberam o leite dos bebês.

Chega de cheiro de ceras sujas.

Tocos pretos, porcos frescos, corpos crespos.

Se o papa papasse papá, se o papa papasse pães, se o papa tudo pa-passe, seria um papa-papão.

Aquele que falar mais trava-línguas sem gaguejar vence o desafio.

Aula 2 - Pesquisa das palavras terminadas em: A, O, U, L, M, R

Organize os alunos em grupos com quatro alunos.

Providencie revistas velhas, folha de sulfite A4, tesouras de pontas arre-dondadas e colas para o trabalho dos alunos.

Apresente a tarefa: pesquisar palavras no singular que tenham as termina-ções A, O, U (16 palavras) - antecedidas por consoantes - e terminações L, M, R (12 palavras). Solicite aos alunos que troquem as revistas entre os grupos.

Esgotadas todas as possibilidades de pesquisa nas revistas, auxilie os alu-nos a procurar essas palavras no dicionário.

Peça-lhes que as recortem e colem em uma folha de sulfite A4, para não perdê-las, e guarde-as para usá-las em outras atividades.


Aula 3 - Formando os plurais com as palavras pesquisadas

Inicie a aula com o relato do que foi feito nas aulas anteriores. Apresente uma tabela para os alunos como base para a realização da atividade.

Palavras terminadas em Terminação de plural

A, O, U (após consoante)

casas

S

Ex: casa

M

Ex. homem

NS

homens

L

Ex. aluguel

IS

aluguéis

R

Ex. radar

ES

radares

Oriente-os a se organizarem novamente nos grupos em que fizeram a pes-quisa. Peça-lhes que transcrevam as palavras pesquisadas na tabela a seguir e componham o plural na coluna correspondente, como no exemplo:

SINGULAR PLURAL

radar radares

Depois de terminada a tarefa em grupo, o professor deve organizar a sala no coletivo, montando a tabela na lousa, e fazer uma competição entre os grupos. O grupo desafiante indica uma palavra para o outro compor o plural. Se errar, outro grupo é desafiado. Se este acertar, desafia outro grupo. Os grupos que mais acertarem serão os vencedores do jogo.

Aula 4 - Produção de dominó dos plurais

Inicie relatando o que foi feito nas aulas anteriores. Apresente a proposta para a turma: produzir um jogo de dominó de plurais, com 28 peças de carto-lina ou papel-cartão.

Oriente o grupo a selecionar 28 palavras dentre as pesquisadas, sendo 16 terminadas em vogais (A, O, U) – antecedidas por consoantes – e 12 termina-das em consoantes (L, M, R).

Para que as peças fiquem do mesmo tamanho, entregue um molde para que risquem e recortem as 28 peças na cartolina ou no papel-cartão.

Quando as cartas (peças) estiverem cortadas, oriente-os a dividi-las com um risco ao meio, assim como o modelo abaixo.

Em um dos lados, escrevam a palavra no singular e, no outro, uma das ter-minações de plural, de preferência diferente daquela que compõe a palavra: S (16 peças), NS (4), IS (4), ES (4), como no exemplo abaixo:

RADAR IS

Peça à turma que pinte e decore as peças para o jogo ficar mais colorido.


Aula 5 - Jogando com os plurais das palavras

Inicie fazendo um relato do que foi feito na aula anterior. Organize os alunos em grupos de 4 alunos para jogar a partida. Apresente as regras para a turma:

1. Para dar início à partida, uma peça deve ser colocada sobre a mesa, e cada participante deve receber igual quantidade de peças.

2. O primeiro jogador deve procurar, entre as suas peças, uma que se encaixe à palavra/terminação que está sobre a mesa.

3. Se na mesa estiver uma palavra terminada em vogal, uma das peças do jogador deve conter a terminação “S” em uma das extremidades, por exemplo.

4. Se terminar em R > ES; em M > NS; e em L > IS. Vence quem primeiro ficar sem peças na mão para jogar.

Acompanhe os grupos jogando e verifique se estão encaixando as peças nas terminações corretas. Depois, separe um tempo para realizar a autoava-liação dessa Sequência Didática.



Para essa Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie os registros feitos pelas crianças, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas, em uma autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das ativida-des, que deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um momento específico das aulas dessa Sequência Didática:

Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA



Participação em rodas de leitura e conversa

Produção de dados dos recursos para a produção de tirinhas

Produção do roteiro da tirinha

Produção da tirinha

Registro em memorial de leitura literária


1. Preencha as lacunas da tabela com palavras no singular e no plural.

SINGULAR PLURAL

homem

mulheres

criança

flores

cama

urubus

cachorro

cobertores

armário

níqueis

2. Reescreva as palavras no plural.

a. amor

b. atum

c. cantor

d. coral

e. credor

f. hambúrguer

g. jornal

h. mar

i. nuvem

j. papel

k. pudim

l. sal

m. trem

Na atividade complementar 1 espera-se que os alunos respondam: ho-mens, mulher, crianças, flor, camas, urubu, cachorros, cobertor, armários, níquel. Já na atividade complementar 2 os plurais das palavras seriam: amo-res, atuns, cantores, corais, credores, hambúrgueres, jornais, mares, nuvens, papeis, pudins, sais, trens.




Apreciação de leitura de contos

Habilidades da BNCC











Objetivos de ensino e aprendizagem• Regras de convivência em sala de aula.






Objetos de conhecimento• Apreciar a leitura de contos.

• Compreender a literatura como expressão de identidade.

• Compreender os elementos que compõem a narrativa.

• Produzir contação de narrativas lidas.


Materiais• Folha de papel sulfite tamanho A4, giz de cera, lápis de cor, lápis grafite

e outros.

EspaçoSala de aula, biblioteca/sala de leitura, sala de informática.



• refletir sobre o conteúdo temático dos textos que leram em roda de lei-tura com respeito e colaboração;

• selecionar contos para leitura, recontá-los, recomendá-los ou não;

• produzir ilustrações sobre os contos apreciados.

Sequência Didática 9 - 3o Ano - Apreciação de leitura de contos

Desenvolvimento

Aula 1 - Exploração de conteúdo temático de conto

Inicie a aula formando uma roda de conversa para discutir sobre o con-teúdo temático do conto “Jojoba”, do autor Edson Gabriel Garcia, ou outros contos que estiverem disponíveis no acervo da escola. Combine com os alu-nos algumas regras, como levantar a mão para falar e esperar a sua vez; não conversar sobre outros assuntos; não interromper as falas do professor e dos colegas; respeitar o conteúdo das falas; respeitar as opiniões divergentes. Use o roteiro de perguntas a seguir para explorar o conto. Caso seja necessá-rio, adapte-as a outros livros.

O que acharam do conto? Vocês gostaram dele? Do que se tratava? Onde se passa a história? Essa história é recente ou antiga? Como você sabe disso? Como era a Carina? Como era a relação dos pais com a filha?; Como é a relação de vocês com seus pais quando querem algo? Vocês têm animais de estima-ção? Já ocorreu de um animal de estimação segui-los até a escola? Como foi?

Peça aos alunos que contem outras histórias, que já leram ou ouviram, parecidas com essa. Deixe-os falar à vontade, desde que respeitem as regras negociadas.

Aula 2 - Seleção de livros da biblioteca ou trazidos de casa para a roda de leitura e de conversa

Realize um planejamento prévio para que esta aula seja realizada na bi-blioteca ou na sala de leitura da escola.

Se não for possível, organize um cantinho de leitura na sala de aula, dispo-nibilizando livros de contos selecionados do acervo da escola e/ou trazidos pelos alunos (devidamente identificados). No decorrer das etapas da aula, oriente-os da seguinte forma:

1. Escolha um livro de contos para a realização de leitura individual silenciosa.

2. Depois de manusear o livro, escolha um conto para fazer a contação em roda de conversa.

3. Realize a leitura silenciosa. Anote o nome do livro, do autor e o título do conto que escolheu.

Aula 3 - Explorando os elementos da narrativa

Inicie a aula com o relato sobre o que fizeram nas aulas anteriores. Escolher dois alunos a cada aula para a realização do relato também é uma oportunidade para resgatar a lembrança das aulas anteriores.

Oriente os alunos a realizar nova leitura do conto escolhido. Entregue a eles uma ficha de leitura para que anotem as informações que precisam ser contadas durante a roda de conversa. Informe-os de que a ficha é somente um guia, e não deve ser lida.


Nome do livro e seu autor; título do conto

Por que o escolheu?

Quem são as personagens? Como são?

Onde e quando se passa a história?

Qual é a situação complicada ou inusitada em que as personagens estão envolvidos?

Qual é o momento de maior tensão ou mais agitado?

Como a história termina?

Gostou do livro e do conto que escolheu? Você o recomenda?

Oriente os alunos a preencher essa ficha de leitura e, em seguida, trocá-la com um colega para a revisão de inadequações de grafia e pontuação. Peça a eles que levem a ficha para casa e ensaiem, fazendo a contação para seus familiares.

Aula 4 - Roda de contação e conversa

Inicie a aula com um relato do que foi feito aula anterior e apresente o objetivo da roda contação e conversa. Retome com os alunos as regras de participação acertadas em aulas anteriores e crie outras, com a participação deles, se houver necessidade.

O professor deve iniciar a roda fazendo a apresentação de um livro esco-lhido por ele, explicando o motivo da escolha e a seguir deve contar a história. Oriente os alunos para que façam o mesmo.

Entre uma contação e outra, abra um espaço na conversa para que os demais alunos possam fazer apreciações, comentários, sugestões e pergunte sempre se ficaram com vontade de ler aquele livro em outro momento e por quê.

No final da roda de contação, faça uma avaliação da atividade com os alu-nos, recolha as fichas que estes preencheram para fazer a apresentação dos livros que leram e cole-as no memorial de leitura literária. Se puder, grave a contação de contos para que possa ser assistida por outras turmas.

Aula 5 - Ilustração e varal de leitura

Inicie com o relato do que ocorreu na aula anterior. Forneça uma folha de sulfite A4 a cada aluno para que eles façam um desenho/ilustração que represente todos os momentos e personagens do conto que leram.

Disponibilize materiais para a produção do desenho. Podem ser usados materiais para colagem também. No verso da folha, os alunos colocam o tí-tulo do livro e do conto e o motivo de recomendá-lo ou não. Terminados os desenhos, organize um varal na sala de aula ou do lado de fora com as ilustra-ções e recomendações dos livros e dos contos.

Finalizada a exposição das ilustrações, estas serão coladas no memorial da sala, com comentários dessa atividade feita pelos alunos.




Sequência Didática 9 - 3o Ano - Apreciação de leitura de contosPara essa Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie

os registros feitos pelas crianças, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas, em uma autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das ativida-des, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um momento específico das aulas desta Sequência Didática.

Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA




Produção de dados dos recursos para a produção de tirinhas.

Produção do roteiro da tirinha.

Produção da tirinha.



1. Oriente os alunos a escolher um dos contos ilustrados pelos colegas e a responder às questões a seguir.

2. Qual é o nome do livro, do conto e do autor?

3. Quem são os personagens? Como são?

4. Onde e quando se passa a história?

5. Qual é a situação complicada ou inusitada em que os personagens es-tão envolvidos?

6. Qual é o momento de maior tensão ou mais agitado?

7. Como a história termina?




Questões

1. Marque com um X a alternativa que contenha o nome correto do balão abaixo:

a. ( ) pensamento

b. ( ) grito

c. ( ) cochicho

d. ( ) fala comum

2. Marque com um X a alternativa que apresenta o significado da onomato-peia a seguir.

a. ( ) trovão

b. ( ) soco

c. ( ) rapidez

d. ( ) campainha

3. Nas histórias em quadrinhos, que recurso visual é usado para indicar o movimento das personagens?

4. Observe a imagem a seguir e indique que sentimentos os olhos demonstram.

5. Que tipos de balão estão representados abaixo?

Free

pick

Free

pick

Free

pick

Avaliação de Língua Portuguesa - 3o Ano - 3o Bimestre6. Neste bimestre, estudamos o Estatuto da Criança e do Adolescente, re-

tratado nos quadrinhos da Turma da Mônica. Marque com um X as pala-vras que resumem esse documento.

a. Direitos e deveres.

b. Regras e usos.

c. Regulamento de comportamento.

d. Sentimentos bons e ruins.

7. Forme o plural das seguintes palavras do quadro:

SINGULAR PLURAL

criança

livro

adolescente

dever

local

imagem

8. Forme o singular das seguintes palavras do quadro:

SINGULAR PLURAL

canis

radares

meninas

filmagens

9. Reescreva as frases passando as palavras destacadas do singular para o plural.

a. Franjinha mostrou a novidade para a menina.

b. Franjinha leu o direito e o dever do menino.

c. Você tem o direito de fazer uma viagem.

Leia o conto de Figueiredo Pimentel, “O avô e o netinho”, e responda às perguntas de 10 a 15.

O avô e o netinho

Bastante velho já, fatigado por uma longa existência de trabalhos e canseiras, exausto de forças e doente de velhice – porque a velhice é, também, uma doença – estava tio Benedito, o bom e estimado velhote tio Benedito: oitenta anos pesavam-lhe às costas, como um grande fardo que ele a custo carregasse.

Na sua mocidade, e mesmo durante parte da velhice, ninguém traba-lhara mais que ele, honesto sempre, mourejando, dia e noite, para sus-tento de sua família. Não podendo fazer serviço algum, alquebrado pela idade, veio morar em casa de Augusto, seu filho mais moço, já com um filhinho de três para quatro anos, o pequenino e interessante Luís, vivo e esperto como poucos.

Velho e enfermo, qual estava, tio Benedito como que volvera à pri-meira infância; e, por isso, eram precisos inúmeros cuidados com ele, que mal se sustinha sozinho, trêmulo, muito trêmulo, quase sem poder andar. Quando se sentava à mesa, para o almoço e para o jantar, derramava sopa na toalha, quebrava pratos e copos, com as mãos fracas, como uma crian-ça arteira e estouvada. Augusto, e sua mulher, Henriqueta, aturavam-no com dificuldade, zangados, contrariados, aborrecidos principalmente com o prejuízo diário que o pai lhes dava.

Afinal, não podendo mais suportar o velho, resolveram comprar uma cuia e, às horas das refeições, sentavam-no no chão, perto da mesa, dan-do-lhes a comida naquela tosca vasilha. Quando Luisinho, o pequenino, viu que o avô não se sentava mais à mesa, ficou triste, mas não disse palavra.

Estranhou aquilo porque a sua almazinha desabrochava formosamen-te para o bem; e se não manifestou a sua impressão, foi por supor que assim se fazia sempre com os velhinhos, que não se sentavam à mesa, nem comiam em pratos, como os outros.

O pequeno Luís era o único que verdadeiramente estimava o ancião, próximos entre si aquela primavera e aquele inverno, aquela criança e aquele velho, ambos na infância, ambos no crepúsculo da vida.

Dias depois, Augusto e Henriqueta viram o filho entretido a brincar com alguns pedaços de tábuas, um martelo e pregos, como não tinha por costume fazer. A mãe, estranhando aquilo, perguntou:

– Que estás fazendo aí, Luisinho?

– Estou fazendo um prato para dar de comer a papai e mamãe quando eu for grande e eles já estiverem velhinhos, como vovô, respondeu inge-nuamente a criança.

Henriqueta e Augusto entreolharam-se confusos, vexados e arrepen-didos da sua ingratidão, e de novo trouxeram o pai para se sentar à mesa, em sua companhia. Desde então, trataram-no com todo o respeito, o desvelo e a consideração que os filhos devem aos pais.

PIMENTEL, Figueiredo. O avô e o netinho. In: Histórias da Avozinha.

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000137.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018. p. 74-75.

10. Quem são as personagens?

11. Onde e quando se passa a história?

12. Marque com um X a alternativa que apresenta o motivo de Benedito ter ido morar na casa do filho.

a. ( ) Precisava mudar de cidade.

b. ( ) Casou-se novamente.

c. ( ) Estava com tristeza.

d. ( ) Estava envelhecido e doente e precisava de cuidados.

13. Marque com um X qual alternativa apresenta os sentimentos do filho e da nora em relação à presença de Benedito em sua casa.

a. ( ) Zangados, contrariados e aborrecidos.

b. ( ) Alegres, felizes, amorosos.

c. ( ) Tristes, reflexivos e deprimidos.

d. ( ) Preocupados, amorosos e sensíveis.

14. Qual foi a atitude do filho e da nora em relação às refeições de Benedito?

15. Qual foi a reação do neto de Benedito, Luisinho, mediante a atitude dos pais?



Gabarito


Questão 1



Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa identificar os recursos gráficos utilizados nas histórias em quadrinhos que demonstre o sentimento do personagem, por meio do formato do balão, ou seja, entender que a convergência entre os recursos visuais e verbais que constituem o sentido nesses textos. Caso os alunos tenham dificulda-de em responder a essa questão, planeje atividades de leitura com textos multimodais.

Questão 2



Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa identificar os recursos gráficos utilizados nas histórias em quadrinhos, como as onomatopeias que representam os diferentes sons produzidos, ou seja, entender que é a convergência entre os recursos visuais e verbais que consti-tui o sentido nesses textos. Caso os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, planeje atividades de leitura com textos multimodais.

Questão 3


Resposta: São aquelas linhas finas em torno do corpo dos personagens para indicar movimentos.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa identificar os recursos gráficos utilizados nas histórias em quadrinhos, como as linhas finas em torno dos corpos dos personagens (cinéticas), as quais re-presentam os diferentes movimentos produzidos, ou seja, entender que é a convergência entre os recursos visuais e verbais que constitui o sentido nes-ses textos. Caso os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, planeje atividades de leitura com textos multimodais.

Questão 4



Resposta: Raiva, surpresa, susto.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa identificar os recursos gráficos utilizados nas histórias em quadrinhos, como as expressões nos olhos das personagens, ou seja, entender que é a con-vergência entre os recursos visuais e verbais que constitui o sentido nesses textos. Além disso, inferir os sentimentos pelas expressões, por meio dos re-cursos visuais mobilizados para a produção dos sentidos, como a posição dos olhos e das sobrancelhas. Caso os alunos tenham dificuldade em responder a essa questão, planeje atividades de leitura com textos multimodais.

Questão 5


Resposta: balões de pensamento e de fala.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa identificar os recursos gráficos utilizados nas histórias em quadrinhos que demonstrem o sentimento da personagem, por meio do formato do balão, ou seja, entender que é a convergência entre os recursos visuais e verbais que

constitui o sentido nesses textos. Caso os alunos tenham dificuldade em res-ponder a essa questão, planeje atividades de leitura com textos multimodais.

Questão 6


Resposta: Letra a.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar conhecimentos prévios para os conceitos-chave que resumem o Estatuto da Criança e do Adolescente. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamen-to de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam realizar deduções sobre os valores éticos mobilizados nas ações das personagens.

Questão 7


Resposta: crianças, livros, adolescentes, deveres, locais, imagens.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos que adquiriu e/ou memorizou sobre as regras de composição do plural nas palavras. Caso os alunos tenham dificuldade em res-ponder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguís-tica, por meio da leitura de diferentes gêneros, além de jogos/brincadeiras.


Questão 8


Resposta: canil, radar, menina, filmagem.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos que adquiriu e/ou memorizou sobre as regras de composição do plural nas palavras. Caso os alunos tenham dificuldade em res-ponder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguís-tica, por meio da leitura de diferentes gêneros, além de jogos/brincadeiras.

Questão 9


Resposta: as novidades, a menina, os direitos, os deveres, dos meninos, umas viagens.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos que adquiriu e/ou memorizou sobre as regras de composição do plural nas palavras. Caso os alunos tenham dificuldade em res-ponder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguís-tica, por meio da leitura de diferentes gêneros, além de jogos/brincadeiras

Questão 10



Resposta: o avô Benedito, o netinho Luisinho, o filho Augusto e a nora Henriqueta.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta o aluno precisa localizar informações explícitas no texto sobre a caracterização das persona-gens. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 11



Resposta: Na casa do filho Augusto e ocorre quando Benedito ficou velho e doente.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto, como os marcadores de espaço “morar em casa de Augusto” e as relações de causa-efeito “velho e enfermo, qual estava”. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam de-duzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.


Questão 12



Resposta: Letra d.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa lo-calizar informações explícitas no texto, como os atributos físicos de Benedito. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 13



Resposta: Letra a.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto sobre os sentimentos de Augusto e Henriqueta em relação a Benedito. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamen-to de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 14



Resposta: Como Benedito se sujava ao comer, porque as mãos ficavam trê-mulas, então lhe deram uma cuia para comer e o colocavam no chão, ao lado da mesa, durante as refeições.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto, como as ações e a relação causa e efeito destas. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam de-duzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.


Questão 15



Resposta: Luisinho gostava de Benedito e achou que essa era uma atitude normal com os mais velhos. Então, os pais do menino verificaram que o me-nino reproduzia o mau comportamento deles com um idoso na brincadeira e se arrependeram.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto, como as ações e a relação de causa e efeito destas. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam de-duzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.





1o BIMESTRE

No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

28

29303132333435







Além da imaginação





Contos de esperteza



(EF35LP03) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala.

(EF03LP04) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.

Interagir com os colegas construir diferentes sentidos em práticas de linguagem.

Ouvir, contar e gravar áudio de contos de artimanha/esperteza.

Selecionar contos de artimanha/esperteza para leitura individual.

Apreciar a audição e leitura de contos de artimanha/esperteza.





Apreciação de textos literários.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre os contos de esperteza e o personagem Pedro Malasartes.

Leitura: contos de esperteza, com ênfase no estudo das características e função social deste tipo de texto, localização de informações explícitas, inferência do significado de palavras e expressões desconhecidas e inferência de informações implícitas.

Escrita: produção de um conto de esperteza, levando em consideração as características do gênero textual.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades de organização de palavras em ordem alfabética e utilização do dicionário para análise dos diferentes significados das palavras, de acordo com o contexto de uso; exercícios sobre os usos de oso/osa na formação de adjetivos derivados e sobre a formação do plural das palavras terminadas em ão; atividades de identificação de pronomes e sua função em uma frase, com destaque para o estudo dos pronomes pessoais; exercícios de identificação do sujeito e do predicado em uma frase e sobre concordância nominal e verbal, considerando as palavras em gênero e número.

Para avaliar se os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem previstos, é importante considerar:

Observe, no decorrer do trabalho com contos de esperteza, se conseguem reconhecer marcas desse gênero em textos que circulam socialmente.

Incentive a leitura de diversos contos.

Em relação às propostas de escrita, espera-se que os alunos sejam capazes de usar os recursos que apreenderam para escrita de um conto de esperteza.



PÁGINA 1






Contos de esperteza





Sequência Didática 10 Ouvir e contar contos de artimanha/esperteza.

Explorar o conteúdo temático dos contos de artimanha/esperteza.

Audição de conto de artimanha em programa de rádio.

Seleção de contos de artimanha da biblioteca.

Organização de conteúdo temático do conto de artimanha escolhido.

Gravação de áudio, edição e postagem.


Histórias de arrepiar



Interagir com os colegas construir diferentes sentidos em práticas de linguagem.

Conhecer histórias em vídeo de terror/suspense.

Produzir , editar e divulgar vídeo com cena de terror.




Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios e sentimentos em relação aos contos de medo e suspense.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam reconhecer marcas de um conto de terror.


PÁGINA 2






Histórias de arrepiar

(EF35LP08) Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto (entrevistas, leituras etc.), organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.


(EF03LP34) Identificar características do cenário, atributos físicos, motivações e sentimentos de personagens, marcadores de tempo, espaço, causa- -efeito, uso de discurso direto (diálogos).





Planejamento do texto.

Edição do texto.

Leitura: contos de medo e suspense, com ênfase no estudo das características e função social deste tipo de texto, localização de informações explícitas, inferência do significado de palavras e expressões desconhecidas e inferência de informações implícitas.

Escrita: produção de um conto de medo e suspense, levando em consideração as características do gênero textual.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades de identificação de pronomes e sua função em uma frase, com destaque para o estudo dos pronomes possessivos e demonstrativos; exercícios sobre a formação dos sons nasais, com os usos do am, an e til e o uso do m antes de p e b; atividades sobre os usos de am e ão na formação dos tempos verbais (passado e futuro).

Sequência Didática 11 Histórias de botar medos.

Entrando em contato com histórias de arrepiar.

Roda de conversa sobre trailer do filme.

Exibição do filme e roda de conversa.

Seleção de contos de terror e planejamento de roteiro de vídeo.

Ensaio, cenário e gravação.

Em relação à proposta de escrita, espera-se que os alunos apliquem os conhecimentos de conto de terror na escrita de um novo conto.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos espera- -se que os alunos sistematizem os conhecimentos até essa fase.


PÁGINA 3






Dando a volta por cima







(EF03LP36) Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das personagens e de cena.









Relato oral.

Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e versos.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios e sentimentos em relação ao tema maus-tratos e respeito aos animais.

Leitura: roteiros teatrais, com ênfase no estudo das características do gênero (marcadores de fala e rubricas).

Escrita: transformação de um texto narrativo em roteiro teatral, considerando as características do gênero.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades sobre os usos do g (ge, gi), gu (gue, gui), qu (que, qui) e contextos em que o u é pronunciado (qua, gua); exercícios de identificação do dígrafo sc como representação do som do s e formação de palavras derivadas escritas com sc; atividades de organização de palavras em ordem alfabética, considerando a segunda, terceira e quarta letras como critérios de organização.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam identificar o texto como peça teatral.

Em relação à proposta de escrita, espera- -se que os alunos apliquem os conhecimentos na organização e escrita de um roteiro.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos espera-se que os alunos sistematizem os conhecimentos até essa fase.


PÁGINA 4






Histórias indígenas que enriquecem nossa cultura





Compreender diferentes formas de escrita de formação de novas palavras por meio da derivação prefixal e sufixal.

Promover a integração dos alunos, por meio do jogo e da brincadeira.




Derivação prefixal e sufixal.


Oralidade: contextos de intercâmbio oral, com a exposição de conhecimentos prévios sobre a cultura indígena.

Leitura: contos indígenas, com ênfase no estudo das características e função social deste tipo de texto, localização de informações explícitas, inferência do significado de palavras e expressões desconhecidas e inferência de informações implícitas.

Escrita: organização de um festival de contação de histórias indígenas.

Conhecimentos linguísticos e gramaticais: atividades de coesão textual, por meio da substituição de palavras e expressões por outras, evitando a repetição de termos em uma frase ou texto; exercícios sobre os usos de eza ou esa na formação de substantivos e adjetivos derivados; atividades de formação de palavras derivadas, por meio de acréscimos de prefixos e sufixos ao radical; exercícios de separação de palavras em sílabas, classificação das palavras em relação ao número de sílabas, identificação das sílabas tônicas e classificação das palavras em relação à tonicidade; atividades de identificação de monossílabos tônicos e átonos.

Sequência Didática 12 Brincando com as palavras.

Pesquisa de palavras em dicionário e revistas velhas.

Organização das palavras pesquisadas e brincadeira “puxa-palavra”.

Diferenciando palavras primitivas e derivadas.

Produção de monta-monta de palavra.

Brincando de criar novas palavras.

Observe o desempenho da turma em relação às habilidades de leitura. Espera-se que os alunos consigam reconhecer características dos contos indígenas.

Em relação à proposta de escrita, espera- -se que os alunos apliquem os conhecimentos na escrita de um conto indígena.

No desenvolvimento das propostas sobre conhecimentos linguísticos espera- -se que os alunos sistematizem os conhecimentos até essa fase. O jogo contribui para esse aprendizado.


PÁGINA 5



Ouvir e contar contos de artimanha/espertezaIntrodução

Os contos de artimanha ou esperteza são patrimônio da tradição oral brasileira. O traba-lho com esses contos justifica-se pela valorização da leitura como parte da identidade cultu-ral brasileira. Nessa Sequência Didática, o foco está em ouvir versões diferentes de contos de artimanha/esperteza e recontá-los, de modo a perpetuar a tradição oral desses textos.

Habilidades da BNCC



(EF35LP03) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala.

(EF03LP04) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.


(EF35LP16) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa, e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os colegas.



Objetivos de ensino e aprendizagem• Interagir com os colegas e construir diferentes sentidos em práticas de

linguagem.

• Ouvir, contar e gravar áudio de contos de artimanha/esperteza.

• Selecionar contos de artimanha/esperteza para leitura individual.

• Apreciar a audição e a leitura de contos de artimanha/esperteza.

Sequência Didática 10 - 3o Ano - Ouvir e contar contos de artimanha/esperteza


oralidade.




• Apreciação de textos literários.


Materiais• Computador, softwares de gravação e edição de áudio (ou um celular com

essa função), datashow, acesso à internet.

EspaçoSala de aula, sala de informática, biblioteca/sala de leitura.


se os alunos são capazes de:

• ouvir diferentes versões de contos de artimanha, estabelecer diferenças e recontá-los;

• selecionar textos para apreciação estética;

• compreendê-los como parte do patrimônio cultural brasileiro.

Desenvolvimento

Aula 1 - Explorando o conteúdo temático dos contos de artimanha/esperteza

Inicie a aula convidando os alunos a conversar sobre os contos de artima-nha/esperteza “O cavalo do rei” e “Os talheres de ouro” ou leia aos alunos outros contos sobre essa personagem aos quais tiver acesso. Lembre-os sobre as regras de participação negociadas em aulas anteriores. Organize a discussão por meio de perguntas feitas oralmente aos alunos, como:

• Vocês gostaram dos contos que leram sobre as espertezas de Pedro Malasartes?

• O que acham de sua forma de resolver uma situação complicada?

• Vocês já viram pessoas resolvendo problemas com esse tipo de es-perteza? Como foi?

• Vocês conhecem outras personagens que se utilizam de esperteza para se dar bem ou resolver problemas? (Possivelmente, os alunos vão falar de personagens de desenhos animados, como Pernalonga, Pica-Pau, Jerry, Manda-Chuva, entre outros).

• Vocês perceberam que os dois textos têm autores diferentes? Vocês sabem por quê? (Espera-se que os alunos tenham compreendido que Malasartes é uma personagem de histórias tradicionais brasileiras. Se os alunos não souberem, leia a eles as informações disponíveis em: <https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/Pedro-Malasartes/483447)>. Acesso em: 16 jan. 2018.

Fale para os alunos que, nesse gênero textual, o “herói” costuma usar de artimanha/esperteza. Segundo Bräkling (2014), o conto de esperteza carac-teriza-se por ser uma narrativa curta. As personagens, animais ou humanas, utilizam-se de armadilhas, disfarces, truques, malandragens, gambiarras e espertezas para garantir sua sobrevivência ou vitória frente a oponentes ou forças/pessoas mais fortes do que eles.

E a artimanha caracteriza-se por ser uma legítima defesa diante das injus-tiças sociais das quais a personagem astuta é vítima.

Pergunte aos alunos se eles conhecem a personagem João Grilo. Leia a sinopse e a ficha técnica e exiba uma cena do filme O Auto da Compadecida, em que a personagem João Grilo utiliza artimanhas para ser contratada pelo padeiro, receber mais do que este queria pagar e ainda não trabalhar. Essa cena está disponível em: <http://globofilmes.globo.com/filme/oautodacompadeci-da/>. Acesso em: 12 dez. 2017.

Após a exibição da cena do filme, entregue-lhes uma folha para responder, por escrito, as quatro perguntas abaixo, que depois serão recolhidas e cola-das no memorial de leitura literária.

1. Quem é a personagem astuta? (João Grilo)

2. Quem ele deseja “enganar”? (Padeiro)

3. Qual é sua artimanha ou esperteza nessa situação? (O padeiro que-ria pagar um salário pelo preço de dois trabalhadores, e João Grilo consegue convencê-lo a pagar dois pelo preço de quatro, já que tra-balhariam o dobro e daria no mesmo.)

4. Para qual finalidade ele utilizou sua esperteza? (Usou para conseguir o emprego e não trabalhar, mas também para enganar o padeiro que queria explorá-lo).

Aula 2 - Audição de conto de artimanha em programa de rádio

Inicie escolhendo dois alunos para realizar o relato do que foi feito nas aulas anteriores.

Explique aos alunos que nesta aula eles ouvirão a contação de um conto de artimanha chamado “A Sopa de Pedra”, cujo personagem é Pedro Malasartes.


Sequência Didática 10 - 3o Ano - Ouvir e contar contos de artimanha/espertezaOs áudios a seguir são de um programa de rádio da USP e estão disponí-

veis em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/som/us000075.mp3> (esse áudio começa com outra história e inicia o conto no minuto 1:00 e continua a história no próximo link), <http://www.dominiopublico.gov.br/download/som/us000076.mp3>. Acessos em: 19 jan. 2018.

Relembre-os que essa personagem é de tradição oral brasileira, ou seja, suas histórias são contadas desde a chegada dos portugueses ao Brasil e fo-ram modificadas ao longo do tempo.

Retome as regras de participação e oriente os alunos a escutar a história com muita atenção. Se quiserem fazer comentários, lembre-os de que devem levantar a mão primeiro.

Ouça a história com eles, realizando pausas para levantar hipóteses sobre o que acontecerá depois ou sanar dúvidas.

Organize-os em duplas para responder às perguntas, com tempo marcado.

1. Quem é a personagem astuta? (Pedro Malasartes.)

2. O que aconteceu com ele na sua cidade? (Foi enganado pelos irmãos na partilha de uma herança, ficando com uma porta velha.)

3. Por que ele saiu de sua cidade? O que aconteceu no meio do cami-nho? (Ele saiu para tentar vender a porta, mas ficou com fome.)

4. Quem ele desejava “enganar”? (Uma senhora a quem pediu comida e ela lhe negou, sendo, portanto, avarenta.)

5. Qual foi sua artimanha ou esperteza? (Ele falou para a mulher que faria uma sopa de pedras, mas ela acabou lhe dando, sem perceber, todos os ingredientes.)

6. Para qual finalidade ele se utilizou de esperteza? (Ele explorou a si-tuação para render-lhe algum benefício material, vingando-se da mulher avarenta.)

Depois, realize com a turma a discussão das respostas que as duplas de-ram às perguntas. Após a apresentação de cada dupla, estimule-os a comen-tar as respostas e a realizar perguntas aos colegas. Pergunte aos alunos: O que vocês acharam de ouvir o conto de artimanha contado em um programa de rádio? Diga a eles que, antigamente, as novelas que hoje assistem pela televisão eram ouvidas pelo rádio e chamavam-se radionovelas.

Aula 3 - Seleção de contos de artimanha da biblioteca

Realize um planejamento prévio para que essa aula seja realizada na bi-blioteca ou na sala de leitura da escola.

Se não for possível, organize um cantinho de leitura na sala de aula, dispo-nibilizando livros de contos de artimanha selecionados do acervo da escola. Pode ser que não haja um livro para cada aluno, então, organize a seleção dos textos nos livros que estiverem disponíveis, evitando a escolha de histórias repetidas. No decorrer das etapas da aula, oriente-os da seguinte forma:

• Escolha um livro de contos para a realização de leitura individual silenciosa.

• Depois de manusear o livro, escolha um texto para fazer a gravação da contação de conto de artimanha.

• Realize a leitura silenciosa. Anote o título do livro e do conto que escolheu.

Professor, organize os títulos dos livros e dos contos escolhidos pelos alu-nos para ser retomados na aula seguinte.

Aula 4 - Organização de conteúdo temático do conto de artimanha escolhido

Inicie a aula com o relato do que fizeram nas aulas anteriores feito por dois alunos escolhidos pelo professor ou pelos próprios alunos.

Oriente os alunos a realizar nova leitura do conto de artimanha escolhido. Explique a eles que realizarão uma gravação, como aquela que ouviram, e esta será postada no blog ou site da escola.

Sequência Didática 10 - 3o Ano - Ouvir e contar contos de artimanha/espertezaEntregue aos alunos uma ficha de leitura para que anotem as informações

a ser contadas durante a gravação. Informe-os de que a ficha é um guia para a gravação e não deve ser lida.

Nome do livro e autor

Quem é a personagem astuta? Como ela é?

Como, quando e onde se passa a história?

Quem ela deseja “enganar”?

Qual é sua artimanha ou esperteza?

Para qual finalidade ela utilizou-se de artimanha?

Depois de preenchida a ficha de leitura, oriente-os a ensaiar em duplas, fazendo diferentes vozes para diferenciar as personagens do narrador.

Aulas 5 e 6 - Gravação de áudio, edição e postagem

Planeje essas aulas com antecedência, a fim de levá-los para a sala de informática e disponibilizar-lhes os recursos tecnológicos necessários, como softwares de gravação e de edição (ou aplicativos em celulares) e acesso à internet para a postagem (mediante autorização da direção da escola e dos responsáveis pelos alunos). Acompanhe todo o processo de gravação e orien-te os alunos da seguinte maneira:

• Procurem falar na gravação em um tom de voz que todos possam compreender.

• Faça vozes diferentes para diferenciar o narrador e as demais personagens.

• Depois de gravado, ouça com um colega e, se considerar que não está compreensível, regrave.

Auxilie-os, com o professor de Informática, a editar os áudios e a postar no blog ou site da escola.

Separe um momento para a avaliação desta atividade.

Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA




Registro em ficha de leitura.

Gravação de conto de artimanha.




A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo. Para esta Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie os registros feitos

pelos alunos, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas em uma autoavaliação.



Escolha um dos contos contados pelos seus colegas e responda as questões a seguir.

1. Qual é o nome do conto?

2. Quem é a personagem astuta? Como ela é?

3. Como, quando e onde se passa a história?

4. Quem ela deseja “enganar”?

5. Qual é sua artimanha ou esperteza?

6. Para qual finalidade ela utilizou-se de artimanha?




Criar histórias de arrepiar

IntroduçãoOuvir e criar histórias de arrepiar permite aos alunos que lidem com seus medos e

desenvolvam a criatividade na produção de novos textos. O enfoque nesta Sequência Didática é identificar os elementos característicos da narrativa de terror/suspense e rea-lizar a transposição da escrita para a oralidade por meio da adaptação de texto narrativo para o dramático e a encenação e gravação de cenas.

Habilidades da BNCC



(EF35LP08) Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto (entrevistas, leituras etc.), organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.


(EF03LP34) Identificar características do cenário, atributos físicos, motivações e sentimentos de personagens, marcadores de tempo, espaço, causa-efeito, uso de discurso direto diálogos.

(EF35LP16) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa, e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os colegas.


Sequência Didática 11 - 3o Ano - Criar histórias de arrepiar

Objetivos de ensino e aprendizagem• Interagir com os colegas e construir diferentes sentidos em práticas de

linguagem.

• Conhecer histórias de terror/suspense em vídeo.

• Produzir, editar e divulgar vídeo com cena de terror.

Objetos de conhecimento• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade.




• Planejamento do texto.

• Edição do texto.


Materiais• Datashow, computador, DVD, acesso à internet, gravadora ou celular com

memória, filme, roupas pretas, lanternas e maquiagem.

EspaçoSala de aula, biblioteca/sala de leitura, sala de informática, espaços am-

plos da escola para a gravação das cenas, como o pátio, uma área externa ou um anfiteatro.

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com os alunos para verifi-

car se eles são capazes de:

• identificar e compreender os elementos que caracterizam um conto de terror/suspense;

• transformar o texto narrativo em dramático, identificando os elementos constituintes do discurso dramático: cenário e ambientação, persona-gens, figurinos e as falas das personagens;

• agir criativa e colaborativamente na criação de cenários, figurinos e per-sonagens, com os recursos disponíveis;

• utilizar os recursos disponíveis na escola para a gravação e edição do vídeo com a cena de terror.


Desenvolvimento

Aula 1 - Entrando em contato com histórias de arrepiar

Inicie a aula convidando os alunos para uma conversa sobre histórias que dão medo. Retome com eles as regras de participação, como esperar a sua vez de falar e respeitar os colegas. Pergunte a eles:

Quais histórias vocês já assistiram ou ouviram e das quais sentiram muito medo? Por quê?

De que seres sobrenaturais vocês têm medo?

Quais histórias que botam medo vocês conhecem?

Vocês gostam de ouvir ou assistir a histórias de terror?

Exiba para os alunos um ou mais desses trailers de animações de terror, de preferência um que a maioria não tenha assistido, com as luzes apagadas para criar um clima.

• Coraline e o mundo secreto (2009), disponível em: <https://tvuol.uol.com.br/video/trailer-do-filme-coraline-e-o-mundo-secreto-0402366A D8B14326>, acesso em: 19 jan. 2018.

• A casa monstro (2006), disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-61645/trailer-19390008/>, acesso em: 18 jan. 2018.

• A noiva cadáver (2005), disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-56718/>, acesso em: 18 jan. 2018.

• Paranormal (2012), disponível em: <http://www.adorocinema.com/ filmes/filme-194879/trailer-19383407/>, acesso em: 18 jan. 2018.

• Frankenwinnie (2012), disponível em: <http://www.adorocinema.com/ filmes/filme-132661/trailer-19314553/>, acesso em: 18 jan. 2018.

• O estranho mundo de Jack (1993), disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-27633/>, acesso em: 18 jan. 2018.

Os filmes completos, outros trailers dublados e seleções de cenas dos fil-mes listados podem ser encontrados em versão dublada em outros sites da internet, em aplicativos ou sites de streaming.

Antes da exibição, entregue uma ficha a ser preenchida depois, mas que servirá de guia para que os alunos saibam o que precisam observar.

Perguntas Respostas

Qual é o nome do filme?

Quem eram as personagens que aparecem nas cenas?O que lhe despertou medo? Por quê?Você ficou paralisado? Sentiu calafrios com alguma cena? Qual?As personagens eram pálidas, misteriosas ou esquisitas? Descreva-as.

Havia uma casa velha?

Houve um sumiço misterioso?

Havia névoa? Em que cenas?

Havia cenas passadas à noite? Descreva-as.Havia uma situação sobrenatural? Qual?Ficou com vontade de assistir ao filme completo? Por quê?

Depois da exibição, peça aos alunos que se organizem em grupos de três ou quatro para que preencham a ficha acima.


Aula 2 - Roda de conversa sobre trailer de filme

Inicie a aula pedindo a dois alunos que façam um relato do que foi realiza-do na aula anterior.

Organize um círculo para a conversa sobre o filme com base na ficha-guia entregue e respondida na aula anterior.

Lembre-os das regras de participação, especialmente de esperar a sua vez de falar e respeitar as intervenções dos colegas. Pode ser escolhido um aluno para anotar a ordem dos alunos que vão fazer intervenções.

Solicite a alguns alunos que respondam a uma das perguntas do guia e te-çam comentários sobre o que viram. Peça-lhes que levantem hipóteses sobre os mistérios do filme e seu desfecho.

Se algum aluno já assistiu ao filme, peça que não conte o que vai aconte-cer, porque, em um outro momento, ele será exibido na totalidade.

Recolha as fichas-guia e cole-as no memorial de leitura literária.

Aulas 3 e 4 - Exibição do filme e roda de conversa

Selecione um dos filmes sugeridos acima, ou o que tiver disponível, para exibir aos alunos, verificando antes a classificação de faixa etária.

Organize a exibição do filme, porém, antes, leia com os alunos a sinopse e a ficha técnica deste, que podem ser encontradas nos links listados anterior-mente. Após a exibição do filme, organize uma roda de conversa e retome as discussões e as hipóteses levantadas sobre o trailer na aula anterior.

Conversem sobre todas as perguntas que constam da ficha-guia.

Aulas 5 e 6 - Seleção de contos de terror e planejamento de roteiro para vídeo

Inicie a aula pedindo a dois alunos que relatem o que foi feito nas aulas anteriores. Leve para a sala de aula todos os livros disponíveis na escola que tenham histórias de terror/suspense. Se não houver, reserve uma aula na sala de informática para uma pesquisa na internet.

Informe os alunos de que eles devem se organizar em grupos de quatro alunos para escolher um conto de terror, lê-lo e transformar parte do texto em uma cena assustadora que será gravada, como um curta-metragem.

Acompanhe-os em todos os momentos da escrita, especialmente se ti-verem dúvidas sobre como transformar um texto de discurso narrativo em discurso dramático. Peça-lhes que usem elementos assustadores, como personagens misteriosas, pálidas e sombrias, pio de coruja, vozes e risadas assustadoras, entre outros.

Oriente-os a memorizar o texto, ensaiar em casa com a família e a tra-zer roupas escuras e maquiagem para as próximas aulas para improvisar um figurino.

Aulas 7 e 8 - Ensaio, cenário e gravação

Para estas aulas, providencie uma câmera ou um celular com bastante memória e um espaço amplo para o ensaio e as gravações. Peça ajuda para o professor de Arte.

Ajude os alunos a organizar os cenários, figurinos e maquiagem e a en-saiar. Enquanto uns ensaiam, outros gravam. Oriente-os a preparar o ambien-te para que fique escuro e com pouca iluminação, se possível com lanternas. Verifique a possibilidade de colocar músicas assustadoras de fundo.

Reserve um momento para a edição do vídeo, postagem (mediante au-torização da escola e dos responsáveis pelos alunos) e exibição, seguido de avaliação dessa atividade com os alunos. Os comentários avaliativos devem ser colados no memorial de leitura literária da classe.


A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo. Para esta Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie os registros feitos pe-los alunos, nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas em uma autoavaliação.

A seguir, apresentamos uma tabela para o acompanhamento das ativida-des, a qual deverá ser preenchida pelos alunos, individualmente, em uma aula separada para essa finalidade ou em um momento específico das aulas desta Sequência Didática.

Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA



Participação em roda de conversa.

Preenchimento de ficha-guia.

Roteiro para cena de terror.

Gravação, edição e postagem da cena.



Escolha um dos textos selecionados pelos seus colegas durante as aulas sobre contos de terror/suspense e responda as questões.

1. Qual é o título do texto?

2. Quem são as personagens que aparecem nas cenas?

3. O que despertou medo em você? Por quê?

4. As personagens eram pálidas, misteriosas ou esquisitas? Descreva-as.

5. Houve um sumiço misterioso?

6. Havia uma situação sobrenatural? Qual?




Brincando com as palavras

IntroduçãoUma das formas de compreender a formação de novas palavras e sua composição por

meio de atividades lúdicas como jogos e brincadeiras. Além disso, ela possibilita aos alu-nos que se integrem e apreendam regras de respeito e colaboração nas ações individuais e coletivas. Por isso, esta Sequência Didática centra-se na compreensão de como ocorre o processo de composição e derivação de palavras pelo processo de prefixação e sufixação.

Habilidades da BNCC(EF03LP01) Interagir com os colegas e o professor, de modo a

contribuir com a construção de uma relação comunicativa produtiva em sala de aula, respeitando as opiniões divergentes.




Objetivos de ensino e aprendizagem• Compreender diferentes formas de escrita de formação de novas pala-

vras por meio da derivação prefixal e sufixal.

• Promover a integração dos alunos, por meio do jogo e da brincadeira.


oralidade.



• Derivação prefixal e sufixal.


Materiais• Cartolina, sulfite A4, canetas hidrográficas, giz de cera, lápis de cor, te-

soura, cola, cola colorida.



se eles são capazes de:

• identificar as terminações das palavras e memorizar as terminações de palavras com os usos de sufixos e prefixos para a formação de novas pa-lavras e composição destas;

• interagir com os colegas de forma respeitosa e colaborativa durante as brincadeiras e os jogos;

• produzir os jogos e criar brincadeiras de forma criativa e colaborativa.



Desenvolvimento

Aula 1 - Pesquisa de palavras em dicionários e revistas velhas

Inicie a aula chamando os alunos para conversar sobre os usos de prefixos e sufixos na formação e na composição de palavras. Leve para a sala de aula revistas velhas que possam ser recortadas, tesoura de pontas arredondadas, cola e dicionários.

Converse com eles de modo que entendam que as novas palavras forma-das têm em comum:

• os prefixos (no começo das palavras): re, des, in, contra;

• e os sufixos (no final das palavras): ada, eiro, inha, inho, zinho, zinha, ao, zão, oso, osa, aço, aça, ar, er, ir, ário, entre outros.

Peça aos alunos que procurem 10 palavras com esses prefixos e mais 10 com os sufixos, as recortem e colem em uma folha de sulfite para não per-dê-las. Se não encontrar as palavras solicitadas, oriente-os a pesquisar no dicionário e escrevê-las na folha.

Acompanhe toda a pesquisa, para verificar se as palavras pesquisadas correspondem aos sufixos e aos prefixos indicados.

Aulas 2 e 3 - Organização das palavras pesquisadas e brincadeira “puxa-palavra”

Inicie a aula relatando o que foi realizado na aula anterior. Se for possível, escolha um ou dois alunos para fazer o relato.

Informe os alunos de que eles usarão as palavras pesquisadas para com-pletar uma tabela, como esta ao lado, feita em uma folha de sulfite em tama-nho grande.

Palavras com prefixo

PrefixoPalavras com

sufixoSufixo

Sequência Didática 12 - 3o Ano - Brincando com as palavrasApós completarem a tabela, os alunos colarão as folhas na lousa e farão a

brincadeira “Palavra puxa palavra”.

Nessa brincadeira, organize a sala em grupos e dite uma das palavras pesquisadas para que os alunos derivem outras, colocando ou tirando pre-fixos e sufixos, por exemplo: GOSTO – GOSTOSO/GOSTINHO/GOSTOSURA/DESGOSTO/CONTRAGOSTO. Os grupos escolherão um membro por vez para derivar as palavras e os demais podem ajudá-lo.

O grupo que derivar o maior número de palavras é o vitorioso.

Enquanto os alunos forem derivando as palavras, o professor as anota na lousa e escolhe um aluno como escriba para copiá-las, a fim de que as pala-vras formadas não se percam.

Aula 4 - Diferenciando palavras primitivas e derivadas

Inicie a aula com o relato das atividades das aulas anteriores feito por dois alunos. Entregue a eles uma folha com todas as palavras que pesquisaram e surgiram na brincadeira de “puxar” palavras e outra com um quadro a ser preenchido para diferenciar palavras primitivas e derivadas. Explique a eles que as palavras primitivas, geralmente, são aquelas das quais outras palavras derivam, por exemplo, GOSTO é a palavra primitiva e as demais são derivadas dela. O quadro pode ser assim:

Palavras primitivas Palavras derivadas Sufixos e prefixos

GostoGostinho, gostosura, gostoso, desgosto, desgostoso, contragosto


Aula 5 - Produção de monta-monta de palavras

Inicie a aula fazendo um relato das aulas anteriores. Solicite aos alunos que peguem a tabela produzida com as palavras primitivas e derivadas.

Informe os alunos de que eles criarão um monta-monta de palavras. Disponibilize cartolina ou papel-cartão, tesoura, cola, canetas hidrográficas, giz de cera, lápis de cor ou cola colorida. Também forneça a cada aluno um molde para que façam o recorte das peças do mesmo tamanho.

Os alunos precisam produzir dois conjuntos: um de palavras primitivas e outro com os sufixos e prefixos das palavras primitivas da tabela, porém re-cortados separadamente, como no exemplo a seguir:

Conjunto 1

GOSTO

Conjunto 2

DES

OSO

Aula 6 - Brincando de criar novas palavras

Oriente-os a decorar as peças de seus jogos para não misturar com as dos colegas. Depois de finalizada a produção do jogo, organize grupos de 2 a 4 alunos para jogar. As regras são as seguintes:

• As palavras primitivas ficam dispostas uma em cima da outra na mesa.

• Para cada aluno serão entregues seis peças, cada uma com um pre-fixo ou sufixo.

• Na sua vez de jogar, você tem que pegar a primeira palavra da pilha da mesa e adicionar um prefixo ou sufixo que combine com a palavra disponível e formar uma palavra derivada.

• Se não for possível formar uma palavra derivada, passa a vez. Ganha o aluno que ficar sem nenhuma peça na mão primeiro.


A verificação da aprendizagem da Sequência Didática envolve todo o de-senvolvimento do trabalho, em especial, a observação dos comentários dos alunos, bem como a sua postura individual e em grupo. Para esta Sequência Didática, a sugestão é que o professor analise e avalie os registros feitos pe-los alunos nas fichas elaboradas para cada aula, e as discussões ocorridas em uma autoavaliação.


Nome do aluno:

Data: / /



REALIZOU COM AJUDA



Participação em rodas de conversa e de brincadeiras e jogos.

Pesquisa das palavras.

Preenchimento dos quadros .

Produção de “jogo de monta-monta”.



1. Preencha o quadro abaixo com palavras derivadas.

Palavras primitivas

Palavras derivadas

pé

neto

bater

dente

feliz

mentir

chuva

pão

feira

2. Preencha o quadro a seguir com as palavras derivadas, os prefixos e os sufixos correspondentes.

Palavras primitivas Palavras derivadas Sufixos e prefixos

gosto

gostinho, gostosura, gostoso, desgosto, desgostoso, contragosto

inho, ura, oso, des, contra

cabeça

livro

cumprir

casa

casar


Na atividade complementar 1, espera-se que os alunos respondam, respectivamente:

pedestre, pezinho;

bisneto, netinho;

rebater, batido;

dentista, dentinho, dentão, dentário;

felicidade, infeliz, infelicidade, felicíssimo;

mentira, mentiroso, desmentir;

chuvisco, chuvarada;

padeiro, padaria;

feirinha, feirante.

Na atividade complementar 2, a tabela ficaria preenchida dessa forma:

Palavras primitivas

Palavras derivadas Sufixos e prefixos

gostogostinho, gostosura, gostoso, desgosto, desgostoso, contragosto.

inho, ura, oso, des, contra

cabeçacabecinha, cabeção, descabeçado, encabeçar

inha, ao, des, ado, en

livro livrinho, livrão, livraria, livreiro inho, ao, aria, eiro

cumprir cumprimento, descumprir, mento, des

casa casinha, casebre, casarão inha, ebre, ão

casar casamento, casado, casadinho mento, ado, inho





QuestõesLeia o conto a seguir e responda às questões de 1 a 8.

O Dr. Grilo

Filho de um simples operário, Carolino lembrou-se um dia de se intitular adivinho. Era um moço esperto como poucos e viu que este mundo era dos espertalhões. Anunciou que curava todas as doenças e que era capaz de adivinhar quanto segredo houvesse.

Lembrando-se, porém, de que ninguém é profeta em sua terra, Carolino mudou-se da cidade. Foi residir na capital do reino, onde toda a gente o conhecia por Dr. Grilo, em vista da sua imensa altura e extraordinária magreza.

Em pouco tempo, o Dr. Grilo tornou-se célebre. Com charlatanice, conseguia coisas maravilhosas.

Sucedeu, entretanto, que o rei, sabendo daquilo, mandou chamá-lo ao palácio. O Dr. Grilo para lá se dirigiu, tremendo de susto, sabendo que o soberano era malvado e que com ele ninguém brincava.

Apresentando-lhe a mão fechada, ordenou-lhe sua majestade que dissesse o que era que ali estava. Vendo-se naqueles assados, o rapaz exclamou:

– Ah! Grilo! Em que mãos estás metido?

– É verdade, disse o rei abrindo a mão. É mesmo um grilo que tenho aqui.

Tempos depois, o monarca fê-lo comparecer novamente à sua presença.

– De que bicho é este sangue?, indagou, apresentando um frasquinho.

O adivinho, desesperado, não tendo outra coisa que fazer, disse:

– Aí é que a porca torce o rabo.

– É de porca mesmo. Adivinhaste, disse o rei.

Passado um mês, como prosseguissem os sucessos assombrosos do rapaz, o soberano mandou que o trouxessem, pela terceira vez. Ordenou-lhe, sob pena de morte, que descobrisse os ladrões de um tesouro real.

Os verdadeiros gatunos, que eram três criados do paço, receando que o Dr. Grilo de fato adivinhasse, foram ter com ele e suplicaram-lhe que os não deitasse a perder.

O rapaz, sem perda de tempo, denunciou-os ao rei. Grilo foi nomea-do, então, médico do hospital militar. Havia nessa ocasião uma gran-de epidemia que grassava entre os soldados, sem que médico algum soubesse descobrir o que era. Assim que foi nomeado, o falso doutor dirigiu-se à enfermaria e declarou que, no dia seguinte, iria autopsiar todos os enfermos, mesmo vivos.

Pela manhã estavam todos bons, e o hospital inteiramente vazio, pois os soldados nada tinham, fingindo-se doentes, a fim de não irem para a guerra. O rei, acreditando na ciência de Carolino, deu-lhe carta de nobreza e grandes riquezas.

PIMENTEL, Figueiredo. O Dr. Grilo. In: Histórias da Avozinha. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/

bn000137.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018. p. 82-83.

Avaliação de Língua Portuguesa - 3o Ano - 4o Bimestre1. Quem é a personagem principal do conto? Como ela é?

2. Onde se passa a história?

a. ( ) numa pequena cidade

b. ( ) na capital do reino

c. ( ) na estrada

d. ( ) na fazenda

3. Marque com um X a alternativa que apresenta como Carolino era conhecido.

a. ( ) Dr. Sapo

b. ( ) Carolino

c. ( ) Sr. Operário

d. ( ) Dr. Grilo

4. Quais foram as artimanhas de Carolino?

5. Marque com um X a alternativa que contenha as personagens que Carolino enganou.

a. ( ) uma senhora de carro e sua mãe

b. ( ) o rei, os ladrões do tesouro real e os soldados

c. ( ) seu pai operário, sua mãe e seus irmãos

d. ( ) o rei, as enfermeiras e os médicos

6. Marque um X na alternativa que indica para qual finalidade Carolino se utilizou de esperteza/artimanha.

a. ( ) para vingar-se de um inimigo

b. ( ) para resolver um problema ou desafio

c. ( ) para testar sua honestidade

d. ( ) para obter ganho financeiro

7. Preencha o quadro a seguir com as palavras primitivas.

Palavras primitivas Palavras derivadas

operário

espertalhões

magreza

maravilhosas

8. O significado da palavra “espertalhão”, de acordo com o contexto do con-to, é:

a. ( ) aquele que age com esperteza.

b. ( ) aquele que age com estupidez.

c. ( ) aquele que é maldoso.

d. ( ) aquele que é inteligente.

Leia o conto de suspense e responda às questões de 9 a 15.

A casa mal-assombrada

Isolada de outras habitações, havia uma casa onde ninguém mora-va, porque se dizia que era mal-assombrada; à meia-noite ouviam-se ruídos de correntes, gritos, gemidos e suspiros, e uma luzinha brilhava, ora numa janela, ora noutra. O proprietário não achava alugador, e mesmo não queria saber dela, que ia se arruinando pouco a pouco.

Um dia procuraram-no duas mulheres – mãe e filha – muito pobres, que acabavam de ser expulsas da casinha em que moravam. Pediam-lhe licença para ocupar a casa mal-assombrada.

O homem admirou-se daquele pedido e, depois de avisá-las dos perigos que corriam, consentiu sem dificuldade.

As duas mulheres no mesmo dia mudaram-se.

Eram onze horas da noite quando foram se deitar, nada tendo visto nem ouvido de extraordinário. A mãe, como já era velha e se sentia cansada das arrumações, dormiu logo. A filha, porém, ficou acordada, rolando na cama, sem conseguir adormecer.

Uma hora depois, ouviu o sino da matriz bater meia-noite. No mes-mo instante a moça escutou um ruído estranho, enquanto uma voz gemia:

– Eu caio!... Eu caio!...

Ela olhou para cima, de onde parecia vir a voz. Nada viu, mas disse:

– Pois caia, com Deus e a Virgem Maria!

Do teto do quarto caíram duas pernas. A mesma voz assim falou mais três vezes, e a mulher, dando sempre a mesma resposta, viu cair sucessivamente o tronco, os braços e a cabeça de um homem.

Os quatro pedaços reuniram-se, e apareceu uma criatura humana, tão pálida como um cadáver, que lhe falou:

– Se não tens medo, vem comigo.

Adelaide o acompanhou atravessando toda a casa, até chegarem am-bos ao quintal. Aí, debaixo de um tamarindeiro, o morto mandou-a cavar a terra, encontrando uma lata com dinheiro, que transportaram para dentro. Chegando ao quarto, disse-lhe o defunto:

– Eu sou uma alma penada que anda sofrendo por causa deste di-nheiro. Quando era vivo, roubei-o de uma pobre viúva, desgraçando-a, bem como aos órfãos, seus filhos. Deste dinheiro, a metade é para você e sua mãe, e a outra metade é para distribuir com os pobres, e mandar dizer cem missas por minha alma.

Acabando de falar, a alma penada desapareceu. Adelaide fez tudo o que ele havia mandado, e ficou rica para o resto de sua vida.

PIMENTEL, Figueiredo. A casa mal-assombrada. In: Histórias da Avozinha. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000137.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018. p. 85-86.

9. Quem eram as personagens do conto?

10. Por que as pessoas não queriam morar na casa?

11. Por que as duas mulheres resolveram se mudar para a casa?


12. O que aconteceu quando o sino bateu meia-noite?

13. Marque com um X a alternativa que apresente a atitude de Adelaide em relação à alma penada.

a. ( ) Ficou aterrorizada e fugiu.

b. ( ) Casou-se com ele.

c. ( ) Teve coragem e o seguiu.

d. ( ) Morreu de susto.

14. Contorne o que foi encontrado embaixo do tamarindeiro.

Uma lata cheia de dinheiro.

Um caixão.

Um brinquedo.

Uma carta.

15. Que palavras primitivas são derivadas de: luzinha, tamarindeiro, dificul-dade e arrumações?



Questão 1



Resposta correta: Carolino, um jovem espertalhão, filho de um simples ope-rário, se intitulou adivinho.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa lo-calizar informações explícitas no texto, que são atributos físicos e motivações do personagem. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam de-duzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 2




Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa lo-calizar informações explícitas no texto, que são atributos físicos e motivações

da personagem. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam dedu-zir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 3



Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto, que se trata do apelido da persona-gem. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 4


Resposta correta: Enganar o rei e os ladrões do tesouro, que acreditavam que ele fosse adivinho, e os soldados, que fingiam estar doentes.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto. Nessa pergunta, ele deve localizar, ao longo do texto, as artimanhas realizadas pelo personagem. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitu-ra colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Gabarito


Questão 5



Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto, que se trata dos demais personagens enganados por Carolino. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conheci-mentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos pos-sam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 6



Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa mobilizar as relações de causa-efeito estabelecidas no texto para deduzir que a finalidade de Carolino é obter ganho financeiro. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colabora-tiva, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações.

Questão 7


Resposta correta: operar, esperto, magro, maravilha.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos sobre os prefixos e sufixos e o processo de for-mação de palavras por prefixação e sufixação. Caso os alunos tenham difi-culdade para responder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguística por meio da leitura de diferentes gêneros e de jogos/brincadeiras.

Questão 8



Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar sua compreensão do contexto e os conhecimentos prévios sobre as palavras. Caso os alunos tenham dificuldade para responder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguística por meio da leitura de diferentes gêneros e de jogos/brincadeiras.

Questão 9



Resposta correta: O proprietário da casa, Adelaide, sua mãe e a alma penada.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto sobre as personagens. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitu-ra colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.


Questão 10



Resposta correta: Sempre à meia-noite ouviam-se ruídos de correntes, gri-tos, gemidos e suspiros, e uma luz brilhava em alguma janela.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas sobre o cenário assustador. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hi-póteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 11



Resposta correta: Por que não tinham onde morar.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas sobre as motivações das personagens. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formula-ção de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as infor-mações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 12



Resposta correta: Uma alma penada começou a falar com Adelaide.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas sobre fatos e as relações de causa e efeito. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 13




Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas sobre fatos e as relações de causa e efeito. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.


Questão 14


Resposta correta: Uma lata cheia de dinheiro.

Comentários da questão: Para responder a essa pergunta, o aluno precisa localizar informações explícitas no texto, que se trata da lata de dinheiro que a alma penada deu a Adelaide. Caso o aluno não consiga responder a essa questão, planeje atividades com formulação de hipóteses e levantamento de conhecimentos prévios, antes e durante a leitura colaborativa, em que os alunos possam deduzir e localizar as informações, inclusive pintando-as no texto.

Questão 15


Resposta correta: luz, tamarindo, difícil e arrumar.

Comentários da questão: Para responder a essa questão, o aluno precisa mobilizar os conhecimentos sobre os prefixos e sufixos e o processo de for-mação de palavras por prefixação e sufixação. Caso os alunos tenham difi-culdade em responder a essa questão, planeje atividades em que se realize a análise linguística por meio da leitura de diferentes gêneros e de jogos/brincadeiras.





4o BIMESTRE

No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

123456789

101112131415161718


No DO ALUNO


ACERTOS

ALUNO AVALIADO

COMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 A P N

192021222324252627

28

29303132333435







Projeto Integrador - 3o Ano

Fazendo livrosComponentes curriculares: Língua Portuguesa e Arte

Projeto: Fazendo livros - Língua Portuguesa e Arte - 3o ano

Unidades temáticasObjetos de

conhecimentoHabilidades da BNCC

Língua Portuguesa

Interesse pela leitura literáriaApreciação de texto literário


Língua Portuguesa

Estratégias de escuta de textos orais em situações específicas de interação

Procedimentos de escuta de textos


Língua Portuguesa

Produção de textos orais em situações específicas de interação

Relato oral(EF03LP07) Relatar experiências e casos ouvidos ou lidos, com sequência coerente (princípio, meio e fim), usando marcadores de tempo e espaço, de causa e efeito, com nível de informatividade, vocabulário e estruturas frasais adequados.

Língua Portuguesa

Estratégias de leitura

Reconstrução das condições de produção e recepção de textos


Língua Portuguesa

Estratégias antes da produção do texto

Planejamento do texto


Língua Portuguesa

Estratégias durante a produção do texto

Procedimentos estilístico-enunciativos

(EF03LP22) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos) e vocabulário apropriado ao gênero textual.

Parágrafo: aspectos semânticos e gráficos

(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.

Projeto: Fazendo livros - Língua Portuguesa e Arte - 3o ano

Unidades temáticasObjetos de

conhecimentoHabilidades da BNCC

Língua Portuguesa

Estratégias após a produção do texto

Revisão do texto(EF35LP10) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

Reescrita do texto(EF35LP11) Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as convenções de disposição gráfica, inclusão de título, de autoria.

Arte

Artes visuais

Materialidades(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

Processos de criação(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

Arte

Artes integradasProcessos de criação

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

Projeto Integrador - 3o Ano - Fazendo livros

Introdução e justificativaEsse é um projeto amplo que envolve a relação dos alunos com os livros,

tanto de forma conceitual quanto com o objeto em si. O projeto inicia resga-tando a relação da criança com os livros e suas histórias e conclui-se com a criação de um livro próprio contando uma das histórias preferidas, de cada aluno, ilustrada.

Para desenvolver o projeto diversas habilidades serão acionadas, porém é necessário manter o caráter lúdico e exploratório da proposta. Começamos com o despertar do interesse pela leitura literária, por parte das crianças; passamos pela contação de histórias e a escuta dos colegas; somamos diver-sas estratégias de produção de texto, com elaboração e reescrita dos textos; aliamos a produções visuais de ilustrações que devem dialogar com o texto escrito. Todo o processo contará com um espectro de atividades de trabalhos manuais que incorporarão diversos fazeres artísticos.

Duração do projeto9 etapas (7 a 9 aulas)

Produto finalO objetivo final é criar uma pequena biblioteca feita com livros produzidos

pelos próprios alunos. Esses livros podem ser doados para a biblioteca/sala de leitura da escola.

DesenvolvimentoO projeto começa a partir da observação de como é a relação emocional

das crianças com seus livros preferidos de histórias infantis. Primeiramente, problematizaremos o que é um livro, como funciona, para que serve. Posteriormente, será pedido aos alunos que tragam seus livros favoritos e falem deles, recontando oralmente, de forma breve, suas histórias mais queridas.

Após essa fase, em duplas ou trios, os alunos escreverão, de forma curta e resumida, as histórias de que gostam em quatro a oito capítulos, de um parágrafo apenas cada um. Cada capítulo receberá uma ilustração elabora-da pelos alunos. Essas duas atividades serão consideradas um esboço para o trabalho final.

Na terceira fase será montada a estrutura do livro físico, em papel grosso, com capa de cartolina. Nesse “boneco” será feito o processo de reescrita e de ilustração final.

• O que é um livro?

• Meus livros favoritos

• Compartilhando e recontando histórias

• Escrevendo minha história

• Ilustrando minha história

• Fazendo a capa do meu livro

• Montando meu livro

• Finalizando meu livro

• Conclusão: a biblioteca da classe

Os livros produzidos dessa forma serão compartilhados com outros alunos da escola e farão parte da biblioteca da classe.

1a etapa - O que é um livro?

Duração: Uma aula

Materiais: • Livros de histórias infantis

• Dicionários

• Enciclopédias

• Romances para adultos

Conhecimentos prévios: Nesta etapa vamos trabalhar o livro em duas ver-tentes: como repositórios de histórias e como mídia material (objeto).

Em um primeiro momento, buscaremos identificar quais tipos de livros os alu-nos conhecem e que tipos diferentes de conteúdos os livros podem conter.

Pergunte aos alunos:

• O que é um livro?

• Como “funciona” um livro?

• Para que serve a capa do livro? O que encontramos nela?

• O que se pode encontrar dentro dos livros?

• (Mostrando diversos tipos de livros) Para que serve esse tipo de livro? Para quem eles foram escritos?

• Dos livros que os alunos conhecem (e que podem estar à vista deles), por quais eles se interessam mais? Por quê?

• Para que servem os livros de histórias infantis?

• Quais as coisas mais legais desses livros de histórias infantis?

• Vocês gostariam de fazer um livro de histórias?

Utilize um tempo mais longo para tratar do “funcionamento” do livro, como objeto.

Faça uma roda em que os alunos possam manusear e explorar como os li-vros se organizam, se trazem uma ou mais histórias, se estão escritas em uma única página ou distribuídas ao longo de um conjunto de páginas; se houver mais de uma história se há título em cada uma delas etc. Atente para o modo com que as páginas duplas são colocadas uma sobre a outra e presas com um grampo (ou cola), de modo a formar um “caderno” de folhas impressas.


Esses são conhecimentos de leitores mais experientes que devem ser compartilhados e mediados com os alunos, pois serão importantes para a organização dos próprios livros.

Na próxima etapa, o aluno vai contar, resumidamente, a história de seu livro favorito. Assim, se este não estiver no espaço da sala de aula, nesse momento, será necessário que o aluno traga de casa (ou da biblioteca) um exemplar com a história para a próxima etapa.

Literatura e outros bichosPresume-se que os alunos serão mais atraídos pelos livros de histó-

rias infantis. Mas prepare-se para respostas que podem ser diversas e até surpreendentes. É possível que o livro preferido seja uma enciclopé-dia infantil sobre dinossauros, por exemplo. Aceite todas as respostas e adapte as futuras fases ao tipo de livro preferido pelos alunos, ainda que os livros escolhidos não sejam especificamente narrativas literárias para crianças.

2a etapa - Meus livros favoritos

Duração: Uma aula

Preparação: As crianças devem ter em mãos, preferencialmente, um exem-plar de um livro favorito. Esse livro servirá de base para as próximas etapas do projeto.

Caso dois ou três alunos gostem do mesmo livro, eles podem formar uma dupla ou um trio, que trabalhará junto nas próximas etapas.

Antes mesmo de contar, resumidamente, a história contida em seu livro, o aluno deve apresentar o livro escolhido para a classe e explicar as razões pelas quais gosta desse livro. Será a história? O cenário/ambiente em que ela ocorre? Será que o aluno se identifica com a personagem principal? Serão as ilustrações? Enfim, dê espaço para que ele explore e verbalize, talvez pela primeira vez, seus sentimentos em relação ao livro, objetivando as razões de seu afeto.

Se os alunos ainda não estão totalmente familiarizados com seus livros preferidos, dê um tempo para que eles releiam. Esse tempo pode ser de al-guns minutos de uma aula, para que se apresentem na próxima aula com o livro lido.

Naturalmente, o grau de proficiência de leitura, nesse momento, pode variar muito entre os diversos alunos da classe. Isso não é um problema, pois não se propõe aqui que se avalie o nível de leitura dos alunos. A criança cer-tamente pode fazer inferências sobre o conteúdo do livro, e estas serão tão válidas quanto a história “real”, já que a proposta se concentra na apropriação por parte do aluno da história contida nas páginas do livro.

Analisando as capas de livroApós a breve apresentação dos alunos sobre as razões de suas pre-

ferências pelos livros escolhidos, o professor pode discorrer sobre algu-mas capas de livros. Mostre a capa aos alunos e peça a eles que:

• Reconheçam alguns elementos básicos que geralmente estão nas capas de todos os livros:

> O título.

> O nome do autor.

> A editora.

> A ilustração.

• A partir desses elementos, deixe-os fazer inferências sobre os pos-síveis conteúdos dos livros, principalmente se não conhecem o con-teúdo deles.

• Peça que façam associações entre o título e a imagem da capa. Como um elemento complementa o outro? Será que ele ajuda a antecipar o conteúdo da história?


3a etapa - Compartilhando e recontando histórias

Duração: Uma aula ou meia aula

Preparação: Os alunos devem ter em mãos os livros escolhidos na etapa an-terior. Essa etapa pode ser contígua à anterior, especialmente se os alunos tiverem alguma dificuldade de acesso a seus livros preferidos. Nesse caso, é sugerido emendar uma etapa na outra.

Este é o momento em que os alunos, um a um, ou grupo por grupo (duplas ou trios), recontarão as histórias contidas em seus livros escolhidos. Mais uma vez, é importante salientar que é a versão tal qual apropriada pelos alunos e não a impressa. O que se avaliará aqui é o poder de síntese das crianças, bem como suas habilidades de concatenação temporal dos eventos narrados. Assim, tente evitar que alunos que escolheram outros livros (mas conhecem a história daquele que está sendo apresentado) interfiram na narrativa dos colegas.

A administração do tempo, por parte do professor, é fundamental para que todos tenham a possibilidade de contar a história sem atropelos, mas também sem estenderem-se demais. No caso de duplas ou trios, garanta que todos possam contar um pedaço da história.

Para ajudar os alunos que têm alguma dificuldade em recontar as histórias resumidamente, é possível fazer as seguintes perguntas:

• Quem são as personagens principais?

• Onde acontece a história?

• Como começa a história?

• O que acontece com as personagens depois?

• Como termina a história?

Após cada aluno ter contado oralmente a história, diga a eles que o próxi-mo passo é escrever essa história.

Os alunos terão a possibilidade de recontar, agora por escrito, aquilo que acabaram de contar oralmente.

Outras possibilidades:

• Contar uma história que acontece antes ou depois da história escolhida.

• Contar a história de uma das personagens que aparece na história que, porventura, não seja a principal.

• Contar uma história bem diferente, mas que, de alguma forma, esteja re-lacionada com o livro preferido.

Como forma de criar um “gancho” com a próxima etapa, peça aos alu-nos que escolham o título de suas histórias (esse título poderá ser alterado posteriormente).

4a etapa - Escrevendo minha história

Duração: Uma ou duas aulas

Materiais:

• Lápis

• Borracha

• Caderno

Esta etapa propõe um trabalho mais introspectivo e de concentração. Nela, os alunos (individualmente ou em grupos) escreverão em seus cadernos a história dividida em 6 a 8 parágrafos.

Sugere-se que cada parágrafo seja escrito em uma folha de caderno sepa-rada, pois cada uma se tornará o conteúdo de uma página do livro final. Essa página será tratada como um esboço que poderá ser alterado e corrigido. Por isso é importante que cada texto, escrito em um parágrafo diferente, tenha sua coesão interna, mas que também se relacione com os parágrafos subsequentes.

O parágrafo pode consistir em apenas uma oração, como: “Era uma vez um reino onde todas as pessoas eram azuis”. Evidentemente, o parágrafo pode ser maior, dependendo da capacidade de escrita do aluno, embora se reco-mende que ele se atenha a frases mais curtas.

Lembre os alunos dos títulos que eles escolheram na etapa anterior. Eles serão o ponto de partida para as suas histórias.

Retome também o tema, que deve estar relacionado ao livro escolhido nas etapas anteriores.


Caso o aluno esteja com dificuldade de começar sua história, retome as perguntas da etapa anterior: Como começa a história? Onde ela acontece? Quem são as personagens principais? O que acontece com elas? Como termi-na a história?

Número de páginasDetermine a quantidade de parágrafos em número par. Essa escolha

está diretamente relacionada à quantidade de páginas do livro final, que será de múltiplos de quatro (direita + esquerda + frente + verso). Como uma das páginas da “dupla” será reservada para a ilustração, teremos a cada quatro páginas, duas de texto.

TEXTO 1 ILUSTRAÇÃO 1

FRENTE

TEXTO 2 ILUSTRAÇÃO 2

VERSO

O processo de escrita pode ser feito coletivamente pelo grupo, decidindo primeiro oralmente qual será a frase a ser escrita. Se for esse o caso, é im-portante que se respeitem as regras de convivência em classe, de modo que todos possam participar igualmente.

Terminado o primeiro rascunho, é o momento de revisar o texto. Esse pro-cesso de revisão pode ser feito pelo professor ou mesmo com a ajuda dos colegas. Em todo caso, o ideal é que essa correção seja feita na presença do aluno, perguntando a ele o que quis dizer. Assim, o aluno tem a oportunidade de corrigir ou substituir totalmente o trecho confuso por uma nova versão.

É o momento de substituir, no texto, palavras repetidas por sinônimos ou por pronomes (ver EF03LP15), e também dar atenção à ortografia e pontua-ção. Façam quantas reescritas julgarem necessário.

5a etapa - Ilustrando minha história

Duração: Uma aula

Materiais:

• Material de desenho

• Canetas

• Giz de cera

• Lápis coloridos

• Caderno

Nesta etapa, os alunos irão ilustrar suas próprias histórias. Os desenhos, assim como foram os textos, serão tratados como rascunhos, os chamados “esboços”.

Cada página de texto escrito, ou seja, cada parágrafo da história, será re-lacionado a uma ilustração, formando pares que estarão no livro final, um na página da direita e outro na esquerda.

Deixe que os alunos ou grupos decidam o que e como ilustrar. Mas faça algumas interferências:

• Será que a ilustração deve mostrar exatamente o que está no texto ou pode mostrar algo mais?

• Será que a ilustração em vez de mostrar toda a cena pode se concentrar em apenas um detalhe dela?

• Que tipo de técnica e cores seria o ideal para a história? Quem sabe algo com cores mais intensas e traços fortes? Ou talvez cores mais sutis e li-nhas mais delicadas?

É possível que o trabalho final utilize técnicas mistas de desenho, pintura e colagem, mas, nesse momento, o desenho será o rascunho do trabalho fi-nal, um modelo de como será a montagem final.

Esses esboços das ilustrações podem ser compartilharmos com os outros alunos que podem, por sua vez, dar palpites no trabalho dos colegas.


Assim que todos os parágrafos da história estiverem pareados com uma ilustração (é possível numerá-los para que os pares não se percam), estará concluída mais uma etapa do projeto. Em seguida, em uma sessão de traba-lhos manuais montaremos as estruturas físicas dos livros onde estarão os textos e as ilustrações finais das histórias de cada um dos alunos.

6a etapa - Fazendo a capa do meu livro

Duração: Uma aula ou meia aula

Materiais:

• Caderno

• Lápis

• Borracha

• Lápis de cor

• Giz de cera

Ao fazer o rascunho da capa, peça aos alunos que comecem pelo título.

Considerando a importância da capa do livro (reveja o boxe da 2a etapa), é necessário ter um cuidado especial com ela.

Deixe que os alunos façam quantas tentativas quiserem até estarem satis-feitos com o título do livro. Se necessário, mostre novamente como diversos livros infantis resolvem essa questão graficamente. O tamanho das letras, sua espessura e as cores utilizadas, para sua melhor legibilidade, são fatores que precisam ser levados em consideração.

Depois do título, ainda no campo textual, é importante que os alunos es-crevam em letras menores o nome do autor ou dos autores, caso seja um trabalho em grupo. Se quiserem, podem acrescentar, em letras bem meno-res, o nome da série ou da escola ou mesmo da professora, mas essa etapa é totalmente opcional, pois esses detalhes tendem a ocupar mais espaço que os dois itens principais.

Uma editora para os livrosComo uma cereja no topo do bolo, os livros finalizados podem rece-

ber em algum canto da capa ou contracapa, um “selo da editora”. Esse selo pode ser feito pelo professor com a técnica de “carimbo de batata” e pode conter a sigla da escola, o nome da classe ou mesmo o logotipo e nome de uma editora imaginária.

Após serem resolvidas as questōes relacionadas ao título e aos no-mes dos autores, é o momento de se pensar na ilustração da capa.

Antes de começar, faça aos alunos as mesmas perguntas da etapa an-terior, a respeito das ilustrações internas, acrescentando as seguintes:

Para a capa ser atrativa aos leitores, o que seria ideal:

• Colocar vários elementos diferentes bem pequenos?

• Colocar apenas um elemento grande no centro?

• A capa teria fundo branco e apenas o elemento principal colorido?

• A capa seria toda colorida?

• Existe alguma forma de o título e a ilustração se integrarem? Ou seja, é possível fazer com que a ilustração interfira no título ou vice-versa?


7a etapa - Montando meu livro

Duração: Uma aula

Materiais:

• Papel grosso branco para o miolo do livro e cartolina branca para a capa. Papel reciclado também pode ser uma boa opção. O tamanho ideal do pa-pel é o formato A3 (29,7 cm X 42 cm).

• Grampeador ou fitas coloridas para amarrar caderno de páginas.

• Um martelo e pregos (ou tachinhas).

• Agulha e linha.

O objetivo dessa etapa é fazer a base dos livros onde serão escritas e desenhadas as histórias dos alunos. Tecnicamente, essa etapa poderia ser feita na ausência dos alunos, mas é importante que eles acompanhem todo o processo.

Uma das coisas interessantes que eles podem perceber é que os textos e ilustrações contíguos – de forma contraintuitiva – nem sempre estão nas mesmas folhas de papel.

O processo todo é relativamente simples, como se pode ver abaixo, mas exige um pouco de cuidado com o uso do martelo e das tachinhas.

1 - Dobrando as folhas: Sabendo quantas são as páginas de texto dos alunos (sem-pre em número par, lembre-se), separa--se uma folha para cada duas páginas de texto de cada aluno. Essas folhas serão dobradas no meio, de preferência uma a uma. As folhas serão colocadas uma den-tro das outras. Faça o mesmo processo com a capa de cartolina que envolverá as demais folhas. Confira, pela última vez, antes de encadernar, se há páginas sufi-cientes para toda a história do aluno.

2 - Perfurando a pilha: Uma opção, mais simples, é utilizar um grampeador grande, se disponível.

Outra opção, mais artesanal, porém mais interes-sante, é fazer quatro furos na dobra, perfurando, simultaneamente, todas as páginas, com muito cuidado para não amassar o livro. Por razões de segurança, sugere-se que esses furos sejam feitos pelo professor, e não pelos alunos. Podem-se usar um martelo e um prego (ou tachinhas) para fazer o furo. Lembre-se de proteger a mesa com papelão ou um pedaço de madeira, para que o prego não estrague a superfície.

3 - Costurando o caderno: Por es-ses furos os alunos podem passar barbantes ou fitas coloridas e dar um nó apertado na parte externa do caderno, deixando os fios bem esticados para que a estrutura do livro fique bem firme. Se o caderno for amarrado por fios, o nó pode ficar na parte interna da encader-nação. Corte os fios em excesso, depois de amarrá-los.

4 - Fitas: Se o caderno for amarrado com fitas coloridas, estas podem ter seus laços do lado externo, o que deixará a encadernação com um visual mais bacana. Mantenha esses laços sempre seguros com um nó bem forte, caso contrário os alunos podem puxar a pon-ta dos laços e desmontar toda a estrutura.

Terminado esse processo, está concluída essa etapa. Anote a lápis, na últi-ma página, o nome dos alunos donos de cada caderno para não haver confu-são. Na sequência, essas bases em branco servirão para a arte-final dos livros

com as histórias dos alunos e elas serão devidamente recheadas de textos e imagens. Deixe claro para os alunos que na próxima etapa eles necessitarão dos rascunhos e esboços revisados dos textos, das ilustrações e das capas.


8a etapa - Finalizando meu livro

Duração: Uma aula

Material:

• Caderno

• Lápis

• Borracha

• Lápis de cor

• Giz de cera

• Canetas coloridas

• Rascunhos revisados dos textos

• Ilustrações

• Capa

Este é o momento de “passar o livro a limpo”. Utilizando-se dos rascunhos revisados dos textos, das ilustrações e da capa, é a hora de transpor todas es-sas ideias produzidas ao longo do projeto para a “arte-final” sobre o caderno em branco, confeccionado na etapa anterior.

Deixe combinado de antemão qual será a função de cada aluno: quem de-senhará, quem colorirá e quem escreverá. Os papéis podem ser trocados em comum acordo, durante a execução, naturalmente. Garanta, no entanto, que todos possam participar dessa etapa tão importante e que os alunos ajudem uns aos outros.

9a etapa - Conclusão: A biblioteca da classe

Duração: Uma aula

Material:

• Todos os livros produzidos na etapa anterior.

Com os livros prontos, distribua entre os alunos as obras produzidas pela classe. Deixe que eles manuseiem, leiam, palpitem e comentem entre si de forma bem informal. Os autores dos livros podem falar para os colegas sobre suas intenções no momento de criar a obra.

Ao manusear os livros dos colegas, peça aos alunos que:

• comentem sobre a capa dos livros;

• digam quais personagens fazem parte da história;

• façam suposições sobre que tipo de história cada livro contém.

Depois de um bom momento saboreando os livros uns dos outros, é hora de recolher as obras e mostrar o conjunto como uma coleção de livros.

O destino dessa coleção poderá ser uma estante na própria sala de aula ou podem ser doados para a biblioteca/sala de leitura da escola.

Avaliação do projeto

O ideal da avaliação de um projeto é que ela seja feita em conjunto com os alunos participantes. Pergunte aos alunos:

• Você conseguiu participar de forma respeitosa?

• Você contribuiu no trabalho de confecção dos livros? De que formas?

• Qual etapa você gostou mais: escrever o texto original, desenhar e pintar ou fazer o produto final?

• A sua obra saiu como você imaginava no começo? O que ficou diferente?

• O que você achou da capa do seu livro? Ela ficou atrativa para os outros leitores?

• O texto de sua história mudou muito depois da fase de revisão? Quais fo-ram as principais modificações?

• Quais tipos de dificuldades você enfrentou na confecção de seu livro? Como fez para superá-las?

• De que modo seus colegas ajudaram a produzir a obra? O que fizeram que foi fundamental para que o livro ficasse como você queria?

• Você viu os livros de seus colegas? De qual deles você gostou mais? Por quê?

• Você pretende ler mais uma vez a obra de seus colegas?

• Você se divertiu fazendo seu livro? Qual foi o momento mais legal?

• Qual é a próxima obra que você gostaria de publicar?


samira campedelli - colecaomeulivro.com.br · cantinho de leitura da sala de aula para leitura...

Documents