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Cartazes da 2ª Guerra Mundia l

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Page 1: Estudo cartazes 2ª Gerra Mundial / Cartazes Psicodélicos / Cartaz Publicitário

Cartazes da 2ª Guerra Mundial

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Anteriormente, é a Primeira Guerra Mundial que estabelece a importância do Design Gráfico. Os diagramas e as ilustrações ajudavam a instruir, enquanto signos e símbolos ajudavam na identificação de postos e unidades militares. As insígnias de guerra tinham um design econômico e slogans, como pôsteres, utilizados para propaganda militar. Os pôsteres das nações em guerra refletiam o desenvolvimento do design gráfico nesses países.

À esquerda de James Montgomery Flagg, usado nas duas guerras mundiais. À direita de Charles Livingston Bull, anun-ciando a venda de se-los para financiamento coletivo da guerra.

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Primeiro cartaz feito com a iminência da 2° Guerra Mundial na (New York World’s Fair), Feira Mundial de Nova York. Que simbolizava a maioridade dos Estados Unidos as vésperas da 2° Guerra Mundial. (Joseph Binder, 1939)

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A Era do FascismoCom ascensão do nazismo na Europa criou-se uma das maiores migrações transnacionais de talento intelectual e criati-vo da história. Entre os diversos artistas que deixaram a Europa para abrigar-se na América do Norte estavam: Max Ernst, Mar-cel Duchamp e Piet Mondrian.

Os nazistas fecharam a Bauhaus 1933, o corpo docente, alunos e ex-alunos se dispersaram pelo mundo e fizeram do design moderno um movimento verdadeiramente internacional.

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Os anos de GuerraTrauma da guerra destruía a capacidade de muitos governos de produzir propaganda impressa. Em 1941 com a inevitável entrada dos Estados Unidos na Guerra o governo começou a desenvolver cartazes de propaganda para promover a produção. Carlu criou um dos melhores projetos de sua carreira o cartaz “America’s Answer! Production”. Mais de 100 mil cópias foram distribuídas por todo país.

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Herbert Matter– 1943 Abram Games – 1944

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John Atherton – 1943 Ben Shan – 1943

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De Gustav Klutsis, designer de pôsteres soviético.

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Francesc Català-Roca (1922-1998), artista e fo-tógrafo espanhol, e Pere Català, pai de Francesc e

especialista em fotografia espanhol.

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Gift packages for Hitler, de Jean Carlu (1900-1997), designer gráf-ico francês especialista em pôsteres, mas morando nos Estados

Unidos e trabalhando para o Ministério Americano.

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Use spades, not ships (use pás, não navios) de Abram Games, designer gráfico britânico. Abaixo “Grow your own food”, plante sua própria comida.

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Keep’em Rolling, de Leo Lionni, ilustrador holandês que se mudou para os Estados Unidos onde trabalhou como diretor de arte em agências publicitárias. America Calling, de Herbert Matter, fotógrafo e designer

gráfico suíço-americano, pioneiro da fotomontagem em design gráfico.

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Esquerda, “Morte ao Fascismo”. Centro, “Glória para o soldado libertador”. Na direita, “Meu pai é um herói! E o seu?”.

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“Esmagar o fascismo!” de Carles Fontsere, artista de cartaz espanhol, durante a Guerra Civil Espanhola.

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“Para o Japão!”, de Sevek.

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Análise: 10 cartazes ícones da Segunda Guerra Mundial

Talvez um dos mais famosos cartazes de propaganda de qualquer tempo, “Eu Quero Você para Exército dos EUA” foi, na verdade, encomendado para a Primeira Guerra Mundial. Baseado em um cartaz de re-crutamento britânico igualmente icônico, esta imagem indelével se mostrou tão eficaz, que também foi amplamente utilizada na Se-gunda Guerra Mundial.

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Um exemplo clássico disso é "Ein Volk, Ein Reich, Ein Führer!" Simplesmente: "Um povo, um

Império, um Líder". Essa peça de publicidade foi usada largamente em todas as terras conquistadas pelos

alemães, para inspirar lealdade e um orgulho feroz no alemães étnicos que

viviam nesses lugares.

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A mais emblemática delas foi "Keep Calm and Carry On". Uma mensagem simples em negrito abaixo de uma im-agem da coroa, mas uma mensagem que capturou a essência da identidade britânica. Curiosamente, apesar de milhões de exemplares terem sido impressos, o cartaz nunca foi ampla-mente exibido durante a guerra, só recentemente ele foi redescoberto e popularizado.

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Uma vez que os russos entraram na guerra, eles produziram um cartaz de recrutamento que rivalizava com o chamado de Tio Sam em popularidade e eficácia. Em vez de usar uma figura de pai de olhos de aço para recrutar soldados para o seu dever patriótico, os russos usaram uma mulher, com um olhar tão penetrante como o do Tio Sam.

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Para reforçar ainda mais essa ideia e convencer o povo de suas novas colônias a aceitar a realidade do domínio japonês, eles criaram o cartaz “Rise of Asia”. Mostrando um nobre soldado japonês rompendo as correntes do domínio ocidental e de pé sobre caricaturas dos derrotados Grã-Bretanha e Estados Unidos, o cartaz foi concebido para sinalizar que uma nova ordem estava nascen-do, uma nova ordem que libertaria os povos oprimidos ao longo de toda a Ásia.

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Há inúmeros exemplos de cartazes de propaganda racista da Segunda Guerra Mundial, mas um dos melhores exemplos foi o cartaz americano “Este é o inimigo.” Chocante pelos padrões de hoje, ele mostra uma caricatura sorridente de um soldado japonês com olhos oblíquos e braços simiescos levando embora uma mulher branca nua. É uma imagem escura, enervante.

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O cartaz americano “Tenha certeza de ter a hora correta” usa uma im-agem racista semelhante ao cartaz anterior para lembrar os soldados do valor operacional de manter seus relógios intactos, enquanto no campo de batalha. Com suas versões flagrantemente ofensivas das caricaturas de Hitler, Mussolini e Tojo, ele expressa o ódio que todos os soldados deveriam sentir por seus inimigos.

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Racismo, é claro, não era a única forma eficaz de lembrar os membros das forças armadas de que eles precisavam manter a disciplina em todos os momentos. O cartaz britânico “Loose Lips Sink Ships” tem uma rima simples, uma imagem icônica gritante, e uma barra de vermelho escuro para alertar os soldados sobre os perigos de se falar fora de hora sobre as ações que eles estavam prestes a tomar.

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Mais emblemático foi “We Can Do It”. Um simples cartaz de uma mulher que trabalha (baseado na personagem real de “Rosie, a rebitadeira”) flexionando seus músculos, deixa bem claro o novo poder das mulheres em toda a América. Ativas no serviço em fábricas em todo o país, essas mulheres eram parte vital do es-forço de guerra dos EUA e, pela primeira vez na história do país, elas tornaram-se uma força econômica a ser considerada.

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O gigante adormecido foi despertado e a entrada completa dos EUA na guerra era inevitável. Para estimular a raiva que os americanos sentiram, o governo produz-iu um dos mais comoventes cartazes de propaganda já feitos, “Lembre-se do 7 de dezembro “. Uma imagem do assombro de uma bandeira americana esfarrapada, resolutamente balançando contra um céu enegrecido pela fumaça das explosões. O cartaz capturou perfeitamente a emoção de seu público-alvo.

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Cartazes Psicodélicos

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Movimento UndergroundUnderground é uma expressão usada para designar um ambiente cultural que foge dos padrões comerciais, dos modismos e que está fora da mídia. A Cultura Underground pode estar relacionada à pro-dução musical, às artes plásticas, à literatura, ou a qualquer forma de expressão artística da cultura urbana contemporânea.

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Wes Wilson

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Victor Moscoso

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Bonnie Maclean

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Hapshash and The Coloured Coats(Nigel Waymouth e Michael English)

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Milton Glaser

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Richard Avedon

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Cartazes Publicitários

É o cartaz que anuncia e divulga produtos, serviços e atividades lucrativas (automovéis, bancos, viagens).

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Raymond Savignac (1907–2002)

Mais conhecido como Savignac, era um famoso designer de cartazes francês. Começou sua carreira em 1935 na Alliance Graphique. Mas foi em 1949, quando ele se tornou um grande sucesso, graças a uma campanha publicitária famosa por sabone-tes au lait Monsavon.

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Monsavon au lait (1949) L’Eau Qui Fait Pschitt (1950) Brüna (1950)

Seus trabalhos são caracterizados pela simplicidade e um toque de humor, criado inteiramente à mão, até mesmo a tipografia. A retórica formal repete-se em todo o seu trabalho, simples números sobre os fundos quase vazios. Grandes manchas de cor lisa, influenciados pelo Fauvismo, na verdade, até mesmo as figuras, humanas ou não. Suas obras também têm boa dose de surrealismo. Utilizava muito azul e laranja

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A.M. Cassandre (1901 – 1968)Adolphe Jean-Marie, conhecido pelo pseudônimo Cassandre, era um designer gráfico francês de origem ucraniana. Destacou-se na produção de cartazes de publicidade, como às viagens de comboio e paquetes de luxo, que estavam na moda no período do Art Deco. Estilo de desenhoelegante, apresentando abstração geométrica, vastos planos de cores, as imagens em perfeita integração com as palavras.

Criou três fontes tipográficas:

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Um dos trabalhos mais famosos é o cartaz para a viagem do paquete "Normandie", onde a proa do navio avança para fora da imagem. Os seus traços sugerem força e elegância, características do navio.

Wagon-Bar (1932), Normandie (1935) e Nord Express Paris-Varsovie (1927)

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Jules Chéret (1836–1932)Chéret foi pioneiro, em 1860, na criação de cartazes publicitários artísticos. Combinava imagens com um texto curto, permitindo ao leitor uma leitura rápida e a recepção clara da mensagem. Em vários de seus trabalhos utilizava mulheres belas e alegres como ilustração.

Devido à sensualidade da maioria das pinturas, suas obras causavam também um impacto emocional na população e atraía seu olhar. Além de sedutoras, suas pinturas eram muitas vezes de grande formato e com cores vivas.

Quinquina Dubonnet, Ball at the Moulin Rouge, Flower Festival at Bagneres-de-Luchon

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Leonetto Cappiello (1875–1942)Era um pintor, artista, ilustrador e designer. Nasceu em Livorno (Itália), mas tornou-se um cidadão francês.Seus cartazes foram os primeiros a antecipar uma abordagem mais moderna para design do cartaz.

O esquema estrutural de seus cartazes era extremamente simples: uma figura pictoricamente tratada com cores brilhantes em um fundo de isolamento intensamente escura e lisa. Em seus cartazes o assunto não tem nada a ver com o objeto (posteriormente o assunto começa à ter relação). Os protagonistas eram prin-cipalmente elfos, palhaços e dançarinas alegres, com aspecto liberal.

Victoria Arduino, Maurin Quina e Isolabella