sal da terra 172 - dezembro 2014

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Arquidiocese de Natal Dezembro - 2014 Ano XIX - nº 172 Paróquia Nossa Senhora Aparecida É Natal! O menino Jesus nasceu Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal, completará 40 anos de sacerdócio em janeiro de 2015. ENTREVISTA

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Page 1: Sal da terra 172 - dezembro 2014

Arquidiocesede Natal

Dezembro - 2014Ano XIX - nº 172

Paróquia NossaSenhora Aparecida

É Natal!O menino Jesus nasceu

Dom Jaime Vieira Rocha,arcebispo de Natal, completará 40 anos

de sacerdócio em janeiro de 2015.

entrevista

Page 2: Sal da terra 172 - dezembro 2014

Publicação mensal da Pastoral da Comunicação da Paróquiade nossa senhora aparecida

PÁrOCOPe. Antônio Nunes de Araújo

viGÁriOsPe. Edilson Soares NobrePe. José Charles da Silva

Rua Rondônia, 425 - NeópolisNatal/RN - CEP 59080-410

Fone: (84) [email protected]

www.nsaparecidanatal.com.brTwitter: @nsaparecidanat

Facebook.com/nsaparecidanat

COOrDenaDOres Da PasCOMMaísa Carvalho e Rodrigo Galvão

aGentes Da PastOraLDayane Pabla, Erasmo Cigano,

Jeise Freire, José Adson Pereira, Lucélia Menezes, Maria do Rosário

França, Marielle Costa, Márvio Medeiros, Rafael Morais, Rivaldo

Júnior e Tiago Cortez

FOtOsRivaldo Júnior, Dayane Pabla e

Marcos Diniz

DiaGraMaÇÃOGR Design Editorial (84) 2010.3572

www.grdesigneditorial.com.br

tiraGeM2.000 exemplares

iMPressÃOUnigráfica Gráfica e EditoraRua Câmara Cascudo, 920

Parnamirim/RN(84) 3272.2751

www.unigraficanatal.com.br

DistriBUiÇÃOGratUita

exPeDiente

Pastoral daComunicação

eDitOriaL

2 | Dezembro / 2014

Com alegria chegamos à edição de dezembro do informativo Sal da Terra. Ao longo do ano nos empenhamos em ser ca-nal do Reino de Deus por meio da Evan-gelização e o Senhor conduziu o nosso trabalho. A cada matéria produzida, a cada entrevista concluída, a cada fotografia re-alizada, a cada novo fechamento do jor-nal mensal, demos graças ao Senhor pela oportunidade de trabalhar amparados por Aquele que nos criou. E fomos além: atu-alizamos o site da Paróquia, implantamos o Cinema Itinerante e difundimos a nossa página no Facebook.

Nessa caminhada, o sorriso e a feli-cidade de servir nunca nos abandonaram. Também existiram momentos de fraqueza,

de cansaço. Mas, diante desses momentos, a Pastoral da Comunicação soube contor-nar as pequenas dificuldades e andar lado a lado, de mãos dadas. Assim, crescemos como amigos em Cristo; fortalecemos a nossa família Pascom; e nesse final de ano somos mais completos e realizados do que quando o ano começou. Amamos uns aos outros, a vida que Deus nos proporciona e o serviço que Ele indicou para nós. Hoje, como diz a canção de Gonzaguinha, se pre-ciso fosse, começaríamos tudo outra vez.

Provavelmente, tal como como ocor-reu com a Pastoral, o seu ano deve ter sido de desafios, de sorrisos, de conquistas, de provações, de esperança, de fé e de amor. Um tropeço aqui, uma vitória acolá; al-

guém que deixou você, alguém que chegou para colorir sua vida; sonhos desfeitos, so-nhos refeitos. Uma coisa é certa: nada foi em vão! Jesus sempre esteve com você, mesmo quando você pensou que era o fim. Ele ama e cuida de você. E como a vida é feita de ciclos, mais uma vez é Natal e Jesus nasce para lembrar que somos filhos do céu e nasce para guiar nossa vida rumo ao céu.

Seja Natal na vida das pessoas! Faça o Natal acontecer na sua vida! Tenha fé no ano que virá! Obrigada pela companhia e com a benção de Deus, com a força do Es-pírito Santo e sobre o olhar bondoso de Ma-ria e São José, encontramo-nos em 2015!

Pastoral da Comunicação.

Começaria tudo outra vez...

O qUe siGniFiCa O nOMe JesUs?Dado pelo Anjo no momento da

Anunciação, o nome Jesus significa “Deus salva”. Exprime a sua identidade e a sua missão, «porque é Ele que salvará o seu povo dos seus pecados» (Mt 1,21). Pedro afirma que «não existe debaixo do céu

outro Nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos» (At 4,12). Referência: 430-435 e 452 do CIC-Catecismo da Igreja Católica.

Utilize o Leitor de QR-Code do seu Smartphone, e confira a nossa mensagem de fim de ano para você!

UM CateCisMO eM CaDa Lar

Page 3: Sal da terra 172 - dezembro 2014

a vOZ DO PaPa viDa & saÚDe

3Dezembro / 2014 |

Celebrando o dia mundial da paz, acontecido no dia 08 de dezembro, o Papa Francisco em seu discurso nos deseja vo-tos de uma vida repleta de alegrias e de es-peranças. Enfatiza que no coração de cada homem e mulher existe o anseio por uma vida plena, repleta de uma irreprimível fraternidade, o que nos conduz à comu-nhão com os outros, “Em quem não en-contramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar”.

Sem a consciência dessa dimensão re-lacional, a fraternidade, torna-se impossí-vel a construção de uma sociedade justa, de uma paz firme e duradoura. Lembra Fran-cisco, que a fraternidade se aprende, habi-tualmente, no seio da família, onde todos tem uma função definida, principalmente o Pai e a Mãe. Ratificando o que nos diz, Francisco coloca que: “A Família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mes-mo, também, o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com seu amor”.

Continuando, Francisco nos coloca que: “O número sempre crescente de liga-ções e comunicações que envolvem o nos-so planeta torna mais palpável a consciên-cia de unidade e partilha com um destino comum entre as nações da Terra”. Assim, independente das mais diversas etnias, das sociedades e suas culturas, encontramos uma vocação dos povos para formar uma comunidade de irmãos, que se acolhem e cuidam uns dos outros. Contudo, Francis-co nos lembra da existência de uma “Glo-balização da indiferença” que nos acostu-ma ao sofrimento alheio, nos fechando em nosso próprio mundo.

Prosseguindo em seu discurso, o Papa Francisco coloca que os homens parecem não “Conhecer tréguas à grande lesão dos direitos humanos fundamentais, sobretudo dos direitos a vida e à liberdade de Reli-gião”. O tráfico de pessoas é um dramático exemplo do que foi colocado. “Às guer-ras com confrontos armados, juntam-se a guerras menos visíveis, mas não menos cruéis, que se combatem no campo finan-ceiro e econômico, onde são usados meios igualmente demolidores de vidas, famílias e sociedades”.

Deste modo, podemos perceber que este tipo de comportamento do homem dificulta na facilidade da produção de au-tênticos vínculos de fraternidade, pois está privada da “referência” a um Pai comum como seu fundamento último, não conse-gue subsistir. Temos que ter consciência que só existe um Pai: Deus! A partir daí, “Consolida-se a fraternidade entre os ho-mens, ou seja, àquele ‘fazer-se próximo’ para cuidar do outro”.

Concluindo, o Papa Francisco nos fala do exemplo de Jesus, que nos afirma: “dado que há um só Pai, que é Deus, vós sois todos irmãos ( Cf. Mt 23,8-9), a raiz da fraternidade está contida na Paternida-de de Deus. “Não se trata de uma Paterni-dade genérica, indistinta e historicamente ineficaz, mas do amor pessoal, solícito e extraordinariamente concreto de Deus por cada um dos homens”. (Cf. Mt 6, 25-30). Em suma, quando o amor de Deus é aco-lhido, “torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro, abrindo os seres humanos à solidariedade e à partilha ativa”.

Fraternidade, fundamento para a paz

Doença Celíaca:intolerânciaao GLÚten

É uma doença que afeta o intes-tino delgado, tanto em adultos como em crianças, causada por alimentos que contém o famoso glúten (prote-ína composta pela mistura de outras proteínas encontradas em alguns grãos ou sementes de cereais, como o trigo, cevada, aveia, centeio). Al-gumas pessoas, ao ingerirem esses alimentos, podem sofrer danos nas paredes do intestino delgado. Quem tem a doença celíaca não consegue absorver alguns nutrientes como vi-taminas, sais minerais e água, porque a mucosa do intestino sofre atrofias.

Os sintomas mais comuns são as diarréias, vômitos, inchaço nas pernas, alterações na pele, fraque-za das unhas, queda de pelos, per-da de peso, fadiga, dificuldade no crescimento e desenvolvimento, mal funcionamento do intestino, dor abdominal, úlcera, anemia e outros problemas gastrointestinais, diminui-ção da fertilidade, alteração do ciclo menstrual, desnutrição.

Pesquisadores dizem que certos indivíduos já nascem com uma pre-disposição genética para a doença (intolerância ao glúten). Em relação ao diagnóstico, sabe-se que alguns exames de sangue, endoscopia e até mesmo uma biópsia da mucosa in-testinal ajudam a detectar a doença.

Pessoas com a doença devem evitar tudo o que contém glúten, e que está disfarçado nas massas, bolos, pães, pizzas, cerveja, alguns doces e algumas bebidas destiladas (uísque, vodka).

O melhor tratamento é uma die-ta rigorosa, por toda a vida, evitando esses alimentos e bebidas. Quando a proteína é excluída do organismo, os sintomas tendem a desaparecer. A doença ainda não tem cura. Por isso, a dieta deve ser rigorosa para evitar problemas no futuro, como o câncer e a infertilidade.

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4 | Dezembro / 2014

Festa da chegada de Jesus Cristo

É natal! Festa que gera toda uma at-mosfera maravilhosa de alegrias, confra-ternizações, encontros e reencontros, de festejos e celebrações. Todo o planeta ter-ra se envolve num clima festivo, alegre, iluminado e musical, em todos os povos e nações, raças e línguas. Toda a sociedade humana se mobiliza de alguma forma para comemorá-lo. Casas, prédios, ruas, aveni-das, árvores, parques, pontes e viadutos, tudo recebe decoração e musicalidade na-talina. Programas de televisão, jornais e revistas, corais e grupos típicos, shows e apresentações de toda espécie, tudo cele-bra e retrata, transborda e transpira o festi-vo e emocionante clima do Natal.

A festa do Natal existe porque alguém muito importante nasceu, e seu natalício é universalmente celebrado. Portanto, esse personagem deve ser a razão maior, o cen-tro e o coração de todas as celebrações e festejos natalinos. Sem a presença de Je-sus e sem a centralidade dos festejos em Jesus, o Natal perde seu sentido. É como fazer uma festa de aniversário sem que haja o aniversariante.

O que é o Natal para nós que nos di-zemos cristãos? Como o comemoramos? Será que o consumismo, o materialismo desse nosso mundo também nos tem afas-tado do verdadeiro sentido dessa data? Quando comemoramos o aniversário de alguém que nos é querido, vamos ao seu

encontro e até levamos presente, no intuito de demonstrar nosso afeto. Mas, o que ofe-recemos a Jesus no Seu aniversário? Que presente podemos Lhes dar? Nesse dia presenteamos a outros e não o aniversa-riante, e muitas vezes, até O esquecemos.

Para muitas pessoas o Natal é uma festa anual, onde se organizam festas em família, amigos ao redor da mesa e troca de presentes. Mas o verdadeiro Natal é a festa da chegada de Jesus Cristo. O seu nascimento foi profetizado por Isaías, cer-ca de 700 anos antes de acontecer: “uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel – Deus conosco.” (Isaías 7, 14). O nascimento de Jesus foi esperado ansiosamente durante todo esse tempo. Depois, na última ceia, Jesus nos deixou a Eucaristia, sua presença viva no meio de nós (Lucas 22, 7-20). E, ao voltar para o Pai, Jesus mesmo nos prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mateus 28, 20). Portan-to, Jesus é o Emanuel, Deus conosco.

Nesse tempo de Natal, aproxime-se mais de Jesus. Procure sentir a presença dele na sua vida. Faça uma retrospectiva e perceba como Ele sempre esteve ao seu lado. E tenha a certeza de que Ele estará contigo no novo ano que se inicia, e em todos os momentos de sua vida.

Tenha um feliz Natal e um abençoado Ano Novo!

nataL PaPai nOeL

Origem e tradiçãoEstudiosos afirmam que a figura

do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Foi canonizado após várias pessoas rela-tarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Ale-manha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Uni-dos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portu-gal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Pa-pai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunis-ta alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e bran-ca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publici-tária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino cria-do por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

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5Dezembro / 2014 |

1º De JaneirO

Dia de santa Maria,Mãe de Deus

No primeiro dia do ano novo, o ca-lendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é “A Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor”. Ela tem o direito de chamá-lo “Filho”, e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!

Foi a primeira festa mariana que apa-receu na Igreja ocidental. Substituiu o cos-tume pagão das dádivas e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso pas-sou à data atual, 01 de janeiro, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.

Num certo sentido, todo o ano litúr-gico segue as pegadas desta maternidade começando pela solenidade da Anuncia-ção, a 25 de Março, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trou-xe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.

Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profe-cias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrifica-do em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o céu e a Terra.

Santa Isabel, quando recebeu a visita

de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. O Fruto do ventre de Ma-ria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a ár-vore que é Maria. Ma-ria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos.

Por tomar esta verdade como dog-ma é que a Igreja reverencia, no pri-meiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonar-mos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à

proteção de Maria San-tíssima que, quando

se tornou Mãe de Deus, fez-se tam-bém nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obs-

táculos à sua ação maternal. A comemoração de

Maria, neste dia, soma--se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais po-deria encarnar os ideais de paz, amor e solidarie-

dade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecun-dou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, o Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Sal-vador. Dia da Paz, dia da Mãe Santíssima. Nos tempos sofridos

em que vivemos, um dia de refle-

xão e espe-rança.

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PLaneJaMentO

6 | Dezembro / 2014

arquidiocese promove encontro arquidiocesano da Pascom

Nos dias 29 e 30 de novembro foi realizado o Encontro Arquidiocesano da Pastoral da Comunicação. Evento anual, o encontro reuniu agentes pastorais do nosso Estado no Centro de Treinamento de Ponta Negra, um espaço que a Arqui-diocese mantém na Vila de Ponta Negra.

Da Paróquia Nossa Senhora Apareci-da, estiveram presentes os agentes Maísa Carvalho e Rivaldo Júnior. O evento foi coordenado pela Pascom Arquidiocesana e a programação contou com Estudo do Diretório da Comunicação (CNBB) e o planejamento para o ano de 2015.

O Encontro foi encerrado com missa celebrada pelo coordenador do setor de comunicação e vigário da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, padre Edilson Nobre. Agentes das Pastorais da Comunicação que participaram do Encontro Arquidiocesano da Pascom.

saCraMentO

Mais de 100 jovens foram crismados esse ano

No dia 26 de novembro de 2014, aproximadamente 115 fiéis da nossa Paróquia receberam o Sacramento da Confirmação. A celebração da Crisma foi presidida pelo arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha e concelebrada por Padre Nunes. A Pastoral da Crisma, que atuou durante todo o ano, transmitiu de maneira dinâmica uma formação catequética a fim de tornar maduros na fé os jovens e adultos crismados.

A Eucaristia é o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue de Je-sus, onde Ele reparte o pão e o vinho, relembrando o momento que o Mestre fez com seus apóstolos. Em março, a Pastoral da Cateque-se iniciou a preparação para a Primeira Eucaristia, que ocorreu no dia 30 de novembro. Alunos do Colégio Master juntaram-se aos da nossa Paróquia totalizando 115 crianças. A celebração foi presidida por Padre Nunes e contou com a presença de pais e familiares.

a Primeira eucaristia foi recebida por 115 crianças

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cos D

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aMiGOs De CristO

7Dezembro / 2014 |

eJaC comemora15 anos de encontros

O ano de 2014 é um ano de comemoração para o EJAC – Encontro de Jovens Amigos de Cristo que está na sua 15ª edição. No dia 28 de novembro foi realizada uma Celebração Eucarística presidida pelo pároco Padre Nunes e logo após foi servido um jantar no Salão Paroquial, aberto à todos os jovens que parti-ciparam do encontro ao longo dos seus 15 anos. Cerca de 150 pessoas estiveram presentes. A comemoração teve direito a bolo, parabéns e registro de fotos dos ejaquistas de cada ano – 1999 a 2014 – com Padre Nunes. Ao final da missa, também foi apresen-tada a Equipe Dirigente do ano 2015.

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entrevista

Dom Jaime vieira rocha

8 | Dezembro / 2014

1. O Senhor é natural de Tangará (RN), o sétimo de 10 filhos. Que lembrança traz do menino Jaime, da sua infância?

São muitas lembranças! No primei-ro momento, lembro da Fazenda Cru-zeiro, doce terra onde nasci, vizinho à Tangará, onde eu vivi meus primeiros tempos de infância. Morava na casa da fazenda, onde meu pai trabalhava, e vi-víamos um tempo de muita esperança e espontaneidade. Me recordo das gran-des cajaranas, que tinham ao redor da casa e do rio Trairi, onde íamos sempre tomar banho e nos divertir.

Lembro também da história de que, quando eu nasci, minha mãe perguntou a parteira se era um homem ou uma mu-lher. Sabendo que seria um homem, ela disse: “se Deus quiser, este meu filho será padre”. Eu cresci a minha infância normalmente, adolescência, depois me veio esse desejo grande do sacerdócio. Talvez motivado pela leitura da vida de São Domingos Sávio, que era a re-ferência dos Salesianos aqui em Natal. Os proprietários da fazenda onde eu morava frequentavam o colégio Sale-siano São José e levavam umas revista em forma de álbum de figurinha, de São Domingos Sávio para fazenda e daí me veio o desejo e a vocação para o sacer-dócio. Assim, todo o restante da minha vida foi direcionada para este ideal.

2. Antes de cursar Teologia em São Paulo, o Senhor cursou Sociologia e Política na UFRN. De que modo esse

período reflete na sua vida religiosa?Ingressei no seminário em 1961,

vivi momentos muito bons até meados de 1968, quando veio a crise das voca-ções e o seminário fechou. Na época, Sociologia despontava como uma ci-ência muito moderna e atual. Escolhi fazer Sociologia e Política na Fundação José Augusto, pois achei que me ajuda-ria bastante no meu ministério sacerdo-tal, já que se tratava da compreensão da sociedade como um todo. Concluindo o curso, segui para São Paulo para fa-zer Teologia, na Central do Ipiranga. Lá vivi todo o período do Regime Militar, da censura, do recrudescimento da re-pressão, um tempo de muita resistência e militância política e estudantil.

3. Em 2015 o Senhor comemora 40 anos de vida sacerdotal. Nesse tempo, o Se-nhor participou de muitos serviços da Igreja.

Em 1975 me ordenei, fui nomea-do Pároco de Pendências, na região do Assú, e só depois vim para Natal. Na capital, fui Reitor do Seminário de São Pedro por nove anos e em seguida fui eleito Bispo de Caicó, onde perma-neci por mais nove anos, e depois fui transferido para a Diocese de Campina Grande/PB. Dessa vez, a mudança foi maior, pois deixei o Estado e passei a conviver com outras lideranças, outras referências, mas tudo isso foi muito en-riquecedor. Ainda fui nomeado Admi-nistrador Apostólico de Guarabira/PB

por mais de um ano, enquanto chegava o novo bispo. Em 2012, voltei a Natal e fui nomeado bispo, onde estou hoje, com a graça de Deus.

Só tenho a agradecer o tempo que passei pelo Seridó, onde participei do Plano de Desenvolvimento Sustentá-vel do Seridó. Exercemos uma lideran-ça com todas as “forças” da região em vista deste projeto, e de lá saí com uma experiência muito positiva. Desse tra-balho, surgiu o Projeto das Cisternas, que perdura até hoje, levando água à todo o semi-árido do nosso Estado.

4. O Senhor tem algum(a) santo(a) de devoção? Qual?

Meu santo de devoção é Nossa Se-nhora, a Virgem Maria, com seus diver-sos títulos, mas sobretudo, aquela que é invocada como Mãe-Rainha, três ve-zes admirável. Ela me marcou bastante porque quando fui nomeado bispo para Maceió, fui convidado para pregar numa missa de um padre recém ordenado, que tinha passado pelo nosso Seminário, e lá, recebi de uma família um lindo quadro da Mãe-Rainha que conservo até hoje em meu quarto. Então, minha maior devoção é à Nossa Senhora, o segmento de Cristo. Eu digo sempre que eu sou do time de São Pedro, aquele que Jesus escolheu como seu discípulo.

5. Em 2014 o senhor lançou a campanha Um Catecismo em cada lar. Para o ano, podemos esperar algum projeto especial?

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Page 9: Sal da terra 172 - dezembro 2014

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e demais regiões metropolitana

9Dezembro / 2014 |

“Meu santo de devoção é Nossa Senhora, a Virgem Maria, com seus diversos títulos,

mas sobretudo, aquela que é invocada como Mãe-Rainha, três vezes admirável.”

A campanha Um Catecismo em cada lar, significa um processo de formação permanente para os nossos fiéis e para nós mesmo, ministros ordenados. No re-passe, no estudo, no aprofundamento da doutrina da Igreja, da teologia, da bíblia, aí também se constitui um momento para nossa formação permanente. Esse projeto continuará em 2015 e além dis-so, vamos apostar na prática das visitas pastorais, como também o lançamento da grande Marcha da Solidariedade. Ela passará a integrar o nosso calendário sócio-religioso no último domingo do mês de agosto, como uma oportunidade para a concretização da solidariedade de todas as pessoas de boa vontade que puderem contribuir para as ações sociais da Igreja. Esta Marcha será inaugurada no próximo ano e permanecerá sempre, se Deus quiser, para que suscite a toda as pessoas, independente de credo, igre-ja ou religião. Basta comprar o seu kit e participará desta ação que vai render recursos financeiros para a ação social da Igreja junto a grupos mais carentes, populações mais excluídas, mais distan-tes, sobretudo, as periferias existenciais, que tanto nos fala o Papa Francisco.

6. O seu lema episcopal é Scio cui credidi, que significa “Sei em quem acreditei”. Fale-nos um pouco dessa escolha.

Talvez porque eu seja uma pessoa tímida e me preocupo com tudo, tenho uma certa tendência a um pessimismo.Acredito que seja resultado do perfeccio-nismo. Então, tenho que confiar muito em Deus, em tudo aquilo que vou fazer.

Nomeado bispo, eu vi que tinha que ter um lema. Como gosto muito de São Paulo, me chamou a atenção esse texto dele à Timóteo, quando ele diz: “passou por tribulações, dificuldades, incertezas, sofrimentos, mas não tem de quê se envergonhar de nada, porque sabe em quem acreditou”. Por isso, eu escolhi esse tema. Uma vez ou outra, na vivência do meu episcopado, do meu pastoreio, eu tenho que recorrer a este lema. Às vezes, até escuto alguém me dizer: “Dom Jaime, tenha coragem! Viva o seu lema, confie”.

7. Deixe uma mensagem para a comuni-dade católica sobre o Natal e o Ano Novo.

“Que beleza meus irmãos, poder-mos ter a certeza de que a misericór-dia, a bondade, o amor de Deus; a Sua

dinvindade venha ao encontro da nossa humanidade. E de modo tão gratuito, tão pleno, tão simples e tão humilde, a partir daquele encontro do céu com a terra, nos arredores de Belém, naquela manjedoura, aonde brilhou para huma-nidade a luz de Cristo, filho de Deus.

À todos que nos acompanham, que vivem nesse tempo do Natal essa ex-pectativa de graças e de bênçãos para o Ano Novo, desejo perseverança no bem e coragem para reconstruir.

Vivemos um tempo no mundo, na sociedade, no Brasil, sobretudo, carente de reconstrução, de recomeçar, de po-dermos rearrumar as coisas; direcionar os projetos com muita força e empenho, para que a sociedade toda perceba que há um exercício da cidadania. Não só por parte dos gestores, dos primeiros responsáveis pelo bem comum, mas, so-bretudo, por todos nós, o povo de Deus, a sociedade civil; todas as pessoas que se sentem filhos e filhas de Deus.

Desejo à todos, que a graça do Natal, a sua força renovadora, nos inspire, no fortaleça para que, com ânimo, alegria e perseverança, tenhamos um novo ano de muitas bênçãos, prosperidade e paz.

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10 | Dezembro / 2014

aCOnteCeU

novos teólogos

Parabéns aos paroquianos Fabiano Diógenes e Jovaniel Rodrigues pela formatura no curso de Teologia.

Formação do Ministério da esucaristia1º retiro da Pastoral da 3ª idade Curso de noivos

O Ministério da Eucaristia reuniu-se após a missa do dia 07.12 para a Manhã de Fromação com as Irmãs de Belém.

Nos dias 13 e 14.12 aconteceu o 1º Retiro de Formação com a Pastoral da 3ª Idade na Fazenda Novo Tempo.

No último dia 30.11, 24 casais fizeram parte da Formação para Vida Matrimonial, no Salão Paroquial de Neópolis.

JUne - Juventude de neópolis

O último Pós-Encontro do June foi dia 14.12, no Salão Paroquial da igreja de Neópolis, encerrando as atividades.

eCri - Encontro de Crianças com Cristo

No dia 06.12, aconteceu o último Pós-Encontro do ECRI, no Salão Paroquial da igreja de Neópolis.

A Pastoral da Música realizou mais uma peregrinação aos santuários europeus num grupo de 85 pessoas. Participaram também os Ministérios da Eucaristia e da Palavra, pastorais e movimentos, com direção espiritual de Padre Charles.

viagem de peregrinação para europa

No dia 06.12, a Pastoral Familiar realizou sua Ação Concreta no Abrigo Pedro Firmino Bezerra, em Arês (RN)

ação da Pastoral Familiar

Confraternização da Pascom

A Pastoral do Dízimo confraternizou-se no dia 13.12 no Celebration Recepções com a presença de mais 90 pessoas.

Dia 29.11 foi realizada a Confraternização de fim de ano da Pastoral da 3ª Idade no Salão Paroquial de Neópolis

Confraternização da Pastoral da DízimoConfraternização da Pastoral da 3ª idade

A Pastoral da Comunicação reuniu-se para um churrasco no dia 07.12 e comemorou as festas de fim de ano.

segue-Me

Dia 23.11 encerramos as ações do Segue-Me com a Campanha de Doação de Sangue no Hemonorte.

eJaC - Encontro de Jovens Amigos de Cristo

Encerramos nossos Pós-Encontros no dia 13.12 com o tema: “ser igreja”, com os palestrantes Kleber Lawana.

PMi - Pastoral da Missa Infantil

O PMI encerrou os trabalhos da Pastoral com uma linda apresentação de Natal com os agentes e as crianças.

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11Dezembro / 2014 |

nOtas

Missas De nataL e anO nOvODia 24.12.2014Capim Macio - 18hNeópolis - 19h30

Dia 25.12.2014Não haverá missa em Capim Macio.Neópolis - 19h30

Dia 31.12.2014Capim Macio - 18hNeópolis - 19h30

Dia 01.01.2015Não haverá missa em Capim Macio.Neópolis - 19h30

Missas De JaneirO De 2015Matriz (neópolis)Não haverá as missas na semana. Somente aos sábados às 19h30 eaos domingos às 7h30 e 19h30.

Capim MacioNão haverá as missas na semana. Somente aos domingos às 9h30 e 17h.

Missa COM OraÇÃODe CUra e LiBertaÇÃOAs missas só retornarão em fevereiro de 2015, no dia 11.02, nos mesmos horários: 5h, 17h e 19h30.

aDOraÇÃO aO santÍssiMO, aPOstOLaDO DO OraÇÃO, OFÍCiO De nOssa senHOra, terÇO DOs HOMens e renOvaÇÃO CarisMÁtiCaSó retornarão em fevereiro de 2015.

BatiZaDO De CrianÇasMatriz (neópolis)Dia 04 e 18.01.2015, após à missa das 7h30.

asseMBLeia ParOqUiaLDia 08.02, às 8h e o local ainda será confirmado.

Prestação de Contas de novembro/2014Edmilson Selfes de Mendonça

Dir. Admin/Financeiro

reCeitasSaldo em 31.10.14 B.B e Caixa R$ 16.285,61 Bazar R$ 245,00Mensalidade dos sócios/cartão R$ 1.830,00tOtaL Das reCeitas r$ 18.360,61

DesPesasFolha de pagamento R$ 4.379,06Encargos sociais da folha (inss e fgts) R$ 1.573,73Vale transporte R$ 292,00Despesas bancarias R$ 648,90Programa de informática (Théos) R$ 155,00

Água R$ 96,07 Material de limpeza R$ 162,31 Cabo Telecom R$ 166,71Pagamento mão de obra (construção) R$ 1.500,00Telefone (Claro) R$ 19,89Pagamento conclusão elevador R$ 2.500,00Material de expediente R$ 280,00Material de consumo da Casa R$ 572,60 tOtaL Das DesPesas r$ 12.346,27

saLDO eM BB e Caixa 24.11.14 r$ 6.014,34

Jovens do Ejac também doaram um pouco do seu amor, da sua alegria e desse líquido precioso: o sangue.

O Segue-Me também esteve presente fazendo sua parte emostrando a importância de doar sangue, de doa vida.

DOaÇÃO

ação concreta do setor Juventude no Hemonorte

Jovens participantes do Segue-me, percebendo a necessidade de uma ação concreta, na qual pudessem se doar e sa-bendo da carência do Hemonorte, decidi-ram realizar uma campanha de doação de sangue, tendo também como foco a doa-ção de médula óssea.

Em reunião com as Equipes Dirigen-tes dos segmentos do Setor Juventude, o Segue-me apresentou essa ideia e as de-mais equipes aderiram ao movimento. No sábado, 29 de novembro, foi realizada a Ação Concreta no Hemonorte. O evento contou com a forte presença de jovens e

adultos envolvidos no Setor. Durante a ação, foi belo ver a atitude

da juventude ao se preocupar com o pró-ximo e a coragem de se disponibilizar ao outro. A doação de sangue e de médula são coisas menos comuns e tão necessá-rias quanto as demais ações de caridade e voluntariado. Você que deseja fazer sua doação e ajudar a quem tanto precisa basta procurar o Hemonorte, localizado na Av. Alexandrino de Alencar, próximo ao Par-que das Dunas.

Lembrando que uma bolsa de sangue pode ajudar a salvar até 4 vidas!

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