sal da terra 171 - novembro 2014

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Arquidiocese de Natal Novembro - 2014 Ano XVIII - nº 171 Paróquia Nossa Senhora Aparecida “Onde esta imagem chegar, nenhuma desgraça acontecerá” NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO Luiza Gualberto

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Page 1: Sal da terra 171 - novembro 2014

Arquidiocesede Natal

Novembro - 2014Ano XVIII - nº 171

Paróquia NossaSenhora Aparecida

“Onde esta imagem chegar,nenhuma desgraça acontecerá”

NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO

Luiza

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Publicação mensal da Pastoral da Comunicação da Paróquiade Nossa Senhora Aparecida

PÁROCOPe. Antônio Nunes de Araújo

VIGÁRIOSPe. Edilson Soares NobrePe. José Charles da Silva

Rua Rondônia, 425 - NeópolisNatal/RN - CEP 59080-410

Fone: (84) [email protected]

www.nsaparecidanatal.com.brTwitter: @nsaparecidanat

Facebook.com/nsaparecidanat

COORDENADORES DA PASCOMMaísa Carvalho e Rodrigo Galvão

AGENTES DA PASTORALCláudia Freire, Conceição Azevedo,

Dayane Pabla, Elison Azevedo, Erasmo Cigano, Jeise Freire, Jussara Correia, José Adson Pereira, Lucélia Menezes, Maria do Rosário França, Marielle Costa, Márvio Medeiros,

Rafael Morais, Raimundo Gurgel, Rivaldo Júnior e Tiago Cortez.

FOTOSRivaldo Júnior

DIAGRAMAÇÃOGR Design Editorial (84) 2010.3572

www.grdesigneditorial.com.br

IMPRESSÃOUnigráfica Gráfica e EditoraRua Câmara Cascudo, 920

Parnamirim/RN - (84) 3272.2751www.unigraficanatal.com.br

TIRAGEM2.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ExPEDIENTE

Pastoral daComunicação

EDITORIAL

2 | Novembro / 2014

UM CATECISMO EM CADA LAR PORqUE é qUE O FILHO DE DEUS SE FEz HOMEM?

O Filho de Deus encarnou no seio da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, por causa de nós homens e para nossa salvação, ou seja: para nos reconciliar a nós pecadores com Deus; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser

o nosso modelo de santidade; para nos tornar “participantes da natureza divina” (2 Ped 1, 4). Referência: 456-460 do CIC-Catecismo da Igreja Católica.

Utilize o Leitor de QR-Code do seu Smartphone para assistir a homenagem ao aniversariante do mês: Papa Francisco. Confira!

O título do editorial deste mês é um desafio, uma provocação. E é um desafio, pois apesar de sermos criados à imagem e semelhança de Deus; de sabermos que Cristo é o modelo da Igreja; e de entregar-mos nossas vidas à intercessão de Nossa Senhora e de São José, nós somos homens e mulheres frágeis.

Quando Jesus subiu aos céus, ele dei-xou para nós a Igreja que foi criada em um ato de amor para conosco. Jesus, que se

fez homem e habitou no meio de nós, é o modelo que devemos seguir se não quere-mos errar, se queremos participar da vida eterna, se queremos tocar o coração e a vida das pessoas que estão ao nosso redor.

Somos a Igreja de Cristo! Além dos templos, do Papa, dos bispos, dos padres, das irmãs e dos seminaristas, a Igreja visí-vel de Deus é formada por todos aqueles que amam ao Senhor e que fazem aquilo que Ele ordenou.

Nos anos de sua vida pública, Jesus fez valer sua humanidade e anunciou a Boa Nova. Ele curou os enfermos, foi sinal de salvação, acolheu os marginali-zados. Enquanto Igreja, somos também chamados a nos fazer próximos da huma-nidade, sendo sinal de esperança, do amor e da misericórdia de Jesus. Para tanto, não tem mistério: basta olhar para Cristo que não se erra.

Boa leitura!

quando se olha Cristo não se erra

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BIOGRAFIA

3Novembro / 2014 |

O primeiro Papa latino-americano é o jesuíta argentino Jorge Mario Bergo-glio, nascido em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires. Filho de emigrantes piemonteses: o seu pai Mário trabalhava como contabilista no caminho de ferro; e a sua mãe Regina Sivori ocupava-se da casa e da educação dos cinco filhos.

Diplomou-se como técnico químico, e depois escolheu o caminho do sacerdócio, ingressando no seminário diocesano de Villa Devoto. À 11 de março de 1958 en-trou no noviciado da Companhia de Jesus. Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote pelo arcebispo Dom Ramón José Castellano. O cardeal Antonio Quarracino convidou-o a ser o seu estreito colabora-dor em Buenos Aires. Assim, à 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou bispo ti-tular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. No dia 27 de junho recebeu na Catedral a Ordenação Episcopal do Cardeal. Como lema, escolheu Miserando atque eligendo (Olhou-o com misericórdia e o escolheu) e no seu brasão inseriu o cristograma IHS, símbolo da Companhia de Jesus.

Bergoglio disse várias vezes, “o meu povo é pobre e eu sou um deles”, para ex-plicar a escolha de morar num apartamen-to e de preparar o jantar sozinho. Aos seus sacerdotes sempre recomendou misericór-dia, coragem apostólica e portas abertas a todos. Em algumas circunstâncias expli-cou que a pior coisa que pode acontecer na Igreja, “é aquilo ao que de Lubac (cardeal francês) chama mundanidade espiritual”, que significa, pôr-se a si mesmo no cen-tro. Ao citar a justiça social, convidava em

primeiro lugar a retomar nas mãos o cate-cismo, a redescobrir os dez mandamentos e as bem-aventuranças. O seu programa é simples: se seguirmos Cristo, compreen-deremos que “espezinhar a dignidade de uma pessoa é pecado grave”.

Enquanto arcebispo de Buenos Aires, tornou-se ponto de referência devido à sua posição fortes durante a dramática crise econômica que abalou o país em 2001.

Concedeu a sua primeira entrevista como bispo a um pequeno jornal paro-quial, Estrellita de Belén. Na América Latina, a sua figura tornava-se cada vez mais popular. Com este espírito, em 2002 recusou a nomeação à presidente da Con-ferência episcopal argentina, mas três anos mais tarde foi eleito para tal cargo e depois confirmado por mais um triênio em 2008. Entretanto, em Abril de 2005, participou no conclave durante o qual foi eleito Bento XVI.

Como arcebispo de Buenos Aires — arquidiocese com mais de três milhões de habitantes — pensou num projeto missio-nário centrado na comunhão e na evan-gelização, com quatro finalidades prin-cipais: comunidades abertas e fraternas; protagonismo de um laicado consciente; evangelização destinada a cada habitante da cidade; assistência aos pobres e aos en-fermos. O seu objetivo era reevangelizar Buenos Aires, tendo em consideração os seus habitantes, o modo como ela é e a sua história. Convidou sacerdotes e leigos a trabalharem juntos.

Desde que foi eleito em 13 de mar-ço de 2013, Papa Francisco surpreende

à todos com sua humildade, simpatia e quebra de protocolos. No seu primeiro aniversário como Papa, Francisco es-colheu comemorar com três homens de quarenta anos, sem-teto, que encontram refúgio habitualmente debaixo do pórtico do prédio da Sala de Imprensa da Santa Sé, na via della Conciliazione. O convi-te foi feito pelo arcebispo Konrad Kra-jewski. Os três – um eslovaco, um polaco e um checo com o seu inseparável cão – não pareciam acreditar naquele convi-te tão inesperado. Duvidaram se tinham compreendido bem a pergunta. Depois de um tempo dirigiram-se à Casa Santa Marta. Levaram ao Papa Francisco um presente especial: um raminho de giras-sóis, porque estas flores, como explicou D. Krajewski, se voltam sempre para o sol, como a Igreja olha sempre para o seu “sol” Cristo. O Papa Francisco os convi-dou a tomar o pequeno almoço com ele no refeitório de Santa Marta. Trocaram algumas palavras, num clima de muita familiaridade. “Vale a pena ser pobre – exclamou a um certo ponto um dos três dirigindo-se ao Pontífice – porque pode-mos ser recebidos pelo Papa!”.

Parabenizamos o Papa Francisco por mais um ano de vida e agradecemos à Deus pelo dom da sua vida e pelo testemu-nho de amor, simplicidade e compaixão. Que o Espírito Santo o guie por muitos e muitos anos para que prossiga com alegria renovada a missão que Deus lhe confiou. Pedimos à Nossa Senhora que cubra com seu manto protetor o nosso Santo Padre e que o proteja de todos os males.

Jorge Mario Bergoglio completa 78 anos

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ADVENTO

4 | Novembro / 2014

A Igreja assume a missão de anunciar o Reino de Deus e de estabelecê-lo entre todos os povos (cf CIC 768). Para cumprir sua missão, age de forma didática e com caridade fraterna. Dentro desse didatismo é que se insere o ano litúrgico católico, que é descasado do calendário civil, pois tem início na primeira semana do Adven-to e termina com a festa de Cristo Rei do Universo, que este ano teve lugar em 23 de novembro. No domingo dia 30 se inicia o novo ano litúrgico, Ano “B” dedicado ao Evangelista Marcos, e também o tempo do ADVENTO.

Advento significa “espera”, “chega-da”, “aproximação”, “vinda”. Ou seja, é uma palavra que traduz expectativa por algo ou alguém que virá. E é esse o sentido que a Igreja oferta a esse tempo litúrgico, que corresponde às quatro semanas ante-riores ao Natal do Senhor.

Durante o período do Advento a Igreja se prepara e prepara os cristãos a vivenciar as verdadeiras alegrias do Natal e se reju-bila com a primeira vinda enquanto aguar-da ansiosa a segunda vinda gloriosa do Filho de Deus. Aquele que no início era o Verbo, mas que desceu dos céus e habitou entre nós, promete uma nova vinda, agora não em razão do pecado, mas para trazer a salvação a todos que nele esperam (cf Jo, 1,1; Hb 9,28). E essa expectativa se tra-duz por um conjunto de ações litúrgicas, tais como cantos de espera, leituras pró-prias que favorecem a alegria da chegada, e pelo roxo que se destina a traduzir para o cristão a alegria do acontecimento novo, e jamais um sentimento de tristeza ou de luto. Com isso, o roxo assume a cor da es-perança em um Cristo que deve nascer em cada um de nós. E isso difere da simples ideia de “aniversário de Jesus” que somos tentados a viver no Natal.

Grandes personagens do Advento são o Profeta Isaias, João Batista e a Virgem Maria. Os textos proféticos de Isaias vão iluminar as reflexões nesse período, pois ensinam a reconhecer pela fé o Senhor que vem. João Batista, o precursor, anunciou Jesus e endireitou suas veredas, e a Vir-gem Maria foi modelo de vida para a hu-manidade inteira, se deu completamente e recebeu de Deus, por primeiro, aquilo que um dia está reservado a cada um de nós. A expectativa do Advento não é uma espe-ra passiva, mas um tempo de oração e de

conversão. Olhar o mundo que nos cerca e abraçar a causa do Senhor, ser discípulo e missionário desse Messias que está por vir, e cujo nascer em nossos corações é a pérola preciosa que desejamos (cf Mat 13, 43). A mística do Advento é a oração e a renovação interior, por isso a participação na Eucaristia, a oração do Rosário (misté-rios gozosos) e a celebração da Novena do Natal, são formas ricas de vivê-lo.

O Advento é uma espera, mas uma es-pera de alguém que já veio e habitou entre nós, assim como o roxo é a cor da esperan-ça nessas quatro semanas que antecedem ao Natal. A esperança de que o Cristo não apenas nasça para o mundo, mas que faça morada efetiva em nossos corações.

Jovaniel Rodrigues da SilvaAgente da Pastoral Familiar e

bacharelando em Teologia

Roxo também éa cor da Esperança

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PADROEIRA DE NATAL

5Novembro / 2014 |

De 11 a 21 de novembro, a Arquidio-cese e a cidade do Natal viveram a Festa da Padroeira, Nossa Senhora Apresentação. Este ano, a festa teve como tema: “Com a Virgem da Apresentação, anunciamos o Evangelho da família”. As festividades co-meçavam com recitação do Terço, às 18h, seguida de novena às 19h e após, ativida-des sócio-culturais no pátio da Catedral.

No dia 21, dia de Nossa Senhora da Apresentação, a programação foi intensa. Às 5h, a imagem de Nossa Senhora surgiu nas águas do rio Potengi aportando na Pe-dra do Rosário, onde havia uma multidão para recebê-la. Em seguida, foi realizada

a primeira missa do dia presidida pelo Pároco de Candelária, padre Júlio César. Após a missa, a imagem seguiu em pro-cissão até a antiga Catedral, onde foi cele-brada a segunda missa, presidida por Dom Matias, Arcebispo Emérito de Natal. Às 10h, aconteceu na Catedral Metrolitana a Missa Solene e foi presidida pelo Arce-bispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. Às 16h, a procissão seguiu pelas ruas do Centro até a Catedral Metropolitana, onde foi celebrada a Missa Solene de Encerra-mento das festividades, às 18h. Milhares de fiéis e religiosos se fizeram presentes na festa em honra à padroeira da cidade.

261 anos da festa de Nossa Senhora da Apresentação

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CATEqUESE

6 | Novembro / 2014

A Igreja é um lugar de oração e silên-cio. Devemos respeitar a casa de Deus. Lá está o sacrário indicando a presença de Jesus, o Deus vivo. Lá não é lugar de conversas, fofocas, risadas etc. Porque fi-camos em silêncio somente quando o pa-dre está na Igreja? Hei! Isto é muito sério. E o respeito à Deus? O mais importante na oração não é o que dizemos a Deus, mas o que Deus tem a nos falar. Por isso a importância de estar em silêncio para ouvir o que Deus tem para nos dizer. Vá a Igreja um pouco antes de começar a Missa, mas não para conversar com a pessoa ao lado (atrapalhando outras que estão em oração), mas para se colocar em clima de oração.

Como devo me comportar quando vou à Igreja?

Uma editora italiana lançou um livro com normas de comportamento para os fiéis. São orientações para os que forem participar de atos religiosos. Aqui destaca-mos algumas dessas orientações que são de fundamental importância quando nos encontramos na Igreja.

1. CuIde bem da Casa de deus Como se ela fosse a sua Casa

Nossas Igrejas são construídas com a colaboração de toda a comunidade. Quem já participou de uma comissão de constru-ção sabe quanto sacrifício é necessário até se chegar à sua inauguração. Também a ma-nutenção de uma Igreja exige muita atenção e gastos. Por isso, cuidar do que foi con-seguido com muito trabalho é um respeito para com os que colaboram, além de ser uma demonstração de atenção para com a obra que passou a ser consagrada ao Senhor.

2. Quando entrar numa Igre-ja, CumprImente o dono da Casa

A casa do Senhor é uma casa de ora-ção. Não entramos nela para nos desligar das preocupações do mundo; entramos ali para levar ao Senhor nossas preocupações e colocá-las em suas Mãos. Visite o Sa-crário, pois na Igreja o Senhor deve ser o centro de nossas atenções.

3. VIsta-se Com deCênCIa, Quando partICIpar de uma CerImônIa relIgIosa

Deveria ser óbvio, mas para algumas pessoas não é: nem toda roupa é adequada para qualquer lugar. Ninguém vai à praia de “smoking” nem ao cinema em trajes de banho. Há roupas que podem ser ade-quadas para uma festa de aniversário, mas não servem para se ir a um velório. Um pouco de bom senso (e de respeito) não faria nada mal, quando se trata de pensar na roupa a ser usada em uma celebração religiosa. Que ela possa ser adequada para o momento certo.

4. proCure Chegar na hora Certa

Normalmente, as celebrações come-çam na hora marcada. Para uma boa par-ticipação, é importante a concentração. Chegar antes é garantir a possibilidade de um tempo para a oração pessoal.

5. partICIpe atIVamente de todo o ato relIgIoso

As celebrações são expressões da ora-ção comunitária. Jesus nos garantiu Sua presença quando duas ou mais pessoas se reunirem em Seu nome (Mt 18,20). Imagi-ne a força de Sua presença quando formos quinhentos, mil ou dois mil. Por isso é im-portante nossa expressão de unidade com todos os que estão ali conosco, naquele momento de prece.

6. tome Conta das CrIanças, para eVItar Que elas perturbem muIto

É bom, é muito bom levar as crianças para a Igreja. Elas têm uma incrível capa-cidade de relacionar-se com Deus. Basta

Minha casa é uma casa de oração

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VIDA & SAÚDE

7Novembro / 2014 |

Minha casa é uma casa de oraçãoque alguém as eduque para isso. No entan-to, elas nem sempre se sentem à vontade em uma celebração, o que é normal. Se o bebê chora ou grita demais, convém dar uma saidinha da Igreja, levá-lo para respi-rar um pouco.

7. lembre-se de deslIgar o Celular antes de Começar a Celebração

Há algo que distraia (ou irrita) mais, em uma celebração, do que o toque de um celular? Antes de entrar na Igreja desli-gue o aparelho. Esta é a melhor maneira de não esquecer depois, para que não to-que na Missa. Sacerdote nenhum merece ter a homilia interrompida por uma cha-mada de celular.

8. proClamação da palaVra e homIlIa

Peça para o Espírito Santo te ajudar a Receber a Palavra. A proclamação do Evangelho não pode ser dividida com nada: barulho, distração, conversas, etc. É como se Jesus, em pessoa, se colocasse diante de nós para falar daquilo que mais nos interessa. Reze para que o padre se abra ao Espírito Santo e que suas palavras toquem o coração do povo.

9. faça sua doação Com o Coração aberto

Colocamos no cesto a nossa ofer-ta para a conservação e manutenção da Casa de Deus. Não é esmola. Deus não é mendigo: é o Senhor de nossa vida. Si-nal de retribuição a tantos benefícios que Dele recebemos.

10. partICIpe Com fé da Consagração

O pão e o vinho são transformados no Santíssimo Corpo e Sangue de de Jesus. Aproveite este momento olhe para o Cor-po de Cristo e para o cálice que contém o precioso sangue.

11. saudação da pazNão é ocasião social para percorrer

toda a Igreja e conversar com os amigos. Trate igualmente a todos, sem desprezar

ninguém. Que a saudação da paz não seja mera formalidade.

12. partICIpe da Comunhão reCebendo o Corpo de CrIsto

Para comungar é preciso estar na gra-ça de Deus (sem pecado grave). Imagine Jesus entregando-lhe Seu próprio Corpo. Não veja o padre ou ministro, veja Jesus. Comungue na frente do padre ou do mi-nistro. Não pode sair com o Corpo de Je-sus na mão e comungar andando. Valorize a Eucaristia. Lembre-se: na Hóstia está o Cristo inteiro e vivo, com seu Corpo, San-gue Alma e Divindade.

13. benção fInalAo receber a benção final não fique

distraído. É a bênção de Deus que está sendo dada para você. Aproveite este momento precioso. Terminando a Missa espere o padre sair, para uqe depois você saia da Igreja.

Não vá à Igreja para criticar as falhas humanas: o padre, o canto desafinado, o comportamento das pessoas etc. Faça seu encontro pessoal com a Graça de Deus para não sair de lá do jeitinho que entrou. Que Deus nos abençoe, e nos ajude a ser fiéis comportados em sua CASA!

SOLmocinho ou vilão?

No dia 22 de dezembro mais um verão irá começar, com ele muito sol, calor, praia e muita diversão, mas não podemos nos esquecer da pro-teção. O sol é muito importante para o nosso corpo, pois é fonte natural de vitamina D, tão necessária na ab-sorção do cálcio para os ossos, evi-tando a osteoporose. Porém, o sol em excesso destrói o colágeno, uma proteína que ajuda na elasticidade da pele, ossos e cartilagem. Tomar sol em excesso e sem proteção provoca mudanças em nossa pele ao longo do tempo, o que pode causar o câncer de pele. O filtro solar, portanto, é um grande aliado da nossa saúde.

O protetor solar deve ser passa-do com antecedência, antes da ex-posição ao sol, e reaplicado ao longo do dia a cada duas horas. Ele é res-ponsável por não permitir que a ra-diação solar chegue às camadas mais profundas da pele. O rosto por ter a pele mais oleosa que a do corpo, exige um cuidado maior prevenindo dessa forma, o aparecimento de cra-vos e manchas.

O FPS (Fator de Proteção Solar) indica a quantidade de tempo que você pode ficar exposto ao sol sem queimar. Se você tiver uma pele nor-mal, use um protetor com FPS 30 no mínimo. Para as peles mais brancas, indica-se um FPS acima de 30.

A pele dos pequenos precisa de protetor especial. Os bebês com menos de seis meses não podem usar nenhum tipo de protetor solar. Portanto, praia não é lugar de bebê novinho e, ao sair no sol, deve estar sempre protegido com roupas leves e boné.

Entre os seis meses e dois anos, os pais devem optar por protetores infantis, com FPS 50, no mínimo. A partir dos dois anos, a criança pode usar o mesmo protetor dos pais.

Curta o verão com sua família, cui-dando sempre da saúde física, mental e espiritual. Pois lembre-se sempre: O teu corpo é templo do Espírito San-to de Deus! Cuide bem dele.

Page 8: Sal da terra 171 - novembro 2014

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8 | Novembro / 2014

ARTE SACRA

No período de 07 a 28 de novembro, o Seminário de São Pedro, em comemo-ração aos seus 95 anos e com o propósito de contribuir para o enriquecimento cul-tural da sociedade potiguar e valorização da arte, realizou a Exposição de Arte Sacra Natalensis. Uma oportunidade maravilho-sa de poder apreciar um acervo em torno de 200 peças do universo religioso e artís-tico da cultura católica. No Palácio Potengi da Cultura, a Pinacoteca do Estado, foram expostas gratuitamente para a população imagens, pinturas, trabalhos de ourivesa-ria, paramentaria, mobiliário e objetos li-túrgicos em geral, várias peças usadas pe-los Papas Pio XII, João Paulo XXIII, Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI.

Ao observar cada peça, o visitante é en-volvido numa atmosfera de admiração e de-voção. Ter consciência de que cada objeto ali à mostra participou de alguma forma de um momento de evangelização e atuou no

processo de promoção da nossa fé demanda do observador um respeito e atenção a todos os detalhes. E como são ricos os detalhes e a história de cada item. É emocionante ter em sua frente a casula, o cálice e a cadeira usada por João Paulo II, um Santo que ca-minhou na terra durante nossa geração!

O evento foi realizado pelo Seminário de São Pedro, com a parceria da Arquidio-cese de Natal, a Secretaria Extraordinária de Cultura do RN, Fundação José Augus-to, Polícia Militar, UFRN (NAC e EMU-FRN), Instituto Histórico e Geográfico do RN, Faculdade Dom Heitor Sales (FAHS) e demais Organismos de Cultura do RN. Segundo os seminaristas que participaram assistindo os visitantes com explicações e comentários sobre o material exposto, toda a iniciativa almeja despertar no Na-talense a educação e o gosto pela cultura e arte, qualidades que vem se perdendo com a euforia do mundo moderno.

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Page 9: Sal da terra 171 - novembro 2014

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9Novembro / 2014 |

No dia 21 de novembro a cidade do Natal fez festa para sua padroeira, Nossa Senhora da Apresentação. Aproveitando os festejos em honra à Maria, o Sal da Terra entrevista Aurice Muniz, devota de Nossa Senhora e paroquiana da Paróquia da Catedral.

1. Como teve início sua história de de-voção e de amor por nossa senhora da apresentação?

Quando a Catedral passou a ser paróquia, no primeiro ano da festa, eu fui designada a coordenar a peregrina-ção das imagens de Nossa Senhora da Apresentação. Todos os dias eu saía pelas ruas vendo quem queria receber as imagens. Faltando apenas cinco dias para iniciar a peregrinação, descobri que estava com um câncer. Então, en-treguei todas as imagens à Padre Aer-ton e me operei no dia em que iniciou a peregrinação.

Após a cirurgia, o médico ficou sur-preso, pois quando tirou o curativo, es-tava tudo bem cicatrizado. É tanto, que não precisei nem tomar remédio e no outro dia voltei para casa.

Quando começou a festa, no dia 11 de novembro, eu estava com 15 dias de operada. Mesmo em recuperação, fui ver a saída do cortejo das imagens. Na-quele momento, pedi à Nossa Senhora que tomasse conta de mim e se no pró-ximo ano eu estivesse viva, acompa-nharia toda a procissão.

2. nossa senhora da apresentação aten-deu suas preces?

Veio o resultado da biópsia e os mé-dicos diziam “Não sei o que fazer com a senhora”. E eu dizia: “Nossa Senhora me curou”. Passei pela oncologia, pela radioterapia e só foi preciso tomar duas aplicações de braquiterapia.

3. a partir dessa cura, o que aconteceu na sua vida?

Com a minha cura, eu tinha certeza que teria que fazer um trabalho com Nossa Senhora em agradecimento. No ano seguinte, tinha uma imagem quebrada da virgem da Apresentação na Catedral e eu pedi essa imagem ao padre Aerton para restaurá-la. Restau-rei a imagem, como Nossa Senhora restaurou minha vida, e até hoje, há quatro anos, toda primeira segunda--feira do mês eu vou à Praça Cívica, onde rezo o terço para Nossa Senhora da Apresentação.

Todos os anos eu tomo conta da pe-regrinação durante a festa. Neste ano, foram 32 dias percorrendo com Nossa Senhora as instituições governamen-tais, escolas, secretarias e comércio.

4. Como tem sido, desde então, o dia 21 de novembro para senhora?

Eu amanheço o dia às 3 horas da manhã na procissão fluvial, onde eu me coloco na posição daqueles pescadores que encontraram a imagem. É muito emocionante ver aquele barco com a imagem na frente flutuando nas águas do Rio Potengi. Às 10 horas eu partici-po da Missa Solene na Catedral e à tarde vou para procissão com a imagem que eu restaurei. E é assim, o resto da minha vida é dedicado à Nossa Senhora.

5. Como percebe que nossa senhora da apresentação participa da vida das pessoas?

O que mais me chama atenção quando chego com Nossa Senhora em qualquer lugar, é o despertar da fé e da devoção. Isso é o que mais me engran-dece. Hoje eu sou a secretária de Nossa Senhora. Uma serva, pra levar Maria aonde estiver precisando.

6. a senhora conhece alguma outra his-tória que teve a intercessão de nossa senhora da apresentação e que ocorreu como fruto da sua devoção?

A última segunda-feira que eu fui para a praça Cívica, foi passando uma mãe que estava com o filho no Onofre Lopes, transplantado do rim e que havia adquirido uma bactéria no pulmão. Ela estava muito desesperada, pois o filho precisava realizar um exame que tinha que ser encaminhado para São Paulo e ainda não havia conseguido realizar. Ela rezou conosco na segunda e no domingo eu fui visitar o rapaz no hospital com a imagem de Nossa Senhora. Quando ela nos viu, chorou, ficou muito emociona-da e agradeceu, pois no dia anterior (no sábado) o filho tinha feito o exame que já havia seguido para São Paulo.

“Hoje eu sou a secretária deNossa Senhora. Uma serva, pra levar

Maria aonde estiver precisando.”

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10 | Novembro / 2014

ACONTECEU

EJAC - Encontro de Jovens Amigos de Cristo

Pós-Encontro do Ejac, dia 22.11.2014, com tema: “Vida Missionária” e palestrante Seminarista Paulo Verissimo.

ECC - Encontro de Casais com Cristo

Pós-Encontro do ECC, no dia 18.11, com tema: “É preciso ser Cristão” e palestrantes, o casal Wendel e Luciana.

ECC - Segunda Etapa

Casais do ECC da Paróquia Nossa Senhora Aparecida que participaram da 2ª Etapa do ECC, em Candelária.

MINISTéRIO DA PALAVRA

Apresentação do Estudo do Catecismo da Igreja Católica, em novembro, no Salão Paroquial da igreja de Neópolis.

SEGUE-ME

Pós-Encontro do Segue-Me realizado no Parque das Dunas no dia 23 de novembro.

JMC - Jovens Mensageiros de Cristo

Comemoração de aniversário dos 14 anos do JMC,no Parque das Dunas, no dia 16.11.2014.

ECRI - Encontro de Crianças com Cristo

Pós-Encontro do ECRI realizado em setembro de 2014 referente ao QUIZ de conhecimentos Bíblicos.

PASTORAL FAMILIAR

O Apostolado da Oração da Paróquia N. S. Aparecida marcou presença na Festa da Padroeira de Natal.

APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Júnior, agente da Pascom Neópolis, somou à equipe da Pascom Arquidiocesana na Festa de N. S. da Apresentação.

PASCOM NEóPOLIS

A Pastoral Familiar da Paróquia N. S. Aparecida esteve presente no dia 20.11 na Festa da Padroeira de Natal.

yESHUA

Apresentação do Grupo de Dança Yeshua no dia de Nossa Senhora da Apresentação, na Catedral de Natal.

PMI - Pastoral da Missa Infantil

Dia 09.11, a criançada se divertiu e aprendeu bastante com a agente pastoral Fernanda Rodrigues (de costas).

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20 DE NOVEMBRO

11Novembro / 2014 |

O Dia da Consciência Negra é celebra-do no Brasil em 20 de novembro. A data ho-menageia o líder negro Zumbi dos Palmares que foi capturado e morto neste dia no ano de 1695 e morreu lutando pela liberdade do seu povo que era escravizado no Brasil.

A data foi estabelecida pelo projeto de Lei n° 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Porém, só em 2011 a presidente Dil-ma Rousseff sancionou a Lei 12.519/2011 que instituiu o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, sem obrigatorieda-de de ser feriado. Contudo, hoje são cente-nas as cidades brasileiras que decretaram feriado nesse dia.

Zumbi foi a liderança mais forte no Quilombo dos Palmares. Na época em que ele viveu, havia diferentes quilombos no Brasil que funcionavam como lugares de resistência e de luta contra as doutrinas es-cravistas, mas que eram também lugares de conservação dos elementos da cultura afri-cana no país. O quilombo dos Palmares se localizava na serra da Barriga, atualmente estado de Alagoas, nordeste brasileiro.

No Brasil, a escravidão foi abolida no dia 13 de maio de 1888, quando a Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel. Contudo, não seria interessante para a po-pulação negra e para seus descendentes, comemorar o Dia da Consciência Negra na data em que uma pessoa de pele branca e pertencente à família real (família que por anos apoiou a escravidão) deu fim ao

cativeiro do negro, pois a luta pela liber-dade partiu do escravo e não do escravista.

Dessa forma, o dia 20 de novembro foi escolhido para manter viva a lem-brança de que o fim da escravidão foi conquistada pela resistência dos próprios escravos, que durante o período colonial imperial, mesmo com a morte de Zumbi, não deixaram de lutar.

Nesse dia, devemos buscar o fim do preconceito que ainda existe no país e fa-zer um resgate histórico-social da cultura brasileira, que teve forte influencia do ne-gro, especialmente na dança, na música, na culinária e na religião.

NOTAS

MISSASMatriz (Neópolis)De terça a sexta, às 17h30, aos sábados às 19h30 eaos domingos às 7h30 e 19h30.Capim MacioTerças e quintas às 19h e aos domingos às 9h30 e 17h.

MISSA COM ORAÇÃODE CURA E LIBERTAÇÃOMatriz (Neópolis)Dia 10.12, às 5h, 17h e 19h30.

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMOMatriz (Neópolis)Toda quinta-feira, às 16h, na igreja.Capim MacioToda quinta-feira, às 16h, na igreja.

APOSTOLADO DO ORAÇÃOMatriz (Neópolis)Toda 1ª sexta-feira do mês, às 16h, no Salão Paroquial.

OFÍCIO DE NOSSA SENHORAMatriz (Neópolis)Todo sábado, às 6h.Capim MacioTodo sábado, às 8h.

TERÇO DOS HOMENSCasa do Divino MestreToda terça-feira, às 19h30.

RENOVAÇÃO CARISMÁTICAMatriz (Neópolis)Toda quinta-feira, às 19h, no Salão Paroquial da igreja.

BATIzADO DE CRIANÇASMatriz (Neópolis)Dia 07 e 21.12, após a missa das 7h30.

PóS-ENCONTROS SETOR FAMÍLIAECC: 02/12, às 20h, no Salão Paroquial de Neópolis.

PóS-ENCONTROSSETOR JUVENTUDEJMC: encerramento das atividades dia 07/12, no evento Halleluya.JUNE: 14/12, às 16h, no Salão Paroquial de Neópolis.SEGUE-ME: 14/12, às 17h, no Salão Paroquial de Neópolis.EJAC: 13/12, às 17h, no Salão Paroquial de Neópolis.

Prestação de Contas de setembro/2014Edmilson Selfes de Mendonça

Dir. Admin/Financeiro

RECEITASSaldo em 31.07.14 B.B e Caixa R$ 13.349,65Bazar R$ 77,00Mensalidade dos Sócios/Cartão R$ 2.135,00Doação (Barracas e Jantar de Confraternizaçãoda Festa Padroeira) R$ 10.431,00TOTAL DAS RECEITAS R$ 25.992,65

DESPESASFolha de Pagamento R$ 3.620,83Encargos Sociais da Folha (INSS e FGTS) R$1.492,61Vale transporte R$ 492,00 Despesas bancárias R$ 648,90

Programa de Informática (Théos) R$ 155,00 Energia R$ 281,48 Água R$ 94,19Material de limpeza R$ 225,97Cabo Telecom R$ 193,20Pagamento mão de obra (construção) R$ 1.500,00Pagamento calça farda funcionário R$ 55,80Telefone (Claro) R$ 19,89Material de expediente R$ 306,20Material de consumo da Casa R$ 620,97 TOTAL DAS DESPESAS R$ 9.707,04 SALDO EM BB E CAIxA 30.10.14 R$ 16.285,61

Dia da Consciência Negra

“A cada novo 20 de novembro, Zumbi se espraia, amplia o seu território na consciência nacional, empurra para os subterrâneos da história seus algozes, que foram travestidos de heróis”

Sueli Carneiro

Page 12: Sal da terra 171 - novembro 2014

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