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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia
Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Pessoa Colectiva nº 506 035 034
Sociedade Aberta
Relatório Anual Contas Individuais e Consolidadas
Exercício de 2007
5 de Março de 2008
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Índice Relatório de Gestão
1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 4 2. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 4 3. Relatório de Gestão 5
3.1. Actividade Sectorial 5 3.2. Análise por Área Geográfica 7 3.2.1. Península Ibérica 7 3.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido 7 3.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul 8 3.3. Actividade Financeira 10 3.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA 12 3.5. Actividade desenvolvida pelos Membros Não-Executivos do Conselho de Administração 12 3.6. Acções Próprias 13 3.7. Proposta de Aplicação de Resultados 13 3.8. Perspectivas Futuras 13 3.9. Política de Dividendos 14 3.10. Agradecimentos 14
Relatório do Governo da Sociedade
0. Declaração de cumprimento 16 1. Órgãos Sociais 16 2. Órgãos de Gestão, Composição e Organização 18
2.1. Composição e Organização do Conselho de Administração 18 2.2. Composição e Organização da Comissão Executiva 21
3. Comissões com Competências Especializadas 23 3.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC) 24 3.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) 24 3.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC) 25 3.4. Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO) 25
4. Avaliação do Conselho de Administração 25 5. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões 26 6. Remunerações e Outras Compensações dos Administradores 26 7. Estrutura de Capitais 28 8. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas 28 9. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de
Administração e alterações aos Estatutos da sociedade 29 10. Comissão de Vencimentos 29 11. Evolução da Cotação das Acções 30 12. Relações com investidores 31 13. Política de Distribuição de Dividendos 31 14. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de
Aquisição de Acções 32 15. Negócios com Partes Relacionadas 32 16. Remuneração Anual do Auditor 32 17. Gestão de Riscos 32 18. Listagem das funções exercidas pelos membros do Conselho de
Administração noutras sociedades à data de 31 Dezembro de 2007 37 19. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do Conselho de Administração 40
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Anexos ao Relatório de Gestão e Participações Qualificadas Anexo a que se refere o artº. 447 do Código das Sociedades Comerciais Anexo a que se refere o artº. 448 do Código das Sociedades Comerciais Participações qualificadas Demonstrações Financeiras Individuais Balanço Demonstração de resultados por naturezas Demonstração de alterações no capital próprio Demonstração dos fluxos de caixa Anexo às demonstrações financeiras Individuais Demonstrações Financeiras Consolidadas Balanço consolidado Demonstração consolidada de resultados por naturezas Demonstração consolidada de alterações no capital próprio Demonstração consolidada dos fluxos de caixa Anexo às demonstrações financeiras consolidadas Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria Relatórios do Conselho Fiscal Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art. 245º do Código dos Valores Mobiliários
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RELATÓRIO DE GESTÃO
1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração Em 2007, a Sonae Indústria alcançou os melhores resultados de sempre, como consequência da estratégia, prosseguida ao longo dos últimos anos, de melhoria da rentabilidade, de crescimento sustentável e de manutenção de um balanço sólido. Esta estratégia permitiu-nos beneficiar da forte procura sentida durante a maior parte do ano na Europa e da conjuntura positiva do mercado, quer no Brasil quer na África do Sul.
A nossa ambição foi e continua a ser de crescimento num mercado competitivo e global. Actualmente, a Sonae Indústria tem presença industrial em 9 países, espalhados por 4 continentes, sendo uma das empresas-líder mundial no sector dos painéis derivados de madeira. Somos uma empresa multi-regional com valores comuns, enraizados na competência, honestidade e confiança, respeitados por cerca de 7.000 colaboradores. Iremos continuar a agir de forma responsável, em termos ambientais e sociais, através de uma utilização dos recursos o mais eficientemente possível. A prossecução deste nosso compromisso será divulgada no Relatório de Sustentabilidade. Tenho a certeza que estamos preparados para reforçar a nossa posição nos mercados em que estamos presentes, mesmo numa conjuntura mais difícil no mercado Europeu.
Tenho muito orgulho na nossa equipa e quero agradecer-lhes o empenho e o sentido de compromisso demonstrados ao longo destes anos. Conto com o apoio deles, com a lealdade dos clientes e fornecedores e a confiança dos nossos accionistas, para nos tornarmos mais fortes para enfrentar estes tempos desafiadores.
2. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva
2007 foi um ano muito forte. O Volume de Negócios consolidado aumentou 22% para 2,1 mil milhões de euros e o EBITDA atingiu 335 milhões de euros, 43% superior ao de 2006. Após as aquisições, realizadas em 2006, das ex-fábricas da Hornitex, na Alemanha, e da Darbo, no sudoeste de França, o nosso enfoque, na Europa, tem sido na reestruturação e na melhoria dos resultados operacionais através de ganhos de eficiência nos activos. Levámos também a cabo a expansão e modernização da capacidade produtiva de papel impregnado em Kaisersesch, na Alemanha. Na sequência do nosso objectivo de crescimento nos mercados mais rentáveis, investimos numa nova linha de aglomerado de partículas na unidade de White River, na África do Sul, assim como na reconstrução da linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá. No início de 2007, assistiu-se a um agudizar da pressão dos custos das matérias-primas, sobretudo na madeira, produtos químicos e energia, que, todavia, foram compensados através do posicionamento no mercado e da melhoria das eficiências operacionais. 2007 ficou também marcado como o ano em que a Tafisa saiu da Bolsa de Valores de Madrid, após uma oferta pública de aquisição, que permitiu aos accionistas
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minoritários vender as suas acções à Sonae Indústria ao preço aprovado pela entidade reguladora do mercado de valores mobiliários em Espanha (CNMV). O processo de aquisição da Tafisa iniciou-se em 1993 e permitiu que a Sonae Indústria ganhasse a dimensão internacional de que necessitava. Com este último passo, a única empresa cotada em Bolsa é a própria Sonae Indústria, uma vez que a Glunz tinha saído já em 2006.
No futuro próximo, avizinham-se desafios complexos. As economias americana e europeia estão a desacelerar, devido à falta de confiança que se instalou nos mercados financeiros e nalguns mercados imobiliários residenciais, sobretudo em resultado da chamada crise do “subprime”. Por esta razão, iremos enfrentar algum decréscimo da procura. Se for esse o caso, a Sonae Indústria tomará as medidas necessárias para adequar a produção às necessidades dos clientes. Estamos convictos de que ainda há a possibilidade de melhorar na Europa Central, através da continuação da reestruturação e de ganhos de eficiência. No Canadá, iremos envidar todos os esforços no sentido de reconquistar a quota de mercado, procurando oportunidades de crescimento que possam surgir dentro das actuais condições adversas de mercado. No Brasil, iremos trabalhar no estabelecimento de um acordo com a Masisa, para a consolidação e desenvolvimento da nossa posição no mercado. Na África do Sul, iremos investir no aumento da capacidade de revestimento para melhor beneficiar do crescimento económico previsto. Acredito que nos encontramos hoje em boas condições para enfrentar um ciclo de menor crescimento da actividade económica, ou mesmo de decréscimo, devido à consolidação que o sector atravessou nos últimos anos e ao trabalho de reestruturação, melhoria da eficiência operacional e inovação que temos vindo a desenvolver.
3. Relatório de Gestão 3.1. Actividade Sectorial
O sector europeu dos painéis derivados de madeira começou o ano de 2007 com uma forte procura, que vinha já dos últimos trimestres de 2006. Este efeito surgiu, sobretudo, como consequência do crescimento proveniente dos países do Leste Europeu, da indústria do mobiliário na Europa Central, bem como do nível elevado da construção em Espanha. Contudo, durante 2007, e dependendo do país, esta conjuntura teve evoluções diferentes. De acordo com as últimas previsões da Euroconstruct, a produção real da construção em 2007 aumentou 2%. Na Europa Ocidental, o sector da construção abrandou para uma taxa de crescimento de 1,7%, tendo sido afectado pela desaceleração dos mercados imobiliários, especialmente em Espanha, Irlanda e Grã-Bretanha. Por outro lado, na Europa Central de Leste, o volume real da construção aumentou 7,6% no ano passado, com o sector da construção residencial a aproximar-se dos níveis observados na Europa Ocidental. O processo de consolidação do sector europeu de painéis derivados de madeira, particularmente activo nos últimos anos, desacelerou em 2007, tendo-se registado poucos processos de fusão e aquisição. Em Maio, o Swiss Krono Group adquiriu o produtor francês de aglomerado de partículas Depalor e, em Setembro, a DG Concorrência da Comissão Europeia autorizou a Kronospan a adquirir o fabricante húngaro de aglomerado de partículas, Falco, à Constantia Industries. A consolidação na indústria dos pavimentos laminados (laminate flooring) acelerou em 2007, assistindo-se à conclusão de diversas transacções, nomeadamente, a
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aquisição da Pergo pela Pfleiderer, concluída em Março. A forte quebra nas exportações para diversos mercados não-europeus originou uma pressão adicional dos volumes na Europa Central. Os dados preliminares divulgados pela associação EPLF - European Producers of Laminate Flooring (Produtores Europeus de Pavimentos Laminados) apontam para um aumento de 6% nas vendas, a nível mundial, de pavimentos laminados fabricados na Europa (pelos membros da associação). O OSB sofreu uma desaceleração nos volumes exportados para os EUA, causada pela deterioração do USD e pelo decréscimo do sector da construção naquela região, sobretudo devido à crise do “subprime”, já enfrentada em 2006. Os custos de produção aumentaram, sobretudo os da madeira, dos produtos químicos e da energia, o que afectou a rentabilidade da indústria dos painéis derivados de madeira. No início de 2007, os custos da madeira foram muito elevados, em consequência da forte procura e da concorrência das unidades de produção eléctrica a biomassa. No segundo semestre de 2007, o custo da madeira começou a estabilizar-se em resultado do aumento da disponibilidade desta matéria-prima. Durante 2007, a indústria de painéis derivados de madeira enfrentou um aumento violento dos produtos químicos, sobretudo devido à volatilidade do preço do metanol. De acordo com informação da Methanex, na Europa, o preço médio do metanol, em 2007, aumentou 6,4% para € 320/MT, o nível mais elevado desde 2002. Na América do Norte, o sector da construção manteve a evolução negativa, já sentida em 2006, resultante, sobretudo, da crise financeira. De acordo com a RISI, em 2007, o volume de nova construção residencial nos EUA desceu 26%, para aproximadamente 1,34 milhões de unidades iniciadas, devido a um decréscimo de 29% na construção de casas independentes, e o consumo norte-americano de aglomerado de partículas diminuiu 9%, para 9,2 milhões de m3, sobretudo nos EUA, onde a procura desceu 10%.
No Brasil, a melhoria da conjuntura macroeconómica favoreceu um desempenho sólido do sector dos painéis derivados de madeira. De acordo com as últimas previsões da OCDE (que reportam a Dezembro de 2007), o PIB cresceu 4,8% e atingiram-se as taxas de juro e de desemprego mais baixas dos últimos anos. O sector da construção beneficiou destas condições económicas sólidas e (segundo a ABIPA - Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira) o volume de vendas do aglomerado de partículas no Brasil cresceu 16%, enquanto que as vendas de MDF aumentaram 13%. A crise internacional do crédito atingiu o mercado financeiro, mas não teve um impacto significativo na economia real. A valorização do BRL conduziu a um declínio dos volumes de exportação, contudo esta situação foi largamente compensada pela forte procura interna. Na África do Sul, apesar dos problemas relacionados com o fornecimento de energia, ocorridos no final de 2007, e da desvalorização do ZAR, o PIB cresceu 5,1%. De acordo com o gabinete de estatísticas sul-africano, o valor total da construção dada como concluída cresceu 17,3 %. O mercado de aglomerado de partículas beneficiou desta conjuntura positiva.
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3.2. Análise por Área Geográfica 3.2.1. Península Ibérica
Em 2007, atingimos um excelente desempenho, focando-nos na protecção da nossa quota de mercado, através da melhoria da gama de produtos, da gestão do serviço ao cliente e da consolidação da presença nos mercados estratégicos de exportação. O Volume de Vendas aumentou 19% para 565 milhões de euros, face a 2006, apoiado, sobretudo, em maiores volumes (quase mais 220.000 m3 em relação ao ano anterior, incluindo as vendas da Darbo para o ano inteiro de 2007).
Volume de Negócios e Margem EBITDAPenínsula Ibérica
142
153 154
125132
14,3%
21,1%18,5%
16,9%15,0%
4Q06 1Q07 2Q07 3Q07 4Q07
€ Mn
Apesar deste excelente desempenho em 2007, enfrentamos, nos últimos meses do ano, um decréscimo da procura, devido à desaceleração da conjuntura económica. A previsão do crescimento da economia espanhola para 2008 foi revista de 3% para 2,7% (segundo dados da Comunidade Europeia) e o sector português da construção continua a registar um desempenho negativo. O Volume de Vendas no 4º trimestre desceu 6%, comparado com o trimestre homólogo do ano anterior, os custos dos produtos químicos aumentaram dramaticamente e regressou-se a níveis de rentabilidade comparáveis com aqueles que foram atingidos no final de 2006. Em 2007, o EBITDA recorrente aumentou para 99 milhões de euros, 39% acima de 2006, representando uma margem do EBITDA de 18% (o que compara com 15% em 2006). O EBITDA total atingiu 124 milhões de euros, o que inclui 26 milhões de euros de ganho na venda dos terrenos de Pontevedra. 3.2.2. Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido) Durante 2007, a Alemanha sofreu uma desaceleração na construção residencial, com uma descida significativa das autorizações de construção, em consequência das mudanças na legislação (fim dos incentivos destinados a encorajar as actividades de construção privadas) e ao aumento do IVA. Por conseguinte, muitos segmentos de mercado sofreram uma fraca procura. O enfraquecimento do USD levou, por um lado, à paragem das exportações para a América do Norte e, por outro, à importação de OSB para mercados europeus, tradicionalmente
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clientes das unidades alemãs. Esta situação conduziu à pressão sobre preços e volumes no mercado do OSB, no final do ano. Em França, o sector da construção cresceu ligeiramente em 2007, com uma tendência decrescente no segundo semestre. As vendas de mobiliário aumentaram, nomeadamente nos segmentos da cozinha e do flat pack, o que afectou positivamente o sector. Neste contexto, foi possível aumentar a quota de mercado e atingir um volume de vendas recorde. As operações do Reino Unido obtiveram um bom desempenho em 2007, conduzido, no 1º semestre de 2007, por uma forte procura do mercado interno e por um nível da taxa de câmbio, que ofereceu alguma protecção face a importações da Europa Continental. No segundo semestre do ano, o aumento da oferta associado à crise no mercado de crédito impactaram a actividade. Contudo, os volumes produzidos em 2007 permaneceram nos mesmos níveis de 2006, apesar da paragem de 30 dias na produção resultante do incêndio deflagrado na unidade de Knowsley, em Fevereiro.
Volume de Negócios e Margem EBITDAEuropa Central
279
320303
285260
8,3%
6,9%
11,2%10,8%
6,6%
4Q06 1Q07 2Q07 3Q07 4Q07
€ Mn
A primeira fase da integração das unidades da Hornitex na organização alemã foi concluída com sucesso e o processo de reestruturação prossegue, de modo a melhorar a eficiência e a rentabilidade. A comparação directa entre 2006 e 2007 é prejudicada pela integração das 3 unidades da Hornitex, adquiridas em Julho de 2006, pela JV de flooring laminado com a Tarkett e pelo incêndio de Fevereiro na unidade de Knowsley. O Volume de Vendas aumentou 25% para 1,2 mil milhões de euros face a 2006. O EBITDA recorrente atingiu 104 milhões de euros, o que representa um aumento de 80% e uma margem do EBITDA de 9% que se deve, essencialmente, a uma melhoria significativa da rentabilidade em França e no Reino Unido. 3.2.3. Resto do Mundo (Canadá, Brasil, África do Sul) O desempenho no Canadá, Brasil e África do Sul reflecte a conjugação de distintas tendências do mercado e dos impactos específicos, o que dificulta comparações directas.
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Volume de Negócios e Margem EBITDAResto do Mundo
89
80
88 89 89
29,6%31,6%
25,5%26,9%
32,7%
4Q06 1Q07 2Q07 3Q07 4Q07
€ Mn
No Canadá, a Linha 2 de aglomerado de partículas produziu as primeiras placas em Dezembro de 2007, 20 meses depois do incêndio que destruiu, em Abril de 2006, a linha anteriormente existente. As limitações à produção, resultantes do incêndio, modificaram o nosso mix de produtos. As vendas de placas revestidas a melamina aumentaram significativamente, quer no mercado canadiano, quer no dos EUA. A crise do ”subprime” nos EUA, que surgiu no segundo semestre de 2007, foi uma consequência dos problemas existentes nos mercados imobiliários. Esta conjuntura económica contribui para o encerramento de capacidade na parte final do ano e a reconstrução da nossa linha de aglomerado de partículas é a única capacidade nova de aglomerado de partículas a entrar em operação na América do Norte. Apesar dos problemas no mercado imobiliário residencial nos EUA, algumas regiões, como a Nordeste onde temos acesso facilitado, tiveram uma performance mais estável. O mercado imobiliário residencial no Canadá, onde vendemos a maior parte do nosso volume, teve em 2007 um dos melhores anos das últimas décadas. Tal como em 2005 e 2006, o crescimento do PIB na África do Sul foi bastante elevado em 2007 (4,5%), apesar de sucessivas subidas da taxa de juro que contribuíram para alguma desaceleração da actividade económica. Os nossos principais custos variáveis aumentaram significativamente, como resultado também da desvalorização do ZAR. Apesar disso, conseguimos aumentar as vendas (em moeda local) e a rentabilidade, mais do que compensando o aumento dos custos industriais. A África do Sul tem também de gerir problemas relacionados com a falta de capacidade eléctrica instalada. Todavia, a procura é bastante sólida e estima-se que a construção civil e residencial permaneçam, nos próximos 2-3 anos, como o sector com o desempenho mais sólido. A nova linha de aglomerado de partículas em White River está a produzir desde Julho de 2007, e planeamos investir 8 milhões de euros numa nova linha de revestimento a melamina em 2008. O Brasil apresentou, em 2007, uma conjuntura de mercado muito forte, devido à situação macroeconómica favorável. A taxa de crescimento do PIB foi superior ao esperado, a inflação manteve-se controlada e mantiveram o nível mais baixo das taxas de juro e de desemprego dos últimos anos. Por conseguinte, houve um aumento do rendimento real per capita e um nível superior da procura. A crise internacional do crédito está já a atingir os mercados financeiros, mas não tem grande significado para a economia real. A nossa estratégia de mercado, vocacionada para produtos de valor acrescentado (MDF e aglomerado de
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partículas revestidos a melamina), em vez de apostar em crescer em termos de volumes, conduziu a um crescimento interessante da rentabilidade. Este mercado tem diversos intervenientes e irá enfrentar, nos próximos anos, fortes crescimentos na capacidade instalada. Em Janeiro de 2008, a Sonae Indústria e a Masisa concordaram em trabalhar no sentido de desenvolverem uma parceria para este mercado. O Volume de Vendas no Resto do mundo, em 2007, registou 346 milhões de euros, não reflectindo crescimento em relação ao ano transacto. Trata-se de uma consequência da descida do volume de vendas, no Canadá, devido ao incêndio deflagrado na linha 2 e, na África do Sul, devido à desvalorização do ZAR. O EBITDA recorrente atingiu 98 milhões de euros, ligeiramente acima do nível de 96 milhões de euros atingido em 2006.
3.3. Actividade Financeira 2007
Volume de Negócios e Margem EBITDAConsolidado
495
539 539511
478
14,3% 12,9%
15,8%16,7%
13,0%
4Q06 1Q07 2Q07 3Q07 4Q07
€ Mn
Tal como afirmado anteriormente, o desempenho de 2007 não é directamente comparável com o de 2006, devido a quatro efeitos principais: (i) a aquisição dos activos da Hornitex na Alemanha, que estão consolidados nas nossas contas a partir de 1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da Darbo em França, consolidada a partir de 30 de Setembro de 2006; (iii) o contributo da unidade de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que foi formalizada a 29 de Setembro de 2006 e (iv) a redução da actividade no Canadá, devido ao incêndio que destruiu a linha 2 de aglomerado de partículas, em Abril de 2006.
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4T'07 / 4T'07 / % variação
4T'06 3T'07 07/06Volume de negócios consolidado 495 511 478 (3%) (6%) 1.699 2.066 22%Outros Proveitos Operacionais 36 1 79 116% 8.380% 119 129 8%EBITDA 61 85 96 56% 12% 234 335 43%EBITDA excluindo items não-recorrentes 71 85 62 (12%) (27%) 223 302 36% Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 14,3% 16,7% 13,0% 13,1% 14,6%Amortizações e depreciações (31) (29) (31) (3%) 6% (108) (117) 8%Resultados Operacionais 36 56 52 44% (7%) 120 205 71%
Encargos Financeiros Líquidos (17) (21) (20) 20% (4%) (68) (81) 19% Dos quais Juros Líquidos (11) (13) (7) (34%) (44%) (37) (44) 17%
Dos quais Descontos Financeiros Líquidos (6) (5) (5) (8%) 2% (17) (22) 30%
Resultados antes de Impostos 19 35 32 68% (9%) 52 125 138%Impostos (0) (12) (12) 2.786% 0% (19) (35) 89% Dos quais Impostos Correntes (3) (7) (5) 59% (32%) (14) (19) 36%
Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 17 18 15 (13%) (18%) 32 79 143%
4T'07 2006 2007
(milhões euros)
4T'06 3T'07
O Volume de Negócios Consolidado foi de 2,1 mil milhões de euros em 2007, o que representa um aumento de 22% face a 2006. O EBITDA Recorrente Consolidado atingiu 302 milhões de euros, representando uma margem do Volume de Negócios de 15% e um aumento de 36%, em comparação com 2006. Os Resultados Operacionais (EBIT) aumentaram 71% em 2007 para 205 milhões de euros, o que compara com 120 milhões em 2006. Os Resultados Líquidos Consolidados, atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria, aumentaram 143% para 79 milhões de euros, o que compara com 32 milhões de euros em 2006. A conjuntura de taxas de juro elevadas e o aumento do endividamento médio conduziram, em 2007, a um aumento dos Juros Líquidos para 44 milhões de euros, o que compara com 37 milhões de euros em 2006. No entanto, com o aumento do EBITDA, a taxa de cobertura de juros melhorou de 6,3x para 7,7x.
% variação2007 / 2006
Activos Não Correntes 1.360 1.517 12%Imobilizações Corpóreas 1.235 1.343 9%Goodwill 51 100 96%Impostos Diferidos Activos 60 49 (19%)Outros Activos Não Correntes 15 26 76%Activos Correntes 796 651 (18% )Existências 214 258 20%Clientes 290 260 (10%)Caixa e Investimentos 194 66 (66%)Outros Activos Correntes 97 67 (31%)Total do Activo 2.156 2.168 1%
Capitais Próprios 520 595 14%Interesses Minoritários 28 34 20%Capitais Próprios + Interesses Minoritários 548 629 15%
Dívidas a Terceiros 943 864 (8%) CP 141 160 13% MLP 802 704 (12%)Fornecedores 259 226 (13%)Outros Passivos 406 449 10%Total do Passivo 1.608 1.539 (4% )Total do Passivo, Capitais Próprios e Interesses Minoritários 2.156 2.168 1%
2006 2007
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Durante 2007, os activos fixos brutos aumentaram 202 milhões de euros. Este valor inclui (i) 90 milhões de euros na nova linha do Canadá, dos quais 49 milhões de euros foram financiados através de adiantamentos por conta da indemnização do seguro; (ii) 34 milhões de euros relativos à construção de uma nova linha de aglomerado de partículas na África do Sul; (iii) 16 milhões de euros num centro de impregnação de papel na Alemanha; e (iv) outros investimentos em manutenção e melhorias industriais. Em Maio, adquirimos ainda a maioria do capital disperso da nossa subsidiária Tafisa, o que representa uma saída de caixa de 50 milhões de euros. No 4º trimestre de 2007, conseguimos diminuir a Dívida Líquida em 102 milhões, devido ao esforço de redução do Fundo de Maneio, nomeadamente através da realização de paragens mais prolongadas nalgumas unidades em Dezembro. Por conseguinte, no final de 2007, o rácio de Dívida Líquida para o EBITDA foi 2,4x e a Autonomia Financeira era de 127% (o que compara com 3,2x e 137% no final de 2006).
3.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade mãe do grupo Sonae Indústria, é responsável por definir as directrizes estratégicas para o grupo, gerir as participações e monitorizar a actividade das suas subsidiárias. Entre as várias actividades, a sociedade é responsável pela função financeira global, alocando fundos para investimento e para necessidades de tesouraria das suas subsidiárias.
Durante 2007, as principais operações realizadas com participadas directas foram: a) A aquisição de 32.482.393 acções da Tafisa, no âmbito da oferta pública de
aquisição, lançada em 2006, que permitiu que a empresa saísse da Bolsa de Valores de Madrid, representou uma saída de caixa de 50 milhões de euros;
b) O aumento de capital da Tafisa no montante de 285 milhões de euros; c) A aquisição de 100% do capital social da Imoplamac – Gestão de Imóveis
S.A., empresa que detém terrenos onde estão localizadas algumas das nossas fábricas em Portugal, por 6 milhões de euros;
d) A aquisição dos restantes 51% do capital social da Ipaper – Indústria de Papéis Impregnados, S.A., por 25 mil euros, através do exercício do direito de opção de compra, após o que a empresa foi fundida na a EuroResinas – Indústrias Químicas, S.A.;
e) A fusão da Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão S.A. na Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A..
3.5. Actividade desenvolvida pelos Membros Não-Executivos do Conselho de Administração Para além de uma participação activa em iniciativas e acções das Comissões com Competências Especializadas, para as quais foram nomeados (cf. o Relatório do Governo da Sociedade, para obter informação mais detalhada sobre a composição e as funções principais de cada comissão), os Membros Não-executivos do Conselho de Administração têm participado em actividades da empresa, de acordo com a experiência profissional adquirida ao longo dos anos e da sua disponibilidade de tempo. Estas actividades incluem a análise da optimização da estrutura industrial, projectos de expansão e de reestruturação, e o desenvolvimento de contactos internacionais relevantes com possíveis parceiros e autoridades, no âmbito das áreas geográficas em que a empresa está actualmente presente ou em que equaciona poder vir a investir. Os Membros Não-executivos participaram no Encontro Anual de Gestores da Sonae Indústria. Este evento reuniu mais de 150 gestores do grupo, durante dois
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dias, em Junho de 2007 e foi organizado para permitir a partilha das melhores práticas entre os representantes das diferentes empresas.
3.6. Acções próprias A sociedade não adquiriu, nem alienou acções próprias durante o exercício. À data de 31 de Dezembro, a sociedade não detinha acções próprias.
3.7. Proposta de Aplicação de Resultados A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo, com base nas contas individuais, gerou um Resultado Líquido no exercício de 21.190.023,42 euros e, numa base consolidada, gerou 78.612.713,00 euros de Resultados Líquidos Atribuíveis aos Accionistas. O Conselho de Administração irá propor, na Assembleia Geral de Accionistas, que o Resultado Líquido seja aplicado como segue:
Euros 2007 Reservas Legais 1.059.501,17 Proposta de Dividendos 20.130.522,25
Será proposta a atribuição de um dividendo bruto de 28 cêntimos por acção, utilizando o montante de 19.069.477,75 euros das Reservas Livres, para complementar a aplicação do Resultado Líquido acima mencionado.
3.8. Perspectivas futuras A desaceleração na Península Ibérica e na Europa Central é evidente, enquanto o Brasil e a África do Sul se revelaram mercados resilientes. Estamos convictos de que ainda é possível melhorar a eficiência na Europa Central e na Península Ibérica, adaptando a produção à evolução da procura. Iremos concentrar esforços na finalização do processo de integração e reestruturação das fábricas adquiridas na Alemanha e na optimização dos custos industriais e logísticos. Iremos também continuar a investir nas áreas relacionadas com a saúde, higiene e segurança e com o ambiente, para melhorar o nosso desempenho nesta vertente. Após um aumento significativo dos custos dos produtos químicos no 4º trimestre de 2007, estima-se que, até meados do ano, ocorra uma descida para os níveis anteriormente verificados. No Canadá, a nossa atenção está centrada no “arranque” da Linha 2 de aglomerado de partículas e, dado que, somos líderes de mercado em termos de custos, temos por objectivo aumentar a nossa quota de mercado. Em linha com as nossas directrizes estratégicas, continuaremos a procurar oportunidades de crescimento nos nossos mercados mais rentáveis. No Brasil, está a decorrer o processo de negociação de uma parceria com a Masisa e iremos intensificar a nossa prioridade em relação aos produtos de valor acrescentado. Na África do Sul, investiremos 8 milhões de euros numa nova linha de revestimento a melamina em White River.
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3.9. Política de Dividendos Tal como mencionado no Relatório de Gestão de 2006, é política da empresa distribuir até 50% dos Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria, sendo que a percentagem real de distribuição de resultados terá em consideração este objectivo de distribuição de 50% dos resultados e as oportunidades de investimento que o Conselho de Administração planeie executar no futuro próximo. O Conselho de Administração irá propor à Assembleia Geral de Accionistas que a Sonae Indústria pague, pela primeira vez nos anos mais recentes, dividendos no montante de aproximadamente 50% dos Resultados Líquidos Consolidados Atribuíveis a Accionistas, relativos ao exercício de 2007, tal como acima explicado no ponto 3.7. Este montante foi decidido, tendo por base os investimentos que estão a decorrer nas empresa subsidiárias e nas oportunidades de investimento previstas de momento, nomeadamente no Brasil.
3.10. Agradecimentos Gostaríamos de realçar que ser uma das empresas que lidera, a nível mundial, o sector da produção de painéis derivados de madeira, apenas é possível com o empenho e a dedicação de todos os colaboradores, com a confiança dos accionistas e investidores e a fidelidade dos nossos clientes e fornecedores. Gostaríamos, pois, de agradecer a todos e de reiterar o nosso empenho em realizar todos os esforços para criar e distribuir valor por todos os stakeholders, reforçando a utilização responsável e eficiente dos recursos. Gostaríamos ainda de manifestar o nosso reconhecimento ao Conselho Fiscal e ao Auditor Externo, pelos seus conselhos ao longo do exercício, e às comunidades locais pelo apoio proporcionado. Maia, 5 de Março de 2008
O Conselho de Administração,
_________________________ Belmiro de Azevedo
_________________________ Álvaro Cuervo
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_________________________ Paulo Azevedo
_________________________ Per Knuts
_________________________ Thomas Nystén
_________________________ Carlos Bianchi de Aguiar
_________________________ Rui Correia
_________________________ Christophe Chambonnet
_________________________ José Antonio Comesaña
_________________________ Louis Brassard
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Relatório do Governo da Sociedade
0. Declaração de cumprimento
A Sonae Indústria está empenhada no desenvolvimento e implementação de boas práticas de governo corporativo, que extravasam o cumprimento das obrigações regulamentadas. A Sonae Indústria está consciente de que um bom governo corporativo reduz o risco e cria valor para os accionistas. Uma boa governação deve incluir práticas responsáveis de gestão e uma preocupação global com temas ambientais, sociais e éticos. A Sonae Indústria cumpre todas as recomendações da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Novembro de 2005, com excepção da recomendação 8 e a 10-A. No que respeita à Recomendação 8, a Sonae Indústria divulga a remuneração individual do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente Executivo, assim como a remuneração agregada dos Administradores Executivos e Não-Executivos. Esta decisão do Conselho de Administração assenta no facto de a divulgação da remuneração individual de todos os Administradores não ser uma prática genericamente aceite entre as empresas portuguesas (menos de 7% das empresas cotadas em Portugal cumpriram com esta recomendação no relatório de 2006). Para além disso, o Conselho de Administração entende que a divulgação actual é suficiente para avaliar separadamente a remuneração das principais componentes do Conselho de Administração: o Presidente do Conselho de Administração, o Presidente Executivo, a Comissão Executiva e os Administradores Não-Executivos. A Sonae Indústria lançou um processo de desenvolvimento de uma estratégia de comunicação dos temas relacionados com a sustentabilidade em 2007. A prática empresarial da Sonae Indústria alicerça-se em normas e procedimentos éticos sólidos, que se encontram detalhadamente descritos no Código de Conduta da empresa, bem como nos procedimentos para comunicar irregularidades, que se encontram em fase de aprovação pelos órgãos competentes. Após aprovação, é intenção da empresa divulgar a todos os colaboradores o Código de Conduta e os procedimentos de comunicação de irregularidades, dando, deste modo, cumprimento ao estipulado na recomendação 10-A. 1. Órgãos Sociais A Assembleia Geral Anual de Accionistas da Sonae Indústria, realizada em 31 de Maio de 2007, deliberou proceder à alteração dos estatutos da sociedade, para, entre outras coisas, definir o modelo de governação da sociedade, adaptando-os assim às alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais. O modelo adoptado foi o denominado modelo Latino Reforçado, passando assim a sociedade a ter um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas. Na mesma Assembleia Geral foi deliberado alterar o número de membros do Conselho de Administração, passando este a ser composto por dez elementos. Nos termos estatutários o Conselho Fiscal da sociedade pode ser constituído por um número par ou impar de membros, com um mínimo de três e um máximo de cinco,
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devendo existir um ou dois suplentes, consoante a sua composição for de, respectivamente, três ou mais elementos. Para integrar o Conselho Fiscal da sociedade foram eleitos na referida Assembleia Geral: - Manuel Guilherme Oliveira e Costa-Presidente - Armando Luís Vieira de Magalhães-vogal - Jorge Manuel Felizes Morgado-Vogal - Óscar José Alçada da Quinta-Suplente Em Dezembro de 2007, o Presidente do Conselho Fiscal, Manuel Guilherme Oliveira e Costa, renunciou ao cargo que desempenhava, tendo, nos termos da lei assumido a posição de efectivo o membro suplente Óscar José Alçada da Quinta, o qual por deliberação do Conselho Fiscal de 21 de Dezembro assumiu a posição de Presidente do Conselho Fiscal, mantendo-se nesta funções de efectivo e Presidente até à próxima Assembleia Geral Anual. Face às alterações acima referidas, o Conselho Fiscal da sociedade a 31 de Dezembro de 2007, bem como a esta data, tem a seguinte composição: - Óscar José Alçada da Quinta - Presidente - Armando Luís Vieira de Magalhães -vogal - Jorge Manuel Felizes Morgado -Vogal O Revisor Oficial de Contas eleito foi a PriceWaterHouseCoopers & Associados, SROC, Lda, representada por António Joaquim Brochado Correia ou por José Pereira Alves. Na mesma Assembleia Geral e tendo em conta as alterações igualmente introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais, foi eleita uma nova Mesa de Assembleia Geral, a qual passou a ser composta por: - João Augusto Esmeriz Vieira de Castro-Presidente - António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes-Secretário Com vista a garantir a independência e a inexistência de incompatibilidades, quer dos membros do Conselho Fiscal, quer dos membros da Assembleia Geral, as pessoas designadas responderam a dois questionários, e entregaram à sociedade uma declaração, onde declaram que não incorrem em qualquer das incompatibilidades previstas na lei, bem como que não se encontram em qualquer circunstância que possa afectar a sua independência nos termos legais, e que comunicarão de imediato à sociedade qualquer facto que, no decurso do mandato determine incompatibilidade ou perda de independência nos termos legais.
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2. Órgãos de Gestão, Composição e Organização
2.1. Composição e Organização do Conselho de Administração
Com a alteração aos estatutos verificada na Assembleia Geral de 2007, o Conselho de Administração passou a poder ser constituído por um número par ou impar de membros, no mínimo de três e no máximo de treze eleitos em Assembleia Geral. Com a deliberação tomada relativamente ao número de membros que compõem o Conselho de Administração, também verificada na Assembleia Geral Anual de 2007, o Conselho de Administração da Sonae Indústria passou a ser composto por 10 administradores, tendo àquela data renunciado ao cargo de administrador Angel Garcia Altozano. Durante o mês de Dezembro o administrador Christian Schwarz renunciou ao cargo que desempenhava, tendo o Conselho de Administração, em reunião realizada em 20 de Dezembro de 2007, cooptado para o substituir, quer no Conselho de Administração quer na Comissão Executiva, Christophe Chambonnet. O Conselho de Administração vai propor na próxima Assembleia Geral Anual a ratificação daquela designação, nos termos previstos na lei. Com a alteração aos estatutos da sociedade o Presidente do Conselho de Administração, o qual é designado pelo Conselho, passou a ter voto de qualidade. Atendendo a que o Conselho de Administração é composto por um número par de membros, o Conselho de Administração, nos termos e para os efeitos do disposto no número 4 do Artigo 395º do Código das Sociedades Comerciais, atribuiu ao
Belmiro de Azevedo (Presidente) Álvaro Cuervo Garcia
Paulo Azevedo Per Knuts
Thomas Hystén Carlos Bianchi de Aguiar
Rui Correia Christophe Chambonnet José António Comesaña
Louis Brassard
Península Ibérica Brasil Reino
Unido Alemanha França Canadá África do Sul Exportação
Carlos Bianchi de Aguiar (CEO) Rui Correia (CFO)
Christophe Chambonnet José António Comesaña
Louis Brassard
Centro de Serviços Partilhados Centro Corporativo
Conselho de
Administração
Comissão
Executiva
10 Administradores
5 não-executivosdos quais
3 Independentes5 executivos
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administrador Paulo Azevedo voto de qualidade, nas ausências e impedimentos do Presidente. A composição actual do Conselho de Administração é a seguinte: - Belmiro Mendes de Azevedo – Presidente (Não Executivo) - Álvaro Cuervo Garcia (Não Executivo e Independente); - Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Não executivo) - Per Otto Knuts (Não Executivo e Independente) - Knut Thomas Alarik Nysten (Não Executivo e Independente) - Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar (Executivo) - Rui Manuel Gonçalves Correia (Executivo) - Christophe Chambonnet (Executivo) - José António Comesaña Portela (Executivo) - Louis Maurice Brassard (Executivo) Verifica-se assim que, o número de Administradores Não-executivos é igual ao número de Administradores Executivos; dos Administradores Não-executivos, três (3) são Independentes, ou seja, não estão associados a grupos de interesse relacionados, quer com a Sociedade, quer com o seu accionista de referência, para além de não terem interesses relevantes que possam interferir com a capacidade de exercer livremente a sua função, bem como não são titulares nem actuam por conta de titulares de participação qualificada igual ou superior a 2% do capital social, nem tão pouco foram reeleitos por mais de dois mandatos. Estes Administradores independentes exercem uma influência importante no processo de tomada de decisões e no desenvolvimento da estratégia e da política da empresa. O mandato do Conselho de Administração é de três anos, com a possibilidade de reeleição. O mandato actual do Conselho de Administração é de 2006 a 2008. Todos os membros do Conselho de Administração foram designados, com efeitos a partir de 15 de Dezembro de 2005, data do registo da fusão da «antiga» Sonae Indústria - SGPS, SA na Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SA e a redenominação desta última para Sonae Indústria, SGPS, SA, com a excepção de Rui Correia, que foi designado para o Conselho de Administração da Sonae 3P, a 22 de Julho de 2002 e de Christophe Chambonnet, o qual foi cooptado em reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de Dezembro de 2007. Tal como estipulado nos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração da Sonae Indústria reúne trimestralmente e, adicionalmente, sempre que o Presidente ou dois dos seus membros o convoquem. Todas as decisões tomadas são registadas nas actas respectivas. Nos termos dos Estatutos, considerar-se-á que um administrador incorre em falta definitiva, quando o mesmo faltar a duas reuniões, seguidas ou interpoladas, sem apresentar justificação que seja aceite pelo Conselho de Administração. Em 2007 houve 9 reuniões do Conselho de Administração. O Conselho de Administração apenas pode deliberar, se a maioria dos seus membros estiver presente ou representada e as decisões são tomadas por maioria dos votos emitidos pelos administradores presentes ou representados e dos que votem por correspondência. Os membros do Conselho de Administração, actualmente, acumulam a função de membros do Conselho de Administração de outras sociedades, que estão listadas no Ponto 18 deste relatório. Funções anteriores, exercidas nos últimos 5 anos, estão também enumeradas no Ponto 19 deste relatório. O Conselho de Administração está mandatado para assegurar a gestão da empresa, de acordo com o objecto estipulado nos Estatutos. Actualmente, o Conselho de
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Administração pode deliberar sobre o aumento do capital social até ao montante de dois mil milhões de euros, numa ou mais vezes, nos termos estipulados pela lei.
Conselho de Administração da Sonae Indústria
Belmiro de Azevedo (Presidente): Licenciatura em Engenharia Química - Universidade do Porto; PMD da Harvard Business School e participou no Programa de Gestão Financeira da Universidade de Stanford; desde cedo, ocupou diversas funções no grupo Efanor/Sonae. É, actualmente, Presidente do do Conselho de Administração da Sonae SGPS, S.A. e Presidente do Conselho de Administração e CEO da Sonae Capital, SGPS S.A.e membro de: «European Union Hong-Kong Business Cooperation Committee; do «International Advisory Board» da Allianz AG; do «International Advisory Board» da Harvard Business School. Foi diversas vezes condecorado, sendo de destacar: a «Encomienda de Numero de la Ordem del Mérito Civil» por Sua Majestade, D. Juan Carlos, Rei de Espanha; a «Ordem do Cruzeiro do Sul» pelo Presidente da República Federal do Brasil; a «Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique» pelo Presidente da República de Portugal; nomeação como «Honorary Fellow» pela London Business School e membro da «Order of Outstanding Contributors to Sustainable Development» pelo World Business Council for Sustainable Development. Álvaro Cuervo García (Independente): Pós-graduação em Estatística e Psicologia e PhD em Economia da Universidade de Madrid (Espanha). É professor universitário de Economia para Gestão Empresarial e foi Chefe do Departamento de Gestão Empresarial da Universidade Complutense em Madrid e, ainda, professor universitário de Economia para Gestão Empresarial nas Universidades de Valladolid e Oviedo (Espanha) e de CIDE (México). É também Professor Convidado nas Universidade de Nova Iorque e de Califórnia Berkeley (EUA). É membro do Comité Consultivo do Governo para as Privatizações (espanhol) e Presidente da Associação Ciêntífica de Economia e Empresas (Espanha). Desempenha diversas funções de direcção. Paulo Azevedo: Licenciatura em Engenharia Química - EPF Lausanne (Suíça) e Pós-graduação em Estudos Empresariais - EGP (ex-ISEE/UP). Exerceu o cargo de Presidente Executivo da Optimus – Telecomunicações, S.A., entre 1998 e 2000; Presidente da Comissão Executiva da Sonae SGPS, S.A.. Desempenha diversas funções de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. Paulo Azevedo é filho de Belmiro de Azevedo. Per Knuts (Independente): Licenciatura em Engenharia Química - Royal Institute of Technology (Suécia) e foi Presidente do Conselho de Administração do Conselho Global das empresas da Stora Feldmühle AG e da FPB Holding AG (Düsseldorf – Alemanha), entre 1998 e 2004. Thomas Nystén (Independente): Licenciatura em Ciências Políticas - Universidade de St. Andrews (Escócia), em 1963, tendo concluído, em 1984, um AMP na Harvard Business School. Foi Administrador Executivo da Myllyskoski Corporation, em Helsínquia e Presidente Executivo da MD Lang Papier, na Alemanha (1994-2004). Carlos Bianchi de Aguiar (Presidente da Comissão Executiva e Presidente Executivo da Sonae Indústria): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto. Quadro da Sonae Indústria desde 1986, ocupou diversas funções de gestão e administração, em diversas áreas geográficas, nomeadamente: Reino Unido (1990-1995); Espanha (1996-1997) e Alemanha (2000-2001). Regressou a Portugal, em 2002, para ocupar o cargo de Administrador Financeiro (CFO), tendo sido nomeado Presidente Executivo, em 2005. Rui Correia (CFO): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto e Pós-graduação em Gestão Empresarial - EGP (ex-ISEE/UP). Integra o Grupo Efanor/Sonae desde 1994, foi Director do Departamento Financeiro da Sonae
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SGPS, a partir de 2000, tendo sido nomeado Administrador Financeiro (CFO) da Sonae Indústria, em 2005. A partir de 2001, ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. Christophe Chambonnet (COO França): Licenciatura em Engenharia – ISAB (França), MS em Economia Aplicada – Universidade de Purdue (EUA) e MBA – Universidade de Purdue (EUA). Entre 1998 e 2000, desempenhou funções de gestão e administração na área de Marketing em sociedades sediadas nos EUA, Canadá, França e Bélgica. De 2000 a 2005, integrou a administração da Tafisa Canada, sociedade participada da Sonae Indústria. Entre Abril de 2005 a Junho de 2006, foi vice-presidente da sociedade francesa Tembec Avebene SAS. A partir de Julho de 2006, reintegrou o grupo Sonae Indústria, como administrador e director geral da Isoroy SAS. José Antonio Comesaña (COO Península Ibérica): Licenciatura em Engenharia Mecânica Industrial - Escuela de Ingenieros Industriales de Barcelona (Espanha). Ocupou diversos cargos de gestão e administração. Louis Brassard (COO do Canadá): Licenciatura em Engenharia Industrial - Montréal Polytechnic School (Quebeque - Canadá); MBA em Finanças e Marketing - Universidade de Montréal. Integra a Sonae Indústria desde 1994 e ocupou diversos cargos de gestão e administração.
Os Administradores da Sonae Indústria detêm o seguinte número de acções da sociedade:
Número de Acções Número de Acções
Belmiro Mendes de Azevedo (1) Efanor Investimentos, SGPS, SAEfanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49.999.997 Sonae Indústria, SGPS, SA 44.674.706Sonae Indústria, SGPS, SA 1.010 Pareuro, BV (2) 20.000
Sonae Capital, SGPS, SA (3) 82.350.553Carlos Bianchi de Aguiar
Sonae Indústria, SGPS, SA 720 (2) Pareuro, BVSonae Capital, SGPS, SA (3) 50.000.000
Rui Manuel Gonçalves Correia Sonae Indústria, SGPS, SA 27.118.645Sonae Indústria, SGPS, SA 5.000
(3) Sonae Capital, SGPS, SADuarte Paulo Teixeira de Azevedo SC, SGPS, SA (4) 391.046.000
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1Migracom, SGPS, SA (5) 69.996 (4) SC, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 223 Sonae Indústria, SGPS, SA 9.521.815
(5) Migracom, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 39.949Sonae Capital, SGPS, SA (3) 161.250Imparfim, SPS, SA (6) 150.000
(6) Imparfim, SPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 278.324Sonae Capital, SGPS, SA (3) 513.159
2.2. Composição e Organização da Comissão Executiva A Comissão Executiva é nomeada pelos membros do Conselho de Administração e é composta por: Presidente Executivo, Administrador Financeiro e Administradores Operacionais das operações da Península Ibérica, França, e Canadá. Os Estatutos da Sociedade permitem que o Conselho de Administração delegue a gestão corrente na Comissão Executiva. Entre os membros da Comissão Executiva, as responsabilidades estão assim divididas:
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O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva todos os poderes de gestão corrente da sociedade, com expressa exclusão dos seguintes:
a) eleição do Presidente do Conselho de Administração;
b) cooptação de administradores;
c) pedido de convocação de Assembleias Gerais;
d) aprovação do Relatório e Contas anuais;
e) prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade; f) deliberação de mudança de sede e de aumento de capital social;
g) deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade;
h) aprovação do Plano de Actividades e do orçamento anual da sociedade;
i) definição das políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de atribuição de acções e planos de atribuição de remuneração variável, aplicável a quadros de topo (nível G4 e superior), em áreas que não sejam da competência da Assembleia Geral ou da Comissão de Vencimentos, assim como decisões sobre a compensação individual de quadros de Nível G3 e superior, que estão delegadas à Comissão de Nomeações e Remunerações e, quando estes são Administradores da Sociedade é requerida a deliberação da Comissão de Vencimentos ou da Assembleia Geral de Accionistas;
j) definição ou alteração de políticas contabilísticas, sempre que a sociedade em causa esteja integrada no perímetro de consolidação do Grupo;
k) aprovação das contas trimestrais e semestrais;
l) compra e venda, leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em activos fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de
COMISSÃO EXECUTIVA
Carlos Bianchi de Aguiar Presidente da Comissão Executiva (CE) e CEO
Rui Correia CFO
Christophe Chambonnet COO da França
José António Comesaña
Louis Brassard
COO da Península Ibérica
COO do Canadá
COMISSÃO EXECUTIVA
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5.000.000 euros por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
m) subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 20.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades aprovados em Conselho de Administração;
n) investimento em novas sociedades bem como investimento noutros activos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
o) outros investimentos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;
p) desinvestimentos ou alienação de activos, desde que resulte da referida transacção um efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os resultados operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de cem trabalhadores, excepto se enquadrados no âmbito do orçamento anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração.
A Comissão Executiva reúne-se ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês e, além disso, todas as vezes que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros a convoque por escrito, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data marcada; a reunião só poderá realizar-se, desde que se encontrem presentes (fisicamente ou por videoconferência) quatro dos seus membros. O Presidente Executivo preside à reunião. Ao longo do exercício de 2007, a Comissão Executiva reuniu-se 16 vezes.
As deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria de quatro membros. Na falta desta maioria, a Comissão Executiva deverá submeter a matéria em causa a deliberação do Conselho de Administração. Com o objectivo de manter o Conselho de Administração permanentemente informado das deliberações da Comissão Executiva, é enviado a todos os seus membros um sumário das actas das reuniões da Comissão Executiva.
3. Comissões com Competências Especializadas
Para melhorar a eficiência operacional do Conselho de Administração e indo ao encontro das melhores práticas para o governo das sociedades, o Conselho de Administração criou 3 Comissões com Competências Especializadas e um Responsável pelo Governo Corporativo:
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BOARD COMMITTEES
BAFC Board Audit and Finance
Committee
BNRC Board Nomination and
Remuneration Committee
SREC Social Responsability and Environment Committee
Á lvaro Cuervo ( Ind )
Knuts (Ind)
Belmiro de Azevedo
Per Knuts Ind
Thomas Nyst é n ( Ind )
Belmiro de Azevedo Á lvaro Cuervo ( Ind )
Carlos Bianchi de Aguiar Paulo Azevedo
Thomas Nyst é n ( Ind )
BOARD COMMITTEES COMISSÕES COM COMPETÊNCIAS ESPECIALIZADAS
BAFC Comissão de Auditoria e
Finanças
BNRC Comissão de Nomeações e
Remunerações
SREC Comissão de
Responsabilidade Social e Ambiente
Á lvaro Cuervo ( Ind )
Paulo Azevedo
Per
Belmiro de Azevedo
( )
Thomas Nyst é n ( Ind )
Belmiro de Azevedo Á lvaro Cuervo ( Ind )
Carlos Bianchi de Aguiar Paulo Azevedo
Thomas Nyst é n ( Ind )
3.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC): O BAFC é composto pelos seguintes Administradores Não-executivos: • Álvaro Cuervo (Presidente; Independente); • Paulo Azevedo; • Per Knuts (Independente). O BAFC reúne, ordinariamente, pelo menos 5 vezes por ano, tendo as seguintes atribuições principais: • proceder à análise das demonstrações financeiras e das apresentações de
resultados, a publicitar ao mercado, e reportar as suas conclusões ao Conselho de Administração;
• verificar a gestão de risco e os processos de controlo interno e de negócio; • verificar os resultados dos trabalhos da auditoria interna e externa; • aconselhar sobre quaisquer alterações nas políticas e práticas contabilísticas; • verificar o cumprimento das normas contabilísticas; • verificar o cumprimento das obrigações legais e estatutárias, em particular de
âmbito financeiro. Durante 2007, o BAFC reuniu 6 vezes. 3.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) O SREC é composto pelos seguintes Administradores: • Belmiro de Azevedo (Presidente); • Per Knuts (Independente); • Thomas Nystén (Independente). Esta Comissão reuniu duas vezes no ano de 2007, sendo a sua atribuição principal a análise dos impactos, nas vertentes económica, ambiental e social da sustentabilidade.
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3.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC) O BNRC é composto pelos seguintes Administradores: • Belmiro de Azevedo (Presidente); • Álvaro Cuervo (Independente); • Carlos Bianchi de Aguiar; • Paulo Azevedo; • Thomas Nystén (Independente). Esta Comissão reúne, normalmente, pelo menos, duas vezes por ano, sendo a sua atribuição principal analisar e apresentar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações dos membros do Conselho de Administração e analisar e aprovar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações de outros quadros de topo do grupo Sonae Indústria. O BNRC faz a ligação com a Comissão de Vencimentos da Sonae Indústria. Pode também soliciar assessoria de entidades externas, desde que estas se comprometam a manter sigilo absoluto sobre a informação obtida em resultado dessa cooperação. Em 2007, o BNRC reuniu 2 vezes. 3.4. Responsável pelo Governo Corporativo O Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO – Board and Corporate Governance Officer), é David Graham Shenton Bain, o qual reporta ao Conselho de Administração, através do Presidente. As suas atribuições principais são: • apoiar o Conselho de Administração na definição da função, objectivos e
procedimentos operacionais, de modo a optimizar o desempenho deste órgão; • assumir um papel de liderança na organização das avaliações ao Conselho de
Administração; • estar ao corrente de todas as alterações legislativas, reguladoras e de governo
corporativo; • apoiar e desafiar o Conselho de Administração para alcançar os standards mais
avançados de governo corporativo; • apoiar o Conselho de Administração, assegurando-se de que o conceito de grupos
de interesse e a necessidade de proteger os interesses minoritários estão acautelados, aquando da tomada de decisões importantes para o negócio.
Esta função é acumulada com a de secretário do BAFC e do BNRC. 4. Avaliação do Conselho de Administração De acordo com as melhores práticas de governo corporativo, o Conselho de Administração tenciona efectuar uma auto-avaliação, de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos. A última avaliação formal foi realizada em 2005, com o apoio de um consultor externo. A avaliação foi concebida para analisar o modo de funcionamento do Conselho e das respectivas Comissões, para avaliar o governo corporativo ao nível do Conselho e
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propor acções de melhoria. As acções principais, identificadas na auto-avaliação em 2005, foram já implementadas. Está planeado realizar em 2008 uma nova auto-avaliação. 5. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões Durante o exercício de 2007, o Conselho de Administração e as respectivas Comissões tiveram o seguinte número de reuniões e de participação, a saber:
6. Remunerações e Outras Compensações dos Administradores Na Assembleia Geral Anual realizada em 2007, a Comissão de Vencimentos da sociedade fez aprovar uma politica de remunerações a vigorar até ao termo do mandato em curso (2006-2008). Essa política de remuneração e compensação, é baseada no pressuposto de que a iniciativa, o esforço e o empenho são os fundamentos essenciais de um bom desempenho. Por essa razão devem ser anualmente avaliados a actividade, a performance e o contributo individuais para o sucesso colectivo, que necessariamente condicionarão a atribuição da remuneração variável e outras compensações a cada pessoa. No que respeita ao órgão de administração da Sonae Indústria, a politica aprovada estabelece o seguinte: Administradores executivos A remuneração e compensação dos administradores executivos (AE) inclui: (i) uma componente fixa, que engloba a Retribuição Base, que é paga por referência ao período de um ano (os vencimentos são pagos em 12 meses) e benefícios de acordo com as práticas correntes do mercado, (ii) um Prémio de Desempenho Anual variável e pago no primeiro trimestre do ano seguinte àquele a que respeita, e (iii) uma terceira componente discricionária variável, atribuível no primeiro trimestre do ano seguinte àquele a que respeita, sob a forma de remuneração diferida ao abrigo do Plano de Incentivos de Médio Prazo, que se vencerá no segundo aniversário da data da sua atribuição. Os pacotes remuneratórios e compensatórios individuais serão definidos em função dos níveis de responsabilidade de cada AE e serão revistos anualmente. A cada AE é atribuída uma classificação funcional Sonae Indústria. A categoria “Senior Executive” (G2) é normalmente aplicável aos AE da Sonae Indústria, sendo a categoria “Group Senior Executive” atribuída ao CEO. As classificações funcionais Sonae Indústria são estruturadas de forma similar em todo o Grupo Efanor e baseadas no modelo internacional Hay de classificação de funções corporativas, com o objectivo de facilitar comparações de mercado e promover a equidade interna. Os pacotes remuneratórios
Número de Reuniões
Participação
Conselho de Administração 9 91%
Comissão Executiva 16 100%
Comissão de Auditoria e Finanças 6 85%
Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente 2 100%
Comissão de Nomeações e Remunerações 2 89%
27
e compensatórios a atribuir aos AE serão definidos tendo por referência estudos de mercado relativos à remuneração dos executivos de topo portugueses e europeus, com o propósito de estabelecer a remuneração fixa perto da média e a remuneração ou compensação total perto dos terceiro quartil em circunstâncias comparáveis; Os Prémios de Desempenho Anual visarão recompensar o atingimento dos vários objectivos definidos anualmente, que se encontram ligados aos “Key Performance Indicators of Business Activity” (Business KPIs) e aos “Personal Key Performance Indicators” (Personal KPIs). O prémio objectivo a atribuir será baseado numa percentagem da componente fixa, que variará entre 40% e 60%. Os Business KPIs, que incluem indicadores económicos e financeiros, serão baseados em orçamentos aprovados, performance da unidade de negócio individual e performance do Grupo, fundamentam 70% do Prémio de Desempenho Anual e constituem indicadores objectivos. Os restantes 30% derivam dos Personal KPIs, com ênfase em indicadores subjectivos. Os valores pagos basear-se-ão no desempenho real e poderão variar entre 0% e 120% do prémio objectivo fixado. O Plano de Incentivos de Médio Prazo destina-se a recompensar a lealdade dos AE, alinhando os seus interesses com os dos accionistas, e aumentando a consciencialização da importância do respectivo desempenho para o sucesso global da nossa organização. Actualmente, os valores objectivo são definidos como uma percentagem do Prémio de Desempenho Anual objectivo. Para os administradores executivos, tais valores representam entre 50% e 100% do Prémio de Desempenho Anual objectivo. Os valores atribuídos derivam de um ou mais KPI’s alinhados com a criação de valor para os accionistas e idênticos para todos os AE. Administradores não executivos A remuneração dos administradores não executivos (ANE) consiste numa remuneração fixa (da qual cerca de 15% paga a título de remuneração de presença nas reuniões), não sendo atribuível qualquer outro valor a título de remuneração ou outra compensação variável aos ANE; relativamente aos ANE que desempenham cargos noutras sociedades do Grupo Efanor, a remuneração paga pela Sonae Indústria deriva da compensação global atribuída pelo Grupo Efanor/Sonae, alocada proporcionalmente ao tempo estimado de dedicação à Sonae Indústria enquanto ANE; quanto aos demais ANE, é atribuível uma remuneração fixa (incluindo remuneração de presença em reuniões) em função dos dados de mercado. Esta remuneração é incrementada de até 15% para os ANE que integrem uma Comissão do Conselho de Administração e de até 10% adicionais para a Presidência respectiva.
2007
2006 2007 2006 (a) 2007 (b) 2006 (c) 2007 (d) 2006 2007 Presidente do Conselho de Administração 61.000
* 156.083 61.000
156.083
Presidente Executivo 221.400
228.000 102.000
125.000 147.200
100.000 470.600
453.000 Administradores Executivos (restantes) 775.270
785.231 283.815
367.639 261.780
192.804 1.320.865 1.345.674
Administradores Não-Executivos (restantes) (e)
173.070
162.607 173.070
162.607 Conselho de Administração - Total 1.230.740
1.331.921 385.815
492.639 408.980
292.804 2.025.535
2.117.364
(a) relativo a 2005 (b) relativo a 2006 (c) relativo a 2005 e a ser pago em 2008 (d) relativo a 2006 e a ser pago em 2009 (e) número de administradores Não-Executivos reduzido de 6 para 5 em Maio de 2007
Total da Remuneração Anual Fixa
Total do Prémio de Desempenho a curto-prazo
Total do Prémio de Desempenho
diferido a médio-prazo Total 2007
A indemnização devida ao administrador executivo que cessou as suas funções durante o exercício de 2007 é de € 144.975 foi paga no ano de 2008 por uma sociedade participada.
28
Não existem acordos especiais relativos a indemnizações ou pagamentos a efectuar, quer a administradores, quer a outros colaboradores, por termo do contrato resultante de ofertas públicas. 7. Estrutura de Capitais O capital social da Sonae Indústria é de 700 milhões de euros e está representado por 140 milhões de acções ordinárias com um valor nominal de 5 euros por acção. Todas as acções estão cotadas na Euronext Lisbon. Não há limitações, nem restrições, relativamente à transferência ou venda de acções. Participações qualificadas, de acordo com o Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento nº 04/2004 da CMVM. Accionista Número de Acções % do Capital Social % Direito de VotoEfanor Investimentos, SGPS, S.A 44.674.706 31,9105% 31,9105%Pareuro, BV 27.118.645 19,3705% 19,3705%SC, SGPS, SA 9.521.815 6,8013% 6,8013%Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40.172 0,0287% 0,0287%Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23.186 0,0166% 0,0166%Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo 1.010 0,0007% 0,0007%Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0,0007% 0,0007%
81.380.503 58,1289% 58,1289% 8. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída apenas pelos accionistas com direito a voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição, que, até cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da sociedade a sua titularidade, nos termos estabelecidos na lei. Com a alteração aos estatutos deliberada na Assembleia Geral Anual de 2007, a cada acção corresponde um voto. Para que a Assembleia Geral de Accionistas possa funcionar em primeira reunião, é necessário que se encontrem presentes ou representados accionistas titulares de mais de 50% do capital social. As deliberações são tomadas por maioria simples, excepto se a lei exigir outra maioria. Os accionistas que sejam pessoas singulares podem fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral, mediante carta, dirigida ao presidente da mesa, que indique o nome, domicílio do representante e data da assembleia. As pessoas colectivas podem fazer-se representar pela pessoa que para o efeito designarem através de carta, cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa. Nenhum accionista detém direitos especiais de voto. O Conselho de Administração não tem conhecimento de quaisquer acordos de accionistas, em que a sociedade ou accionistas estejam envolvidos. A sociedade não tomou medidas, que impeçam o sucesso de ofertas públicas de aquisição de acções da sociedade. A empresa não estabeleceu nenhum tipo relevante de acordo, que estaria sujeito a alterações ou extinção no caso de transferência de controlo, resultante de uma oferta pública de aquisição. Enquanto a sociedade for considerada «sociedade com o capital aberto ao investimento do público», os accionistas poderão votar por correspondência relativamente a todas as matérias constantes da ordem de trabalhos.
29
Só são considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede da sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data da Assembleia, sem prejuízo da obrigatoriedade da prova da qualidade de accionista. Os votos exercidos por correspondência valem como votos negativos relativamente a propostas de deliberação apresentadas posteriormente à data em que esses mesmos votos tenham sido emitidos. A Sonae Indústria disponibiliza um modelo específico de voto por correspondência, tanto no seu sítio, www.sonaeindustria.com, como na sede da Sociedade. São colocados à disposição dos senhores accionistas, na sede social e no sítio da sociedade www.sonaeindustria.com, no prazo legal de 1 mês ou 15 dias de antecedência, consoante se trate de uma alteração de pacto social ou não, as propostas a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral de Accionistas, acompanhadas dos relatórios, documentos e demais elementos de informação preparatória que legalmente as devem acompanhar. 9. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de
Administração e alterações aos Estatutos da sociedade Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela Assembleia Geral de Accionistas. Grupos de accionistas, representando entre 10 e 20% do capital social da sociedade, podem apresentar uma proposta independente, enviada previamente à Assembleia Geral de Accionistas, para nomear um Administrador. O mesmo accionista não pode apoiar mais de uma lista de Administradores e cada lista tem de identificar, pelo menos duas pessoas elegíveis, para preencher cada lugar no Conselho de Administração. Se forem apresentadas listas por mais de um grupo de accionistas, a votação incidirá sobre o conjunto dessas listas. Em caso de morte, renúncia ou incapacidade temporária ou permanente de qualquer um dos Administradores, o Conselho de Administração é responsável pela sua substituição. Se o Administrador em causa tiver sido nomeado pelos accionistas minoritários, terá de ser realizada uma eleição separada. 10. Comissão de Vencimentos A Comissão de Vencimentos da sociedade é eleita em Assembleia Geral para mandatos de três anos, sendo, actualmente, composta pela Efanor Investimentos - SGPS, SA, representada pelo Senhor Professor José Manuel Neves Adelino e pela Imparfin - SGPS, SA, representada pelo Senhor Engº Bruno Walter Lehmann.
30
11. Evolução da Cotação das Acções em 2007
70
80
90
100
110
120
130
140
150
Jan-
07
Fev-
07
Mar-
07
Abr-
07
Mai-
07
Jun-
07
Jul-
07
Ago-
07
Set-
07
Out-
07
Nov-
07
Dez-
07
Sonae Industria
PSI 20
� 24/01/2007: Glunz é nomeada para Prémio Inovação na Alemanha
� 31/01/2007: comunicado à imprensa sobre celebração de acordo com Swedwood Holding do Grupo IKEA
� 1/03/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao exercício de 2006
� 13/04/2007: Comissão Nacional de Mercado de Valores, espanhola aprova a Oferta Pública de Aquisição de 39 546 174 acções representativas de 8,84% do capital social da Tableros de Fibras, SA (Tafisa)
� 17/05/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao primeiro trimestre de 2007
�18/05/2007: comunicado relativo à finalização com sucesso da OPA sobre a Tafisa (Tableros de Fibras, SA)
� 4/06/2007: informa sobre deliberação da Assembleia Geral relativa a autorização de transacção de acções próprias
� 5/07/2007: divulgação do primeiro Relatório de Sustentabilidade
� 29/08/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao primeiro semestre de 2007
� 7/11/2007: Apresentação dos resultados consolidados relativos ao 3 trimestre 2007
� 28/11/2007: comunicado relativo à alienação de terrenos em Pontevedra
PRINCIPAIS EVENTOS EM 2007
02/01/07: 7,57€ 31/12/07: 6,65€
31
12. Relações com Investidores
A Sonae Indústria tem um Departamento de Apoio ao Investidor, responsável por gerir a relação entre a Sociedade e os accionistas, investidores, analistas e autoridades de mercado, incluindo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Trimestralmente, este departamento é responsável por coordenar a preparação da apresentação de resultados a ser divulgada ao mercado, assim como esclarecer, sempre que necessário, quaisquer factos relevantes ou eventos, que possam influenciar o preço da acção. Este departamento está permanentemente disponível para responder a qualquer questão formulada pelo mercado. A Sociedade está disponível para reunir com investidores, quer em roadshows, em reuniões individuais, que lhe sejam solicitadas, quer em conferências em que participe. O Departamento de Apoio ao Investidor pode ser contactado por email, [email protected] ou por telefone: +351.220.100.638. Para além disso, a Sonae Indústria tem um sítio institucional, www.sonaeindustria.com, onde são colocadas todas as informações relevantes, tais como: apresentações de resultados, comunicados, relatórios e contas e outros documentos do domínio público, notas de imprensa ou notícias genéricas sobre diversos temas relacionados com a Sociedade e o grupo. O representante legal da Sonae Indústria para as Relações com o Mercado é Rui Correia, que pode ser contactado via Departamento de Apoio ao Investidor, ou, se pretendido, através do email, [email protected]. 13. Política de Distribuição de Dividendos
Recentemente, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios, resultante das perdas acumuladas desde 2003. Como a Sonae Indústria recuperou a sua solidez financeira e está a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de distribuição, até 50% dos Resultados Líquidos, atribuível aos accionistas da Sonae Indústria. Todos os anos, o rácio de pagamento real a ser proposto, terá em consideração o cumprimento deste objectivo de rácio de pagamento de 50% e o planeamento de oportunidades de investimento, no futuro próximo, pelo Conselho de Administração. Relativamente ao exercício de 2007 o Conselho de Administração irá propôr à Assembleia Geral de Accionistas a distribuição de 50% dos Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis a accionistas da Sonae Indústria.
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14. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição de Acções
A Sonae Indústria não atribui remunerações ou outras compensações, que envolvam ou estejam relacionados com planos de atribuição de acções ou de atribuição de opções de aquisição de acções. 15. Negócios com Partes Relacionadas
A sociedade não efectuou nenhum negócio ou operação com os membros do Conselho de Administração, bem como com o Fiscal. As operações com sociedades em relação de domínio ou de grupo fazem parte da actividade normal da sociedade e foram realizadas em condições normais de mercado e a preços que respeitam as normas sobre preços de transferência. 16. Remuneração Anual do Auditor Os auditores externos da sociedade são a PriceWaterhouseCoopers, que, no exercício de 2007, facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 696.839 euros, sendo 95,3% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas e 4,7% relacionados com outros serviços. Os serviços de consultadoria fiscal e os outros serviços são prestados por técnicos diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria, pelo que se encontra salvaguardada a independência do auditor. 17. Gestão de Riscos
A Sonae Indústria possui um departamento de Gestão de Risco, o qual acompanha e promove o desenvolvimento de actividades sistemáticas e estruturadas de gestão dos riscos do negócio. A Gestão de Risco é uma das componentes da cultura da Sonae Indústria, está presente em todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os gestores e colaboradores, aos diferentes níveis da organização. A Gestão de Risco compreende os processos de identificação dos riscos potenciais, analisando o seu possível impacto nos objectivos estratégicos da organização e prevendo a probabilidade da sua ocorrência, de modo a determinar a melhor forma de gerir a exposição a esses riscos. Realiza-se uma abordagem global para assegurar uma cobertura adequada e equilibrada do risco operacional, através da transferência deste para o painel re-segurador. Os riscos relacionados com danos patrimoniais e perdas de exploração estão cobertos por uma apólice global, desenvolvida e implementada localmente. A Sonae Indústria adopta esta apólice global como suporte aos processos de gestão de risco e está empenhada em melhorar, quer a protecção das fábricas, quer os níveis de prevenção, para reforçar esta parceria.
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O processo de Gestão de Risco Integrada A Gestão de Risco na organização está suportada numa metodologia standard e integrada, denominada Enterprise-Wide Risk Management (EWRM). Neste exercício, o processo de sistematização, desencadeado em 2004, foi consolidado, tendo sido perfeitamente integrado e alinhado com os objectivos estratégicos do negócio, visando a prioritização, por um lado, dos riscos relevantes do negócio e, por outro, a identificação das acções para mitigar os seus impactos. Este processo percorreu a organização de forma transversal e completa, envolvendo todos os países e funções corporativas. O Modelo de Risco, construído em 2004 e revisto em 2006, agrega os riscos do negócio em três categorias (Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de Negócio e Riscos da Informação para a Tomada de Decisão), e contém a quantificação da Relevância (impacto no EBITDA e na eficiência operacional), assim como da Probabilidade (a frequência da ocorrência do acontecimento ou do cenário) de riscos críticos para a Sonae Indústria. Foi desenvolvido um ScoreCard de Riscos (RiSC 07), identificando e definindo os indicadores-chave de desempenho (KPIs), para desafiar e monitorizar o cumprimento dos Planos de Acção preparados para responder aos Riscos Críticos identificados. Os KPIs identificados são integrados no Processo de Compensação dos colaboradores que têm a capacidade para lidar e gerir estes riscos. Tal é efectuado através da identificação e cumprimento de acções, incluídas no processo PAR (Plano de Acções e Recursos), para responder àqueles riscos e subsequente medição do seu impacto através dos KPIs. A medição dos KPIs e a definição dos objectivos são efectuadas localmente (em cada país). A gestão dos riscos financeiros, enquadrada nos riscos do processo do negócio, é efectuada e monitorizada no âmbito da actividade da função financeira. A Gestão de Risco Operacional O fabrico de painéis derivados de madeira é uma actividade industrial com um risco operacional muito significativo, quer de incêndio, quer de explosão. Enquanto líder mundial, seria inaceitável para a Sonae Indústria não ter capacidade para recuperar de forma cabal de um evento catastrófico. Por isso, a prevenção de perdas e a protecção de activos-chave é uma preocupação constante no nosso Grupo. Como resposta estruturada para esta «exposição ao risco», foi estabelecido, em 2003, um Programa ambicioso de Prevenção de Perdas. Este programa é a base fundamental para a estratégia de prevenção de perdas e de danos aos activos fixos, para todas as fábricas. Standards Corporativos de Risco Desenvolvidos em 2003, os Standards para Riscos Corporativos estão divididos em diversos grupos de Prevenção de Danos, a saber:
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• Programas de Gestão • Protecção Automática contra Incêndios • Sistemas específicos de Protecção de Maquinaria e Equipamento • Vigilância • Combate a Incêndios • Armazenamento • Manutenção • Abastecimento de Água • Planos de Contingência e de Continuidade do Negócio No último trimestre do ano, foi lançado um projecto visando desenvolver uma versão analítica destes standards com o suporte de consultores externos reconhecidos e de um dos principais representantes do mercado segurador actualmente envolvido com a Sonae Indústria. Com este projecto, cuja conclusão se prevê para o primeiro trimestre de 2008, a Sonae Indústria pretende facilitar o entendimento e a implementação proficiente destes standards em todas as suas unidades. Inspecções Externas Apoiada nos Standards de Risco Corporativo, a Swiss Re GAPS efectua inspecções a todas as unidades, de dois em dois anos, emitindo um relatório com um conjunto de recomendações e a atribuição de um índice de qualidade do risco para cada fábrica (QIN - Quality Index Number). Desde 2000, o QIN global da Sonae Indústria tem melhorado continuamente de 5,8 em 2000 para 7,1 em 2007 (numa escala de 0 a 10).
QIN SONAE Indústria
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
7,50
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Complementarmente, a AIG Europe participa activamente no programa de Engenharia de Risco em colaboração com a Swiss Re e os serviços de gestão de risco da mediadora de seguros - MDS. Em 2007, foram efectuadas 22 inspecções externas pela Swiss Re GAPS e pela AIG Europe, em estreita colaboração com cada uma das fábricas e com o suporte do Departamento de Gestão de Risco.
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Inspecções Internas É efectuada uma visita interna a todas as fábricas, de 18 em 18 meses, para analisar a situação das recomendações internas e externas anteriores e para avaliar o cumprimento dos Standards Corporativos de Risco. Em 2006, foram efectuadas 10 inspecções internas. Formulário de Auto-Avaliação Um Procedimento Trimestral de Control Self-Assessment, utilizando um formulário de auto-avaliação, tem vindo a ser efectuado, por cada fábrica, desde 2000. Este formulário avalia 106 aspectos, agrupados por 23 categorias. Todas as não-conformidades detectadas automaticamente geram uma acção correctiva; trimestralmente, o sistema faz uma acompanhamento das acções correctivas pendentes. Em 2007, com o Formulário de Auto-avaliação implementado em LotusNotes, o processo gerou 413 acções correctivas, das quais 162 foram implementadas e 251 estavam em curso, no final do ano. Plano de Risco 2004-2010 Todos os planos individuais das fábricas (que são actualizados anualmente) definem um conjunto de medidas a tomar, visando o cumprimento, até 2010, dos Standards Corporativos de Risco. Os principais objectivos são: • Melhorar o nível de risco das instalações da Sonae Indústria, fomentando uma
maior segurança das pessoas e dos activos minimizando eventuais períodos de interrupção de negócio.
• Obter um retorno financeiro, reflectido no prémio do seguro (a demonstração real
da preocupação com a prevenção de danos). • Constituir a base para a preparação do orçamento anual para o investimento em
medidas de Prevenção de Danos e estabelecer prioridades, com base no impacto na Prevenção de Danos.
O Plano de Risco 2004-2010 é parte integrante do Plano-Base Industrial da Sonae Indústria, o qual consiste do planeamento do investimento, para cada fábrica, nos próximos 5 anos.
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Distribuição do Prémio do Seguro O prémio global do seguro da Sonae Indústria é imputado a cada fábrica, sendo que 50% do valor é alocado, de acordo com os preços locais do mercado segurador e 50% calculado pela qualidade do risco de cada fábrica. O primeiro é calculado, de acordo com os níveis locais de prémios do mercado segurador e o último, segundo o QIN de cada fábrica, de modo a que os que têm um desempenho inferior paguem a sua quota justa dos custos do seguro. Facto Relevante A 17 de Abril de 2006, ocorreu um incêndio importante na fábrica da Sonae Indústria, em Lac Mégantic, no Canadá. A área produtiva principal da fábrica - a segunda linha de aglomerado de partículas - e uma parte substancial da área de preparação foram fortemente afectadas. A actividade operacional desta linha foi interrompida durante cerca de 20 meses e apenas recomeçou a sua actividade em Dezembro de 2007. Os procedimentos de gestão de risco existentes contribuíram para a ausência de danos pessoais graves. Em termos económicos, o impacto não deverá ser significativo, dado existir uma cobertura de riscos patrimoniais e de perdas de exploração. Novas Aquisições Durante 2006, foram adquiridas pela Sonae Indústria quatro fábricas: três na Alemanha e uma em França. No segundo semestre do ano, a Gestão de Risco iniciou o processo de implementação dos Standards Corporativos de Risco nestas fábricas. Durante este ano foram efectuadas inspecções externas a estas fábricas pela Swiss Re GAPS/AIG Europe, utilizando os standards de referência tendo sido registados índices de risco em cada uma das fábricas em linha com os índices médios de risco da Sonae Indústria. A Organização da Gestão de Risco Sendo responsabilidade de todos os gestores e colaboradores da Sonae Indústria, nos diferentes níveis da organização, a actividade de gestão de risco é apoiada e suportada pelo Departamento de Gestão de Risco e também pelo Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão. O departamento de Gestão de Risco tem uma equipa central de 2 pessoas a tempo inteiro. Está formalmente constituída uma rede de Responsáveis pela Gestão de Risco por País, em cada um dos países onde a Sonae Indústria tem fábricas e, em cada uma das unidades, existe um Responsável da Unidade pela Gestão de Risco. O Departamento de Planeamento Corporativo e de Controlo de Gestão tem 8 pessoas e está dividido em três equipas, para permitir uma gestão mais eficaz dos desafios e alterações que os nossos negócios enfrentam: a equipa de Reporte Corporativo, que é também responsável pela análise dos negócios, a equipa de Análise de Investimentos, e Grandes Projectos e a equipa de Planeamento Estratégico e Projectos Especiais.
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18. Listagem das funções exercidas pelos membros do conselho de administração noutras sociedades, à data de 31 de Dezembro de 2007:
Belmiro Mendes de Azevedo: • BA – Business Angels SGPS, S.A. (Administrador Único) • Casa Agrícola de Ambrães, S.A. (Presidente) • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Presidente) • Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Presidente) • Setimanale – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Capital, SGPS, S.A. (Presidente e CEO) • Spred, SGPS, S.A. (Presidente) José Alvaro Cuervo Garcia: • ACS – Actividades de Construccion Y Servicios, S.A. • BA Vidrio, S.A. • Bolsas Y Mercados Españoles (BME) • Sonae – SGPS, S.A. Duarte Paulo Teixeira de Azevedo: • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. • Imparfin, SGPS, S.A. • Inparvi, SGPS, S.A. • Migracom – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae, SGPS, S.A. (Presidente da Comissão Executiva) • Sonae Distribuição – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Sierra, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonaecom, SGPS, S.A. (Presidente) Per Otto Knuts: • Glunz AG (Conselho Geral – “Aufsichtsrat”) Knut Thomas Alarik Nysten: • Glunz AG (Presidente do Conselho Geral – “Aufsichtsrat”) Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar: • 173509 Canada, INC. (Presidente) • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg (Presidente) • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Agloma Investimentos, SGPS, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. • Darbo, SAS • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II – Energias, S.A. • Euro Decorative Boards, Ltd. • Euromegantic Ltée. (Presidente) • Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG (Presidente) • Glunz Service GmbH • Glunz UK Holdings, Ltd.
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• Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Isoroy SAS (Presidente) • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. • Poliface North America Inc. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • Rochester Real Estate, Ltd. • SIAF - Imobiliária, S.A. • Somit - Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Sonae International, Ltd. • Sonae Novobord (PTY) Ldt. (Presidente) • Sonae Tafibra Benelux, B.V. • Sonae Tafibra UK, Ltd. • Sonae UK, Ltd. • Spanboard Products, Ltd. • Tableros de Fibras, S.A. (Presidente) • Tableros Tradema, SL • Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. (Presidente) • Tafibrás Participações S.A. (Presidente) • Tafisa Brasil S.A. (Presidente) • Tafisa France S.A. (Presidente) • Tafisa UK, Ltd. • Taiber – Tableros Aglomerados Ibéricos, SL • Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS (Presidente) • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Rui Manuel Gonçalves Correia: • 173509 Canada, INC. • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Agloma Investimentos, SGPS, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II – Energias, S.A. • Euromegantic Ltée. • Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG • Glunz UK Holdings, Ltd. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Isoroy SAS • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Megantic, B.V. • Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. • Poliface North America Inc. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • SC - Consultadoria de Gestão, S.A. • SIAF - Imobiliária, S.A.
39
• Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A. • Somit - Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. • Sonae Novobord (PTY) Ldt. • Tableros de Fibras, S.A. • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A. • Tafisa UK, Ltd. • Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Christophe Chambonnet: • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg • Glunz AG • Tavapan, S.A. José António Comesaña Portela: • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Agloma Investimentos, SGPS, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. (Presidente) • Compañia de Industrias y Negocios, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • SCS Beheer, B.V. • Serradora Boix, SL • SIAF – Imobiliária, S.A. • Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A. • Somit – Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Tableros de Fibras, S.A. • Tableros Tradema, SL • Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, SL • Tafibrás Participações, S.A. (Presidente) • Tafisa Brasil, S.A. (Presidente) • Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL • Tecmasa Reciclados de Andalucia, SL • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. (Presidente) Louis Maurice Brassard: • 173509 Canada, Inc. • Euromegantic Ltée. • Isoroy SAS • Sonae Novobord (PTY) Ldt. • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A.
40
19. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do conselho de administração
Nos últimos cindo anos, Belmiro de Azevedo, Carlos Bianchi de Aguiar, Rui Correia, José Antonio Comesaña, Christophe Chambonnet e Paulo Azevedo foram Administradores de outras empresas do grupo Efanor/Sonae. No mesmo período, os seguintes Administradores exerceram outros cargos nas seguintes empresas, não pertencentes ao grupo Efanor/Sonae: Per Otto Knuts: • Stora Feldmühle AG • FPB Holding AG Knut Thomas Alarik Nystén: • MD Lang Papier GmbH • Myllykoski Corporation
Anexos ao Relatório de Gestão
Participações Qualificadas
Saldo em 31.12.2007
Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade
Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49,999,997 Sonae Indústria, SGPS, SA 1,010
Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA 720
Rui Manuel Gonçalves CorreiaSonae Indústria, SGPS, SA 5,000Tableros de Fibras, SA 0 Venda 18.05.2007 100 1.54
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1 Migracom, SGPS, SA (5) 69,996 aumento de capital 20.11.2007 20,000 76.45 Imparfin, SGPS, SA (6) 0 Venda 23.07.2007 150,000 25.75Sonae Indústria, SGPS,SA 223 Venda 29.05.2007 39,949 9.80
Agostinho Conceição Guedes 2,520Sonae Indústria, SGPS, SA
Saldo em 31.12.2007
Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 44,674,706Pareuro, BV (2) 20,000Sonae Capital, SGPS, SA * (3) 82,350,553
(2) Pareuro, BVSonae Capital, SGPS, SA * (3) 50,000,000Sonae Indústria, SGPS, SA 27,118,645
(3) Sonae Capital, SGPS, SA SC, SGPS, SA (4) 391,046,000
(4) SC, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 9,521,815
(5) Migracom, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 39,949 Compra 29.05.2007 39,949 9.80Sonae Capital, SGPS, SA * (3) 161,250Imparfim, SGPS, SA (6) 150,000 Compra 23.07.2007 150,000 25.75
(6) Imparfin, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 278,324Sonae Capital, SGPS, SA * (3) 513,159
(*) - número de acções que resulta da aplicação do factor de atribuição estabelecido na operação de cisão da Sonae, SGPS, SA ao número de acções detidas no capital social da Sonae, SGPS, SA à data de 31 de Dezembro de 2007
Aquisições Alienações
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Aquisições Alienações
Número de acções a 31.12.07
Efanor Investimentos, SGPS, SASonae Indústria,SGPS, SA 44,674,706Pareuro, BV 20,000Sonae Capital, SGPS, SA (*) 82,350,553
Pareuro, BVSonae Indústria, SGPS, SA 27,118,645Sonae Capital, SGPS, SA (*) 50,000,000
Sonae Capital, SGPS, SA SC, SGPS, SA 391,046,000
SC, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 9,521,815
(*) - número de acções que resulta da aplicação do factor de atribuição estabelecido na operaçãode cisão da Sonae, SGPS, SA ao número de acções detidas no capital social da Sonae, SGPS, SAà data de 31 de Dezembro de 2007
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
Accionista Nº de acções % Capital Social % Direitos de Voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44,674,706 31.9105% 31.9105%Pareuro, BV 27,118,645 19.3705% 19.3705%SC, SGPS, SA 9,521,815 6.8013% 6.8013%Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo 1,010 0.0007% 0.0007%Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0.0007% 0.0007%Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40,172 0.0287% 0.0287%Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23,186 0.0166% 0.0166%
Total de Imputação 81,380,503 58.1289% 58.1289%
PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
Cumprimento do disposto no Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004
Demonstrações financeiras individuais
ACTIVO Notas 31.12.07 31.12.06
ACTIVOS NÃO CORRENTES:Imobilizações corpóreas 3 24.675 36.064
Imobilizações incorpóreas 4 19.731 29.019
Propriedades de investimento - -
Propriedades de investimento em desenvolvimento - -
Diferenças de consolidação - -
Investimentos em empreendimentos conjuntos - -
Investimentos em empresas do grupo e associadas 6 921.842.133 623.323.924
Investimentos disponiveis para venda 6 117.922 17.922
Impostos diferidos activos 9.247.624 3.047.624
Outros activos não correntes 8 680.160.458 988.568.166
Total de activos não correntes 1.611.412.543 1.615.022.719
ACTIVOS CORRENTES:Existências - -
Clientes 9 442.702 776.381
Outras dívidas de terceiros 9 1.319.589 379.419
Estado e outros entes públicos 9 1.331.193 1.134.177
Outros activos correntes 10 332.365 144.204
Instrumentos derivados 20 136.807 -
Caixa e equivalentes de caixa 11 89.410.824 97.771.288
Total de activos correntes 92.973.480 100.205.469
Activos não correntes classificados como detidos para venda - -
1.704.386.023 1.715.228.189
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 700.000.000 700.000.000Acções Próprias - -Prestações Suplementares - -Reservas Legais 1.340.138 59.994Reservas de Reavaliação - -Reservas de Cobertura 95.244 -Outras Reservas 271.225.627 246.902.887Resultados TransitadosResultado líquido do período 21.190.023 25.602.884
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 12 993.851.033 972.565.765
PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 13 75.625.000 21.875.000Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 13 431.336.457 530.273.929Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Responsabilidades por pensões 14 238.079 56.427Responsabilidades por opções de acções - -Outros credores não correntes - -Impostos diferidos passivos - -Provisões - -
Total de passivos não correntes 507.199.536 552.205.356
PASSIVO CORRENTE:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 13 6.250.000 6.250.000Empréstimos bancários de curto prazo - 60.950.000Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo 13 100.000.000 -Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo - -Credores por locações financeiras - curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Fornecedores 15 612.675 494.315Outras dívidas a terceiros 16 87.183.030 115.136.053Estado e outros entes públicos 16 352.261 571.764Outros passivos correntes 17 8.937.489 7.054.935Responsabilidades por opções de acções - -Responsabilidades por pensões - -Provisões - -
Total de passivos correntes 203.335.454 190.457.068
Passivos directamente associados a activos não correntes - -classificados como detidos para venda
1.704.386.023 1.715.228.189TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
TOTAL DO ACTIVO
Sonae Indústria-SGPS,SA
BALANÇO(Montantes expressos em Euros)
(Montantes expressos em Euros)
Notas 31.12.2007 31.12.2006
Proveitos operacionais:
Vendas - -
Prestações de serviços 23 2.796.587 3.049.812
Variação de valor das propriedades de investimento - -
Outros proveitos operacionais 739.368 126.223
Total de proveitos operacionais 3.535.955 3.176.036
Custos operacionais
Custo das vendas - -
Variação da produção - -
Fornecimentos e serviços externos (3.038.841) (2.508.538)
Custos com o pessoal (3.302.655) (2.261.535)
Amortizações e depreciações (28.716) (31.849)
Provisões e perdas por imparidade (337.428) -
Outros custos operacionais 24 (293.639) (74.205.108)
Total de custos operacionais (7.001.279) (79.007.030)
Resultados operacionais (3.465.324) (75.830.994)
Resultados financeiros 25 11.995.281 13.822.300
Resultados relativos a empresas associadas - -
Resultados relativos a investimentos 5.804.673 83.891.674
Resultado antes de impostos 14.334.629 21.882.981
Imposto sobre o rendimento - imposto corrente 27 655.394 672.279
Imposto sobre o rendimento - imposto diferido 27 6.200.000 3.047.624
Resultado depois de impostos 21.190.023 25.602.884
Resultado Liquido do exercício 21.190.023 25.602.884
Sonae Indústria-SGPS,SA
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS
Reservas de Reserva
Capital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados
Notas Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Acumulados Resultado líquido Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700.000.000 - - - - - - - 245.920.750 (157.749) 1.199.879 946.962.880
Aplicação do resultado de 2006:
Transferência para reserva legal - - - - 59.994 - - - 982.136 (1.042.130) - -
Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -
Transferência para resultados transitados - 1.199.879 (1.199.879) -
Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -
Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2006 - - - - - - - - - - 25.602.884 25.602.884
Outros - - - - - - - - - - - -
Saldo em 31 de Dezembro de 2006 700.000.000 - - - 59.994 - - - 246.902.887 (0) 25.602.884 972.565.765
Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700.000.000 - - - 59.994 - - - 246.902.887 (0) 25.602.884 972.565.765
Aplicação do resultado de 2007:
Transferência para reserva legal - - - - - - - - 25.602.884 (25.602.884) - -
Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -
Transferência para resultados transitados - 25.602.884 (25.602.884) -
Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -
Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2007 - - - - - - - - - - 21.190.023 21.190.023
Outros - - - - 1.280.144 - - 95.244 (1.280.144) - - 95.244
Saldo em 31 de Dezembro de 2007 700.000.000 - - - 1.340.138 - - 95.244 271.225.627 (0) 21.190.023 993.851.033
Reservas
Sonae Indústria-SGPS,SADEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
(Montantes expressos em Euros)
SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimento de Clientes 3.130.284 2.651.272 Pagamentos a fornecedores 2.790.801 2.451.890 Pagamentos ao Pessoal 2.964.461 2.788.387
Fluxo Gerado Pelas Operações -2.624.978 -2.589.005
Pagamento/recebimento imposto s/rendimento -513.209 1.150.058 Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional -159.118 431.818
Fluxo das actividades operacionais [1] -2.270.887 -3.307.245
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 42.578.805 46.085.197 Imobilizações corpóreas 2.275 41 Imobilizações incorpóreas Dividendos 5.403.768 20.706.168 Juros e proveitos similares 5.174.487 53.159.335 2.631.747 69.423.153
Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 340.776.612 856.753 Imobilizações corpóreas 4.935 11.737 Imobilizações incorpóreas 3.150 340.784.697 868.490
Variação de empréstimos concedidos -350.081.750 143.235.173
Fluxo das actividades investimento [2] 62.456.387 -74.680.511
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares 32.760.170 26.130.589 Dividendos pagos Outros 32.760.170 26.130.589
Variação de empréstimos obtidos -35.785.794 165.468.583
Fluxo das actividades de financiamento [3] -68.545.964 139.337.994
Variação de caixa e seus equivalentes -8.360.464 61.350.239
Caixa e seus equivalentes início exercício 97.771.288 36.421.049Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 89.410.824 97.771.288
Dezembro de 2007 Dezembro de 2006
1
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via
Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras são as seguintes:
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais de Contabilidade (IAS)
emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas
pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior
“Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2007 e aprovadas
pela União Europeia.
Durante o exercício de 2007 foi aplicada pela primeira vez a Norma Internacional de Relato
Financeiro (IFRS) 7.
Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos
contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações e tomando por
base o custo histórico, excepto para os instrumentos financeiros que se encontram
registados ao justo valor (Notas 2.9).
2
2.2 Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas
As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de
aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos
investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de
que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de
imparidade que se demonstrem existir.
Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são
registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a
sua distribuição.
2.3 Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o
método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para
cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Equipamento Básico 15
Equipamento administrativo 4
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
3
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são
determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na
data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de resultados,
como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais.
2.4 Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a
empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o
activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas
de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do
exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas
situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde
genericamente a 5 anos.
2.5 Locações
Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e
4
vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6. Imparidade dos activos não correntes
É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e
sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o
montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final
da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no
caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
5
2.7. Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como
custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
2.8. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa
ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são
ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
2.9. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos detidos pela sociedade classificam-se como segue:
- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados;
- Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os
investimentos detidos para negociação que a sociedade adquire tendo em vista a sua
alienação num curto período de tempo. São classificados no balanço da sociedade
como investimentos correntes.
A sociedade classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são
enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
nem como investimento detidos até à maturidade.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não
correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses
da data de balanço.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
6
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados (as) na rubrica
Resultados financeiros da demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
b) Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no
balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica
Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a reflectir o seu valor realizável
líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que
indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo
em dívida não será recebido. Para tal, a sociedade tem em consideração informação
de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas
responsabilidades bem como informação histórica dos saldos vencidos e não
recebidos.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante
escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros
7
estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se
perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.
As dívidas de terceiros são apresentadas no balanço como activos correntes, excepto
quando a respectiva maturidade é superior a doze meses da data de balanço,
situações em que são apresentadas como activos não correntes.
c) Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem.
d) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na rubrica
Resultados Financeiros da demonstração de resultados de acordo com o princípio de
especialização dos exercícios, conforme política definida na nota 2.13. A parcela do
juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao
valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o período.
e) Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f) Instrumentos derivados
A sociedade utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros
como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos
derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pela sociedade definidos como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de
cobertura de taxa de juros (“swaps”) de empréstimos obtidos. Os indexantes, as
convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de
reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são materialmente idênticos
às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que
configuram relações perfeitas de cobertura. As ineficiências, eventualmente
8
existentes, são registadas na rubrica Resultados financeiros da demonstração de
resultados.
Os critérios utilizados pela sociedade para classificar os instrumentos derivados como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de
alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
- A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta;
- A transacção objecto de cobertura é altamente provável.
Os instrumentos derivados classificados como instrumentos de cobertura de fluxos de
caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente
reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são
reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de cobertura incluída na
rubrica Reservas e resultados transitados do balanço, sendo transferidas para a
rubrica Resultados financeiros da demonstração de resultados no mesmo exercício
em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com
recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por
base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo e
do “leg” variável do instrumento derivado.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o
instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado
deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura, incluída
em Reservas e resultados transitados, são transferidas para resultados do exercício
ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de
cobertura deram origem; as reavaliações subsequentes são registadas directamente
nas rubricas da demonstração de resultados.
Estes instrumentos derivados em relação aos quais a empresa não aplicou “hedge
accounting”, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e posteriormente
reavaliados ao seu justo valor, cujas variações, calculadas através de ferramentas
9
informáticas específicas, afectam directamente a rubrica Resultados financeiros da
demonstração de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros
contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que
os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e
nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com
os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.
Em situações específicas, a sociedade pode proceder à contratação de derivados de
taxa de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os
derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de
resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja
mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao
custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico
do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.
Os instrumentos derivados são apresentados nas rubricas Outros activos não
correntes, Outros activos correntes, Outros passivos não correntes e Outros passivos
correntes do balanço.
g) Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.10. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 14, a empresa tem constituído um contrato seguro para os
trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses
do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores
contratados até 31/12/94.
10
É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a
Fidelidade.
2.11. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os
mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos
afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de
divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas
divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.12. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a
tributação diferida.
A partir de 2006 a empresa optou pela Aplicação do Regime Especial de Tributação dos
Grupos de Sociedades. Durante o exercício de 2007 entrou para o Grupo de Tributação a
sociedade Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. e saíu a Resoflex –
Mobiliário e Equipamento de Gestão, S.A. por liquidação da mesma após a fusão ocorrida
em 3 de Dezembro de 2007, com incorporação do total do seu património na Movelpartes –
Componentes para a Indústria de Mobiliário, S.A. O Grupo de Tributação é então constituído
pelas seguintes sociedades participadas: Euroresinas – Indústrias Químicas, S.A., Sonae
Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A., Maiequipa – Gestão
Florestal, S.A., Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A., Movelpartes –
Componentes para a Industria de Mobiliário, S.A. e Sonae Serviços de Gestão, S.A..
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que
11
existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
2.13. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas
que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses
períodos, pelo valor que lhes corresponde.
2.14 Mais-valias e menos-valias
As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações
corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de
resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido
contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais e
Outros custos operacionais.
12
2.15. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a valores
não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio.
2.16. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições
que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos
após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a
data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.
2.17. Gestão de risco
a) Riscos de Mercado
i) Risco de Taxa de Juro
Em resultado da proporção relevante de dívida a taxa variável no seu, e dos
consequentes cash flows de pagamento de juros, a Sonae Indústria encontra-se
exposta a risco de taxa de juro, particularmente ao risco de variação de taxa de juro do
Euro, uma vez que a maior parte da sua dívida é denominada nesta divisa.
Como regra geral, a Sonae Indústria SGPS não cobre por meio de derivados
financeiros a sua exposição às variações de taxas de juro.
Como excepções à política geral sobre gestão de risco de taxa de juro, a Sonae
Indústria pode contratar derivados de taxa de juro. No caso de tal se verificar, os
seguintes princípios são observados:
- Os derivados não são utilizados com objectivos de trading, geração de proveitos ou
fins especulativos;
- A sociedade apenas contrata derivados com Instituições Financeiras com rating
mínimo Investment Grade;
13
- Os derivados contratados replicam exactamente as exposições subjacentes no que
diz respeito às datas de liquidação e indexantes de base;
- O custo financeiro máximo do conjunto do derivado e da exposição subjacente são
sempre conhecidos e limitados desde o início da contratação do derivado;
- Cotações de pelo menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da
contratação de derivados de taxa de juro.
ii) Outros Riscos de Preço
A 31 de Dezembro de 2007 a sociedade não detinha investimentos significativos
classificados como disponíveis para venda.
b) Risco de Liquidez
A gestão de risco de liquidez, na Sonae Indústria, tem por objectivo garantir que a
sociedade possui capacidade para obter atempadamente o financiamento necessário
para poder levar a cabo as suas actividades de negócio, implementar a sua estratégia,
e cumprir com as suas obrigações de pagamento quando devidas, evitando ao mesmo
tempo a necessidade de obter financiamento em condições desfavoráveis.
Com este propósito, a gestão de liquidez no Grupo compreende os seguintes aspectos:
- Planeamento financeiro consistente baseado em previsões de cash flows quer ao
nível das operações (países), quer ao nível consolidado, de acordo com diferentes
horizontes temporais (semanal, mensal, anual e plurianual);
- Diversificação de fontes de financiamento;
- Diversificação das maturidades da dívida emitida de modo a evitar a concentração
excessiva em curtos períodos de tempo das amortizações de dívida.
- Contratação com Bancos de relacionamento, de linhas de crédito de curto prazo
(committed e uncommitted), programas de papel comercial, e outros tipos de operações
financeiras (como é o caso do programa de Securitização de créditos comerciais),
14
assegurando um balanceamento entre níveis adequados de liquidez e de commitment
fees suportados;
3. Imobilizações corpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Ferramentas e utensílios
Taras e Vasilhames
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Adianamentos a Fornecedores de
ImobilizadoTotal
Activo bruto:
Saldo inicial - 38.299 - 126.461 - - - - - 164.759
Aquisições - - - - - - - 4.889 - 4.889
Transferências - 2.349 - 2.540 - - - (4.889) - -
Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - - -
Saldo final - 40.647 - 129.001 - - - - - 169.648
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo inicial - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695
Amortização do exercício - 9.782 - 6.496 - - - - - 16.278
Saldo final - 24.107 - 120.866 - - - - - 144.973
Valor líquido - 16.540 - 8.135 - - - - - 24.675
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Ferramentas e utensílios
Taras e Vasilhames
Outras imobilizações corpóreas
Imobilizações em curso
Adianamentos a Fornecedores de
ImobilizadoTotal
Activo bruto:
Saldo inicial - 29.923 - 130.459 - - - - - 160.382
Aquisições - - - - - - - 10.256 - 10.256
Alienações - - - (3.998) - - - (1.880) - (5.878)
Transferências - 8.376 - - - - - (8.376) - -
Saldo final - 38.299 - 126.461 - - - - - 164.759
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo inicial - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282
Amortização do exercício - 8.398 - 11.013 - - - - - 19.411
Alienações - - - (3.998) - - - - - (3.998)
Saldo final - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695
Valor líquido - 23.973 - 12.091 - - - - - 36.064
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS PRÓPRIAS(Montantes expressos em Euros)
31.12.07
31.12.06
15
4. Imobilizações incorpóreas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no
valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e Outros
DireitosSoftware Trespasses
Outras Imobilizações Incorpóreas
Imobilizado em curso Total
Activo Bruto:
Saldo inicial 62.187 - - - - - 62.187
Aquisições - - - - - 3.150 3.150
Saldo final 62.187 - - - - 3.150 65.337
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial 33.168 - - - - - 33.168
Amortização do exercício 12.438 - - - - - 12.438
Saldo final 45.606 - - - - - 45.606
Valor líquido 16.581 - - - - 3.150 19.731
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e Outros
DireitosSoftware Trespasses
Outras Imobilizações Incorpóreas
Imobilizado em curso Total
Activo Bruto:
Saldo inicial 62.187 - - - - - 62.187
Transferências - - - - - - -
Saldo final 62.187 - - - - - 62.187
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial 20.730 - - - - - 20.730
Amortização do exercício 12.438 - - - - - 12.438
Transferências - - - - - - -
Saldo final 33.168 - - - - - 33.168
Valor líquido 29.019 - - - - - 29.019
31.12.06
IMOBILIZADO INCORPÓREO
(Montantes expressos em Euros)
31.12.07
16
5. Instrumentos financeiros No balanço à data de 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 estão incluídos os seguintes instrumentos financeiros:
Activos Activos não
Empréstimos registados a Activos abrangidos
e contas a justo valor por Derivados de disponíveis pela
Nota receber resultados cobertura para venda Sub-total IFRS 7 Total
31 de Dezembro de 2007
Activos não correntes
Investimentos disponíveis para venda 6 117 922 117 922 117 922
Outros activos não correntes 8 680 160 458 680 160 458 680 160 458
Activos correntes
Clientes 9 442 702 442 702 442 702
Outras dívidas de terceiros 9 700 032 700 032 619 557 1 319 589
Outros activos correntes 10 332 365 332 365
Instrumentos derivados 20 136 807 136 807 136 807
Caixa e equivalentes de caixa 11 89 410 824 89 410 824 89 410 824
Total 770 714 016 136 807 117 922 770 968 745 951 922 771 920 667
31 de Dezembro de 2006
Activos não correntes
Investimentos disponíveis para venda 6 17 922 17 922 17 922
Outros activos não correntes 8 988 568 166 988 568 166 988 568 166
Activos correntes
Clientes 9 776 381 776 381 776 381
Outras dívidas de terceiros 9 7 970 7 970 371 449 379 419
Outros activos correntes 10 144 204 144 204
Instrumentos derivados 20
Caixa e equivalentes de caixa 11 97 771 288 97 771 288 97 771 288
Total 1087 123 805 17 922 1087 141 727 515 653 1087 657 380
Passivos Passivos não
registados a Outros abrangidos
justo valor Derivados de passivos pela
Ver nota por resultados cobertura financeiros Sub-total IFRS 7 Total
31 de Dezembro de 2007
Passivos não correntes
Empréstimos bancários - líquidos da parcela de curto prazo 13 75 625 000 75 625 000 75 625 000
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 13 431 336 457 431 336 457 431 336 457
Passivos correntes
Empréstimos bancários 13 6 250 000 6 250 000 6 250 000
Empréstimos obrigacionistas 13 100 000 000 100 000 000 100 000 000
Fornecedores 15 612 675 612 675 612 675
Outros divídas de terceiros 16 86 308 938 86 308 938 874 092 87 183 030
Outros passivos correntes 17 8 937 489 8 937 489
Total 700 133 070 700 133 070 9 811 581 709 944 651
31 de Dezembro de 2006
Passivos não correntes
Empréstimos bancários - líquidos da parcela de curto prazo 13 82 825 000 82 825 000 82 825 000
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 13 530 273 929 530 273 929 530 273 929
Passivos correntes
Empréstimos bancários 13 6 250 000 6 250 000 6 250 000
Fornecedores 15 494 315 494 315 494 315
Outros divídas de terceiros 16 114 895 574 114 895 574 240 479 115 136 053
Outros passivos correntes 17 7 054 935 7 054 935
Total 734 738 818 734 738 818 7 295 414 742 034 232
17
6. Investimentos
Em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
Não Correntes Correntes Não Correntes Correntes
Investimentos em Empresas do GrupoSaldo em 1 de Janeiro 634.824.394 754.797.511Aquisições durante o período 341.106.989 156.753Alienações durante o período (42.588.781) (120.129.870)Outros -Saldo em 31 de Dezembro 933.342.602 634.824.394Perdas por imparidade acumuladas (11.500.469) (11.500.469)
921.842.133 623.323.924
Outras Aplicações FinanceirasJusto valor em 1 de Janeiro 17.922 17.922Aquisições durante o exercício 100.000 -Alienações durante o exercício - -Aumento/(diminuição) no justo valor - -Outros - -Justo valor em 31 de Dezembro 117.922 17.922
Investimentos Financeiros DerivadosJusto valor em 1 de Janeiro - -Aquisições durante o período - -Alienações durante o exercício - -Aumento/(diminuição) no justo valor - -Outros 136.807 -Justo valor em 31 de Dezembro 136.807 -
921.960.055 136.807 623.341.846 -
INVESTIMENTOS EM TITULOS
(Montantes expressos em Euros)
31.12.07 31.12.06
O valor registado em “alienações durante o exercício” em investimentos em Empresas do
Grupo diz respeito à dissolução e liquidação da Sonae Espanha, Sgps, S.A que estava
registada por 9.976 euros e à redução de capital ocorrida em várias empresas participadas.
A participação da Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. foi reduzida
em 24.908.450 euros, a da Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de
Madeira, S.A. em 843.300 euros, a da Siaf – Imobiliária, S.A. em 4.990 euros e a da Sonae
Indústria de Revestimentos, S.A. em 16.822.065 euros
O valor registado em “aquisições durante o exercício” em investimentos em Empresas do
Grupo diz respeito à aquisição de acções da participada Tableros de Fibras,SA , na Bolsa
de Valores de Madrid de 32.482.393 acções pelo montante de 50.022.885 euros e de
184.608.252 acções pelo montante de 284.959.204 euros no âmbito do processo de
aumento de capital registado nesta empresa; à aquisição da Imoplamac – Gestão de
Imóveis, S.A. à Sonae SGPS, S.A. por 6.000.000 euros; à aquisição de 51% da sociedade
Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S.A. à Investalentejo, SGPS, S.A. por 24.900
euros e à cobertura de prejuízos efectuada nesta empresa no montante de 100.000 euros.
O valor registado em “ aquisições durante o exercício” em outras aplicações financeiras no
montante de 100.000 euros diz respeito a subscrição de 20.000 unidades de participação do
INEGI.
Está registado ao justo valor os derivados de cobertura de taxa de juro do empréstimo
obrigacionista (Nota 2).
18
As perdas de imparidade dizem respeito às participações financeiras da Agloma –
Sociedade de Madeiras Aglomeradas, S.A., da Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. e da
Sonae Indústria Brasil.
Em 31 de Dezembro de 2007, a Sociedade detinha as seguintes participações em empresas
do Grupo e Associadas:
% Custo de Capitais Resultados
Sociedade Participação Aquisição Próprios Liquidos
Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. 100,00% 5.838.525 6.876.648 603.506
Maiequipa - Gestão Florestal,S.A. 100,00% 3.438.885 675.941 29.577
Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A. 100,00% 8.180.114 6.692.989 642.179
Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 99,98% 21.726.867 12.589.808 212.879
Imoplamac - Gestão de Imóveis,S.A. 100,00% 6.000.000 1.063.415 237.075
Sonae Industria Brasil 100,00% 490.252 256.427 -351 a)Sonae Serviços de Gestão,S.A. 100,00% 2.000.000 3.066.355 141.540
Sonaegest 20,00% 159.615 1.674.112 276.873
Taiber 0,02% 25.142 6.372.570 3.067.998
Tafisa - Tableros de Fibras,S.A. 96,63% 849.919.750 502.375.424 13.209.390
Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A. 100,00% 631.267 1.087.119 391.297
Somit Imobiliária,S.A. 0,02% 5.000 68.692.631 9.159.735
Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A. 2,81% 3.025.625 80.636.527 20.287.431 b)Siaf Energia, S.A. 0,20% 5.000 3.544.812 931.065
Siaf Imobiliária,S.A. 0,02% 10 4.598.269 445.634
Agloma - Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 100,00% 31.896.550 23.161.370 1.034.648 a)
a) Estima-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma,
Maiequipa e Sonae Industria Brasil se encontram registadas são superiores à sua
quantia recuperável, pelo que estão reconhecidas perdas por imparidade, registadas no
balanço na rubrica “ Perdas de Imparidade Acumuladas de Investimentos” (Nota 18).
b) O valor dos capitais próprios e resultado líquido da Sonae Industria - Pcdm, S.A.
respeitam a contas preparadas de acordo com o normativo IFRS.
c) A alteração do valor do custo de aquisição da participação da Movelpartes –
Componentes para a Indústria de Mobiliário, S.A. e de Euroresinas – Indústrias
Químicas, S.A., deveu-se às fusões ocorridas em ambas as empresas, neste exercício.
d) Durante o exercício de 2007 várias sociedades participadas reduziram o seu capital
mediante extinção de acções:
- A sociedade Sonae Indústria de Revestimentos, S.A., reduziu o seu Capital Social
de vinte e seis milhões oitocentos e vinte cinco mil e duzentos euros para dez milhões
de euros, correspondente a uma redução de capital no montante de dezasseis
milhões oitocentos e vinte e cinco mil e duzentos euros, mediante a extinção de três
19
milhões trezentos e sessenta e cinco mil e quarenta acções com o valor nominal de
cinco euros, cada uma, pertencentes à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A.
- A sociedade Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. reduziu o
seu Capital Social de vinte cinco milhões de euros para cinquenta e um mil euros,
correspondente a uma redução de vinte e quatro milhões novecentos e quarenta e
nove mil euros, mediante a extinção de quatro milhões novecentas e oitenta e nove
mil e oitocentas acções com um valor nominal de cinco euros, cada. Destas, oito mil
cento e dez diziam respeito a acções próprias e quatro milhões novecentas e oitenta e
uma mil seiscentas e noventa acções pertenciam à accionista Sonae Indústria, SGPS,
S.A.
- A sociedade Siaf – Imobiliária, S.A. reduziu o seu Capital Social de vinte e três
milhões de euros para cinquenta e um mil euros, correspondente a uma redução de
capital no montante de vinte e dois milhões novecentos e quarenta e nove mil euros,
mediante a extinção de quatro milhões quinhentas e oitenta e nove mil e oitocentas
acções com o valor nominal de cinco euros, cada. Destas, foram extintas cento e seis
mil quinhentas e quarenta acções próprias e quatro milhões quatrocentas e oitenta e
duas mil duzentas sessenta e duas acções pertencentes à accionista Tafiber –
Tableros de Fibras Ibéricos, SL e novecentas e noventa e oito acções pertencentes à
accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A.
- A sociedade Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de
Madeira, S.A. reduziu o seu Capital Social de quarenta e oito milhões oitocentos e
sessenta e oito mil e setecentos euros para dezoito milhões oitocentos e sessenta e
oito mil e setecentos euros, correspondendo a uma redução de trinta milhões de
euros, mediante a extinção de seis milhões de acções, cada uma, com valor nominal
de cinco euros. Três milhões trezentos e setenta e seis mil trezentos e noventa e
quatro acções pertenciam à accionista Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL, dois
milhões quatrocentos e cinquenta e quatro mil novecentas e quarenta e seis acções
pertencentes à Somit Imobiliária, S.A. e cento e sessenta e oito mil seiscentas e
sessenta acções pertencente à accionista Sonae Indústria, SGPS, S.A.
20
7. Impostos diferidos
O detalhe dos activos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
31.12.07 31.12.06
Imparidade de activos 3.047.624 3.047.624
Instrumentos financeiros - -
Prejuízos fiscais reportáveis (Nota 27) 6.200.000 -9.247.624 3.047.624
31.12.07 31.12.06Saldo inicial 3.047.624 0
Efeito em resultados:
Imparidade de Activos - 3.047.624
Prejuízos Fiscais Reportáveis 6.200.000 -6.200.000 3.047.624
Saldo final 9.247.624 3.047.624
Activos por impostos diferidos
Activos por impostos diferidos
8. Outros activos não correntes
O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro
de 2006, é o seguinte:
31.12.07 31.12.06
Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 2.2 e 22) 680 160 458 988 969 071
Outros Empréstimos Concedidos 0 0
Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros 0 0
Outros Devedores 0 0
Estado e Outros entes Públicos 0 0
Outros Activos não Correntes 0 0
680 160 458 988 969 071
Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 18) 400 905
Instrumentos financeiros 680 160 458 988 568 166
Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo
e no final do ano venciam juros à taxa de 5,516%.
21
9. Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Clientes tinha a seguinte composição:
31.12.07 31.12.06
Clientes, conta corrente 442 702 776 381
Clientes, títulos a receber 0 0
Clientes de cobrança duvidosa 0 0
Perdas de imparidade acumuladas em clientes 0 0
442 702 776 381
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 as contas correntes de Clientes tinham as seguintes
maturidades:
31.12.2007 31.12.2006
Não vencido 408.873 732.962
Vencido mas sem registo de imparidade 0 - 30 dias 33.829 43.419
30 - 90 dias 0 0
+ 90 dias 0 033.829 43.419
Vencido com registo de imparidade 0 - 90 dias 0 0
90 - 180 dias 0 0
180 - 360 dias 0 0
+ 360 dias 0 00 0
Total 442.702 776.381
Antiguidade de Clientes
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas Outras dívidas de terceiros e Estado e
Outros entes públicos tinham a seguinte composição:
31.12.07 31.12.06
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento 1 025 846 960 725
Imposto sobre o valor acrescentado 305 348 173 452
Contribuições para a segurança social
Outros devedores 619 557 371 449
Activos não abrangidos pela IFRS7 1 950 750 1 505 626
Outros devedores 700.032 7.970
Instrumentos financeiros 700.032 7.970
22
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os Outros devedores tinham a seguinte maturidade:
31.12.2007 31.12.2006
Não vencido 0 0Vencido mas sem registo de imparidade 0 - 30 dias 700.032 7.970 30 - 90 dias 0 0 + 90 dias 0 0
700.032 7.970Vencido com registo de imparidade 0 - 90 dias 0 0 90 - 180 dias 0 0 180 - 360 dias 0 0 + 360 dias 0 0
0 0Total 700.032 7.970
Antiguidade de devedores diversos
10. Outros activos correntes
O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de
2006, é o seguinte:
31.12.07 31.12.06
Acréscimos de Proveitos 327 375 137 696
Custos Diferidos 4 990 6 507
332 365 144 204
Perdas de Imparidade Acumuladas 0 0
Activos não abrangidos pela IFRS7 332 365 144 204
O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por
liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas.
23
11. Caixa e equivalentes de caixa
Em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 o detalhe de caixa e
equivalentes de caixa era o seguinte:
31.12.07 31.12.06
Numerário 1 192 957
Depósitos bancários 247 565 61 318 245
Aplicações de tesouraria 89 162 066 36 452 086
Caixa e equivalentes de caixa no balanço 89 410 824 97 771 288
Descobertos bancários 0 0
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 89 410 824 97 771 288
A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos
imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a
menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pelo montante de 18.481.066 euros
referente Cash Reserve relativo ao processo de Securitização do grupo e pela constituição
de várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de 70.681.000 euros.
12. Capital social
Em 31 de Dezembro de 2007, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está
representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor
nominal de cinco euros.
As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de
Dezembro de 2007:
Entidade %
Efanor Investimentos, SGPS, S. A. 31,9
24
13. Empréstimos
Em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos tinham o
seguinte detalhe:
Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes
Empréstimos bancários 6 250 000 15 625 000 6 250 000 15 625 000 6 250 000 21 875 000 6 250 000 21 875 000
Empréstimos obrigacionistas 100 000 000 431 336 457 100 000 000 435 000 000 530 273 929 535 000 000
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos 60 000 000 60 000 000 60 950 000 60 950 000
Descobertos bancários
Instrumentos derivados de cobertura (Nota 20)
Endividamento bruto 106 250 000 506 961 457 106 250 000 510 625 000 6 250 000 613 098 929 6 250 000 617 825 000
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço 89 410 824 89 410 824 97 771 288 97 771 288
Endividamento líquido 16 839 176 506 961 457 16 839 176 510 625 000 - 91 521 288 613 098 929 - 91 521 288 617 825 000
Endividamento líquido total
31.12.07
Custo amortizado
526 303 712
Valor Nominal
31.12.06
523 800 633 527 464 176 521 577 641
Custo amortizado Valor Nominal
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
31.12.07 31.12.06
2007 67 200 000
2008 106 250 000 106 250 000
2009 86 250 000 86 250 000
2010 191 250 000 156 250 000
2011 3 125 000 3 125 000
Após 2011 230 000 000 205 000 000
616 875 000 624 075 000
Em 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos contraídos resumem-se como segue:
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de
8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
25
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005, no
valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 3
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005, no
valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, SGPS, S.A. com o Banco
Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence juros
trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007 o valor do empréstimo totalizava
21.875.000 euros.
f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006,
no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de
8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano;
g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante
nominal máximo de 100 000 000. O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de
2016. O saldo em 31 de Dezembro de 2007 é de 60 000 000 euros. Os juros são calculados
à taxa Euribor referente ao prazo de emissão.
h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no
valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7
anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade (por
redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011. Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de
Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
26
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de
80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada ano;
14. Responsabilidades por pensões
A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A, tem
constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos é
pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste
contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta apólice os
colaboradores da Sonae Indústria, SGPS, S.A.
É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com
uma companhia de seguros portuguesa.
De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo, o valor
das responsabilidades por serviços passados com crescimento salarial é de 345.830
euros. O valor do contrato de seguro referido acima é de 107.751 euros. A empresa tem
constituída uma provisão no montante de 238.079 euros para fazer face ao diferencial
existente entre as responsabilidades por serviços passados e o valor do contrato de
seguro.
Os pressupostos actuariais foram os seguintes:
Taxa de Crescimento de Pensões: 0% Taxa de Rendimento projectado: 6% Taxa de Crescimento salarial esperada: 3% Taxa Técnica actuarial: 4% Tábua de Mortalidade: TV 88/90 15. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes
de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade.As contas de
fornecedores têm as seguintes maturidades:
31.12.2007 31.12.2006
A Pagar a < 90 dias 612.675 494.315
90 - 180 dias 0 0 > 180 dias 0 0
612.675 494.315
Maturidade de fornecedores c/c e c/letras
27
16. Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 estas rubricas tinham a seguinte composição:
31.12.2007 31.12.06
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento 321 076 545 251
Contribuições para a segurança social 31 106 26 463
Outros 80 50
Passivos não abrangidos pela IFRS7 352 261 571 764
Outras dívidas a terceiros
Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (Nota 22) 86 308 938 114 894 000
Fornecedores de imobilizado 47
Fornecedores Imobil. c/c CP 1 528
Instrumentos financeiros 86 308 938 114 895 574
Outros credores 874 092 240 479
Passivos não abrangidos pela IFRS7 874.092 240.479
Na rubrica “ Outros Credores” está incluída uma verba estimada que a sociedade atribui, anualmente, aos quadros a partir do grupo funcional Executive, como prémio definido em função da criação de valor para os accionistas no período, que será pago passado um período de três anos, na circunstância de o quadro, ao qual foi atribuído, se manter em funções no final deste período.
A responsabilidade é reconhecida nas rubricas Outros passivos correntes do Balanço e Custos com o pessoal da Demonstração de resultados. Caso o quadro deixe de exercer funções durante o período de diferimento do pagamento da responsabilidade anteriormente registada, a mesma será desreconhecida do balanço por contrapartida da rubrica Custos com pessoal, da Demonstração de resultados, no período em que se constate a extinção da responsabilidade.
17. Outros passivos correntes
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:
31.12.07 31.12.06
Custos a pagar
Seguros a liquidar 955 4 913
Férias a pagar no exercício seguinte 198 427 235 673
Prémios a pagar no exercício seguinte 604 762 430 590
Juros a liquidar 7 723 898 6 377 259
Estimativa f.serviços 409 447 6 500
Passivos não abrangidos pela IFRS7 8 937 489 7 054 935
28
18. Provisões e perdas de imparidade acumuladas
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o
exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 foi o seguinte:
Rubricas Saldo inicial Aumento Diminuições Reversões Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 6) 11 500 469 0 0 0 11 500 469
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 8) 400 905 0 400 905 0 0
11 901 374 0 400 905 0 11 500 469
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo. A reversão
ocorrida nas Perdas de Imparidade acumuladas em Outros Activos não Correntes diz
respeito à reversão da perda de imparidade registada relativo ao empréstimo existente com
a Sonae Espanha e que pela dissolução e liquidação desta, deixou de existir.
19. Locações operacionais
Durante o exercício de 2007 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 126.293
euros relativo a rendas a título de contratos de locação operacional. No exercício de 2006 foi
reconhecido como custo do exercício o montante de 64.722 euros.
Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação
operacional, cujas rendas vencem como se segue:
31.12.07 31.12.06
Vencíveis em 2007 47.925
Vencíveis em 2008 119.364 34.638
Vencíveis em 2009 95.659 14.750
Vencíveis em 2010 73.908
Vencíveis após 2010 23.595
312.526 97.313
20. Instrumentos financeiros derivados
O justo valor dos instrumentos derivados encontra-se registado como se segue:
31.12.07 31.12.06
Derivados ao justo valor através de reservas 136.807 -
136.807 -
29
2008 2009
145.789 -8.982
145.789 -8.982
Maturidade dos instrumentos derivados
Derivados ao justo valor através de reservas
Derivados ao justo valor através de reservas São constituídos por derivados de taxa de juro, essencialmente “swaps”, que configuram
coberturas de fluxos de caixa. A variação do justo valor destes instrumentos financeiros foi
integralmente registada na rubrica Reservas de cobertura, incluída na rubrica Reservas e
resultados do balanço, no montante de 95.244 euros. Não foram transferidos de reservas para
resultados quaisquer montantes referentes a instrumentos vencidos no exercício.
21. Riscos financeiros
Os riscos de liquidez descrito na nota 2.17, b) no que diz respeito ao endividamento bruto referido na nota 13 pode ser analisado como segue:
2008 106.250.000 29.811.566 136.061.566
2009 86.250.000 27.960.684 114.210.684
2010 191.250.000 23.833.519 215.083.519
2011 3.125.000 14.173.572 17.298.572
2012 25.000.000 20.290.579 45.290.579
2013 105.000.000 11.196.331 116.196.331
>2013 100.000.000 4.030.133 104.030.133
616.875.000 131.296.384 748.171.384
Maturidade do endividamento Bruto (Nota 13)
Juros Total
30
Os valores de juros indicados no quadro anterior foram calculados com base nas taxas de juro em
vigor a 31 de Dezembro de 2007 para cada um dos valores em dívida. O valor indicado para 2008
na Maturidade do endividamento bruto inclui, para além das amortizações de dívida programadas,
a amortização dos valores considerados no endividamento de final de 2007, para os quais o
compromisso da dívida é inferior a um ano (apesar de se poder vir a verificar a renovação dos
limites de crédito em questão).
31.12.2007 31.12.2006
Vencimento a menos de 1 ano 30.000.000 45.000.000
Vencimento a mais de 1 ano 60.000.000
Total 90.000.000 45.000.000
Montante total dos limites de crédito contratados
Na análise do risco de taxa de juro, descrito na nota 2.17., a), i), foi calculado o efeito que se teria
produzido nos resultados antes de impostos do exercício de 2007 se tivesse verificado uma
variação de +0,75 pontos percentuais e de -0,75 pontos percentuais em relação às taxas de juro
reais verificadas durante esse exercício.
0,75% -0,75% 0,75% -0,75%
Endividamento BrutoIntragrupo -86.308.938 -755.406 755.406 -114.894.000 -968.949 968.949
Externo -616.875.000 -3.395.064 3.395.064 -624.075.000 -2.910.827 2.910.827-703.183.938 -4.150.470 4.150.470 -738.969.000 -3.879.775 3.879.775
Instrumentos Financeiros50.000.00050.000.000
750.841.458 6.477.405 -6.477.405 1.005.278.071 6.905.815 -6.905.815
18.481.066 219.151 -219.151 20.143.086 158.528 -158.528
769.322.524 6.696.556 -6.696.556 1.025.421.157 7.064.342 -7.064.342
2.546.086 -2.546.086 3.184.567 -3.184.567
Empréstimos concedidos a empresas do grupo
Aplicações Tesouraria (externas)
Análise de Sensibilidade2007 2006
"Notional"Efeitos em resultados (Valores em Eur) "Notional"
Efeitos em resultados (Valores em Eur)
31
22. Partes relacionadas
Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de
2007 e 2006 podem ser detalhados como se segue:
Transacções
31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06
Empresa-mãe e relacionadas 2 793 177 3 039 763 1 249 426 1 155 071 45 354 962 38 284 683 4 082 404 3 752 982
- Agloma 1 636 1 842 1 391 897 1 509 905
- Agloma Investimentos 2 426 255 966
- Ecociclo 8 213 10 339 75 488 91 062
- Ecociclo II 16 198
- Euroresinas 13 164 25 020 1 551 802 935 816 217 112
- Glunz 597 079 639 200
- Implamac 3 273 3 684 13 174 151 687
- SInd-pcdm 347 088 461 485 473 886 78 429 2 515 101 949 401 532
- Isoroy 434 878 532 866
- Maiequipa 3 273 4 073 60 555 51 158
- Movelpartes 4 049 7 285 75 033 24 990
- Resoflex 1 500 9 254 24 294 22 254
- Sc - Consultadoria 17 332 980
- Siaf Imobiliária 3 273 3 684 134 411 331 435 454 418
- Siaf Energia 1 985 2 318 239 450 244 619 13 494
- Sonae Industria Revestimentos 22 086 13 777 8 379 142 931 138 707 325 627 570 191
- Socelpac 502 230
- Somit 1 636 1 842 1 396
- Somit Imobiliária 1 636 1 842 1 606 839 660 921
- Solinca 28 262 54 852
- Sonae ,sgps 363 896 319 582
- Sonae Uk 205 523 165 033 8 051 238 761
- Spanboard 33 500 4 220
- Sonae Serviços de Gestão 7 855 4 123 55 001 44 588 193 57 602 7 429
- Tafisa Benelux 8 102
- Tafisa Canadá 398 545 374 279 887
- Tafisa Espanha 377 991 528 599 826 16 559
- Tafisa South Africa 358 496 206 451 488
- Tavapan 1 165
- Taiber 40 467 740 36 012 434
- Tradema 1 261
- Imosede 21 028 8 650
- Novis 4 015 3 441
- Mch 20 701
- Praedium III 9 018 5 269
- Optimus 16 759 15 679
- Mds 6 960
- Digitmarket 376
- Smp 180
- Cronosaude 1 370
- Efanor 66 000
- Sonae Imobiliária III 918
- Box Lines 2 845
- Equador 167 168 181 774
Empresas associadas 3 409 10 047 41 927 - Ipaper 3 409 10 047 41 927
Juros SuportadosVendas e Compras e
Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos
As remunerações dos órgãos sociais são detalhados da seguinte forma: Remunerações fixas : 701.839 Prémios: 261.902 963.741
32
Saldos
31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06
Empresa-mãe e relacionadas 442 702 774 442 490 872 212 892 86 308 938 114 894 000 750 841 458 988 869 071
- Agloma 165 186 23 170 000 47 951 000
- Agloma Investimentos 11 167 938
- Ecociclo 901 1 043 741 966 312 486
- Ecociclo II 1 597 000
- Euroresinas 1 650 14 302 31 568 916 20 934 190
- Sonae Espanha 400 905
- Glunz 81 569 158 736
- Implamac 330 371 3 353 000
- SInd-pcdm 66 952 109 615 28 238 21 353 68 414 822 18 031 073
- Isoroy 60 918 137 508
- Maiequipa 330 411 1 189 193 846 406
- Movelpartes 558 2 698 2 965 000 1 403 000
- Resoflex 929 918 000
- Sc - Consultadoria 5 244 2 702
- Siaf Imobiliária 330 743 16 658 000 4 732 489
- Siaf Energia 199 234 1 065 000 4 214 405 4 006 905
- Sonae Industria Revestimentos 2 294 4 879 865 1 260 16 708 000 5 185 000
- Somit 165 186
- Somit Imobiliária 165 186 46 161 000 30 067 000
- Solinca 2 850 49 284
- Sonae ,sgps 50 447 90 647
- Sonae Uk 48 939 49 156 3 155
- Spanboard 2 792 4 220
- Sonae Serviços de Gestão 842 416 5 546 4 496 1 780 000 1 189 000
- Tafisa Benelux 675
- Tafisa Canadá 84 551 113 002
- Tafisa Espanha 56 177 112 645 345 822 140
- Tafisa South Africa 29 875 53 011 483
- Taiber 629 844 667 944 337 106
- Tradema 5 794 10 621
- Tavapan 97
- Efanor 19 965
- Novis 837 491
- Optimus 2 102 2 182
- Box Lines 3 442
- Praedium III 1 005
- MDS 109
- MCH 5 019
- Equador 27 952 23 909
Empresas associadas 1 940 100 000
- Ipaper 1 940 100 000
Contas a pagar EmpréstimosObtidos Concedidos
Contas a receber
23. Prestações de Serviços
As prestações de serviços em 2007 e 2006 foram como se seguem:
Prestação de Serviços 31.12.07 31.12.06
Serviço comunicação interna 299.356 351.121
Serviço consolidação e controlo de gestão 129.390
Serviço juridico legal 142.723 165.792
Serviço higiene e segurança 100.267 454.438
Serviço administração 1.369.875 1.254.827
Serviços de engenharia 491.349 272.951
Serviços diversos 393.018 421.292
TOTAL 2.796.587 3.049.812
33
24. Outros custos operacionais
31.12.07 31.12.06
Impostos 226.039 96.453
Perdas na alienação de investimentos não correntes 9.976 74.044.674
Outros 57.624 63.981
293.639 74.205.108
25. Resultados financeiros
31.12.07 31.12.06
Custos e perdas:
Juros suportados 34 656 778 24 422 525
Diferenças de câmbio desfavoráveis 1 165 5 652
Outros 464 328 637 381
Resultados financeiros 11 995 281 13 822 301
47 117 552 38 887 859
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos 47 075 615 38 882 239
Diferenças de câmbio favoráveis 374 5 620
Outros 41.563 0
47.117.552 38.887.859
26. Ganhos relativos a Investimentos
A sociedade recebeu dividendos no montante de 5.403.768 euros das seguintes empresas:
Agloma – Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 1.068.190 €
Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 784.404 €
Sonae Industria – Produção e Comercialização Derivados Madeira,S.A. 323.488 €
Euroresinas–Indústrias Químicas,S.A. 1.646.054 €
Maiequipa – Gestão Florestal,S.A. 115.908 €
Imoplamac – Gestão de Imóveis,S.A. 1.465.724 €
34
27. Impostos sobre rendimento
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2007 e 2006 são detalhados como segue:
31.12.07 31.12.06
Imposto corrente (655.394) (672.279)
Imposto diferido (6.200.000) (3.047.624)
(6.855.394) (3.719.903)
O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria,
Sgps, S.A. referente à Tributação Autónoma e à derrama estimada no montante de 148.620
euros e à poupança fiscal no montante de 774.932 euros resultante do Perímetro de Regime
Especial de Tributação.
Reconheceu-se imposto diferido activo por prejuízos reportáveis, no montante de 6.200.000
euros.
A reconciliação do resultado antes de imposto com o imposto do exercício é como se segue:
31.12.07 31.12.06
Resultado antes de impostos 14.334.629 21.882.981Imposto sobre rendimento 3.583.657 6.017.820
Provisão para Fundo de Pensões não aceite 45.413
Distribuíção de dividendos -1.350.942 -5.694.196
Reversão de provisões não aceites 400.906 -20.538.643
Beneficío fiscal - CLE,donativos -9.994 -11.886
Outros -3.364 158.469
2.665.677 -20.068.437
Utilização prejuízos fiscais sem activos por impostos diferidos -2.665.677
Activo por imposto diferido reconhecido -6.200.000 -3.047.624
Excesso de estimativa -29.082 6.335
Tributação autónoma e derrama 148.620 12.179
Poupança Fiscal pelo Grupo Tributação -774.933 -690.794-6.855.394 -3.719.903
35
28. Resultados por acção
Os resultados por acção do exercício, excluíndo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.07 31.12.06
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico
(resultado líquido do período) 21 190 023 25 602 884
Efeito das acções potenciais
Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 21 190 023 25 602 884
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000
Resultado por acção 0,15 0,18
Durante o exercício não se registaram resultados referentes a operações em
descontinuação.
29. Aprovação das demonstrações financeiras
As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração
em 5 de Março de 2008.
Demonstrações Financeiras Consolidadas
ACTIVO Notas 31.12.07 31.12.06
ACTIVOS NÃO CORRENTES:Imobilizações corpóreas 12 1 342 821 348 1 234 559 373Diferenças de consolidação 9, 15 100 086 856 51 105 176Imobilizações incorpóreas 13 10 836 148 510 166Propriedades de investimento 14 8 270 032 8 410 688Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 11 3 414 225 2 985 727Investimentos disponíveis para venda 11 1 602 518 1 409 864Activos por impostos diferidos 16 48 605 752 60 007 308Outros activos não correntes 17 1 632 731 1 284 956
Total de activos não correntes 1 517 269 610 1 360 273 258
ACTIVOS CORRENTES:Existências 18 257 715 327 213 971 609Clientes 19 260 140 025 290 208 628Outras dívidas de terceiros 20 21 839 466 23 056 810Estado e outros entes públicos 22 30 154 245 18 785 614Outros activos correntes 21 14 778 315 55 603 220Investimentos 11 4 769 781Caixa e equivalentes de caixa 23 65 883 548 189 289 129
Total de activos correntes 650 510 926 795 684 791
TOTAL DO ACTIVO 2 167 780 536 2 155 958 049
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 24 700 000 000 700 000 000Reservas Legais 24 1 340 138 59 994Reservas e resultados transitados 24 - 184 863 692 - 212 328 870Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe 78 612 713 32 311 969
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe 595 089 159 520 043 093Interesses Minoritários 25 33 742 417 28 100 792
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 628 831 576 548 143 885
PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 26 187 543 520 134 085 215Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 26 431 336 457 530 273 929Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo 26 51 100 454 41 897 417Outros empréstimos 26 34 506 252 95 856 073Responsabilidades por pensões 30 22 935 627 24 984 515Outros passivos não correntes 29 124 751 509 111 284 832Passivos por impostos diferidos 16 69 968 231 57 635 679Provisões 34 40 061 308 35 380 272
Total de passivos não correntes 962 203 358 1 031 397 932
PASSIVOS CORRENTES:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 26 38 874 701 39 959 384Empréstimos bancários de curto prazo 26 16 730 627 97 996 052Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo prazo 26 100 000 000 Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 26 3 465 063 2 483 759Outros empréstimos 26 504 957 411 087Fornecedores 31 226 228 686 258 824 535Estado e outros entes públicos 32 29 638 918 27 741 983Outros passivos correntes 33 155 539 419 141 969 877Provisões 34 5 763 231 7 029 555
Total de passivos correntes 576 745 602 576 416 232
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 2 167 780 536 2 155 958 049
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
IFRS
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros)
Notas 31.12.07 2º. Sem. 07 31.12.06
Proveitos operacionais:Vendas 42 2 056 119 499 984 040 028 1 692 333 903Prestações de serviços 42 10 165 769 4 766 196 6 981 465Diferenças de consolidação negativas 9 685 753 426 059 19,565,777 Outros proveitos operacionais 3, 37 128 937 845 79 704 301 119 474 376
Total de proveitos operacionais 2 195 908 866 1 068 936 584 1 838 355 521
Custos operacionaisCusto das vendas 1 016 305 254 466 719 378 847 678 904Variação da produção - 17 237 755 - 13 415 234 - 7 873 782Fornecimentos e serviços externos 524 439 121 255 620 804 463 165 266Custos com o pessoal 290 460 537 147 946 144 244 471 593Amortizações e depreciações 12, 13 116 805 491 59 424 555 107 971 033Provisões e perdas por imparidade 3, 11, 12, 13, 34 32 970 366 26 426 596 35 088 175Outros custos operacionais 38 27 131 640 18 174 281 27 795 419
Total de custos operacionais 1 990 874 654 960 896 524 1 718 296 608Resultados operacionais 205 034 212 108 040 060 120 058 913
Proveitos financeiros 39 60 585 335 30 469 084 51 525 288Custos financeiros 39 141 126 430 71 896 551 119 302 883Resultados relativos a empresas associadas 127 321 - 28 884 - 5 205Resultados relativos a investimentos 82 274 1 199 72 557
Resultado antes de impostos 124 702 712 66 584 908 52 348 670
Imposto sobre o rendimento 40 35 272 535 24 724 403 18 702 317Resultado depois de impostos 89 430 177 41 860 505 33 646 353
Resultados de operações em descontinuação após impostos- - -
Resultado consolidado do exercício 89 430 177 41 860 505 33 646 353Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe 78 612 713 33 695 656 32 311 969Interesses Minoritários 10 817 464 8 164 849 1 334 384
Resultados por acçãoExcluindo operações em descontinuação
Básico 41 0.5615 0.2407 0.2308Diluído 41 0.5615 0.2407 0.2308
Das operações em descontinuaçãoBásico 41 - - -Diluído 41 - - -
O Conselho de Administração
IFRS
(Montantes expressos em euros)
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
Reservas e Interesses Total doCapital Resultados Resultado Minoritários Capital Próprio
Notas Social Transitados Liquído Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700 000 000 - 252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567Aplicação do resultado consolidado de 2005:
Transferência para reserva legal e resultados transitados 36 383 591 - 36 383 591 Variação nas reservas de conversão monetária - 12 746 692 - 12 746 692 - 1 785 925 - 14 532 617Aumento / (diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, líquido de imposto 1 225 189 1 225 189 118 790 1 343 979Aquisição de partes de capital - 1 356 364 - 1 356 364Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2006 32 311 969 32 311 969 1 334 384 33 646 353Outros 15 717 853 15 717 853 - 15 170 886 546 967
Saldo em 31 de Dezembro de 2006 700 000 000 - 212 268 876 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885
Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700 000 000 -212 268 876 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885Aplicação do resultado consolidado de 2006:
Transferência para reserva legal e resultados transitados 32 311 969 -32 311 969 Variação nas reservas de conversão monetária - 510 935 - 510 935 2 033 338 1 522 403Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, líquido de imposto 95 244 95 244 95 244Aquisição de partes de capital -7 314 987 -7 314 987Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2007 78 612 713 78 612 713 10 817 464 89 430 177Outros -3 150 956 -3 150 956 105 810 -3 045 146
Saldo em 31 de Dezembro de 2007 700 000 000 - 183 523 554 78 612 713 595 089 159 33 742 417 628 831 576
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas 31.12.07 31.12.06Recebimento de clientes 2 038 157 176 1 673 124 336Pagamentos a fornecedores 1 585 970 495 1 273 235 770Pagamentos ao pessoal 287 617 251 237 782 110
Fluxos gerados pelas operações 164 569 430 162 106 456Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento 20 759 615 9 659 575Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional 67 877 118 40 058 705
Fluxos das actividades operacionais (1) 211 686 933 192 505 586
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 27 299 494 81 944 704Imobilizações corpóreas e incorpóreas 62 294 623 1 147 225Empréstimos concedidos 123 537 96 883Subsídios ao investimento 812 476 7 164 502Juros e proveitos similares 4 525 330 4 764 495Dividendos 82 275 55 815
95 137 735 95 173 624Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 86 755 123 177 535 737Imobilizações corpóreas e incorpóreas 186 585 168 99 993 857Empréstimos concedidos 1 265 810 329 270
274 606 101 277 858 864 Fluxos das actividades de investimento (2) - 179 468 366 - 182 685 240
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 13 987 945 210 570 425Constituição de empresas controladas conjuntamente 30 090 000Aumentos de capital 670 639
14 658 584 240 660 425Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 130 306 896 123 741 992Juros e custos similares 50 026 830 45 597 123Amortização de contratos de locação financeira 3 162 143 5 893 556Outros 3 026 246
186 522 115 175 232 671 Fluxos das actividades de financiamento (3) - 171 863 531 65 427 754
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) - 139 644 964 75 248 100Efeito das diferenças de câmbio - 83 378 3 007 610Caixa e seus equivalentes no início do período 23 188 716 342 116 475 852Caixa e seus equivalentes no fim do período 23 49 154 756 188 716 342
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006(Montantes expressos em euros)
1
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado
1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas
conforme indicado nas Notas 5 a 7 (“Grupo”). Os negócios do Grupo e as áreas de
actuação encontram-se descritos na Nota 42.
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras consolidadas são as seguintes:
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais de
Contabilidade (IAS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e
Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee”
(“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de
Janeiro de 2007.
A Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 7, de aplicação obrigatória nos
exercícios com início em 1 de Janeiro de 2007 ou data posterior, foi aplicada pela primeira
vez nas presentes demonstrações financeiras consolidadas.
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 tornaram-se aplicáveis as seguintes
Interpretações emitidas no exercício de 2006: IFRIC 7 - Adopção do método de reexpressão
de acordo com a IAS 29 - Reporte Financeiro em Economias Hiperinflacionárias; IFRIC - 8
2
Âmbito do IFRS 2; IFRIC - 9 Reavaliação dos Derivados Embutidos e IFRIC 10 -
Demonstrações Financeiras Intercalares e Imparidade. A aplicação destas interpretações
não teve impacto relevante nas políticas contabilísticas do Grupo.
A 31 de Dezembro de 2007 estavam emitidas as seguintes normas e interpretações IAS 23
- Custos de Empréstimos Obtidos – Revisão de 2007, IFRS 8 - Segmentos Operacionais,
IFRIC 13 – Programas de Fidelização de Clientes, IFRIC 11 IFRS 2 – Transacções de
Acções Próprias e IFRIC 12 – Acordos de Concessão de Serviços. A aplicação destas
normas e interpretações não é obrigatória para o exercício iniciado em 1 de Janeiro de
2007, tendo o Grupo decidido não adoptar antecipadamente as mesmas. Da aplicação
destas normas e interpretações estima-se que não resultarão efeitos materiais nas futuras
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, com excepção da IFRS 8 cuja aplicação
apenas é obrigatória para os exercícios com início em 1 de Janeiro de 2009 ou data
posterior.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e
registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 5) no pressuposto da
continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os
instrumentos financeiros que se encontram registados de acordo com os critérios descritos
na nota 2.12.
2.2. Princípios de consolidação
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou
indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas
ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição
de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras
consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado
líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são
apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados
consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas
nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no
capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,
excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses
3
prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros
até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de
aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva
(Notas 2.2.d) e 15). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de
activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como
proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de
accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos
activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas
demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua
venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras
das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As
transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são
eliminados no processo de consolidação.
b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente
As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente (empresas que o
Grupo controla em conjunto com entidades terceiras, sendo o controlo conjunto
estabelecido contratualmente ou por acordo parassocial) foram valorizadas nestas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional,
desde a data em que o controlo conjunto é adquirido ou constituído. De acordo com este
método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas
demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do
controlo atribuível ao Grupo.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis
da associada na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota
2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do
exercício.
As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados,
na proporção do controlo atribuível ao Grupo.
4
As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 6.
c) Investimentos financeiros em empresas associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce
uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e
operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das
mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma
empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são
registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à
participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)
das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício, e pelos dividendos
recebidos.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos
identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como
diferenças de consolidação positivas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas
são registadas como proveito do exercício na rubrica resultados relativos a empresas
associadas.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que
o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por
imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas
em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor
pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,
excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.
Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma
associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao
ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de
imparidade.
Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na
Nota 7.
5
d) Diferenças de consolidação
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data
da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação
(Nota 15). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais
sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas
filiais, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em
vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são
registadas na rubrica Reserva de conversão cambial incluída em Reservas e resultados
transitados.
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente
para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das
diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração
de resultados do exercício, na rubrica provisões e perdas por imparidade.
As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser
revertidas.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na
data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos
identificáveis.
e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são
convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e
proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de
câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de
Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão
cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais
geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por
contrapartida de resultados transitados.
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da
aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa
6
entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do
exercício.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é
reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
Final do Média do Final do Média doexercício exercício exercício exercício
Libra inglesa 0.7333 0.6840 0.6715 0.6816Real brasileiro 2.5963 2.6612 2.8118 2.7279Rand sul-africano 10.0301 9.6544 9.2123 8.4381Dólar canadiano 1.4449 1.4657 1.5281 1.4227Dólar americano 1.4721 1.3684 1.3170 1.2544Franco suiço 1.6547 1.6425 1.6069 1.5727Zloty polaco 3.5935 3.7814 3.8310 3.8942
Fonte: Bloomberg
31.12.2007 31.12.2006
2.3. Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo
de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 15
Equipamento de transporte 5
Ferramentas e utensílios 4
Equipamento administrativo 10
Outras imobilizações corpóreas 5
7
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
2.4. Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são
reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais
seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são
capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são
registadas como custo do exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações
estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genericamente a 5 anos.
Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações,
sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.
2.5. Locações
Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
8
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro,
reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as
dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual.
Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado
corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que
respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6. Propriedades de Investimento
As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido
das amortizações e das perdas de imparidade acumuladas. São constituídas,
essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos
quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras.
2.7. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando
existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as
condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são
reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos.
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos
na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados
em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.
9
2.8. Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação e Impostos
diferidos
É efectuada uma avaliação de imparidade, à data de cada balanço, sempre que seja
identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiciem que o montante pelo
qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração
consolidada de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no
final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou,
no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.
2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a
aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do
custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das
actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo
se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer
proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um
10
investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para
capitalização.
2.10. Existências
As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao
valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de
custeio.
Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso encontram-
se valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável líquido, dos
dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas incorporadas,
mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos equipamentos
produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização).
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para
completar a produção e dos custos de comercialização.
As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de
este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo
das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e
matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e
trabalhos em curso, respectivamente.
2.11. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa
ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são
ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que
exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido
comunicado às partes envolvidas.
2.12. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos detidos pelo Grupo classificam-se como segue:
11
- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados;
- Investimentos disponíveis para venda;
Investimentos detidos até à maturidade.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os
investimentos detidos para negociação que o Grupo adquire tendo em vista a sua
alienação num curto período de tempo. São classificados no balanço consolidado
como investimentos correntes.
O Grupo classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são
enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
nem como investimento detidos até à maturidade.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não
correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses
da data de balanço.
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como Investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do
balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida
para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa data.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
12
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na rubrica
Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração consolidada de resultados.
b) Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no
balanço consolidado deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na
rubrica Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a reflectir o seu valor
realizável líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que
indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo
em dívida não será recebido. Para tal, cada empresa do Grupo tem em consideração
informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das
suas responsabilidades bem como informação histórica dos saldos vencidos e não
recebidos.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante
escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros
estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se
perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.
As dívidas de terceiros são apresentadas no balanço consolidado como activos
correntes, excepto quando a respectiva maturidade é superior a doze meses da data
de balanço, situações em que são apresentadas como activos não correntes.
c) Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
13
d) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na rubrica
Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados de acordo com o
princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na Nota 2.9. A
parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é
adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante
o exercício.
e) Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f) Instrumentos derivados
O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como
forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos
derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de
cobertura de taxa de juros (“swaps”) de empréstimos obtidos. Os indexantes, as
convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de
reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são materialmente idênticos
às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que
configuram relações perfeitas de cobertura. As ineficiências, eventualmente
existentes, são registadas na rubrica Resultados financeiros da demonstração
consolidada de resultados.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de
alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
- A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta;
- A transacção objecto de cobertura é altamente provável.
14
Os instrumentos derivados classificados como instrumentos de cobertura de fluxos de
caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente
reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são
reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de cobertura incluída na
rubrica Reservas e resultados transitados do balanço consolidado, sendo transferidas
para a rubrica Resultados financeiros da demonstração consolidada de resultados no
mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com
recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por
base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do “leg” fixo
e do “leg” variável do instrumento derivado.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o
instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado
deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura, incluída
em Reservas e resultados transitados, são transferidas para resultados do exercício
ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de
cobertura deram origem; as reavaliações subsequentes são registadas directamente
nas rubricas da demonstração consolidada de resultados.
O Grupo utiliza, ainda, instrumentos financeiros com objectivo de cobertura de fluxos
de caixa que respeitam, essencialmente, a coberturas de taxa de câmbio (“forwards”)
de empréstimos obtidos e operações comerciais que, contudo, não configuram
relações perfeitas de cobertura e, portanto, não receberam tratamento de “hedge
accounting”, mas que permitem mitigar, de forma muito significativa, o efeito de
variações cambiais dos empréstimos e saldos a receber, denominados em divisas,
em relação aos quais o Grupo pretende cobrir o risco cambial.
Estes instrumentos derivados em relação aos quais a empresa não aplicou “hedge
accounting”, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e posteriormente
reavaliados ao seu justo valor, cujas variações, calculadas através de ferramentas
informáticas específicas, afectam directamente a rubrica Resultados financeiros da
demonstração consolidada de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros
contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que
os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e
nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com
15
os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração consolidada de
resultados.
Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa
de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os
derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração consolidada
de resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja
mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao
custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico
do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.
Os instrumentos derivados são apresentados nas rubricas Outros activos não
correntes, Outros activos correntes, Outros passivos não correntes e Outros passivos
correntes do balanço consolidado.
g) Instrumentos de capital próprio
Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do
Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de
custos suportados com a sua emissão.
h) Acções próprias
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um
abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções
próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados
transitados.
i) Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria vencíveis a menos de três meses que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e
equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na
rubrica de Empréstimos, no balanço consolidado.
16
2.13. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 30 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o
compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de
complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios
definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos.
A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o
Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das
responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os
ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das
responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos
na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio
remanescente de vida dos participantes.
Os custos por responsabilidades passadas são reconhecidos imediatamente nas situações
em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em
quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos
colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do
Grupo).
As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor
presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou
de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos
activos líquidos do fundo de pensões.
2.14. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma
saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não
são objecto de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas
mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.15. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
17
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das
empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da
sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de
imposto estimada.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
2.16. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados
consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos
para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As
vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua
concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
18
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram,
mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um
desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.
2.17. Mais-valias e menos-valias
As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações
corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de
resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido
contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais
e Outros custos operacionais.
2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na
moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas
demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de
cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício.
Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao
justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a
taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as
relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente
em capital próprio.
Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata
instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)).
2.19. Responsabilidades pelo Plano de incentivos de médio e longo prazo
A Sociedade e as suas subsidiárias atribuem, anualmente, aos quadros a partir do grupo
funcional Executive, um prémio definido em função da criação de valor para os accionistas
19
no exercício, que será pago passado um período de três anos, na circunstância de o
quadro, ao qual foi atribuído, se manter em funções no final deste período.
A responsabilidade é reconhecida nas rubricas Outros passivos não correntes e Outros
passivos correntes do Balanço consolidado e Custos com o pessoal da Demonstração
consolidada de resultados. Caso o quadro deixe de exercer funções durante o período de
diferimento do pagamento da responsabilidade anteriormente registada, a mesma será
desreconhecida do balanço consolidado por contrapartida da rubrica Custos com pessoal,
da Demonstração consolidada de resultados, no período em que se constate a extinção da
responsabilidade.
2.20. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras
consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre
condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras consolidadas, se materiais.
2.21. Informação por segmentos
Em cada exercício são identificados todos os segmentos geográficos e segmentos de
negócio aplicáveis ao Grupo.
A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída
na Nota 42.
2.22. Julgamentos e estimativas
As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras
consolidadas incluem:
a) Vidas úteis do activo tangível e intangível;
b) Análises de imparidade das diferenças de consolidação e de outros activos tangíveis
e intangíveis;
c) Registo de ajustamentos aos valores dos activos, nomeadamente, ajustamento de
justo valor;
d) Cálculo de provisões e responsabilidade por pensões.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da
preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas e com base no melhor
20
conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Não obstante, poderão
ocorrer situações em exercícios subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram
considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram
posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas,
através da demonstração consolidada de resultados, de forma prospectiva, conforme
disposto pelo IAS 8.
As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na
preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são descritos nas
correspondentes notas anexas.
2.23. Gestão do risco
a) Risco de Crédito
i) Créditos sobre Clientes
O risco de crédito, na Sonae Indústria, resulta maioritariamente dos créditos sobre os
seus Clientes, relacionados com a actividade operacional.
O principal objectivo da gestão de risco de crédito, na Sonae Indústria, é garantir a
cobrança efectiva dos recebimentos operacionais de Clientes em conformidade com as
condições negociadas.
De modo a mitigar o risco de crédito que deriva do potencial incumprimento de
pagamento por parte dos Clientes, as empresas do Grupo expostas a este tipo de
risco:
- Têm implementados procedimentos de gestão de crédito e processos de aprovação
de crédito;
- Constituem localmente (em cada país) “comités” de risco de crédito;
- Possuem equipas dedicadas à gestão do crédito e das cobranças;
- Estabelecem e acompanham os limites de crédito dos seus Clientes, monitorizando a
exposição efectiva;
- Possuem seguros de crédito quando considerado economicamente viável;
- Utilizam agências de rating de crédito quando necessário;
- Recorrem aos meios legais disponíveis para recuperação de crédito quando aplicável.
ii). Outros activos financeiros para além de Créditos sobre Clientes
Para além dos activos resultantes das actividades operacionais, as empresas do Grupo
detêm activos financeiros decorrentes do seu relacionamento com Instituições
21
Financeiras, tais como depósitos bancários, investimentos financeiros e derivados
financeiros (com valor de mercado positivo). Consequentemente, existe também risco
de crédito associado ao potencial incumprimento pecuniário das Instituições
Financeiras que são contraparte nestes relacionamentos.
Como regra, os activos financeiros decorrentes deste relacionamento com Instituições
Financeiras envolvem contrapartes com rating mínimo de Investment Grade. Por outro
lado, de um modo geral, a exposição relacionada com este tipo de activos financeiros é
amplamente diversificada e de duração limitada no tempo.
b) Riscos de Mercado
i) Risco de Taxa de Juro
Em resultado da proporção relevante de dívida a taxa variável no seu Balanço
Consolidado, e dos consequentes cash flows de pagamento de juros, a Sonae
Indústria encontra-se exposta a risco de taxa de juro, particularmente ao risco de
variação de taxa de juro do Euro, uma vez que a maior parte da sua dívida é
denominada nesta divisa.
Como regra geral a Sonae Indústria não cobre por meio de derivados financeiros a sua
exposição às variações de taxas de juro.
Esta abordagem baseia-se no princípio da existência de uma correlação negativa entre
os níveis de taxa de juro e o “cash flow operacional antes de juros líquidos”, que cria
um hedging natural ao nível do “cash flow operacional após juros líquidos” para a
Sonae Indústria. A racionalidade por detrás deste princípio é a seguinte:
- Na sua actividade operacional a Sonae Indústria encontra-se exposta
maioritariamente à área do Euro e, como referido anteriormente, a sua exposição
principal no que se refere à variação de taxa de juro também se concentra na divisa
Euro.
- A actividade operacional da Sonae Indústria é cíclica, sendo positivamente
correlacionada com os ciclos da economia em geral e, em particular, com os ciclos do
sector da construção (e também do sector do mobiliário). Tal facto deve-se
essencialmente à natureza dos seus produtos e ao facto de serem bens duráveis e do
tipo commodity, com um desempenho superior quando as condições económicas são
favoráveis.
22
- Sob condições económicas normais, quando se verificam fortes níveis da actividade
económica e da procura, a inflação tende a aumentar. Tendo em conta que o Banco
Central Europeu (BCE) tem como missão fundamental garantir a estabilidade dos
preços, o BCE intervém normalmente no sentido de aliviar tensões inflacionistas
através do recurso à subida das taxas de juro. Efeitos opostos ocorrem quando se
verificam níveis fracos de actividade e de procura, com menores pressões sobre os
preços.
- Quando a actividade e a procura são fortes na zona do Euro, a Sonae Indústria tende
a desempenhar de forma superior ao nível operacional, gerando cash flow operacional
mais elevado. Ao mesmo tempo, quando as condições económicas são favoráveis, o
BCE tende a subir as taxas de juro de modo a refrear a procura e prevenir aumentos
de preços, o que se reflecte, para a Sonae Indústria, em juros líquidos suportados mais
elevados, criando-se uma cobertura natural ao nível do “cash flow operacional após
juros líquidos”. O mesmo princípio (mas com sinais opostos) aplica-se em situações
económicas recessivas.
- A Sonae Indústria entende que, para além da taxa de juro do Euro, estes mesmos
princípios se aplicam para as restantes taxas de juro às quais o Grupo se encontra
exposto, tais como as da libra esterlina, dólar canadiano ou do rand sul africano e real
brasileiro (apesar de reconhecer que em mercados emergentes o comportamento das
taxas de juro é influenciado por outros efeitos não directamente relacionados com as
condições económicas domésticas).
Como excepções à política geral sobre gestão de risco de taxa de juro, a Sonae
Indústria pode contratar derivados de taxa de juro. No caso de tal se verificar, os
seguintes princípios são observados:
- Os derivados não são utilizados com objectivos de trading, geração de proveitos ou
fins especulativos;
- As empresas do Grupo apenas contratam derivados com Instituições Financeiras com
rating mínimo Investment Grade;
- Os derivados contratados replicam exactamente as exposições subjacentes no que
diz respeito às datas de liquidação e indexantes de base;
- O custo financeiro máximo do conjunto do derivado e da exposição subjacente são
sempre conhecidos e limitados desde o início da contratação do derivado;
23
- Cotações de pelo menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da
contratação de derivados de taxa de juro.
ii). Risco de Taxa de Câmbio
Enquanto Grupo geograficamente diversificado, com subsidiárias localizadas em
quatro continentes diferentes, a Sonae Indústria encontra-se exposta a risco de taxa de
câmbio. O Balanço e a Demonstração de Resultados encontram-se expostos a risco de
câmbio de translação e as subsidiárias da Sonae Indústria encontram-se expostas a
risco de taxa de câmbio tanto de translação como de transacção.
O risco de taxa de câmbio prende-se com a possibilidade de registar perdas ou ganhos
em resultado da variação das taxas de câmbio.
O risco de transacção emerge essencialmente quando existe risco cambial relacionado
com cash flows denominados em divisa que não a divisa funcional de cada uma das
subsidiárias. Os cash flows das empresas do Grupo são largamente denominados nas
respectivas divisas locais. Isto é válido independentemente da natureza dos cash
flows, ou seja, operacional ou financeira, e permite um grau considerável de hedging
cambial natural, reduzindo o risco de transacção do Grupo. Em linha com este
raciocínio, como princípio, as subsidiárias da Sonae Indústria apenas contratam dívida
financeira denominada na respectiva divisa local.
Também como regra do Grupo, sempre que possível e economicamente viável, as
empresas do Grupo procuram compensar os cash flows positivos e negativos
denominados na mesma divisa estrangeira.
Ainda como regra geral, em situações em que exista risco cambial relevante em
resultado da actividade operacional envolvendo divisas que não a divisa local de cada
subsidiária, o risco cambial deve ser mitigado através da contratação de derivados
cambiais levados a cabo na subsidiária exposta ao referido risco. As empresas do
Grupo não contratam derivados cambiais com objectivos de trading, geração de
proveitos ou fins especulativos.
O risco de translação (conversão monetária) emerge do facto de, no âmbito da
preparação das contas consolidadas do Grupo, as Demonstrações Financeiras das
subsidiárias com moeda funcional diferente da moeda de relato das contas
consolidadas (Euro), terem de ser convertidas para Euros. Uma vez que as taxas de
câmbio variam entre os períodos contabilísticos e uma vez que o valor dos activos e
passivos das subsidiárias não são coincidentes, introduz-se volatilidade nas contas
24
consolidadas devido ao facto de a conversão ser efectuada em períodos diferentes a
taxas de câmbio diferentes.
Como política, o risco de translação em resultado da conversão do Investimento
(Capitais Próprios) em subsidiárias não Euro, não é coberto uma vez que estes
investimentos são considerados de longo prazo e se assume que a cobertura destes
valores não acrescenta valor no longo prazo. Os ganhos e as perdas relacionados com
a conversão a diferentes taxas de câmbio dos valores de Capitais Próprios
denominados em outras divisas que não o Euro, são contabilizados na rubrica
Reservas de Conversão, incluída na rubrica Reservas e resultados transitados do
balanço consolidado.
Algumas subsidiárias da Sonae Indústria concedem ou recebem financiamento
intragrupo em divisas distintas da sua divisa local. Quando se verificam estas
situações, o financiamento intragrupo é sempre denominado na divisa funcional da
outra contraparte do Grupo. A política da Sonae Indústria é cobrir de modo sistemático
o valor em aberto destes financiamentos intragrupo, de modo a reduzir a volatilidade
nas Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas. Esta volatilidade resulta do
facto de não existir um compensação dos ganhos ou perdas registadas na
Demonstração de Resultados de uma das contrapartes do Grupo com um activo ou
passivo intragrupo denominado noutra divisa que não a sua divisa funcional (ganho ou
perda registado como consequência da alteração do valor do seu activo ou passivo
denominado em divisa estrangeira), do lado da outra contraparte do Grupo. Ao não
existir esta compensação, as contas consolidadas são também afectadas.
Estas coberturas cambiais de financiamentos intragrupo são feitas actualmente através
de contratos forward de taxa de câmbio, levados a cabo pela subsidiária exposta ao
risco cambial e renovados consistentemente numa base semestral. Cotações de pelo
menos duas Instituições Financeiras são obtidas antes da contratação destes
derivados. Estes derivados de cobertura cambial não são utilizados com objectivos de
trading, geração de proveitos ou fins especulativos.
iii). Outros Riscos de Preço
A 31 de Dezembro de 2007 o Grupo não detinha investimentos significativos
classificados como disponíveis para venda.
25
c) Risco de Liquidez
A gestão de risco de liquidez, na Sonae Indústria, tem por objectivo garantir que o
Grupo possui capacidade para obter atempadamente o financiamento necessário para
poder levar a cabo as suas actividades de negócio, implementar a sua estratégia, e
cumprir com as suas obrigações de pagamento quando devidas, evitando ao mesmo
tempo a necessidade de obter financiamento em condições desfavoráveis.
Com este propósito, a gestão de liquidez no Grupo compreende os seguintes aspectos:
- Planeamento financeiro consistente baseado em previsões de cash flows quer ao
nível das operações (países), quer ao nível consolidado, de acordo com diferentes
horizontes temporais (semanal, mensal, anual e plurianual);
- Diversificação de fontes de financiamento;
- Diversificação das maturidades da dívida emitida de modo a evitar a concentração
excessiva em curtos períodos de tempo das amortizações de dívida.
- Contratação com Bancos de relacionamento, de linhas de crédito de curto prazo
(committed e uncommitted), programas de papel comercial, e outros tipos de
operações financeiras (como é o caso do programa de Securitização de créditos
comerciais), assegurando um balanceamento entre níveis adequados de liquidez e de
commitment fees suportados;
3. EVENTOS RELEVANTES
No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha nº. 2 da unidade industrial de Lac
Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos
activos desta linha e a interrupção da produção da linha nº. 1 durante cerca de dois meses.
Os danos provocados por este sinistro, designadamente, a destruição de activos e as
perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontram-se cobertos
por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade
será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para
repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas, até ao mês de Outubro
de 2007, em consequência da inoperacionalidade das linhas de produção.
À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras decorriam, ainda, testes
de operacionalidade da linha nº. 2, razão pela qual os respectivos activos foram
26
reconhecidos na rubrica de Imobilizado em curso, incluída na rubrica Imobilizações
corpóreas do balanço consolidado.
Na sequência do sinistro e desde a respectiva ocorrência, foram reconhecidas nas
demonstrações financeiras consolidadas os seguintes efeitos:
Exercício de 2006:
- Perda por imparidade correspondente ao valor contabilístico líquido dos activos destruídos
(38 115 481 euros), incluída na rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração
consolidada de resultados, bem como a correspondente indemnização (38 115 481 euros),
incluída nas rubricas Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de
resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado;
- Indemnização correspondente à estimativa das perdas de exploração incorridas (31 025
219 euros), incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada
de resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado.
Exercício de 2007:
- Ganho correspondente ao montante adiantado pelas companhias de seguros para
indemnização do investimento efectuado para reposição das condições de operacionalidade
da linha nº. 2, no montante de 10 703 722 euros, incluída na rubrica Outros proveitos
Operacionais da demonstração consolidada de resultados. Na medida em que não existe
informação fiável que permita quantificar o valor a receber, os ganhos acumulados
registados nas demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2006 e 2007
correspondem aos montantes recebidos das seguradoras a título de adiantamento,
reconhecidos em conformidade com o disposto nos parágrafos 65 e 66 da Norma
Internacional de contabilidade (IAS) 16;
- Indemnização referente à estimativa de perdas de exploração incorridas até ao mês de
Outubro, no montante de 23 486 496 euros, incluída na rubrica Outros proveitos
operacionais da demonstração consolidada de resultados. Os ganhos acumulados
reconhecidos nos exercícios de 2006 e 2007 correspondem à estimativa de perdas de
exploração, coberta por adiantamentos recebidos das seguradoras.
À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, os
montantes finais a reconhecer a título de indemnização por perdas de exploração e danos
patrimoniais mantêm-se em discussão com as seguradoras.
27
4. ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS
Durante o exercício não ocorreram alterações das políticas contabilísticas mencionadas na
Nota 2 nem correcções de erros relativos a exercícios anteriores.
5. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são as seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL
DETIDO
CONDIÇÕES
DE
31.12.2007 31.12.2006 INCLUSÃO
Directo Total Directo Total
Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
1) Agloma Investimentos, SGPS, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 98,82% a)
Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
2) Aserraderos de Cuellar, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,82% a)
Cia. De Industrias y Negocios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Euro Decorative Boards Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Euromegantic Lteé Lac Mégantic (Canadá) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Glunz AG Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Glunz Service GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Glunz UK Holdings, Ltd. Londres (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Glunz UkA GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
3) IM Impregnation Management GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% a)
4) Impaper Europe GmbH & Co. KG Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% a)
5) Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% a)
6) Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% a)
7) Isoroy Casteljaloux, SA Casteljaloux (França) 100,00% 98,78% a)
Isoroy, SAS Boulogne (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Maiequipa - Gestão Florestal, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Megantic B.V. Amsterdão (Países Baixos) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A. Paredes (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
OSB Deustchland Alemanha 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Poliface Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% a)
Poliface North America Baltimore (EUA) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
8) Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. Vila de Conde (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
SCS Beheer, BV Holanda 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,78% 100,00% 91,18% a)
Société Industrielle et Financière Isoroy Rungis (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Somit – Imobiliária, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
9) Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,82% a)
Sonae – Serviços de Gestão, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
10) Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) 99,94% 99,94% 99,94% 99,94% a)
Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,82% 100,00% 91,41% a)
Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia (Portugal) MÃE MÃE MÃE MÃE MÃE
Sonae Indústria Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Sonae Indústria de Revestimentos, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
28
Sonae Novobord (Pty) Ltd Woodnead (África do Sul) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Sonae Tafibra (UK) Ltd Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Sonae Tafibra Benelux, B. V. Woerden (Países Baixos) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Sonae UK, Limited Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Spanboard Products Ltd Belfast (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Tableros de Fibras, S.A. Madrid (Espanha) 98,42% 98,78% 91,16% 91,16% a)
Tableros Tradema, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Tafibra South Africa, Limited África do Sul 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Tafibras, S.A. Curitiba (Brasil) 54,32% 53,66% 54,32% 49,55% a)
Tafisa Brasil, S.A. Curitiba (Brasil) 100,00% 62,24% 100,00% 57,46% a)
Tafisa Canadá Societé en Commandite Lac Mégantic (Canadá) 99,99% 98,78% 99,99% 91,16% a)
Tafisa France S.A.S. Rungis (França) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Tafisa U.K.Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Tavapan, SA Tavannes (Suiça) 100,00% 98,78% 100,00% 90,36% a)
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) 100,00% 98,78% 100,00% 91,16% a)
Tool, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78% 100,00% 90,36% a)
a) Controlo detido por maioria de votos.
1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
3) Sociedade constituída em 10 de Setembro de 2007;
4) Sociedade constituída em 17 de Setembro de 2007;
5) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007;
6) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade
das acções até então detidas por terceiros. Posterior fusão da Sociedade na
Euroresinas – Indústrias Químicas, S. A. à data de 31 de Maio de 2007;
7) Sociedade adquirida em 31 de Agosto de 2007;
8) Sociedade fusionada na Movelpartes – Componentes para a Indústria de Mobiliários,
S. A. à data de 1 de Agosto de 2007;
9) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
10) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007.
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por
integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a).
6. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE
Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são os seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO % DE CAPITAL DETIDO
31.12.2007 31.12.2006
Directo Total Directo Total
Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Alemanha) 50,00% 49,39% 50,00% 45,58%
Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 49,39% 50,00% 45,58%
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 49,39% 50,00% 45,58%
29
As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de
consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).
7. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são as seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL
DETIDO
31.12.2007 31.12.2006
Directo Total Directo Total
1) Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 49,00% 49,00%
Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda. Maia 27,60% 27,18% 27,60% 25,23%
Serradora Boix Barcelona 31,25% 30,87% 31,25% 28,49%
Sonaegest Maia 20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
1) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade
das acções até então detidas por terceiros. A partir desta data, a sociedade passou a ser
incluída na consolidação pelo método de consolidação por integração global até ser
fusionada na Euroresinas – Indústrias Químicas, S. A. à data de 31 de Maio de 2007.
As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência
patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).
8. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2007 e
2006 é afectada pelas sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação
durante ambos os exercícios:
Entradas durante o exercício de 2007: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de
aquisição / constituição
Directo Total
1) Agloma Investimentos, SGPS, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 98,82%
2) Aserraderos de Cuellar, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,82%
3) IM Impregnation Management GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78%
4) Impaper Europe GmbH & Co. KG Meppen (Alemanha) 100,00% 98,78%
5) Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
6) Isoroy Casteljaloux, SA Casteljaloux (França) 100,00% 98,78%
7) Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,82%
1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
30
2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
3) Sociedade constituída em 10 de Setembro de 2007;
4) Sociedade constituída em 17 de Setembro de 2007;
5) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007;
6) Sociedade adquirida em 31 de Agosto de 2007;
7) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
A inclusão destas entidades no perímetro de consolidação durante o exercício não afectou
materialmente a comparabilidade dos balanços consolidados às datas de 31 de Dezembro
de 2007 e 2006. A comparabilidade da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 foi afectada da seguinte forma:
Ano 2007
base comparável
[1] [2] [3] [1] - [2] - [3]Proveitos operacionais:
Vendas 2 056 119 499 13 964 118 - 15 143 199 2 057 298 580 1 692 333 903Prestações de serviços 10 165 769 2 426 060 - 3 147 457 10 887 166 6 981 464Diferenças de consolidação negativas 685 753 685 753 19 565 777Outros proveitos operacionais 128 937 845 185 709 128 752 136 119 474 376
Total de proveitos operacionais 2 195 908 866 16 575 887 - 18 290 656 2 197 623 635 1 838 355 521
Custos operacionais Custo das vendas 1 016 305 254 7 351 331 - 15 143 199 1 024 097 122 847 678 904Variação da produção - 17 237 755 - 495 281 - 16 742 474 - 7 873 782Fornecimentos e serviços externos 524 439 121 3 962 776 - 3 147 457 523 623 802 463 165 266Custos com o pessoal 290 460 537 1 930 765 288 529 772 244 471 593Amortizações e depreciações 116 805 491 564 346 116 241 145 107 971 033Provisões e perdas por imparidade 32 970 366 2 606 32 967 760 35 088 175Outros custos operacionais 27 131 640 218 306 26 913 334 27 795 419
Total de custos operacionais 1 990 874 654 13 534 849 - 18 290 656 1 995 630 461 1 718 296 608Resultados operacionais 205 034 212 3 041 038 201 993 174 120 058 913
Proveitos financeiros 60 585 335 638 886 59 946 449 51 525 288Custos financeiros 141 126 430 1 509 878 139 616 552 119 302 883Resultado financeiro - 80 541 095 - 870 992 - 79 670 103 - 67 777 595
Resultados relativos a empresas associadas 127 321 127 321 - 5 205Resultados relativos a investimentos 82 274 82 274 72 557
Resultado antes de impostos 124 702 712 2 170 046 122 532 666 52 348 670
Imposto sobre o rendimento 35 272 535 369 114 34 903 421 18 702 317Resultado depois de impostos 89 430 177 1 800 932 87 629 245 33 646 353
Resultado consolidado do exercício 89 430 177 1 800 932 87 629 245 33 646 353Atribuível a:
Accionistas da Empresa-mãe 78 612 713 1 786 161 76 826 552 32 311 969 Interesses Minoritários 10 817 464 14 771 10 802 693 1 334 384
Ano 2007 Ano 2006Entradas durante 2007
Eliminações intragrupo
Saídas durante o exercício de 2007: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de
liquidação
Directo Total
1) Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) 99,94% 99,94%
1) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007.
A saída desta sociedade do perímetro de consolidação durante o exercício de 2007 não
afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos
exercícios de 2007 e 2006.
31
Entradas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de
aquisição / constituição
Directo Total
1) Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 91,16%
2) Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 91,16%
3) Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. GK Eiweiler (Alemanha) 50,00% 45,58%
4) Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 91,16%
5) Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
6) GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16%
7) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 91,16%
8) Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 45,58%
9) Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 45,58%
1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006;
3) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
4) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006;
5) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006;
6) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
8) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006;
9) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006.
A entrada destas sociedades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não
afectou a comparabilidade dos Balanços consolidados às datas de 31.12.2007 e
31.12.2006. A comparabilidade das Demonstrações consolidadas de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 foi afectada pelas entradas ocorridas durante o exercício de
2006, não sendo, contudo, possível quantificar este efeito de forma fiável devido ao
processo de integração das actividades adquiridas nas operações do Grupo, entretanto
ocorrido.
Saídas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
alienação/liquidação
Directo Total
1) Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 99,99% 91,16%
2) Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
1) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006
2) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006.
32
A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não
afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos
exercícios de 2007 e 2006.
9. COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS
No dia 28 de Julho de 2006 a Sonae Indústria, SGPS, S. A. lançou uma Oferta Pública de
Aquisição (OPA) sobre 39 546 174 acções representativas do capital social da filial Tableros
de Fibras, S. A. (Tafisa) correspondentes à totalidade das acções detidas por entidades
terceiras. Durante o mês de Maio de 2007 concluiu-se o referido processo, o qual conduziu
à aquisição de 32 482 393 acções, tendo a Sonae Indústria SGPS, S. A. aumentado a sua
participação directa e indirecta na Tafisa de 91,16% para 98,42% do respectivo capital
social.
A combinação de negócios originada pela aquisição das acções da Tafisa, anteriormente
mencionadas, não deu lugar ao registo contabilístico do justo valor dos activos e passivos
da Tafisa e Sociedades por esta controladas directa e indirectamente, tendo sido utilizadas
para o efeito as contas destas sociedades elaboradas de acordo com as Normas
Internacionais de Contabilidade (IAS) / Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).
No dia 1 de Janeiro de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 90% das acções
representativas do capital social da sociedade Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A..
Posteriormente, no dia 16 de Abril de 2007, foi adquirido um segundo lote de acções
correspondente a 10% do capital social da sociedade. Os activos desta sociedade foram
registados pelo seu justo valor, com base em avaliação independente.
No dia 24 de Abril de 2007 o Grupo concretizou a aquisição da sociedade Agloma
Investimentos, SGPS, S. A., que por sua vez detinha participações correspondentes à
totalidade do capital social das sociedades Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas
e Transformadas, S. A. e Aserraderos de Cuellar, S. A.. Os activos destas empresas foram
registados na contabilidade pelo seu justo valor, suportado em avaliação independente.
No dia 24 de Abril de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 51% das acções da
Ipaper – Indústria de Papéis Impregnados, S. A., tendo passado a deter 100% das acções
representativas do capital social desta sociedade, o que motivou uma alteração do método
de consolidação da mesma, conforme referido na nota 7. A consolidação dos activos e
passivos desta sociedade foi efectuada tendo por base os respectivos valores
33
contabilísticos, dado estimar-se não existirem diferenças materialmente relevantes entre
estes e o seu justo valor.
À data de 31 de Agosto de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu a totalidade das
acções da Isoroy Casteljaloux, SA. Na consolidação dos activos e passivos desta sociedade
foram considerados os respectivos valores contabilísticos em virtude de se estimar que os
mesmos não diferiam materialmente dos respectivos justos valores.
Os activos adquiridos e as diferenças de consolidação reconhecidas na consolidação
detalham-se como segue:
OPA Agloma Invest. Isoroy
TAFISA Somit Casteljaloux Ipaper Imoplamac TotalEm Euros Cuellar
Custo Preço de aquisição 50 022 885 15 454 000 100 000 634 044 6 000 000 72 210 929 Custos atribuíveis à aquisição 330 377 330 377
50 353 262 15 454 000 100 000 634 044 6 000 000 72 541 306
Justo valor dos activos líquidos à data de aquisição 89 960 812 15 305 633 1 413 819 313 603 6 259 694 113 253 562
Percentagem de interesse directa adquirida 7.26% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00%Percentagem de interesse total adquirida 7.26% 98.82% 98.78% 100.00% 100.00%
Diferença de consolidação positiva (nota 15) 43 822 197 328 973 320 441 44 471 611Diferença de consolidação negativa 1 297 136 259 694 1 556 830
O justo valor dos activos líquidos à data da OPA da Tafisa, no montante de 89 960 812
euros, corresponde aos activos líquidos consolidados desta sociedade e suas subsidiárias.
A diferença de consolidação negativa registada pela aquisição da sociedade Isoroy
Casteljaloux, no montante de 1 297 136 euros, justifica-se pela expectativa de lucros futuros
existente à data da combinação de negócio, dado serem esperadas diversas sinergias com
as actividades desenvolvidos pelo Grupo.
Durante o exercício foi efectuada uma correcção ao custo de aquisição da GHP GmbH,
sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006, que implicou uma correcção, no montante de -
871 077 euros, da diferença de consolidação negativa registada no exercício precedente.
Esta correcção foi incluída na rubrica Diferenças de consolidação negativas da
demonstração consolidada de resultados.
Em Agosto de 2007 a filial Tableros de Fibras SA (Tafisa) efectuou um aumento de capital
no montante de 291 687 779 euros, subscrito pela Sonae Indústria numa proporção
superior à percentagem do capital até então detida, o que motivou um aumento da
34
percentagem de participação no capital da Tafisa de 98,42% para 98,72%, tendo resultado,
em consequência, o registo de uma diferença de consolidação positiva no montante de 5
356 957 euros.
O justo valor dos activos líquidos à data de aquisição pode ser detalhado da seguinte forma:
Valor contabilístico Ajustamentos Justo valor Valor contabilístico Ajustamentos Justo valor à data de aquisição justo valor à data de aquisição à data de aquisição justo valor à data de aquisição
Activos não correntes
Imobilizado corpóreo e incorpóreo 11 979 111 -5 526 041 6 453 070 21 173 545 3 642 044 24 815 589
Outros activos não correntes 9 269 397 9 269 397
Activos correntes 19 487 009 19 487 009 2 622 119 2 622 119
Passivos não correntes 10 491 310 10 491 310 14 547 852 967 642 15 515 494
Passivos correntes 9 412 533 9 412 533 5 662 520 5 662 520
Activos líquidos 20 831 674 -5 526 041 15 305 633 3 585 292 2 674 402 6 259 694
Agloma Invest., Somit e Cuellar Imoplamac
10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Nos balanços consolidados às datas de 31 de Dezembro de 2007 e 2006 estão incluídos os
seguintes instrumentos financeiros:
Activos Activos não
Empréstimos registados a Activos abrangidose contas a justo valor por Derivados de disponíveis pela
Ver nota receber resultados cobertura para venda Sub-total IFRS 7 Total
31 de Dezembro de 2007
Activos não correntesInvestimentos disponíveis para venda 11 1 602 518 1 602 518 1 602 518Outros activos não correntes 17 1 578 390 1 578 390 54 341 1 632 731
Activos correntesClientes 19 260 140 025 260 140 025 260 140 025Outras dívidas de terceiros 20 21 057 227 21 057 227 782 239 21 839 466Outros activos correntes 21 5 047 080 136 807 5 183 887 9 594 428 14 778 315Investimentos 11 Caixa e equivalentes de caixa 23 65 883 548 65 883 548 65 883 548
Total 348 659 189 5 047 080 136 807 1 602 518 355 445 596 10 431 007 365 876 603
31 de Dezembro de 2006
Activos não correntesInvestimentos disponíveis para venda 11 1 409 864 1 409 864 1 409 864Outros activos não correntes 17 1 206 203 1 206 203 78 753 1 284 956
Activos correntesClientes 19 290 208 628 290 208 628 290 208 628Outras dívidas de terceiros 20 22 828 001 22 828 001 228 808 23 056 809Outros activos correntes 21 5 829 177 698 931 6 528 108 49 075 112 55 603 220Investimentos 11 4 769 781 4 769 781 4 769 781Caixa e equivalentes de caixa 23 189 289 129 189 289 129 189 289 129
Total 508 301 742 5 829 177 698 931 1 409 864 516 239 714 49 382 673 565 622 387
35
Passivos Passivos não
registados a Outros abrangidosjusto valor Derivados de passivos pela
Ver nota por resultados cobertura financeiros Sub-total IFRS 7 Total
31 de Dezembro de 2007
Passivos não correntesEmpréstimos bancários - líquidos da parcela 26 187 543 520 187 543 520 187 543 520Empréstimos obrigacionistas - líquidos da pa 26 431 336 457 431 336 457 431 336 457Credores por locações financeiras - líquidos 26 51 100 454 51 100 454 51 100 454Outros empréstimos 26 34 506 252 34 506 252 34 506 252Outros passivos não correntes 29 216 079 1 119 165 1 335 244 123 416 265 124 751 509
Passivos correntesEmpréstimos bancários 26 55 605 328 55 605 328 55 605 328Empréstimos obrigacionistas 26 100 000 000 100 000 000 100 000 000Credores por locações financeiras 26 3 465 063 3 465 063 3 465 063Outros empréstimos 26 504 957 504 957 504 957Fornecedores 31 226 228 686 226 228 686 226 228 686Outros passivos correntes 33 942 442 29 910 576 30 853 018 124 686 401 155 539 419
Total 1 158 521 1 121 320 458 1 122 478 979 248 102 666 1 370 581 645
31 de Dezembro de 2006
Passivos não correntesEmpréstimos bancários - líquidos da parcela 26 134 085 215 134 085 215 134 085 215Empréstimos obrigacionistas - líquidos da pa 26 530 273 929 530 273 929 530 273 929Credores por locações financeiras - líquidos 26 41 897 417 41 897 417 41 897 417Outros empréstimos 26 95 856 073 95 856 073 95 856 073Outros passivos não correntes 29 836 507 005 507 841 110 776 991 111 284 832
Passivos correntesEmpréstimos bancários 26 137 955 436 137 955 436 137 955 436Empréstimos obrigacionistas 26 Credores por locações financeiras 26 2 483 759 2 483 759 2 483 759Outros empréstimos 26 411 087 411 087 411 087Fornecedores 31 258 824 535 258 824 535 258 824 535Outros passivos correntes 33 3 216 459 56 762 26 875 537 30 148 758 111 821 119 141 969 877
Total 3 216 459 57 598 1 229 169 993 1 232 444 050 222 598 110 1 455 042 160
11. INVESTIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
Correntes Não correntes Correntes Não correntesInvestimentos em filiais excluídas da consolidação
Saldo inicial 42 726 009 42 726 009AlienaçãoLiquidação Saldo final 42 726 009 42 726 009
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34) 42 661 176 42 661 176Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação 64 833 64 833
Investimentos em associadasSaldo inicial 2 920 894 3 148 389Aumento de capitalAlienaçãoEfeito de aplicação do método de equivalência patrimonial 428 498 - 227 495Variação de perímetroTransferênciaSaldo final 3 349 392 2 920 894
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34)Valor líquido dos investimentos em associadas 3 349 392 2 920 894
31.12.07 31.12.06
36
Correntes Não correntes Correntes Não correntesInvestimentos disponíveis para venda
Saldo inicial 1 433 432 1 396 195Aquisição 100 000 85 227Alienação 20 489TransferênciaEfeito da conversão cambial 85 047 - 27 501Saldo final 1 618 479 1 433 432
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34) 15 961 23 568Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda 1 602 518 1 409 864
InvestimentosSaldo inicial 4 769 781 3 079 442Aquisição 14 134 527 83 312 680Alienação 18 904 308 81 622 341Saldo final 4 769 781
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 34)Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor 4 769 781
31.12.07 31.12.06
Os investimentos disponíveis para venda são constituídos por participações financeiras que
não cumprem os critérios para serem classificadas como subsidiárias excluídas da
consolidação ou como associadas. São registados ao custo de aquisição que se estima não
ser materialmente diferente do seu justo valor.
12. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento de
transporteFerramentas e
utensiliosEquipamento administrativo
Outros activos
tangíveis
Imobilizado em Curso
Total activos tangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 464 461 863 1 881 653 116 10 101 675 9 411 014 57 066 427 12 910 283 58 146 152 2 493 750 530Variações do Perímetro de Consolidação 33 793 070 21 918 528 259 508 119 679 178 319 1 404 552 3 527 654 61 201 310Investimento 279 684 1 172 899 614 829 2 964 314 774 220 038 199 204 890 201 810 078Desinvestimento 12 329 999 63 391 441 338 165 373 130 1 859 683 76 914 173 015 78 542 347Transferências e reclassificações 21 795 479 76 073 529 6 274 257 8 572 555 - 4 404 380 1 696 128 - 110 317 610 - 310 042Variações cambiais 325 665 3 765 088 110 345 - 132 537 143 156 - 17 573 1 183 015 5 377 159Saldo Final 508 325 762 1 921 191 719 17 022 449 17 600 545 51 438 613 16 136 514 151 571 086 2 683 286 688
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 130 141 937 1 062 716 318 8 400 501 6 565 770 39 628 914 11 394 270 343 447 1 259 191 157Variações do Perímetro de Consolidação 3 342 596 14 267 080 211 472 117 932 118 758 1 361 491 19 419 329Depreciações do exercício 12 576 431 110 040 619 1 557 996 1 936 737 4 690 823 614 300 131 416 906Desinvestimento 9 914 220 60 849 909 246 254 335 337 1 753 020 78 517 73 177 257Transferências - 2 545 190 3 712 989 3 495 773 - 4 708 796 - 45 224Variações cambiais 278 616 3 418 048 58 969 - 103 891 10 042 - 1 355 3 660 429Saldo Final 136 425 360 1 127 046 966 13 695 673 11 676 984 37 986 721 13 290 189 343 447 1 340 465 340
Saldo final líquido 371 900 402 794 144 753 3 326 776 5 923 561 13 451 892 2 846 325 151 227 639 1 342 821 348
2007
37
Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento de
transporteFerramentas e
utensiliosEquipamento administrativo
Outros activos
tangíveis
Imobilizado em Curso
Total activos tangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 399 281 939 1 645 040 536 13 234 771 8 116 441 45 754 871 12 820 081 16 320 975 2 140 569 614Variações do Perímetro de Consolidação 52 392 910 262 218 070 33 878 10 548 513 - 68 074 17 422 955 342 548 252Investimento 2 200 820 5 579 755 413 257 8 163 950 511 - 268 251 107 412 322 116 296 577Desinvestimento 6 672 303 41 374 848 879 023 95 130 2 286 630 186 772 16 086 111 67 580 817Transferências e reclassificações 25 443 410 40 078 706 - 2 593 489 1 501 204 2 963 004 610 684 - 63 639 670 4 363 849Variações cambiais - 8 184 913 - 29 889 103 - 107 719 - 119 664 - 863 842 2 615 - 3 284 319 - 42 446 945Saldo Final 464 461 863 1 881 653 116 10 101 675 9 411 014 57 066 427 12 910 283 58 146 152 2 493 750 530
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 92 741 075 863 283 400 9 127 212 5 278 556 31 330 191 10 853 450 1 012 613 884Variações do Perímetro de Consolidação 29 318 140 107 198 251 5 031 473 - 57 863 141 490 001Depreciações do exercício 12 742 729 135 718 826 603 528 1 392 699 5 324 355 763 461 343 447 156 889 045Desinvestimento 3 597 419 30 129 074 746 776 93 081 1 966 583 164 848 36 697 781Transferências 251 778 1 551 869 - 476 963 466 204 22 1 792 910Variações cambiais - 1 314 366 - 14 906 954 - 106 500 - 12 404 - 556 726 48 - 16 896 902Saldo Final 130 141 937 1 062 716 318 8 400 501 6 565 770 39 628 914 11 394 270 343 447 1 259 191 157
Saldo final líquido 334 319 926 818 936 798 1 701 174 2 845 244 17 437 513 1 516 013 57 802 705 1 234 559 373
2006
A rubrica Depreciações do exercício inclui 15 465 324 euros de perdas por imparidade. No
exercício de 2006, este valor ascendia a 50 156 311, dos quais 38 115 481 euros diziam
respeito ao valor contabilístico líquido dos activos tangíveis da filial Tafisa Canada
destruídos em consequência do sinistro referido na Nota 3. O efeito desta perda por
imparidade na Demonstração Consolidada de Resultados do exercício de 2006 encontra-se
igualmente descrito na referida Nota 3.
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 34.
Durante os exercícios de 2007 e 2006 não foram capitalizados juros suportados e outros
encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9.
Em 31 de Dezembro de 2007 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de
24 925 000 euros (27 137 500 euros em 31 de Dezembro de 2006) como garantia de
empréstimos bancários obtidos.
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as imobilizações corpóreas adquiridas com recurso a
locação financeira apresentavam o seguinte detalhe: 31.12.2006
Activo Bruto:Terrenos e Edifícios 11 547 527 1 325 703 20 888 286 33 761 516 11 547 527Equipamento básico 65 181 753 - 4 177 237 61 004 516 65 181 753Equipamento transporte 387 834 4 405 681 4 793 515 387 834Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 712 964 712 964 712 964Outras imobilizações corpóreas
77 830 078 1 325 703 21 116 730 100 272 511 77 830 078
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:Terrenos e Edifícios 5 472 194 82 811 1 757 706 7 312 711 5 472 194Equipamento básico 12 127 686 1 520 264 13 647 950 12 127 686Equipamento transporte 229 792 3 248 913 3 478 705 229 792Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 638 072 39 000 677 072 638 072Outras imobilizações corpóreas
18 467 744 82 811 6 565 883 25 116 438 18 467 744
Saldo final líquido 59 362 334 1 242 892 14 550 847 75 156 073 59 362 334
31.12.2007
Saldo InicialVariações do Perímetro de Consolidação
Outras variações Saldo Final Saldo Final
38
13. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente Total
Activo Bruto:Saldo Inicial 803 599 4 051 626 64 295 223 951 1 655 526 7 689 13 258 71 984 6 747 960 6 819 944Variações do Perímetro de Consolidação 25 642 755 642 780 642 780Investimento 8 368 849 2 514 727 8 368 849 2 514 727 10 883 576Desinvestimento 3 726 3 726 3 726Transferências e reclassificações - 350 297 - 25 4 932 415 546 683 354 756 - 4 713 180 - 548 521 219 235 2 596 221 831Variações cambiais - 510 - 9 557 56 - 55 216 - 55 160 - 10 067 - 65 227Saldo Final 452 792 4 038 343 4 996 766 770 634 2 653 037 3 608 142 1 979 464 8 604 908 9 894 270 18 499 178
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 417 423 3 950 907 61 971 223 951 1 655 526 61 971 6 247 807 6 309 778Variações do Perímetro de Consolidação 25 633 555 633 580 633 580Amortizações do período 13 846 32 018 395 856 125 021 165 758 395 856 336 643 732 499Desinvestimento 3 726 3 726 3 726Transferências - 25 - 25 - 25Variações cambiais - 360 - 10 129 56 1 357 - 9 076 - 9 076Saldo Final 430 909 3 969 070 457 827 349 028 2 456 196 457 827 7 205 203 7 663 030
Saldo final líquido 21 883 69 273 4 538 939 421 606 196 841 3 608 142 1 979 464 8 147 081 2 689 067 10 836 148
2007
Custos de desenvolvimento Patentes, Royalties e outros direitos Software Outros activos intangíveis Total activos intangíveisImobilizado em curso
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente
Gerado internamente
Não gerado internamente Total
Activo Bruto:Saldo Inicial 805 060 4 036 502 223 951 1 655 526 7 689 13 258 7 689 6 734 297 6 741 986Variações do Perímetro de Consolidação 63 454 63 454 63 454Investimento 827 827 827Desinvestimento Transferências e reclassificações 12 910 12 910 12 910Variações cambiais - 1 461 2 214 14 14 753 767Saldo Final 803 599 4 051 626 64 295 223 951 1 655 526 7 689 13 258 71 984 6 747 960 6 819 944
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 564 527 3 918 902 179 160 1 183 152 5 845 741 5 845 741Variações do Perímetro de Consolidação 60 329 60 329 60 329Amortizações do período 95 977 29 983 1 642 44 777 230 018 1 642 400 755 402 397Desinvestimento Transferências - 242 356 242 356 Variações cambiais - 725 2 022 14 1 311 1 311Saldo Final 417 423 3 950 907 61 971 223 951 1 655 526 61 971 6 247 807 6 309 778
Saldo final líquido 386 176 100 719 2 324 7 689 13 258 10 013 500 153 510 166
2006
Custos de desenvolvimento Patentes, Royalties e outros direitos Software Outros activos intangíveis Total activos intangíveisImobilizado em curso
14. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Custo Em construção Total Total
Activo Bruto:Saldo Inicial 8 788 398 8 788 398 9 237 766Variações do Perímetro de Consolidação Aumento Diminuição 380 000Transferências - 69 367Saldo Final 8 788 398 8 788 398 8 788 399
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 377 711 377 711 252 254Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício 140 655 140 655 154 590Diminuição 29 133Transferências Saldo Final 518 366 518 366 377 711
Saldo final líquido 8 270 032 8 270 032 8 410 688
20062007
39
15. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
diferenças de consolidação positivas foi o seguinte:
31.12.2007 31.12.2006
Activo Bruto:Saldo Inicial 51 105 175 44 492 181Aumentos 49 828 568 9 028 195DiminuiçõesReclassificação / Transferências Variações cambiais - 846 887 -2 415 200Saldo Final 100 086 856 51 105 176
Perdas por Imparidade Acumuladas:Saldo Final
Diferenças de consolidação positivas
As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade
das diferenças de consolidação com periodicidade anual.
16. IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e
2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006
Diferença entre Justo Valor e Custo Histórico de Imob. Corpóreo 2 502 275Homogenização de amortizações 58 763 486 42 870 655Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente 4 397 809 10 780 570 Imparidade de Activos 2 143 125 1 757 559Anulação de imobilizações incorpóreas 4 548 13 910 Anulação de imobilizações corpóreas 209 358 240 530 Anulação de custos diferidos 193 609 Valorização de instrumentos derivados de cobertura 141 766 86 125 505 112Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável 3 295 958 2 651 114Prejuízos fiscais reportáveis 41 497 076 47 128 614 Outros impostos diferidos 18 461 7 908 787 9 106 523
48 605 752 60 007 308 69 968 231 57 635 679
Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
40
31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006
Saldo inicial 60 007 308 52 685 592 57 635 679 43 136 143
Efeito em resultado:Homogenização de amortizações 8 581 750 2 335 368Movimento de provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente - 6 567 788 7 184 972 Imparidade de activos 385 567 1 757 559Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações incorpóreas - 9 362 - 170 782 Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações corpóreas - 31 172 - 59 008Anulação de custos diferidos - 38 985 - 43 328 Valorização de instrumentos derivados de cobertura 65 101 - 481 985 551 458Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável - 322 798 - 17 874Prejuízos fiscais reportáveis - 6 619 938 - 3 396 749 Outros impostos diferidos 250 137 1 614 326 7 007 368
- 12 566 440 5 272 664 9 391 293 9 876 320
Efeito em reservas:Efeito de conversão monetária 1 164 884 - 703 461 1 508 947 - 4 245 379Constatação em Reservas 89 028 594 718
1 164 884 - 614 433 1 508 947 - 3 650 661Efeito de alteração do perímetro:
Aquisições 1 432 312 5 610 392
Descompensação de Impostos Diferidos 2 663 485 2 663 485
Saldo final 48 605 752 60 007 308 69 968 231 57 635 679
Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas
Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo efectua anualmente uma avaliação dos activos
por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis.
De acordo com a estimativa de resultado fiscal do exercício de 2007 e com as declarações
fiscais do exercício de 2006 das empresas que registam activos por impostos diferidos
referentes a prejuízos fiscais, os mesmos eram reportados como segue:
2007 84 657 21 1642008 153 061 38 2662009 378 636 94 659 544 023 136 0052010 7 212 814 1 803 141 8 968 079 2 214 8632011 161 732 40 433 11 157 189 1 128 9832012 23 396 226 6 200 000 203 458 50 8652014 1 528 502 496 7632015 36 725 11 9382016 38 865 008 12 245 3722017 12 406 750 3 722 025 13 714 886 4 114 4662018 3 740 985 1 122 296 3 740 985 1 122 2932019 53 271 15 981 53 271 15 981
47 350 414 12 998 535 79 049 844 21 596 959
Sem caducidade 105 772 167 28 498 541 84 998 784 25 531 655
Total 153 122 581 41 497 076 164 048 628 47 128 614
31.12.2007 31.12.2006
Caducidade Prejuízo fiscal Activos por impostos diferidosPrejuízo fiscal Activos por impostos
diferidos
O montante de activos por impostos diferidos reconhecidos por prejuízos fiscais reportáveis
foi afectado por diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades,
aplicáveis a diversas empresas do Grupo nos próximos exercícios.
41
Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os prejuízos fiscais para os quais não
foram registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue:
2007 253 737 63 434 2008 3 240 690 810 306 5 720 1 5642009 2 885 767 721 447 173 858 43 4652010 4 378 441 1 096 699 83 551 22 9562011 574 240 143 579 3 211 749 381 0772012 26 516 598 7 019 513 62 900 153 15 725 0382013 383 085 96 318 2014 32 967 957 9 890 469 20 999 339 6 299 8012015 49 17 2016 66 749 192 20 043 443 50 945 246 15 283 5742017 51 545 728 15 690 466 48 726 117 14 617 8352018 88 047 862 26 560 927 95 081 602 28 524 4812019 5 354 629 1 677 123 19 280 761 5 784 2292020 1 082 928 379 025 2021 19 416 189 5 855 105 4 244 376 1 400 644
303 397 092 90 047 871 305 652 472 88 084 664
Sem caducidade 780 665 412 237 392 833 786 519 961 284 461 788
Total 1 084 062 504 327 440 704 1 092 172 433 372 546 452
Caducidade Prejuízo fiscal
31.12.2007 31.12.2006
Crédito de imposto Prejuízo fiscal Crédito de imposto
O montante de activos por impostos diferidos referentes aos prejuízos fiscais reportáveis
não reconhecidos mas quantificados na coluna Crédito de imposto, foi afectado por
diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades, aplicáveis a diversas
empresas do Grupo nos próximos exercícios.
Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos
diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias
tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o
imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido
simultaneamente.
17. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outros activos não correntes do balanço
consolidado tinha a seguinte composição:
Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido
Empresas associadas 14 132 899 14 132 899 14 132 897 14 132 897 Outros Empréstimos Concedidos 149 962 130 114 19 848 266 671 130 139 136 532Clientes e Outros Devedores 1 558 542 1 558 542 1 069 671 1 069 671
Instrumentos Financeiros 15 841 403 14 263 013 1 578 390 15 469 239 14 263 036 1 206 203
Estado e Outros entes Públicos Outros 54 341 54 341 78 753 78 753
Activos não abrangidos pela IFRS 7 54 341 54 341 78 753 78 753
Total 15 895 744 14 263 013 1 632 731 15 547 992 14 263 036 1 284 956
31.12.2007 31.12.2006
42
31.12.2007 31.12.2006
Não vencido 654 120 26 750
Vencido mas sem registo de imparidade
< 6 meses 6 592 6 - 12 meses 150 613
> 1 ano 897 680 1 042 308 904 422 1 042 921
Vencido com registo de imparidade
< 6 meses6 - 12 meses
> 1 ano
Total 1 558 542 1 069 671
Antiguidade de Clientes e Outros Devedores
18. EXISTÊNCIAS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Existências do balanço consolidado
detalhava-se como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Mercadorias 12 792 958 15 723 822Produtos acabados e intermédios 106 051 119 89 181 673Produtos e trabalhos em curso 1 725 817 2 995 739Matérias primas, subsidiárias e de consumo 149 733 708 121 613 564
270 303 602 229 514 798Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 12 588 275 15 543 189
257 715 327 213 971 609
19. CLIENTES
À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de Clientes do balanço consolidado
podia decompor-se como segue:
Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido
Clientes 276 859 705 16 719 681 260 140 024 308 719 485 18 510 857 290 208 628
31.12.200631.12.2007
31.12.2007 31.12.2006
Não vencido 203 431 697 234 982 812Vencido mas sem registo de imparidade
0 - 30 dias 34 481 114 37 822 189 30 - 90 dias 10 596 124 11 353 296
+ 90 dias 9 347 670 7 589 96854 424 908 56 765 453
Vencido com registo de imparidade 0 - 90 dias 4 590 668 2 912 238
90 - 180 dias 613 443 1 049 767 180 - 360 dias 2 844 742 872 262
+ 360 dias 10 954 247 12 136 95319 003 100 16 971 220
Total 276 859 705 308 719 485
Antiguidade de Clientes
43
20. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço
consolidado tinha a seguinte decomposição:
Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido
Outros devedores 20 402 117 19 628 20 382 489 19 077 427 20 296 19 057 131Adiantamentos a fornecedores 391 711 391 711 1 525 550 1 525 550Accionistas 705 903 422 876 283 027 2 668 197 422 877 2 245 320
Instrumentos financeiros 21 499 731 442 504 21 057 227 23 271 174 443 173 22 828 001
Outros Devedores 782 239 782 239 228 808 228 808Activos não abrangidos pela IFRS 7 782 239 782 239 228 808 228 808
Total 22 281 970 442 504 21 839 466 23 499 982 443 173 23 056 809
31.12.2007 31.12.2006
31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006
Não vencido
810 337 304 655 54 520 841 283 027 2 245 320
Vencido mas sem registo de imparidade
0 - 30 dias 14 467 597 6 197 846 48 217 16 772 30 - 90 dias 136 347 27 622 81 234 1 252 182 + 90 dias 4 934 015 12 510 013 207 740 255 755
19 537 959 18 735 481 337 191 1 524 709
Vencido com registo de imparidade
0 - 90 dias 53 821 37 290 90 - 180 dias 180 - 360 dias + 360 dias 422 876 422 877
53 821 37 290 422 876 422 877
Total 20 402 117 19 077 426 391 711 1 525 550 705 903 2 668 197
Antiguidade de Outros Devedores Antiguidade de AccionistasAntiguidade de Adiantamentos a Fornecedores
21. OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 31 de Dezembro
de 2007 e 2006 é o seguinte:
Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido
Instrumentos derivados 5 183 887 5 183 887 6 528 108 6 528 108Instrumentos financeiros 5 183 887 5 183 887 6 528 108 6 528 108
Acréscimo de proveitos 2 583 923 2 583 923 43 096 500 43 096 500Custos diferidos 6 996 291 6 996 291 5 899 594 5 899 594Outros 14 214 14 214 79 018 79 018
Activos não abrangidos pela IFRS 7 9 594 428 9 594 428 49 075 112 49 075 112
Total 14 778 315 14 778 315 55 603 220 55 603 220
31.12.2007 31.12.2006
44
22. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Estado e outros entes públicos podia
decompor-se como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Estado e outros entes públicos:Imposto sobre o rendimento 7 556 685 4 905 409Imposto sobre o valor acrescentado 15 994 345 11 303 377Contribuições para a segurança social 12 872 10 327Outros 6 590 344 2 566 501
30 154 246 18 785 614
23. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do
balanço consolidado era o seguinte:
31.12.2007 31.12.2006
Numerário 120 588 1 994 530Depósitos bancários 30 644 304 103 065 901Aplicações de tesouraria 35 118 656 84 228 698
Caixa e equivalentes de caixa no balanço (Instrumentos financeiros) 65 883 548 189 289 129
Descobertos bancários 16 728 792 572 787Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de
fluxos de caixa 49 154 756 188 716 342
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com
instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de
empréstimos bancários (nota 26).
À data de 31 de Dezembro de 2007, o saldo de depósitos bancários incluía aplicações, no
montante de 18 481 066 euros, efectuadas no âmbito da operação de securitização descrita
na nota 26.3.
O saldo de aplicações de tesouraria existente em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 era
composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em bancos, com
baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para aplicações
de prazo e risco semelhantes.
45
24. CAPITAL
24.1. CAPITAL SOCIAL
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital social, integralmente subscrito e realizado,
estava representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração
fixa, com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não
detinham quaisquer acções próprias.
24.2. RESERVA LEGAL
A rubrica Reserva legal inclui a reserva da Sociedade-mãe constituída e utilizada nos
termos dos artº.295 e 296 do Código das Sociedades Comerciais.
24.3. RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS
A rubrica Reservas e resultados transitados inclui:
- As reservas constituídas pela Sociedade-mãe e pelas suas subsidiárias nos termos dos
respectivos estatutos ou por proposta dos respectivos Conselhos de Administração,
aprovadas em Assembleia Geral de Accionistas;
- As reservas de conversão monetária resultantes da transposição para Euros das
demonstrações financeiras de subsidiárias expressas em moeda funcional diferente;
- Os resultados de exercícios anteriores cuja aplicação ainda não foi efectuada;
- Os ajustamentos de consolidação a qualquer das componentes anteriores.
A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor
Investimentos, SGPS, SA.
25. INTERESSES MINORITÁRIOS
Os movimentos desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e
2006 foram os seguintes: 31.12.2007 31.12.2006
Saldo Inicial 28 100 792 44 960 793Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas - 7 314 987 -1 356 364Variação resultante da conversão monetária 2 033 338 -1 785 924Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários 10 817 464 1 334 384Outros 105 810 -15 052 097Saldo final 33 742 417 28 100 792
46
A rubrica Diminuição/(aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas inclui
essencialmente a variação de interesses minoritários resultantes da aquisição de acções da
subsidiária Tafisa (nota 9) e do consequente aumento da percentagem de interesse das
subsidiárias participadas por esta.
26. EMPRÉSTIMOS
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Empréstimos bancários 55 605 328 187 543 520 55 605 328 187 543 520 -1 829 917Empréstimos obrigacionistas 100 000 000 431 336 457 100 000 000 435 000 000Credores por locações financeiras 3 465 063 51 100 454 3 465 063 51 100 454 9 888 477Outros empréstimos 504 957 34 506 252 504 957 34 506 252
Endividamento bruto 159 575 348 704 486 683 159 575 348 708 150 226 8 058 560
Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço 65 883 548 65 883 548
Endividamento líquido 93 691 800 704 486 683 93 691 800 708 150 226 8 058 560
Endividamento líquido total
31.12.2007
798 178 483 801 842 026
Ajustamento ao justo valor
Custo Amortizado Valor nominal
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Empréstimos bancários 137 955 436 134 085 215 137 955 436 134 085 215 -1 387 035Empréstimos obrigacionistas 530 273 929 535 000 000Credores por locações financeiras 2 483 759 41 897 417 2 483 759 41 897 417 11 386 811Outros empréstimos 411 087 95 856 073 411 087 95 856 073
Endividamento bruto 140 850 282 802 112 634 140 850 282 806 838 705 9 999 776
Investimentos 4 769 781 4 769 781Caixa e equiv. caixa no balanço 189 289 129 189 289 129
Endividamento líquido - 53 208 628 802 112 634 - 53 208 628 806 838 705 9 999 776
Endividamento líquido total
31.12.2006
Ajustamento ao justo valor
748 904 006
Custo Amortizado
753 630 077
Valor nominal
Os valores incluídos na coluna “Ajustamentos ao justo valor” referem-se aos montantes que teriam
que ser registados caso as respectivas rubricas estivessem relevadas ao justo valor.
Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por
partes relacionadas.
47
26.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
A rubrica Empréstimos bancários do quadro da Nota 26. inclui as rubricas Empréstimos
bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos
empréstimos bancários de longo prazo e Empréstimos bancários de curto prazo do balanço
consolidado e detalhavam-se à data de 31 de Dezembro de 2007 como segue:
Não corrente
Sociedade Empréstimos bancários
Parcela de curto prazo Curto prazo Descobertos
bancários
Glunz AG 63 795 900 14 553 700 1 652 512 80 002 112Sonae Indústria-SGPS,SA 75 625 000 6 250 000 81 875 000Sonae Novobord (Pty) Ltd 36 901 124 6 436 240 2 891 176 46 228 541Sonae UK,Ltd. 3 181 756 6 363 515 9 545 270Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 3 375 000 4 252 149 7 627 149Outros 4 664 740 1 019 098 1 836 12 185 102 17 870 776
187 543 520 38 874 702 1 836 16 728 790 243 148 848
Corrente
Empréstimos bancários
Total
a) Durante os exercícios de 2002 e 2003, a Glunz AG, contraiu um financiamento junto do
Banco Europeu de Investimento, no montante total de 119 000 000 euros (dividido em duas
“tranches”). Este empréstimo vence juros semestrais, indexados à taxa fixa de 3,64%, e
será reembolsado em 16 prestações semestrais, sucessivas e variáveis, tendo-se vencido a
primeira em Junho de 2005. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo
ascendia a 78 349 600 euros.;
b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007 o valor do empréstimo
totalizava 21 875 000 euros;
c) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições financeiras para emissão de papel comercial até ao montante
nominal máximo de 100 000 000 euros. O prazo deste programa de Papel Comercial vence-
se a 27 de Janeiro de 2016. À data de 31 de Dezembro de 2007 encontrava-se emitido
Papel Comercial no montante de 60 000 000 euros.
d) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total
de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos
semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis,
48
tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor
do empréstimo ascendia a 14 013 747 euros;
e) Em 04 de Dezembro de 2006 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do
banco Santander Totta denominado em ZAR (Rand Sul Africano) com um contravalor
máximo de 15 000 000 euros à data do saque dos fundos. O empréstimo foi contratado por
três meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos de tempo e vencendo Juros
a uma taxa de mercado, pagos trimestralmente. À data de 31 de Dezembro de 2007 o
empréstimo tinha sido completamente amortizado;
f) Durante o primeiro semestre de 2007 a Sonae Novobord contraiu um financiamento em
ZAR junto do Banco Europeu de Investimento (com um montante máximo de 25 000 000
euros). O empréstimo vence juros a uma taxa de mercado e será reembolsado em 14
prestações semestrais, sucessivas e iguais, vencendo-se a primeira em Setembro de 2010.
À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 21,847,644 euros.
g) Durante o primeiro semestre de 2007 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto
do International Finance Corporation (IFC) no montante de 71,800,000 ZAR. O empréstimo
vence juros a uma taxa de mercado e será reembolsado em 16 prestações semestrais,
sucessivas e iguais, vencendo-se a primeira em Junho de 2009. À data de 31 de Dezembro
de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 7,158,460 euros.
h) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de
Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de
mercado e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se
vencido a primeira em Junho de 2002. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo
ascendia a 9 545 271 euros;
i) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de
Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento junto do Banco
Europeu de Investimento no montante de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros
semestrais, indexados à taxa fixa de 3,16%, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor do empréstimo era de
6 750 000 euros;
j) Durante o exercício de 2005 a Tafisa Brasil celebrou dois contratos de financiamento junto
do banco Santander Banespa no montante de 80 000 000 reais. Os empréstimos vencem
juro a uma taxa de mercado e renovam-se automaticamente no final de cada mês. À data
de 31 de Dezembro de 2007 o empréstimo tinha sido completamente amortizado.
49
26.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em
qualquer data de pagamento de juros a partir de Abril de 2008, inclusive. Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 – 1ª. emissão, emitido em 28 de
Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de
cada ano;
f) Empréstimo obrigacionista 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no montante de 50
000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A
Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de
pagamento de juros a partir de Julho de 2011, inclusive. Os juros são calculados à taxa
EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 3 de
Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
g) Empréstimo obrigacionista 2006/2014 – 2ª. emissão, emitido em 2 de Agosto de 2006, no
montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
50
de 8 anos. Os juros são calculados semestralmente à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada
ano.
26.3. OUTROS EMPRÉSTIMOS
A rubrica Outros empréstimos do quadro da Nota 26 inclui a rubrica Outros empréstimos do
passivo corrente e do passivo não corrente do balanço consolidado e tinha o seguinte
detalhe à data de 31 de Dezembro de 2007:
Sociedade Curto Prazo
Operação securitização Outros Outros
Sonae UK,Ltd. 16 631 645 Sonae Tafibra Benelux, BV 9 867 661 Glunz AG 5 024 887 56 327Spanboard Products,Ltd 2 420 647 9 196Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 46 318Isoroy SAS 34 118 168 159Tableros Tradema,S.L. 11 495 Outros 515 799 224 957
33 990 453 515 799 504 957
Longo Prazo
Outros Empréstimos
Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas
filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então
Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros
Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG,
Sonae Tafibra Benelux, B.V., Sonae (UK) Limited e Spanboard Products Limited,
celebraram junto do Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company
B.V. uma operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 120
000 000 euros, posteriormente aumentado para 150 000 000 euros (2006) e para 175 000
000 euros (2007). O prazo desta operação, que inicialmente se vencia em Março de 2009,
foi prolongado para Março de 2012. Em 31 de Dezembro de 2007, o valor máximo do
empréstimo ascendia a 33 990 453 euros.
Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de
Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de activos financeiros,
nomeadamente porque não se verifica a transferência da totalidade dos riscos associados
aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais são mantidos no Activo
consolidado.
51
26.4. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:
31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006
2007 - 7 134 059 - 2 483 7582008 8 680 765 6 780 212 3 465 063 2 319 8522009 8 521 200 6 620 369 3 585 532 2 367 7272010 8 314 972 6 411 164 3 677 724 2 379 6212011 8 105 780 6 172 911 3 782 999 2 372 9992012 8 060 689 4 071 641
após 2012 (2011) 44 862 204 49 824 097 35 982 558 32 457 21986 545 610 82 942 812 54 565 517 44 381 176
Credores por locação financeira - corrente 3 465 063 2 483 759
Credores por locação financeira - não corrente 51 100 454 41 897 417
Pagamentos mínimosde locação financeira
Valor actual dos pagamentosmínimos de locação financeira
27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:
31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06
Derivados ao justo valor através de resultados 5 047 080 5 829 177 942 442 3 216 459 216 079 Derivados ao justo valor através de reservas 136 807 698 932 56 762 836
5 183 887 6 528 109 942 442 3 273 221 216 079 836
Outros passivos não correntes (nota 29)
Outros activos correntes (nota 21)
Outros passivos correntes (nota 33)
2008 2009
Derivados ao justo valor através de reservas 145 789 - 8 982
Derivados ao justo valor através de resultados 3 917 137 - 28 578
4 062 926 - 37 560
Maturidade dos instrumentos derivados
Derivados ao justo valor através de resultado
São constituídos por derivados de taxa de câmbio (“forwards”), em relação aos quais não foi
aplicada contabilidade de cobertura, e por derivados de taxa de juro (“swaps”) que
configuram coberturas de justo valor. Os ganhos e perdas correspondentes à variação do
justo valor foram registados na rubrica Ajustamentos para o justo valor de instrumentos
financeiros registados ao justo valor através de resultados (nota 39), a que corresponde
uma perda líquida de 598 669 euros.
52
Derivados ao justo valor através de reservas
São constituídos por derivados de taxa de juro, essencialmente “swaps”, que configuram
coberturas de fluxos de caixa. A variação do justo valor destes instrumentos financeiros foi
integralmente registada na rubrica Reservas de cobertura, incluída na rubrica Reservas e
resultados transitados do balanço consolidado, no montante de 95 244 euros. Não foram
transferidos de reservas para resultados quaisquer montantes referentes a instrumentos
vencidos no exercício.
28. RISCOS FINANCEIROS
O risco de liquidez descrito na nota 2.23., c), no que diz respeito ao endividamento bruto
referido na nota 26, pode ser analisado como segue:
2008 159 575 348 42 685 790 202 261 138
2009 122 301 902 38 787 116 161 089 018
2010 214 220 544 32 904 094 247 124 638
2011 27 945 729 22 010 545 49 956 274
2012 84 572 381 26 795 341 111 367 722
2013 114 021 403 16 457 486 130 478 889
>2013 145 088 265 17 717 660 162 805 925
867 725 572 197 358 032 1 065 083 604
Maturidade do envididamento bruto (nota 26)
Juros Total
Os valores de juros indicados no quadro anterior foram calculados com base nas taxas de juro em
vigor a 31 de Dezembro de 2007 para cada um dos valores em dívida. O valor indicado para 2008
na Maturidade do endividamento bruto inclui, para além das amortizações de dívida programadas,
a amortização dos valores considerados no endividamento de final de 2007, para os quais o
compromisso da dívida é inferior a um ano (apesar de se poder vir a verificar a renovação dos
limites de crédito em questão).
31.12.2007 31.12.2006
Vencimento a menos de 1 ano 101 026 304 138 766 826
Vencimento a mais de 1 ano 235 000 000 150 000 000
TOTAL 336 026 304 288 766 826
Montante total dos limites de crédito contratados
53
Na análise do risco de taxa de juro, descrito na nota 2.23., b), i), foi calculado o efeito que
se teria produzido nos resultados antes de impostos do exercício de 2007 se se tivesse
verificado uma variação de +0,75 pontos percentuais e de -0,75 pontos percentuais em
relação às taxas de juro reais verificadas durante esse exercício.
Considerando a Euribor a 6M como indicador de referência para o nível de taxas de juro do
Euro, uma variação de 0.75 pontos percentuais corresponde a 2.3 vezes o desvio padrão
daquela variável em 2007.
Var. Var.0,75pp -0.75pp
Endividamento bruto excluindo descobertos bancáriosEUR -779 188 507 -4 204 429 4 204 429GBP -28 470 911 - 232 060 232 060BRL - 43 571 43 571ZAR -43 337 364 - 214 466 214 466
-850 996 782 -4 694 526 4 694 526
Instrumentos financeiros EUR 50 000 000 ZAR 11 370 573 - 50 299 50 299
61 370 573 - 50 299 50 299
Aplicações de Tesouraria EUR 18 481 066 290 269 - 290 269BRL 16 637 589 24 056 - 24 056
35 118 655 314 325 - 314 325
-4 430 500 4 430 500
Análise de sensibilidade"Notional" (Euros)
Efeito em resultados (valores em Euros)
Em relação ao risco de taxa de câmbio, descrito na nota 2.23, b), ii), foram efectuadas:
1. Análises de sensibilidade aos saldos denominados em moeda diferente da moeda
funcional de cada sociedade incluída na consolidação, considerando uma variação de
+1% e -1% em relação às taxas de câmbio verificadas no final dos exercícios de 2007 e
2006.
1.1. Outros activos não correntes e Outras dívidas de terceiros líquidos de Outros
passivos não correntes e de Outros passivos correntes
31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006
-1% 1% -1% 1%CAD 113 800 000 109 164 034 78 759 842 71 438 035 - 787 598 787 598 - 714 380 714 380GBP 16 271 830 12 790 143 22 188 430 19 047 080 - 221 884 221 884 - 190 471 190 471ZAR 202 820 925 20 221 246 - 202 212 202 212
Análise de sensibilidade2007 2006
Montante denominado em moeda Contra-valor em Euros
Variação Variação
54
1.2. Outros activos financeiros líquidos de Outros passivos financeiros
31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006 2007 2006
-1% 1% -1% 1%USD 3 766 568 8 825 235 2 558 630 6 701 001 - 25 586 25 586 - 67 010 67 010
Montante denominado em moeda Contra-valor em Euros
Variação Variação
Análise de sensibilidade
2. Análise de sensibilidade aos instrumentos derivados contratados para cobertura do risco
de câmbio identificado no ponto anterior.
31.12.2007 31.12.2006 31.12.2007 31.12.2006 2007 2006
-1% 1% -1% 1%
CAD 118 665 909 114 559 098 82 127 420 74 968 325 821 274 - 821 274 749 683 - 749 683GBP 17 721 904 55 415 611 24 165 765 82 525 109 241 658 - 241 658 825 251 - 825 251ZAR 228 076 717 26 094 334 22 739 249 2 832 523 227 392 - 227 392 28 325 - 28 325
Montante denominado em moeda Contra-valor em Euros Análise de sensibilidade
Variação Variação
29. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser
detalhada como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Instrumentos derivados 216 078 836Accionistas 72 604 72 604Outros credores 1 046 562 434 401
Instrumentos financeiros 1 335 244 507 841
Estado e outros entes públicos 45 800 911 33 772 070Outras dívidas de terceiros 77 615 354 77 004 921
Passivos não abrangidos pela IFRS 7 123 416 265 110 776 991
Total 124 751 509 111 284 832
A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS –
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela
subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do
Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto
por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual
correspondente a 10% do índice FCA.
55
A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o montante de 77 615 354 euros
referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento.
31 .Dezembro.2007 N+1 N+2 N+3 N+4 N+5 > N+5 Total
72 604 72 604
Maturidade dos Outros Credores não correntes 619 674 426 888 1 046 562
619 674 426 888 72 604 1 119 166
31 .Dezembro.2006 N+1 N+2 N+3 N+4 N+5 > N+5 Total
Maturidade de Accionistas 72 604 72 604
Maturidade dos Outros Credores não correntes 7 513 426 888 434 401
7 513 499 492 507 005
30. RESPONSABILIDADES POR PENSÕES
Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus
empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice,
invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem
numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à
tabela salarial negociada anualmente.
O valor actual das responsabilidades por benefícios definidos é avaliado anualmente
através de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os
pressupostos actuariais utilizados na avaliação efectuada em 31 de Dezembro de 2007,
foram os seguintes:
31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06
Tábua de mortalidade PA (90) A55 Richttafeln 2005 G
Richttafeln 2005 G
Richttafeln 2005 G
Richttafeln 2005 G
Richttafeln 2005 G -
Taxa de crescimento salarial 7,1% 5,5% 2,0% 5,0% 0,00% 0,00% 0,00% -Taxa de rendimento do fundo 9,0% 8,5% 4,0% 8.0% 4,10% 4,10% 4,10% -Taxa técnica actuarial 9,0% 8,5% 4,75% 8.0% 4,75% 4,75% 5,6% -Taxa de crescimento das pensões 6,1% 5,0% 1,5% 3,5% 1,50% 1,50% 1,50% -
Tool GmbHAlemanhaÁfrica do Sul
Glunz AG GHP GmbH
31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06
Tábua de mortalidade TPG 1993 TPG 1993 TV 88/90 TV 88/90Taxa de crescimento salarial 2,0% 2,0% 3,0% 3,0%Taxa de rendimento do fundo - - 6,0% 6,0%Taxa técnica actuarial 4,5% 4,5% 4,0% 4,0%Taxa de crescimento das pensões 2,0% 2,0% 0,0% 0,0%
França Portugal
56
Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por
diversas sociedades do Grupo nos seguintes países:
África do Sul:
A Sonae Novobord (PTY) Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus
colaboradores:
Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a
um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na
entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2007
não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo;
Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base
em estudos actuariais realizados por entidade independente.
Esquema de comparticipação em despesas de saúde realizadas após a data de
reforma dos colaboradores abrangidos, segundo o qual a empresa comparticipará
50% das despesas de saúde elegíveis.
De acordo com um estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2007, o
valor das responsabilidades ascendia a 50 594 915 ZAR (5 044 313 euros),
cobertas pelo fundo com um valor de mercado de 42 727 904 ZAR (4 259 972
euros), e por uma provisão no montante de 7 867 001 ZAR (784 340 euros),
incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do
balanço consolidado;
Alemanha:
A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constítuido,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em
estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem
registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo
não correntes do balanço consolidado, no montante de 16 937 270 euros, que cobre o
valor das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de
31 de Dezembro de 2007. O valor do fundo à mesma data era de 235 132 euros.
A GHP GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. Segundo o
estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007, o valor
das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 1 080 274 euros, cobertas
pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
57
passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 176 126 euros e 904 149
euros, respectivamente.
A Tool, GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. De acordo com
o estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007, o valor
das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 90 658 euros, cobertas pelo
fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não
corrente do balanço consolidado, no montante de 16 728 euros e 73 930 euros,
respectivamente.
França:
A Isoroy SAS, a Darbo SAS e a Isoroy Casteljaloux, SA estão obrigadas a pagar, no
momento de reforma dos seus colaboradores, uma quantia definida nos termos do
acordo colectivo de trabalho do sector. A responsabilidade das três sociedades foi
avaliada por estudo actuarial efectuado à data de 31 de Dezembro de 2007 e encontra-
se integralmente coberta por provisão no montante de 1 853 398 euros, incluída na
rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço
consolidado.
Portugal:
Diversas sociedades do Grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo
constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional
de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade
independente. Estão abrangidos os trabalhadores de oito sociedades contratados até 31
de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida,
receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de
reforma. Com base em estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2007, as
responsabilidades por benefícios definidos ascendiam a 3 693 963 euros, cobertas pelo
valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 314 100 euros e 2 379 863,
respectivamente.
O movimento ocorrido nos exercícios de 2007 e 2006 no valor presente das obrigações
pode ser decomposto como segue:
58
31.12.2007 31.12.2006
Saldo inicial do valor presente das obrigações 30 749 539 30 240 033Serviço da dívida corrente 1 625 181 1 352 903Custo por serviços correntes 802 305 644 580Perdas / (Ganhos) actuariais -1 996 561 -1 050 134Custos reconhecidos por serviços passados 1 024 696Pensões pagas 1 879 438 1 671 546Actualização cambial - 60 109 -1 035 535Variação perímetro de consolidação 149 129 1 244 542
Saldo final do valor presente das obrigações 29 390 046 30 749 539
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das responsabilidades por benefícios
definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Valor presente das obrigações 29 390 046 30 749 539Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas 687 493 739 768Justo valor dos activos do fundo de pensões 5 766 926 5 025 256
Responsabilidades por pensões 22 935 627 24 984 515
O efeito destas responsabilidades nas demonstrações consolidadas de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 é o seguinte: 31.12.2007 31.12.2006
Serviço da dívida corrente 1 625 181 1 385 652Custo por serviços correntes 802 305 598 404Custos reconhecidos por serviços passados 1 024 696(Aumento) / diminuição do justo valor nos activos do fundo 288 088 - 296 156(Ganhos) / perdas actuariais reconhecidas -1 996 561 - 956 835
719 013 1 755 761
31. FORNECEDORES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Fornecedores do balanço consolidado
apresentava as seguintes maturidades:
31.12.2007 31.12.2006
A Pagar a < 90 dias 222 708 799 255 725 113 90 - 180 dias 2 072 418 1 923 569 > 180 dias 1 447 469 1 175 853
226 228 686 258 824 535
MATURIDADE DE FORNECEDORES
59
32. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Estado apresentava a seguinte
decomposição:
31.12.2007 31.12.2006
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 14 877 387 13 743 944Imposto sobre o valor acrescentado 3 113 994 3 474 862Contribuições para a segurança social 8 841 810 7 945 825Outros 2 805 727 2 577 352
29 638 918 27 741 983 33. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica Outros passivos correntes pode ser
detalhada como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Accionistas 201 814 434Instrumentos financeiros derivados 942 442 3 273 221Adiantamentos de clientes 381 327 493 850Fornecedores de imobilizado 23 143 342 8 415 384Outros credores 6 385 706 17 151 869
Instrumentos financeiros 30 853 018 30 148 758
Outros credores 13 326 882 6 843 461Custos a pagar: Seguros 31 938 332 978 Custos com o pessoal 29 311 940 29 390 350 Encargos financeiros 8 637 046 6 713 869 Descontos de quantidade 33 428 206 31 745 244 Fornecimentos e serviços externos 20 730 715 13 321 427 Outros 12 445 931 13 157 603Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento 6 768 391 10 314 172 Outros 5 352 2 015
Passivos não abrangidos pela IFRS 7 124 686 401 111 821 119
Total 155 539 419 141 969 877
31 .Dezembro.2007 < 90 dias 90 - 180 dias > 180 dias Total
Maturidade de Fornecedores de imobilizado 21 574 773 595 449 973 120 23 143 342
Maturidade de Outros Credores 5 866 645 - 4 184 523 245 6 385 706
27 441 418 591 265 1 496 365 29 529 048
31 .Dezembro.2006 < 90 dias 90 - 180 dias > 180 dias Total
Maturidade de Fornecedores de imobilizado 7 616 252 259 937 539 195 8 415 384
Maturidade de Outros Credores 4 536 986 18 341 12 596 542 17 151 869
12 153 238 278 278 13 135 737 25 567 253
60
34. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foi o seguinte:
Variação Variação Outras Rubricas Saldo inicial cambial de perímetro Aumento Utilização Variações Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 12) 45 391 373 1 494 925 5 526 041 15 465 325 9 972 - 38 480 489 29 387 203Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações incorpóreas (Nota 13) 19 242 19 242Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 17) 14 263 036 - 23 14 263 013Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 19) 18 510 857 - 19 344 - 506 169 7 232 129 3 625 747 - 4 872 046 16 719 680Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 20) 443 173 668 442 505Provisões 42,409,827 1,653,997 770,723 10,253,670 11,411,299 2,147,621 45,824,539
Sub-total 121 018 266 3 129 578 5 790 595 32 970 366 15 047 686 - 41 204 937 106 656 182Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 11) 42 684 744 - 7 607 42 677 137Perdas de imparidade em existências (Nota 18) 15 543 189 84 451 142 851 2 865 174 5 791 213 - 256 177 12 588 275 Total 179 246 199 3 214 029 5 933 446 35 835 540 20 838 899 - 41 468 721 161 921 594
2007
Variação Variação OutrasRubricas Saldo inicial cambial de perímetro Aumento Utilização Variações Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 12) 877 301 - 2 624 908 49 464 568 262 - 2 325 326 45 391 373Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 17) 14 132 921 130 115 14 263 036Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 19) 16 295 730 - 484 435 1 240 077 6 149 821 3 695 994 - 994 342 18 510 857Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 20) 492 122 - 48 949 443 173Provisões 22 532 468 - 508 572 688 045 20 520 721 3 609 825 2 786 990 42 409 827
Sub-total 54 330 542 - 3 617 915 1 928 122 76 135 110 7 306 081 - 451 512 121 018 266Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 11) 42 722 928 16 747 - 21 437 42 684 744Perdas de imparidade em existências (Nota 18) 4 771 938 - 107 697 10 308 751 7 036 668 5 716 013 - 750 458 15 543 189Total 101 825 408 - 3 725 612 12 236 873 83 171 778 13 038 841 - 1 223 407 179 246 199
2006
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.
Os aumentos e utilizações de perdas por imparidade em investimentos encontram-se
incluídos na rubrica Resultados relativos a investimentos da demonstração consolidada de
resultados.
O aumento de perdas por imparidade em imobilizações corpóreas encontra-se registado na
rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados. A
respectiva diminuição encontra-se incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da
demonstração consolidada de resultados (nota 37).
Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em clientes encontram-se registados
nas rubricas Provisões e perdas por imparidade e Outros proveitos operacionais da
demonstração consolidada de resultados, respectivamente.
Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em existências encontram-se
incluídos nas rubricas Custo das vendas e Variação da Produção da demonstração
consolidada de resultados, consoante a natureza das existências.
61
Os valores indicados na coluna Outras variações, referentes às perdas por imparidade,
dizem principalmente respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda por
imparidade registada anteriormente.
35. LOCAÇÕES OPERACIONAIS
À data de 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o Grupo detinha contratos irrevogáveis de
locação operacional cujas rendas vencem como segue:
31.12.07 31.12.06
2007 8 568 8122008 9 004 028 7 049 8902009 7 372 202 4 277 9932010 5 728 588 3 520 3122011 3 433 475 2 662 1372012 2 299 769
Após 2012 (2011) 7 004 534 6 915 257 34 842 596 32 994 401
Pagamentos mínimosde locação operacional
36. PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
Saldos
31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06
Empresa-mãe e filiais 1 467 636 9 402 672 4 405 491 9 253 321 247 833 2 007 687
Empresas associadas 400 719 807 532
EmpréstimosObtidos Concedidos
Contas a receber Contas a pagar
Transacções
31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06 31.12.07 31.12.06
Empresa-mãe e filiais 8 593 508 10 517 966 36 774 622 56 983 722 348 049 47 609
Empresas associadas 1 873 328 4 741 860
Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos Juros SuportadosVendas e Compras e
A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sociedade e suas
subsidiárias pode ser decomposto como segue:
2007 2006
Remuneração total fixa 1 331 921 1 230 740Remuneração total variável 785 443 794 795
2 117 364 2 025 535
62
37. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 detalha-se como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 38 178 887 18 564 247Proveitos suplementares 6 671 751 22 682 065Subsídios ao investimento 6 942 279 7 465 627Restituição de impostos 5 612 484 8 886 645Reversão de perdas por imparidade 3 636 389 3 696 256Ganhos em provisões 11 411 298 3 609 825Outros 56 484 757 54 569 711
128 937 845 119 474 376
A rubrica Outros inclui 27 752 812 euros de estimativa de indemnização referente às perdas
operacionais e danos decorrentes do sinistro referido na Nota 3.
A rubrica Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos inclui o montante de 10
703 722 euros reconhecido no âmbito do sinistro referido na nota 3. Inclui, ainda, o
montante de 25 583 586 euros referente à mais-valia realizada na alienação de terrenos por
parte da subsidiária Tafisa, localizados em Pontevedra, Espanha.
38. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
exercícios de 2007 e 2006 tinha a seguinte decomposição:
31.12.2007 31.12.2006
Impostos 12 589 235 11 959 396Perdas na alienação de investimentos não correntes 65 440 269 511Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 1 357 869 1 035 305Outros 13 119 096 14 531 207
27 131 640 27 795 419
63
39. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos exercícios de 2007 e 2006 têm a seguinte composição:
31.12.2007 31.12.2006
Custos e perdas:Juros suportados
relativos a descobertos e empréstimos bancários 11 207 067 14 525 620relativos a obrigações não convertiveis 25 847 955 19 570 009relativos a contratos de locação financeira 5 445 381 2 646 320relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura) 2 520 171outros 3 014 392 5 609 244
48 034 966 42 351 193Diferenças de câmbio desfavoráveis
relativas a clientes 1 224 681 2 030 190relativas a fornecedores 11 931 361 1 549 619relativas a empréstimos 16 975 473 23 369 886outras 249 827 758 599
30 381 342 27 708 294
Descontos de pronto pagamento concedidos 24 462 717 20 436 456
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados 25 260 904 18 535 737Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura Outros custos e perdas financeiras 12 986 501 10 271 203
141 126 430 119 302 883Proveitos e ganhos:Juros obtidos
relativos a depósitos bancários 513 807 943 170relativos a empréstimos com empresas relacionadas 326 120 153 971outros 3 392 627 3 959 871
4 232 554 5 057 012Diferenças de câmbio favoráveis
relativas a clientes 1 315 901 401 436relativas a fornecedores 11 205 709 1 283 343relativas a empréstimos 15 227 246 11 013 635outras 437 857 870 048
28 186 713 13 568 462
Descontos de pronto pagamento obtidos 2 935 935 3 866 302Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados 24 662 235 28 291 835Ganhos na valorização de instrum.derivados de cobertura Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura Outros proveitos e ganhos financeiras 567 899 741 677
60 585 335 51 525 288
Resultados financeiros - 80 541 095 - 67 777 595
40. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios de 2007 e 2006 são
detalhados como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Imposto corrente 19 224 040 14 098 661Imposto diferido 16 048 495 4 603 656
35 272 535 18 702 317
64
A reconciliação do resultado antes de impostos consolidado com o imposto sobre o
rendimento do exercício consolidado, pode ser apresentada da seguinte forma:
31.12.2007 31.12.2006
Resultado antes de imposto consolidado 124 702 712 52 348 670
Taxa imposto 25.00% 27.50%
Imposto expectável à taxa de 25,0% 31 175 678 14 395 884
Diferença em taxas de imposto estrangeiras (+) 4 263 678 - 939 188
Efeito de impostos provinciais (+) 2 169 694 734 479
Ajustamentos de consolidação (-) 2 562 610 18 849 406
Diferenças permanentes Custos não dedutíveis (+) 2 321 460 3 076 294 Proveitos não tributados (-) 5 944 247 2 347 148
Prejuízos fiscais reportáveis Activo por imposto diferido reconhecido (+) -16 124 022 -2 618 452 Activo por imposto diferido revertido (+) 6 711 269 7 044 100 Activo por imposto diferido não reconhecido, em conformidade com IAS 12 (-) -11 846 526 -17 864 533 Utilização de prejuízos fiscais reportáveis cujo imposto diferido não foi reconhecido em exercícios anteriores (+) -4 878 467 -5 354 615
Efeito de compensação de passivos por imposto diferido referentes a depreciações (+) 3 801 484 1 308 514
Efeito da alteração de taxa de imposto (+) 5 298 541 3 279 488
Outros activos e passivos por imposto diferido não reconhecidos, em conformidade com IAS 12 (+) 345 972 - 725 013
Outros (+) -3 152 421 1 832 845
Imposto sobre o rendimento do exercício consolidado 35 272 535 18 702 317
41. RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
31.12.07 31.12.06
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico(resultado líquido do exercício) 78 612 713 32 311 969
Efeito das acções potenciaisJuro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 78 612 713 32 311 969
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultadolíquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000
Durante o exercício não se registaram resultados significativos referentes a operações
descontinuadas.
65
42. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e
África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão
geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para
efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal
vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra
organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de
Administração.
Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2007 e 2006 foram os seguintes:
- Portugal
- Espanha
- França
- Reino Unido
- Alemanha
- Resto da Europa
- Brasil
- Canadá
- Africa do Sul
42.1. Segmentos geográficos
Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados
consolidada dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, tendo por base a
localização dos activos, podem ser analisados como segue:
Portugal Espanha França R. Unido Alemanha Outros Brasil Canadá África do Sul Consolidado
Proveitos Operacionais 334 374 720 418 473 405 325 911 811 126 711 946 849 871 324 265 305 458 154 560 534 126 362 128 106 654 048Eliminações Intersegmentais - 108 993 355 - 71 760 315 - 85 512 481 - 236 919 092 - 9 041 049 - 19 477 - 78 208
Proveitos Operacionais Externos 225 381 365 346 713 090 240 399 330 126 711 946 612 952 232 256 264 409 154 541 057 126 362 128 106 575 840 2 195 901 397
Resultado Operacional Imputável 33 123 816 57 409 611 3 342 741 4 642 553 26 055 638 - 1 788 991 30 790 081 27 578 013 23 944 782 205 098 244
Resultado Operacional Não Imputável - 64 032
Resultado Financeiro - 80 541 095Result. Relativos a empresas associadas 127 321
Result. Relativos a investimentos 82 274
Imposto sobre o rendimento 35 272 535
Resultado Liquido 89 430 177Atribuível aos accionistas da empresa-mãe 78 612 713
Atribuível a interesses minoritários 10 817 464
2007
66
Portugal Espanha França R. Unido Alemanha Outros Brasil Canadá África do Sul Consolidado
Proveitos Operacionais 297 751 696 330 551 488 281 892 276 116 545 523 677 246 760 165 140 987 134 615 607 148 977 450 109 154 084Eliminações Intersegmentais - 104 691 595 - 45 803 659 - 94 601 746 - 505 - 168 607 638 - 6 946 701 - 2 679 896 - 99 421 - 85 469
Proveitos Operacionais Externos 193 060 101 284 747 829 187 290 530 116 545 018 508 639 122 158 194 287 131 935 711 148 878 029 109 068 615 1 838 359 242
Resultado Operacional Imputável 17 577 984 16 994 106 - 19 796 430 - 5 692 032 38 939 538 1 585 957 18 917 312 23 429 482 28 364 848 120 320 765
Resultado Operacional Não Imputável - 261 852
Resultado Financeiro - 67 777 595Result. Relativos a empresas associadas - 5 205
Result. Relativos a investimentos 72 557
Imposto sobre o rendimento 18 702 317
Resultado Liquido 33 646 353Atribuível aos accionistas da empresa-mãe 32 311 969
Atribuível a interesses minoritários 1 334 384
2006
Os contributos dos segmentos geográficos anteriormente identificados para o Balanço
consolidado em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, tendo por base a localização dos activos,
podem ser analisados como segue:
Portugal Espanha França Alemanha Reino Brasil Canadá África Outros Consolidado Unido do Sul
Activos liquidos segmentais 279 136 716 282 750 638 239 769 252 553 835 059 133 361 753 150 665 372 208 658 216 128 326 386 26 823 472 2 003 326 863 Não correntes 197 300 234 200 897 540 158 912 176 393 424 206 100 194 373 117 280 536 189 598 189 96 594 869 935 772 1 455 137 895 Correntes 81 836 482 81 853 098 80 857 076 160 410 853 33 167 380 33 384 836 19 060 027 31 731 517 25 887 700 548 188 968Investimento em associadas 815 475 2 533 917 3 349 392
Activos liquidos não imputados 161 104 283
Activos líquidos totais consolidados 2 167 780 537
Passivos segmentais 53 249 568 75 245 386 72 785 481 188 370 634 23 407 161 41 461 369 33 244 793 20 892 961 10 885 854 519 543 207 Não correntes 5 661 031 21 246 616 7 578 812 76 617 262 4 499 651 23 958 345 1 275 043 819 414 2 679 141 658 853 Correntes 47 588 537 53 998 770 65 206 669 111 753 372 18 907 510 17 503 024 31 969 750 20 073 547 10 883 175 377 884 354
Passivos não imputados 1 019 405 753
Passivos totais consolidados 1 538 948 960
Investimento em imobilizadocorpóreo e incorpóreo 13 038 436 18 510 138 9 492 951 37 659 285 4 297 967 4 216 357 89 877 107 35 336 004 265 409 212 693 654
Amortizações do exercício 15 566 637 17 244 175 15 406 162 37 246 301 7 724 329 9 752 802 9 688 585 3 990 410 186 090 116 805 491
31.12.07
Portugal Espanha França Alemanha Reino Brasil Canadá África Outros Consolidado Unido do Sul
Activos liquidos segmentais 227 817 012 277 847 044 223 799 106 544 635 342 142 214 197 138 465 124 151 587 473 105 788 902 20 911 765 1 833 065 965 Não correntes 151 098 149 189 181 012 147 665 503 405 660 838 102 824 126 109 582 509 106 748 337 72 332 119 1 825 391 1 286 917 984 Correntes 76 718 863 88 666 032 76 133 603 138 974 504 39 390 071 28 882 615 44 839 136 33 456 783 19 086 374 546 147 981Investimento em associadas 686 572 2 234 322 2 920 894
Activos liquidos não imputados 319 971 190
Activos líquidos totais consolidados 2 155 958 049
Passivos segmentais 53 815 958 92 987 395 76 499 522 221 160 571 23 435 151 54 571 648 20 316 513 21 871 129 4 698 233 569 356 120 Não correntes 4 751 881 22 677 761 10 539 914 90 831 938 5 254 767 38 091 128 299 720 737 272 0 173 184 381 Correntes 49 064 077 70 309 634 65 959 608 130 328 633 18 180 384 16 480 520 20 016 793 21 133 857 4 698 233 396 171 739
Passivos não imputados 1 038 458 044
Passivos totais consolidados 1 607 814 164
Investimento em imobilizadocorpóreo e incorpóreo 8 056 349 11 490 408 5 351 313 46 430 492 2 092 538 5 468 878 21 726 712 23 371 649 1 337 262 125 325 601
Amortizações do exercício 14 261 686 16 135 774 15 262 671 30 402 755 7 831 471 9 154 818 10 612 197 4 165 191 144 470 107 971 033
31.12.06
67
As transacções entre os diversos segmentos foram efectuadas a preços de mercado e em
condições idênticas às praticadas entre entidades independentes.
O número final de trabalhadores, por localização geográfica, é detalhado como segue:
31.12.2007 31.12.2006
Alemanha 2 623 2 580Portugal 1 058 1 097Espanha 1 032 977França 892 854África do Sul 445 402Brasil 359 352Canadá 314 319Reino Unido 315 311Outros 57 50
7 095 6 942
As vendas e prestações de serviços dos exercícios de 2007 e 2006, com base na
localização geográfica dos clientes externos, podem detalhar-se da seguinte forma:
Segmento Mil Euros
Alemanha 532 106 26%Espanha 303 956 15%
França 245 175 12%Portugal 200 836 10%
Brasil 137 869 7%Reino Unido 108 329 5%África do Sul 104 661 5%
América do Norte 88 582 4%Outros 344 771 17%
TOTAL 2 066 285
2007
Segmento Mil Euros
Alemanha 405 434 24%Espanha 266 218 16%
França 187 602 11%Portugal 148 659 9%
América do Norte 119 021 7%Brasil 116 257 7%
África do Sul 106 320 6%Reino Unido 104 054 6%
Outros 245 750 14%
TOTAL 1 699 315
2006
Os fluxos de caixa por segmento geográfico, atendendo à localização geográfica dos
activos, podem ser apresentados como segue:
Fluxos de caixa de:Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros
Eliminações Inter-
segmentaisConsolidado
Actividades operacionais 36 653 029 25 055 766 13 335 866 22 036 908 14 881 795 42 144 474 43 249 578 22 727 299 -8 539 031 141 249 211 686 933 Actividades de investimento 6 123 875 3 924 114 -1 076 071 -31 536 484 -1 767 604 -3 573 026 -40 595 885 -38 397 307 -1 347 065 -71 222 913 -179 468 366 Actividades de financiamento -108 303 449 -88 389 349 -12 717 604 -18 585 572 -7 925 498 -23 845 247 -4 244 210 16 798 692 4 267 042 71 081 664 -171 863 531Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa -65 526 545 -59 409 469 - 457 809 -28 085 148 5 188 693 14 726 201 -1 590 517 1 128 684 -5 619 054 -139 644 964
2007
68
Fluxos de caixa de:Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros
Eliminações Inter-
segmentaisConsolidado
Actividades operacionais 33 689 601 27 817 596 4 179 852 16 919 932 105 239 44 184 412 28 580 368 24 588 855 2 175 856 10 263 875 192 505 586 Actividades de investimento -114 955 598 -121 152 540 -35 211 395 -77 867 769 -4 651 094 -4 732 978 -30 309 855 -18 447 253 6 373 080 218 270 162 -182 685 240 Actividades de financiamento 143 266 768 102 369 056 32 000 633 78 794 107 1 344 540 -36 876 284 -3 390 491 -16 578 642 -6 967 896 -228 534 037 65 427 754Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa 62 000 771 9 034 112 969 090 17 846 270 -3 201 315 2 575 150 -5 119 978 -10 437 040 1 581 040 75 248 100
2006
42.2. Segmentos de negócio
Durante o exercício de 2007, o segmento dos derivados de madeira, principal segmento de
negócio do Grupo, representou mais de 95% do rédito e do activo líquido, e mais de 90% do
investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo.
43. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 5 de Março de 2008.
Certificação Legal de Contas Relatório de Auditoria
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
Declaração emitida nos termos
alínea c), nº.1, artº. 245 CVM
Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do
nº1 do Art. 245º do Código dos Valores Mobiliários
Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 245º do Código dos Valores
Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS,
SA declaram que, tanto quanto é do nosso conhecimento:
a) o relatório de gestão, as contas anuais e demais documentos de prestação de
contas exigidos por lei, foram elaborados em conformidade com as normas
contabilísticas aplicavéis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do
activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e
das sociedades incluídas no perímetro de consolidação; e
b) o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do
desempenho e da posição da sociedade e das sociedades incluídas no
perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e
incertezas com que se defrontam.