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3v 2º ano do Ensino Médio Ciências Humanas e suas Tecnologias Geografia

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Page 1: 3v 2º ano do Ensino Médio · Apesar do crescimento significativo da população em quase ... Vegetativo = Tx. de Natalidade ... Estrutura etária do Brasil 3v

3v

2º ano do Ensino Médio

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Geografia

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A população brasileira cresceu, em 138 anos, quase 20 vezes,

segundo apontam os resultados do Censo Demográfico 2010,

do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em

2010, atingimos a marca de 190.755.799 habitantes. Em 1872,

quando foi realizado o primeiro recenseamento, éramos

9.930.478;

Crescimento demográfico brasileiro

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Apesar do crescimento significativo da população em quase

140 anos, entre 2000 e 2010 o Brasil registrou crescimento

médio anual de 1,17% - a menor taxa observada na série. No

período, as maiores taxas de crescimento foram observadas

nas regiões Norte (2,09%) e Centro-Oeste (1,91%).

As dez Unidades da Federação que mais aumentaram suas

populações se encontram nessas regiões: Amapá (3,45%),

Roraima (3,34%), Acre* (2,78%), Distrito Federal (2,28%),

Amazonas (2,16%), Pará (2,04%), Mato Grosso (1,94%), Goiás

(1,84%), Tocantins (1,80%) e Mato Grosso do Sul (1,66%). De

acordo com o IBGE, a componente migratória contribuiu

significativamente para esse crescimento.

*Haitianos

Dentre as outras três grandes regiões, a Unidade da

Federação que mais cresceu, segundo o IBGE, foi Santa

Catarina (1,55%), influenciada pelo alto crescimento de

Florianópolis e seu entorno, além das regiões de Tijucas,

Itajaí, Blumenau e Joinville, todas no leste do estado.

Crescimento populacional

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Censo de 2010, por Estado

Fonte: IBGE - censo 2010/crescimento da população brasileira

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Conceitos demográficos

Pop. absoluta populoso 1° China, 2° Índia, 3°

EUA, 4° Indonésia e 5° Brasil censo dado quantitativo

Pop. Relativa /dens. Demográfica hab./km2

povoado

Mônaco Brasil país muito populoso, mas pouco povoado

Tx. de Fecundidade n° de filhos por mulher redução

urbanização, anticoncepcionais, ingresso da mulher no

mercado de trabalho e casamento tardio

Cresc. Vegetativo = Tx. de Natalidade – Tx. Mortalidade

País do Norte Cres. Vegetativo negativo (baixa natalidade)

País do Sul Cres. Vegetativo positivo (alta natalidade)

Cres. Demográfico = Cres. Vegetativo + Cres. Migratório

EUA Cres. Demográfico alto imigração

Fed. Russa Cres. Demográfico baixo emigração

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Taxa de fecundidade brasileira

O intenso processo de urbanização, verificado no Brasil principalmente a

partir da década de 1960, foi o principal responsável pela redução das taxas

de fecundidade e a consequente queda das taxas de crescimento

demográfico. É na cidade que as informações e o acesso aos métodos de

contra-concepção são maiores e foi justamente a partir deste período que a

pílula anticoncepcional passou a ser difundida na sociedade brasileira.

As mulheres engrossaram o mercado de trabalho urbano e as famílias

passaram a dispor de menos tempo para se dedicar aos filhos. Além disso,

na cidade as despesas com a criação e formação da criança são maiores

que no meio rural, constituindo um fator inibidor para a formação de famílias

numerosas.

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Crescimento vegetativo nacional

(1950 – 2020)

Albuquerque explica ainda que a fecundidade só começa a declinar

no início dos anos 60. "Com isso, há diminuição da taxa de

crescimento. Já o declínio de fecundidade se acentua no início dos

anos 80", afirma.

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3vPirâmides etárias do Brasil

(país em transição)

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3vEstrutura etária do Brasil

(país em transição)

Nas últimas décadas, o Brasil tem registrado redução

significativa na participação da população com idades até 25

anos e aumento no número de idosos. E a diferença é mais

evidente se comparadas as populações de até 4 anos de

idade e acima dos 65 anos. Em 2010 o país tinha 13,8

milhões de crianças de até 4 anos e 14 milhões de pessoas

com mais de 65 anos.

A Região Norte, apesar do contínuo envelhecimento, ainda

apresenta, segundo o IBGE uma estrutura bastante jovem. A

população de crianças menores de 5 anos da Região Norte,

que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000,

chegando a 9,8% em 2010. Já a proporção de idosos na

população passou de 3% em 1991 e 3,6% em 2000, para 4,6%

em 2010.

As regiões Sudeste e Sul são as mais envelhecidas do país.

As duas regiões tinham, em 2010, um contingente de idosos

com 65 anos ou mais de 8,1%. Nesse mesmo ano, a

população de crianças menores de 5 anos era de 6,5% no

Sudeste e de 6,4% no Sul.

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3vPirâmides etárias do Brasil

(razão de dependência)

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Migração quanto ao tempo

Definitiva ► êxodo rural

Por tempo indeterminado ► bolsa de estudo,

►imigração ilegal

Sazonal (época, estação, transumância, colheita,

safra) ►bóia-fria

►pastores nômades

►veraneio

Pendular ou diária (cidade dormitório)

São José para Florianópolis

dia

noite

Obs.: sendo o processo de

migração mais praticado no

mundo a migração pendular

ou diária;

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Migrações inter-regionais no Brasil

(entre os anos de 2005 e 2010)

Obs.: a migração inter-regional caracteriza-se pelo fluxo populacional que

ocorre de uma região para outra. O saldo migratório de uma região é obtido

pela diferença entre o número de entradas e saídas de pessoas em um período

de tempo.

A partir dos anos 1990, registra-se o aumento de um tipo de migração inter-

regional, denominada migração de retorno. Trata- se da volta do migrante para

a sua região (estados e municípios) de naturalidade.;

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Saldo migratório nacional

(“escuro”, são os Estados que mais receberam imigrantes)

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Migração quanto ao espaço

Internacional (de um país para outro), exemplo Brasil para

(países que mais recebem brasileiros):

► Estados Unidos “Brazuca” (destaque para Nova

York e Miami);

►Paraguai, “Brasiguaio” (destaque para

agricultora e pecuária na região do Chaco/Pantanal)

Obs.: empresários brasileiros têm migrado para o

Paraguai pelos baixos custos e menor burocracia;

► Japão “Decasségui” (fenótipo, 3K)

►União Europeia: Espanha, Alemanha, Reino Unido

Nacional Intra-regional (mesma região):

Goiana para o Distrito Federal, Cuiabá

(mesma Região Centro-Oeste)

Inter-regional (regiões diferentes):

Recife (PE) para São Paulo (SP)

(Região Nordeste, Região Sudeste)

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Países do Norte, Desenvolvidos:

•mais antiga, 1° e 2° Revoluções Industriais (séc. XVIII e início

do séc. XX)

•mais lenta

•rede urbana mais densa e interligada.

(várias metrópoles, centro de destaque / megalópole)

Países do Sul, Subdesenvolvidos:

•mais recente, a partir de 1950 (pós 2° Guerra Mundial)

•desordenada (favelização)

•acelerada ( “macrocefalia urbana”, periferia)

•terciária (mão de obra absorvida pelo setor terciário)

•rede urbana bastante rarefeita e incompleta

(um único centro urbano hipertrofiado / megacidade)

Urbanização

Obs.: um país urbanizado não representa necessariamente um

país Rico (do Norte). Não podendo generalizar Urbanização

como atestado de desenvolvimento socioeconômico; embora

uma nação com maioria da população rural, represente,

invariavelmente, um país pobre (do Sul);

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Urbanização nacional

(recortes históricos)

Século XVI - início do século XX: núcleo urbanos

portuários (arquipélago).

Século XX - até os anos 40 (1940): formação do

mercado nacional (1ºGM / Crise de 1929 - Quebra

da Bolsa de Nova York / 2ºGM)

Século XX - pós-guerra (pós 1950): ingresso das

transnacionais - polarização/metropolização

A incapacidade do meio rural, das pequenas,

médias cidades absorverem a mão de obra, leva a

uma “super” concentração demográfica,

populacional em uma única grande cidade

(polarização), formando uma metrópole /

megacidade (cidade com mais de 10 milhões de

habitantes)

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Evolução urbana nacional

Obs.: somente a partir de 1970 o Brasil é um país

com maior população urbana que população rural;

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População absoluta do Brasil

(concentração em áreas urbanas)

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População urbana por região do Brasil

1º2º

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Formação da cidade

Êxodo rural + funções/+ serviços

Melhor infraestrutura

Centro

Periferia

Área marginal, baixo capital social

Carência de serviços

Carência de infraestrutura

Segregação social

Subemprego

Shopping

Hipermercado

(descentralização policentrismo)

Bairro, distrito nobre

Área de especulação

imobiliária

Área de especulação

imobiliária

Obs.: cidade não é um lugar e sim um conjunto de lugares.

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Fatores que contribuem

para o êxodo rural

Existem dois tipos de fatores que contribuem para o êxodo rural,

são eles:

● Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como

a concentração de terras, mecanização da lavoura, precárias

condições de vida na zona rural e a falta de apoio governamental.

● Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as

cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de

saúde, educação, desenvolvimento de vias / rodovias, atração do

rádio / televisão / cinema, políticas nacionais, estatais, como a

expansão da fronteira agrícola - através de núcleos urbanos (ao

longo de vias rodoviárias).

Obs.: Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores

repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com

que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo

em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento

dos problemas urbanos na medida que as cidades não apresentam

estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso

proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos,

dentre outros problemas.

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Hierarquia urbana

Obs.: a melhora dos meios de

transporte, comunicação amplia

a mobilidade da rede urbana

entre diferentes estratos da

hierarquia urbana.

Relação entre cidades um rede

urbana (esquema clássico)

Relação entre cidades um rede

urbana (esquema atual)

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Hierarquia urbana

Capital federal Brasília

Metrópole nacional São Paulo (global) e Rio de Janeiro

Metrópole Regional Goiânia, Curitiba, Recife, Belém

Centro Regional Anápolis, Cascavel, Caruaru, Santarém

Cidade local (vila) Águas Lindas, Toledo, Garanhuns

(cidade qualquer)

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Hierarquia urbana nacional

Metrópole: As metrópoles são centros urbanos de grande porte e

caracterizam-se pelo poder de atração e influência que exercem sobre um

grande número de cidades em seu entorno. Quanto maior a abrangência de

sua influência, mais elevado é o seu nível na hierarquia urbana.

Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem a uma

maior, que comanda esse espaço. Em cada nível, as maiores polarizam as

menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira de acordo com o tamanho

e importância das cidades. As categorias de cidades são:

Metrópoles globais: suas áreas de influência ultrapassam as fronteiras de

seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais São Paulo e

Rio de Janeiro.

Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial,

constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São

metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e

exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles

regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto

Alegre, Recife e Salvador.

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Regiões metropolitanas

Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e

exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-se em

três níveis:

Capitais regionais A: Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá,

Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e

Vitória.

Capitais regionais B: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias

do Sul, Chapecó, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de

Fora, Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto,

Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Poços de Caldas,

Porto Velho, Santa Maria e Vitória da Conquista.

Capitais regionais C: Araçatuba, Araguaína, Arapiraca, Araraquara,

Barreiras, Bauru, Boa Vista, Cachoeiro de Itapemirim, Campos dos

Goytacazes, Caruaru, Criciúma, Divinópolis, Dourados, Governador

Valadares, Ijuí, Imperatriz, Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo,

Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha, Macapá, Marabá, Marília, Mossoró,

Novo Hamburgo/São Leopoldo, Pelotas/Rio Grande, Petrolina/Juazeiro,

Piracicaba, Ponta Grossa, Pouso Alegre, Presidente Prudente, Rio

Branco, Santarém, Santos, São José dos Campos, Sobral, Sorocaba,

Teófilo Otoni, Uberaba, Varginha e Volta Redonda/Barra Mansa.

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Cidades Globais

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3vMegacidades*

*Obs1: cidade com mais de 10 milhões de habitantes;

*Obs2: megacidade característica de país do Sul (pobre);

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3vCrise hídrica

Se não chover intensamente nos próximos dois meses, o Distrito Federal

passará a racionar o fornecimento de água para seus quase 2,9 milhões de

habitantes.

Ao menos três razões impactaram na atual crise hídrica da capital do país: a

falta de chuva (neste ano foram 86 dias sem cair uma gota d’água na região);

uma série de ocupações irregulares de terras, (hoje são mais de 500

condomínios e invasões ilegais em áreas públicas) e a ausência de obras

visando aumentar a captação de água.

Ocupações ilegais

Apesar de ser uma cidade planejada, Brasília é uma das regiões onde há o

maior nível de invasões de áreas públicas do país. O que chama a atenção é

que a maior parte delas é feita por moradores de classes média e alta. São

condomínios residenciais distantes da área central da cidade e que acabam

ocupando mananciais, aterrando nascentes ou simplesmente cimentando

áreas que seriam usadas para absorver a chuva. Boa parte dessas invasões

chegaram a ser estimuladas pelo próprio Governo nos anos 1980 e 1990.

“Temos uma dificuldade grande de retirar esses moradores. A pressão

imobiliária não leva em conta nem se a área é de preservação ambiental ou

não”, alertou a promotora de Justiça Marta Eliana de Oliveira, da Área de

Meio Ambiente.

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3vCrise hídrica