rtes centros acolhimento temporario

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UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Governo da República Portuguesa c e n tr os d r r e e centros de temporário a a a a a colhimen c c c olhimen t t o t t t t t t e acolhimento temporário RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA EQUIPAMENTOS SOCIAIS NOVOS ESTABELECIMENTOS E ESTABELECIMENTOS EXISTENTES

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Crianças e jovens acolhidas

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  • UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu

    Governo da RepblicaPortuguesa

    centros drr eecentros de

    temporrioaaaaacolhimencccolhimenttotttttteacolhimentotemporrio

    RECOMENDAES TCNICASPARA EQUIPAMENTOS SOCIAIS

    NOVOS ESTABELECIMENTOS E ESTABELECIMENTOS EXISTENTES

  • A garantia de acesso crescente a servios de qualidade que promovam a satisfao das necessidades dos cidados um compromisso claramente assumido pelo presente Governo. Neste sentido, o reforo da coeso nacional, a igualdade de oportunidades, o bem-estar e a melhoria das condies de vida, so factores determinantes para a construo de uma sociedade moderna, justa, cuja participao e responsabilidade dos cidados so fundamentais para o exerccio de uma cidadania plena e activa.

    neste contexto que a preocupao ao nvel da qualificao dos equipamentos sociais surge, sendo tempo de os ajustar s novas exigncias, aliando as questes da equidade e universalidade das suas respostas, no s s questes de gesto eficaz e eficiente dos recursos, mas tambm no que respeita gesto da qualidade e segurana dos seus edificados.

    Garantir a existncia de um conjunto de requisitos para a construo de novos equipamentos sociais e para a adaptao dos existentes o objectivo que agora se pretende concretizar, atravs das Recomendaes Tcnicas para Equipamentos Sociais desenvolvidas pelo ISS, I.P. que aqui se apresentam.

    Estas Recomendaes Tcnicas constituem-se como um instrumento de referncia e de trabalho, dotado de critrios orientadores e metodolgicos e nveis de exigncia mais elevados para os edificados das respostas sociais.

    A partir de agora passa a estar disponvel um instrumento que assegura, no apenas o respeito pelas directivas comunitrias em matria de edificado, mas tambm a sua utilizao nica, para todas as respostas sociais, respeitando os princpios gerais de garantia da qualidade.

    Idlia Salvador Serro MonizSecretria de Estado Adjunta e da Reabilitao

    Nota de Abertura

    2

  • RECOMENDAES TCNICAS PARA EQUIPAMENTOS SOCIAIS

    GENERALIDADES

    LOCALIZAO E INSERO URBANA

    PROGRAMA ESPCIO-FUNCIONAL

    SEGURANA, SALUBRIDADE E CONFORTO

    CONSTRUO

    INSTALAES E EQUIPAMENTOS

    ECONOMIA, DURABILIDADE E MANUTENO

    PROGRAMA ESPCIO-FUNCIONAL FICHAS DE SNTESE

    MANUAL DE MANUTENO E UTILIZAO ELEMENTOS PARA A SUA ELABORAO

    RECOMENDAES GERAIS DE SEGURANA AO INCNDIO ESTABELECIMENTOS EXISTENTES

    FICHA TCNICA

    CENTROS DE ACOLHIMENTO TEMPORRIOCENTROS DE ACOLHIMENTO TEMPORRIO

    3

  • UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu

    Governo da RepblicaPortuguesa

    GENERALIDADES

    centros drr eecentros de

    temporrioaaaacolhimencccolhimenttottttteacolhimentotemporrio

    4

  • ndice

    GENERALIDADES DEFINIES GERAIS MBITO DE APLICAO DAS RTES ESTRUTURA DO DOCUMENTO CRITRIOS DE INTERPRETAO LOCALIZAO E INSERO URBANA DISCIPLINA URBANSTICA E DE ORDENAMENTO DO TERRITRIO CRITRIOS DE LOCALIZAO ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE OUTRAS INFRAESTRUTURAS E SERVIOS URBANOS SEGURANA E CONFORTO CRITRIOS DE INTERPRETAO E APLICAO ASPECTOS ADMINISTRATIVOS BIBLIOGRAFIA DE REFERNCIA PROGRAMA ESPCIO-FUNCIONAL OBJECTIVOS DE FUNCIONAMENTO DESTINATRIOS CAPACIDADE DO ESTABELECIMENTOCARACTERIZAO DO EDIFICADOESPAOS E COMPARTIMENTOSEQUIPAMENTO E MOBILIRIODIMENSIONAMENTO DOS ESPAOS E COMPARTIMENTOSADAPTABILIDADE DO ESPAOBIBLIOGRAFIA DE REFERNCIASEGURANA, SALUBRIDADE E CONFORTORESISTNCIA MECNICA E ESTABILIDADESEGURANA AO INCNDIOSEGURANA CONTRA INTRUSO E VANDALISMOSEGURANA NA UTILIZAOESTANQUIDADE GUAQUALIDADE DO AR INTERIORCONFORTO HIGROTRMICO E EFICINCIA ENERGTICACONFORTO ACSTICOCONFORTO VISUAL

    II.1I.2I.3I.4IIII.1II.2II.3II.4II.5II.6II.7II.8IIIIII.1III.2III.3III.4III.5III.6III.7III.8III.9IVIV.1IV.2IV.3IV.4IV.5IV.6IV.7IV.8IV.9

    5

  • ILUMINAO ARTIFICIAL. EFICINCIA ENERGTICACONSTRUOFUNDAESESTRUTURASPAREDES EXTERIORESPAREDES INTERIORESPAVIMENTOSESCADAS E RAMPASCOBERTURASPREENCHIMENTO DE VOSGUARDAS E CORRIMOSREVESTIMENTOS EXTERIORES EM PAREDES EXTERIORESREVESTIMENTOS INTERIORES EM PAREDES E TECTOSREVESTIMENTOS EM PISOS E RODAPSREVESTIMENTOS EM ESCADAS E RAMPASREVESTIMENTOS EM COBERTURASINSTALAES E EQUIPAMENTOSABASTECIMENTO E DISTRIBUIO DE GUADRENAGEM DE GUAS RESIDUAISRECOLHA DE RESDUOS SLIDOS (RECOLHA SELECTIVA)VENTILAO E EVACUAO DE PRODUTOS DA COMBUSTOCLIMATIZAOECONOMIA, DURABILIDADE E MANUTENOANEXO 1PROGRAMA ESPACIO-FUNCIONAL FICHAS DE SNTESE ANEXO 2MANUAL DE MANUTENO E UTILIZAO ELEMENTOS PARA A SUA ELABORAO ANEXO 3RECOMENDAES COMPLEMENTARES DE SEGURANA AO INCNDIO: ESTABELECIMENTOS EXISTENTES

    IV.10VV.1V.2V.3V.4V.5V.6V.7V.8V.9V.10V.11V.12V.13V.14VIVI.1VI.2VI.3VI.4VI.5VII

    6

  • II.1

    I.2

    I.3

    GENERALIDADES

    DEFINIES GERAIS

    1RkPELWRGRSUHVHQWHGRFXPHQWRDSOLFDPVHDVGHQLo}HVVHJXLQWHV

    - Estabelecimento / Equipamento unidade de apoio social onde se exercem as actividades operacionais, administrativas e logsticas que lhe so prprias, abrangendo os edifcios e demais instalaes, os logradouros e as outras reas de terreno situadas no interior do prdio, incluindo o estacionamento privativo;

    - Centro de Acolhimento Temporrio (CAT) Resposta social, desenvolvida em equipamento, destinada ao acolhimento urgente e temporrio de crianas e jovens em perigo, de durao inferior a seis meses, com base na aplicao de medida de promoo e proteco [24];

    - Criana e jovem em acolhimento temporrio pessoa com idade at aos 18 anos, em situao de perigo, cuja medida de promoo e proteco determine um acolhimento de durao no superior a seis meses;

    - Cliente pessoa ou entidade que solicita os servios de um CAT;

    - Servio conjunto de actividades e tarefas prestadas pelo CAT, levadas a cabo pelo mesmo e postas disposio das crianas e jovens em acolhimento.

    MBITO DE APLICAO DAS RTES

    As Recomendaes Tcnicas aplicam-se a novos estabelecimentos (a instalar em edifcios construdos de raiz ou em adaptados para o efeito) e a estabelecimentos existentes (em funcionamento ou com licenciamento aprovado data de publicao das presentes Recomendaes). Ao Instituto da Segurana Social, I.P. compete promover a aplicao das RTES.

    ESTRUTURA DO DOCUMENTO

    O presente documento est estruturado em sete partes distintas e anexos, a saber:

    3DUWH,*(1(5$/,'$'(6RQGHVHDSUHVHQWDPDVGHQLo}HVJHUDLVQHFHVViULDVjFRPSUHHQVmRGRGRFXPHQWRFULWpULRVGHLQWHUSUHWDomRHDHVWUXWXUDGRprprio documento; esta parte inclui tambm informao sobre o mbito de aplicao das Recomendaes;

    - Parte II - LOCALIZAO E INSERO URBANA, onde se abordam aspectos da disciplina urbanstica e do ordenamento do territrio e se inclui informao sobre os critrios de localizao dos estabelecimentos, exigncias de acessibilidade e mobilidade, de segurana e de outras infra-estruturas urbanas, assim como critrios de interpretao e aplicao das disposies apresentadas e aspectos administrativos que lhes esto subjacentes;

    3DUWH,,,352*5$0$(63$&,2)81&,21$/RQGHVHGHQHPRVREMHFWLYRVGHIXQFLRQDPHQWRGRHVWDEHOHFLPHQWRDVXDFDSDFLGDGHHRVLQGLFDGRUHVGHSHVVRDOQHFHVViULRjSUHVWDomRGRVVHUYLoRVSURSRVWRVHVHLQFOXLLQIRUPDomRVREUHDFDUDFWHUL]DomRGRHGLFDGRDVIXQo}HVHDFWLYLGDGHVDGHVHQYROYHU

    7

  • HRVUHVSHFWLYRVHVSDoRVHFRPSDUWLPHQWRVDVQHFHVVLGDGHVHVSHFLFDVGHHTXLSDPHQWRHPRELOLiULRHRVFULWpULRVGHGLPHQVLRQDPHQWRGRVHVSDoRVHcompartimentos, tendo em especial ateno a acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada;

    - Parte IV - SEGURANA, SALUBRIDADE E CONFORTO, onde se inclui informao sobre segurana estrutural, ao incndio, contra intruso e na utilizao, assim como estanquidade gua, qualidade do ar interior e conforto higrotrmico, acstico e visual;

    - Parte V - CONSTRUO, onde se inclui informao sobre os elementos primrios e secundrios da construo e respectivos revestimentos;

    - Parte VI - INSTALAES E EQUIPAMENTOS, onde se inclui informao sobre abastecimento e distribuio de gua, drenagem de guas residuais, recolha de resduos slidos, ventilao e evacuao de produtos da combusto e climatizao;

    - Parte VII ECONOMIA, DURABILIDADE E MANUTENO, onde se abordam princpios gerais sobre economia, durabilidade e manuteno.

    $1(;26RQGHVHLQFOXHPFKDVGHVtQWHVHVREUHRSURJUDPDHVSDFLRIXQFLRQDO$QH[RHOHPHQWRVSDUDDHODERUDomRGHXPPDQXDOGHPDQXWHQomRHutilizao (Anexo 2) e recomendaes complementares de segurana ao incndio (Anexos 3).

    $RORQJRGRWH[WRVmRDSUHVHQWDGDVUHIHUrQFLDVHQWUHSDUrQWHVHVUHFWRVTXHUHPHWHPSDUDDELEOLRJUDDTXHQRFDVRGDVSDUWHV,,H,,,VXUJHDJUXSDGDQRQDOGDVUHVSHFWLYDVSDUWHVHQRFDVRGDVSDUWHV,9D9,,VXUJHQRQDOGRVUHVSHFWLYRVFDStWXORV,9,9,9HWF

    CRITRIOS DE INTERPRETAO

    Sobre a parte II Localizao e insero urbana

    A parte dedicada localizao e insero urbana dos equipamentos sociais contm um conjunto de recomendaes tcnicas que devem ser entendidas como directrizes ou normas orientadoras, ou seja, como normas destitudas de carcter vinculativo.

    O carcter orientador das recomendaes habilita as entidades chamadas a intervir na escolha de terrenos destinados a equipamentos sociais com um instrumento tcnico que permite fundamentar tecnicamente as suas decises aspecto relevado pelo vigente sistema de gesto territorial 1 , sem, contudo, inviabilizar liminarmente solues que, apesar de menos perfeitas, se revelam como as mais adequadas s circunstncias locais e eventual exiguidade dos meios disponveis para a sua concretizao.

    $H[LELOLGDGHQDDSOLFDomRGDVUHFRPHQGDo}HVXUEDQtVWLFDVDTXLSURSRVWDVpREYLDPHQWHOLPLWDGDSHODGLVFLSOLQDFRQVDJUDGDQDOHLJHUDOQRVUHJXODPHQWRVespeciais de mbito nacional ou regional e, em particular, nos regulamentos dos planos municipais de ordenamento do territrio e nos regulamentos PXQLFLSDLVGHXUEDQL]DomRHHGLFDomR

    Sabido que os regulamentos municipais so frequentemente omissos em matria de localizao e insero urbana dos equipamentos colectivos, as recomendaes DGLDQWH IRUPXODGDVSHUODPVHFRPRSRVVtYHLVQRUPDVGHFDUiFWHUVXSOHWLYRFDSD]HVGHVXSHUDUHYHQWXDLVRPLVV}HVGHUHJXODPHQWRV ORFDLVGHVLJQDGDPHQWH

    I.4

    (1) Ver o regime jurdico dos instrumentos de gesto territorial e, em especial, as disposies sobre o fundamento tcnico desses instrumentos, contidas no artigo 7. do Decreto-Lei n. 380/98, de 22 de Setembro.

    8

  • quando estes se revelem pouco exigentes em matria de enquadramento urbanstico das instalaes destinadas a grupos sociais mais ou menos vulnerveis.

    A hiptese de conferir s recomendaes um carcter manifestamente vinculativo, no caso da ausncia ou do silncio dos regulamentos municipais aplicveis, tem razo de ser, mas dever ser equacionada em termos de futuro, em funo do desenvolvimento que o Governo vier a dar ao Programa Nacional da Poltica de Ordenamento do Territrio (PNPOT), o instrumento de cpula do sistema de gesto territorial recentemente aprovado pela Assembleia da Repblica1.

    Com efeito, ao PNPOT que compete estabelecer as directrizes que enquadram os planos municipais de ordenamento do territrio, quando estes se SURS}HPGHQLURVSDUkPHWURVDREVHUYDUQRGLPHQVLRQDPHQWRGDViUHDVGHVWLQDGDVjLPSODQWDomRGHHTXLSDPHQWRVGHXWLOL]DomRFROHFWLYD2.

    1RFDVRGRVHTXLSDPHQWRVGHVHJXUDQoDVRFLDODJpQHVHGRVSDUkPHWURVSDUDRVHXGLPHQVLRQDPHQWREHPFRPRD[DomRGHRXWURVFULWpULRVSDUDDsua avaliao em termos qualitativos, certamente resultar da passagem prtica de seguinte medida considerada prioritria pelo PNPOT: reforar o desenvolvimento das Redes Sociais, atravs da consolidao e alargamento das parcerias a nvel local e do aprofundamento da abordagem estratgica, articulando-as, nomeadamente, com os instrumentos de gesto territorial (2007-2013)3.

    As presentes recomendaes urbansticas constituem, por assim dizer, uma tentativa de antecipao das directrizes a que se refere o PNPOT, obviamente destitudas da dignidade que s lhes poder ser conferida com a plena e cabal integrao dessas mesmas recomendaes no sistema de gesto territorial.

    Terminologia utilizada$WHUPLQRORJLDXWLOL]DGDQDUHGDFomRGDVHVSHFLFDo}HVGDV5HFRPHQGDo}HV7pFQLFDVWHPRVHJXLQWHVLJQLFDGR

    a) deve/devemLPSOLFDDVDWLVIDomRREULJDWyULDGHXPDHVSHFLFDomRHUHIHUHVHDFRQGLomRPtQLPD

    b) pode/podem apresenta uma opo ou alternativa aceitvel;

    c) recomendvelLQWURGX]XPDHVSHFLFDomRDFRQVHOKiYHO

    d) caso/seLQWURGX]XPDHVSHFLFDomRDFXPSULUTXDQGRVHYHULFDXPDGHWHUPLQDGDFRQGLomR

    &RPSRVLomRGDSiJLQDHDSUHVHQWDomRGDVHVSHFLFDo}HV$SiJLQDHVWiRUJDQL]DGDHPGXDVFROXQDVXPDSDUDDSUHVHQWDomRGDVHVSHFLFDo}HVDSOLFiYHLVDQRYRVHVWDEHOHFLPHQWRVFROXQDHVTXHUGDHRXWUDSDUDDSUHVHQWDomRGDVHVSHFLFDo}HVDSOLFiYHLVDHVWDEHOHFLPHQWRVH[LVWHQWHV FROXQDGLUHLWD3DUD IDFLOLWDUD OHLWXUDHSHUPLWLU XPDDQiOLVHFRPSDUDWLYDHYLWRXVHDUHSHWLomRGHHVSHFLFDo}HVLJXDLVQDVGXDVFROXQDV1HVWHFDVRDVHVSHFLFDo}HVHPTXHVWmRVmRDSHQDVDSUHVHQWDGDVQDFROXQDHVTXHUGDHDVrespectivas manchas de texto so marcadas com traos verticais e setas a indicar que se aplicam igualmente a estabelecimentos existentes (coluna direita). 7RGDVDVHVSHFLFDo}HVVmRQXPHUDGDVjHVTXHUGDGDSiJLQD$JXUDTXHVHVHJXHLOXVWUDDRUJDQL]DomRGDSiJLQD

    (1) Ver a Lei n. 58/2007, de 4 de Setembro, que aprova o Programa Nacional da Poltica de Ordenamento do Territrio, Dirio da Repblica, 1. Srie, n. 170, de 4 de Setembro de 2007, pp. 6126-6181 (ver ainda as declaraes de UHFWLFDomRQ$GHGH6HWHPEURHQ$GHGH1RYHPEURHPHVSHFLDORSRQWRGHGLFDGRjPHGLGDSULRULWiULD'LQDPL]DUUHGHVGHHTXLSDPHQWRVFROHFWLYRVHSURJUDPDVSDUDUHVSRQGHUFRPHFiFLDjVnecessidades dos diferentes grupos sociais e das famlias, promovendo a integrao dos grupos mais vulnerveis face pobreza e excluso social e garantindo a segurana a todos os cidados, p. 6171.9HURUHJLPHMXUtGLFRGDXUEDQL]DomRHGDHGLFDomRHHPHVSHFLDODVGLVSRVLo}HVVREUHDFHGrQFLDGHWHUUHQRVSDUDHVSDoRVYHUGHVHGHXWLOL]DomRFROHFWLYDLQIUDHVWUXWXUDVHHTXLSDPHQWRVFRQWLGDVQRVDUWLJRHGRDecreto-Lei n. 555/99, de 16 de Dezembro (alterado pelo Decreto-Lei n. 177/2001, de 4 de Junho).(3) Ver Lei n.58/2007, de 4 de Setembro, Dirio da Repblica referenciado na nota 1, p. 6171.

    9

  • (VSHFLFDo}HVFRPXQVDestabelecimentos novos e existentes

    (VSHFLFDo}HVGLIHUHQWHVSDUDpara estabelecimentos novos e existentes

    (VSHFLFDomRDSOLFiYHODSHQDVa estabelecimentos existentes

    (VSHFLFDomRDSOLFiYHOapenas a novos estabelecimentos

    10

  • LOCALIZAO E INSEROURBANA

    UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu

    Governo da RepblicaPortuguesa

    centros drr eecentros de

    temporrioaaaacolhimencccolhimenttottttteacolhimentotemporrio

    11

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    A criao de estabelecimentos de apoio social da iniciativa de entidades pblicas, ou da iniciativa de instituies particulares de solidariedade social, ao abrigo de acordos de cooperao com os servios competentes da Segurana Social, deve ser efectuada nos termos do disposto no artigo 37. do Decreto-Lei n. 64/2007, de 14 de Maro [1].

    A criao de estabelecimentos de apoio social da iniciativa de entidades privadas que visam a prestao de servios em contexto exclusivo de mercado no condicionada correspondncia em necessidades sociais ORFDLV SUHYLDPHQWH LGHQWLFDGDV PDV GHYH VHU DFRPSDQKDGD GH XPDGHVFULomR VXFLQWD GDV FRQGLo}HV ORFDLV H GRV UHH[RV GD FULDomR GRestabelecimento sobre a oferta e a procura local dos servios a que o estabelecimento ir dar resposta.

    A instalao, o funcionamento e a manuteno dos estabelecimentos de apoio social, qualquer que seja a sua entidade promotora ou gestora, devem ainda observar os seguintes critrios gerais de disciplina urbanstica:

    D &RQIRUPLGDGH FRP D FODVVLFDomR H D TXDOLFDomR GR VRORestabelecida pelos PMOT (Planos Municipais de Ordenamento do Territrio) em vigor para a rea territorial em que se localizam;

    b) Conformidade com os regulamentos municipais de urbanizao HGHHGLFDomRHPYLJRU

    F &RQIRUPLGDGH FRP RV SDUkPHWURV GH XVR H HGLFDELOLGDGHestabelecidos em alvar de licena de loteamento, quando aplicvel.

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social GHYHP WHU R VHX HVWDWXWR MXUtGLFRDGPLQLVWUDWLYR GHQLGR H DV VXDVestremas univocamente materializadas no terreno data de emisso do alvar de licenciamento.

    II.1.1

    II.1.2

    II.1.3

    II.1.4

    Os estabelecimentos de apoio social de entidades pblicas ou de instituies particulares de solidariedade, quando geridos ao abrigo de acordos de cooperao com os servios competentes da Segurana Social, devem respeitar a organizao do territrio e satisfazer as QHFHVVLGDGHVVRFLDLVLGHQWLFDGDVQRVLQVWUXPHQWRVGHJHVWmRWHUULWRULDOe nos programas de aco territorial.

    Os prdios ocupados por estabelecimentos de apoio social devem ter o seu HVWDWXWRMXUtGLFRDGPLQLVWUDWLYRGHQLGRHDVVXDVHVWUHPDVXQLYRFDPHQWHmaterializadas no terreno.

    II. LOCALIZAO E INSERO URBANA

    II. 1 DISCIPLINA URBANSTICA E DE ORDENAMENTO DO TERRITRIO

    o

    12

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    II. 2

    II.2.1

    II.2.2

    CRITRIOS DE LOCALIZAO

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou SRUHVWHVRFXSDGRVGHYHPHVWDUORFDOL]DGRVHPVRORTXDOLFDGRSRU3027para qualquer dos seguintes usos:

    a) Residencial;

    b) Equipamentos colectivos (pblicos ou privados);

    c) Mistos, compreende todos ou alguns dos usos referidos nas alneas anteriores.

    Nas reas referidas no nmero anterior, so critrios preferenciais de localizao:

    D $FHQWUDOLGDGHUHODWLYDPHQWHjiUHDGHLQXrQFLDjHVWUXWXUDactiva do territrio e aos percursos quotidianos das populaes que servem;

    E $ H[LVWrQFLD QD VXD ]RQD GH YL]LQKDQoD GH RXWURVestabelecimentos de apoio social e de sade, existentes ou SUHYLVWRVVXVFHSWtYHLVGHSURSRUFLRQDUDSDUWLOKDDLQWHJUDomRou complementaridades na realizao de actividades e de funes logsticas e de apoio especializado;

    F $H[LVWrQFLDQDVXD]RQDGHYL]LQKDQoDGHSDUTXHVXUEDQRVjardins pblicos e outros espaos urbanos ou naturais susceptveis de proporcionar reas de passeio, recreio e lazer ao ar livre aos residentes do estabelecimento de apoio social;

    d) A existncia, na sua zona de proximidade, de outras organizaes comunitrias, pblicas ou privadas, que permitam a participao dos utentes dos estabelecimentos de apoio social nas suas actividades;

    e) A existncia, na sua zona de proximidade, de pontos nodais e interfaces de transportes pblicos;

    o

    o

    13

  • f) A boa acessibilidade rodoviria geral, sem prejuzo do disposto nos nmeros II.2.6 e II.3.2 destas Recomendaes;

    g) A proximidade de outros equipamentos urbanos de natureza cultural, desportiva e comercial.

    A localizao ou a permanncia de estabelecimentos de apoio social no DGPLVVtYHOHPiUHDVTXDOLFDGDVHP3027SDUDRXVRLQGXVWULDO

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, devem respeitar os afastamentos mnimos UHODWLYDPHQWH D FHPLWpULRV H D HVWDEHOHFLPHQWRV FODVVLFDGRV FRPRLQVDOXEUHVLQFyPRGRVWy[LFRVRXSHULJRVRV[DGRVQRV3027RVTXDLVem qualquer caso, no devem ser inferiores a 200 m.

    A localizao ou a permanncia de estabelecimentos de apoio social no admissvel em prdios com localizao adjacente a:

    D /LQKDV GH iJXD SHUPDQHQWHV RX WHPSRUiULDV FXMDVPDUJHQVno se encontrem consolidadas;

    E /LQKDVGHiJXDSHUPDQHQWHVRXWHPSRUiULDVTXHWUDQVSRUWHPguas residuais no tratadas;

    c) Terrenos alagadios ou de nvel fretico elevado, favorecendo a formao de neblinas e nevoeiros e condies de elevada KXPLGDGHQRVROR

    d) Terrenos que evidenciem ms condies de estabilidade, nomeadamente:

    - Em razo da sua estrutura geolgica ou da sua natureza geotcnica, bem como do escoamento das guas VXSHUFLDLVHVXEWHUUkQHDV

    - Em razo da ocorrncia de declives muito acentuados ou taludes, naturais ou de escavao, susceptveis de LQVWDELOL]DomRSRUFDXVDVQDWXUDLVRXSRUDFomRKXPDQD

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social no podem ainda ter localizao:

    a) Adjacente a vias principais e vias rpidas urbanas, a vias das

    A permanncia de estabelecimentos de apoio social no admissvel em prdios VLWXDGRVQDYL]LQKDQoDGHORFDLVFRPSURYDGDPHQWHSHULJRVRVSDUDDFLUFXODomRrodoviria e pedonal, designadamente dos pontos negros georeferenciados na Base de Dados Rodoviria do Instituto das Estradas de Portugal.

    oII.2.3II.2.4

    II.2.5

    II.2.6

    o

    o

    14

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    redes rodovirias nacional e a vias da rede ferroviria nacional;

    b) Que implique o atravessamento de nvel de qualquer destes tipos de vias por parte dos clientes do estabelecimento, nos percursos pedonais que ligam o acesso principal do prdio s reas de estacionamento reservado na via pblica a que se refere o nmero II.3.15.

    ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social devem ser sempre servidos por via pblica, a qual se deve encontrar em pleno e normal funcionamento data de emisso do alvar de licenciamento.

    A via pblica a que se refere o nmero anterior deve ser uma via de acesso local ou uma via distribuidora local. Excepcionalmente, no caso GHSRYRDo}HVGHGLPHQVmRLQIHULRUDKDELWDQWHVSRGHWDPEpPVHUuma via distribuidora.

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social devem ser servidos por, pelo menos, uma carreira regular de transportes pblicos com paragem situada na sua zona de proximidade, quando localizados em rea urbana dotada desses servios.

    Quando os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, se localizarem em reas urbanas no dotadas de carreiras regulares de transportes pblicos ou fora das reas urbanas, a entidade promotora ou gestora deve demonstrar as condies de acessibilidade dos utilizadores.

    Nos casos em que as condies de acessibilidade referidas no nmero anterior forem manifestamente inadequadas, as entidades promotoras ou gestoras dos estabelecimentos de apoio social devem assegurar a existncia dos meios de transporte necessrios ao regular funcionamento desses estabelecimentos.

    A via pblica referida no nmero II.3.1 deve compreender reas destinadas circulao de veculos motorizados e reas destinadas circulao pedonal, devidamente pavimentadas e dotadas de iluminao pblica e

    II. 3

    II.3.1

    II.3.2

    II.3.3

    II.3.4

    II.3.5

    II.3.6

    Os prdios ocupados por estabelecimentos de apoio social devem ser sempre servidos por via pblica em adequado e normal funcionamento.

    A via pblica a que se refere o nmero anterior pode ser uma via de acesso local, uma via distribuidora local ou uma via distribuidora.

    Os prdios ocupados por estabelecimentos de apoio social devem ser servidos por, pelo menos, uma carreira regular de transportes pblicos com paragem situada na sua zona de proximidade, quando localizados em rea urbana dotada desses servios.

    o

    o

    o

    15

  • das demais caractersticas tcnicas necessrias para assegurar, de forma permanente, a circulao de veculos e pessoas em boas condies de funcionalidade e segurana, atentas as intensidades de trfego motorizado e pedonal ocorrentes no local.

    2V SDVVHLRV H FDPLQKRV SHGRQDLV VLWXDGRV QD ]RQD GH YL]LQKDQoD GRVprdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou SRUHVWHVRFXSDGRVGHYHPREHGHFHUjVQRUPDVWpFQLFDVSDUDPHOKRULDGDacessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada, constantes do anexo ao Decreto-Lei n. 163/2006, de 8 de Agosto.

    Quando o acesso ao interior dos edifcios onde se encontram instalados os estabelecimentos de apoio social for realizado directamente a partir da via pblica, devem ainda ser satisfeitos os requisitos estabelecidos na parte III das presentes Recomendaes.

    $VYLDVS~EOLFDVVLWXDGDVQD]RQDGHYL]LQKDQoDGRVSUpGLRVGHVWLQDGRVjinstalao de estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, devem ainda ser dotadas de caractersticas tcnicas e dispositivos acrescidos de sinalizao, conforto e segurana, activa e passiva, que privilegiem a sua utilizao pedonal, em particular no que respeita iluminao pblica, ao assinalamento, marcao, proteco e controlo das passagens de pees, largura e proteco exterior dos passeios, drenagem e revestimento dos pavimentos e dotao de mobilirio urbano permitindo pausas para repouso nos percursos a p.

    As vias pblicas referidas no nmero anterior, bem como os dispositivos de sinalizao e segurana nelas instalados, devem ser objecto de cuidados acrescidos de gesto, conservao e reparao por parte da autarquia da respectiva jurisdio.

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, devem ser dotados de estacionamento privativo, que compreender uma rea para viaturas prprias e uma rea para cargas e descargas.

    O dimensionamento das reas de estacionamento referidas no nmero anterior deve observar o disposto em PMOT em vigor para a rea de localizao do prdio.

    1D DXVrQFLD GH HVSHFLFDomR GRV SDUkPHWURV GH GLPHQVLRQDPHQWR GDVreas de estacionamento em PMOT em vigor, aplicam-se supletivamente os valores mnimos indicados no quadro seguinte:

    II.3.7

    II.3.8

    II.3.9

    II.3.10

    II.3.11

    II.3.12

    II.3.13

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    16

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    Nota Dimenses lineares nominais do lugar de estacionamento: 5,0 m x 2,5 m, acrescido de uma faixa de acesso lateral, com uma largura mnima no inferior a 1 metro

    Quando as necessidades de estacionamento, dimensionadas nos termos dos nmeros anteriores, no puderem ser satisfeitas, no todo ou em parte, no interior dos prdios destinados instalao dos estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, essa funo deve ser assegurada na sua zona adjacente, atravs da previso expressa de lugares de estacionamento reservado na via pblica ou em parque pblico.

    Cabe ao municpio da jurisdio do prdio, em coordenao com a entidade promotora ou gestora do equipamento social e com os servios competentes da Segurana Social, executar ou mandar executar as obras e instalar os dispositivos e medidas a que se referem os nmeros anteriores e cobrar para o efeito as taxas previstas na lei.

    OUTRAS INFRAESTRUTURAS E SERVIOS URBANOS

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, devem ser servidos por sistemas pblicos de DEDVWHFLPHQWRGHiJXDGHGUHQDJHPGHiJXDVUHVLGXDLVGHUHFROKDGHUHVtGXRVVyOLGRVXUEDQRVHGHFRPXQLFDo}HVWHOHIyQLFDVGHUHGH[DRVquais se devem encontrar em funcionamento normal data de emisso do alvar de licena de estabelecimento.

    No caso de no ser fundadamente possvel cumprir adequadamente o disposto no nmero anterior, admite-se o recurso a solues alternativas, desde que devidamente licenciadas e monitorizadas pelas entidades competentes.

    Os espaos privados e o percurso pblico de acesso principal ao equipamento de apoio social devem encontrar-se completamente construdos e em funcionamento normal data de entrada em funcionamento do estabelecimento.

    II.3.14

    II.3.15

    II. 4

    II.4.1

    II.4.2

    II.4.3 o

    Viaturas prprias

    Cargas e descargas

    1 lugar 1 lugar

    o

    o

    o

    o

    17

  • SEGURANA E CONFORTO

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social devem cumprir os requisitos de distncia mxima ao quartel de bombeiros, acessibilidade local pelas viaturas de bombeiros e disponibilidade de gua para extino de incndios, estabelecidos no Regulamento Geral dos Sistemas Pblicos e Prediais de Distribuio de gua e de Drenagem de guas Residuais, aprovado pelo Decreto Regulamentar n. 23/95, de 23 de Agosto.

    Para efeitos de aplicao do disposto no Regulamento Geral do Rudo, aprovado pelo Decreto-Lei n. 9/2007, de 17 de Janeiro, as zonas adjacentes a prdios destinados instalao de estabelecimentos de DSRLRVRFLDORXSRUHVWHVRFXSDGRVGHYHPVHUFODVVLFDGDVFRPR]RQDVsensveis1VDOYRPRWLYRGHYLGDPHQWHSRQGHUDGRHMXVWLFDGRQR3027RXQRPDSDGHUXtGRTXHSURFHGHjUHIHULGDFODVVLFDomR

    Na proximidade do estabelecimento de apoio social devem ser observados os valores limite e as margens de tolerncia para as concentraes de SROXHQWHVQRDUDPELHQWH[DGRVQRVWHUPRVGRDUWGR'HFUHWR/HLn. 111/2002, de 16 de Abril, devendo o seu cumprimento ser demonstrado atravs da apresentao de valores de medio actualizados, provenientes das aces de avaliao realizadas pela entidade regional competente, RXGHPHGLo}HV UHDOL]DGDVFRPHVVDQDOLGDGHHVSHFtFDSRUHQWLGDGHFHUWLFDGDSDUDRHIHLWRGHDFRUGRFRPRVFULWpULRVHVWDEHOHFLGRVQRVtermos do art. 7. do mesmo diploma.

    II. 5

    II.5.1

    II.5.2

    II.5.3

    II.5.4

    II.5.5

    Se o estabelecimento de apoio social se encontrar integrado em edifcios RX FRQMXQWRV HGLFDGRV GHVWLQDGRV D XVRV GLVWLQWRV GR UHVLGHQFLDO VmRcumulativamente aplicveis os requisitos de distncia mxima ao quartel de bombeiros e de acessibilidade a viaturas de bombeiros estabelecidos QRV5HJXODPHQWRVGH6HJXUDQoDFRQWUD,QFrQGLRHVSHFtFRVGHVVHVXVRVaplicando-se o critrio do nvel exigencial mais elevado.

    Se o prdio ocupado pelo estabelecimento de apoio social se encontrar localizado em centro urbano antigo, so ainda cumulativamente aplicveis as disposies relativas s condies para interveno dos bombeiros previstas nos art. 21 a 25 das Medidas Cautelares de Segurana Contra Risco de Incndio em Centros Urbanos Antigos, aprovadas pelo Decreto-Lei n. 426/89, de 26 de Dezembro.

    o

    o

    1 =RQDVHQVtYHODiUHDGHQLGDHP3027FRPRYRFDFLRQDGDSDUDXVRKDELWDFLRQDORXSDUDHVFRODVKRVSLWDLVRXVLPLODUHVRXHVSDoRVGHOD]HUH[LVWHQWHVRXSUHYLVWRVSRGHQGRFRQWHUSHTXHQDVXQLGDGHVGHFRPpUFLRHGHVHUYLoRVGHVWLQDGDVa servir a populao local, tais como cafs e outros estabelecimentos de restaurao, papelarias e outros estabelecimentos de comrcio tradicional, sem funcionamento no perodo nocturno.

    18

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    Nas zonas ou localidades que constam das listas a que se refere o art. GR 'HFUHWR/HL Q GH GH -XOKR D ORFDOL]DomR GRVestabelecimentos de apoio social ser sempre objecto de parecer prvio da entidade regional responsvel pela observncia dos valores limite de poluio do ar ambiente e condicionada adopo das medidas de SUHYHQomRHFRQWURORTXHSRUHODIRUHP[DGDV

    Em zonas ou localidades em que existam estabelecimentos ou se GHVHQYROYDPDFWLYLGDGHVTXHFRQVWLWXDPIRQWHVSRQWXDLVVLJQLFDWLYDVde emisso de poluentes atmosfricos, como tal referenciadas no inventrio regional a que se refere o art. 8/2 do Decreto-Lei n. GHGH$EULORXVHMDPFDXVD LGHQWLFDGDGHPDXVFKHLURVpermanentes ou temporrios, os prdios destinados instalao dos estabelecimentos de apoio social, ou por estes ocupados, devem ainda satisfazer os seguintes critrios de localizao:

    a) No caso de fontes de emisso de poluentes atmosfricos, estarem delas afastados de uma distncia superior distncia de diluio estabelecida na regulamentao aplicvel para os tipos de poluentes e valores de emisso em causa;

    E 1RFDVRGHIRQWHVFDXVDGRUDVGHPDXVFKHLURVHVWDUHPVLWXDGRVfora do quadrante do vento dominante, determinado com base nos dados do Atlas do Ambiente, do Instituto do Ambiente.

    Os prdios destinados instalao dos estabelecimentos de apoio social, RXSRUHVWHVRFXSDGRVGHYHPWHURULHQWDomRJHRJUiFDFRPSDWtYHOFRPDsatisfao dos requisitos de exposio solar dos edifcios e dos logradouros destas Recomendaes, tendo em considerao o seu declive mdio, as obstrues existentes na sua envolvente, bem como as obstrues que YLUmR D RFRUUHU QHVVD HQYROYHQWH SRU IRUoD GH GLUHLWRV GH HGLFDomRprevistos em PMOT em vigor ou j constitudos por alvar de loteamento ou alvar de licena de construo vlida.

    Os prdios destinados instalao de estabelecimentos de apoio social no GHYHPHVWDUVLWXDGRVQRWRGRRXHPTXDOTXHUSDUWHVHMDHVWDHGLFDGDRXQmRVREOLQKDVGHWUDQVSRUWHGHHQHUJLDHOpFWULFDGHDOWDHPpGLDWHQVmRou sobre condutas de aduo de gua ou de transporte de lquidos ou gases combustveis, bem como no interior das respectivas reas de proteco.

    II.5.6

    II.5.7

    II.5.8

    II.5.9 Os estabelecimentos de apoio social no devem permanecer instalados HPSUpGLRVVLWXDGRVQRWRGRRXHPTXDOTXHUSDUWHVHMDHVWDHGLFDGDRXQmRVREOLQKDVGHWUDQVSRUWHGHHQHUJLDHOpFWULFDGHDOWDHPpGLDWHQVmRou sobre condutas de aduo de gua ou de transporte de lquidos ou gases combustveis, bem como no interior das respectivas reas de proteco.

    o

    19

  • Cabe entidade promotora ou gestora fazer a demonstrao de que o local de implantao do estabelecimento satisfaz as exigncias estabelecidas nos nmeros anteriores em matria de segurana contra incndio, exposio ao rudo, qualidade do ar exterior e exposio solar.

    CRITRIOS DE INTERPRETAO E APLICAO

    Para efeitos de interpretao e aplicao do disposto nos nmeros anteriores, deve entender-se por:

    a) Promotor (do estabelecimento/equipamento) a pessoa, singular ou colectiva, pblica ou privada, que pretende explorar, explora RXSRVVXLRHVWDEHOHFLPHQWRGHDSRLRVRFLDORXHPTXHPWHQKDPsido delegados poderes determinantes sobre o funcionamento do estabelecimento, nos termos da legislao aplicvel.

    Para efeitos de interpretao e aplicao do disposto nos nmeros anteriores, deve entender-se por:

    a) Zona adjacente a fraco de territrio envolvente do prdio destinado instalao do equipamento social, at uma distncia QmRVXSHULRUDPHWURVPHGLGDHPOLQKDUHFWDDSDUWLUGHqualquer dos limites do prdio;

    E =RQDGHYL]LQKDQoDRXVLPSOHVPHQWHYL]LQKDQoDDIUDFomRde territrio envolvente do prdio destinado instalao do equipamento social, at uma distncia no superior a 200 metros, medida em percurso efectivo no terreno, a partir do ponto de acesso principal ao prdio;

    c) Zona de proximidade (ou simplesmente proximidade) a fraco de territrio envolvente do prdio destinado instalao do equipamento social, at uma distncia no superior a 400 metros, medida em percurso efectivo no terreno, a partir do ponto de acesso principal ao prdio.

    Para efeitos de interpretao e aplicao do disposto nos nmeros anteriores, deve ainda entender-se por:

    a) Uso do solo a actividade ou actividades que tm ou podem ter lugar numa dada fraco delimitada do territrio;

    b) Prdio uma unidade fundiria, material e juridicamente

    II.5.10

    II.6

    II.6.1

    II.6.2

    II.6.3

    o

    o

    o

    o

    20

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    constituda, que destinada por PMOT ou por autorizao DGPLQLVWUDWLYDjHGLFDomRHXVRXUEDQRV4XDQGRFRQVWLWXtGDatravs de uma operao de loteamento urbano tem a designao particular de lote;

    c) Via principal uma via estruturante do conjunto do aglomerado urbano, que liga vrias reas urbanas entre si e/ou canaliza o trfego de atravessamento, quer interno, quer do exterior;

    d) Via distribuidora via estruturante de uma rea urbana, com funes de repartio do trfego proveniente das vias principais;

    e) Via distribuidora local uma via estruturante das unidades morfolgicas ou funcionais em que se divide o tecido urbano no interior de uma rea urbana, que articula vrias vias de acesso local;

    f) Via de acesso local a unidade bsica da trama viria que RUJDQL]DRWHFLGRXUEDQR&RUUHVSRQGHDRFRQFHLWRGHUXDHserve directamente os prdios e os edifcios e os espaos pblicos GHUHFUHLRHOD]HUQDVXDYL]LQKDQoD

    g) Funcionamento normal a condio de utilizao de uma infraestrutura, servio ou espao urbano, de acordo com os critrios tcnicos que orientaram a sua concepo e realizao, excludos os perodos de manuteno e reparao que sejam necessrios ao longo da sua vida til.

    ASPECTOS ADMINISTRATIVOS

    A fundamentao a que se refere o nmero II.1.1 ou a descrio sucinta a que se refere o nmero II.1.2 da responsabilidade da entidade promotora ou gestora do estabelecimento, devendo constar do respectivo pedido de licenciamento, quando for o caso.

    A apreciao do cumprimento dos critrios estabelecidos nos nmeros II.1.1, II.2.1, II.2.3 a II.3.3, II.3.5 a II.3.8, II.4.2 e II.5.9, ser objecto de parecer emitido pelos servios tcnicos municipais da autarquia da jurisdio do prdio destinado instalao do estabelecimento de apoio social.

    II.7

    II.7.1

    II.7.2

    o

    o

    21

  • A apreciao do cumprimento dos critrios estabelecidos no nmero II.4.1 ser objecto de pareceres emitidos pela entidade gestora de cada uma das infraestruturas e servios urbanos referenciados.

    A apreciao do cumprimento dos critrios estabelecidos nos nmeros II.5.1 a II.5.5 ser objecto de parecer emitido pelo servio municipal de proteco civil da autarquia da jurisdio do prdio destinado instalao do estabelecimento de apoio social ou pelo Servio Nacional de Bombeiros e Proteco Civil, consoante for determinado na lei para o tipo e situao do estabelecimento.

    A localizao dos estabelecimentos de apoio social nas condies previstas no nmero II.5.6 ser objecto de parecer emitido pela entidade regional responsvel pela observncia dos valores limite de poluio do ar ambiente.

    A emisso dos pareceres previstos nos nmeros anteriores determina ainda a obrigao de atempada comunicao dos servios competentes da Segurana Social, da ocorrncia de qualquer alterao das condies urbansticas e ambientais do local, em moldes que sejam susceptveis de pr em causa, de forma temporria ou permanente, o cumprimento dos critrios objecto de cada parecer.

    A eventual localizao do prdio destinado instalao do estabelecimento GHDSRLRVRFLDOHPiUHDFODVVLFDGDHP3027SDUDRXVR LQGXVWULDOQDVcondies previstas no nmero II.2.3, ter carcter excepcional e a sua DXWRUL]DomR DGPLQLVWUDWLYD VHUi VHPSUH MXVWLFDGD H H[SUHVVDPHQWHFRQGLFLRQDGD QR DOYDUi j YHULFDomR SHULyGLFD GD HIHFWLYD VDWLVIDomRdos parmetros ambientais e de segurana estabelecidos nas presentes Recomendaes.

    BIBLIOGRAFIA DE REFERNCIA

    >@ '(&5(72/(, Q GH GH 0DUoR 'HQH R UHJLPH GHOLFHQFLDPHQWR H GH VFDOL]DomR GD SUHVWDomR GH VHUYLoRV H GRVestabelecimentos de apoio social em que sejam exercidas actividades e servios do mbito da segurana social relativas a crianas, jovens, SHVVRDVLGRVDVRXSHVVRDVFRPGHFLrQFLDEHPFRPRRVGHVWLQDGRV preveno e reparao de situaes de carncia, de disfuno e de marginalizao social.

    [2] DECRETO-LEI n. 9/2007, de 17 de Janeiro - Aprova o Regulamento Geral do Rudo e revoga o regime legal da poluio sonora, aprovado pelo Decreto-Lei n. 292/2000, de 14 de Novembro.

    II.7.3

    II.7.4

    II.7.5

    II.7.6

    II.7.7

    II.8

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    22

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    >@ '(&5(72/(,Q GHGH$JRVWR 'HQHDV FRQGLo}HVde acessibilidade a satisfazer no projecto e na construo de espaos pblicos, equipamentos colectivos e edifcios pblicos e KDELWDFLRQDLV

    [4] DECRETO-LEI n. 78/2004, de 3 de Abril Estabelece o regime de preveno e controlo das emisses de poluentes para a atmosfera.

    [5] DECRETO-LEI n. 111/2002, de 16 de Abril D execuo ao Decreto-/HLQGHGH-XOKRHVWDEHOHFHQGRRVYDORUHVOLPLWHHRVlimiares de alerta para as concentraes de determinados poluentes no ar ambiente, bem como os mtodos e critrios de avaliao das respectivas concentraes e normas sobre informao ao pblico.

    [6] DECRETO-LEI n. 380/99, de 22 de Setembro - Estabelece o regime jurdico dos instrumentos de gesto territorial.

    [7] LEI n. 147/99, de 1 de Setembro Lei de Proteco de Crianas e Jovens em Perigo.

    >@ '(&5(72/(, Q GH GH -XOKR 'HQH DV OLQKDV GHorientao da poltica de gesto da qualidade do ar e transpe para DRUGHPMXUtGLFDLQWHUQDD'LUHFWLYDQ&(GR&RQVHOKRGH27 de Setembro, relativa avaliao e gesto da qualidade do ar ambiente.

    [9] LEI n. 48/98, de 11 de Agosto Estabelece as bases da poltica de ordenamento do territrio e urbanismo.

    [10] DECRETO REGULAMENTAR n. 23/95, de 23 de Agosto Aprova o Regulamento Geral dos Sistemas Pblicos e Prediais de Distribuio de guas e de Drenagem de guas Residuais.

    [11] DECRETO-LEI n. 64/90, de 21 de Fevereiro Aprova o Regulamento de Segurana contra Incndio em Edifcios de Habitao.

    [12] DECRETO-LEI n. 426/89, de 26 de Dezembro Aprova Medidas Cautelares de Segurana Contra Risco de Incndio em Centros Urbanos Antigos.

    23

  • >@ '(&5(72/(, Q GH GH -XQKR (VWDEHOHFH UHJUDVrelativas localizao de edifcios escolares.

    [14] CAMPOS, V. - Normas Tcnicas para Projecto de Urbanizao. Lisboa: LNEC, 1993.

    [15] GONALVES, F. - Disposies Legais Aplicveis ao Projecto e ([HFXomR GH 2EUD /LVERD /1(& ,QIRUPDomR &LHQWtFD HTcnica de Legislao de Urbanismo e Construo LUC 7).

    [16] WORLD HEALTH ORGANIZATION Air Quality Guidelines for Europe. QG(G&RSHQKDJHQ:+25HJLRQDO3XEOLFDWLRQV(XURSHDQSeries No 91).

    24

  • PROGRAMAESPACIO-FUNCIONAL

    UNIO EUROPEIAFundo Social Europeu

    Governo da RepblicaPortuguesa

    centros drr eecentros de

    temporrioaaaaacolhimencccolhimenttotttttteacolhimentotemporrio

    25

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    O Centro de Acolhimento Temporrio (CAT) destina-se ao acolhimento de crianas/jovens em perigo, considerando-se que se encontram nessa situao quando, por exemplo, esto abandonadas ou vivem entregues a si prprias, sofrem de maus tratos fsicos ou psquicos ou so vtimas de abusos sexuais.

    O acolhimento institucional de crianas/jovens em perigo uma das medidas de promoo e proteco previstas na Lei de Proteco de Crianas e Jovens em Perigo [1]; visa afast-las do perigo em que se encontram, colocando-as ao cuidado de uma entidade que disponha de instalaes e de equipa tcnica adequadas satisfao das necessidades das crianas/jovens em acolhimento, proporcionando-lhes condies que permitam a sua educao, bem-estar e desenvolvimento integral.

    O CAT deve possuir condies para o acolhimento das crianas/jovens em ambiente to semelhante quanto possvel ao de uma habitao familiar e proporcionar uma correcta insero na comunidade atravs da sua integrao nas estruturas locais, nomeadamente no que se refere a HGXFDomRIRUPDomRSURVVLRQDOVD~GHGHVSRUWRHWHPSRVOLYUHV

    6mRREMHFWLYRVHVSHFtFRVGR&$7>@

    a) Permitir a realizao do diagnstico de cada criana e jovem EHPFRPRDGHQLomRGRVUHVSHFWLYRVSURMHFWRVGHYLGDFRPvista insero familiar e social ou a outro encaminhamento que melhor se adeque situao em estudo;

    b) Assegurar alojamento temporrio;

    c) Garantir s crianas/jovens a satisfao das suas necessidades bsicas;

    d) Proporcionar o apoio scio-educativo adequado idade e caractersticas de cada criana ou jovem;

    III.1.1

    ,,,

    III.1.3

    ,,,

    III. PROGRAMA ESPCIO-FUNCIONAL

    III. 1 OBJECTIVOS DE FUNCIONAMENTO

    o

    o

    o

    o

    26

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    III.1.5

    III.1.6

    e) Promover a interveno junto da famlia, em articulao com as entidades e as instituies cuja aco seja indispensvel efectiva promoo dos direitos das crianas/jovens.

    Para a concretizao dos objectivos referidos anteriormente, o CAT deve JDUDQWLUHSURSRUFLRQDUjVFULDQoDVMRYHQVHPDFROKLPHQWR

    a) A prestao de todos os cuidados adequados satisfao das suas necessidades, tendo em vista a promoo e manuteno da autonomia e independncia;

    b) Uma alimentao adequada, atendendo, na medida do possvel, a hbitos alimentares e a gostos pessoais e cumprindo as prescries mdicas;

    c) Uma qualidade de vida que compatibilize a vivncia em comum com o respeito pela individualidade e privacidade de cada um;

    d) A realizao de actividades de animao sociocultural, recreativa e ocupacional que visem contribuir para um clima de relacionamento saudvel entre as crianas/jovens e para a manuteno das suas capacidades fsicas e psquicas;

    e) Um ambiente calmo, confortvel e humanizado;

    f) Os servios domsticos necessrios ao bem-estar das crianas/jovens e destinados, nomeadamente, higiene do ambiente, ao servio de refeies e ao tratamento de roupas.

    2IXQFLRQDPHQWRGR&$7GHYHIRPHQWDU

    a) A convivncia social, atravs do relacionamento entre as crianas/jovens em acolhimento e destes com os familiares e amigos, com o pessoal do CAT e com a comunidade, de acordo com as suas necessidades e interesses;

    b) A participao dos familiares no apoio criana/jovem em acolhimento, desde que este apoio contribua para um maior bem-estar e equilbrio psico-afectivo.

    o

    o

    27

  • $VHVSHFLFDo}HVGRVVHUYLoRVDSUHVWDUGHYHPVHPSUHWHUHPFRQWDRVrequisitos legais e regulamentares em vigor, nomeadamente os relativos segurana, higiene e sade.

    DESTINATRIOS

    O Centro de Acolhimento Temporrio (CAT) destina-se ao acolhimento de crianas e jovens em perigo com idades compreendidas entre os 0 e os 18 anos.

    Nos termos da Lei de Proteco de Crianas e Jovens em Perigo [1], o tempo mximo de permanncia da criana/jovem no CAT de 6 meses; contudo, e ainda nos termos da referida Lei, este prazo pode ser excedido por razes MXVWLFDGDV FRPR SRU H[HPSOR TXDQGR VHMD SUHYLVtYHO R VHX UHWRUQR jfamlia ou enquanto se procede ao diagnstico da respectiva situao e GHQLomRGRHQFDPLQKDPHQWRVXEVHTXHQWH

    CAPACIDADE DO ESTABELECIMENTO

    O CAT deve possuir uma capacidade adequada, tendo em vista a prestao de um atendimento correcto e individualizado, com as consequncias EHQpFDV TXH GDt DGYrP SDUD DV FULDQoDVMRYHQV HP DFROKLPHQWR $FDSDFLGDGHGR&$7GHYHVHUHVWDEHOHFLGDHPIXQomR

    a) Das necessidades da populao que serve;

    b) De factores econmicos (custo de obras de construo, reconstruo, ampliao e/ou alterao, custo de apetrechamento, custo de explorao);

    c) Da qualidade do servio proporcionado s crianas/jovens em acolhimento.

    $FDSDFLGDGHPtQLPDGR&$7pGHFULDQoDVMRYHQVHDPi[LPDpGHcrianas/jovens, distribudos por unidades espacialmente individualizadas, adiante designadas por Unidades Funcionais.

    8QLGDGH)XQFLRQDOpRFRQMXQWRGHHVSDoRVHFRPSDUWLPHQWRVVLFDPHQWHagrupados e devidamente apetrechados, que permite proporcionar s crianas/jovens ambientes confortveis e humanizados, onde se assegura o alojamento, a alimentao, a higiene pessoal e o convvio.

    A Unidade Funcional deve fomentar uma vivncia prxima da familiar. O

    A capacidade mxima do CAT de 30 crianas/jovens, distribudos por unidades espacialmente individualizadas, adiante designadas por Unidades Funcionais.

    oIII.1.7

    ,,,

    I,,

    I,,

    III. 3

    III.3.1

    III

    III.3.3

    III

    o

    o

    o

    o

    o

    28

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    CAT pode integrar uma ou vrias Unidades Funcionais, estabelecidas em IXQomR GDV FDUDFWHUtVWLFDV GR HGLFDGR GR Q~PHUR WRWDO GH FULDQoDVjovens e das capacidades mnima e mxima permitidas.

    A capacidade mxima da Unidade Funcional de 15 crianas/jovens.

    Sem prejuzo do estabelecido pelos servios competentes da Segurana Social, para efeitos da programao do estabelecimento estima-se que o CAT disponha, para um referencial de 30 crianas/jovens, do seguinte SHVVRDO

    a) Um Tcnico de Servio Social;

    b) Um Psiclogo;

    c) Dois Educadores Sociais;

    d) Dezoito Ajudantes de Aco Educativa;

    e) Um Cozinheiro;

    f) Trs Ajudantes de Servios Gerais.

    CARACTERIZAO DO EDIFICADO

    Os equipamentos sociais devem ser concebidos, construdos e explorados de modo a assegurar condies de acessibilidade e de utilizao ao maior nmero possvel de pessoas, de forma autnoma, confortvel e segura, independentemente da sua idade, estatura, grau de mobilidade ou capacidade de percepo.

    $R&$7DSOLFDVHD OHJLVODomRHPYLJRUQRPHDGDPHQWHRGHQLGRSDUDos edifcios de habitao na legislao sobre acessibilidade a pessoa com PRELOLGDGHFRQGLFLRQDGD>@HRGLVSRVWRQDVHVSHFLFDo}HVFRQVWDQWHV

    III.3.5

    III.3.6

    III.3.7

    ,,,

    III

    II,

    CAT em funcionamento que no cumpram o estabelecido no nmero anterior devem adaptar-se s capacidades exigidas num prazo a estabelecer pelos servios competentes da Segurana Social (atravs, por exemplo, da no aceitao de mais crianas/jovens at atingirem os mximos permitidos).

    o

    o

    o

    29

  • dos nmeros seguintes.

    O CAT pode funcionar em edifcio individual ou em edifcio partilhado. &DVR D LQVWDODomR GR &$7 VH YHULTXH HPSDUWH GH HGLItFLR GHYH VHUsalvaguardada a independncia das reas afectas ao seu normal funcionamento. Para todos os efeitos, o CAT o local de habitao das crianas e jovens durante o perodo em que se encontram em acolhimento, pelo que deve dispor de condies fsicas que propiciem um ambiente to aproximado quanto possvel do da vida em famlia.

    O CAT, quer em edifcio individual quer em edifcio partilhado, deve REHGHFHUjVVHJXLQWHVFRQGLo}HV

    a) Ter localizao que permita a aproximao de veculos;

    b) Ter acesso(s) controlado(s), semelhana do(s) das habitaes familiares, de modo a criar um ambiente de segurana e privacidade e no ser possvel algum entrar e aceder ao interior sem ser visto;

    c) No adoptar medidas de segurana que impliquem limitaes liberdade das crianas/jovens ou restrinjam a sua mobilidade e sociabilidade

    d) Dispor de um conjunto de espaos privados nucleares semelhantes DRVGDVKDELWDo}HVVDODVTXDUWRVFR]LQKDHWFFRQQDGRSRUuma envolvente que o separa do ambiente exterior.

    recomendvel que os espaos privados nucleares do CAT tenham ORFDOL]DomRDWpDRSLVRDQGDU3DUDDOpPGRVHVSDoRVQXFOHDUHVRHGLFDGRTXHVHUYHGHVXSRUWHDRIXQFLRQDPHQWRGR&$7SRGHLQFOXLU

    a) Espaos em sto ou em cave, desde que no sejam destinados a alojamento de crianas/jovens;

    E (VSDoRV SHULIpULFRV j HQYROYHQWH TXH FRQQD RV HVSDoRVprivados nucleares, tais como corpos anexos, quintais, jardins, telheiros, etc., que podem ser destinados ao desenvolvimento de actividades por parte das crianas/jovens.

    Deve existir pelo menos um percurso acessvel desde a via pblica at porta de entrada/sada principal do CAT, passando ou no por espaos comuns do edifcio; o percurso acessvel deve coincidir com

    III

    II,

    III

    III Deve existir pelo menos um percurso acessvel desde a via pblica at porta de entrada/sada do CAT, passando ou no por espaos comuns do edifcio; o percurso acessvel pode no coincidir integralmente com o

    o

    o

    o

    30

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    o percurso dos restantes utilizadores do CAT.

    Para efeitos de interpretao do nmero anterior, considera-se percurso acessvel um conjunto de espaos de comunicao devidamente dimensionados e articulados entre si por forma a facilitar a deslocao de pessoas com mobilidade condicionada, nomeadamente aquelas que se deslocam em cadeira de rodas. Na concepo dos percursos deve ser dada HVSHFLDODWHQomRDRVVHJXLQWHVDVSHFWRV

    a) Zonas de permanncia;

    b) Alcance;

    c) Largura e altura livres;

    d) Zonas de manobra;

    e) Objectos salientes;

    f) Pisos e seus revestimentos;

    g) Ressaltos no piso;

    h) Portas;

    i) Comandos e controlos;

    j) Corrimos e barras de apoio.

    No percurso acessvel, recomendvel que no existam mudanas de nvel; a existirem, devem ser vencidas por rampas, ascensores ou plataformas elevatrias.

    $FRQFHSomRFRQVWUXomRDOWHUDomRDPSOLDomRRXUHFRQVWUXomRGRHGLFDGRque serve de suporte ao CAT deve permitir a adaptao e a polivalncia dos HVSDoRVTXHRFRPS}HPSRWHQFLDQGRDH[LELOLGDGHHDDGDSWDELOLGDGHHPresposta evoluo da populao que servem ou alterao do objectivo que esteve na sua origem (ver III.8 Adaptabilidade do espao).

    III

    III

    III

    percurso dos restantes utilizadores, nomeadamente o acesso ao edifcio pode fazer-se por um local alternativo entrada/sada principal.

    o

    o

    o

    31

  • ESPAOS E COMPARTIMENTOS

    O CAT deve ser composto por reas funcionais que constituem a sua estrutura orgnica, entendendo-se por rea funcional o conjunto de espaos e compartimentos necessrios para desempenhar as funes a que se destinam, devidamente articuladas entre si por forma a possibilitar o seu bom funcionamento. Os espaos e compartimentos que integram cada rea funcional tm uma interligao forte entre si e a sua localizao GHYHWHUHPDWHQomRRVFULWpULRVGHQLGRVQRSUHVHQWHFDStWXOR

    Para alm do disposto no presente captulo, os espaos e compartimentos devem respeitar os critrios de dimensionamento apresentados em III.7 e DVH[LJrQFLDVGHVHJXUDQoDVDOXEULGDGHHFRQIRUWRGHQLGDVHP

    O CAT deve compreender os espaos e compartimentos correspondentes jVVHJXLQWHViUHDVIXQFLRQDLV

    a) ACESSOS E CIRCULAES (ver III.5.5);

    b) APOIO TCNICO E ADMINISTRATIVO (ver III.5.6);

    c) CONVVIO E ACTIVIDADES (ver III.5.7);

    d) REFEIES (ver III.5.8);

    H $/2-$0(172YHU,,,

    f) PREPARAO DE REFEIES (ver III.5.10);

    g) TRATAMENTO DE ROUPA (ver III.5.11);

    K $5580$d2$55(&$'$d2YHU,,,

    i) APOIO AO PESSOAL (ver III.5.13).

    $V 8QLGDGHV )XQFLRQDLV D TXH VH UHIHUHP RV Q~PHURV ,,, D ,,,devem ser autnomas no que se refere Convvio e Actividades, Refeies e Alojamento. As restantes reas Funcionais podem ser partilhadas, nas FRQGLo}HVHVSHFLFDGDVQRVQ~PHURVVHJXLQWHV

    ACESSOS E CIRCULAES

    Os Acessos e Circulaes destinam-se prioritariamente entrada/sada

    III.5

    III.5.1

    II,

    III.5.3

    III

    III.5.5

    III.5.5.1

    o

    o

    o

    o

    o

    32

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    das crianas e jovens em acolhimento, recepo das respectivas famlias e amigos, ao abastecimento do estabelecimento e deslocao entre os compartimentos do CAT.

    Esta rea inclui a Entrada Principal e/ou a Entrada de cada UF e os espaos de circulao/comunicao, horizontais ou verticais. recomendvel que inclua uma Entrada de Servio.

    $(QWUDGD3ULQFLSDOGHYHGLVSRUGHHVSDoROLYUHVXFLHQWHSDUDSHUPLWLUDcirculao e o fcil encaminhamento das pessoas para o interior/exterior do CAT. Caso a Entrada Principal comunique directamente com o exterior do edifcio, junto da porta exterior deve existir uma rea coberta para proteger as pessoas de condies climatricas adversas.

    recomendvel que cada Unidade Funcional disponha de uma Entrada Principal de uso exclusivo.

    No interior, o espao da Entrada da Unidade Funcional deve ser demarcado dos compartimentos habitveis (p.e., sala de estar ou sala de refeies), sendo recomendvel que constitua um compartimento autnomo para garantir o isolamento visual e acstico (Vestbulo/Hall de entrada).

    'HYHH[LVWLUSHORPHQRVXPSHUFXUVRDFHVVtYHOYHU,,,H,,,HQWUHa porta da Entrada Principal do CAT e/ou a Entrada de cada Unidade )XQFLRQDOHRVVHJXLQWHVHVSDoRVHFRPSDUWLPHQWRV

    a) Gabinete Tcnico e Administrativo;

    b) Sala de Visitas;

    c) Sala(s) de Estar (uma em cada Unidade Funcional);

    d) Sala(s) Parque;

    e) Sala(s) de Refeies (uma em cada Unidade Funcional);

    f) Cozinha(s);

    g) Quartos (um em cada Unidade Funcional);

    III

    III.5.5.3

    III.5.

    III.5.5.5

    III.5.5.6

    $(QWUDGD3ULQFLSDOGHYHGLVSRUGHHVSDoROLYUHVXFLHQWHSDUDSHUPLWLUDcirculao e o fcil encaminhamento das pessoas para o interior/exterior do CAT. Caso a Entrada Principal comunique directamente com o exterior do edifcio, junto da porta exterior recomendvel a existncia de uma rea coberta para proteger as pessoas de condies climatricas adversas.

    o

    oo

    o

    33

  • h) Instalaes Sanitrias (uma simples e uma completa na proximidade de cada um dos quartos a que se refere a alnea anterior).

    recomendvel que todos os espaos e compartimentos habitveis que constituem o CAT sejam servidos por um percurso acessvel, com excepo dos espaos no utilizveis e dos espaos de servio utilizados exclusivamente por pessoal de manuteno e reparao.

    A Entrada de Servio, a existir, recomendvel que se localize na proximidade da rea de Preparao de Refeies (ver III.5.10).

    APOIO TCNICO E ADMINISTRATIVO

    A rea de Apoio Tcnico e Administrativo destina-se a local de trabalho da direco do estabelecimento e do pessoal tcnico e a arquivo administrativo e expediente relacionado com a gesto do CAT. Esta rea GHYHVDWLVID]HUDVHVSHFLFDo}HVTXHVHVHJXHP

    Esta rea deve localizar-se na proximidade da Entrada Principal do CAT e LQFOXLURVVHJXLQWHVHVSDoRV

    a) Gabinete Tcnico e Administrativo;

    b) Sala de Visitas/Sala de Reunies;

    c) Instalao Sanitria.

    O Gabinete Tcnico e Administrativo deve incluir uma zona para instalao de postos de trabalho individuais. Este espao pode ser subdividido, de acordo com as necessidades.

    A Sala de Visitas um compartimento destinado a permitir s crianas/jovens receber a visita de familiares e amigos num ambiente de privacidade; deve ser um espao acolhedor e informal, que facilite a comunicao entre os utilizadores. Este espao pode ainda ser utilizado como Sala de Reunies.

    A Instalao Sanitria que serve esta rea deve permitir a utilizao

    III.5.5.7

    III.5.5.8

    III.5.6

    III.5.6.1

    III

    III.5.6.3

    III

    III.5.6.5

    III.5.6.6

    recomendvel que esta rea se localize na proximidade da Entrada 3ULQFLSDOGR&$7HGHYHLQFOXLURVVHJXLQWHVHVSDoRV

    a) Gabinete Tcnico e Administrativo;

    b) Instalao Sanitria.

    recomendvel a existncia de uma Sala de Visitas/Reunies.

    o

    o

    o

    o

    o

    34

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    conjunta por pessoas com e sem mobilidade condicionada e ser servida por um percurso acessvel (conforme o referido em III.5.5.6).

    Em CAT com mais do que uma Unidade Funcional, esta rea pode ser partilhada.

    CONVVIO E ACTIVIDADES

    A rea de Convvio e Actividades destina-se ao convvio, lazer e realizao de actividades a desenvolver pelas crianas/jovens e deve satisfazer as HVSHFLFDo}HVDSUHVHQWDGDVQRVQ~PHURVVHJXLQWHV

    (VWDiUHDGHYHLQFOXLURVVHJXLQWHVHVSDoRV

    a) Sala(s) de Estar;

    b) Sala de Estudo;

    c) Instalaes Sanitrias.

    A Sala de Estudo pode ser dispensada se os quartos dispuserem de zonas de estudo individuais.

    $V 6DODV GH (VWDU GHYHP VHU VXFLHQWHPHQWH H[tYHOHLV SDUDpermitir uma grande diversidade de actividades, tendo em ateno as diferentes faixas etrias dos utilizadores; deve(m) proporcionar zonas DFROKHGRUDVHGLYHUVLFDGDVGHGLFDGDVDDFWLYLGDGHVWDLVFRPREULQFDUjogar (jogos de mesa), conversar, ouvir msica, ver televiso, etc.

    No caso de mais do que uma Sala de Estar, recomendvel que estas sejam contguas de modo a possibilitar a ligao dos espaos (p.e., atravs de portas de correr) e a promover o contacto entre as crianas/jovens.

    Pelo menos uma Sala de Estar em cada Unidade Funcional deve ser servida por um percurso acessvel (conforme o referido em III.5.5.6).

    Caso o CAT receba crianas com idade inferior idade da marcha e no exista Sala Parque na rea de Alojamento, na Sala de Estar deve existir uma iUHDGHYLGDPHQWHGHOLPLWDGDGHVWLQDGDDHVWDVFULDQoDVYHU,,,

    III.5.6.7

    III.5.7

    III.5.7.1

    III

    III.5.7.3

    III

    III.5.7.5

    III.5.7.6

    III.5.7.7

    o

    o

    o

    o

    o

    oo

    o

    35

  • A Sala de Estudo um compartimento dedicado a actividades relacionadas com o estudo, a leitura e a escrita; deve ser um espao aberto e integrado no funcionamento normal do CAT, sem contudo por em causa o ambiente calmo essencial ao desenvolvimento das actividades previstas.

    Esta rea deve dispor de uma Instalao Sanitria simples, que poder servir tambm a rea de Refeies (ver III.5.8). A necessidade de instalaes sanitrias adicionais depende da capacidade do estabelecimento e da possibilidade de utilizao de instalaes afectas a outras reas funcionais, FRPRpRFDVRGDVSUHYLVWDVSDUDDiUHDGH$ORMDPHQWRYHU,,,

    Esta rea deve ser servida por uma Instalao Sanitria preparada para a utilizao conjunta por pessoas com e sem mobilidade condicionada [3]. Se a proximidade o permitir e existir apenas uma Unidade Funcional, esta instalao sanitria pode ser a mesma que serve a rea de Apoio Tcnico e Administrativo (ver III.5.6).

    recomendvel que o CAT disponha de Espao Exterior prprio para o desenvolvimento de actividades e lazer das crianas/jovens e que este seja facilmente acessvel a partir dos espaos interiores destinados a convvio. Este espao deve ter uma boa exposio solar e ser protegido dos quadrantes donde provm as chuvas e os ventos dominantes.

    Caso o CAT no possua Espao Exterior, deve dispor de meios que facilitem o acesso a praas e jardins pblicos e manter um programa regular de deslocaes ao exterior.

    REFEIES

    A rea de Refeies destina-se tomada de refeies correntes pelas crianas/jovens e pelo pessoal ao servio no CAT e deve satisfazer as HVSHFLFDo}HVDSUHVHQWDGDVQRVQ~PHURVVHJXLQWHV

    (VWDiUHDGHYHORFDOL]DUVHMXQWRGD&R]LQKD3ULQFLSDO&R]LQKD6LPSOLFDGDHGHYHLQFOXLURVVHJXLQWHVHVSDoRV

    a) Sala(s) de Refeies;

    b) Instalaes Sanitrias.

    A(s) Sala(s) de Refeies deve(m) proporcionar zonas acolhedoras e adequadas s faixas etrias a que se destinam. Pelo menos uma Sala de Refeies em cada Unidade Funcional deve ser servida por percurso

    III.5.7.8

    III

    III.5.7.10

    III.5.7.11

    III

    III.5.8

    III.5.8.1

    III

    III.5.8.3

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    36

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    acessvel (conforme o referido em III.5.5.6).

    Esta rea deve ser servida, pelo menos, por uma Instalao Sanitria preparada para a utilizao conjunta por pessoas com e sem mobilidade condicionada [3] e uma Instalao Sanitria simples.

    As instalaes sanitrias referidas no nmero anterior podem ser dispensadas desde que haja proximidade entre a(s) Sala(s) de Refeies e as instalaes sanitrias equivalentes prevista para a rea de Convvio e Actividades (ver III.5.7).

    ALOJAMENTO

    A rea de Alojamento destina-se a descanso das crianas/jovens e deve VDWLVID]HUDVHVSHFLFDo}HVDSUHVHQWDGDVQRVQ~PHURVVHJXLQWHV

    Esta rea deve localizar-se em sector afastado das actividades e HTXLSDPHQWRVUXLGRVRVHLQFOXLURVVHJXLQWHVHVSDoRV

    a) Quartos Individuais;

    b) Quartos Partilhados;

    c) Instalaes Sanitrias;

    d) Rouparia(s).

    Caso o CAT receba crianas com idade inferior idade da marcha, devem DLQGDH[LVWLURVVHJXLQWHVHVSDoRV

    a) Quarto(s) de Beros;

    b) Zona(s) de Higienizao.

    recomendvel a existncia de Sala(s) Parque.

    2V4XDUWRVGHYHPREHGHFHUDRVVHJXLQWHVUHTXLVLWRV

    a) Ter um ambiente agradvel;

    I,,

    III.5.8.5

    III

    III

    III

    III

    III

    III

    o

    o

    o

    oo

    oo

    37

  • b) Ter ventilao e iluminao naturais e dispor de sistemas de UHJXODomRGDHQWUDGDGHOX]QDWXUDOYHU,9

    c) Ter condies que permitam s crianas/jovens manter consigo os objectos pessoais;

    d) No mnimo, um dos quartos em cada Unidade Funcional deve ser servido por percurso acessvel (conforme o referido em III.5.5.6) e adaptvel para alojar crianas/jovens em cadeira de rodas;

    e) No mnimo, um dos quartos em cada Unidade Funcional deve ser individual, sendo recomendvel que estes correspondam a 50% do nmero total de quartos;

    f) recomendvel que os quartos tenham zonas de estudo individuais.

    Os Quartos Partilhados podem alojar at trs crianas/jovens. Os Quartos de Beros podem alojar at cinco bebs.

    Os Quartos Individuais podem ser dispensados se o CAT no receber crianas com idade superior a 6 anos.

    As Instalaes Sanitrias que servem esta rea devem ser instalaes FRPSOHWDVHH[LVWLUQDSURSRUomRGHXPDSRUFDGDFULDQoDVMRYHQVQmRconsiderando as crianas com idade inferior idade da marcha). Pelo menos uma destas instalaes sanitrias deve ser servida por percurso acessvel (conforme o referido em III.5.5.6) e localizar-se na proximidade GRVTXDUWRVDGDSWiYHLVUHIHULGRVQDDOtQHDGGRQ~PHUR,,,

    O(s) Quarto(s) de Beros destina(m)-se ao repouso das crianas com idade inferior idade da marcha, pelo que deve(m) localizar-se numa zona silenciosa do edifcio e no pode(m) servir como local de passagem ou atravessamento.

    A(s) Sala(s) Parque destina(m)-se aos tempos activos das crianas com idade inferior idade da marcha. recomendvel que este(s) espao(s) se localize(m) junto ao(s) Quarto(s) de Beros. Em alternativa, pode(m) FRQVWLWXLU]RQDVHVSHFtFDVGDV6DODVGH(VWDUH[LVWHQWHVQDiUHDGHConvvio e Actividades (ver III.5.7.7).

    A(s) Zona(s) de Higienizao (so) um espao(s) destinado(s) higiene dos

    III

    III

    III

    III

    III

    III

    Os Quartos Partilhados podem alojar at quatro crianas/jovens. Os Quartos de Beros podem alojar at cinco bebs.

    As Instalaes Sanitrias que servem esta rea devem ser instalaes completas e existir na proporo de uma por cada 5 crianas/jovens (no considerando as crianas com idade inferior idade da marcha). Pelo menos uma destas instalaes sanitrias deve ser servida por percurso acessvel (conforme o referido em III.5.5.6) e localizar-se na proximidade dos quartos DGDSWiYHLVUHIHULGRVQDDOtQHDGGRQ~PHUR,,,

    o

    o

    o

    38

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    bebs; pode(m) constituir um compartimento autnomo ou ser um espao englobado numa das instalaes sanitrias previstas para esta rea.

    A(s) Rouparia(s) destina(m)-se a arrumao de roupa de cama e de atoalhados para utilizao nos quartos e nas instalaes sanitrias; pode(m) funcionar em compartimento(s) prprio(s) ou em armrios/roupeiros localizados, p.e., nos corredores de acesso aos quartos.

    PREPARAO DE REFEIES

    A rea de Preparao de Refeies destina-se preparao e confeco de alimentos e deve satisfazer a legislao em vigor, com destaque para o 5HJXODPHQWRGD+LJLHQHGRV*pQHURV$OLPHQWtFLRV>@HDVHVSHFLFDo}HVque se seguem.

    Esta rea deve ser servida por um percurso acessvel (conforme o referido HP,,,HLQFOXLUQRPtQLPRRVVHJXLQWHVHVSDoRV

    D &R]LQKD3ULQFLSDORUJDQL]DGDHPTXDWUR]RQDV

    - Zona de Preparao de alimentos;

    - Zona de Confeco de alimentos;

    - Zona de Lavagem de loia e de utenslios de cozinha;

    - Zona de Distribuio das refeies.

    b) Despensa.

    No sendo obrigatrio efectuar uma separao rgida entre as zonas referidas na alnea a) do nmero anterior, recomendvel haver alguma individualizao entre elas, de modo a facilitar o trabalho. A Cozinha deve SRVVXLUERDVFRQGLo}HVGHKLJLHQHYHQWLODomRHUHQRYDomRGRDUYHU9,Ventilao e evacuao de produtos da combusto).

    A Despensa um compartimento destinado recepo e armazenamento dos produtos alimentares destinados ao consumo do CAT; recomendvel que tenha acesso directo a partir da Cozinha.

    III

    III.5.10

    III.5.10.1

    III

    III.5.10.3

    III

    o

    o

    o

    o

    o

    39

  • Caso o CAT esteja organizado em mais do que uma Unidade Funcional, a Cozinha (principal) pode ser partilhada. Neste caso, cada Unidade )XQFLRQDO GHYH GLVSRU QR PtQLPR GH XPD &R]LQKD 6LPSOLFDGD FRPos espaos e o equipamento necessrio para proceder, em condies de higiene e de bom funcionamento, preparao de pequenas refeies e recepo e armazenamento das refeies principais, respectivo aquecimento e posterior distribuio. O mesmo aplicvel caso o CAT recorra confeco de alimentos no exterior.

    Quando a Cozinha Principal est includa numa das Unidades Funcionais, D&R]LQKD6LPSOLFDGDSRGHVHUGLVSHQVDGD

    1D FDVR GR &$7 UHFHEHU EHEpV D &R]LQKD 3ULQFLSDO HRX 6LPSOLFDGDdeve integrar uma zona de Copa de Leites, exclusivamente destinada preparao da alimentao dos bebs.

    TRATAMENTO DE ROUPA

    A rea de Tratamento de Roupa destina-se essencialmente lavagem e secagem da roupa utilizada no CAT e do vesturio das crianas/jovens em DFROKLPHQWRHGHYHUHVSHLWDUDVHVSHFLFDo}HVTXHVHVHJXHP

    (VWDiUHDGHYHVHUFRPSRVWDQRPtQLPRSHODVVHJXLQWHV]RQDV

    a) Depsito de Roupa Suja;

    b) Zona de Lavagem;

    c) Zona de Secagem;

    d) Zona de Armazenamento.

    Esta rea deve possuir boas condies de higiene, ventilao e renovao GR DU YHU 9, 3DUD DOpP GDV ]RQDV UHIHULGDV QR Q~PHUR DQWHULRU precomendvel a existncia de um estendal ao ar livre.

    Caso o CAT recorra ao tratamento da roupa no exterior, esta rea pode no ser completa, devendo contudo existir os espaos necessrios para proceder, em condies de higiene e de bom funcionamento, ao envio e recepo da roupa e respectivo depsito e separao. Neste caso, devem existir duas zonas distintas, respectivamente para o armazenamento de roupa suja e de roupa limpa (estas zonas podem ser constitudas por armrios).

    III.5.10.5

    III.5.10.6

    III.5.10.7

    III.5.11

    III.5.11.1

    III

    III.5.11.3

    III

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    40

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    Em CAT com mais do que uma Unidade Funcional, esta rea pode ser partilhada.

    ARRUMAO/ARRECADAO

    A rea de Arrumao/Arrecadao destina-se armazenagem de equipamento, mobilirio, materiais e produtos necessrios ao IXQFLRQDPHQWRGR&$7(VWDiUHDGHYH VDWLVID]HUDVHVSHFLFDo}HVTXHse seguem.

    Devem ser previstos, no mnimo, dois tipos de compartimentos de arrumao/arrecadao, sem prejuzo de outros, conforme a dimenso e DVQHFHVVLGDGHVGHIXQFLRQDPHQWRGRHVWDEHOHFLPHQWR

    a) Arrecadao Geral;

    b) Arrumao de Produtos de Limpeza.

    Os espaos a que se refere o nmero anterior podem ter localizao perifrica ao CAT (p.e., corpos anexos). Independentemente da sua ORFDOL]DomRHVWHVHVSDoRVGHYHP

    a) Ser fechadas chave;

    E 3HUPLWLU XP DGHTXDGR FRQWUROR GRV PDWHULDLV LQDPiYHLV RXperigosos;

    c) Assegurar a facilidade de limpeza e a renovao do ar, natural e/ou forada.

    Em CAT com mais do que uma Unidade Funcional, a Arrecadao Geral pode ser partilhada.

    APOIO AO PESSOAL

    A rea de Apoio ao Pessoal destina-se a proporcionar locais de estar e higiene do pessoal ao servio no CAT, bem como apoio vigilncia QRFWXUQD'HYHVDWLVID]HUDVHVSHFLFDo}HVTXHVHVHJXHP

    III.5.11.5

    III

    III

    III

    III

    III

    III.5.13

    III.5.13.1

    o

    o

    o

    o

    o

    o

    41

  • Esta rea deve existir em cada Unidade Funcional.

    (VWDiUHDGHYHLQFOXLUQRPtQLPRRVVHJXLQWHVHVSDoRV

    a) Sala do Pessoal;

    b) Instalao Sanitria.

    A Sala do Pessoal deve incluir uma zona para arrumao de roupa e de objectos de uso pessoal.

    A Instalao Sanitria pode ser uma instalao simples e deve ser de utilizao exclusiva.

    -XQWRj&R]LQKD3ULQFLSDO,,,GHYHH[LVWLUXPDiUHDGH$SRLRDRPessoal.

    EQUIPAMENTO E MOBILIRIO

    O mobilirio do CAT deve ser, no geral, semelhante ao das habitaes familiares, por forma a contribuir para criar um ambiente prximo do familiar, e ter caractersticas adequadas s necessidades de conforto e estimulao do desenvolvimento das crianas/jovens, de acordo com a sua fase evolutiva.

    O mobilirio a utilizar pelas crianas/jovens deve satisfazer as normas de segurana aplicveis e a um conjunto de requisitos de qualidade, QRPHDGDPHQWH

    a) Ser adequado idade, facilitando uma correcta postura fsica;

    b) Ser estvel, cmodo e seguro;

    c) Ser simples e sem arestas agressivas;

    d) Utilizar preferencialmente materiais naturais;

    e) Ser de fcil limpeza, garantindo condies de higiene;

    f) Ter resistncia mecnica adequada;

    g) Ser estimulante e agradvel vista e ao tacto.

    III

    III.5.13.3

    III

    III.5.13.5

    III.5.13.6

    III.6

    III.6.1

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    oo

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    42

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    3DUD DOpP GR HVSHFLFDGR QR Q~PHUR DQWHULRU GHYH DLQGD WHUVH HPDWHQomRTXH

    D 7RGRVRVPyYHLVHVWDQWHVRXSUDWHOHLUDVGHYHPHVWDUEHP[RV parede, de forma a no tombarem sobre a criana se esta se apoiar neles ou tentar trepar;

    b) No podem existir mveis de vidro e tampos de mesas soltos;

    c) Os armrios e as portas devem estar protegidos com traves ou fechaduras para que as crianas mais pequenas no lhes acedam facilmente, podendo entalar-se ou manusear, sem vigilncia, material potencialmente perigoso;

    d) Nas paredes, no devem ser colocados quadros pesados com vidro ou outros objectos que possam cair sobre a criana enquanto dorme ou brinca;

    e) Todo o material didctico utilizado deve ser no txico.

    O mobilirio e equipamento a utilizar pelos adultos, mas localizado em espaos utilizados pelas crianas (ou onde elas podem aceder), deve VDWLVID]HUXPFRQMXQWRGHUHTXLVLWRVGHTXDOLGDGHQRPHDGDPHQWH

    a) O mobilirio deve ter em conta as necessidades dos adultos, mas tambm as das crianas;

    b) Os armrios guarda-loia, prateleiras e armrios devem estar EHP[RVjSDUHGH

    c) As gavetas com objectos perigosos (facas, canivetes, etc.) devem ser fechadas chave ou ter dispositivos que impeam a sua abertura pelas crianas;

    d) As gavetas devem ter traves que previnam a sua eventual queda sobre as crianas.

    2HVWDGRGHFRQVHUYDomRGRPRELOLiULRHHTXLSDPHQWRGHYHVHUYHULFDGRregularmente, para impedir que a sua degradao cause acidentes.

    III.6.3

    ,,,

    III.6.5

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    43

  • Nas zonas de circulao com acesso a escadas, varandas e galerias devem existir dispositivos de segurana adequados idade dos utilizadores, WDLV FRPR JXDUGDV H FRUULPmRV YHU 9 2 DFHVVR D HVFDGDV GHYH VHUrestringido atravs de barreiras ou cancelas para escadas que respeitem DQRUPDHPYLJRU>@(VWDVEDUUHLUDVWDPEpPSRGHPVHUXWLOL]DGDVSDUDimpedir entradas e sadas em algumas reas.

    Nas reas utilizadas por crianas mais pequenas, todas as portas e janelas devem ser desenhadas de modo a manter a segurana (ver V.8 Preenchimento de vos). A colocao de painis transparentes nas portas, altura das crianas e dos adultos, permite evitar acidentes, para alm de promover um ambiente de transparncia e abertura.

    ACESSOS E CIRCULAES

    Na porta da Entrada Principal e/ou a Entrada de cada Unidade Funcional deve ser instalada uma campainha de chamada.

    O Vestbulo/Hall de Entrada deve ser o mais humanizado possvel e possuir o mobilirio e equipamento adequados ao seu bom funcionamento (p.e., bengaleiro/cabides, recipiente para chapus de chuva, mesa de apoio, etc.).

    APOIO TCNICO E ADMINISTRATIVO

    O Gabinete Tcnico e Administrativo deve incluir o mobilirio que permita a realizao de trabalho administrativo e tcnico, arrumao de arquivo e atendimento de crianas/jovens e familiares. Neste gabinete deve existir XPSRQWRGHDFHVVRj,QWHUQHWHXPWHOHIRQHOLJDGRjUHGH[D

    A Sala de Visitas/Sala de Reunies deve dispor de mesa, cadeiras, sofs, etc. recomendvel que este espao disponha de um telefone com OLJDomRjUHGH[DGHPRGRDJDUDQWLUDSULYDFLGDGHGRVFRQWDFWRVGDVcrianas /jovens.

    O equipamento mnimo a considerar na Instalao Sanitria de lavatrio e sanita, ambos preparados para utilizao por pessoas com mobilidade FRQGLFLRQDGD FRQIRUPH R GHQLGR SDUD DV LQVWDODo}HV VDQLWiULDV GDVhabitaes na legislao em vigor [3].

    CONVVIO E ACTIVIDADES

    A(s) Sala(s) de Estar so os locais onde a generalidade das crianas/

    III.6.6

    III.6.7

    III.6.8

    III.6.8.1

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    III.6.10

    III.6.10.1

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    44

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    jovens passa grande parte do tempo livre, pelo que deve ser dada especial ateno seleco do respectivo mobilirio e decorao do espao, por forma a fomentar o convvio e a sociabilidade e comportar as actividades que melhor respondem aos interesses das crianas/jovens.

    As Salas de Estar, semelhana dos espaos de estar nas habitaes familiares, devem dispor de aparelhos de udio e vdeo e de jogos de mesa; ainda recomendvel que disponham de estantes para a colocao de livros e revistas e de um ponto de acesso Internet.

    A Sala de Estudo deve dispor de estantes para livros, de mesas de leitura e escrita e, pelo menos, de um posto informtico com acesso Internet.

    Nas Instalaes Sanitrias, o equipamento mnimo a considerar de lavatrio e sanita. Na Instalao Sanitria preparada para utilizao por pessoas com mobilidade condicionada, o lavatrio e a sanita devem VDWLVID]HU DV FRQGLo}HV GHQLGDV SDUD DV LQVWDODo}HV VDQLWiULDV GDVhabitaes na legislao em vigor [3].

    No Espao Exterior devem ser criadas reas de sombra, que podem ser conseguidas atravs de rvores, prgulas, etc., e colocado mobilirio e equipamento adequado e adaptado s caractersticas e necessidades das crianas e jovens.

    2 HTXLSDPHQWRV [R GH H[WHULRU HVFRUUHJDV HVWUXWXUDV GH WUHSDUbaloios, etc.) e as respectivas superfcies de impacte no podem pr em perigo a segurana das crianas aquando da sua normal utilizao [8].

    REFEIES

    $V6DODVGHUHIHLo}HVGHYHPHVWDUHTXLSDGDVFRP

    a) Lugares sentados e mesas para todas as crianas/jovens (incluindo as crianas a partir da aquisio da marcha) e tcnicos. recomendvel que cada mesa disponha de at 6 lugares;

    b) Bancadas auxiliares para poisar loua, talheres, e outros objectos, devidamente protegidas do acesso das crianas mais pequenas.

    ,,,

    III.6.10.3

    ,,,

    III.6.10.5

    III.6.10.6

    III.6.11

    III.6.11.1

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    A Sala de Estudo, se existir, deve dispor de estantes para livros e de mesas de leitura e escrita; recomendvel que disponha de um posto informtico com acesso Internet.

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  • Nas Instalaes Sanitrias, o equipamento mnimo a considerar de lavatrio e sanita. Na Instalao Sanitria preparada para utilizao por pessoas com mobilidade condicionada, o lavatrio e a sanita devem VDWLVID]HU DV FRQGLo}HV GHQLGDV SDUD DV LQVWDODo}HV VDQLWiULDV GDVhabitaes na legislao em vigor [3].

    ALOJAMENTO

    Os quartos devem ser equipados, no mnimo, com camas, roupeiros e mesas-de-cabeceira. Quando a zona de estudo individual estiver localizada nos quartos, devem existir mesas de estudo e cadeiras.

    Os Quartos Partilhados podem ser equipados com beliches de dois nveis.

    Os quartos adaptveis (servidos pelo percurso acessvel) devem permitir a integrao, caso seja necessrio, de uma cama individual acessvel e um URXSHLURDFHVVtYHOHSHUPLWLUDVGLPHQV}HVGHXVRPtQLPDVHVSHFLFDGDVnos nmeros seguintes.

    A cama acessvel deve ter disposio que permita, no mnimo, as seguintes GLPHQV}HVGHXVR

    a) Uma faixa livre para aproximao a, pelo menos, um dos lados GDFDPDFRPDODUJXUDQmRLQIHULRUDP

    E (VSDoR OLYUHSDUDXPD]RQDGHPDQREUDGH LQVFULomRGHuma circunferncia com 1,5 m de dimetro).

    recomendvel que a superfcie superior do colcho da cama acessvel HVWHMDDXPDDOWXUDGRSDYLPHQWRFRPSUHHQGLGDHQWUHPHP

    O roupeiro acessvel deve ter disposio e dimenses de uso mnimas que permitam o estacionamento de uma cadeira de roda (0,80 m x 1,10 m; estacionamento lateral, no caso de roupeiro com portas de correr, ou estacionamento frontal, no caso de roupeiro com portas de abrir).

    A mesa acessvel deve ter disposio e dimenses de uso mnimas que permitam o estacionamento frontal de uma cadeira de roda (0,80 m de frente por 1,10 m de profundidade).

    No(s) Quarto(s) de Beros, o mobilirio e equipamento mnimo a considerar GHYHLQFOXLU

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    46

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    a) Camas de grades ou beros individuais;

    b) Cadeiras confortveis para o pessoal dar as refeies aos bebs;

    c) Bancada de apoio;

    d) Arrumo para brinquedos;

    e) Nos tectos, deve prever-se um sistema que possibilite a suspenso de objectos sem risco para os bebs;

    f) A iluminao deve ser indirecta, tendo em conta a posio deitada dos bebs.

    Para preservar a segurana e o conforto dos bebs, a escolha e o uso das camas/beros referidos no nmero anterior devem satisfazer as normas SRUWXJXHVDVHHXURSHLDVYLJHQWHV>@H>@HRVVHJXLQWHVFULWpULRV

    a) A cama/bero deve ser elevado do cho de uma altura tal que SHUPLWDjFULDQoDQDSRVLomRGHSpFDUDSUR[LPDGDPHQWHDRnvel do adulto;

    b) O respectivo colcho deve ser medida da cama/bero e a altura/espessura recomendvel do colcho a de 0,10m;

    c) As grades de proteco devem ter, no mnimo, 0,60m de altura UHFRPHQGDVHHQWUHPHPHLQWHUYDORVHQWUHPe 0,065m; as grades podem ser amovveis ou regulveis em altura, tendo em ateno que a regulao deve necessitar de dois movimentos coordenados para que seja possvel a sua abertura, impedindo que uma criana a realize;

    d) As camas/beros devem posicionar-se afastadas de tomadas e aparelhos elctricos, de janelas, de unidades terminais de aquecimento ambiente ou outras superfcies quentes ou frias e de paredes onde existam objectos pendurados.

    O equipamento mnimo das Instalaes Sanitrias que servem os Quartos deve ser composto por lavatrio, sanita, bid e banheira

    ,,,

    ,,, O equipamento mnimo das Instalaes Sanitrias que servem os Quartos deve ser composto por lavatrio, sanita, bid e banheira ou base de duche.

    o

    47

  • Pelo menos, uma das instalaes sanitrias completas deve ser servida por percurso acessvel e localizar-se na proximidade dos quartos adaptveis UHIHULGRVHP,,,HVWDLQVWDODomRGHYHVDWLVID]HUDVVHJXLQWHVFRQGLo}HV

    a) Ser equipada com, pelo menos, um lavatrio, uma sanita, um bid e uma banheira;

    b) Em alternativa banheira, pode ser instalada uma base de GXFKHFRPPSRUPGHVGHTXHTXHJDUDQWLGRRHVSDoRpara eventual instalao da banheira;

    c) A disposio dos aparelhos sanitrios e as caractersticas das paredes devem permitir a colocao de barras de apoio caso se torne necessrio;

    d) Aps a colocao do equipamento sanitrio conforme a legislao em vigor [3], deve sobrar rea de pavimento livre que permita inscrever uma zona de manobra para a rotao de 360;

    e) recomendvel que o equipamento sanitrio no se sobreponha j ]RQD GH PDQREUD GHQLGD QD DOtQHD DQWHULRU PHVPR TXHtenham rebordos elevados ou no possuam diferena de nvel do pavimento.

    A(s) Zona(s) de Higienizao, quer em espao(s) autnomo(s) quer LQWHJUDGDVHP,QVWDODomR6DQLWiULDGHYHPLQFOXLU

    D %DQFDGD [D SDUD PXGD GH URXSD H IUDOGDV PtQLPR GHP[P D P GR FKmR HTXLSDGD FRP GRLV WDPSRVacolchoados com rebordos elevados, em pelo menos trs lados, que cumpram as normas de segurana europeias, e uma banheira incorporada e chuveiro com comando manual de gua corrente, quente e fria;

    b) Espao para arrumao de produtos de higiene, fora do alcance dos bebs;

    c) Prateleiras ou gavetas para mudas de roupas e fraldas;

    d) Lavatrio adjacente bancada e de uso exclusivo do pessoal;

    e) Recipiente hermtico para fraldas sujas.

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    Pelo menos, uma das instalaes sanitrias completas deve ser servida por percurso acessvel e localizar-se na proximidade do quarto adaptveis refer-LGRHP,,,HVWDLQVWDODomRGHYHVDWLVID]HUDVVHJXLQWHVFRQGLo}HV

    a) Ser equipada com, pelo menos, um lavatrio, uma sanita e uma base de duche com 0,8 m por 0,8 m;

    b) recomendvel que a disposio dos aparelhos sanitrios e as caractersticas das paredes permitam a colocao de barras de apoio caso se torne necessrio;

    c) Aps a colocao do equipamento sanitrio conforme a legislao em vigor [3], deve sobrar rea de pavimento livre que permita inscrever uma zona de manobra para a rotao de 180.

    o

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  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    PREPARAO DE REFEIES

    A Cozinha Principal deve comportar o equipamento necessrio para per-mitir a sua utilizao de forma funcional e adequada ao nmero e tipo GHUHIHLo}HVDFRQIHFFLRQDULQFOXLQGR

    a) Bancadas e cubas de lavagem dos alimentos (Zona de Preparao);

    b) Bancada de apoio e equipamentos de confeco, localizados sob o equipamento de exausto (Zona de Confeco);

    c) Bancada para recepo de loia suja, recipiente para resduos, cuba(s) de lavagem de loia e utenslios e mquina de lavar loia (Zona de Lavagem);

    d) Bancada, com prateleiras e gavetas, para a pr distribuio dos pratos;

    e) Mobilirio (armrios, prateleiras, gavetas) e equipamento GH IULR IULJRUtFR DUFD FRQJHODGRUD SDUD DUPD]HQDJHP Hconservao de gneros alimentcios;

    f) Armrios para arrumao separada de utenslios, aparelhos e produtos utilizados na higiene e limpeza da cozinha.

    No sendo possvel a individualizao das zonas referidas no nmero ante-rior, bem como a instalao das respectivas bancadas, a alternativa ser utilizar a mesma zona para aces distintas, desde que estas se efectuem em momentos claramente distintos, sendo obrigatrio efectuar a limpeza e desinfeco das superfcies e materiais utilizados entre as diferentes aces

    $ &R]LQKD 6LPSOLFDGD GHYH SRVVXLU QRPtQLPR GH XPD EDQFDGD FRPcuba e escorredouro, placa de fogo simples, com dispositivo de seguran-oDIULJRUtFRHDUPiULRSDUDDUUXPDomRGHORLoDXWHQVtOLRVHDOLPHQWRV

    A(s) zona(s) de Copa de Leites, a existir(em), deve(m) dispor de bancada prpria para a preparao dos alimentos para os bebs e de esteriliza-dor de biberes; ainda recomendvel a existncia de um carrinho para

    III.6.13

    III.6.13.1

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    III.6.13.3

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    o

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    49

  • transporte de pratos/tigelas e biberes.

    TRATAMENTO DE ROUPA

    Esta rea deve comportar o equipamento necessrio para permitir a sua utilizao de forma funcional e adequada ao tratamento da roupa, de IRUPDDXWRPiWLFDLQFOXLQGR

    a) Depsitos para recepo de roupa suja;

    b) Mquina(s) de lavar e de secar roupa (poder ser prescindvel caso se recorra ao tratamento de roupas no exterior);

    c) Depsitos, armrios e prateleiras para guardar a roupa lavada.

    ARRUMAO/ARRECADAO

    Todas as arrecadaes devem dispor de estantes, armrios e sistemas de armazenamento diversos, adequados aos materiais, produtos, equipa-mentos, etc., nelas armazenados.

    APOIO AO PESSOAL

    A Sala do Pessoal deve dispor, no mnimo, de uma mesa e cadeiras em nme-URVXFLHQWHSDUDDVSHVVRDVTXHDXWLOL]DPHPVLPXOWkQHRHGHDUPiULRVindividuais com fechadura. Deve ainda possuir um armrio com fechadura para armazenamento de medicamentos e material de primeiros-socorros.

    A Instalao Sanitria para o pessoal deve dispor, no mnimo, de lavatrio e sanita.

    DIMENSIONAMENTO DOS ESPAOS E COMPARTIMENTOS

    DEFINIO DE REA TIL

    Para efeitos de interpretao do presente captulo, considera-se rea til de um espao/compartimento a rea de pavimento desse espao /com-partimento, calculada de acordo com as regras de medio indicadas no nmero seguinte.

    1DPHGLomRGDViUHDV~WHLVGRVHVSDoRVFRPSDUWLPHQWRVGHYHPVHU

    D LQFOXtGDVDViUHDV

    ,,,

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    III.6.15

    III.6.15.1

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    III.6.16.1

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    III.7.1.1

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    50

  • nmero Novos Estabelecimentos Estabelecimentos Existentes

    - delimitadas pelo permetro interior das paredes do compartimento;

    - sob vos de porta ou de janela de sacada cujo p-direito QmRVHMDLQIHULRUDP

    - RFXSDGDVSRUDUPiULRV[RV

    - RFXSDGDVSRUDSDUHOKRV[RV SHDTXHFLPHQWRTXHVHprojectam para fora do plano da parede.

    E H[FOXtGDVDViUHDV

    - ocupadas por pilares, condutas ou outros elementos construdos destacados do permetro do compartimento;

    - com p-direito inferior ao mnimo regulamentar;

    - ocupadas por corredores de acesso no interior dos compartimentos (espaos com largura at 1,5 m).

    ACESSOS E CIRCULAES

    O espao da Entrada Principal e/ou a Entrada de cada Unidade Funcional (Vestbulo/Hall de Entrada) deve ter uma rea til compatvel com a ca-SDFLGDGHGR&$78QLGDGH)XQFLRQDOQmRGHYHQGRVHULQIHULRUDP.

    As reas teis mnimas dos espaos de circulao e c