rtac001938_ cabels certification

43
Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 640, de 30 de novembro de 2012. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007; Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade; Considerando a Resolução Conmetro n.º 05, de 06 de maio de 2008, que aprova o Regulamento para o Registro de Objeto com Conformidade Avaliada Compulsória, através de programa coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, publicado no Diário Oficial da União de 09 de maio de 2008, seção 01, páginas 78 a 80; Considerando a Portaria Inmetro n.º 491, de 13 de dezembro de 2010, que aprova o procedimento para concessão, manutenção e renovação do Registro de Objeto, publicado no Diário Oficial da União de 15 de dezembro de 2010, seção 01, página 161 ou sua substitutiva; Considerando a Portaria Inmetro n.º 361, de 06 de setembro de 2011, que aprova os Requisitos Gerais de Certificação de Produto – RGCP, publicada no Diário Oficial da União de 09 de setembro de 2011, seção 01, página 76 ou sua substitutiva; Considerando o Regulamento Técnico Mercosul sobre requisitos essenciais de segurança para produtos elétricos de baixa tensão, Resolução MERCOSUL/GMC/RES. Nº 35/08; Considerando a importância de os fios, cabos e cordões elétricos, comercializados no país e não abrangidos pela regulamentação vigente, apresentarem requisitos mínimos de segurança; Considerando a necessidade de aperfeiçoamento do Programa de Avaliação da Conformidade para fios, cabos e cordões flexíveis elétricos, resolve baixar as seguintes disposições: Art. 1º Aprovar o aperfeiçoamento dos Requisitos de Avaliação da Conformidade da Qualidade para fios, cabos e cordões flexíveis elétricos, disponibilizados no sítio www.inmetro.gov.br ou no endereço abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ

Upload: vijayakumar-sp

Post on 06-Sep-2015

217 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Brazilian Normas for PVC & EPR insulated cables

TRANSCRIPT

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    Portaria n. 640, de 30 de novembro de 2012.

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

    TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n.

    5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro

    de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n

    6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de

    Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002,

    que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade de

    avaliao da conformidade;

    Considerando a Resoluo Conmetro n. 05, de 06 de maio de 2008, que aprova o Regulamento

    para o Registro de Objeto com Conformidade Avaliada Compulsria, atravs de programa coordenado

    pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro, publicado no Dirio Oficial

    da Unio de 09 de maio de 2008, seo 01, pginas 78 a 80;

    Considerando a Portaria Inmetro n. 491, de 13 de dezembro de 2010, que aprova o

    procedimento para concesso, manuteno e renovao do Registro de Objeto, publicado no Dirio

    Oficial da Unio de 15 de dezembro de 2010, seo 01, pgina 161 ou sua substitutiva;

    Considerando a Portaria Inmetro n. 361, de 06 de setembro de 2011, que aprova os Requisitos

    Gerais de Certificao de Produto RGCP, publicada no Dirio Oficial da Unio de 09 de setembro de

    2011, seo 01, pgina 76 ou sua substitutiva;

    Considerando o Regulamento Tcnico Mercosul sobre requisitos essenciais de segurana para

    produtos eltricos de baixa tenso, Resoluo MERCOSUL/GMC/RES. N 35/08;

    Considerando a importncia de os fios, cabos e cordes eltricos, comercializados no pas e no

    abrangidos pela regulamentao vigente, apresentarem requisitos mnimos de segurana;

    Considerando a necessidade de aperfeioamento do Programa de Avaliao da Conformidade

    para fios, cabos e cordes flexveis eltricos, resolve baixar as seguintes disposies:

    Art. 1 Aprovar o aperfeioamento dos Requisitos de Avaliao da Conformidade da Qualidade

    para fios, cabos e cordes flexveis eltricos, disponibilizados no stio www.inmetro.gov.br ou no

    endereo abaixo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro

    Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade Dipac

    Rua da Estrela n. 67 - 2 andar Rio Comprido

    CEP 20.251-900 Rio de Janeiro RJ

  • Fl.2 da Portaria n640 /Presi, de 30/11/2012

    Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica que originou os Requisitos ora aprovados foi divulgada

    pela Portaria Inmetro n. 387, de 24 de julho de 2012, publicada no Dirio Oficial da Unio de 26 de

    julho de 2012, seo 01, pgina 63.

    Art. 3 Manter e ampliar, no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade

    SBAC, a certificao compulsria para fios, cabos e cordes flexveis eltricos, a qual dever ser

    realizada por Organismo de Certificao de Produto OCP, acreditado pelo Inmetro, consoante o

    estabelecido nos Requisitos ora aprovados.

    1 Esses Requisitos se aplicam aos fios, cabos e cordes flexveis eltricos, abaixo descritos,

    delimitados pelos Anexos Especficos do RAC ora aprovado:

    I - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno

    (PE) para tenso de 1 kV, inclusive;

    II - Cordes flexveis com isolao extrudada de polietileno clorossulfonado (CSP) para tenses

    at 300 V, inclusive;

    III - Cabos e cordes flexveis isolados com policloreto de vinila (PVC), para aplicaes

    especiais em cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em tenses at 500 V, inclusive;

    IV - Cabos flexveis isolados com borracha etilenopropileno (EPR) para aplicaes especiais em

    cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em tenses at 500 V, inclusive;

    V - Cabos de potncia e condutores isolados sem cobertura, com isolao extrudada e com baixa

    emisso de fumaa para tenses at 1 kV, inclusive;

    VI - Cordes torcidos flexveis para tenses at 300 V, inclusive;

    VII - Condutores isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750 V,

    inclusive (condutores isolados - sem cobertura - para instalaes fixas);

    VIII - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750 V,

    inclusive (cabos flexveis);

    IX - Cabos flexveis isolados com borracha de silicone unipolares sem cobertura e multipolares

    com cobertura, resistentes ao calor, para tenses nominais at 450/750 V, inclusive;

    X - Cabos isolados com compostos elastomricos termofixos, para tenses nominais at 450/750

    V, inclusive (cabos isolados com borracha de silicone com trana, resistentes ao calor);

    XI - Cabos isolados com compostos elastomricos termofixos, para tenses nominais at 450/750

    V, inclusive (cordes e cabos flexveis).

    2 Excluem-se desses Requisitos fios, cabos e cordes flexveis eltricos que no sejam

    comtemplados no pargrafo anterior e definidos nos Anexos Especficos do RAC ora aprovado.

    Art. 4 Determinar que a partir de 18 (dezoito) meses, contados da data de publicao desta

    Portaria, os fios, cabos e cordes flexveis eltricos devero ser fabricados e importados somente em

    conformidade com os Requisitos ora aprovados e devidamente registrados no Inmetro.

    Pargrafo nico A partir de 6 (seis) meses, contados do trmino do prazo estabelecido no caput,

    os fios, cabos e cordes flexveis eltricos devero ser comercializados, no mercado nacional, por

    fabricantes e importadores, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados e

    devidamente registrados no Inmetro.

    Art. 5 Determinar que a partir de 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicao desta

    Portaria, os fios, cabos e cordes flexveis eltricos devero ser comercializados, no mercado nacional,

    somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados e devidamente registrados no Inmetro.

    Pargrafo nico - A determinao contida no caput deste artigo no aplicvel aos fabricantes e

    importadores, que devero observar os prazos estabelecidos no artigo anterior.

  • Fl.3 da Portaria n640 /Presi, de 30/11/2012

    Art. 6 Fica proibida a fabricao, importao e comercializao dos cabos isolados com

    policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750 V, inclusive (cabos flexveis) e dos

    cabos isolados com compostos elastomricos termofixos, para tenses nominais at 450/750 V,

    inclusive (cordes e cabos flexveis), pertencentes ao escopo dos Anexos Especficos VIII e XI, do

    RAC ora aprovado e que possuam classe de encordoamento 4.

    Art. 7 Fica proibida a fabricao, importao e comercializao dos cabos e condutores isolados

    com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750 V, inclusive (condutores isolados -

    sem cobertura - para instalaes fixas), pertencentes ao escopo do Anexo Especfico VII do RAC ora

    aprovado, que possuam classe de encordoamento 4 e que sejam destinados ao uso em eletrodomsticos

    e equipamentos eletrnicos.

    Art. 8 Determinar que a fiscalizao do cumprimento das disposies contidas nesta Portaria,

    em todo o territrio nacional, estar a cargo do Inmetro e das entidades de direito pblico a ele

    vinculadas por convnio de delegao.

    Pargrafo nico: A fiscalizao observar os prazos estabelecidos nos artigos 4 e 5 desta

    Portaria.

    Art. 9 Revogar a Portaria Inmetro n. 85, de 26 de maio de 2003, publicada no Dirio Oficial da

    Unio de 27 de maio de 2003, seo 01, pgina 226, no prazo 36 (trinta e seis) meses aps a publicao

    desta Portaria.

    Art. 10 Revogar a Portaria Inmetro n. 86, de 26 de maio de 2003, publicada no Dirio Oficial

    da Unio de 27 de maio de 2003, seo 01, pgina 226, no prazo 36 (trinta e seis) meses aps a

    publicao desta Portaria.

    Art. 11 Revogar a Portaria Inmetro n. 87, de 20 de maio de 2003, publicada no Dirio Oficial

    da Unio de 27 de maio de 2003, seo 01, pgina 226 a 227, no prazo 36 (trinta e seis) meses aps a

    publicao desta Portaria.

    Art. 12 Revogar a Portaria Inmetro n. 281, de 19 de julho de 2007, publicada no Dirio Oficial

    da Unio de 23 de julho de 2007, seo 01, pgina 82, no prazo 36 (trinta e seis) meses aps a

    publicao desta Portaria.

    Art. 13 Revogar a Portaria Inmetro n. 282, de 19 de julho de 2007, publicada no Dirio Oficial

    da Unio de 23 de julho de 2007, seo 01, pgina 82, no prazo 36 (trinta e seis) meses aps a

    publicao desta Portaria.

    Art. 14 Revogar a Portaria Inmetro n. 286, de 19 de julho de 2007, publicada no Dirio Oficial

    da Unio de 23 de julho de 2007, seo 01, pgina 86, no prazo 36 (trinta e seis) meses aps a

    publicao desta Portaria.

    Art. 15 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    REQUISITOS DE AVALIAO DA CONFORMIDADE PARA FIOS, CABOS E

    CORDES FLEXVEIS ELTRICOS

    1

    1 OBJETIVO

    Estabelecer os requisitos para o Programa de Avaliao da Conformidade para fios, cabos e cordes

    flexveis eltricos, com foco na segurana, atravs do mecanismo de certificao, atendendo ao

    Regulamento Tcnico da Qualidade (RTQ) para fios, cabos e cordes flexveis eltricos, com o

    objetivo de reduzir o risco decorrente da utilizao do produto. Os requisitos para cada tipo de fio,

    cabo e cordo flexvel eltrico esto determinados nos Anexos Especficos deste documento.

    Para simplificao os fios, cabos, condutores e cordes flexveis eltricos so chamados neste

    documento de cabos.

    1.1 Escopo de Aplicao

    O escopo deste programa delimitado pelos Anexos Especficos, conforme tabela a seguir.

    ANEXO

    ESPECFICO ESCOPO

    I Cabos de potncia com isolao slida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou

    polietileno (PE) para tenso de 1 kV, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR 7288

    II Cordes flexveis com isolao extrudada de polietileno clorossulfonado (CSP)

    para tenses at 300 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR 14633

    III

    Cabos e cordes flexveis isolados com policloreto de vinila (PVC), para

    aplicaes especiais em cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em

    tenses at 500 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR 14897

    IV

    Cabos flexveis isolados com borracha etilenopropileno (EPR) para aplicaes

    especiais em cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em tenses at 500

    V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR 14898

    V

    Cabos de potncia e condutores isolados sem cobertura, com isolao extrudada e

    com baixa emisso de fumaa para tenses at 1 kV, inclusive, abrangidos pela

    ABNT NBR 13248

    VI Cordes torcidos flexveis para tenses at 300 V, inclusive, abrangidos pela

    ABNT NBR 15717

    VII

    Condutores isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at

    450/750 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 247-3 (condutores isolados

    - sem cobertura - para instalaes fixas)

    VIII Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750

    V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 247-5 (cabos flexveis)

    IX

    Cabos flexveis isolados com borracha de silicone unipolares sem cobertura e

    multipolares com cobertura, resistentes ao calor, para tenses nominais at 450/750

    V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 274

    X

    Cabos isolados com compostos elastomricos termofixos, para tenses nominais

    at 450/750 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 287-3 (cabos isolados

    com borracha de silicone com trana, resistentes ao calor)

    XI

    Cabos isolados com compostos elastomricos termofixos, para tenses nominais

    at 450/750 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 287-4 (cordes e cabos

    flexveis)

    VIJAY DELLHighlight

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    2

    1.2 Agrupamento para efeitos de certificao e Registro de Objeto

    1.2.1 Para a certificao e o Registro do Objeto deste RAC, aplica-se o conceito de famlia.

    1.2.2 A certificao e o Registro de fios, cabos e cordes flexveis eltricos devem ser realizados para

    cada famlia de acordo com o especificado em cada Anexo Especfico deste RAC.

    2 SIGLAS

    Para este RAC so vlidas as siglas definidas no RGCP, complementadas pelas seguintes:

    NM Norma Mercosul

    RGCP Requisitos Gerais de Certificao de Produtos

    3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Para fins desse RAC, so adotados como documentos complementares os mencionados abaixo e os

    citados no Anexo Especfico de cada tipo de cabo.

    Portaria Inmetro vigente Requisitos Gerais de Certificao de Produtos

    Portaria Inmetro vigente Regulamento Tcnico da Qualidade para fios, cabos e cordes

    flexveis eltricos

    Portaria n 335, de 29 de

    agosto de 2011

    Dispe sobre as informaes obrigatrias para os dispositivos

    eltricos de baixa tenso

    Norma ABNT NBR 5426 Plano de Amostragem e procedimentos na inspeo por atributo

    4 DEFINIES

    As definies do item 4 do RGCP so aplicveis a este RAC, complementadas pelas abaixo e pelas

    citadas nos Anexos Especficos para cada tipo de cabo.

    4.1 Componentes Crticos

    Aqueles cujas caractersticas impactam diretamente a segurana e o desempenho do produto final. Para

    este RAC so considerados crticos todas as matrias primas utilizadas na fabricao de fios, cabos e

    cordes eltricos at 1 kV.

    5 MECANISMO DE AVALIAO DA CONFORMIDADE

    O mecanismo de avaliao da conformidade para fios, cabos, cordes flexveis eltricos o da

    certificao.

    6 ETAPAS DA AVALIAO DA CONFORMIDADE

    6.1 Definio do Modelo de Certificao utilizado

    Este RAC estabelece a adoo do Modelo de certificao 5, que consiste em ensaio de tipo, avaliao e

    aprovao do Sistema de Gesto da Qualidade do fabricante, acompanhamento atravs de auditorias no

    fabricante e ensaio em amostras retiradas no comrcio, conforme definido no RGCP vigente.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    3

    6.2 Avaliao Inicial

    6.2.1 Solicitao de Certificao

    O fornecedor deve encaminhar uma solicitao formal ao OCP, juntamente com os documentos a

    seguir:

    a) Identificao das famlias a serem certificadas e seus respectivos produtos, de acordo com os

    Anexos Especficos deste RAC;

    b) Lista de matrias primas e respectivos fornecedores;

    c) Especificao tcnica do produto;

    d) Documentao do Sistema de Gesto da Qualidade, elaborado para atendimento ao estabelecido no

    RGCP referente aos itens de verificao da norma ABNT NBR ISO 9001.

    6.2.2 Anlise da Solicitao e da Conformidade da Documentao

    Os critrios de anlise da solicitao e da conformidade da documentao devem seguir os requisitos

    estabelecidos no RGCP.

    6.2.3 Auditoria inicial do(s) Sistema(s) de Gesto

    Os critrios para a auditoria inicial do Sistema de Gesto da Qualidade devem seguir os requisitos

    estabelecidos no RGCP , alm dos descritos nos itens a seguir.

    6.2.3.1 Durante a auditoria inicial devem ser verificados:

    Os ensaios de controle da qualidade da produo previstos em cada Anexo Especfico do RTQ deste

    objeto;

    Os equipamentos de medio para os ensaios de controle da qualidade da produo, que devem ter

    especificaes compatveis com os requisitos normativos e estar devidamente calibrados;

    A existncia de procedimento para o tratamento dos produtos no conformes detectados em

    produo;

    A rastreabilidade do processo de fabricao, que deve ser capaz de identificar os lotes de todas as

    matrias primas utilizadas e ensaios realizados, a partir do produto acabado.

    6.2.3.2 Na avaliao do sistema de gesto da qualidade, deve ser verificado o funcionamento correto

    do centelhador, em relao ao mtodo previsto pela ABNT NBR NM 244. O centelhador deve ser

    avaliado quanto sua eficcia e sua calibrao na faixa de tenso eltrica aplicada pelo fornecedor,

    dentro das condies especificadas pelas normas dos produtos, listadas nos Anexos Especficos deste

    RAC.

    6.2.4 Plano de Ensaios Iniciais

    Os critrios para o plano de ensaios iniciais devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP,

    complementados pelos Anexos Especficos de cada tipo de cabo.

    6.2.4.1 Definio dos ensaios a serem realizados

    Os critrios para a definio dos ensaios a serem realizados devem seguir os requisitos estabelecidos no

    RGCP, complementados pelos Anexos Especficos de cada tipo de cabo.

    6.2.4.2 Definio da Amostragem

    Os critrios para a definio da amostragem devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP ,

    complementados Anexos Especficos de cada tipo de cabo.

    6.2.4.2.1 Caso a amostra de prova do cabo tenha sido considerada conforme em todos os ensaios

    estabelecidos em seu Anexo Especfico, no necessrio ensaiar e inspecionar as amostras de

    contraprova e testemunha.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    4

    6.2.4.2.2 Caso a amostra de prova tenha sido reprovada em um dos ensaios, todos os ensaios devem ser

    repetidos nas amostras de contraprova e testemunha, devendo ambas atender aos requisitos

    estabelecidos no Anexo Especfico.

    6.2.4.2.3 Caso ocorra reprovao na amostra de contraprova ou de testemunha, a amostra deve ser

    considerada no conforme e a famlia do cabo deve ter seu processo de certificao cancelado.

    6.2.4.3 Definio do Laboratrio

    Os critrios para definio do laboratrio devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    6.2.5 Tratamento de no conformidades na etapa de Avaliao Inicial

    Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao inicial devem seguir os

    requisitos estabelecidos no RGCP.

    6.2.6 Emisso do Certificado de Conformidade

    Os critrios para emisso do Certificado de Conformidade devem seguir os requisitos estabelecidos no

    RGCP.

    6.2.6.1 Comisso de Certificao

    Os critrios para Comisso de Certificao devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    6.2.6.2 Certificado de Conformidade

    O Certificado de Conformidade deve ter validade de 2 (dois) anos. Alm do disposto no RGCP, o

    Certificado de Conformidade deve conter, no mnimo, as seguintes informaes:

    a) Identificao da(s) norma(s) do(s) produto(s) com o(s) seu(s) respectivo(s) ano(s) de publicao e a

    referncia Portaria que aprovou este RAC;

    b) Razo social, CNPJ, endereo completo e nome fantasia do fornecedor, quando aplicvel;

    c) Descrio dos componentes crticos;

    d) Nmero e data dos relatrios de ensaio.

    6.3 Avaliao de Manuteno

    O processo de avaliao de manuteno ocorre entre a certificao inicial do objeto e a recertificao

    do mesmo. A frequncia dessas avaliaes semestral.

    6.3.1 Auditoria de Manuteno

    Os critrios para auditoria de manuteno devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP,

    complementadas pelos requisitos a seguir e por aqueles contidos nos Anexos Especficos de cada

    produto.

    6.3.1.1 Durante a auditoria devem ser verificados os seguintes requisitos:

    Os ensaios de controle da qualidade da produo que esto sendo realizados na linha de produo

    do produto certificado;

    Os equipamentos de medio para os ensaios de controle da qualidade da produo, que devem ter

    especificaes compatveis com os requisitos normativos e estar devidamente calibrados;

    A existncia de procedimento para o tratamento dos produtos no conformes detectados em

    produo;

    A rastreabilidade do processo de fabricao, que deve ser capaz de identificar os lotes de todas as

    matrias primas utilizadas e ensaios realizados, a partir do produto acabado.

    6.3.1.2 Na avaliao peridica do sistema de gesto da qualidade de fabricao deve ser verificado o

    funcionamento correto do centelhador, em relao ao mtodo previsto pela ABNT NBR NM 244. O

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    5

    centelhador deve ser avaliado quanto sua eficcia e sua calibrao na faixa de tenso eltrica aplicada

    pelo fornecedor, dentro das condies especificadas pelas normas dos produtos, listadas nos Anexos

    Especficos deste RAC.

    6.3.2 Plano de Ensaios de Manuteno

    Os critrios para plano de ensaios de manuteno devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP,

    complementados pelos Anexos Especficos de cada tipo de cabo.

    6.3.2.1 Definio de ensaios a serem realizados

    6.3.2.1.1 Os critrios para definio de ensaios a serem realizados devem seguir as condies descritas

    no RGCP, complementados pelos Anexos Especficos de cada tipo de cabo e pelos requisitos a seguir.

    6.3.2.1.2 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares.

    Ambos so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os

    mesmos, enquanto os complementares variam a cada semestre.

    6.3.2.1.3 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre com o acrscimo de todos os

    ensaios do semestre em que se verificou a no conformidade.

    6.3.2.2 Definio da amostragem de manuteno

    As disposies do RGCP so aplicveis a este RAC, complementadas pelas citadas nos Anexos

    Especficos de cada tipo de cabo.

    6.3.2.2.1 Caso a amostra de prova do cabo tenha sido considerada conforme em todos os ensaios

    estabelecidos em seu Anexo Especfico, no necessrio ensaiar e inspecionar as amostras de

    contraprova e testemunha.

    6.3.2.2.2 Caso a amostra de prova tenha sido reprovada em um dos ensaios, todos os ensaios devem ser

    repetidos nas amostras de contraprova e testemunha, devendo ambas atender aos requisitos

    estabelecidos no Anexo Especfico.

    6.3.2.2.3 Caso ocorra reprovao na amostra de contraprova ou de testemunha, a amostra deve ser

    considerada no conforme e a famlia do cabo deve ter seu Registro suspenso.

    6.3.2.3 Definio do Laboratrio

    Os critrios para definio do laboratrio devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    6.3.3 Tratamento de no conformidades na etapa de Avaliao de Manuteno

    Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao de manuteno devem seguir

    os requisitos estabelecidos no RGCP.

    6.3.4 Confirmao da Manuteno

    Os critrios para confirmao da manuteno devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    6.4 Avaliao de Recertificao

    Os critrios para avaliao de recertificao devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP e neste

    RAC. Esta avaliao deve ser realizada a cada 24 (vinte e quatro) meses e deve contemplar os

    resultados da conformidade da documentao, auditoria de recertificao do Sistema de Gesto da

    Qualidade e o plano de ensaios de recertificao.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    6

    6.4.1 Tratamento de no conformidades na etapa de Recertificao

    Os critrios para tratamento de no conformidades na etapa de avaliao de recertificao devem seguir

    os requisitos estabelecidos no RGCP.

    6.4.2 Confirmao da Recertificao

    Os critrios para confirmao da recertificao devem seguir os requisitos estabelecidosno RGCP.

    7 TRATAMENTO DE RECLAMAES

    Os critrios para tratamento de reclamaes devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    8 ATIVIDADES EXECUTADAS POR OACS ESTRANGEIROS

    Os critrios para atividades executadas por OACs estrangeiros devem seguir os requisitos estabelecidos

    no RGCP.

    9 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAO

    Os critrios para encerramento de certificao devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    10 SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

    Os critrios para o Selo de Identificao da Conformidade esto contemplados no RGCP e no Anexo A

    deste RAC.

    11 AUTORIZAO PARA USO DO SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

    Os critrios para autorizao do uso Selo de Identificao da Conformidade devem seguir os requisitos

    estabelecidos no RGCP.

    12 RESPONSABILIDADES E OBRIGAES

    Os critrios para responsabilidades e obrigaes devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    13 ACOMPANHAMENTO NO MERCADO

    Os critrios para acompanhamento no mercado devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

    14 PENALIDADES

    Os critrios para aplicao de penalidades devem seguir os requisitos estabelecidos no RGCP.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    7

    ANEXO A MARCAES E SELO DE IDENTIFICAO DA CONFORMIDADE

    A.1 Marcaes no cabo, rolos, bobinas e carretis

    Os cabos, rolos, bobinas e carretis devem, obrigatoriamente, ser marcados em lngua portuguesa com

    as seguintes informaes:

    Informaes obrigatrias para cada tipo de cabo descritas no respectivo Anexo Especfico do RTQ;

    Selo de Identificao da Conformidade (no produto, rolos, bobinas e carretis), conforme itens

    A.1.1 e A.1.2.

    A.1.1 Uso do Selo de Identificao da Conformidade no cabo

    A.1.1.1 Devem estar presentes no corpo do cabo, na sequncia apresentada, a seguintes informaes:

    + Nmero de Registro do Objeto + nome do organismo (logomarca ou nome por extenso) +

    OCP-xxxx (nmero de identificao do organismo).

    A.1.1.2 No caso de fios, cabos e cordes, compostos de apenas um condutor, com seo 2,5 mm ou

    menor que, por suas dimenses, impossibilitem a impresso clara dos selos de identificao da

    conformidade, ser permitido o uso por extenso do nome do Inmetro em substituio logomarca .

    A.1.2 Uso do Selo de Identificao da Conformidade rolos, bobinas e carretis

    Independentemente do tipo de embalagem (transparente, opaca, etc.), que deve sempre existir, e da

    seo nominal do cabo que ela acomoda, obrigatria a utilizao do Selo de Identificao da

    Conformidade completo, podendo o mesmo ser impresso ou fixado atravs de uma etiqueta adesiva.

    A.1.2.1 Modelo do Selo de Identificao da Conformidade

    Os Selos de Identificao da Conformidade a serem aplicados s embalagens dos rolos, bobinas e

    carretis so os seguintes:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    8

    ANEXO ESPECFICO I

    1 OBJETIVO

    Este anexo especfico se aplica aos cabos de potncia com isolao slida extrudada de cloreto de

    polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tenso de 1 kV, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR

    7288.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC, aplicam-se os seguintes documentos complementares:

    ABNT NBR 7288

    Cabos de potncia com isolao slida extrudada de cloreto de

    polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tenses de 1 kV a 6 kV para

    instalaes fixas

    NBR NM IEC 60332-3-23

    Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte

    3-23: ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos

    em feixes montados verticalmente - Categoria B

    3 SIGLAS

    NM Norma Mercosul

    PE Polietileno

    PVC Cloreto de polivinila

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico so divididos nas seguintes famlias:

    Grupo 1

    a. Cabo de potncia isolado com PVC/A e com cobertura de PVC/ST1, com condutor rgido classe 1;

    b. Cabo de potncia isolado com PVC/A e com cobertura de PVC/ST1, com condutor rgido classe 2;

    c. Cabo de potncia isolado com PVC/A e com cobertura de PVC/ST1, com condutor flexvel classes

    4 ou 5;

    Grupo 2

    d. Cabo de potncia isolado com PVC/A e com cobertura de PE/ST3, com condutor rgido classe 1;

    e. Cabo de potncia isolado com PVC/A e com cobertura de PE/ST3, com condutor rgido classe 2;

    f. Cabo de potncia isolado com PVC/A e com cobertura de PE/ST3, com condutor flexvel classes 4

    ou 5.

    Grupo 3

    g. Cabo de potncia isolado com PE e com cobertura de PVC/ST1, com condutor rgido classes 1;

    h. Cabo de potncia isolado com PE e com cobertura de PVC/ST1, com condutor rgido classes 2;

    i. Cabo de potncia isolado com PE e com cobertura de PVC/ST1, com condutor flexvel classes 4 ou

    5;

    Grupo 4

    j. Cabo de potncia isolado com PE e com cobertura de PE/ST3, com condutor rgido classes 1;

    k. Cabo de potncia isolado com PE e com cobertura de PE/ST3, com condutor rgido classes 2;

    l. Cabo de potncia isolado com PE e com cobertura de PE/ST3, com condutor flexvel classes 4 ou 5.

    VIJAY DELLHighlight

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    9

    5 AVALIAO INICIAL

    5.1 Solicitao de Certificao

    Na solicitao de certificao o fornecedor deve declarar se o cabo projetado de modo a apresentar

    especiais caractersticas quanto a no propagao do fogo. A partir dessa declarao, dever constar do

    certificado se o produto projetado com especiais caractersticas quanto propagao do fogo ou se

    projetado sem especiais caractersticas quanto propagao do fogo.

    5.2 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.2.1 Os ensaios iniciais so os ensaios de tipo, previstos no Anexo Especfico I do RTQ para este

    objeto.

    5.2.2 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios. Para o ensaio de queima vertical a quantidade de amostra deve ser calculada em funo da

    seo a ser ensaiada, conforme NBR NM IEC 60332-3-23.

    5.2.3 A quantidade necessria de amostras, por grupo de famlias, para a realizao dos ensaios so as

    indicadas na tabela abaixo

    Tipo de Cabo Classe de

    encordoamento

    Ensaios iniciais

    Tipo

    Unipolar ou

    multiplexado 1, 2, 4, 5

    Na menor seo da maior classe de encordoamento e na maior

    seo da menor classe de encordoamento produzida.

    Multipolar 2, 4, 5 Na maior seo da maior classe e na menor seo da menor classe

    encordoamento produzida.

    Nota 1: a seo mxima do cabo de 120 mm para a realizao dos ensaios iniciais, exceto no ensaio

    de queima vertical, item 6.1.3(a) da norma ABNT NBR 7288, onde a seo mxima de 35 mm.

    Nota 2: o ensaio de queima vertical deve ser aplicado quando o fornecedor identificar o produto como

    projeto com especiais caractersticas quanto no propagao do fogo. Caso contrrio deve ser

    realizado o ensaio de resistncia chama.

    5.2.4 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    5.2.5 Caso alguma famlia no tenha sido ensaiada com os critrios de amostragem estabelecidos no

    item 5.2.3, essa famlia deve ser submetida aos seguintes ensaios: resistncia eltrica do condutor,

    tenso eltrica e resistncia de isolamento temperatura ambiente.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    10

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico I do RTQ para este objeto.

    6.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados, em amostras coletadas no comrcio, aps a

    certificao, em uma seo nominal de cada famlia de produto. A cada manuteno, os cabos a serem

    ensaiados devem ser, de acordo com as suas sees nominais, coletados de maneira aleatria dentro da

    famlia ensaiada.

    6.1.2.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios. Alm disso, deve ser coletada amostra de 30 m de fio elementar de cobre, antes dos processos

    de encordoamento, para a realizao do ensaio de determinao do alongamento e resistividade eltrica

    do cobre.

    6.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser realizados os seguintes ensaios:

    Verificao da marcao;

    Verificao da construo do cabo;

    Verificao de resistncia eltrica;

    Tenso eltrica;

    Resistncia de isolamento temperatura ambiente.

    6.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    a) Para isolao em PVC/A e cobertura em PVC/ST1:

    - 1 Semestre: resistividade eltrica do condutor e deformao a quente;

    - 2 Semestre: caractersticas mecnica da isolao e da cobertura, dobramento/alongamento a frio,

    resistncia ao impacto a frio e alongamento do cobre;

    - 3 Semestre: tenso eltrica de longa durao, ensaio de resistncia chama (no caso de composto de

    PVC sem caractersticas especiais de no propagao do fogo) ou de queima vertical e choque trmico;

    - 4 Semestre: absoro dgua, ensaio de resistncia de isolamento a 70C e ensaio de envelhecimento

    em cabo completo.

    b) Para isolao em PVC/A e cobertura PE/ST3:

    - 1 Semestre: resistividade eltrica do condutor, teor negro de fumo e deformao a quente;

    - 2 Semestre: caractersticas mecnica da isolao e da cobertura, dobramento/alongamento a frio e

    alongamento do condutor;

    - 3 Semestre: tenso eltrica de longa durao e resistncia chama e choque trmico;

    - 4 Semestre: absoro dgua, ensaio de resistncia de isolamento a 70C e ensaio de envelhecimento

    em cabo completo.

    c) Para isolao em PE e cobertura PVC/ST1:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    11

    - 1 Semestre: resistividade eltrica do condutor, absoro dgua, retrao e deformao a quente;

    - 2 Semestre: caractersticas mecnica da isolao e cobertura, alongamento do condutor,

    dobramento/alongamento a frio e resistncia ao impacto a frio;

    - 3 Semestre: tenso eltrica de longa durao, resistncia chama e choque trmico;

    - 4 Semestre: resistncia de isolamento a 70C e ensaio de envelhecimento em cabo completo.

    d) Para isolao em PE e cobertura PE/ST3:

    - 1 Semestre: resistividade eltrica do condutor, absoro dgua da isolao, retrao da isolao e

    teor negro de fumo;

    - 2 Semestre: caractersticas mecnica da isolao e cobertura e alongamento do condutor;

    - 3 Semestre: tenso eltrica de longa durao e resistncia chama;

    - 4 Semestre: resistncia de isolamento a 70C e ensaio de envelhecimento em cabo completo.

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

    6.1.6 Na verificao da marcao da embalagem do produto deve ser levado em conta o requisito de

    caractersticas especiais quanto a no propagao e autoextino do fogo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    12

    ANEXO ESPECFICO II

    1 OBJETIVO

    Este anexo especfico se aplica aos cordes flexveis com isolao extrudada de polietileno

    clorossulfonado (CSP) para tenses at 300 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR 14633.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC, aplica-se o seguinte documento complementar:

    ABNT NBR 14633 Cordes flexveis com isolao extrudada de polietileno clorossulfonado

    para tenses at 300 V Requisitos de Desempenho

    3 SIGLAS

    CSP - Polietileno Clorossulfonado

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico constituem apenas uma famlia, podendo variar a

    classe trmica, a seo nominal e a cor.

    5 AVALIAO INICIAL

    5.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.1.1 Os ensaios iniciais so os ensaios de tipo, previstos no Anexo Especfico II do RTQ para este

    objeto.

    5.1.2 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda da maior e menor

    seo nominal dos condutores. Deve corresponder a uma unidade de expedio em rolo, com um lance

    nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em bobinas, de um comprimento da

    amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os ensaios.

    5.1.2.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico II do RTQ para este objeto.

    6.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    13

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados em amostras coletadas no comrcio. A cada

    manuteno, os cabos a serem ensaiados devem ser, de acordo com as suas sees nominais, coletados

    de maneira aleatria dentro da famlia a ser ensaiada.

    6.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios. Alm disso, deve ser coletada amostra de 30 m de fio elementar de cobre, antes dos processos

    de encordoamento, para a realizao do ensaio de determinao do alongamento e resistividade eltrica

    do cobre.

    6.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser realizados os seguintes ensaios:

    Verificao da marcao;

    Verificao da construo do condutor;

    Verificao dimensional da isolao;

    Tenso eltrica;

    Resistncia eltrica;

    Separao das veias isoladas;

    Resistncia de isolamento temperatura ambiente.

    6.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    - 1 Semestre: Resistividade eltrica e resistncia alta temperatura;

    - 2 Semestre: Mecnicos da isolao antes e aps envelhecimento e aderncia do condutor sobre a

    isolao;

    - 3 Semestre: Resistncia chama e tenso eltrica de longa durao;

    - 4 Semestre: Resistncia de isolamento temperatura de operao em regime permanente (90oC ou

    105C) e mecnicos da isolao antes e aps envelhecimento.

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

    6.1.6 Na verificao da marcao da embalagem do produto deve ser levado em conta o requisito de

    caractersticas especiais quanto a no propagao e autoextino do fogo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    14

    ANEXO ESPECFICO III

    1 OBJETIVO

    Este Anexo Especfico se aplica aos cabos e cordes flexveis isolados com policloreto de vinila

    (PVC), para aplicaes especiais em cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em tenses at

    500 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR 14897.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC aplica-se o seguinte documento complementar:

    ABNT NBR 14897

    Cabos e cordes flexveis isolados com policloreto de vinila, para aplicaes

    especiais em cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em tenses at

    500 V

    3 SIGLAS

    PVC Policloreto de vinila

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico se dividem em trs classes:

    a. Cordo paralelo;

    b. Cabo flexvel circular;

    c. Cabo flexvel plano.

    5 AVALIAO INICIAL

    5.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.1.1 Os ensaios iniciais so os ensaios de tipo e de flexo, previstos no Anexo Especfico III do RTQ

    para este objeto.

    5.1.2 Os requisitos a serem cumpridos para ensaios de cabos e cordes, de acordo com as suas famlias

    so os seguintes:

    Famlias de

    produtos

    N de

    veias

    Classe de

    encordoamento

    Tenso

    (V)

    Ensaios de tipo

    (n x mm)

    Ensaio de flexo

    (n x mm)

    Cordo paralelo 2 4, 5 ou 6 300 2 x 2,5 2 x 0,5

    Cabo flexvel

    circular 2 a 5 4, 5 ou 6 500 3 x 1,5 2 x 0,5

    Cabo flexvel

    plano 2 e 3 4, 5 ou 6 500 3 x 1,5 2 x 0,5

    Nota 1: Caso no seja submetido ao processo de certificao nenhum dos cabos nas sees nominais

    indicadas, deve ser usada a seo nominal mais prxima possvel.

    Nota 2: A tabela acima aplicvel para a menor classe de encordoamento dentre as submetidas a

    certificao. Para os cabos das demais classes de encordoamento de cada famlia so realizados os

    ensaios controle da qualidade da produo, de flexo e o ensaio de tenso eltrica, nas sees e

    formaes definidas na tabela acima, conforme previsto no Anexo Especfico III do RTQ.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    15

    Nota 3: A isolao ser em policloreto de vinila do tipo PVC/EB e a cobertura do tipo PVC/ST10.

    5.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios.

    5.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico III do RTQ para este objeto.

    6.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados, em amostras coletadas no comrcio, em uma

    seo de cada famlia de produto. A cada manuteno, os cabos a serem ensaiados devem ser, de

    acordo com as suas sees nominais, coletados de maneira aleatria dentro da famlia ensaiada.

    6.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios.

    6.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser realizados os seguintes ensaios:

    Verificao da marcao;

    Verificao da construo (dimensionais);

    Tenso eltrica;

    Resistncia eltrica do condutor;

    Resistncia de isolamento temperatura ambiente;

    Separao das veias, somente para os cordes paralelos.

    6.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    - 1 Semestre: deformao a quente da isolao/cobertura e tenso eltrica nas veias;

    - 2 Semestre: trao da isolao/cobertura antes e aps envelhecimento e estabilidade trmica da

    cobertura;

    - 3 Semestre: choque trmico, no propagao da chama e flexo seguido de tenso eltrica;

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    16

    - 4 Semestre: envelhecimento em cabo completo e resistncia de isolamento temperatura 105C.

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    17

    ANEXO ESPECFICO IV

    1 OBJETIVO

    Este Anexo Especfico se aplica aos produtos cabos flexveis isolados com borracha etilenopropileno

    (EPR) para aplicaes especiais em cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em tenses at

    500 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR 14898.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC aplica-se o seguinte documento complementar:

    ABNT NBR 14898

    Cabos flexveis isolados com borracha etilenopropileno para aplicaes

    especiais em cordes conectores de aparelhos eletrodomsticos, em tenses at

    500V.

    3 SIGLAS

    EPR Etilenopropileno

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico constituem apenas uma famlia, a de cabo flexvel

    circular.

    5 AVALIAO INICIAL

    5.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.1.1 Os ensaios iniciais so os ensaios de tipo e flexo, previstos no Anexo Especfico IV do RTQ

    para este objeto.

    5.1.2 Os requisitos a serem cumpridos para ensaios de cabos e cordes, de acordo com a suas famlias

    so os seguintes:

    Famlias de

    produtos

    N de

    veias

    Classe de

    encordoamento Tenso (V)

    Ensaios de tipo

    (n x mm)

    Ensaio de flexo

    (n x mm)

    Cabo flexvel

    circular 2 a 5 4, 5 ou 6 500 3 x 1,5 2 x 0,5

    Nota 1: a tabela acima aplicvel para a menor classe de encordoamento dentre as solicitadas pelo

    fornecedor. Nas demais classes de encordoamento so realizados os ensaios de controle da qualidade

    da produo, de flexo e ensaio de tenso eltrica, nas sees nominais e formaes definidas na tabela

    acima, conforme previsto no Anexo Especfico IV do RTQ deste objeto.

    Nota 2: a isolao deve ser em EPR e a cobertura composto termofixo ES130.

    5.1.3 Caso no sejam submetidos ao processo de certificao cabos nas sees previstas na tabela do

    item 5.1.2 deste Anexo Especfico, deve ser usada a seo nominal mais prxima possvel.

    5.1.4 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    18

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios.

    5.1.4.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico IV do RTQ para este objeto.

    6.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados em amostras coletadas no comrcio. A cada

    manuteno, os cabos a serem ensaiados devem ser, de acordo com as suas sees nominais, coletados

    de maneira aleatria dentro da famlia a ser ensaiada.

    6.1.2.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios. Alm disso, deve ser coletada amostra de 30 m de fio elementar de cobre, antes dos processos

    de encordoamento, para a realizao do ensaio de determinao do alongamento e resistividade eltrica

    do cobre.

    6.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser realizados os seguintes ensaios:

    Verificao da marcao;

    Verificao da construo (dimensionais);

    Tenso eltrica;

    Resistncia eltrica do condutor;

    Resistncia de isolamento temperatura ambiente.

    6.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    - 1 Semestre: resistncia ao ozona e resistncia de isolamento a temperatura de 130C;

    - 2 Semestre: trao da isolao/cobertura antes e aps envelhecimento e envelhecimento em cabo

    completo;

    - 3 Semestre: no propagao de chama, alongamento a quente na isolao/cobertura e flexo seguido

    de tenso eltrica;

    - 4 Semestre: mecnicos em bomba a ar da isolao/cobertura, tenso eltrica nas veias e imerso em

    leo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    19

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

    6.1.6 Na verificao da marcao da embalagem do produto deve ser avaliado o requisito de

    caractersticas especiais quanto a no propagao e autoextino do fogo.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    20

    ANEXO ESPECFICO V

    1 OBJETIVO

    Este Anexo Especfico se aplica aos cabos de potncia e condutores isolados sem cobertura, com

    isolao extrudada e com baixa emisso de fumaa para tenses at 1kV, inclusive, abrangidos pela

    ABNT NBR 13248.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC aplicam-se os seguintes documentos complementares:

    ABNT NBR 13248 Cabos de potncia e controle e condutores isolados sem cobertura, com

    isolao extrudada e com baixa emisso de fumaa para tenses at 1kV.

    NBR NM IEC

    60332-3-24

    Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-23:

    ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em feixes

    montados verticalmente - Categoria C.

    3 SIGLAS

    XLPE Polietileno Reticulado

    EPR Etilenopropileno

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico so divididos nas seguintes famlias:

    a. Condutor slido, isolado em composto poliolefnico termoplstico, 70C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    b. Condutor rgido, isolado em composto poliolefnico termoplstico, 70C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    c. Condutor flexvel, isolado em composto poliolefnico termoplstico, 70C, at 450/750V, sem

    cobertura

    d. Condutor slido, isolado em composto poliolefnico termofixo EPR/B, 90C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    e. Condutor rgido, isolado em composto poliolefnico termofixo EPR/B, 90C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    f. Condutor flexvel, isolado em composto poliolefnico termofixo EPR/B, 90C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    g. Condutor slido, isolado em composto poliolefnico termofixo XLPE, 90C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    h. Condutor rgido, isolado em composto poliolefnico termofixo XLPE, 90C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    i. Condutor flexvel, isolado em composto poliolefnico termofixo XLPE, 90C, at 450/750V, sem

    cobertura;

    j. Cabo de potncia, isolao em composto termofixo EPR, cobertura em composto poliolefnico

    termoplstico, 90C, at 0,6/1kV;

    k. Cabo de potncia, isolao em composto termofixo EPR, cobertura em composto poliolefnico

    termofixo, 90C, at 0,6/1kV;

    l. Cabo de potncia, isolao em composto termofixo XLPE, cobertura em composto poliolefnico

    termoplstico, 90C, at 0,6/1kV;

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    21

    m. Cabo de potncia, isolao em composto termofixo XLPE, cobertura em composto poliolefnico

    termofixo, 90C, at 0,6/1kV;

    n. Cabo flexvel de potncia, isolao em composto termofixo EPR, cobertura em composto

    poliolefnico termoplstico, 90C, at 0,6/1kV;

    o. Cabo flexvel de potncia, isolao em composto termofixo EPR, cobertura em composto

    poliolefnico termofixo, 90C, at 0,6/1kV;

    p. Cabo flexvel de potncia, isolao em composto termofixo XLPE, cobertura em composto

    poliolefnico termoplstico, 90C, at 0,6/1kV;

    q. Cabo flexvel de potncia, isolao em composto termofixo XLPE, cobertura em composto

    poliolefnico termofixo, 90C, at 0,6/1kV.

    5 AVALIAO INICIAL

    5.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.1.1 Os ensaios iniciais so os ensaios de tipo, previstos no Anexo Especfico V do RTQ para este

    objeto.

    5.1.2 Os requisitos a serem cumpridos para ensaios de cabos, de acordo com a suas famlias, so os

    seguintes:

    Famlias de

    produtos

    Material da

    isolao

    Material da

    cobertura

    N

    de

    veias

    Classe de

    encordoamento

    Tenso

    (V)

    Ensaios de

    tipo

    Condutor slido

    isolado 70C

    Comp. Pol.

    Termoplstico --- 1 1 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor rgido

    isolado 70C

    Comp. Pol.

    Termoplstico --- 1 2 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor flexvel

    isolado 70C

    Comp. Pol.

    Termoplstico --- 1 4 ou 5 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor slido

    isolado 90C EPR/B --- 1 1 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor rgido

    isolado 90C EPR/B --- 1 2 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor flexvel

    isolado 90C EPR/B --- 1 4 ou 5 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor slido

    isolado 90C XLPE --- 1 1 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor rgido

    isolado 90C XLPE --- 1 2 750

    Menor e

    maior seo

    Condutor flexvel

    isolado 90C XLPE --- 1 4 ou 5 750

    Menor e

    maior seo

    Cabo de potncia EPR Comp. Pol.

    Termoplstico 1 a 5 2 0,6/1k

    1 x 35mm e

    3 x 4mm

    Cabo de potncia EPR Comp. Pol.

    Termofixo 1 a 5 2 0,6/1k

    1 x 35mm e

    3 x 4mm

    Cabo de potncia XLPE Comp. Pol.

    Termoplstico 1 a 5 2 0,6/1k

    1 x 35mm e

    3 x 4mm

    Cabo de potncia XLPE Comp. Pol.

    Termofixo 1 a 5 2 0,6/1k

    1 x 35mm e

    3 x 4mm

    Cabo flexvel de

    potncia EPR

    Comp. Pol.

    Termoplstico

    .

    1 a 5 4 ou 5 0,6/1k 1 x 35mm e

    3 x 4mm

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    22

    Cabo flexvel de

    potncia EPR

    Comp. Pol.

    Termofixo 1 a 5 4 ou 5 0,6/1k

    1 x 35mm e

    3 x 4mm

    Cabo flexvel de

    potncia XLPE

    Comp. Pol.

    Termoplstico 1 a 5 4 ou 5 0,6/1k

    1 x 35mm e

    3 x 4mm

    Cabo flexvel de

    potncia XLPE

    Comp. Pol.

    Termofixo 1 a 5 4 ou 5 0,6/1k

    1 x 35mm e

    3 x 4mm

    Nota 1: caso os cabos de potncia no sejam submetidos ao processo de certificao nas sees

    previstas na tabela 5.1.2, deve ser usada a seo nominal mais prxima.

    Nota 2: Para os cabos de classe 4 ou 5, a tabela acima aplicvel para a classe de encordoamento mais

    flexvel dentre as solicitadas. A classe menos flexvel deve ser submetida aos ensaios de controle da

    qualidade da produo, nas sees nominais e formaes definidas na tabela acima, conforme previsto

    no Anexo Especfico V do RTQ deste objeto.

    5.1.4 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios, exceto queima vertical. Para o ensaio de queima vertical a quantidade de amostra deve ser

    calculada em funo da seo a ser ensaiada, conforme ABNT NBR NM IEC 60332-3-24.

    5.1.4.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1. Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico V do RTQ para este objeto.

    6.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados, em amostras coletadas no comrcio, em uma

    seo de cada famlia de produto. A cada manuteno, os cabos a serem ensaiados devem ser de acordo

    com as suas sees nominais, coletados de maneira aleatria dentro da famlia ensaiada.

    6.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios de manuteno deve ser constituda de uma

    unidade de expedio em rolo ou caixa, com um lance nominal de 100 m ou, em caso de cabos

    acondicionados em bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a

    realizao de todos os ensaios.

    6.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser realizados os seguintes ensaios:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    23

    Verificao da marcao na etiqueta e no produto;

    Verificao dimensional;

    Verificao da conformidade com os requisitos construtivos;

    Tenso eltrica aplicada;

    Resistncia eltrica do condutor;

    Resistncia de isolamento a temperatura ambiente.

    6.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    a) Condutor isolado em composto termoplstico 70C (rgido, slido ou flexvel)

    - 1 Semestre: determinao do grau de acidez, determinao da presena de halognio, nitrognio e

    enxofre, caractersticas mecnicas e tenso eltrica de longa durao;

    - 2 Semestre: determinao da quantidade de gs cido, determinao do ndice de toxidez, absoro

    dgua (mtodo eltrico) e dobramento/alongamento a frio;

    - 3 Semestre: densidade de fumaa, perda de massa e queima vertical;

    - 4 Semestre: deformao a quente, choque trmico e resistncia de isolamento a temperatura mxima

    de operao.

    b) Condutor isolado em composto termofixo 90C em EPR/B (rgido, slido ou flexvel)

    - 1 Semestre: Caractersticas mecnica, alongamento a quente, resistncia de isolamento a temperatura

    mxima de operao e tenso eltrica de longa durao;

    - 2 Semestre: Queima vertical e absoro dgua (gravimtrico);

    - 3 Semestre: Determinao da presena de halognio, nitrognio e enxofre, determinao do grau de

    acidez, determinao da quantidade de gs cido e determinao do ndice de toxidez;

    - 4 Semestre: Densidade de fumaa, resistncia ao ozona e trao aps envelhecimento em bomba a

    ar.

    c) Condutor isolado em composto termofixo 90C em XLPE (rgido, slido ou flexvel)

    - 1 Semestre: Caractersticas mecnica, alongamento a quente, resistncia de isolamento a temperatura

    mxima de operao, tenso eltrica de longa durao;

    - 2 Semestre: Queima vertical e absoro dgua (gravimtrico);

    - 3 Semestre: Determinao da presena de halognio, nitrognio e enxofre, determinao do grau de

    acidez, determinao da quantidade de gs cido e determinao do ndice de toxidez;

    - 4 Semestre: Densidade de fumaa e retrao.

    d) Cabos de Potncia isolado em EPR ou XLPE com cobertura em composto poliolefnico

    termoplstico 90C

    - 1 Semestre: Caractersticas mecnicas, determinao da presena de halognios, nitrognio e

    enxofre, determinao do grau de acidez e tenso eltrica de longa durao;

    - 2 Semestre: Absoro dgua (mtodo gravimtrico), dobramento/alongamento a frio, determinao

    da quantidade de gs cido e determinao do ndice de toxidez;

    - 3 Semestre: Perda de massa, densidade de fumaa, envelhecimento em bomba a ar (aplicvel

    somente a EPR), resistncia ao ozona (aplicvel somente a EPR), queima vertical e envelhecimento em

    cabo completo;

    - 4 Semestre: Deformao a quente, resistncia ao impacto a frio, alongamento a quente e resistncia

    de isolamento a temperatura mxima de operao.

    e) Cabos de Potncia isolado em EPR ou XLPE com cobertura em composto poliolefnico termofixo

    90C

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    24

    - 1 Semestre: Caractersticas mecnicas, determinao da presena de halognios, nitrognio e

    enxofre, determinao do grau de acidez e tenso eltrica de longa durao;

    - 2 Semestre: Absoro dgua (mtodo gravimtrico), determinao da quantidade de gs cido e

    determinao do ndice de toxidez;

    - 3 Semestre: Densidade de fumaa, envelhecimento em bomba a ar (aplicvel a EPR), resistncia ao

    ozona (aplicvel a EPR) e queima vertical;

    - 4 Semestre: Alongamento a quente, envelhecimento em cabo completo, resistncia de isolamento a

    temperatura mxima de operao e imerso em leo.

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    25

    ANEXO ESPECFICO VI

    1 OBJETIVO

    Este Anexo Especfico se aplica aos cordes torcidos flexveis para tenses at 300 V, inclusive,

    abrangidos pela ABNT NBR 15717.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC, aplica-se o seguinte documento complementar:

    ABNT NBR 15717 Cordes torcidos flexveis para tenses at 300 V

    3 DEFINIES

    3.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico constituem apenas uma famlia, podendo variar a

    seo, a classe de encordoamento e a cor.

    4 AVALIAO INICIAL

    4.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    4.1.1 Os ensaios iniciais so os ensaios de tipo, previstos no Anexo Especfico VI do RTQ para este

    objeto.

    4.1.2 Os ensaios de tipo so aplicveis para a classe de encordoamento mais flexvel dentre as

    submetidas ao processo de certificao. A seo a ser ensaiada a 2 x 2,5 mm2. Nas demais classes de

    encordoamento so realizados os ensaios de verificao de construo do cordo e resistncia eltrica

    do condutor. Caso no sejam submetidos ao processo de certificao cabos na seo mencionada, deve

    ser usada a seo nominal mais prxima possvel.

    4.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios iniciais deve ser constituda de uma

    unidade de expedio em rolo ou caixa, com um lance nominal de 100 m ou, em caso de cordes

    acondicionados em bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a

    realizao de todos os ensaios.

    4.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    5 ENSAIOS DE MANUTENO

    5.1 Plano de ensaio de manuteno

    5.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico VI do RTQ para este objeto.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    26

    5.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    5.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados em amostras coletadas no comrcio. A cada

    manuteno, os cabos a serem ensaiados devem ser, de acordo com as suas sees nominais, coletados

    de maneira aleatria dentro da famlia a ser ensaiada.

    5.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios de manuteno deve ser constituda de uma

    unidade de expedio em rolo ou caixa, com um lance nominal de 100 m ou, em caso de cabos

    acondicionados em bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a

    realizao de todos os ensaios.

    5.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    5.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser realizados os seguintes ensaios:

    Verificao da marcao;

    Verificao da construo do cordo;

    Tenso eltrica na isolao;

    Resistncia eltrica do condutor;

    Resistncia de isolamento temperatura ambiente.

    5.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    - 1 Semestre: resistividade eltrica e presso a alta temperatura (deformao a quente);

    - 2 Semestre: mecnicos da isolao, dobramento a baixa temperatura e alongamento nos fios

    componentes do condutor;

    - 3 Semestre: choque trmico, perda de massa e resistncia chama;

    - 4 Semestre: tenso eltrica de longa durao, resistncia de isolamento temperatura mxima de

    operao e mecnicos da isolao.

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    27

    ANEXO ESPECFICO VII

    1 OBJETIVO

    Este Anexo Especfico se aplica aos condutores isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses

    nominais at 450/750 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 247-3 (condutores isolados - sem

    cobertura - para instalaes fixas).

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC aplicam-se os seguintes documentos complementares:

    ABNT NBR NM-247-3

    Cabos isolados com policloreto de vinila para tenses nominais at

    450/750V, inclusive Parte 3: condutores isolados (sem cobertura), para

    instalaes fixas (IEC 60227-3, MOD)

    ABNT NBR NM-247-1 Cabos isolados com policloreto de vinila para tenses nominais at

    450/750 V, inclusive Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60227-1, MOD)

    ABNT NBR NM-247-2 Cabos isolados com policloreto de vinila para tenses nominais at

    450/750 V, inclusive Parte 2: mtodos de ensaio (IEC 60227-2, MOD)

    NBR NM IEC 60332-3-23

    Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-

    23: ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em

    feixes montados verticalmente - Categoria B

    3 SIGLAS

    MOD Modificada

    NM Norma Mercosul

    PVC Policloreto de vinila

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico so divididos nas seguintes famlias:

    a. Fio slido (Condutor isolado (sem cobertura), com condutor rgido, para aplicao geral,

    450/750V). Designao 247 NM 01 C1 BWF-B;

    b. Cabo rgido (Condutor isolado (sem cobertura), com condutor rgido, para aplicao geral,

    450/750V). Designao 247 NM 01 C2 BWF-B;

    c. Cabo flexvel (Condutor isolado (sem cobertura), com condutor flexvel, para aplicao geral,

    450/750V). Designao 247 NM 02 C4 BWF-B, para classe 4, ou 247 NM 02 C5 BWF-B, para

    classe 5;

    d. Condutor isolado (sem cobertura), com condutor slido, para fiao interna e para temperatura

    mxima no condutor de 70C, 300/500V designao 247 NM 05 C1;

    e. Condutor isolado (sem cobertura), com condutor flexvel, para fiao interna e para temperatura

    mxima no condutor de 70C, 300/500V designao 247 NM 06 C5;

    f. Condutor isolado (sem cobertura), com condutor slido, para fiao interna e para temperatura

    mxima no condutor de 90C, 300/500V designao 247 NM 07 C1 90C;

    g. Condutor isolado (sem cobertura), com condutor flexvel, para fiao interna e para temperatura

    mxima no condutor de 90C, 300/500V designao 247 NM 08 C5 90C.

    Nota: As famlias para fiao interna, definidas acima, no podem ser empregadas em alternativa aos

    tipos 247 NM 01 C1 e C2 BWF-B ou 247 NM 02 C4 e C5 BWF-B por no possurem

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    28

    caractersticas compatveis de resistncia chama. Estes produtos somente podem ser utilizados em

    instalao em painis de comando e controle.

    5 ENSAIOS INICIAIS

    5.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.1.1 Os ensaios iniciais devem ser os ensaios de tipo, previstos no Anexo Especfico VII do RTQ para

    este objeto.

    5.1.2 A quantidade de amostras necessria para a realizao dos ensaios prescrita na ABNT NBR

    NM 247-2 e corresponde maior e menor seo de condutores de cada famlia. Para o caso especfico

    do ensaio de queima vertical, a seo nominal mxima ensaiada deve ser limitada a 50 mm.

    5.1.3 No caso especfico da famlia constituda pelos cabos de designao 247 NM 02 C4 BWF-B e

    247 NM 02 C5 BWF-B, tendo sido encaminhados ao processo de certificao cabos de classe de

    encordoamento 4 e 5, deve-se selecionar para o ensaio de tipo o cabo de maior seo e o de menor

    seo, sendo que essas duas amostras devem pertencer a classes de encordoamento diferentes.

    Adicionalmente, analisando a criticidade dentre as sees apresentadas, deve-se selecionar para ensaio

    de rotina, dois outros cabos de sees distintas s submetidas ao ensaio de tipo, sendo necessariamente

    de classes de encordoamento distintas.

    Nota: os ensaios referenciados na norma ABNT NBR NM 247-3 como de rotina e recebimento, devem

    ser aqui entendidos tambm como ensaios de rotina.

    5.1.4 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios iniciais deve ser constituda de uma

    unidade de expedio em rolo, com um lance nominal de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados

    em bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios, exceto queima vertical. Para o ensaio de queima vertical a quantidade de amostra deve ser

    calculada em funo da seo a ser ensaiada, conforme NBR NM IEC 60332-3-23. Alm disso, deve

    ser coletada amostra de 30 m de fio elementar de cobre, antes dos processos de encordoamento, para a

    realizao do ensaio de determinao do alongamento e resistividade eltrica do cobre.

    5.1.4.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    5.1.5 O ensaio de ndice de oxignio deve ser realizado em corpos de prova representativos da amostra

    do ensaio de queima vertical. Apresentando resultado satisfatrio, o menor valor obtido neste ensaio

    ser considerado como valor de referncia.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico VII do RTQ para este objeto.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    29

    6.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados, em amostras coletadas no comrcio em uma

    seo de cada famlia de produto. A cada manuteno, os cabos a serem ensaiados devem ser, de

    acordo com as suas sees nominais, coletados de maneira aleatria dentro da famlia ensaiada.

    6.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos deve ser constituda de uma unidade de expedio

    em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em bobinas,

    de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os ensaios.

    Alm disso, deve ser coletada amostra de 30 m de fio elementar de cobre, antes dos processos de

    encordoamento, para a realizao do ensaio de determinao do alongamento e resistividade eltrica do

    cobre.

    6.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser sempre realizados os seguintes ensaios em cada uma das amostragens

    realizadas:

    Verificao da marcao;

    Verificao da conformidade com os requisitos construtivos;

    Medies dimensionais do condutor e da isolao;

    Tenso eltrica;

    Resistncia do condutor;

    Resistncia de isolamento a 20 C;

    ndice de oxignio, para as famlias BWF-B;

    No propagao da chama, para as famlias que no sejam BWF-B.

    Nota: No caso especfico do ensaio de ndice de oxignio, os valores obtidos nas amostras no podem

    apresentar resultados inferiores em at 0,2 pontos percentuais do valor de referncia obtido nos ensaios

    iniciais. Para resultados inferiores ao especificado acima, deve ser realizado o ensaio de queima

    vertical. Se o ensaio de queima vertical apresentar resultado satisfatrio, o novo valor de ndice de

    oxignio obtido passa a ser o valor de referncia.

    6.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    - 1 Semestre: resistividade eltrica, deformao a quente e perda de massa;

    - 2 Semestre: mecnicos da isolao, dobramento ou alongamento para a isolao e alongamento do

    cobre;

    - 3 Semestre: choque trmico e resistncia de isolamento a mxima temperatura de operao (70 C ou

    90C);

    - 4 Semestre: absoro de gua e mecnicos da isolao.

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    30

    ANEXO ESPECFICO VIII

    1 OBJETIVO

    Este Anexo Especfico se aplica aos cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses

    nominais at 450/750 V, inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 247-5 (cabos flexveis).

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC aplicam-se os seguintes documentos complementares:

    ABNT NBR NM-247-5

    Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at

    450/750 V, inclusive. Parte 5: cabos flexveis (cordes) (IEC 60227-5,

    MOD)

    ABNT NBR NM-247-1 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at

    450/750 V, inclusive Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60227-1, MOD)

    ABNT NBR NM-247-2 Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at

    450/750 V, inclusive Parte 2: mtodos de ensaio (IEC 60227-2, MOD)

    NBR NM IEC 60332-3-

    23

    Mtodos de ensaios para cabos eltricos sob condies de fogo Parte 3-

    23: ensaio de propagao vertical da chama em condutores ou cabos em

    feixes montados verticalmente - Categoria B

    3 SIGLAS

    MOD Modificada

    NM Norma Mercosul

    PVC Policloreto de vinila

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico so divididos nas seguintes famlias:

    a. Cordo de perfil plano sem cobertura (cordo paralelo). Designao 247 NM 42-C5 e 247 NM 42-

    C6;

    b. Cordo para guirlandas luminosas internas. Designao 247 NM 43-C5;

    c. Cordo com cobertura leve de policloreto de vinila (cabo flexvel 300/300V de perfil plano).

    Designao 247 NM 52-C5;

    d. Cordo com cobertura leve de policloreto de vinila (cabo flexvel 300/300V de perfil circular).

    Designao 247 NM 52-C5;

    e. Cordo com cobertura comum de policloreto de vinila (cabo flexvel 300/500V de perfil plano).

    Designao 247 NM 53-C5;

    f. Cordo com cobertura comum de policloreto de vinila (cabo flexvel 300/500V de perfil circular).

    Designao 247 NM 53-C5.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    31

    5 ENSAIOS INICIAIS

    5.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.1.1 Os ensaios iniciais so os ensaios de tipo e flexo, previstos no Anexo Especfico VIII do RTQ

    para este objeto.

    5.1.2 A quantidade de amostras necessrias para a realizao dos ensaios prescrita na ABNT NBR

    247-5. Os requisitos a serem cumpridos para ensaios de cabos e cordes, de acordo com a suas famlias

    so os seguintes:

    Produto N de

    veias

    Classe de

    encordoamento

    Tenso

    (V) Perfil

    Ensaios de

    tipo

    (n x mm)

    Ensaio de

    flexo

    (n x mm)

    247 NM 42 2 5 ou 6 300 Plano 2 x 2,5 2 x 0,5

    247 NM 43 1 5 300 -- 1 x 0,75 ---

    247 NM 52 2

    5 300 Plano 2 x 0,5 ---

    2 e 3 Circular 3 x 0,75 ---

    247 NM 53 2 e 3

    5 500 Plano 2 x 0,75 3 x 1,5

    2 a 5 Circular 3 x 2,5 2 x 0,5

    Nota: Caso no sejam submetidos ao processo de certificao cabos na seo mencionada, deve ser

    ensaiada a seo mais prxima possvel.

    5.1.2.1 Para os cabos de designao 247 NM 42, deve ser ensaiada a menor classe de encordoamento

    dentre as solicitadas pelo fornecedor.

    5.1.2.2 No caso de cabos de designaes 247 NM 52 e 247 NM 53 planos e circulares, os ensaios da

    tabela acima devero ser realizados no perfil plano na designao 52 e no perfil circular na designao

    53. Os ensaios de rotina e flexo devero adicionalmente ser realizados no perfil plano na designao

    53 e no perfil circular na designao 52.

    Nota: os ensaios referenciados na norma ABNT NBR NM 247-5 como de rotina e recebimento, devem

    ser aqui entendidos tambm como ensaios de rotina.

    5.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios deve ser constituda de uma unidade de

    expedio em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em

    bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios. Para o caso especfico de amostra para o ensaio de flexo, quando a amostra retirada com a

    seo indicada na tabela do item 5.1.2 tiver seo diferente das amostras dos demais ensaios, o

    comprimento mnimo de cabo somente para o ensaio de flexo deve ser de 10 m.

    5.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    32

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico VIII do RTQ para este objeto.

    6.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados em amostras coletadas no comrcio. A cada

    manuteno, os cabos a serem ensaiados devem ser, de acordo com as suas sees nominais, coletados

    de maneira aleatria dentro da famlia ensaiada.

    6.1.3 A amostra a ser retirada para a realizao dos deve ser constituda de uma unidade de expedio

    em rolo, com um lance nominal mnimo de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados em bobinas,

    de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os ensaios.

    Alm disso, deve ser coletada amostra de 30 m de fio elementar de cobre, antes dos processos de

    encordoamento, para a realizao do ensaio de determinao do alongamento e resistividade eltrica do

    cobre.

    6.1.3.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6.1.4 Ensaios Bsicos

    A cada seis meses devem ser sempre realizados os seguintes ensaios em cada uma das amostragens

    realizadas:

    Verificao da marcao na etiqueta e no produto;

    Verificao dimensional;

    Verificao da conformidade com os requisitos construtivos;

    Tenso eltrica aplicada nas veias e no cabo completo;

    Resistncia eltrica do condutor;

    Separao de veias;

    Resistncia de isolamento temperatura de 20 C.

    6.1.5 Ensaios Complementares

    Alm dos mencionados no item anterior, devem ser realizados, de acordo com a frequncia dos ensaios

    de manuteno, os seguintes ensaios:

    - 1 Semestre: Resistividade eltrica do condutor, deformao a quente e flexo;

    - 2 Semestre: Mecnicos da isolao/cobertura, dobramento a frio ou alongamento a frio, resistncia

    ao impacto frio no cabo completo e alongamento ruptura do condutor;

    - 3 Semestre: Choque trmico, no propagao da chama e perda da massa;

    - 4 Semestre: Resistncia de isolamento a 70 C, mecnicos da isolao/cobertura e no contaminao.

    Nota: a referncia para estes ensaios a concesso do Certificado de Conformidade.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    33

    ANEXO ESPECFICO IX

    1 OBJETIVO

    Este Anexo Especfico se aplica aos cabos flexveis isolados com borracha de silicone unipolares sem

    cobertura e multipolares com cobertura, resistentes ao calor, para tenses nominais at 450/750 V,

    inclusive, abrangidos pela ABNT NBR NM 274.

    2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Alm dos documentos deste RAC aplica-se o seguinte documento complementar:

    ABNT NBR NM 274

    Cabos flexveis isolados com borracha de silicone unipolares sem cobertura

    e multipolares com cobertura, resistentes ao calor, para tenses nominais

    at 450/750 V, inclusive.

    3 SIGLAS

    NM Norma Mercosul

    4 DEFINIES

    4.1 Famlia

    Os produtos abrangidos por este Anexo Especfico so divididos nas seguintes famlias:

    a. Cabos unipolares flexveis isolados com borracha de silicone sem cobertura, resistentes ao calor,

    para temperatura mxima de 180C no condutor, designao 274 NM SIL 01-CX (cabo flexvel

    300/500 V) ou designao 274 NM SIL 02-CX (cabo flexvel 450/750 V);

    b. Cabos multipolares flexveis isolados e cobertos com borracha de silicone, resistente ao calor, para

    temperatura mxima de 180C no condutor, designao 274 NM SIL 03 - CX (cabo flexvel 300/500

    V) ou designao 274 NM SIL 04-CX (cabo flexvel 450/750 V).

    Nota: X igual a 4 ou 5, de acordo com a classe do condutor utilizada.

    5 AVALIAO INICIAL

    5.1 Definio dos Ensaios Iniciais, Amostragem e Critrios de Aceitao

    5.1.1 Os ensaios iniciais devero ocorrer de acordo com o Anexo Especfico IX do RTQ para este

    objeto e com a tabela abaixo:

    Produto N. de

    veias

    Classe de

    encordoamento

    Tenso

    (V) Ensaios de tipo

    Unipolar 1 ou 2, 3,

    4, 5, 7, 12 4 ou 5

    300/500 Na menor seo da maior classe de

    encordoamento e na maior seo da menor

    classe de encordoamento produzida 450/750

    Multipolar 1 ou 2, 3,

    4, 5, 7, 12 4 ou 5

    300/500 Na menor seo da maior classe de

    encordoamento e na maior seo da menor

    classe de encordoamento produzida 450/750

    5.1.2 A seo mxima para a realizao dos ensaios iniciais deve ser de 1x120mm ou 4x10mm.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 640/ 2012

    34

    5.1.3 Os ensaios de tipo so aplicveis, tanto para cabos unipolares quanto para multipolares, na

    menor seo da maior classe de encordoamento e na maior seo da menor classe de encordoamento

    produzida e para o cabo de maior nvel de tenso, dentre os submetidos ao processo de certificao.

    Neste caso os cabos de menos nvel de tenso sero submetidos aos ensaios de rotina e flexibilidade.

    Nota: os ensaios referenciados na norma ABNT NBR NM 274 como de rotina e recebimento, devem

    ser aqui entendidos tambm como ensaios de rotina.

    5.1.5 A amostra a ser retirada para a realizao dos ensaios iniciais deve ser constituda de uma

    unidade de expedio em rolo, com um lance nominal de 100 m ou, em caso de cabos acondicionados

    em bobinas, de um comprimento da amostra mnimo de 30 m, suficiente para a realizao de todos os

    ensaios.

    5.1.5.1 Deve ser coletada uma amostra para prova, contraprova e testemunha, conforme o item 6.2.4.2,

    da parte principal deste documento.

    6 ENSAIOS DE MANUTENO

    6.1 Plano de ensaio de manuteno

    6.1.1 Os ensaios de manuteno se classificam em ensaios bsicos e ensaios complementares. Ambos

    so realizados semestralmente, entretanto os ensaios bsicos para o produto so sempre os mesmos

    enquanto os complementares variam a cada semestre. A descrio dos ensaios e seus requisitos esto

    previstos no Anexo Especfico IX do RTQ para este objeto.

    6.1.1.1 Caso seja verificada alguma no conformidade nos ensaios semestrais, na prxima avaliao

    peridica, devem ser realizados os ensaios previstos para o semestre mais os ensaios do semestre em

    que se verificou a no conformidade.

    6.1.2 Os ensaios de manuteno devem ser realizados, em amostr