rpg mazzola & zaparoli 3ª edição

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Dr. Fábio Mazzola Dr. José Luiz Nascimento Zaparoli Curso de Aprimoramento Profissional www.mazzolaezaparoli.com.b r

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Dr. Fábio MazzolaDr. José Luiz Nascimento Zaparoli

Curso de Aprimoramento Profissional

www.mazzolaezaparoli.com.br

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Introdução

OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

A RPG, Reeducação Postural Global, é uma abordagem que engloba uma série de A RPG, Reeducação Postural Global, é uma abordagem que engloba uma série de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, tendo como base os conceitos de cadeias procedimentos diagnósticos e terapêuticos, tendo como base os conceitos de cadeias musculares e posturamento associados a recursos manuais miofasciais, articulares e musculares e posturamento associados a recursos manuais miofasciais, articulares e dinâmicos. É uma ação fisioterapêutica que age sobre o equilíbrio biomecânico dinâmicos. É uma ação fisioterapêutica que age sobre o equilíbrio biomecânico restabelecendo o eixo postural fisiológico e normalizando a função músculo-esquelética e, restabelecendo o eixo postural fisiológico e normalizando a função músculo-esquelética e, conseqüentemente, a postura.conseqüentemente, a postura.

Um corpo posturalmente equilibrado possibilita um bom funcionamento dos órgãos Um corpo posturalmente equilibrado possibilita um bom funcionamento dos órgãos internos, propiciando que todo o organismo trabalhe de forma sinérgica e harmônica em internos, propiciando que todo o organismo trabalhe de forma sinérgica e harmônica em todos os seus sistemas.todos os seus sistemas.

O trabalho tem como base as posturas de tratamento, derivadas dos estudos em cadeias O trabalho tem como base as posturas de tratamento, derivadas dos estudos em cadeias musculares desenvolvidos por Françoise Mezières, onde buscamos a causa dos problemas musculares desenvolvidos por Françoise Mezières, onde buscamos a causa dos problemas posturais, atuando sobres suas compensações e suprimindo seus efeitos que, em geral, são posturais, atuando sobres suas compensações e suprimindo seus efeitos que, em geral, são disfunções morfológicas associadas à algias. Conjuntamente às posturas estão as manobras disfunções morfológicas associadas à algias. Conjuntamente às posturas estão as manobras miofasciais, articulares e a Cinesioterapia Integral. A combinação desses procedimentos nos miofasciais, articulares e a Cinesioterapia Integral. A combinação desses procedimentos nos permite “preparar” o corpo para a colocação e evolução nas posturas, que tem como permite “preparar” o corpo para a colocação e evolução nas posturas, que tem como principal objetivo eliminar as retrações das cadeias miofasciais através de um principal objetivo eliminar as retrações das cadeias miofasciais através de um distensionamento lento, progressivo e gradual.distensionamento lento, progressivo e gradual.

No desenvolvimento da postura, o posicionamento harmônico do corpo é mantido pelo No desenvolvimento da postura, o posicionamento harmônico do corpo é mantido pelo cliente através de contrações isométricas, trabalhando diretamente nos músculos que cliente através de contrações isométricas, trabalhando diretamente nos músculos que necessitam de tonificação. Dessa maneira agimos globalmente no indivíduo, colocando em necessitam de tonificação. Dessa maneira agimos globalmente no indivíduo, colocando em harmonia todos os segmentos corporais.O método se adapta às necessidades reeducativas de harmonia todos os segmentos corporais.O método se adapta às necessidades reeducativas de cada indivíduo, sendo indicado nos casos em que haja desordens cinéticas posturais ou dor.cada indivíduo, sendo indicado nos casos em que haja desordens cinéticas posturais ou dor.

IntroduçãoIntrodução

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Introdução

OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

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Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

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" A organização mecânica do corpo, fundada no antagonismo muscular, é construída com " A organização mecânica do corpo, fundada no antagonismo muscular, é construída com base no princípio de elementos esféricos tensionados pelos músculos condutores que, da base no princípio de elementos esféricos tensionados pelos músculos condutores que, da cabeça à mão e ao pé, unem todo o corpo em uma tensão que rege sua forma e seu cabeça à mão e ao pé, unem todo o corpo em uma tensão que rege sua forma e seu movimento, constituindo movimento, constituindo a estabilidade ea estabilidade e a coordenação motora". ( Piret e Bezièrs 1990) a coordenação motora". ( Piret e Bezièrs 1990)

I - Unidade de CoordenaçãoI - Unidade de Coordenação– "Uma unidade de coordenação é um conjunto formado por dois elementos em rotação que se "Uma unidade de coordenação é um conjunto formado por dois elementos em rotação que se

colocam sob tensão ao opor o sentido de suas rotações por meio de músculos condutores, graças a colocam sob tensão ao opor o sentido de suas rotações por meio de músculos condutores, graças a um dispositivo intermediário de flexão- extensão".um dispositivo intermediário de flexão- extensão".

– Cada unidade de coordenação se relaciona com uma unidade de coordenação vizinha por encaixe Cada unidade de coordenação se relaciona com uma unidade de coordenação vizinha por encaixe dos elementos esféricos , e como exemplos podemos citar a coxofemoral e a glenoumeral.dos elementos esféricos , e como exemplos podemos citar a coxofemoral e a glenoumeral.

– Uma dada articulação, um conjunto de articulações ou um segmento corporal podem ser Uma dada articulação, um conjunto de articulações ou um segmento corporal podem ser considerados esféricos.considerados esféricos.

I-1 Unidades de EnrolamentoI-1 Unidades de Enrolamento– São aquelas nas quais o tensionamento pode ocorrer por enrolamento ou torção, sendo que o São aquelas nas quais o tensionamento pode ocorrer por enrolamento ou torção, sendo que o

enrolamento pode ser puro e a torção sempre vem acompanhada de um enrolamento. Essas enrolamento pode ser puro e a torção sempre vem acompanhada de um enrolamento. Essas unidades são : tronco , mão e pé .unidades são : tronco , mão e pé .

I-2 Unidades TransicionaisI-2 Unidades Transicionais– São aquelas responsáveis pela transmissão entre as unidades de enrolamento , ou seja , escápula , São aquelas responsáveis pela transmissão entre as unidades de enrolamento , ou seja , escápula ,

braço , ilíaco e perna .braço , ilíaco e perna .

Sistema RetoSistema Reto– Sistema Reto é a denominação da mecânica de enrolamento e desenrolamento da elipse do tronco.Sistema Reto é a denominação da mecânica de enrolamento e desenrolamento da elipse do tronco.

Organização Mecânica CorporalOrganização Mecânica Corporal

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OrganizaçãoMecânica Corporal

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O TroncoO TroncoO tronco é a mais complexa das unidades de enrolamento. As duas esferas da O tronco é a mais complexa das unidades de enrolamento. As duas esferas da unidade são: cabeça e bacia, cada uma prolongando- se por um eixo. O unidade são: cabeça e bacia, cada uma prolongando- se por um eixo. O movimento consiste em aproximar-se e distanciar-se as esferas.movimento consiste em aproximar-se e distanciar-se as esferas.

A cabeça é côncava em sua base: trata-se da abóbada esfenoidiana. Atrás A cabeça é côncava em sua base: trata-se da abóbada esfenoidiana. Atrás prolonga-se pelo occipital e coluna vertebral formando o eixo posterior. Na prolonga-se pelo occipital e coluna vertebral formando o eixo posterior. Na frente prolonga-se por um eixo osteo- muscular: ossos da face, hióide, esterno e frente prolonga-se por um eixo osteo- muscular: ossos da face, hióide, esterno e músculos intermediários até chegar ao púbis , formando assim o eixo anterior.músculos intermediários até chegar ao púbis , formando assim o eixo anterior.

A esfera bacia abre-se em uma abóbada côncava para cima formada pelo sacro, A esfera bacia abre-se em uma abóbada côncava para cima formada pelo sacro, períneo e ligamentos ciáticos. Atrás prolonga-se pelo eixo raquidiano. Na frente períneo e ligamentos ciáticos. Atrás prolonga-se pelo eixo raquidiano. Na frente pelo eixo abdominal- esterno-hioideo- facial.pelo eixo abdominal- esterno-hioideo- facial.

Os eixos participam da estrutura "em abóbada": em cima curvando-se em direção Os eixos participam da estrutura "em abóbada": em cima curvando-se em direção ao outro formando a abóbada cabeça ( esfenoidiana), em baixo formando a ao outro formando a abóbada cabeça ( esfenoidiana), em baixo formando a abóbada bacia.abóbada bacia.

O eixo posterior é a coluna. É formado por numerosos ossos articulados entre si, O eixo posterior é a coluna. É formado por numerosos ossos articulados entre si, unidos por uma imbrição de músculos ( especialmente atrás do eixo), ligamentos unidos por uma imbrição de músculos ( especialmente atrás do eixo), ligamentos e aponeuroses, essencialmente estático.e aponeuroses, essencialmente estático.

O eixo anterior é formado pelos ossos: maxilar inferior, hióide , esterno e púbis O eixo anterior é formado pelos ossos: maxilar inferior, hióide , esterno e púbis intercalados por músculos longos.intercalados por músculos longos.

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A elipse do tronco ( ou axial) é a figura formada no plano sagital anterior, frente A elipse do tronco ( ou axial) é a figura formada no plano sagital anterior, frente ao eixo posterior, curvando-se em direção ao outro formando as abóbadas ao eixo posterior, curvando-se em direção ao outro formando as abóbadas esfenoidiana e da bacia. O eixo posterior tem função de apoio, o anterior é esfenoidiana e da bacia. O eixo posterior tem função de apoio, o anterior é dinâmico, sendo capaz de um grande encurtamento muscular, provocando na dinâmico, sendo capaz de um grande encurtamento muscular, provocando na flexão um enrolamento da coluna. Esta, com seus músculos curtos, é uma mola flexão um enrolamento da coluna. Esta, com seus músculos curtos, é uma mola de retorno, capaz de voltar à posição inicial.de retorno, capaz de voltar à posição inicial.

No plano horizontal os eixos são unidos pelas costelas e pelos músculos No plano horizontal os eixos são unidos pelas costelas e pelos músculos intercostais, diafragma e transverso abdominal, obliquamente pelos músculos intercostais, diafragma e transverso abdominal, obliquamente pelos músculos esternocleidomastoideo, escalenos, iliopsoas, oblíquo interno e oblíquo externo esternocleidomastoideo, escalenos, iliopsoas, oblíquo interno e oblíquo externo do abdome.do abdome.

A bacia articula-se com o eixo vertebral pelas sacro- ilíacas. É seu movimento A bacia articula-se com o eixo vertebral pelas sacro- ilíacas. É seu movimento que orientará o sacro e através dele toda a coluna até a odontóide. A cabeça que orientará o sacro e através dele toda a coluna até a odontóide. A cabeça articula- se com eixo vertebral através do occipital- atlas- axis. Das duas articula- se com eixo vertebral através do occipital- atlas- axis. Das duas articulações depende todo o movimento do tronco. Ambas as articulações articulações depende todo o movimento do tronco. Ambas as articulações situam-se no eixo posterior, são movidas por músculos anteriores na flexão e situam-se no eixo posterior, são movidas por músculos anteriores na flexão e posteriores na extensão.posteriores na extensão.

Movimento de enrolamento é o encurtamento do eixo anterior aproximando a Movimento de enrolamento é o encurtamento do eixo anterior aproximando a cabeça e bacia.cabeça e bacia.

Movimento de torção da elipse em torno de si mesma ocorre quando a cabeça Movimento de torção da elipse em torno de si mesma ocorre quando a cabeça orienta-se para um lado e a bacia para outro. Esta torção é indissociável de um orienta-se para um lado e a bacia para outro. Esta torção é indissociável de um enrolamento.enrolamento.

Organização Mecânica CorporalOrganização Mecânica Corporal

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Os Princípios de Cadeias MuscularesOs Princípios de Cadeias Musculares

A definição clássica de cadeia muscular dada por Françoise Mezières é:A definição clássica de cadeia muscular dada por Françoise Mezières é:

““Conjunto de músculos de mesma direção e sentido, geralmente poli-Conjunto de músculos de mesma direção e sentido, geralmente poli-articulares que se comportam como se fossem um só músculo e se articulares que se comportam como se fossem um só músculo e se recobrem como telhas de um telhado”recobrem como telhas de um telhado”

À partir de observações práticas e estudos anatômicos, Françoise À partir de observações práticas e estudos anatômicos, Françoise Mezières descreve também 3 Leis relacionadas às cadeias musculares, Mezières descreve também 3 Leis relacionadas às cadeias musculares, que seguem:que seguem:

– “ “Toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância”Toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância”– “ “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular resulta em uma Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular resulta em uma

tendência de rotação interna dos membros”tendência de rotação interna dos membros”– “ “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular leva a tendência Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular leva a tendência

de um bloqueio respiratório em apnéia inspiratória”de um bloqueio respiratório em apnéia inspiratória”

Organização Mecânica CorporalOrganização Mecânica Corporal

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BIOMECÂNICA DO SISTEMA RETO - TRONCO E MMIIBIOMECÂNICA DO SISTEMA RETO - TRONCO E MMIIDe maneira estatística, a predominância funcional da postura consiste em De maneira estatística, a predominância funcional da postura consiste em vencer a ação da gravidade para manter a verticalidade e de maneira vencer a ação da gravidade para manter a verticalidade e de maneira dinâmica proporcionar condições para a marcha.dinâmica proporcionar condições para a marcha.Em função da gravidade temos duas condições de predominância Em função da gravidade temos duas condições de predominância funcional – Condição Anterior e Condição Posterior.funcional – Condição Anterior e Condição Posterior.

CONDIÇÃO ANTERIOR:CONDIÇÃO ANTERIOR:– A linha de gravidade cai a frente do eixo transcoxofemural levando o A linha de gravidade cai a frente do eixo transcoxofemural levando o

indivíduo para frente. Ocorre a tensão da cadeia posterior, pois é ela que vai indivíduo para frente. Ocorre a tensão da cadeia posterior, pois é ela que vai impedir a “queda”. É uma condição que facilita a marcha, pois o corpo já impedir a “queda”. É uma condição que facilita a marcha, pois o corpo já está em propulsão.está em propulsão.

– A partir desta condição ocorrem adaptações:A partir desta condição ocorrem adaptações:• Diminuição das curvaturas: a tensão da cadeia posterior leva a uma extensão da Diminuição das curvaturas: a tensão da cadeia posterior leva a uma extensão da

coluna vertebral diminuindo as cifoses;coluna vertebral diminuindo as cifoses;• Retroversão da pelve: como resultado de tensão excessiva nos ísquios tibiais;Retroversão da pelve: como resultado de tensão excessiva nos ísquios tibiais;• Hiperextensão dos joelhos: tensão dos ísquios mais rotação interna do quadril por Hiperextensão dos joelhos: tensão dos ísquios mais rotação interna do quadril por

tensão do iliopsoas.tensão do iliopsoas.• Geno varo: rotação interna do quadril;Geno varo: rotação interna do quadril;• Pé cavo e maior apoio no antepé: tensão em tríceps sural e intrinscecos do pé.Pé cavo e maior apoio no antepé: tensão em tríceps sural e intrinscecos do pé.

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CONDIÇÃO POSTERIOR:CONDIÇÃO POSTERIOR:– A linha da gravidade passa atrás do eixo transcoxofemural ; ocorre a tensão A linha da gravidade passa atrás do eixo transcoxofemural ; ocorre a tensão

da cadeia anterior na tentativa de sustentar o indivíduo.da cadeia anterior na tentativa de sustentar o indivíduo.– Seguem-se as seguintes adaptações:Seguem-se as seguintes adaptações:

• Aumento das curvaturas Aumento das curvaturas tensão da cadeia anterior, aumentando as lordoses; tensão da cadeia anterior, aumentando as lordoses;• Anteversão da pelve Anteversão da pelve tensão em iliopsoas; tensão em iliopsoas;• Rotação externa do quadril Rotação externa do quadril por ação do glúteo máximo; pois sua força é por ação do glúteo máximo; pois sua força é

solicitada na transferência de peso de trás para a frente durante a marcha;solicitada na transferência de peso de trás para a frente durante a marcha;• Geno Valgo: rotação externa do quadril + desabamento do arco plantar;Geno Valgo: rotação externa do quadril + desabamento do arco plantar;• Flexo de Joelho: tensão ísquio tibial; tensão tibial anterior / tríceps sural Flexo de Joelho: tensão ísquio tibial; tensão tibial anterior / tríceps sural

hipertrofiado;hipertrofiado;• Pé plano – apoio em calcâneo: a cadeia posterior está “desabada” os intrinscecos Pé plano – apoio em calcâneo: a cadeia posterior está “desabada” os intrinscecos

do pé acomodam a carga do pé acomodam a carga apoio em navicular; apoio em navicular;• Hálux Valgo: Hálux Valgo: da força do abdutor longo do hálux. da força do abdutor longo do hálux.

– O ideal é que o indivíduo tenha as duas condições (anterior e posterior) com O ideal é que o indivíduo tenha as duas condições (anterior e posterior) com função equilibrada, ou seja, 50% de ação funcional posterior e 50% de ação função equilibrada, ou seja, 50% de ação funcional posterior e 50% de ação funcional anterior, para que os centros articulares mantenham-se alinhados, funcional anterior, para que os centros articulares mantenham-se alinhados, porém, devido a situações particulares, uma somatória entre fatores porém, devido a situações particulares, uma somatória entre fatores emocionais, profissionais e até étnicos; existe uma predominância funcional emocionais, profissionais e até étnicos; existe uma predominância funcional levando os indivíduos a um “Tipo” .levando os indivíduos a um “Tipo” .

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Apoio TIPO ANTERIOR TIPO POSTERIOR

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CADEIA RESPIRATÓRIACADEIA RESPIRATÓRIA

– EsternocleidoccipitomastoideoEsternocleidoccipitomastoideo

– Escalenos: anteriorEscalenos: anterior médiomédio

posteriorposterior

– Peitoral menorPeitoral menor

– Intercostais:Intercostais: internosinternosexternosexternos

– Transverso do TóraxTransverso do Tórax

– DiafragmaDiafragma

– Quadrado lombar: fibras iliolombaresQuadrado lombar: fibras iliolombares fibras costolombaresfibras costolombares

fibras iliocostaisfibras iliocostais

– Transverso do abdomenTransverso do abdomen

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CADEIA ANTERIORCADEIA ANTERIOR– longo do pescoço :longo do pescoço : fibras longitudinaisfibras longitudinais

fibras obliquas superiorfibras obliquas superiorfibras obliquas inferiorfibras obliquas inferior

– longo da cabeçalongo da cabeça– reto anterior da cabeçareto anterior da cabeça– reto lateral da cabeçareto lateral da cabeça– músculos da cadeia respiratóriamúsculos da cadeia respiratória– iliopsoasiliopsoas– pectíniopectínio– adutor longoadutor longo– adutor curtoadutor curto– adutor magno : adutor magno : plano superficialplano superficial

plano profundoplano profundo– grácilgrácil– tibial anteriortibial anterior– extensor longo do háluxextensor longo do hálux– extensor longo dos dedosextensor longo dos dedos– fibular terceirofibular terceiro– extensor curto dos dedosextensor curto dos dedos

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CADEIA POSTERIORCADEIA POSTERIORa) Coluna vertebrala) Coluna vertebral

– Músculos SuperficiaisMúsculos Superficiais• espinhal do pescoçoespinhal do pescoço• espinhal do tóraxespinhal do tórax• longo do tóraxlongo do tórax• longo do pescoçolongo do pescoço• longo da cabeçalongo da cabeça• iliocostal lombariliocostal lombar• iliocostal torácicoiliocostal torácico• iliocostal cervicaliliocostal cervical

– Músculos ProfundosMúsculos Profundos• retos posterior maior e menor da retos posterior maior e menor da

cabeçacabeça• oblíquos superior e inferior da oblíquos superior e inferior da

cabeçacabeça• esplênio da cabeçaesplênio da cabeça• esplênio do pescoçoesplênio do pescoço• intertransversáriosintertransversários• interespinhaisinterespinhais• rotadores:rotadores: curtocurto

longolongo• multifidiomultifidio• semi-espinhal da cabeçasemi-espinhal da cabeça• semi-espinhal do pescoçosemi-espinhal do pescoço• semi-espinhal do tóraxsemi-espinhal do tórax

b) Coxa e Pernab) Coxa e Perna– glúteo máximoglúteo máximo– isquiotibiais : isquiotibiais :

– bíceps da coxabíceps da coxa– semi-tendináceosemi-tendináceo– semi-membranáceosemi-membranáceo

– poplíteopoplíteo– sóleosóleo– gastrocnêmiogastrocnêmio– fibulares longo e curtofibulares longo e curto– tibial posteriortibial posterior– flexor longo do háluxflexor longo do hálux

c)c) Planta do PéPlanta do Pé– flexor curto dos dedosflexor curto dos dedos– flexor curto do háluxflexor curto do hálux– adutor do háluxadutor do hálux– abdutor do háluxabdutor do hálux– flexor curto do 5º dedoflexor curto do 5º dedo– abdutor do 5º dedoabdutor do 5º dedo– oponente do 5º dedooponente do 5º dedo

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Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

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CADEIAS CRUZADASCADEIAS CRUZADAS

Cadeias que intensificam a ação das cadeias de base: cadeia posteriorCadeias que intensificam a ação das cadeias de base: cadeia posteriorcadeia anterior.cadeia anterior.Cadeias cruzadas – Cadeias intensificadorasCadeias cruzadas – Cadeias intensificadoras

– Existem 2 cadeias cruzadas : Cadeia Cruzada Anterior (C.C.A.): Direita / Esquerda Existem 2 cadeias cruzadas : Cadeia Cruzada Anterior (C.C.A.): Direita / Esquerda Cadeia Cruzada Posterior (C.C.P.): Direita / Cadeia Cruzada Posterior (C.C.P.): Direita /

EsquerdaEsquerda

Origem – pelveOrigem – pelveTérmino – ombroTérmino – ombro

C.C.A.D – sai da pelve D e vai para o ombro E.C.C.A.D – sai da pelve D e vai para o ombro E.C.C.A.E – sai da pelve E e vai para o ombro D.C.C.A.E – sai da pelve E e vai para o ombro D.

Sistema Reto:Sistema Reto: cadeia anteriorcadeia anteriorcadeia posteriorcadeia posterior

Sistema Cruzado:Sistema Cruzado: C.C.AC.C.AC.C.PC.C.P

Organização Mecânica CorporalOrganização Mecânica Corporal

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Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

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Movimento de Torção – RotaçãoMovimento de Torção – RotaçãoPossível Possível funcionalidade das duas camadas cruzadas : funcionalidade das duas camadas cruzadas :

Superficial e ProfundaSuperficial e Profunda

Observação: Observação: Oblíquos internos - ombro e quadril opostoOblíquos internos - ombro e quadril oposto Oblíquos externosOblíquos externos

Prolongamento com os intercostais – mesmo sentidoProlongamento com os intercostais – mesmo sentido

Eixo de TorçãoEixo de Torção– Eixo oblíquo – desde a cabeça umeral até a cabeça femural oposta – umbigoEixo oblíquo – desde a cabeça umeral até a cabeça femural oposta – umbigo

Centro de TorçãoCentro de Torção““A torção organiza-se ao nível e em torno de L3”.A torção organiza-se ao nível e em torno de L3”.1)    L3 – vértebra onde se organiza a torção.1)    L3 – vértebra onde se organiza a torção.2)    Nível Abdominal – umbigo – centro de convergência do enrolamento.2)    Nível Abdominal – umbigo – centro de convergência do enrolamento.3)    Umbigo – Centro de convergência das forças de torção anterior.3)    Umbigo – Centro de convergência das forças de torção anterior.4)    L3 – Centro de convergência das forças de torção posterior.4)    L3 – Centro de convergência das forças de torção posterior.

– O centro de torção está sobre a linha que liga o umbigo a L3 na horizontal, O centro de torção está sobre a linha que liga o umbigo a L3 na horizontal, com a linha da gravidade – corpo de L3.com a linha da gravidade – corpo de L3.

Organização Mecânica CorporalOrganização Mecânica Corporal

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OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

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Mecânica das Cadeias CruzadasMecânica das Cadeias Cruzadas

A torção anterior :A torção anterior : hemitórax D, quadril oposto. hemitórax D, quadril oposto.Centro de convergência – umbigoCentro de convergência – umbigo

C.C.A:C.C.A: camada superficial (oblíquos externos, intercostais externos)camada superficial (oblíquos externos, intercostais externos)inicia a torção anteriorinicia a torção anteriorcamada profunda (oblíquos internos, intercostais internos)camada profunda (oblíquos internos, intercostais internos)termina a torção anteriortermina a torção anterior

A torção posteriorA torção posteriorCentro de convergência – L 3 hemitórax E para trás em direção ao quadril opostoCentro de convergência – L 3 hemitórax E para trás em direção ao quadril opostoC.C.P - fibras do quadrado lombar - E C.C.P - fibras do quadrado lombar - E

– serrátil póstero-inferior – Eserrátil póstero-inferior – E– intercostais internos – Eintercostais internos – E

Iniciam a torção posterior:Iniciam a torção posterior: recuo e abaixamento – hemitórax Erecuo e abaixamento – hemitórax E

Fibras do quadrado lombar D, terminam a torção posterior: recuo e subida da Fibras do quadrado lombar D, terminam a torção posterior: recuo e subida da hemipelve D.hemipelve D.

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Fisiologia doTecido Conjuntivo

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Princípios de Tratamento e Posturas

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

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RelaçãoMúsculo Visceral

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Complemento das Cadeias CruzadasComplemento das Cadeias CruzadasObjetivo: unir as cadeias cruzadas do tronco com os membrosObjetivo: unir as cadeias cruzadas do tronco com os membros

RELAÇÃO COM A CINTURA ESCAPULAR:RELAÇÃO COM A CINTURA ESCAPULAR: peitoral maior peitoral maior peitoral menorpeitoral menor trapézio inferiortrapézio inferior

grande dorsalgrande dorsal serrátil anteriorserrátil anterior    infra-espinhalinfra-espinhal redondo maiorredondo maior

redondo menor redondo menor Grupo MuscularGrupo Muscular – utilizado unilateralmente (Cadeia Cruzada) e não – utilizado unilateralmente (Cadeia Cruzada) e não bilateralmente (Cadeia Reta)bilateralmente (Cadeia Reta)

RELAÇÃO COM O MEMBRO SUPERIORRELAÇÃO COM O MEMBRO SUPERIOR– Peitoral MaiorPeitoral Maior torção com participação do braço torção com participação do braço sincronismo com o sincronismo com o

obliquo interno oposto. Ex. Balanceio do braço no momento da marchaobliquo interno oposto. Ex. Balanceio do braço no momento da marcha

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Redondo Maior (Redondo Maior (Proteção proprioceptiva da escápuloumeral)Proteção proprioceptiva da escápuloumeral)

Grande dorsal -Grande dorsal - Parte inferior: Parte inferior: Reforça o sistema retoReforça o sistema retoParte superior: Reforça o sistema cruzadoParte superior: Reforça o sistema cruzado

InserçõesInserções– 4 últimas costelas4 últimas costelas– EscápulaEscápula– 1/3 superior do úmero1/3 superior do úmero

• Recobre a C.C.P – relaciona-seRecobre a C.C.P – relaciona-se– PelvePelve– coluna lombarcoluna lombar– coluna torácicacoluna torácica– cintura escapularcintura escapular

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RELAÇÃO COM OS M.M.I.IRELAÇÃO COM OS M.M.I.I

Glúteo MáximoGlúteo Máximo – inserções comum com grande dorsal (crista ilíaca e – inserções comum com grande dorsal (crista ilíaca e sacra)sacra)

- Relação com “grande dorsal oposto” (através da aponeurose lombar)- Relação com “grande dorsal oposto” (através da aponeurose lombar)

Exemplo: durante a marcha Exemplo: durante a marcha recuo do braço oposto recuo do braço oposto apoio ao soloapoio ao solo

PsoasPsoas – em leque – em leque espalha suas inserções a nível lombar para espalha suas inserções a nível lombar para concentrá-las ao nível terminal. (trocanter menor)concentrá-las ao nível terminal. (trocanter menor)

Particularidade Músculos em LequeParticularidade Músculos em Leque(peitoral maior, grande dorsal)(peitoral maior, grande dorsal)

Necessidade Fisiológica Necessidade Fisiológica concentração de força no tendão terminal concentração de força no tendão terminal para imobilizar o segmento distal.para imobilizar o segmento distal.

Conclusão: Psoas e Grande dorsal oposto Conclusão: Psoas e Grande dorsal oposto são complementares no são complementares no Sistema Cruzado.Sistema Cruzado.

– nível das cinturas: balanceio oposto de braço e perna – Marchanível das cinturas: balanceio oposto de braço e perna – Marcha– coluna lombar : reforço, estabilização.coluna lombar : reforço, estabilização.

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CADEIA CRUZADA E LINHA ALBACADEIA CRUZADA E LINHA ALBA

LINHA ALBA:LINHA ALBA: supra umbilicalsupra umbilical

infra umbilicalinfra umbilical

INFRA UMBILICAL :INFRA UMBILICAL : - piramidal do abdômen- piramidal do abdômen

- reto abdominal- reto abdominal

- transverso do abdômen- transverso do abdômen

SUPRA UMBILICAL :SUPRA UMBILICAL : possibilidade de diástase : meio possibilidade de diástase : meio de adaptação (gravidez)de adaptação (gravidez)

LINHA ALBA:LINHA ALBA: ligação íntima entre as paredes abdominais D e E. ligação íntima entre as paredes abdominais D e E.– Permite aos músculos profundos – C.C.E trabalharem com a camada Permite aos músculos profundos – C.C.E trabalharem com a camada

superficial da C.C.D.superficial da C.C.D.

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CADEIAS CRUZADAS E EQUILIBRIOCADEIAS CRUZADAS E EQUILIBRIO– Torção (rotação) – movimento do SISTEMA CRUZADO – preserva o equilíbrio do Torção (rotação) – movimento do SISTEMA CRUZADO – preserva o equilíbrio do

corpo durante o movimento.corpo durante o movimento.– Temos 1 deslocamento cruzado de massas.Temos 1 deslocamento cruzado de massas.– Exemplo: quando um ombro vai para frente e para baixo, o outro ombro para trás e Exemplo: quando um ombro vai para frente e para baixo, o outro ombro para trás e

para cima.para cima.

CADEIAS CRUZADAS E O DIAFRAGMACADEIAS CRUZADAS E O DIAFRAGMA– No nível do diafragma, fecham-se todas as cadeias musculares, terminando sempre no No nível do diafragma, fecham-se todas as cadeias musculares, terminando sempre no

centro frênico.centro frênico.– C.A – continuam depois do reto abdominalC.A – continuam depois do reto abdominal– C.P – através dos pilares do diafragmaC.P – através dos pilares do diafragma– C.C.A – continuam após os oblíquos externos através dos folhetos lateraisC.C.A – continuam após os oblíquos externos através dos folhetos laterais– C.C.P – continuam após o serrátil póstero-inferior através das porções laterais.C.C.P – continuam após o serrátil póstero-inferior através das porções laterais.

É importante que o diafragma fique livre para sua função É importante que o diafragma fique livre para sua função principal :principal :Respiração.Respiração.

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CADEIA CRUZADA CERVICALCADEIA CRUZADA CERVICALC.C.AC.C.A– omohioideoomohioideo– digástricodigástrico– milohioideomilohioideo– temporaltemporal– peitoral maiorpeitoral maior– esternocleidomastoideoesternocleidomastoideo

As cadeias cruzadas anteriores C.C.A da cervical são a continuação das As cadeias cruzadas anteriores C.C.A da cervical são a continuação das CCP do tronco.CCP do tronco.

– Quadrado LombarQuadrado Lombar– IliolombaresIliolombares– Costo lombaresCosto lombares– Serratil postero-inferiorSerratil postero-inferior– Intercostais internosIntercostais internos

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C.C.P.-escalenos-esplênio da cabeça-oblíquo superior da cabeça-oblíquo inferior da cabeça-trapézio-elevador da escápula-romboide-esplênio do pescoço

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LIGAÇÃO COM CINTURA ESCAPULARLIGAÇÃO COM CINTURA ESCAPULAR– Trapézio inferiorTrapézio inferior– Peitoral menorPeitoral menor– Tranverso do tóraxTranverso do tórax

LIGAÇÃO COM M.S.LIGAÇÃO COM M.S.– grande dorsalgrande dorsal– peitoral maiorpeitoral maior

Centro de Torção (rotação)Centro de Torção (rotação)– movimento de torção cervical – C3movimento de torção cervical – C3

Osso hióideOsso hióide (anterior à laringe) (anterior à laringe) umbigo. É o ponto umbigo. É o ponto convergente de forças da coluna cervical anterior.convergente de forças da coluna cervical anterior.

C3 e L3 – plataformas de torção.C3 e L3 – plataformas de torção.

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Formato :Formato : forma côncava atrás forma côncava atrás proteger o eixo esôfago – traqueal proteger o eixo esôfago – traquealNa rotação o cuidado para que o eixo não seja comprimido ou estrangulado. Na rotação o cuidado para que o eixo não seja comprimido ou estrangulado. (considerado o umbigo cervical)(considerado o umbigo cervical)

Estabilidade :Estabilidade : Osso hióide Osso hióide instável. instável.É equilibrado pelos supra e infra hióides e posteriores : estilohioideo, É equilibrado pelos supra e infra hióides e posteriores : estilohioideo, omohioideoomohioideo

Movimento de torçãoMovimento de torçãoa) omohioide : inserção distal: escápula a) omohioide : inserção distal: escápula inserção proximal: osso hióideinserção proximal: osso hióide

b) milohioideo oposto : dá continuidade ao omohioide na face interior do b) milohioideo oposto : dá continuidade ao omohioide na face interior do

maxilar inferior.maxilar inferior.

c) digástrico c) digástrico reequilibrar o centro do osso hióide na rotação reequilibrar o centro do osso hióide na rotação

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CrânioCrânio – Sistema Cruzado Superficial: – Sistema Cruzado Superficial: AtlasAtlas

AxisAxis

Sistema formado por:Sistema formado por:EsternocleidoccipitomastoideoEsternocleidoccipitomastoideoMúsculos infraoccipitais:Músculos infraoccipitais: obliquo superior cabeçaobliquo superior cabeça

obliquo inferior cabeçaobliquo inferior cabeçareto posterior maiorreto posterior maiorreto posterior menorreto posterior menor

Devido as inserções mastóides e occipitais – Esternocleidomastoideo Devido as inserções mastóides e occipitais – Esternocleidomastoideo posiciona a cabeça independente do posicionamento da coluna cervical.posiciona a cabeça independente do posicionamento da coluna cervical.

Função:Função: horizontalidade do olhar e bom posicionamento dos canais do horizontalidade do olhar e bom posicionamento dos canais do ouvido interno.ouvido interno.

Os Esternocleidos funcionam através da sinergia com os infraoccipitais = Os Esternocleidos funcionam através da sinergia com os infraoccipitais = pirâmide invertida a partir de C2 pirâmide invertida a partir de C2

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Sistema Cruzado ProfundoSistema Cruzado Profundo

– Utilizado nas torções importantes: escoliosesUtilizado nas torções importantes: escolioses– Posturas escolióticas Posturas escolióticas sistema cruzado superficial sistema cruzado superficial– Escolioses Escolioses sistema cruzado profundo sistema cruzado profundo

A flexão anterior não consegue anular a rotação.A flexão anterior não consegue anular a rotação.

Neste sistema os músculos mais importantes :Neste sistema os músculos mais importantes :

EscalenosEscalenos

Age na coluna cervical como o psoas na lombarAge na coluna cervical como o psoas na lombar

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Organização Mecânica CorporalOrganização Mecânica Corporal Ações dos escalenos são controladas (sinergia):Ações dos escalenos são controladas (sinergia):

semiespinhosossemiespinhosos

longuíssimo cervical (transverso, pescoço)longuíssimo cervical (transverso, pescoço)

iliocostal cervicaliliocostal cervical

esplêniosesplênios

Quando o S. C superficial Quando o S. C superficial ação = S. C. profundo serve de reforço da ação = S. C. profundo serve de reforço da cervical. cervical.

Quando o S.C profundo Quando o S.C profundo ação = o escaleno provoca torção importante ação = o escaleno provoca torção importante na cervical na cervical esplênios esplênios

Obs.:Obs.: Esta é a mesma cinesilogia usada para o S.C. profundo da coluna Esta é a mesma cinesilogia usada para o S.C. profundo da coluna lombar:lombar: - psoas- psoas

- quadrado lombar- quadrado lombar

- grande dorsal- grande dorsal

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  Fisiologia do Músculo EsqueléticoFisiologia do Músculo EsqueléticoConceito de MúsculoConceito de Músculo

– Uma das características que grande parte dos seres vivos possuem é a Uma das características que grande parte dos seres vivos possuem é a motilidade. Esta capacidade, nas formas animais mais evoluídas, apresenta-motilidade. Esta capacidade, nas formas animais mais evoluídas, apresenta-se especialmente desenvolvida, através de elementos especializados, as se especialmente desenvolvida, através de elementos especializados, as células ou fibras musculares, que são, por sua vez organizadas nos músculos. células ou fibras musculares, que são, por sua vez organizadas nos músculos. As fibras musculares são excitáveis, realizando a contração celular, de modo As fibras musculares são excitáveis, realizando a contração celular, de modo que a sua atividade leva aos diversos movimentos .que a sua atividade leva aos diversos movimentos .O movimento humano depende da transformação da energia química do O movimento humano depende da transformação da energia química do trifosfato de adenosina (ATP) em energia mecânica através da contração dos trifosfato de adenosina (ATP) em energia mecânica através da contração dos músculos esqueléticos. As forças musculares que agem sobre o sistema de músculos esqueléticos. As forças musculares que agem sobre o sistema de alavancas ósseas do corpo fazem com que um ou mais ossos se movimentem alavancas ósseas do corpo fazem com que um ou mais ossos se movimentem ao redor do seu eixo articular.ao redor do seu eixo articular.

Vasos SanguíneosVasos Sanguíneos– Os vasos sangüíneos arteriais dividem-se em ramos cada vez menores, Os vasos sangüíneos arteriais dividem-se em ramos cada vez menores,

formando uma rede de capilares que entram em contato com as células formando uma rede de capilares que entram em contato com as células musculares. Estes capilares têm como funções, entre outras, a de suprir o musculares. Estes capilares têm como funções, entre outras, a de suprir o músculo com substâncias nutritivas, oxigênio e hormônios e retirar os músculo com substâncias nutritivas, oxigênio e hormônios e retirar os produtos do catabolismo celular e dióxido de carbono. O sistema venoso, produtos do catabolismo celular e dióxido de carbono. O sistema venoso, através de suas veias, possibilita a retirada desses produtos do músculo através de suas veias, possibilita a retirada desses produtos do músculo esquelético.esquelético.

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InervaçãoInervação– As fibras nervosas podem se divididas em motoras e sensoriais. As fibras As fibras nervosas podem se divididas em motoras e sensoriais. As fibras

motoras, ao se interiorizarem no músculo, perdem sua bainha de mielina e motoras, ao se interiorizarem no músculo, perdem sua bainha de mielina e ramificam-se (em ramos terminais), entrando em contato com a membrana ramificam-se (em ramos terminais), entrando em contato com a membrana da fibra muscular esquelética através de placas motoras (área responsável da fibra muscular esquelética através de placas motoras (área responsável pela transmissão do potencial de ação do nervo para fibra muscular). Esta pela transmissão do potencial de ação do nervo para fibra muscular). Esta união entre o ramo terminal e as fibras musculares denomina-se UM união entre o ramo terminal e as fibras musculares denomina-se UM (Unidade Motora).(Unidade Motora).

– A quantidade de fibra muscular inervada pelo ramo terminal varia de acordo A quantidade de fibra muscular inervada pelo ramo terminal varia de acordo com o trabalho realizado pelo músculo ou grupamento muscular. com o trabalho realizado pelo músculo ou grupamento muscular. Movimentos precisos e delicados necessitam de uma alta densidade de Movimentos precisos e delicados necessitam de uma alta densidade de inervação, sendo assim, cada fibra nervosa chega a inervar poucas (3 a 5) inervação, sendo assim, cada fibra nervosa chega a inervar poucas (3 a 5) fibras musculares. Porém músculo ou grupo muscular, que realiza fibras musculares. Porém músculo ou grupo muscular, que realiza movimentos sem refinamento motor não necessitam de uma alta densidade movimentos sem refinamento motor não necessitam de uma alta densidade de inervação, e neste caso um a única fibra nervosa chega a inervar centenas de inervação, e neste caso um a única fibra nervosa chega a inervar centenas de fibras musculares.de fibras musculares.

– Além da inervação motora, os músculos possuem uma inervação sensitiva Além da inervação motora, os músculos possuem uma inervação sensitiva com receptores para a dor, pressão profunda e dois outros tipos de com receptores para a dor, pressão profunda e dois outros tipos de receptores: o fuso muscular, que detecta as alterações de comprimento receptores: o fuso muscular, que detecta as alterações de comprimento (inclusive sua intensidade e velocidade) do músculo provocadas pelo (inclusive sua intensidade e velocidade) do músculo provocadas pelo estiramento, ou contração muscular; e o aparelho de Golgi, localizado nos estiramento, ou contração muscular; e o aparelho de Golgi, localizado nos tendões musculares e que detecta a tensão aplicada a estes, durante a tendões musculares e que detecta a tensão aplicada a estes, durante a contração muscular.contração muscular.

  Fisiologia do Músculo EsqueléticoFisiologia do Músculo Esquelético

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Tecido muscularTecido muscular– O tecido muscular é constituído de 75% de água, 20% de proteínas e os restantes 5% O tecido muscular é constituído de 75% de água, 20% de proteínas e os restantes 5%

compreendidos de sais minerais, glicogênio, lipídios e de compostos nitrogenados não compreendidos de sais minerais, glicogênio, lipídios e de compostos nitrogenados não protéicos (como a creatina, ATP e ADP).protéicos (como a creatina, ATP e ADP).

– A célula muscular esquelética apresenta características semelhantes as de outras células A célula muscular esquelética apresenta características semelhantes as de outras células do organismo. Possui uma membrana celular (sarcolema) que tem como funções do organismo. Possui uma membrana celular (sarcolema) que tem como funções manter a integridade do meio intracelular, a permeabilidade seletiva para eletrólitos e manter a integridade do meio intracelular, a permeabilidade seletiva para eletrólitos e substâncias orgânicas e contribuir para que o efeito estimulante de um impulso nervoso substâncias orgânicas e contribuir para que o efeito estimulante de um impulso nervoso não se propague de uma fibra muscular às suas vizinhas. O citoplasma (sarcoplasma) não se propague de uma fibra muscular às suas vizinhas. O citoplasma (sarcoplasma) preenche todos os espaços intersticiais entre as miofibrilas, e nele encontram-se preenche todos os espaços intersticiais entre as miofibrilas, e nele encontram-se substâncias dispersas, tais como: mioglobina, grânulos de gordura e de glicogênio, substâncias dispersas, tais como: mioglobina, grânulos de gordura e de glicogênio, compostos fosforados, íons, enzimas e organelas (retículo sarcoplasmático, compostos fosforados, íons, enzimas e organelas (retículo sarcoplasmático, mitocôndrias e núcleo).mitocôndrias e núcleo).

Filamentos protéicos muscularesFilamentos protéicos musculares– A musculatura esquelética estriada é denominada desta maneira, devido às suas A musculatura esquelética estriada é denominada desta maneira, devido às suas

características histológicas e ao seu formato de estrias, quando vista ao microscópio. características histológicas e ao seu formato de estrias, quando vista ao microscópio. Podem também ser denominada voluntária, por estar sobre o controle da vontade. Suas Podem também ser denominada voluntária, por estar sobre o controle da vontade. Suas células possuem formato cilíndrico e estão dispostas anatomicamente em paralelo, células possuem formato cilíndrico e estão dispostas anatomicamente em paralelo, apresentando a característica de um funcionamento independente. Seu comprimento e apresentando a característica de um funcionamento independente. Seu comprimento e sua espessura variam nos diferentes músculos ou mesmo no próprio músculo. Sendo sua espessura variam nos diferentes músculos ou mesmo no próprio músculo. Sendo assim, seu comprimento pode ter de 1 mm a 30 cm. Uma delgada membrana assim, seu comprimento pode ter de 1 mm a 30 cm. Uma delgada membrana constituída , de fibrilas reticulares muito delgadas, ricas em colágeno e suprida por constituída , de fibrilas reticulares muito delgadas, ricas em colágeno e suprida por capilares, envolve cada fibra muscular esquelética. Esta membrana, denominada capilares, envolve cada fibra muscular esquelética. Esta membrana, denominada endomísio, possui a função de garantir a individualidade desta fibra e resistência à endomísio, possui a função de garantir a individualidade desta fibra e resistência à tração. Estas fibrilas se combinam formando cordões mais fortes e espessos que se tração. Estas fibrilas se combinam formando cordões mais fortes e espessos que se fundem com tecido conjuntivo, fibras colágenas e elásticas formando outra bainha.fundem com tecido conjuntivo, fibras colágenas e elásticas formando outra bainha.

  Fisiologia do Músculo EsqueléticoFisiologia do Músculo Esquelético

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Filamentos protéicos muscularesFilamentos protéicos musculares– Esta, agora, reveste um grupo de miofibrilas constituindo o fascículo ou perimísio.Esta, agora, reveste um grupo de miofibrilas constituindo o fascículo ou perimísio.– Nestes fascículos, estão localizados os capilares linfáticos (no tecido conjuntivo dos Nestes fascículos, estão localizados os capilares linfáticos (no tecido conjuntivo dos

fascículos), que coletam parte do líquido intersticial, formando a linfa. Esta linfa fascículos), que coletam parte do líquido intersticial, formando a linfa. Esta linfa circula na direção da corrente venosa e desemboca na corrente sangüínea, na veia circula na direção da corrente venosa e desemboca na corrente sangüínea, na veia subclávia esquerda.subclávia esquerda.

– Estes fascículos são reunidos em feixes musculares que também são revestidos por Estes fascículos são reunidos em feixes musculares que também são revestidos por uma delgada lâmina de tecido conjuntivo, denominada perimísio. Da reunião de todos uma delgada lâmina de tecido conjuntivo, denominada perimísio. Da reunião de todos estes feixes musculares origina-se o músculo, que também está envolto num tecido estes feixes musculares origina-se o músculo, que também está envolto num tecido conjuntivo mais resistente e fibroso denominado epimísio.conjuntivo mais resistente e fibroso denominado epimísio.

Conceito do Filamento DeslizanteConceito do Filamento Deslizante– Um músculo se encurta ou alonga porque os miofilamentos espessos e finos deslizam Um músculo se encurta ou alonga porque os miofilamentos espessos e finos deslizam

uns sobre os outros, sem que os filamentos propriamente ditos mudem de uns sobre os outros, sem que os filamentos propriamente ditos mudem de comprimento. O motor molecular que irá acionar esse processo de encurtamento é a comprimento. O motor molecular que irá acionar esse processo de encurtamento é a ação das pontes cruzadas de miosina, que se unem ou fixam, rodam e se separam ação das pontes cruzadas de miosina, que se unem ou fixam, rodam e se separam ciclicamente dos filamentos de actina, com a energia sendo proporcionada pela ciclicamente dos filamentos de actina, com a energia sendo proporcionada pela hidrólise do ATP. Isso acarreta uma grande mudança no tamanho relativo das várias hidrólise do ATP. Isso acarreta uma grande mudança no tamanho relativo das várias zonas e faixas dentro de um sarcômero, e produz uma força ao nível das faixas Z. Os zonas e faixas dentro de um sarcômero, e produz uma força ao nível das faixas Z. Os filamentos finos de actina deslizam sobre os miofilamentos de miosina e penetram na filamentos finos de actina deslizam sobre os miofilamentos de miosina e penetram na região da faixa A durante o encurtamento (e saem durante o relaxamento). Portanto, o região da faixa A durante o encurtamento (e saem durante o relaxamento). Portanto, o principal rearranjo estrutural durante o encurtamento ocorre na região da faixa I, que principal rearranjo estrutural durante o encurtamento ocorre na região da faixa I, que diminui consideravelmente à medida que as faixas Z são tracionadas para o centro de diminui consideravelmente à medida que as faixas Z são tracionadas para o centro de cada sarcômero.cada sarcômero.

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OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

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Princípios de Tratamento e Posturas

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Tipos de Fibras Musculares EsqueléticasTipos de Fibras Musculares Esqueléticas

– A capacidade que um determinado músculo possui para executar uma função A capacidade que um determinado músculo possui para executar uma função é devida a soma das capacidades das unidades motoras que o compõem. é devida a soma das capacidades das unidades motoras que o compõem. Desta maneira, os músculos apresentam diferenças em relação à potência, à Desta maneira, os músculos apresentam diferenças em relação à potência, à velocidade de contração e à resistência à fadiga. Segundo esses diferentes velocidade de contração e à resistência à fadiga. Segundo esses diferentes atributos, podem ser classificados em dois tipos fundamentais: os músculos atributos, podem ser classificados em dois tipos fundamentais: os músculos fásicos e os músculos tônicos.fásicos e os músculos tônicos.

– Os músculos fásicos (também denominados brancos ou de contração rápida) Os músculos fásicos (também denominados brancos ou de contração rápida) apresentam pequena concentração relativa de mioglobina, tendo grande apresentam pequena concentração relativa de mioglobina, tendo grande potência e velocidade de contração, enquanto se fadigam rapidamente.potência e velocidade de contração, enquanto se fadigam rapidamente.

– Os músculos tônicos (também denominados vermelhos ou de contração Os músculos tônicos (também denominados vermelhos ou de contração lenta) apresentam grande teor de mioglobina e são resistentes à fadiga .lenta) apresentam grande teor de mioglobina e são resistentes à fadiga .

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PROPRIEDADES MUSCULARESPROPRIEDADES MUSCULARES

ExcitabilidadeExcitabilidade– É propriedade da fibra nervosa que inerva a fibra muscular. Por sua vez, a fibra É propriedade da fibra nervosa que inerva a fibra muscular. Por sua vez, a fibra

muscular esquelética em si tem sempre a mesma constituição. O que a diferencia é a muscular esquelética em si tem sempre a mesma constituição. O que a diferencia é a forma como é estimulada pela fibra nervosa eferente que a inerva.forma como é estimulada pela fibra nervosa eferente que a inerva.

Excitação autogênicaExcitação autogênica– A excitação autogênica é o modo como a informação originada do músculo ( por A excitação autogênica é o modo como a informação originada do músculo ( por

exemplo, um alongamento ) se transforma em contração do próprio músculo.exemplo, um alongamento ) se transforma em contração do próprio músculo.A fibra nervosa aferente Ia sai do núcleo das fibras musculares intrafusais e dirige-se à A fibra nervosa aferente Ia sai do núcleo das fibras musculares intrafusais e dirige-se à medula. Realiza a conexão com motoneurônios alfa que saem da medula para inervar medula. Realiza a conexão com motoneurônios alfa que saem da medula para inervar fibras extrafusais do mesmo músculo de onde partiu a fibra Ia ( músculo homônimo ). fibras extrafusais do mesmo músculo de onde partiu a fibra Ia ( músculo homônimo ). Esta conexão possibilita uma excitação autogênica para a contração do músculo Esta conexão possibilita uma excitação autogênica para a contração do músculo homônimo.homônimo.Um único aferente Ia pode enviar terminais a vários motoneurônios alfa.Um único aferente Ia pode enviar terminais a vários motoneurônios alfa.

Excitação dos sinergistasExcitação dos sinergistas– A aferente Ia que fez conexão com o moteneurônio alfa que inerva as fibras dos A aferente Ia que fez conexão com o moteneurônio alfa que inerva as fibras dos

músculo homônimo também se liga aos motoneurônios alfa que inervam músculos músculo homônimo também se liga aos motoneurônios alfa que inervam músculos sinérgicos, isto é, com função semelhante à do músculo homônimo. sinérgicos, isto é, com função semelhante à do músculo homônimo.

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Inibição dos antagonistasInibição dos antagonistas– Além de estar em conexão com o motoneurônio alfa que inerva o músculo homônimo Além de estar em conexão com o motoneurônio alfa que inerva o músculo homônimo

e com outro motoneurônio alfa que inerva o músculo sinergista, o aferente Ia também e com outro motoneurônio alfa que inerva o músculo sinergista, o aferente Ia também se conecta com um pequeno neurônio intermediário (chamado interneurônio inibidor se conecta com um pequeno neurônio intermediário (chamado interneurônio inibidor Ia); este, por sua vez, faz contato com o motoneurônio alfa que inerva o músculo Ia); este, por sua vez, faz contato com o motoneurônio alfa que inerva o músculo antagonista ao movimento que se está construindo. Isso impede que ocorra um antagonista ao movimento que se está construindo. Isso impede que ocorra um movimento contrário.movimento contrário.

ContratilidadeContratilidade– Dentro de cada fibra correm as miofibrilas, atravessadas por estrias escuras e claras, Dentro de cada fibra correm as miofibrilas, atravessadas por estrias escuras e claras,

visíveis ao microscópio. visíveis ao microscópio. – No centro da estria clara, visualiza-se a linha denominada Z. As estruturas contidas No centro da estria clara, visualiza-se a linha denominada Z. As estruturas contidas

entre duas linhas Z constituem o sarcômero. entre duas linhas Z constituem o sarcômero. – Cada miofibrila é constituída de finos filamentos (miofilamentos), dispostos Cada miofibrila é constituída de finos filamentos (miofilamentos), dispostos

longitudinalmente. Os miofilamentos mais finos são constituídos por uma sucessão de longitudinalmente. Os miofilamentos mais finos são constituídos por uma sucessão de moléculas protéicas de actina. Os filamentos mais espessos são constituídos por moléculas protéicas de actina. Os filamentos mais espessos são constituídos por miosina. Os filamentos de actina estão presos de um lado à linha Z e do outro são miosina. Os filamentos de actina estão presos de um lado à linha Z e do outro são livres para penetrar entre os filamentos de miosina. Podem penetrar percorrendo a livres para penetrar entre os filamentos de miosina. Podem penetrar percorrendo a distância representada pela linha H.distância representada pela linha H.

– Em exames com microscópio eletrônico, observamos que durante o tensionamento Em exames com microscópio eletrônico, observamos que durante o tensionamento excêntrico também ocorre o alargamento das duas meias-faixas I e da zona H e que a excêntrico também ocorre o alargamento das duas meias-faixas I e da zona H e que a estria A permanece inalterada.estria A permanece inalterada.Isso demonstra que, em repouso, os filamentos de actina encontram-se imbricados Isso demonstra que, em repouso, os filamentos de actina encontram-se imbricados entre os de miosina e que o tensionamento passivo pode realizar o deslizamento entre os de miosina e que o tensionamento passivo pode realizar o deslizamento excêntrico destes filamentos, o que nos mostra o valor deste tipo de procedimento na excêntrico destes filamentos, o que nos mostra o valor deste tipo de procedimento na terapia do músculo estático.terapia do músculo estático.

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ElasticidadeElasticidade

– Na constituição do músculo, além dos elementos contráteis que acabamos de examinar, Na constituição do músculo, além dos elementos contráteis que acabamos de examinar, existem elementos elásticos em série (tendões e pontes entre actina e miosina) e os em existem elementos elásticos em série (tendões e pontes entre actina e miosina) e os em paralelo (aponeuroses de revestimento).paralelo (aponeuroses de revestimento).

– O elemento contrátil é extensível, graças ao escorregamento para fora dos filamentos O elemento contrátil é extensível, graças ao escorregamento para fora dos filamentos de actina entre os de miosina, além da titina. Isso é mais fácil a partir do repouso, de actina entre os de miosina, além da titina. Isso é mais fácil a partir do repouso, quando o processo de interpretação dos filamentos não estiver acionado.quando o processo de interpretação dos filamentos não estiver acionado.

– O elemento conjuntivo em série (tendões) e o elemento em paralelo (fáscias) serão O elemento conjuntivo em série (tendões) e o elemento em paralelo (fáscias) serão extensíveis graças ao seu próprio índice de elasticidade.extensíveis graças ao seu próprio índice de elasticidade.

– Assim, se puxarmos um músculo, ele se estira em dois tempos: primeiro, pelo Assim, se puxarmos um músculo, ele se estira em dois tempos: primeiro, pelo estiramento instantâneo dos elementos elásticos conjuntivos em série; segundo, pelo estiramento instantâneo dos elementos elásticos conjuntivos em série; segundo, pelo estiramento lento e tardio dos elementos contráteis que se deixam estirar.estiramento lento e tardio dos elementos contráteis que se deixam estirar.

– Quando o soltamos, há um primeiro tempo de retorno rápido e um segundo de retorno Quando o soltamos, há um primeiro tempo de retorno rápido e um segundo de retorno lento.lento.

– A retração muscular diz respeito aos dois elementos. Se os elementos conjuntivos em A retração muscular diz respeito aos dois elementos. Se os elementos conjuntivos em série e em paralelo perderem suas propriedades elásticas (por exemplo, nos processos série e em paralelo perderem suas propriedades elásticas (por exemplo, nos processos de envelhecimento e de cicatrização), para responder com eficiência às solicitações de de envelhecimento e de cicatrização), para responder com eficiência às solicitações de tensionamento, o elemento contrátil não mais pode contar com a elasticidade do tensionamento, o elemento contrátil não mais pode contar com a elasticidade do conjuntivo, colocando seus miofilamentos em maior interpenetração para utilizar a conjuntivo, colocando seus miofilamentos em maior interpenetração para utilizar a maior viscoplasticidade possibilitada pelo aumento de pontes entre actina e miosina.maior viscoplasticidade possibilitada pelo aumento de pontes entre actina e miosina.

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Fisiologia do Tecido ConjuntivoFisiologia do Tecido ConjuntivoAnatomia da FásciaAnatomia da Fáscia

– Segundo Rolf , a gênese de cada um de nós, como todos sabem é o óvulo fecundado. Segundo Rolf , a gênese de cada um de nós, como todos sabem é o óvulo fecundado. Essa unidade aparentemente simples diferencia-se em três sistemas funcionais: Essa unidade aparentemente simples diferencia-se em três sistemas funcionais: ectoderma, endoderma e mesoderma, nessa mesma ordem cronológica. Em qualquer ectoderma, endoderma e mesoderma, nessa mesma ordem cronológica. Em qualquer corpo humano, a posição no espaço físico tridimensional (estrutura física) é corpo humano, a posição no espaço físico tridimensional (estrutura física) é determinada por elementos derivados do mesênquima (uma subdivisão do determinada por elementos derivados do mesênquima (uma subdivisão do mesoderma), especificamente osso, músculo, ligamento, tendão e fáscia.mesoderma), especificamente osso, músculo, ligamento, tendão e fáscia.

– Os elementos primários – osso, ligamento e tendão – desenvolve-se das células à Os elementos primários – osso, ligamento e tendão – desenvolve-se das células à medida que os núcleos vão aparecendo na substância mesenquimal. À medida que as medida que os núcleos vão aparecendo na substância mesenquimal. À medida que as unidades tomam forma, um resíduo menos diferenciado forma invólucros, bainha de unidades tomam forma, um resíduo menos diferenciado forma invólucros, bainha de tecido areolar ao redor dos centros em desenvolvimento. A primeira função da bainha tecido areolar ao redor dos centros em desenvolvimento. A primeira função da bainha parece ser a proteção; mais tarde, ela transforma-se em sustentação. Isso é fascia .parece ser a proteção; mais tarde, ela transforma-se em sustentação. Isso é fascia .

– A fáscia é um dos vários grupos de tecido conjuntivo, apresentando diversas funções A fáscia é um dos vários grupos de tecido conjuntivo, apresentando diversas funções (que serão descritas mais abaixo).(que serão descritas mais abaixo).

– O tecido conjuntivo representa praticamente 70% do tecido humano, mantendo sempre O tecido conjuntivo representa praticamente 70% do tecido humano, mantendo sempre a mesma estrutura, a única diferença está na distribuição dos elementos constituintes e a mesma estrutura, a única diferença está na distribuição dos elementos constituintes e nas substâncias fixadas pelas mucinas de ligação.nas substâncias fixadas pelas mucinas de ligação.

– Segundo Junqueira e Carneiro na formação do tecido conjuntivo estão as células Segundo Junqueira e Carneiro na formação do tecido conjuntivo estão as células conjuntivas: fibroblastos, que sintetizam colágeno e elastina.conjuntivas: fibroblastos, que sintetizam colágeno e elastina.

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– O colágeno constitui uma família de proteínas, produzido por diversos tipos de células O colágeno constitui uma família de proteínas, produzido por diversos tipos de células e que se distinguem por cadeias alfa, morfologia nos tecidos e funções.e que se distinguem por cadeias alfa, morfologia nos tecidos e funções.

– O colágeno é uma proteína de curta duração, não estável, está agrupada no interior do O colágeno é uma proteína de curta duração, não estável, está agrupada no interior do tecido em feixes conjuntivos “cimentados” por uma mucina hidrófila que tem a tecido em feixes conjuntivos “cimentados” por uma mucina hidrófila que tem a propriedade de fixar substâncias extraídas no meio interno. Um fator importante para a propriedade de fixar substâncias extraídas no meio interno. Um fator importante para a secreção desta proteína é o tensionamento do tecido:secreção desta proteína é o tensionamento do tecido:

• Se a tensão suportada pelo tecido é contínua e prolongada, as moléculas de colágeno Se a tensão suportada pelo tecido é contínua e prolongada, as moléculas de colágeno instalam-se em série. As fibras colagenosas e os feixes conjuntivos alongam-se (fenômeno de instalam-se em série. As fibras colagenosas e os feixes conjuntivos alongam-se (fenômeno de crescimento);crescimento);

• Se a tensão for curta e repetida, as moléculas de colágeno instalam-se em paralelo. As fibras Se a tensão for curta e repetida, as moléculas de colágeno instalam-se em paralelo. As fibras colagenosas e os feixes conjuntivos se multiplicam, tornando-se mais compacto e colagenosas e os feixes conjuntivos se multiplicam, tornando-se mais compacto e progressivamente menos elástico. Quanto mais feixes colagenosos têm o tecido, menos progressivamente menos elástico. Quanto mais feixes colagenosos têm o tecido, menos elástico ele será e vice-versa (densificação do tecido) (Bienfait 1995).elástico ele será e vice-versa (densificação do tecido) (Bienfait 1995).

– As fibras elásticas distinguem-se facilmente das colágenas por serem delgadas e não As fibras elásticas distinguem-se facilmente das colágenas por serem delgadas e não apresentarem estriação longitudinal. Ramificam-se e ligam-se umas às outra, formando apresentarem estriação longitudinal. Ramificam-se e ligam-se umas às outra, formando uma trama de malhas muito irregulares. As fibras elásticas cedem facilmente mesmo as uma trama de malhas muito irregulares. As fibras elásticas cedem facilmente mesmo as trações mínimas, porém retomam sua forma inicial tão logo cessem as forças trações mínimas, porém retomam sua forma inicial tão logo cessem as forças deformantes.deformantes.

– A elastina é uma proteína de longa duração, estável e sua fibra instala-se em uma rede A elastina é uma proteína de longa duração, estável e sua fibra instala-se em uma rede de malhas por meio do tecido, sendo elástica em sua estrutura. O tensionamento do de malhas por meio do tecido, sendo elástica em sua estrutura. O tensionamento do tecido não é considerado um fator excitante para a sua secreção, com a tensão é visto tecido não é considerado um fator excitante para a sua secreção, com a tensão é visto que todas as redes e seus filamentos deformam-se elasticamente .que todas as redes e seus filamentos deformam-se elasticamente .

Fisiologia do Tecido ConjuntivoFisiologia do Tecido Conjuntivo

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Fisiologia do Tecido ConjuntivoFisiologia do Tecido ConjuntivoÓrgão de SustentaçãoÓrgão de Sustentação

– A fáscia é freqüentemente confundida com músculo. O músculo está dentro A fáscia é freqüentemente confundida com músculo. O músculo está dentro da fáscia, como a polpa de uma laranja está contida dentro de suas paredes da fáscia, como a polpa de uma laranja está contida dentro de suas paredes celulares de separação . O músculo é uma unidade altamente contrátil e celulares de separação . O músculo é uma unidade altamente contrátil e pronta para reagir, a fáscia já não é assim. Como camada protetora, tem que pronta para reagir, a fáscia já não é assim. Como camada protetora, tem que ser mais estável. No sistema miofascial como um todo, cada músculo e cada ser mais estável. No sistema miofascial como um todo, cada músculo e cada víscera, está encapsulado em seu próprio invólucro fascial.víscera, está encapsulado em seu próprio invólucro fascial.

– O tônus fascial e a elasticidade fascial, é um fator básico para o bem-estar do O tônus fascial e a elasticidade fascial, é um fator básico para o bem-estar do corpo. O baixo tônus é denunciado por contornos externos e volumosos, bem corpo. O baixo tônus é denunciado por contornos externos e volumosos, bem como por percepção subjetiva interna .como por percepção subjetiva interna .

– Há dois tipos de camadas fasciais :Há dois tipos de camadas fasciais :• Fáscia Superficial:Fáscia Superficial:

– Consiste em uma mistura de tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo com espessura Consiste em uma mistura de tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo com espessura variável, tendo como funções: reserva alimentar, isolamento do corpo e proteção da variável, tendo como funções: reserva alimentar, isolamento do corpo e proteção da pele. Ocupa lugar de destaque nos fenômenos de nutrição e respiração tissulares, é o pele. Ocupa lugar de destaque nos fenômenos de nutrição e respiração tissulares, é o ponto de partida de todos os vasos linfáticos periféricos, une a derme da pele com a ponto de partida de todos os vasos linfáticos periféricos, une a derme da pele com a fáscia profunda.fáscia profunda.

• Fáscia Profunda (Aponeurose Superficial)Fáscia Profunda (Aponeurose Superficial)– Está localizada logo abaixo da fáscia superficial, é um tecido conjuntivo denso, Está localizada logo abaixo da fáscia superficial, é um tecido conjuntivo denso,

absolutamente sem gordura, tem espessura variável por que tem a capacidade de absolutamente sem gordura, tem espessura variável por que tem a capacidade de desdobrar-se e suas expansões envolvem profundamente todo sistema contrátil muscular desdobrar-se e suas expansões envolvem profundamente todo sistema contrátil muscular formando assim um envoltório funcionalformando assim um envoltório funcional

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– Reação à tensãoReação à tensão• Quando o sistema musculoesquelético está sobrecarregado, ocorre uma Quando o sistema musculoesquelético está sobrecarregado, ocorre uma

seqüência de eventos que pode ser resumida da seguinte forma:seqüência de eventos que pode ser resumida da seguinte forma:– Aumento do Tónus;Aumento do Tónus;– Tónus elevado leva a urna retenção dos detritos metabólicos, podendo Tónus elevado leva a urna retenção dos detritos metabólicos, podendo

provocar um grau de edema e simultaneamente a um grau de falta de provocar um grau de edema e simultaneamente a um grau de falta de oxigênio, resultando em isquemia;oxigênio, resultando em isquemia;

– Esses fatores resultam em dor / desconforto;Esses fatores resultam em dor / desconforto;– Essa dor leva a um aumento da hipertonicidade;Essa dor leva a um aumento da hipertonicidade;– Em conseqüência destes eventos há uma inflamação;Em conseqüência destes eventos há uma inflamação;– As centrais neurológicas de transmissão dos tecidos hipertônicos As centrais neurológicas de transmissão dos tecidos hipertônicos

bombardearão o SNC com informações sobre o seu estado, provocando um bombardearão o SNC com informações sobre o seu estado, provocando um grau de sensibilização das estruturas neurais e o desenvolvimento da grau de sensibilização das estruturas neurais e o desenvolvimento da facilitação — hiperreatividade;facilitação — hiperreatividade;

– Os macrófagos são ativados, a vascularidade e a atividade fibroblástica são Os macrófagos são ativados, a vascularidade e a atividade fibroblástica são aumentadas;aumentadas;

– A produção do tecido conjuntivo aumentada com ligação cruzada provocando A produção do tecido conjuntivo aumentada com ligação cruzada provocando o encurtamento das fáscias;o encurtamento das fáscias;

– Já que as fáscias / tecido conjuntivo são contínuas por todo corpo, quaisquer Já que as fáscias / tecido conjuntivo são contínuas por todo corpo, quaisquer distorções desenvolvidas em uma região podem potencialmente criar distorções desenvolvidas em uma região podem potencialmente criar distorções em outros locais, influenciando negativamente as estruturas distorções em outros locais, influenciando negativamente as estruturas suportadas ou conectadas às fáscias, incluindo os nervos, músculos, estruturas suportadas ou conectadas às fáscias, incluindo os nervos, músculos, estruturas linfáticas e vasos sangüíneos;linfáticas e vasos sangüíneos;

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– Ocorrem mudanças nos tecidos elásticos e conseqüentemente mudanças fibróticas;Ocorrem mudanças nos tecidos elásticos e conseqüentemente mudanças fibróticas;

– A hipertonicidade de um músculo produzirá inibição do seu antagonista;A hipertonicidade de um músculo produzirá inibição do seu antagonista;

– Reação em cadeia: alguns músculos encurtam (posturais) e outros enfraquecem Reação em cadeia: alguns músculos encurtam (posturais) e outros enfraquecem (fasicos);(fasicos);

– Com a continuidade da tensão muscular elevada, ocorrem isquemias das estruturas Com a continuidade da tensão muscular elevada, ocorrem isquemias das estruturas tendinosas e também em áreas localizadas dos músculos;tendinosas e também em áreas localizadas dos músculos;

– Ocorre uma biomecânica anormal com coordenação inadequada dos movimentos;Ocorre uma biomecânica anormal com coordenação inadequada dos movimentos;

– São desenvolvidos desequilíbrios e / ou restrições das articulações além dos São desenvolvidos desequilíbrios e / ou restrições das articulações além dos encurtamentos fá sciais;encurtamentos fá sciais;

– Ocorre evolução progressiva de áreas localizadas de hiperreativídade das estruturas Ocorre evolução progressiva de áreas localizadas de hiperreativídade das estruturas neurais, nas regiões paraespinhais ou dentro dos músculosneurais, nas regiões paraespinhais ou dentro dos músculos

– O desperdício de energia pela hipertonicidade mantida leva a uma fadiga generalizada;O desperdício de energia pela hipertonicidade mantida leva a uma fadiga generalizada;

– Mudanças funcionais disseminadas se desenvolvem com repercussões na economia total Mudanças funcionais disseminadas se desenvolvem com repercussões na economia total do corpo;do corpo;

– Na presença de um feedback neurológico constante de impulsos ao SNC / cérebro, Na presença de um feedback neurológico constante de impulsos ao SNC / cérebro, proveniente das centrais neurais de transmissão e indicando um estado de excitação proveniente das centrais neurais de transmissão e indicando um estado de excitação acentuado, haverá níveis elevados de excitação psicológica e uma incapacidade de acentuado, haverá níveis elevados de excitação psicológica e uma incapacidade de relaxar adequadamente, com o conseqüente aumento na hipertonicidade;.Estes padrões relaxar adequadamente, com o conseqüente aumento na hipertonicidade;.Estes padrões funcionais inadequados e insustentáveis levarão a problemas musculoesqueléticos funcionais inadequados e insustentáveis levarão a problemas musculoesqueléticos crônicos e dor;crônicos e dor;

– Nesse estágio, a restauração da forma funcional normal requer uma ajuda terapêutica Nesse estágio, a restauração da forma funcional normal requer uma ajuda terapêutica que envolva as mudanças diversificadas que ocorreram.que envolva as mudanças diversificadas que ocorreram.

Fisiologia do Tecido ConjuntivoFisiologia do Tecido Conjuntivo

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Mudanças do Tecido MoleMudanças do Tecido Mole

– Taylor (1958) afirmou que as mudanças dos tecidos, aparentes à mão Taylor (1958) afirmou que as mudanças dos tecidos, aparentes à mão treinada na palpação geralmente resultam de modificações no equilíbrio treinada na palpação geralmente resultam de modificações no equilíbrio termodinâmico.termodinâmico.

– Taylor, defende, ainda, que a pressão e o alongamento exercidos na Taylor, defende, ainda, que a pressão e o alongamento exercidos na manipulação são as formas mais eficazes de se modificar os potenciais de manipulação são as formas mais eficazes de se modificar os potenciais de energia dos tecidos moles anormais.energia dos tecidos moles anormais.

– Eeman (1947) mostrou que depois de cada um dos movimentos que Eeman (1947) mostrou que depois de cada um dos movimentos que executamos, retemos um grau de atividade muscular contrátil inconsciente. E executamos, retemos um grau de atividade muscular contrátil inconsciente. E isto promove um desperdício de energia dos tecidos envolvidos nesta isto promove um desperdício de energia dos tecidos envolvidos nesta atividade. E, ainda, Eeman diz que o repouso mental só existe após o atividade. E, ainda, Eeman diz que o repouso mental só existe após o relaxamento neuromuscular ser alcançado.relaxamento neuromuscular ser alcançado.

– RoIf (1962) sugere que o organismo humano é urna massa de energia, que RoIf (1962) sugere que o organismo humano é urna massa de energia, que está sujeita à lei da gravidade.está sujeita à lei da gravidade.

– Os osteopatas observam e registram as mudanças degenerativas no corpo, Os osteopatas observam e registram as mudanças degenerativas no corpo, sejam elas musculares, nervosas, circulatórias ou orgânicas, são refletidas na sejam elas musculares, nervosas, circulatórias ou orgânicas, são refletidas na fáscia superficial. E por outro lado, à medida que esse envelope elástico é fáscia superficial. E por outro lado, à medida que esse envelope elástico é alongado, a energia mecânica da manipulação lhe é adicionada e o colóide alongado, a energia mecânica da manipulação lhe é adicionada e o colóide fascial torna-se mais líquido e menos sólido (Greenman 1989).fascial torna-se mais líquido e menos sólido (Greenman 1989).

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Oportunidades TerapêuticasOportunidades Terapêuticas

– Quanto mais resistente o disperso existente em uma substância coloidal, Quanto mais resistente o disperso existente em uma substância coloidal, maior dificuldade em normalizar esta situação.maior dificuldade em normalizar esta situação.

– Scariati (1991) aponta que os colóides não são rígidos; eles se adaptam ao Scariati (1991) aponta que os colóides não são rígidos; eles se adaptam ao formato de seu recipiente e reagem à pressão, apesar de não serem formato de seu recipiente e reagem à pressão, apesar de não serem compressíveis. A quantidade de resistência que oferecem aumenta compressíveis. A quantidade de resistência que oferecem aumenta proporcionalmente de acordo com a velocidade do movimento aplicado a proporcionalmente de acordo com a velocidade do movimento aplicado a eles, o que transforma um toque suave uma exigência fundamental, se eles, o que transforma um toque suave uma exigência fundamental, se quisermos evitar a resistência viscosa ao tentarmos produzir liberação.quisermos evitar a resistência viscosa ao tentarmos produzir liberação.

– Deslizamento é um termo honesto, que descreve com exatidão o Deslizamento é um termo honesto, que descreve com exatidão o alongamento lento, atrasado e ao mesmo tempo contínuo, que ocorre em uma alongamento lento, atrasado e ao mesmo tempo contínuo, que ocorre em uma reação a carga continuamente aplicada, desde que ela seja branda o reação a carga continuamente aplicada, desde que ela seja branda o suficiente para não provocar a resistência ao “disperso” coloidal.suficiente para não provocar a resistência ao “disperso” coloidal.

– Cantu e Grodin, concluem que as abordagens terapêuticas que seguem seus Cantu e Grodin, concluem que as abordagens terapêuticas que seguem seus protocolos de tratamento para envolver os tecidos superficiais, assim como protocolos de tratamento para envolver os tecidos superficiais, assim como os mais profundos e que também envolvem o fator mobilidade, estão de os mais profundos e que também envolvem o fator mobilidade, estão de acordo com as exigências do corpo na presença de uma disfunção.acordo com as exigências do corpo na presença de uma disfunção.

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As propriedades da fáscia, importantes para abordagem terapêutica são as As propriedades da fáscia, importantes para abordagem terapêutica são as seguintes:seguintes:

1. 1. E ricamente dotada de terminações nervosas;E ricamente dotada de terminações nervosas;

2. 2. Tem a capacidade de contrair e alongar de maneira elástica;Tem a capacidade de contrair e alongar de maneira elástica;

3. 3. Oferece uma extensa conexão muscular;Oferece uma extensa conexão muscular;

4. 4. Suporta e estabiliza, enfatizando, assim, o equilíbrio postural do corpo;Suporta e estabiliza, enfatizando, assim, o equilíbrio postural do corpo;

5. 5. Está essencialmente envolvida em todos os aspectos do movimento;Está essencialmente envolvida em todos os aspectos do movimento;

6. 6. Ajuda na economia circulatória, especialmente dos fluidos venoso e linfático;Ajuda na economia circulatória, especialmente dos fluidos venoso e linfático;

7. 7. A mudança fascial precede muitas doenças crônicas degenerativas;A mudança fascial precede muitas doenças crônicas degenerativas;

8. 8. As mudanças fasciais predispõem à congestão crônica do tecido;As mudanças fasciais predispõem à congestão crônica do tecido;

9. 9. Tal congestão crônica passiva precede a formação do tecido fibroso, que por sua vez Tal congestão crônica passiva precede a formação do tecido fibroso, que por sua vez desencadeia um aumento na concentração de íons hidrogênio das estruturas desencadeia um aumento na concentração de íons hidrogênio das estruturas articulares e periarticulares;articulares e periarticulares;

10. 10. As especializações fasciais produzem faixas de tensão definidas;As especializações fasciais produzem faixas de tensão definidas;

11. 11. A tensão repentina (trauma) sobre o tecido fascial geralmente resulta em dor do tipo A tensão repentina (trauma) sobre o tecido fascial geralmente resulta em dor do tipo em queimação;em queimação;

12. 12. A fáscia é a principal arena dos processos inflamatórios;A fáscia é a principal arena dos processos inflamatórios;

13. 13. Os fluidos e processos infecciosos geralmente percorrem os planos fasciais;Os fluidos e processos infecciosos geralmente percorrem os planos fasciais;

14. 14. O SNC é cercado pelo tecido fascial (dura-máter) que conecta-se ao osso no crânio, O SNC é cercado pelo tecido fascial (dura-máter) que conecta-se ao osso no crânio, de forma que a disfunção desse tecidos pode ter efeitos profundo e disseminados.de forma que a disfunção desse tecidos pode ter efeitos profundo e disseminados.

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Greenman descreve como a fáscia reage às cargas e tensões de uma forma Greenman descreve como a fáscia reage às cargas e tensões de uma forma elástica e ao mesmo tempo plástica; a sua reação depende do tipo, duração e elástica e ao mesmo tempo plástica; a sua reação depende do tipo, duração e quantidade de carga.quantidade de carga.

Outra variável que influência a maneira pela qual a fáscia reage à tensão é Outra variável que influência a maneira pela qual a fáscia reage à tensão é associada ao número de fibras elásticas e de colágeno, contidas em uma associada ao número de fibras elásticas e de colágeno, contidas em uma determinada região.determinada região.

Outra entrada de dados neurais no grupo de atividades e nas reações à tensão Outra entrada de dados neurais no grupo de atividades e nas reações à tensão biomecânica envolve estruturas fásciais especializadas como os tendões e biomecânica envolve estruturas fásciais especializadas como os tendões e ligamentos possuem mecanorreceptores e centrais proprioceptivas de ligamentos possuem mecanorreceptores e centrais proprioceptivas de transmissão, altamente especializados e sensíveis.transmissão, altamente especializados e sensíveis.

Cathie aponta que muitos pontos-gatilho corresponde aos pontos em que os Cathie aponta que muitos pontos-gatilho corresponde aos pontos em que os nervos penetram nos revestimentos fásciais.nervos penetram nos revestimentos fásciais.

Pauling diz que os fatores químicos (alimentares) que influenciam o Pauling diz que os fatores químicos (alimentares) que influenciam o comportamento fascial também devem ser considerados, e, ainda, conclui que a comportamento fascial também devem ser considerados, e, ainda, conclui que a eficácia da vitamina C, em ajudar o corpo a conter partículas virais, pode ser até eficácia da vitamina C, em ajudar o corpo a conter partículas virais, pode ser até certo ponto resultante da ação de fortalecimento sobre o tecido conjuntivo, que certo ponto resultante da ação de fortalecimento sobre o tecido conjuntivo, que impediria o movimento das partículas virais através do tecido. Esse fato impediria o movimento das partículas virais através do tecido. Esse fato novamente ilustra a natureza onipresente dos tecidos musculoesqueléticos em novamente ilustra a natureza onipresente dos tecidos musculoesqueléticos em geral e da fáscia em particular.geral e da fáscia em particular.

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Avaliação MorfológicaAvaliação MorfológicaObservação das alterações morfológicas nos diferentes planos.Observação das alterações morfológicas nos diferentes planos.

Vista AnteriorVista Anterior– alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista

anterior.anterior.

Vista PosteriorVista Posterior– alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista

posterior.posterior.

Vista LateralVista Lateral– alterações e assimetrias entre a porção posterior e anterior no plano sagital.alterações e assimetrias entre a porção posterior e anterior no plano sagital.

Plano transversal reserva as rotações. Exemplo: rotação entre cintura Plano transversal reserva as rotações. Exemplo: rotação entre cintura pélvica e cintura escapular, ou, rotação interna do joelho.pélvica e cintura escapular, ou, rotação interna do joelho.

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Avaliação MorfológicaAvaliação MorfológicaAvaliação morfológica segmentar:Avaliação morfológica segmentar:

Iniciamos a avaliação alinhando os joelhos e a simetria na altura das cristas Iniciamos a avaliação alinhando os joelhos e a simetria na altura das cristas ilíacas. Se necessário colocamos calço sob um dos pés.ilíacas. Se necessário colocamos calço sob um dos pés.

1-Pés1-Pés– Posição do paciente – Em péPosição do paciente – Em pé– Pés Pés O pé é dividido em três regiões : retro pé, médio pé e ante pé. O pé é dividido em três regiões : retro pé, médio pé e ante pé.

Durante a marcha funciona como uma elipse :Durante a marcha funciona como uma elipse :• Bordo lateral do calcâneo;Bordo lateral do calcâneo;• Cubóide ;Cubóide ;• Navicular;Navicular;• Metatarso;Metatarso;• Hálux.Hálux.

Pé cavo: tensão dos intrínsecos do pé – arco longitudinal mais acentuado.Pé cavo: tensão dos intrínsecos do pé – arco longitudinal mais acentuado.Pé plano: relaxamento dos intrínsecos do pé – arco longitudinal ausente ou menos Pé plano: relaxamento dos intrínsecos do pé – arco longitudinal ausente ou menos

acentuado. acentuado.

RetropéRetropé AntepéAntepé Arco PlantarArco PlantarValgoValgo ValgoValgo Valgo ( ausente ou diminuído)Valgo ( ausente ou diminuído)ValgoValgo VaroVaro NormalNormalVaro Varo VaroVaro AumentadoAumentadoVaroVaro ValgoValgo NormalNormal

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Avaliação MorfológicaAvaliação MorfológicaO antepé, é resultado do que se encontra no retro pé + arco plantar.O antepé, é resultado do que se encontra no retro pé + arco plantar.O pé normal, é aquele que preserva o arco longitudinal normal.O pé normal, é aquele que preserva o arco longitudinal normal.

Verificação do arco longitudinal :Verificação do arco longitudinal :Paciente em posição de passo sobre um papel :Paciente em posição de passo sobre um papel :

A - Projetar pontos tangenciais às curvas:A - Projetar pontos tangenciais às curvas:• do calcâneodo calcâneo• no navicularno navicular• da cabeça do primeiro metatarsoda cabeça do primeiro metatarso• da falange distal do háluxda falange distal do hálux

B - Traçar uma reta dos pontos do calcâneo até o ponto da cabeça do primeiro metatarso;B - Traçar uma reta dos pontos do calcâneo até o ponto da cabeça do primeiro metatarso;• Interpretar:Interpretar:

– Se o ponto do navicular estiver na linha traçada, o arco está preservado. Isto significa que o retro pé e o Se o ponto do navicular estiver na linha traçada, o arco está preservado. Isto significa que o retro pé e o ante pé estão inversamente invertido ou evertido respectivamente ;ante pé estão inversamente invertido ou evertido respectivamente ;

– Se o navicular estiver próximo da linha média do corpo, o arco está plano;Se o navicular estiver próximo da linha média do corpo, o arco está plano;– Se o navicular estiver afastado da linha média do corpo,o arco esta cavo.Se o navicular estiver afastado da linha média do corpo,o arco esta cavo.

C - Identificar se o calcâneo é valgo ou varo:C - Identificar se o calcâneo é valgo ou varo:• Traçar uma linha perpendicular ao chão, passando pelos ápices do maléolos internos e Traçar uma linha perpendicular ao chão, passando pelos ápices do maléolos internos e

externos.externos.• Interpretar:Interpretar:

– Se a linha lateral projetar em cima do pé e ao mesmo tempo, a linha medial projetar fora do pé, trata-se Se a linha lateral projetar em cima do pé e ao mesmo tempo, a linha medial projetar fora do pé, trata-se de um calcâneo valgo. O contrário trata-se de um calcâneo varo.de um calcâneo valgo. O contrário trata-se de um calcâneo varo.

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Avaliação MorfológicaAvaliação Morfológica2- Joelho2- Joelho  “ “ Um joelho varo é o resultado de um quadril em rotação interna + pé cavo, Um joelho varo é o resultado de um quadril em rotação interna + pé cavo, acompanhado de uma rotação interna de côndilo, rotação externa de tíbia, acompanhado de uma rotação interna de côndilo, rotação externa de tíbia, podendo levar à hiperextensão.”podendo levar à hiperextensão.”

“ “ Um joelho valgo é resultado de um quadril em rotação externa + pé plano, Um joelho valgo é resultado de um quadril em rotação externa + pé plano, podendo levar a um flexo.”podendo levar a um flexo.”

Na vista anterior: observar se ocorre valgismo ou varismo.Na vista anterior: observar se ocorre valgismo ou varismo.

TESTE - Aproximar os membros inferiores e observar se são os maléolos ou TESTE - Aproximar os membros inferiores e observar se são os maléolos ou côndilos que se aproximam primeiro.côndilos que se aproximam primeiro.

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Se côndilos tocam primeiro = joelho valgoSe côndilos tocam primeiro = joelho valgo• Se maléolos tocam primeiro = joelho varo Observação:Se maléolos tocam primeiro = joelho varo Observação:

– Corrigir o paciente no plano sagital, pois se apresentar a hiperextensão, pode tratar-se de um falso varo.Corrigir o paciente no plano sagital, pois se apresentar a hiperextensão, pode tratar-se de um falso varo.• Normal se ambos encostam ao mesmo tempoNormal se ambos encostam ao mesmo tempo

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Avaliação MorfológicaAvaliação MorfológicaNa vista lateral: Observar se o paciente apresenta hiperextensão ou flexo de Na vista lateral: Observar se o paciente apresenta hiperextensão ou flexo de joelho.joelho.Normal: 175 ºNormal: 175 ºHiperextensão: Acima de 175 ºHiperextensão: Acima de 175 ºFlexo: Abaixo de 175 ºFlexo: Abaixo de 175 º

TESTE – o paciente encontra-se em pé e solicita-se ao mesmo, que estenda ao TESTE – o paciente encontra-se em pé e solicita-se ao mesmo, que estenda ao máximo os joelhos.máximo os joelhos.

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Existe um eixo que passa no trocânter maior do fêmur, um pouco à frente da região do centro Existe um eixo que passa no trocânter maior do fêmur, um pouco à frente da região do centro

articular do joelho e um pouco à frente do maléolo lateral.articular do joelho e um pouco à frente do maléolo lateral.• Se o centro articular do paciente estiver muito à frente deste eixo – genu flexumSe o centro articular do paciente estiver muito à frente deste eixo – genu flexum• Se o centro articular do paciente estiver muito atrás deste eixo – genu recurvatunSe o centro articular do paciente estiver muito atrás deste eixo – genu recurvatun• Vista Posterior: observar se ocorre rotação interna ou externa de joelho.Vista Posterior: observar se ocorre rotação interna ou externa de joelho.

TESTE – com os dedos polegares das duas mãos, o examinador pontua os TESTE – com os dedos polegares das duas mãos, o examinador pontua os côndilos:côndilos:

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Se o polegar lateral estiver mais à frente que o medial, trate-se de uma rotação interna de Se o polegar lateral estiver mais à frente que o medial, trate-se de uma rotação interna de

joelhos. Além da observação das pregas poplíteas que neste caso, formam um V.joelhos. Além da observação das pregas poplíteas que neste caso, formam um V.• Se ocorre o contrário, trata-se de uma rotação externa.Se ocorre o contrário, trata-se de uma rotação externa.• Normal quando os polegares estiverem alinhados.Normal quando os polegares estiverem alinhados.

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Avaliação MorfológicaAvaliação Morfológica3- Pelve:3- Pelve:Na vista anterior e posterior, observar altura das cristas ilíacas e suas possíveis rotações no Na vista anterior e posterior, observar altura das cristas ilíacas e suas possíveis rotações no plano transversal. Na vista lateral, observar se ocorre anteversão ou retroversão.plano transversal. Na vista lateral, observar se ocorre anteversão ou retroversão.

TESTE:TESTE:1º. Palpar cristas ilíacas – a altura das mesmas mas dão a posição de L4;1º. Palpar cristas ilíacas – a altura das mesmas mas dão a posição de L4;2º. Palpar os processos espinhosos de L4 até S2;2º. Palpar os processos espinhosos de L4 até S2;3º. Medir 2 dedos do paciente para os lados para encontrar segundo forame sacro;3º. Medir 2 dedos do paciente para os lados para encontrar segundo forame sacro;4º. A partir do forame sacro, medir 3 dedos do paciente para baixo, encontrando EIPI;4º. A partir do forame sacro, medir 3 dedos do paciente para baixo, encontrando EIPI;5º. Palpar EIAS.5º. Palpar EIAS.

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Se EIAS estiver acima de EIPI – RetroversãoSe EIAS estiver acima de EIPI – Retroversão• Se EIAS estiver abaixo de EIPI – AnteversãoSe EIAS estiver abaixo de EIPI – Anteversão

– Observação: - descontar 1cm para retroversão em homem / descontar 1cm para anteversão em Observação: - descontar 1cm para retroversão em homem / descontar 1cm para anteversão em mulheres.mulheres.

– No plano transversal, observar as rotações. A rotação ocorre para o lado do ilíaco posteriorizado.No plano transversal, observar as rotações. A rotação ocorre para o lado do ilíaco posteriorizado.

– Verificação do ilíaco:Verificação do ilíaco:• Paciente em pé, terapeuta atrás do paciente, palpando com os polegares os EIPS.Paciente em pé, terapeuta atrás do paciente, palpando com os polegares os EIPS.• Paciente realiza flexão anterior.Paciente realiza flexão anterior.

– Interpretação:Interpretação:– Se o polegar do terapeuta não acompanhar o movimento da crista, trata-se de um lesão do ilíaco.Se o polegar do terapeuta não acompanhar o movimento da crista, trata-se de um lesão do ilíaco.

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Avaliação MorfológicaAvaliação Morfológica4- Coluna lombar:4- Coluna lombar: observar se ocorre lordose ou retificação lombar. observar se ocorre lordose ou retificação lombar.

Teste para lordose:Teste para lordose:– Paciente em decúbito dorsal: terapeuta flexiona o quadril do paciente à 90º com joelhos Paciente em decúbito dorsal: terapeuta flexiona o quadril do paciente à 90º com joelhos

também fletidos. O examinador coloca a mão com região palmar, nos processos também fletidos. O examinador coloca a mão com região palmar, nos processos espinhosos.espinhosos.

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Se permanecer a curvatura = lordoseSe permanecer a curvatura = lordose• Os processos espinhosos não chegam à mão do examinadorOs processos espinhosos não chegam à mão do examinador• Se a curvatura desaparecer – partir para verificação de retificação lombarSe a curvatura desaparecer – partir para verificação de retificação lombar• Os processos espinhosos tocam a do terapeuta.Os processos espinhosos tocam a do terapeuta.

Teste para retificação lombar:Teste para retificação lombar:– Paciente em decúbito ventral com membros superiores ao longo do corpo e membros Paciente em decúbito ventral com membros superiores ao longo do corpo e membros

inferiores em extensão.inferiores em extensão.

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Se a curvatura lombar estiver mantida = normalSe a curvatura lombar estiver mantida = normal• Se a curvatura lombar estivar ausente = retificação lombarSe a curvatura lombar estivar ausente = retificação lombar• Obs.: Observar lordose diafragmática. Trata-se de uma curvatura presente na região entre T10 Obs.: Observar lordose diafragmática. Trata-se de uma curvatura presente na região entre T10

à L1à L1

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Avaliação MorfológicaAvaliação Morfológica5- Coluna Dorsal:5- Coluna Dorsal: Observar se ocorre retificação dorsal ou cifose acentuada. Observar se ocorre retificação dorsal ou cifose acentuada.

– Interpretação:Interpretação:• Onde ocorre retificação, os processos espinhosos são ausentes à palpação e existe uma Onde ocorre retificação, os processos espinhosos são ausentes à palpação e existe uma

contratura maior dos músculos paravertebrais.contratura maior dos músculos paravertebrais.

5- Ombros:5- Ombros:– A articulação do ombro está relacionada com a escápula e com a clavícula. Observar se A articulação do ombro está relacionada com a escápula e com a clavícula. Observar se

as escápulas estão simétricas, retraídas ou abduzidas.as escápulas estão simétricas, retraídas ou abduzidas.

– TESTE:TESTE:• Medir 3 dedos do paciente e colocar paralelamente aos processos espinhosos (borda medial). Medir 3 dedos do paciente e colocar paralelamente aos processos espinhosos (borda medial).

Se a distância for maior que 3 dedos, são abduzidas e se for menor, são retraídas.Se a distância for maior que 3 dedos, são abduzidas e se for menor, são retraídas.• Se o ângulo inferior estiver afastado, ocorre uma báscula lateral ( trapézio superior).Se o ângulo inferior estiver afastado, ocorre uma báscula lateral ( trapézio superior).• Se o ângulo inferior estiver mais próximo, ocorre uma báscula medial (elevador da escápula)Se o ângulo inferior estiver mais próximo, ocorre uma báscula medial (elevador da escápula)

– Vista Lateral: Observar se o ombro é protruso ou retraído, em relação à linha lateral:Vista Lateral: Observar se o ombro é protruso ou retraído, em relação à linha lateral:• Protrusão Vertical – as clavículas formam um V isso causado pelo peitoral menor.Protrusão Vertical – as clavículas formam um V isso causado pelo peitoral menor.• Protrusão Horizontal: As mãos vão para frente, peitoral maior ,fibras horizontais.Protrusão Horizontal: As mãos vão para frente, peitoral maior ,fibras horizontais.

Ombro alado : ocorre o descolamento do ângulo inferior da escápula.Ombro alado : ocorre o descolamento do ângulo inferior da escápula.

Clavículas:Clavículas:– Normal : 20 grausNormal : 20 graus– Verticalizadas ; < 20 graus (peitoral <)Verticalizadas ; < 20 graus (peitoral <)– Horizontalizadas ; >20 graus ( escalenos)Horizontalizadas ; >20 graus ( escalenos)

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Avaliação MorfológicaAvaliação Morfológica6- Cervical6- Cervical

TESTE:TESTE:Palpar C7 e pedir flexo – extensão do pescoço, e o dedo deve mover-se junto.Palpar C7 e pedir flexo – extensão do pescoço, e o dedo deve mover-se junto.Colocar o polegar em C7 e os demais dedos na base do occipital.Colocar o polegar em C7 e os demais dedos na base do occipital.

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Se a falange do indicador ultrapassar o polegar = cervical retificada.Se a falange do indicador ultrapassar o polegar = cervical retificada.• Se a falange do indicador recuar em relação ao polegar = lordoseSe a falange do indicador recuar em relação ao polegar = lordose• Se formar um C – as falanges dos 2º, 3º, 4º e 5º dedos estiverem simétricas ao polegar = Se formar um C – as falanges dos 2º, 3º, 4º e 5º dedos estiverem simétricas ao polegar =

cervical normal.cervical normal.

7-Cabeça:7-Cabeça:

TESTE: Cotovelo apoiado na dorsal do paciente com o punho estendido.TESTE: Cotovelo apoiado na dorsal do paciente com o punho estendido.

– Interpretação do teste:Interpretação do teste:• Se a cabeça estender o punho do terapeuta = cabeça posteriorizada.Se a cabeça estender o punho do terapeuta = cabeça posteriorizada.• Se a cabeça não toca a mão do terapeuta e tende ir para frente = cabeça anteriorizada.Se a cabeça não toca a mão do terapeuta e tende ir para frente = cabeça anteriorizada.• Se a cabeça tocar a mão do terapeuta = normal.Se a cabeça tocar a mão do terapeuta = normal.

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Introdução

OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

Avaliação MorfológicaAvaliação MorfológicaReequilibração e Flexibilidade geralReequilibração e Flexibilidade geral

Reequilibração - Avalia a Cadeia AnteriorReequilibração - Avalia a Cadeia Anterior

Endireitamento lombar :Endireitamento lombar :– O paciente consegue sem auxilio;O paciente consegue sem auxilio;– O paciente consegue com auxilio;O paciente consegue com auxilio;– O paciete não consegue.O paciete não consegue.

Cervical:Cervical:– Normal;Normal;– Retificada;Retificada;– LordoseLordose

Dorsal:Dorsal:– Cifose;Cifose;– NormalNormal– Retificada.Retificada.

Esterno:Esterno:– MóvelMóvel– Pouco móvelPouco móvel– Imóvel.Imóvel.

Joelho:Joelho:– Medir em graus.Medir em graus.

Tornozelos;Tornozelos;– Medir em graus.Medir em graus.

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Apoio

Avaliação MorfológicaAvaliação MorfológicaFlexibilidade geralFlexibilidade geralAvalia a Cadeia posteriorAvalia a Cadeia posterior

Tornozelos:Tornozelos: Verificar a abertura ou fechamento do ângulo: Verificar a abertura ou fechamento do ângulo:A abertura significa retração do sóleo;A abertura significa retração do sóleo;O fechamento pode ser da retração dos ísquos tibiais.O fechamento pode ser da retração dos ísquos tibiais.

Joelhos:Joelhos: O paciente pode reagir com flexo (ísquios tibiais)O paciente pode reagir com flexo (ísquios tibiais)O paciente pode reagir com recurvatum (sóleo + ísquios).O paciente pode reagir com recurvatum (sóleo + ísquios).

Coxofemural:Coxofemural: Verificar a angulação: Normal = 90 graus. Verificar a angulação: Normal = 90 graus.

Retificações vertebrais:Retificações vertebrais: Verificar regiões: Verificar regiões: - - Dorsal ;Dorsal ;- Dorso lombar- Dorso lombar- Lombar- Lombar- Lombossacra.- Lombossacra.

Cervical:Cervical: - Tensa ;- Tensa ;- Distensionada;- Distensionada;- Com dor ou não.- Com dor ou não.

Distância mão chão:Distância mão chão: Verificar a distância do dedo médio ao chão. Verificar a distância do dedo médio ao chão.

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Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

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Princípios de TratamentoPrincípios de TratamentoCada paciente é único, portanto, toda terapia deve ser individual.Cada paciente é único, portanto, toda terapia deve ser individual.Devemos buscar sempre a causa das lesões e só conseguiremos se formos GLOBAIS.Devemos buscar sempre a causa das lesões e só conseguiremos se formos GLOBAIS.

a) Respiraçãoa) Respiração – Uma respiração liberada é a base do tratamento o que nos capacita – Uma respiração liberada é a base do tratamento o que nos capacita trabalhar com o paciente em POSTURA.trabalhar com o paciente em POSTURA.

““QUALQUER TENTATIVA DE CORREÇÃO LOCAL TENDE À UM BLOQUEIO QUALQUER TENTATIVA DE CORREÇÃO LOCAL TENDE À UM BLOQUEIO INSPIRATÓRIO “- LEI DE FRANÇOISE MEZIÈRES.INSPIRATÓRIO “- LEI DE FRANÇOISE MEZIÈRES.

– 1º Exemplo :1º Exemplo : Uma correção da cervical provoca um bloqueio inspiratório pela ação dos escalenos. Uma correção da cervical provoca um bloqueio inspiratório pela ação dos escalenos.– 2º Exemplo :2º Exemplo : Uma correção da lordose lombar provoca um bloqueio pela ação do diafragma. Uma correção da lordose lombar provoca um bloqueio pela ação do diafragma.– Temos 3 tempos expiratórios fisiológicoos:Temos 3 tempos expiratórios fisiológicoos: 1º Tempo: 1º Tempo: abaixamento do esternoabaixamento do esterno

2º Tempo: 2º Tempo: abaixamento das últimas costelasabaixamento das últimas costelas 3º Tempo: 3º Tempo: umbigo para dentroumbigo para dentro

Quando necessitamos aumentar a mobilidade torácica, solicitamos que no terceiro tempo expiratório Quando necessitamos aumentar a mobilidade torácica, solicitamos que no terceiro tempo expiratório seja “insuflado” o abdome. seja “insuflado” o abdome.

– A expiração dever ser livre sem nenhuma restrição superior (boca, faringe). Deve ser a mais longa A expiração dever ser livre sem nenhuma restrição superior (boca, faringe). Deve ser a mais longa possível, objetivando o relaxamento dos músculos inspiratórios.possível, objetivando o relaxamento dos músculos inspiratórios.

– A expiração relaxante que utilizamos nas posturas é o “suspiro” que o paciente procurará A expiração relaxante que utilizamos nas posturas é o “suspiro” que o paciente procurará prolongar o máximo possível.prolongar o máximo possível.

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Princípios de Tratamento e Posturas

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ArticulaçãoTempero Mandibular

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Princípios de TratamentoPrincípios de TratamentoA TERAPIA NA POSTURAA TERAPIA NA POSTURA

– Colocamos o paciente em determinada postura e através de um tensionamento Colocamos o paciente em determinada postura e através de um tensionamento progressivo mantido por contração isométrica em posição excêntrica, sanamos as dores progressivo mantido por contração isométrica em posição excêntrica, sanamos as dores e corrigimos compensações.e corrigimos compensações.

– Os músculos são tensionados progressivamente até a colocação em tensão da cadeia Os músculos são tensionados progressivamente até a colocação em tensão da cadeia muscular que deverá ser mantida o maior tempo possível, pois o tempo é fator muscular que deverá ser mantida o maior tempo possível, pois o tempo é fator influente no aumento da flexibilidade e da força muscular.influente no aumento da flexibilidade e da força muscular.

– Partindo do princípio de que toda tentativa de correção local irá gerar uma Partindo do princípio de que toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância, compensações devem ser corrigidas e mantidas. É o trabalho compensação à distância, compensações devem ser corrigidas e mantidas. É o trabalho ativo do paciente associado ao do fisioterapeuta.ativo do paciente associado ao do fisioterapeuta.

– Se as compensações se apresentarem constantes, faz-se uso de R.T.M – Recursos Se as compensações se apresentarem constantes, faz-se uso de R.T.M – Recursos Terapêuticos Manuais para facilitar a manutenção das correções, obtendo a harmonia Terapêuticos Manuais para facilitar a manutenção das correções, obtendo a harmonia desejada.desejada.

– Após as correções se o paciente não sentir “dor”, pode-se evoluir objetivando a Após as correções se o paciente não sentir “dor”, pode-se evoluir objetivando a postura ideal.postura ideal.

– Em caso de dor a progressão é imediatamente interrompida e a conduta é o alivio da Em caso de dor a progressão é imediatamente interrompida e a conduta é o alivio da dor. Como?dor. Como?

Através dos Recursos Terapêuticos Manuais:Através dos Recursos Terapêuticos Manuais:• Pressão IsquêmicaPressão Isquêmica• PompagesPompages• Técnica de Energia MuscularTécnica de Energia Muscular• Tensão contra tensão.Tensão contra tensão.

Após o alívio da dor a progressão deve continuar.Após o alívio da dor a progressão deve continuar.

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Princípios de Tratamento e Posturas

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

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RelaçãoMúsculo Visceral

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Bibliografia

Docentes

Apoio

Princípios de TratamentoPrincípios de TratamentoCOMO ESCOLHER A POSTURACOMO ESCOLHER A POSTURA

a) Através da avaliação morfológicaa) Através da avaliação morfológicab) Interrogatóriob) Interrogatórioc) Queixa do pacientec) Queixa do paciente

A queixa do paciente é de suma importância na escolha da postura.A queixa do paciente é de suma importância na escolha da postura.

Quando falamos em ângulo aberto e ângulo fechado, estamos nos referindo ao ângulo da articulação Quando falamos em ângulo aberto e ângulo fechado, estamos nos referindo ao ângulo da articulação coxo-femural.coxo-femural.

Utilizamos posturas sem carga e posturas com carga. A carga nada mais é que o próprio Utilizamos posturas sem carga e posturas com carga. A carga nada mais é que o próprio peso corporal do paciente.peso corporal do paciente.

Através da avaliação morfológica do paciente podemos quantificar suas alterações. Se em Através da avaliação morfológica do paciente podemos quantificar suas alterações. Se em número maior em cadeia anterior este paciente deverá ser colocado na postura em ângulo número maior em cadeia anterior este paciente deverá ser colocado na postura em ângulo aberto. Se em número maior em cadeia posterior deverá ser colocado na postura em ângulo aberto. Se em número maior em cadeia posterior deverá ser colocado na postura em ângulo fechado.fechado.

Há situações em que o paciente deverá ser colocado nas duas posturas, caso apresente Há situações em que o paciente deverá ser colocado nas duas posturas, caso apresente alterações importantes na cadeia anterior e na cadeia posterior.alterações importantes na cadeia anterior e na cadeia posterior.

Cada postura deverá ser mantida no mínimo 12 minutos e no ideal de 20 minutos. Tempo Cada postura deverá ser mantida no mínimo 12 minutos e no ideal de 20 minutos. Tempo suficiente para que haja uma reestruturação do tecido conjuntivo. O intervalo entre uma suficiente para que haja uma reestruturação do tecido conjuntivo. O intervalo entre uma sessão e outra é, em geral, de sete dias.sessão e outra é, em geral, de sete dias.

Em resumo, se quisermos modificar a FORMA deveremos agir sobre a ESTRUTURA para Em resumo, se quisermos modificar a FORMA deveremos agir sobre a ESTRUTURA para recuperarmos a FUNÇÃO e conseguiremos isto através da REEDUCAÇÃO POSTURAL.recuperarmos a FUNÇÃO e conseguiremos isto através da REEDUCAÇÃO POSTURAL.

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Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

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Bibliografia

Docentes

Apoio

1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTOPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

TOMADA DA POSTURA

• cabeça no eixo• ombros apoiados• respiração relaxante• coluna lombar apoiada ou neutra• MMII - rotação externa• joelhos semi-fletidos• planta do pé com planta do pé• MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

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Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

• Manter todas as estruturas apoiadas com Manter todas as estruturas apoiadas com respiração relaxante respiração relaxante evoluir nos MMII, evoluir nos MMII, deslizando os pés à frente, deslizando os pés à frente, milimetricamentemilimetricamente, , objetivando a postura ideal.objetivando a postura ideal.

• Até 90º de joelho Até 90º de joelho planta do pé com planta do pé. planta do pé com planta do pé.

• Após 90º de joelhos Após 90º de joelhos dorsi-flexão dos pés dorsi-flexão dos pés mantendo calcanhar com calcanhar.mantendo calcanhar com calcanhar.

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTOPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

EVOLUÇÃO

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

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Princípios de Tratamento e Posturas

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

• cabeça no eixo• ombros apoiados• respiração relaxante• coluna lombar neutra• coxo-femural – 175º• joelhos – 175º• tornozelos – 90º• MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica

1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTOPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

IDEAL

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

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Princípios de Tratamento e Posturas

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• ombros apoiadosombros apoiados

• respiração relaxanterespiração relaxante

• coluna lombar apoiada ou neutracoluna lombar apoiada ou neutra

• joelhos semi-fletidosjoelhos semi-fletidos

• pés alinhados distantes da parede pés alinhados distantes da parede

• MMSS - ao longo do corpo - MMSS - ao longo do corpo - posição anatômicaposição anatômica

2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTOPOSIÇÃO: Em pé com apoio

TOMADA DA POSTURA

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

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Apoio

• Crescer em direção ao teto na expiração, Crescer em direção ao teto na expiração, estendendo os joelhos, estendendo os joelhos, milimetricamentemilimetricamente, sem tirar , sem tirar a lombar ou o sacro do apoio a lombar ou o sacro do apoio

• Gradativamente Gradativamente aproximar os pés em direção à aproximar os pés em direção à parede.parede.

2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTOPOSIÇÃO: Em pé com apoio

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

EVOLUÇÃO

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

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Apoio

• cabeça apoiada e no eixocabeça apoiada e no eixo• ombros apoiadosombros apoiados• respiração relaxanterespiração relaxante• coluna lombar neutracoluna lombar neutra• joelhos a 175º – juntos joelhos a 175º – juntos • tornozelos – 90ºtornozelos – 90º• MMSS - ao longo do corpo - posição MMSS - ao longo do corpo - posição

anatômicaanatômica• pés – próximos à parede, simétricospés – próximos à parede, simétricos

IDEAL

POSIÇÃO: Em pé com apoio2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

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Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo• ombros relaxadosombros relaxados• respiração relaxanterespiração relaxante• coluna lombar neutracoluna lombar neutra• joelhos semi-fletidos joelhos semi-fletidos • pés em posição funcionalpés em posição funcional• MMSS - ao longo do corpo - posição MMSS - ao longo do corpo - posição

anatômicaanatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSIÇÃO: Em pé sem apoio3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO

TOMADA DA POSTURA

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Olhos

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Apoio

• Crescer em direção ao teto, estendendo os joelhos, Crescer em direção ao teto, estendendo os joelhos,

milimetricamentemilimetricamente, mantendo a lombar neutra., mantendo a lombar neutra.

• Os joelhos deverão permanecer neutros em relação Os joelhos deverão permanecer neutros em relação

às rotações e os pés alinhados de acordo com os às rotações e os pés alinhados de acordo com os

apoios.apoios.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSIÇÃO: Em pé sem apoio3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO

EVOLUÇÃO

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

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RelaçãoMúsculo Visceral

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Bibliografia

Docentes

Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• ombros relaxadosombros relaxados

• respiração relaxanterespiração relaxante

• coluna lombar neutracoluna lombar neutra

• joelhos à 175° e neutrosjoelhos à 175° e neutros

• pés em posição funcionalpés em posição funcional

• MMSS - ao longo do corpo - posição MMSS - ao longo do corpo - posição anatômicaanatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSIÇÃO: Em pé sem apoio3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO

IDEAL

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

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Docentes

Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo• ombros apoiadosombros apoiados• respiração relaxanterespiração relaxante• lombar apoiada ou neutralombar apoiada ou neutra• sacro apoiadosacro apoiado• MMII - rotação externaMMII - rotação externa• joelhos semi-fletidosjoelhos semi-fletidos• tornozelos em dorsi-flexão e calcanhar tornozelos em dorsi-flexão e calcanhar

com calcanhar – joelho > 90ºcom calcanhar – joelho > 90º• MMSS - ao longo do corpo - posição MMSS - ao longo do corpo - posição

anatômicaanatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

TOMADA DA POSTURA

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Princípios de Tratamento e Posturas

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

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Apoio

• Manter todas as estruturas apoiadas, com Manter todas as estruturas apoiadas, com

respiração relaxante respiração relaxante evoluir levando os pés evoluir levando os pés

em direção ao teto, em direção ao teto, milimetricamentemilimetricamente, até a , até a

postura ideal.postura ideal.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

EVOLUÇÃO

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

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Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• ombros apoiadosombros apoiados

• respiração relaxanterespiração relaxante

• Lombar neutraLombar neutra

• sacro apoiadosacro apoiado

• joelhos – 175º, juntosjoelhos – 175º, juntos

• pés juntos – dorsi-flexãopés juntos – dorsi-flexão

• MMSS - ao longo do corpo - MMSS - ao longo do corpo - posição anatômicaposição anatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

IDEAL

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

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Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo• ombros relaxadosombros relaxados• respiração relaxanterespiração relaxante• ísquios apoiadosísquios apoiados• lombar neutralombar neutra• MMII - rotação externaMMII - rotação externa• joelhos semifletidosjoelhos semifletidos• planta do pé com planta do pé – planta do pé com planta do pé –

joelhos < 90ºjoelhos < 90º• dorsi-flexão e calcanhar com dorsi-flexão e calcanhar com

calcanhar – joelho > 90ºcalcanhar – joelho > 90º• MMSS - ao longo do corpo - posição MMSS - ao longo do corpo - posição

anatômicaanatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Sentada

TOMADA DA POSTURA

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

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Apoio

• Manter os segmentos corporais alinhados. Evoluir, Manter os segmentos corporais alinhados. Evoluir,

deslizando os pés a frente estendendo os joelhos, deslizando os pés a frente estendendo os joelhos,

milimetricamentemilimetricamente, sem sair dos apoios dos ísquios e , sem sair dos apoios dos ísquios e

mantendo a lombar neutra.mantendo a lombar neutra.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Sentada

EVOLUÇÃO

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

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Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• ombros relaxadosombros relaxados

• respiração relaxanterespiração relaxante

• sentado sobre os ísquios sentado sobre os ísquios

• joelhos – 175ºjoelhos – 175º

• tornozelos – 90ºtornozelos – 90º

• MMSS - ao longo do corpo - MMSS - ao longo do corpo - posição anatômicaposição anatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Sentada

IDEAL

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• coluna alunhadacoluna alunhada

• lombar neutralombar neutra

• respiração relaxanterespiração relaxante

• coxo-femural semi-fletidacoxo-femural semi-fletida

• joelhos alinhados e semi-joelhos alinhados e semi-fletidosfletidos

• pés em alinhadospés em alinhados

• MMSS - ao longo do corpoMMSS - ao longo do corpo

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Em pé inclinado

TOMADA DA POSTURA

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Introdução

OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Em pé inclinado

EVOLUÇÃO

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

• Flexionar a coxo-femoral levando o tronco Flexionar a coxo-femoral levando o tronco

em direção ao chão e estender os joelhos, em direção ao chão e estender os joelhos,

milimetricamentemilimetricamente, mantendo a coluna , mantendo a coluna

lombar neutra.lombar neutra.

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Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• coluna alinhadacoluna alinhada

• respiração relaxanterespiração relaxante

• coxo-femural – 90ºcoxo-femural – 90º

• joelhos – 175º de flexão e joelhos – 175º de flexão e alinhadosalinhados

• MMSS - ao longo do tronco - MMSS - ao longo do tronco - posição anatômicaposição anatômica

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADOPOSIÇÃO: Em pé inclinado

IDEAL

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Princípios de Tratamento e Posturas

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO1. D.D.

2. EM PÉ, COM APOIO

3. EM PÉ, SEM APOIO

1. D.D.

2. SENTADA

3. EM PÉ, INCLINADO

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

RESUMO DAS EVOLUÇÕES

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• respiração relaxanterespiração relaxante

• MS D. em abdução de 90MS D. em abdução de 90ºº

• MS E. abduzido á MS E. abduzido á 60°60°

• Joelhos flexionadosJoelhos flexionados

• Pé D. entre o calcanhar e o Pé D. entre o calcanhar e o quadril E. quadril E.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSTURA LATERALPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

TOMADA DA POSTURA para abertura á D.

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

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Bibliografia

Docentes

Apoio

• Abduzir o MSD., Aduzir o MID, inclinar a Abduzir o MSD., Aduzir o MID, inclinar a

cabeça e o tronco para a E., cabeça e o tronco para a E., tudotudo

milimetricamentemilimetricamente, mantendo a coluna , mantendo a coluna

lombar o mais próxima do chão possível.lombar o mais próxima do chão possível.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSTURA LATERALPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

PROGRESSÃO

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

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Olhos

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Bibliografia

Docentes

Apoio

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSTURA LATERALPOSIÇÃO: Decúbito dorsal

IDEAL

• cabeça inclinada á E.cabeça inclinada á E.

• respiração relaxanterespiração relaxante

• MS D. em abdução máxima, MS D. em abdução máxima, MS E. ao longo do corpo MS E. ao longo do corpo

• MI D. em adução máxima, MI D. em adução máxima, com joelho flexionado. com joelho flexionado.

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

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Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• respiração relaxanterespiração relaxante

• MMSS á 90° de ombros MMSS á 90° de ombros

• MMII com 90°de coxofemoral, MMII com 90°de coxofemoral, joelhos e tornozelos.joelhos e tornozelos.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSTURA CRUZADA - 1ª parte MMSSPOSIÇÃO: Decúbito lateral

TOMADA DA POSTURA

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Olhos

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Apoio

• Abduzir passivamente o MS de cima a 90° em Abduzir passivamente o MS de cima a 90° em

direção ao chão, corrigir compensações direção ao chão, corrigir compensações

mantendo a respiração livre e após estar com o mantendo a respiração livre e após estar com o

ombro o mais próximo possível do chão abduzir ombro o mais próximo possível do chão abduzir

o MS de cima em 135°.o MS de cima em 135°.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

POSTURA CRUZADA - 1ª parte MMSS

PROGRESSÃO

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Olhos

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Apoio

• cabeça no eixocabeça no eixo

• respiração relaxanterespiração relaxante

• MS de baixo estendido e 90° de MS de baixo estendido e 90° de abdução de ombroabdução de ombro

• MS de cima estendido com 135° MS de cima estendido com 135° de abdução de ombrode abdução de ombro

• MMII com 90°de coxofemoral, MMII com 90°de coxofemoral, joelhos e tornozelos.joelhos e tornozelos.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSIÇÃO: Decúbito dorso-lateral

IDEAL de MMSS

POSTURA CRUZADA - 1ª parte MMSS

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

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Bibliografia

Docentes

Apoio

• Após a evolução máxima de MMSS, estender o Após a evolução máxima de MMSS, estender o

joelho de cima à 175°, a coxo-femoral de baixo joelho de cima à 175°, a coxo-femoral de baixo

á 180á 180° e ° e o joelho de baixo á 175°, solicitando o o joelho de baixo á 175°, solicitando o

auto crescimento dos membrosauto crescimento dos membros

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação• dor

POSTURA CRUZADA - 2ª parte MMII

PROGRESSÃO de MMII

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ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

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Bibliografia

Docentes

Apoio

• cabeça no eixo e de acordo com os MMSS

• ombros apoiados

• respiração relaxante

• Tornozelo em dorsi-flexão

• MSE com cotovelo estendido e ombro com 90° de abdução

• MIE 180° de coxofemoral

• Do outro lado MS e MI extendidos com ombro abduzido em 135°.

Posturas de TratamentoPosturas de Tratamento

POSIÇÃO: Decúbito dorso-lateral

IDEAL

POSTURA CRUZADA - 2ª parte MMII

= direita= direita= esquerda= esquerda

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisPompagePompage

1. Histórico1. Histórico

– Classicamente, os osteopatas, que tratam de normalizar a relação Classicamente, os osteopatas, que tratam de normalizar a relação entre as peças ósseas, empregavam manobras para relaxar a entre as peças ósseas, empregavam manobras para relaxar a musculatura em torno das articulações que deviam tratar para atingir musculatura em torno das articulações que deviam tratar para atingir seus objetivos.seus objetivos.

– Estas manobras são realizadas de forma precisa, têm determinadas Estas manobras são realizadas de forma precisa, têm determinadas características a acabam por obter, entre outras coisas, relaxamento características a acabam por obter, entre outras coisas, relaxamento da musculatura estática.da musculatura estática.

– Marcel Bienfait recuperou este procedimento para utilização em Marcel Bienfait recuperou este procedimento para utilização em fisioterapia, sistematizando e classificando as diferentes manobras fisioterapia, sistematizando e classificando as diferentes manobras que até então eram transmitidas de uma geração a outra de que até então eram transmitidas de uma geração a outra de profissionais osteopatas apenas de forma prática.profissionais osteopatas apenas de forma prática.

– O termo Pompage passou do inglês para o francês e deste para o O termo Pompage passou do inglês para o francês e deste para o português sem tentativa de tradução em nenhuma destas passagens.português sem tentativa de tradução em nenhuma destas passagens.

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos Miofasciais2. Fisiologia das “Pompages”2. Fisiologia das “Pompages”

Ação sobre a circulaçãoAção sobre a circulação

– Dissemos que a "circulação canalizada", aquela do sangue arterial, do sangue Dissemos que a "circulação canalizada", aquela do sangue arterial, do sangue venoso, da linfa, eram apenas a linha de penetração e retorno dos tecidos. A venoso, da linfa, eram apenas a linha de penetração e retorno dos tecidos. A circulação vital, aquela que preside a nutrição dos tecidos e a função de circulação vital, aquela que preside a nutrição dos tecidos e a função de eliminação, é a grande "circulação lacunar". Ela não tem sistema motor, não eliminação, é a grande "circulação lacunar". Ela não tem sistema motor, não tem bomba cardíaca, nem sistemas de válvulas. Não é canalizada nem tem bomba cardíaca, nem sistemas de válvulas. Não é canalizada nem dirigida, trata-se de um embebimento do tecido.dirigida, trata-se de um embebimento do tecido.

– Ele se desloca e se propaga por meio de movimentos, os deslizamentos dos Ele se desloca e se propaga por meio de movimentos, os deslizamentos dos tecidos uns em relação aos outros. Uma falta de movimento cria uma estase tecidos uns em relação aos outros. Uma falta de movimento cria uma estase líquida: conhecemos todos os edemas de imobilização.líquida: conhecemos todos os edemas de imobilização.

– O tecido mais importante da circulação lacunar é o conjuntivo. Ele O tecido mais importante da circulação lacunar é o conjuntivo. Ele representa mais ou menos 70 % do conjunto dos nossos tecidos. Seu líquido representa mais ou menos 70 % do conjunto dos nossos tecidos. Seu líquido lacunar preside praticamente todas as trocas osmóticas. Sua linfa intersticial lacunar preside praticamente todas as trocas osmóticas. Sua linfa intersticial está na origem de todos os capilares linfáticos. Enfim, é em seus feixes está na origem de todos os capilares linfáticos. Enfim, é em seus feixes conjuntivos colagenosos que circula a "água livre" que permite as trocas de conjuntivos colagenosos que circula a "água livre" que permite as trocas de densidade do líquido lacunar, troca de densidades indispensáveis da osmose densidade do líquido lacunar, troca de densidades indispensáveis da osmose celular.celular.

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FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisAção sobre a MusculaturaAção sobre a Musculatura

– As duas musculaturas diversas, fásica e tônica, destinada a duas funções As duas musculaturas diversas, fásica e tônica, destinada a duas funções diferentes dinâmica e estática. Têm patologias muito diferentes. Com diferentes dinâmica e estática. Têm patologias muito diferentes. Com exceção das contraturas, que são estados passageiros que desaparecem com exceção das contraturas, que são estados passageiros que desaparecem com suas causas, a patologia da musculatura fásica é a fraqueza, que se denomina suas causas, a patologia da musculatura fásica é a fraqueza, que se denomina fadiga, atrofia, paresia ou paralisia. É essa fraqueza que tratamos quando fadiga, atrofia, paresia ou paralisia. É essa fraqueza que tratamos quando fazemos a recuperação funcional. A patologia da musculatura tônica é a fazemos a recuperação funcional. A patologia da musculatura tônica é a retração e o encurtamento.retração e o encurtamento.

– A musculatura tônica é, antes de mais nada, uma musculatura reflexa.A musculatura tônica é, antes de mais nada, uma musculatura reflexa.

– Devemos considerar que a unidade motora tônica traciona sem cessar suas Devemos considerar que a unidade motora tônica traciona sem cessar suas inserções, e se, passivamente, essas duas inserções aproximam-se, o músculo inserções, e se, passivamente, essas duas inserções aproximam-se, o músculo se encurta imediatamente, é retração muscular. Ela se associa a uma retração se encurta imediatamente, é retração muscular. Ela se associa a uma retração fibrosa (densificação do tecido conjuntivo).fibrosa (densificação do tecido conjuntivo).

– Na região dos sarcômeros da fibra muscular a contração ocorre, sabemos, Na região dos sarcômeros da fibra muscular a contração ocorre, sabemos, pela penetração em direção ao centro dos miofilamentos de actina entre os pela penetração em direção ao centro dos miofilamentos de actina entre os miofilamentos de miosina. Essa tendência é permanente na região da fibra miofilamentos de miosina. Essa tendência é permanente na região da fibra tônica, a retração ocorre por uma penetração permanente dos miofilamentos tônica, a retração ocorre por uma penetração permanente dos miofilamentos de actina em direção ao centro. O melhor exemplo disso temos com a de actina em direção ao centro. O melhor exemplo disso temos com a retração muscular das concavidades escolióticas.retração muscular das concavidades escolióticas.

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RelaçãoMúsculo Visceral

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisAção ArticularAção Articular

– As "pompages" facilitam de forma considerável as mobilizações articulares As "pompages" facilitam de forma considerável as mobilizações articulares na recuperação funcional. A rigidez tem causas múltiplas, que não vamos na recuperação funcional. A rigidez tem causas múltiplas, que não vamos estudar aqui, mas todas comprometem mais ou menos a frouxidão estudar aqui, mas todas comprometem mais ou menos a frouxidão indispensável aos micromovimentos. As "pompages" articulares no sentido indispensável aos micromovimentos. As "pompages" articulares no sentido da descompressão têm como objetivo principal a recuperação dessa da descompressão têm como objetivo principal a recuperação dessa frouxidão fisiológica, permitindo a fisiologia ligamentar. Além disso, a frouxidão fisiológica, permitindo a fisiologia ligamentar. Além disso, a mobilização em descompressão traz resultados rápidos na recuperação das mobilização em descompressão traz resultados rápidos na recuperação das amplitudes prejudicadas. Por outro lado, com o mesmo objetivo, as amplitudes prejudicadas. Por outro lado, com o mesmo objetivo, as "pompages" em descompressão podem ser realizadas em todos os planos de "pompages" em descompressão podem ser realizadas em todos os planos de movimento: flexão, extensão, abdução, adução, rotação, de acordo com a movimento: flexão, extensão, abdução, adução, rotação, de acordo com a rigidez a ser combatida.rigidez a ser combatida.

– Este procedimento pode ser útil em casos de artroses degenerativas. Não é Este procedimento pode ser útil em casos de artroses degenerativas. Não é capaz de recuperar os desgastes já produzidos mas pode retardar a evolução capaz de recuperar os desgastes já produzidos mas pode retardar a evolução da degeneração.da degeneração.

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Olhos

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisAção AntálgicaAção Antálgica

– Não são utilizadas em dores muito intensas que tem origem precisa, Não são utilizadas em dores muito intensas que tem origem precisa,

decorrentes, por exemplo, de uma perturbação orgânica.decorrentes, por exemplo, de uma perturbação orgânica.

– Ela é importante, essencialmente, para as dores de tensão que raramente são Ela é importante, essencialmente, para as dores de tensão que raramente são agudas, rapidamente tornam-se lancinantes e mesmo insuportáveis.agudas, rapidamente tornam-se lancinantes e mesmo insuportáveis.

– O conjunto do tecido conjuntivo fibroso, aponeuroses, septos O conjunto do tecido conjuntivo fibroso, aponeuroses, septos

intermusculares, tendões, cápsulas articulares, ligamentos, tratos fibrosos, intermusculares, tendões, cápsulas articulares, ligamentos, tratos fibrosos, etc., independentemente de sua função mecânica é também um imenso etc., independentemente de sua função mecânica é também um imenso

receptor dessa grande função sensitiva que é a propriocepção. Ele encerra receptor dessa grande função sensitiva que é a propriocepção. Ele encerra milhões e milhões de receptores: órgãos de Golgi de Vater Paccini, de milhões e milhões de receptores: órgãos de Golgi de Vater Paccini, de

Ruffini que, destinados a serem ativados ocasionalmente para transmitir Ruffini que, destinados a serem ativados ocasionalmente para transmitir informação sensitiva e de curta duração, se tornam rapidamente sensíveis e informação sensitiva e de curta duração, se tornam rapidamente sensíveis e mesmo dolorosos se essas ativações se prolongam.mesmo dolorosos se essas ativações se prolongam.

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Introdução

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisTécnica de Energia MuscularTécnica de Energia Muscular

IntroduçãoIntrodução

– Termo muito usado nos desenvolvimentos mais recentes desses Termo muito usado nos desenvolvimentos mais recentes desses métodos é o relaxamento pós- isométrico (RPI), especialmente em métodos é o relaxamento pós- isométrico (RPI), especialmente em relação ao trabalho de Karel Lewit. O termo se refere ao efeito do relação ao trabalho de Karel Lewit. O termo se refere ao efeito do relaxamento subseqüente, experimentado por um músculo ou grupo relaxamento subseqüente, experimentado por um músculo ou grupo de músculos, após breves períodos, durante os quais uma contração de músculos, após breves períodos, durante os quais uma contração isométrica foi realizada.isométrica foi realizada.

– Os termos facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) e Os termos facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) e relaxamento pós- isométrico (RPI), (o estado hipotônico latente de relaxamento pós- isométrico (RPI), (o estado hipotônico latente de um músculo após atividade isométrica), representam variações sobre um músculo após atividade isométrica), representam variações sobre o mesmo tema. Uma outra variação envolve a resposta fisiológica o mesmo tema. Uma outra variação envolve a resposta fisiológica dos antagonistas de um músculo que foi contraído isometricamente- dos antagonistas de um músculo que foi contraído isometricamente- inibição recíproca (IR).inibição recíproca (IR).

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Introdução

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Olhos

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RelaçãoMúsculo Visceral

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos Miofasciais– Quando um músculo é isometricamente contraído, seu antagonista Quando um músculo é isometricamente contraído, seu antagonista

será inibido e irá relaxar imediatamente depois disso. Assim, o será inibido e irá relaxar imediatamente depois disso. Assim, o antagonista de um músculo encurtado, ou de um grupo de músculos, antagonista de um músculo encurtado, ou de um grupo de músculos, pode ser contraído isometricamente, a fim de atingir um grau de pode ser contraído isometricamente, a fim de atingir um grau de facilidade e movimento adicional nos tecidos encurtados.facilidade e movimento adicional nos tecidos encurtados.

– Sandra Yale (in DiGiovanna, 1991) admite à parte dos processos Sandra Yale (in DiGiovanna, 1991) admite à parte dos processos bem entendidos de inibição recíproca as razões precisas para a bem entendidos de inibição recíproca as razões precisas para a eficácia da TEM permanecem confusas, embora ao atingir o RPI o eficácia da TEM permanecem confusas, embora ao atingir o RPI o efeito de um contração constante nos órgãos tendinosos de Golgi efeito de um contração constante nos órgãos tendinosos de Golgi pareça essencial, já que sua resposta a tal contração parece ter a pareça essencial, já que sua resposta a tal contração parece ter a finalidade de ajustar o tendão e o músculo a uma nova extensão, finalidade de ajustar o tendão e o músculo a uma nova extensão, inibindo-o (Moritan et al.,1987). Outros termos que foram aplicados inibindo-o (Moritan et al.,1987). Outros termos que foram aplicados a tais métodos incluem a técnica de “segurar- relaxar" e a técnica de a tais métodos incluem a técnica de “segurar- relaxar" e a técnica de “contrair- relaxar", bem como o advento mais recente, que tem um “contrair- relaxar", bem como o advento mais recente, que tem um elo eminente americano: miocinese.elo eminente americano: miocinese.

– Lewit e Simons (1984) concordam que, enquanto a inibição Lewit e Simons (1984) concordam que, enquanto a inibição recíproca é um fator em algumas formas de terapia relacionadas às recíproca é um fator em algumas formas de terapia relacionadas às técnicas de relaxamento pós- isométrico, não é um fator no próprio técnicas de relaxamento pós- isométrico, não é um fator no próprio RPI, que é um fenômeno que resulta de uma alça neurológica RPI, que é um fenômeno que resulta de uma alça neurológica envolvendo os órgãos tendinosos de Golgi.envolvendo os órgãos tendinosos de Golgi.

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Introdução

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisPontos Importantes sobre a TEMPontos Importantes sobre a TEM

Todos os métodos de TEM empregam variações sobre um tema básico. Todos os métodos de TEM empregam variações sobre um tema básico. Isso envolve principalmente o uso dos esforços musculares do próprio Isso envolve principalmente o uso dos esforços musculares do próprio paciente em uma das várias maneiras, geralmente em associação com os paciente em uma das várias maneiras, geralmente em associação com os esforços do terapeuta:esforços do terapeuta:

1.1. A força do operador pode se combinar precisamente como esforço do A força do operador pode se combinar precisamente como esforço do paciente (produzindo assim uma contração isométrica), impedindo que paciente (produzindo assim uma contração isométrica), impedindo que ocorra um movimento e produzindo como resultado uma resposta neuro-ocorra um movimento e produzindo como resultado uma resposta neuro-fisiológica (através dos órgãos tendinosos de Golgi) envolvendo uma fisiológica (através dos órgãos tendinosos de Golgi) envolvendo uma combinação de :combinação de :

• inibição recíproca do(s) antagonista(s) do músculo(s) que está(ão) sendo inibição recíproca do(s) antagonista(s) do músculo(s) que está(ão) sendo contraídos, bem comocontraídos, bem como

• relaxamento pós- isométrico do(s) músculo(s) que está(ão) sendo contraído(s).relaxamento pós- isométrico do(s) músculo(s) que está(ão) sendo contraído(s).

2.2. A força do operador pode superar o esforço do paciente, movendo assim a A força do operador pode superar o esforço do paciente, movendo assim a área ou articulação na direção oposta àquela na qual o paciente está tentando área ou articulação na direção oposta àquela na qual o paciente está tentando move- lá (uma contração isotônica excêntrica, também conhecida como uma move- lá (uma contração isotônica excêntrica, também conhecida como uma contração isolítica).contração isolítica).

3.3. O operador pode combinar parcialmente o esforço com o do paciente, O operador pode combinar parcialmente o esforço com o do paciente, permitindo assim, embora levemente em atraso, o esforço do paciente permitindo assim, embora levemente em atraso, o esforço do paciente (produzindo, dessa maneira, uma contração isotônica concêntrica).(produzindo, dessa maneira, uma contração isotônica concêntrica).

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Introdução

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisOutras variáveis também podem ser introduzidas, envolvendo, por Outras variáveis também podem ser introduzidas, envolvendo, por exemplo:exemplo:

– A contração deve começar com músculo ou articulação presos na barreira de A contração deve começar com músculo ou articulação presos na barreira de resistência, ou quase nela - um fator decidido em grande parte com base no resistência, ou quase nela - um fator decidido em grande parte com base no grau de cronicidade ou agudeza dos tecidos envolvidos.grau de cronicidade ou agudeza dos tecidos envolvidos.

– Quanto ao esforço o paciente usa - por exemplo, 20% de força, ou mais, ou Quanto ao esforço o paciente usa - por exemplo, 20% de força, ou mais, ou menos.menos.

– A extensão de tempo em que o esforço é mantido (7 a 10 segundos ou mais, A extensão de tempo em que o esforço é mantido (7 a 10 segundos ou mais, ou menos).ou menos).

– Se em vez de uma única contração mantida, deve-se usar uma série de Se em vez de uma única contração mantida, deve-se usar uma série de contrações rápidas de baixa amplitude (método de "duração resistida rítmica" contrações rápidas de baixa amplitude (método de "duração resistida rítmica" de Ruddy, também conhecido como "técnica de energia muscular pulsante").de Ruddy, também conhecido como "técnica de energia muscular pulsante").

– NNúmero de vezes que a contração isométrica (ou sua variante) é repetida.úmero de vezes que a contração isométrica (ou sua variante) é repetida.– A direção na qual o esforço é feito - em direção à barreira de resistência ou A direção na qual o esforço é feito - em direção à barreira de resistência ou

afastando- se dela (envolvendo assim atenção aos antagonistas dos músculos, afastando- se dela (envolvendo assim atenção aos antagonistas dos músculos, ou os músculos reais (agonistas), que exigem "liberação" e subseqüente ou os músculos reais (agonistas), que exigem "liberação" e subseqüente alongamento). Essas variações também são conhecidas como abordagens alongamento). Essas variações também são conhecidas como abordagens "diretas" e "indiretas"."diretas" e "indiretas".

– Deve- se incorporar uma respiração mantida e/ou movimentos oculares Deve- se incorporar uma respiração mantida e/ou movimentos oculares específicos para aumentar os efeitos da contração.específicos para aumentar os efeitos da contração.

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos Miofasciais– Que tipo de resistência é oferecida (por exemplo, pelo operador, pela Que tipo de resistência é oferecida (por exemplo, pelo operador, pela

gravidade, pelo próprio paciente ou por um objeto imóvel).gravidade, pelo próprio paciente ou por um objeto imóvel).

– Se o esforço do paciente é combinado, sobreposto ou não completamente Se o esforço do paciente é combinado, sobreposto ou não completamente combinado - uma decisão baseada nas necessidades precisas dos tecidos - combinado - uma decisão baseada nas necessidades precisas dos tecidos - para atingir relaxamento, redução na fibrose ou tonificação/reeducação.para atingir relaxamento, redução na fibrose ou tonificação/reeducação.

– Se o músculo ou articulação deve ser levado para sua nova barreira após a Se o músculo ou articulação deve ser levado para sua nova barreira após a contração, ou se é apropriado alongar ou não a área/músculo(s) além da contração, ou se é apropriado alongar ou não a área/músculo(s) além da barreira - essa decisão é baseada na natureza do problema que está sendo barreira - essa decisão é baseada na natureza do problema que está sendo tratado (envolve encurtamento? Fibrose?) e seu grau de cronicidade.tratado (envolve encurtamento? Fibrose?) e seu grau de cronicidade.

– Se qualquer alongamento subseqüente (a uma contração) deve ser totalmente Se qualquer alongamento subseqüente (a uma contração) deve ser totalmente passivo, ou se o paciente deve participar do movimento, sendo este último passivo, ou se o paciente deve participar do movimento, sendo este último considerado por alguns como desejável, a fim de reduzir o perigo da ativação considerado por alguns como desejável, a fim de reduzir o perigo da ativação reflexa do alongamento (Mattes, 1990).reflexa do alongamento (Mattes, 1990).

– Se é apropriado utilizar a TEM sozinha ou em seqüência com outras Se é apropriado utilizar a TEM sozinha ou em seqüência com outras modalidades tais como os métodos de liberação posicional de força/contra-modalidades tais como os métodos de liberação posicional de força/contra-força ou as técnicas de compressão isquêmica/pressão inibitória da Técnica força ou as técnicas de compressão isquêmica/pressão inibitória da Técnica Neuromuscular (TNM) - essas decisões dependerão do tipo de problema que Neuromuscular (TNM) - essas decisões dependerão do tipo de problema que está sendo tratado, com o tratamento de ponto-gatilho miofascial muitas está sendo tratado, com o tratamento de ponto-gatilho miofascial muitas vezes beneficiando-se de tais combinações (Chaitow, 1993).vezes beneficiando-se de tais combinações (Chaitow, 1993).

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisGreennman resume os quisitos para o uso bem sucedido da TEM em Greennman resume os quisitos para o uso bem sucedido da TEM em situações osteopáticas como "controle, equilíbrio e localização". Seus situações osteopáticas como "controle, equilíbrio e localização". Seus elementos básicos de TEM sugeridos incluem o seguinte:elementos básicos de TEM sugeridos incluem o seguinte:

– Uma contração muscular do paciente/ativaUma contração muscular do paciente/ativa– Isso começa a partir de uma posição controlada.Isso começa a partir de uma posição controlada.– A contração se faz em uma direção específica (ao encontro ou afastando-se A contração se faz em uma direção específica (ao encontro ou afastando-se

de uma barreira de restrição).de uma barreira de restrição).– O operador aplica contra-força distinta (para encontrar ou superar a força do O operador aplica contra-força distinta (para encontrar ou superar a força do

paciente).paciente).– O grau de esforço é controlado (suficiente para obter um efeito, mas não O grau de esforço é controlado (suficiente para obter um efeito, mas não

grande o suficiente para induzir trauma ou dificuldade em controlar o grande o suficiente para induzir trauma ou dificuldade em controlar o esforço).esforço).

O que é feito subseqüentemente à contração pode envolver qualquer uma O que é feito subseqüentemente à contração pode envolver qualquer uma das diversas variáveis.das diversas variáveis.A essência da TEM, então, é que ela usa a energia do paciente e pode ser A essência da TEM, então, é que ela usa a energia do paciente e pode ser empregada de qualquer uma das maneiras já descritas, com qualquer empregada de qualquer uma das maneiras já descritas, com qualquer combinação de variáveis, dependendo das necessidades particulares do combinação de variáveis, dependendo das necessidades particulares do caso.caso.

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisContra-indicações e efeitos colaterais da TEMContra-indicações e efeitos colaterais da TEM

No caso de haver suspeita de patologia, não deve usar TEM até que seja No caso de haver suspeita de patologia, não deve usar TEM até que seja estabelecido um diagnóstico preciso. A patologia (osteoporose, artrite, etc.) não estabelecido um diagnóstico preciso. A patologia (osteoporose, artrite, etc.) não exclui o uso de TEM, mas sua presença deve ser estabelecida de modo que a exclui o uso de TEM, mas sua presença deve ser estabelecida de modo que a dosagem da aplicação possa ser modificada conforme a patologia (quantidade de dosagem da aplicação possa ser modificada conforme a patologia (quantidade de esforço usado, número de repetições, introdução de alongamento, etc.).esforço usado, número de repetições, introdução de alongamento, etc.).

Com relação aos efeitos colaterais, Greenman explica:Com relação aos efeitos colaterais, Greenman explica:

– Todas as contrações musculares influenciam a fáscia adjacente, a substância Todas as contrações musculares influenciam a fáscia adjacente, a substância fundamental do tecido conjuntivo e os líquidos intersticiais, e alteram a fisiologia fundamental do tecido conjuntivo e os líquidos intersticiais, e alteram a fisiologia muscular através de mecanismos reflexos. O comprimento fascial e o tônus são muscular através de mecanismos reflexos. O comprimento fascial e o tônus são alterados pela contração muscular. A alteração na fáscia influencia não só sua função alterados pela contração muscular. A alteração na fáscia influencia não só sua função biomecânica, mas também suas funções bioquímica e imunológica. O esforço muscular biomecânica, mas também suas funções bioquímica e imunológica. O esforço muscular do paciente requer energia, e o processo metabólico da contração muscular resulta em do paciente requer energia, e o processo metabólico da contração muscular resulta em dióxido de carbono, ácido láctico e outros derivados metabólicos que precisam ser dióxido de carbono, ácido láctico e outros derivados metabólicos que precisam ser transportados e metabolizados. É essa a razão porque o paciente irá muitas vezes transportados e metabolizados. É essa a razão porque o paciente irá muitas vezes experimentar algum aumento no sofrimento muscular dentro das primeiras 12 a 36 experimentar algum aumento no sofrimento muscular dentro das primeiras 12 a 36 horas após o tratamento de TEM.horas após o tratamento de TEM.

– Os procedimentos de energia muscular fornecem segurança para o paciente, já que a Os procedimentos de energia muscular fornecem segurança para o paciente, já que a força ativante é intrínseca, e a dosagem pode ser facilmente controlada pelo paciente, força ativante é intrínseca, e a dosagem pode ser facilmente controlada pelo paciente, mas é preciso lembrar que isso tem um preço. É fácil para o clínico inexperiente mas é preciso lembrar que isso tem um preço. É fácil para o clínico inexperiente exagerar nesses procedimentos e, em essência, dosas em excesso o paciente.exagerar nesses procedimentos e, em essência, dosas em excesso o paciente.

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisPontos – GatilhoPontos – Gatilho

IntroduçãoIntrodução

– A dor de origem primariamente muscular é recomendada desde o século A dor de origem primariamente muscular é recomendada desde o século passado. Em 1843, Floriep, descreveu a existência das áreas dolorosas e passado. Em 1843, Floriep, descreveu a existência das áreas dolorosas e tensas sobre os músculos. Em 1931, Lange realizou a descrição da tensas sobre os músculos. Em 1931, Lange realizou a descrição da distribuição, origem e patologia dos pontos-gatilho. Em 1959, Steider distribuição, origem e patologia dos pontos-gatilho. Em 1959, Steider denominou tais estruturas de pontos-gatilho.denominou tais estruturas de pontos-gatilho.

– Pontos-gatilho são nódulos dolorosos de tecido muscular degenerado que dos Pontos-gatilho são nódulos dolorosos de tecido muscular degenerado que dos quais gera respostas 'twitch'. A dor referida pode ser evocada por estímulos quais gera respostas 'twitch'. A dor referida pode ser evocada por estímulos mecânicos. Podem manter-se assintomático até que a movimentação ou a mecânicos. Podem manter-se assintomático até que a movimentação ou a pressão provoque dor muscular prolongada ou como seqüela de traumatismo pressão provoque dor muscular prolongada ou como seqüela de traumatismo agudo ou de traumatismo ou microtraumatismo crônico tais como gerados, agudo ou de traumatismo ou microtraumatismo crônico tais como gerados, por contração muscular prolongada ou movimentos inadequados (Kraus).por contração muscular prolongada ou movimentos inadequados (Kraus).

– Histologicamente, consistem da degeneração de fibras musculares, Histologicamente, consistem da degeneração de fibras musculares, destruição de fibrilas musculares, aglomeração nuclear e infiltração destruição de fibrilas musculares, aglomeração nuclear e infiltração gordurosa em áreas de degeneração muscular. Associa-se a redução gordurosa em áreas de degeneração muscular. Associa-se a redução mitocondrial, desorganização das fibras musculares e dos tecidos conjuntivo mitocondrial, desorganização das fibras musculares e dos tecidos conjuntivo e distensão das áreas intercelulares, ou seja, constituem áreas de degeneração e distensão das áreas intercelulares, ou seja, constituem áreas de degeneração muscular, sem destruição celular ou inflamação das fibras degeneradas.muscular, sem destruição celular ou inflamação das fibras degeneradas.

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisFisiopatologiaFisiopatologia

– Os mecanismos exatos da formação do PG são desconhecidos. Há várias Os mecanismos exatos da formação do PG são desconhecidos. Há várias evidências de que a musculatura esquelética e cardíaca é inervada por evidências de que a musculatura esquelética e cardíaca é inervada por estruturas sensitivas. Estudos eletroneuromiográficos demonstram que a estruturas sensitivas. Estudos eletroneuromiográficos demonstram que a estimulação de aferentes nociceptivos musculares gera dor. Terminações estimulação de aferentes nociceptivos musculares gera dor. Terminações nervosas livres localizadas nas vias aferentes de fino calibre mielinizados ou nervosas livres localizadas nas vias aferentes de fino calibre mielinizados ou fibras III e amielínicas ou fibras IV parecem estar presentes nestas fibras III e amielínicas ou fibras IV parecem estar presentes nestas estruturas. Estes receptoes parecem ser do tipo mecano-termo, mecânicos e estruturas. Estes receptoes parecem ser do tipo mecano-termo, mecânicos e poliomodais inespecíficos e possivelmente químicos. As fibras tipo III poliomodais inespecíficos e possivelmente químicos. As fibras tipo III veiculam também informações dos receptores mecânicos discriminativos. As veiculam também informações dos receptores mecânicos discriminativos. As terminações nervosas situam-se ao redor das artérias e arteríolas e do tecido terminações nervosas situam-se ao redor das artérias e arteríolas e do tecido conectivo que as rodeia. Estímulos nociceptivos podem gerar ativação destas conectivo que as rodeia. Estímulos nociceptivos podem gerar ativação destas unidades nociceptivas, muitas das quais fisiologicamente inativas ou pouco unidades nociceptivas, muitas das quais fisiologicamente inativas ou pouco ativas no indivíduo sem dor muscular. A sensibilização destes nociceptores ativas no indivíduo sem dor muscular. A sensibilização destes nociceptores por substâncias algiogênicas, como a substância P, bradicinina, serotonina, por substâncias algiogênicas, como a substância P, bradicinina, serotonina, leucotrienos e íons potássio, entre outros, aumenta sua atividade de base e os leucotrienos e íons potássio, entre outros, aumenta sua atividade de base e os tornam sensíveis a outros estímulos, incluindo os mecânicos de baixa tornam sensíveis a outros estímulos, incluindo os mecânicos de baixa intensidade, a isquemia e a noradrenalina, especialmente se estiverem por intensidade, a isquemia e a noradrenalina, especialmente se estiverem por lesões pré-existentes.lesões pré-existentes.

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos Miofasciais– Aos eferentes primários musculares contém vários neurotransmissores Aos eferentes primários musculares contém vários neurotransmissores

ressaltando-se os péptides como a substância P e ao peptídeo relacionado ressaltando-se os péptides como a substância P e ao peptídeo relacionado geneticamente à colecistoquinina. Ambos parecem ser liberados em conjunto geneticamente à colecistoquinina. Ambos parecem ser liberados em conjunto na medula espinal: a colecistoquinina parece retardar a degradação da na medula espinal: a colecistoquinina parece retardar a degradação da substância P prolongando seu efeito. Estes outros neuropéptides podem ser substância P prolongando seu efeito. Estes outros neuropéptides podem ser liberados retrogradamente pelas terminações nervosas no ambiente gerando liberados retrogradamente pelas terminações nervosas no ambiente gerando migração e plaquetas (serotonina), sinoviocitos (prostaglandinas) e migração e plaquetas (serotonina), sinoviocitos (prostaglandinas) e fibroblastos, que entre outros liberam serotonina, histamina, neurotrofinas e fibroblastos, que entre outros liberam serotonina, histamina, neurotrofinas e prostaglandinas e acarretam vasodilatação. No mecanismo da dor da cãibra prostaglandinas e acarretam vasodilatação. No mecanismo da dor da cãibra parecem participar a ativação de nociceptores mecânicos enquanto que a dor parecem participar a ativação de nociceptores mecânicos enquanto que a dor dos espasmos, participam mecanismos da isquemia conseqüente à dos espasmos, participam mecanismos da isquemia conseqüente à compressão vascular pelos músculos tensos. A atividade muscular excita os compressão vascular pelos músculos tensos. A atividade muscular excita os nociceptores sensibilizados e causa dor. Os aferentes nocioceptores nociceptores sensibilizados e causa dor. Os aferentes nocioceptores musculares apresentam conexões via interneurônios da substância cinzenta musculares apresentam conexões via interneurônios da substância cinzenta da medula espinal com os motoneurônios alfa flexores e gama flexores e da medula espinal com os motoneurônios alfa flexores e gama flexores e extensores e esta atividade reflexa pode causar espasmos reflexos no extensores e esta atividade reflexa pode causar espasmos reflexos no músculo afetado. O ciclo vicioso que se instala mantém influencia a músculo afetado. O ciclo vicioso que se instala mantém influencia a atividade do sistema gama e alfa, o que justifica a manutenção e a ocorrência atividade do sistema gama e alfa, o que justifica a manutenção e a ocorrência de dor em doentes com alterações psíquicas e, provavelmente com de dor em doentes com alterações psíquicas e, provavelmente com fibromialgia.fibromialgia.

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisFormação dos pontos-gatilhoFormação dos pontos-gatilho

– Vários desses mecanismos poderiam estar envolvidos na formação dos Vários desses mecanismos poderiam estar envolvidos na formação dos pontos-gatilho (PG). A ocorrência de ciclos viciosos é a justificativa para o pontos-gatilho (PG). A ocorrência de ciclos viciosos é a justificativa para o desenvolvimento dos pontos-gatilho. A redução da mitocôndria muscular desenvolvimento dos pontos-gatilho. A redução da mitocôndria muscular tradução de estresse metabólico que pode estar relacionado com a tradução de estresse metabólico que pode estar relacionado com a hiperatividade muscular nos pontos onde ocorrem os pontos-gatilho.hiperatividade muscular nos pontos onde ocorrem os pontos-gatilho.

– Entretanto, a atividade eletromiográfica é silenciosa no PG o que exclui a Entretanto, a atividade eletromiográfica é silenciosa no PG o que exclui a participação das hiperatividade alfa e gama em sua gênese. Outra participação das hiperatividade alfa e gama em sua gênese. Outra possibilidade é a rotura do retículo sarcoplasmático e a liberação de íons possibilidade é a rotura do retículo sarcoplasmático e a liberação de íons cálcio gera deslocamento dos filamentos de actina e miosina, resultando em cálcio gera deslocamento dos filamentos de actina e miosina, resultando em contratura focal e aumento do consumo de oxigênio e hipóxia. O acúmulo de contratura focal e aumento do consumo de oxigênio e hipóxia. O acúmulo de substâncias neurovasoativas produz edema local e este aumenta a pressão substâncias neurovasoativas produz edema local e este aumenta a pressão perivascular e acarreta compressão venosa e agravamento da isquemia e da perivascular e acarreta compressão venosa e agravamento da isquemia e da hipóxia. A queda do ATP induzida pela hipóxia compromete a bomba de hipóxia. A queda do ATP induzida pela hipóxia compromete a bomba de cálcio na célula muscular e a concentração de cálcio sarcoplasmático torna-cálcio na célula muscular e a concentração de cálcio sarcoplasmático torna-se elevada o que justifica a manutenção da contração muscular. Demonstrou-se elevada o que justifica a manutenção da contração muscular. Demonstrou-se haver acentuada queda de PO2 nas regiões correspondentes aos PG. se haver acentuada queda de PO2 nas regiões correspondentes aos PG. Assim sendo, a dor e o dolorimento do PG podem ser causados por Assim sendo, a dor e o dolorimento do PG podem ser causados por liberação, induzida pela isquemia, de bradicinina e outras substâncias liberação, induzida pela isquemia, de bradicinina e outras substâncias vasoativas que ativam ou sensibilizam os nociceptores.vasoativas que ativam ou sensibilizam os nociceptores.

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Quantificação dos Pontos de DolorimentoQuantificação dos Pontos de Dolorimento

– A marca diagnóstica dos pontos-gatilho e de dolorimento: o A marca diagnóstica dos pontos-gatilho e de dolorimento: o

dolorimento que é uma redução do limiar de dor a pressão, é o único dolorimento que é uma redução do limiar de dor a pressão, é o único

achado consistente e o critério de maior confiabilidade e achado consistente e o critério de maior confiabilidade e

reprodutibilidade para o diagnóstico dos pontos-gatilho miofasciais. reprodutibilidade para o diagnóstico dos pontos-gatilho miofasciais.

Os critérios para os pontos-gatilho miofasciais incluem a palpação Os critérios para os pontos-gatilho miofasciais incluem a palpação

das bandas de tensão e a obtenção das respostas "twitch".das bandas de tensão e a obtenção das respostas "twitch".

– O algômetro de pressão é utilizado para quantificar o dolorimento O algômetro de pressão é utilizado para quantificar o dolorimento

para o diagnóstico e avaliação dos resultados imediatos e a longo para o diagnóstico e avaliação dos resultados imediatos e a longo

prazo do tratamento.prazo do tratamento.

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Introdução

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisClassificação dos pontos-gatilho:Classificação dos pontos-gatilho:

1 - Tipos de PG: tecidos envolvidos:1 - Tipos de PG: tecidos envolvidos:• Músculo ou fáscia (miofascial), ligamentos, pele (cutâneo), periósteo, péri Músculo ou fáscia (miofascial), ligamentos, pele (cutâneo), periósteo, péri

capsular ou outros tecidos moles.capsular ou outros tecidos moles.2 - Atividade do PG:2 - Atividade do PG:

• Ativo - a dor está presente espontaneamente no repouso ou nas atividades leves.Ativo - a dor está presente espontaneamente no repouso ou nas atividades leves.• Latente - ausência de dor espontânea - dor à palpação, inserção de agulha ou altos Latente - ausência de dor espontânea - dor à palpação, inserção de agulha ou altos

níveis de atividade, não usuais.níveis de atividade, não usuais.3 - PG miofasciais, mecanismo de ocorrência:3 - PG miofasciais, mecanismo de ocorrência:

1.1. Primário - não causado por outros PG.Primário - não causado por outros PG.PG associados:PG associados:2.2. Secundários - à partir da sobrecarga de um músculo agonista ou sinergista de um Secundários - à partir da sobrecarga de um músculo agonista ou sinergista de um

músculo contendo um PG primário.músculo contendo um PG primário.3.3. PG satélite - na zona de dor referida do PG.PG satélite - na zona de dor referida do PG.

4 - Duração do PG:4 - Duração do PG:• PG agudo: início agudo após a sobrecarga, trauma. Horas e dias. A dor é intensa.PG agudo: início agudo após a sobrecarga, trauma. Horas e dias. A dor é intensa.• PG crônico: semanas, meses ou anos. Os sintomas podem ser moderados ou levesPG crônico: semanas, meses ou anos. Os sintomas podem ser moderados ou leves• PG disseminados induzem a PG secundários, satélites.PG disseminados induzem a PG secundários, satélites.• Progressão dos PG para intensidade maior.Progressão dos PG para intensidade maior.• PG recorrentes: são pontos latentes, que ocasionalmente tornam-se ativos por over PG recorrentes: são pontos latentes, que ocasionalmente tornam-se ativos por over

use, tensão, alterações climáticas ou outros, endócrinas, metabólicas, deficiências use, tensão, alterações climáticas ou outros, endócrinas, metabólicas, deficiências vitamínicas.vitamínicas.

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Introdução

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Recursos Terapêuticos MiofasciaisRecursos Terapêuticos MiofasciaisAtivação de pontos gatilhos latentes para se tornarem dolorosos:Ativação de pontos gatilhos latentes para se tornarem dolorosos:

Diretamente por:Diretamente por:1.1. Sobrecarga aguda, sobrecarga de trabalho, fadiga, trauma direto.Sobrecarga aguda, sobrecarga de trabalho, fadiga, trauma direto.2.2. Encurtamento do músculo com PG (durante o sono ou subitamente).Encurtamento do músculo com PG (durante o sono ou subitamente).3.3. Infecção viral.Infecção viral.

Indiretamente por:Indiretamente por:1.1. Outros PGOutros PG2.2. Estresse emocionalEstresse emocional3.3. Articulações artríticasArticulações artríticas4.4. Dor visceral.Dor visceral.

Sintomas dos PG:Sintomas dos PG:1.1. DorDor2.2. Limitação do arco de movimento - rigidez - manhã.Limitação do arco de movimento - rigidez - manhã.3.3. Fraqueza - limitação da força pelo limiar de dor do PG.Fraqueza - limitação da força pelo limiar de dor do PG.4.4. Distúrbios autônomos: lacrimejamento excessivo, secreção nasal, atividade Distúrbios autônomos: lacrimejamento excessivo, secreção nasal, atividade

pilomotora, alterações nos padrões de sudorese.pilomotora, alterações nos padrões de sudorese.5.5. Disfunção proprioceptiva.Disfunção proprioceptiva.6.6. Distúrbios na percepção de peso, desorientação espacial.Distúrbios na percepção de peso, desorientação espacial.7.7. Tontura postural.Tontura postural.8.8. Depressão.Depressão.9.9. Distúrbios do sono, sono não restaurador - fadiga matinal.Distúrbios do sono, sono não restaurador - fadiga matinal.

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Recursos Terapêuticos ArticularesRecursos Terapêuticos ArticularesBIOMECÂNICA:BIOMECÂNICA:

– Dirigir o olhar ao paciente como ser vivo, com células e tecidos. As Dirigir o olhar ao paciente como ser vivo, com células e tecidos. As células dependem de condições particulares para sobreviverem. Os células dependem de condições particulares para sobreviverem. Os tecidos respondem às mesmas condições tecidos respondem às mesmas condições estímulos, estímulos, oligoelementos para adequar-se ao meio. A desarmonia diminui o oligoelementos para adequar-se ao meio. A desarmonia diminui o ritmo do crescimento e desenvolvimento.ritmo do crescimento e desenvolvimento.

– Os reflexos permitem o movimento vertical em apoio bipodal em Os reflexos permitem o movimento vertical em apoio bipodal em resopsta a ação da gravidade.resopsta a ação da gravidade.

– O campo de ação do fisioterapeuta é na biomecânica articular e O campo de ação do fisioterapeuta é na biomecânica articular e muscular, de maneira sutil em manter os centros articulares muscular, de maneira sutil em manter os centros articulares congruentes.congruentes.

– Constantemente, ocorre o apoio, ao mesmo tempo, o rolar e o Constantemente, ocorre o apoio, ao mesmo tempo, o rolar e o deslizar entre as superfícies articulares do tipo sinovial; deslizar entre as superfícies articulares do tipo sinovial; determinando um desgaste articular. Temos tecido vivo que sofre determinando um desgaste articular. Temos tecido vivo que sofre regeneração; se as condições são adequadas, teremos uma regeneração; se as condições são adequadas, teremos uma reconstrução celular reconstrução celular Reequilíbrio Articular. Reequilíbrio Articular.

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Recursos Terapêuticos ArticularesRecursos Terapêuticos ArticularesPATOMECÂNICA:PATOMECÂNICA:

– A não congruência dos eixos articulares levará à formação de áreas A não congruência dos eixos articulares levará à formação de áreas com diferentes estímulos de pressão nas superfícies articulares, com diferentes estímulos de pressão nas superfícies articulares, formando uma área de hiperpressão e outra de hipopressão.formando uma área de hiperpressão e outra de hipopressão.Existe na superfície articular uma zona de fibras neutras, onde a força Existe na superfície articular uma zona de fibras neutras, onde a força de dimensão é proporcional a força de compressão e isso só ocorre de dimensão é proporcional a força de compressão e isso só ocorre quando os centros articulares coincidem-se. Caso contrário, a quando os centros articulares coincidem-se. Caso contrário, a diferença de pressão cria a seguinte condição:diferença de pressão cria a seguinte condição:

• Hiperpressão Hiperpressão diminuição da vascularização diminuição da vascularização desgaste desgaste• Hipopressão Hipopressão aumento da vascularização aumento da vascularização osteófito osteófito

– Para e entender melhor o que ocorre com as lesões, é preciso partir Para e entender melhor o que ocorre com as lesões, é preciso partir do que é biomecânico, e além disso, estudar a “Predominância do que é biomecânico, e além disso, estudar a “Predominância Funcional” – (ou seja, a principal função desempenhada pela Funcional” – (ou seja, a principal função desempenhada pela articulação em questão). Se uma articulação desempenha o articulação em questão). Se uma articulação desempenha o movimento mais freqüentemente num certo sentido, sendo assim, o movimento mais freqüentemente num certo sentido, sendo assim, o movimento corretivo será oposto á função.movimento corretivo será oposto á função.

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Recursos Terapêuticos ArticularesRecursos Terapêuticos ArticularesDIRETRIZES DA TERAPIA ARTICULARDIRETRIZES DA TERAPIA ARTICULAR

OBJETIVO:OBJETIVO:– Tratar as estruturas cápsulo ligamentares retraídas;Tratar as estruturas cápsulo ligamentares retraídas;

– Melhorar a função dos músculos estabilizadores e Melhorar a função dos músculos estabilizadores e mobilizadores da articulação em questão;mobilizadores da articulação em questão;

INDICAÇÃO:INDICAÇÃO:– Pinçamento da interlinha articular;Pinçamento da interlinha articular;

– Incongruência da superfície articular.Incongruência da superfície articular.

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Recursos Terapêuticos ArticularesRecursos Terapêuticos ArticularesTÉCNICA DE AVALIAÇÃO:TÉCNICA DE AVALIAÇÃO:

– Testar a barreira motora em todos os eixos articulares Testar a barreira motora em todos os eixos articulares segundo a predominância funcional.segundo a predominância funcional.

TÉCNICA DE CORREÇÃO:TÉCNICA DE CORREÇÃO:– Através da mobilização passiva:Através da mobilização passiva:

• Decoaptação articular (para “tirar” informações proprioceptivas).Decoaptação articular (para “tirar” informações proprioceptivas).• Reposicionamento articular (seguindo a biomecânica); através da Reposicionamento articular (seguindo a biomecânica); através da

mobilização ativo - assistidamobilização ativo - assistida• Proporcionar informação proprioceptiva a partir de uma correção.Proporcionar informação proprioceptiva a partir de uma correção.

OBS.: As manobras obedecem 3 tempos com pressões diferentes:OBS.: As manobras obedecem 3 tempos com pressões diferentes:– Colocação Colocação = 20g= 20g– Densificação Densificação = 200g= 200g– Correção Correção = 2 Kg= 2 Kg

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Recursos Terapêuticos DinâmicosRecursos Terapêuticos DinâmicosA Cinesioterapia IntegralA Cinesioterapia Integral

– O ser humano é um microcosmos dentro de um macrocosmos. As leis que O ser humano é um microcosmos dentro de um macrocosmos. As leis que regem planetas e galáxias regem também os órgãos, células e átomos do regem planetas e galáxias regem também os órgãos, células e átomos do nosso corpo. O fisioterapeuta se relaciona com essas leis de harmonia em si nosso corpo. O fisioterapeuta se relaciona com essas leis de harmonia em si próprio, para então reconhecê-las em ação no mundo, nos demais seres, e próprio, para então reconhecê-las em ação no mundo, nos demais seres, e tornar-se delas colaborador.tornar-se delas colaborador.

– Tanto o macro como o micromovimento estão à serviço da funcionalidade Tanto o macro como o micromovimento estão à serviço da funcionalidade corporal e , segundo a Teoria do “Axioma de Beevor”, nosso cérebro não corporal e , segundo a Teoria do “Axioma de Beevor”, nosso cérebro não reconhece a ação individual de um único músculo e sim a ação funcional de reconhece a ação individual de um único músculo e sim a ação funcional de um segmento corporal.um segmento corporal.

– Tendo como base a neurofisiologia do sistema musculoesquelético e do Tendo como base a neurofisiologia do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo, o trabalho da Dra. L. Ehrenfried com a “Ginástica tecido conjuntivo, o trabalho da Dra. L. Ehrenfried com a “Ginástica Holística” e nossa experiência em 16 anos de prática Cinesiológica Holística” e nossa experiência em 16 anos de prática Cinesiológica desportiva, desenvolvemos este trabalho com uma possibilidade enorme de desportiva, desenvolvemos este trabalho com uma possibilidade enorme de exercícios corporais que são descritos, vivenciados e comentados durante os exercícios corporais que são descritos, vivenciados e comentados durante os cursos (veja sua apostila).cursos (veja sua apostila).

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)A ATM é uma articulação sinovial e, portanto permite amplos A ATM é uma articulação sinovial e, portanto permite amplos movimentos da mandíbula em torno de um osso fixo que é o temporal.movimentos da mandíbula em torno de um osso fixo que é o temporal.

É uma articulação bilateral, interligada pela mandíbula e É uma articulação bilateral, interligada pela mandíbula e interdependente, com movimentos próprios para cada lado porém interdependente, com movimentos próprios para cada lado porém simultâneos, podendo ser considerada como uma única articulação. É simultâneos, podendo ser considerada como uma única articulação. É como se nós uníssemos as mãos direita e esquerda e, sem dobras punhos como se nós uníssemos as mãos direita e esquerda e, sem dobras punhos e cotovelos, realizássemos movimentos com os membros superiores: a e cotovelos, realizássemos movimentos com os membros superiores: a articulação do ombro direito não se movimentaria isoladamente, isto é, articulação do ombro direito não se movimentaria isoladamente, isto é, sem a movimentação da articulação do ombro esquerdo.sem a movimentação da articulação do ombro esquerdo.

Há também uma relação de interdependência da ATM com a oclusão dos Há também uma relação de interdependência da ATM com a oclusão dos dentes de ambos os arcos, o que a torna peculiar e funcionalmente dentes de ambos os arcos, o que a torna peculiar e funcionalmente complexa. Outras peculiaridades da ATM, que a distinguem das demais complexa. Outras peculiaridades da ATM, que a distinguem das demais articulações do corpo, são: o revestimento de fibrocartilagem e não de articulações do corpo, são: o revestimento de fibrocartilagem e não de cartilagem hialina, a cabeça da mandíbula cresce na superfície, sem cartilagem hialina, a cabeça da mandíbula cresce na superfície, sem cartilagem epifisária; as faces articulares são bastante discordantes; um cartilagem epifisária; as faces articulares são bastante discordantes; um disco articular se coloca entre as faces articulares; tem movimentos de disco articular se coloca entre as faces articulares; tem movimentos de rotação e de translação associados: impulsos proprioceptivos são gerados rotação e de translação associados: impulsos proprioceptivos são gerados também ao nível dos dentes e estruturas bucais.também ao nível dos dentes e estruturas bucais.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)Faces articulares ósseasFaces articulares ósseas

– As partes ósseas da ATM são a cabeça da mandíbula (conhecida pelos clínicos como As partes ósseas da ATM são a cabeça da mandíbula (conhecida pelos clínicos como côndilo) e eminência articular e fossa mandibular do temporal.côndilo) e eminência articular e fossa mandibular do temporal.

Cartilagem articularCartilagem articular– As faces articulares temporal e condilar são cobertas por cartilagem fibrosa. Ambas as As faces articulares temporal e condilar são cobertas por cartilagem fibrosa. Ambas as

camadas têm espessuras variáveis, segundo o local que cobrem. São particularmente camadas têm espessuras variáveis, segundo o local que cobrem. São particularmente espessas na vertente anterior da cabeça da mandíbula e na vertente posterior da espessas na vertente anterior da cabeça da mandíbula e na vertente posterior da eminência articular. Funcionalmente estas áreas são as mais importantes, pois são estes eminência articular. Funcionalmente estas áreas são as mais importantes, pois são estes os locais de impacto desta articulação e a quantidade maior de fibrocartilagem resiste os locais de impacto desta articulação e a quantidade maior de fibrocartilagem resiste melhor a esse impacto. Nas demais áreas a pressão exercida fica muito aquém em melhor a esse impacto. Nas demais áreas a pressão exercida fica muito aquém em magnitude. No fundo da fossa mandibular, por exemplo, a cartilagem fibrosa é muito magnitude. No fundo da fossa mandibular, por exemplo, a cartilagem fibrosa é muito delgada (bem como o próprio osso). Este fato indica que a transferência de forças da delgada (bem como o próprio osso). Este fato indica que a transferência de forças da mandíbula para o temporal neste local é diminuta. Portanto, o côndilo não exerce força mandíbula para o temporal neste local é diminuta. Portanto, o côndilo não exerce força diretamente na fossa mandibular.diretamente na fossa mandibular.

Disco articularDisco articular– Uma placa fibrocartilaginosa se coloca sobre a cabeça da mandíbula como se fosse Uma placa fibrocartilaginosa se coloca sobre a cabeça da mandíbula como se fosse

um boné colocado na cabeça de uma pessoa. A extensão anterior do boné (o quebra-um boné colocado na cabeça de uma pessoa. A extensão anterior do boné (o quebra-sol) corresponde à parte anterior do disco que excede os limites da cabeça da sol) corresponde à parte anterior do disco que excede os limites da cabeça da mandíbula e se coloca em contato com a eminência articular. Acima, não se prende em mandíbula e se coloca em contato com a eminência articular. Acima, não se prende em nenhum temporal, mas na cabeça da mandíbula insere-se fortemente em dois pontos nenhum temporal, mas na cabeça da mandíbula insere-se fortemente em dois pontos nos: pólos medial e lateral.nos: pólos medial e lateral.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Isto significa que a mandíbula pode girar abaixo do disco articular sem que este se Isto significa que a mandíbula pode girar abaixo do disco articular sem que este se

movimente, mas nos movimentos de translação o disco obrigatoriamente acompanha o movimente, mas nos movimentos de translação o disco obrigatoriamente acompanha o deslocamento da mandíbula. Um descompasso entre disco e mandíbula (se estiver com deslocamento da mandíbula. Um descompasso entre disco e mandíbula (se estiver com suas conexões distendidas ou desenserido), nesses movimentos, pode provocar ruídos suas conexões distendidas ou desenserido), nesses movimentos, pode provocar ruídos articulares (estalidos ou crepitação).articulares (estalidos ou crepitação).

– Adaptando-se bem às faces articulares, o disco articular regulariza a discrepância Adaptando-se bem às faces articulares, o disco articular regulariza a discrepância anatômica existente entre as mesmas, absorve choques e promove uma movimentação anatômica existente entre as mesmas, absorve choques e promove uma movimentação suave da ATM. A parte central do disco é bem delgada em comparação com sua suave da ATM. A parte central do disco é bem delgada em comparação com sua periferia. Esta é ligada à cápsula articular que fecha a articulação. Com esta conexão periferia. Esta é ligada à cápsula articular que fecha a articulação. Com esta conexão periférica, e por se colocar entre as superfícies articulares, o disco divide a cavidade periférica, e por se colocar entre as superfícies articulares, o disco divide a cavidade articular em dois compartimentos, o supradiscal e o infradiscal.articular em dois compartimentos, o supradiscal e o infradiscal.A borda anterior do disco, além de se fusionar com a cápsula articular, mantém contato A borda anterior do disco, além de se fusionar com a cápsula articular, mantém contato com fibras do músculo pterigóide lateral (cabeça superior). Posteriormente, a fusão com fibras do músculo pterigóide lateral (cabeça superior). Posteriormente, a fusão com a cápsula é intermediada pelo coxim retrodiscal, uma camada bem vascularizada e com a cápsula é intermediada pelo coxim retrodiscal, uma camada bem vascularizada e inervada, de tecido conjuntivo frouxo com fibras elásticas.inervada, de tecido conjuntivo frouxo com fibras elásticas.

Cápsula articularCápsula articular– A ATM é circundada por uma cápsula fibrosa bastante frouxa, que permite os amplos A ATM é circundada por uma cápsula fibrosa bastante frouxa, que permite os amplos

movimentos da articulação. Prende-se acima nos limites da face articular do temporal e movimentos da articulação. Prende-se acima nos limites da face articular do temporal e abaixo no colo da mandíbula, portanto, abaixo das inserções discais nos pólos medial e abaixo no colo da mandíbula, portanto, abaixo das inserções discais nos pólos medial e lateral da cabeça da mandíbula. A frente ela se prolonga até os limites superiores da lateral da cabeça da mandíbula. A frente ela se prolonga até os limites superiores da fóvea pterigôidea e atrás num nível bem mais baixo.fóvea pterigôidea e atrás num nível bem mais baixo.

– A cápsula articular é bem inervada. Sua abundante inervação sensitiva, que inclui a A cápsula articular é bem inervada. Sua abundante inervação sensitiva, que inclui a proprioceptiva, relaciona-se com os nervos auriculotemporal, massetérico e temporal proprioceptiva, relaciona-se com os nervos auriculotemporal, massetérico e temporal profundo posterior. Sua vascularização, também abundante, se estende até a periferia profundo posterior. Sua vascularização, também abundante, se estende até a periferia do disco articular e principalmente a membrana sinovial, mas nunca a sua porção do disco articular e principalmente a membrana sinovial, mas nunca a sua porção central.central.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)Membrana sinovialMembrana sinovial

– Reveste internamente a cápsula articular nos compartimentos supradiscal e infradiscal e se estende Reveste internamente a cápsula articular nos compartimentos supradiscal e infradiscal e se estende em cima e embaixo do coxim retrodiscal. Não recobre o disco ou cartilagem articular, exceto na em cima e embaixo do coxim retrodiscal. Não recobre o disco ou cartilagem articular, exceto na artrite reumatóide quando então recebe a denominação de “panus”.artrite reumatóide quando então recebe a denominação de “panus”.

– A membrana sinovial elabora a sinóvia, um liquido viscoso nutritivo e lubrificante.A membrana sinovial elabora a sinóvia, um liquido viscoso nutritivo e lubrificante.– Trata-se de uma solução aquosa de sais retirados do sangue, glicose e pequenas quantidades de Trata-se de uma solução aquosa de sais retirados do sangue, glicose e pequenas quantidades de

proteína que, com esses elementos, penetra e nutre as fibrocartilagens. Possui em sua composição proteína que, com esses elementos, penetra e nutre as fibrocartilagens. Possui em sua composição o ácido hialurônico (um mucopolissacáride) que dá viscosidade ao líquido e com isso a fricção fica o ácido hialurônico (um mucopolissacáride) que dá viscosidade ao líquido e com isso a fricção fica reduzida e facilita os movimentos de uma superfície sobre a outra.reduzida e facilita os movimentos de uma superfície sobre a outra.

Ligamento temporomandibularLigamento temporomandibular– É o único verdadeiro ligamento da ATM. Cobre quase toda a superfície lateral da cápsula articular É o único verdadeiro ligamento da ATM. Cobre quase toda a superfície lateral da cápsula articular

e é contínuo a ela. Acima ele se insere numa longa linha no processo zigomático do temporal, além e é contínuo a ela. Acima ele se insere numa longa linha no processo zigomático do temporal, além da eminência articular até as imediações do processo retroarticular. As fibras convergem direção da eminência articular até as imediações do processo retroarticular. As fibras convergem direção inferior para se inserirem no colo da mandíbula em uma pequena área logo abaixo da inserção do inferior para se inserirem no colo da mandíbula em uma pequena área logo abaixo da inserção do disco articular. Esta convergência das fibras dá ao ligamento um aspecto triangular e deixa disco articular. Esta convergência das fibras dá ao ligamento um aspecto triangular e deixa descoberta uma pequena porção posterior da cápsula. No todo, ele age como ligamento descoberta uma pequena porção posterior da cápsula. No todo, ele age como ligamento suspensório da mandíbula, mas como suas fibras profundas são muito inclinadas, quase horizontais suspensório da mandíbula, mas como suas fibras profundas são muito inclinadas, quase horizontais servem também para limitar movimentos retrusivos da mandíbula e assim evitar a compressão das servem também para limitar movimentos retrusivos da mandíbula e assim evitar a compressão das estruturas situadas atrás da cabeça da mandíbula.estruturas situadas atrás da cabeça da mandíbula.

Ligamento acessóriosLigamento acessórios– Os textos de anatomia relerem-se a duas formações anatômicas que dariam um suporte Os textos de anatomia relerem-se a duas formações anatômicas que dariam um suporte

ligamentoso adicional à ATM, apesar de estarem distantes dela e não terem influência sobre os ligamentoso adicional à ATM, apesar de estarem distantes dela e não terem influência sobre os seus movimentos.seus movimentos.São eles o ligamento esfenomandibular, que vai da espinha do esfenóide à língula da mandíbula, e São eles o ligamento esfenomandibular, que vai da espinha do esfenóide à língula da mandíbula, e o ligamento estilomandibular, que vai do processo estilóide ao ângulo da mandíbula.o ligamento estilomandibular, que vai do processo estilóide ao ângulo da mandíbula.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)Dinâmica da ATMDinâmica da ATM

– Rotação e translação são os dois movimentos básicos da ATM. Na rotação a mandíbula se Rotação e translação são os dois movimentos básicos da ATM. Na rotação a mandíbula se movimenta sobre um eixo transversal que passa pelos côndilos. A cada abertura e fechamento da movimenta sobre um eixo transversal que passa pelos côndilos. A cada abertura e fechamento da boca o movimento de rotação é realizado. A mandíbula não se desloca horizontalmente e o disco boca o movimento de rotação é realizado. A mandíbula não se desloca horizontalmente e o disco articular não se move de onde esta encaixado.articular não se move de onde esta encaixado.

– Na translação o côndilo excursiona até a frente e retorna a sua posição de origem, levando consigo Na translação o côndilo excursiona até a frente e retorna a sua posição de origem, levando consigo o disco articular que a seus pólos se prende. Assim côndilo e disco deslizam sobre a face articular o disco articular que a seus pólos se prende. Assim côndilo e disco deslizam sobre a face articular temporal da articulação na abertura e fechamento da boca.temporal da articulação na abertura e fechamento da boca.

Abaixamento e elevação da mandíbulaAbaixamento e elevação da mandíbula– Para se abrir a boca, ambos os movimentos básicos são realizados. O movimento se inicia com Para se abrir a boca, ambos os movimentos básicos são realizados. O movimento se inicia com

rotação pura do côndilo até o ponto em que um dedo pode ser colocado entre os dentes superior e rotação pura do côndilo até o ponto em que um dedo pode ser colocado entre os dentes superior e inferior (aproximadamente 20 milímetros). Depois disto, para continuar a abertura a rotação inferior (aproximadamente 20 milímetros). Depois disto, para continuar a abertura a rotação ocorre concomitantemente com a translação. Tal como a roda de um automóvel que roda em ocorre concomitantemente com a translação. Tal como a roda de um automóvel que roda em torno de um eixo látero-lateral e se move para diante ao mesmo tempo.torno de um eixo látero-lateral e se move para diante ao mesmo tempo.

– Não há nenhum músculo vertical abaixo da mandíbula para puxá-la para baixo a fim de que o Não há nenhum músculo vertical abaixo da mandíbula para puxá-la para baixo a fim de que o movimento seja realizado. Na realidade a depressão da mandíbula é feita pelos pterigóides laterais, movimento seja realizado. Na realidade a depressão da mandíbula é feita pelos pterigóides laterais, que são músculos protrusores, ajudados pelos digástricos, que são retrusores. Se estes dois pares que são músculos protrusores, ajudados pelos digástricos, que são retrusores. Se estes dois pares de músculos antagônicos agem simultaneamente e a mandíbula é deprimida, porque eles não se de músculos antagônicos agem simultaneamente e a mandíbula é deprimida, porque eles não se encontram em nível. Ao contrario, os ptengóideos se inserem no alto do ramo e os digástricos na encontram em nível. Ao contrario, os ptengóideos se inserem no alto do ramo e os digástricos na base do corpo da mandíbula, níveis bem diferentes portanto. Neste caso eles deixam de ser base do corpo da mandíbula, níveis bem diferentes portanto. Neste caso eles deixam de ser antagonistas para serem cooperadores na rotação da mandíbula (dupla força ou força conjugada).antagonistas para serem cooperadores na rotação da mandíbula (dupla força ou força conjugada).

– Como na abertura da boca o osso hióide se movimenta muito pouco, é certo que os músculos Como na abertura da boca o osso hióide se movimenta muito pouco, é certo que os músculos gênio-hióideo e milo-hióideo fazem ponto fixo nele para colaborar com o digástrico no gênio-hióideo e milo-hióideo fazem ponto fixo nele para colaborar com o digástrico no abaixamento da mandíbula. Para se perceber melhor a movimentação da mandíbula durante a abaixamento da mandíbula. Para se perceber melhor a movimentação da mandíbula durante a abertura, deve-se colocar um dedo em contato com o côndilo, realizar o movimento e notar o abertura, deve-se colocar um dedo em contato com o côndilo, realizar o movimento e notar o deslocamento condilar. Este procedimento é útil no diagnóstico clínico de fraturas subcondilares e deslocamento condilar. Este procedimento é útil no diagnóstico clínico de fraturas subcondilares e para verificar o tipo de ruído articular.para verificar o tipo de ruído articular.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– O movimento inverso é o de elevação da mandíbula. Ocorre tudo ao contrário e os músculos que O movimento inverso é o de elevação da mandíbula. Ocorre tudo ao contrário e os músculos que

agora agem são o masséter, o pterigóideo medial e o temporal. Cada um tem seu momento de força agora agem são o masséter, o pterigóideo medial e o temporal. Cada um tem seu momento de força com um vetor representativo da resultante. Mas a resultante final do somatório dos três músculos é com um vetor representativo da resultante. Mas a resultante final do somatório dos três músculos é dirigida para cima e ligeiramente para frente. Isto faz com que o côndilo se encontre com a dirigida para cima e ligeiramente para frente. Isto faz com que o côndilo se encontre com a vertente posterior da eminência articular no final do fechamento da boca.vertente posterior da eminência articular no final do fechamento da boca.

– Nestes locais de pressão a camada de cartilagem articular é mais espessa. O eixo dos molares Nestes locais de pressão a camada de cartilagem articular é mais espessa. O eixo dos molares inferiores se alinha também com a resultante final.inferiores se alinha também com a resultante final.

– Tem-se admitido que a mandíbula trabalha tal qual uma alavanca de terceiro gênero (interpotente, Tem-se admitido que a mandíbula trabalha tal qual uma alavanca de terceiro gênero (interpotente, como uma pinça por exemplo).como uma pinça por exemplo).

– O fulcro é a própria ATM, que juntamente com os dentes recebe uma carga de força durante a O fulcro é a própria ATM, que juntamente com os dentes recebe uma carga de força durante a mastigação. A força desenvolvida pode ser mais ou menos absorvida pelo fulcro de acordo não mastigação. A força desenvolvida pode ser mais ou menos absorvida pelo fulcro de acordo não apenas com a quantidade gerada, mas também com o tamanho da distância entre a resistência apenas com a quantidade gerada, mas também com o tamanho da distância entre a resistência (dentes) e o fulcro (ATM). Neste caso, a mastigação com os incisivos faz aumentar o braço de (dentes) e o fulcro (ATM). Neste caso, a mastigação com os incisivos faz aumentar o braço de resistência e a carga no fulcro é aumentada.resistência e a carga no fulcro é aumentada.

– Nossos ossos maxilares e a ATM são adaptados para a mastigação molar. Forças Nossos ossos maxilares e a ATM são adaptados para a mastigação molar. Forças mecânicas desenvolvidas na altura dos molares são melhor absorvidas e escoadas. Na mastigação mecânicas desenvolvidas na altura dos molares são melhor absorvidas e escoadas. Na mastigação incisiva, a carga transferida para a ATM é quase duas vezes maior. Seguindo este raciocínio, os incisiva, a carga transferida para a ATM é quase duas vezes maior. Seguindo este raciocínio, os indivíduos desdentados posteriores sobrecarregam suas articulações. Esta sobrecarga provoca uma indivíduos desdentados posteriores sobrecarregam suas articulações. Esta sobrecarga provoca uma alteração morfológica durante a vida do indivíduo.alteração morfológica durante a vida do indivíduo.

– Nos casos de contato prematuro na área molar, a oclusão pode transferir a carga de força para os Nos casos de contato prematuro na área molar, a oclusão pode transferir a carga de força para os próprios dentes contactantes e aliviar a ATM. É como se a alavanca de terceiro gênero se próprios dentes contactantes e aliviar a ATM. É como se a alavanca de terceiro gênero se transformasse numa alavanca de primeiro gênero (interfixa, como na tesoura por exemplo). O transformasse numa alavanca de primeiro gênero (interfixa, como na tesoura por exemplo). O côndilo então trabalha numa nova posição, desviado da relação central, os músculos (potência) se côndilo então trabalha numa nova posição, desviado da relação central, os músculos (potência) se sobrecarregam e logo se instalam sintomas indesejáveis como a dor na cabeça, ouvido e na própria sobrecarregam e logo se instalam sintomas indesejáveis como a dor na cabeça, ouvido e na própria articulação.articulação.

– Como existe interdependência entre as articulações dos dentes e dos ossos, para se ter uma boa Como existe interdependência entre as articulações dos dentes e dos ossos, para se ter uma boa ATM é condição ter uma boa oclusão.ATM é condição ter uma boa oclusão.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Problemas oclusais provocam lesão na ATM, que podem ou não desenvolver sintomas de dor. As Problemas oclusais provocam lesão na ATM, que podem ou não desenvolver sintomas de dor. As

modificações nas superfícies articulares nem sempre são lesões; são frequentes os remodelamentos modificações nas superfícies articulares nem sempre são lesões; são frequentes os remodelamentos ósseos (progressivos e regressivos) e alteração na cartilagem das superfícies articulares, como ósseos (progressivos e regressivos) e alteração na cartilagem das superfícies articulares, como adaptação às pressões biomecânicas, que modificam a forma do côndilo e da eminência articular.adaptação às pressões biomecânicas, que modificam a forma do côndilo e da eminência articular.

– Ainda com respeito à abertura e fechamento da boca, a inervação traz particular interesse. A Ainda com respeito à abertura e fechamento da boca, a inervação traz particular interesse. A sucessão dos movimentos mastigatórios automáticos feitos de maneira precisa é coordenada por uma sucessão dos movimentos mastigatórios automáticos feitos de maneira precisa é coordenada por uma série de nervos que incluem os motores e os sensitivos. Os receptores sensitivos estão presentes nos série de nervos que incluem os motores e os sensitivos. Os receptores sensitivos estão presentes nos músculos, cápsula e ligamento articular. São receptores da dor e da propriocepção, estes músculos, cápsula e ligamento articular. São receptores da dor e da propriocepção, estes relacionados com as posições e movimentos da mandíbula. Entretanto, impulsos proprioceptivos relacionados com as posições e movimentos da mandíbula. Entretanto, impulsos proprioceptivos também ocorrem a partir do periodonto.também ocorrem a partir do periodonto.

– Assim a “memória proprioceptiva” para a realização automática dos movimentos de maneira exata, Assim a “memória proprioceptiva” para a realização automática dos movimentos de maneira exata, depende em grande parte da presença dos dentes com seu ligamento periodontal (essa memória é depende em grande parte da presença dos dentes com seu ligamento periodontal (essa memória é reforçada pelas continuas oclusões dentais). Dele partem sinais que informam ao cérebro qual a reforçada pelas continuas oclusões dentais). Dele partem sinais que informam ao cérebro qual a posição ideal da mandíbula em sua dinâmica. Para se ter uma idéia da precisão destes sinais, um posição ideal da mandíbula em sua dinâmica. Para se ter uma idéia da precisão destes sinais, um elemento com espessura de centésimo de milímetro colocado entre os dentes pode ser detectado.elemento com espessura de centésimo de milímetro colocado entre os dentes pode ser detectado.

– Pode-se depreender então que a força, posição e os movimentos da mandíbula dependem dos sinais Pode-se depreender então que a força, posição e os movimentos da mandíbula dependem dos sinais proprioceptivos do periodonto e da própria articulação e seus músculos movedores. Quando os proprioceptivos do periodonto e da própria articulação e seus músculos movedores. Quando os dentes são extraídos, a exatidão dos movimentos de fechamento da boca é perdida em parte. O dentes são extraídos, a exatidão dos movimentos de fechamento da boca é perdida em parte. O recém-desdentado, pela extração múltipla dos dentes, sofre a falta dos receptores periodontais para recém-desdentado, pela extração múltipla dos dentes, sofre a falta dos receptores periodontais para guiar os movimentos. Então ele logo aprende, através de tentativas, a encontrar uma nova posição guiar os movimentos. Então ele logo aprende, através de tentativas, a encontrar uma nova posição para a mandíbula e esta é um pouco mais retruída. Com uma posição condilar ligeiramente para a mandíbula e esta é um pouco mais retruída. Com uma posição condilar ligeiramente deslocada para trás a cápsula e o ligamento temporomandibular ficam mais tensos, o que estimula deslocada para trás a cápsula e o ligamento temporomandibular ficam mais tensos, o que estimula um novo padrão de sinais de seus proprioceptivos e ficam assim estabelecidos novos circuitos de um novo padrão de sinais de seus proprioceptivos e ficam assim estabelecidos novos circuitos de memória.memória.

– A construção de prótese totais com os côndilos em posição ligeiramente retruída tem, portanto, A construção de prótese totais com os côndilos em posição ligeiramente retruída tem, portanto, embasamento científico. O mesmo não é verdade quando prótese parciais e restaurações são embasamento científico. O mesmo não é verdade quando prótese parciais e restaurações são colocadas em pessoas dentadas ou parcialmente dentadas e, conseqüentemente, com seus colocadas em pessoas dentadas ou parcialmente dentadas e, conseqüentemente, com seus periodontos íntegros.periodontos íntegros.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)Protrusão e retrusão da mandíbulaProtrusão e retrusão da mandíbula

– Para a realização do movimento de protrusão, a mandíbula se abaixa ligeiramente tirando os dentes Para a realização do movimento de protrusão, a mandíbula se abaixa ligeiramente tirando os dentes de oclusão e então projeta-se para frente com côndilo e disco saindo do seu receptáculo (fossa de oclusão e então projeta-se para frente com côndilo e disco saindo do seu receptáculo (fossa mandibular) e deslizando-se na vertente posterior da eminência articular.mandibular) e deslizando-se na vertente posterior da eminência articular.

– Na projeção extrema o côndilo fica posicionado abaixo da parte mais proeminente da eminência Na projeção extrema o côndilo fica posicionado abaixo da parte mais proeminente da eminência articular. Esta posição do côndilo é também adquirida no final da abertura máxima da boca e articular. Esta posição do côndilo é também adquirida no final da abertura máxima da boca e confere a ele uma certa instabilidade.confere a ele uma certa instabilidade.

– A partir dai um indesejável movimento anterior pode ocorrer ainda. Devido à enorme lassidão da A partir dai um indesejável movimento anterior pode ocorrer ainda. Devido à enorme lassidão da cápsula articular, associada à contração exagerada dos músculos protrusores, como no bocejo, o cápsula articular, associada à contração exagerada dos músculos protrusores, como no bocejo, o côndilo é deslocado para frente e pode “cair” na fossa infratemporal. A este fenômeno se dá o côndilo é deslocado para frente e pode “cair” na fossa infratemporal. A este fenômeno se dá o nome de luxação mandibular, que freqüentemente requer a intervenção do dentista para a sua nome de luxação mandibular, que freqüentemente requer a intervenção do dentista para a sua redução, porque a boca permanece aberta e a pessoa não consegue fechá-la. Luxação da ATM redução, porque a boca permanece aberta e a pessoa não consegue fechá-la. Luxação da ATM também pode ocorrer durante uma exodontia se a mandíbula é abaixada excessivamente.também pode ocorrer durante uma exodontia se a mandíbula é abaixada excessivamente.

– A protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais. A participação A protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais. A participação dos músculos elevadores, principalmente o temporal, ambos retrusores da mandíbula. É claro que dos músculos elevadores, principalmente o temporal, ambos retrusores da mandíbula. É claro que gênio-hióideo e milo-hióideo podem participar deste movimento com menor força.gênio-hióideo e milo-hióideo podem participar deste movimento com menor força.

– Há quem aceite que na protrusão o músculo pterigóide lateral traciona não apenas o côndilo Há quem aceite que na protrusão o músculo pterigóide lateral traciona não apenas o côndilo (inserção na fóvea pterigóidea), mas também o disco articular em cuja borda anterior também se (inserção na fóvea pterigóidea), mas também o disco articular em cuja borda anterior também se insere.insere.

– Se o disco realmente necessitasse de um músculo para movê-lo, seria de se perguntar porque a Se o disco realmente necessitasse de um músculo para movê-lo, seria de se perguntar porque a natureza não previu um músculo que se colocasse posteriormente para retrai-lo no movimento de natureza não previu um músculo que se colocasse posteriormente para retrai-lo no movimento de retrusão. É até possível que funcionalmente haja algum componente protrusor, mas o que se aceita retrusão. É até possível que funcionalmente haja algum componente protrusor, mas o que se aceita mesmo é a função de estabilização que o feixe que se insere no disco realiza.mesmo é a função de estabilização que o feixe que se insere no disco realiza.

– Nos movimentos do côndilo, o disco, assim estabilizado, ganha equilíbrio necessário Nos movimentos do côndilo, o disco, assim estabilizado, ganha equilíbrio necessário para se mover em uníssono com ele. É bom lembrar que sua inserção no côndilo é feita apenas para se mover em uníssono com ele. É bom lembrar que sua inserção no côndilo é feita apenas através de dois pontos um em cada pólo.através de dois pontos um em cada pólo.

– Inserido na borda posterior do disco ligando este à cápsula articular há o coxim retrodiscal. Sua Inserido na borda posterior do disco ligando este à cápsula articular há o coxim retrodiscal. Sua frouxidão permite que o disco se mova anteriormente com uma certa liberdade. Não é liberdade frouxidão permite que o disco se mova anteriormente com uma certa liberdade. Não é liberdade total; ele segura o disco até certo ponto. Serve também para preencher o espaço deixado pelo total; ele segura o disco até certo ponto. Serve também para preencher o espaço deixado pelo disco. Na retrusão, ele é ineficiente para suportar a carga e limitar o movimento.disco. Na retrusão, ele é ineficiente para suportar a carga e limitar o movimento.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)Lateralidade da mandíbulaLateralidade da mandíbula

– É uma variante da protrusão. Poderia ser chamada de movimento de protrusão É uma variante da protrusão. Poderia ser chamada de movimento de protrusão assimétrica.assimétrica.

– Neste caso um dos côndilos realiza os mesmos movimentos descritos no item anterior, Neste caso um dos côndilos realiza os mesmos movimentos descritos no item anterior, sob a ação do músculo pterigóideo lateral que nele se insere. Em outras palavras, se o sob a ação do músculo pterigóideo lateral que nele se insere. Em outras palavras, se o mento se traslada para a esquerda é o músculo pterigóideo lateral do lado direito que mento se traslada para a esquerda é o músculo pterigóideo lateral do lado direito que traciona o côndilo direito para diante. O côndilo esquerdo se move com muito menor traciona o côndilo direito para diante. O côndilo esquerdo se move com muito menor percurso para fora (movimento de Bennet).percurso para fora (movimento de Bennet).

– No movimento de retomo, o côndilo que se adiantou percorre a mesma via, sob a ação No movimento de retomo, o côndilo que se adiantou percorre a mesma via, sob a ação do digástrico e das fibras posteriores do temporal.do digástrico e das fibras posteriores do temporal.

Posição e movimentos da mandíbulaPosição e movimentos da mandíbula– Posição de repouso:Posição de repouso: para considerar a primeira posição postural neste estudo, para considerar a primeira posição postural neste estudo,

imagina-se uma pessoa em pé ou sentada olhando para frente e para longe, com os imagina-se uma pessoa em pé ou sentada olhando para frente e para longe, com os lábios em leve contato e a mandíbula relaxada, sem tensão. É esta a posição de repouso lábios em leve contato e a mandíbula relaxada, sem tensão. É esta a posição de repouso da mandíbula, na qual os músculos mandibulares estão em contração mínima, da mandíbula, na qual os músculos mandibulares estão em contração mínima, contraídos apenas o suficiente para manter a postura. Os dentes superiores não estão contraídos apenas o suficiente para manter a postura. Os dentes superiores não estão em contato e o espaço entre eles é chamado espaço livre ou interoclusal.em contato e o espaço entre eles é chamado espaço livre ou interoclusal.É claro que certos fatores podem interferir com a constância desta posição; por É claro que certos fatores podem interferir com a constância desta posição; por exemplo, a dor, o estresse físico e emocional e a postura. Se a cabeça for inclinada para exemplo, a dor, o estresse físico e emocional e a postura. Se a cabeça for inclinada para trás, a relação maxila-mandíbula se modificará, aumentando o espaço livre. Por outro trás, a relação maxila-mandíbula se modificará, aumentando o espaço livre. Por outro lado, se a cabeça for inclinada para frente poderá mesmo eliminar completamente o lado, se a cabeça for inclinada para frente poderá mesmo eliminar completamente o espaço livre. A posição de repouso é importante para o descanso muscular e alívio das espaço livre. A posição de repouso é importante para o descanso muscular e alívio das estruturas de suporte dental.estruturas de suporte dental.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Oclusão central:Oclusão central: a partir da posição de repouso, a mandíbula pode ser elevada até o a partir da posição de repouso, a mandíbula pode ser elevada até o

contato máximo dos dentes inferiores com os superiores. Ela fica assim na chamada contato máximo dos dentes inferiores com os superiores. Ela fica assim na chamada posição de oclusão central, que é a posição de maior número de contatos entre os posição de oclusão central, que é a posição de maior número de contatos entre os dentes. A pessoa despende esforço para manter seus maxilares fechados nesta posição dentes. A pessoa despende esforço para manter seus maxilares fechados nesta posição por algum tempo, pois os músculos elevadores da mandíbula devem permanecer por algum tempo, pois os músculos elevadores da mandíbula devem permanecer contraídos.contraídos.

– Relação central:Relação central: a partir da oclusão central os dentes podem ser mantidos apenas em a partir da oclusão central os dentes podem ser mantidos apenas em ligeiro contato e então a mandíbula pode ser movida para trás, num movimento de ligeiro contato e então a mandíbula pode ser movida para trás, num movimento de retrusão da ordem de 1 a 2 milímetros (1,25 em média). Mas há um ponto além do retrusão da ordem de 1 a 2 milímetros (1,25 em média). Mas há um ponto além do qual a mandíbula não pode ir. Neste ponto ela alcança sua posição mais retrusiva, que é qual a mandíbula não pode ir. Neste ponto ela alcança sua posição mais retrusiva, que é a posição de relação central na dimensão vertical de oclusão.a posição de relação central na dimensão vertical de oclusão.

– Apesar da mandíbula estar na posição mais posterior ou retrusiva que ela possa adotar, Apesar da mandíbula estar na posição mais posterior ou retrusiva que ela possa adotar, há um espaço entre o côndilo e o processo retro-articular. Obviamente, então, o há um espaço entre o côndilo e o processo retro-articular. Obviamente, então, o movimento posterior não é limitado pelo contato direto de superfícies ósseas, mas por movimento posterior não é limitado pelo contato direto de superfícies ósseas, mas por músculos e ligamentos. O mesmo acontece nas limitações dos movimentos de abertura, músculos e ligamentos. O mesmo acontece nas limitações dos movimentos de abertura, protrusão e lateralidade. Deve-se lembrar que o coxim retrodiscal é ricamente protrusão e lateralidade. Deve-se lembrar que o coxim retrodiscal é ricamente inervado, o que produz estímulos sensitivos gerais e proprioceptivos, impedindo de inervado, o que produz estímulos sensitivos gerais e proprioceptivos, impedindo de maneira normal a sua compressão. Esta ocorre somente quando existe desvio nesta maneira normal a sua compressão. Esta ocorre somente quando existe desvio nesta engrenagem, levando a mandíbula (e o côndilo) a se deslocar para um dos lados.engrenagem, levando a mandíbula (e o côndilo) a se deslocar para um dos lados.

– A protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais. A A protrusão simétrica da mandíbula é efetivada pelos músculos pterigóides laterais. A participação dos músculos elevadores, principalmente o temporal, ambos retrusores da participação dos músculos elevadores, principalmente o temporal, ambos retrusores da mandíbula. É claro que gênero-hióideo e milo-hióideo podem participar deste mandíbula. É claro que gênero-hióideo e milo-hióideo podem participar deste movimento com menor força.movimento com menor força.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Há quem aceite que na prortusão o músculo pterigóide lateral traciona não apenas o Há quem aceite que na prortusão o músculo pterigóide lateral traciona não apenas o

côndilo (inserção na fóvea pterigóidea), mas também o disco articular em cuja borda côndilo (inserção na fóvea pterigóidea), mas também o disco articular em cuja borda anterior também se insere.anterior também se insere.

– Se o disco realmente necessitasse de um músculo para movê-lo, seria de se perguntar Se o disco realmente necessitasse de um músculo para movê-lo, seria de se perguntar porque a natureza não previu um músculo que se colocasse posteriormente para retrai-porque a natureza não previu um músculo que se colocasse posteriormente para retrai-lo no movimento de retrusão. É até possível que funcionalmente haja algum lo no movimento de retrusão. É até possível que funcionalmente haja algum componente protrusor, mas o que se aceita mesmo é a função de estabilização que o componente protrusor, mas o que se aceita mesmo é a função de estabilização que o feixe que se insere no disco realiza.feixe que se insere no disco realiza.

– Nos movimentos do côndilo, o disco, assim estabilizado, ganha equilíbrio necessário Nos movimentos do côndilo, o disco, assim estabilizado, ganha equilíbrio necessário para se mover em uníssono com ele. É bom lembrar que sua inserção no côndilo é feita para se mover em uníssono com ele. É bom lembrar que sua inserção no côndilo é feita apenas através de dois pontos um em cada pólo.apenas através de dois pontos um em cada pólo.

– Inserido na borda posterior do disco ligando este à cápsula articular há o coxim Inserido na borda posterior do disco ligando este à cápsula articular há o coxim retrodiscal. Sua frouxidão permite que o disco se mova anteriormente com uma certa retrodiscal. Sua frouxidão permite que o disco se mova anteriormente com uma certa liberdade. Não é liberdade total; ele segura o disco até certo ponto. Serve também para liberdade. Não é liberdade total; ele segura o disco até certo ponto. Serve também para preencher o espaço deixado pelo disco. Na retrusão, ele é ineficiente para suportar a preencher o espaço deixado pelo disco. Na retrusão, ele é ineficiente para suportar a carga e limitar o movimento.carga e limitar o movimento.

Lateralidade da mandíbulaLateralidade da mandíbula– É uma variante da protrusão chamada de movimento de protrusão assimétrica.É uma variante da protrusão chamada de movimento de protrusão assimétrica.– Neste caso um dos côndilos realiza os mesmos movimentos descritos no item anterior, Neste caso um dos côndilos realiza os mesmos movimentos descritos no item anterior,

sob a ação do músculo pterigóideo lateral que nele se insere. Em outras palavras, se o sob a ação do músculo pterigóideo lateral que nele se insere. Em outras palavras, se o mento se traslada para a esquerda é o músculo pterigóideo lateral do lado direito que mento se traslada para a esquerda é o músculo pterigóideo lateral do lado direito que traciona o côndilo direito para diante. O côndilo esquerdo se move com muito menor traciona o côndilo direito para diante. O côndilo esquerdo se move com muito menor percurso para fora (movimento de Bennet).percurso para fora (movimento de Bennet).

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– No movimento de retorno, o côndilo que se adiantou percorre a mesma via, sob a ação No movimento de retorno, o côndilo que se adiantou percorre a mesma via, sob a ação

do digástrico e das fibras posteriores do temporal.do digástrico e das fibras posteriores do temporal.

• Movimentos no plano sagital:Movimentos no plano sagital: na abertura da boca a partir da posição de relação central e na abertura da boca a partir da posição de relação central e conservando-se a mandíbula na posição mais retrusiva, durante os primeiros 5 a 20 conservando-se a mandíbula na posição mais retrusiva, durante os primeiros 5 a 20 milímetros deste movimento a mandíbula roda em um movimento de charneira puro, ou milímetros deste movimento a mandíbula roda em um movimento de charneira puro, ou rotação, em torno de um eixo de charneira (transversal) no côndilo. Este não se desloca para rotação, em torno de um eixo de charneira (transversal) no côndilo. Este não se desloca para frente, mas simplesmente roda em torno de um eixo.frente, mas simplesmente roda em torno de um eixo.

– Se a boca continuar a ser aberta, chega-se a um ponto onde o movimento condilar Se a boca continuar a ser aberta, chega-se a um ponto onde o movimento condilar muda de rotação em charneira pura, para movimento de deslizamento anterior muda de rotação em charneira pura, para movimento de deslizamento anterior conhecido como translação. Separando-se os maxilares o máximo possível chega-se à conhecido como translação. Separando-se os maxilares o máximo possível chega-se à abertura máxima, posição esta que não pode ser ultrapassada.abertura máxima, posição esta que não pode ser ultrapassada.

– Da posição de abertura máxima, a mandíbula pode ser deslocada para frente e para Da posição de abertura máxima, a mandíbula pode ser deslocada para frente e para cima, isto é, movimentos de protrusão e elevação concomitantes, o máximo possível. cima, isto é, movimentos de protrusão e elevação concomitantes, o máximo possível. Alcança assim a mandíbula sua posição mais protrusiva. Nesta posição, a borda incisal Alcança assim a mandíbula sua posição mais protrusiva. Nesta posição, a borda incisal do incisivo inferior fica mais alta do que a borda incisal do incisivo superior.do incisivo inferior fica mais alta do que a borda incisal do incisivo superior.

– O movimento seguinte é a translação da mandíbula para trás, enquanto se mantém os O movimento seguinte é a translação da mandíbula para trás, enquanto se mantém os dentes em leve contato. Quando os incisivos inferiores encontram os superiores, a dentes em leve contato. Quando os incisivos inferiores encontram os superiores, a mandíbula deve abaixar um pouco para permitir que os dentes se cruzem. Dai a mandíbula deve abaixar um pouco para permitir que os dentes se cruzem. Dai a mandíbula desloca-se até chegar à oclusão central.mandíbula desloca-se até chegar à oclusão central.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– O gráfico traçado é um esquema dos limites extremos dos movimentos mandibulares O gráfico traçado é um esquema dos limites extremos dos movimentos mandibulares

normais, os movimentos bordejantes da mandíbula. Esse gráfico sagital foi descrito normais, os movimentos bordejantes da mandíbula. Esse gráfico sagital foi descrito pela primeira vez por Posselt. É claro que a mandíbula não se movimenta pela primeira vez por Posselt. É claro que a mandíbula não se movimenta normalmente nas bordas extremas do gráfico. Ela se move livre e fácil dentro do normalmente nas bordas extremas do gráfico. Ela se move livre e fácil dentro do gráfico, em movimentos intrabordejantes, nas funções de falar, mastigar, etc. Destes, o gráfico, em movimentos intrabordejantes, nas funções de falar, mastigar, etc. Destes, o movimento mais reprodutível é o que ocorre quando se abre bem a boca, movimento mais reprodutível é o que ocorre quando se abre bem a boca, inconscientemente, e a fecha diretamente em oclusão central. Este movimento é inconscientemente, e a fecha diretamente em oclusão central. Este movimento é conhecido por fechamento habitual.conhecido por fechamento habitual.

• Movimentos no plano frontal:Movimentos no plano frontal: os movimentos mandibulares podem ser vistos de frente, isto os movimentos mandibulares podem ser vistos de frente, isto é, tendo-se como referência o plano frontal.é, tendo-se como referência o plano frontal.

– No movimento lateral direto, a partir da oclusão central, o côndilo esquerdo desloca-se No movimento lateral direto, a partir da oclusão central, o côndilo esquerdo desloca-se para baixo e para frente (e ligeiramente para medial), enquanto que o direito permanece para baixo e para frente (e ligeiramente para medial), enquanto que o direito permanece em posição na fossa mandibular.em posição na fossa mandibular.

– Se desta translação unilateral direita a mandíbula for movida a uma posição de abertura Se desta translação unilateral direita a mandíbula for movida a uma posição de abertura máxima, o côndilo direito desliza para frente. Enquanto ele vai para frente, ambos os máxima, o côndilo direito desliza para frente. Enquanto ele vai para frente, ambos os côndilos também entram em rotação até seus limites máximos (translação e rotação côndilos também entram em rotação até seus limites máximos (translação e rotação condilar bilateral).condilar bilateral).

– O fechamento da boca iniciado na posição de abertura máxima e terminado na posição O fechamento da boca iniciado na posição de abertura máxima e terminado na posição lateral esquerda é conseguido pela translação posterior do côndilo esquerdo, enquanto lateral esquerda é conseguido pela translação posterior do côndilo esquerdo, enquanto que o côndilo direito permanece na posição avançada. Alguma lotação ocorre em que o côndilo direito permanece na posição avançada. Alguma lotação ocorre em ambos os côndilos.ambos os côndilos.

– Da posição lateral esquerda, um movimento para trás até a oclusão central envolve a Da posição lateral esquerda, um movimento para trás até a oclusão central envolve a translação posterior do côndilo direito e rotação de ambos os côndilos, até que os translação posterior do côndilo direito e rotação de ambos os côndilos, até que os dentes entrem em oclusão central.dentes entrem em oclusão central.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– O gráfico de movimento traçado pelo incisivo representa as bordas dos movimentos O gráfico de movimento traçado pelo incisivo representa as bordas dos movimentos

mandibulares máximos no plano frontal, ou movimentos bordejantes. Movimentos mandibulares máximos no plano frontal, ou movimentos bordejantes. Movimentos normais dos atos de mastigar e de falar são intrabordejantes.normais dos atos de mastigar e de falar são intrabordejantes.

• Movimentos no plano horizontal:Movimentos no plano horizontal: para se examinar os movimentos mandibulares no plano para se examinar os movimentos mandibulares no plano horizontal, prende-se uma ponta nos dentes inferiores que gravará traços em uma placa ligada horizontal, prende-se uma ponta nos dentes inferiores que gravará traços em uma placa ligada aos dentes superiores. O gráfico assim traçado corresponderá aos seguintes movimentos, a aos dentes superiores. O gráfico assim traçado corresponderá aos seguintes movimentos, a partir da posição de relação central.partir da posição de relação central.

– Primeiro um movimento lateral para a direita. Desta posição, a mandíbula é projetada Primeiro um movimento lateral para a direita. Desta posição, a mandíbula é projetada ao máximo para frente, enquanto os dentes são mantidos em contato; para tal, o ao máximo para frente, enquanto os dentes são mantidos em contato; para tal, o côndilo direito é retruído de tal modo que a mandíbula se move para a posição lateral côndilo direito é retruído de tal modo que a mandíbula se move para a posição lateral esquerda. Daí, o outro côndilo é retruído para a mandíbula mover-se para trás até a esquerda. Daí, o outro côndilo é retruído para a mandíbula mover-se para trás até a posição de relação central.posição de relação central.

– A área losângica assim formada é o gráfico de movimento no plano horizontal. As A área losângica assim formada é o gráfico de movimento no plano horizontal. As linhas representam os movimentos bordejantes e a mandíbula não pode mover-se por linhas representam os movimentos bordejantes e a mandíbula não pode mover-se por fora dessas bordas. Dentro dessas linhas a mandíbula movimenta-se livremente em fora dessas bordas. Dentro dessas linhas a mandíbula movimenta-se livremente em qualquer direção com movimentos intrabordejantes. Cada ângulo do losango qualquer direção com movimentos intrabordejantes. Cada ângulo do losango representa uma particular posição mandibular reprodutível. O ângulo posterior e a representa uma particular posição mandibular reprodutível. O ângulo posterior e a relação central, isto é, a mais retruída relação da mandíbula com o maxilar. Os outros relação central, isto é, a mais retruída relação da mandíbula com o maxilar. Os outros ângulos são as posições lateral esquerda, de protrusão máxima e lateral direita.ângulos são as posições lateral esquerda, de protrusão máxima e lateral direita.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Este método de traçar os movimentos mandibulares no plano horizontal é Este método de traçar os movimentos mandibulares no plano horizontal é

freqüentemente usado na clínica para registrar a relação central, ao se fazer dentaduras freqüentemente usado na clínica para registrar a relação central, ao se fazer dentaduras ou outros procedimentos restauradores. Normalmente, o maior interesse está em se ou outros procedimentos restauradores. Normalmente, o maior interesse está em se localizar o ângulo que representa a posição mais retruída; então não se perde tempo localizar o ângulo que representa a posição mais retruída; então não se perde tempo traçando todo o gráfico. Em vez disso, concentra-se nos movimento mais retrusivos e, traçando todo o gráfico. Em vez disso, concentra-se nos movimento mais retrusivos e, como resultado, os traçados obtidos se assemelham a uma ponta de flecha ou à como resultado, os traçados obtidos se assemelham a uma ponta de flecha ou à arquitetura de um arco gótico. Por esta razão, o procedimento é chamado traçado do arquitetura de um arco gótico. Por esta razão, o procedimento é chamado traçado do arco gótico.arco gótico.

• Movimento de Bennett:Movimento de Bennett: há um aspecto do movimento mandibular, de considerável há um aspecto do movimento mandibular, de considerável importância, que é o movimento de Bennett. Até aqui tem sido descrito o movimento lateral importância, que é o movimento de Bennett. Até aqui tem sido descrito o movimento lateral como sendo a simples rotação de um côndilo, enquanto que o outro desliza para frente. Mais como sendo a simples rotação de um côndilo, enquanto que o outro desliza para frente. Mais freqüentemente, entretanto, durante o movimento lateral, há um deslocamento lateral de toda freqüentemente, entretanto, durante o movimento lateral, há um deslocamento lateral de toda mandíbula enquanto se realiza o processo de rotação e translação. Portanto, o côndilo do lado mandíbula enquanto se realiza o processo de rotação e translação. Portanto, o côndilo do lado do movimento (côndilo direito para o movimento lateral direito) não permanece sem do movimento (côndilo direito para o movimento lateral direito) não permanece sem deslocamento, mas desloca-se cerca de 1,5 milímetros para o lado do movimento (direito, no deslocamento, mas desloca-se cerca de 1,5 milímetros para o lado do movimento (direito, no caso). Esta mudança de posição da mandíbula para lateral é chamada movimento de Bennett.caso). Esta mudança de posição da mandíbula para lateral é chamada movimento de Bennett.

– O grau de movimento de Bennett que ocorre varia de pessoa a pessoa e os articuladores O grau de movimento de Bennett que ocorre varia de pessoa a pessoa e os articuladores podem ser ajustados para possibilitar isto. E importante este ajustamento porque os podem ser ajustados para possibilitar isto. E importante este ajustamento porque os caminhos através dos quais as cúspides opostas superiores e inferiores deslizam em caminhos através dos quais as cúspides opostas superiores e inferiores deslizam em movimentos laterais são afetados pela presença ou ausência de movimento de Bennett.movimentos laterais são afetados pela presença ou ausência de movimento de Bennett.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)Músculos da mastigaçãoMúsculos da mastigação

– São considerados quatro músculos pertencentes ao grupo da mastigação: três elevadores (masséter, São considerados quatro músculos pertencentes ao grupo da mastigação: três elevadores (masséter, temporal e pterigóideo medial) e um protrusor da mandíbula (pterigóide lateral). Dois são temporal e pterigóideo medial) e um protrusor da mandíbula (pterigóide lateral). Dois são superficiais e de fácil palpação (masséter e temporal) e os outros dois são profundos (pterigóideos superficiais e de fácil palpação (masséter e temporal) e os outros dois são profundos (pterigóideos medial e lateral). Todos eles ligam a mandíbula ao crânio, isto é, tomam origem no crânio (ponto medial e lateral). Todos eles ligam a mandíbula ao crânio, isto é, tomam origem no crânio (ponto fixo) e se inserem na mandíbula (ponto móvel).fixo) e se inserem na mandíbula (ponto móvel).

• Músculo masséter:Músculo masséter: é um músculo retangular, espesso, forte, totalmente recoberto pela fáscia massetérica, que é um músculo retangular, espesso, forte, totalmente recoberto pela fáscia massetérica, que o contém e o protege. O músculo masséter, por se estender do arco zigomático ao ramos da mandíbula cobre o contém e o protege. O músculo masséter, por se estender do arco zigomático ao ramos da mandíbula cobre quase todo o ramo, com exceção do seu processo condilar.quase todo o ramo, com exceção do seu processo condilar.

– A parte superficial, muito maior, toma origem na margem inferior do osso zigomático, estendendo-A parte superficial, muito maior, toma origem na margem inferior do osso zigomático, estendendo-se atrás até a metade do arco zigomático (sutura sigomaticotemporal). A parte profunda, menor, se atrás até a metade do arco zigomático (sutura sigomaticotemporal). A parte profunda, menor, origina-se da margem inferior e face medial do arco zigomático, prolonga-se atrás até o limite da origina-se da margem inferior e face medial do arco zigomático, prolonga-se atrás até o limite da eminência articular, a parte superficial é mais anterior e a profunda mais posterior.eminência articular, a parte superficial é mais anterior e a profunda mais posterior.

– O músculo temporal origina-se por fibras carnosas do soalho da fossa temporal e da superfície O músculo temporal origina-se por fibras carnosas do soalho da fossa temporal e da superfície medial da fáscia, o que dá ao conjunto um arranjo bipenado, a fáscia temporal não apenas cobre, medial da fáscia, o que dá ao conjunto um arranjo bipenado, a fáscia temporal não apenas cobre, contém e protege o músculo, mas também lhe oferece inserção como se fosse uma aponeurose. contém e protege o músculo, mas também lhe oferece inserção como se fosse uma aponeurose. Outra função da fáscia é se contrapor à força do masséter, que traciona o arco zigomático, agindo Outra função da fáscia é se contrapor à força do masséter, que traciona o arco zigomático, agindo como um elemento suspensor ela sua fixação no arco.como um elemento suspensor ela sua fixação no arco.

• Músculo pterigóideo lateral:Músculo pterigóideo lateral: é o mais curto dos músculos da mastigação, o único que se dispõe é o mais curto dos músculos da mastigação, o único que se dispõe horizontalmente e também o único que se relaciona com a articulação temporomandibular. Por isso mesmo horizontalmente e também o único que se relaciona com a articulação temporomandibular. Por isso mesmo realiza movimentos mandibulares que os outros três não realizam. Sua origem é nas paredes lateral e superior realiza movimentos mandibulares que os outros três não realizam. Sua origem é nas paredes lateral e superior da fossa infratemporal. Um pequeno contingente de fibras superiores insere-se na porção anterior da cápsula da fossa infratemporal. Um pequeno contingente de fibras superiores insere-se na porção anterior da cápsula articular e dai no disco articular da articulação temporomandibular.articular e dai no disco articular da articulação temporomandibular.

– As fibras que se inserem na articulação temporomandibular têm a função especial de dar As fibras que se inserem na articulação temporomandibular têm a função especial de dar estabilidade ao disco articular, evitando seu deslocamento posterior e um possível descompasso estabilidade ao disco articular, evitando seu deslocamento posterior e um possível descompasso entre a movimentação dele próprio e da cabeça da mandíbula.entre a movimentação dele próprio e da cabeça da mandíbula.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)Músculos supra-hióideosMúsculos supra-hióideos

– Compõem um grupo de músculos pares (digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e Compõem um grupo de músculos pares (digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo e estilo-hióideo) que unem o osso hióide ao crânio. Com exceção do estilo-hióide, todos estilo-hióideo) que unem o osso hióide ao crânio. Com exceção do estilo-hióide, todos se ligam à mandíbula. Movimentam o hióide, mas se este osso estiver imobilizado por se ligam à mandíbula. Movimentam o hióide, mas se este osso estiver imobilizado por músculos infra-hióideos e pelo estilo-hióideo, eles são capazes de movimentar a músculos infra-hióideos e pelo estilo-hióideo, eles são capazes de movimentar a mandíbula. São, no conjunto, considerados músculos abaixadores e restrusores da mandíbula. São, no conjunto, considerados músculos abaixadores e restrusores da mandíbula e, portanto, antagonistas dos músculos da mastigação. Mas, de qualquer mandíbula e, portanto, antagonistas dos músculos da mastigação. Mas, de qualquer forma, colaboram na mastigação.forma, colaboram na mastigação.

– Sua motricidade depende de três nervos: trigêmeo (nervo milohióideo para os Sua motricidade depende de três nervos: trigêmeo (nervo milohióideo para os músculos milo-hióideo e ventre anterior do digástrico), facial (ramos para o estilo-músculos milo-hióideo e ventre anterior do digástrico), facial (ramos para o estilo-hióideo e ventre posterior do digástrico) e hipoglosso (ramo proveniente do primeiro hióideo e ventre posterior do digástrico) e hipoglosso (ramo proveniente do primeiro nervo cervical para o gênio-hióideo).nervo cervical para o gênio-hióideo).

• Músculo digástrico:Músculo digástrico: como o próprio nome indica, o digástrico possui dois ventres carnosos como o próprio nome indica, o digástrico possui dois ventres carnosos unidos por um tendão comum.unidos por um tendão comum.

– Suas fixações ósseas são as seguintes: origem na área mastóidea do temporal e inserção Suas fixações ósseas são as seguintes: origem na área mastóidea do temporal e inserção no corpo da mandíbula, O ventre posterior nasce na incisura mastóidea e desce com no corpo da mandíbula, O ventre posterior nasce na incisura mastóidea e desce com obliquidade anterior, oculto pelo músculo esternocleidomastóideo na primeira parte do obliquidade anterior, oculto pelo músculo esternocleidomastóideo na primeira parte do trajeto.trajeto.

– O digástrico desliza na alça que o prende ao hióide. Desta forma, o músculo todo ao se O digástrico desliza na alça que o prende ao hióide. Desta forma, o músculo todo ao se contrair traciona a mandíbula para trás, contribuindo assim para o seu abaixamento em contrair traciona a mandíbula para trás, contribuindo assim para o seu abaixamento em sinergismo com o pterigóideo lateral.sinergismo com o pterigóideo lateral.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Nos pacientes com limitação de abertura bucal o ventre anterior do digástrico Nos pacientes com limitação de abertura bucal o ventre anterior do digástrico

apresenta-se sensível, podendo ser palpado com um dedo dentro da boca e outro apresenta-se sensível, podendo ser palpado com um dedo dentro da boca e outro por fora. Essa sensibilidade provavelmente é devido ao aumento de trabalho que o por fora. Essa sensibilidade provavelmente é devido ao aumento de trabalho que o músculo deve realizar para abrir a boca.músculo deve realizar para abrir a boca.

• Músculo estilo-hióideo:Músculo estilo-hióideo: desde sua origem no processo estilóide até a sua divisão em dois desde sua origem no processo estilóide até a sua divisão em dois feixes e inserção no hióide, ele acompanha o ventre posterior do digástrico. Os dois feixes feixes e inserção no hióide, ele acompanha o ventre posterior do digástrico. Os dois feixes envolvem o tendão intermediário do digástrico numa espécie de túnel, para manter sua envolvem o tendão intermediário do digástrico numa espécie de túnel, para manter sua posição ao lado do hióide. O estilo-hióide puxa o hióide para trás e para cima ou pode fixá-lo posição ao lado do hióide. O estilo-hióide puxa o hióide para trás e para cima ou pode fixá-lo quando atua em conjunto com os músculos infra-hióideos.quando atua em conjunto com os músculos infra-hióideos.

• Músculo milo-hióideo:Músculo milo-hióideo: surge de toda a extensão da linha milo-hióideo e se dirige póstero- surge de toda a extensão da linha milo-hióideo e se dirige póstero-medialmente para encontrar o homônimo do lado oposto na rafe milo-hióldea, um cordão medialmente para encontrar o homônimo do lado oposto na rafe milo-hióldea, um cordão tendinoso, mediano, que vai da mandíbula ao hióide. As fibras posteriores se inserem tendinoso, mediano, que vai da mandíbula ao hióide. As fibras posteriores se inserem diretamente no hióide. Neste ponto ele cobre parte do hioglosso e delimita com este um diretamente no hióide. Neste ponto ele cobre parte do hioglosso e delimita com este um interstício, por onde passam elementos anatômicos que vão da região submandibular para a interstício, por onde passam elementos anatômicos que vão da região submandibular para a cavidade da boca.cavidade da boca.

– Os dois milo-hióideos formam o soalho muscular da boca. Ele é mais baixo Os dois milo-hióideos formam o soalho muscular da boca. Ele é mais baixo anteriormente, na região incisiva, e mais alto na região molar, porque a linha mito-anteriormente, na região incisiva, e mais alto na região molar, porque a linha mito-hióidea é inclinada para baixo, da área do terceiro molar à espinha mentoniana.hióidea é inclinada para baixo, da área do terceiro molar à espinha mentoniana.

– Nos indivíduos desdentados o milo-hióideo se aproxima do rebordo residual. Em casos Nos indivíduos desdentados o milo-hióideo se aproxima do rebordo residual. Em casos de reabsorção óssea acentuada, a parte do músculo próxima ao último molar é a que de reabsorção óssea acentuada, a parte do músculo próxima ao último molar é a que mais precoce e intimamente entra em relação com a zona de suporte de uma prótese. A mais precoce e intimamente entra em relação com a zona de suporte de uma prótese. A complicação aumenta quando a língua é projetada e conseqüentemente o hióide e complicação aumenta quando a língua é projetada e conseqüentemente o hióide e soalho da boca são elevados.soalho da boca são elevados.

– O soalho muscular da boca é interrompido abruptamente na sua borda posterior. O O soalho muscular da boca é interrompido abruptamente na sua borda posterior. O espaço que se segue continua com o pescoço numa área preenchida por um tecido espaço que se segue continua com o pescoço numa área preenchida por um tecido conjuntivo muito frouxo entre a faringe e músculos cervicais (espaço parafaríngeo).conjuntivo muito frouxo entre a faringe e músculos cervicais (espaço parafaríngeo).

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– A principal função do milo-hióideo é elevar o soalho da boca e com ele a língua e o hióide. A principal função do milo-hióideo é elevar o soalho da boca e com ele a língua e o hióide.

Também adianta o hióide ou, se este estiver fixado, auxilia o digástrico na retrusão e abaixamento Também adianta o hióide ou, se este estiver fixado, auxilia o digástrico na retrusão e abaixamento da mandíbula.da mandíbula.

• Músculos infra-hióideos:Músculos infra-hióideos: constituem um grupo de quatro músculos em forma de fita colocados entre o osso constituem um grupo de quatro músculos em forma de fita colocados entre o osso hiódeo e o tórax. São inervados pelos três primeiros nervos cervicais e são revestidos pela lâmina pré-traqueal hiódeo e o tórax. São inervados pelos três primeiros nervos cervicais e são revestidos pela lâmina pré-traqueal da fáscia cervical.da fáscia cervical.

– Suas denominações são sempre compostas, com o primeiro nome correspondendo ao local de sua Suas denominações são sempre compostas, com o primeiro nome correspondendo ao local de sua origem e o segundo à inserção: esterno-hióideo, omo-hióideo, esternotireóideo e tíreo-hióideo.origem e o segundo à inserção: esterno-hióideo, omo-hióideo, esternotireóideo e tíreo-hióideo.

– Servem para baixar a laringe, o hióide e o soalho da boca e lixar o hióide para facilitar o trabalho Servem para baixar a laringe, o hióide e o soalho da boca e lixar o hióide para facilitar o trabalho dos músculos supra-hióideos.dos músculos supra-hióideos.

• Fáscia cervical:Fáscia cervical: a fáscia cervical pode ser dividida em três lâminas, a saber: superficial, pré-traqueal e pré- a fáscia cervical pode ser dividida em três lâminas, a saber: superficial, pré-traqueal e pré-vertebral.vertebral.

– A lâmina superficial envolve todo o pescoço desde a base da mandíbula, processo mastóideo, A lâmina superficial envolve todo o pescoço desde a base da mandíbula, processo mastóideo, protuberância occipital externa até a cintura escapular. E continua com as fáscias massetérica e protuberância occipital externa até a cintura escapular. E continua com as fáscias massetérica e parotídea. Desdobra-se para englobar os músculos esternocleidomastóideo e trapézio e a glândula parotídea. Desdobra-se para englobar os músculos esternocleidomastóideo e trapézio e a glândula submandibular, e é recoberta pelo músculo platisma.submandibular, e é recoberta pelo músculo platisma.

– A lâmina pré-traqueal situa-se abaixo do hióide. Envolve a glândula tireóide, faringe, esôfago, A lâmina pré-traqueal situa-se abaixo do hióide. Envolve a glândula tireóide, faringe, esôfago, traquéia e músculos infra-hióideos. Logo abaixo da glândula tireóide ela se funde com a lâmina traquéia e músculos infra-hióideos. Logo abaixo da glândula tireóide ela se funde com a lâmina superficial; dai para baixo está separada dela apenas por um escasso tecido conjuntivo frouxo.superficial; dai para baixo está separada dela apenas por um escasso tecido conjuntivo frouxo.

– A lâmina pré-vertebral reveste os músculos pré-vertebrais, nucais e escalenos. Funde-se abaixo do A lâmina pré-vertebral reveste os músculos pré-vertebrais, nucais e escalenos. Funde-se abaixo do esternocleidomastóideo com a lâmina superficial.esternocleidomastóideo com a lâmina superficial.

– A fáscia cervical, com suas três lâminas, permite que os músculos e outras formações anatômicas A fáscia cervical, com suas três lâminas, permite que os músculos e outras formações anatômicas deslizem uns sobre os outros durante os movimentos realizados no pescoço. Permite também que deslizem uns sobre os outros durante os movimentos realizados no pescoço. Permite também que nos “espaços” entre as lâminas, infecções sejam difundidas à distância.nos “espaços” entre as lâminas, infecções sejam difundidas à distância.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)POSTURA E MOBILIDADE DA COLUNA CERVICAL E DO TRONCO EM POSTURA E MOBILIDADE DA COLUNA CERVICAL E DO TRONCO EM PORTADORES DE ALTERAÇÕES MIOFUNCIONAIS ORAISPORTADORES DE ALTERAÇÕES MIOFUNCIONAIS ORAIS

– A função do conjunto de estruturas que compõem o chamado “Sistema A função do conjunto de estruturas que compõem o chamado “Sistema Estomatognático” é dependente não só das estruturas tipograficamente Estomatognático” é dependente não só das estruturas tipograficamente envolvidas, mas mantém relações estreitas com a respiração e o envolvidas, mas mantém relações estreitas com a respiração e o posicionamento da cabeça. Atualmente, entende-se que alterações posicionamento da cabeça. Atualmente, entende-se que alterações localizadas nos segmentos corpóreos implicam alterações em cascata da localizadas nos segmentos corpóreos implicam alterações em cascata da postura e, conseqüentemente, das funções motoras dependentes da mesma.postura e, conseqüentemente, das funções motoras dependentes da mesma.

– Vários autores preocupam-se em entender os processos que desencadeiam as Vários autores preocupam-se em entender os processos que desencadeiam as alterações miofuncionais orais. MOLINA (1989) dividiu os músculos do alterações miofuncionais orais. MOLINA (1989) dividiu os músculos do aparelho estomatognático em dois grupos: aqueles que agem diretamente aparelho estomatognático em dois grupos: aqueles que agem diretamente sobre a mandíbula – pterigóideo medial, músculo digástrico, sobre a mandíbula – pterigóideo medial, músculo digástrico, esternocleidomastóideo e trapézio - e aqueles que estão relacionados esternocleidomastóideo e trapézio - e aqueles que estão relacionados indiretamente com a função, o movimento e a posição mandibular, que são indiretamente com a função, o movimento e a posição mandibular, que são os músculos da face, o platisma e o elevador da escápula. O mesmo autor os músculos da face, o platisma e o elevador da escápula. O mesmo autor ainda estudou, cinematicamente, a participação de grupos musculares da ainda estudou, cinematicamente, a participação de grupos musculares da região superior da coluna cervical, do pescoço e dos ombros durante a região superior da coluna cervical, do pescoço e dos ombros durante a mastigação de alimentos duros.mastigação de alimentos duros.

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Articulação Temporomandibular (ATM) Articulação Temporomandibular (ATM) – DARLING; KRAUS (1984)DARLING; KRAUS (1984) relataram que a mudança da postura da cabeça interfere na relataram que a mudança da postura da cabeça interfere na

posição de repouso mandibular e que a intervenção fisioterápica pode ser eficaz na posição de repouso mandibular e que a intervenção fisioterápica pode ser eficaz na melhoria da postura da cabeça.melhoria da postura da cabeça.

– BOYD (1987)BOYD (1987) estudou, em vinte e cinco indivíduos em sedestação, os músculos estudou, em vinte e cinco indivíduos em sedestação, os músculos temporal anterior, masseter e digástrico anterior nas posições de cinco e dez graus de temporal anterior, masseter e digástrico anterior nas posições de cinco e dez graus de flexão e extensão da coluna cervical. Os resultados obtidos indicaram que a atividade flexão e extensão da coluna cervical. Os resultados obtidos indicaram que a atividade eletromiográfica dos músculos da mastigação é alterada pelo posicionamento da eletromiográfica dos músculos da mastigação é alterada pelo posicionamento da cabeça.cabeça.

– HALBERT (1958)HALBERT (1958) descreveu que as alterações da postura da cabeça levavam a uma descreveu que as alterações da postura da cabeça levavam a uma situação de desvantagem biomecânica da musculatura dessa região, devido às estreitas situação de desvantagem biomecânica da musculatura dessa região, devido às estreitas relações anátomo-funcionais do sistema da mastigação propriamente dito com a região relações anátomo-funcionais do sistema da mastigação propriamente dito com a região cervical e a cintura escapular.cervical e a cintura escapular.

– GOLDSTEIN (1984)GOLDSTEIN (1984) documentou os efeitos provocados pela variação da postura documentou os efeitos provocados pela variação da postura cervical nos componentes ântero-posterior e vertical da mandíbula. Os cervical nos componentes ântero-posterior e vertical da mandíbula. Os resultados mostraram que, nas posições de anteriorização e máxima anteriorização, resultados mostraram que, nas posições de anteriorização e máxima anteriorização, houve diminuição da distância vertical de interoclusão em relação à posição natural da houve diminuição da distância vertical de interoclusão em relação à posição natural da coluna cervical. No entanto, não houve modificações significativas na distância coluna cervical. No entanto, não houve modificações significativas na distância anterior de interoclusão.anterior de interoclusão.

– VALENTINO (1991)VALENTINO (1991) procuraram correlacionar postura, posição mandibular e oclusão procuraram correlacionar postura, posição mandibular e oclusão dental, através de registros eletromiográficos dos músculos masseter, temporal, dental, através de registros eletromiográficos dos músculos masseter, temporal, paravertebrais torácicos e lombares durante modificações do arco plantar com paravertebrais torácicos e lombares durante modificações do arco plantar com utilização de palmilhas. Os autores concluíram que modificações do arco plantar utilização de palmilhas. Os autores concluíram que modificações do arco plantar estimulam mecanorreceptores neuronais, finalizando com a contração de músculos estimulam mecanorreceptores neuronais, finalizando com a contração de músculos antigravitários, que provém reajustes na posição da cabeça e no centro de gravidade, antigravitários, que provém reajustes na posição da cabeça e no centro de gravidade, causando uma modificação no plano de oclusão. De forma complementar, causando uma modificação no plano de oclusão. De forma complementar, VALENTINO; MELITO (1991) discorreram sobre a relação funcional dos músculos VALENTINO; MELITO (1991) discorreram sobre a relação funcional dos músculos masseter, temporal anterior, temporal posterior e digástrico com os músculos fibular masseter, temporal anterior, temporal posterior e digástrico com os músculos fibular longo, tibial anterior e gastrocnêmio.longo, tibial anterior e gastrocnêmio.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)EXPLICAÇÃO NEURO-ANÁTOMO-FUNCIONAL DA RELAÇÃO EXPLICAÇÃO NEURO-ANÁTOMO-FUNCIONAL DA RELAÇÃO POSTURAL ENTRE A CABEÇA, MANDÍBULA E CORPOPOSTURAL ENTRE A CABEÇA, MANDÍBULA E CORPO

– Os clínicos têm observado, em suas práticas diárias, que muitos pacientes portadores Os clínicos têm observado, em suas práticas diárias, que muitos pacientes portadores de má-oclusão possuem, também, uma postura incorreta da cabeça e/ou do corpo.de má-oclusão possuem, também, uma postura incorreta da cabeça e/ou do corpo.

– Essa alteração postural é mais facilmente observável em pacientes respiradores bucais, Essa alteração postural é mais facilmente observável em pacientes respiradores bucais, onde a cabeça se projeta para a frente, saindo do seu relacionamento harmônico correto onde a cabeça se projeta para a frente, saindo do seu relacionamento harmônico correto com a coluna vertebral. Esses pacientes tendem, também, a ter um aumento da com a coluna vertebral. Esses pacientes tendem, também, a ter um aumento da atividade muscular flexora, onde a cintura escapular, mais precisamente, a distância atividade muscular flexora, onde a cintura escapular, mais precisamente, a distância inter-acromial, está diminuída, com flexão do tronco para frente, e ligeira flexão dos inter-acromial, está diminuída, com flexão do tronco para frente, e ligeira flexão dos membros superiores e inferiores, influenciando o equilíbrio estático e dinâmico do membros superiores e inferiores, influenciando o equilíbrio estático e dinâmico do corpo.corpo.

– Outros pacientes, portadores de outros tipos de para-função estomatognática, podem Outros pacientes, portadores de outros tipos de para-função estomatognática, podem possuir a cabeça em seu eixo lateral correto, apresentando, porém, uma das escápulas possuir a cabeça em seu eixo lateral correto, apresentando, porém, uma das escápulas mais elevada, podendo ter, também, um dos lados da cintura pélvica mais elevado.mais elevada, podendo ter, também, um dos lados da cintura pélvica mais elevado.

– No paciente que, por alguma razão, passa a respirar pela boca, há uma diminuição do No paciente que, por alguma razão, passa a respirar pela boca, há uma diminuição do ângulo formado pela corrente aérea que adentra pela cavidade oral, “chocando-se” ângulo formado pela corrente aérea que adentra pela cavidade oral, “chocando-se” diretamente com a orofaringe e dirigindo-se para a laringe, quando comparamos esse diretamente com a orofaringe e dirigindo-se para a laringe, quando comparamos esse ângulo com o ângulo formado pela corrente aérea que adentra pela cavidade nasal, ângulo com o ângulo formado pela corrente aérea que adentra pela cavidade nasal, passa por entre as conchas nasais, “desliza” pela naso e orfaringes e, dirige-se, passa por entre as conchas nasais, “desliza” pela naso e orfaringes e, dirige-se, finalmente, para a laringe e traquéia.finalmente, para a laringe e traquéia.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Com a diminuição desse ângulo, no respirador bucal, há uma resistência muito maior à Com a diminuição desse ângulo, no respirador bucal, há uma resistência muito maior à

entrada e passagem do ar, diminuindo, assim, o volume inspiratório, levando a um entrada e passagem do ar, diminuindo, assim, o volume inspiratório, levando a um aumento do trabalho dos músculos intercostais externos e diafragma, responsáveis aumento do trabalho dos músculos intercostais externos e diafragma, responsáveis pelas inspirações. O SN, mesmo abaixo do nível da consciência, ao receber, pelas inspirações. O SN, mesmo abaixo do nível da consciência, ao receber, decodificar e processar essas informações opta em aumentar o ângulo de entrada da decodificar e processar essas informações opta em aumentar o ângulo de entrada da corrente aérea, ativando a musculatura dorsal cervical e elevando a cabeça. É como se corrente aérea, ativando a musculatura dorsal cervical e elevando a cabeça. É como se o SN tentasse colocar a boca na altura do nariz para, com isso, diminuir a errônea o SN tentasse colocar a boca na altura do nariz para, com isso, diminuir a errônea entrada de ar. Nesse instante, há uma “não concordância” de informações entre os entrada de ar. Nesse instante, há uma “não concordância” de informações entre os proprioceptores (fusos neuromusculares , órgãos neurotendinosos e receptores das proprioceptores (fusos neuromusculares , órgãos neurotendinosos e receptores das cápsulas articulares) de toda região cervical, com os proprioceptores dos músculos cápsulas articulares) de toda região cervical, com os proprioceptores dos músculos extrínsecos do bulbo ocular e, finalmente, com as informações oriundas da ampolas extrínsecos do bulbo ocular e, finalmente, com as informações oriundas da ampolas dos canais semicirculares da orelha interna (sistema vestibular).dos canais semicirculares da orelha interna (sistema vestibular).

– O indivíduo com a cabeça voltada, inicialmente, para cima tem que manter, agora, os O indivíduo com a cabeça voltada, inicialmente, para cima tem que manter, agora, os olhos voltados para baixo, para que as imagens continuem sendo projetadas sobre a olhos voltados para baixo, para que as imagens continuem sendo projetadas sobre a mácula (região da retina onde há o maior número de fotoreceptores). Nesse momento, mácula (região da retina onde há o maior número de fotoreceptores). Nesse momento, há um aumento da solicitação dos músculos reto-inferiores do bulbo ocular. Essas há um aumento da solicitação dos músculos reto-inferiores do bulbo ocular. Essas informações oculares têm acesso aos núc1eos vestibulares. Esses núcleos vestibulares informações oculares têm acesso aos núc1eos vestibulares. Esses núcleos vestibulares integram informações das âmpolas dos canais semicirculares, sáculo, utrículo e dos integram informações das âmpolas dos canais semicirculares, sáculo, utrículo e dos proprioceptores da região cervical (músculos e articulações vértebro-vertebrais e proprioceptores da região cervical (músculos e articulações vértebro-vertebrais e vértebro-cranial). Esses núcleos vestibulares, interpretando informações díspares, vértebro-cranial). Esses núcleos vestibulares, interpretando informações díspares, enviam, através de suas projeções vestíbulo-cervicais, comandos para neurônios enviam, através de suas projeções vestíbulo-cervicais, comandos para neurônios motores que, por sua vez, inervam músculos da região cervical.motores que, por sua vez, inervam músculos da região cervical.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Esses músculos passam, então, a deslocar a cabeça para frente (mantendo a ação da Esses músculos passam, então, a deslocar a cabeça para frente (mantendo a ação da

musculatura extensora cervical). Com essa manobra o SN consegue manter o aumento musculatura extensora cervical). Com essa manobra o SN consegue manter o aumento do ângulo da corrente aérea.do ângulo da corrente aérea.

– Uma vez que essa cabeça esteja projetada para a frente, fora de seu eixo correto com a Uma vez que essa cabeça esteja projetada para a frente, fora de seu eixo correto com a coluna vertebral, os núcleos vestibulares recebem novamente informações do ouvido coluna vertebral, os núcleos vestibulares recebem novamente informações do ouvido interno, agora, mais especificamente, do sáculo e utrículo. Essas novas informações, interno, agora, mais especificamente, do sáculo e utrículo. Essas novas informações, através de projeções vestíbulo-espinais, ativam neurônios motores que inervam os através de projeções vestíbulo-espinais, ativam neurônios motores que inervam os músculos flexores de todo corpo, levando o indivíduo a uma postura clássica de muitos músculos flexores de todo corpo, levando o indivíduo a uma postura clássica de muitos respiradores bucais. Um excelente exemplo da ação do sáculo e utriculo sobre a respiradores bucais. Um excelente exemplo da ação do sáculo e utriculo sobre a musculatura flexora pode ser extraído da queda para frente, onde temos flexão de musculatura flexora pode ser extraído da queda para frente, onde temos flexão de membros superiores (para proteção) e inferiores (onde, geralmente, ferimos a região membros superiores (para proteção) e inferiores (onde, geralmente, ferimos a região patelar).patelar).

– Dentro do exposto acima, compreendemos melhor porque indivíduos com mesioclusão Dentro do exposto acima, compreendemos melhor porque indivíduos com mesioclusão e com a cabeça posicionada para trás possuem uma predominância da musculatura e com a cabeça posicionada para trás possuem uma predominância da musculatura extensora do corpo, conferindo-lhes, por vezes, uma aparência um pouco austera.extensora do corpo, conferindo-lhes, por vezes, uma aparência um pouco austera.

– Resumidamente:Resumidamente:

• cabeça projetada para a frente, ativação da musculatura flexora;cabeça projetada para a frente, ativação da musculatura flexora;

• cabeça projetada para trás, ativação da musculatura extensora.cabeça projetada para trás, ativação da musculatura extensora.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Uma outra alteração postural pode ocorrer quando um indivíduo, por possuir a cabeça Uma outra alteração postural pode ocorrer quando um indivíduo, por possuir a cabeça

mais inclinada para um dos lados, exibe alterações da cintura escapular e/ou pélvica. mais inclinada para um dos lados, exibe alterações da cintura escapular e/ou pélvica. Aqui, temos um fenômeno um pouco distinto.Aqui, temos um fenômeno um pouco distinto.

– Quando, por algum motivo, há uma para-função, por exemplo, do lado direito, há Quando, por algum motivo, há uma para-função, por exemplo, do lado direito, há aumento do recrutamento dos músculos estomatognáticos daquele lado. Esse aumento do recrutamento dos músculos estomatognáticos daquele lado. Esse recrutamento tensiona mais a musculatura da hemi-face e da hemi-região cervical recrutamento tensiona mais a musculatura da hemi-face e da hemi-região cervical direita, mobilizando, por sua vez, mais as articulações do lado mais solicitado. Quando direita, mobilizando, por sua vez, mais as articulações do lado mais solicitado. Quando nos referimos a esses músculos, temos que ter em mente que eles estão vinculados aos nos referimos a esses músculos, temos que ter em mente que eles estão vinculados aos movimentos de mandíbula, língua, expressão mímica, osso hióide e região movimentos de mandíbula, língua, expressão mímica, osso hióide e região cervical. Com isso a cabeça começa a se inclinar ligeiramente mais para o lado em cervical. Com isso a cabeça começa a se inclinar ligeiramente mais para o lado em questão (nesse exemplo, lado direito).questão (nesse exemplo, lado direito).

– Com essa inclinação, os núcleos vestibulares começam a receber informações bilaterais Com essa inclinação, os núcleos vestibulares começam a receber informações bilaterais desiguais dos receptores do ouvido interno, mais precisamente das ampolas dos canais desiguais dos receptores do ouvido interno, mais precisamente das ampolas dos canais semicirculares laterais, esses núcleos integram informações vestibulares e dos semicirculares laterais, esses núcleos integram informações vestibulares e dos receptores de músculos e articulações cervicais que nessa nova solicitação também receptores de músculos e articulações cervicais que nessa nova solicitação também deflagram informações desiguais (não harmônicas) dos dois lados. Há, então, pelo SN, deflagram informações desiguais (não harmônicas) dos dois lados. Há, então, pelo SN, a decodificação de que a cabeça, em particular, de que a linha bi-pupilar deixou de ser a decodificação de que a cabeça, em particular, de que a linha bi-pupilar deixou de ser paralela ao horizonte. Comandos nervosos agem no sentido de trazer novamente a paralela ao horizonte. Comandos nervosos agem no sentido de trazer novamente a harmonia entre os canais semicirculares dos dois lados. Para isso, deveria ocorrer um harmonia entre os canais semicirculares dos dois lados. Para isso, deveria ocorrer um relaxamento dos músculos da hemi-face e da hemi-região cervical mais tensos.relaxamento dos músculos da hemi-face e da hemi-região cervical mais tensos.

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Articulação Temporomandibular (ATM)Articulação Temporomandibular (ATM)– Como a linha bi-pupilar deve estar paralela à linha do horizonte, onde os canais Como a linha bi-pupilar deve estar paralela à linha do horizonte, onde os canais

semicirculares laterais de cada lado devem enviar informações harmônicas e semicirculares laterais de cada lado devem enviar informações harmônicas e equilibradas, o SN opta por trazer a cabeça de volta a posição correta, tracionando equilibradas, o SN opta por trazer a cabeça de volta a posição correta, tracionando consigo a cintura escapular do mesmo lado solicitado, o qual estava tenso.consigo a cintura escapular do mesmo lado solicitado, o qual estava tenso.

– Agora, com a cabeça novamente bem posicionada, com informações equivalentes e Agora, com a cabeça novamente bem posicionada, com informações equivalentes e equilibradas dos canais semicirculares dos dois lados, o SN se depara com um outro equilibradas dos canais semicirculares dos dois lados, o SN se depara com um outro problema, qual seja, o não paralelismo entre as cinturas escapular e pélvica.problema, qual seja, o não paralelismo entre as cinturas escapular e pélvica.

– Em uma postura ereta correta, a linha bi-pupilar deve estar paralela a linha escapular Em uma postura ereta correta, a linha bi-pupilar deve estar paralela a linha escapular que, por sua vez deve, também, estar paralela alinha imaginária que passa pelo ponto que, por sua vez deve, também, estar paralela alinha imaginária que passa pelo ponto mais alto das cristas ilíacas. Como houve, no caso acima, o não “paralelismo” entre as mais alto das cristas ilíacas. Como houve, no caso acima, o não “paralelismo” entre as cinturas escapular e pélvica, o SN tentará, novamente, uma adaptação.cinturas escapular e pélvica, o SN tentará, novamente, uma adaptação.

– Nesse momento, por comandos nervosos, há uma contração maior da musculatura Nesse momento, por comandos nervosos, há uma contração maior da musculatura lateral do abdome, com conseqüente elevação da cintura pélvica de um lado apenas. lateral do abdome, com conseqüente elevação da cintura pélvica de um lado apenas. Essa manobra, ainda que não permita o realinhamento (“paralelismo”) total entre os Essa manobra, ainda que não permita o realinhamento (“paralelismo”) total entre os planos escapular e da scristas, procura encontrar um novo centro de equilíbrio.planos escapular e da scristas, procura encontrar um novo centro de equilíbrio.

– Por último, torna-se necessário salientar que o aumento de tonos, observado na cadeia Por último, torna-se necessário salientar que o aumento de tonos, observado na cadeia muscular posterior de um indivíduo respirador bucal com cabeça projetada para muscular posterior de um indivíduo respirador bucal com cabeça projetada para anterior se deve a um mecanismo compensatório e mantenedor da postura, sem o qual anterior se deve a um mecanismo compensatório e mantenedor da postura, sem o qual o indivíduo poderia ter quedas muito mais freqüentes.o indivíduo poderia ter quedas muito mais freqüentes.

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OLHOSOLHOSA Posição Ortostática e os OlhosA Posição Ortostática e os Olhos

– Independente da visão evolucionista ou criacionista, a postura correta se Independente da visão evolucionista ou criacionista, a postura correta se relaciona com: o gasto energético, a liberdade dos movimentos de relaciona com: o gasto energético, a liberdade dos movimentos de locomoção e das mãos e a horizontalidade do olhar. Para isso o organismo locomoção e das mãos e a horizontalidade do olhar. Para isso o organismo integra no sistema nervoso central informações dos diversos órgãos integra no sistema nervoso central informações dos diversos órgãos sensoriais, principalmente o sistema óculovestibular. Vladmir Janda (1988) sensoriais, principalmente o sistema óculovestibular. Vladmir Janda (1988) aponta a existência de reflexos oculopélvicos e pelvioculares indicativos de aponta a existência de reflexos oculopélvicos e pelvioculares indicativos de que qualquer mudança na orientação pélvica altera a posição dos olhos e que qualquer mudança na orientação pélvica altera a posição dos olhos e vice-versa, e também para o fato de que a posição dos olhos modifica o tônus vice-versa, e também para o fato de que a posição dos olhos modifica o tônus muscular, particularmente dos músculos suboccipitais (olhando para cima os muscular, particularmente dos músculos suboccipitais (olhando para cima os extensores se contraem, olhando para baixo os flexores se preparam para a extensores se contraem, olhando para baixo os flexores se preparam para a atividade).atividade).

OS OLHOSOS OLHOS– O globo ocular é sustentado por tecido conjuntivo e músculos. Uma tensão O globo ocular é sustentado por tecido conjuntivo e músculos. Uma tensão

muscular pode interferir na funcionalidade do olho, ou seja, na acuidade muscular pode interferir na funcionalidade do olho, ou seja, na acuidade visual sendo o inverso também verdadeiro.visual sendo o inverso também verdadeiro.

– Hoje, trabalhos em neurociência confirmam a relação direta do sistema Hoje, trabalhos em neurociência confirmam a relação direta do sistema visual no equilíbrio tônico postural e clinicamente é comum encontrarmos visual no equilíbrio tônico postural e clinicamente é comum encontrarmos em indivíduos escolióticos algum déficit ou assimetria visual.em indivíduos escolióticos algum déficit ou assimetria visual.

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MÚSCULOS ÓCULOMOTORESMÚSCULOS ÓCULOMOTORES– Eles são em números de seis em cada olho, quatro músculos retos e dois Eles são em números de seis em cada olho, quatro músculos retos e dois

músculos oblíquos.músculos oblíquos.

Os Músculos RetosOs Músculos Retos– Eles formam uma pirâmide escavada, onde o globo ocular está na base do Eles formam uma pirâmide escavada, onde o globo ocular está na base do

tendão de Zinn (ângulo tendíneo comum). Este tendão se insere sobre o tendão de Zinn (ângulo tendíneo comum). Este tendão se insere sobre o

corpo do osso esfenóide com quatro lingüetas tendíneas dispostas em ângulo corpo do osso esfenóide com quatro lingüetas tendíneas dispostas em ângulo reto constituem o ponto de partida proximal destes músculos. Os tendões reto constituem o ponto de partida proximal destes músculos. Os tendões

terminais se fixam sobre a parte anterior da esclerótica:terminais se fixam sobre a parte anterior da esclerótica:• o m. reto superior do globo ocular em cima;o m. reto superior do globo ocular em cima;

• o m. reto inferior do globo ocular embaixo;o m. reto inferior do globo ocular embaixo;

• o m. reto medial do globo ocular do lado nasal;o m. reto medial do globo ocular do lado nasal;

• o m. reto lateral do globo ocular, 7 milímetros para fora da córnea.o m. reto lateral do globo ocular, 7 milímetros para fora da córnea.

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OLHOSOLHOSOs Músculos OblíquosOs Músculos Oblíquos– São dois músculos cruzando obliquamente o eixo antero- posterior:São dois músculos cruzando obliquamente o eixo antero- posterior:

• o músculo oblíquo superior do globo ocular nasce dentro e sobre o o músculo oblíquo superior do globo ocular nasce dentro e sobre o forame óptico, no ângulo superior interno da órbita, dá um tendão que se forame óptico, no ângulo superior interno da órbita, dá um tendão que se reflete em um ângulo agudo em uma polia de reflexão fibrocartilaginosa reflete em um ângulo agudo em uma polia de reflexão fibrocartilaginosa implantada no osso frontal. Em seguida ele volta à sua característica implantada no osso frontal. Em seguida ele volta à sua característica muscular, se dirige para trás e para fora passando sob o m. reto superior muscular, se dirige para trás e para fora passando sob o m. reto superior do globo ocular, termina na parte lateral do hemisfério posterior do olho.do globo ocular, termina na parte lateral do hemisfério posterior do olho.

• O músculo oblíquo inferior do globo ocular é o único que não se insere O músculo oblíquo inferior do globo ocular é o único que não se insere no fundo da órbita, mas próximo ao orifício orbital do canal lacrimal. no fundo da órbita, mas próximo ao orifício orbital do canal lacrimal. Ele se dirige para fora para frente, passa sob o m. reto inferior do globo Ele se dirige para fora para frente, passa sob o m. reto inferior do globo ocular e termina na face inferior lateral do hemisfério posterior do globo.ocular e termina na face inferior lateral do hemisfério posterior do globo.

• O músculo m. reto lateral do globo ocular é inervado pelo nervo O músculo m. reto lateral do globo ocular é inervado pelo nervo abducente, sexto par craniano(VI). O músculo oblíquo superior do globo abducente, sexto par craniano(VI). O músculo oblíquo superior do globo ocular é inervado pelo nervo troclear, quarto par craniano(IV).ocular é inervado pelo nervo troclear, quarto par craniano(IV).

• Estes diferentes músculos permitem movimentos em todas as direções Estes diferentes músculos permitem movimentos em todas as direções do espaço assim como movimentos de circunvoluções.do espaço assim como movimentos de circunvoluções.

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OLHOSOLHOS

Fáscia OrbitáriaFáscia OrbitáriaÉ formada de três partes:É formada de três partes:

– uma cápsula ( vagina bulbi), que recobre a parte esclerótica do globo ocular,uma cápsula ( vagina bulbi), que recobre a parte esclerótica do globo ocular,– bainhas musculares envelopando os músculos e ligando-os à cápsula, bainhas musculares envelopando os músculos e ligando-os à cápsula,

expansões aponeuróticas anteriores que fixam o conjunto às pálpebras e ao expansões aponeuróticas anteriores que fixam o conjunto às pálpebras e ao rebordo orbital. Têm dupla função, a de impedir a compressão e o recuo do rebordo orbital. Têm dupla função, a de impedir a compressão e o recuo do globo ocular durante a contração muscular.globo ocular durante a contração muscular.

– O olho, como pé, é um captor externo sensitivo simultaneamente interno e O olho, como pé, é um captor externo sensitivo simultaneamente interno e externo do sistema tônico postural. O captor externo está essencialmente sob a externo do sistema tônico postural. O captor externo está essencialmente sob a dependência dos bastonetes da visão periférica. A propriocepção está, por sua dependência dos bastonetes da visão periférica. A propriocepção está, por sua vez, ligada à atividade muscular extra-ocular e às vias oculocefalógiricas que vez, ligada à atividade muscular extra-ocular e às vias oculocefalógiricas que sujeitam os músculos do pescoço e dos ombro aos do olho.sujeitam os músculos do pescoço e dos ombro aos do olho.

– Dois tipos de patologia podem descompensar este captor:Dois tipos de patologia podem descompensar este captor:• as relacionadas à exterocepção sensorial do olho- os distúrbios de refração;as relacionadas à exterocepção sensorial do olho- os distúrbios de refração;• as que dizem respeito à propriocepção muscular extra- ocular- as assimetrias de as que dizem respeito à propriocepção muscular extra- ocular- as assimetrias de

convergência e as heterofias ou "distúrbios do paralelismo" dos eixos visuais.convergência e as heterofias ou "distúrbios do paralelismo" dos eixos visuais.

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OLHOSOLHOSTodo os desequilíbrios direito/esquerdo dos músculos oculomotores Todo os desequilíbrios direito/esquerdo dos músculos oculomotores terão como resultado evidente um desequilíbrio direita/esquerda dos terão como resultado evidente um desequilíbrio direita/esquerda dos músculos do corpo apresentando básculas e rotações.músculos do corpo apresentando básculas e rotações.

Se os distúrbios de refração ( miopias, astigmatismos, hipermetropias) Se os distúrbios de refração ( miopias, astigmatismos, hipermetropias) são na maior parte do tempo conhecidos e corrigidos( talvez de forma são na maior parte do tempo conhecidos e corrigidos( talvez de forma excessiva, pois alguns seriam de ordem adaptativa sobre o sistema excessiva, pois alguns seriam de ordem adaptativa sobre o sistema postural, principalmente quando são mínimos, assimétricos ou de postural, principalmente quando são mínimos, assimétricos ou de aparição recente); os últimos são raramente diagnosticados.aparição recente); os últimos são raramente diagnosticados.

Um pequeno defeito de convergência em um dos olhos, é falando-se em Um pequeno defeito de convergência em um dos olhos, é falando-se em termos de postura, bem mais nefasto do que uma grande alteração nos termos de postura, bem mais nefasto do que uma grande alteração nos dois olhos, pois ele induz no nível das cinturas, a báscula e rotações.dois olhos, pois ele induz no nível das cinturas, a báscula e rotações.

Executando-se os traumatismos, as outras etiologias são numerosas.Executando-se os traumatismos, as outras etiologias são numerosas.

Os defeitos de convergência não se corrigem sozinhos, eles provocam Os defeitos de convergência não se corrigem sozinhos, eles provocam uma nova integração do esquema corporal que funciona com seu defeito uma nova integração do esquema corporal que funciona com seu defeito e o desequilíbrio postural que o acompanha. Quando há defeito de e o desequilíbrio postural que o acompanha. Quando há defeito de convergência, este será por toda vida se não houver tratamento convergência, este será por toda vida se não houver tratamento específico ocular e postural.específico ocular e postural.

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Introdução

OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

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FisiologiaMúsculo Esquelética

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Estruturas Cranianas

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Estruturas CranianasEstruturas CranianasPerspectiva históricaPerspectiva histórica

– A manipulação craniossacra foi introduzida pela primeira vez na profissão osteopática A manipulação craniossacra foi introduzida pela primeira vez na profissão osteopática na década de 1930. O ensino no campo começou nos anos 40. O trabalho pioneiro de na década de 1930. O ensino no campo começou nos anos 40. O trabalho pioneiro de William Garner Sutherland incluiu anos de pesquisas de anatomia do crânio, William Garner Sutherland incluiu anos de pesquisas de anatomia do crânio, observação clínica da mobilidade do crânio em pacientes assintomáticos normais e a observação clínica da mobilidade do crânio em pacientes assintomáticos normais e a mobilidade em pacientes com diversos sintomas.mobilidade em pacientes com diversos sintomas.

– Ele postulou o mecanismo respiratório primário, contendo cinco elementos, como os Ele postulou o mecanismo respiratório primário, contendo cinco elementos, como os componentes essenciais do impulso rítmico craniano (IRC) palpável clinicamente.componentes essenciais do impulso rítmico craniano (IRC) palpável clinicamente.

– Os cinco elementos:Os cinco elementos:• motilidade inerente do cérebro e da medula espinhal;motilidade inerente do cérebro e da medula espinhal;• líquido cefalorraquidiano flutuante;líquido cefalorraquidiano flutuante;• motilidade das membranas intracranianas e espinhais;motilidade das membranas intracranianas e espinhais;• mobilidade dos ossos do crânio;mobilidade dos ossos do crânio;• movimento sacral involuntário entre os ossos do ilíacos.movimento sacral involuntário entre os ossos do ilíacos.

Estruturas cranianas e sua mobilidadeEstruturas cranianas e sua mobilidade– Sutherland observou a mobilidade articular entre os ossos cranianos, descreveu a Sutherland observou a mobilidade articular entre os ossos cranianos, descreveu a

influência dos ligamentos intracranianos e da fáscia sobre o movimento craniano, os influência dos ligamentos intracranianos e da fáscia sobre o movimento craniano, os quais sugeriu agirem para equilibrar o movimento do crânio.quais sugeriu agirem para equilibrar o movimento do crânio.

– Sugeriu ainda a existência do que denominou de “mecanismo respiratório primário”, Sugeriu ainda a existência do que denominou de “mecanismo respiratório primário”, que era a força motivadora do movimento craniano. Esse mecanismo, era o resultado que era a força motivadora do movimento craniano. Esse mecanismo, era o resultado da influência de uma ação rítmica do cérebro que levava à dilatação e contração da influência de uma ação rítmica do cérebro que levava à dilatação e contração repetitivas dos ventrículos cerebrais e que, portanto, era instrumental no bombeamento repetitivas dos ventrículos cerebrais e que, portanto, era instrumental no bombeamento do líquido cefalorraquidiano.do líquido cefalorraquidiano.

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– As membranas recíprocas de tensão, extensões das meninges, com outras estruturas As membranas recíprocas de tensão, extensões das meninges, com outras estruturas durais contíguas e continuas, foram descritas como parte de uma seqüência de durais contíguas e continuas, foram descritas como parte de uma seqüência de movimentos que, em virtude de sua ligação direta entre o occipício e o sacro, movimentos que, em virtude de sua ligação direta entre o occipício e o sacro, produziam uma seqüência total de movimentos craniossacro na qual, a força era produziam uma seqüência total de movimentos craniossacro na qual, a força era transmitida através da dura - máter para o sacro, produzindo nele um movimento transmitida através da dura - máter para o sacro, produzindo nele um movimento involuntário.involuntário.

– É necessário ter uma compreensão dos conceitos que constituem o embasamento da É necessário ter uma compreensão dos conceitos que constituem o embasamento da osteopatia craniana e da terapia craniossacra, que sustenta a existência de um osteopatia craniana e da terapia craniossacra, que sustenta a existência de um movimento "respiratório" básico inerente do organismo.movimento "respiratório" básico inerente do organismo.

– Greenman (1989) resume a flexibilidade craniana do seguinte modo:Greenman (1989) resume a flexibilidade craniana do seguinte modo:• O movimento craniossacro envolve uma combinação entre mobilidade articular e mudança O movimento craniossacro envolve uma combinação entre mobilidade articular e mudança

nas tensões dentro das membranas (intracranianas).É através da fixação das membranas que nas tensões dentro das membranas (intracranianas).É através da fixação das membranas que ocorre o movimento sincrônico do crânio e do sacro.ocorre o movimento sincrônico do crânio e do sacro.

– Durante o movimento craniossacro, ele explica:Durante o movimento craniossacro, ele explica:• As suturas cranianas parece que estão organizadas de modo a permitir certos tipos de As suturas cranianas parece que estão organizadas de modo a permitir certos tipos de

movimentos e os guiam entre os ossos do crânio. Esses ossos estão intimamente fixados à movimentos e os guiam entre os ossos do crânio. Esses ossos estão intimamente fixados à dura e as suturas contêm elementos dos sistemas vascular e nervoso. Dentro das suturas, as dura e as suturas contêm elementos dos sistemas vascular e nervoso. Dentro das suturas, as fibras estão presentes nas direções que possibilitam e produzem certos movimentos.fibras estão presentes nas direções que possibilitam e produzem certos movimentos.

– O movimento dos elementos cranianos é aparentemente guiado, ao menos em parte, O movimento dos elementos cranianos é aparentemente guiado, ao menos em parte, por um processo de enrolamento e desenrolamento, em que os hemisférios cerebrais por um processo de enrolamento e desenrolamento, em que os hemisférios cerebrais oscilam para cima durante a fase conhecida como flexão craniana e, em seguida, oscilam para cima durante a fase conhecida como flexão craniana e, em seguida, descem durante a fase de extensão do ciclo craniano. Quando acontece a fase de descem durante a fase de extensão do ciclo craniano. Quando acontece a fase de flexão, os ossos da cabeça pareados e não pareados reagem de modo simétrico, sendo flexão, os ossos da cabeça pareados e não pareados reagem de modo simétrico, sendo tanto palpáveis, quanto capazes de serem avaliados com relação a presença de tanto palpáveis, quanto capazes de serem avaliados com relação a presença de restrição.restrição.

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– É importante constatar que o movimento craniano é um movimento plástico, não É importante constatar que o movimento craniano é um movimento plástico, não envolvendo movimento grosseiro. Parece ser responsável pela flutuação do líquido envolvendo movimento grosseiro. Parece ser responsável pela flutuação do líquido cerebroespinhal, quando os movimentos acima descritos comprimem ritmicamente os cerebroespinhal, quando os movimentos acima descritos comprimem ritmicamente os ventrículos cerebrais.ventrículos cerebrais.

– O movimento do líquido cerebroespinhal (LCE), de acordo com muitos osteopatas O movimento do líquido cerebroespinhal (LCE), de acordo com muitos osteopatas cranianos, desempenha um papel importante do controle de um sistema hidráulico vital cranianos, desempenha um papel importante do controle de um sistema hidráulico vital "semifechado". Este é limitado pelas abóbadas cranianas propriamente ditas e pelas "semifechado". Este é limitado pelas abóbadas cranianas propriamente ditas e pelas membranas durais que, juntas, formam a superfície semifechadas da unidade.membranas durais que, juntas, formam a superfície semifechadas da unidade.

– O LCE entra e sai desse sistema hidráulico pelos plexos coróides e virosidades O LCE entra e sai desse sistema hidráulico pelos plexos coróides e virosidades aracnóideas. Além de conferir forma e estabilidade (e, acreditam alguns, movimento) aracnóideas. Além de conferir forma e estabilidade (e, acreditam alguns, movimento) ao sistema, o grandemente incompressível LCE também flutua pelas fibrilas tubulares ao sistema, o grandemente incompressível LCE também flutua pelas fibrilas tubulares de colágeno do tecido conjuntivo do corpo todo. O LCE parece agir como um meio de de colágeno do tecido conjuntivo do corpo todo. O LCE parece agir como um meio de transporte entre o espaço subaracnoideo e as células do corpo.transporte entre o espaço subaracnoideo e as células do corpo.

– A descoberta da estrutura tubular do colágeno indica, que, longe do tecido conjuntivo A descoberta da estrutura tubular do colágeno indica, que, longe do tecido conjuntivo ser meramente uma estrutura de sustentação (por conectar anatomicamente os tecidos ser meramente uma estrutura de sustentação (por conectar anatomicamente os tecidos epitelial, muscular e nervoso), pode-se admitir que está ligado a esses tecidos também epitelial, muscular e nervoso), pode-se admitir que está ligado a esses tecidos também de forma histológica, bioquímica e fisiológica e, naturalmente, patológica, quando há de forma histológica, bioquímica e fisiológica e, naturalmente, patológica, quando há presença de disfunção/doença.presença de disfunção/doença.

– O tecido conjuntivo com sua estrutura de fibrilas tubulares, ocas, é contido no corpo O tecido conjuntivo com sua estrutura de fibrilas tubulares, ocas, é contido no corpo todo, desde a fáscia, bem como ligamentos e tendões, proporcionando proteção, coesão todo, desde a fáscia, bem como ligamentos e tendões, proporcionando proteção, coesão e forma para sustentar o sistema circulatório, linfático e nervoso que ele separa, e forma para sustentar o sistema circulatório, linfático e nervoso que ele separa, conforma e liga.conforma e liga.

– Em 1930, W.G. Sutherland, depois de estabelecer que os ossos do crânio possuíam Em 1930, W.G. Sutherland, depois de estabelecer que os ossos do crânio possuíam uma amplitude de movimento fisiológico rítmico constante, postulou que a flutuação uma amplitude de movimento fisiológico rítmico constante, postulou que a flutuação do LCE era responsável pelos mecanismos que os movimentava. Estudos subseqüentes do LCE era responsável pelos mecanismos que os movimentava. Estudos subseqüentes confirmaram que embora a suturas proporcionassem uma forte ligação entre a os ossos confirmaram que embora a suturas proporcionassem uma forte ligação entre a os ossos cranianos, permitiam um movimento.cranianos, permitiam um movimento.

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– Outros pesquisadores consideraram que tal movimento, do modo como é observado Outros pesquisadores consideraram que tal movimento, do modo como é observado está relacionado com as variações das pressões venosas, arterial e respiratória, que está relacionado com as variações das pressões venosas, arterial e respiratória, que indubitavelmente tem potencial para tal influência.indubitavelmente tem potencial para tal influência.

– Considera-se, também, que existem células no interior do cérebro fornecendo uma Considera-se, também, que existem células no interior do cérebro fornecendo uma pulsação rítmica mais profunda que influencia o movimento líquido (a pulsação rítmica mais profunda que influencia o movimento líquido (a oligodendróglia). Atualmente, considera-se 6 a 12 pulsações por minuto como um oligodendróglia). Atualmente, considera-se 6 a 12 pulsações por minuto como um padrão normal para uma pessoa em bom estado de saúde, por isso, na osteopatia padrão normal para uma pessoa em bom estado de saúde, por isso, na osteopatia craniana chamou-se esse ritmo de "mecanismo respiratório primário".craniana chamou-se esse ritmo de "mecanismo respiratório primário".

– O enrolamento e desenrolamento rítmicos da células oligodendrógliais, responsáveis O enrolamento e desenrolamento rítmicos da células oligodendrógliais, responsáveis por, pelo menos, parte do estímulo de pulsação para a flutuação do LCE, podem nos por, pelo menos, parte do estímulo de pulsação para a flutuação do LCE, podem nos fornecer uma explicação para a sua força propulsora por meio dos canais existentes no fornecer uma explicação para a sua força propulsora por meio dos canais existentes no interior do tecido conjuntivo.interior do tecido conjuntivo.

– Erlinghauser apresenta pesquisas que comprovam amplamente o conceito (muito Erlinghauser apresenta pesquisas que comprovam amplamente o conceito (muito simplificado aqui) de circulação do LCE, a partir dos espaços subaracnóideos, via simplificado aqui) de circulação do LCE, a partir dos espaços subaracnóideos, via fibrilas tubulares do colágeno, para os espaços intercelulares, onde se combina com os fibrilas tubulares do colágeno, para os espaços intercelulares, onde se combina com os líquidos teciduais e reciprocamente é reabsorvido pelos vasos linfáticos de fundo cego, líquidos teciduais e reciprocamente é reabsorvido pelos vasos linfáticos de fundo cego, no sistema linfático, seguindo para o sistema venoso. Isso nos leva, naturalmente, à no sistema linfático, seguindo para o sistema venoso. Isso nos leva, naturalmente, à conclusão de que qualquer perturbação no sistema do tecido conjuntivo deve resultar conclusão de que qualquer perturbação no sistema do tecido conjuntivo deve resultar em limitações ao fluxo fisiológico do LCE dentro das fibrilas de colágeno, com em limitações ao fluxo fisiológico do LCE dentro das fibrilas de colágeno, com conseqüências negativas para a saúde celular.conseqüências negativas para a saúde celular.

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A conexão craniossacralA conexão craniossacral– Há uma outra ligação anatômica relacionada a esse conceito que precisa ser explicada: Há uma outra ligação anatômica relacionada a esse conceito que precisa ser explicada:

a ligação craniana com o sacro. A conexão entre o occipício e o sacro é a membrana a ligação craniana com o sacro. A conexão entre o occipício e o sacro é a membrana dural, que é a continuação das membranas meníngeas. Se o occipício se mover (muito dural, que é a continuação das membranas meníngeas. Se o occipício se mover (muito levemente) para a frente, a medida que a fase de flexão do ciclo de respiração craniana levemente) para a frente, a medida que a fase de flexão do ciclo de respiração craniana começa, vai criar um movimento sincrônico (tração) da base sacral que se movimenta começa, vai criar um movimento sincrônico (tração) da base sacral que se movimenta em seguida durante essa fase (tomando o ápice sacral e o cóccix anteriormente).em seguida durante essa fase (tomando o ápice sacral e o cóccix anteriormente).

As membranas recíprocas de tensãoAs membranas recíprocas de tensão– Estão continuamente sob tensão dinâmica, de modo que a mudança em uma exige Estão continuamente sob tensão dinâmica, de modo que a mudança em uma exige

mudança adaptadora em outra. No movimento de flexão craniana a tenda desce e mudança adaptadora em outra. No movimento de flexão craniana a tenda desce e achata-se e a foice do cérebro encurta a partir da porção posterior. No movimento de achata-se e a foice do cérebro encurta a partir da porção posterior. No movimento de extensão ocorre o inverso.extensão ocorre o inverso.

– É através desta conexão membranosa que ocorre o movimento sincrônico do crânio e É através desta conexão membranosa que ocorre o movimento sincrônico do crânio e do sacro. O tentório do cerebelo pode ser visto como o diafragma do mecanismo do sacro. O tentório do cerebelo pode ser visto como o diafragma do mecanismo craniossacro. Ele desce e achata durante a inspiração.craniossacro. Ele desce e achata durante a inspiração.

– Através da continuidade das dobras durais intracranianas com as membranas intra Através da continuidade das dobras durais intracranianas com as membranas intra espinhais, conectadas como estão ao forame magno, nas duas ou três vértebras espinhais, conectadas como estão ao forame magno, nas duas ou três vértebras cervicais superiores e no próprio sacro.cervicais superiores e no próprio sacro.

Estruturas CranianasEstruturas Cranianas

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Impulso rítmico craniano (IRC)Impulso rítmico craniano (IRC)– O IRC é largamente avaliado e empregado como meio de avaliação craniana, uma vez O IRC é largamente avaliado e empregado como meio de avaliação craniana, uma vez

que a velocidade e a cadência, assim como a qualidade e ou amplitude desta função que a velocidade e a cadência, assim como a qualidade e ou amplitude desta função rítmica, representam, como amplamente aceito, um meio direto de avaliar o estado do rítmica, representam, como amplamente aceito, um meio direto de avaliar o estado do mecanismo craniano.mecanismo craniano.

– Qualquer aumento ou diminuição na velocidade ou na amplitude , qualquer indicação Qualquer aumento ou diminuição na velocidade ou na amplitude , qualquer indicação de desequilíbrio ou de algum padrão arrítmico implica na presença de um problema, de desequilíbrio ou de algum padrão arrítmico implica na presença de um problema, envolvendo restrições cranianas e ou sacrais, que podem ser tratadas e possivelmente envolvendo restrições cranianas e ou sacrais, que podem ser tratadas e possivelmente corrigidas pela técnica craniana adequada.corrigidas pela técnica craniana adequada.

A patologia cranianaA patologia craniana– A patologia craniana é denominada pelos fenômenos lesionais neurovasculares A patologia craniana é denominada pelos fenômenos lesionais neurovasculares

relativos a irritações das vias simpáticas causadas por:relativos a irritações das vias simpáticas causadas por:• uma irritação articular sutural realizando um circuito nocioceptivo responsável pela uma irritação articular sutural realizando um circuito nocioceptivo responsável pela

facilitação nervosa;facilitação nervosa;• uma estimulação das estruturas simpáticas periarteriais por tensões aponeuróticas ao nível uma estimulação das estruturas simpáticas periarteriais por tensões aponeuróticas ao nível

dos condutos osteomembranosos.dos condutos osteomembranosos.

– Os fenômenos vasomotores, ou seja, a vasoconstrição no local da lesão, e a Os fenômenos vasomotores, ou seja, a vasoconstrição no local da lesão, e a vasodilatação subjacentes provocam uma seqüência lesional à distância cujos sintomas vasodilatação subjacentes provocam uma seqüência lesional à distância cujos sintomas vão variar com a topografia da artéria afetada.vão variar com a topografia da artéria afetada.

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Relação Músculo-VisceralRelação Músculo-VisceralDoença visceral pode produzir dor que mimetiza um distúrbio na articulação vertebral. Doença visceral pode produzir dor que mimetiza um distúrbio na articulação vertebral. Acredita- se que este fenômeno de irradiação da dor seja devido à convergência Acredita- se que este fenômeno de irradiação da dor seja devido à convergência somatovisceral, por meio da qual nocioceptores separados, oriundos da pele e das vísceras, somatovisceral, por meio da qual nocioceptores separados, oriundos da pele e das vísceras, convergem para as mesmas células no corno posterior da medula espinhal (Hinsey e convergem para as mesmas células no corno posterior da medula espinhal (Hinsey e Phillips, 1949). Aumento de volume, tração e em alguns casos, contrações vigorosas de Phillips, 1949). Aumento de volume, tração e em alguns casos, contrações vigorosas de uma víscera podem produzir dor. Verdadeira dor visceral, oriunda de condições patológicas uma víscera podem produzir dor. Verdadeira dor visceral, oriunda de condições patológicas afetando uma víscera, é com freqüência difícil para o paciente localizar, devido à relativa afetando uma víscera, é com freqüência difícil para o paciente localizar, devido à relativa pobreza de terminações nervosas, podendo ser embotada, vaga, tipo cãibra ou punhalada, pobreza de terminações nervosas, podendo ser embotada, vaga, tipo cãibra ou punhalada, sobrepondo-se à área geral ocupada pela víscera.sobrepondo-se à área geral ocupada pela víscera.

A estimulação nociceptiva de uma víscera pode produzir uma área de dor cutânea, sensível A estimulação nociceptiva de uma víscera pode produzir uma área de dor cutânea, sensível ao toque. Este fenômeno pode ser acompanhado por vasoconstrição cutânea e aumento do ao toque. Este fenômeno pode ser acompanhado por vasoconstrição cutânea e aumento do tônus nos músculos sobrepostos (Keele e Neill, 1971). As áreas da pele na parede no tronco tônus nos músculos sobrepostos (Keele e Neill, 1971). As áreas da pele na parede no tronco que partilham a mesma inervação segmentar com uma determinada víscera são que partilham a mesma inervação segmentar com uma determinada víscera são denominadas zonas de hiperalgesia secundária. Estas zonas são mais encontradas em denominadas zonas de hiperalgesia secundária. Estas zonas são mais encontradas em doença visceral aguda ou subaguda do que em estágios crônicos de doença visceral doença visceral aguda ou subaguda do que em estágios crônicos de doença visceral (Kunert,1965).(Kunert,1965).

A estimulação experimental de uma víscera produziu espasmo de músculos espinhais em A estimulação experimental de uma víscera produziu espasmo de músculos espinhais em dois ou três segmentos no mesmo lado da coluna vertebral e inervados pelos mesmos dois ou três segmentos no mesmo lado da coluna vertebral e inervados pelos mesmos segmentos (Elbe, 1960). A extensão do aumento no tônus nos segmentos vertebrais é segmentos (Elbe, 1960). A extensão do aumento no tônus nos segmentos vertebrais é proporcional à intensidade do estímulo, e esta irritabilidade pode se propagar para o lado proporcional à intensidade do estímulo, e esta irritabilidade pode se propagar para o lado contralateral.contralateral.

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Embora não haja evidência de que lesões da coluna espinhal possam causar doença Embora não haja evidência de que lesões da coluna espinhal possam causar doença visceral, Kunert (1965) comenta que o estado da coluna vertebral guarda relação com o visceral, Kunert (1965) comenta que o estado da coluna vertebral guarda relação com o estado funcional dos órgãos internos. A filosofia de muitos osteopatas e quiopáticos é estado funcional dos órgãos internos. A filosofia de muitos osteopatas e quiopáticos é baseada em um bom conhecimento da neurofisiologia do sistema nervoso autônomo e baseada em um bom conhecimento da neurofisiologia do sistema nervoso autônomo e inervação segmentar da víscera, uma vez que eles acreditam que certas condições viscerais inervação segmentar da víscera, uma vez que eles acreditam que certas condições viscerais possam ser influenciadas pelo tratamento da coluna.possam ser influenciadas pelo tratamento da coluna.O conceito osteopático é de que o segmento da medula espinhal comprometido é foco de O conceito osteopático é de que o segmento da medula espinhal comprometido é foco de atividade viscerossomática e somatovisceral, e que o tratamento manual no nível segmentar atividade viscerossomática e somatovisceral, e que o tratamento manual no nível segmentar romperá o padrão produtor da doença (Stoddard, 1983). Na prática clínica, a razão principal romperá o padrão produtor da doença (Stoddard, 1983). Na prática clínica, a razão principal para o tratamento manual da coluna vertebral deve, naturalmente, ser para o distúrbio para o tratamento manual da coluna vertebral deve, naturalmente, ser para o distúrbio musculoesquelético, não para doença visceral.musculoesquelético, não para doença visceral.

A Fisopatologia VisceralA Fisopatologia Visceral– As vísceras estão suspensas pelas estruturas ósseas e musculares vertebrocostais: assim uma As vísceras estão suspensas pelas estruturas ósseas e musculares vertebrocostais: assim uma

disfunção somática pode perturbar diretamente a mobilidade visceral.disfunção somática pode perturbar diretamente a mobilidade visceral.– Será imperativo liberar o diafragma, as costelas baixas e as vértebras adjacentes.Será imperativo liberar o diafragma, as costelas baixas e as vértebras adjacentes.– A mobilidade passiva visceral é indispensável ao dinamismo funcional.A mobilidade passiva visceral é indispensável ao dinamismo funcional.

Uma aderência pode ser criada entre duas serosas que secaram após uma inflamação ou uma Uma aderência pode ser criada entre duas serosas que secaram após uma inflamação ou uma intervenção cirúrgica.intervenção cirúrgica.

– Uma lesão musculoesquelética vai repercutir sobre a víscera por intermédio da fáscia limitando Uma lesão musculoesquelética vai repercutir sobre a víscera por intermédio da fáscia limitando seus movimentos, e provocando uma estase vascular e um circuito medular nociocptivo.seus movimentos, e provocando uma estase vascular e um circuito medular nociocptivo.

– Uma mobilidade inadequada visceral provoca uma congestão e uma drenagem venolinfática Uma mobilidade inadequada visceral provoca uma congestão e uma drenagem venolinfática insuficiente do órgãoinsuficiente do órgão

– As vísceras não são sensíveis à dor, mas seus envoltórios, e podem ser a origem de um reflexo As vísceras não são sensíveis à dor, mas seus envoltórios, e podem ser a origem de um reflexo neurovegetativo nocioceptivo.neurovegetativo nocioceptivo.

Relação Músculo-VisceralRelação Músculo-Visceral

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Uma lesão vertebral pode provocar uma deficiência neurovascular Uma lesão vertebral pode provocar uma deficiência neurovascular simpática da víscera:simpática da víscera:

– uma disfunção somática do áxis pode repercutir sobre o olho, uma disfunção uma disfunção somática do áxis pode repercutir sobre o olho, uma disfunção de C3 e C6 pode causar uma fragilidade e uma drenagem inadequada das de C3 e C6 pode causar uma fragilidade e uma drenagem inadequada das amígdalas;amígdalas;

– uma disfunção, somática torácica pode ser a origem de uma fragilidade da uma disfunção, somática torácica pode ser a origem de uma fragilidade da mucosa gastroentérica ou do espasmo da musculatura lisa gastrointestinal;mucosa gastroentérica ou do espasmo da musculatura lisa gastrointestinal;

– uma disfunção lombossacra pode provocar um distúrbio dos mecanismos uma disfunção lombossacra pode provocar um distúrbio dos mecanismos neurovasculares úteros-ovarianos.neurovasculares úteros-ovarianos.

Alguns dos problemas viscerais tem como origem uma adaptação Alguns dos problemas viscerais tem como origem uma adaptação deficiente à posição de pé, que favorece:deficiente à posição de pé, que favorece:

– as modificações sobre as linhas de gravidade ( acentuação das curvaturas);as modificações sobre as linhas de gravidade ( acentuação das curvaturas);

– as ptoses dos órgãos após modificações endócrinas que se repercutem sobre a as ptoses dos órgãos após modificações endócrinas que se repercutem sobre a extensibilidade ligamentar e fascial.extensibilidade ligamentar e fascial.

Relação Músculo-VisceralRelação Músculo-Visceral

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Tensão Mecânica Anormal no Sistema NervosoTensão Mecânica Anormal no Sistema NervosoCOMPONENTES FISIOLÓGICOSCOMPONENTES FISIOLÓGICOS

– Irvin Korr, um grande pesquisador dos processos neurológicos e patofisiológicos da Irvin Korr, um grande pesquisador dos processos neurológicos e patofisiológicos da medicina osteopática neste último meio século, estudou o fenômeno do transporte e medicina osteopática neste último meio século, estudou o fenômeno do transporte e intercâmbio de materiais macromoleculares, através dos caminhos neurais. Entre suas intercâmbio de materiais macromoleculares, através dos caminhos neurais. Entre suas descobertas pertinentes, citamos a que diz que a influencia dos nervos em órgãos e descobertas pertinentes, citamos a que diz que a influencia dos nervos em órgãos e músculos- alvo depende amplamente do envio aos últimos de proteínas neuronais músculos- alvo depende amplamente do envio aos últimos de proteínas neuronais específicas. Há também, a evidência de um caminho de retorno, através do qual específicas. Há também, a evidência de um caminho de retorno, através do qual substâncias mensageiras são transferidas de volta dos órgãos - alvo para o sistema substâncias mensageiras são transferidas de volta dos órgãos - alvo para o sistema nervoso central e cérebro, pelas estruturas neurais.nervoso central e cérebro, pelas estruturas neurais.

COMPONENTES BIOMECÂNICOSCOMPONENTES BIOMECÂNICOS– Na coluna normal, a medula espinhal, meninges e raízes nervosas irão adaptar-se às Na coluna normal, a medula espinhal, meninges e raízes nervosas irão adaptar-se às

alterações do movimento vertebral, às posturas e às diferenças de pressão (Breig,1960). alterações do movimento vertebral, às posturas e às diferenças de pressão (Breig,1960). Uma vez que a dura- máter apresenta fixações ósseas, tanto cefálicas quanto caudais, Uma vez que a dura- máter apresenta fixações ósseas, tanto cefálicas quanto caudais, qualquer mudança no canal vertebral é automaticamente acomodada pela medula qualquer mudança no canal vertebral é automaticamente acomodada pela medula espinhal e meninges. Breig refere-se ao tecido nervoso e suas estruturas conectivas espinhal e meninges. Breig refere-se ao tecido nervoso e suas estruturas conectivas suportivas, que se estendem desde o cérebro até o cone medular, como o trato ponto- suportivas, que se estendem desde o cérebro até o cone medular, como o trato ponto- medular. Ele demonstrou que o trato é altamente plástico e , durante o movimento medular. Ele demonstrou que o trato é altamente plástico e , durante o movimento normal, pode mudar em direção, forma, diâmetro e extensão. normal, pode mudar em direção, forma, diâmetro e extensão.

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– Breig sustentou que a medula e a dura movem-se para cima e para baixo no canal Breig sustentou que a medula e a dura movem-se para cima e para baixo no canal durante a flexão e a extensão, e propôs que as relações osteoneuromeníngeas durante a flexão e a extensão, e propôs que as relações osteoneuromeníngeas necessárias são mantidas devido à inerente plasticidade do trato. Posteriormente, necessárias são mantidas devido à inerente plasticidade do trato. Posteriormente, sugeriu que a rede romboidal de colágeno na pia- máter permitia este alongamento e sugeriu que a rede romboidal de colágeno na pia- máter permitia este alongamento e encurtamento e que os ligamentos denteados, por meio de suas inserções com a pia e encurtamento e que os ligamentos denteados, por meio de suas inserções com a pia e dura- máter, transmitiam a tensão uniformemente através da medula e ao longo de sua dura- máter, transmitiam a tensão uniformemente através da medula e ao longo de sua extensão.extensão.

– Entretanto, há alguma evidência de que ligeiro movimento da medula para cima e para Entretanto, há alguma evidência de que ligeiro movimento da medula para cima e para baixo pode ocorrer. O' Connel (1946) notou que tanto o movimento da cabeça quanto o baixo pode ocorrer. O' Connel (1946) notou que tanto o movimento da cabeça quanto o das extremidades inferiores induzia tensão longitudinal na medula e dura, causando das extremidades inferiores induzia tensão longitudinal na medula e dura, causando também movimento do trato para cima e para baixo. Experimentos em macacos também movimento do trato para cima e para baixo. Experimentos em macacos (Smith, 1956) mostraram que durante a flexão da cabeça e do tronco havia (Smith, 1956) mostraram que durante a flexão da cabeça e do tronco havia alongamento de cada segmento proporcional ao aumento na extensão do canal ósseo. alongamento de cada segmento proporcional ao aumento na extensão do canal ósseo. Estas mudanças foram acompanhadas por deslocamento anterior da medula.Estas mudanças foram acompanhadas por deslocamento anterior da medula.

– Esse deslocamento tem sido observado por outros investigadores (Adams e Logue, Esse deslocamento tem sido observado por outros investigadores (Adams e Logue, 1971; Louis,1981), e o componente anterior da força exercida pela medula e dura- 1971; Louis,1981), e o componente anterior da força exercida pela medula e dura- máter atingiu 13-18 kg por polegada quadrada na flexão, comparados a 0,9 kg por máter atingiu 13-18 kg por polegada quadrada na flexão, comparados a 0,9 kg por polegada quadrada na posição neutra (Reid,1960). A acomodação da medula durante a polegada quadrada na posição neutra (Reid,1960). A acomodação da medula durante a flexão tem sido calculada grosseiramente como 2/3 do deslocamento axial e 1/3 do flexão tem sido calculada grosseiramente como 2/3 do deslocamento axial e 1/3 do aumento na extensão (Adams e Louge,1971).aumento na extensão (Adams e Louge,1971).

– Na flexão anterior da coluna, há um aumento no comprimento do canal vertebral e o Na flexão anterior da coluna, há um aumento no comprimento do canal vertebral e o alongamento da borda posterior do canal é maior que aquele observado na borda alongamento da borda posterior do canal é maior que aquele observado na borda anterior, quando há movimento da dura- máter e raízes nervosas em relação ao canal anterior, quando há movimento da dura- máter e raízes nervosas em relação ao canal vertebral durante a flexão, não há movimento nas regiões de C6, T6 e L4. vertebral durante a flexão, não há movimento nas regiões de C6, T6 e L4.

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ExtensãoExtensão– Em geral, os efeitos opostos ocorrem quando a coluna vertebral é estendida. Em geral, os efeitos opostos ocorrem quando a coluna vertebral é estendida.

Em extensão, a altura vertical da coluna é encurtada e há um decrésimo nas Em extensão, a altura vertical da coluna é encurtada e há um decrésimo nas dimensões ântero- posteriores do canal. Os ligamentos amarelos podem fazer dimensões ântero- posteriores do canal. Os ligamentos amarelos podem fazer protusão anterior, para dentro do canal, reduzindo o espaço disponível protusão anterior, para dentro do canal, reduzindo o espaço disponível (Breig,1960).(Breig,1960).

Flexão Lateral Flexão Lateral – A flexão lateral da coluna vertebral na posição em pé causa alongamento do A flexão lateral da coluna vertebral na posição em pé causa alongamento do

canal no lado convexo e um encurtamento do canal no lado côncavo. De canal no lado convexo e um encurtamento do canal no lado côncavo. De maneira similar, nesta posição, a dura- máter no lado convexo é estirada, maneira similar, nesta posição, a dura- máter no lado convexo é estirada, enquanto que no lado côncavo ela forma dobras transversais (Breig,1978). enquanto que no lado côncavo ela forma dobras transversais (Breig,1978). 

RotaçãoRotação– Não há alteração significativa no comprimento da coluna vertebral durante a Não há alteração significativa no comprimento da coluna vertebral durante a

rotação. Na coluna cervical, as raízes dorsais no lado para o qual a rotação rotação. Na coluna cervical, as raízes dorsais no lado para o qual a rotação ocorre são estiradas e as raízes anteriores são relaxadas, com efeitos opostos ocorre são estiradas e as raízes anteriores são relaxadas, com efeitos opostos ocorrendo no outro lado (Grieve,1988). ocorrendo no outro lado (Grieve,1988). 

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Movimentos nas ExtremidadesMovimentos nas Extremidades– Os tecidos nervosos do corpo são contínuos desde o crânio até as áreas distais das Os tecidos nervosos do corpo são contínuos desde o crânio até as áreas distais das

extremidades. O movimento das extremidades irá deste modo aumentar a tensão nas extremidades. O movimento das extremidades irá deste modo aumentar a tensão nas raízes nervosas e esta é transmitida para a dura e a medula.raízes nervosas e esta é transmitida para a dura e a medula.

– A importância de se examinar as estruturas neuromeníngeas foi enfatizada por A importância de se examinar as estruturas neuromeníngeas foi enfatizada por Maitland (1978). Uma série de testes foi desenvolvida para avaliar o estado dos tecidos Maitland (1978). Uma série de testes foi desenvolvida para avaliar o estado dos tecidos nervosos e seus envoltórios de tecido conectivo. Estes propõem que as seguintes nervosos e seus envoltórios de tecido conectivo. Estes propõem que as seguintes estruturas devem ser consideradas:estruturas devem ser consideradas:

1. 1. O nervo e a sua relação com os tecidos circunvizinhos- osso, músculo, ligamentos, etc.O nervo e a sua relação com os tecidos circunvizinhos- osso, músculo, ligamentos, etc.2. 2. Os tecidos conectivos que recobrem o nervo- epineuro, perineuro e endoneuro. Estes Os tecidos conectivos que recobrem o nervo- epineuro, perineuro e endoneuro. Estes

possuem seu próprio suprimento e podem por isto produzir sintomas.possuem seu próprio suprimento e podem por isto produzir sintomas.3. 3. Os tecidos conectivos que envolvem a medula espinhal- dura,aracnóide e pia- máter.Os tecidos conectivos que envolvem a medula espinhal- dura,aracnóide e pia- máter.4. 4. Os neurônios do tecido nervoso.Os neurônios do tecido nervoso.5. 5. O suprimento sangüíneo intrínseco do sistema nervoso.  O suprimento sangüíneo intrínseco do sistema nervoso.  

– Os movimentos do corpo que são componentes de provas particulares de tensão não Os movimentos do corpo que são componentes de provas particulares de tensão não apenas aumentam a tensão no nervo, mas também movem- se em relação a seus tecidos apenas aumentam a tensão no nervo, mas também movem- se em relação a seus tecidos circunjacentes. Estes tecidos, anatomicamente adjacentes aos tecidos nervosos e que circunjacentes. Estes tecidos, anatomicamente adjacentes aos tecidos nervosos e que podem se mover independentemente do sistema nervoso, têm sido denominados a podem se mover independentemente do sistema nervoso, têm sido denominados a interface mecânica (Butler,1987).interface mecânica (Butler,1987).

– Processos patológicos na interface mecânica em qualquer ponto ao longo do Processos patológicos na interface mecânica em qualquer ponto ao longo do comprimento de um nervo podem produzir anormalidades no movimento do nervo e comprimento de um nervo podem produzir anormalidades no movimento do nervo e aumentar a tensão sobre ele. A tensão mecânica adversa em qualquer ponto do SN irá aumentar a tensão sobre ele. A tensão mecânica adversa em qualquer ponto do SN irá ter inevitavelmente tensões mecânicas em outro ponto ao longo do trato.ter inevitavelmente tensões mecânicas em outro ponto ao longo do trato.

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Interface Mecânica Interface Mecânica – Os tecidos que circundam as estruturas neurais são chamados de interface Os tecidos que circundam as estruturas neurais são chamados de interface

mecânica (IM). Esses tecidos adjacentes são os que se movem mecânica (IM). Esses tecidos adjacentes são os que se movem independetemente do sistema nervoso.independetemente do sistema nervoso.

– Qualquer patologia na IM pode produzir anormalidades no movimento do Qualquer patologia na IM pode produzir anormalidades no movimento do nervo, resultando em tensão na estrutura neural, com desdobramentos nervo, resultando em tensão na estrutura neural, com desdobramentos imprevisíveis.imprevisíveis.

– Causas químicas ou inflamatórias da tensão neural também ocorrem, como Causas químicas ou inflamatórias da tensão neural também ocorrem, como resultado de “fibrose interneural”, que leva à redução da elasticidade e ao resultado de “fibrose interneural”, que leva à redução da elasticidade e ao aumento da “tensão”, algo que se tornaria óbvio com teste de tensão destas aumento da “tensão”, algo que se tornaria óbvio com teste de tensão destas estruturas.estruturas.

– Alterações patofisiológicas comumente observadas e resultantes da Alterações patofisiológicas comumente observadas e resultantes da inflamação ou de lesão química levam as restrições mecânicas internas das inflamação ou de lesão química levam as restrições mecânicas internas das estruturas neurais, de maneira diferente das causas mecânicas como as estruturas neurais, de maneira diferente das causas mecânicas como as impostas por uma lesão de disco, por exemplo.impostas por uma lesão de disco, por exemplo.

– Segundo Butler e Gifford, as alterações por tensão mecânica adversa não Segundo Butler e Gifford, as alterações por tensão mecânica adversa não afetam necessariamente a condução nervosa; entretanto, a pesquisa de Korr afetam necessariamente a condução nervosa; entretanto, a pesquisa de Korr mostra que é provável que o transporte axonal seja prejudicado.mostra que é provável que o transporte axonal seja prejudicado.

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    ImplicaçõesImplicações

– O conhecimento das oscilações fluidas rítmicas craniossacrais e da estrutura tubular O conhecimento das oscilações fluidas rítmicas craniossacrais e da estrutura tubular das fibrilas de colágeno, que muitos pesquisadores acreditam ser canais de transporte das fibrilas de colágeno, que muitos pesquisadores acreditam ser canais de transporte para LCR, dá- nos uma percepção do que podemos estar sentindo quando palpamos para LCR, dá- nos uma percepção do que podemos estar sentindo quando palpamos esses ritmos.esses ritmos.

– De maneira semelhante, o conhecimento da influência trófica das estruturas neurais nas De maneira semelhante, o conhecimento da influência trófica das estruturas neurais nas características de estrutura e funcionamento dos tecidos moles que fornecem tem, pelo características de estrutura e funcionamento dos tecidos moles que fornecem tem, pelo menos, igual importância, especialmente quando compreendemos como essas vias de menos, igual importância, especialmente quando compreendemos como essas vias de nutrientes são vulneráveis à ruptura.nutrientes são vulneráveis à ruptura.

– Os testes e tratamento das "tensões" nas estruturas neurais nos oferecem um método do Os testes e tratamento das "tensões" nas estruturas neurais nos oferecem um método do alternativo para lidar com algumas formas de dor e disfunção, visto que essa tensão alternativo para lidar com algumas formas de dor e disfunção, visto que essa tensão mecânica adversa é freqüentemente uma causa importante na composição da mecânica adversa é freqüentemente uma causa importante na composição da disfunção músculoesquelética, assim como de patologia mais disseminada.disfunção músculoesquelética, assim como de patologia mais disseminada.

– Qualquer fator que cause perturbação nos mecanismos de transportes do axônio ou que Qualquer fator que cause perturbação nos mecanismos de transportes do axônio ou que altere, de maneira crônica, a qualidade ou quantidade de substâncias transportadas altere, de maneira crônica, a qualidade ou quantidade de substâncias transportadas axonalmente poderia fazer as influências tróficas tornarem-se prejudiciais. Essa axonalmente poderia fazer as influências tróficas tornarem-se prejudiciais. Essa alteração, por sua vez, produziria anomalias de estrutura, função e metabolismo, alteração, por sua vez, produziria anomalias de estrutura, função e metabolismo, contribuindo, desse modo, para disfunção.contribuindo, desse modo, para disfunção.

– Segundo Korr, entre as influências negativas que geralmente atuam nesses mecanismos Segundo Korr, entre as influências negativas que geralmente atuam nesses mecanismos de transporte destacam-se:de transporte destacam-se:

• deformação de nervos e raízes, tais como compressão, estiramento, angulação e torção.deformação de nervos e raízes, tais como compressão, estiramento, angulação e torção.– Esse esforços ocorrem com muita freqüência em humanos, em sua passagem por Esse esforços ocorrem com muita freqüência em humanos, em sua passagem por

articulações altamente móveis, através de canais ósseos. Forames interverterias, articulações altamente móveis, através de canais ósseos. Forames interverterias, camadas fasciais e músculos contraídos tonicamente.camadas fasciais e músculos contraídos tonicamente.

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BibliografiaBibliografia•ACHOUR Jr,A. ACHOUR Jr,A. Exercícios de Alongamento – Anatomia e Fisiologia. Exercícios de Alongamento – Anatomia e Fisiologia. São Paulo: Manole, São Paulo: Manole, 2002.2002.•AMBROGIO, K., ROTH, G., AMBROGIO, K., ROTH, G., Liberação Posicional, Liberação Posicional, São Paulo: Manole, 2001.São Paulo: Manole, 2001.•BÉZIERS,M.M.; PIRET,S. BÉZIERS,M.M.; PIRET,S. A CoordenaçãoMotora – Aspecto Mecânico da Organização A CoordenaçãoMotora – Aspecto Mecânico da Organização Psicomotora do Homem.Psicomotora do Homem. São Paulo: Summus, 1992. São Paulo: Summus, 1992.•BERTHERAT,T; BERNSTEIN,C. BERTHERAT,T; BERNSTEIN,C. O corpo tem suas razões – Antiginástica e consciência O corpo tem suas razões – Antiginástica e consciência de si.de si. 18 ed. São Paulo: Martins Fontes Fev. 1988. 18 ed. São Paulo: Martins Fontes Fev. 1988. •BIENFAIT,M. BIENFAIT,M. Fisiologia da Terapia ManualFisiologia da Terapia Manual. São Paulo: Summus, 1989.. São Paulo: Summus, 1989.•BIENFAIT,M. BIENFAIT,M. Os Desequilíbrios Estáticos – Fisologia , Patologia e Tratamento Os Desequilíbrios Estáticos – Fisologia , Patologia e Tratamento FisioterápicoFisioterápico. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1995.. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1995.•BRICOT,B. BRICOT,B. Posturologia.Posturologia. 2ª ed. São Paulo: Ícone, 2001. 2ª ed. São Paulo: Ícone, 2001.•BRIKMAN,L. BRIKMAN,L. A Linguagem do Movimento Corporal.A Linguagem do Movimento Corporal. São Paulo: Summus, 1989. São Paulo: Summus, 1989.•BUSQUET,L. BUSQUET,L. As Cadeias Musculares.As Cadeias Musculares. vol. 1 – Tronco, Coluna Cervical e Membros vol. 1 – Tronco, Coluna Cervical e Membros Superiores 1ª ed. Belo Horizonte: Edições Busquet. 2001.Superiores 1ª ed. Belo Horizonte: Edições Busquet. 2001.•BUSQUET,L. BUSQUET,L. As Cadeias MuscularesAs Cadeias Musculares. vol. 2 – Lordoses, Cifoses, Escolioses e . vol. 2 – Lordoses, Cifoses, Escolioses e deformações Torácicas 1ª ed. Belo Horizonte: Edições Busquet. 2001. deformações Torácicas 1ª ed. Belo Horizonte: Edições Busquet. 2001. •BUSQUET,L. BUSQUET,L. As Cadeias MuscularesAs Cadeias Musculares. vol. 3 – A Pubalgia 1ª ed. Belo Horizonte: Edições . vol. 3 – A Pubalgia 1ª ed. Belo Horizonte: Edições Busquet. 2001. Busquet. 2001. •BUSQUET,L. BUSQUET,L. As Cadeias Musculares.As Cadeias Musculares. vol. 4 – Membros Inferiores 1ª ed. Belo Horizonte: vol. 4 – Membros Inferiores 1ª ed. Belo Horizonte: Edições Busquet. 2001.Edições Busquet. 2001.•BUSQUET,L, BUSQUET,L, La Osteopátia CranealLa Osteopátia Craneal, 2ª ed. Barcelona: Editorial Paidotribo. 2003. , 2ª ed. Barcelona: Editorial Paidotribo. 2003. •BUTLER, D., BUTLER, D., Mobilização do Sistema Nervoso. Mobilização do Sistema Nervoso. São Paulo: Manole, 2003. São Paulo: Manole, 2003.•CALAIS-GERMAIN,B. CALAIS-GERMAIN,B. Anatomia para o Movimento - Anatomia para o Movimento - Introdução à Análise das Técnicas Introdução à Análise das Técnicas CorporaisCorporais. Vol.1 . São Paulo: Manole, 1992. . Vol.1 . São Paulo: Manole, 1992.

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BibliografiaBibliografia•CALAIS-GERMAIN,B.; LAMOTTE,A. CALAIS-GERMAIN,B.; LAMOTTE,A. Anatomia para o Movimento - Anatomia para o Movimento - Bases de Bases de exercíciosexercícios. Vol. 2. São Paulo: Manole, 1992. . Vol. 2. São Paulo: Manole, 1992. •CAMPIGNION, Ph. CAMPIGNION, Ph. Respir-Ações. Respir-Ações. São Paulo: Summus, 1998. São Paulo: Summus, 1998. •CARNEIRO,J.M.A.; CARNEIRO,I.E.E. CARNEIRO,J.M.A.; CARNEIRO,I.E.E. Metodologia do Ensino Superior.Metodologia do Ensino Superior.Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Folha Carioca, 2000.Folha Carioca, 2000.•CARNEIRO,J.M.A. CARNEIRO,J.M.A. Vademecum Deontológico para Fisioterapeutas e Terapeutas Vademecum Deontológico para Fisioterapeutas e Terapeutas OcupacionaisOcupacionais . - 2ª ed. rev. aum.Rio de Janeiro: UERJ 1997. . - 2ª ed. rev. aum.Rio de Janeiro: UERJ 1997.•CASTRO,E.A. CASTRO,E.A. Quiroprática ( Chiropratic) – Um manual de ajustes do esqueletoQuiroprática ( Chiropratic) – Um manual de ajustes do esqueleto . 2ª ed. . 2ª ed. São Paulo: Ícone 2002.São Paulo: Ícone 2002.•CHAITOW, L.,CHAITOW, L., Técnicas Neuromusculares Modernas, Técnicas Neuromusculares Modernas, São Paulo: Manole, 2001. São Paulo: Manole, 2001.•CHAITOW, L., CHAITOW, L., Técnicas de Palpação,Técnicas de Palpação, São Paulo: Manole, 2001. São Paulo: Manole, 2001.•CHAITOW, L., CHAITOW, L., Técnicas de Energia Muscular,Técnicas de Energia Muscular, São Paulo: Manole, 2001. São Paulo: Manole, 2001.•CHAITOW, L., CHAITOW, L., Teoria e Prática de manipulação Craniana,Teoria e Prática de manipulação Craniana, São Paulo: Manole, 2001. São Paulo: Manole, 2001.•COSTER, M., COSTER, M., Osteopatía Visceral, Osteopatía Visceral, Barcelona: Editorial Paidotribo, 2001.Barcelona: Editorial Paidotribo, 2001.•DEREK, F., DEREK, F., Anatomia palpatória:Anatomia palpatória: São Paulo: Manole, 2001. São Paulo: Manole, 2001.•DOGLAS, C., DOGLAS, C., Tratado de Fisiologia, Tratado de Fisiologia, São Paulo: Robe Editorial, 2000.São Paulo: Robe Editorial, 2000.•EDMOND, S. EDMOND, S. Manipulação e Mobilização – Técnicas para Membros e Coluna. Manipulação e Mobilização – Técnicas para Membros e Coluna. São São Paulo; Manole, 2000.Paulo; Manole, 2000.•EHRENFRIED,L. EHRENFRIED,L. Da Educação Do Corpo Ao Equilíbrio Do Espírito.Da Educação Do Corpo Ao Equilíbrio Do Espírito. 2ª ed. São Paulo: 2ª ed. São Paulo: Summus, 1991.Summus, 1991.•EKAMN, L., EKAMN, L., Neurociência – Fundamentos para reabilitação. Neurociência – Fundamentos para reabilitação. Rio de Janeiro: Editora Rio de Janeiro: Editora Gunabara Koogan, 2000.Gunabara Koogan, 2000.•GARDNER, M..D. GARDNER, M..D. Manual de Terapia Por Exercícios Manual de Terapia Por Exercícios – 1ª ed. São Paulo: Santos 1995.– 1ª ed. São Paulo: Santos 1995.

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BibliografiaBibliografia•GEOFFROY,C. GEOFFROY,C. Alongamento Para Todos – Quando, Como e Porquê. Alongamento Para Todos – Quando, Como e Porquê. São Paulo: Manole, São Paulo: Manole, 2001.2001.•HAMILL, J. KNUTZEN, K. HAMILL, J. KNUTZEN, K. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. São Paulo: São Paulo: Manole, 1999.Manole, 1999.•KAPANDJI, A. I.,KAPANDJI, A. I.,Tronco e Coluna Vertebral Volume IIITronco e Coluna Vertebral Volume III. 5º ed. São Paulo: Guanabara . 5º ed. São Paulo: Guanabara Koogam, 2000.Koogam, 2000.•KENDALL, A. I., McCREARY, E. K., PROVANCE, P. G., KENDALL, A. I., McCREARY, E. K., PROVANCE, P. G., Músculos Provas e Funções – Músculos Provas e Funções – Postura: Alinhamento e equilíbrio MuscularPostura: Alinhamento e equilíbrio Muscular . 4º ed. São Paulo: Manole, 1995.. 4º ed. São Paulo: Manole, 1995.•KNOPLICH, J., KNOPLICH, J., Enfermidades da Coluna VertebralEnfermidades da Coluna Vertebral. São Paulo: Panamed Editorial, 1983.. São Paulo: Panamed Editorial, 1983.•LAPIERRE,A. LAPIERRE,A. A Reeducação Física. Cinesiologia, Reeducação Postural, Reeducação A Reeducação Física. Cinesiologia, Reeducação Postural, Reeducação Psicomotora. Vol. 1 Psicomotora. Vol. 1 . 6ª ed. São Paulo: Manole, 1987.. 6ª ed. São Paulo: Manole, 1987.•LAPIERRE,A. LAPIERRE,A. A Reeducação Física. Cinesioterapia. Vol. 2 A Reeducação Física. Cinesioterapia. Vol. 2 . 6ª ed. São Paulo: Manole, . 6ª ed. São Paulo: Manole, 1987.1987.•LAPIERRE,A. LAPIERRE,A. A Reeducação Física. Exercícios Práticos. Vol. 3 A Reeducação Física. Exercícios Práticos. Vol. 3 . 6ª ed. São Paulo: . 6ª ed. São Paulo: Manole, 1987.Manole, 1987.•LEDERMAN,E. LEDERMAN,E. Fundamentos da Terapia Manual – Fisiologia,Neurologia e Psicologia.Fundamentos da Terapia Manual – Fisiologia,Neurologia e Psicologia. São Paulo: Manole, 2001São Paulo: Manole, 2001•MAITLAND, G. MAITLAND, G. manipulação Vertebral de Maitland .manipulação Vertebral de Maitland .Rio de Janeiro: Medsi, 2000.Rio de Janeiro: Medsi, 2000.•MAYERS, T., MAYERS, T., Trilhos Anatômicos, Trilhos Anatômicos, São Paulo: Manole, 2003. São Paulo: Manole, 2003.•MARGOTA, R., MARGOTA, R., História Ilustrada da Medicina, História Ilustrada da Medicina, São Paulo: Manole, 1998. São Paulo: Manole, 1998.•MOFFAT,M.;VICKERY,S. MOFFAT,M.;VICKERY,S. Manual de Manutenção e Reeducação Postural da American Manual de Manutenção e Reeducação Postural da American Physical Therapy Association. Physical Therapy Association. Porto Alegre: Artmed, 2002.Porto Alegre: Artmed, 2002.•PLATZER,W; KHALE,W; LEONHARDT,H. PLATZER,W; KHALE,W; LEONHARDT,H. Atlas de Anatomia Humana – Aparelho do Atlas de Anatomia Humana – Aparelho do MovimentoMovimento. 3ª ed. São Paulo: Atheneu 1988.. 3ª ed. São Paulo: Atheneu 1988.

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Introdução

OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

Docentes

Apoio

BibliografiaBibliografia•REGIMBEAU,C. REGIMBEAU,C. Manuel Pratique de L’espalier – 125 exercices et leurs variantes. Manuel Pratique de L’espalier – 125 exercices et leurs variantes. Paris: Paris: Maloine, 1973.Maloine, 1973.•SANTOS,A. SANTOS,A. A Biomecânica Da Coordenação Motora.A Biomecânica Da Coordenação Motora. São Paulo: Summus, 2002. São Paulo: Summus, 2002.•SANTOS,A. SANTOS,A. Diagnóstico Clínico Postural – Um Guia Prático.Diagnóstico Clínico Postural – Um Guia Prático. São Paulo: Summus, 2001. São Paulo: Summus, 2001.•SOUCHARD,Ph.E. SOUCHARD,Ph.E. O Diafragma.- Anatomia – Biomecânica – Bioenergética – Patoolgia O Diafragma.- Anatomia – Biomecânica – Bioenergética – Patoolgia – Abordagem Terapêutica.– Abordagem Terapêutica. 2ª ed. São Paulo: Summus,1989. 2ª ed. São Paulo: Summus,1989.•SOUCHARD,Ph.E. SOUCHARD,Ph.E. Respiração.Respiração. 2ª ed. São Paulo: Summus,1989. 2ª ed. São Paulo: Summus,1989.•SIMONS, D., TRAVELL, J. SIMONS, D., TRAVELL, J. Dolor y Disfunción miofascial. 2º Ed. Dolor y Disfunción miofascial. 2º Ed. Madrid: Panamericana, Madrid: Panamericana, 1999.1999.•STEFFENHAGEN,M.K. STEFFENHAGEN,M.K. Manual da Coluna – Mais de 100 exercícios para você viver sem Manual da Coluna – Mais de 100 exercícios para você viver sem dor.dor. Curitiba: Estética Artes Gráficas, 2003. Curitiba: Estética Artes Gráficas, 2003.•STRUYF, G.D., STRUYF, G.D., Cadeias Musculares e Articulares, Cadeias Musculares e Articulares, São Paulo: Summus Editorial, 1995.São Paulo: Summus Editorial, 1995.•SWARTZMAN,L.L.; CASTRO,N.E.L.de.SWARTZMAN,L.L.; CASTRO,N.E.L.de.Grafia do Corpo – Organizando seu corpo no Grafia do Corpo – Organizando seu corpo no dia-a-dia.dia-a-dia. Rio de Janeiro: UAPÊ, 1996. Rio de Janeiro: UAPÊ, 1996.•TRIBASTONE, F.; TRIBASTONE, F.; Tratamento de Exercícios Corretivos aplicados à Reeducação Motora Tratamento de Exercícios Corretivos aplicados à Reeducação Motora PosturalPostural. São Paulo: Manole, 2001.. São Paulo: Manole, 2001.•UPLRDGER, J., UPLRDGER, J., Seu médico Interno e você. Seu médico Interno e você. Rio de Janeiro: Mauad: Bapera, 2001. Rio de Janeiro: Mauad: Bapera, 2001.

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Introdução

OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

Olhos

Estruturas Cranianas

RelaçãoMúsculo Visceral

Tensão MecânicaAnormal do SN

Bibliografia

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DocentesDocentes

Dr. FÁBIO MAZZOLADr. FÁBIO MAZZOLA– Fisioterapeuta, graduado pela UNIABC; especialização em Fisiologia Médica, pela Fisioterapeuta, graduado pela UNIABC; especialização em Fisiologia Médica, pela

faculdade de Medicina do ABC; mestre em Fisiologia do Exercício pela EPM-faculdade de Medicina do ABC; mestre em Fisiologia do Exercício pela EPM-UNIFESP; formação em Reeducação Postural Global e Terapia Manual; UNIFESP; formação em Reeducação Postural Global e Terapia Manual; International International Course on Spinal Stabilization and Updates of Knowledge and TecniquesCourse on Spinal Stabilization and Updates of Knowledge and Tecniques , TN-USA , TN-USA 2004. Professor dos cursos - “Reeducação Postural Global - RPG Formação Mazzola e 2004. Professor dos cursos - “Reeducação Postural Global - RPG Formação Mazzola e Zaparoli”, “Reeducação Postural Global nas Escolioses” e “Recursos Terapêuticos Zaparoli”, “Reeducação Postural Global nas Escolioses” e “Recursos Terapêuticos Manuais em Fáscias”; Membro e Diretor das equipes Biocare e Safety Sport; Professor Manuais em Fáscias”; Membro e Diretor das equipes Biocare e Safety Sport; Professor de Avaliação Funcional e Recursos Terapêuticos Manuais da UniFMU .de Avaliação Funcional e Recursos Terapêuticos Manuais da UniFMU .

Dr. JOSÉ LUIZ NASCIMENTO ZAPAROLIDr. JOSÉ LUIZ NASCIMENTO ZAPAROLI– Fisioterapeuta, graduado pela UNIABC; formação em Reeducação Postural Global e Fisioterapeuta, graduado pela UNIABC; formação em Reeducação Postural Global e

Ginástica Holística pelo projeto Convergente; formação em Integração Sensorial, Ginástica Holística pelo projeto Convergente; formação em Integração Sensorial, Orientação e Mobilidade pelo programa das Américas do Hilton Perkins Watertown- Orientação e Mobilidade pelo programa das Américas do Hilton Perkins Watertown- Massachussets; formação em Metodologia do Ensino Superior ; Massachussets; formação em Metodologia do Ensino Superior ; International Course International Course on Spinal Stabilization and Updates of Knowledge and Tecniqueson Spinal Stabilization and Updates of Knowledge and Tecniques , TN-USA ., TN-USA . Membro Membro e Diretor da Escola do Corpo; Professor dos Cursos “Reeducação Postural Global - e Diretor da Escola do Corpo; Professor dos Cursos “Reeducação Postural Global - RPG Formação Mazzola e Zaparoli”, “Reeducação Postural Global nas RPG Formação Mazzola e Zaparoli”, “Reeducação Postural Global nas Escolioses”,”Cadeias Musculares” e “Exercícios Terapêuticos Posturais” ; Professor de Escolioses”,”Cadeias Musculares” e “Exercícios Terapêuticos Posturais” ; Professor de Cinesioterapia e Recursos Terapêuticos Manuais da UNI Sant´Anna.Cinesioterapia e Recursos Terapêuticos Manuais da UNI Sant´Anna.

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OrganizaçãoMecânica Corporal

Fisiologia doTecido Conjuntivo

Avaliação Morfológica

Princípios de Tratamento e Posturas

RecursosTerapêuticos Miofaciais

RecursosTerapêuticos Articulares

RecursosTerapêuticos Dinâmicos

FisiologiaMúsculo Esquelética

ArticulaçãoTempero Mandibular

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RelaçãoMúsculo Visceral

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