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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA Comissão Técnica Nacional de Comunicação e Fomento da ABRAPP Outubro de 2009

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DEPROJETO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA

E PREVIDENCIÁRIA

Comissão Técnica Nacional de Comunicação e Fomento da ABRAPP

Outubro de 2009

INTRODUÇÃO

A Comissão Técnica Nacional de Comunicação e Fomento vislumbrou a partir dos normativos da

SPC sobre Educação Financeira e Previdenciária uma excelente oportunidade para disseminação

de conhecimentos sobre fi nanças e previdência complementar aos participantes e assistidos das

Entidades Fechadas de Previdência Complementar, estimulando a formação de poupança de longo

prazo e contribuindo para o desenvolvimento do País.

Conhecedora das difi culdades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC),

especialmente as de pequeno e médio porte, e para que os normativos não sejam vistos apenas

como possibilidade de liberação do envio de relatório impresso aos participantes e assistidos, a

CTN de Comunicação e Fomento optou por desenvolver e apresentar um roteiro que possa subsidiar

a elaboração do Projeto de Educação Financeira e Previdenciária.

Os projetos devem ser desenvolvidos pelas Entidades observando-se a adequação ao porte e

características dos seus planos, e ter como foco os participantes e assistidos dos planos, porém

devem abranger outros públicos como os empregados da Entidade e representantes das empresas

patrocinadoras dos planos de benefícios, especialmente no caso dos fundos multipatrocinados.

O Roteiro foi construído tomando-se por base a Recomendação CGPC nº 1, de 28.04.08, a Portaria

MPS nº 418, de 18.12.08 e a Instrução MPS/SPC nº 32, de 04.09.09.

CONTEXTUALIZAÇÃO

A Recomendação nº 1, de 28.04.08, do CGPC, esclarece que ações do Projeto de educação fi nanceira

e previdenciária devem ser desenvolvidas em três níveis de atuação:

- Informação: fornecimento de fatos, dados e conhecimentos específi cos;

- Formação: desenvolvimento das habilidades necessárias para a compreensão de termos e

conceitos, mediante treinamentos;

- Orientação: provimento de orientações gerais e específi cas para melhor uso das

informações e instruções recebidas.

Segundo a Resolução CGPC 13, de 2004, a comunicação aos participantes e assistidos de plano de

benefícios deve ser feita em linguagem clara e acessível, utilizando-se de meios apropriados, com

informações sobre a saúde fi nanceira e atuarial do Plano.

De acordo com a Resolução CGPC 23, de 06.12.2006, as Entidades Fechadas de Previdência

Complementar devem:

- Disponibilizar aos pretendentes e entregar aos participantes no ato da inscrição ao plano:

certifi cado de participante, estatuto e regulamento do plano e material explicativo que descreva

as características do plano, em linguagem simples e precisa.

- Informar aos participantes as alterações do Estatuto ou Regulamento, por meio eletrônico

ou impresso, 30 dias contados da aprovação.

A referida resolução prevê, também, que as EFPC devem elaborar relatório anual de informações,

com, no mínimo, as informações abaixo e encaminhar, em meio impresso, aos participantes e

assistidos, até o dia 30 de abril do ano subseqüente a que se referir:

- Demonstrativo patrimonial e de resultados do plano de benefícios;

- Informações referentes à política de investimentos;

- Relatório resumo das informações sobre o demonstrativo de investimentos;

- Parecer atuarial do plano de benefícios;

- Informações segregadas sobre as despesas do plano.

A Instrução MPS/SPC nº 32, de 04.09.09, trata da solicitação de dispensa do envio, por meio impresso,

do relatório anual de informações aos participantes e assistidos e estabelece procedimentos a

serem observados quando da análise dessa solicitação pelas EFPC.

DESCRIÇÃO DO PROJETO

O Projeto de Educação Financeira e Previdenciária deve ser descrito em linhas gerais, contendo:

a) Introdução;

b) Informações sobre a Entidade, a forma de atuação, quantidades de planos e as respectivas

modalidades;

c) Objetivos gerais e específi cos;

d) Públicos envolvidos;

e) Ações de curto, médio e longo prazos, as quais devem ser desenvolvidas em três níveis:

- informação: fornecimento de fatos, dados e conhecimentos específi cos;

- instrução: desenvolvimento das habilidades necessárias para a compreensão de termos e

conceitos, mediante treinamentos;

- orientação: provimento de orientações gerais e específi cas para melhor uso das informações

e instruções recebidas.

Na defi nição do público é importante lembrar que o Projeto deve iniciar com a sensibilização e

mobilização dos empregados da Entidade de forma a obter envolvimento e participação nas ações

de educação fi nanceira e previdenciária, tornando-os provedores de conteúdo e disseminadores

das diversas ações.

Em seguida deve ser preenchido o formulário a seguir, um para cada uma das ações, separando-se

por nível de atuação. O formulário contém todos os procedimentos que serão observados pela SPC

quando da análise da solicitação pela EFPC.

O formulário contém orientações de preenchimento para cada um dos campos e sugestões de

ações que podem ser adaptadas pelas Entidades de acordo com o seu porte, características de

seus planos e orçamento disponível para execução das ações.

PLANO DE AÇÃO

Outubro de 2009