roteiro municipal de monção

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MONÇÃO 1 INTRODUçãO 3 HISTóRIA E PATRIMóNIO 4 CULTURA E TRADIçõES 16 NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER 26 MAPAS E ROTEIROS 36

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Roteiro Municipal de Monção

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Page 1: Roteiro Municipal de Monção

1 Roteiros Vale do Minho MONÇÃO 1

Introdução 3

HIstórIa e PatrImónIo 4

Cultura e tradIções 16

natureza e aCtIvIdades de lazer 26

maPas e roteIros 36

Page 2: Roteiro Municipal de Monção

2 Roteiros Vale do Minho3 Roteiros Vale do Minho

Convento dos Capuchos

Page 3: Roteiro Municipal de Monção

2 Roteiros Vale do Minho3 Roteiros Vale do Minho

monção é um concelho na fronteira norte de Portugal com uma super-

fície de cerca de 211 quilómetros quadrados, que tem a norte o rio minho e

nos outros quadrantes as serras da Peneda e do extremo, que aconchegam a

ocupação humana das várzeas agrícolas e terrenos fluviais junto ao rio minho.

o concelho tem uma ortografia acidentada, que varia entre as zonas baixas

com altitudes abaixo dos 100 metros e as áreas de montanha, onde atinge a cota

de 1114 metros no limite sudoeste do concelho, na freguesia de riba de mouro.

Isto quer dizer que as populações de monção se dividiam entre pas-

tores (nas terras altas), agricultores e pescadores (nas terras baixas e no rio).

a sua principal riqueza agrícola consta de vinhos verdes, brancos e tin-

tos, de que se destaca o famoso alvarinho. mas também produz cereais,

legumes, hortaliças e frutas.

Faz fronteira a norte com espanha (concelhos de salvaterra e as neves),

a sul com o concelho de arcos de valdevez, a este com melgaço e a oeste

com valença. de acordo com os Censos de 2001, residiam no concelho de

monção cerca de 20.000 pessoas.

a sua praça fortificada, com a vila de raiz medieval muito enriquecida

nos sécs. XvII/XvIII, no seu interior, atesta a sua história de relevo que se

enleia na formação e defesa da nacionalidade.

monção não se revela com um olhar fugaz: desencobre-se com sur-

presa e saboreia-se com gosto. de bens preciosos e distintos se faz uma

herança cultural que orgulha monção, como:

um vinho feito pelos homens e apreciado pelos deuses: o alvarinho;

uma história de uma mulher corajosa ao comando de um punhado de gente

valente: deu-la-deu martins; uma lenda de um combate mortal entre um

dragão e um cavaleiro: a Coca. e um rio que, no acontecer da História, sempre

esteve presente, vezes de mais tingido de vermelho, correndo agora tranquilo

e cristalino lá em baixo, como quem diz: não fui eu!: o minho, que o Gadanha

e o mouro engrandecem.

INTRODUÇÃO | MONÇÃO 3

Convento dos Capuchos

Page 4: Roteiro Municipal de Monção

4 Roteiros Vale do Minho5 Roteiros Vale do Minho

da criação de monção pouco

se sabe. existem, no entanto, no

território que actualmente corres-

ponde ao concelho de monção,

numerosos vestígios de ocupações

pré-históricas, evidenciados em

achados arqueológicos que nos

revelaram instrumentos de pedra e

metal, inscrições rupestres (como

uma gravura em forma de ser-

pente no Petróglifo de Cambeses)

HISTÓRIA E PATRIMÓNIOmonção

Page 5: Roteiro Municipal de Monção

4 Roteiros Vale do Minho5 Roteiros Vale do Minho HISTÓRIA E PATRIMÓNIO | MONÇÃO 5

HISTÓRIA E PATRIMÓNIOe povoados da Idade do Ferro, como o Castro de São Caetano em

longos vales, o Castro da Senhora da Assunção , em Barbeita. des-

taca-se ainda o Castro da Sra. da Graça , em Badim, sítio visitável onde

se reconhecem algumas estruturas circulares, local muito provavelmente

ocupado desde o Bronze Final à romanização plena (entre séc. II a.C. ao

séc. I d.C., segundo maia marques). este castro, conjuntamente com os de

s. Caetano, sra. da assunção e sra. da vista, dominava completamente o

curso médio do rio minho, fonte importante para a sua subsistência.

segundo a tradição, foi em Cortes que, inicialmente, se terá estabe-

lecido a vila de monção, quando os romanos ali edificaram um acampa-

mento fortificado, para quartel-general das suas “coortes”.

Santuário de Nossa Senhora dos Milagres

1

7

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Page 6: Roteiro Municipal de Monção

6 Roteiros Vale do Minho7 Roteiros Vale do Minho

nos séculos vIII e IX, sabe-se

que árabes e normandos subiram

o minho, atacando tui e outras lo-

calidades.

na Idade média, este território

seria possivelmente uma terra

reguenga, ou seja uma proprie-

dade régia, que não teria grande

ocupação aquando da formação

do país. a cabeça do território

era, nessa altura, o Castelo da Pe-

nha da Rainha , na freguesia de

abedim. mas logo com d. sancho

I, o nosso segundo rei, monção ad-

quiriu importância militar.

uma terra agrícola fértil, espe-

cialmente adaptada ao cultivo do

milho e da vinha, com uma locali-

zação estratégica de fronteira. tor-

na-se, por isso, fácil perceber que

“monção necessitou de empunhar

numa mão a enxada e na outra

o arcabuz” (Figueiredo Guerra): a

Capela de S. Martinho da Penha

Castro de Nossa Senhora da Assunção

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Page 7: Roteiro Municipal de Monção

6 Roteiros Vale do Minho7 Roteiros Vale do Minho HISTÓRIA E PATRIMÓNIO | MONÇÃO 7

Portas de Salvaterra

história de monção está marcada por inúmeros episódios bélicos, de cer-

cos que sofreu e batalhas que travou.

o nome de monção terá surgido no reinado de d. afonso III, por

referência a um monte grande ou forte (era já fortificada nesta altura).

no mesmo reinado, em 1261, recebe foral idêntico ao de outras vilas

fronteiriças (Contrasta, Pena da rainha, Caminha), que se destinavam

a incentivar o povoamento e a defesa destas terras das tentativas de

anexação ou pilhagem. as condições favoráveis em matéria de im-

postos devidos pelo comércio e circulação de gados, a possibilidade

do amanho das terras pertencentes à coroa, os rendimentos da pesca

no rio minho, que era abundante na altura, permitiram um rápido

crescimento de monção.

É com d. dinis que as muralhas são reforçadas com couraça defen-

siva, barbacãs e se constrói uma passagem parcialmente enterrada para

aceder ao porto fluvial, que era defendido por uma torre. este sistema

defensivo está ilustrado num desenho já do início do séc. XvI, no livro

das Fortalezas de duarte d’armas - escudeiro e debuxador real - que

foi encarregue por d. manuel I de levantar o estado das fortificações da

fronteira com Castela. o recinto amuralhado com duas cercas tinha duas

portas em extremos opostos: uma era ladeada pela torre de menagem

e abria para o terreiro que é hoje a praça deu-la-deu martins; a outra

abria-se para o lado das termas. as duas eram unidas pela rua direita.

se há história de que monção tem o maior orgulho é a de deu-la-deu

5

Page 8: Roteiro Municipal de Monção

8 Roteiros Vale do Minho9 Roteiros Vale do Minho

Muralhas de Monção

martins, a heroína que salvou o

burgo distribuindo pão aos caste-

lhanos. Corria o ano de 1369 e Por-

tugal e Castela estavam em guerra.

d. Fernando (1383-1385) ambicio-

nava assumir a Coroa espanhola. os

nossos exércitos faziam incursões

por terras galegas e, em resposta,

um exército castelhano pôs cerco

a monção. muitas vezes as bata-

lhas travavam-se entre sitiantes

e sitiados e não em campo aberto.

a população refugiava-se no interi-

or das muralhas dos castelos e for-

talezas e aí se protegia dos ataques

dos invasores. os castelos, como

o de monção, foram sendo aper-

feiçoados e as muralhas reforçadas,

sendo cada vez mais difícil destrui-

los ou ultrapassar as suas defesas.

então faziam-se cercos, e os assal-

tantes não deixavam ninguém en-

trar e sair e ali ficavam à espera que Ponte do Mouro

Page 9: Roteiro Municipal de Monção

8 Roteiros Vale do Minho9 Roteiros Vale do Minho HISTÓRIA E PATRIMÓNIO | MONÇÃO 9

os sitiados ficassem à míngua de água e de comida. Conta-se então que

deu-la-deu, mulher do alcaide-mor e governador da praça, num gesto

de grande esperteza e audácia, mandou cozer pão com os restos de fa-

rinha que havia no castelo e mandou-os ao comandante do exército ini-

migo, dizendo que se quisesse mais era só dizer. este ficou surpreendido

porque achava que os que estavam cercados já não tinham nada que

comer e ordenou que se levantasse o acampamento e se retirassem dali.

a vida concentrava-se no interior das muralhas: os ofícios ‘arruavam-

-se’, quer dizer organizavam-se por ruas, e as casas dos artesãos compreen-

diam loja e oficina no piso térreo e habitação em cima; a feira quinzenal,

que d. dinis instituiu em 1305, realizava-se no largo do terreiro e aqui se

trocavam produtos agrícolas por alfaias, têxteis e sal. Para esta actividade

muito contribuiu uma comunidade judaica de artífices e comerciantes

que existia em monção no séc. Xv.

um outro factor de animação do burgo era devido à localização

geográfica de monção, que a colocava no caminho de uma das mais

frequentadas vias medievais: o Caminho de peregrinação a santiago de

Compostela. aqui, os romeiros que vinham de Braga e outras localidades

no enfiamento do caminho encontravam guarida e protecção e isso

animava o comércio e a economia local.

Cabe aqui uma referência a uma história da História que está ligada a

uma ponte sobre o rio mouro que dá nome à ponte - Ponte do Mouro---

. Fazia ela parte da estrada real e deu passagem a muitos peregrinos,

Ponte do Mouro

Ponte do Mouro

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Page 10: Roteiro Municipal de Monção

10 Roteiros Vale do Minho11 Roteiros Vale do Minho

almocreves, exércitos, mas não foi

apenas por isso que ficou na

História de Portugal: foi que

aqui se encontraram o nosso rei

d. João I (a seguir à batalha

de aljubarrota) com o duque de

lencastre, pai de d. Filipa de len-

castre, sua futura mulher.

este era um acordo político:

após a vitória portuguesa de

aljubarrota sobre os Castelhanos,

em 1385, o rei d. João I tratou de

renovar os tratados de amizade e

apoio mútuo (1373) entre Portu-

gal e a Inglaterra, para defender

o reino no caso de um eventual

conflito armado com o reino

vizinho. este acordo é selado

com o casamento de d. João I

com a princesa d. Filipa, filha de

d. João de Gant, duque de len-

castre. agora, imagine-se neste

lugar cheio de cavalos com Igreja Matriz de Monção

Torre da Lapela

Page 11: Roteiro Municipal de Monção

10 Roteiros Vale do Minho11 Roteiros Vale do Minho HISTÓRIA E PATRIMÓNIO | MONÇÃO 11

Igreja da Misericórdia

panos coloridos a cobri-los e muitos cavaleiros de cotas de malha e

elmos, empunhando lanças e estandartes, com tendas montadas para

os séquitos descansarem e assinarem o acordo do casamento.

a vegetação de carvalhos nem seria sequer muito diferente na altura.

d. manuel outorgou um foral novo a monção em 1512. nesta

altura, o imposto régio exigido a monção era superior ao de Caminha

e ao de v.n. de Cerveira, o que indiciava uma maior capacidade

económica, fosse devido aos rendimentos agrícolas, manufactureiros

ou comerciais.

no século XvI, já a produção e o comércio do vinho eram impor-

tantes em monção. o vinho desta região era exportado para o Brasil,

os Países Baixos e a Inglaterra.

nas Guerras da restauração verificam-se em toda a ribeira-minho

ataques, cercos, tomadas de posições e fortalezas. em 1658, monção

é sitiada depois dos espanhóis terem tomado o Castelo da Lapela .

a defesa da vila foi de uma tal valentia que o exército inimigo antes de

franquear as muralhas e tomar posse da vila de monção, prestou hon-

ras à capitulação dos portugueses. a artilharia fez enormes estragos no

burgo abrigado no interior da muralha. a Igreja Matriz de Monção ,

por exemplo, foi seriamente danificada, o que levou a que tivesse sido

solicitada ao rei a concessão do dinheiro do imposto sobre o sal e do

vinho por três anos, para a reconstrução da Igreja, da Casa da Irmanda-

de da misericórdia e dos Paços do Concelho.

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1

Page 12: Roteiro Municipal de Monção

12 Roteiros Vale do Minho13 Roteiros Vale do Minho

Palácio da Brejoeira

Casa do Curro

nos séculos XvII e XvIII o

burgo reanimou-se e enriqueceu

com o comércio e as explorações

agrícolas. Construíram-se residên-

cias senhoriais que ainda hoje

marcam a paisagem urbana:

a Casa do Curro , a Casa dos

Condes de s. martinho, a Casa dos

almadas e a Casa dos Palhares.

também se fizeram novas forti-

ficações para proteger uma vila

que crescia. a fortaleza segue o

risco de michel de l’escole e já no

final do século XvII terá sido ini-

ciada a sua construção, conforme

o que se passou no resto do vale

do minho, pois em 1670 já estava

estabilizada a fronteira e havia ter-

minado a Guerra.

as relações com espanha

foram-se normalizando progres-

sivamente, à medida que as fron-

3

Page 13: Roteiro Municipal de Monção

12 Roteiros Vale do Minho13 Roteiros Vale do Minho HISTÓRIA E PATRIMÓNIO | MONÇÃO 13

teiras foram estabilizando, e a vida tomou o rumo pacífico das tro-

cas comerciais, que se mantiveram vinculadas aos centros urbanos

antigos, tornados agora cruzamento de vias de comunicação.

a administração da produção dos bens agrícolas fazia-se cada vez

mais junto aos locais onde esses trabalhos se realizavam: o Palácio

da Brejoeira , a Casa da amiosa e a Casa do rosal são

magníficos exemplares da arquitectura senhorial associada a terras

agrícolas ricas e a um produto de excepção, de seu nome alvarinho,

que vai à mesa de reis.

mas algumas explorações agrícolas de monção são de génese

monástica. aqui se instalaram grandes mosteiros, desde os primór-

dios da formação de Portugal e das suas fronteiras até que as refor-

mas liberais lhes puseram cobro: o Mosteiro de Longos Vales , da

ordem dos Cónegos regrantes de santo agostinho, em que os pri-

meiros reis de Portugal se apoiaram enquanto povoadores e deles re-

ceberam apoio político, monetário e espiritual, é de visita obrigatória

- em particular a cabeceira da igreja do mosteiro, uma obra-prima do

estilo românico português; o Mosteiro de Merufe , que está na

base da criação desta povoação, de que existe uma igreja de estrutu-

ra românica, acolhia e prestava assistência aos romeiros de santiago;

e, por último, embora de implantação mais urbana, o Conventos dos

Capuchos e dos Padres néris.

Mosteiro de Merufe

Casa do Curro

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8

Page 14: Roteiro Municipal de Monção

14 Roteiros Vale do Minho

Palácio da Brejoeira

Page 15: Roteiro Municipal de Monção

14 Roteiros Vale do Minho HISTÓRIA E PATRIMÓNIO | MONÇÃO 15

Mosteiro de Longos Vales

Page 16: Roteiro Municipal de Monção

16 Roteiros Vale do Minho17 Roteiros Vale do Minho

Povo sujeito a inúmeras lutas e

conflitos, protagonista de histórias

de conquistas e de bravura na re-

sistência aos ataques, as gentes de

monção desenvolveram ao longo

dos séculos inúmeras formas de

expressão popular, artes e ofícios

que traduziam os modos de vida e

os costumes, frequentemente asso-

ciados aos próprios rituais agrícolas

e pastoris.

CULTURA E TRADIÇÕESmonção

Page 17: Roteiro Municipal de Monção

16 Roteiros Vale do Minho17 Roteiros Vale do Minho CULTURA E TRADIÇÕES | MONÇÃO 17

CULTURA E TRADIÇÕESa presença do rio minho influenciou não apenas a evolução histórica

do concelho de monção, mas também a sua cultura, nas mais variadas for-

mas, quer pelos recursos que proporcionava, e que permitiram o desen-

volvimento de uma riquíssima gastronomia, quer pelos condicionalismos

e benefícios que impunha ao território, e que foram demarcando grande

parte das suas histórias e tradições.

Com efeito, a gastronomia local é um reflexo da riqueza dos recursos

naturais do concelho e da forma tão sábia como as gentes se souberam

apropriar desses recursos, transformando-os em deliciosas iguarias! seja o

arroz de lampreia, ou o sável e o salmão (geralmente servidos em caldei-

rada ou grelhados), ou ainda o cabrito assado à moda de monção, qualquer

Festa da Coca

Page 18: Roteiro Municipal de Monção

18 Roteiros Vale do Minho19 Roteiros Vale do Minho

destes pratos fará com que as suas

refeições tenham um sabor mais

autêntico!

não poderá deixar de provar

as doçarias típicas, também elas

testemunhas da influência conven-

tual e da forte presença do Clero

na região! as barriguinhas de freira

recomendam-se e vão provavel-

mente deixá-lo com água na boca

e desejos de repetir… Para além

destas, não pode deixar de provar

os papudos e as roscas, que poderá

levar consigo, como recordação de

tão saborosos repastos!

Contudo, é talvez ao nível dos

vinhos que monção é mais afama-

da, ou não fosse o concelho conhe-

cido como o ‘Berço do alvarinho’.

Juntamente com melgaço,

monção pertence à região demar-

cada dos vinhos verdes, uma das

regiões vitivinícolas mais antigas

de Portugal, cujas características

Barriga de Freira

Vinho Alvarinho

Page 19: Roteiro Municipal de Monção

18 Roteiros Vale do Minho19 Roteiros Vale do Minho CULTURA E TRADIÇÕES | MONÇÃO 19

naturais e geográficas lhe concederam condições únicas para a produção

de vinhos da casta alvarinho. o vinho alvarinho é um vinho ímpar

e distingue-se dos demais pela sua cor citrina, paladar leve e fresco, aroma

frutado, sendo considerado um dos melhores vinhos do mundo pela sua

originalidade.

se quiser aproveitar a sua estadia para se deliciar com este magní-

fico vinho, deverá bebê-lo fresco, a acompanhar os pratos de peixe típicos

da região, como aperitivo, ou como acompanhamento de uns petiscos

do fumeiro tradicional!

mas monção é também terra de festas e romarias! as suas raízes históri-

cas, a celebração das conquistas de outros tempos que urge preservar,

ou a justa homenagem às diferentes personagens que, ao longo dos

tempos, se tornaram fonte de orgulho para o concelho, são motivos mais

do que suficientes para que esta seja efectivamente uma terra marcada

pela alegria do seu povo!

a Primavera e a Páscoa trazem o perfume da festa. os estrépitos dos

foguetes e os enfeites coloridos dos tapetes de flores e dos arcos de fes-

ta, das colchas nas varandas e dos trajes dos figurantes nas procissões,

as fanfarras e as bandas de música serão a alegria e a azáfama das aldeias

até que o outono traga as primeiras chuvas e a recolha ao sossego do lar

e ao quotidiano dos dias comuns.

muitas vezes, o ritmo individual e colectivo cruzam-se: casa-se pelas

festas, o emigrante programa as suas férias na terra natal para coincidirem

com a festa da santa padroeira. em monção, destaca-se a Festa em Honra

Cabrito Assado

Page 20: Roteiro Municipal de Monção

20 Roteiros Vale do Minho

A NÃO PERDER: PAÇO DO ALVARINHOO Paço do Alvarinho, instalado na Casa do Curro, bem no centro de Monção, é um espaço dedicado à promoção, comercialização e degustação do vinho Alvarinho. Para além de informação sobre a origem, a evolução e os produ-tores deste vinho, poderá mesmo aproveitar a oportunidade para fazer algumas provas e levar con-sigo algumas garrafas!De Segunda-feira a Sábado9h30 – 12h30 / 14h00 - 18h00Domingos e Feriados10h00 – 12h00 / 15h00 – 18h00tel.: 251 653 215

Page 21: Roteiro Municipal de Monção

HISTÓRIA E PATRIMÓNIO | MONÇÃO 21

Page 22: Roteiro Municipal de Monção

22 Roteiros Vale do Minho23 Roteiros Vale do Minho

à virgem das dores, com a presença

de muitos emigrantes que, regra

geral, acontece no terceiro fim-de-

-semana de agosto.

também a Festa do Corpo de

deus, que coincide com as festas

municipais, tem grande estima

popular em todo o concelho e fora

dele. tal como na Idade média,

seguem em cortejo: s. Jorge,

fulgurante cavaleiro medieval e que

personificava o padroeiro do reino;

e a Coca, animal fabuloso, com

corpo esverdeado e escamudo que

parece surgido de um lago encan-

tado, simbolizando tradicional-

mente o mal, mas tendo também

os seus adeptos na contenda com

o cavaleiro s. Jorge. em momento

de reformas litúrgicas, estas perso-

nagens foram retiradas da procissão

de que faziam parte integrante mas,

dada a adesão popular, foram recu-

peradas para uma representação

Combate entre São Jorge e a Coca

Page 23: Roteiro Municipal de Monção

22 Roteiros Vale do Minho23 Roteiros Vale do Minho CULTURA E TRADIÇÕES | MONÇÃO 23

autónoma que ganhou esplendor cénico. depois da procissão, no anfite-

atro do Baluarte do souto, s. Jorge defronta a Coca num renhido torneio,

cujas peripécias entusiasmam a multidão.

a procissão do Corpus Christi (consagração do Corpo de Cristo no

pão da eucaristia) remonta em Portugal ao séc. XIv e foi sempre uma das

maiores manifestações populares de consagração das confrarias dos ofí-

cios, das vereações camarárias, das paróquias do arciprestado. se visitar

monção por esta altura do ano, não deixe de assistir a esta celebração re-

ligiosa e popular, que encontra neste concelho uma particular expressão!

no verão, decorrem também manifestações que pretendem fazer re-

nascer o interesse pelas tradições em vias de desaparecimento, como a

Festa do linho do vale do Gadanha, em moreira, a Feira do alvarinho, na

sede do concelho, além de vários festivais folclóricos.

as artes e os ofícios tradicionais são hoje reconhecidamente um im-

portantíssimo património cultural imaterial dos locais, pela sua capacidade

de representação da identidade e reconhecimento simbólico da cultura

que está na sua origem: produção material mas também criação cultural,

arte mas também emprego, tradição mas também construção de novas

identidades.

rendas e bordados, objectos em cerâmica, tecelagem, trabalhos em

madeira, artes decorativas, nas suas expressões mais tradicionais e mais

contemporâneas correspondem às exigências da modernidade, que se cen-

tram no desenvolvimento sustentado, no equilíbrio ecológico, na atenção

às vulnerabilidades sociais, designadamente na prevenção das crises

Festa do Corpo de Deus

Page 24: Roteiro Municipal de Monção

24 Roteiros Vale do Minho25 Roteiros Vale do Minho

de emprego.

o município de monção tem

apostado na revitalização dos ofí-

cios tradicionais, impulsionando

iniciativas e acções formativas,

disponibilizando espaços de pro-

moção, e apoiando as colectivi-

dades etnográficas e culturais nos

esforços de conhecimento, valori-

zação, divulgação dos saberes e

dos ofícios.

na sequência desse esforço

colectivo, foi criada a associação

de artesãos de monção “Post’art”

que agrupa a maioria dos artesãos

do concelho e tem por objectivo

garantir a transmissão de sabe-

res e conhecimentos às novas

gerações. além da promoção e

comercialização dos produtos

manufacturados, esta associação

representativa dos artesãos locais

tem por missão assegurar a dignifi-

cação, divulgação e preservação

das tradições, bem como o desen-

volvimento e aperfeiçoamento de

técnicas inovadoras.

a sugestão dos ofícios tradi-

cionais leva-nos a uma história

que se conta em monção: a

história de Pedro Macau , um

capataz galego que tratava mui-

to mal os seus empregados nas

obras que dirigia. Conta-se que

gostava de rãs assadas e, certa

vez, pediu a um trabalhador que

lhe apanhasse rãs para o almoço.

este rapaz, de vingança, apanhou

um sapo que meteu no meio das

rãs, que acabou fazendo muito

mal ao capataz. Pedro macau veio

a descobrir quem lhe tinha prega-

do a partida, despediu os empre-

gados portugueses e obrigou-os a

devolver-lhe o dinheiro que já lhes

tinha pago pelo trabalho feito.

Espigueiro de Pedro Macau

6

Page 25: Roteiro Municipal de Monção

24 Roteiros Vale do Minho25 Roteiros Vale do Minho

Francisco Barreiros, um mestre canteiro que trabalhava para o

galego, com a ajuda dos filhos, fez uma escultura satírica daquele

homem, que nunca mais voltou a trabalhar nesta região, e para a inau-

gurar organizou uma grande festa com foguetes e bandas de música.

e fez também uns versos que gozavam com tão malvado sujeito e que

poderá ver na Casa do macau:

CULTURA E TRADIÇÕES | MONÇÃO 25

Branda de Santo António

“ó macau, lobo-cerval

anda ver o teu retrato

aqui em riba do portal!

tens a cara dum mulato

e, sendo assim tão guapo,

Comeste por rã um sapo”

Page 26: Roteiro Municipal de Monção

26 Roteiros Vale do Minho

a paisagem de monção é,

desde logo, marcada pelo con-

traste entre as zonas montanho-

sas e as zonas de várzea e terrenos

fluviais junto ao rio minho. não é

por isso de estranhar que a agri-

cultura e a pastorícia tenham sido,

desde os primórdios dos tempos,

as principais actividades económi-

cas desenvolvidas na região, com-

plementadas pelas artes da pesca

NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER

monção

Page 27: Roteiro Municipal de Monção

26 Roteiros Vale do Minho NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER | MONÇÃO 27

artesanal.

desde sempre que o Homem procurou terras férteis, onde as suas

necessidades de sobrevivência pudessem ser satisfeitas, e locais que

fossem simultaneamente espaços seguros, recatados, onde fosse pos-

sível levar uma existência tranquila, saudável! apesar de nem sempre

ter sido fácil, a presença do rio e o abrigo da montanha constituíram

um atractivo para os diversos povos que por aqui foram passando e

estabelecendo as suas raízes.

Graças a este contraste de relevo, ao percorrer o território de

monção poderá contemplar belíssimos cenários a partir dos pontos

mais altos, bem como repousar nas diversas zonas de lazer junto aos

NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER Zona de Lazer de Tangil

Page 28: Roteiro Municipal de Monção

28 Roteiros Vale do Minho

cursos de água, e ainda apreciar

inúmeras espécies da fauna e

flora autóctones, cuja existência e

preservação se devem em grande

parte à presença do rio minho e

dos seus afluentes.

o rio minho assume aqui,

efectivamente, um papel de

destaque, não apenas pela sua

beleza cénica, mas também pela

sua riqueza ecológica e pelo ines-

timável contributo para a cultura

e tradições deste povo. ao longo

dos tempos, o rio tornou-se um

companheiro, um aliado na luta

pela sobrevivência, testemunha

de inúmeras histórias de amores

e desamores, parceiro na defesa

contra os invasores. mais do que

um cúmplice, um elemento chave

da história deste território!

o rio minho é igualmente de

extrema importância para a con-

Zona de Lazer do Senhor do Rio

Zona de Lazer de Pinheiros

Page 29: Roteiro Municipal de Monção

NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER | MONÇÃO 29

servação de espécies piscícolas migradoras e para a preservação de al-

guns mamíferos associados ao meio aquático e vegetação ribeirinha,

como a lontra e a toupeira de água, tendo por isso sido classificado com

o estatuto de sítio de Importância Comunitária (sIC) da rede natura

2000, rede ecológica do espaço europeu Comunitário consagrada à

preservação da natureza e da biodiversidade.

simultaneamente, a sua presença tornou possível a prática da pes-

ca fluvial, actividade que foi progressivamente assumindo uma maior

expressão, e que induziu o desenvolvimento de técnicas e utensílios,

actualmente considerados como uma das suas maiores valias patri-

moniais. as pesqueiras do rio minho, pequenas construções de pedra

antiga onde, ainda hoje, é possível pescar lampreias, enguias, trutas ou

sáveis, ou mesmo até salmão, testemunham a importância não apenas

económica, mas também cultural que o rio foi assumindo ao longo da

história.

Habilidosos sistemas de muros construídos a partir das margens, as

pesqueiras constituíam barreiras à passagem do peixe, que se via assim

obrigado a fugir pelas pequenas aberturas através das quais, coagido

pela força da corrente, acabava por ser apanhado em engenhosas ar-

madilhas!

nas freguesias de Barbeita, Bela, Ceivães, Cortes, lapela, troporiz,

messegães, monção e valadares, poderá visitar algumas das pesqueiras

existentes e assistir à faina dos pescadores, que ainda hoje perpetuam a

Rio Minho

Page 30: Roteiro Municipal de Monção

30 Roteiros Vale do Minho

arte da pesca artesanal.

Graças à extensão e prolonga-

mento do rio por toda a fronteira

norte do concelho, bem como à

presença de alguns dos seus aflu-

entes, como o rio mouro, poderá

encontrar diversas áreas de lazer,

equipadas com infra-estruturas de

suporte, onde poderá aproveitar

para fazer pequenas pausas, con-

templando as belíssimas paisa-

gens. se viajar com crianças, estas

serão sem dúvidas áreas que irá

apreciar, quer pela tranquilidade

do espaço, quer pela oportuni-

dade de fazer um piquenique,

tomar banho (se o tempo assim

o permitir), beber um refresco na

esplanada, ou simplesmente…

aproveitar o momento!

as zonas de lazer do Senhor

do Rio , da Ponte do Curto ,

em merufe, ou de Tangil são ape-

nas algumas das existentes, umas Zona de Lazer de Poço Curto

Zona de Lazer de Poco Curto

2 3

4

Page 31: Roteiro Municipal de Monção

30 Roteiros Vale do Minho NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER | MONÇÃO 31

melhor equipadas do que outras, mas todas igualmente agradáveis!

mas se é, efectivamente, um adepto do contacto com a natureza,

tem à sua disposição um conjunto de percursos pedestres que lhe per-

mitirão usufruir da paisagem e ainda aprender um pouco mais sobre as

espécies que aqui habitam, ou aproveitar para visitar alguns dos monu-

mentos e elementos históricos do concelho.

monção dispõe de cinco trilhos pedestres, devidamente sinalizados,

de acordo com as normas da Federação Portuguesa de montanhismo.

Com diferentes níveis de dificuldade, estes trilhos percorrem diferentes

zonas do concelho, sendo recomendável o recurso a um guia, especial-

mente se desejar aproveitar a oportunidade para conhecer um pouco

melhor o património natural, histórico e cultural do concelho. Para o

efeito, deverá contactar a Câmara municipal ou o turismo de monção.

a título de curiosidade, saiba que o trilho da Cova da moura deve

o seu nome a uma fresta no granito – a Cova da moura – que, ao lon-

go dos tempos, foi suscitando o desenvolvimento de um magnífico

imaginário de lendas e curiosidades. Como vê, mais uma vez, aqui se

entrelaçam os caminhos da natureza e da imaginação popular, que foi

sempre criando explicações para aquilo que doutra forma não sabia ex-

plicar, explicações que se tornaram lendas, e que farão com certeza a

delícia dos mais novos, sempre tão ávidos por pequenos momentos de

fantasia, mais ou menos real!

Independentemente dos percursos que decida realizar, não pode dei-

xar de percorrer a Ecopista do Minho , inaugurada em 2004. resul-

Ecopista

8

Page 32: Roteiro Municipal de Monção

32 Roteiros Vale do Minho

Termas de Monção

Page 33: Roteiro Municipal de Monção

NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER | MONÇÃO 33

Rio Mouro

Page 34: Roteiro Municipal de Monção

34 Roteiros Vale do Minho

tante da transformação da antiga

linha-férrea que ligava monção

a valença, e premiada interna-

cionalmente, a ecopista tem

actualmente uma extensão de

17 km, permitindo a circulação

pedonal, ciclista ou equestre. du-

rante o percurso poderá ainda

consultar os diversos painéis in-

formativos existentes, com dados

sobre a fauna e a flora da região.

acompanhando o curso do

rio minho, o trajecto da ecopista

permite contemplar, ou mesmo

visitar, alguns dos principais atrac-

tivos de monção, como a torre de

menagem do Castelo de lapela

ou a Capela de nossa senhora

da Cabeça em Cortes, entre ou-

tros. na freguesia de Cortes po-

Ecopista

derá visitar o antigo apeadeiro de

nossa senhora da Cabeça, onde

encontrará fotografias antigas

e descrições sobre o percurso e

a actividade ferroviária. Junto

existe um parque de estaciona-

mento, pelo que, caso se desloque

em automóvel, poderá deixar

aqui a sua viatura e seguir a pé.

se quiser fazer pequenas pausas,

poderá aproveitar a passagem

pelos Parques de merendas de

nossa senhora da Cabeça ou

de lapela para descansar um

pouco e recuperar energias!

mas se deseja aproveitar a es-

tadia para cuidar da sua saúde, e

fazer desta viagem um momento

de verdadeira recuperação física,

não pode deixar monção sem

Page 35: Roteiro Municipal de Monção

34 Roteiros Vale do Minho NATUREZA E ACTIVIDADES DE LAZER | MONÇÃO 35

Rio Mouro

visitar as suas termas . afinal, para que servem as viagens e as

férias senão para nos fazer renascer e ganhar um novo alento para o

trabalho que se seguirá?

situadas no Parque das Caldas, rodeadas de magníficas paisa-

gens e com esplêndidas vistas para o rio minho e para a Galiza,

as termas de monção dispõem, para além dos tratamentos ter-

apêuticos tradicionais, de um conjunto de programas específicos

de bem-estar termal, relaxamento, manutenção, reeducação di-

etética, emagrecimento e anti-stress, para que estas férias sejam

efectivamente um retemperar de energia, um bálsamo para o

corpo e para a mente!

dadas as suas características as águas termais são especial-

mente recomendadas para o tratamento de doenças do fígado,

vias biliares e doenças do estômago e intestino. são ainda con-

sideradas de extremo benefício para o tratamento de doenças da

pele, respiratórias, cardiovasculares, entre outras.

entre passeios, percursos e banhos, motivos não faltam cer-

tamente para que a sua estadia em monção seja memorável, e

para que deixe este território com energias renovadas, levando na

bagagem a vontade de cá voltar!

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Page 36: Roteiro Municipal de Monção

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36 Roteiros Vale do Minho

Page 37: Roteiro Municipal de Monção

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MAPAS | MONÇÃO 37

Page 38: Roteiro Municipal de Monção

38 Roteiros Vale do Minho39 Roteiros Vale do Minho

ROTEIRO 1monção

Termas de MonçãoFesta da Coca

1 Igreja Matriz de Monção

42º 4’ 43.92’’ n, 8º 28’ 48.47’’ W

2 Igreja da Misericórdia de Monção

42º 4’ 42.37’’ n, 8º 28’ 52.55’’ W

3 Casa do Curro

42º 4’ 43.38’’ n, 8º 28’ 54.17’’ W

4 Casa Museu de Monção

42º 4’ 37.1’’ n, 8º 28’ 51.23’’ W

5 Muralhas de Monção

42º 4’ 36’’ n, 8º 28’ 51.07’’ W

6 Arquivo Municipal de Monção

42º 4’ 39.76’’ n, 8º 28’ 48.49’’ W

7 Fonte da Vila

42º 4’ 38.18’’ n, 8º 28’ 48.67’’ W

8 Convento dos Capuchos

42º 4’ 38.87’’ n, 8º 28’ 38.55’’ W

9 Termas de Monção

42º 4’ 44.35’’ n, 8º 28’ 22.95’’ W

10 Ponte da Igreja de Troporiz

42º 3’ 25.62’’ n, 8º 30’ 54.96’’ W

11 Torre de Lapela

42º 3’ 23.1’’ n, 8º 32’ 16.41’’ W

Page 39: Roteiro Municipal de Monção

38 Roteiros Vale do Minho39 Roteiros Vale do Minho

12 Penha da Rainha

41º 59’ 26.19’’ n, 8º 31’ 30.21’’ W

13 Palácio da Brejoeira

42º 2’ 29.8’’ n, 8º 29’ 33.96’’ W

14 Solar de Serrade

42º 3’ 31.1’’ n, 8º 28’ 36.09’’ W

15 Sant. de N. Senhora dos Milagres

42º 2’ 45.5’’ n, 8º 28’ 13.62’’ W

16 Igreja de Longos Vales

42º 3’ 3.78’’ n, 8º 26’ 41’’ W

17 Mosteiro de Merufe

42º 1’ 2.77’’ n, 8º 23’ 19.03’’ W

18 Capela de São Tiago

42º 3’ 47.07’’ n, 8º 24’ 12.85’’ W

19 Ponte do Mouro

42º 4’ 29.36’’ n, 8º 23’ 39.51’’ W

20 Paço Velho / Igr. Miseric. de Valadares

42º 4’ 26.27’’ n, 8º 21’ 49.2’’ W

21 Igreja Paroq. de Valadares (S. Eulália)

42º 4’ 20.67’’ n, 8º 21’ 20.36’’ W

22 Branda de Santo António

41º 59’ 59.94’’ n, 8º 17’ 46.73’’ W

PONTOS DE INTERESSE | MONÇÃO 39

AUDIO

VIDEO

VISITA VIRUAL

MODELAÇÃO 3D

Utilize o leitor de MP4, o software de navegação ou CD-ROM intera-tivo para obter mais informação sobre estes pontos de interesse

LEGENDA

Palácio da Brejoeira

Page 40: Roteiro Municipal de Monção

40 Roteiros Vale do Minho41 Roteiros Vale do Minho

Pedro Macau e EspigueiroCastro de S. Caetano

ROTEIRO 2monção

1 Castro de São Caetano

42º 2’ 26.35’’ n, 8º 26’ 37.24’’ W

2 Zona de Lazer do Senhor do Rio

42º 2’ 50.99’’ n, 8º 23’ 18.96’’ W

3 Zona de Lazer do Poço Curto

42º 2’ 4.77’’ n, 8º 22’ 57.19’’ W

4 Zona de Lazer de Tangil

42º 1’ 35.97’’ n, 8º 21’ 36.89’’ W

5 Castro de Nossa Senhora da Graça

42º 3’ 49.91’’ n, 8º 21’ 36.22’’ W

6 Pedro Macau e Espigueiro

42º 4’ 36.31’’ n, 8º 23’ 48.56’’ W

Page 41: Roteiro Municipal de Monção

40 Roteiros Vale do Minho41 Roteiros Vale do Minho PONTOS DE INTERESSE | MONÇÃO 41

Ecopista Zona de Lazer de Tangil

7 Castro de Nossa Senhora D’Assunção

42º 3’ 30.25’’ n, 8º 24’ 30.83’’ W

8 Ecopista do Rio Minho

42º 4’ 9.27’’ n, 8º 31’ 25.4’’ W

9 Zona de Lazer de Cortes

42º 4’ 36.12’’ n, 8º 31’ 0.99’’ W

10 Zona de Lazer de Mazedo

42º 2’ 51.26’’ n, 8º 30’ 8.84’’ W

11 Zona de Lazer de Pinheiros

42º 2’ 14.51’’ n, 8º 30’ 7.87’’ W

12 Zona de Lazer de Pias

42º 0’ 55.31’’ n, 8º 29’ 46.82’’ W

Page 42: Roteiro Municipal de Monção

42 Roteiros Vale do Minho

Page 43: Roteiro Municipal de Monção

Para saBer maIs

almeIda, Álvaro duarte de e Belo, duarte (coord.) (2007), Portugal Património. Guia – Inventário (volume I: viana do Castelo, Braga e Porto), mem martins: Círculo de leitoresalmeIda, Carlos alberto Ferreira de (1987), alto minho, lisboa: editorial Presençamendes, maria Clara (coord.) (1985), Por terras de Portugal, lisboa: selecções do readers digestneves, l. Quintas (1956), a Coca monçanense (sua origem e evolução). separata do “arquivo do alto minho”.tavares, antonino (1971), o Pedro macau. lisboa: ed. autor. vale do mInHo a.m, (2002), Brochu-ras promocionais do vale do minho – monção

Websites Consultados

Câmara municipal de monção http://www.cm-moncao.pt/aCer – associação Cultural e de estudos regionais (Inventário “vale do minho, espaço memória e Identidade”) http://acer-pt.org/vmdacer/ InstItuto de Conservação da natureza e BIodIversIdadehttp://www.icnb.pt

BIBLIOGRAFIA | MONÇÃO 43

Page 44: Roteiro Municipal de Monção

44 Roteiros Vale do Minho

Ficha técnica_

© 2010 - associação de municÌpios do vale do minhowww.valedominho.pt

todos os direitos reservados

tiragem: 1.000 exemplares