roteiro-de-estudo-selção-2016(1)

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ROTEIRO DE ESTUDO FORMALISMO LINGUÍSTICO 1. O termo estruturalismo em linguística serve para designar uma corrente de pensamento do início do século XX, fundamentada na afirmação de Ferdinand de Saussure de que “a língua não é um conglomerado de elementos heterogêneos; é um sistema articulado, onde tudo está ligado, onde tudo é solidário e onde cada elemento tira seu valor de sua posição estrutural” (Saussure, citado em Leroy (1971, p. 109). Teça considerações sobre a proposta de estudo linguístico apresentada por Saussure (1857-1913). 2. “A linguística – ou gerativismo, ou, ainda, gramática gerativa – é uma corrente de estudo da ciência da linguagem que teve início nos Estados Unidos, no final da década de 1950, a partir dos trabalhos do linguista Noam Chomsky” (KENEDY, 2010, p. 127). Discorra sobre o gerativismo linguístico, apresentando suas principais características e explicando por que essa perspectiva de estudo representa uma nova abordagem dos estudos linguísticos. 3. Comente a afirmação “na revolução chomskiana, houve a substituição da base filosófica e do objeto de estudo da linguística estruturalista, que passaram, respectivamente,

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Roteiro de estudo - ufba

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Page 1: ROTEIRO-DE-ESTUDO-selção-2016(1)

ROTEIRO DE ESTUDO

FORMALISMO LINGUÍSTICO

1. O termo estruturalismo em linguística serve para designar uma corrente de

pensamento do início do século XX, fundamentada na afirmação de Ferdinand de

Saussure de que “a língua não é um conglomerado de elementos heterogêneos; é um

sistema articulado, onde tudo está ligado, onde tudo é solidário e onde cada elemento

tira seu valor de sua posição estrutural” (Saussure, citado em Leroy (1971, p. 109).

Teça considerações sobre a proposta de estudo linguístico apresentada por Saussure

(1857-1913).

2. “A linguística – ou gerativismo, ou, ainda, gramática gerativa – é uma corrente de

estudo da ciência da linguagem que teve início nos Estados Unidos, no final da década

de 1950, a partir dos trabalhos do linguista Noam Chomsky” (KENEDY, 2010, p. 127).

Discorra sobre o gerativismo linguístico, apresentando suas principais características e

explicando por que essa perspectiva de estudo representa uma nova abordagem dos

estudos linguísticos.

3. Comente a afirmação “na revolução chomskiana, houve a substituição da base

filosófica e do objeto de estudo da linguística estruturalista, que passaram,

respectivamente, do empirismo ao racionalismo e da langue à competência linguística”

(HEINE, 2005).

4. Comente algumas mudanças que as teorias de Ferdinand Saussure provocaram nos

estudos linguísticos.

 

FUNCIONALISMO

1. Explique o porquê do surgimento do Funcionalismo; além disso, apresente a

concepção de língua para os estudiosos dessa corrente, contrapondo com a acepção de

língua adotada pelos estruturalistas.

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2. Segundo o filósofo Wittgenstein, as palavras “só adquirem significado no fluxo da

vida; o signo, considerado separadamente de suas aplicações, parece morto, sendo no

uso que ele ganha seu sopro vital” (WITTGENSTEIN, 1999 apud COSTA, 2007, p.

38). Considerando a citação acima, discorra sobre a importância da Pragmática ou da

inserção do contexto na atribuição de significação das palavras.

3. Indique as principais contribuições da Escola de Praga para a Linguística,

explicitando a importância desse círculo para os estudos linguísticos posteriores.

LINGUÍSTICA DE TEXTO

1. Discorra sobre o surgimento da LT, mencionando suas três principais fases, e suas

contribuições para os estudos linguísticos.

2. Conceitue texto a partir das diferentes fases da LT.

3. Explique o porquê do surgimento  da “Virada pragmática” nos estudos da linguística

de texto.

4. Comente a seguinte citação:

“A questão da referência é um tema clássico da filosofia da linguagem, da lógica e da

linguística: nestes quadros, ela foi historicamente posta como um problema de

representação do mundo, de verbalização do referente, em que a forma linguística

selecionada é avaliada em termos de verdade e de correspondência com ele (o mundo).

A questão da referenciação opera um deslizamento em relação a este primeiro quadro:

ela não privilegia a relação entre as palavras e as coisas, mas a relação intersubjetiva e

social no seio da qual as versões do mundo são publicamente elaboradas, avaliadas em

termos de adequação às finalidades práticas e às ações em curso dos enunciados”.

(MONDADA; DUBOIS, 2001 apud KOCH, 2010, p. 34)