rota de turismo religioso enriqueceu viagem medieval
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Dia da Juventude celebrado na Casa-Museu Egas MonizA Casa-Museu Egas Moniz, situada em Avanca, Estarreja, assinala, amanhã, o Dia Internacional da Juventude com visitas gratuitas. Trata-se de uma iniciativa dirigida aos jovens dos 12 aos 30 anos.
Região das Beiras
SEGUNDA-FEIRA | 11 AGO 2014 | 13
(Diário de Aveiro n.º 9.604, de 11-08-2014)(Diário de Aveiro n.º 9.604, de 11-08-2014)
Rota de turismo religioso enriqueceu Viagem MedievalSanta Maria da Feira Restauro da Igreja Matriz abre espaço para o fruir da história e para a apreciação de arte religiosaO pároco de Santa Maria daFeira, padre Eleutério Pais, temliderado um processo de res-tauro e requalificação do patri-mónio religioso da paróquia,que permitiu a criação de uma“rota de património religioso”,dotada de quatro guias, queaproveitaram a Viagem Medie-val para (re)apresentar a IgrejaMatriz feirense aos visitantes eturistas que se interessam pelahistória religiosa e pelos arte-factos religiosos.
Até ao momento, foram con-cluídas as recuperações do Al-tar-Mor, do Sagrado Coraçãode Jesus e dos retábulos a S.Francisco – a imagem é do sé-culo XVII. E estão a ser inter-vencionados os retábulos deSanto António e de Nossa Se-nhora de Lurdes, nas capelasda nave.
Este projecto de recuperaçãorepresenta um investimento demais de 200 mil euros.
O passo seguinte da interven-
ção prevê a recuperação dasesculturas de barro inseridasnos oito nichos da nave, de ta-manho corrente e criadas noséculo XVIII. Representam osquatro Evangelistas, S. Pedro, S.
Paulo e dois bispos. O tempodanificou-as, estando perdida ade S. Lucas.
As visitas à Igreja Matriz deSanta Maria da Feira são coor-denadas pelo historiador Ro-
bert Carlos Reis. Ele e mais trêspessoas – Ricardo Nunes, umprogramador cultural, MárciaSerrenho, arquitecta, e Ar-mando Amorim, um voluntário- assumem as personagens li-
gadas à fundação do templo. Roberto Carlos Reis salienta
que o património – material eimaterial – concelhio, incluindoo religioso, é “um legado das
gerações passadas”, que “deveser gerido de modo responsávele coerente, assegurando, assim,uma eficaz passagem aos vin-douros”.
Considera que “os bens cul-turais da Igreja constituema história continuada e a maisreal prova da vida religiosa esocial do país”.
Foi o quarto Conde da Feira,D. Diogo Forjaz, e a sua mulher,D. Ana de Meneses, que man-daram construir a actual IgrejaMatriz, cuja primeira pedra foilançada em 1560, no local ondeexistiu uma outra, dedicada aoEspírito Santo.
A construção parece ter de-morado aproximadamente seisanos, dado que foi inauguradaem 1566. O Santíssimo Sacra-mento foi solenemente trans-portado para esta nova igreja a27 de Dezembro de 1566.
Refira-se que não ficou logocomo hoje a conhecemos, pas-sando por sucessivas obrascom plementares.
As intervenções foram sendofeitas e, de alteração em altera -ção, de acrescento em acres-cento, foi ganhando a forma ac-tual.
Por exemplo, durante o rei-nado de D. Pedro II, no final doséculo XVII, deverá ter ficadoconcluí do não só o corpo daigreja, mas também a fachadae as torres. |
Grupo preparado para iniciar visita Guias assumem personagenshistóricas
FOTOS: D.R.