rota da liberdade 2

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motorista deve encostar pelo simples fato da luz da via- tura estar acesa (no Brasil, é necessário um sinal ou sinal sonoro por parte do policial ou viatura). Pontos turísticos Um dos principais pontos turísticos ao redor da Rota 66 é o Grand Canyon, vale localizado no estado do Arizona e moldado pelo rio Colorado por milhares de anos e con- siderado como uma das sete maravilhas do mundo mo- derno. “A visão de você estar em terra, olhando aquele vale todo, aquela profundeza toda, não tem coisa igual; e o helicóptero não dá essa ideia. Hoje, muita gente faz essa viagem... sai de avião de Las Vegas e passa pelo Grand Canyon. Você tem de estar à beira do abismo e olhar a grandeza daquilo tudo, que é uma coisa linda. Não é à toa que eles falam que é uma das 7 maravilhas do mundo”, relatou Omir Schalch. Além do Grand Canyon, outro ponto turístico a ser des- tacado é a Floresta Petrificada, região composta por for- mações rochosas que um dia foram árvores; no entanto, a ação do tempo (há aproximadamente 225 milhões de anos) as transformou em madeiras mineralizadas. Também vale ressaltar que na região do Grand Canyon estão localizados os índios da tribo Navajo (mais preci- samente no território entre o Novo México e o Arizona). Conforme relato feito pelo cirurgião-dentista, os navajos têm participação assídua na economia local. “Uma coi- sa que me surpreendeu também foi que, entrando no meio-oeste americano, a gente imagina histórias do Velho Oeste, e esperava encontrar aquele americano interiorano, mas, na maioria das vezes, encontramos ín- dios. (...) Até em postos de gasolina, desenhos, tudo era mais relacionado aos índios... Nós [Omir Schalh e Moacir Mesquita, advogado e amigo do cirurgião-dentista] pas- samos pelas reservas indígenas, e lá há hotéis em que índios são os proprietários”, completou Schalch. Ainda sobre a Rota 66, o cirurgião-dentista considerou que não há mais a estrada em si (até pelo fato de ter deixado de fazer parte da U.S. Highway em 1985), mas pontos turísticos e trechos que a tornam mítica. “Então, a Rota 66 está mais ligada com a ideia da liberdade. O cara cai numa estrada, que não tem fim, e ele vai colocar a cabeça no lugar”, finalizou Omir Schalch. Sílvia Helena Almeida Barbesani, diretora executiva da editora Alpha Praise, também é entusiasta de motos e, a exemplo de todos os aficionados, também pretende viajar pela “Estrada Mãe”. “Eu me interesso por motos desde pequena, ou melhor, desde criança, pois, na ver- dade, continuo pequena” (risos). “A sensação é de liberdade, pois, para mim, não há nada melhor do que o direito de ir e vir”, comentou Sílvia He- lena. Não obstante, sobre a possibilidade de viajar para a legendária Rota 66, ela declarou que seria “maravilho- so!!! Desejo um dia ter essa felicidade”, finalizou. ALPHA AVENTURA 25 REVISTA.indd 25 25/10/2010 23:13:02

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Page 1: Rota da liberdade 2

motorista deve encostar pelo simples fato da luz da via-tura estar acesa (no Brasil, é necessário um sinal ou sinal sonoro por parte do policial ou viatura).

Pontos turísticosUm dos principais pontos turísticos ao redor da Rota 66 é o Grand Canyon, vale localizado no estado do Arizona e moldado pelo rio Colorado por milhares de anos e con-siderado como uma das sete maravilhas do mundo mo-derno. “A visão de você estar em terra, olhando aquele vale todo, aquela profundeza toda, não tem coisa igual; e o helicóptero não dá essa ideia. Hoje, muita gente faz essa viagem... sai de avião de Las Vegas e passa pelo Grand Canyon. Você tem de estar à beira do abismo e olhar a grandeza daquilo tudo, que é uma coisa linda. Não é à toa que eles falam que é uma das 7 maravilhas do mundo”, relatou Omir Schalch.Além do Grand Canyon, outro ponto turístico a ser des-tacado é a Floresta Petrificada, região composta por for-mações rochosas que um dia foram árvores; no entanto, a ação do tempo (há aproximadamente 225 milhões de anos) as transformou em madeiras mineralizadas. Também vale ressaltar que na região do Grand Canyon estão localizados os índios da tribo Navajo (mais preci-samente no território entre o Novo México e o Arizona). Conforme relato feito pelo cirurgião-dentista, os navajos têm participação assídua na economia local. “Uma coi-sa que me surpreendeu também foi que, entrando no meio-oeste americano, a gente imagina histórias do Velho Oeste, e esperava encontrar aquele americano interiorano, mas, na maioria das vezes, encontramos ín-dios. (...) Até em postos de gasolina, desenhos, tudo era mais relacionado aos índios... Nós [Omir Schalh e Moacir Mesquita, advogado e amigo do cirurgião-dentista] pas-samos pelas reservas indígenas, e lá há hotéis em que índios são os proprietários”, completou Schalch.Ainda sobre a Rota 66, o cirurgião-dentista considerou que não há mais a estrada em si (até pelo fato de ter deixado de fazer parte da U.S. Highway em 1985), mas pontos turísticos e trechos que a tornam mítica. “Então, a Rota 66 está mais ligada com a ideia da liberdade. O cara cai numa estrada, que não tem fim, e ele vai colocar a cabeça no lugar”, finalizou Omir Schalch. Sílvia Helena Almeida Barbesani, diretora executiva da editora Alpha Praise, também é entusiasta de motos e, a exemplo de todos os aficionados, também pretende viajar pela “Estrada Mãe”. “Eu me interesso por motos desde pequena, ou melhor, desde criança, pois, na ver-dade, continuo pequena” (risos).

“A sensação é de liberdade, pois, para mim, não há nada melhor do que o direito de ir e vir”, comentou Sílvia He-lena. Não obstante, sobre a possibilidade de viajar para a legendária Rota 66, ela declarou que seria “maravilho-so!!! Desejo um dia ter essa felicidade”, finalizou.

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