rodapé n.6 (24/08/2011)

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UMA REALIZAÇÃO: Rodape __________ ) ´ Rojo é o espetáculo desta noi- te de quarta-feira (24/08), às 19h no Restaurante do Sesc Centro. Esta obra conta com elementos da dança, performance e teatro, tem 90 minutos de duração , com classificação indicativa 18 anos. A entrada é gratuita, são apenas 40 lugares. As senhas serão distribuídas 01 hora antes do início do espetáculo. Sua proposta parte da ideia de que a compreensão do mun- do através da arte acontece pela sinestesia, percepção somada as leituras que nossos sentidos permitem. A montagem teve como objetivo construir uma estética, fundamentando-se no pensamento de Antonin Ar- taud e na teoria do teatro pós- -dramático de Lehmann. Rojo é fruto também da investigação das obras de Frida Kahlo e da filmografia completa de Pedro Almodóvar, a partir da tradu- ção que as obras destes artistas apresentam dentro do universo feminino. A sensualidade e a sexuali- dade que estam presentes em Rojo, são temáticas recorrentes na vida e obra de Almodóvar e Kahlo. O espetáculo foi ideali- zado para espaços alternativos, o cenário é composto por uma piscina, as cadeiras para o pú- blico são posicionadas ao redor. Coletivo Vermelho de Teatro Coletivo formado pelos com- ponentes de Rojo, atores já per- tencentes a grupos distintos de teatro em Maceió e atores inde- pendentes. O elenco é compos- to por Carol Morais, Charlene Sadd, Daniela Beny, Gemma Galgany, Joelle Malta, Laís Lira, Mary Vaz, Patrícia Vieira, Jo- natha Albuquerque e Thiago Souza. Com direção de Jona- tha Albuquerque e Nara Salles. Mauricio Ebbers do Monte, Ud- son Pinheiro e Silvio Sarmento fazem parte do Coletivo, mas não participam do espetáculo. Residência Cênica O processo coletivo de criação de Rojo foi realizado a partir do Núcleo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes Cênicas e Es- petaculares (Nace) da Universi- dade Federal de Alagoas (Ufal), sob a orientação da Profª Dra. Nara Salles. A proposta de mon- tar este espetáculo foi desenvol- vida através de um projeto de PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, desenvolvido pelo Nace, com bolsas de Iniciação Científica da PROPEP (Pró-Reitoria de Pes- quisa e Pós-Graduação), PRO- EST (Pró-Reitoria Estudantil) e FAPEAL (Fundação de Amparo a Pesquisa em Alagoas). Quarta-feira 24/08/11 Ano 4 - Nº 6 ROJO ESTIMULA A PERCEPÇÃO DO UNIVERSO FEMININO Larissa Lisboa Tem um blog? Saiba mais sobre a segunda edição do Prêmio Alagoano de Blogs. Cia. dos Pés se apresen- ta no Espaço Cultural da Ufal com Encontros A mulher sob três pers- pectivas no espetáculo Desnuda. { } { SEUJOFREFALOU } { TECENDOLINHAS} { ENCONTROS NAALDEIA} ______

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Rodapé é o jornal da Mostra Aldeia SESC Guerreiro das Alagoas

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Page 1: Rodapé N.6 (24/08/2011)

UMA REALIZAÇÃO:Rodape__________)´

Rojo é o espetáculo desta noi-te de quarta-feira (24/08), às 19h no Restaurante do Sesc Centro. Esta obra conta com elementos da dança, performance e teatro, tem 90 minutos de duração , com classificação indicativa 18 anos. A entrada é gratuita, são apenas 40 lugares. As senhas serão distribuídas 01 hora antes do início do espetáculo.

Sua proposta parte da ideia de que a compreensão do mun-do através da arte acontece pela sinestesia, percepção somada as leituras que nossos sentidos permitem. A montagem teve como objetivo construir uma estética, fundamentando-se no pensamento de Antonin Ar-taud e na teoria do teatro pós--dramático de Lehmann. Rojo é fruto também da investigação das obras de Frida Kahlo e da filmografia completa de Pedro Almodóvar, a partir da tradu-ção que as obras destes artistas apresentam dentro do universo feminino.

A sensualidade e a sexuali-dade que estam presentes em Rojo, são temáticas recorrentes na vida e obra de Almodóvar e Kahlo. O espetáculo foi ideali-zado para espaços alternativos, o cenário é composto por uma

piscina, as cadeiras para o pú-blico são posicionadas ao redor.

Coletivo Vermelho de TeatroColetivo formado pelos com-

ponentes de Rojo, atores já per-tencentes a grupos distintos de teatro em Maceió e atores inde-pendentes. O elenco é compos-to por Carol Morais, Charlene Sadd, Daniela Beny, Gemma Galgany, Joelle Malta, Laís Lira, Mary Vaz, Patrícia Vieira, Jo-natha Albuquerque e Thiago Souza. Com direção de Jona-tha Albuquerque e Nara Salles. Mauricio Ebbers do Monte, Ud-son Pinheiro e Silvio Sarmento fazem parte do Coletivo, mas não participam do espetáculo.

Residência CênicaO processo coletivo de criação

de Rojo foi realizado a partir do Núcleo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes Cênicas e Es-petaculares (Nace) da Universi-dade Federal de Alagoas (Ufal), sob a orientação da Profª Dra. Nara Salles. A proposta de mon-tar este espetáculo foi desenvol-vida através de um projeto de PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, desenvolvido pelo Nace, com bolsas de Iniciação Científica da PROPEP (Pró-Reitoria de Pes-quisa e Pós-Graduação), PRO-EST (Pró-Reitoria Estudantil) e FAPEAL (Fundação de Amparo a Pesquisa em Alagoas).

Quarta-feira 24/08/11 Ano 4 - Nº 6

ROJO ESTIMULA A PERCEPÇÃO DO UNIVERSO FEMININO

Larissa Lisboa

Tem um blog? Saiba mais sobre a segunda edição do Prêmio Alagoano de Blogs.

Cia. dos Pés se apresen-ta no Espaço Cultural da Ufal com Encontros

A mulher sob três pers-pectivas no espetáculo Desnuda.

{ }

{SEUJOFREFALOU}{TECENDOLINHAS} {ENCONTROSNAALDEIA}

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Page 2: Rodapé N.6 (24/08/2011)

______Quarta-feira 24/08/11 Ano 4 - Nº 6

Rodape ´Corpos que se encontram

Corpos que se percebem a partir do encontro com outros corpos; com esta proposta a Cia. dos pés apresentou a per-formance Encontros, ontem (23), na sala preta do Espaço Cultural da Ufal.

Os fragmentos aparecem como quadros que dialogam entre si por pertencerem à mesma concepção temática, mas que não parecem ser costurados como continuida-de um do outro. O trabalho, que está em construção, é di-rigido por Telma César.

A partir de referências da cul-tura popular, a performance investiga o processo de percep-ção dos corpos dos bailarinos. “Como é que eu me encontro na dança do outro, em que o outro

me estimula para que eu me encon-tre”, explicou Re-gis Oliveira, baila-rino de Encontros.

Questões como domínio técnico, iluminação e tri-lha sonora foram abordadas duran-te bate-papo com o público “A cons-trução coreográfica é bem ba-cana, bem consistente, mas eu acho que alguns momentos têm um refinamento que precisam de uma luz...” Fauller, diretor e coreógrafo de De-vir, falava so-bre a iluminação da sala preta que não contribuiu para o real-ce da sutileza de alguns movi-mentos da coreografia

Acervo

A apresentação do espetácu-lo Desnuda, no restaurante do Sesc Centro, foi destaque na programação de ontem (23). Perguntamos ao público a sua opinião sobre o espetáculo, e o resultado foi...

Morena Melo Dias

{BOM QUE SÓ}

FÁBRICA DO IMAGINÁRIO

O que é? Resultado de uma parceria

entre a Direção dos Teatros de Alagoas – Diteal e o Sesc Ala-goas, pelo compromisso de for-mação de plateia no estado. O espetáculo Fábrica do imaginá-rio do grupo Jogos de cordel se apresenta pelo projeto Quintas no Arena, que esta semana se integra à Aldeia Sesc.

Por que assistir? Por meio da narração de cau-

sos e das declamações de cor-del, Zeca Tufano vai cosendo uma colcha de retalhos com pa-lavras, sons, luzes e movimen-to. A narrativa é construída a partir de elementos literários da cultura popular. Ótimo pro-grama para fazer com a família e os amigos.

Quando e onde?Quinta-feira (25), às 19h, Te-

atro de Arena Sérgio Cardoso – Anexo ao Teatro Deodoro. Ingressos: R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira).

Grupo Jogos de Cordel

38% do público achou o espetáculo

Mateu (ou Mateus) é o cara pintada que anuncia as boas novas no Guerreiro

31% achou Arretado!31% achou É, massinha

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des

Page 3: Rodapé N.6 (24/08/2011)

______Quarta-feira 24/08/11 Ano 4 - Nº 6

Rodape ´Desnuda: três perspectivas sobre a mulher

O espetáculo de Dança Desnu-da se apresentou ontem (23) no Sesc Centro; as intérpretes cria-doras: Charlene Sadd, Mary Vaz e Valéria Nunes, apresentam suas interpretações sob a mes-ma temática, a mulher, a partir de três perspectivas diferentes: sedução, novo feminismo e sa-grado, respectivamente.

Mulheres fortes, frágeis, cheias de pudores, sedutoras, inteligen-tes, ignorantes, sensíveis, brutas, independentes; unidas pela se-melhança do sexo, contribuem para investigação da mulher ge-

rada pela sociedade, impressa por ideias fabricadas na construção deste universo contemporâneo em que Desnuda foi gerida.

Com trilha sonora de Glauber Xavier, produção executiva de Udson Pinheiro, figurino e ce-nografia de Synara Holanda; Desnuda é uma produção da Associação Artística Saudáveis Subversivos. O espetáculo foi contemplado pelo Prêmio de Incentivo à Produção e Circu-lação de Projetos em Artes Cê-nicas em Alagoas, da Secretaria de Cultura do estado.

Durante o debate o público falou sobre a evolução das per-sonagens no espetáculo, como se o título Desnuda criasse a expectativa de que as mulheres seriam desconstruídas ao pas-sar da apresentação. Para muitos isso não se materializou, pois as personagens se mostraram defi-

Morena Melo Dias

II Prêmio alagoano de blogs acontece em setembroBarbara Esteves e Larissa Lisboa

Você tem um blog? Se sim, que tal aproveitar essa opor-tunidade? Estão abertas, até o dia 30 de agosto, as inscrições para a segunda edição do Prê-mio Alagoano de Blogs. As ins-crições são gratuitas e devem ser realizadas exclusivamente atra-vés do portal www.premioalagoanode-blogs.com.br.

Os blogs concorre-rão à premiação de acordo com a catego-

ria em que forem inscritos. A primeira edição do Prêmio foi realizada em dezembro de 2010 pelo qual foi possível fa-zer um mapeamento da blo-gosfera alagoana. A comissão

organizadora é composta pe-los blogueiros: José Marques, Paula Montnegro, Ronaldo Araújo, Gislaine Gimigliati e João Henrique.

A primeira etapa da avaliação dos blogs será aberta ao público com participa-ção através de cadastro, de 31 de Agosto a 30 de setembro de 2011. Na segunda etapa os cinco melhores blogs serão avaliados por um júri técnico.

{SEUJOFREFALOU}

{TECENDOLINHAS}

nidas desde suas aparições.O trabalho utiliza como plano

de fundo projeções em rendas, que contribuem para a reflexão sobre “ser mulher” provocada pelas intérpretes. E foi concebido a partir da liberdade de cada solo, como explicou Valéria Nunes, “A gente optou por fazer um traba-lho bem anarquista, no sentido de que cada uma se apropriasse do seu solo e que a gente dialogasse nesse espaço”.

foto: Sarah Mendes foto: Vicente Moliterno

Page 4: Rodapé N.6 (24/08/2011)

______Quarta-feira 24/08/11 Ano 4 - Nº 6

Rodape ´{MOSAICO}

{CRUZADINHA}

1 e 2- Intervenção urbana “Contrao-tempo”, do Núcleo Cênico Eu Mun-daú.

3- Workshop “Dança enquanto pro-cesso criativo, no Sesc Poço.

4- Apresentação de “Encontros” no espaço cultural.

5 e 6- Mesa redonda “Pensamento Giratório” debateu a nudez.

7- Segundo dia da oficina “Video--arte”, com Arthur Tuoto.

8- Debate após o espetáculo “Des-nuda”.

{8}

1- Música do mestre verdelinho interpretada pelo cantor Wado.2- A_______________é uma corrida de cavalos, em que os competidores são divididos em cordão azul e encarnado.3- Folguedo dançado por moças que é divido em cordões azul e encarnado e anuncia o nascimento de cristo.4- Quantas lagoas Alagoas possui? .5- Personagem alagoana de Clarice Lispector.6- Nome do ilustre maestro que participou da semana de arte moderna em 1922

Informativo produzido pelo SESC para o projeto Aldeia SESC 2011. Textos de responsabilidade de seus autores.

{ }Coordenador Artístico-Cultural:Thiago Sampaio

Técnico de Artes Cênicas: Fabrício Barros

Estagiária de Artes Cênicas: Jocianny Carvalho

Planejamento Gráfico e Diagramação:Arthur Moura

Fotografia: Sarah Mendes

Vicente MoliternoEdição

Morena MeloTextos:

Arthur Moura | Barbara Esteves Larissa Lisboa | Morena Melo

expediente

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NOTA: Pam Guimarães assina a direção do vídeo exibido em Rótulo, e não a direção da performance como falamos na coluna “Seu Jofre falou” de ontem.

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resposta da ed. passada:

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MU

ROTULOT

POETICA

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NONAG

D

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A

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S

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T

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BERIMBAU

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