robôs neutralizadores de bombas

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ROBÔS DE NEUTRALIZAÇÃO DE BOMBAS (Considerações Contra)

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Page 1: Robôs neutralizadores de  bombas

ROBÔS DE NEUTRALIZAÇÃO DE

BOMBAS

(Considerações Contra)

Francisco dos Reis Anjos RA 3800614

Gerson Roberto da Silva RA 3800701

Page 2: Robôs neutralizadores de  bombas

1 - Introdução

Nos últimos anos, atentados a bombas são cada vez mais rotineiros e causam

danos muitas vezes irreparáveis à sociedade. Tais atentados, por vezes, podem

ser evitados ou minimizados com a ação de grupos especializados da polícia.

Porém, na maioria das cidades brasileiras, os agentes policiais precisam colocar

em risco sua integridade física e até mesmo sua vida, já que entram em contato

direto com artefatos suspeitos que muitas vezes tem grande poder destrutivo.

Com o intuito de auxiliar na segurança pública e na prevenção de tais atentados,

A empresa de sistemas de robótica INSTOR vem desenvolvendo uma série de

robôs móveis controlados à distância para vigilância, inspeção e manipulação de

artefatos suspeitos, sendo estes conhecidos popularmente como Robôs

Antibombas.

Nos últimos anos, atentados a bombas são cada vez mais rotineiros e causam

muitas vezes danos irreparáveis à sociedade. Tais atentados, por vezes, podem

ser evitados ou minimizados com ação de grupos especializados de polícia. Nesse

grupos especializados se integram robôs controlados por controle que auxilia na

remoção de artefatos explosivos, podendo até acionar a explosão numa distância

segura.

No Grupo de apoio Gate do Paraná o trabalho do Antibombas, é integrado por

seis policiais, com apoio do robô iRobot Pack Bot 510. O robô, importado

dos Estados Unidos ao custo de R$ 500 mil, suporta carregar objetos suspeitos de

ser explosivos com até 15kg, dependendo do formato e do grau de inclinação que

o gancho precisa fazer para segurar e transportar o material. 

O grupo também conta com trajes de proteção (do tipo EOD Fragm - SPS 10A),

importados da Alemanha, a R$ 67.201,00 cada. A vestimenta, que pesa 25kg,

protege o policial que poderá ter contato mais próximo com a possível bomba, a

ponto de defender o usuário de uma explosão de até 10kg

e TNT (Trinitrotolueno), a 3 metros de distância.

A robótica móvel ocupa-se de estudar e desenvolver máquinas capazes de

se locomover, em geral, em ambientes não controlados, ruidosos e

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desconhecidos. Para atender a estes objetivos, a multidisciplinaridade faz-se

necessária. Mecânica fina, elétrica/eletrônica e computação são integradas para

dar suporte a esta nova e importante área. Os desafios são cada vez maiores.

Não bastam apenas serem capazes de desviarem de obstáculos e evitarem

colisões. Os robôs móveis de hoje devem ser dotados de alguma

"inteligência" que lhes possibilite, por exemplo, reconhecer um dentre

vários objetos. A fusão sensorial tem sido usada para tentar melhorar as

respostas e com isto modelar o comportamento dos robôs. Mas só isto não

basta, é preciso algo mais. Neste sentido, a inteligência Artificial

desempenha um papel fundamental. É ela a responsável por essa mudança,

de simples máquinas estáticas repetidoras de tarefas a robôs totalmente

autônomos capazes de tomarem suas próprias decisões. Robôs móveis

autônomos são encontrados hoje em toda a gama de veículos não

tripulados. Os veículos terrestres são projetados para uso na entrega de

alimentos em hospitais, para mover contêineres em docas de carga e em

operações de resgate acompanhando equipes antibomba. Outros tipos de

robôs autônomos incluem veículos aéreos comumente usados para vigilância,

pulverização de lavouras e operações militares, e os veículos subaquáticos,

usados em exploração no fundo do mar.

A importância de estudos nessa área se deve à necessidade de substituição de

tarefas humanas realizadas em ambientes de risco ou de difícil acesso,

como pesquisas dentro de vulcões, manutenção de turbinas hidrelétricas,

explorações interplanetárias, inclusive em testes de novas tecnologias. Muito

mais do que ambientes que necessitam de simples regras baseadas em

percepção e ação, são ambientes que precisam de planejamento de ações, e

classificação dos dados a partir de uma avalanche de informações vindas

de diversos tipos de sensores diferentes. E para o sucesso de tais tarefas é

imprescindível o experimento e validação de técnicas de reconhecimento,

planejamento e controle, assim como o eventual desenvolvimento de novas

técnicas, em plataformas reais interagindo com ambientes reais. Exemplos

motivadores, não só para pesquisadores na área da Robótica Móvel

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Autônoma, mas também para o futuro trabalho de conclusão de curso, são

o Grand Challenge e os jipes Spirit e Opportunity da NASA.

O Grand Challenge é um desafio anunciado pela DARPA, em fevereiro de

2003, onde veículos robóticos auto navegáveis, que não podem receber

qualquer tipo de sinais de humanos (exceto uma ordem de parar),

competem numa corrida de 322 km no deserto, em 10h ou menos. Os

veículos percorrem sobre terreno desconhecido e acidentado, podendo ser

trilhas arenosas, passagens sob viadutos estreitos, torres de eletricidade e

curas muito sinuosas, sem ultrapassar limites de percurso estipulados pela

organização. O trajeto, assim como os limites laterais, são entregues a cada

equipe horas antes da partida, contendo coordenadas de GPS ao qual os

veículos utilizam para se guiar na corrida. O primeiro evento ocorreu em

março de 2004 com a participação de 15 equipes, e nenhuma conseguiu

percorrer sequer ½ % (meio por cento) do trajeto exigido. O melhor

desempenho foi alcançado pela equipe da Universidade Carnegie Mellon

com 11 km de corrida. O que, apesar da grande quantidade de pesquisas,

mostra que ainda há um longo caminho a ser traçado no desenvolvimento de

veículos totalmente autônomos. Outro desafio, mas não a caráter de

competição, é a exploração robótica de Marte. Atualmente os jipes Espirit.

e Opportunity estão coletando dados fundamentais para pesquisas sobre o

planeta vermelho. Apesar dos veículos não precisarem ser totalmente

autônomos e nem se movimentar numa velocidade tão alta como os

veículos do desafio da DARPA, eles apresentam uma outra dificuldade a ser

vencida, estão a cerca de 360 milhões de km da Terra, o que inviabiliza

qualquer tipo de controle remoto em tempo real. Para superar este

obstáculo uma equipe, no laboratório de propulsão a jato na NASA,

planeja cautelosamente todo movimento executado no planeta vizinho, e

envia um código calculado especificamente para uma manobra. Mas isso

não ausenta o robô de autonomia, ele precisa continuar a executar tarefas de

sobrevivência em casos de risco em que a equipe não pode responder a tempo.

Aqui novamente podemos perceber a quantidade de pesquisa ainda

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necessária nesse ramo, pois apenas 9 das 33 missões à Marte, cerca de

27%, obtiveram sucesso.

Figura 1 Robô utilizado pela NASA em projeto espacial, bem sucedido de robô autônomo

móvel.

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Figura 2 Robô antibombas usado pela polícia da cidade de Nova York.

2 – Revisão

Robôs com autonomia são conseguidos com a utilização de algoritmos

baseados em sistemas inteligentes, portanto o objeto do trabalho é elaborar

uma análise sobre a abordagem de técnicas em Inteligência Artificial,

próprias para a resolução de atividades autônomas, em ambientes simulados

computacionalmente ou dispositivos reais equipados com unidades

microprocessadas, sensores e atuadores.

Selecionar um campo de estudo utilizado para robótica não é algo simples,

podemos encontrar várias técnicas empregadas para a implementação de

comportamento inteligente, que abrangem desde algoritmos simples, como

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buscas heurísticas ou sistemas especialistas, até artifícios mais ousados, como

aprendizagem e visão computacional. As técnicas de busca baseiam-se

principalmente na resolução de problemas baseados em um objetivo final.

Estes por sua vez podem ser alcançados por diversos caminhos ou

sequência de comandos, sendo uns mais penosos ou demorados e os

ótimos que são justamente o qual estas técnicas de busca tentam encontrar.

A tendência é imaginarmos algoritmos que realizam estas procuras através

de intensas pesquisas percorrendo todas as possibilidades, de jogadas ou

caminhos, e a partir destas selecionar a melhor, porém temos um sério

comprometimento com o tempo de execução dos códigos devido a uma

explosão combinatória a qual a busca esta sujeita. Então para evitarmos tal

situação lançamos mão de um artifício caracterizado pelas heurísticas, onde

inserimos um atalho na procura das alternativas a fim de evitar a pesquisa

de todas as possibilidades,

dessa forma podemos não alcançar o objetivo ótimo, mas será encontrado

um resultado bom com uma redução temporal expressivamente reduzida.

Os sistemas especialistas (Expert System), abrangem uma área de pesquisa

sobre tomada de decisões, onde são empregadas técnicas probabilísticas

propagadas por uma base de dados de conhecimento almejando uma decisão.

Para o sucesso nos resultados destes sistemas são necessários vários estudos

prévios para a construção da base de conhecimento, e para isso um grupo de

profissionais, denominado de engenheiros do conhecimento, precisam coletar

o máximo de dados possíveis sobre as tomadas de decisões de um

especialista no campo em que o sistema atuará. Esta área de pesquisa está contida

dentro de uma linha que, em Inteligência Artificial, é chamada de linha

simbólica, a qual segue a tradição lógica e teve em McCarthy e Newell

seus principais defensores. Os princípios dessa linha de pesquisa são

apresentados no artigo Physical symbol systems de Newell. O sucesso dos

sistemas especialistas, a partir da década de setenta, estabeleceu a manipulação

simbólica de um grande número de fatos especializados sobre um domínio

restrito como o paradigma corrente para a construção de sistemas inteligentes

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do tipo simbólico. Um grande tema que está muito associada à aprendizagem de

máquinas são as redes neurais. Elas partem do princípio de que a

emergência da inteligência se dá a partir da conexão de blocos básicos, na

tentativa de imitar o funcionamento do cérebro humano. Esta é a outra linha de

pesquisa da Inteligência Artificial, a qual damos o nome de linha

conexionista, que visa à modelagem da inteligência humana através da

simulação dos componentes do cérebro, isto é, de seus neurônios, e de suas

interligações.

ARGUMENTAÇÃO

Todos sabem que ser soldado é um trabalho perigoso, mas algumas das tarefas

que os soldados precisam fazer são mais perigosas que outras. Caminhar por

campos minados, desativar bombas que não explodiram ou esvaziar prédios

hostis, por exemplo, são algumas das tarefas mais perigosas que uma pessoa pode

ter como dever. 

Mas, e se pudéssemos enviar robôs para fazer estas tarefas? Então, se algo der

errado, perderíamos apenas o dinheiro que custou para construir o robô ao invés

de perder uma vida humana. E sempre podemos construir mais robôs. 

Há anos, os militares norte-americanos têm desenvolvido sistemas robóticos para

todos os tipos de trabalho, e alguns deles já estão nas linhas de frente do Iraque.

[fonte: ciencia.hsw] 

O operador utiliza uma unidade de comando e de controle com a alimentação da

câmara de CUTLASS para operar o robô a partir de uma distância; por exemplo,

na parte de trás de um veículo. "robôs tradicionais exigem operadores para

assistir fisicamente o robô como ele é implantado", diz Milligan. "Com

CUTLASS você pode operá-lo no intervalo e cego." Manobrar um robô tão

avançado não é fácil, no entanto. Para obter o valor completo da destreza

oferecida pelo braço mecânico, que tem várias gamas de movimento, tem um

investimento significativo em treinamento. 

Page 9: Robôs neutralizadores de  bombas

Robôs que não funcionam são protagonistas de histórias de terror e de ficção

científica, mas também são uma realidade. Em 1993, um robô de remoção de

bomba, em São Francisco, começou a agir de modo estranho antes de tentar

agarrar uma bomba perigosa. O robô parou de responder aos comandos enviados

pelo oficial de polícia no centro de controle e começou a girar no local.

Felizmente, o robô ainda não tinha pegado a bomba, do contrário, a situação

poderia ter virado uma tragédia Embora os robôs sejam caros, o custo se torna

pequeno se comparado à vida humana. Alguns robôs são tão resistentes que

podem sobreviver a várias explosões. Entretanto, a meta principal é evitar

qualquer tipo de explosão. [fonte: USA Today.]

AS LEIS DA ROBÓTICA: TRADUZINDO O PROBLEMA DA AUTONOMIA

O conjunto da Primeira Lei – “um robô não pode ferir um ser humano ou, por

omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal” –; com a Segunda Lei –

“um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos,

exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei” –; e

a Terceira Lei – “um robô deve proteger sua própria existência desde que tal

proteção não entre em conflito com a Primeira e/ou a Segunda Lei” –; forma as

chamadas Leis da Robótica.

As Leis da Robótica foram elaboradas pelo escritor norte-americano Isaac

Asimov na década de 1940, em parceria com o editor John Campbell. O objetivo

de Asimov ao introduzi-las foi regular a ação de robôs em um mundo

compartilhado entre homens e máquinas inteligentes. Para tanto, todos os robôs

de Asimov possuem-nas incorporadas em seus “cérebros positrônicos de platina-

irídio”. Uma vez integradas na arquitetura cerebral dos robôs, as Leis não podem

ser intencionalmente violadas (Frude, 1984). Pelo menos em tese, já que as Leis,

protocolos operacionais normativos para o funcionamento das máquinas,

apresentam uma série de ambiguidades reconhecidas e explorados

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Figura 3 Utilização dos robôs antibombas como material bélico.

Considerações Finais

Por trás de toda a polêmica sobre o emprego de robôs há outra questão, também

bastante antiga. Ela diz respeito à dialética entre meios e fins de sua utilização. O

debate atual sobre robôs está imbuído de uma carga ética-moral que, por vezes,

ofusca ponderações sobre a aplicabilidade e efetividade, por exemplo, de

sistemas não-tripulados em campos de batalha. Em contextos como o do

Paquistão, robôs são considerados, por parcela significativa da opinião pública,

os grandes responsáveis pelos problemas que a população enfrenta em

decorrência das operações norte-americanas. Verifica-se, neste sentido, um

processo de vilanização da tecnologia semelhante àquela descrita por Florman

(1982) no livro Blaming Technology: The Irrational Search for Scapegoats.

Guardadas as diferenças históricas, trate-se de uma versão amenizada e

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repaginada do ludismo que, talvez irracionalmente, pretende culpar os meios

pelos quais ocorre a guerra, e não os seus fins. Como se viu, contudo, máquinas

não pensam e tampouco agem sozinhas. Diferentemente dos robôs de Asimov,

drones não têm autonomia plena. Mesmo que tivessem, sua concepção e

programação passariam por cérebros humanos e, portanto, refletiriam interesses

políticos, econômicos, culturais e sociais determinados. Nesse sentido, apontar os

dedos somente para os controladores, como se eles fossem os únicos

responsáveis por todo dano que o sistema possa causar, não é a solução.

Primeiro, porque tendemos a acreditar que todas as operações ocorrerão sem que

o piloto sofra qualquer tipo de constrangimento (físico, psíquico, moral, etc.)

causado pela guerra. Isso, como se viu, é falso. Segundo, porque tendemos

também a exonerar de culpa quem concebe e desenvolve os robôs mesmo que, na

prática, sejam eles quem decida o modus operandi das máquinas. Neste

momento, talvez seja mais plausível cobrar a observação aos princípios de

Asimov na fase de concepção dos robôs para que se garanta, através da

combinação do hardware e do software que os compõem, o estado normativo

proposto pelo conjunto das Leis.

O dever do acadêmico, do cientista, do militar e do político é, antes de tudo,

ponderar a maneira como a tecnologia será aplicada e os objetivos da guerra. Se a

última será abandonada no futuro, como afirma Arquilla, é difícil dizer.

Infelizmente a História sugere o contrário: o aumento da violência em campo de

batalha não parece impactar tão profundamente a decisão dos Estados de entrar

em guerra. Quem sabe, contudo, as máquinas possam ajudar os homens a mudar

essa situação em breve.

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