roberto rodrigues governança cooperativa. - 2 - tempos de incertezas e mudanças elaboração: gv...
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Roberto Rodrigues
Governança Cooperativa
- 2 -
Tempos de incertezas e mudanças
Elaboração: GV Agro
Inquietações e dúvidas; medos e instabilidade...Mas nunca desespero
Ao contrário: traz oportunidades.
Para as cooperativas não é a primeira vez;
- Foi assim quando surgiram: Rochdale.
- Foi assim quando caiu o Muro de Berlim: perplexidade.
Reagimos em Manchester em 1995: ratificamos a dicotomia dos princípios e criamos o sétimo.
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Maior expectativa de vida
Tempos de esperança e otimismo
Elaboração: GV Agro
Mais tecnologia, inovação: maior bem estar
Redução da pobreza
Consciência sobre sustentabilidade
Mais democracia
Mais comunicação: redes sociais
Mais cooperação em contraste com o isolamento
Mais espaço para mudanças
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Relatividade: até da verdade?
Elaboração: GV Agro
Reflexões atuais
1.
Precariedade: da vida? 2.
Pendularidade: dos processos?3.
Vulnerabilidade: das instituições?4.
Representatividade: democracia?5.
Legitimidade: compromisso?6.
Sustentabilidade: social, ambiental, econômica?7.– Base em Valores | Cooperativismo e Governo:
similares?
- 5 -Elaboração: GV Agro
O Cooperativismo
Rochdale ao muro de Berlim (a terceira via) resposta à revolução industrial O RIO.
Primeira Onda:
De Berlim ao Futuro A PONTE.
Segunda Onda:
- 6 -Elaboração: GV Agro
Compromissos do Cooperativismo
Inserção nos grandes temas da humanidade
O Estado incapaz Uma questão de gente O braço econômico da organização – a diferença
» Energia» Segurança Alimentar» Água» Saúde e Previdência» Meio Ambiente» Pobreza: Exclusão» Concentração» Emprego» Tecnologia
» Educação» Paz» Democracia» Migração e Êxodo» Habitação» Comércio Internacional» Justiça» Segurança» Nova Ordem Mundial
- 7 -Elaboração: GV Agro
As Grandes Contradições
Doutrina ideal para países em desenvolvimento, com claros contrastes socioeconômicos, porém é mais forte em países equilibrados nesta área.
1.
Doutrina que minimiza agressões dos sistemas econômicos, mas não os transforma.2.
O crescimento e a decapitação.3.
Entre dois fogos.4.
A principal dicotomia.5.
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CooperativismoCondições para o sucesso
1 – Ser uma necessidade
2 – Ter viabilidade econômica
3 – Espírito associativo na comunidade
4 – Liderança
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Uma boa empresa
Elaboração: GV Agro
- Deve crescer mais do que o PIB do Brasil
- Deve dar ao acionista mais retorno do que o Índice Bovespa.
E as cooperativas?
- Crescer como? fusões, incorporações, parcerias, alianças estratégicas
- Distribuição das sobras
- Preservar a identidade, a diferença
- Foco, talentos e visão de longo prazo.
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Governança Corporativa
As questões de governança corporativa adquiriram força a partir da década de 90, quando grandes investidores institucionais passaram a se mobilizar contra corporações que eram administradas de maneira irregular.
A Governança estabelece procedimentos para disciplinar as relações entre proprietários, gestores e mercados, baseados em princípios como transparência, equidade e prestação de contas
Reduz os riscos do negócio e melhora a imagem pública da
organização.
Governança Cooperativa: Diretrizes e Mecanismos para Fortalecimento da Governança em Coop. de Crédito – BCB.
- 11 -Elaboração: GV Agro
Governança Corporativa - Histórico
2002 - Escândalos contábeis EUA (Enron, WorldCom, etc) – Lei Sarbanex-Oxley (SOX)
(ANDRADE; ROSSETTI, 2004) e IBGC
1992 - Publicação do Relatório Cadbury, considerado o primeiro código de boas práticas de governança corporativa. O documento surgiu como resposta aos escândalos registrados no mercado corporativo e financeiro da Inglaterra no final dos anos 1980.
Objetivo: regulação da vida corporativa, com foco em 4 valores :
1. Compliance - conformidade legal; 2. Accountabillity - prestação responsável de contas3. Disclosure - mais transparência4. Fairness - senso de justiça
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Governança nas Cooperativas - Desafios
As cooperativas são um ambiente para prática dos princípios da gestão democrática - participação dos associados e sua
representatividade nas principais decisões da cooperativa
A resistência cultural de parte do setor e o entrave legislativo deve ser contornado.
A Lei do Cooperativismo (5764/71) determina que as organizações sejam administradas por uma diretoria ou por um conselho de administração composto pelos cooperados.
A Constituição de 1988: Autogestão
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O movimento cooperativo tem tido sucesso mesmo em tempos de crise financeira
Governança nas Cooperativas - Desafios
Mas também está enfrentando pressão para demonstrar que está preparado para prosperar em uma economia global em rápida evolução.
Enquanto muitas cooperativas estão no caminho para adotar um compromisso com a boa governança – um indicador de que estão pensando sobre o futuro – ainda há a necessidade de encontrar um equilíbrio adequado entre os princípios da boa governança e as características que constituem o modelo cooperativo.
Enlightened co-operative governance – Ernst &Young.
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Princípios Básicos da Boa Governança
Transparência - mais do que obrigação, é desejo de informar para gerar um clima de confiança interna e externamente à organização.
Equidade - não só entre sócios, mas também com todas as partes interessadas.
Prestação de contas (accountability) - quem recebe um mandato tem o dever de prestar contas de seus atos
Responsabilidade Corporativa - visão de longo prazo, considerações de ordem social e ambiental
As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas – longevidade da
cooperativa e maior facilidade no acesso a recursos
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Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa
CVM I. Transparência: assembleias, estrutura
acionária e grupo de controleII. Estrutura e Responsabilidade do Conselho
de AdministraçãoIII. Proteção a acionistas minoritáriosIV. Auditoria e Demonstrações Financeiras
OCDE:I. Os direitos dos acionistasII. O tratamento equânime dos acionistasIII. O papel das partes interessadasIV. Divulgação e transparênciaV. As responsabilidades do conselho.
Os princípios e práticas da boa Governança Corporativa aplicam-se a qualquer tipo de organização, independente do porte, natureza jurídica ou tipo de controle
- 16 -Fonte: Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa - IBGC
Pilares da Governança Corporativa (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC)
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Tem como objetivo principal promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas.
Governança nas Cooperativas
Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) - SESCOOP
Melhoria da qualidade da gestão e aumento da competitividade das
organizações.
Baseado no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
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Modelo de Excelência da Gestão®
Modelo é baseado em 11 fundamentos e 8 critérios.
Fundamentos - base teórica de uma boa gestão
Critérios - fundamentos são colocados em práticas
1. Liderança
2. Estratégias e Planos
3. Clientes
4. Sociedade5. Informações e Conhecimento6. Pessoas
7. Processos
8. Resultados
Critérios de Excelência1. Pensamento sistêmico 2. Aprendizado organizacional;3. Cultura de inovação 4. Liderança e constância de propósitos;5. Orientação por processos e informações 6. Visão de futuro 7. Geração de valor 8. Valorização de pessoas 9. Conhecimento sobre o cliente e o mercado10. Desenvolvimento de parcerias11. Responsabilidade social
Fundamentos
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O Silogismo do Século XXI
Elaboração: GV Agro
1. O cooperativismo compõe uma grande rede que pode substituir a falta de líderes. Como o cooperativismo tem uma doutrina universal, oferece um caminho mais sustentável e democrático.
2. O PIB não representa um indicador adequado de desenvolvimento. Daí a necessidade de se identificar outro índice que expresse o bem-estar da sociedade.
Premissas
O cooperativismo é o instrumento que pode oferecer essa nova lição de bem-estar coletivo por causa do 7º princípio.
Conclusão
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Uma Agenda para o Cooperativismo
Uma nova visão1
Profissionalização3 Intercooperação: Fusão / Incorporação4 Agregação de valor5 Propaganda e Marketing6 Inovação tecnológica7 Mulher e jovem8 Relação com o Estado9 Parcerias – inclusive internacionais10
Coragem2
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Ano Internacional das Cooperativas
Elaboração: GV Agro
Por que a ONU nos deu esta valorização ?
Vamos aproveitar o espaço oferecido em meio a tantas incertezas e movimentos globais: Tusnami no Japão; seca e Isaac nos Estados Unidos; primavera árabe; crise do Euro, provocando crescimento e desaceleração; riquezas que se acumulam; grandes perdas; volatilidades; riscos ...
Mas não se trata de aproveitar este ano, comemorar e pronto.
Ao contrário, 2012 é a plataforma de lançamento de uma estratégia para o cooperativismo.
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A estratégia da ACI
Elaboração: GV Agro
- Comunicar, comunicar, comunicar: atrair mais gente para as cooperativas, mais cooperativas para o movimento.
- Comunicar misturando a marca "cooperativa" com sustentabilidade e felicidade (emoção)
- Reforçar a identidade: cooperativas são EMPRESAS, mas baseadas em VALORES
- Lutar por políticas públicas globais não excludentes, sem privilégios.
- Mecanismos de capitalização