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AMÉRICA RIOS VOADORES IMPLANTAÇÃO ESC. 1:500 ÁFRICA OCEANIA BRASIL ROTA DOS RIOS VOADORES O PAVILHÃO COLOCA EM CENA O MECANISMO ANCESTRAL E NATURAL DE EXPORTAÇÃO E CONEXÃO DO BRASIL COM O MUNDO Somos o território global exportador por excelência. Há milênios, exportamos o que é mais importante para a vida: água, oxigênio e biodiversidade, atingindo territórios remotos, da Antártica à Austrália, através das grandes correntes conhecidas como Rios Voadores. Parte invisível do ciclo hídrico, eles garantem o volume dos rios, a exuberância das matas, e o equilíbrio natural. O Brasil é essencial nesta complexa teia de conexão global. Pulmão do mundo, país com a maior biodiversidade, e principal fonte de água doce. Chaves na equação ambiental mundial, nossos rios voadores estão quilômetros acima da Amazônia, e são formados pela evapotranspiração das matas. Graças a eles, podemos apreciar a grande diversidade de biomas que o país oferece. Eles impede o processo de desertificação do hemisfério sul e estabelecem, efetivamente, o sistema de exportação mais ancestral do planeta. O conceito central do Pavilhão gira em torno da experiência sensorial e corporal imersiva dos Rios Voadores. Eixo central do espaço, convida o visitante a percorrer ambientes e a refletir sobre preservação, adaptação, riqueza de flora e fauna; e reforça o papel central do Brasil como agente de preservação e de desenvolvimento sustentável. De maneira lúdica, o visitante passeia pelos diferentes biomas brasileiros enquanto contempla obras artísticas que trabalham com a diversidade cultural e étnica brasileira; e interage com soluções tecnológicas criadas nacionalmente, reafirmando a posição do Brasil como potência de desenvolvimento sustentável e como ator principal no grande esforço de preservação ecológica global. Essa grande vivência orgânica tem continuidade no restaurante do Pavilhão, onde o público é convidado a expandir seus horizontes gastronômicos com um cardápio elaborado pela organização Fru.to, chefiada por Alex Atala. Assim, o sensorial une-se ao saboroso, completando a celebração de um Brasil diverso, poético, exportador e moderno.

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AMÉR

ICA

RIOS VOADORES

IMPLANTAÇÃOESC. 1:500

ÁFRICA

OCEANIA

BRASILROTA DOS RIOS VOADORES

O PAVILHÃO COLOCA EM CENA O MECANISMO ANCESTRAL E NATURAL DE EXPORTAÇÃO E CONEXÃO DO BRASIL COM O MUNDO

Somos o território global exportador por excelência. Há milênios, exportamos o que é mais importante para a vida: água, oxigênio e biodiversidade, atingindo territórios remotos, da Antártica à Austrália, através das grandes correntes conhecidas como Rios Voadores. Parte invisível do ciclo hídrico, eles garantem o volume dos rios, a exuberância das matas, e o equilíbrio natural. O Brasil é essencial nesta complexa teia de conexão global. Pulmão do mundo, país com a maior biodiversidade, e principal fonte de água doce. Chaves na equação ambiental mundial, nossos rios voadores estão quilômetros acima da Amazônia, e são formados pela evapotranspiração das matas. Graças a

eles, podemos apreciar a grande diversidade de biomas que o país oferece. Eles impede o processo de desertificação do hemisfério sul e estabelecem, efetivamente, o sistema de exportação mais ancestral do planeta. O conceito central do Pavilhão gira em torno da experiência sensorial e corporal imersiva dos Rios Voadores. Eixo central do espaço, convida o visitante a percorrer ambientes e a refletir sobre preservação, adaptação, riqueza de flora e fauna; e reforça o papel central do Brasil como agente de preservação e de desenvolvimento sustentável. De maneira lúdica, o visitante passeia pelos diferentes biomas brasileiros enquanto contempla obras artísticas que trabalham com a

diversidade cultural e étnica brasileira; e interage com soluções tecnológicas criadas nacionalmente, reafirmando a posição do Brasil como potência de desenvolvimento sustentável e como ator principal no grande esforço de preservação ecológica global. Essa grande vivência orgânica tem continuidade no restaurante do Pavilhão, onde o público é convidado a expandir seus horizontes gastronômicos com um cardápio elaborado pela organização Fru.to, chefiada por Alex Atala.Assim, o sensorial une-se ao saboroso, completando a celebração de um Brasil diverso, poético, exportador e moderno.

ÁREA ADMINISTRATIVA

ÁREA COMERCIAL

EROSÃO DO RIO E CONFIGURAÇÃO ESPACIAL SETORIZAÇÃO PROGRAMÁTICA ESPAÇO EXPOSITIVO INTERNO INTEGRADO AOS BIOMAS BRASILEIROS COBERTURA EXPOSITIVA INTEGRADA AOS BIOMAS BRASILEIROSENVELOPE CONSTRUTIVO DO PAVILHÃO

CONCEITO

A grande massa é cortada pelo rio, que como ator de erosão por excelência, marca o ponto mais baixo da planta e pontua a entrada do percurso. É estabelecida assim a operação principal volumétrica.

Desta topografia de vale que surge é formada a setorização principal do Pavilhão, na qual os programas administrativos e comerciais são posicionados nas dobras do terreno.

A paisagem principal é pontuada por leves rampas que conectam diferentes biomas brasileiros, e torna-se cenário da exposição permanente. O ambiente é envolvido pelo vapor das águas.

A cobertura coroa o volume, criando o fechamento e duplicando o espaço expositivo permanente. Cria-se um ambiente de exposição verdadeiramente externo, juntando a paisagem brasileira à de Dubai.

O projeto parte da delimitação máxima do terreno ocupável para estabelecer seu volume inicial, configurando um envelope principal dentro do qual as operações morfológicas acontecerão.

EXPOGRAFIA

LAURA VINCI JOSÉ BENTOARNALDO ANTUNES E REGINA SILVEIRA

JOHNATAN DE ANDRADE FRU.TO MIGUEL RIO BRANCO

O projeto arquitetônico se inspira no tema dos Rios Voadores, cursos de água atmosféricos que brotam na Amazônia. Essa poesia e grandeza é a fonte de inspiração para este Pavilhão. O eixo curatorial está em sintonia com o projeto arquitetônico - um espaço de convivência e edutainment, alinhando-se ainda aos temas fundamentais que serão tratados na Expo Dubai. São assim, propostas diferentes camadas expositivas que integram o discurso curatorial e o projeto expográfico. A primeira camada corresponde a cerca de 4 obras de arte

de grande impacto visual que deverão ocupar a circulação do pavilhão. Inicia-se com a experiência imersiva das obras de Laura Vinci, que desenvolve sistemas de tubos de vapor que criam a experiência de envolver o expectador em brumas brancas, como uma neblina, convidando-o a desorientar-se no espaço e reorientar-se no próprio corpo. Outro artista cujo trabalho é perfeitamente alinhado ao tema proposto é Héctor Zamora, que transporta por meio de um teleférico grandes vasos com árvores da flora brasileira. Regina Silveira está

presente por meio de seus desenhos de Flora e Fauna, apresentados em piso e paredes interativas, onde o visitante poderá, ao se aproximar, ouvir uma trilha sonora dos bichos que vivem na floresta tropical. É proposto também um espetáculo interativo junto à cachoeira com o show “H2Omem”, uma poesia visual de Arnaldo Antunes, cujo tema deverá “tatuar” o corpo dos visitantes ao passarem pela projeção com palavras associadas ao tema.A segunda camada é formada por obras de menor dimensão,

representativas da produção contemporânea, que dialogam com os temas e representam os biomas brasileiros. Estarão presentes artistas como Jonathas de Andrade, Caetano Dias, Ernesto Neto, Leandro Lima e Gisela Motta, José Bento, Vik Muniz, Nelson Felix, Fernando Velázquez. Além disso, grandes ampliações fotográficas tecem uma região do pavilhão com imagens de Araquém Alcântara, Sebastião Salgado, Maureen Bisilliat, Miguel Rio Branco, Sergio Coimbra, Cássio Vasconcelos, Ayrson Heráclito, dentre outros. As obras, ora interativas, ora expositivas,

pontuam o percurso do visitante de modo a enriquecer a experiência e prover um panorama artístico atual brasileiro. A terceira camada é representada por palestras, projeções e terminais de consulta, através dos quais será possível aprofundar nos temas de sustentabilidade cultural, social e ambiental. Aqui serão apresentados cases de sucesso nas diferentes áreas temáticas. Cases como a FAS - Fundação Amazônia Sustentável, com fomento ao manejo de pirarucu; e Osklen, com o uso inovativo da

pele de pirarucu, exemplificam a inovação de produto da sociobiodiversidade. Uma intensa programação de palestras reforça o tema de sustentabilidade da sócio biodiversidade brasileira. Especialistas, como Antônio Nobre, pesquisador no tema dos rios voadores; Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu de Consumo Consciente; Claudio Ângelo, pesquisador no tema da sustentabilidade e biodiversidade; Oskar Metzvá, designer fashion; são alguns dos nomes indicados.

PLANTA COMERCIAL E ADMINISTRATIVOESC. 1.250

SAÍDA

ÁREA ADMINISTRATIVA: 350m²ÁREA COMERCIAL: 680m²

ENTRADA PRINCIPAL

ENTRADA DA ÁREA ADMINISTRATIVAENTRADA DE VIPS E VVIPS

ENTRADA DE SERVIÇO DA ÁREA COMERCIAL

ENTRADA DA ÁREA COMERCIAL

1. RECEPÇÃO/INFORMAÇÕES2. LOJA3. SANITÁRIOS4. DEPÓSITOS5. RESTAURANTE/ LANCHONETE/CAFÉ6. SALÃO RESTAURANTE

7. RECEPÇÃO ADMINISTRATIVA8. LOUNGE DE ESPERA9. SALAS DE REUNIÃO10. ESCRITÓRIO PARA FUNCIONÁRIOS11. COPA DE APOIO12. SALA DIRETOR

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PERCURSO

ESPAÇO EXPOSITIVO INTERNO

ESPAÇO EXPOSITIVO EXTERNO

SERVIÇOS DE APOIO

ÁREA COMERCIALLOJA / RESTAURANTE / BAR ÁREA ADMINISTRATIVA

E ÁREAS TÉCNICAS

ÁREAS TÉCNICAS

CIRCULAÇÃO VERTICAL DA ÁREA ADMINISTRATIVA

BIOMA CERRADO

AA

CIRCULAÇÃO VERTICAL DA ÁREA ADMINISTRATIVA

EXPERIÊNCIA DO VISITANTE PELOS BIOMAS BRASILEIROS

A B C D E F G H I J K

ENTRADA ADMINISTRATIVA

ENTRADA COMERCIAL

ENTRADA DE VISITANTES

ENTRADA DE VIPS E VVIPS

A

B

C

D

E

F

G

H

I

J

K

O percurso do visitante é o centro do pavilhão. A experiência começa junto ao rio. As rotas sinuosas foram projetadas para permitir a circulação do expectador, que

caminha livremente e explora cada obra em seu

tempo. Percorrendo biomas, ele sobe a topografia do

Vale. Em alguns momentos são pontuadas aberturas para

o interior, onde estão as partes administrativas e comerciais.

O restaurante, parceria com Fru.to, segue a

linha curatorial, focado na valorização dos ingredientes nacionais derivados de todos os

biomas. Pop-ups de restaurantes para degustação de ingredientes fortalecerão a gastronomia como expressão

cultural e parte relevante das economias criativas.Subindo, o visitante chega na cobertura, com biomas Cerrado e Sertão. Uma vez no topo, inicia a descida através da segunda escada, voltando ao interior do espaço de forma

cíclica. E mais uma vez ele é conduzido pelo vale até

voltar junto ao rio, que o acompanha até a saída.