contato com os discos voadores _ovni, ufo_

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  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

    1957Obra executada nas Oficinas da

    So Paulo Editora S/A - So Paulo, Br

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    D I N O K R A S P E D O N*

    Contato com osDISCOS VOADORES

    *

    SO PAULO-BRASIL

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    Ao Comandante do disco, quer ele seja terreno extra terrenoou sub-terreno - que importa! - o agradecimento sincero do Autorpela demonstrao de confiana e a dedicao com que nostratou tantas vezes, fazendo caso omisso da nossa desconfiana,fazendo-se de desentendido quando no lhe depositvamosinteira boa f, nunca se furtando a responder nossas perguntas,quando nenhum interesse, podia ter no menor dos homens a no

    ser dar um pouco de si para que nos tornssemos melhores,embora sabendo de antemo a inutilidade dos seus esforos.

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    A TODOS AQUELES QUE LUTARAM E LUTAM PELO PROGRESSO DAS IDIAS,

    VENCENDO A AMARGA CRTICA DOS SEUS CONTEMPORNEOS E SUPERANDO O AMOR

    PRPRIO OFENDIDO, NO AF DE FAZER O MUNDO MELHOR NO TANTO PARA S MESMO,

    MAS PARA TORNAR, AOS HOMENS FUTUROS, MAIS LEVE A CRUZ QUE A VIDA NOS LEGOU,

    Uma homenagem do AUTOR

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    EU ME ADMIRO QUE OS SBIOS DA TERRA, NO OBSTANTE TODOS OS ERROS QUEAINDA NO CONSEGUIRAM SANAR, SE BASEIEM NESSA CINCIA FALHA E NEGUEM A

    CINCIA SUPREMA QUE DEUS; SO COMO UM VAGALUME, QUE ENVAIDECIDO DA SUA LUZ,

    GRITASSE A TODOS 0S OUTROS VAGALUMES: NO EXISTE SOL NENHUM, PORQUE LUZ S

    PODE HAVER NA MINHA CAUDA.

    (Palavras do comandante do disco voador)

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    N D I C E

    Introduo ........................................................ ..................... 09

    Agradvel surpresa................................................................ 13

    Deus, matria e energia......................................................... 17Anulao da gravidade..... ................... ................................. 29

    Nota do autor......................................................................... 55

    Astronavegao... ............................................ ..................... 65

    Generalidades........................................................................ 80

    A experincia de Olaf Roemer................................................ 91

    A disperso de esforos do homem........................................ 96O perigo atmico ............. ..................................................... 106

    A vida nos outros mundos..................................................... 115

    Adeus..................................................................................... 125

    Concluso.............................................................................. 128

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    I N T R O D U A O

    Desde NOVEMBRO de 1952 que conservamos cm segredo osacontecimentos que conosco se desenrolaram. Procuramo-los ocultar a todocusto, temerosos da crtica dos que s -acreditam na vida terrena e que nopodem admitir uma outra humanidade vivendo em nosso sistema, que raciocineem termos cientficos superiores ou ao menos iguais aos nossos.

    No quer isto dizer que faamos uma profisso de f na existncia demundos habitados alm da nossa casquinha de noz que vagueia no espao e da

    qual tanto nos ufanamos, mas confessamos francamente admitir que haja boaspossibilidades de que a vida no seja um banal acidente caracterstico de umglobo sem outros atributos especiais como o nosso. Sendo razovel pressupor-se essa premissa, no menos possvel deve ser a viabilidade de um intercmbiointerplanetrio de natureza cientfica, turstica, comercial, emotiva,mperialistica, espiritual, etc. - enfim em nvel mais elevado ou com finalidadesinconfessveis, entre humanidades que se libertaram das guirlandas que ainda

    caceteiam os ps do orgulhoso "homo sapiens".No obstante o nosso deliberado mutismo, fomos, certa vez,convidados a tomar parte numa reunio, na residncia de um general do nossoexrcito, onde um moo iria relatar uma estranha viagem que teria feito a umplaneta distante, proporcionada pelos tripulantes de um disco voador.

    Querendo ser solidrios ao rapaz e querendo deix-lo mais vontade,relatamos alguma coisa do que conosco havia acontecido, e eis que quandodemos acordo j todos estavam interessados em conhecer o resto. Contamos

    parte dos fatos e guardamos reserva sobre outra, que julgamos no serconstrutivo revelar.

    Dificilmente, porm, um homem guarda segredo sobre discosvoadores, principalmente se ele no o protagonista. Dentro de pouco tempovimo-nos instados de todos os lados, pedindo-nos que relatssemos os fatos.Tivemos de repetir a histria muitas vezes. Para sermos gentis, relatvamostrechos, mas quanto mais pedamos silncio mais corria a notcia. Certocavalheiro, que enche o seu tempo a bisbilhotar pessoas que j viram discos, e

    a quem confiamos alguma coisa, solenemente prometeu-nos reserva. Algum

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    dia mais tarde convidou-nos a visitar um amigo seu Quando l chegamos,pensando tratar-se de alguma rotina social, encontramos umas 40 pessoas,seguramente, que tinham sido "especialmente" convidadas para ouvir-nos.

    Achamos graa que esse assunto, que envolve tantos interesses no mundo,fosse tratado com tamanha leviandade. No querendo contrariar ahospitalidade da casa, transformamo-nos no "Anderson" dos discos voadores eforjamos alguma coisa fofa com que matssemos o tempo e preenchesse onosso senso de humor.. Enfim foi divertido.

    Fizemos este prembulo para certificar ao leitor que absolutamenteno tnhamos e nem temos intenes de publicidade, sendo levados a estapublicao por fora de muitas circunstncias. Muitas vezes ofereceu-nos

    dinheiro pela histria, o que sempre declinamos, no obstante a nossa pobrezajobina.

    Este livro no encerra todas as informaes que obtivemos,Trata-se, pois, de um resumo. H assuntos que julgamos ser do nosso dever

    guardar silncio. Em parte respeitamos o desejo de quem no-los relatou, outradeliberadamente pusemos de reserva. . H, ainda, outras coisas quetencionamos publicar em livro:separado, visto no se enquadrarem no esprito

    de uma obra iminentemente popular como esta.Suprimimos, tambm, a parte referente ao nosso primeiro encontrocom os discos voadores, uma vez que o nosso interesse se prende to somenteem tornar conhecidos os pontos de vista dos homens que tripulam essas navesmisteriosas. Quisemos, com isso, evitar repetir mincias que outros j fizeramcom muito brilho.

    Evitamos, tanto quanto nos foi possvel, entrar em consideraes deordem religiosa. Acreditamos na sinceridade na capacidade profissional dos

    que se dedicam a esse nobre mister de esclarecer as almas, e podia parecerimpertinncia de nossa parte invadir campos de mbito restrito aos que, paraisso, foram ordenados regularmente. Se em alguns pontos fazemos alusesreligiosas, porque a isso somos forados, para que o assunto tratado nosofra, motivado por exageros de escrpulos em ferir melindres alheios.Entretanto, apresentamos nossas desculpas aos que por qualquer motivo se

    julgarem ofendidos, e prometemos, na medida das nossas possibilidades,tornarem pblicas essas desculpas e nos retratarmos solenemente se um dia

    ficar patenteado que fomos induzidos aerro.

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    No queremos, tambm, com as consideraes aqui contidas,menosprezar a nossa cincia na sua parte mais sadia e o esforo inaudito esincero de milhares de pesquisadores que se debruam nos aparelhos diversos e

    tubos de ensaio, em busca do desconhecido, e a quem, na realidade, devemosesse pouquinho de bem estar e de luz que ainda nos resta. Respeitamossinceramente os seus esforos e os temos na mais alta conta. Estamos certos deque, se algum erro ou omisso contiver na cincia, por certo no ser umproduto da m f dos cientistas, que sempre fizeram do saber honesto oapangio das suas vidas, dando de si o mais leal e dedicado esforo.

    Apenas - e isto queremos dizer bem alto - horroriza-nos que as longashoras viglias, as vidas sacrificadas e todo o esforo de milhares de ilustres

    servidores do conhecimento humano, que sempre tiveram em mira apenas obem comum, sejam canalizados por pseudos cientistas destruio dessahumanidade, que nos deu tantos gnios e que os verdadeiros sbios tantoprezaram.

    Com isso no atacamos a cincia, mas sim os que a queremtransformar em pegureiro. Quem se dedica ao nefando mister de destruir vidashumanas no pode nunca se intitular cientista, Seria ofender a Newton, Galileu

    Fleming, Laplace, Kepler, Lagrange, Hertz e todos os demais nomesvenerandos, inscrever no rol de cientistas o indivduo com vocao paramagarefe que fez detonar a bomba atmica sobre Hiroshima ou Nagasaki.Pascal venceria as peias da sua humildade e os seus ossos, revoltados,tremeriam no tmulo, se um dia fosse comparado ao indivduo (?) que produziuo gs "G".

    Qualquer um pode observar um fato e dele tirar ilaes errneas.Newton atrasou a tica, por mais de um sculo, com um simples ponto de vista

    errado, mas ningum, em s conscincia, pode atac-lo ou por em dvida a suaboa f. Aristteles, com a sua nicomaqueia, foi um entrave para oconhecimento humano durante muitos sculos, mas foi honesto consigo mesmoe com os seus circunstantes. Outro tanto podamos dizer de um grandenmero, em todos os ramos do conhecimento humano, em que o luzir do gnios fez acobertar tremendos erros. Mas ns veneramos os grandes monumentosdo saber interessados, apenas, na honestidade e no amparo cientfico que osnorteavam nas pesquisas, e no pelos enganos que de alguma forma incidiram,

    cingidos, como estavam, aos conhecimentos prprios da poca e a uma falsa

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    apreciao dos valores da natureza.

    Tudo perdovel no homem, dentro da concepo que temos daperfeio. O que no se pode perdoar nunca o erro consciente e o abuso do

    saber para prejudicar a vida e os interesses mais caros e sublimes doscircunstantes menos esclarecidos e aquinhoados pela inteligncia.

    No tem este livro, tambm, a finalidade de demolir outras obras queversaram o assunto de discos voadores e descreveram tipos diferentes econhecimentos diversos dos que aqui relatamos. Ns sabemos que num mesmoplaneta vivem homens que variam desde o preto ao branco, e do pigmeu aogigante. Respeitamos os seus relatos, pois cremos na honestidade dos outros.

    Limitamo-nos, pois, a repetir o que ouvimos. claro que as palavrasaqui impressas no foram exatamente aquelas que o comandante do discotrocou conosco. Ainda que empregssemos um gravador, a reproduo nopodia ser impressa fielmente. Procuramos, porm, evidenciar os assuntos, usaro mesmo raciocnio, empregar a lgica ainda que grotescamente que o nossointerlocutor usou, fazendo aflorar mais o esprito das respostas que as palavras.

    Se um dia as questes aqui tratadas ficarem positivadas, talvez estedespretencioso livrinho seja considerado uma contribuio ao esclarecimento

    dos corpos at agora chamados no identificados; se estiverem, porm, erradas,ser ele taxado de impostura. Se fomos vtimas de uma triste mistificao,sabemos o risco que incorremos. Mas ainda assim vamos avante.

    De nenhuma forma, porm, queremos parecer ao leitor maior do quesomos e possuirmos grande erudio ao ponto de contradizermos tudo o que oscientistas at hoje proclamaram mesmo porque no temos a honra de integraressa pliade de servidores humanos. E ainda que assim no fosse,noqueramos ser como aquele vagalume, a que se referiu o comandante do disco

    voador, que envaidecido da sua luz, que a natureza to avaramente Iheconcedeu, gritou aos outros vagalumes: no existe sol nenhum, porque luz spode haver a que eu trago na minha cauda,

    So Paulo, 4 de maro de 1957.

    O AUTOR

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    AGRADAVEL SURPRESA

    A campainha tilintou trs vezes, e em seguida ouvi a voz da minhaesposa: a esta um pastor protestante que deseja falar com voc.

    Que que ele quer? - perguntei aflito.No sei, mas pelos modos quer doutrin-lo respondeu minha esposa.

    Quase todos os domingos apareciam pastores protestantes ou meros pregadores queiam doutrinar-nos ou fazer, convites para o seu culto. Ateu em toda a extenso dotermo, quela poca, aborrecia-me as longas dissertaes bblicas. Na realidade euera avesso a tudo que cheirasse religio.- Mas ns no combinamos de passearhoje com as crianas? - lembrei.

    Penso que no vai ser possvel respondeu-me ela. Mas no temimportncia. Se no formos hoje, iremos outro dia.

    No justo que as crianas deixem de passear. Almocem e vo sozinhos.Eu fico Tive desejos de perder a compostura e dizer ao protestante que no ia serpossvel receb-lo, mas afinal o homem no era mau, j que vinha pra ver seconseguia levar-me para o cu. Desci a escada desgostoso, mas conservando ocavalheirismo e procurando sorrir. Sentado, porm, se achava um indivduoapuradamente vestido, trajando um lindo costume de casimira inglesa que lhecaa bem no corpo atltico. Os pastores so modestos, e esse estavademasiadamente decente. Tinha a camisa alva e o colarinho engomado, comgravata azul de desenhos brancos geomtricos. Apenas o sapato demonstrava ter

    sido usado uns dois meses. Chamaram minha ateno as luvas que usava de umtecido muito fino, que me fez lembrar onde eu havia visto outra igual.

    Encarei-o de frente, e tive a voz embargada pelo inesperado: tinhadiante de mim o comandante de um disco voador.

    Em novembro de 1952, viajando com um amigo, ao atingir o alto daserra de Angatuba, no Estado de So Paulo, quando vnhamos do Paran, nosdefrontamos com cinco discos que pairavam no ar. Era um dia chuvoso, e nadapudemos ver alm disso. Mais tarde retomei ao mesmo ponto, onde meconservei durante trs dias e trs noites, espera que algum disco aparecesse.

    Na ltima noite, depois de uma srie de peripcias, que aqui deixamos de narrarpara no fugirmos dos propsitos deste livro, um aparelho aterrissou e tivemosoportunidade de penetrar no seu interior e conhecer os seus tripulantes.

    Depois de uma permanncia de uma hora em visita s instalaes doaparelho, quando o comandante gentilmente nos explicou o seu funcionamento,prometeu-nos o fascinante personagem que nos iria visitar to logo ele pudesse.

    E eis que agora, quatro ou cinco meses mais tarde ele cumpria a suapalavra.

    Compreendo o seu estado de esprito pelo inesperado - disse-me ele,

    levantando-se da poltrona e estendendo-me a mo - mas vim retribuir-lhe a

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    visita feita ao meu aparelho. No s cumpro a palavra empenhada como gozoum intenso prazer em rev-lo.

    Verdade - redargi - que jamais esperei merecer de voc gesto toagradvel, principalmente porque nada tenho a oferecer-lhe a no ser a mo deamigo.

    Se voc me oferecesse a Terra inteira, mas no me desse mo deamigo, de nada valeria. S a amizade realmente tem valor. Aceito-a deboamente, pois vim oferecer-lhe a mesma coisa: a minha mo de amigo. Querodesculpar-me por me haver apresentado como um religioso protestante, mas foroso que compreenda que sua esposa sentir-se-ia chocada se soubesse daverdade.

    Foi uma mentira de cavalheiro - desculpei-o - e devo mesmoagradecer-lhe. Ela ficaria bastante infeliz se um dia pensasse ter um marido

    metido em franca atividade subversiva, de parceria com um agente estrangeiroque se faz passar por cavaleiro andante do espao.

    Na realidade eu nunca acreditei na origem extraterrena dos discosvoadores. Esse assunto me parecia mais uma impostura de seres da prpriaterra, que aproveitando esse vago desejo que tem a humanidade de possuirirmos no nosso sistema solar, se apresentava como seres de um outro mundopara melhor exercerem atividades inconfessveis. Mas o visitante reagiusorrindo, e acrescentou:

    Asseguro-lhe que a indireta inconsistente, mas no resta dvida ser

    o seu dever precaver-se contra possveis embaraos. Fique certo, porm, que seeu fosse um agente estrangeiro h muito que eu teria dominado a Terra e quevoc j no existia devido sua curiosidade em penetrar no disco.

    A essa altura surgiu minha esposa com os filhos. Avisou-me que oalmoo estava posto que eu convidasse o "pastor". Ela estava saindo e s voltaria noite.

    Durante o almoo, quis experimentar os conhecimentos lingsticosdo meu hspede e ver se descobria a sua origem pelo sotaque. Encaminhei oassunto para a religio crist e pedi-lhe que me fizesse recordar as primeiras

    palavras da Bblia em lngua hebraica, ao que ele atendeu prontamente, semdemonstrar o menor constrangimento ou embarao:Breshit bara Elohim,... (1) recitando um longo trecho.

    Continuei a palestra no mesmo assunto, sem deixar que ele notasse que estavasendo experimentado. Em certo lugar, fz-me de esquecido. Comecei falando:Hodie si audieritis vocem meam... (2)e perguntei-lhe:como mesmo o resto?Ele completou:nolite obdurare corda vestra. Usando o mesmo sistema disse:nolite putare quoniam veni solvere lege aut prophet... terminando ele:no veni solvere, sed adimplere(3).

    Falei-lhe ainda em ingls e grego. A tudo ele respondeu com

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    perfeio. No s conhecia s lnguas, mas sabia aprofundar-se no assunto aque eu me reportava, indicando a data, o lugar os acontecimentos histricos e onome dos protagonistas. Apenas dava algumas vezes, interpretao diferente donosso ponto de vista ortodoxo. Sua lngua pareceu-me arrastar somente quandose expressou em ingls. Entretanto a proficincia com que dissertava sobrequestes, mais diversas, deixava-me perplexo.

    Ao voltarmos sala de estar, desejei verificar at onde chegavam osseus conhecimentos cientficos, porque uma coisa tratar de assuntos religiosose histricos e possuir o dom poliglota, e outra falar de cincia. - lgico quefalando de cincia, devia no s ter os conhecimentos que temos, mas apresentaralgo mais elevado. Caso contrrio revelaria ser habitante da prpria Terra. Ora,ningum formula teorias de improviso, a menos que seja um gnio ou que elasno tenham lgica.

    Qual o seu nome? perguntei-lhe. Eu no tenho nome de sentido que vocs aplicam. No meu planeta

    os nomes so um retrato do carter do indivduo. Atravs dele conhecemos asvirtudes e defeitos de uma pessoa, mesmo muito desconhecida. Trata-se de umacombinao de sons, para vocs ininteligveis, que um no tem igual a outro. Hojeeu tenho um nome, se amanha eu me tornar mais sbio ou melhor, passarei a teroutro. E assim sucessivamente.

    Pois que seja concordei. Diga-me, porm, de onde voc procede. Venho de um satlite de Jpiter.

    De que satlite? De nenhum especialmente. Tanto vivo em Ganimedes como em Io.

    Sou como vocs que tanto podem residir em So Paulo, como em Santos ouGuaruj ao mesmo tempo.

    Mas j ouvi dizer que os homens interplanetrios so minsculos, evoc bastante alto (quase dois metros). Como se explica? perguntei-lhecom o propsito de embara-lo.

    Nem todos so minsculos. Num mesmo satlite temos homenspequenos e grandes, loiros, pretos ou morenos. Tambm os homens terrenos so

    altos, mas h os pigmeus, os tipos mdios, os loiros, vermelhos, morenos, pretos.Na diversidade a natureza apresenta a sua unidade. Isso no tem importncia - disse eu. Conhece-se o leo pelas

    garras Deve ser do seu conhecimento o esforo prodigioso que fazemos paraaprender alguma coisa. Gastamos somas fabulosas em pesquisas, e nem sempre1) Breshit bara Elohim No princpio criou Deus.2) Hodie si audieritis vocem meam... nolite obdurare corda vestra, - Hoje se ouvirdesa minha voz, no endureais os vossos coraes .3) nolite putare quoniam veni solvere lege aut prophet; no veni

    solvere, sed adimplere No cuideis que vim destruir a lei ou os profetas, no vimdestruir mas completar.

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    .com resultados animadores. Eu mesmo como voc pode ver pelos meuslivros cheios de anotaes estudo muito, mas at hoje nada sei, Perco-me noemaranhado das equaes, e a simples introduo de um parmetro no calculo me

    poe tonto. H um problema, por exemplo, que tem gasto o fosfato dos nossosmelhores fsicos e matemticos que eu acredito ser fcil para voc, cuja cinciapermite atravessar os espaos. Trata-se de saber se o que existe na natureza aenergia ou a matria. claro que eu no me vou satisfazer com uma simplesdefinio acadmica, sem uma explicao mais profunda, tratando-se, j se v,de algum que deve saber muito sobre o assunto. Podia dizer-me?

    O comandante do disco pareceu mergulhar os seus pensamentos numponto remoto, como se buscasse um meio de abordar o assunto de maneirasimples ou procurasse ouvir algum que lhe falava no fundo da alma. Depois

    respondeu pausadamente, pesando as palavras uma a uma:Tendo este captulo a finalidade precpua de explicar ao leitor como foi

    que conseguimos iniciar uma palestra em nvel mais alto com o comandante deum disco voador, preferimos encerr-lo neste ponto, retomando o assunto nocaptulo seguinte.

    Nesse captulo novo, procuraremos excluir todas as palavras de menorimportncia que entre nos foram trocadas, sintetizando tudo sob a forma deperguntas e respostas. Torna-se mais cmodo para o leitor.

    As pginas seguintes no representam o resultado de uma nica

    palestra, mas sim conseqncia de cinco encontros que tivemos que se deram nosseguintes locais: uma vez no prprio disco, uma vez em minha residncia, duas vezes naPraa da Repblica e uma ltima na Estao Roosevelt.

    Importa esclarecer, outrossim, que as duas palestras que tivemos na Praa daRepublica, foram assistidas por um professor de fsica e matemtica, que aquiconservamos o seu anonimato, respeitando as suas altas funes atuais.

    possvel que muitas respostas no representem o verdadeiro esprito docomandante do disco. Devido o tempo transcorrido, provvel que tenhamosdeturpado alguma coisa. Entretanto, conservamos o substrato das respostas, baseando

    nos em apontamentos feitos na poca.Procuramos, porm, na parte atinente religio, excluir muita coisa quepudesse ferir os pontos de vista das seitas ou igrejas existentes. Apenas queremosafirmar, por ser para ns um dever de conscincia, que as dificuldades que lheapresentamos com relao Bblia foram por ele desfeitas, dando-nos respostassobre a criao do homem, a ressurreio do corpo, o porqu da dor humana, etc.,que confirmaram a veracidade desse livro. Para ns sua argumentao foi tosatisfatria que nos nos fizemos cristos. possvel, porm, que o que para ns foicompreensvel para outros no passe de um absurdo. Eximimo-nos, pois, de publicaressas questes, a no ser quando, forados, para no prejudicar o assunto. Com essasressalvas, passemos agora matria que nos pareceu mais interessante.

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    DEUS, MATRIA E ENERGIA.

    R. Sua pergunta foi mal formulada. Antes devia indagar de que se

    originam matria e energia, uma vez que ambas so expresso de outra coisa

    que vocs vm e sentem, mas que no percebem.

    P. Voc se refere ao ter?

    R. Absolutamente, no me refiro ao ter. Este s existe em torno

    dos planetas at uma determinada altura, e no passa de uma forma de matria.

    So ainda efeito as camadas etreas, e no a Causa. Todavia, faltando-me oselementos fundamentais, dificilmente eu poderia ser-lhe explcito. Isto ,

    faltam-me os elementos porque vocs raciocinam de modo diferente. No

    tenho os termos apropriados em sua lngua.

    P. A que elementos voc se refere? Matemticos?

    R. Eu diria melhor teolgico.

    P. Que tm a ver matria e energia com a teologia?

    R. O homem s pode realmente compreender os fenmenos da

    natureza quando compreende a natureza de Deus.

    P. Bem, eu nunca pude acreditar em Deus, exatamente por no ver

    qual o papel que ele teria a desempenhar no universo. Se ele existisse e regesse

    o infinito, a ele devia estar reservado o principal papel da pea. Entretanto

    sempre me pareceu que no existe um princpio arbitrrio a influir na ordem

    geral, que se possa dizer superior a tudo o que h, porque a matria, a energia,o movimento dos corpos, enfim tudo se plasma em leis definidas, diramos de

    ordem mecnica. - Resta voc dizer-me o que Ele, qual a sua natureza, de que

    se compem, quais os seus atributos, como age e atua nas coisas, e demonstre-

    me no ser a sua pessoa mera figura de proa, decorativa. No me mostre um

    Deus submisso s leis mecnicas, que eu jamais poderei crer. Revele-me um

    Deus maisculo, superior s leis.- Se ele est subordinado, quem o subordina lhe

    superior, e se as leis tm imperativo sobre Ele, agora os atributos divinos lhe

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    pertencem, e Deus um simples vassalo. Submisso s leis eu tambm sou, e no

    sou Deus.

    R. No seu ceticismo existe a verdade. Eu tambm jamais creria em um

    Deus submisso s coisas e a ordem natural. Uma lei no passa de uma

    conveno, e supe sempre algum que a legislou. Ora, o Criador superior

    coisa criada, logo o juiz que julga a lei. E' um princpio arbitrrio, quando o

    arbtrio se torna necessrio para o bem da prpria lei e das coisas criadas.

    Mas a prpria criao j superior lei, uma vez que um estatuto legal tem a

    finalidade de amparar. Ela boa para proteo da criatura, mas se em vez de

    proteger tornar-se um oprbrio, o legislador tem a faculdade de modific-la a

    seu talante. Deus julga, e no julgado nem sujeito a coisa alguma. Vou dizer-

    lhe o que penso de Deus, dando-lhe uma definio o mais fcil possvel:

    Deus uma reta isotrpica paralelo a si mesmo e sobre si mesmo vibrando

    num ngulo de 90 graus" (4). E' como um sistema de eixos, cujo ponto de

    interseco das linhas estivesse em toda a parte ao mesmo tempo. Logo

    mltiplo em si, porque nele contm dimenses - para servir-me de uma

    definio terrestre - que contravariadas, "n" seria igual ao infinito. Lembre-seque isto uma tentativa de explicar o que na linguagem humana

    inexplicvel. Apreendida essa premissa, podemos agora ir mais longe e es-

    tudar como foram criadas a matria e a energia.

    P. Voc, diz criadas?

    R. Digo criadas, porque houve um tempo quando no haviam. Se

    desde toda a eternidade Houvessem existido, teriam coexistido com Deus, e o

    Pai no podia ter sido o Criador de uma, coisa to eterna como Ele. Entodiramos transformador. Deus as fez. O "como" o que vamos estudar. Sua

    ateno j se deve ter voltado para uma particularidade interessante da

    eletricidade: se dentro de um campo magntico formado por um m, fizermos

    girar um rotor, obteremos imediatamente um fluxo de eltrons, que se propaga

    pela superfcie do condutor. Eu mesmo pergunto: de onde vieram esses

    (4) Isotrpica chamada propriedade isotrpica quela que tm os

    corpos de vibrarem em todas as direes. A luz est neste caso.

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    eltrons? Deve ter vindo de alguma parte. De onde?Eles no vieram de

    parte alguma. Foram gerados no interior do campo magntico. Como?

    Conseqncia de uma deformao provocada no campo magntico pela rotao

    do rotor.

    Ainda que tomssemos esse gerador e o encerrssemos dentro de um

    recipiente, onde no pudesse entrar ou sair o ar atmosfrico, no momento em

    que fizssemos girar o rotor, continuaramos obtendo o fluxo de eltrons. E se

    tivssemos medido a presso interna do recipiente, veramos, depois de algum

    tempo, que no obstante o enorme potencial que fluiu pelos condutores, a

    presso atmosfrica continuou inalterada. Se assim , podemos definir o

    eltron como um espao magntico deformado, que se propaga em forma

    ondulatria.

    Prova eloqente da sua natureza ondulatria e no corpuscular aquela

    que se obtm quando o difratamos no espectro.

    H uma experincia feita pelos homens de cincia da terra, que bem

    demonstra essa verdade: fazendo-se passar, junto de um ncleo, um raio gama

    (o raio gama de natureza eletromagntica) surge imediatamente um eletrnio. bem verdade que o momento de inrcia do raio gama sofre alterao. Como

    explicaes desse fenmeno, formularam a hiptese. - alis muito frgil - de

    que a acelerao se transforma em energia, mas mero absurdo crer-se que o

    momento de inrcia de um vetor no espao possa ser transformado em energia.

    Existe correspondncia entre a fora que acelera uma massa com a energia, mas

    somente correspondncia. A gua aciona uma turbina, mas nunca a gravidade

    que a animava pde transformar-se em energia eltrica. Simplesmente o rotorentrou em rotao no interior do gerador, deformando o -espao magntico. A

    deformao, que os pontos M da massa M do rotor ocasionaram no campo

    magntico, corresponde a fora de gravidade da gua.

    Se absurdo dizer-se que um momento vetorial cria a energia, pior seria

    se dissssemos que esse momento gerou a matria se o eltron fosse

    corpuscular. A nica explicao racional que o raio gama, sendo de natureza

    eletromagntica, por um instante se deformou junto do ncleo, e dessa

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    deformao surgiu o eletrnio, que , pois, uma carga ondulatria."

    P. Mas se o raio gama, ficando deformado, cria a energia eltrica,

    deve haver sado dele alguma coisa, e a sua massa devia ficar diminuda.

    R. O raio gama nada perdeu, a no ser a acelerao. Isto , perdeu a

    sua freqncia e o seu cumprimento de onda, em parte. Diga-se, porm, que se

    pudermos criar obstculos sua passagem, usando-se ncleos, faramos, por

    correspondncia, que fossem criados tantos eltrons quanto fosse a sua

    freqncia. Por sinal esse sistema muito usado por ns, para obtermos a

    energia, sobre o que falaremos mais tarde. Todavia, a alterao foi ocasionada

    no espao ocupado por ele no momento.P. Muito interessante o seu raciocnio. Pode-se mesmo admitir o

    eltron uma onda. Mas como. conciliar a sua natureza ondulatria com a

    constituio do tomo ? Acaso ondas podem girar em torno de um ncleo?

    R.. Se as ondas no podem, muito menos partculas (5). As leis da

    fsica so imutveis. Temos em termodinmica a primeira lei, chamada

    equivalente mecnico do calor(6). Para que um corpo execute um trabalho,

    necessria uma quantidade de energia equivalente. Esgotada essa, cessa o

    movimento mecnico.

    Por muita energia que tivesse um eltron, ela seria limitada. Assim

    sendo, girando em torno de um ncleo, essa energia deixaria de existir em

    5) Diz o sbio Antnio J. B. de Miranda, na sua obra intitulada "TeoriaFotnica", que se o eltron fosse um corpsculo homogneo, sua velocidade seria,em torno do ncleo, de 268 vezes a velocidade da luz, dado pela cincia como

    impossvel. E se considerssemos o eltron um corpsculo cilndrico, ainda assimteramos uma velocidade de 100 vezes a da luz. ("Teoria Fotnica", pg. 208). pg. 15 diz ainda o sbio: "O problema das dimenses dos quanta tem afligido osfsicos porque quanto s transversais, a produo de franjas de interferncia pormeio de fendas paralelas leva concluso de que a largura de um quantumdever ser de 6 metros; quanto s longitudinais, a produo de interfernciacom diferenas de marcha que vo at dois milhes de comprimento de ondaparece mostrar que o comprimento de um quantum da ordem de um metro.

    6) O equivalente mecnico do calor o nmero de quilogrametrosnecessrios para produzir uma caloria. Assim, uma caloria (C), a energia obtida

    da

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    pouco tempo.

    Entretanto tal no se da, pois o movimento ou a permanncia do eltron

    na sua rbita desafia o tempo e a termodinmica.

    Vamos mais alm: se o eltron fosse partcula, a sua alta velocidade f-lo-

    ia escapar pela tangente do tomo, devido fora centrfuga.

    Devemos considerar, tambm, que um corpo, por mais energia que

    contenha intrinsecamente, no entra em movimento se uma fora exterior no o

    forar a isso.

    Carregue uma esfera com uma grande quantidade de energia, e nem por

    isso ela se mover. Entretanto, aplique-se-lhe uma fora de uma grama, e elater um impulso correspondente.

    De nada valeria toda a energia intrnseca do eltron, se ele fosse

    partcula, se no houvesse uma fora exterior para emprestar a acelerao sua

    massa.

    "Tendo o carter de onda ( 7 ), porm, o eltron perpetua a sua vibrao

    dentro de um campo, sem perder o seu comprimento de onda caracterstico.

    Estas tm a propriedade de se transportarem ou de permanecerem estacionriasno campo. Portanto o eltron existe no tomo como onda estacionaria. ( 8 )

    J Heisemberg sentiu certas dificuldades para compreender o movimentoeletrnico do tomo. Via ele que o minsculo eltron parecia ter o dom da ubi-qidade, estando no mesmo instante em todos os pontos de uma rbita. Nopodendo precisar o ponto do espao em que se encontrava esse elemento numdeterminado tempo, por estar em todos, criou o "princpio da incerteza" (9).

    Assim, as chamadas rbitas K-L-A1(10), no so mais que ondas

    eletrnicas estacionrias num campo, com comprimentos de onda e freqnciadiferentes entre si. Sabe-se que ondas de vrios comprimentos no se

    interferem, como o caso do rdio, embora ocupando um mesmo espao.

    7) Bombardeando-se chapas fotogrficas com eltrons em paralelo,produzem estes configuraes difrativas, constitudas de anis concntricos, oque demonstra ter a natureza de onda.

    8) Se o eltron uma onda originada do espao, ruiria todo o modernoconceito da cincia. Desaparecendo o contedo da teoria de Planck, que afirma ser

    o eltron uma partcula que progride em saltos "qunticos", ruiria, tambm, onosso conceito sobre a luz e toda a mecnica relativista.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    Nessa particularidade do eltron existe um campo fabuloso, a espera de ser

    explorado em benefcio do homem em quase todos os ramos do saber. Sendo oeltron uma onda de comprimento varivel, podemos dar-lhe caractersticas em

    nmero quase ilimitado. Por exemplo: ligue a sua televiso e provoque ainterferncia de ondas curtas do rdio, que ver como as imagens setransformam em negativo. Faa-o em ondas bem curtas, e obter fenmenosainda mais interessantes. Ora, se o feixe de eltrons que d a imagem televiso passvel de ser deformado, e sofrer uma completa inverso decaractersticas, fazendo o branco ficar preto e o preto ficar branco, notrioque unia partcula jamais podia sofrer tal efeito (11). Deixe-se de conceber ocarter de onda, e no teremos nem mesmo explicao para a coesomolecular.

    P. H um precedente, porm. Voc diz que um corpo ou uma

    partcula no pode fazer indefinidamente um movimento no espao, porqueperde a energia. Diz, outrossim, que todo corpo carece de uma fora que d a

    acelerao. Afirmando a fsica newtoniana que todos os corpos podem ser

    considerados como um ponto no espao, e considerando, ento, que a terra

    uma simples partcula, temos dois movimentos que negam a sua teoria. O

    9) O princpio da incerteza, de Heisemberg, derruiu o princpio dodeterminismo na cincia. Isso demonstrou que a natureza, quando agia em fatoresisolados, atuava de modo completamente arbitrrio, parecendo desconhecer oufazer caso omisso da preciso matemtica. Depois Dirac demonstrou que ouniverso, como um conjunto de fenmenos imensurveis sempre de formadefinida e constante, era uma questo de probabilidade. Baseando-se emfenmenos arbitrrios o universo produzia uma constante. Isso foi a morte,tambm, das leis da "causa e efeito", porque no se podia conceber efeitossempre idnticos em causas diferentes.

    Se os fenmenos primrios raciocinaram os fsicos so arbitrrios, nomenos arbitrria deve ser a fora que os provoca. Quem os provoca deve ter, em"*toda a extenso do termo, o livre arbtrio e agir como bem lhe aprouver, parecendo

    desconhecer, propositadamente, a preciso que exige a cincia, no obstantedemonstrar essa preciso exigida quando, usando os fenmenos primrios,produzem aqueles secundrios que compe o universo visvel. Em suma, pareceuaos fsicos que por trs da fenomenologia fsica havia uma inteligncia com pro-psitos bem definidos, que embora usando caminhos diferentes de cada Vez,chegava infalivelmente -aos mesmos resultados. Assim, atingimos um ponto quepodemos afirmar que a causa principal dos fenmenos uma inteligncia, e queaqueles fenmenos que julgvamos ser a causa no passam ainda de efeitos, ouseja acidentes relativos a uma substncia, que no seu conjunto produzem ouniverso visvel.

    10) rbitas K-L-M so aquelas onde se acredita girarem os eltrons em:torno doncleo.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    primeiro a rotao terrestre e o segundo a revoluo que o nosso planeta faz

    no espao.

    R. Absolutamente! O caso da terra diferente e bem simples. A

    analogia que os fsicos quiseram ver entre os movimentos dos astros e planetascom o movimento' interatmico no existe. No tomo temos ondas

    estacionarias, em estado vibratrio permanente; a terra um corpo

    impulsionado por uma fora constante. Ainda que ela no tivesse energia

    intrnseca, movimentar-se-ia no espao. O que se passa com ela o mesmo que

    se d com o radimetro. Nesse aparelho, as ps sofrem uma diferena de

    potencial. Enquanto as faces pretas absorvem a luz solar, entram em rotao em

    torno do seu eixo. A intensidade do movimento depende da intensidade da luzsolar que as faces negras conseguem reter. (Vide figura n. 1) .

    Terra, tambm, tendo uma face iluminada e a outra no escuro, presa

    de uma diferena de potencial, diramos melhor um binrio, e roda em torno do

    seu eixo. Observe que no radimetro mister fazer-se baixa presso no seu

    interior, caso contrrio no giram as ps, Tambm a Terra tem nas altas

    camadas a baixa presso necessria, que vai at ao vcuo. Foi bom voc referir-

    se a rotao terrestre, porque depois, quando nos reportarmos translao, esse

    conhecimento nos ser de extrema valia.Continuando, porm, a explicao de como se d a rotao, posso

    afirmar-lhe que esse fenmeno ser um dos tropeos com que vocs defrontaro

    quando fizerem viagens interplanetrias, se, na marcha que vo as coisas no

    mundo, vocs chegarem at l. Todavia ser de bem simples soluo. Se

    qualquer corpo se elevar at certa altura da Terra, de maneira que diminua a

    presso atmosfrica, entra imediatamente em rotao (12).

    11) Realmente, o retorno das ondas Curtas do rdio sobre a televisoresulta diversos efeitos. Dentre vrios, podemos destacar a transformaode positivo em negativo; sobreposio de imagens estranhas; efeitomulticolorido, em forma de faixas, que sujeito a um oscilador pode registrartraos e pontos; interferncias estranhas e captao de estaes distantes,de linguagem muitas vezes intraduzvel. Aparecimento de imagens humanasdesconhecidas. Esses fenmenos, porm, s so conhecidos com o retornodas ondas muito curtas e em aparelhos de televiso cujo circuito seja denatureza antimagntica.

    12) Os aviadores que se atiram de pra-quedas das grandes altitudesentram em violenta rotao, e s dominam esse movimento quando atingem

    as camadas de maior presso da atmosfera.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    Fig. 1 RadimetroO pequeno aparelho acima d uma idia do movimento da Terra.

    Tendo um lado das palhetas pintado de preto, enquanto o outro branco, o radimetro. absorve a energia solar pelo lado preto eresulta uma diferena de potencial, fazendo que as palhetasentrem em rotao.

    o fato de ter um lado recebendo mais luz e calor. O remdio equilibrar a

    diferena, dando luz e calor parte mais fria. Por a voc pode ver que osfenmenos da natureza so..simples, tudo se resumindo em leis muito

    compreensveis, carecendo, apenas, de senso de anlise e observao. o que

    estamos procurando demonstrar na questo do eltron.

    Satisfeito esse ponto, deixemos para mais tarde a explicao da

    revoluo terrestre em torno do sol, para no perturbarmos a seqncia do

    raciocnio, e analisemos como as coisas so criadas no universo a partir do

    nada.Falamos que Deus, sendo uma reta isotrpica, um sistema de eixos,

    donde partem linhas em nmero infinito, em todas as direes. Estando o

    centro desse eixo em toda a parte, podemos considerar que o universo inteiro

    seja o centro, e que as linhas de fora, no se podendo propagar fora de Deus,

    ou seja se deslocar do centro, faz dEle uma figura imanente. Logo, se s linhas

    no vo para o exterior, s podem se propagar para o interior. Mas no

    existindo interior ou exterior, sendo o universo inteiro um centro de linhas de

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    fora, todas s linhas conseqentes do isotropismo de Deus estariam vibrando

    sobre um ponto. Chamemos, pois, ao universo um ponto vibrante infinito (13).

    Ora, a sobreposio de linhas de fora sobre um ponto uma deformada.

    Se o universo est assim bem definido, Deus uma carga vibrante

    sobre um ponto infinito, deformando eternamente o espao, atuando sobre o

    nada, criando automaticamente a energia e, por conseguinte a matria - No

    existisse Deus, e nada existiria.

    Eu podia continuar nessa demonstrao at um alto grau. mas quem

    no est habituado pode sofrer a vertigem das alturas. Fiquemos aqui por

    enquanto. Dessa criao contnua da energia no universo resultaria uma presso

    interna nas nebulosas, que so observadas no fenmeno chamado "fuga das

    nebulosas" (14). Sofrendo uma presso interna, elas se afastam. Voc me poderia

    objetar que essa presso tambm existe na direo de fuga, e que assim, uma

    presso interna e outra externa dariam a elas uma estabilidade e no se

    afastariam, provocando o esmagamento da massa. Mas a isso eu responderia que

    a energia criada fora de um sistema galxio tende a se introduzir no sistema,

    13) A cincia conseguiu um grande avano quando Newton considerou todasas massas como pontos apenas. Assim, todos os pontos M' de uma massa foramconsiderados um nico ponto. Se equacionarmos os universos como pontos, emvez de massas espalhadas, talvez consigamos melhores resultados,

    14) Fuga das nebulosas um fenmeno observado, em que elas parecem fugirumas das outras, distanciando-se de um centro hipottico. Vrias hipteses foramformuladas. Uma interessante aquela que sugere ser essa fuga um movimentoperidico, retornando as nebulosas, depois, ao ponto de partida. Seria ummovimento de sstole e distole do universo. A mais aceita, porm, foi a do padreLematre, que sups ter sido o universo, a bilhes de anos, um imenso tomo-radiativo, que num memento sofreu uma completa desintegrao, sendo as nebu-

    losas simples fragmentos desse tomo primitivo. A sua teoria, porm, traz em seubojo srias dificuldades, uma vez que, se fssemos originrios de um s "tomo",todos os corpos da natureza deviam ter a mesma idade. Entretanto, sabe-se que ascoisas no se passam assim. Os corpos celestes revelam idades diferentes.

    Outrossim, no pode haver desintegrao se agentes exteriores noperturbarem o movimento interno. Neste caso, se haviam esses agentes, o "tomoradiativo" j, no seria o nico, e o universo no teria comeado desse modo.

    estranho que logo um padre seja capaz de imaginar um sistemaabsolutamente diferente daquele revelado pela Igreja, originado. de um acidentenatural e parecendo desconhecer a inteligncia atuante de um poder mais alto que

    dirige tudo. Todavia, a fuga das nebulosas parece manter uma aceleraoprovocada por uma presso interna no universo.

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    condensando-se em forma material. Assim, temos uma presso interna edescompresso externa.

    Tambm h a fuga, que impede o esmagamento por trs razes:

    l.

    a

    ) com a fuga propriamente dita desaparece a presso interior;2.a) medida que fogem as nebulosas, o espao que se havia

    transformado em matria procura retornar sua antiga posio de espao

    primitivo, numa lei de rotao das massas num campo magntico, restituindo a

    energia de condensao em matria agora em forma de luz, cujo comprimento

    de onda vai caindo at sofrer o efeito da entropia. o fenmeno do sol. As suas

    descargas no espao, omitindo-se as reaes que provocam em cada planeta, so

    uma espcie de retorno da matria ao estado de espao, primitivo.3.a) a luz repele os campos magnticos. A luz solar, conseqente da

    multido de sis das vrias galxias, provocam uma grande fora repulsiva em

    toda a matria das nebulosas, e sob essa fora repulsiva elas se afastam umas

    das outras. Quanto a essa fora de repulso, falaremos depois.

    Havendo Deus fornecido a fora de deformao do espao, o sol lhe

    faz a restituio em sentido contrrio. Tudo sai de Deus, e para Ele tudo

    retorna.Eis a explicado porque no existe matria ou energia, mas sim espao

    deformado, chamado matria, sendo o que vocs chamam de energia apenas um

    fenmeno de transio entre os espaos primitivo e deformado.

    P. Garanto-lhe, amigo, que no tenho elementos para refutar a sua

    teoria, mas gostei imensamente da sua explanao. Entretanto, Deus esprito.

    Se Ele pode criar a matria, dar-se-ia que todos os espritos podem deformar o

    espao e criar tambm ?R. Todos, no. S o Criador, cuja natureza diferente. Os espritos

    so criados, Deus o incriado. Ns somos espritos, mas no da natureza de

    Deus. O Pai o gerador de energia, e os espritos uma simples forma de

    energia, embora diferente daquela que se constitui em matria. Um esprito

    pode criar at certo grau, como ns mesmos podemos deformar espaos, criar e

    destruir. Mas nossas criaes so limitadas. Por exemplo, nenhum esprito

    pode criar outro esprito. -lhe impossvel. Para Deus o impossvel no existe.

    No s Ele gera a matria, a energia e o esprito, como fez, tambm, outros que

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    tm a mesma natureza que a dEle. So seus filhos, rendem-lhe homenagens;

    porm so de natureza idntica, constituindo-se em fontes de fora deformadora

    e de vida. Ns no temos a vida em ns mesmos, e se nos desligarmos de Deus

    morreremos espiritualmente. Mas esses outros idnticos ao Pai formam com Eleum elemento uno, eternos em si.

    P. Voc me disse que iria falar do movimento de translao da

    Terra no espao. Gostaria de ouvi-lo.

    R. A translao em parte conseqncia da rotao. Observe,

    porm, que eu digo em parte, porque para explic-la temos que considerar mais

    alguma coisa sobre o sol.

    Para a cincia terrestre, o sol o centro do sistema planetrio o queno verdade. A Via Ltea um imenso campo magntico. Porm, dentro de

    um campo h outros secundrios. Por exemplo, a Terra um campo magntico,

    dentro de um campo do nosso sistema e este dentro da Via Ltea. Na Terra,

    tambm, h os secundrios, com os seus plos, mas que infelizmente ainda no

    foram descobertos pelos terrenos (15). O nosso campo magntico, dentro do

    qual se movem o Sol e os planetas, j foi matematicamente demonstrado por

    Herschel e Newton, quando acharam o ponto de equilbrio do sistema, distando

    do sol trs vezes o seu dimetro devido relao de 1/700 das massas dosplanetas em relao ao Sol. Este faz um movimento de translao em torno

    desse ponto (16).

    15) Muitos cientistas j suspeitam que possa haver outros centros magnticosna Terra, independentes dos plos conhecidos. Principalmente os holandeses sededicam muito a essa pesquisa.

    16) Para a cincia esse ponto onde se encontra o equilbrio das massas,devido translao dos planetas. Parece que. o sol revoluta em torno desseponto. Dado a forma da rbita terrestre, se o sol fizesse uma revoluo em tornodesse ponto, o seu movimento devia ser, tambm, em 365 dias, igual, pois, a Terra.

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    Fig. 2 Foras de sustentao da terra no espao

    Enquanto a Terra atrada para o centro magntico do sistema, sofre a repulsoda luz. Esta, de acordo com o comandante do disco voador, repele o campomagntico terrestre, da mesma forma que o raio de luz de uma estrela repelido esofre desvio ao aproximar-se do centro magntico do sistema.

    A translao terrestre o resultado da velocidade de rotao e da camadaetrea, que lhe d um plano de sustentao ou de rolamento sob a ao das duasforas concorrentes.

    A razo de sua rbita no ser excntrica deve-se ao fato de que o sol gira emtorno do centro no mesmo tempo em que a Terra faz a sua revoluo no espao.Os planetas que, segundo essas afirmaes, passarem pela oposio ou

    conjuno com o sol e o centro, sofrero uma perturbao da rbita, com osconseqentes atrasos ou adiantos dos movimentos de rotao e revoluo.

    O maior desvio da luz nas proximidades do plo produziria a queda detemperatura, enquanto que no equador, dando-se uma forte compresso obter-se-ia mais calor.

    A elipse descrita pelos planetas seria ainda conseqncia da ao entre as duasforas. Se o centro se acha entre o planeta e o sol, a atrao se torna maispoderosa, e o planeta se aproxima; se o sol, porm, que se encontra entre oplaneta e o centro, a repulso influi mais e o planeta se afasta, perturbando a sua

    rota. Variando a posio do sol com relao ao centro zero, o aflio ou perilio doplaneta nunca pode ocorrer na mesma posio anterior.

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    Convm seja frisado que falso dizer-se que a matria atrai a matria na

    razo direta das massas e no inverso do quadrado das distncias. A matria,

    havendo sofrido a interao atmica, torna-se neutra perante a outra matria

    distante. Entretanto, os campos magnticos se atraem ou repelem, e mesmo a

    matria pode ser atrada por um campo. A Terra sofre uma atrao para esse

    ponto magntico do nosso sistema, ao qual podemos denominarponto zero. Ao

    mesmo tempo em que esse ponto a atrai, ela sofre a repulso da luz solar,

    equilibrando-se na sua rbita entre as duas aes (atrao e repulso) (17)

    P. Repelida pela luz solar?

    R. Sim, repelida. A mesma repulso que sofrem s nebulosas,

    fazendo-as fugirem, sobre a Terra e os demais planetas. J no foi medido o

    peso da luz?

    O que isso seno uma presso que ela exerce constantemente sobre a

    matria? Se o sol atrasse a sua luz, no teria peso, mas sim um efeito contrrio

    (18).

    Eu lhe disse que a luz o retorno do espao deformado em espao

    primitivo. O encontro de duas expresses espaciais causa uma presso bastante

    sensvel. (Vide figura 2). Ora, um corpo no espao s pode ter um estado de

    equilbrio se duas foras contrrias concorrerem para a sua sustentao. Se

    houvesse apenas a fora de atrao, sem outra de repulso, o planeta viria de

    encontro ao ponto de atrao (I9).

    17) Newton demonstrou que se a Terra fosse apenas atrada, o seumovimento de revoluo resultaria numa espiral e acabaria por se chocar com o

    sol; Todavia difcil calcular a ao dessas foras por no haver, at o presente,soluo matemtica satisfatria para o problema dos trs corpos.

    18) O peso da luz corresponde a 0,000.000.000.04 da presso atmosfrica sobreuma milha quadrada. Se a teoria do comandante do disco certa, essa presso daluz nas altas camadas seria maior, devido o cansao da luz. J em 1873 Maxwelldemonstrou que a radiao exerce uma presso. Lebedew e Nichols acharam amesma coisa.

    19) ponto pacfico em matemtica que s h equilbrio de um corpo no

    espao quando sobre ele atuam duas foras contrrias, cuja resultante seja igual azero.

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    J ficou demonstrado, tambm, que se a repulso fosse provocada pela

    fora centrfuga, o planeta descreveria um movimento espiralide at se chocar

    com a origem da atrao. Veja que a prpria matemtica terrestre que afirma

    isso. Todavia, se no existisse a fora repulsiva do Sol, nem mesmo haveria

    movimento circular. No haveria rotao nem translao. Um corpo puxado

    numa s direo No descreve movimento em sentido, diferente. Como podia a

    Terra fazer uma revoluo, contrariando o sentido da fora gravitacional ?

    Acaso um empuxo num sentido pode resultar outro num ngulo de 90 graus ?

    Para compreendermos o fenmeno de revoluo, temos que considerar como

    verdadeiro dimetro do planeta, no o que dado pela sua massa slida, mas

    sim pela soma das partes slida e gasosa. Exemplifiquemos: o seu planeta

    desenvolve uma velocidade de rotao de 1.660 km/h e de 106.000 km/h a de

    revoluo. Isto quer dizer que o raio da massa gasosa de 407.200 quilmetros,

    ou seja, o ter terrestre se eleva a uma altura de 400.822 quilmetros, segundo se

    depreende do seguinte:

    Raio terrestre X Velocidade de translaoVelocidade de rotao do globo

    Descontando-se o raio terrestre; que igual a 6.378 km, temos 400.822

    km, que onde atinge a camada etrea.

    A lua se encontra, pois, situada na zona perifrica da camada de ter,

    onde se passam os vrios fenmenos que lhe so pertinentes.

    O ponto de apoio que oter oferece a Terra constitu o plano sobre o

    vrtice de duas foras concorrentes.Temos, ento, que o dimetro do planeta, para efeito da revoluo, de

    814.400 km. Todo o conjunto se move com velocidade angular, apoiado pelas

    foras concorrentes, sobre um plano. como uma roda, que girando apoiada

    sobre o solo, se translada.

    Vimos, ento, que a mesma fora que provoca a rotao opera a

    translao do corpo no espao. No caso da Terra, a fora de rotao se d

    = 407.200 km.

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    na superfcie slida, distando do eixo 6.378 km, mas o efeito de translao

    se passa a 407.200 km do eixo, onde a superfcie do ter desenvolve. umavelocidade de 106.000 km/h. Isto explicado, podemos saber por que um

    planeta de grande volume se situa num ponto distante do Sol. Considerandoa distncia em que se encontra e o seu volume, descobrimos qual a suaverdadeira densidade, uma vez que esta nos fornece o poder magntico dosplos. Por isso o planeta Jpiter de baixa densidade, pois tendo grandedimetro, repelido mais e atrado menos (20). Se fosse verdadeira a

    assertiva de que a matria atrai a matria na razo direta das massas,Jpiter, tendo um volume 1.300 vezes maior que a Terra e 331 vezes maismassa, deveria estar bem mais prximo do Sol do que este planeta.

    Uma vez considerada a rotao e a translao do corpo, sabe-se amassa gasosa que circunda o planeta, que geralmente no pode ser

    observada pelos telescpios.

    20) Eis a densidade encontrada pela cincia para os vrios corpos celestes:Mercrio: 6,2; Vnus: 5; Terra: 5,5; Marte: 3,8; Jpiter: 1,36; Saturno: 0,077;

    Urano: 1,3; Netuno: 1,2; Pluto: desconhecido; gua: 1.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    Com este sistema vocs passam a ter a razo porque os corpos

    descrevem elipses no espao, o problema dos trs corpos, que a matemtica

    terrestre ainda no encontrou a frmula para equacionar, na qual intervm 18

    incgnitas.Se para demonstrar o problema de 3 corpos ainda no foi

    encontrada uma soluo, imagine uma, equao de todo o sistema com 8, 9,

    10 corpos, o numero de incgnitas que disso advm. Entretanto, h soluo, e

    a demonstrao fcil.

    Esse problema se complica quando consideramos a quantidade de luz

    prpria, que contm cada planeta.

    P. Luz prpria? Ento os planetas tm luz?

    R. Todo corpo em rotao, cercado por atmosfera, tem uma

    quantidade de luz prpria.A Terra tem o que os fsicos chamam aurora

    permanente. luz esverdeada, encontrada nas altas camadas, invisvel a

    olho nu. ela o resultado do curto circuito ocasionado pelas descargas dos

    plos na alta atmosfera onde se acham o hidrognio, o sdio e o oxignio (21).

    A intensidade dessa luz depende da anlise atmosfrica e da velocidade

    de rotao de cada planeta. Um corpo em rotao no espao, estandomergulhado no campo magntico do sistema, atua como um rotor, gerando

    certo grau de eletricidade. Da rotao da sua massa depende a intensidade dos

    plos. Nesse caso tomamos o dimetro, a massa, a distncia entre os plos e a

    anlise atmosfrica do planeta e equacionamos, colhendo desses elementos

    equacionados a intensidade do curto-circuito, e, conseqentemente, a

    quantidade de luz prpria gerada, que por sua vez vai interferir no prprio

    movimento de rotao e translao. Logo a rotao o resultado da distnciado planeta ao Sol, do dimetro que apresenta, da massa, dos satlites que

    iluminam a sua superfcie, menos a luz prpria gerada.

    Ela tambm a aurora boreal, cuja elucidao tanto trabalho tem dado

    aos estudiosos. A sua intensidade conseqncia da proximidade do plo

    magntico e do plo geogrfico.

    21) A "aurora permanente" tambm conhecida pelos fsicos como "air

    blow". Pode ser encontrada uma altura de 150 quilmetros.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    P. H alguma prova concreta, de que a luz repele a matria?

    R. Vrias provas existem. Vejamos algumas:

    1) um cometa, ao aproximar-se do Sol, sofre o fenmeno doachatamento;

    2) a luz sofre desvio ao aproximar-se de um campo magntico

    (no da massa). Tambm o eltron, ao atravessar um campo, sofre

    desvio;

    3) o planeta Jpiter consegue, com a sua aproximao do Sol, exerceruma presso contra este e afast-lo da sua posio;

    4) a luz tem peso e atrito;

    5) a luminosidade solar provoca presso baromtrica;

    6) no aflio os planetas tm menor velocidade;

    7) a presso da luz sobre Mercrio f afastar-se 23 milhes

    de quilmetros.

    Podamos citar outras provas, mas convm que nos abstenhamos por no

    havermos ainda falado de outros fenmenos.

    Em breve os terrestres tero outros problemas a resolver. Se at agora

    no tem soluo para o problema dos trs corpos, brevemente haver maior

    dificuldade com a incluso de um outro sol no nosso sistema. Agora so trs;

    depois sero quatro corpos, representados pela Terra, dois sis e o centro

    magntico.

    P. No estou compreendendo bem o que voc se est referindo. Que

    outro sol esse que far parte do nosso sistema?

    R. o que lhe estou afirmando: um outro sol penetrar, dentro em

    breve, no nosso sistema planetrio, e teremos um invejvel sistema de sis

    duplos Alis, essa uma das razes porque aqui nos encontramos, alm de vir

    preveni-los contra os perigos a que esto expostos com o advento da era

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    atmica e de vir saud-los.

    P. Sim, eu quero saber quais os perigos a que estamos expostos com

    o advento da idade atmica, mas primeiro seria interessante ouvir mais arespeito desse novo sol.

    R. Esse corpo um monstro, que em breve poder ser visto na

    direo de Cncer, de luz apagada. A luz de um sol s passa a brilhar quando

    penetra num campo magntico secundrio como o nosso. Penetrando no

    sistema, toma um movimento de rotao, deforma o espao e gera correntes

    que lhe daro brilho. Se viesse luminoso, sua luz provocaria forte repulso e

    seria desviado da sua rota. Sem brilho, ele sofre a presso do nosso sol mas o

    seu momento cintico lhe garantir a penetrao. De inicio ser uma luz

    avermelhada, depois azul. Aps vencer a zona das grandes massas planetrias,

    ter a oposio solar pela frente, mas na retaguarda ter o peso das grandes

    massas a impulsion-lo por uma ao repulsiva. A repulso contra os planetas,

    pela retaguarda, a sua luz brilhando e o volume de sua massa descomunalfar o sol atual deslocar-se das proximidades do centro magntico, situando-

    se mais longe. Ento os dois sis demarcaro as suas rbitas, ficando o de

    maior massa e menos luz mais prximo do centro (22). (Vide figura 4).

    Dois sis no sistema criaro problemas difceis. Todos os planetas tero

    suas rbitas modificadas. Mercrio cair na zona hoje compreendida entre

    Vnus e a Terra. Vnus ir para o lugar que medeia entre a Terra e Marte. ATerra sentir o efeito, antes que o novo sol

    22) E suceder naquele dia, diz o Senhor, que farei que o sol se ponha ao meiodia, e a Terra se entenebrea em dia de luz. (Amos: 8-9).

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    Fig. 4 - Sistema de estrelas duplas

    A penetrao de um novo sol no nosso sistema lanaria a terra na zona hojeocupada pelos planetides, entre Marte e Jpiter. Todos os planetas teriam suasrbitas modificadas. Haveria um abalo, porm suportvel em vista de que o novosol s aos poucos iria influindo com a sua fora repulsiva. Ao atingir o mximode sua luminosidade a Terra j estaria no lugar devido no sistema, Haveria, semdvida alguma, uma transformao do tipo biolgico terreno, mas a vida aindacontinuaria talvez em melhores condies.

    A penetrao desse novo corpo foi predita por Nostradamus nas suasclebres Centrias, II, quadra 41, onde se l:

    "La grande estoille par sept jours bruslera. Nuee fera deux soleils apparoir".

    Traduzido, significa: Por sete dias a grande estrela brilhar, nuvem far dois

    sis aparecer.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    se coloque no seu lugar definitivo. medida que esse corpo comear a brilhar,

    a presso da luz far com que a Lua se desloque da sua rbita e v situar-se num

    ponto que passe categoria de planeta. Com esse deslocamento conduzir uma

    quantidade da massa etrea da Terra, que lhe garantir uma estabilizao de

    movimento. A Terra, por sua vez, sob a presso combinada de dois sis, ir se

    situar na zona hoje ocupada pelos planetides. _Em suma, haver um

    deslocamento geral de todos os corpos que povoam o nosso sistema. Pluto ser

    lanado fora, e vagar errante pelo espao, at que um seio acolhedor o recolha.

    Um dos satlites de Marte ser arrancado da sua atual posio e projetado no

    espao. De massa bastante densa, em vez de repelido ser atrado para ointerior. Sua trajetria ser de tal forma que viria a constituir-se satlite da

    Terra. Depende do sentido em que ele tomar contato com este planeta. Se isso

    se der contra o sentido de rotao da Terra, o choque provocado pelo encontro

    da sua massa com o ter f-lo- em pedaos; se for a favor, ficar ligado ao

    planeta. A Terra no sofrer com um choque contra, pois a sua camada etrea

    oferece proteo. Pelos nossos clculos, apenas cair uma chuva de pedras

    sobre a superfcie deste globo, principalmente na zona compreendida pelo suleuropeu, norte da frica, sia Menor, o norte da Amrica do Sul e o sul da

    Amrica do Norte. O impacto transformar o atual esplndido satlite marciano

    em pedacinhos de uns 20 kg cada um, que devastar as zonas acimadescritas.Depois tudo se normalizara. Ns teremos um novo cu onde viajar, e vocs

    uma nova terra

    P. Quando ser isso? Ainda levara muito tempo?R. Ser muito em breve, no fim deste sculo. A Terra comear o seu

    novo milnio com uma nova fonte de luz a iluminar, os seus prados. Muitos

    desaparecero para sempre do cenrio terrestre, mas um pequenino rebanho

    restar, obediente s leis de Deus, e no haver mais as lgrimas que aqui

    existem. Haver paz e abundncia, justia e misericrdia. As almas injustas

    tero o castigo merecido, e s os bons tero guarida. Nesse dia o homem

    compreender o triunfo dos justos, e ver porque Deus no puniu

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    imediatamente os maus. O Sol, que h de vir, ser chamado o "Sol da Justia".

    O seu aparecimento nos cus ser o sinal precursor da vinda dAquele

    que brilha ainda mais que o prprio Sol.

    P.E que tem a ver a vinda dos discos Terra com o Sol que h devir?

    R. Estudamos todos os efeitos que o seu aparecimento trar. Se nos

    fosse permitido, podamos enviar, por meio de aparelhos apropriados,

    pulsaes eletromagnticas contra ele, e evitaramos a sua entrada, fazendo que

    a sua luz acendesse fora do sistema. Mas evitar a sua Vinda seria querer opor-nos vontade de Deus e deixar que a injustia aqui se perpetuasse. Quem est

    com a sua conscincia tranqila e em paz com o seu Criador nada precisa

    temer. Deixemo-lo vir.

    Viemos com finalidade de estudos e tambm, para fazer um supremo apelo ao

    homem para que evite a catstrofe e viva em paz. A Terra No o centro do

    sistema planetrio, como antes pensavam, mas o centro do mal. Se os homensse tornassem bons, talvez que o Criador tivesse compaixo. Evitem a guerra,

    porque pode dar-se o caso que o homem destrua o seu planeta com as prprias

    mos evitando assim, que as foras da natureza o faam. No difcil ser bom;

    o bastante no fazer o mal. O restante Deus suprir.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    CLCULOS DOS ELEMENTOS DO SISTEMA PLANETRIO,SEGUNDO OS DADOS TERICOS FORNECIDOS PELO

    COMANDANTE DO DISCO VOADOR.

    PLANETAS DIAMETRO

    (em hm)

    ROTACAO

    Velocidade

    De rotao

    da massa

    (em Km/h)

    Velocidade

    De

    Revoluo

    (em h/h)

    Altura da

    cinta de

    ter

    (em hm)

    Mercrio 4 840 23h 661 172 340 628 000

    Vnus 12 320 16h 31m 2 344 126 000 320 950

    Terra 12 756 23h 59m 1 660 106 000 406 000

    Marte 6 660 24h 37m 849 86 000 315 595

    Jpiter 139 780 9h 50m 44 700 47 000 16

    Saturno 115 100 10h 2m 35 000 35 000 Isento de

    ter ou

    atmosfera

    Urano 47 400 10h 50m 13 700 24 482 18 652

    Netuno 43 100 15h 10m 8 696 19 558 26 850

    Pluto 11 500 19h 57m 1 810 17 057 96 800

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    ANULACAO DA GRAVIDADE

    P. H algum inconveniente em esclarecer-nos acerca dos problemas

    referentes navegao com os discos voadores?R. Absolutamente, nenhum. claro que uma viagem interplanetria

    ainda demandaria muito tempo para o povo da Terra, mas vamos dar-lhes uma

    mozinha, demonstrando-lhe como as coisas ocorrem:

    O peso atmosfrico da Terra de 1,033 kg por centmetro quadrado.

    Se colocar-se uma folha de papel na boca de um copo cheio de gua, de boca

    para baixo, a presso atmosfrica, exercida de baixo para cima, impedir que a

    gua sofra a ao da gravidade e caia.Com o disco voador, empregamos essa fora natural da atmosfera,

    ela quem nos d a propulso carecida.

    Se sobre a parte inferior do disco mantivermos essa presso, e

    provocarmos uma descompresso na parte superior, o aparelho sofrer um

    fabuloso impulso para cima, comum poder que nenhuma fora conhecida pode

    igualar.

    P. Por favor, quer ser mais explcito? No estou compreendendo

    bem o sistema como voc descreve.

    R, simples, meu amigo. Fazemos o vcuo na direo que desejamos

    seguir. Se tivermos baixa presso de um lado, do outro obtemos a presso

    atmosfrica integralmente. Qualquer aparelho seja ele o que for s se pode

    mover obtendo uma diferena de potencial.

    Por exemplo: num disco, com 20 metros de dimetro, temos:

    Raio2 x 3,1416 = 3.141.600 cm2

    Considerando, agora, que a presso atmosfrica igual a 1,033 kg por

    centmetro quadrado, chegamos concluso de que a fora que atua sobre o

    disco de 3.278.272,8 kg, quando as suas dimenses correspondem a 20

    metros de dimetro.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    Para voc ter uma idia do que isso representa, imagine que num disco

    dos menores temos um impulso de trs milhes de quilogramas, enquanto que

    os avies terrenos, os mais possantes, no vo alm de alguns milhares de

    quilos.

    J num aparelho de porte regular, essa presso muito maior. Tratando-

    se de um disco de 100 metros de dimetro teramos 78.540.000 de quilos; num

    de 200 metros a presso seria igual a 314.160.000 quilogramas.

    No existe limite para o tamanho e a capacidade de um desses

    aparelhos. Os nossos grandes cargueiros atingem at 600 metros de dimetro,

    com capacidade para quase trs bilhes de quilos.Isto mais ou menos terico, porque nunca usamos toda a capacidade de

    carga de um desses gigantes do espao. Deixamos sempre uma margem, que

    usamos para a alta velocidade.

    Quando fazemos viagens interplanetrias, usamos aparelhos de

    pequena capacidade. Depende do fim que temos em vista. Geralmente

    convem-nos discos de 20 metros. Esses aparelhos, completamente equipados,

    pesam no mximo 250 mil quilos. Temos ainda uma margem de trs milhes

    de quilos, que usamos para altas velocidades.

    Jamais algum obteria tamanha energia numa nave. Nem mesmo a

    energia atmica poderia se equiparar s foras da natureza. E isso sem

    envenenar a atmosfera. Compreendeu bem, agora?

    P. Compreendi. espantoso como fcil o processo!

    R. Sim, fcil mesmo. o ovo de Colombo. Mas estariaincompleto se eu me recusasse dizer qual o meio que empregamos para fazer o

    vcuo externamente. Antes vou explicar-lhe o sistema de direo

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    Fig. 5 Disco em vo experimental.

    Tendo o vcuo sempre a sua frente, o disco pode se movimentar sem qualqueratrito e em qualquer velocidade. Fcil , tambm, a sua maneabilidade, pois que essevcuo pode ser transferido em todas as direes. Num disco de 20 metros de dimetro apresso atmosfrica exercida mais de 3.000.000 de quilogramas, enquanto que seesse dimetro for elevado para 60 metros o poder atmosfrico se eleva quase30.000.000 de quilogramas. , pois, uma fora descomunal, que no existe exemploentre os nossos fenmenos mais comum.

    Aos que se interessam pelas questes de comunicao com defuntos, damosuma nota encontrada nos anais espritas, "Revista Esprita", abril de 1859, traduzida eenfeixada em livro em portugus, pg. 119, sob o ttulo Poitevin, o Aeronauta.Pretendendo, os antigos pesquisadores, atingir outros planetas com o concurso debales, Allan Kardec invocou o esprito de Poitevin, que foi piloto de bales, e perguntou-lhe do futuro do aerstato. Poitevin predisse que o aerstato no tinha grande futuro, nose prestava para viagens interplanetrias e mostrou como se podia fazer um aparelhocapaz de vencer as grandes distncias:

    No me perguntastes se, por este meio, chegareis a visitar outros planetas.Entretanto tal pensamento inquietou muitas cabeas e a sua soluo encheria, o vossomundo de espanto. No: no o conseguireis. Pensai que para atravessar os espaosinimaginados, de milhes de milhes de lguas, a luz leva anos. Vede, pois, quanto

    tempo seria necessrio para atingi-los, mesmo levados pelo vapor e pelo vento.Para voltar ao tema principal, eu vos diria, de comeo, que se no deveria

    esperar muito do vosso sistema atual: mas que obtereis muito mais agindo sobre o ar poralta e duradoura compresso. O ponto de apoio que buscais, est a vossa frente e voscerca por todos os lados; com ele vos chacais em cada um dos vossos movimentos;diariamente ele entrava a vossa rota e influi sobre tudo quanto focais. Pensai muito nisto etirai desta revelao tudo quanto for possvel: suas conseqncias so enormes.

    Otto de Gurick foi um dos primeiros a notar a fabulosa fora atmosfrica, em1654, quando tentou separar dois hemisfrios, onde se havia feito o vcuo. Nem com atrao de 10 cavalos foi isso possvel. Antes havia visto uma caldeira de cobre, em cujointerior havia feito baixa presso, ser esmagada como uma folha de papel, devido a

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    tremenda fora atmosfrica.No fossem as correntes de vento da alta atmosfera; que do um ponto de

    sustentao para a incrvel presso, e seramos esmagados pelo grande volume gasosoque se situa sobre ns.

    H um grande perigo que paira sobre a Terra com as exploses atmicas: asperturbaes dessas camadas podem provocar chuvas diluvianas, ventos de friainconcebvel, presso atmosfrica nunca calculada e intensidade solar catastrfica.

    O disco no anula a gravidade, como a princpio se supunha, mas tira a suaenergia da prpria presso atmosfrica. Dai haverem dito, a muitos, que a fonte deenergia que se serviam era a prpria natureza. Se anulassem a gravidade s teriam umsentido de direo e careceriam de combustvel para vencer o efeito contrario. Ainda quevencessem a gravidade, teriam o seu peso especfico em relao ao ar e o atrito a limitar-lhes a velocidade na atmosfera.

    , pois, o disco voador uma mquina perfeitamente altura de ser construdana Terra. O seu revestimento pode ser de qualquer material, ma vez que nenhum atritopode sofrer. No tem importncia o formato; apenas a forma de disco a ideal, porqueuma metade se transforma em zona de presso atmosfrica enquanto a outra mergulhano vcuo. Um corpo em forma de cubo teria sua maneabilidade e velocidades limitadaspela presso atmosfrica lateral. Teria, pois, um atrito nas paredes laterais.

    No pode ter janelas de vidro, pois que a diferena de presso entre os pontosdo mesmo corpo poderia partir o vidro e criar uma corrente atmosfrica de grandevelocidade no prprio interior do disco. A viso dada por "olhos" de televiso situadosem vrios pontos externos, que transmitem a uma tela de fronte do piloto. Olhando na tela

    o piloto pode ver em todos os sentidos ao mesmo tempo, sendo esse sistema superior prpria vista humana, que s v num determinado ngulo de cada vez.

    Infelizmente tal aparelho pode ser usado na guerra, mas revolucionaria todo onosso sistema. de transportes se fosse construdo na Terra. Basta dizer que um sdesses aparelhos, de modestas dimenses, poderia transportar, em questo de menos deuma hora, todo o trigo que So Paulo consome durante um ano inteiro, vindo diretamenteda Argentina sem necessidade de navios custosos, caminhes, etc., pois que poderiafazer o carregamento e a descarga sem necessidade de campos especiais.

    Podemos transferir esse vcuo para qualquer sentido. Com uma simples

    alavanca numa semi-esfera transferimo-lo para onde queremos seguir. Sequisermos ir para um lado, provocamos o vcuo para ele, e imediatamente a

    atmosfera exerce presso naquele sentido. Digamos: estamos voando no plano

    horizontal. Se quisermos fazer um ngulo de 90 graus, basta transferirmos o

    vcuo para cima ou para um dos lados, e iremos com a mesma velocidade

    naquele sentido. No precisa uma curva. Compreendeu ?

    P. Sim, vi todo o alcance. Isto pode revolucionar tudo o que

    conhecemos em matria de navegao. um aparelho diablico.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    R. Depende do uso que fizerem. Eu ainda acredito na bondade do

    homem e me comprometo, se um dia nos prometerem acabar com as guerras,

    vir pessoalmente e ajud-los a alcanarem esse desideratum. No s isso, mas

    coisas mais superiores. Ensin-los-ei como fazer da vida um paraso.

    Mas como amos dizendo, obtemos um vcuo e uma presso, como diz

    voc, diablica. No temos, porm, nenhum atrito, j que para o sentido que

    vamos s existe o vcuo. Logo; sem atrito, o aparelho no esquenta.

    Carecemos, muitas vezes, at de um pouquinho de calor para nos mantermos,

    por que a temperatura baixa demais.

    Quanto ao processo de fazer-se o vcuo externamente, no existedificuldade tcnica alguma. Voc sabe que os raios catdicos tm a estranha

    propriedade de decomporem a atmosfera, por onde passam. Os elementos

    atmosfricos, sob a ao desses raios, retornam ao estado etreo. A essa

    propriedade, juntamos a de fazer que os raios catdicos se cruzem com os

    andicos num ngulo de 45 graus. Isto fazemos empregando elevadas voltagem

    e amperagem.

    P. Onde fica situado o emissor de raios catdicos?,R. .Em toda a zona perifrica do disco. Quer dizer, toda a parte

    lateral do aparelho um tubo de raios, entre duas paredes. Esses raios so

    mortais e s podem ser projetados para o exterior. Um ser humano que

    recebesse a emisso dos raios catdicos, com a intensidade que usamos, teria

    todos os glbulos destrudos e sofreria queimaduras mortais. Mas no interior do

    aparelho h menos radioatividade que o ar que se respira na Terra.

    A colorao que vocs vem a conseqncia desses raios, como num

    tubo de Crooks e Geissler. Depende da baixa presso que obtemos, ou seja o

    vcuo. Se quisermos ir depressa, fazemos o vcuo absoluto e nos tornamos um

    raio no espao; se no, fazemos semi-vcuo, e vamos devagar. A intensidade

    do vcuo conseguida com a amperagem empregada, usando-se um reostato.

    Se quisermos flutuar, empregamos uma corrente fraca.

    Quando estamos com semi-vcuo, vocs vem a luminosidade noite;

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    mas se estamos usando vcuo absoluto, ningum nos v, porque no existe luz

    no vcuo (23). por isso que dizem sempre que ficamos parados, e

    repentinamente sumimos e aparecemos noutro lugar.

    foroso confessar que h outros meios que se empregam, como no caso do

    sistema de bismuto, ainda usado em muitos aparelhos para conseguir-se uma

    diferena de potencial. Alis, foi esse o nosso primeiro sistema. (O

    comandante explicou-nos esse outro processo, mas por ser complexo

    preferimos no relatar aqui). Depois de muito viajarmos com a caranguejola a

    bismuto, um ser de outro planeta nos explicou como podamos fazer a coisa

    mais simples. Temos ainda aparelhos desse tipo, mas s so usados pelosaficionados de antiguidades, que se aventuram as viagens interplanetrias. So

    como vocs, que tendo barcos a motor empregam esportivamente barcos a

    vela.

    Eis a, meu caro, como vocs podem fazer um aparelho to ou mais

    rpido que um corisco.

    P. Eu poderia relatar isso a outros?

    R. Eu no impus condies para relatar-lhe nada. Faa como bemlhe aprouver. No posso proibi-lo de dizer aos outros, coisas que podem

    contribuir para o bem-estar coletivo. Peo isso sim que as informaes

    que eu lhe der sobre meios de destruio, guarde para si somente. Chega o que

    j tm os homens para se transformarem em diabos. Quanto ao resto, se voc

    achar que justo dizer a outros, faa-o. E se um dia houver qualquer

    dificuldade tcnica, estarei pronto para ajud-los a solucionarem o problema.

    Basta que desejem a minha presena, e eu saberei, mesmo distante, que mechamam pelo pensamento.

    23) A luz desaparece dos tubos de raios catdicos, se no seu interiordiminuirmos a presso. Logo a luz um efeito atmosfrico, e viveramos noescuro se nos fosse possvel habitar no vcuo.

  • 8/7/2019 Contato Com Os Discos Voadores _ovni, ufo_

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    A amizade no impe condies, e a generosidade deve ser o nossobraso universal. Todos somos passveis de imperfeies, e quando se estima

    sinceramente, acredita-se no carter da pessoa, ainda mesmo que no se deva.

    Peo-lhe, tambm, que se um dia quiser transformar isso em coisa til ao

    mundo, comunique primeiro ao seu povo, porque os brasileiros no so

    agressivos e intimamente abominam a guerra. No procure esclarecer o

    problema, porm, a quem pode transformar um aparelho desses em arma de

    matana coletiva. Mas se o seu povo no der importncia, publique comoquiser. Mas faa-o, ento, sem restries, para que todos saibam, e um no

    tenha vantagem sobre o outro.

    P. preciso muita energia eltrica para conseguir-se esse efeito?

    R. Tudo proporcional. No nosso disco a voltagem e a amperagem

    so elevadssimas. Num aparelho pequeno, para pesquisa, bastaria pouca

    corrente.

    P. . De onde vocs obtm a energia para provocarem tal efeito ? R: Temos diversos mtodos de obteno. Pode ser pela

    transformao do hidrognio em hlio, a baixa temperatura, bombardeando o

    deutrio com mesons mais pesados, produzindo um potencial energtico

    fabuloso, ou usando-se os ultra-raios numa soluo acidulada, saturada com

    ncleos de hlio. Essa modalidade a mais usada.

    P. Como se d esse fenmeno da transformao dos ultra-raios em

    energia utilizvel ?R. Se voc fizer a radioatividade passar atravs de um Campo

    magntico, obter os raios alfa, beta e gama. Os primeiros so ncleos de hlio,

    os segundos so eltrons e os terceiros raio gama, que so da mesma natureza dos

    ultra-raios, ou seja energia eletromagntica. Esses trs componentes da

    radioatividade so afins. Os ultra raios, ou raios gama, ao passarem junto de

    ncleos de hlio, deformam o espao c criam os eltrons at cair o seu

    comprimento de onda. Assim sendo, quando os raios gama atravessam uma

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    soluo acidulada, saturada de ncleos de hlio, geram os eltrons junto dos

    ncleos, mas sendo estes impedidos de se unirem ao ncleo devido presena

    cida, so condensados nas placas que se encontram na parte inferior do

    aparelho. Eis a uma fonte inesgotvel de energia e que nada custa a no ser um

    pouco de soluo cida e ncleos de hlio. Temos, porm, outros recursos.

    Numa viagem interplanetria, pode dar-se o caso de um desarranjo qualquer nos

    sistemas de transformao de hidrognio em hlio e captao de raios gama. Se

    isso acontece, lanamos mo da energia solar. Fazemo-la atravessar um tubo de

    gs carbono. Esse gs, na presena de um catalisador, se une gua,

    transformando-se em aldedo frmico. Em seguida, fazemos a oxidao desse

    produto, obtendo novamente gs carbono e gua. Nesse segundo processo, a

    energia solar restituda em forma de corrente utilizvel, que d perfeitamente

    para atender s nossas necessidades mais imediatas, j que nas viagens

    interplanetrias no carecemos de energia propulsora para o aparelho. As leis da

    inrcia garantem a acelerao at que atinjamos o planeta que temos por

    objetivo.

    P. Ento todo o aparelho se resume nisso?R. O movimento do aparelho, sim. Temos, entretanto, mltiplos

    instrumentos de navegao como voc pde observar. o mesmo que um dia

    voc explicasse a algum como se move um avio a jato. Naturalmente

    explicaria que ele sofre uma presso na parte traseira, que o impele para frente.

    verdade, mas no interior do avio existe muito instrumento auxiliar da

    navegao.

    Se eu fosse explicar-lhe s o nosso maquinismo de deteco das

    camadas etreas, Ficaramos falando umas trs horas. O instrumento.de

    comunicaes interplanetrias tambm complexo, embora baseado em

    princpios que vocs esto fartos de saber, mas que no aplicam.

    As melhores coisas que se podem fazer, ainda esto nas questes mais

    fceis da cincia. O segredo est em conservar-se a cabea no lugar, sem a

    fantasia de tensores. Com um tensor voc pode explicar um fenmeno, mas no

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    o descobre. Na cincia precisamos procurar descobrir, embora tudo esteja

    descoberto. Meter tensores no clculo complicar o que fcil. Que vai voc

    fazer com tensores, para demonstrar que se pode produzir uma diferena de

    potencial entre a presso atmosfrica e o vcuo, e obter um impulso ? Se

    descobriu, j no precisa haver demonstrao alguma; o aparelho mesmo

    demonstra por si. O resto pedantismo acadmico.

    Entretanto, a cincia terrena, para conservar-se monoplio de alguns,

    no admite qualquer coisa que no tenha uma demonstrao matemtica. Num

    mundo, que tudo ainda est para ser feito, matar a pesquisa.

    Muitas idias geniais eu garanto que foram sepultadas, somente porquequem as imaginou no tinha cultura matemtica altura de uma demonstrao.

    P. Supnhamos at agora que o disco simplesmente anulasse a

    gravidade.

    R. Supunham uma coisa que no existe. A gravidade no passa de

    uma m interpretao de um conjunto de fenmenos.

    P. Como ? No existe gravidade ?R. No existe. O que a cincia chama de gravidade questo de

    diferena de densidade dos corpos. Sejamos explcitos: a fumaa do seu cigarro

    mais pesada que o ar atmosfrico. Entretanto, ela sobe. Isso conseqncia do

    calor. Quer dizer que a diferena de densidade foi compensada pela temperatura

    da fumaa. Identificamos, assim, dois fatores que podem influir no fenmeno:

    densidade e temperatura.

    Podemos observar que um balo cheio de gs de hidrognio sobe,

    dependendo do volume do gs. O mesmo acontece com o hlio. Isso quer dizer

    que os corpos menos densos tendem sempre a subir, do mesmo modo que a

    gua e o azeite se sobrepem devido densidade. Se o corpo menos denso,

    no existe gravidade que o impea de subir. Enquanto no ar, por ser de fraca

    densidade, os graves caem depressa, na gua, mais densa que o ar, caem mais

    vagarosamente.

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    O terceiro fator que influi sobre a gravidade a massa atmosfrica e

    etrea que circunda o planeta. Mas podemos enquadr-lo, ainda, no fator

    densidade. falso, pois, atribuir-se a um planeta, maior ou menor gravidade, se

    desconhecermos qual a espessura da sua massa gasosa e a densidade de sua

    atmosfera. Em Saturno, por exemplo, devido a ausncia de atmosfera, a gravidade

    c considerada zero. Em Jpiter, de atmosfera muito rarefeita, muito diferente,

    sendo alta a acelerao inicial, pois que logo um corpo em queda se choca com a

    superfcie pouco densa. Em Mercrio, porm, cuja altura etrea atinge mais de

    600.000 quilmetros, a presso atmosfrica elevadssima e a gravidade

    descomunal.

    O quarto fator que influi sobre a gravidade a componente vertical do

    magnetismo. Todavia, a atrao que exerce sobre um corpo , com pequena

    diferena, igual sobre qualquer outro corpo. Da ser observada a mesma

    velocidade de queda no vcuo. Mas essa atrao no se d devido massa, e sim

    por causa do magnetismo com que, todo o corpo dotado.

    Por ltimo, temos, a energia que pressiona o universo, e que penetra

    nos sistemas galaxios, de que lhe falei antes. No podendo um corpo serpressionado em todos os sentidos, porque de um lado a terra sempre apara a

    presso, o corpo sente uma diferena de foras que atua sobre ele e cai

    superfcie terrestre.

    Essa tremenda presso universal, que o resultado da vibrao de

    Deus sobre o ponto infinito do universo, o que mantm a atmosfera dos

    planetas.Se a presso atmosfrica tem o fabuloso poder que usamos para

    movimentar os discos, e se a tendncia dos gases sempre expandir

    indefinidamente, toda a capa gasosa que circunda um planeta se expandiria para

    o vcuo, se no houvesse uma presso constante que a mantivesse. Quando

    Newton viu cair a ma, no podia suspeitar que naquele instante ele assistisse

    o efeito da presena divina no universo. por isso que vivemos e nos movemos

    em Deus.

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    Gravidade , ento, um conjunto de fenmenos, e nunca uma forca

    individualizada.

    P. Porque inclui o calor sobre a gravidade?R. Porque ele diminui a intensidade magntica dos corpos.

    Verifique que um magneto (m) perde a sua propriedade com o calor. Sendo a

    matria constituda de ondas estacionrias, o calor influi poderosamente sobre

    elas. Aumentando a freqncia dessas ondas, comeam a emitir luminosidade.

    Alm disso, fenmeno notrio que o calor torna o corpo menos denso. Assim,

    este sempre tende a subir. Na gua fervente onde se v isso com toda a

    clareza. A gua mais quente procura sobrepor-se mais fria, produzindo ascorren