rio tejo

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Geografia A Ano Lectivo 2009 / 2010 Rio Tejo Curso Científico - Humanístico de Línguas e Humanidades

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Page 1: Rio tejo

Geografia A

Ano Lectivo 2009 / 2010

Rio Tejo Curso Científico - Humanístico de

Línguas e Humanidades

Page 2: Rio tejo

Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Geografia A do 10º ano do curso Línguas

e Humanidades.

O objectivo deste trabalho é aprofundar o conhecimento sobre um dos principais rios

portugueses.

Inicialmente iremos apresentar o rio escolhido, referindo a nascente e a foz. De seguida,

iremos aprofundar a temática do trabalho, ao desenvolver a rede e bacia hidrográfica, o

caudal, a ocorrência de cheias e algumas das barragens do rio em questão. Seguidamente, e de

forma a complementar o trabalho, faremos uma pequena alusão à cidade de Lisboa, situada na

margem direita do rio em questão, referindo a economia e cultura da cidade. Continuamente,

uma pequena referência à bacia do estuário do Rio Tejo, mostrando algumas das suas

características naturais. Por fim, iremos referir algumas das características naturais,

nomeadamente a fauna, flora e o relevo, relacionadas com o rio Tejo, e a poluição aí

verificada.

Page 3: Rio tejo

Rio Tejo

É o maior rio da Península Ibérica, estendendo-se ao longo de 1009 quilómetros. Nasce na

serra de Albarracim, a 1593 metros de altitude, em Espanha, e desagua no oceano Atlântico,

por um largo estuário com cerca de 260 km2, alguns quilómetros adiante de Lisboa, em S.

Julião da Barra - Oeiras. Depois de atravessar o planalto de Castela -a- Nova e a Estremadura

espanhola entre desfiladeiros e vales apertados, entra por fim em Portugal. Faz fronteira

entre Espanha e Portugal através do troço internacional do Tejo, com uma extensão de cerca

de 50 km. As margens são rochosas e abruptas e o vale estreito (por exemplo, Portas do

Ródão).

Fig.1 – Rio Tejo

O leito está cheio de penedias, cascalho e algumas ilhas como a do Castelo de Almourol. De

Abrantes até à foz, o Tejo corre nas planícies ribatejanas, onde deposita nateiros de grande

fertilidade e provoca inundações catastróficas. O Tejo termina por um amplo e fundo estuário,

que forma o mar da Palha e aperta-se a 10 km da foz. Na margem direita do estuário situa-se a

cidade de Lisboa. Em Lisboa o rio Tejo é atravessado por duas pontes. A mais antiga é a Ponte

Salazar, que após a Revolução dos Cravos mudou de nome para Ponte 25 de Abril. A outra é a

Ponte Vasco da Gama, que tem cerca de 17 km de comprimento. O local mais largo deste rio

chama-se Mar da Palha e fica junto a Lisboa, entre as duas pontes.

Todos os anos no porto de Lisboa, atracam centenas de paquetes de luxo, principalmente na

doca de Alcântara. No seu estuário existe uma reserva ecológica (Reserva Natural do Estuário

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do Tejo, com sede em Alcochete) onde nidificam várias espécies de aves. Devido à grande

poluição do rio deixaram de existir golfinhos, aparecendo raramente um exemplar, que por

engano entra no estuário, voltando ao mar sempre que possível.

Fig.2- As pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, respectivamente, que atravessam o rio Tejo.

Page 5: Rio tejo

Rede e Bacia Hidrográfica

A área da sua bacia hidrográfica é de 80 629 km2, dos quais 24 460 são em Portugal. O

escoamento anual na foz do rio Tejo é, em média, de 17 080 hm3, sendo 6200 hm3 em Portugal

e o restante em Espanha. Estima-se que a bacia hidrográfica do rio Tejo, em território nacional,

apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos na ordem dos 2750

hm3, em regime regularizado. Na sua bacia hidrográfica é nítido o contraste entre os afluentes

da margem norte, com elevadas disponibilidades de recursos hídricos em regime natural, e os

afluentes da margem sul, bastante pobres em recursos hídricos.

Em território português, o Tejo recebe da margem esquerda o Sever, o Sorraia e o Almansor

que, à excepção do primeiro, são rios de planície com as mesmas características do Tejo na sua

secção inferior.

Da margem direita o Tejo recebe os rios Erges, Ponsul, Ocreza, Zêzere, Alviela e Maior, que

descem da montanha, quase todos de carácter torrencial, sendo o mais importante o Rio

Zêzere, que tem a sua origem na serra da Estrela - o maior centro de dispersão das águas do

território português.

Fig.3 – As principais bacias hidrográficas de Portugal Continental (os valores expressam a

extensão das bacias hidrográficas, em km2).

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A bacia do Tejo constitui a zona central do país e, em relação à sua divisão administrativa,

abrange uma franja reduzida do distrito da Guarda e do de Leiria, a quase totalidade do de

Castelo Branco, do de Portalegre e da parte não alentejana do de Setúbal, todo o de Santarém,

cerca de um terço do de Évora, bem como a metade oriental do de Lisboa. Quanto a

concelhos, 94 são atingidos pela bacia do Tejo, embora cerca de uma dezena muito

marginalmente. Da Região Alentejo são tocados 20 concelhos, 30 da Região Centro e 44 da

Região de Lisboa e Vale do Tejo. A bacia Hidrográfica do estuário da Tejo situa-se num

conjunto de 13 concelhos.

CONCELHO Nº HABITANTES

Alcochete

Almada

Amadora

Azambuja

Barreiro

Cascais

Lisboa

Loures

Moita

Montijo

Oeiras

Seixal

Vila Franca de Xira

15 000

170 000

200 000

23 000

92 000

32 000

1 000 000

35 000

25 000

27 000

90 000

45 000

95 000

Este gráfico representa os 13 concelhos da Bacia Hidrográfica do Estuário do Tejo em termos

de ocupação demográfica actual.

Page 7: Rio tejo

O Caudal

Os caudais dos rios portugueses são alimentados por aquíferos e pelo escoamento superficial

resultante principalmente da precipitação que cai na área de cada bacia hidrográfica. A Região

do Vale do Tejo é bastante beneficiada pela produtividade aquífera. O Rio Tejo apresenta um

caudal muito irregular: os maiores níveis de caudal registam-se de Janeiro a Abril, enquanto os

menores dão-se de Julho a Outubro.

O caudal do rio Tejo é fortemente influenciado pela irregularidade da precipitação, que faz

variar o escoamento e lhe confere sazonalidade.

Fig.4 – Caudal médio de alguns dos principais rios portugueses, nomeadamente o Rio Tejo.

Devido à localização geográfica, a precipitação e o escoamento não são tão elevados no vale

do Rio Tejo, ainda assim não deixam de influenciar o caudal e regime deste rio.

Fig.5 – Perfil longitudinal do rio Tejo

Page 8: Rio tejo

Cheias no rio Tejo

O regime do rio Tejo é de carácter torrencial, varia ao longo do ano, de acordo com as

estações. No Inverno e início da Primavera são frequentes cheias, no entanto com menor

assiduidade do que no Norte de Portugal. No período seco estival, nota-se uma redução

acentuada do caudal. O vale do Tejo é periodicamente afectado pelas cheias do rio, e também

causador de grandes prejuízos. A margem direita do rio Tejo é normalmente atingida pelas

suas águas, quando por acção de fortes chuvadas em Invernos muito rigorosos, transborda do

seu leito, e alaga as áreas adjacentes. Os seus habitantes encararam sempre com relativa

serenidade estas visitas que o maior rio da Península Ibérica, periodicamente, fazia nas zonas

baixas do Ribatejo. No entanto, alguns anos de inundações de níveis considerados anormais,

causaram muita preocupação entre a população e tiveram consequências devastadoras em

estruturas habitacionais e redes viárias.

Fig.6 – Estiagem no rio Tejo.

Page 9: Rio tejo

Fig.7 – Cheias no Rio Tejo

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Algumas barragens do Rio Tejo

Bacia Hidrográfica Nome Distrito

Tejo

Barragem de Açafal Castelo Branco

Barragem da Apartadura Portalegre

Barragem de Belver Portalegre

Barragem de Bouça Leiria

Barragem do Cabril Castelo Branco

Barragem da Capinha Castelo Branco

Barragem de Castelo de Bode Santarém

Barragem de Corgas Castelo Branco

Barragem da Cova do Viriato Castelo Branco

Barragem de Covão do Ferro Castelo Branco

Barragem do Divor Évora

Barragem do Fratel Portalegre

Barragem de Freixeirinha Évora

Barragem do Furadouro Évora

Barragem do Gameiro Évora

Barragem da Idanha Castelo Branco

Barragem de Magos Santarém

Barragem de Maranhão Portalegre

Barragem da Meimoa Castelo Branco

Barragem de Michões Santarém

Barragem dos Minutos Évora

Barragem de Montargil Portalegre

Barragem de Penha Garcia Castelo Branco

Barragem do Poio Portalegre

Barragem da Póvoa Portalegre

Barragem de Pracana Santarém

Barragem de Santa Luzia Coimbra

Barragem de Tabueira Évora

Barragem de Toulica Castelo Branco

Barragem de Vale das Bicas Évora

Barragem de Vale do Cobrão Santarém

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Lisboa

Lisboa é a capital e a maior cidade de Portugal. A cidade é também capital do Distrito de

Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa. Localiza-se na Região da Grande Lisboa (NUT II) em

Lisboa (NUT III). Fica situada na margem direita do Rio Tejo, estendendo-se ao longo do seu

estuário por alguns quilómetros e para o interior. Tem uma área de 84,6 km2, tem 53

freguesias, agrupadas em quatro bairros administrativos. O natural ou habitante de Lisboa

denomina-se lisboeta, lisboano, lisbonês, lisbonense, lisboês, lisbonino ou olisiponense.

A cidade do nosso país é também muito conhecida pelo terramoto de 1755, que deixou Lisboa

completamente destruída.

Fig.8 – Cidade de Lisboa

A altitude máxima do distrito é de 666 metros na serra de Montejunto. Apresenta-se

dominado por áreas de morfologia plana e de baixa altitude, correspondentes à planície

sedimentar das bacias dos rios Tejo e Sado. Grande parte do distrito é drenada pela rede

hidrográfica da bacia do Tejo.

No que se refere ao clima verificam-se características mediterrânicas, com Verões quentes e

secos e Invernos amenos. Lisboa é uma das capitais mais amenas da Europa, tem um clima

fortemente influenciado pela Corrente do Golfo. A Primavera é fresca a quente (de 8°C a 26°C)

Page 12: Rio tejo

com sol e alguns aguaceiros. O Verão é seco, quente com algum vento e temperaturas entre

16°C a 35°C. O Outono é ameno e instável, com temperaturas entre 12°C e 27°C e o Inverno é

tipicamente chuvoso e fresco, também com algum sol (temperaturas entre 3°C e 17°C). A

temperatura mais baixa registada foi de -2,2°C e a mais elevada foi de 43°C.

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Economia da cidade

Lisboa é a cidade mais rica de Portugal com um PIB per capita superior à média europeia e com

uma economia concentrada em serviços. A capital do país tem à sua volta uma cintura

industrial que, no seu conjunto, constitui a maior concentração fabril do país.

O Rio Tejo influencia positivamente a economia na cidade de Lisboa, aí trabalham muitos

milhares de pessoas, que constituem parte do enorme núcleo populacional formado por

Loures, Amadora, linhas do Estoril e de Sintra, margem direita do Rio Tejo, e na outra margem

do Tejo, Almada, Barreiro e Seixal.

Lisboa é também o mais importante pólo turístico do País. Na sua área de influência ficam as

praias de Carcavelos, Estoril, Cascais, Guincho, Praia das Maçãs, Praia Grande e Ericeira.

O sector terciário tem uma forte implantação no distrito, nomeadamente na cidade de Lisboa,

que, pelo facto de ser a capital administrativa do país, reúne um conjunto de serviços ligados à

administração central, ocupando uma percentagem significativa da população activa.

É o primeiro centro ferroviário do País, possui um aeroporto de grande importância nacional e

internacional (Portela de Sacavém), e o seu porto tem um movimento extraordinário de

importações e exportações.

Produz cereais, fruta, vinho e produtos hortícolas. Tem indústrias do ramo alimentar, química,

de cimentos, de construção naval, metalo-mecânica, têxtil e de refinação.

Fig.9 – Margens do rio Tejo na cidade de Lisboa.

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Cultura

Lisboa é uma cidade com uma vida cultural muito activa. A cidade é o epicentro dos

descobrimentos desde o século XV, o ponto de encontro de muitas culturas. Manteve estreitas

ligações com as antigas colónias portuguesas, hoje países independentes, Lisboa é uma das

cidades mais cosmopolitas da Europa. Ao viajarmos de metro podemos ouvir falar línguas

como o cantonês, o gujarati, o ucraniano, o italiano ou o português com pronúncia

moçambicana ou brasileira, nenhuma destas línguas falada por turistas, mas sim por

habitantes da cidade.

Desde 1994, ano em que Lisboa foi Capital Europeia da Cultura, que tem vindo a acolher uma

série de eventos internacionais, como a Expo 98, Tenis World Master 2001, Euro 2004,

Gymnaestrada, MTV Europe Music Awards, Rali Dakar, Rock in Rio ou os 50 anos da Tall Ships'

Races (Regata Internacional dos Grandes Veleiros). Em 2005, Lisboa foi considerada pela

International Congress & Convention Association como a oitava cidade do mundo mais

procurada para a realização de eventos e congressos internacionais.

Fig.10 – Expo 98 e Rock in Rio, respectivamente.

Page 15: Rio tejo

O Estuário do Rio Tejo: características naturais e actividades económicas

O Estuário do Tejo é o maior Estuário da Europa Ocidental, com uma área molhada variando

entre os 300 e os 350Km2, em função da maré.

As actividades tradicionalmente desenvolvidas no Estuário estiveram ligadas à exploração dos

seus recursos naturais, como a pesca, a produção de ostras e outros bivalves e a extracção de

sal.

O Estuário do Tejo era utilizado como "nursery" por várias espécies piscícolas e inúmeras aves

marinhas, no entanto, essa utilização foi abandonada devido à poluição. De entre as espécies

mais frequentes no Estuário do Tejo, destacam-se a seguir as mais importantes, bem como o

seu modo de vida no Estuário.

O carangueijo-verde é a espécie mais frequente da zona entre-marés e a que melhor tolera

baixas salinidades. È uma espécie muito importante na cadeia trófica de várias espécies de

peixes. A lambujinha é actualmente o bivalve mais abundante do Tejo e possui alto valor

económico. Ocorre em áreas vasosas da zona entre-marés. O cavalo-marinho é

frequentemente encontrado no Estuário do Tejo, sendo comum aparecer nas zonas ricas em

pequenos crustáceos, que servem de alimento a esta espécie. A minhoca, poliqueta errante,

tolera bem as diferenças da salinidade. É comum encontrar-se em terrenos vasosos, a vários

níveis de profundidade.

No Inverno, o Estuário do Tejo chega a receber mais de 2000 flamingos, nas zonas de Pancas e

nas salinas do Samouco. A Águia Sapeira é das rapinas mais abundantes no Estuário do Tejo,

que constitui um importante local de nidificação desta espécie. É frequente observarem-se

casais dispersos pelos sapais de Pancas, Ponta-de-Erva e Mouchões, embora se encontre

actualmente muito ameaçada. Das aves mais comuns no Estuário destaca-se o Borrelho-de-

coleira- interrompida. Sedentário, nidifica nas divisórias de cascalhos das salinas e alimenta-se

em águas pouco profundas. Destaca-se também o rouxinol-grande-dos-caniços. Comum e

nidificante, distingue-se do rouxinol-pequeno-dos caniços por ser maior. Constrói os seus

ninhos nos caniçais, zonas onde são mais frequentes. A espécie conhecida por ostra

portuguesa é, segundo alguns autores, originária do Estuário do Tejo.

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Características naturais

Fauna e Flora

No rio Tejo podem pescar-se o barbo, a boga, a carpa, o achigã, a enguia, a lampreia, o bordalo

e a perca. No que toca à avifauna, aqui vivem espécies como a garça-real, a cegonha-preta, o

milhafre-real, a águia-pesqueira, o abutre-negro, o bufo-real, o corvo-marinho e o grifo. Este é

também o território natural do javali, do veado, do coelho, da raposa, do ginete, da lebre, do

saca-rabos e do gato-bravo.

A paisagem reveste-se de sobreiros, azinheiras, oliveiras, pinheiros bravos e eucaliptos,

enquanto que junto ao solo florescem estevas, giestas, rosmaninho, zimbro, medronheiros,

urze e alecrim. Nas margens do Tejo abundam o junco, o salgueiro, o choupo e o freixo.

Relevo

No troço montanhoso do Tejo destacam-se as zonas de declive acentuado, com terraços de

olival e abundantes socalcos, cobertos com flora da região. O vale encaixado deste rio marca a

transição entre o sul do país, quente e seco, e o norte, temperado e húmido. Ao longo das

margens do Tejo, constituídas por relevos rochosos, ricos em xisto, granito e quartzo,

desaguam diversos rios e ribeiras, que em cursos sinuosos alimentam açudes e barragens.

Toda a área do rio que delimita o norte do concelho de Nisa, num total de 43 quilómetros,

caracteriza-se pela biodiversidade animal e vegetal, bem como pelas riquezas geológicas e

arqueológicas a ela associadas.

Page 17: Rio tejo

Poluição no Rio Tejo

A poluição no Rio Tejo é essencialmente causada pelos resíduos orgânicos, mas há outros

factores que não são muito conhecidos. Por exemplo os metais pesados (chumbo, cobre,

cádmio, crómio...) e as substâncias radioactivas. Porém, a principal causa de poluição são as

fábricas, as centrais eléctricas e as estações de tratamento de esgotos que despejam os seus

resíduos para o rio.

Em volta do estuário do Tejo existem várias indústrias químicas que poluem as suas águas,

nomeadamente a Siderurgia Nacional, Soda Póvoa e Lisnar.

O Rio Trancão, um conhecido afluente do Rio Tejo, é o que mais contribui para o aumento da

poluição do Tejo. Outros afluentes que também o poluem são o Rio Judeu, o Real, o Coina e o

Rio da Moita.

Na margem sul do estuário, as indústrias de maior relevo que mais poluem situam-se no

Barreiro e Seixal. Nestes concelhos, predominam as metalúrgicas, as fábricas químicas de

adubos e pesticidas, de agro-indústria e do ramo automóvel.

A zona mais poluída do Tejo é o seu estuário. Esta situação pode tornar-se preocupante uma

vez que na Reserva Natural do Estuário habitam muitas espécies animais e vegetais e a água

contaminada que esses seres consomem, mesmo que não lhes traga a morte imediata, pode

causar graves doenças.

Page 18: Rio tejo

Bibliografia

Enciclopédia de consulta, Activa Multimédia, Geografia e História de Portugal, Lexicultural,

1997

In Diciopédia. Porto : Porto Editora, 2007.