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t>DEÇOS: MO RIO*500! MOS ESTADOS:.. »600i N." 1777 RIO DE JANEIRO, 25 DE OUTUBRO DE 1939 MODOS DE DIZER ANO XXXV /J V ífo)* A\i / k 0^/Ç^ O »'---'l?«-°V^^,<*vAm*mawamammawma%vmmmm. Oí——^ ?</\ ü ^rj \ ' ." •"' '¦¦ Qfâir——— *"*"——"™*^*-1~————— : - - ¦ æ' L.._' - -¦¦' ¦-' Que pena, papai! Eu nào tenho um tostão para dar a uma velhinha que está no portão... ²E que tem ela, meu filho? ²Umas cocadas muito gostosas...

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t>DEÇOS:MO RIO *500!MOS ESTADOS:.. »600i

N." 1777 RIO DE JANEIRO, 25 DE OUTUBRO DE 1939

MODOS DE DIZERANO XXXV

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Que pena, papai! Eu nào tenho um tostão para dara uma velhinha que está lá no portão...E que tem ela, meu filho?Umas cocadas muito gostosas...

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O T1( 0-TICO 25 — Outiihnt — líi.3

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Diielcr-Gerente: A. de Souza e Silva

Jt|"âü-0£(__>_ G)B V© . ©—-

Meus netinhos:

Estamos em plena "Semanada Asa", em que nós brasilei-ros homenageamos a mçmoriade Santos Dumont, simboli-sando nele o aviador nae:ao mesmo tempo que rende-

. mos culto ao seu gênioinventor.

Todos vocês sabem o papeldesse nosso compatriota nahistoria da Aeronáutica e nãoignoram que o cognome de"Pai da Aviação", que lhederam e com que é universal-mente conhec-do, é o titulomais merecido que lhe podiacaber.

Santos Dumont é um exem-pio de coragem e persistênciaque todos vocês devem tersempre diante dos olhos, ecujo nome temos todos obri-gação de pronunciar com res-peito e veneração. Graças ásua tenacidade, ao seu esfor-ço, á sua persistência os obs-raculos que até então se vi-nham opondo a todas as ten-tativas de locomoção aéreaforam vencidos, e só depoisque o moço brasileiro reah-sou a sua façanha é que foipossivel o homem "voar," nosentido próprio dcisa palavra.

A SEMANAD A A S A

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AÜJir «mmina. 1wHni ijj •__**.(.*. .*_ 1IpjJy w.inw I

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Mausoléo de Santos Dumont,no cemitério de S* João

Baptista.

Simples, modesto, AlbertoSantos Dumont nunca deixou,mesmo depois que o seu n.o-me se cobriu de louros, de sero mesmo homem, estudioso,trabalhador, e quando morreudeixou, infelizmente aindapor completar, vários inven-tos em cujo aperfeiçoamentovinha empregando o melhorda sua capacidade e de suainteligência.

Santos Dumont, "O Pai daAviação" morreu em 1932,em Santos, e seus restos mor-tais repousam no cemitériode S. João Baptista, nummausoléo que foi por êle pro-prio erigido, emquanto vivo,mausoléo que é copia do mo-numento existente na França,e que comemora o seu feito,estabelecendo o principio dadirigibilidade no vôo do maispesado que o ar.

Qualquer um dos meus ne-tinhos poderá visitar essemausoléo, cujo desenho vaiaqui reproduzido.

Como bons brasileiros, to-dos nos devemos associar áshomenagens prestadas duran-te esta semana ao grande in-ventor patrício, gloria que òl _é da nossa nacionalidade.

VòVô

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O TICO-TICO Outubro — ]!>:!")

(MM IIIIIE! VULTOS DO BRASIL"(OtieialiNii.io pelo*» Departamentos «le F«ln«-a«ão •!»• I>. Federal e #!«?« Enfado»)

PUBLICAMOS foje o 8." retrato

destinada a ser colado no Mapado Concurso '"Grandes Vulto* doBrasil", que tanto êxito está obtendo.Tratá-se de Machado de Assis. Sigamas instruções que temos divulgadoanteriormente e vão assim, preen-cbendo os claros do Mapa, que serádepois trocado pelo cupão numerado.Cada retrato só deve aparecer UMAvez no Mapa, no lugar que lhe estáreservado, e é condição exigida quecada um seja colado NO SEU LU-GAR EXATAMENTE.

P'OR.\M os seguintes os retratosjá publicados: Em 6-9; José Bo-

nifacio; em 13-9: Floriano Peixoto;em 20-9: Bento Gonçalves; em 27-9:D. Pedro II; em 4-1Q: Rio Branco;Cm 11-10: Santos Dumont; em 18-10:Caxias.

TT1-.M despertado o maior entnsias-mo o nosso certamen, não só pela

sua finalidade como pelo valor dos pre-mios quc oferecerá aos concorrentes,entre os quais sc destacam, como maisnotáveis, o 1.° PRÊMIO, que é ma-tricula gratuita pelo periodo dc 5 anosno conceituado estabelecimento de eu-sino mineiro "GINAStO PARAI-SEVSE", dirigido pelo prof. La-niartine do Amaral, no valor deÍ2-O0OSO0O, e o 2.° PRÊMIO, queé uma APÓLICE no valor de10:000$000, oferecida pela A EQÜI-TATIYA, prêmio que será pago cm

trato no lugar (fl 1Prpic lhe compe »Sí__*iV, no Mapa do J_í_u2____

Como foi oi cíalisado o Concurso"GRANDES VULTOS DO BRASIL1'

I MADO 1)0 CEARA

Departamento Gemi dc Educação

(Circ. n." 21)

Fortaleza, 14 de Junho de 1939.Sra. Diretora do Grupo Es-cnlar

Considerando este Departamentoo alcance educativo do concurio"Grandes Vultos do Brasil'', ins-tituido pelo semanário O Tico-Tico,recomendo presteis vosso apoio aodito certarnen. cooperando para oêxito do mesmo.

Saudações(a) Padre José Bruno Teixeira,

Diretor Geral

Circular enviada pelo Depaita-mento de Educação do Ceará, aosdiretores das escolas.

ESTADO DE SAO PAULO"O Diretor do Departamento dc

Educação, deferindo o requeri-mento da S. A. "O Malho" e,considerando que o Snr. Di;do Dqwtamenfo Nacional deEducação, por ato publicado noDiário Oficial da União, de 28-3-193°. oficializou o concursodenominado "Grandes Vultos doBrasil" do órgão infantil "O Tico-TicoA resolve recomendar ás au-toridades escolares emprestem aesse certame colaboração que s.e

fizer útil. tomando as oecessdetenrrinações:

Servirá de órgão coordenador aChefia das Instituições Ausáliarcs«ria Escola, com a qual devem sermantidos os entendimentos nca í-sarios por parte da empreza re-que rente."

Despacho do snr. Secretario daEducação no processo em que foisolicitada a oficialisação, em 6 <'eJunho dc 1939.

ESTADO OO MO GRANDEDO SUL

Porto Alegre. 23 de Maio dc 1939limo. Snr. Otávio SagebinPela S. A. "O Malho"

.PITAL

Comunico-vos que esta Diretoria,considerando de interesse educa-tivo o "Concurso Grandes Vultosdo Brasil" que realizara a revistainfantil "O Tico-Tico", determi-noti ás direções das escolas prima-rias do Estado emprestassem seuapoio a essa iniciativa.

Snú<!e c Fraternidadefa) Olga Acauan Gayct

Diretoria Geral de Instr.

Oficio da Secretaria de Estadodos Negócios da Educação e SaúdePública do Estado do Rio Grandedo Sul,

dinheiro quando o contemplado com-plètar 21 anos de idade, representan-rio, riAm, verdadeiro dote. A EQL"!I-TATIVA conta com quasi meio se-:ulo de existência, tendo passado pelasua Diretoria eminentes vultos nacio-liais como o Conde de Affonso Celso,Ubaldino do Amaral, prof. AzevedoSodré e outros, e gósa de renome <n.*eé justificado pelo seu invejável pas-sado, pela maneira como tem presti-

giado a instituição do Seguro, nonosso pais. e com a tua co-irmã dosramos elementares "A Eqttitati.a-Ten-estres-Acidentes c Transporte-",fôrma hoje um bloco segurador •rosissámo quer pela sua solidezpela sua natureza.

Dos 2.547 PRÊMIOS, pois donosso vitorioso certarnen, merecemdestaque esses que citámos, pel.zões expostas.

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MINOFO O

O

Nevela de Brsníon WalsíiContinuação N. 121

Vindo a salier queos Indígenas pacl-ficos possuíam umafortuna em pepltas,a tripulação do Itar-co amotinou-sc t*aprisionou Tom,Minçj p o cliefe dntribu, apoderando-scdo ouro. Alas, durão-to a partilha entra-ram em conflito ma-tando-se uns aos ou-(ros e Mino, t* seuscompanheiros pren-deram os sohrevi-

ventes.

Sempre foi proclamado :Com ouro és um dragão, senjêle, uma simples minhoca.

Talvez que csnativos saibam dc-onde vem este tesouro.

Vs ex^y T* vr **rr> / t

Foi um navio que naufragou ha muitas, mas muitas luas. Minhagente salvou o> tripulantes os quais apoderaram-se das pedras de ouro,única coisa de que eles gostaram.

... !

.-.

CONTI-

XUAR.V

PRO-

XI MO

NUMERO

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Ti

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ESTÁ NO PRELO O ALMANAQUE D'0 TICO-TICOAS AVENTURAS DE JOÃO DE MALÉMPEOR

^OÊ^^^f\jf^( z**™ "ar;i u"*^ iía

í Vais vér, agora! /

Presl- atendo ao que c:t disse, rasnino!

"**?««__..-»*** —=-— '*""***.—-____.__.___. ... ««—< s?'/• v>A^>-' '"«**• -»-—» _-v__Kr 1-__2_;:— \J)->í— "*... _______________________^_._

i dtsobeii.m.! Nio te proibi dc .air deperto de mim!!

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Um homem de bem deve saber obedecer l >*se«£ --uperiores. Ordem dada é ordem obedu--

HB^^^H^ ^mmmmmmmmXXXml^^*'***'' À / * ^^^^^^"^^3^^^

*¦•' " m ¦ ¦¦ ¦ —¦¦¦¦ l-M-WWi—^,^——1^— II

Mas você nâo obedece àsque recebe!

^^^-rSí JÃ sm, r(i^*\ t W*

Oiianui» *eze« ;a lhe di-«e que e proibido ficar v.i-••i!cnn-!ii iir-ste jardim? Você gabe pregar moral mas«I* o in-,.1 exempíõl Pois vamos para o xilinJró!

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g^TrS^? *o JS^-fi aT-WT^ ^Vl<^ "^

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co

SI MpLETo

PRODUTOS OO BRASIL

Nem ioda «ente sabe que a piasaáva é um produto nacional -le enormeUtilidade na conie<\âo de escova* t vasaounu, capacho», pauto», ctítinhas, cor-doallia, çtc. A piassáva c uma fibra de grande rolpr comercialE' uma palmeira qi'c sr* encontra nas imi. do litoral baiano .AUanos e=ta palmeira começa a dar flor* c cocos, icho -lá J- 30 ate

I, [x*-anr'o às vezes mais de cincoerua quilos. Cada coco pesa de 50ate 300 gramas, conforme o seu tamanho, e ]>or vezes atinge a meio quilo.Quando a palmeira está com dez aiios, princi*.ia-*-e a explorar as wal fibrasfRZendo.SC geralmente uma colheita por ano, e dando cada coqueiro cerca dê(!•¦/. quilos d« fibra.Cortam-se as folhas maduras pela base. sendo as fibras então retiradasNa Amazônia existe outra \ariedade de piassáva, que dá uma fibraniai*; curti du que a da Baia.

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O TICO-TICO . _ 8 _. 25 — Oi.ttii-Mi, — itc:*s

.. ——

<mm^m^^^^^^^^^SÍ A^ " ^

O curioso "POLLACK" dos águas européas sente tantaatração pelas bolas que, para pescál-o basta prender-seuma bola de gude na ponta de uma linha !

mm*+yA ^?s^ã^ .«__ «.^*"T^ s^&z? ytaW %\ Sz vv"

Acima vemos a caçada deum veado vista por um de-senhista africano prehistorico.

Este belo especimen canino" pertencente á Sra. Sherood,de Londres, tendo nascido completamente Branco, aoatingir a idade de 5 anos, mudou completamente decòr, ficando vermelho.

i ——jT^-iar V«"i * ¦!__¦V~^jrS_T*Vv 5*1

3_H II • }s—-< * »#**¦¦ünAmam\*s\*l llvsS»Q H•í-«aTA • hmmmAmr ^^ *ll

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^j^w^AAj-O^Cy _ 4**^J%J>yF>tfà&/9^'

As "bagas de mel", lindosfrutos vermelhos das florestasirlandezas, são tão venenosasque nenhum animal as toca...

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25 — OhIiiIho — l!»;l!> — 9 O TICO-T I C0

Às proezas de Galo Felix'/}.¦ «<•„'!,> o*« Pm 5.,;;,,-.,„ - C.xlu.inJ.nle iTO TICO-TICO para o Broiü)

Bi W,W__W_____M I -____?

__¦_*___. ^^ ti'~" " ' "¦ 'li I **" ' _b___»tF^ y à_\\\_\_W »<"¦¦¦,, ¦*» Jw_Q_i

. ——— ii . !¦ id IWW_———L —P— Afinal, estou novamente em casa ! Que bom ! J.i estava

cem saudades '— Vou fazer uma experiência química neste galo. Va-

mos vêr cm que dá...Vj _r^>^'^__T^^è^}_S___\\\\\____

— CJ patrão .i>j' ... quimTco. leia que aprender qui- — Esta água. segundo dia o rc;u!o, fa; a gente ficaimica uimbcm Jnvisivel...

¦ —I—hwi?3 1 «COBCTT —r _m__w wir _wr_WfrWcS vf- '

— Pois vamos ver E que suslo darei no patrão, ia-, zendo visageni'

— {Realmente, a anua mágica fez o Felix desaparecer-'por encanto I)

¦¦•-•¦--¦-- ^y——» ¦ . _m_____\ I"* —___ma m___\ __à

WWIm m/W l\ \ ImTM ¦ J*/N_ _""> tT^ c~*_ ri^-^Í t "V 11 W^-wk .Jl

__KB_SrV.IR _jÊ^m^r^\i- )¦ "' *"" l——*-*""^ir ,

— Demônios ' Parece que estou ouvindo pajíOt aquijunto de mim I

— Papagaio O frango assado t o loie saindo ifci-jihos da geladora I

(Continua)

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O TICO-TICO 10 — 25 — Oniiitiio — 193!)

III HlüTOliUli A A ME 111(1 A

Hornán Cortei terminou a con-

quiita do mienso império Aztecano ano de 1523. O México caiusob o seu dominio e, de acordocom as práticas dessa época, dos-tacou de suas forças um grupode valentes guerreíos, que, chefia-dos pe!o Capitão Pedro de Alva-rado, seguiram rumo ao sul, paraa conquista e ocupação ds outrosvastos remos aí existentes, onde,segundo informavam os índigenas,abundava o ouro em quantidadesfabulosas.

O desejo de dominio dos ho-mens do século XVI os levava árealização de proezas semelhantesás relatadas pela mitologia grega,nas quais alternavam os homens eos deuses. Ao norte e ao oesfodo que é hoje a República daGuatemala, travaram-se batalhasferozes, encontros rudes entre osinvasores e os donos das teras,combates desiguais dos qua-s re-sultavam montões de cadáveres erios rubros de sangue. Conta-se

que as águas do Rio Xequijel quedesce das montanhas quetzaltecas,estiveram tintos de sangue duran-te três dias.

ESTÁ NO PRELO O"ALMANAQUE DO

O TICO-TICO"

ACOMPANHEMAS

"ARTES DO CASTORINO"a partir desta edição

d' "O TICO-TICO"e terão motivo para dar boasrisadas ! O CASTORINO é

um grande pândego.VOCÊS VÃO VER !

o

T I L LI EtTUPIN IQUIM,MALEMPEOR,SÊO PAULINO,

DE AGORA EM DIANTE APA-

RECERÂO EM "O TICO-TICO"

EM EPISÓDIOS COMPLETOS.

EM EDIÇÕES ALTERNADAS.

-, u-'*

T&W'i.iÍM' -afi-SíA 11- Aíj MríjjsM!^;.y'M.': <§W.j&mS&&)L l?JH*ifclt* ^TfiBmm *7!-J

*

¦ ¦

^BaaaHRmMBMaa^Bzai^E. aaaaaaaa^,^aia. aa?***— ¦ ... ..

SETE DE SETEMBRO — Aspéto da co?nemoração do "Dia da Pátria" em S.Sebastião do Paraiso, Minas, vendo-se formado o batalhão colegial do "Gina-tio Paraisense", o conceituado estabelecimento ãe educação que ofereceu o1° premio do Concurso Grandes Vultos do Brasil, (matricula grátis por 5 anos)

A S A R T ES DO CASTORINO -- N. 1 r- —— _'ira] • [ra]p \^~z \zzzzz_

Olha êle! Vai ficar louco!i 1 *>.. M-*.:<

Qual será o meu'/ Rual

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25 — Oululiro 1939 — 11 — O T ICO- I I (! O

MITOLOGIA: €AS1€11 W%WIII

Castor c Poliu eram filhos gêmeos dc.Leda c de Júpiter. Chamam-lhes tambem"tWoscuros",

que quer dizer filhos de Ju-piter, ou então " Tyndaridos", porque, deacôrd i com Homero, foi Tyndaro o paideles.

Uma fábula posterior, porém, conta cpeTyndaro era o pai dc Castor c Júpiter o(!¦: Polux. Razão por que aquele era mor-tal e éste imortal. A mesma fábula asse-gnra que, tendo Júpiter se apaixonado porl.êda e se transformado em tisne para se-duzi-la, ela tivera dois ovos: um dos qui is,de seu marido Tyndaro, produziu (e Ciytotmestra, ambos mortais c outro,que era o de Júpiter, produziu Helena cPolux, cuja imortalidade lhes proviera dasua origem re!'

A mitologia atribúc a Castor c Poiu.cdiversas façanhas. Diz-ac que empreende-

ram uma expedirão contra ihcséu paialivrar Helena, sua irmã, das mãos deste

principe. Tomaram parte na expedição dosArgonautas, deixando vêr, durante umatempestade, duas estrelai que brilharam SO-bre suas cabeças. Distinguiram-se. tambemtia caça dirigida contra o javalí da Caly-dònia e combateram os filhos de Aphasêu,de Lviicèu, de Ida c de Piso. Castor mor-reu d. sic combate e Polux 'oi lançado ao

com uma pedrada,Maguado com a perda do ECU irmão, T ¦•-

lux pedifl a Júpiter que 0 tornasse nio,-tal. Desatemüda esta suplica foi igualmeu-te dividida pelos dois a imortalidade, dmodo que morriam c viviam, alternativa-

Por fim, foram mi tamorfoscadtros c transportados ao céu, onde formam

o dos gêmeo».

Ii' sabido que as duri. estrelas Castor ePolux só aparecem alternativamente, liisto deu talvez assunto á fábula. PotUK

recusara a imortalidade que o privava danhia de seu irmão e Júpiter per-

mi tira a ambos \ iver um di t no 11

um di i no céu. ^mbi :¦¦.])« <! it es protetòt gação e da

alidade. A ginástica i stava l udebaixo do patri lois heróis e amocidade de Esparta elevou-lhes estatua!na ai na d< a cidade. Os escultores costi!-

toam representá-los, quasi sempre, comodois robustos inancebos :om os cabelosmuito espessos. Algumas vezes ostenl runa cabeça Uffl chapéu oval, de fôrma par-licular. Nas moedas romanas os dois hc-róis aparecem tambem a cavalo, empunhau-do ; ílmas. li' sob esta fôrma que os dc-narios romanos • - apresi ! im.

BANCOU O BANHISTA...¦m_»-wp«—--—-¦-»—wt-yw.—— i—i———ai- u-.»—»——¦_—»—»¦¦»¦__¦¦ ¦ ¦¦..., _________ .. ¦ «¦¦¦¦¦ ta a s^i mm^\ h •Vf'^'2^

...E ESCAPOU AO POLICIA

DE OLAVO BILAC:"Façamos nós a resurreicão da gloria do

Brasil! A alma brasileira tem a mesma gran-d.za e os mesmos segredos dos sertões. Não areconhecemos, porque não a conhecemos. En-tremos por ela, empreendamos através dela agrande e deslumbradora viagem da fé! Desço-briremos vertigens e delicias, assombros e con-

solações, energias desconhecidas c piedades nãoadvinhadas. Encontraremos a cada passo umavontade, uma vibração, um impulso, uma resis-tencia, uma coragem e uma dedicação. E todasessas forças estarão comnosco. E quando regres-sarmos da expedição magnífica, teremos creadoa mais bela e a mais viva de todas as nações daterra".

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O TICO-TICO -o . 2.1 _ (.i.dtbm ~- iy:J9

^^jtf-vlH I LI S fifi BBM iW \W&QUANTO MAIORQ FORCW SEUS CONHECIMENTO» MAIS CAPAZ SERÁ VOCÊ DE VENCER.

OS BANCOS DE CORALOs bancos de coral que se formam e

se avolumam no mar até dar origem áilha... são aglomerações ou colônias deminúsculos polvos. Após uma tempo-rada, Cies morrem, a formação se desa-grega, mas os detritos servem dt _„_-tento para outras colônias.

UM TESOURO VALIOSOOs primeiros espanhóis que explora-

ram a costa ocidental da America doSul, encontraram pedras preciosas, ouroe prata; rifes o tesouro mais valiosoque descobriram, sem talvês o percebe-rem, foi a pele de um animal — a peleda diminuta chmchilla, que os indios in-cas usavam nos seus trajes de cerimo-nia.

Os europeus que viram as peles trazi-das pelos conquistadores, ficaram fasci-nados pela beleza da chinchilla, cujo pêloera tão fino que nem com a mão núa sesentia, variando de côr desde o cinzentoesfumado até o branco-pérola. Os reise as rainhas ofereciam as jóias de suascoroas em troca de um manto de chin-chula, e desde aquela época esta peletem valido dez vezes mais do que oouro.

NEWTON £ O VAOUEIftO' Newton, o célebre físico, matemático

c astrônomo inglês, passeando, certamanhã a cavalo, pelo campo, passoupor perto de um vaqueiro. Este, em-hora sem conhecê-lo, mas querendo ser-lhe útil, advertiu-o de que não se afãs-tasse muito de casa, pois seria surpre-endido pelo máu tempo.

Newton percorreu o céu com o olhare constatou que a abóbada celeste es-tava limpa de nuvens. E proseguiu,tranqüilamente, o seu caminho, sem le-,var em conta o aviso do humilde cam-ponês.

Meia hora mais tarde, porém, o céu,repentinamente, escureceu e a chuvacomeçou a cair a cântaros.

Qualquer outra pessoa teria fugidodo aguaceiro. Newton, entretanto, es-poreou seu cavalo e pôs-se á procuraro vaqueiro. Quando, enfim, o perce-heu debaixo de um abrigo, rogou-lheque lhe dissesse que sinal lhe permiüaprever, assim, tão seguramente, o máutempo.

Senhor, lhe retrucou o vaqueiro,Isto não é difícil de responder. Todavez que está para chover minhas vacasBe esfregam de encontro ás árvores.

Newton, espantado da contestação,comentou :

Valerá á pena estudar o céu du-rante vinte e cinco anos, para, afinal,descobrir que o verdadeiro barómetroestá na cauda de uma vaca ? !

EXERCÍCIO PARA COMBATER AGAGUEIRA

T Diga, depressa : — Meu compadrecompra capa parda, quem pouca capaparda compra pouca capa parda paga;

Desenhos divertidos

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aC ys. —-?bX X X

6Você é capaz de fazer, com um só

traço, o desenho que se vê aci-ma f Sinão é, aprenda co-

mo se faz, guiando-sepela linha ab, _i.e

ensina clara-mente onde

Cie começa e acaba.

eu como pouca capa parda comprei,pouca capa parda pagarei.

CONSERVAÇÃO DAS FLORESDeve-se mudar a água das flores uma

vez por dia no Inverno e duas, no Ve-rão, juntando-se a água uma pitada desal amoníaco ; as flores conservar-se-ão muito mais tempo ; na falta destesal o de cozinha pôde ser empregado.

As flores cortadas duram mais tempose lhe tirarmos todas as suas folhas.E aparando-se um pouco as hastes dásflores quando se muda a água, elasconservar-se-ão muito mais tempo vi-cosas.

AS AVES _ O TEMPO

Quando os pássaros deixam de cantaré provável a chuva ou temporal. Sealinham as penas e se lavam, chuvaprovável.

Os papagaios e canários alinham aspenas com o bico nas tardes quentes,que precedem temporais.

¦ -

. -¦_¦—¦ i-.__TT. .Outro trabalho do mesmo gênero.

Este é mais fácil. O traço ini-ciai é assinalado, á direita

por um ponto preto.

Se o pavão grita repetidas vezes aa-tes de dormir, é sinal de chuva..

lER NA CAMA

Dizem que é máu hábito o ler deitado,em posição horizontal, pelo fato de fa-Ugar o nervo ótico. Se, porém, tal há-bito é quasi impossível de pôr de lado,póde-se proceder do seguinte modo paranão cansar a visão : lavar os olhos comágua levemente salgada e usar lâmpadabem clara, solar.

CURIOSIDADE

Na Núbia existe um curioso vegetal :é a árvore flauta. Suas folhas se en-rolam formando uma espécie de cor-neta, onde os insetos vêm depositar seusovos, depois de as furarem. Quando ovento sopra, todas as folhas da árvoredeixam ouvir um som perfeitamenteidêntico ao da flauta.

PARA DISTRAIR^

Coloquem na mesa tres moedas : umade 1S000 e, de cada lado ,uma de $200,e peçam á uma pessoa que se presumade sabida para tirar do meio a moeda.de ÍÇOOO, sem tocar-lhe de modo nen-hum.

Isso se consegue perfeitamente te-mando um dos níqueis de $200 e pon-do-o ao outro lado do níquel do mesmovalor. Destarte, a moeda que se acharno meio é uma das moedas de $200 enão a de 1$000 .'

O PRIMEIRO EXÉRCITO DOMUNDO

O primeiro exército que o continenteeuropeu conheceu foi o da Macedonia,organizado 358 anos antes de Cristo,por Felipe, pai de Alexandre, o Grande.

Este exército é, entretanto, o segundoda História, pois, primeiro do que êle,existiu outro, fundado pelo faraó doEgito, Sesóstris, creador de uma castamilitar 1600 anos anterior á Era Cristã.

A ORIGEM DO FOOT-BAI.L

Acredita-se, geralmente, que o foot-bali é um jogo que data da Idade-Média.Estudando-se, porém, as antigas obrasliterárias chinesas, deduz-se que esseesporte era praticado no então CelesteImpério vários séculos antes de JúlioCesar se tornar dono do mundo ociden-tal.

' A invenção do foot-ball deve remontara época daqueles imperadores do exls-tencia mítica, que viveram três mil anosantes de Jesus Cristo.

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20 — Oulnbro IÍW9 13 — 0 TICO-TICO

SANTOS DUMONT

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| SANTOS DUMONT

Alberto Santos Dumont nasceu emMinas Gerais, a 20 de Julho d. 1873.

Muito dedicado desde criança a di-ferentes gêneros de desporte, cedollie veiu a .idéia da conquista do ar;tendo feito estudos especiais depoisde haver cursado as escolas de SãoPaulo partiu para Paris no intuito demandar construir um balão munido deum motor, balão que se chamou Bra-sil; era de fôrma esférica, cubando I 13metros, podendo levar um lastro de 52kilos e tendo em baixo uma barqui-nha de vimo. O Brasil subiu ao ar nodia 4 de Julho do 1898, no jardim daAclimação. O segundo balão, deno-

minado A musica, cubava 500 metros.

Quando se dispunha a realisar novaascenção nesta maquina, o Aero-Clubabriu um concurso de balões para oesfudo das correntes atmosféricas.Concorreram 12 balões, ficando ven-

cedor o A musica, que subiu mais alto

e mais tempo se demorou nos ares,

onde manobrou durante 23 horas.Tendo reconhecido que os balões de

fôrma esférica não podiam convir á

aerostação moderna, mandou cons-

truir um outro, muito diferente; era

um cilindro formado por dois cones,

de 25 metros de extensão, e da

lm,75 de raio. Cubava 600 metros.O leme era de lona e a hoÜce tinhaI,m30 de comprimento. Afetava a fór-ma de um charuto ou, melhor, de um

fuso. A propriedade característica des-se balão era a do levar um outrointerno que tinha por fim compensara perda de gaz que ocorresse no ba-lão externo. Esse balão recebeu o no-me da Santos Dumont n." I, e subiuem 18 de Setembro de 1898, rasgan-do-se no momento da partida por cau-sa de uma falsa manobra dos indivi-duos que sustentavam as cordas. Con-certada a maquina, realisou a sua as-censão no meio do cente-nares de pes-soas quo a aplaudiram freneticamente.

Em 1899 apareceu o Santos Du-mont n.° 2, mais resistente do que osanteriores; a helice tinha duas pás de4 metros cada uma feitas ds alumin:oe dando 180 voltas por minuto.

O dia marcado para a experiênciafoi o 16 de Maio, mas como não es-tivess9 de feição, o aeronauta partiupara Nice, onde a atmosfera é maissuave, e aí realisou diferentes ascan-soes com êxito, exceto a ultima, preju-dicada por um tufão que atirou a ma-

quina para cirna de umas arvores, des-pedáçando-a. Mandou então construiro Santos Dumont n." 3, de 20 m. decomprimento e cubando 500 m. c. Ti-nha a fôrma de um grosso charuto. Aexperiência realisou-se, em Paris, a 13de Novembro de 1899. No intuito deintroduzir novos melhoramentos, man-deu con;.truir o Santos Dumont n." 4(Ago.to de 1900). Foi por essa oca-sião que H. Deutsch, grande enthusias-ta do problema da navegação aeria,estabeleceu o premio de 100:000 fran-co. para o ba'ão que, partindo do par-ati3 do club, em Suint-Cloud, fizesse avo^a da tOrne F.iffel, regressando poriinl-a previamente traçada como a daida a ..int-Cloud, no prazo mavmode 30 minutos, sendo esse percurso de11 km. O ilustre aeronauta concorreuao premio, nâo tendo competidores.A ascensão realisou-sc a 11 de "Julho

de 1901, gastando a maquina 35 mi-nutos, isto é mais 5 do que os designa-dos. Não satisfeito, porém, com o seubalão, mandou construir o Santos Du-mont n.° 5, com o qual tentou ds novo

ganhar o premio Deutsch. A experien-cia (8 de Agosto de 1901) ia-lhe custan-do a vida. O balão, devido a um es-capamento de gás, foi ds encontro a

Quando se comemora a "Se-

mana da Asa", cabe evocar a

figura c os feitos do grandepatrício Santos Dumont, o "pai

da aviação", o que fazemos nes-ta pagina cm que se narra, emrápidos tiaços. o que foi o es-

forço persistente do grande in-vciitor brasileiro.

umas pedras, ficando resgado, e San-tos Dumont suspenso á rede que sus-tinha a barquinha, num 4." andar do

boulevard Delessert, de onde os bom-

beiros o foram arrancar.

Com o Santos Dumont n.° 6, dis-

putou de novo o premio Deutsch, quonão lhe havia sido conferido ainda, pornão se haverem observado umas for-

malidades quaisquer. A nova maqui-na, em fôrma de elipse ds 32 m.

de comprimento por 6 m. de d;ame-

tro, realisou a sua ascensão definitivana presença de numerosissimas pes-soas (1901); durante mais de uma hora

manobrou com toda a facilidade, dan*

do-se apenas, na descida, um leve in-

cidente. O premio estava ganho na

opinião de toda a gente; não o enten-

deu assim o júri, o que deu logar a

largas o apaixonadas controversas na

imprensa de Paris. Consultado Deutsch,foi ele de parecer que o premio devia

ser adjudicado a Santos Dumont, quodistribuiu os 100:000 francos pelos po-bres e pelos seus operários. No Brasil,onde o patriotismo vibrou, o governoda Republica votou o premio de 100

contos de réis destinado a galardoaro infatigavel moço, que tomara a pei-to resolver o problema da navegaçãoaérea. Depois o aeronauta tratou doconstruir o Santos Dumont n." 7, visto oanterior, numas experiências realicadasem Monte Cario, ter ficado comple!.-mente danificado.

Tendo até então trabalhado comdirigiveis, resolveu demonstrar a pos-sibilidado de realisar o vôo pairado acom um aparelho mais pesado do quao ar. Para is;o construiu diversos aero-

planos, fazendo as suas ultimas expo-riencias com o do n.° 14-bis, o q*JO lhafez ganhar em 23 de Outubro de 1906a taça Archdeacon (premio d9 3:000,francos).

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O TICO-TICO — i. — 2.. _ Outubro — l.f/J

A HISTORIA DE

l^_-3r____i J_f___ 6*^— -^hv*»> t^T^üJ)

ItL_____H. ^___.^_________r^ ^^^^^___f^__T _-_-i A V_-_M-MBE-_1.1X-1-_R1.fcT1.1 .pi. 111 — 1 r_Ni^-U-_---B tl-Ti- 1 ¦¦ —•

EMQUANTO OS AGENTES FEDERAIS MONTA-VAM GUARDA PARA IMPEDIR A FUGA DE BRU-NETTÍ, OS BOMBEIROS EXTJNGUIAM RAPIDAMEN-TE AS CHAMAS.

ESTÁ NO PRELO O "ALMANAQUE D'0 T!CO-T'CO'

Vamos íhe cfar mcís umeoporiankJada de uír. Sra-netfe. S._5q..¦

ESTÁ NO PRELO O "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO"

0-e icrli fevevocê ! Segurem-no !

_L7i____s« _____aiari^5a*âv___i da __.c___r__._- 66€S-*__«-___•__•_* sao

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25 — Otifulii ••> — 1939 15 — 0 T I C O - T ! C I

HARRY BRUNETTEDEPOIS

DA LUTA

ENTRE OS

G-MEN E

BRUNETTE

Ferimento leve. Vo-cês tiveram sorte denão morrer.

mmH MMtmWÊ WjmmimrTfemmemmTamZÊ»] ElMl.

ESTÁ NO PRELO O "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO'

WrWemrrW í l>-^-

Você esta acusado de violara lei federal contra raptos.Qu. 'etpcnde ?

CONSERVANDO-SE MUDA QUANDO ERA ACUSADAARLENE BRUNETTE FOI MULTADA EM 100.000 DÓLARES.

ESTÁ NO PRELO O "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO"

ENQUANTO

OS AGENTES

PROCURA-

VAM PREN

DER VAN-

DENBUSH

Houve um assado Tpjbancário em Kato- tnar. E' ciso federal. / |

\T"~i T*'v" v*n es!ciai^_ã_-i^1 I' envolvido. Mande •'" f?{ ifAÂ

\ quns agen.es F*ra '* íi'^ "WrT"

s|h_( jj yS\ Jj__BM^^eiiiy_?Sa_r*N__^__^*«_^B

Desculpe - me fazcl-o parar. 1Houve um assalto bancário e _/J_.,_ ... S

/ jj, I

wx" -—Hy-. -*•<- '«""o \/A?__*_KÉKu ri ' d fu '• c,rcu )/ / (V

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PRESÉPIO

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(Continuação)

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O TICO-TICO — IS — 25 — Outubro — 10.5Í)

VISÕES DO MUNDO

'Ar-* 1y:}

Alger é a terra árabe, com uni deli-cioso verniz de civilização francesa, comcultura, conforto e alguma coisa que fazpensar numa mistura do oriental com oocidental. O filmo "Alger" dá uma bôaidéa do que é esse sombrio bairro deKasbah, habitado pelos indígenas, obairro da miséria, dos vícios e da su-jcira, por isso mesmo, curioso e fasci-nante. Fora em tempo a fortaleza deprincipes algerianos, onde guardavam/seus tesouros. Outra coisa ainda ficou«los tronos e dos palácios : alguns mít-mores e arcadas, formando galerias.

Muitas das mesquitas da cidade desa-pareceram, mas ainda existe a mesqui-ta de El-Kibir, cujo páteo é cercado dacolunas de mármore lavrado, assim co-mo a graciosa fachada que as colunassustentam. A Catedral de Santa Feli-pa, construída em estilo mourisco, acres-ce a beleza dessa residência, que é ado governador geral.

Para muitos, Alger é o ponto de par-tida para as árduas jornadas da traves-eia do deserto de Sahara, o qual atraie aterrorisa ao mesmo tempo. Agorao acesso ao deserto é facilitado pormuitos meios de transporte e caminhos,quando em outros tempos, as viagenspelo deserto ofereciam as mais terríveisperspectivas aos viandantes e ás cara-panas. O ponto preferido para a par-tida é Biskra, na direção de El-Kantara,a porta do deserto.

Biskra é, na realidade, um oásis gi-gantesco, com vegetações frescas, pai-meiras, oliveiras, romanzeiras, tamarei-ras, apricots com frutas deliciosas efrescura ideal. E* um dos melhores re-cantos para o inverno, mas que dá bema Idéa do que é o continente africano.

Ao norte do oásis está o bairro es-trangeiro, muito elegante e moderno. Arua Berthe, com seus edifícios moder-nos, é típica e se parece com a Riviera.:com suas casas comerciais, clubes, ca-fés. Um passo mais adiante o vem ovelho bairro nativo portas e tetos de

folhas de palmeira, choças feitas á so-papo.

Para o mercado aíluem caravanascom suas mercadorias de marfim, penasde avestruzes, moedas de ouro, artigostudementares das tribus, os marchantesapregoando seus artigos com voz altae rouca, em linguagem barbara, em per-feito contraste com a suave tranquili-

dade da moderna Biskra.,

A Flauta e o §abiá^______= CONTO ~-

sabüinven

Em rico estojo de veludo, pousado sobre uma meia de verniz,jazia tuna flauta de prata.

Justamente por cima da mesa, em riquíssima gaiola, suspensa aoteto, morava um sabiá.

Estaado a sala em silencio e descendo um raio âe. sol sobre agaiola, eis que o sabiá, contente, modula ama canção, Logo a flauta

.niuha põe-se a rir no estojo, como a zombar do módulo cantorsilvestre.

De <-|uc te ris? Indaga o .-:'K a flauta em resposta:

Ora e.-la! pois tens coragem de lançar taíIc mim?

E tú quem és? Ainda que mal pergunte...Quem sou? Bem se vê que és um seiva*, a flauta.

Meu. inventor, liarsias, lutou com Apoio e -o o Deus,:>-; .citado, imolou-o.

Lê os elUssícos.Muito prazer era conhecer... Eu sou um mi

mata. Pobre de mim! fui criado por Deus muito an-Mas deixemos o que lá foi.

Dize-me: que fazes tú?Eu canto.O oficio rendç pouco. Eu que o diga. <ra

L-oisa. Deixarei, todavia, de cantar — e antes mme;> bkô", porque, talvez, sendo mudo não me houvessem escTkvisado se, ouvmdo. a tua voz, convencer-me de que és superior a mim. CaOue eu aprecie o teu gorgeio e farei como fôr de-justiça.

Que eu cante ?...Pois não te parece justo o meu peEu canto para regalo dos reis nos paços, a minba voz acompa-alia os hinos sa*-ra*Jos nas igrejas. O meu canto c a harmoniosa in-;;-

ração dos gênios ou a rapsódia sentimental do povo.Fois venha de lá esse primor. Aqui eítou para oüVi-Io e para

proclamar-te sem inveja, a rainha do canto..Isso agora não é possivcl.NSo é possivcl! Porque?Não está cá o artista.Que artista?O meu senhor, de cujos lábios sái o sopro que transformo esamelodia. Sem êle nada posso fazer.Ah! é assim?...Pois como há de ser?

... ~ Entíío, iníaha amiga - modéstia à parte - rivam os salVivam os sabás c todos os pássaros dos bosques, que cantam qu*lhes apra, orando do próprio peito o alento com que fazem a melodia.

Assun, da tua vangloria ha muitos que se manam. Nada valem se osnao socorre o favor de alguém; não se movem se os não amparam, não:antam se lhes nao dao sopro, não sobem se _ não empurram.O sabiá, vôa e canta — vai ti altura porque tem azas, gorgeia

porque tem voz. E sucede sempre serem os que vivem do prestigioalheio, os que mais alegam triiinfos.Flautas... Flautas... Canlas nós pa [s<#< p0js

vem dai a um dueto comigo.E, ironicamente, a toda voz, pôs-se a cantor o sabiá ¦ c a flauta de

prata, no estojo de veludo...., morta! Faltava-lhe o supro.

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Continuação--24- WTA FNTRFCHAMAS

ROMANCE DE AVENTURASContinua

Ao chegar, ainda puderam vê.- os bandidos to-mando um auto qug os esperava. Mas a vantagemque eles levavam c:a pequena e os rapaies ainda pu-deram a_c._r.car o automóvel, quando este se movímcn-tava.

Wally saltou sob-c o estribo. Com um golpe bemaplicado tonieou o suisito que ía ao volante e, do es-tribo mesmo, tomou a seu cargo a direção do veículo,a tempo de desvia-lo de uma jovem quo ia sendoatropelada»

O auto passou por ela roçando, mas foi, desgraça-dãmente, chocar-se contra o lamoeão, sobre a calçada,numa fragorosa colisão ! Os bandidos, que iam no car.ro, estavam desnorteados com a rapidez com que tudoisso se passou. Com o choque...

...Wally perdeu o equilíbrio e foi projetado parafora do estribo onde se apoiara, indo tombar sebre acalçada. Um dos bandidos, então, tomou conta dovolante.

Daniel, que tinha visto o,..

...sucedido, se apressou a correr em auxilio do amigo.Por casualidade interessante, a jovem salva do atropela-mento não era outra senão a irmã de Wally a jovemdatilografa já nossa conhecida.

— Yamos atrai deles ! — gritou Wally.

Realmente, continuaram peto caminho tomado petoautomóvel dos malfeitores, e que conduzia ao cai{ doporto. — Sem duvida vão embarcar — disse Wally. En-tretanto, atraz de uma pilha de caixotes, um dos bandi-dos estava embosoado e ia causar-lhes dano.

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O TICO- T I C O — 20 — 25 — Outubro — 1!).;:j

lisiiliiiNão tendo ainda! 4 anos,É sendo, a.-sim... pequeninaE' muito esperta e sabidaMinha amiguinha Olindina.

Tem os cabelos cm cachosE os olhos pretos e vivos.Seus modos são muito francos,Sempre alegres e expansivos.

Sabe responder com lógica,E a maior propriedade.E' certo o seu raciocínio,Apezar da pouca idade.

Certa vez. eu, por brinquedo,Lhe disse assim: — O' menina,Você, nascendo no Rio,Não pôde ser... Olindina.-

Esse nome é de quem nasce, ¦Ou de quem nascer ainda,No Estado de Pernambuco,Lá na cidade de Olinda.

VSeu nome, para dar certo,Em vez de ser Olindina,Como você é carioca,Devia ser... carioquim...

Ela, então, com uma perguntaQue me fez me respondeu.Dizendo: — Conte-me, agora,Onde é que o senhor nasceu?

— Eu?... Nasci lá no Recife.Capital pernambucana,,Que é conhecida tambemTor "Veneza americana"...

<#t.,' •

—- No Recife?^'. Muito bem.O seu nome, eu imagino,Que, cm vez de ser como diz,Com certeza &.. ."recifino...

Pegue o lápis e faça este desenho~-'-~y'**h3&tSLwWa'» . " i_ ,s " »v $ w

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¥ -_si___k.'' -^m 1/,¦¦¦ < \ })J°;7 p iBN^-1"' " i) LI kMM

Comece no numero 1 c vá correndo o lápis ale o numero 53.Aparecerá um bicho feio II

EUSTORGIO WANDERLEY

ÁS LINDAS POESIAS NACIONAIS:a

inwoTodas as tardes, sempre á mesma hora,Vem visitar-me um passarinho amigo...Canta cantigas que eu cantava outróra,Canta coisas que eu sinto, mas não digo..

De onde êle vem, não sei, nem onde mora;Se lembranças me traz, guarda-as consigo.Sinto no entanto, quando vai emboraQue a minha alma não quer ficar comigo.

Hoje tardou... Ha chuva nos caminln.Mas chuva não faz mal aos passarinhosE ele ha de vir, a tarde festejando...

Lá vem êle^ligeiro como um sonho.Canta coisas tão minhas, que eu suponhoSer o meu coração que vem cantando.

PALMYRA WANDERLEY 11

Olhando para aqui você pode aprender a desenhar

5__. O''oô

o o O Q> G>*k*>

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flnifü. FV .930 — ?l -- t\ t I C I» - T I (J O

« - CRI /tConto

Houve outriera um criado chamadoD»>nmi_rK>co que era muito ruim. Nãoera este wi nome verdadeiro, masninguém o conhecia nfe outra forma.

Já adivinhareis porque, Era rude,a sempre com vontade de dor-

c não queria trabalhar nem obe-deter, como lambem, nunca tinhapressa de executar cousa alguma.

Do que êle muito gostava era dedormir durante todo o dia. comerassim que chegava a tarde c cin se-: ida espichar-se de novo para passara noite sonhando.

-Era um dos criados de Olho. deLince, rei dos gnomos, mas o mo-narca já estava cansado de aturá-lo.Porém, como era dotado de bons sen-timèntos, nunca quiz castigar Dormi-r.liôeo.

No entanto um dia perdeu a pa-ciência com aquele preguiçoso edisse-lhe:

Si de hoje em diante, cu fôrobrigado a falhar novamente contigo,inandar-tc-ci para a casa da bruchaMalencareda, para que cia te obriguea trabalhar pçlo espaço de trea se-manas.

Senhor! Permiti que eu trate¦ ' corrigir-me. Não me mandeis parari casa da bruxa Malencareda.Tornar-me-d bom. Obedecerei. Nâodormirei mais durante o dia.

Ksiá bom. Vamos experimentarmais uma vez — respondeu Olhos dcLince.

Durante dois dias Dorminhôcocomportou-se muito melhor que do

mine. Mas, logo depois perdeu apaciência.

Recebem ordem dc limpar o aqua-rio e tamlxMn a gaiola do canário;êle. entretanto, e isto porque eslavameio adormcckb, enganou-se: pôs ocanário dentro do aquário e os peixes<!( ntfo da gaiola.

I ni seguida adormeceu.Quando Olhos de Lince viu o que

havia acontecido, ficou muito enco-lerisado.

Ordenou que chamassem todos oscriados para que fossem testemunhasdo comportamento de Dorminhôco.

Este já não dormia, porque o h*-*viam despertado os gritos do rei.Escondido atrás de um tamborete,observava a cena. E, ao dar-se contadaquilo que havia feito começou atremer e pensou.— Agora serei enviado para os ser-viços da bruxa Malencareda. Oh IComo o Rei está zangado! Que es-tii|Mdo fui eu! Desta vez não haveráperdão para mim.

(0 .Aitros criados chegaram perto

« -» *» tc mmde CELESTE DAZZINI DE

Dormiu

n casa da bruxa Malencareda —tou — Não quero 1 Não quero I Nãquero 1

¦ at_que anoiteceu. I' inina casa junto i.o caminho que se-guia. diright.se a ela, penetrou no

Ifm. e bateu a porta. , ¦ .ProrMU.i_a.-S- a pedir pousada dtt-

ranie aquela noite, oferecendo em,irambio, Irabaüiar no dia seguinte -'

i porta c d., híi limiar apa»Sreceu uma velha. I

Faça o favor de dar-mc umaida por esta noite — pediu Dor»

minhôco: — em troca disso, amanhãIharei todo o dia naquilo que a

' — 'Entra —. re-> ..deu a velha.Domnnhôco não fez com que lha

: a autorísação.kjhou a. porta, jus-;

|iia*yto os criados que per-un Dorminhôco, chegaram perto

da porta.Na., o vejo.-- ilis.se um.

Não seja l>õbo —I

| —- Está bem. Vamos então vêr, siestá no bosque? Em seguidremos — disse, n nutro.

E de fato, todos s. afastaram.Dorminhôco sebo.' i:;:i suspit

alivio. A yejhà lhe tntaú mude pão e '.le chocolate, e ímíi-

fcou-lhe um monte de palhas; porrm-*iiliôco estendeu-se sobre êle é fechouos oli.

— Procure o que oè^lo cantar -— dis.c a velha, AmanhS' mito que fa7.

Sim si¦ '-

Quai ou a cruzar,i.

i tardou a acordar, p* u uma vassourada nas jvernas.

Levantou-se soltando um grito de.

Quanto teve íie de trabalhai adia! A velha não o deixava descánçarum só instante, Precisou varrer, cs-fregar o chão, linrpar e areiar. d<iflrodo que ficou muito alegre quando'chegou á noite, julgando que então,poderia recobrar a sua liberdade. Mas,

¦unha a sair da cnsa viu

rior c pôs-se _ tre

i rv h ô «; oSOUZA', .Si cü sair daqui — pensou —

serão capazes de levar-me á casa dábruxa Malencareda. Que farei então!— Voltou-se para a dona da casa .pcguntou-lhc:

A senhora não precisa dc unicriado?

Se a senhora quizer, eu a servireipelo espaço de uma semana.

Prefiro que me sirvas durante tr.ssemanas — disse a velha — Preciso'dc alguém que me ajude na limpezaantes dc vir a primavera. .

Depois de lançar mais um suspiro,Dorminhôco consentiu.

Trabalhava desde que amanheciaaté á noite, sem descánçar um sóinstante.

Está bem! Quando me deiSerás um bom criado — dizia a velha,quasi no termo das três semanas. —Teu amo Olhos dc Lince ficará mui-to alegre ao ver-tc regressar.

Finalmente chegou o dia dc sua li-Leriação.

Despediu-se da velha, tomou o ca-minho do palácio, e ao chegar, batetlá porta.

Já estás aqui outra vez?"— per-guntou-lhe Olhos de Lince, com ex*pressão severa.

Sim senhor — respondeu .Dor-minhôco'.

E agora, meu querido amo, euvos rogo que me perdoeis, tanto pelaminha desobediência quanto pela mi-nha fuga, e, pelo amor de Deus, nãotne mandeis mais para a ca-a da bruxaMalencareda,

Que queres tu dizer? — exela-mou, Surpreendido, Olhos dc Lince.— Mas, então não sabes que tu es-tiye_te em casa dela durante tres se-manas?

Como? — exclamou Dormi-nhôco. — Aquela velha era a bruxaMalencareda? Ah! Já agora não ex-tranho sua severidade! .Meu Senhor!.eu já estou curado de todos OS meusdefeitos 1 E eu havia fugido só paran.lo ir parar á sua Casa! Como fui"idiota I

Não te lembres . mais disso—disse-lhe Olhos de Lince. Agora jáestás corrigido e serás melhor criadoque dantes. Traz-me um copo dáguade limão e assim veremos se obedecescom prontidão.(« Dorminhôco mostrou-se tão ativo,que cleutrò de pouco tempo, ninguémmas continuou a dar-lhe o mesmo.nome,

Dorminhôco mudou de nome. Seunome deste dia cm diante 6 Diligente,isto o torna muilo orgulhoso.

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O TICO-TICO — 22 — 25 — Outubro — lUSS

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l-HTAKVE AGUATDG. -^\_A8-ne-ei un i

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-I 'V/_L^_^L.ig^^^Está no Prelo o Almanaque d'O Tico-Tico

Ze Macaco recebera uma carta «nomma Quando chegou a noite fatídica cie ...como bom policial, preparou uma:om tar, .vai ameaça: .. s.r assassmado I ficou muito nervoso, ma»... armadilha para o a.sallan».AÇORAesrouPKWNW \

Ficou, assim, mais tranauüo, á espera do qua dês- E quando o relógio bateu meia noi- ...mas quem apareceu foi Faustina!se a viesse. te, a porta rangeu a sa abriu... Por sorte o tiro não a alcançou! I

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25 — Oult.tl.rn — 1939 d t 1c o - t 11: o

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11 TICO-TICO 20 — (hiftihro — 1939

As aventuras do Camondongo MickeyIDetenho* dc Wolter Dtmu t M. D. lutrkt.^xdudiidade pjra O TICO-TICO cm tod.-, o Bra-,1)

— Adeus, querida Arabéla ! Obrigadinho t

¦¦"—¦*—¦¦**¦• i i i

— Is to não c pudim ! E" gomarabioa !

MM [ no dia .^èMWEM4; SEGUINTE ZSfòjpfLZj^

— Veja que beleza, Minnic. pra colar retratos ! Que idéa da Minnic ! Levar isto para 0 solão !

•—• Segure com fc, que eu estou escorregando !' — Agüente com ela!!! Não sóllc, não!{Continua)

AS OBRAS PRIMAS DAS LETRAS MERECEM NOSSA ADMIRAÇÃO

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2.. — Oiií nbro — 1 !>:!!• (I TICO-TICü

E agora a prin-ce_a era ji S. M.a Rainha, sobe-rana querida da-quele bom povo.

anões vieram ícf^v \V ÁTh p» Jr\ .---7 y Ks& ín^**1assistir i eo- /^\J^_jStf^siÍ\ \__^/ J^^ ft ^C_7 J ^v*-,rôaçâo de A1-' L J P\\ J JL ''^ S* .

Pr/ / KA MM __- / *'

Aldul» recebeu ^-^ ff ^5 ¦¦ THT

Í

todos aqueles dos tf ~y\-r i_-_üv B_1__L# _] h__fl__ Mfl__Íl __> __i__M _É _M_._fe_l_MÊ ________k__M_lsúditas que o // jí A ^ fi <//£Z\ ͧ_1_S«] __IbI_V_I____I __. ¦ H ____i.__F_H __¦__[quiseram saudar. j J \ \ I <- jjV"^ _S_yJ I9__F_B .IMjf ¦ n_____K_.St_._l __U____nl__Jnll 1 f' C__n_]l____í ¦¦ov'H™»*wiB F 9SMRV9w _|!______F?Wf4f w

^E^ . ^ -C**"?^ ]"

EM DEZEMBRO O ALMANAQUE D'0 TICO-TICO

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O TICO-TICO — 2G — 25 — Outubro — lí> _.:.

SO SABIA ESCREVER.u^ ii k \\ i y/ j\k^^y^y^^p^3ycy

.^^ s_s^_) Lí>yn \ \

Bolinha implicava solenemente com o filho do vizinho. Era um garoto muito esperto, porém mal educado,

que passava todo o dia praticando diaburas..»7 ^ III \\Í \l-1mm iãê y-4?Y

— Venha cá, seu maroto. Porque teus pais não te mandam para a escola, em vez de andares amolandoè paciência da humanidade?

Nao tenho culpa disso. Não posso obrigá-los a que me mandem para a escola...

~~i n —| 111 sTjny^

_õ_ ei y^/s^ «*-<^ &l__i. A%A yV^Kl Ç^(2_.y-?^y^£^y\ sy^yy> w;

Vi v«r qua ainda não sabes, siquer, escrever.Sei, e até, muito bem! — dre o garoto^Então escreve aqui o teu nome, propõe Boli-

nha, d*ndo-lhe lápis e papel.

O pequeno traçou rapidamente meia dúzia derabiscos.

—¦ Aqui não ha nada escrito, exclama Bolinha! Lê,então, si és capaz.

— Ah! Isso não! Eu disse que sabia escrever. Lér,eu ilo sei...

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CAZUZINHASABE FAZERNEGÓCIOS

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O T I C O - T I C Ô 28**— 2.1 — Outubro — !!>.•;.»

/-\ //A»""^ j>-**!??' Foram feitas as manobras para o escafandro descer.

) 7-V»A>7_fei4L.

Pernambuco foi até junto da navede guerra afundada, agindo com todaa cautela.

A missão quelevava era a delevava era a oe *.

^Tw\& —*-—_.

estudar a possi- \^45bijT J-.->*b i 1 i d a d e de *9*— •** í&b--* ¦>*??*ser salva a tripulação do submarino

E ele. então, percutiu com o mar-tclo as paredes do submersivel.

Dentro, os tripulantes qw se iul-gavam perditjos, sentiram raut umaesperança nova?

\_ i | ... e foi desci- """\: ¦ ¦_ r^-~ L*j~ do o sino de

Então Per-nambuco fezsinal para • ^bordo do seu ¦/navio... • Ç

%-NA PRÓXIMA SEMANA ESTA PÃèlNA SAlRÂ EtvI 4 CôRE.

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fcM CADA EDIÇÃO D* wO TICO,TICO" APARECEM DOIS CONTOS BONITOS

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.-, _ Oitiirhm -- 1939 fl T l C O - T 1 C ÓJmm

ma

[•Jt/wiO~~CESAT3

AUGUSTOUASCEU SOB oCOMSULADO D£MARCO tuliOCÍCERO E DE AfO-.TOUlO, iOO AMO<ôò AtOT£S DHCT?ISTO, AOS Q

.-DIAS DAS CAlEO-DAS de outubro.)0O BAIRRO DOPALATIMO, OfODE£f_E T£M AGORAUMA CAPE j. A,COiOStPuiDA. • .

y'^**^>

..tú Quarta comtr:. Sevto Fopipeo, ejlho deCwe'io. todas, estas Guert-ía1?» tiveram por

"PRiu-

ClPlO E RoR CAUSA A OBRIGAÇÃO, EM QuE ELESE ACREDITAVA , DE VIMGAT* A /»1oRT£ DO TIOE DEFEUDER-LHE OS ATOS.

CHEGOU A MAGISTRATURA AiOTES t>b TEMPO. COM A iDADE DE VliOTE AlOOS, APÓS&OU-SE DO COMSuLMJO,

mJSmma\\^km^m iJr/r ¦___, _.-^ Blfl Ií 17 ^^í^^^^^w* WmiaW

.. .POUCO DEPOIS DA SUAMORT£.

' F£Z 5 GUER-RAS CIVIS-A DE MACEDO-WiA.ADÊ Fl-LlPO, A DE PE-RÚSlA, A DASlCÍLIA f ADO AC IO.A PRIMEIRA

E A ULTIMA,COMTRA MAR-CO AMTOMiO.ASEGüfODA,COrOTRABRu-TO £ CÁSSiO.A TERCEIRA.CONTRA LuClOA<lTOM/O. • ¦

Vn

SMÍ__%/rS

mimmm^S^.

ARMAMDO-SE. EMTAO.DE Í.EIS, Aeusou BRUTO £ cas-Sio Dê ASSASSiMOS De CtsAR. CElEW?DU, PESSOAL-memt£; os Jogos amwersatíios da vitoria de-CESAT4 PoRQuE OS ENCARREGADOS DE TAL MlSTE'RtiSD OUSARAM EFETUA'-LOS.

NA DIREÇÃODOS EXERCI-TOS FOI UMGRAMDE IUO-VADOR E CRIA-DOR. EM MA-TE'RAD£DlS-CIPlikjA K>tSeveríssimo,mão permi-TiA ^AMA'SA WEMHUMDOS SEUSLUGARES TE-NENTES VI-SlTAR ASESPOÍ.A.SA aJao 6£ ^PELOS MESESDE ifOVER/OO,E ASSIM MES-MO COM MUI-TADiriCULDA-PS,

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O T I C O • T I C l> — 30 — 2"» — Oiiliibro — 1939

AGUARDEMO

ALMANAQUED'0 TICO-TICO

-——- \ >^^^ CONCURSO ^^^_

lJsI&«v/AL_W\

pi

CHAVES T 1 Ú^ M^WM^f^CH A VK SHORIZONTAIS/ $$& ^©!JlJ I \ \ VERTICAIS

4 — Infinitivo 3&S^V^^ «WR^ 1 1 1de verbo y _/>^_N-?f^^Mr^ _^—*C* í

8 — M u 1 h e res ^f^Y/ ^\^»«^( yCyXQvque lavam /^O

y2> /-) ^*3roupa (/ _^ f^^ \_J /^amUAZ^'

10 — Laborar sÉsCS^^/"^ __s11 — Medica /D V^ífiX1_ — Ratraquios / /J

^"^ \

13 — Origem do fj ^ Ç\ \

pinto no fi ^J \plural. lu (\ O ílV Q

CONCUR/O/RESULTADO DO SORTEIO

DO CONCURSO N.» 40

bu-racos

2 — Duendemulher

— Branqucar aroupa

— Rostos¦—¦ Faz espnm— Para dar

pancadaCurarLuiz Tito

VieiraInttrjeiçao

CONDIÇÕES I'ARA «CONCORRERMandar a solução, assinada, indicando endereço, acompanhada do Vale

n" 46 (colado), até o dia 2b? 4e Novembro. O recitado será publicado nodia 6 de Dezembro

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Tereza, Belo Horizonte.

MARIO LOPES

Residente â nu Angélica Motta,114 — Olaria, nesta capital.

CÉLIA DE OLIVEIRA SOARES

Residente à rua 12 de Outubro, 531Lapa, S. Paulo.

Cinco premios serão sorteadosentre os concorrentes queacertarem: .1 lindos livros de

historias.

SOLUÇÃO EXATA DOCONCURSQ N.° 40

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Qventuras do c£fúqutnfto

'f^\ r^

Oliquiníio estava difposto a fa:c- Chamou o seu inseparável Jagunço . . para a nova brincadeira quc preten-cais uma daí s;:as.. ... c iratou de arruma-lo a geito... | .rer.

rt ~~Assim. pois. colocou-o dentro da ai»

jnofada! que servia de descanso para a tiaJoaquina.

E recomendou-lhe quc se portasseconvenientemente cbem quctinho.

Quando a tia Joaquina descansou osp?s na almofada, nada notou de anor-

' Mas, de rorer.ic. o Chiquinho cha- .. .atirjI,Jo a pohfe D. Joaquina no Descoberta a brincadeira foram osmon o Jagunço e este. leito uma bala deu thao. autores iranc.idos no quarto, inclusive oJorjnidovcJ pulo,... .. pohrc Jagunço !