rio grande 275 anos

16
INFORME COMERCIAL Segunda, 20/2/2012

Upload: cleiton-bengua

Post on 30-Mar-2016

261 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Informe comercial em comemoração ao 275º aniversário de Rio Grande. Publicado no jornal Zero Hora.

TRANSCRIPT

Page 1: Rio Grande 275 Anos

INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

Page 2: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande2 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

A história da cidade do Rio Grande começa, ofi-cialmente, no dia 19 de fevereiro de 1737. Na com-panhia de navegadores portugueses, o então Bri-gadeiro José da Silva Paes adentrou à Barra do Rio Grande no comando da fro-ta de embarcações lusas, dando início ao povoado de Rio Grande de São Pedro. O nome veio da ideia equi-vocada dos portugueses de que o encontro das águas da Lagoa dos Patos com o Oceano era um grande rio. Na verdade, era bem mais. A região recém descober-ta passou a ser excelente para a sequência do pro-jeto lusitano na América do Sul. Seis décadas antes, em 1680, Portugal havia fundado a Colônia do Sa-cramento, no estuário do Rio do Prata, na Argentina. Assim, Rio Grande torna-va-se o único acesso com navegação contínua e um importante ponto de apoio para evitar a aproximação dos espanhóis.

No início, os portu-gueses fundaram o Forte Jesus, Maria e José para

estabelecer a presença mi-litar e assegurar a posse das terras. Em 1751, o po-voado passou a ser a Vila de São Pedro. A importân-cia da região despertou o interesse dos espanhóis. Em 1763, a Vila foi ocupa-da por militares da coroa espanhola comandados por Pedro Ceballos, go-vernador de Buenos Aires da época. Os hispanos por aqui permaneceram du-rante 13 anos, até serem expulsos em 1776 pelas

tropas portuguesas lide-radas pelo Raphael Pinto Bandeira. Em 1835, a Vila passa ser considerada ci-dade. Aliás, uma das mais importantes e ricas cida-des do Rio Grande do Sul durante o século XIX. No início do século XX, a cida-de viveu períodos de crise e de dificuldades sociais. Hoje, comemora o renas-cimento embalada com a próspera atividade portu-ária, especialmente da in-dústria naval.

Expediente

EditorialDezenove de fevereiro é uma data especial para Rio

Grande: a cidade mais antiga dos gaúchos está de ani-versário. E perto de completar três séculos de história, os motivos são muitos para festejar. A terra de Tamanda-ré, Netto e Dias tem a pujança do porto do Rio Grande - o único porto marítimo do Rio Grande do Sul - registrando recordes de movimentação a cada ano. A cidade banha-da pela Lagoa dos Patos e pelo Oceano Atlântico também coleciona belezas naturais, como a Estação Ecológica do Taim e a praia do Cassino. A gastronomia farta baseada em peixes e frutos do mar fisga os turistas pelo paladar. Os centenários prédios e casarões históricos testemunham a riqueza cultural da cidade povoada por portugueses. Além de tudo isso, agora Rio Grande renasce, após um longo pe-ríodo de estagnação social e econômica. A cidade é o mais novo polo de maciços investimentos na área portuária, es-pecialmente no setor da indústria naval. Ser a sede de pro-jetos para construir plataformas de exploração de petróleo vem gerando empregos, riqueza e oportunidades, além de criar um novo horizonte para os rio-grandinos e gaúchos. Rio Grande é uma das cidades brasileiras que registram maior taxa de crescimento econômico, atraindo milha-res de novos moradores. O centro da cidade voltou a ficar efervescente. O trânsito já reflete o aumento vertiginoso no número de veículos. Novas lojas e estabelecimentos co-merciais surgem para atender a demanda. Novos prédios residenciais são erguidos onde até então nada havia. Os desafios futuros para acompanhar o crescimento também são muitos, mas encarados com otimismo. Enfim, bons motivos para festejar. Parabéns, Rio Grande.

AnosRio Grande AnosRio Grande

Este informe comercial circula encartado em Zero Hora, nos centros de distribuição de Rio Grande, Pelotas e Bagé.

Jornalista Colaborador: Maurício Gasparetto MTB – 12329

Diagramador Colaborador: Cleiton Bengua (53)8433.6940

Escritório RBS Jornais: Duque de Caxias, 63 – Fone(53) 3233.7979

Fotos: Maurício Gasparetto

cidade do Rio Grande do SulOs 275 anos da primeira

Page 3: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande3INFORME COMERCIAL Segunda, 20/2/2012

de Rio GrandeO pioneirismo

Os quase três séculos de história fazem de Rio Grande uma cidade pioneira em várias manifestações sociais e culturais. Veja alguns marcos interessantes da primeira cidade fundada no Rio Grande do Sul.

cidade mais antiga do estado (1737)

primeira Câmara de Vereadores do RS (1751)

igreja mais antiga do RS, Catedral de São Pedro (1755) tem foto

primeira biblioteca do RS, Biblioteca Riograndense (1846)

primeira indústria de tecidos e lãs da América do Sul, Rheingantz (1873)

primeiro clube de futebol do Brasil, Sport Club Rio Grande (1900)

primeira banda marcial do país, Colégio Estadual Lemos Jr (1956)

mais antiga Refinaria de Petróleo do RS, Refinaria Ipiranga (1936)

Page 4: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande4 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

A atividade portuária foi essencial para as atividades na região. Na segunda me-tade do século XIX, era co-mum navegantes vindos da Europa e do Rio da Prata chegarem até Rio Grande para descarregar mercado-rias, desenvolvendo um in-tenso comércio na área co-nhecida hoje como o Porto Velho. Só que navegar pelo canal do Rio Grande era missão temida pelos mari-nheiros por causa do baixo calado e, principalmente, em função da força do ven-to e da maré. Em 1909, após longas reuniões e estudos, a Compagnie Française du Port de Rio Grande do Sul liderou a obra para colo-car toneladas de pedras na entrada do porto, em dois grandes braços, mar aden-

tro. Era o início das obras dos Molhes da Barra. Em março de 1915, o navio-es-cola Benjamin Constant da Marinha Brasileira aden-trou à Barra, ancorando no Porto Novo.

A partir dos anos 80, o porto viveu o período de ex-pansão nos terminais por-tuários ao longo da área co-nhecida como Superporto. As estruturas hoje são re-ferência na movimentação de mercadorias, gerando milhares de oportunidades de emprego. O porto gaú-cho é o maior polo produtor de fertilizantes do estado. É também referência na-cional na movimentação de grãos - principalmente soja - e sedia um dos mais eficientes terminais de con-têineres do Brasil. Os nú-

meros comprovam o bom desempenho. Em 2011, um novo recorde foi atingido, com o registro de exatas 30.483.228 milhões de tone-ladas movimentadas. Estes números representam um aumento de 9,99% em rela-ção ao ano de 2010, quando foram registradas 27.715.203 milhões de toneladas.

Entre as principais mercadorias exportadas pelo porto em 2011 estão a soja em grão (5.979.193 to-neladas), o farelo de soja (2.089.818), o trigo (1.641.656) e o arroz (1.039.262). Na ex-portação, os principais pa-íses de destino são China, Espanha, Holanda, Japão e França. Segundo Dirceu Lopes, superintendente do porto do Rio Grande, ape-sar da previsão de queda

na safra agrícola deste ano devido à estiagem e mes-mo com a crise econômica europeia, a movimentação portuária deve crescer em

2012 com a conquista de no-vos mercados e de cargas de projetos já contratados para a região sul do Brasil.

SOLUÇÃO COMPLETA EM PLANOS DE SAÚDE

E MEDICINA DO TRABALHO.Rua Dr. Érico P. Peixoto, 65 | Rio Grande | RS

Fone: (53) 3231.2266 (24 horas)www.centroclinicorg.com.br

MEDICINA DO TRABALHO

PRONTO-ATENDIMENTO 24 HORASclínica geral, pediatria e enfermagem

PLANOS DE SAÚDEambulatoriais, hospitalares e odontológicos

Consultoria, ambulatórios e ambulâncias nas empresasPPRA - LTCAT - PCA - PPR - PPP - PCMSO

O desenvolvimento

passa pelo porto

Page 5: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande5INFORME COMERCIAL Segunda, 20/2/2012

O projeto ambicioso de implantar um moderno e eficiente terminal de con-têineres do porto do Rio Grande virou realidade. Hoje, 15 anos depois, o Te-con Rio Grande comemora o aniversário em meio a novos investimentos e re-cordes na movimentação de cargas. O terminal é uma empresa constituída a partir de um único acio-nista - Wilson, Sons de Co-mércio Ltda. - que venceu a licitação e passou a ad-ministrá-lo a partir de 1997 por 25 anos, renováveis por

mais 25, com o objetivo de ser um dos melhores ter-minais de containers da América do Sul. A empre-sa investiu mais de U$ 100 milhões no decorrer dos seus 14 anos para cumprir o compromisso contratual com o Governo do Estado de expansão e moderniza-ção de sua estrutura.

Entre os investimen-tos realizados, destacam--se a triplicação do cais de atracação para 900 metros, a aquisição de seis guin-dastes post-panamax, três guindastes móveis, oito

guindastes RTGs, área para movimentação e ar-mazenagem de contêine-res de 350 mil m², 17 mil m² de armazéns para carga geral e especiais, 10 novos gates de acesso e saída do Terminal, equipamentos de pátio e o mais moderno sistema informatizado de gerenciamento operacio-nal disponível no mercado mundial. Com a chegada dos novos equipamentos, o terminal poderá operar com três navios mercantes ao mesmo tempo.

Hoje, o terminal opera

todas as principais linhas que escalam o Brasil - 30 armadores - além de ter mais de três mil impor-tadores e exportadores cadastrados em sua car-teira, sendo uma grande ferramenta para o desen-volvimento econômico do Estado. A geração de em-pregos é outro destaque do Tecon Rio Grande. No início, eram apenas 64 pes-soas. Hoje, o atual quadro de colaboradores chega a 800 funcionários, treinados para suas funções. O ter-minal, ainda, é o maior re-

quisitador de mão de obra avulsa do complexo portu-ário do Rio Grande, atra-vés de acordos pioneiros no país firmados com Sin-dicatos de Trabalhadores.

Movimentando 98% da carga conteinerizada que passa pelo Porto do Rio Grande, o Tecon Rio Grande tem como seu maior objetivo concentrar a carga dos países do Cone Sul, claramente suportado pelas facilidades físicas e geográficas, pelos investi-mentos realizados e pelo preço competitivo.

Tecon Rio GrandeOs 15 anos do

Page 6: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande6 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

Natural de Santa Ca-tarina, Ivo Dworschak é engenheiro naval formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Morou na Noruega, nos Estados Unidos e em Cin-gapura antes de aceitar o desafio de revitalizar a indústria naval brasileira. No Estaleiro Rio Grande, é o vice-presidente de cons-truções da Ecovix/Enge-vix.

Qual a oportunidade que está lançada para Rio Grande?

O Brasil, com essa ja-zida do pré-sal, tem uma descoberta extraordiná-ria, gigante, que possi-bilita que projetos sejam concebidos e tocados no país. Rio Grande tem essa situação estratégica mui-to boa, com essa regulari-

zação do escoamento da água da Lagoa dos Patos para um mar aberto, com os Molhes da Barra que permitem que você tenha uma navegação interior ou de acesso o ano inteiro. Então, as grandes plata-formas e os grandes na-vios especializados que a Petrobras precisa podem entrar aqui, em um porto seguro. Isso é uma condi-ção extraordinária, que não existe no restante da costa.

A estrutura do dique seco é um diferencial?

Esse dique seco é um dos maiores segredos do Brasil. Ele não existe em nenhum outro lugar do Brasil e permite você co-locar em seco uma plata-forma gigante. É um di-que retangular, de grande comprimento e também de altura, em que você pode pegar uma plataforma inteira, levar pra dentro do dique, fechar a porta e secar. Essa condição de fazer reparos ou uma con-versão, uma manutenção em uma plataforma no seco, é impar. Então, Rio Grande tem esse dique, um grande trunfo, que destaca a cidade de qual-quer cidade do mundo.

Como foi a decisão do

investimento da Enge-vix?

A gente acreditou, com-prou essas instalações num investimento junto com a Petrobras, fez um arrendamento para a Petrobras e a Engevix se convenceu que há neces-sidade de fazer investi-mentos adicionais, por-que as possibilidades são muito maiores. Estamos duplicando o ERG1 com a construção do ERG2, que tem um parque industrial ainda maior que o ERG1. No outro lado da estrada (BR-392), temos o ERG3, que é uma outra área a ser beneficiada. Então, temos um programa de investi-mento em Rio Grande a longo prazo, acreditando que vai ser possível cap-turar esses projetos gran-des da Petrobras e, assim, evitar que esses projetos sejam exportados, que se faça aqui, por brasileiros e para brasileiros, com as riquezas do Brasil.

Como vem sendo a parceria com a comuni-dade?

É a tríplice aliança do Poder Público com a iniciativa privada e a co-munidade científica. Se essa tríplice aliança tra-balhar em conjunto, tem um modelo de negócio que

é imbatível, que vence to-das essas dificuldades. Enquanto o Brasil e Rio Grande, particularmen-te, podem experimentar e já estão experimentando um circulo de crescimen-to vertiginoso, o resto do mundo sofre. Rio Gran-de está na vertente do negócio. O crescimento da cidade e da economia nos últimos cinco anos e as possibilidades a curto prazo são mais arrojados que o próprio crescimento experimentado na China. O Rio Grande é um centro extraordinário de conver-gência de investimentos e negócios que pode e já está mudando a cara da cidade. Eu vejo a possibi-lidade de Rio Grande se inserir no mercado, não só no Brasil todo, mas também a nível mundial.

Qual a projeção que o

senhor faz do polo naval em Rio Grande?

No primeiro estágio, vai atender as obras da Petrobras. Depois, vai prestar serviços de repa-ros, conversão e manuten-ção das plataformas que a Petrobras precisa ter aqui, para operar o pro-grama dela gigante.

Qual será a importân-cia da participação da co-munidade?

Se tivermos juízo, bom senso e olhar a coi-sa como um crescimento sustentado, a gente pode dar longevidade a essa fase bastante duradoura de crescimento. Se hou-ver uma visão de longo podemos ter um cresci-mento sustentado e man-ter a gente “surfando” na crista da onda por muito tempo, sem deixar a onda nos embolar. Rio Grande e região pode, deve e tem direito de explorar isso e eu vejo isso com bastante otimismo. Eu vim para cá, com a minha família, me mudei para cá, porque eu acredito que as condições que reúne aqui na região são impar. É impossível para quem trabalha na área de engenharia ficar passivo com essa monta-nha de possibilidades que existe aqui.

| Ivo Dworschak, vice-presidente de construções Ecovix Construções Oceânicas

“Rio Grande está passando

por um momento histórico”“

... as possibilidades a curto prazo são mais arrojados que o próprio crescimento

experimentado na China.

EntREvistA

Page 7: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande7INFORME COMERCIAL Segunda, 20/2/2012

O desenvolvimento do polo naval em Rio Gran-de gera milhares de em-pregos e oportunidades para empresas locais. Há 15 anos no mercado, a empresa Henz, espe-cializada em cabeamento estruturado e fibra ótica, é um dos exemplos. Além de prestar serviços para uma carteira de clientes de grande relevância os pedidos e contratos com o pólo naval foram incluídos na rotina diária de aten-

dimento. O crescimento obrigou a contratação de mais funcionários, que passaram de dois para seis. Além disso, novos veículos e equipamentos foram adquiridos para dar maior qualidade ao aten-dimento. “Sou natural de Arroio do Meio, moro há 28 anos em Rio Grande e aqui nasci de novo. Não troco a cidade por nada”, comemora Humfrey Henz, proprietário da empresa.

Ao completar 275 anos, Rio Grande comemora a confirmação de um dos mais importantes momen-tos da sua história cente-nária. A cidade mais antiga dos gaúchos está eufórica com a possibilidade de re-ceber bilhões de reais em projetos da indústria na-val. A cifra - estimada em R$ 10 bilhões - pode gerar até 100 mil empregos di-

retos e indiretos. A plata-forma P-53, concluída em 2008, simbolizou o início da atividade naval. A experi-ência bem sucedida ava-lizou a continuidade dos projetos. Hoje, o porto gaú-cho sedia a construção das plataformas P-63 e P-58, ambas comandadas pela empresa QUIP. Já a área do Estaleiro Rio Grande abriga a obra da P-55, a

primeira plataforma se-missubmersível do Bra-sil. No mesmo canteiro de obras serão construídos os oito cascos em série para as plataformas que vão explorar a camada do pré--sal. Além disso, a Engevix participa de licitações para a construção de navios--sonda para a Petrobras e de navios-patrulha para a Marinha.

A cidade sede do Polo Naval Gaúcho

Henz, empresa de cabeamento estruturado

Page 8: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande8 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

Fundado em 1983, o Centro Clínico (União de Clínicas Rio Grande Ltda) é uma das principais em-presas de saúde em Rio Grande. O prédio de 2048 m² construído há quinze anos recebe hoje o retor-no do grande investimento feito na área da saúde. A empresa conta com Pron-to atendimento Médico e de Enfermagem 24h, consultórios médicos e odontológicos, salas de ci-rurgias ambulatoriais, ser-viços de enfermagem, sala de observação e Hospital Dia. Para acompanhar o crescimento da cidade, o Centro Clínico investiu em equipamentos para a área de medicina do trabalho. Além disso, novas ambu-lâncias foram adquiridas e funcionários contratados - que hoje somam 200 pes-soas, entre empregos dire-tos e indiretos. Três ambu-latórios externos prestam serviço para empresas do Polo Naval. Hoje, apenas 50% das instalações estão sendo utilizadas para os atendimentos. A proposta

é usar o restante da estru-tura e mais uma área de 1536 m², que fica ao lado do prédio, para futuras demandas. “Temos uma visão otimista em relação a este crescimento do mu-nicípio”, afirma o diretor- presidente, Alberto Miño.

Cidade recebe investimentos na área da saúde

O Hospital Univer-sitário (HU) da FURG também se prepara ao crescimento da cidade, investindo na reestrutura-ção e ampliação de setores através do Programa Na-cional de Reestruturação dos Hospitais Universitá-rios Federais (Rehuf). A que mais se destaca é a reestruturação e moder-nização de diversas Unida-des do HU, aprovadas pela Anvisa e que possibilitarão a ampliação em 100 leitos no hospital. “Isso é muito importante considerando o crescimento da popula-

ção”, assinala Léo Amaro da Silveira, assessor da Direção do HU. As melho-rias serão realizadas no Bloco Cirúrgico, que pas-sará de seis para sete sa-las; no Centro de Imagem, que contará com equipa-mentos mais modernos; e o Centro de Material de

Esterilização (CME) vai ser transferido para uma área mais ampla, onde funcionou o Almoxarifado. Haverá também a primei-ra etapa de ampliação do Campus Saúde, com um prédio de cinco andares, ao lado do novo Ambula-tório, na rua Canabarro.

Com 5.515 metros quadra-dos, o prédio terá salas de aula, Área Administrativa Acadêmica, Biblioteca Se-torial e Área de Convívio, sendo complementar à outra Área Acadêmica já existente.

A Unimed Litoral sul desenvolveu um projeto

de um hospital próprio, previsto para ser inaugu-rado em julho de 2014. O empreendimento, orçado em R$ 25 milhões de reais, ocupará uma área seis mil metros quadrados, con-tando com Centro Cirúr-gico, Centro Obstétrico e Maternidade, internações

clínicas e cirúrgicas, UTI adulto, pediátrica e neona-tal, Centro de Diagnósti-cos e Pronto Atendimento. Serão 80 leitos de interna-ção, cinco salas cirúrgicas, 12 leitos de UTI e 11 salas para o Centro de Diagnós-ticos. As obras devem co-meçar em julho deste ano.

Já a santa Casa de Rio Grande investiu na moder-nização do pronto-socorro e iniciou um o modelo de atendimento de urgências e emergências por classi-ficação de risco, diferente do antigo, feito por ordem de chegada. Quem chega à emergência é encaminha-do para uma triagem, que vai avaliar o grau de risco do atendimento. Após, o paciente será identificado em uma escala de cores que determina o tempo de espera e a gravidade do problema. A cor vermelha sinaliza, por exemplo, poli traumatismos, queimadu-ras ou parada cardiorres-piratória. O novo modelo de atendimento não inclui o Hospital Psiquiátrico e o Hospital de Cardiologia.

Centro Clínico

e a demanda com o Polo Naval

Page 9: Rio Grande 275 Anos
Page 10: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande10 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

No embalo da in-dústria naval, Rio Grande acompanha o crescimen-to da construção civil. Em vários pontos da cidade, novas casas e condomí-nios residenciais ganham forma, colaborando para o aquecimento da eco-nomia. É o que afirma Érico strasburg, cor-retor de imóveis e pro-prietário da Strasburg Empreendimentos Imo-biliários (SEI). “Antes a oferta era muito maior do que a demanda. Hoje, com a nova realidade, isso é ao contrário”, constata. A SEI é a responsável pelos prin-cipais projetos imobiliários na cidade. O Neo Residen-cial, um prédio de 14 an-dares localizado no Bair-ro Cidade Nova; o Solar Dona Valéria, localizado na Avenida Portugal; o Solar Marquês de Tamandaré, na rua Dr. Nascimento; e o Terrazas, na praia do Cas-sino. Além dos projetos re-sidenciais, a SEI também acelera empreendimentos comerciais. “Rio Grande estava estagnado, agora respira negócios”, come-mora Strasburg. Segundo o empresário, os projetos despertam a procura dos

novos moradores de Rio Grande e também de rio--grandinos, interessados em aproveitar o novo mo-mento da cidade.

Outro projeto imobi-liário em andamento é o Figueiras Park, ideali-zado pela Incorporadora Ongaratto. A proposta é criar um condomínio re-sidencial de alto padrão para o seleto grupo de empresários agora mora-dores da cidade portuá-ria. O projeto às margens da ERS-734, no bairro Junção, oferece 80 lotes,

de 12x25m e 15x20m. Há a preocupação com áre-as verdes próximas ao Saco da Mangueira e a preservação de figueiras centenárias. A energia elétrica será através de cabos subterrâneos e a irrigação, automatizada. O condomínio será o pri-meiro do município com estação de tratamento de esgoto própria. O foco é atender a demanda de empresários que chegam à cidade e não encontram imóveis com o padrão de qualidade de condomínios

fechados nos moldes de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O setor hoteleiro também investe. Ainda neste ano, a rede de hotéis Villa Moura espera inaugurar o Hotel Executivo na rua General Netto. O investi-mento foi de R$ 6 milhões de reais na construção do

imóvel de 12 andares e com 180 leitos. Já o swan Express Rio Grande já está em funcionamento. Ele é a quinta unidade da rede hoteleira gaúcha do grupo Swan. São 126 apartamentos no Centro Histórico de Rio Grande, de frente para a Lagoa dos Patos.

Crescimento impulsiona

novos projetos imobiliários

Page 11: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande11INFORME COMERCIAL Segunda, 20/2/2012

De 29 de abril a 08 de março, Rio Grande sedia a 14ª edição da Festa do Mar, o evento mais tradicional e esperado na região Sul do estado. Neste ano, a Festa passa a ser anual, após o incentivo de empresários e o apelo da comunidade. O tema não poderia ser ou-tro: Porto, Berço e Futuro do Rio Grande, valorizan-do o novo momento econô-mico da cidade.

O evento, desenvolvido entre os armazéns do cais do Porto Velho, já conta com mais de 80% de seus espaços comercializados, segundo levantamento da Femar – Agência de De-senvolvimento, promotora da tradicional Festa. “A demanda pelos espaços se tornou intensa em função da maior proximidade do evento”, observa o diretor financeiro da Femar, Luiz Carlos Roldam da Silva. Segundo Cristina Rover, responsável pelas negocia-ções comerciais, as vendas referentes à Gastronomia e Expodesenvolvimento, já foram concluídas. Outras áreas, como a Expoútil 1 (Armazém 2), Expocais (passarela coberta exter-na), e pontos próximos ao Multipalco, aguardam

os últimos interessados.. “Temos mais de 60% do es-paço comercializado, sem incluir nesta porcentagem os expositores que já de-monstraram interesse na área e estão em fase de negociação”, salienta Cris-tina.

Segundo os organizado-res, o sucesso nas vendas desta edição se deve não só à consolidação do even-to, que neste ano se tornou anual, mas, também, ao seu período de realização, de 29 a 08 de abril. “A Festa do Mar ocorre entre o fim e o início de mês, o que gera um signi-ficativo aumento na procura e demanda de serviços”, ob-servam eles, que também indicam como ponto alto de interesse dos expositores o público superior a 200 mil vi-

sitantes. A expectativa é de que as vendas sejam finali-zadas em fevereiro.

Além de espaço dedica-do a exposição de produtos e equipamentos náuticos (Exponáutica), a ideia para esta edição é ofere-cer uma entrada diferen-ciada para a Festa, através de um trapiche que será

armado especialmente para o evento. Outra novi-dade será o espaço nativis-ta, onde serão realizados todos os eventos ligados à cultura gaúcha. Na gastro-nomia, tanto o espaço reser-vado para as cozinhas bem como o número de mesas e cadeiras, também serão au-mentados. Outra novidade fica por conta da criação de

uma área específica para a degustação da anchova as-sada na brasa, tradicional prato do evento. Na nova edição, os visitantes terão acesso à gastronomia, sem que seja necessário percor-rer o evento, e uma área ex-clusiva de venda das ancho-vas para o público externo. Permanecem como áreas principais da Festa, os es-paços já denominados em outras edições de Expo-cais, Multipalco, Teatro (Armazém 5), Expoútil 1 e Expoútil 2, respectivamen-te Armazém 2 e 3. “A festa é um local privilegiado, para valorizar as questões do mar, até porque o desen-volvimento de Rio Grande e das grandes empresas vem através do mar”, afir-ma Márcio das Neves, pre-sidente da Femar.

Uma Festa do Mar

para celebrar o desenvolvimento

Marcio das Neves - Presidente da 14ª Femar Rainha Gabriele Mendonça , Tais D’AVILA E Carolina Mendonça princesas

Page 12: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande12 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

Segundo estudo da Uni-versidade Federal do Rio Grande (FURG), a sequên-cia de investimentos bilio-nários vai provocar uma re-volução na cidade. Até 2020, a previsão é saltar dos atu-ais 200 mil habitantes para 450 mil moradores. Nas ruas, o trânsito deve passar de 78 mil para 220 mil veí-culos. A arrecadação muni-cipal de impostos passará dos atuais R$ 33 milhões para R$ 130 milhões; além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade subi-rá cinco posições. Acompa-nhar tamanho crescimento é missão do prefeito da ci-

dade, cargo hoje ocupado por Fábio Branco. Confira trechos da entrevista.

Melhorar a qualifica-ção da mão de obra local é um dos grandes desa-fios para o riograndino aproveitar este momento de desenvolvimento no nosso município?

Tudo o que é possível está sendo feito para que se possa aumentar a opor-tunidade para os rio-gran-dinos. Claro, não se con-segue formar mão de obra em um curto prazo de tem-po por causa da especifi-cação técnica que é pre-ciso na atividade naval, mas nós estamos colhen-do esses frutos. O desafio maior está em aproveitar, preparar e transformar o

que é crescimento em de-senvolvimento, fazendo que Rio Grande aproveite e o rio-grandino possa ser incluído nesse processo a partir de todas as oportu-nidades

O que o rio-grandino pode fazer para aprovei-tar essas chances?

Tem que, primeiro, acreditar. Acho importan-te a gente acreditar da necessidade de nós estar-mos preparado para isso - e essa preparação está na qualificação. Então, quanto melhor qualifica-do, mais fácil para as pes-soas subirem da posição que estão ou participar deste processo. Também, é preciso estar atento às oportunidades. O que eu

tenho dito é que nós vamos ter que mudar um pouco a nossa cultura, sermos em-preendedores. Vamos ter que acreditar e enxergar as oportunidades, para preencher esse mercado e não que venham pesso-as de fora fazer isso. Os contratos de hoje do polo naval são ótimos, mais de 10 bilhões de investimen-tos nos próximos 10 anos, 15 mil empregos que vão ser gerados nos próximos 10 anos, mas nós não po-demos pensar em 10 anos, temos que pensar em 50 anos, prolongar esse de-senvolvimento, tornando o polo naval não o maior, mas o mais competitivo, o melhor polo naval do Bra-sil e aproveitar essa opor-tunidade que hoje a Petro-

bras tem nos dado.

Qual o desafio de Rio Grande?

Difícil elencar um, mas acho que o principal é que o rio-grandino acredite no desenvolvimento. Às vezes eu ando na rua e as pes-soas perguntam: “Vem cá, quando é que as coisas vão acontecer em Rio Gran-de?” Isso é um sinal de que as pessoas não acreditam nisso e, às vezes, vão ser atropelados por esse pro-cesso. É isso que me preo-cupa. O principal desafio é a crença, a confiança e entender que a gente vai passar por transformação e que, quanto mais prepa-rada a comunidade tiver, mais oportunidades ela vai ver pela frente.

Os desafios paraacompanhar o desenvolvimento

| Fábio Branco, prefeito de Rio GrandeEntREvistA

Page 13: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande13INFORME COMERCIAL Segunda, 20/2/2012

A presença da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) na vida da cidade sempre este-ve ligada à vanguarda do seu crescimento social. Nos últimos anos, com a mudança do padrão de crescimento econômico por conta da implantação do Polo Naval, a Universidade também buscou um realinhamento da sua presença frente a este novo tempo e às novas exigências da vida profissional. Um grande projeto de adequação da vida acadêmica, seja na graduação ou na pós-graduação, foi desen-volvido para essa expansão, com o apoio do Governo Federal, via Reuni, instituído em 2007. As metas buscadas pela FURG esti-mavam para 2017 o crescimento que hoje, em 2012, a Universida-de já passa a oferecer para toda a sociedade, que prioriza a con-siderável ampliação de vagas e a criação de novos cursos - hoje, 53 de graduação -, bem como a implantação de novos campi no Estado. Esse universo de diver-sidade provocou também um

crescimento de vagas, que sal-tou de 1278 (em 2006) para 2439 desde 2011. A continuidade de formação acadêmica através da Pós-Graduação também parti-cipou desse processo de cres-cimento experimentado para FURG. Hoje a FURG oferece 32 cursos da pós-graduação, com um total de 958 vagas, e oportu-niza 544 bolsas de estudo entre os cursos de Mestrado e Douto-rado.

“A FURG, Instituição de en-sino superior federal, gratuita e de qualidade, agiu rápido e, desde os primeiros anúncios de que Rio Grande seria sede de

um polo naval, juntou esforços de seus quadros de pesquisa, ensino e extensão, para oferecer as necessárias oportunidades de qualificação dos novos profis-sionais que, certamente, nosso município precisará nas próxi-mas décadas. Novos cursos de graduação e programas de pós--graduação deram à Universida-de, nos últimos sete anos, uma nova configuração, espelhada nas necessidades da população daqui e de outros locais, que busca no Rio Grande acolhimen-to para seus sonhos e ideais de vida”, afirma o reitor João Car-los Cousin.

Rua General Bacelar, 515 - Centro - Rio Grande / RSFone: 53 - 3201.8108 - [email protected]

Direito Previdenciário | Direito do Trabalho | Direito Civil

Novos Cursos de Graduação

ArqueologiaArquivologiaArtes Visuais (Lic e Bacharelado)Eng. Agroindustrial Agroquímica (Sto Antônio da Patrulha)Eng. Agroindustrial Ind. Alimentos (Sto Antônio da PatrulhaEngenharia BioquímicaEngenharia Civil Costeira e PortuáriaEngenharia da AutomaçãoEngenharia Mecânica NavalMatemática AplicadaSistemas de Informação (Bacharelado)Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de SistemasTecnólogo em Eficiência Energética em EdificaçõesTecnólogo em Gestão Ambiental (São Lourenço do Sul)Tecnólogo em Gestão AmbientalTecnólogo em Refrigeração e ClimatizaçãoTecnólogo em ToxicologiaTurismo (Santa Vitória do Palmar)

Novos Cursos de Mestrado

GeografiaQuímica Tecnológica AmbientalFísicaGerenciamento CosteiroEducação em Ciências: Química da Vida e SaúdeMatemática em Rede – ProfMatEducaçãoEngenharia de ComputaçãoHistória (Mestrado Profissional)

Novos Cursos de doutorado

AquiculturaCiências da SaúdeQuímicaLetras

A nova Universidade Federal do Rio Grande

Page 14: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande14 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

Depoimentos

“Propulsora do crescimento econômico do Estado do Rio Grande do Sul, a cidade do Rio Grande que completa 275 anos de fundação, é sem dúvida fundamental para o crescimen-to do país. Tem uma importância que não se restringe aos valores econômicos, mas sim na raiz da nossa história atual. Foi aqui que começou o Rio Grande do Sul e a cidade está a caminho de um espetacular processo de modernização e renovação de processos. Parabéns Rio Grande. Esse conjunto de es-forços vai permitir que toda a nossa região e o nosso estado, saiam ganhando”.

“A Região Sul do Rio Grande do Sul es-perava há décadas pelo crescimento econô-mico. Com a operação do Polo Naval de Rio Grande, ele finalmente chegou. Esta região, que durante muitos anos ficou esquecida economicamente, começa a dar passos lar-gos rumo ao desenvolvimento. Muitos des-ses momentos positivos estão ligados aos investimentos no polo naval. O município do Rio Grande está dando um salto de qua-lidade em tempo relativamente curto, a ten-dência é de rápida alavancagem de gran-des projetos, tanto no setor naval, como em outras áreas, como residencial, industrial e de serviços. E, a Unimed Litoral Sul pen-sando no bem estar de seus clientes, bem como, comunidade em geral coloca em prá-tica o Projeto do Hospital Unimed, apro-vado em assembléia geral extraordinária, onde os cooperados aprovaram por unani-midade.”

“Vivemos um momento de grande desen-volvimento econômico e social. Esta condi-ção poderá melhorar o padrão de vida da população, porém, é preciso que haja um grande esforço em investimentos na infraes-trutura de saúde e educação, para que seja preservada e melhorada a qualidade de vida de todos os cidadãos.”

275 anos... do começo do Rio Grande do Sul ao porto promotor de uma nova era - que se espera seja de progresso e desenvolvimento. Rio Grande marca de forma profunda a história deste Esta-do e deste País, através das águas que a cercam e nos trazem, a rio-grandinos de nascimento e adoção, esperanças de um futuro sempre melhor.

PAULO SOMENSI, presidente da Câmara de Comércio do Rio Grande

CARLOS DA SILVA FARIA, Pres. Conselho de Administração Unimed Litoral Sul

LAURO BARCELLOS, diretor do Complexo de Museus FURG JOãO CARLOS

COUSIN, reitor da FURG

O dia-a-dia colorido pelos tons do nascer do sol nos Molhes ou o poente no Canal do Rio Grande nos torna, porque não dizer, diferentes. Nos faz nascer e crescer indissociáveis, quase depen-dentes, do mar e da laguna, por onde navegam as riquezas e os nossos sonhos; as mercadorias e as nossas esperanças; as cargas e os objetivos de vida. O novo momento desta faixa estreita de terra exige deste povo mais que trabalho: exige que todos nós possamos aproveitar as oportuni-dades, de forma igualitária, e que as Instituições ofereçam essa possibilidade de igualdade. Esta-mos, assim, determinados a fazer do Rio Gran-de uma cidade em que existam mais oportuni-dades. Parabéns Rio Grande – Continuaremos trabalhando muito para o verdadeiro desenvol-vimento do teu povo!

“O Aliança Rio Grande vem tendo uma par-ticipação forte na comunidade, assim como todas as entidades que compõe o movimen-to. Como nós sabemos que com o crescimento vem as coisas boas e também as coisas ruins, começamos o trabalho com uma das questões que achamos importante e fundamental que é a segurança pública. Reivindicamos o au-mento de efetivo, melhoria e aumento do nú-mero de viaturas e acho que tivemos sucesso. Outro trabalho forte do movimento trata sobre a ERS-734. Estamos empenhados na questão da duplicação da rodovia do trevo ao pórtico. O Aliança tem essa característica de defender os interesses daquilo que ele representa, que são as entidades empresariais da cidade, mas isso também vem ao encontro dos interesses da comunidade, porque o Aliança é composto por pessoas e por entidades que estão inseri-das na comunidade.”

RENATO LIMA, presidente Aliança Rio Grande

Page 15: Rio Grande 275 Anos
Page 16: Rio Grande 275 Anos

AnosRio Grande AnosRio Grande16 INFORME COMERCIALSegunda, 20/2/2012

“O Centro Clínico sempre acreditou no crescimento da cidade, tanto é que constru-ímos nosso prédio quando não se falava em Polo Naval. Sempre achamos que a cidade ti-nha potencial, pelo próprio Porto, e por isso montamos esta estrutura de qualidade, que ainda continua atual para o atendimento da comunidade. A maneira de homenagear a ci-dade é desenvolvendo nosso trabalho da me-lhor maneira possível. Hoje, somos referência na área de planos de saúde médicos, odonto-lógicos e na medicina do trabalho. Levamos positivamente o nome da nossa Rio Grande para outros lugares do Brasil.”

“A Festa do Mar tem a característica de ser uma festa da cidade, de todos os rio-grandi-nos. Em função de todo esse desenvolvimen-to da cidade, o evento que era bianual, ago-ra se torna anual, por que a nossa cidade já merece. As pessoas merecem que estejamos comemorando todo esse desenvolvimento. O interessante é que estamos recebendo apoio de empresas do polo naval para que a festa aconteça. Rio Grande está comemorando 275 anos e a nossa Festa do Mar os seus 51 anos”.

Rio Grande completa 275 anos vivendo um momento de grande desenvolvimento, im-pulsionado principalmente pelo Polo Naval. O município pulsa de maneira vibrante com novas empresas, mais empregos e oportuni-dades. A QUIP se orgulha de ter sido a primei-ra empresa do setor a acreditar no potencial da cidade. Parabéns a todos os rio-grandinos pelas conquistas alcançadas e que o futuro seja cada vez mais promissor para a primei-ra cidade do Rio Grande do Sul. Parabéns Rio Grande!

ALBERTO MIñO, diretor-presidente do Centro Clínico

MÁRCIO DAS NEVES, presidente FEMAR

MARCOS REIS, diretor de Suporte Corporativo da QUIP

Este é o nome da mais nova campanha organizada pelo Grupo RBS em Rio Grande. Com o apoio de lide-ranças locais e empre-sariais, a proposta é mobilizar a população da cidade para o novo momento histórico e econômico. A campa-nha também quer cha-

mar a atenção para as oportunidades geradas no canteiro de obras da indústria naval e para milhares de outras po-tencialidades no co-mércio e na prestação de serviços. O lança-mento oficial do projeto aconteceu no dia 10 de fevereiro no Estúdio de Verão da RBS no

balneário Cassino. Du-rante a programação da RBS TV Rio Grande, depoimentos de perso-nalidades serão veicu-lados como forma de aumentar a autoestima dos rio-grandinos e a chamar a atenção para necessidade de todos participarem desse de-senvolvimento.

“Temos imenso orgulho em poder dizer que vivemos na cidade mais antiga do estado, terra de vários pioneirismos e que, além do seu rico passado, vive um momento ímpar em sua histó-ria com o crescimento sempre destacado do por-to do Rio Grande e a consolidação do Polo Naval.

Cabe salientar que nossa economia, cada vez mais forte, é impulsionada pelo elemento humano e este ainda é nosso maior patrimô-nio: o povo riograndino, reconhecidamente muito operoso e também hospitaleiro, acostu-mado a receber bem os que aqui chegam pro-venientes de todas as partes do mundo. Esta cidade, que já deu grandes nomes para o de-senvolvimento do Brasil nos mais diversos se-tores, chega aos 275 anos de existência ainda mais pujante e tem muito a contribuir para o progresso do Rio Grande do Sul e do Brasil, ali-cerçada na obstinação e capacidade de traba-lho de todos os seus cidadãos. Nós, da CDL, que também somos parte vibrante da comunidade, acreditamos nesta terra e que Rio Grande, apesar da idade avançada, possui um futuro dos mais promissores e tem muito a contribuir para o desenvolvimento de nosso país”.

Há 29 anos, o Comando do 5º Distrito Na-val transferiu a sua sede de Florianópolis para a cidade do Rio Grande. As condições topohidrográficas favoráveis à instalação de uma Base Naval e ao cumprimento de tarefas básicas, como operações de patrulhamento costeiro e coordenação e apoio logístico aos navios e Forças Navais, foram aspectos pre-ponderantes para a decisão de transferir as instalações da sede da Instituição para a Ci-dade mais antiga do Estado.

Ao longo da história, a mentalidade marí-tima sempre esteve presente na região, mas atualmente vem sendo intensamente fomen-

tada com a construção de novos estaleiros, terminais, navios e plataformas, carrean-do investimentos de grandes recursos para o extremo sul do País. Tudo isso aumenta a responsabilidade da Marinha do Brasil em garantir a preservação de nossos interesses no mar.

Neste domingo, 19, Rio Grande celebra 275 anos de fundação, e é com grande júbilo que relembro um fato histórico que marca a forte relação entre a Marinha do Brasil e esta Ci-dade, qual seja, o nascimento, em Rio Gran-de, do nosso Patrono, o Herói Nacional, Almi-rante Tamandaré.

Por fim, quero transmitir a esta Cidade e àqueles que nela residem os cumprimentos pela passagem dos seus 275 anos e aproveitar o ensejo para externar o meu agradecimento pela forma sempre hospitaleira com que to-dos os homens e mulheres da nossa Marinha do Brasil são acolhidos por esta simpática e gentil comunidade.

Parabéns Rio Grande, Feliz Aniversário!!!

GILBERTO SEQUEIRA, presidente CDL Rio Grande

SERGIO ROBERTO FERNANDES DOS SANTOSVice-almiranteComandante do 5º distrito naval

“Eu acredito em Rio Grande!”