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Relatório Individual de Estágio CurricularTRANSCRIPT
Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Educação de Viseu
RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
Estágio em Atividade Física e Desportiva no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1º Ciclo do
Ensino Básico, no Agrupamento de Escolas de Viseu Sul e no âmbito da Gestão no Desporto, no Município de
Viseu
Supervisor Académico: Doutor Abel Figueiredo
Cooperante na Entidade Acolhedora:
Dra. Silvia Coelho Dr. Cristiano Gonçalves
Fábio André Neves Lé Viseu, 2015
Instituto Politécnico de Viseu
Escola Superior de Educação de Viseu
RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
Estágio em Atividade Física e Desportiva no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1º Ciclo do
Ensino Básico, no Agrupamento de Escolas de Viseu Sul e no âmbito da Gestão no Desporto, no Município de
Viseu
Relatório Individual de Estágio apresentado no âmbito
da unidade curricular de Estágio I do 1º Semestre do 3º ano do curso de Licenciatura em Desporto e Atividade Física, sob orientação do Prof. Doutor Abel Figueiredo
Fábio André Neves Lé
Viseu, 2015
I
AGRADECIMENTOS
Ao Professor Doutor Abel Figueiredo por todo o apoio, ajuda e cuidado ao longo deste
estágio.
Ao Município de Viseu, por ter tornado este estágio possível.
Ao Agrupamento de Escolas Viseu Sul por ter tornado este estágio possível.
À Dra. Silvia Coelho por todo o apoio, ajuda e cuidado ao longo deste estágio.
A todos os representantes do Município de Viseu, na parte do desporto, ao Dr.
Cristiano Gonçalves, ao Dr. Tiago Freitas, à Dra. Virgínia e à Dra. Manuela por todo o apoio
e cuidado ao longo deste estágio.
Aos meus colegas estagiários Arcelina, Elton, Elisabete Oliveira e Jéssica Fernandes
por toda a ajuda e apoio ao longo deste estágio.
E a toda a minha família por todo o apoio dado ao longo desta etapa.
A TODOS O MEU MUITO OBRIGADO!!
II
INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio é sustentado por conteúdos que provêm de análises, pesquisa
bibliográfica e reflexões efetuadas ao longo do semestre, essencialmente na primeira, segunda e
terceira etapas do estágio, inserido na unidade curricular de Estágio I, no terceiro ano da Licenciatura
em Desporto e Atividade Física, na escola Superior de Educação de Viseu, Instituto Politécnico de
Viseu.
“O RIE deve conter todos os elementos necessários à avaliação do trabalho do aluno estagiário, os
objetivos definidos para cada etapa do processo de Estágio e deverá refletir todas as atividades associadas
ao estágio, na sua dimensão prática, nos seus aspetos de conceptualização e planeamento e mesmo nos
prolongamentos técnico-científicos decorrentes do Estágio” (ESEV, 2013).
Assim, através deste documento pretendo demonstrar o trabalho efetuado ao longo deste
semestre e as competências desenvolvidas, num caminho de constante aprendizagem, de constante
troca de experiências com diversos intervenientes que permitiram a minha evolução enquanto pessoa
e profissional de Desporto. Assim, espero igualmente que os meus contributos tenham sido úteis e
relevantes em ambas as entidades de estágio, e que o meu trabalho desenvolvido nestas tenha servido
para as a ajudar de alguma forma, em modo de agradecimento pelo seu acolhimento de braços abertos
e sempre prestáveis.
Este relatório de estágio encontra-se dividido em duas partes, a primeira parte ou parte A,
corresponde ao estágio relativo à área profissional da educação, especificamente das AEC e neste
parte do relatório encontra-se os pontos obrigatórios existentes no documento orientador do relatório
de estágio e alguns tópicos por mim adicionados de modo a enriquece este documento podendo servir
assim de referencia para o futuro. Destes últimos e dentro do enquadramento teórico e profissional
da área está presente uma caracterização e /ou organização do sistema educativo em Portugal,
dividida por níveis de ensino, e com incidência na área profissional deste relatório educação no
âmbito das atividades físicas e motoras e atividades de enriquecimento curricular.
De seguida contém também, a demonstração do trabalho efetuado ao longo do semestre em
formato reflexivo e descritivo com a caracterização do grupo de trabalho (turma), e do seu nível de
aptidão a cada uma das modalidades e geral – aptidão física.
Na segunda parte do relatório, na parte B, correspondente ao estágio na área profissional de
gestão no desporto, no âmbito das autarquias no Município de Viseu este, tal como o anterior, contém
todos os pontos obrigatórios que devem constar no relatório e ainda algumas pesquisa, com o objetivo
de fazer o enquadramento teórico da área profissional.
III
Neste está um pequeno enquadramento do que é ser gestor no desporto, a cronologia da gestão
(a sua história e evolução) entre outros, de seguida apresento, defino e caracterizo tal como a
legislação de alguns conceitos que são imprescindíveis de compreender para quem está dentro deste
ramo profissional.
De seguida, em forma reflexiva está todo o trabalho desenvolvido ao longo do semestre, onde
é possível verificar todas as atividades regulares que foram desempenhadas e todas as atividades de
extensão que foram participadas, dentro e fora do concelho.
No final de cada parte deste documento, encontra-se um capítulo que descreve toda a reflexão
efetuada nesta etapa de formação, tal como o resumo de todo o trabalho desenvolvido ao longo deste
semestre em ambos os estágios.
IV
Índice
AGRADECIMENTOS.............................................................................................. I
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... II
- PARTE A - ........................................................................................................ VIII
Lista de Siglas ................................................................................................ IX
ANEXOS EM CD – PARTE A ................................................................................ X
1. RESUMO .........................................................................................................1
2. EXPECTATIVAS INICIAIS ............................................................................2
3. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL ....................................3
3.1. Caracterização / Organização do Sistema Educativo em Portugal ..............3
3.1.1. Níveis de Ensino ...................................................................................4
3.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico .....................................................................4
3.1.3. Expressão e Educação Físico Motora ....................................................4
3.1.4. Atividades de Enriquecimento Curricular ..............................................5
3.1.5. 2º e 3º ciclo de Ensino ...........................................................................7
3.1.6. Educação Física no Ensino Básico – Finalidades ...................................8
4. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO ....................................................... 10
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO ............................... 11
6. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO ESTAGIÁRIO
NA MESMA .................................................................................................................... 13
6.1. Caracterização da Entidade de Estágio .................................................... 14
6.2. Caracterização do Grupo ......................................................................... 15
6.2.1. Aptidão Física ..................................................................................... 17
6.2.2. Dados Antropométricos....................................................................... 18
6.2.3. Atividades físicas ................................................................................ 18
7. OBJETIVOS PARA CADA FASE DO ESTÁGIO ......................................... 24
7.1. Fase de Integração e Planeamento ........................................................... 24
V
7.2. Fase de Intervenção ................................................................................. 26
7.3. Fase de Conclusão e Avaliação................................................................ 26
8. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ....... 28
8.1. Reflexão para a continuidade de desenvolvimento de estágio na entidade
acolhedora 28
8.2. Micro reflexões das aulas conduzidas ...................................................... 28
8.3. Atividades desenvolvidas no estágio e no grupo ...................................... 31
8.3.1. Avaliação Inicial (Diagnóstica) ........................................................... 33
8.3.2. Avaliação Intermédia .......................................................................... 36
8.3.3. Avaliação Final ................................................................................... 36
- PARTE B - ........................................................................................................... 37
RESUMO ............................................................................................................... 38
ANEXOS EM CD ................................................................................................... 39
9. EXPETATIVAS INICIAIS ............................................................................ 41
10. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL .................................. 42
10.1. Enquadramento da Gestão, Gestores e Desporto ...................................... 42
10.1.1. Cronologia da gestão ......................................................................... 42
10.1.2. Gestão e Gestores .............................................................................. 43
10.1.3. Tipos de gestor e responsabilidade .................................................... 43
10.1.4. Programa de Gestão do Desporto ...................................................... 44
10.1.5. Gestão e o Setor Desportivo .............................................................. 45
11. CARACTERIZAÇÃO DE CONCEITOS ....................................................... 47
11.1. Associação .............................................................................................. 47
11.2. Clube ...................................................................................................... 47
11.3. Estatuto Utilidade Pública ....................................................................... 48
11.4. Estatuto Utilidade Pública Desportiva ..................................................... 49
11.5. Federação ................................................................................................ 50
VI
11.6. Gestão ..................................................................................................... 51
11.7. Sociedade ................................................................................................ 51
12. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO ....................................................... 52
13. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO ............................... 53
14. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO ESTAGIÁRIO
NA MESMA .................................................................................................................... 55
14.1. Caracterização da Entidade de Estágio .................................................... 55
15. OBJETIVOS PARA CADA FASE DO ESTÁGIO ......................................... 57
15.1. Fase de Integração e Planeamento ........................................................... 57
15.2. Fase de Intervenção ................................................................................. 58
15.3. Fase de Conclusão e Avaliação................................................................ 59
16. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DESNVOLVIDAS ......... 60
16.1. Reflexão para a continuidade de desenvolvimento de estágio na entidade
acolhedora 60
16.2. Atividades de Estágio .............................................................................. 60
16.3. Atividades Regulares do Estágio ............................................................. 61
16.4. Atividades de Extensão Relativas ao Estágio ........................................... 62
17. MICRO REFLEXÕES DAS REUNIÕES DE ESTÁGIO ............................... 68
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 74
ANEXOS - PARTE A............................................................................................. 76
ANEXO 1 – MODELO (EXEMPLAR) DE PLANO DE AULA UTILIZADO. ...... 77
ANEXO 2 – MODELO (EXEMPLAR) DE UM RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
........................................................................................................................................ 79
ANEXO 3 – MODELO (EXEMPLAR) DE UMA AUTOSCOPIA ......................... 81
ANEXOS - PARTE B ............................................................................................. 84
ANEXO 4 – RELATÓRIO TEMÁTICO INTERPRETATIVO DA CERIMÓNIA DE
ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE SÉNIOR PROMOVIDO PELO MV (EXEMPLAR)
........................................................................................................................................ 85
VII
Índice de Quadros
Quadro 1 - Assiduidade dos Alunos ........................................................................ 16
Quadro 2 - Quadro Normativo do IMC, segundo BTFG .......................................... 18
Quadro 3 - Planeamento Semestral das Aulas Conduzidas ...................................... 25
Quadro 4 - Legenda do Planeamento ....................................................................... 25
Quadro 5 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte A .................................. 31
Quadro 6 - BTFG Avaliação Diagnóstica ................................................................ 33
Quadro 7 –Cronologia da Gestão - Pires (2007) ..................................................... 42
Quadro 8 - Tipos e funções de gestor e correlação com responsabilidade ................ 44
Quadro 9 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte B .................................. 60
Quadro 10 - Observação 10 - 06 de novembro de 2014 - 1º e 2º ano ........................ 79
Quadro 11 - Autoscopia 5 - 17 de novembro de 2014 .............................................. 81
IX
Lista de Siglas
AEC – Atividade Extra Curricular
APD – Associação Promotora de Desporto
APOGES/D – Associação Portuguesa de Gestão no Desporto
BTFG – Bateria Testes Fitnessgram
CEB – Ciclo Ensino Básico
EEFM - Expressão e Educação Físico Motora
EF – Educação Física
ESEV – Escola Superior de Educação de Viseu
EUP – Estatuto de Utilidade Pública
EUPD – Estatuto de Utilidade Pública Desportiva
FG – Fitnessgram
IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social
JPD – Jogos Pré-Desportivos
LBSE – Lei de Bases do Sistema Educativo
ME – Ministério da Educação
MV – Município de Viseu
PCV – Pavilhão Cidade de Viseu
PIE – Projeto Individual de Estágio
RIE – Relatório Individual de Estágio
SBV – Suporte Básico de Vida
SWOT – Strength, Weakness, Opportunities, Threats (Pontos Fortes, Pontos Fracos,
Oportunidades, Ameaças)
X
ANEXOS EM CD – PARTE A
1. Lei de Bases do Sistema Educativo
2. Legislação das AEC
3. Programa das AEC
4. Programa 1º Ciclo Ensino Básico Expressão e Educação: Físico-Motora,
Musical, Dramática e Plástica
5. Regulamento Interno Agrupamento Escolas Viseu Sul
6. Escolas pertencentes ao Agrupamento Escolas Viseu Sul
7. Projeto Individual de Estágio (PIE)
8. Planeamento Anual do 3º e 4º Ano da Professora Orientadora Silvia Coelho
9. Parte 1 Estágio - Observação - Relatórios de Observação
10. Parte 2 Estágio - Intervenção - Relatórios de Aulas com Intervenção
11. Parte 3 Estágio - Condução - Planos de Aula e Autoscopias
12. Adenda ao Protocolo
1
1. RESUMO
Este relatório de estágio, produzido no âmbito da unidade curricular de Estágio I, tem
como base e objetivo demonstrar todo o trabalho desenvolvido ao longo deste primeiro
semestre no estágio na área profissional das atividades de enriquecimento curricular, no ano
letivo 2014/2015.
Este estágio ocorreu no Agrupamento de Escolas de Viseu Sul, situado na cidade de
Viseu, especificamente na Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância D. António Monteiro
situada em Jugueiros, e teve como referência a planificação anual da professora cooperante que
era a mesma no que está previsto no programa nacional do ministério da educação, ao qual
íntegra de forma explícita, os objetivos gerais e específicos relativamente a todas as modalidades
que devem ser abordadas nos anos lecionados (3º e 4º ano escolar).
Como referi anteriormente lecionei a disciplina das AEC a um grupo que era composto
por uma turma de 3º e outra turma de 4º ano. Foi uma experiência muito rica numa perspetiva
de um primeiro contacto com este tipo de realidade, e em termos de formação profissional e
pessoal, pela variedade de situações inesperadas que ocorrem durante a lecionação, o que vai
contribuir para a capacidade de “improviso” e reformulação das atividades planeadas.
Ao longo deste relatório, é possível ver uma caracterização do ensino em Portugal, da
própria escola, tal como dos seus elementos (docentes e não docentes), todas as tarefas
realizadas, planeamento e observação tal como as devidas reflexões pessoais.
Palavras-chave: ensino; educação; AEC; atividade física; escola.1
2
2. EXPECTATIVAS INICIAIS
Como em qualquer primeiro contacto ou conhecimento de alguma matéria, existe
sempre algumas expetativas do que vamos encontrar, e de como nos vamos portar perante o
que nos aparecer à frente.
E em relação a este estágio, existiam algumas expetativas dado que que é algo que eu
ansiava já algum tempo, a oportunidade de desfrutar do misto de ser e continuar a ser aluno,
mas ir ara um local, ser responsável por um grupo, e chamarem-me de professor, algo que
eu andei a fazer ao longo de toda a minha a vida a outras pessoas.
Este era um assunto ao qual eu tinha bastantes expetativas, e estava algo até
amedrontado sobre o que iria encontrar e como iria conseguir lidar com as diferentes
situações que ocorrem neste ramo, mas sempre com confiança na minha capacidade e nos
meus conhecimentos adquiridos ao longo desta licenciatura.
Por isso de forma geral, as minhas expetativas perante este estágio na área profissional
das atividades de enriquecimento curricular são muito boas com o objetivo de conseguir
desempenhar um bom trabalho, de fazer cumprir o plano curricular na íntegra e de cativar
todos os alunos para o empenho nas aulas e prática regular de atividade física. Tal como da
melhor forma aplicar todos os conhecimentos adquiridos ao longo deste curso para puder
assim ser um bom profissional com aplicação de conhecimentos nas mais diferentes áreas.
3
3. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL
3.1. Caracterização / Organização do Sistema Educativo em
Portugal
Fazer a caracterização do Sistema Educativo em Portugal é possível dividindo em duas
partes: caracterização de natureza jurídica e caracterização de natureza pedagógica.
O sistema educativo visto através da sua natureza jurídica resulta no seguinte esquema:
Públicas / Estatais Privados Cooperativas
Com Fins
Lucrativos
Sem Fins
Lucrativos
Esquema 1 - Esquema Sistema Educativo Português de Natureza Jurídica
4
3.1.1. Níveis de Ensino
Segundo Figueiredo (1996) a educação escolar organiza-se / encontra-se estruturada
da seguinte forma:
Ensino básico com nove anos de duração;
o 1º Ciclo: quatro anos de escolaridade;
o 2º Ciclo: dois anos de escolaridade;
o 3º Ciclo: três anos de escolaridade.
Ensino secundário com três anos de duração;
Ensino superior (universitário ou politécnico), com três a cinco anos de
duração.
3.1.2. 1º Ciclo do Ensino Básico
Segundo A. Azevedo (2009) no 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB), a Educação Física
está dividida em dois planos:
Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), no plano curricular;
Atividade Física e Desportiva, pertencente às Atividades de Enriquecimento
Curricular, que se encontram no plano extra curricular do ensino, sendo por
isso facultativas a sua participação.
3.1.3. Expressão e Educação Físico Motora
Segundo Figueiredo (1996) a EEFM surge nos programas do 1º ciclo, resultante da
Reforma do Sistema Educativo de 1986 – 1996.
A EF no 1º CEB é da responsabilidade institucional do Ministério da Educação (ME)
e das suas estruturas, como qualquer outra área curricular, de acordo com o Plano Curricular
do 1º CEB (A. Azevedo, 2009).
5
Nesta segundo a planificação do Ministério da Ministerio da Educação (S/D), os seus
objetivos gerais, e comuns a todos os blocos são:
1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas:
Resistência Geral;
Velocidade de Reação simples e complexa de Execução de ações motoras básicas, e
de Deslocamento;
Flexibilidade;
Controlo de postura;
Equilíbrio dinâmico em situações de «voo», de aceleração e de apoio instável e/ou
limitado;
Controlo da orientação espacial;
Ritmo;
Agilidade.
2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando
as regras combinadas na turma, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação
com os colegas e o professor.
3. Participar, com empenho, no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos
de atividades, procurando realizar as ações adequadas com correção e oportunidade.
3.1.4. Atividades de Enriquecimento Curricular
Segundo o Diário da República 2.ª série — N.º 134 — 15 de julho de 2013, secção IV,
artigo 7º atividades enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico são as atividades
educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas
estrangeiras e domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da
informação e comunicação (TIC), de ligação da escola com o meio e de educação para a
cidadania.
6
Segundo o artigo 10º do mesmo documento, as AEC podem ser promovidas por:
i) Agrupamento de escolas e escolas não agrupadas;
ii) Autarquias locais;
iii) Associações de pais e encarregados de educação (EE);
iv) Instituições particulares de solidariedade social (IPSS);
7
3.1.5. 2º e 3º ciclo de Ensino
Segundo (A. Azevedo (2009) cit. PNEF, 2001, p.10) enquanto que no 1º CEB se
estabelece a formação das competências fundamentais em cada área da EF, quer através de
formas típicas de infância (atividades lúdicas e expressivas infantis), quer em práticas que
favoreçam não só desenvolvimento nos domínios social e moral, mas também preparem as
crianças para as atividades físicas características das etapas seguintes, a partir do 2º CEB (5º
ano), estabelece-se o tratamento das matérias na sua forma característica, na sequencia das
atividades e conquistas realizadas no 1º CEB.
Segundo (João Jacinto, 2001) o programa apresenta uma estrutura coerente, mas
diferenciada de organização (em sentido vertical) do curso de Educação Física (1º e 12º
anos). Assim, desenha-se um bloco estratégico, do 5.º ao 9.º anos. É neste bloco que se
estabelece o tratamento das matérias na sua forma característica, na sequência das atividades
e conquistas realizadas no 1.º ciclo. Além disso, é aqui que se garante o tratamento do
conjunto de matérias de EF (toda a «extensão»), antecipando o modelo flexível, de opções
dos alunos ou turmas, preconizado para o ensino secundário.
O 9.º ano será dedicado à revisão das matérias, aperfeiçoamento e/ou recuperação dos
alunos, tendo por referência a realização equilibrada e completa do conjunto de
competências previstas para o 3.º ciclo. O 5.º ano cumpre a mesma função em relação ao 1º
ciclo, além de assegurar as bases de desenvolvimento posterior.
Anteriormente, no 1.º ciclo, estabelece-se a formação das competências fundamentais
em cada área da EF, quer através de formas típicas de infância (atividades lúdicas e
expressivas Infantis), quer em práticas que favoreçam não só o desenvolvimento nos
domínios social e moral, mas também preparem as crianças para as atividades físicas
características das etapas seguintes.
No secundário, o 10.º ano terá, predominantemente, o carácter de revisões/reforço, no
sentido de os alunos não só poderem avançar em determinadas matérias (ou experimentar
atividades alternativas), mas também para compensar ou recuperar os alunos/turmas em
áreas em que revelam mais dificuldades.
No 11.º e 12.º admite-se, como regra geral, a escolha dos alunos/turma pelas matérias
em que preferirem aperfeiçoar-se, sem se perder a variedade e a possibilidade de
8
desenvolvimento ou «redescoberta» de outras atividades, dimensões ou áreas da EF. Assim,
propõe-se que escolham, em cada ano (11.º e 12.º anos) duas matéria de Desportos Coletivos,
outra de Ginástica ou de Atletismo, uma de Dança e duas das restantes (João Jacinto, 2001).
3.1.6. Educação Física no Ensino Básico – Finalidades
Segundo Educação (2005) na perspetiva da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar,
a Educação Física no Ensino Básico tem as seguintes finalidades:
Melhorar a aptidão física, elevando as capacidades físicas de modo harmonioso e
adequado às necessidades de desenvolvimento do aluno.
Promover a aprendizagem de conhecimentos relativos aos processos de elevação e
manutenção das capacidades físicas.
Assegurar a aprendizagem de um conjunto de matérias representativas das diferentes
atividades físicas, promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do
aluno, através da prática de:
Atividades físicas desportivas nas suas dimensões técnica, tática, regulamentar e
organizativa;
Atividades físicas expressivas (danças), nas suas dimensões técnica, de composição
e interpretação;
Atividades físicas de exploração da Natureza, nas suas dimensões técnica,
organizativa e ecológica;
Jogos tradicionais e populares.
Promover o gosto pela prática regular das atividades físicas e assegurar a
compreensão da sua importância como fator de saúde e componente da cultura, na
dimensão individual e social.
Promover a formação de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à interpretação
e participação nas estruturas sociais, no seio dos quais se desenvolvem as atividades
físicas, valorizando:
A iniciativa e a responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade;
A ética desportiva;
A higiene e a segurança pessoal e coletiva;
9
A consciência cívica na preservação de condições de realização das atividades
físicas, em especial da qualidade do ambiente.
10
4. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
O projeto individual de estágio encontra-se no anexo número 7 em CD – parte A.
11
5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO
Como estagiário, tenho objetivo de compreender o papel do professor na sociedade
civil e na sociedade escolar, como todos os seus encargos e trabalhos que lhe são confiados.
Perceber o trabalho que este tem de desenvolver ao longo da sua carreira, todos estes
objetivos e todos estes conhecimentos que pretendo adquirir, vão estar descritos de modo
reflexivo e descrito ao longo deste relatório.
Segundo o documento “normas de funcionamento de estágio. Via atividade física e
desportiva escolar para as AEC (ESEV, 2014b) os objetivos gerais do estágio são:
o Contribuir para uma melhor orientação dos alunos para uma formação
profissional e polivalente no âmbito do Desporto e Atividade Física;
o Permitir aos alunos um contacto com a realidade do mundo laboral em que
poderão vir a exercer a sua atividade;
o Confrontar e mobilizar competências adquiridas com as solicitações da prática;
o Completar, aprofundar e desenvolver conhecimentos e competências de
intervenção no domínio das diferentes áreas do curso;
o Proporcionar situações formativas facilitadoras da aquisição de novas
capacidades de intervenção;
o Promover a reflexão sobre diferentes realidades e o desenvolvimento de um
projeto de intervenção em contexto real de trabalho;
o Desenvolver projetos devidamente fundamentados e estruturados;
o Contribuir para uma melhor orientação dos estagiários e para uma experiência
profissional técnica e pedagógica com a aplicação prática em contexto de
trabalho dos saberes adquiridos nas diversas disciplinas do curso de Desporto
e Atividade Física;
o Enriquecer a componente profissional da formação;
o Desenvolver no estagiário a necessidade de uma constante atualização e
domínio da utilização das novas tecnologias;
o Facilitar a inserção no mercado de trabalho.
Os meus objetivos como estagiário nesta área profissional são: adquirir conhecimento
prático na linha da frente com a realidade do que é o “mundo do trabalho”, colocando em
12
prática os conhecimentos adquiridos ao longo de todo o curso. Segundo o documento
“Organização Curricular e Programas de Educação Física” os objetivos comuns a todos os
blocos que devem ser abordados no 1º ciclo são:
1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas:
Resistência Geral;
Velocidade de reação simples e complexa de Execução de ações motoras
básicas, e de deslocamento;
Flexibilidade;
Controlo de postura;
Equilíbrio dinâmico em situações de “voo”, de aceleração e de apoio
instável e ou limitado;
Controlo da orientação espacial;
Ritmo;
Agilidade.
2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e
aplicando as regras combinadas na turma, bom como os princípios de educação
e respeito na relação com os colegas e o professor.
3. Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes
tipos de atividades, procurando realizar as ações adequadas com correção e
oportunidade.
(Ministério da Educação, S/D)
13
6. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO
ESTAGIÁRIO NA MESMA
Segundo o dicionário online da Porto Editora escola é:
Instituição que tem o encargo de educar, segundo programas e planossistemát
icos, os indivíduos nas diferentes idades da sua formação;
Edifício onde se ministra o ensino;
Conjunto formado por alunos, professores e outros funcionários de um
estabelecimento de ensino;
Doutrina que se destaca pela importância em determinada área do sabe
Conjunto de artistas, escritores ou filósofos que partilham os mesmos
princípios, métodos ou estilo; (Editora, 2014)
Segundo (M. P. L. F. Azevedo (2013)) citando Patrício (1990) entende-se por Escola
uma instituição que cumpre o ato de educar. A Comissão de Reforma do Sistema Educativo,
criada a 1986, procedeu à institucionalização de um modelo de Escola Pluridimensional – a
Escola Cultural – que se opunha à anterior lógica burocrática. O quadro de funções da escola,
para Patrício (1990), é constituído pelas funções pessoal, social, cívica, profissional, cultural
e de suplência da família. Onde antes se pensava o aluno médio, o anónimo na imensa e
indiferenciada escola-fábrica, nas palavras de Patrício (1990); agora crê-se na qualidade
humana, encarando a pessoa na dimensão individual e social. No entanto, quando
operacionalizada a teoria de escola, continuamos a registar que a escola contínua a ser
unidimensional, cumprindo somente a dimensão curricular, contendo um elenco disciplinar
e programa rígidos e um sistema de avaliação orientado para os conteúdos. Patrício (1990)
crê que esta escola é insuficiente, qualitativamente, para as exigências da educação
contemporânea, sendo fruto da sociedade industrial em que se tornou um instrumento desta
e de transmissão da sua ideologia.
14
6.1. Caracterização da Entidade de Estágio
O estágio vai decorrer no Agrupamento de Escolas de Viseu Sul, situado na cidade
de Viseu, especificamente na Escola Básica do 1º Ciclo/Jardim de Infância D. António
Monteiro situada em Jugueiros. Esta escola é constituída por várias salas de aulas destinadas
ao 1º ciclo do ensino básico e para as atividades do jardim de infância. Apresenta ainda
outras inúmeras salas de reunião para professores, pais encarregados de educação, sala de
informática e serviços administrativos, é composta ainda por um refeitório com cozinha e
com espaços para a prática de atividade física como o polidesportivo interior e espaços
exteriores inclusive um relvado com duas balizas.
O agrupamento de escolas de Viseu Sul é composto por 13 escolas e 12 jardins-de-
infância, identificados de seguida (Agrupamento, 2014):
Escolas
o E.B. 1 de Fail;
o E.B. 1 de Jugueiros;
o E.B. 1 de Lages de Silgueiros;
o E.B. 1 de Loureiro de Silgueiros;
o E.B. 1 de Oliveira de Barreiras;
o E.B. 1 de Paradinha;
o E.B. 1 de Passos de Silgueiros;
o E.B. 1 de Pindelo de Silgueiros;
o E.B. 1 de Ranhados;
o E.B. 1 de Repeses;
o E.B. 1 de São João de Lourosa;
o E.B. 1 de Teivas;
o E.B. 1 de Vila Chã de Sá.
Jardins de Infância
o Jardim de Infância de Fail;
o Jardim de Infância de Jugueiros;
o Jardim de Infância de Lages de Silgueiros;
o Jardim de Infância de Loureiro de Silgueiros;
15
o Jardim de Infância de Oliveira de Barreiros;
o Jardim de Infância de Paradinha;
o Jardim de Infância de Passos de Silgueiros;
o Jardim de Infância de Ranhados;
o Jardim de Infância de Repeses;
o Jardim de Infância de São João de Lourosa;
o Jardim de Infância de Teivas;
o Jardim de Infância de Vila Chã de Sá.
6.2. Caracterização do Grupo
O grupo ao qual estou encarregado de lecionar, é um grupo heterogéneo composto por
duas turmas, uma do terceiro ano do ensino básico, e outra turma do quarto ano igualmente
do ensino básico.
A turma do terceiro ano é constituída por 10 alunos, 6 rapazes e 4 raparigas, com uma
média de idades no início do ano de 7,9 anos. A maioria dos alunos 90% (9 alunos) tem 8
anos de idade, 10% (1 aluno) tem 7 anos de idade. No início de novembro, uma aluna anulou
a sua matrícula deixando assim de comparecer às aulas.
A turma do quarto ano é constituída por 9 alunos, 7 rapazes e 2 raparigas, com uma
média de idades no início do ano de 8,9 anos. A maioria dos alunos 90% (8 alunos) tem 9
anos de idade, 10% (1 aluno) tem 8 anos de idade.
Este grupo, no conjunto das turmas tem algumas dificuldades a nível coordenativo e
motor, falta de habilidades básicas que deveriam ter sido adquiridas em anos anteriores. E
por isso cria uma maior dificuldade na execução de alguns exercícios que deveriam ser
aplicados nesta faixa etária e tem de ser adaptados.
No início no ano, na primeira avaliação (BTFG) dois alunos (um do terceiro e outro
do quarto ano) mostraram estar com sobrepeso, através da avaliação e análise do IMC, um
com um valor de 20,8 (aluno do terceiro ano) e outro com 22,7 (aluno do quarto ano).
A maioria dos alunos mostrou-se participativa e empenhada nas atividades letivas e
respeitadores das rotinas e as regras da aula, de forma geral por vezes os alunos
16
evidenciavam comportamentos conflituosos, geradores de má conduta em aula.
Nomeadamente um grupo de três, quatro alunos. Aquando a atuação e chamada de atenção,
responsabilizando-os pela desestabilização deles e da turma, na maior parte das vezes
acatavam e respeitavam as decisões.
No que toca à assiduidade dos alunos, estes de forma geral mostravam-se assíduos e
empenhados na aula, no quadro seguinte é possível verificar esse registo e as percentagens
de assiduidade e de faltas.
Alunos Presenças % Presenças Faltas % Faltas
Daniel Borralho 24 96% 1 4%
Guilherme Almeida 23 92% 2 8%
João Ferreira 25 100% 0 0%
Pedro Marques 22 88% 3 12%
Rodrigo Bento 25 100% 0 0%
Tomás Gouveia 14 56% 11 44%
Carolina Guterres 22 88% 3 12%
Maria Gonçalo 20 80% 5 20%
Sara Gomes 25 100% 0 0%
Henrique Simões 24 96% 1 4%
Eli Almeida 24 96% 1 4%
Filipe Filipe 24 96% 1 4%
Francisco Paiva 4 16% 21 84%
Ricardo Carvalho 23 92% 2 8%
Samuel Ferreira 24 96% 1 4%
Tiago Ribeiro 23 92% 2 8%
Ana Lourenço 22 88% 3 12%
Bianca Teixeira 25 100% 0 0%
MÉDIAS 21.8 87% 3.2 13% Quadro 1 - Assiduidade dos Alunos
Como é possível verificar o quadro acima, a média de assistência por aula é de 87%
nos 100% possíveis, o que dita que a média de faltas por aula é de 13% o que significa uma
média de 3.2 alunos a faltar por aula. Existe alunos com 100% de presenças e há um aluno
o Francisco Paiva que apenas tem 4 presenças e embora oficialmente ele não tenha anulado
sua matrícula às AEC é possível afirmar que tenha acontecido mas como não há registo
oficial de anulação continua a contar e a ser marcado faltas.
17
6.2.1. Aptidão Física
Como referi anteriormente na “caraterização da turma”, este é um grupo que a nível
motor e de habilidades motoras básicas tal como capacidades coordenativas, no contexto
geral é fraco e com dificuldades.
Os testes implementados no início do ano para determinar o nível de aptidão física dos
alunos, foi a bateria de testes do fitnessgram (BTFG), cujos resultados são apresentados mais à
frente no capítulo da “avaliação”. Esta BTFG é composta por:
Peso;
o Medição feita com uma balança analógica simples.
Altura;
o Medição feita através de uma fita métrica com os alunos encostados à
parede.
IMC
o Valor calculado através do peso e altura, com uma tabela válida por
idades e géneros para este ano escolar);
Extensão de tronco;
o Medição efetuada com os alunos deitados de barriga para baixo, com
as mãos debaixo das coxas, objetivo através da força na zona lombar
elevar o queixo o mais que conseguir, sempre com o olhar dirigido para
a frente.
Sit and Reach (direito e esquerdo);
o Através da caixa própria para esta avaliação medir a distância que o
aluno primeiro com um braço e depois com o outro consegue chegar à
frente, sendo que a marca de 0 se encontra na linha dos pés que se
encontram orientados para cima.
Flexibilidade de Ombro (direito e esquerdo);
o Objetivo de com os braços atrás das costas (um fletido por cima do
ombro outra fletido a partir da zona lombar), conseguir agarrar as mãos,
o aluno que conseguir agarrar a mão conta como sim, e o que não
conseguir cumprir o objetivo conta como não. Objetivo de medir a
flexibilidade dos membros superiores, mais propriamente dos ombros.
18
Flexão de braços.
o Flexão de braços com o corpo em prancha, mãos à largura dos ombros,
efetua flexão, quanto maior o número de flexões maior a aptidão do
aluno, em relação à força do trem superior.
6.2.2. Dados Antropométricos
Avaliação e tratamento de dados de valores de IMC dos alunos se dentro do
considerado normal, ou não, pelos quadros normativos para estas idades e géneros
Para o tratamento de dados do IMC, e para a consulta dos valores considerados
normais, por idade e por género, baseamo-nos no quadro normativo da BTFG, que se pode
ver em baixo.
Abaixo Peso
Idade Valor
Masculino Feminino
7 - <16,2
8 < 15,1 < 16,2
9 < 15,2 < 16,2
Peso Normal
7 - 16,2 - 22
8 15,1 - 20 16,2 - 22
9 15,2 - 20 16,2 - 23
8 > 20 > 22
9 > 20 > 23 Quadro 2 - Quadro Normativo do IMC, segundo BTFG
6.2.3. Atividades físicas
Jogos Pré-Desportivos
“Modalidade” abordada no primeiro e segundo período escolares.
Os jogos pré-desportivos (JPD) são jogos cujo objetivo principal é aprender os
movimentos básicos das modalidades desportivas em geral. Nos jogos pré-desportivos, os
alunos conhecem o objetivo do jogo, a função e o modo de execução das principais ações
técnico-táticas e as suas principais regras, como o início do jogo, marcação de golos, cestos
ou pontos, adequando as suas ações a esse conhecimento à prática real do jogo /
19
modalidade. Em relação a estes, como é possível verificar no planeamento anual, no
primeiro período os que são abordados são os seguintes: basquetebol e andebol; e no segundo
período voleibol. Sendo que os jogos pré desportivos como por exemplo a bola ao capitão,
stop, robia, jogo dos passes, bola ao poste etc. também estão presentes e são nestes que se
adquire o transfer para a prática dos JPD.
De um modo geral os alunos reagiram bem e mostravam inicialmente algum
conhecimento pela maioria dos jogos pelo que na sua prática, beneficiava sem dúvida
alguma a sua realização. Também o espirito de competição nos jogos era bastante visível,
com os constantes gritos e “discussões” entre eles, nos jogos com bola o efeito nuvem era
claro, o que sempre que se tornava prejudicial ao jogo, sofria uma intervenção dos
professores para fomentar e faze-los criar linhas de passe ensinando que se tiverem
espalhados pelo campo ocupando os espaços livres, o jogo é muito mais fluido e conseguem
disfrutar muito mais deste sem constantes interrupções.
Andebol
O Andebol é um jogo desportivo coletivo disputado entre duas equipas de sete
jogadores efetivos e sete suplentes, podendo um deles ser guarda-redes.
O jogo realiza-se num campo retangular de 40 x 20 m.
O objetivo do jogo é fazer com que a bola entre na baliza adversária e impedir que
entre na própria baliza, no cumprimento do regulamento. Quem marcar mais golos ganha o
jogo, podendo registar-se um empate no final do jogo.
O tempo de jogo é de 60 minutos, dividido em duas partes de 30 minutos, com
intervalo máximo de 10 minutos.
A competição é dirigida por uma equipa de arbitragem constituída por dois árbitros,
um secretário e um cronometrista (Faustino, S/D).
Modalidade abordada no primeiro período escolar. No inicio do ano escolar, e do
estágio todos os alunos apresentavam poucos conhecimentos acerca da modalidade, dado
que também para os alunos do terceiro ano era o seu primeiro contato com a modalidade,
porque nenhum destes tinha praticado na escola (dado que a primeira vez que se aborda esta
20
modalidade é no terceiro ano escolar) e nenhum destes praticavam esta mesma fora da escola
e por isso, e principalmente para este grupo do terceiro ano foi complicado a perceção de
algumas regras (muito gerais) e o manuseio / manipulação da bola com a mão, como por
exemplo o drible (até porque a bola tem dimensões mais reduzidas ao qual os alunos não
estão tão habituados, o que torna o seu manuseio e controle mais complicado).
O grupo do quarto ano embora com algumas bases do ano anterior não demonstraram
grande aptidão / competência nesta modalidade, assim é seguro afirmar que todos eles no
início da sua prática se encontravam num nível muito básico e introdutório.
No final do primeiro período e com algumas aulas com incidência particular no passe
e drible os alunos de forma geral já demonstravam algumas competências e capacidades ao
nível destas habilidades gerais da modalidade.
Basquetebol
Basquetebol é um desporto no qual competem duas equipas constituídas por cinco
jogadores cada. O objetivo é acertar a bola, fazendo com que ela entre dentro dos aros do
cesto da equipa adversária, que se encontra a 3.05 metros de altura.
Este jogo foi inventado pelo professor canadiano de educação física James Naismith,
em Dezembro de 1891. Naismith tencionava criar uma modalidade que os jovens pudessem
praticar em recinto fechado (num ginásio) em tempo de Inverno.
Assim nasceu o basquetebol, cujas partidas, atualmente, têm uma duração de 40
minutos (quatro períodos de 10 minutos cada uma). A exceção a esta regra é a liga norte-
americana da National Basketball Association (NBA), considerada a melhor do mundo,
cujos jogos demoram 48 minutos (quatro períodos de 12 minutos). Convém destacar que
existem várias regras diferentes entre a NBA e a Fédération Internationale de Basketball
(FIBA), isto é, o organismo que rege este desporto à escala internacional.
As pontuações no universo do basquetebol têm valores diferentes. A mais usual é o
duplo (vale dois pontos). Quando os jogadores lançam a bola fora da linha que se encontra
a 6,25 metros do cesto (7,24 metros na NBA), vale três pontos (triplo). No entanto, se o
jogador conseguir encestar através de um lance livre a que tenha tido direito depois de uma
falta, neste caso, valerá apenas um ponto (Conceito, S/D).
21
Modalidade abordada no primeiro período escolar. Nesta modalidade abordada no
primeiro período escolar dos alunos, de uma forma geral todos se apresentavam num nível
introdutório, e tal como a modalidade anterior para os alunos do 3º ano foi o primeiro contato
que tiveram com a modalidade e estes nomeadamente apresentavam-se ainda num nível um
pouco mais inferior em relação aos alunos do 4º ano que já tiveram esta modalidade no ano
passado, e por isso já tinham algumas bases na sua prática.
A incidência das aulas nesta modalidade foi no drible, passe de peito e picado e a
finalização (o cesto), dado que nestas idades o importante nos exercícios e durante a prática
de um desporto é a sua finalização, com o objetivo de manter os alunos motivados para a sua
execução.
No final da sua abordagem, a maior parte dos alunos já tinha adquirido as noções
básicas da modalidade, como a técnica do drible ser feito com os dedos e não com a palma
da mão, não se puder driblar agarrar e tornar a driblar, a noção do passe ser feito para o
peito do colega e não para os pés ou para a cara etc.
A criação de uma linha de passe foi também um objetivo que tínhamos no início, mas
não foi cumprido com sucesso, dado que nesta idade o efeito nuvem num jogo é o que
domina e tentar ensinar e mudar essa ideia é uma tarefa muito complicada porque as crianças
querem é ter a bola, e marcar cesto realizar.
Voleibol
Jogo entre duas equipas de seis jogadores cada, separadas por uma rede horizontal,
que consiste em atirar uma bola, batendo-lhe com a mão ou punho, por cima dessa rede para
o campo da outra equipa, que, por sua vez, terá de a reenviar ao adversário pelo mesmo
processo e sem a deixar tocar o chão (Infopédia, 2015).
Modalidade abordada no segundo período escolar. De uma forma geral a turma nesta
modalidade mais uma vez demonstrou ser muito heterogénea. Dado que existem alguns
alunos que se pode considerar já com bastantes capacidades e bastantes cumpridores do
requerido para este nível de ensino, superando até um pouco o nível solicitado. Até alunos
que não conseguem cumprir minimamente as componentes críticas que determinam o gesto
22
técnico do passe de voleibol, e por isso a criação de exercícios na aula e o seu controle torna-
se um pouco complicado dado esta dinâmica.
Classificando a turma de uma forma geral, esta encontra-se num nível introdutório /
mediano no que toca as habilidades de voleibol que constam do plano anual proveniente do
ministério da educação.
Ginástica
A ginástica é uma forma de exercícios físicos que é classificada em duas
modalidades, as competitivas onde existe competição, como nas olimpíadas e também as
não competitivas, como as praticadas em academias. A ginástica muitas vezes é procurada
para quem quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também
melhorar o aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente (InfoEscola, S/D).
A ginástica desenvolveu-se efetivamente na Grécia antiga, a partir dos exercícios que
os soldados praticavam, incluindo habilidades e também acrobacias.
A palavra Ginástica, surgiu do grego Gymnastiké, que é a arte de fortificar o corpo e
também dar-lhe agilidade. Ela se tornou uma modalidade olímpica a partir da Grécia, pois
os gregos começaram a utilizar nas Olimpíadas de Atenas no ano de 1896, mas só para os
homens. E foi no ano de 1928 que a participação das mulheres foi liberada em Amsterdão.
Como foi citado no começo do texto a ginástica é classificada em duas modalidades,
as competitivas e não competitivas. Entre as competitivas estão:
Ginástica acrobática: que tem como objetivo fazer acrobacias de forma que se tenha
habilidade, força, equilíbrio, flexibilidade e também é realizada em equipa;
Ginástica artística: também é uma forma que se deve ter força, equilíbrio e
habilidade, um exemplo, é o cavalo de alças;
Ginástica rítmica: esta modalidade envolve movimentos em forma de dança em
variados tipos e dificuldades e também com a utilização de pequenos equipamentos;
Ginástica de trampolim: nesta modalidade são usados um e dois trampolins para um
ou dois atletas que devem executar uma série de dez elementos;
Entre as não-competitivas estão:
23
Contorcionismo que consiste em exercitar movimentos de flexibilidade poucos
comuns e geralmente é mais usado em espetáculos de circo;
Ginástica laboral: geralmente praticada no ambiente de trabalho para funcionários,
durante o horário de trabalho, para se evitar lesões de esforços repetitivos;
Ginástica localizada de academia: são os exercícios feitos em academias que ajudar
o condicionamento físico e também emagrecer e para alguns também o fortalecimento
muscular;
Hidroginástica: melhora a capacidade aeróbica e cardiorrespiratória e como o nome
já diz é uma ginástica praticada na água;
Além de muita gente procurar esta para definir o corpo e também ajudar a emagrecer,
ela também é demonstrada como forma de arte, como por exemplo, a ginástica
olímpica. A ginástica não consiste apenas em exercícios feitos em academia, de certa forma
a ginástica é tudo aquilo que se faz ao movimentar o corpo de forma a exercitar-se
(InfoEscola, S/D).
Modalidade abordada no segundo período escolar. Grupo muito heterogéneo com
alguns elementos a conseguir executar grande parte dos elementos da ginástica sem qualquer
problema e até a pedir para aumentar a dificuldade, e outros alunos com bastante dificuldade
em grande parte dos elementos, com necessidade de constante ajuda e mesmo com ajuda
sem conseguir cumprir alguns dos gestos pedidos (rolamentos e posições de equilíbrio tal
como a marcha).
24
7. OBJETIVOS PARA CADA FASE DO ESTÁGIO
7.1. Fase de Integração e Planeamento
Segundo o documento das normas orientadoras de estágio para o professor das AEC,
os objetivos descritos para esta fase são os seguintes (ESEV, 2014b):
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Conhecimento e integração na entidade acolhedora e na equipa de trabalho;
2. Avaliação/diagnóstico da entidade (cultura, estrutura, recursos, tecnologias,
funcionamento e canais de comunicação interna e externa);
3. Reforço da identificação das necessidades e objetivos da entidade acolhedora face
ao Estágio;
4. Avaliação dos domínios potenciais de intervenção;
5. Definição dos objetivos específicos do Estágio;
6. Definição e planeamento das atividades a desenvolver (PIE) considerando os
objetivos e competências identificadas anteriormente;
7. Execução das tarefas;
8. Reflexão crítica e avaliação específica do contexto de Estágio.
Nesta fase de integração e planeamento deste estágio, relativo à área profissional de
educação, esta teve início com a criação do pré projeto individual de estágio que veio ajudar
para ser criado o documento do projeto individual de estágio, onde continha todo o
planeamento e objetivos para este estágio.
Para esta primeira fase da integração e planeamento, de acordo também com as minhas
expetativas iniciais criei e comecei a formar todos os “projetos” e planos para desenvolver
neste estágio como inicialmente tinha pensado desenvolver uma investigação para estudar o
desenvolvimento maturacional dos alunos, e através desses resultados comparar com o plano
do ministério da educação e ver até que ponto este se encontrava em consonância com os
resultados obtidos, de modo a puder “criticar” de forma reflexiva todo o trabalho que
desenvolvemos é ou não correto para com os resultados deste grupo específico.
25
Outro planeamento elaborado foi fazer avaliações à turma divididos em três pontos
diferentes. Uma feita no primeiro período escolar, logo no início do ano (avaliação inicial,
ponto 6.3.1. deste relatório), outra no segundo período escolar, mais ou menos a meio do
ano letivo (avaliação intermédia, ponto 6.3.2. deste relatório), e a última no final do ano
letivo, no terceiro período escolar (avaliação final, correspondente ao ponto 6.3.3. deste
relatório).
No quadro seguinte é possível verificar as aulas que foram conduzias e com
intervenção des/de o inicio do estágio e todas as matérias e modalidades que foram abordadas
nestas.
Outubro
S1 S2 S3 S4 S5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
JLD JLD JLD A BA AD
Novembro
S1 S2 S3 S4 S5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
BA BA BA A A BA BA A
Dezembro
S1 S2 S3 S4 S5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
A A JDL JDL
Janeiro
S1 S2 S3 S4 S5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
V V V G G G V JDL
Quadro 3 - Planeamento Semestral das Aulas Conduzidas
JLD Jogos Lúdicos Desportivos
BA Basquetebol / Andebol
A Atletismo
AD Avaliação Diagnóstica
V Voleibol
G Ginástica
Feriado
Interrupção Letiva
Quadro 4 - Legenda do Planeamento
26
7.2. Fase de Intervenção
Ainda no mesmo documento ESEV (2014b), os objetivos para esta fase são:
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Implementar as atividades definidas no PIE;
2. Desenvolver a capacidade de reflexão teórica, teórico atividades desenvolvidas;
3. Desenvolver a capacidade de avaliação e auto implementadas;
4. Desenvolver a capacidade de adaptação e ajuste do PlE ao contexto específico da
intervenção na entidade acolhedora;
5. Desenvolver as competências pessoais e profissionais.
A fase de intervenção foi a fase realmente prática deste estágio, onde se inclui a fase
de intervenção nas aulas (fase onde colaborei com a professora ou com os colegas estagiários
na condução da sua aula), e a fase de condução de aula (fase onde com a minha colega de
estágio planeamos e conduzimos as aulas).
Para cada aula observada, com intervenção, ou conduzida encontra-se em anexo a este
relatório todos os planos de aula, relatórios de observação autoscopias e as devidas reflexões
feitas individualmente para cada aula.
Esta foi a fase onde se implementa todos os objetivos propostos no PIE, e onde se
adaptam os que quando constatamos com a realidade se vêm impossíveis de o cumprir, ou
simplesmente não adaptados para a realidade da situação.
7.3. Fase de Conclusão e Avaliação
Segundo o mesmo documento ESEV (2014b), os objetivos para esta fase são:
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Concluir as intervenções / atividades implementadas;
27
2. Avaliar os objetivos definidos, sua evolução e concretização;
3. Avaliar a pertinência, limitações e potencialidades das metodologias e técnicas de
intervenção utilizadas;
4. Preparar e sensibilizar para a continuidade do desenvolvimento de estágios na
entidade acolhedora.
28
8. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
8.1. Reflexão para a continuidade de desenvolvimento de
estágio na entidade acolhedora
No próximo e último semestre da licenciatura de desporto e atividade física, conto
continuar com o estágio nesta área profissional, se assim a escola e o horário o permitir. Esta
minha vontade de continuar está diretamente relacionada com a vontade que tenho de vir a
lecionar num futuro próximo, e este estágio é uma oportunidade única para compreender
como funciona o mundo do trabalho e qual o papel de um docente numa escola quando
responsável pelo ensino e pelo incutir de hábitos saudáveis como é a prática de atividade
física.
8.2. Micro reflexões das aulas conduzidas
1º Período
Reflexão aula 30 de outubro: primeira aula de estágio orientada com ajuda dos colegas,
foi uma boa experiência ter o primeiro contacto à frente de uma turma, tudo corre bem todos
os testes planeados foram aplicados a toda a turma.
Reflexão aula 06 novembro: esta foi realmente a primeira aula a ser orientada
totalmente por mim e pela minha colega o que leva a um sentimento de felicidade e a
mudança de papéis de até agora aluno, para ser pela primeira professor e ouvir uma criança
chamar-nos de professor. Alguns erros foram cometidos ao longo da aula, que certamente
durante este estágio serão corrigidos e extintos.
Reflexão aula 10 novembro: arranjar formas de controlar maus comportamentos por
parte dos alunos, e motivar os mesmos a não prejudicar a aula e participar na mesma com
empenho em todas as tarefas propostas. Verificar exercício com pouco empenhamento motor
referenciado pela professora e adequar para alterar essa situação.
29
Reflexão aula 13 novembro: esta aula correu bem, com bons exercícios para testar a
capacidade dos alunos, ao qual eles responderam bem, o que demonstra de forma geral que
estes na sua maioria estão preparados para exercícios mais exigentes a nível físico.
Reflexão aula 17 novembro: novamente alguns maus comportamentos de segunda-
feira a fazerem-se notar, mas já mais controlados da nossa parte, o que demonstra já alguma
experiência e controlo da turma, tal como respeito dos alunos para os professores.
Reflexão aula 20 novembro: já é notável que a técnica do aquecimento no inicio da
aula está a resultar com esta a ser bem recebida e a entrar na rotina dos alunos.
Reflexão aula 24 novembro: crítica da professora é de facto algo muito importante e
algo para ter em conta no resto do estágio e da futura carreira de professor, dado que cumprir
a psicologia básica destas idades é fundamental para manter os alunos motivados.
Reflexão aula 27 novembro: continuação de maus comportamentos que mesmo com
aplicação de inúmeras estratégias estes continuam o que determina que a turma é mesmo em
termos de comportamento complicada. Especial atenção à crítica da professora para futuros
planeamentos e para exercícios deste tipo.
Reflexão aula 01 dezembro: novamente uma crítica importante da professora a ter em
conta e relevante para as próximas atuações no primeiro contacto dos alunos com a
modalidade / gesto técnico.
Reflexão aula 11 dezembro: primeira aula em que um aluno conduziu o aquecimento
com o objetivo de autonomia destes o que foi um sucesso, os alunos empenhados e era
notável a responsabilidade que o aluno escolhido sentia, esperemos que assim continue nas
aulas futuras com a continuação da aplicação deste método.
Reflexão aula 15 dezembro: no jogo de basquetebol, talvez teria corrido melhor se os
alunos em vez de divididos em duas equipas fossem divididos, por exemplo, em três, de
modo a não haver tantos alunos concentrados num espaço reduzido, o que levaria ao “efeito
nuvem” ser um pouco menor. Proposta que deve ser tida em conta no futuro.
30
2º Período
Reflexão aula 05 janeiro: como referi inicialmente esta foi a primeira aula do ano,
primeira do segundo período e por isso é normal que os alunos venham no estado em que
vinham, bastante exaltados, e alegres, com a aula a decorrer bem mas com constantes perdas
de atenção por parte dos alunos. De um modo geral, a aula correu bem com o cumprimento
dos tempos planeados e com todos os exercícios aplicados, a insistência na técnica do passe
de voleibol deve ser algo sem dúvida a persistir arduamente, dado as carências que os alunos
têm a nível motor.
Reflexão aula 08 janeiro: esta aula correu muito bem mesmo, até com um pequeno
comentário da professora sobre isso, os alunos colaboraram muito bem e o espírito da aula,
foi todos interessados e empenhados em todas as atividades.
Reflexão aula 12 janeiro: esta aula tal como a anterior coreu bem, com os alunos
empenhados a cumprir os objetivos, e com grande parte deles a conseguir executar o passe
de vólei, ainda que de forma “rudimentar” mas para a segunda aula bastante satisfatório,
também com o seu empenho na tarefa e com vontade de o executar corretamente sempre
bem.
Reflexão aula 15 janeiro: segundo a opinião da professora e a nossa também
respeitámos e cumprimos o pedido, grande parte da aula foi o circuito com grande controlo
dos alunos em todas as estações e em todas as realizações de modo a evitar lesões, conflitos
e gestos mal executados. De uma forma geral esta aula correu bem nomeadamente no
exercício do circuito com o alunos geralmente a cumprir o pedido, no início e devido aos
maus comportamentos foi complicado mas rapidamente controlado com a intervenção da
professora orientadora. No plano de aula estava também um exercício do lencinho, mas este
não se realizou com o objetivo de dar mais enfâse ao circuito e de executar todas as suas
variantes, dado que este só tinha como objetivo lúdico e relaxamento não era tão importante
como o anterior.
Reflexão aula 19 janeiro: esta aula correu bem com os alunos sempre empenhados nas
tarefas e a respeitar o pedido em todas as atividades. Deu para perceber que existe uma
31
grande diferença entre os alunos da turma sendo que esta na ginástica se trata de um grupo
bastante heterogéneo. Com alunos a pedir para complicar por exemplo o rolamento, e outras
com necessidade de ajuda por não o conseguirem realizar.
Reflexão aula 22 janeiro: esta aula correu bem com os alunos sempre empenhados nas
tarefas e a respeitar o pedido em todas as atividades. Deu para reforçar a ideia da aula
anterior, em que existe uma grande diferença entre os alunos da turma sendo que esta na
ginástica se trata de um grupo bastante heterogéneo.
Reflexão aula 26 janeiro: esta foi uma aula que “rendeu” do ponto de vista da execução
de gestos motores e técnicos nomeadamente o passe de voleibol., deu para perceber as
dificuldades e facilidades da turma e dos seus elementos na realização deste gesto, uns com
mais facilidade outros com menos e outros ainda a fazer quase de forma perfeita, há um
pouco de tudo nesta turma bastante heterogénea nesta matéria.
Reflexão aula 29 janeiro: esta foi uma aula lúdica, onde o objetivo desta, era mais o
divertimento dos alunos e não tanto o treino de técnicas, dado ser a última aula do primeiro
semestre de estágio.
No seguinte quadro é possível ver de forma clara e explicita todo o trabalho que foi
efetuado ao longo deste semestre, traduzido em números.
Horas de
Contacto
Aulas
Observadas
Aulas com
Intervenção
Aulas
Conduzidas
Exercícios
Utilizados
Reuniões de
Estágio
47 25 2 19 76 14 Quadro 5 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte A
8.3. Atividades desenvolvidas no estágio e no grupo
Durante este estágio desenvolvi diversas atividades. Entre as quais é possível destacar
a observação de aulas do 1º e 2 ano escolares. Condução de aulas do 3º e 4º ano escolares,
com a aplicação do plano anual fornecido pelo ministério da educação para as AEC.
Aplicação de avaliação diagnóstica, através da BTFG aos alunos da turma ao qual sou
32
responsável (3º e 4º ano), com o objetivo de determinar o seu estado de aptidão física inicial
(no inicio do ano) e verificar se essa aptidão aumenta ou não ao longo do ano, através da
aplicação dos mesmos testes no meio do ano (avaliação intermédia) e no final do ano
(avaliação final), nos quadro seguinte é possível verificar os dados relativos à avaliação
inicial, as restantes vão decorrer no segundo semestre, na unidade curricular de Estágio II.
33
8.3.1. Avaliação Inicial (Diagnóstica)
Neste capítulo, vai ser apresentado os resultados da primeira avaliação, recolhidos pela
BTFG (apresentados no capítulo da “aptidão física”).
Nomes/Testes Idade Peso Altura IMC Ext.
Tronco
Sit& Reach
DRT. ESQ.
Fl. Ombro
DRT.ESQ. Flexões
Daniel Borralho 8 33 1,41 16,6 29 28 27 S N 20
Guilherme Almeida 8 27 1,36 14,6 21 29 26 S S 10
João Ferreira 8 27 1,44 13,0 24,5 21 20 N N 5
Pedro Marques 8 34 1,28 20,8 26 23 25 S N 10
Rodrigo Bento 8 26 1,37 13,9 22 24 22 S S 13
Tomás Gouveia 8 33 1,32 18,9 23 34 35 S S 0
Carolina Cunha 7 26 1,31 15,2 19 21 22 S S 7
Carolina Guterres 8 24 1,36 13,0 25,5 25 24 S S 15
Maria Gonçalo 8 26 1,32 14,9 25,3 27 24 S S 3
Sara Gomes 8 25 1,31 14,6 27 31 31 S S 4
Henrique Simões 8 37 1,46 17,4 27 20 18 S N 6
Eli Almeida 9 30 1,43 14,7 28 21 19 S N 4
Filipe Filipe 9 30 1,40 15,3 28 21 16 S N 12
Francisco Paiva 9 40 1,45 14,0 32 21 21 S S 9
Ricardo Carvalho 9 21 1,24 13,7 25 25 25 N N 15
Samuel Ferreira 9 27 1,39 14,0 35 25 25 S S 12
Tiago Ribeiro 9 31 1,42 15,4 25,5 20 19 S S 10
Ana Lourenço 9 51 1,50 22,7 25 24 21 S S 3
Bianca Teixeira 9 29 1,34 16,2 26,9 27 25 S S 17
Quadro 6 - BTFG Avaliação Diagnóstica
34
Idade
A média de idades da turma, na avaliação diagnóstica é 8,4 anos de idade, sendo que
no género masculino a média é de 8,5 e no género feminino é de 8,4. O que demonstra que
se encontra dentro dos padrões, tendo em conta que uma criança entra para o primeiro ciclo
com 6 anos.
Peso (kg)
A média do peso da turma, em quilogramas da turma na avaliação diagnóstica é de
30,6kg, sendo que no género masculino a média é de 30,5 e no género feminino é de 31,0.
O que representa um peso normal para as crianças entre os 8 e 9 anos. Assim podemos
afirmar que nesta primeira avaliação na média da turma as crianças apresentam um peso
considerado normal.
Altura (m)
A média das alturas da turma em metros é de 1.4, sendo que género masculino e no
género feminino essa mesma média se mantém nos dois géneros, nesta primeira avaliação
diagnóstica, o que demonstra uma turma homogénea o que toca a altura.
IMC
A média do IMC dos alunos da turma é de 16,0 o que está dentro do considerado “peso
normal” relativo à tabela de valores de IMC da BTFG, relativamente ao sexo masculino a
média é de 15,9 e no sexo feminino é de 16,3 o que significa que em ambos os géneros o seu
valor médio também se encontra dentro dos parâmetros considerados normais.
Extensão Tronco (cm)
A média relativa à flexibilidade da extensão do tronco na turma é de 26,4 cm, sendo
que no género masculino a média é de 26,6 e no género feminino é de 25,9 o que mostra que
35
os rapazes da turma conseguem, em média, fazer uma maior extensão comparativamente às
raparigas.
Sit and reach (direito e esquerdo)
Relativamente ao lado direito a turma tem um valor médio 24,8 cm, sendo que o género
masculino conta com uma média de 24,0 cm e o género feminino com 26,8 cm, destacando-
se assim comparativamente aos rapazes.
Do lado esquerdo, a média da turma encontra-se nos 23,5 cm (valor inferior quando
comparado ao lado esquerdo), tendo o género masculino uma média de 22,9 cm e o género
feminino 25,0 cm, novamente superior comparativamente ao género masculino.
Flexibilidade Ombro (direito e esquerdo)
Iniciando pelo lado direito, na turma existem 2 alunos que não conseguem realizar
contra 17 que realizam o pedido. Sendo que no género masculino estão presentes os dois
alunos que não realizam, e 17 que cumprem, no género feminino todas as alunas conseguem
realizar.
Do lado esquerdo, existem na turma 7 alunos que não cumprem o pedido contra 12
que realizam bem a tarefa. Estando assim no género masculino novamente os 7 alunos que
não realizam o pedido, e 13 alunos que realizam; enquanto que no género feminino todas as
alunas cumprem.
Flexão de Braços
A média de flexões de braços (considerando apenas as bem feitas, ou seja, aquelas que
cumprem as componentes criticas da tarefa) na turma é de 9,3 repetições; sendo que no
género masculino tem uma média superior de 9,7 repetições quando comparado ao género
feminino que tem como média 8,4 repetições.
36
8.3.2. Avaliação Intermédia
A avaliação final vai-se realizar a meio do 2º período escolar, sendo que corresponde
ao 2º semestre universitário, assim esta avaliação vai constar no relatório da unidade
curricular de Estágio II, que se realiza no 2º semestre, contando assim continuar com este
estágio nesse semestre.
8.3.3. Avaliação Final
A avaliação final vai-se realizar no 3º período escolar, sendo que corresponde ao 2º
semestre universitário, assim esta avaliação vai constar no relatório da unidade curricular de
Estágio II, que se realiza no 2º semestre, contando assim continuar com este estágio nesse
semestre.
38
RESUMO
Este relatório apresenta o trabalho relativo ao estágio curricular no âmbito da
licenciatura em Desporto e Atividade Física, da unidade curricular de Estágio I.
O estágio decorreu essencialmente no Pavilhão Cidade de Viseu (PCV), pertencente
ao Município de Viseu, e também nas Piscinas Municipais do Fontelo foram locais entre
outros em que estive presente e a desenvolver atividades relacionadas com o estágio.
Ao longo do estágio, várias foram as atividades desenvolvidas que possibilitaram
adquirir conhecimentos e competências que certamente para o futuro serão cruciais, sendo
que o estágio permite assim o transfer de conhecimentos entre a teoria adquirida ao longo
do curso, com a noção da situação real que se vive no contexto de trabalho, que neste caso
pode ser sentida através deste estágio.
Palavras-chave: gestão, pública, desporto, autarquia, município.
39
ANEXOS EM CD
1. Decreto-Lei nº 273-2009 - Regime Jurídico dos Contratos-Programa de
Desenvolvimento Desportivo.
2. Lei Bases Atividade Física e do Desporto (2007).
3. Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei nº75_2013.
4. Convocatória para Apresentação dos Contratos-Programa.
5. Projeto Individual de Estágio (PIE).
6. Preçário e Informações Diversas das Piscinas Municipais do Fontelo.
7. Programa do Congresso Nacional de Gestão no Desporto, promovido pela
APOGES/D.
8. Certificado de Participação no Congresso Nacional de Gestão no Desporto,
promovido pela APOGES/D.
9. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública (EUP), Decreto-Lei n.º
460/77 de 7 de Novembro.
10. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública, Decreto-Lei n.º 57/78 de 1
de Abril.
11. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública, Decreto-Lei n.º 425/79 de 25
de Outubro.
12. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública, Decreto-Lei n.º 52/80 de 26
de Março.
13. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública, Decreto-Lei n.º 391/2007 de
13 de Dezembro.
14. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública, Declaração de Retificação
n.º 5-B/2008.
15. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública, Decreto-Lei n.º 391/2007 de
13 de Dezembro.
16. Legislação que rege o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva (EUPD) -
Decreto-Lei n.º 144/93 de 26 de Abril
17. Decreto-Lei nº 279/97 de 11 de Outubro
18. Lay-Out da Cerimónia de Encerramento da Atividade Sénior 8º Edição
19. Programa Apoio às Tarefas STAFF Cerimónia Encerramento Atividade Sénior
20. Exercício e Patologias da Coluna.
40
21. Decreto-lei nº141/2009 de 16 junho (Instalações Desportivas).
22. Carta Instalações Desportivas do Município de Viseu.
23. Relatórios Temáticos e Interpretativos das Atividades de Extensão.
24. Dados Pavilhão Cidade de Viseu.
25. Adenda ao Protocolo.
41
9. EXPETATIVAS INICIAIS
No início de uma nova experiência a pessoa que estará envolvida sente sempre
algumas expetativas em relação aquilo que irá acontecer futuramente e essas expetativas
podem ou não se realizar, por vezes o assunto surpreende e a pessoa supera as suas
expetativas, e outras vezes, essas expetativas fiam um pouco aquém da realidade.
Para este estágio tenho como expetativa puder estar integrado em tudo o que seja os
projetos desportivos que o MV está envolvido e puder participar neles enquanto elemento
ativo e conhecedor dos objetivos de todo e qualquer evento / atividade que esta realize.
Tenho também como objetivo e como expetativa conseguir perceber toda a mecânica
de trabalho que existe dentro desta instituição e como esta trata de organizar e gerir tudo o
que é relacionado com o desporto, numa cidade que se intitula de “melhor cidade para viver”,
com dois anos consecutivos a ganhar o prémio de “cidade com mais qualidade de vida” a
suportar este seu lema, todo o trabalho que o desporto desenvolve o que vai beneficiar sem
dúvida o ganho de estes prémios e fazer com a cidade seja cada vez melhor nesta vertente.
42
10. ENQUADRAMENTO TEÓRICO E PROFISSIONAL
10.1. Enquadramento da Gestão, Gestores e Desporto
10.1.1. Cronologia da gestão
Segundo Pires (2007) a cronologia da gestão pode se traduzir no seguinte quadro:
Data Escolas – Teorias - Modas Responsáveis
1900 Administração Pública Frederick Taylor
1800 Procedimentos padronizados de operação James Watt
1776 Aplicação do princípio da espacialização ao trabalho Adam Smith
1426 Contabilidade de custos Arsenal de Veneza
400 a.C. Princípio da espacialização Platão
400 a.C. Universalidade da gestão Sócrates
3000 a.C. Necessidade de pensamento estratégico – “A arte da
guerra”
Sun Tzu
4000 a.C. Reconhecimento da necessidade de planear,
organizar e controlar.
Egípcios
Quadro 7 –Cronologia da Gestão - Pires (2007)
No quadro acima, é possível notar os marcos cronológicos mais importantes da gestão
segundo Pires (2007), que retrata também a necessidade da gestão por o mundo fora, nas
mais diversas áreas. O mesmo autor escreve ainda que “o desenvolvimento teórico da gestão
é um questão recente, na medida em que foi só a partir do inicio da revolução industrial que,
de facto, os problemas teóricos levantados pela própria organização do trabalho começaram
a ser colocados. Vasconcellos e Sá (1997) refere que em 1943, quando Peter Drucker (1909
– 2005) foi convidado por Alfredo Sloan, Presidente da General Motors, para fazer um
trabalho de consultoria, foi à biblioteca Municipal de Nova Iorque e procurou nos ficheiros
quais os livros disponíveis sobre gestão. Conclui que eram poucos e todos sobre áreas
funcionais de contabilidade, gestão financeira, fiscalidade e «engineering», etc.”
43
10.1.2. Gestão e Gestores
Segundo Peter Drucker (1993) citado em, Pires (2007) existem duas dimensões da
gestão, a económica e a temporal. Mas o autor afirma que sem dúvida nos tempos de hoje
se pode acrescentar uma terceira o comportamento. (derivado ao trabalho entre as pessoas,
a sua coordenação e as relações humanas existentes).
Peter Drucker (1909-2005) considera que o gestor exerce as seguintes cinco funções
fundamentais:
1. Determinação de objetivos;
2. Desenho da organização;
3. Motivação e comunicação;
4. Elaboração de normas;
5. Treino de recursos humanos.
Por todas estas funções, o gestor, tem por função principal tomar decisões.
Segundo as capacidades do gestor Peter Drucker conclui que o gestor do futuro deve
possuir 7 capacidades:
1. Gerir por objetivos;
2. Saber assumir riscos em relação ao tempo;
3. Estar apto a tomar decisões estratégicas;
4. Ser capaz de construir e integrar equipas de trabalho;
5. Saber comunicar informação;
6. Ser capaz de ver o seu trabalho como um todo;
7. Conseguir relacionar a sua área de ação com o sistema total.
10.1.3. Tipos de gestor e responsabilidade
Dentro de uma organização podem e existem inúmeros gestores com diferentes
funções, objetivos e responsabilidades. No quadro seguinte é possível verificar alguns tipos
44
de gestores e a sua função diretamente relacionados com a sua responsabilidade que
representa dentro de uma organização.
Tipo de gestor / função Nível de responsabilidade
Gestores gerais Gestores de topo
Gestores de projeto Gestores intermédios
Gestores de funções Gestores de primeira linha Quadro 8 - Tipos e funções de gestor e correlação com responsabilidade
10.1.4. Programa de Gestão do Desporto
De acordo com Bonnie Parkhouse (1996) citado em, Pires (2007) os aspetos
fundamentais que um programa de gestão de desporto deve conter são:
Domínio das atividades desportivas;
Gestão de competências organizacionais em desporto;
Ética;
Marketing;
Comunicação;
Finanças;
Economia do desporto;
Direito do desporto;
Política desportiva;
Experiência no terreno.
45
10.1.5. Gestão e o Setor Desportivo
“A maior parte dos gestores foi treinada para ser aquilo que mais despreza:
burocratas”
Alvin Toffler
Segundo Pires (2007) a palavra gestão é uma palavra polissémica. É necessário adaptá-
la ao ambiente ao qual está a ser utilizada, de forma a assumir em termos relativos o seu
verdadeiro significado. Neste caso é o ambiente e a gestão desportiva que está na base.
Assim, quando se fala em gestão do desporto, trata-se de estabelecer a interface entre a
gestão e o desporto de forma a engendrar um quadro teórico que fundamente a ação do gestor
de desporto.
Ainda segundo o mesmo autor, o conceito de setor parte da ideia de que sendo desporto
uno, ele não é unicitário. Existe uma multiplicidade de maneiras de praticar e, em
consequência, de organizar as práticas desportivas. Por isso, subentendido, ao conceito está
a ideia de divisão desportiva, de modo a que as pessoas não devem ser obrigadas a praticar
desporto todas da mesma forma. Assim, setor desportivo pode ser definido como o espaço
institucional mais ou menos formalizado, com uma filosofia de ação e identidade cultural
próprias, coordenado por estruturas orgânicas dedicadas que gerem as respetivas atividades
desportivas com objetivos bem estabelecidos e dirigidas a grupos-alvo predefinidos (Pires,
2007).
Entre outros setores no desporto pudemos destacar os seguintes:
Desporto escolar;
Desporto universitário;
Desporto para os trabalhadores;
Desporto federado;
Turismo desportivo;
Desporto aventura;
Desporto para todos;
Desporto militar;
47
11. CARACTERIZAÇÃO DE CONCEITOS
11.1. Associação
Segundo o Decreto-Lei nº279/97, artigo 1º, são consideradas associações promotoras
de desporto, doravante designadas por APD, os agrupamentos de clubes, de praticantes ou
outras entidades que tenham por objeto exclusivo a promoção e organização de atividades
físicas e desportivas, com finalidades lúdicas, formativas ou sociais, que não se
compreendam na área de juris/dição própria das federações desportivas dotadas do estatuto
de utilidade pública desportiva e que se constituam nos termos deste diploma. (República,
1997)
Segundo o artigo 2º, as APD são pessoas coletivas de direito privado, sem fins
lucrativos. (República, 1997)
Segundo o artigo 4º, as APD devem adotar a denominação da atividade física ou
desportiva que promovem e organizam. A denominação a que se refere o número (ponto)
anterior não pode ser igual a qualquer outra existente ou que, pela sua semelhança, possa
induzir em erro ou confusão.
Segundo o artigo 6º, as APD devem obedecer aos seguintes requisitos:
Promover e organizar atividades físicas e desportivas com finalidades
exclusivamente lúdicas, formativas ou sociais;
Assegurar que o seu objeto não se encontre compreendido na área de
juris/dição própria das federações desportivas dotadas de utilidade pública
desportiva;
Dispor de incrementação local ou regional, assegurada pela filiação de
praticantes;
Comprovar ter capacidade para assegurar o desenvolvimento e expansão das
atividades físicas e desportivas que promovem.
11.2. Clube
Segundo a Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, Lei nº5/2007, de 16 de
janeiro, artigo 26º, são clubes desportivos as pessoas coletivas de direito privado,
48
constituídas sob a forma de associação sem fins lucrativos, que tenham como escopo o
fomento e a prática direta de modalidades desportivas (República, 2007).
Os clubes desportivos participantes nas competições profissionais ficam sujeitos ao
regime especial de gestão, definido na lei, salvo se adotarem a forma de sociedade desportiva
com fins lucrativos.
11.3. Estatuto Utilidade Pública
Segundo o artigo 1º, do Decreto - Lei nº 460/77, (anexo em CD número 9), estatuto de
utilidade pública “são pessoas coletivas de utilidade pública as associações ou fundações que
prossigam fins de interesse geral, ou da comunidade nacional ou de qualquer região ou
circunscrição. Estas associações ou fundações apenas podem usufruir do estatuto em
referência se se verificarem cumulativamente os seguintes requisitos (Portugal, 1977).
Não limitarem o seu quadro de associados ou beneficiários a estrangeiros, ou através
de qualquer critério contrário ao do nº 2 do artigo 13º da Constituição da República
Portuguesa;
Terem consciência da sua utilidade pública, fomentarem-na e desenvolveram-na,
cooperando com a Administração na realização dos seus fins – artigo 2º, do mesmo
diploma legal;
Ainda, de acordo com o seu artigo 4º, nº 2, as associações ou fundações a que nos
reportamos só findos cinco anos de efetivo e relevante funcionamento podem ser
declaradas de utilidade pública, salvo se especialmente dispensadas desse prazo
devido a razões de circunstância excecional.
Deveres
São deveres das pessoas coletivas de utilidade pública, entre outros, que constem dos
respetivos estatutos ou da lei:
a) Enviar anualmente à Presidência do Conselho de Ministros o relatório e as contas
dos exercícios findos;
49
b) Prestar as informações solicitadas por quaisquer entidades oficiais ou pelos
organismos que nelas hierarquicamente superintendam, e colaborar com o Estado e
autarquias locais na prestação de serviços ao seu alcance e na cedência das suas
instalações para a realização de atividades afins – artigo 12º do Decreto - Lei nº
460/77, de 7 de Novembro (anexo em CD número 9) (Portugal, 1977).
Requisitos
Os requisitos para requerer a declaração são:
Desenvolver atividade em área de relevo social;
Estar regularmente constituída e reger-se por estatutos conforme a lei;
Não desenvolver, a título principal, atividades económicas em concorrência com
entidades que, pela sua natureza jurídica, não possam beneficiar do estatuto de
utilidade pública;
Não ser enquadrável em regime especial que lhe confira a natureza ou as
prerrogativas das pessoas coletivas de utilidade pública;
Possuir os meios humanos e materiais adequados ao cumprimento dos fins
estatutários;
Não exercer a sua atividade, de forma exclusiva, em benefício dos interesses privados
dos associados;
Quando funcionar primariamente em benefício dos próprios associados, deve
fomentar relevantemente, pela sua própria existência, atividades de interesse geral.
11.4. Estatuto Utilidade Pública Desportiva
O estatuto de utilidade pública desportiva, é regido pelo Decreto-Lei n.º 144/93 (anexo
em CD número 16), está descrito no artigo 7º que o estatuto de utilidade pública desportiva
atribui a uma federação desportiva, em exclusivo, a competência para o exercício, dentro do
respetivo âmbito, de poderes de natureza pública, bem como a titularidade de direitos
especialmente previstos na lei (Portugal, 1993).
Segundo o artigo 12º o estatuto de utilidade pública é concedido a, conforme o caso,
uma federação unidesportiva ou multidesportiva. Compete ao Conselho Superior de
Desporto dar parecer, para efeitos do número anterior, sobre o âmbito de uma modalidade
50
desportiva ou de uma área específica de organização social, consoante os casos. Para os eu
requerimento, tal como está exposto no artigo 14º o pedido de atribuição do estatuto de
utilidade pública desportiva é dirigido ao Primeiro-Ministro e entregue no Instituto do
Desporto. As regras de instrução do processo para a concessão de utilidade pública
desportiva constam de diploma próprio.
11.5. Federação
Segundo a Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, Lei nº5/2007, de 16 de
janeiro, artigo 14º, as federações desportivas são, para efeitos da presente lei, pessoas
coletivas constituídas sob a forma de associação sem fins lucrativos que, englobando clubes
ou sociedades desportivas, associações de âmbito territorial, ligas profissionais, se as houver,
praticantes, técnicos, juízes e árbitros, e demais entidades que promovam, pratiquem ou
contribuam para o desenvolvimento da respetiva modalidade, preencham, cumulativamente,
os seguintes requisitos (República, 2007):
Se proponham, nos termos dos respetivos estatutos, prosseguir, entre outros, os
seguintes objetivos gerais:
o Promover, regulamentar e dirigir, a nível nacional, a prática de uma
modalidade desportiva ou de um conjunto de modalidades afins ou
associadas;
o Representar perante a Administração Pública os interesses dos seus filiados;
o Representar a sua modalidade desportiva, ou conjunto de modalidades afins
ou associadas, junto das organizações desportivas internacionais, bem como
assegurar a participação competitiva das seleções nacionais;
o Obtenham o estatuto de pessoa coletiva de utilidade pública desportiva.
Segundo o 15º artigo, as federações desportivas podem ainda dividir-se em dois tipos:
1. As federações desportivas são uni desportivas ou multidesportivas.
2. São federações uni desportivas as que englobam pessoas ou entidades dedicadas à
prática da mesma modalidade desportiva, incluindo as suas várias disciplinas, ou a
um conjunto de modalidades afins ou associadas.
51
3. São federações multidesportivas as que se dedicam, cumulativamente, ao
desenvolvimento da prática de diferentes modalidades desportivas, em áreas
específicas de organização social, designadamente no âmbito do desporto para
cidadãos portadores de deficiência e do desporto no quadro do sistema educativo.
(República, 2007)
11.6. Gestão
“A palavra gestão é uma palavra polissémica. Em conformidade é necessário adaptá-
la ao ambiente onde está a ser utilizada de maneira a assumir em termos relativos o seu
verdadeiro significado” (Pires, 2007).
11.7. Sociedade
Segundo a Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, Lei nº5/2007, de 16 de
janeiro, artigo 27º, são sociedades desportivas as pessoas coletivas de direito privado,
constituídas sob a forma de sociedade anónima, cujo objeto é a participação em competições
desportivas, a promoção e organização de espetáculos desportivos e o fomento ou
desenvolvimento de atividades relacionadas com a prática desportiva profissionalizada no
âmbito de uma modalidade.
A lei define o regime jurídico das sociedades desportivas, salvaguardando, entre outros
objetivos, a defesa dos direitos dos associados do clube fundador, do interesse público e do
património imobiliário, bem como o estabelecimento de um regime fiscal adequado à
especificidade destas sociedades. (República, 2007)
52
12. PROJETO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
O projeto individual de estágio encontra-se no anexo em CD número 5.
53
13. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO
Tal como referi no projeto individual de estágio, os meus objetivos como estagiário
são:
Adquirir conhecimento prático na linha da frente com a realidade do que é o “mundo
do trabalho”, colocando em prática os conhecimentos adquiridos ao longo de todo o curso
nomeadamente na unidade curricular do quarto semestre “Gestão no Desporto”.
Segundo o documento das “normas de funcionamento de estágio” vocacionado na
“Gestão desportiva – Gestor de Desporto” os objetivos gerais do estágio são Contribuir para
uma melhor orientação dos alunos e polivalência no âmbito do Desporto e Atividade Física
(I.-. ESEV, 2014):
1. Permitir aos alunos um contacto com a realidade do mundo laboral em que
poderão vir a exercer a sua atividade;
2. Confrontar e mobilizar competências adquiridas com as solicitações da prática;
3. Completar, aprofundar e desenvolver conhecimentos e competências de
intervenção no domínio das diferentes áreas do curso;
4. Proporcionar situações formativas facilitadoras da intervenção;
5. Promover a reflexão sobre diferentes realidades e o desenvolvimento de um
projeto de intervenção em contexto real de trabalho;
6. Desenvolver projetos devidamente fundamentados e estruturados;
7. Contribuir para uma melhor orientação dos estagiários e para uma experiência
profissional técnica e pedagógica com a aplicação prática em contexto de
trabalho dos saberes adquiridos nas diversas disciplinas do curso de Desporto
e Atividade Física;
8. Enriquecer a componente profissional da formação;
9. Desenvolver no estagiário a necessidade de uma constante atualização e
domínio da utilização das novas tecnologias;
10. Facilitar a inserção no mercado de trabalho.
Estar presente na criação, organização e atualização de eventos desportivos do MV, e
todas as atividades ao qual o MV está envolvido relacionada com gestão desportiva e gestão
de instalações desportivas, pertencentes. Tal como todo o trabalho que um gestor de desporto
tem como função e que desempenhar no decorrer da sua função, como por exemplo, o
54
“Programa de Apoio ao Movimento Associativo Desportivo – Contratos Programa de
Desenvolvimento Desportivo 2015”, “Atividade Sénior 2015”.
55
14. ANÁLISE DA ENTIDADE DE ESTÁGIO E DA FUNÇÃO DO
ESTAGIÁRIO NA MESMA
14.1. Caracterização da Entidade de Estágio
A Município de Viseu está localizada na cidade de Viseu. Como Município deve-se
entender um conjunto de departamentos que a constitui tal como os serviços de
administração municipal e os representantes das várias forças partidárias eleitas.
Este estágio decorreu na instalação pública desportiva, pavilhão cidade de Viseu,
situado no antigo pavilhão do INATEL, já que é ai que se encontra situada a sede de
desporto, pertencente à Município de Viseu (MV).
Esta instalação está caraterizada como tipo de complexo desportivo, como pode ser
visto na carta de instalações desportivas do município de Viseu (anexo em CD nº22) e
explicito na lei no Decreto-lei nº141/2009, de 16 de junho (anexo em CD nº 21).
Esta instalação dispõe de: receção; secretaria; posto médico e arrecadações. Encontra-
se dividida em quatro recintos:
Pavilhão gimnodesportivo com:
o Marcações de basquetebol; andebol/futsal; voleibol;
o Material fixo: 8 tabelas de basquetebol; 2 balizas andebol/futsal; postes e rede
de voleibol;
o Área do público: 1200 cadeiras individuais e em pé à volta do recinto;
o Área desportiva: 44m comprimento; 38m largura; área 1672m;
o Altura: 8m;
o Balneários: 4 de equipas e 2 de árbitros;
o Tipo de piso: madeira.
56
Sala de desporto (ginásio) com:
o Material próprio para a pratica de danças gímnicas e/ou atividades de grupo;
o Área do público: em pé no próprio recinto;
o Área desportiva: 25m comprimento; 20m largura; área 500m;
o Altura: 6m;
o Balneários: 2 de equipas e 2 de árbitros.
o Tipos de piso: sintético.
Sala de desporto (sala de ballet) com:
o Material necessário para a prática de ballet;
o Área do público: em pé no próprio recinto;
o Área desportiva: 13m comprimento; 5m largura; área 65m;
o Altura: 3m;
o Balneários: 2 de equipas e 2 de árbitros.
o Tipos de piso: sintético.
Sala de Desporto (sala de artes marciais) com:
o Área do público: em pé no próprio recinto;
o Área desportiva: 9m comprimento; 6m largura; área 54m;
o Altura: 3m;
o Balneários: 2 de equipas e 2 de árbitros.
o Tipos de piso: sintético.
57
15. OBJETIVOS PARA CADA FASE DO ESTÁGIO
15.1. Fase de Integração e Planeamento
Segundo o documento orientador das normas de estágio para o gestor esta fase contém
os seguintes objetivos (ESEV, 2014a)
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Conhecimento e integração na entidade acolhedora e na equipa de trabalho;
2. Avaliação/diagnóstico da entidade (cultura, estrutura, recursos, tecnologias,
funcionamento e canais de comunicação interna e externa);
3. Reforço da identificação das necessidades e objetivos da entidade acolhedora face
ao Estágio;
4.Avaliação dos domínios potenciais de intervenção;
5. Definição dos objetivos específicos do Estágio;
6. Definição e planeamento das atividades a desenvolver (PIE) considerando os
objetivos e competências identificadas anteriormente;
Nesta fase de integração e planeamento deste estágio, relativo à área profissional de
gestão no desporto, neste caso no âmbito das autarquias, esta teve início com a criação do
pré projeto individual de estágio que veio ajudar para ser criado o documento do projeto
individual de estágio, onde continha todo o planeamento e objetivos para este estágio.
Nesta primeira fase eram muitas as expetativas que tinha sobre este estágio com
algumas especulações sobre o trabalho que iria desenvolver no âmbito do desporto no MV.
Para este e dado o âmbito do estágio não fiz nenhum plano de implementação dado
que fazer um plano e implementar nesta área de estágio, neste estágio é muito complicado
dado já os inúmeros projetos que a Câmara tem e que necessitam de “mão-de-obra”, para se
puderem implementar, e por isso decidi colaborar nesses e não criar um, dado que acho que
os existentes são muito bons e que merecem ser melhorados e ajudados para se puderem
58
realizar, dado que ajudam sem dúvida nenhuma a população Viseense, na melhoria da sua
saúde.
Em relação à integração no estágio, não tenho nada a referir para com a entidade de
estágio, apenas dizer que quando iniciei o estágio parecia que sempre lá estive pela forma
como as pessoas me tratavam, todo o estágio e todo o seu início foi formidável conhecer as
pessoas que lá trabalham e ver a sua entrega ao trabalho.
15.2. Fase de Intervenção
Segundo ainda o mesmo documento ESEV (2014a) para esta fase conta com os
seguintes objetivos:
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Implementar as atividades definidas no Projeto Individual de Estágio (PIE);
2. Desenvolver a capacidade de reflexão teórica, teórico atividades desenvolvidas;
3. Desenvolver a capacidade de avaliação e auto implementadas;
4. Desenvolver a capacidade de adaptação e ajuste do PIE ao contexto específico da
intervenção na entidade acolhedora;
5. Desenvolver as competências pessoais e profissionais.
Na fase de intervenção do estágio, a verdadeira fase prática do estágio esta decorreu
de forma formidável com constante atenção de todos os seus intervenientes. Nesta fase o
papel desenvolvido foi de organizar inúmeras atividades, participação em eventos, visitas a
instalações desportivas da cidade, criação de um documento que contém todas as
informações do fluxo de utilização do pavilhão cidade de Viseu, com os seus utentes, número
de horas custo etc. todas estas atividades podem ser vistas e com o devido relatório nos
pontos 7.1.1. e 7.1.2. deste documento, com os devidos relatórios em anexo.
59
15.3. Fase de Conclusão e Avaliação
Ainda no mesmo documento ESEV (2014a) para esta fase contém os seguintes
objetivos:
Objetivos e competências a desenvolver:
1. Concluir as intervenções / atividades implementadas;
2. Avaliar os objetivos definidos, sua evolução e concretização;
3. Avaliar a pertinência, limitações e potencialidades das metodologias e técnicas de
intervenção utilizadas;
4. Preparar e sensibilizar para a continuidade do desenvolvimento de estágios na
entidade acolhedora.
60
16. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DESNVOLVIDAS
16.1. Reflexão para a continuidade de desenvolvimento de
estágio na entidade acolhedora
No âmbito do regulamento do curso e de estágio não é permitido estagiar dois
semestres no setor da gestão, e por isso a continuidade deste estágio é impossível.
Para quem tiver interessado em vir para esta área estagiar no próximo semestre, é uma
área excelente, com uma entidade de estágio soberba e onde se pode aprender muito e fazer
trabalhos realmente interessantes e importantes e sempre com a noção do que é estar
efetivamente dentro da gestão do desporto, o que é efetivamente estar dentro dos projetos do
município de Viseu (como é o caso do programa da atividade sénior, um programa de êxito
a nível nacional), ou ainda estar dentro do que é a gestão das instalações desportivas desta
cidade, todo o trabalho que estas implicam, no seu cuidado e manutenção e todo o controlo
que é necessário efetuar para o bom funcionamento destas (criação do documento de
controlo de fluxo do pavilhão cidade de Viseu, trabalho desenvolvido ao longo deste
estágio).
16.2. Atividades de Estágio
No seguinte quadro é possível ver de forma clara e explicita todo o trabalho que foi
efetuado ao longo deste semestre, traduzido em números.
Horas de
Contacto
Atividades
Regulares
Atividades de
Extensão
Reuniões de
Estágio
59 2 11 14 Quadro 9 - Quadro Resumo do Trabalho de Estágio, Parte B
61
Atividades Regulares
Criação do documento de controlo de fluxo de utilização do pavilhão Cidade de
Viseu, respeitante ao ano de 2014 (anexo em CD nº24);
Apoio constante no programa de atividade sénior.
Atividades de Extensão
São todas aquelas atividades ao qual eu participei relativamente ao estágio mas de
forma esporádica ou única. São todas aquelas atividades relacionadas com o município de
Viseu (como por exemplo atividade sénior, ou visita a instalações desportivas da cidade), ou
com a área profissional de gestão do desporto (participação no congresso anual de gestão,
promovido pela APOGES/D).
Todas estas atividades estão descritas no ponto 16.3..
16.3. Atividades Regulares do Estágio
12 de dezembro de 2014
Destruição de documentos relativos a um evento desportivo organizado e
promovido pelo MV;
Início da criação do documento, que resume todo o fluxo de movimento dos
utentes (clubes) no Pavilhão Cidade de Viseu e nas suas diferentes salas, com
o seu tempo de permanência nesta, custo que acarreta e números de utentes que
os mesmos trazem (descriminado por género).
09 de janeiro de 2015
Continuação da criação do documento que resume todo o fluxo de
movimento dos utentes (clubes) no Pavilhão Cidade de Viseu e nas suas
diferentes salas, com o seu tempo de permanência nesta, custo que acarreta
e números de utentes que os mesmos trazem (descriminado por género).
62
16 de janeiro de 2015
Recolha e tratamento dos dados em bruto colocados em folhas de registo
que controla o fluxo de utentes, número de horas que ocupam e o custo
destes no pavilhão cidade de Viseu. Continuação da criação do documento
com o inserir destes dados.
16 de janeiro de 2015
Término do documento do fluxo de utentes, número de horas e o custo
destes no pavilhão cidade de Viseu.
16.4. Atividades de Extensão Relativas ao Estágio
1. 10 de novembro de 2014
Participação numa formação de suporte básico de vida (SBV), na escola
Superior de Educação de Viseu (ESEV), com a duração de três horas e meia.
2. 12 novembro de 2014
Apresentação do “Programa de Apoio ao Movimento Associativo Desportivo
– Contratos Programa de Desenvolvimento Desportivo 2015”, que contou com
a presença do Sr. Presidente da Município de Viseu, do Sr. Vereador do
Desporto e do Dr. Tiago Freitas (Convocatória Anexos em CD nº4):
Neste evento foi indicado aos clubes o que estes haveriam de fazer e os
requisitos a cumprir para puder usufruir deste apoio no ano de 2015.
Exemplo de alguns desses requisitos são:
o Clube ou associação sem fins lucrativos;
o Sede no Concelho de Viseu;
o Registo Municipal (ainda a ser criado, foi o que foi referido no
dia da apresentação);
o Prova de não dívida à segurança social, ou às finanças;
63
o Caso já receba apoio da Município de Viseu, ter entregue o
relatório final do ano anterior, com o relatório de contas
aprovado pela mesma.
Foi também apresentado o orçamento da autarquia para o desporto em
2015 que tem a quantia de 2 milhões de euros. Este orçamento já inclui
os programas de apoio, e as despesas da atividade sénior, clubes,
instalações desportivas da cidade, etc. são alguns dos pontos que este
dinheiro vai servir.
Foi também referido o “Enquadramento Legal”, de modo a os clubes
terem alguma legislação de referência pelo qual se tem de reger:
o Lei de Bases do Desporto e Atividade Física, Lei n.º 5/2007, de
16 de Janeiro;
o Regime Jurídico dos Contratos Programa do Desenvolvimento
Desportivo, Decreto-Lei n.º 273/2009 de 1 de Outubro;
o Regime Jurídico das Autarquias Locais, Lei n.º 75/2013, de 12
de setembro.
3. 20 de novembro de 2014
Apresentação do programa de atividade sénior, na aula de populações especiais
do 2º ano;
4. 25 de novembro de 2014
Reunião de planeamento da cerimónia de encerramento da atividade sénior,
com o Dr. Tiago Freitas no pavilhão cidade de Viseu.
5. 02 de dezembro de 2014
Reunião com o Dr. Daniel (responsável pela gestão das piscinas municipais do
Fontelo), com o objetivo de perceber como é feita toda a gestão desta
instalação. Nesta reunião o Dr. referiu todas as particularidades técnicas da
instalação, tal como informações úteis sobre esta (ver anexo em CD nº6),
algumas informações a destacar:
64
Instalação dividida em: tanque de aprendizagem; tanque médio
(bancadas orientadas para este tanque com capacidade para 100 pessoas
sentadas) e tanque de competição (bancadas orientadas para este tanque
com capacidade para 150 pessoas sentadas);
Protocolo com o Académico de Viseu, ao qual ocupam livremente o
tanque de competição (dependendo da disponibilidade deste);
Protocolo com MV e ESEV para a atividade sénior (tanque médio);
Escola de natação: mensalidade e espaço decidido pela administração,
esta escola funciona com concurso sendo que é uma empresa privada
que está responsável (vencedora do concurso), esta contrata os seus
técnicos através de um concurso de 2 em 2 anos, sendo que têm de
possuir licenciatura e certificado de professor do IPDJ;
Protocolo com IPSS (que inclui pessoas com deficiências, carenciados
etc.);
3 Nadadores salvadores contratados, sendo que um se encontra sempre
presente durante o funcionamento das piscinas;
Tanque de competição no verão funciona como lazer com a sua
cobertura amovível (telhado), e a parte exterior do relvado funciona
como solário;
Sala de professoras dentro do espaço das piscinas;
Total de entradas estimadas para 2014 é de 10200 pessoas, sendo que a
média diária se encontra nas 500 pessoas (sem contabilizar com a
atividade sénior, entradas de alunos da ESEV em aula e jogadores com
protocolo do académico).
6. 04 e 05 de dezembro de 2014
Congresso Nacional de Gestão no Desporto, promovido pela APOGES/D
(anexo em CD número 8).
Este congresso consistiu nas mais diversas temáticas relacionadas com a
atualidade da gestão a nível desportivo. Passo a enumerar essas mesmas
temáticas como é possível também constatar no anexo em CD número 7:
Arenas no Século XXI – Versão 3.0 e os Mega Eventos;
65
Debate: Os centros de alto rendimento;
STOP: Análise à instalações desportivas. O que fazer?;
Fidelização – Um novo desafio para os gestores desportivos;
Modelos de gestão:
o Modelos de gestão de instalações desportivas municipais –
Gestão direta;
o 15 anos de gestão desportiva por uma empresa municipal. A
experiência da Palmela Desporto;
o Relacionamento público-privado no desporto em Portugal,
“Conceitos e Experiencias na gestão de instalações e serviços
desportivos municipais”;
o “Modelo de gestión deportiva de prestácion de servicios
mediante indicadores. Caso prático de SEAE”;
o Alcobendas – Gerindo o bem-estar;
A gestão de grandes instalações desportivas. Critérios para viabilizar
economicamente um recinto multiusos;
Debate: EURO 2004 – 10 anos;
7. 13 de dezembro de 2014
Presente na cerimónia de encerramento da atividade sénior do MV, como
STAFF, presente em todas as etapas de organização e planeamento da atividade
no dia da sua realização, como organização e preparação de todo o espaço da
cerimónia, controlo de entradas dos participantes e assistência a todos estes em
qualquer tipo de necessidade.
8. 14 de dezembro de 2014
Presente na ação de formação de “Exercício Físico e Patologias de Coluna", no
pavilhão multiusos do IPV, administrada por o Dr. Pedro Pinho, com os seguintes
conteúdos programáticos:
o Identificação das principais patologias da coluna vertebral e respetivos
modelos de intervenção;
o Desvios posturais e exercícios de correção postural.
66
9. 18 de dezembro de 2014
Preparação de uma reunião com a presidência e variados promotores e
representantes do MV, localizada na Quinta da Cruz;
Observação, apoio e intervenção nas avaliações finais da atividade sénior;
Reunião com o Vereador de Desporto do MV, professor Abel e representante
da ACES acerca do projeto da atividade sénior para 2015, onde os seguintes
pontos foram referidos:
o ACES: apresentou proposta de acrescentar à população alvo do projeto
(população com mais de 55 anos), doentes de diabetes melittus com
possibilidade de terem menos de 55 anos (idade mínima ainda a
definir);
o No programa de 2015 a população alvo vai incluir também doentes de
diabetes melittus, patologias de coluna, obesidade;
o Vereador: apresentou proposta de inclusão de cidadãos portadores de
deficiência; inclusive formação dos técnicos para esta temática;
o Prof. Abel: apresentou propostas de na cerimónia de abertura
apresentar um poucos dos dados recolhidos ao longo dos anos, com um
objetivo de formar um estudo e serem publicados.
STAFF numa reunião com os promotores e presidentes das juntas de freguesia,
com o objetivo da apresentação do programa da atividade sénior 9º edição de
2015.
10. 21 de janeiro de 2015
Visita às instalações desportivas do Fontelo.
o Na parte da manhã, fizemos uma visita a todo o espaço do Fontelo,
conhecendo assim todas as instalações que compõem este espaço, com
uma funcionária responsável pela sua manutenção (delegada pelo Dr.
Rodrigo, responsável pelas instalações desportivas).
o Na parte da tarde, reunimos com o Dr. Rodrigo ao qual ele nos explicou
algum cuidado que este tem de ter na manutenção nomeadamente dos
campos sintéticos de futebol.
67
11. 28 de janeiro de 2015
Apoio (STAFF) na apresentação formal do programa da 9ª edição da Atividade
Sénior, e dos resultados das avaliações feitas aos seus utentes, ao longo das
edições anteriores, na aula magna IPV.
68
17. MICRO REFLEXÕES DAS REUNIÕES DE ESTÁGIO
1ª Reunião – 25 de setembro de 2014
Esta sendo a primeira reunião de estágio, foi a reunião onde o objetivo era retirar
dúvidas e orientar os estagiários para o início do trabalho, nomeadamente definição de linhas
orientadoras para a construção do pré PIE (projeto individual de estágio), tanto referente o
estágio das AEC’s como o estágio de gestão.
Também nesta reunião ficou combinado o contacto com a entidade de estágio das
AEC’s de modo a fomentar a criação do protocolo de estágio.
2ª Reunião – 02 de outubro de 2014
Nesta segunda reunião os pontos mais importantes de referir, e as tarefas a ter com
conta na formação e planeamento de aulas são os seguintes:
Caracterização dos exercícios;
Caracterização e contextualização da área (história e evolução);
Caracterização do “eu” como professor e futuro esperado;
Tipos de fatores e natureza da atividade.
3ª Reunião – 13 de outubro de 2014
Como continuação da reunião anterior, esta seguiu a mesma linha de orientação, com
a designação de pontos de referência para o trabalho no futuro.
Contextualização das AEC’s (necessidades, o porque da sua existência), como
referência tese mestrado do professor doutor Abel;
Como estão organizadas as AEC’s:
o Porque essa organização;
o Como está organizada em Viseu;
o Como está organizada no resto do País;
69
o Peso das AEC’s no agrupamento de escolas Viseu Sul (horas,
professores, espaços);
Possível “divisão” teórica do relatório de estágio nas várias partes que
caracterizam o estágio:
o Observação (do sistema educativo e organizacional, do agrupamento);
o Planeamento;
o Intervenção.
o Etc.
Relativamente ao estágio em gestão, foi referido o Congresso Nacional de Gestão de
Desporto, como importante a sua participação devido às informações que neste vão ser
transmitidos.
4ª Reunião – 23 de outubro de 2014
Nesta reunião foram dadas algumas linhas orientadoras, em formato de pergunta para
serem respondidas no relatório de estágio e também no PIE.
No estágio de gestão, foi aconselhado investir no site da APOGES/D, e conseguir
responder às seguintes questões:
O que é ser gestor?;
Quais as competências a desenvolver;
Quais as funções do gestor de desporto;
Caracterização da área;
Objetivos de estágio;
Determinação e objetivos a cumprir.
No estágio das AEC’s as questões a responder foram as seguintes:
Quais as funções do professor no sistema educativo;
Quais as competências a desenvolver;
Caracterização da área;
Objetivos de estágio;
Determinação e objetivos a cumprir.
70
Como é possível observar há questões que são transversais ao dois estágios, e que,
embora não diretamente relacionados, têm de ser respondidas dentro de cada área de forma
individual.
5ª Reunião – 27 de outubro de 2014
Esta reunião foi centrada apenas no estágio de gestão. Nesta houve várias questões e
tarefas que foram atribuídas de modo a este ter início o mais rápido possível, e da melhor
possível. Algumas dessas tarefas e linhas de trabalho foram as seguintes:
Arranjar horário para o estágio, com o objetivo de compactar as horas o
máximo possível;
Participação no Congresso da APOGES/D (já referido anteriormente, o que
demonstra ser mesmo muito importante);
Análise SWOT das atividades da Câmara Municipal de Viseu;
Definição e saber claramente o que é um clube desportivo, uma associação,
uma federação, estatuto de utilidade pública desportiva (lei de bases de
desporto e atividade física);
Cursos técnico-profissionais nível secundário no âmbito de gestão;
Quais as finalidades desportivas das autarquias.
6ª Reunião – 03 de novembro de 2014
Esta fui uma reunião curta em questão de conteúdo importante para ficar registado, foi
uma reunião de diálogo e contextualização do próprio estágio e o indivíduo.
Nesta foi referida as linhas gerais sobre cada estágio ao qual o supervisor é responsável
(treino desportivo; gestão desportiva; atividade física e desportiva no âmbito das atividades
extra curriculares), e o seu desenvolvimento, o papel, e o que realmente desenvolver.
Mais concretamente nas AEC’s foi referido que é aconselhável fazer fichas de
observação, de avaliação ou de exercício, que de facto é mesmo muito importante.
71
Também foi assinalado que o programa das AEC’s, o Programa da expressão físico
motora, o Regime jurídico da educação física e desporto escolar devem constar em anexos
no relatório de estágio.
7ª Reunião – 10 de novembro de 2014
Linhas orientadoras acerca do pré e PIE;
Objetivos, conteúdos a desenvolver, contributo que esperamos dar na
instituição de estágio;
Apresentação do PIE da colega Elisabete Oliveira, com esmiuçamento de todos
os pontos e com ideias para ao acréscimo de informações.
8ª Reunião – 17 de novembro de 2014
Gestão:
o Apoio associativismo programas apoio federação;
o Atividade sénior;
o Plano estratégico da CMV, verificar o que está planeado para o
desporto e possivelmente para as AEC (ligação entre as áreas
profissionais.
O professor referiu também que um PIE deve ser um único documento para as
duas áreas.
9ª Reunião – 24 de novembro de 2014
Seminário internacional 1º ciclo (informações e incentivo à participação);
Trabalho: pesquisa na B-on de palavras-chave relacionadas com a área de
estágio para futura investigação (ex.: escola; desporto; infantil; motricidade;
educação física).
72
10ª Reunião – 01 de dezembro de 2014
Apresentação dos resultados da pesquisa na B-on (individualmente);
Linhas orientadoras para projeto transversal das áreas profissionais; programas
na área de educação.
11ª Reunião – 15 de dezembro de 2014
Aconselhamento a fazer o relatório da atividade participada “cerimónia de
enceramento da atividade sénior”, tal como os pontos principais que este deve
conter:
o Objetivos (horas; participantes p.ex.);
o Contexto;
o Critérios êxito;
o Atividades desenvolvidas e papel no evento.
Importante integrar reflexões no fim de cada autoscopia.
12ª Reunião – 12 de janeiro de 2015
Nesta reunião foram descritos vários pontos orientadores para o relatório de estágio,
como os seguintes:
Comparar objetivos do PIE (propostos) para o final do relatório de estágio e
dizer quais os cumpridos quais os não cumpridos e o porque de não o cumprir;
as alterações ao longo do semestre como adaptação para o real dos objetivos
propostos. Reflexão final para o relatório de estágio e colocar no PowerPoint;
Planos de aula em anexo com as devidas reflexões no corpo do trabalho;
Conclusão: reflexão final de todo o estágio e de todas as atividades realizadas;
Compreender melhor a profissão do estágio e o que ela leva (obrigações;
regulamentos, legislação);
Base de todo o relatório é reflexão (objetivos; aulas; observações; da profissão
etc.)
73
PowerPoint: quadro com atividades desenvolvidas; horas no estágio e nas
atividades relacionadas com o estágio. Exemplo de dados: número aulas dadas
/ observadas etc.
13ª Reunião – 19 de janeiro de 2015
Professor orientador a referir que no final das aulas orientadas das AEC, é
muito importante falar com os alunos e fazer a ligação com os exercício
realizados nesta aula e com os exercícios que iram ser feitos na aula seguinte,
e o porque das alterações de exercício, evolução ou regressão.
Importante integrar no dossier um capítulo de “orientações tutoriais”, onde
inclui todas as reflexões das reuniões com o orientador e supervisor de estágio.
14ª Reunião – 26 de janeiro de 2015
Reunião dedicada a tirar dúvidas sobre a construção do relatório de estágio.
74
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77
ANEXO 1 – MODELO (EXEMPLAR) DE PLANO DE AULA UTILIZADO.
Nome: Elisabete Oliveira e Fábio Lé Data: 12.jan.2015 Nº Aula: 12 Local: Pav. Int. Escola Nº Alunos: 20 Duração: 60’
Material: bolas.
Objetivos Gerais: Iniciação à técnica de voleibol: Trabalho da habilidade motora de passe.
Preparação para a aula: Chegada dos alunos, mudança de calçado, registo de presenças. 10’ 10’
Nome Exercício Estrutura da Tarefa Natureza da
Tarefa
Estratégias de Ensino TP TT
1. Aquecimento
1.Alunos fazem aquecimento, imitando os gestos
realizados pelo professor: Corrida com calcanhar às
nádegas; corrida saltada; corrida lateral; corrida com
rotação/ alternar dos membros superiores. Corrida lenta
seguida de corrida rápida.
- Técnico;
- Social.
Controlo da tarefa; controlo do
cumprimento do objetivo; controlo de
comportamentos desviantes;
fornecimento de feedbacks.
5’ 15’
Tempo Transição: 5´
Nome Exercício Estrutura da Tarefa Natureza da
Tarefa Estratégias de Ensino
TP TT
2. Jogo da
Corrente (AQ)
2. Escolhe-se um aluno que persiga os outros. Ao sinal
de aviso começa a perseguição. O perseguidor tem que
tocar o mais rapidamente possível nos colegas. Quando
um aluno é tocado passa a ser mais um perseguidor, mas
com a particularidade de ficar de mão dada com o colega
que estava a apanhar.
(AM): corrida; mudanças de direção. (CE): realização
-Físico
-Tático;
- Social.
Controlo da tarefa; controlo do
cumprimento do objetivo; controlo de
comportamentos desviantes;
fornecimento de feedbacks. 5’ 25’
Tempo Transição: 5´
78
Nome Exercício Estrutura da Tarefa Natureza da
Tarefa Estratégias de Ensino
TP TT
3. Drible com as
mãos em concha
(PF)
3. Os alunos cada um com uma bola, distribuem-se pelo campo
driblando a bola com as duas mãos, estando estas em forma de
concha (como na realização do passe de vólei). Ao apito os alunos
deixando de driblar e começam a lançar a bola ao ar com as mãos
em concha em cima da cabeça e apanham. Quando se ouvir
novamente volta a realizar-se o drible e assim sucessivamente.
(AM) drible com as duas mãos, passe. (CE) concretização.
- Técnico
- Social
Controlo da tarefa; controlo do cumprimento
do objetivo; controlo de comportamentos
desviantes; fornecimento de feedbacks.
5’ 35’
Tempo Transição: 5´
Nome Exercício Estrutura da Tarefa Natureza da
Tarefa Estratégias de Ensino
TP TT
4. Passes com
bola (PF)
4. Os alunos, em pares, ficam colocados de frente uns para os outros.
Um dos alunos vai atirar o passe em diferentes direções e o outro
terá que se deslocar para apanhar a bola e enviá-la novamente em
passe para o colega. Ao apito trocam de funções.
Este exercício tem como objetivos os alunos treinarem não só o
passe, mas também os deslocamentos.
(AM): passe, deslocamentos (CE): concretização.
-Técnico
- Social
Controlo da tarefa; controlo do cumprimento
do objetivo; controlo de comportamentos
desviantes; fornecimento de feedbacks.
10’ 50’
Tempo Transição: 5´
Nome Exercício Estrutura da Tarefa Natureza da
Tarefa Estratégias de Ensino
TP TT
5. Bola ao
capitão (PF)
5. Alunos divididos em duas equipas, cada uma com um capitão.
Têm como objetivo fazer 5 passes entre si, no fim de realizarem a
bola têm de ser colocada no capitão para ganhar um ponto. AM)
passe, corrida. (CE) realização.
- Social Controlo da tarefa; controlo do cumprimento
do objetivo; controlo de comportamentos
desviantes; fornecimento de feedbacks. 5’ 60’
Obs.: Encontra-se apenas um exemplar do plano de aula em anexo papel para que possa ser visto e avaliado a metodologia utlizada, todos
os restantes planos de aula encontram-se disponíveis para consulta em anexo em CD.
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ANEXO 2 – MODELO (EXEMPLAR) DE UM RELATÓRIO DE
OBSERVAÇÃO
Professor/Turma/
Parte Aula/Tempo Arcelina e Elton / 1º e 2º Anos
Natureza
Indicadores 60’
Aquecimento
Alunos espalhados pelo campo em corrida constante.
1. Jogo da Raposa. Alunos espalhados pelo campo
livremente, um tem como objetivo retirar os coletes que
os restantes colegas têm preso nas calças.
- Físico;
- Social;
- Tático.
7’
Conteúdo/Parte
Fundamental
Alunos espalhados pelo campo. E de seguida em duas equipas.
2. Jogo da minhoca. Alunos livremente espalhados pelo
campo. Dois alunos são escolhidos para apanhar e
quando apanham algum dos colegas estes formam uma
“minhoca” e continuam a apanhar os restantes colegas.
Ganha a equipa que tiver mais elementos.
- Social;
- Físico;
- Tático. 6’
3. Barra do lenço. Turma dividida em duas equipas, com
cada elemento com um número atribuído e um elemento
no meio do campo, com um lenço, tem como objetivo ao
ouvir o seu número deslocar-se (correr, pé cochino etc.)
o mais rápido possível para o lenço e “roubar” sem ser
tocado por o elemento da equipa contrária.
- Tático;
- Social.
14’
Quadro 10 - Observação 10 - 06 de novembro de 2014 - 1º e 2º ano
A aula teve inicio vinte minutos depois da hora devida do seu início devido ao atraso
por parte dos alunos e a parte “técnica” de troca de calçado.
Depois de estes percalços a aula começou com o primeiro exercício, o de aquecimento.
Neste os colegas tiveram bem de forma geral apenas com um pequeno percalço na instrução
que na maior parte das vezes era feita para apenas parte parcial da turma o que tornava a
organização da turma muito complicada.
Neste exercício o fator físico está presente através do constante movimento que os
alunos têm de ter durante o jogo, sem se deslocar, mudar de direção, alterações de
velocidade, o jogo e o seu objetivo não pode ser efetuado e cumprido. O fator social já que
este é um jogo de grupo/turma e isso obriga o contacto entre todos e a sua interação entre
todos os elementos. O fator tático, pela tomada de decisão que o aluno tem de efetuar nas
mudanças de direção (esquivas) e as direções que toma perante o colega que tem como
objetivo retirar o colete que este tem.
80
O segundo exercício da aula, primeiro da parte fundamental, é de referir que por parte
dos colegas o controlo do exercício tornou-se muito complicado, por constantes maus
comportamentos por parte dos alunos. Este jogo também sofreu uma crítica da professora
por um aluno ao ser apanhado era complicado fazer fila atras do colega, e agarrar na roupa,
o que causava, asfixia e dificuldade na mobilidade por parte dos alunos nos seus
deslocamentos.
Este exercício trabalha o fator social já que este é um jogo de coletivo e isso obriga o
contacto entre todos e a sua interação entre todos os elementos. O fator físico por constante
movimento que os alunos têm de ter durante o jogo, as mudanças de direção nas perseguições
aos restantes colegas. E o fator tático pela tomada de decisão ao colega que vai perseguir
para conseguir cumprir o objetivo, apanhá-lo e assim conseguir o maior número de
elementos na sua “minhoca”.
Por último, o exercício três, é um jogo com baixo empenhamento motor, mas muito
desejado por parte dos alunos.
Neste exercício o fator social está presente dado que este é um jogo de equipas e o
espirito de equipa, amigos e turma cria a competição através dos laços da relação diária entre
todos.
De forma geral os colegas tiveram muito bem, controlando da forma possível os alunos
com algumas dificuldades dado que estes também não ajudam nada nesse fator. O tempo foi
um ponto negativo desta aula, apenas aproximadamente cinquenta porcento da aula foi dado
o que a nível de empenhamento é muito fraco.
Obs.: Encontra-se apenas um exemplar de um relatório de observação em anexo papel
para que possa ser visto e avaliado a metodologia utlizada, todos os restantes relatórios
encontram-se disponíveis para consulta em anexo em CD.
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ANEXO 3 – MODELO (EXEMPLAR) DE UMA AUTOSCOPIA
Professor/Turma/
Parte Aula/Tempo Elisabete e Fábio Lé / 3º e 4º Anos
Natureza
Indicadores 60’
Aquecimento
Alunos encostados à parede, imitam professor.
1. Alunos fazem aquecimento, imitando os gestos
realizados pelo professor: Corrida com calcanhar ao
rabo; corrida saltada; corrida lateral; corrida com
rotação/ alternar dos membros superiores. Corrida
lenta seguida de corrida rápida.
- Técnico;
- Físico.
5’
Conteúdo/Parte
Fundamental
Alunos divididos em dois grupos, organizados em duas filas.
2. Os alunos estão divididos em duas filas numa das
extremidades do campo. Na outra extremidade
encontram-se cones a diferentes distâncias. Os alunos
têm como objetivo lançar uma bola e acertar num dos
cones, sendo que ao cone mais longe corresponde uma
pontuação mais alta. Após o lançamento o aluno têm
que ir buscar a bola, tendo para isso de correr em zig-
zag entre os sinalizadores espalhados no chão e voltar
para o final da fila.
- Social;
- Técnico.
20’
3. Jogo da barra do lenço. Alunos divididos em duas
equipas cada um com o seu número. Um aluno ou o
professor no meio, com um colete anuncia um número
de forma aleatória, o aluno ao ouvir o seu número
parte em corrida e tem que levar o colete para a sua
equipa ou para o espaço da equipa contrária
- Social;
- Tático.
20’
Quadro 11 - Autoscopia 5 - 17 de novembro de 2014
Esta aula teve início com a normal agitação e excitação por parte dos alunos à sua
chegada, seguido da mudança de calçado.
Para esta aula, ao contrário da aula passada optámos por uma aula um pouco mais
lúdica e não tao física como aconteceu na última aula orientada. De modo a conseguir
perceber como os alunos reagem a diferentes cargas e a sua reação aos exercícios mais físicos
e mais lúdicos de modo a conseguir planear mais eficazmente para o futuro.
De seguida, foram mandados juntar em círculo no meio, estratégia já utilizada e alunos
nota-se que se começam a habituar a ela, depois de estarem nesta posição fazemos a chamada
a damos início à instrução do primeiro exercício.
No primeiro exercício orientado pela Elisabete, os alunos tiveram um comportamento
normal de uma aula à segunda-feira, com muitos maus comportamentos, embora nesta em
específico, esses comportamentos não fossem tão evidentes, neste exercício mesmo antes da
82
ordem para começarem os alunos começaram a realizar, um pouco desorganizados e com
uma correria intensa. A instrução continuou com indicação de vários exercícios com o
objetivo de aumento da temperatura corporal, que foram sempre mais ou menos bem
executados pelos alunos, embora com algumas dificuldades por parte de alguns.
Este exercício tem presente o fator físico pelo seu objetivo subjacente, (aumento da
temperatura corporal como já foi referido), assim este sem dúvida é o indicador mais
importante, seguido do outro presente a técnica na execução dos gestos motores, para alguns
exercícios, é necessário alguma agilidade motora, componente que grande parte dos alunos
falha e por isso incidimos por esse caminho, com alguma persistência.
De seguida, passámos para o segundo exercício da aula, primeiro da parte
fundamental, neste exercício com os alunos encostados à parede receberam a instrução do
mesmo, no final foram integrados nas filas, com a divisão em dois grupos, aí foi novamente
questionado a compreensão dos alunos que pela presença notória de algumas dúvidas
explicamos de novo, e, pedimos a um aluno que afirmava que tinha compreendido para
exemplificar a tarefa, de modo a os restantes colegas puderem visualizar a sua realização.
No fim dessa demonstração o exercício teve inicio.
Este exercício tem presente o fator social pelo trabalho de grupo (equipa) com a
competição implementada entre as duas equipas, o que também cria dependência dos colegas
tanto para a competição como para o cumprir do objetivo. O fator técnico pela exigência
técnica do lançamento que é exigida para derrubar os cones, o percurso em zig-zag.
O terceiro e último exercício da aula, tem como base a componente lúdica, embora
também trabalhe a partida e a velocidade existente no atletismo, e a tática necessária para
ganhar vantagem sobre o colega, para conseguir cumprir o objetivo do exercício, ganhar a
posse do lenço para a nossa equipa ou equipa contrária.
Assim neste o fator social está presente pelas mesmas características do exercício
anterior, espirito de competição, inter e intradependência dos colegas da turma para o
cumprimento da tarefa etc. e o fator tático por o que foi referido anteriormente na tática
exigida para o cumprimento do objetivo e para conseguir ganhar vantagem sobre o colega
opositor.
De forma geral é seguro afirmar que a aula correu muito bem, com os habituais
comportamentos desviantes nos alunos (especialmente à segunda-feira depois de almoço),
83
mas de certa forma consegue-se perceber uma melhoria significativa, no respeito por nós, e
nas ordens por nós exprimidas, tal como na diminuição dos maus comportamentos dos
alunos aquando são chamados a atenção, têm mais respeito e obedecem mais rápido e mais
eficazmente em comparação a aulas anteriores.
A professora orientadora mais uma vez afirmou que a aula correu bem, os exercícios
eram bons, e não teve qualquer crítica a fazer, seja ao plano, aos exercícios ou à orientação
da aula.
Reflexão aula: novamente alguns maus comportamentos de segunda-feira a fazerem-
se notar, mas já mais controlados da nossa parte, o que demonstra já alguma experiência e
controlo da turma, tal como respeito dos alunos para os professores.
Obs.: Encontra-se apenas um exemplar de uma autoscopia em anexo papel para que
possa ser visto e avaliado a metodologia utlizada, todos as restantes autoscopias encontram-
se disponíveis para consulta em anexo em CD.
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ANEXO 4 – RELATÓRIO TEMÁTICO INTERPRETATIVO DA CERIMÓNIA
DE ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE SÉNIOR PROMOVIDO PELO MV
(EXEMPLAR)
Data: 13 de dezembro de 2014
Objetivo: promover a todos os inscritos, e aos seus acompanhantes, no programa da
atividade sénior, do MV uma festa para marcar o final de mais um ano deste programa, com
diversas animações, entrega de prémios e aulas / demonstrações com os participantes.
Contexto: festa anual, organizada e promovida pelo MV, para marcar o final do
programa anual da atividade sénior.
Atividades desenvolvidas e papel no evento: neste evento eu e as minhas colegas
estagiárias tivemos presentes e com o papel de STAFF, onde tivemos inúmeras tarefas a
realizar, exemplo de algumas são: presente em todas as etapas de organização e planeamento
da atividade no dia da sua realização, como organização e preparação de todo o espaço da
cerimónia, controlo de entradas dos participantes e assistência a todos estes em qualquer tipo
de necessidade etc.
Reflexão: esta atividade sem dúvida que foi muito útil, porque estando integrado na
organização desta dá para perceber todo o que é necessário para organizar este tipo de
atividades e tudo o que inclui, todo o cuidado necessário e todas as entidades que tem de
estar presentes e/ou pelo menos têm contacto e colaboram no desenrolar da atividade. Foi
uma atividade muito enriquecedora, que deu para aprender imenso e perceber o quão difícil
é fazer algo deste tipo.
Obs.: Encontra-se apenas um exemplar do relatório temático interpretativo em anexo
papel para que possa ser visto e avaliado a metodologia utlizada, todos os restantes
relatórios encontram-se disponíveis para consulta em anexo em CD.