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CONCURSOS PÚBLICOS ÁREA POLICIAL 2013 Direção: Evandro Guedes Correção: Prof. Pablo Jamilk Diagramação e arte: Advertise Marketing DICA DE PENAL GERAL E ESPECIAL >> Prof. Evandro Guedes Na parte geral do direito penal, é importante ficar ligado nos princípios: O art. 1º prevê os princípios da legalidade, anterioridade e reserva legal. Analogia somente para beneficiar. Somente lei em sentido estrito por criar crimes e cominar penas, não pode ser decreto, portaria ou medida provisória. O art. 2º prevê a retroatividade de lei somente para beneficiar o réu, mas cuidado com a súmula 711 do STF, no crime permanente e no crime continuado utilizamos a lei do momento que cessa a conduta do agente. O art. 4º prevê o princípio da atividade e o 13º o da equivalência dos antecedentes causais. Lembrar- se dos princípios é fundamental. Para a parte especial é bom estar ligado no texto de lei sempre no que aumenta ou diminui a pena. Assim, no crime de roubo, a arma de brinquedo não serve como qualificadora, ou seja, o emprego dela somente serve para classificar o crime. Nos crimes contra a fé pública, fiquem ligados na diferença de falsidade material e falsidade ideológica. Na primeira o documento é todo falso, no segundo o documento é verdadeiro e o conteúdo é falso. Assim, quem fabrica uma CNH comete o crime de falsidade material, quem pega um espelho do documento verdadeiro e insere dados falsos comete o crime de falsidade ideológica. AlfaCon: Como foi sua infância? Ricardo: Tenho 32 anos, sou natural da cidade de Umuarama, noroeste do estado do Paraná, tive uma infância bastante simples, trabalhei na roça desde muito cedo para ajudar meu pai. Estudei em Escola Rural até a 4ª série, quando voltava da escola meu almoço me esperava na lavoura mesmo. Toda minha fase de estudos foi assim, aos 14 anos comecei a trabalhar na cidade, para onde ia montado numa bicicleta velha por uns 10 km. Tinha que voltar rápido no final do expediente para conseguir voltar para o colégio. Quando terminei o 2º grau tive que parar de estudar, pois fazer faculdade não dava. AlfaCon: Quando decidiu fazer concurso? Ricardo: Com 18 anos, eu me inscrevi para um concurso da Guarda Municipal de Umuarama, bati na trave, mas sem estudar muito, pois, nessa época, achava que concurso era sorte. Em 2002, com 20 anos, fiz um concurso para a Sanepar. Nesse eu passei e, em 2003, vim morar em Catanduvas, mal sabia que isso mudaria minha vida. Principalmente por causa da construção da Penitenciária Federal de Segurança Máxima. Apesar de nunca ter trabalhado na penitenciária, por causa dela tive a oportunidade de conhecer algumas pessoas e a convivência com essas pessoas mudou minha vida. No dia 15 de novembro de 2008, comecei a estudar para o concurso do Depen. Com 3 meses de estudo, fiquei por um ponto, quase não acreditei, poderia ter me decepcionado e desistido, mas, ao contrário disso, vi que estava no caminho certo e continuei estudando forte. Em 2009, fiz concurso do Ministério da Fazenda sem estudar o edital, uma vez que meu foco já era a PRF, e fui bem mais uma vez. AlfaCon: Como foi sua preparação? Ricardo: Estudava muito, ocupava todo o tempo, vivia com uma apostila embaixo do braço, ou um fone de ouvido, minhas músicas mais ouvidas eram legislação em áudio, meus filmes eram videoaulas. Tinha gente que dizia que era louco, dei uma pausa na minha vida social, estudava nas horas de folga durante o dia, ia para o cursinho à noite. Gastava uma hora por dia para ir ao cursinho, mais uma hora para voltar, enquanto as pessoas iam conversando e fazendo festa no ônibus, estava eu lá, estudando com meu MP4. Minha família testemunhou tudo isso. Em outubro do mesmo ano, fiz a prova para a PRF, a maior de todas as batalhas até ali, uma vez que estava estudando muito. Passei, mas o concurso foi paralisado por causa de fraudes, foi uma longa espera. Três anos se passaram. Durante esse período, continuei estudando e fazendo outros concursos, sempre com desempenho razoável, só não era melhor porque eu não tirava a cabeça da PRF. AlfaCon: Como conheceu o AlfaCon? Ricardo: O AlfaCon entrou na minha vida por causa do Evandro Guedes, que foi uma das pessoas que colocou na minha cabeça que eu era capaz. Lembro-me também do dia que conheci o Daniel Sena, o cara chegou na sala e disse que fecharíamos o edital de Direito Constitucional, estudaríamos toda a matéria. Quando cheguei em casa, falei para a minha esposa, “o cara é louco, como alguém pode estudar um edital inteiro?”. AlfaCon: Por que escolheu a PRF como concurso? Ricardo: Quando tinha uns 15 anos, tempo que fazia aquela viagem de 10 km de bike, meu irmão mais velho que era pacoteiro de supermercado, ganhou uma apostila “gigante” para o concurso de Patrulheiro Rodoviário Federal, lembro que na capa tinha um PRF montado numa Harley-Davidson, eu na bike sonhando com a Harley. Em 2003, eu morava sozinho em Catanduvas, quando ia ao restaurante comer o prato feito do almoço, tinha um comercial de apostilas para o concurso que aconteceria no ano seguinte, lá estava novamente a Harley. Acho que foram essas lembranças, que anos mais tarde me fariam escolher a PRF. AlfaCon: Fale sobre sua rotina, agora como Policial Rodoviário Federal? Ricardo: Meu trabalho é tudo de bom, não existe rotina, cada dia é uma nova história, o PRF tem muita autonomia no trabalho, pode se dedicar à área de atuação que se identifica melhor. Minha vida mudou muito, a sociedade respeita meu trabalho, posso exercê-lo com isenção. A escala me permite ter uma vida social muito boa, dedicando- me às coisas de que gosto. Já estou exercendo as funções há quase nove meses, tempo que está passando voando. Agradeço a Deus, minha família e amigos que sempre torceram por mim. No início de junho, foi divulgado o edital do concurso público para Polícia Rodoviária Federal. E, hoje, para incentivar você, concursando que está se preparando para prova da PRF, nós trouxemos uma entrevista perfil com Ricardo B. Salgueiro, ex-aluno AlfaCon aprovado na Polícia Rodoviária Federal, confira: APROVAÇÃO Ricardo Salgueiro / PRF Concursos Públicos JORNAL ESPECIAL CARREIRAS POLICIAIS MUDE SUA VIDA! Informações: ouacesse 453220.2833 [email protected] Pacote especial para alunos de outras cidades Forma de pagamento Muitas vantagens facilitada exclusivas PLANOANUALPREMIUM PLANOANUAL >> Prof. Adriano Marcon “Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, praticado antes ou depois da naturalização. Já os estrangeiros, somente não serão extraditados por crime político e de opinião. São cargos privativos de brasileiros natos os de Presidente e Vice-Presidente da República, de Presidente da Câmara dos Deputados, de Presidente do Senado Federal, de Ministro do Supremo Tribunal Federal, da carreira diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa. O rol de competências privativas do Presidente da República (art. 84, CF) é exemplificativo. Podem ser delegadas aos Ministros de Estado, ao Procurador- Geral da República ou ao Advogado-Geral da União as atribuições de (a) dispor, mediante decreto, sobre organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, (b) conceder indulto e comutar penas e (c) prover os cargos públicos federais. O rol fechado de órgãos da Segurança Pública (art. 144, da CF) compreende a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, as Polícias Civis, as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares. À PF compete: (a) apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei, (b) prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência, (c) exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, (d) exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.” DICA DE DIREITO CONSTITUCIONAL

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Page 1: Ricardo Salgueiro / PRF - Equipe AlfaCon Concursos Públicos · Na parte geral do direito penal, é importante ficar ligado nos princípios: O art. 1º prevê os princípios da legalidade,

CONCURSOS PÚBLICOS

ÁREA POLICIAL 2013

Direção: Evandro GuedesCorreção: Prof. Pablo JamilkDiagramação e arte: Advertise Marketing

DICA DE PENAL GERAL E ESPECIAL >> Prof. Evandro Guedes

Na parte geral do direito penal, é importante ficar ligado nos princípios: O art. 1º prevê os princípios da legalidade, anterioridade e reserva legal. Analogia somente para beneficiar. Somente lei em sentido estrito por criar crimes e cominar penas, não pode ser decreto, portaria ou medida provisória. O art. 2º prevê a retroatividade de lei somente para beneficiar o réu, mas cuidado com a súmula 711 do STF, no crime permanente e no crime continuado utilizamos a lei do momento que cessa a conduta do agente. O art. 4º prevê o princípio da atividade e o 13º o da equivalência dos antecedentes causais. Lembrar-se dos princípios é fundamental.

Para a parte especial é bom estar ligado no texto de lei sempre no que aumenta ou diminui a pena. Assim, no crime de roubo, a arma de brinquedo não serve como qualificadora, ou seja, o emprego dela somente serve para classificar o crime. Nos crimes contra a fé pública, fiquem ligados na diferença de falsidade material e falsidade ideológica. Na primeira o documento é todo falso, no segundo o documento é verdadeiro e o conteúdo é falso. Assim, quem fabrica uma CNH comete o crime de falsidade material, quem pega um espelho do documento verdadeiro e insere dados falsos comete o crime de falsidade ideológica.

AlfaCon: Como foi sua infância?Ricardo: Tenho 32 anos, sou natural da cidade de Umuarama, noroeste do estado do Paraná, tive uma infância bastante simples, trabalhei na roça desde muito cedo para ajudar meu pai. Estudei em Escola Rural até a 4ª série, quando voltava da escola meu almoço me esperava na lavoura mesmo. Toda minha fase de estudos foi assim, aos 14 anos comecei a trabalhar na cidade, para onde ia montado numa bicicleta velha por uns 10 km. Tinha que voltar rápido no final do expediente para conseguir voltar para o colégio. Quando terminei o 2º grau tive que parar de estudar, pois fazer faculdade não dava.AlfaCon: Quando decidiu fazer concurso?Ricardo: Com 18 anos, eu me inscrevi para um concurso da Guarda Municipal de Umuarama, bati na trave, mas sem estudar muito, pois, nessa época, achava que concurso era sorte. Em 2002, com 20 anos, fiz um concurso para a Sanepar. Nesse eu passei e, em 2003, vim morar em Catanduvas, mal sabia que isso mudaria minha vida. Principalmente por causa da construção da Penitenciária Federal de Segurança Máxima. Apesar de nunca ter trabalhado na penitenciária, por causa dela tive a oportunidade de conhecer algumas pessoas e a convivência com essas pessoas mudou minha vida. No dia 15 de novembro de 2008, comecei a estudar para o concurso do Depen. Com 3 meses de estudo, fiquei por um ponto, quase não acreditei, poderia ter me decepcionado e desistido, mas, ao contrário disso, vi que estava no caminho certo e continuei estudando forte. Em 2009, fiz concurso do Ministério da Fazenda sem estudar o edital, uma vez que meu foco já era a PRF, e fui bem mais uma vez.AlfaCon: Como foi sua preparação?Ricardo: Estudava muito, ocupava todo o tempo, vivia com uma apostila embaixo do braço, ou um fone de ouvido, minhas músicas mais ouvidas eram legislação em áudio, meus filmes eram videoaulas. Tinha gente que dizia que era louco, dei uma pausa na minha vida social, estudava nas horas de folga durante o dia, ia para o cursinho à noite. Gastava uma hora por dia para ir ao cursinho, mais uma hora para voltar, enquanto as pessoas iam conversando e fazendo festa no ônibus, estava eu lá, estudando com meu MP4. Minha família testemunhou tudo isso.

Em outubro do mesmo ano, fiz a prova para a PRF, a maior de todas as batalhas até ali, uma vez que estava estudando muito. Passei, mas o concurso foi paralisado por causa de fraudes, foi uma longa espera. Três anos se passaram. Durante esse período, continuei estudando e fazendo outros concursos, sempre com desempenho razoável, só não era melhor porque eu não tirava a cabeça da PRF.AlfaCon: Como conheceu o AlfaCon?Ricardo: O AlfaCon entrou na minha vida por causa do Evandro Guedes, que foi uma das pessoas que colocou na minha cabeça que eu era capaz. Lembro-me também do dia que conheci o Daniel Sena, o cara chegou na sala e disse que fecharíamos o edital de Direito Constitucional, estudaríamos toda a matéria. Quando cheguei em casa, falei para a minha esposa, “o cara é louco, como alguém pode estudar um edital inteiro?”.AlfaCon: Por que escolheu a PRF como concurso?Ricardo: Quando tinha uns 15 anos, tempo que fazia aquela viagem de 10 km de bike, meu irmão mais velho que era pacoteiro de supermercado, ganhou uma apostila “gigante” para o concurso de Patrulheiro Rodoviário Federal, lembro que na capa tinha um PRF montado numa Harley-Davidson, eu na bike sonhando com a Harley. Em 2003, eu morava sozinho em Catanduvas, quando ia ao restaurante comer o prato feito do almoço, tinha um comercial de apostilas para o concurso que aconteceria no ano seguinte, lá estava novamente a Harley. Acho que foram essas lembranças, que anos mais tarde me fariam escolher a PRF.AlfaCon: Fale sobre sua rotina, agora como Policial Rodoviário Federal?Ricardo: Meu trabalho é tudo de bom, não existe rotina, cada dia é uma nova história, o PRF tem muita autonomia no trabalho, pode se dedicar à área de atuação que se identifica melhor. Minha vida mudou muito, a sociedade respeita meu trabalho, posso exercê-lo com isenção. A escala me permite ter uma vida social muito boa, dedicando-me às coisas de que gosto. Já estou exercendo as funções há quase nove meses, tempo que está passando voando. Agradeço a Deus, minha família e amigos que sempre torceram por mim.

No início de junho, foi divulgado o edital do concurso público para Polícia Rodoviária Federal. E, hoje, para incentivar você, concursando que está se preparando para prova da PRF, nós trouxemos uma entrevista perfil com Ricardo B. Salgueiro, ex-aluno AlfaCon aprovado na Polícia Rodoviária Federal, confira:

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“Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da natural ização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, prat icado antes ou depois da naturalização. Já os estrangeiros, somente não serão extraditados por crime político e de opinião.São cargos privativos de brasileiros natos os de Presidente e Vice-Presidente da República, de Presidente da Câmara dos Deputados, de Presidente do Senado Federal, de Ministro do Supremo Tribunal Federal, da carreira diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa.O rol de competências privativas do Presidente da

República (art. 84, CF) é exemplificativo. Podem ser delegadas aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União as atribuições de (a) dispor, mediante decreto, sobre organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, (b) conceder indulto e comutar penas e (c) prover os cargos públicos federais.O rol fechado de órgãos da Segurança Pública (art. 144, da CF) compreende a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, as Polícias Civis, as Polícias Militares e os Corpos de

Bombeiros Militares. À PF compete: (a) apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei, (b) prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência, (c) exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, (d) exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.”

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>> Prof. Paulo Gazzola >> Equipe AlfaCon

Lei de drogas1 - O art. 28: o uso de drogas é crime.2 - O tráfico privilegiado não deixa de ser equiparado a hediondo.3 - As glebas de cultivo serão imediatamente expropriadas (sem direito a indenização).4 - Não se imporá prisão em flagrante para o usuário de drogas.5 - O induzimento ao uso e o uso compartilhado são delitos autônomos.6 - São equiparados a hediondos o art. 33, caput e §1°, o art. 34 (tráfico de maquinário) e o art. 36 (custeio ou financiamento ao tráfico).7 - São autorizadas a infiltração de agente e a não-autuação policial (flagrante esperado ou postergado) em relação a drogas.8 - Condomínios residenciais, concursos de agentes e tráfico entre municípios de um estado não são causas de aumento de pena.9 - Existe crime culposo na lei de drogas (prescrição culposa).10 - Na associação são necessários dois ou mais agentes e no delito de quadrilha ou bando é preciso mais de 04 agentes.11 - A conduta do informante é tipificada pela lei de drogas.12 - O inquérito policial na lei de drogas é de 30 dias se preso e 90 dias se solto, podendo ser duplicado.Lei dos crimes hediondos1 - O rol dos crimes hediondos contempla crimes consumados ou tentados.2 - O homicídio qualificado-privilegiado não é hediondo.3 - O homicídio simples pode ser hediondo quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio e o qualificado sempre será hediondo.4 - O roubo e a extorsão somente serão hediondos quando qualificados pela morte (latrocínio e extorsão qualificada pela morte).5 - A extorsão mediante sequestro sempre será crime hediondo.6 - A pena será cumprida em regime inicial fechado e a progressão de regime se dá em 2/5 se primário e 3/5 se reincidente.Lei de tortura1 - A lei de tortura revogou o art. 233 do eca, logo tortura contra criança se aplica a lei de tortura.2 - espécies de tortura são tortura prova, tortura crime e tortura racismo (racial ou religiosa).3 - O efeito da perda do cargo para a lei de tortura é automático.4 - A tortura é equiparada a hediondo, exceto na modalidade omissiva, logo esta não iniciará em regime fechado.5 - A progressão de regimes na lei de tortura segue a regra dos crimes hediondos.6 - O caso em que a tortura é praticada contra pessoa presa ou sujeita a medida de segurança não se necessita de finalidade especial.7 - Aumenta-se a pena se for praticada por agente público, se for mediante sequestro ou se a vítima for criança, adolescente, portador de deficiência, gestante ou maior de 60 anos.8 - A lei de tortura criou mais uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada, qual seja, se a vítima for brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.Estatuto do desarmamento1 - O art. 12 (posse irregular de arma de fogo) foi suspenso até 31/12/2009 (abolitio criminis temporária).2 - A posse ocorre se a arma for de uso permitido e estiver na residência do infrator ou no local de trabalho se o agente for responsável ou proprietário do estabelecimento.3 - O art. 12 (posse) e o art. 13 (omissão de cautela) não admitem tentativa, já o art. 14 (porte) admite.4- A omissão de cautela só se consuma se o menor ou deficiente mental se apoderar da arma.5 - Não cabe omissão de cautela se for deficiente físico e só ocorre com arma de fogo (não cabe omissão de cautela com acessório ou munição).

6 – O crime de disparo de arma de fogo só ocorre se não tiver finalidade crime mais grave.7 - Omissão de comunicação cria uma dupla obrigação, qual seja, registrar o boletim de ocorrência e avisar à PF.8 - A abolitio criminis temporária não aconteceu em relação ao porte de arma de fogo de uso permitido ou restrito.9 - Em relação ao tráfico internacional e ao comércio ilegal de arma, a arma de fogo for de uso restrito constitui causa de aumento de pena.11 - A inafiançabilidade e a vedação de liberdade provisória foram declaradas inconstitucionais pelo STF.12 - A arma desmuniciada configura o crime de porte ilegal.

Estatuto da criança e do adolescente1 - Ato infracional é a conduta descrita como crime ou contravenção penal.2 - O menor só pode ser internado por ato infracional praticado mediante violência ou grave ameaça, por reincidência em infrações graves ou descumprimento reiterado e injustiçado de medida anteriormente imposta (nos dois primeiros casos o prazo máximo é de 03 anos e se for o último caso, o prazo máximo é de 03 meses).3 - Antes da sentença o menor pode ser internado por até 45 dias.2 - Criança é até 12 anos incompletos e adolescente é entre 12 e 18 anos.3 - Aplica-se o ECA até 21 anos, excepcionalmente.4 - O princípio da insignificância é aplicável aos atos infracionais e estes prescrevem na metade do tempo previsto pelo CP.5 - A sentença de internação é por prazo indeterminado.6 - O menor será avaliado a cada 06 meses e será liberado em, no máximo, 03 anos.7 - Os crimes do eca são de ação penal pública incondicionada.8 - No eca existem dois crimes culposos (o art. 228 e o art. 229).9 - Tortura contra menor é punível pela lei de tortura e não pelo eca.10 - Vender armas para menor responderá pelo estatuto do desarmamento, no entanto se for arma branca responde pelo eca.

Lei dos crimes ambientais1 - A omissão nos crimes da lei ambiental é punida desde que o omisso tenha ciência da existência do crime e o poder de evitar o crime.2 - A denúncia genérica não é aceita, mas a denúncia geral é aceita.3 - A pessoa jurídica comete crimes ambientais desde que a decisão seja de representante legal ou contratual ou órgão colegiado, no interesse ou benefício da pessoa jurídica.4 - Pela teoria da dupla imputação a pessoa jurídica e a pessoa física devem ser denunciadas conjuntamente (há decisões do STF que entendem que a pessoa jurídica pode ser denunciada sozinha).5 - A pessoa jurídica poderá ser desconsiderada sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.6 - São circunstâncias que atenuam a pena, situação econômica, gravidade do fato e antecedentes.7 - Baixo grau de instrução ou escolaridade do agente é atenuante e não uma causa excludente da ilicitude.8 - A reincidência somente é agravante se for de natureza ambiental.9 - Praticar a conduta à noite e aos domingos e feriados é circunstância agravante desde que não constitua ou qualifique o crime.10 - A interdição temporária de direitos para a pessoa física será de 03 anos, se crime culposo e 05 anos, se doloso e a proibição de contratar com o poder público para a pessoa jurídica será de até 10 anos.

11 - A pena de multa poderá ser aplicada com pena não superior a 01 ano e se ineficaz, poderá ser triplicada tendo em vista o valor da vantagem auferida.12 – Na lei dos crimes ambientais poderá ser aplicado o “sursis” com pena não superior a 03 anos (no CP esse prazo é de 2 anos).13 - A pessoa jurídica utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime ambiental terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será perdido em favor do fundo penitenciário nacional.14 - É cabível o princípio da insignificância aos crimes ambientais que por sua vez são de ação penal pública incondicionada.Lei de abuso de autoridade1 - O direito de representação da lei de abuso de autoridade tem a natureza de notícia do crime e não uma condição objetiva de procedibilidade.2 - O crime de abuso de autoridade só admite a forma dolosa.3 – Há a possibilidade de tentativa de crime de abuso de autoridade apenas em alguns casos do art. 4°.4 - Os crimes de abuso de autoridade são próprios, no entanto os particulares podem praticá-lo em coautoria.5 - Detenções momentâneas, em regra, não constituem abuso de autoridade, já as prisões para averiguações constituem.6 - A perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública terá o prazo de até três anos, agora se for de natureza policial, o prazo é de 01 a 05 anos, no município da culpa.Lei de tortura1 - A tortura prescreve e pode ser praticada tanto por agente público quanto particular.2 - A tortura discriminatória é racial ou religiosa.3 – A tortura praticada por quem tem a guarda poder ou autoridade não revogou o delito de maus tratos.4 - Torturar pessoa presa ou sujeita a medida de segurança não precisa de finalidade.5 - A tortura omissiva não é equiparada a crime hediondo e não inicia o cumprimento de pena em regime fechado.6 - A tortura qualificada pela morte não revogou o homicídio qualificado pela tortura, os dois crimes subsistem.7 - A perda do cargo pelo dobro da pena aplicada tem efeito automático.8 - O crime de tortura é inafiançável, insuscetível de graça, anistia e também indulto (entende o STF).Estatuto do estrangeiro1 - O visto de trânsito tem o prazo de 10 dias improrrogáveis.2 - Somente podem ser convertidos em permanente os vistos oficiais diplomáticos e o temporário no caso do cientista e ministro de confissão religiosa.3 - Os vistos oficiais diplomáticos, quando convertidos em permanentes, perderão os privilégios que os vistos possuem.4 - Bens no Brasil não conferem direito de visto.5 - O estrangeiro poderá ser preso antes da deportação pelo prazo de 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias.6 - A expulsão é ato exclusivo do presidente da república e se dará mediante decreto.7 - O inquérito para expulsão de estrangeiro tem contraditório e ampla defesa.8 - A prisão no caso de expulsão é de até 90 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias, depois que entra em liberdade vigiada pode ser decretada ainda mais 90 dias.9 - Não se procederá à expulsão se o estrangeiro tiver casado com brasileira há mais de 05 anos ou tiver filho brasileiro que dependa economicamente.10 – Para que o estrangeiro possa ser extraditado o fato que motiva a extradição deve ser crime nos dois países.11 – A concessão de naturalização é faculdade exclusiva do poder executivo e far-se-á mediante portaria.12 - É o juiz federal da cidade onde tenha domicílio o interessado que entregará o certificado de naturalização.

DICA DE TRÂNSITO

DICA DE MATEMÁTICA

DICA DE LEIS PENAIS ESPECIAIS

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HABILITAÇÃO - Para se habilitar o candidato deve saber ler e escrever, ser penalmente imputável, ter documento de identificação ou equivalente e ser aprovado nos testes de aptidão física e mental, teórico e de prática de direção veicular.Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral;Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. REGRAS GERAISO condutor de veículo automotor em uma rotatória não

sinalizada deverá dar preferência de passagem ao condutor que já estiver fazendo a rotatória.Em cruzamento não sinalizado, deverá dar preferência de passagem ao veículo que venha da direita do condutor.Quando verificar veículos de urgência ou emergência sinalizados com os dispositivos sonoros e luminosos, deve deixar a pista da esquerda livre para a passagem destes inclusive parando seu conduzido se necessário.O condutor de bicicleta deve conduzir seu veículo pela direita das vias de circulação no mesmo sentido dos veículos quando não houver ciclofaixa ou ciclovia e ainda deve respeitar todas as demais normas de trânsito. Lembre-se apenas de que o ciclista desmontado se equivale ao pedestre.Crimes de Trânsito.O CTB só tem previsão para crimes da modalidade culposa, se o crime não for culposo teremos então a desclassificação do crime como crime de trânsito sendo considerado crime comum e devendo ser julgado de acordo com o código penal.Dirigir sem habilitação só é crime se gerar risco. Caso contrário, será apenas infração administrativaDisputar corrida por espírito de emulação somente é crime se resultar em dano potencial à incolumidade pública ou privada:

Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passagei ros, logradouros estre i tos ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano é Crime e não confunda com excesso de velocidade. Aqui, a velocidade é incompatível com a segurança, assim, não precisa de radar ou de sinalização de velocidade para caracterizar.Dirigir sob o efeito de álcool ou substância análoga é crime quando superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou ainda 3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar dos pulmões ou ainda sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora. E pode ser provado por todos os meios de prova admitidos em direito.Moto Frete - as motocicletas de moto frete deverão ter registro na categoria aluguel, antena corta pipa, protetor de motor (mata cachorro), é vetado transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos de regulamentação do Contran.

As provas da CESPE/UnB de matemática não costumam ter um grau de dificuldade muito grande e o edital do nosso concurso para a PRF está muito tranquilo. Fiquem atentos as questões de regra de três, para as P.A e P.G e sequências numéricas, para as equações (principalmente contextualizada em problemas), pode ter algum gráfico associado com questões de probabilidade ou de estatística,

além das questões de análise combinatória (problemas de contagem). Não tenham medo, a matemática está ai com um único objetivo: fazer você acertar todas as questões. Vamos em frente rumo à conquista do sonho.

>> Prof. Daniel Lustosa

ESTUDE SEM SAIR ESTUDE SEM SAIR DE CASA!DE CASA!

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DICA DE PROCESSO PENAL DICA DE PORTUGUÊS >> Prof. Pablo Jamilk

1. InterpretaçãoAs questões de interpretação costumam possuir as palavras “infere”, “conclui”, “entende” etc. Muito cuidado! Ultrapassar o limite da interpretação pode ser o fim para o candidato! Lembre-se de que há implicações semânticas para todo parágrafo, porém não se pode cruzar a fronteira da materialidade do texto. Depois do texto base, você poderá se deparar com cerca de 8 questões de compreensão/interpretação. “Faca nos dentes” e parta para a resposta! Dica: tentar localizar o tema de cada parágrafo do texto para sublinhá-lo. Depois tente identificar a distribuição dos argumentos dentro do texto. Não caia nessa: não se deixe confundir, vá pela interpretação literal do que a questão pediu, não daquilo que “poderia ser”. 2. PronomesA função dos demonstrativos é principalmente cobrada. É preciso lembrar que isso, esse, aquele, isto são elementos que fazem menção a outros dentro da sentença. Também é importante mencionar que não se podem trocar os oblíquos “o”, “a” pelo pronome “lhe” e que a colocação desses termos depende, na maior parte das questões das “palavras atrativas” (termos negativos, conjunções subordinativas, pronomes relativos, indefinidos, interrogativos e advérbios).3. ConjunçõesA importância aqui será para o sentido que elas podem

atribuir às sentenças. Principalmente aquelas que suscitam relações de causa e consequência (tanto que, de modo que, de maneira que), finalidade (para que, a fim de que, porque etc.) e concessão (embora, ainda que, apesar de que, conquanto etc.). Lembre-se de que a conjunção pode mudar toda a ideia que o período carrega, portanto, destaque-as dentro do texto. Outro ponto importante: na mudança de conjunções, a conjugação do verbo deve ser observada, em alguns casos, deve-se alterar a forma do verbo para adequá-lo à sentença!4. ConcordânciaA tradição da banca CESPE é apostar na distância entre o núcleo do sujeito e o verbo. Ou seja, quando houver necessidade de analisar a FLEXÃO DO VERBO (no singular ou no plural) deve-se buscar o sujeito e descobrir se ele está no singular ou no plural. Algo que costuma ser recorrente na banca CESPE é a concordância verbal com sujeito oracional (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva). É importante lembrar que, nesse caso, o verbo fica no singular. 5. CraseFique atento ao caso de soma da preposição “a” com o artigo definido feminino “a”. Quando isso ocorrer, você deverá inserir o acento grave indicativo de crase (`). Outra dica: não haverá acento se à frente da letra “a” houver uma palavra masculina, um verbo ou um pronome (pessoal, de tratamento, interrogativo ou indefinido). Antes de acabar, lembre-se de que, se o “a”

estiver no singular e a outra palavra no plural, não haverá acento grave! 6. AcentuaçãoA regra mais importante é a das PROPAROXÍTONAS (antepenúlt ima sílaba tônica) : TODAS SÃO ACENTUADAS!7. RegênciaUm comentário apenas: fique atento às preposições (principalmente em a, até, de, com, em, para, sem, sob) e ao sentido que elas podem atribuir à sentença.Dica: fique de olho na regência do pronome relativo. A banca pode pedir para tirar alguma preposição da sentença. 8. Pontuação Duas noções fundamentais: - a vírgula não pode separar o sujeito do verbo! - a vírgula não pode separar o verbo de seu complemento (na ordem direta)!• Olho vivo para as questões de retextualização. A banca costuma inverter a ordem dos parágrafos e colocar vírgula no local que não deve.

1 - Inquérito é dispensável, podendo o ministério público dar início à ação penal se dispuser de outros meios de prova.2 - Apesar de o inquérito ser sigiloso essa caraterística não é absoluta, pois é franqueada ao advogado do investigado ter acesso a todos os meios de informação que já estejam documentados e que digam respeito ao exercício do direito de defesa. Porém mantém-se o sigilo em relação a diligências que ainda ocorrerão ou que se encontrem em curso.3 - Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício; mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. Já nos crimes de ação penal publica condicionada à representação e nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial não poderá ser iniciado sem a manifestação do ofendido.4 - No ordenamento jurídico brasileiro, não há guarida para provas ilícitas. Caso sejam constatadas, o CPP determina que as mesmas devam ser desentranhadas do processo, pois foram obtidas com violação as normas constitucionais ou legais, inclusive as derivadas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente.5 - A falta de testemunhas da infração não obsta que se lavre o auto de prisão em flagrante. Nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.6 - O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Será facultada ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.7 - O flagrante forjado é ilegal, haja vista que constitui, em tese, crime de abuso de poder, podendo ser penalmente responsabilizado o agente responsável pelo ilícito. 8 - Excepc ionalmente, o ju iz , por dec isão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes,

poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. São vários os motivos que podem fundamentar tal decisão como, por exemplo, impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, isso se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento.9 - O pedido de arquivamento de inquérito policial formalizado pelo procurador-geral de justiça, em processo originário, não se submete ao controle jurisdicional, cabendo ao tribunal cumpri-lo.10 - O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao ofere-cimento da denúncia.11 - A prisão preventiva decretada de forma autônoma, independentemente do flagrante ou da conversão deste, deve observar as exigências da garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e quando for doloso o crime, punido com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.12 - Admite-se que a prova emprestada de outro processo possa ser utilizada em processo penal, desde que observado o contraditório e a ampla defesa e desde que sejam as mesmas partes.13 - A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares. 14 - São condições de admissibilidade para aplicação da prisão preventiva: crimes dolosos punidos com pena máxima superior a 04 anos; já condenado por outro crime doloso com trânsito em julgado e no tempo da reincidência (05 anos).Violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo, deficiente para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; ou quando houver dúvida sobre a identidade civil.

15 - Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.16 - A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.17 - Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para o ferecê- la , ou ins is t i rá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.18 - O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respect ivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem.19 - Os exames periciais, quando possível, serão repetidos, e de preferência pelos mesmos peritos;20 - Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, sendo facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.21 - Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

APROVAÇÃO

Willian Pascoal / PRF

Como foi sua preparação?Willian: No início minha preocupação era montar um material para estudo que fosse de fácil entendimento e que me familiarizasse com os conceitos básicos do direito. Dessa forma, a saída foi montar resumos de sinopses jurídicas de toda a matéria base do direito.Qual o tempo médio?Willian: Estudei no Alfa por aproximadamente 3 anos ininterruptos. Parece muito, mais ainda lembro da primeira turma a qual fui matriculado. Com o tempo, as aulas passaram a fazer parte da minha rotina e o que para muitos parecia sacrifício, para mim era a chance de mudar minha vida e de meus familiares.Quais os melhores materiais?Willian: O melhor material é aquele feito por você mesmo, com a sua letra e com uma identidade visual favorável a sua memorização. Mesmo antes de conhecer o Alfacon eu já possuía todo o material manuscrito em cadernos . Com as aulas, eu aperfeiçoava e complementava meus resumos de modo a abranger todo o conteúdo.Como o Alfa contribuiu para a aprovação?Willian: O Alfa contribuiu, e muito, para me direcionar nos estudos, revelando a

Entrevista Willian Pascoal aluno aprovado na PRF:

necessidade em conhecer a lei seca e a buscar a resolução de questões das bancas responsáveis pelas provas. O conceito de “equipe” do alfa ficou evidente desde o início. O incentivo dos professores e o apoio dos monitores foi fundamental para me prender aos estudos e me fazer acreditar no projeto.Como é sensação de ser convocado e saber efetivamente que vai assumir o cargo público?Willian: A sensação de ver seu nome publicado no Diário Oficial da União como aprovado é indescritível. É um sentimento de missão cumprida que só quem já teve esta oportunidade sabe descrever. A família finalmente compreende a necessidade de sua ausência por tanto tempo, muitos se desculpam por não terem acreditado que seria possível, e quem acreditou no seu sucesso agora comemora como se fosse uma vitória de todosConselhos para quem está começando a estudar:Willian: Aos que pretendem percorrer o caminho dos concursos vai a dica: siga em frente ! Como disse Renato Russo em uma de suas canções : "Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo. Quem acredita sempre alcança”.

>> Prof. Marcelo Adriano

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>> Prof. João Paulo>> Prof. Robson Fachini

Adm. Pública Direta: Pessoas políticas – União, estados, DF e municípios.Adm. Pública Indireta: Pessoas administrativas – Autarquias, Fundações Públicas Emp. Públicas e Soc. de Econ. Mista. Veja suas características e diferenças.Não confunda os poderes hierárquico, disciplinar e de polícia.Lembre que licitação inexigível é quando é impossível a competição e na dispensa a competição é possível. E também as modalidades de licitação.

Atentem para as modalidades de atos de improbidade e as suas consequências.Responsabilidade civil: Regra: objetiva – teoria do risco administrativo; exceção: subjetiva – teoria da culpa administrativa, ou culpa anônima; e temos também a teoria do risco integral aplicada nos casos de danos nucleares.Boa Prova!

>> Prof. Isabel Rossoni

>> Prof. Daniel Lustosa

DECRETO N.º 1.171/1994(Código de Ética Profissional do Servidor Público Federal)Regras Deontológicas:• DIGNIDADE – DECORO – ZELO – EFICÁCIA – CONSCIÊNCIA DOS PRINCÍPIOS MORAIS ->PRIMADOS maiores do servidor ->EXERCÍCIO do cargo/função ou FORA dele. Atos – comportamentos – atitudes -> preservação ->HONRA e TRADIÇÃO dos serviços públicos.• MORALIDADE da A.P. -> não se limita à distinção entre BEM/MAL + ideia fim – BEM COMUM. EQUILÍBRIO entre LEGALIDADE/FINALIDADE -> consolida moralidade do ato adm.

Principais Deveres do Servidor• RESPEITO à HIERARQUIA ->REPRESENTAR contra qualquer COMPROMETIMENTO indevido da estrutura do Poder Estatal.• ABSTER-SE de exercer -FUNÇÃO, PODER ou AUTORIDADE - com FINALIDADE ESTRANHA AO INTERESSE PÚBLICO, mesmo observando formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei.Vedações ao Servidor• Usar artifícios para PROCRASTINAR/DIFICULTAR o EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO por qualquer pessoa, causando-lhe DANO MORAL ou MATERIAL.• ALTERAR/DETURPAR DOCS. que deva encaminhar

para providências.COMISSÕES DE ÉTICA• TODOS ÓRGÃOS/ENTIDADES da A.P.F.DIRETA, INDIRETA AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL, ou que EXERÇA ATRIBUIÇÕES DELEGADAS pelo poder público -> deverá ser criada COMISSÃO DE ÉTICA ->ORIENTAR e ACONSELHAR sobre a ét ica profissional do servidor, no tratamento com PESSOAS e PATRIMÔNIO PÚBLICO.• PENA aplicável ao servidor pela COMISSÃO DE ÉTICA->CENSURA(fundamentação constará do parecer, assinado por todos os integrantes, com ciência do faltoso).

Os Princípios Básicos da Segurança da Informação representam grandes possibilidades de questão. Para lembrar-se dos 4 principais, segue a DICA.

Mas lembre que relacionado à autenticidade vem o conceito de Não Repúdio que se refere à impossibilidade de negar a autoria de algo, caso esteja criptografado com a chave privada do autor.Segurança da Informação:· Vírus: causa danos; depende de ação do usuário; infecta outros arquivos e pastas.· Worm: discreto; não depende de ação do usuário; cria cópias idênticas de si mesmo.· Cavalo de Troia: é dado como um presente; depende de ação do usuário; contém outros malwares.· Phishing: e-mail ou página falsa que tem por objetivo capturar dados do usuário.Sistemas Operacionais· Linux é software livre enquanto o Windows é proprietário.· /home no Linux contém as pastas dos usuários; /bin e /Sbin armazena os binários e comandos básicos do sistema;· O comando chmod, no Linux, permite mudar os níveis de permissão de um arquivo;· O comando chown muda o dono de um arquivo;· Kernel é o núcleo do sistema operacional, ou seja, a sua parte principal.Nos Editores de Texto, é importante lembrar-se do formato padrão de cada editor: Word 2007 e 2010 DOCX; Word 2003 DOC; Writer ODT. Como também dos estilos de formatação que auxiliam na edição de um texto e que para copiá-los podemos utilizar o botão Pincel ( ).Em relação aos editores de planilha, cuidado redobrado com a sintaxe das Fórmulas e Funções, precedência de operadores e operadores de Referência.

Função SE

Operadores de Referência:

Sobre o Internet Explorer 9 cuidado com as opções de Segurança:

Em redes, cuidado com os endereços IPs abaixo listados e suas classes, pois eles são endereços privados, logo não podem ser visualizados por quem está na Internet.Classe A: 10.0.0.0 até 10.255.255.255Classe B: 172.16.0.0 até 172.31.255.255Classe C: 192.168.0.0 até 192.168.255.255

D

I

C

A

isponibilidade: garante que uma informação esteja disponível para quem precisar.

ntegridade: garante que o dado não foi alterado.

onfidencialidade: garante o sigilo da informação.

utenticidade: garante que é realmente o autor de uma informação.

Filtro SmartScreen

Navegação InPrivate

Proteção Contra Rastreamento

Filtro ActiveX

Antiphishing e antimalware

Limpa os dados de navegação

Tenta impedir que os sites repassem para outrossites informações sobre a preferência do usuário

Só encontrado no IE é um recurso para acelerar execuçãode vídeos e outros recursos, utilizando aprimoramentos dosistema operacional.

= SE ( Condição ou comparação,teste lógico

Ação a serrealizada casoa condição sejaVERDADEIRA

Ação a serrealizada casoa condição seja

FALSA

;

; E: Até

DICA DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA DE ÉTICA

DICA DE FÍSICA

DICA DE INFORMÁTICA

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A prova de física será nosso grande ponto de interrogação, pois não temos parâmetro de comparação visto que não existem muitas provas da matéria relacionadas à banca CESPE/UnB. Contudo isso não será um problema já que somos alfartanos e estamos preparados para qualquer desafio e batalha. Atente para as questões que envolvem velocidade, aceleração, força e energia, já que esses assuntos

podem vir inter-relacionados exigindo de você um pouco mais de atenção. Questões de ótica podem estar associadas às imagens nos espelhos ou a refração da luz. Já em ondas temos o fenômeno do efeito Doppler preste bastante atenção, além da velocidade de propagação do som. Estática pode aparecer em questões relacionadas ao menor uso de forças para mover determinados objetos. Por fim a hidrostática

pode cobrar questões que associem forca e pressões, como nas prensas hidráulicas. Mas uma vez muita atenção à interdisciplinaridade, pois todas essas questões podem trazer mais de um assunto da física juntos. Estejam atentos e confiantes que a vitória será certa.

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