ricardo luis silva - portal mackenzietede.mackenzie.br/jspui/bitstream/tede/2642/1/ricardo... ·...

100
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE RICARDO LUIS SILVA UMA ODISSÉIA PAULISTANA: UMA DOCUMENTAÇÃO RETROATIVA SOBRE O SÃO VITO São Paulo 2008

Upload: others

Post on 04-Feb-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

    RICARDO LUIS SILVA

    UMA ODISSÉIA PAULISTANA: UMA DOCUMENTAÇÃO RETROATIVA SOBRE O SÃO VITO

    São Paulo 2008

  • Ricardo Luis Silva UMA ODISSÉIA PAULISTANA: UMA DOCUMENTAÇÃO RETROATIVA SOBRE O SÃO VITO 2008

  • Ricardo Luis Silva

    Uma Odisséia Paulistana: Uma Documentação Retroativa sobre o São Vito

    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo.

    Orientadora: Profª. Drª. Maria Isabel Villac

    São Paulo 2008

  • S586o Silva, Ricardo Luis Uma odisséia paulistana : uma documentação retroativa sobre o São Vito / Ricardo Luis Silva – 2008. 530 f. : il. ; 21 cm + 1 CD-ROM (4 3/4 pol.)

    Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2008. Orientadora: Profa. Dra. Maria Isabel Villac Bibliografia: f. 46-87.

    1. Edifício São Vito. 2. Metrópole. 3. Vivência urbana. 4. Rem Koolhaas. 5. Rizoma. 6. Documentação. I. Título. CDD 720

    ����������������������������������������������������������������������

    ��������� ������ !�����"��� !� ���� ��������� ��#��� ������$� ��� %��%����&�����"�������������'���$���������#�����#��������#%��#�$���#���%������������(���)

  • RICARDO LUIS SILVA

    UMA ODISSÉIA PAULISTANA: UMA DOCUMENTAÇÃO RETROATIVA SOBRE O SÃO VITO

    Dissertação apresentada à Universidade Presbiteriana Mackenzie como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo.

    Aprovado em

    BANCA EXAMINADORA

    Profª. Drª. Maria Isabel Villac – Orientadora Universidade Presbiteriana Mackenzie

    Profª. Drª. Lizete Maria Rubano Universidade Presbiteriana Mackenzie

    Profª. Drª. Marta Vieira Bogéa Universidade São Judas Tadeu

  • Dedico este trabalho à metrópole que me cativou profundamente.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeço, acima de tudo, à minha esposa, companheira e amiga Amanda Agostinho Estelles por me apoiar em todos os momentos da minha eterna formação. Sem ela o mundo seria menos divertido;

    Aos meus pais Dóris e Amaury Silva por me auxiliarem em minhas inquietações constantes;

    Ao meu irmão Fernando Pabst Silva por me ajudar na parte musical deste trabalho;

    À minha orientadora e amiga Maria Isabel Villac por compartilhar dessa inquietante vontade de compreender a cidade e me acompanhar nesse imenso e delicioso banquete;

    Aos professores Lizete Rubano, Igor Guatelli, Mario Figueroa e Ana Gabriela Godinho por me acolherem na minha chegada à cidade;

    Aos meus colegas de escritório Andrés Galvez, Márton Gyuricza, Bruno Layus, Antonia Moscoso, Gabriel Reis e Renata Rebello pela companhia em jornadas fotográficas, auxílio em traduções de artigos de revistas e discussões conceituais;

    Ao Prof. Dr. César Floriano e Prof. Dr. Américo Ishida pela companhia durante toda minha formação acadêmica e pela apresentação aos conceitos de Rizoma e Apropriação espacial;

    Aos meus amigos da Diretoria 99/2 que nunca me abandonaram;

    Ao Fundo MackPesquisa pelo apoio financeiro para a realização dessa dissertação;

    À CAPES pela bolsa de estudos que possibilitou o desenvolvimento deste trabalho.

  • Este trabalho aborda possibilidades de leitura de uma metrópole contemporânea,

    representada neste caso pela cidade de São Paulo. Para tal, um ícone presente na

    cidade foi escolhido para simular essas possíveis leituras. Este objeto é o edifício

    São Vito, ou “treme-treme”, uma amostra da organização e do desenvolvimento

    caótico que insiste em permanecer enraizado no território paulistano. E para

    realizar essa empreitada de leitura, tomei a liberdade de adotar e absorver um

    conceito fundamental na filosofia contemporânea: o rizoma. Com esse conceito em

    mente, os temas foram formatados em forma de letras do alfabeto, criando um

    dicionário, ou melhor, um abecedário rizomático. Durante seu desenvolvimento,

    este trabalho se transformou em uma documentação. Uma documentação sobre os

    processos, os percursos, os elementos normalmente marginalizados dos estudos

    acadêmicos sobre a cidade, sobre o vivenciar realmente a cidade. Apropriar-se,

    visceralmente. E, no fim, este trabalho explicita uma outra possibilidade de leitura e

    apropriação desta complexa e instigante entidade que é São Paulo, sem, é claro,

    desconsiderar ou desqualificar as ditas maneiras clássicas e estabelecidas de

    realizar tal leitura. Apenas procurou-se refletir sobre ler a cidade de uma forma

    mais aberta, derivática e rizomática.

    Palavras-chave: Edifício São Vito. Metrópole. Vivência Urbana. Rem Koolhaas.

    Rizoma. Documentação.

    *+��,-

  • This paper discusses possibilities of reading a contemporary metropolis,

    represented here by the city of São Paulo. To do this, an icon in the city was

    chosen to simulate those possible readings. This object is the São Vito building, or

    "treme-treme", a sample of the chaotic organization and development who insists to

    remain rooted in the paulistanian territory. And to accomplish this task of reading, I

    adopted and absorbed a fundamental concept in contemporary philosophy: the

    rhizome. With this concept in mind, the subjects were formatted in the form of

    letters of the alphabet, creating a dictionary, or rather, a rhizomatous abecedarian.

    During its development, this work has turned into a documentation. A

    documentation of processes, pathways, the usually marginalized elements of

    academic studies over the city, about really experiencing the city. Take the city for

    yourself, viscerally. In the end, this work clarifies a further possibility of reading and

    ownership of this complex and instigating entity that is São Paulo, without, of

    course, ignore or discredit those traditional ways to realize such readings. It just

    tried to think about how to read the city. A reading more open, derivative and

    rhizomatous.

    Keywords: São Vito building. Metropolis. Urban experience. Rem Koolhaas.

    Rhizome. Documentation.

    ���.*��.

  • /����� !

  • +��������%����#����"��#�0����#���#1)�&�����2����������"��#��#�����#$��&���"��#�#���#�3�#$����*�&�4

    ���#)

  • /����� !

    Este é um trabalho documental. Uma Documentação com vários atores, e

    autores. Pretende-se, com isso, trabalhar a diversidade. Sem um único autor,

    sem autoritarismos. Uma documentação (des)autorizada, mas necessária.

    Documentar um momento particular, entre tantos outros, do decorrer caótico da

    metrópole São Paulo e da carreira de um arquiteto/autor igualmente caótico.

    Uma documentação descarregada de historicismos e elementos vernaculares,

    sem nenhuma obrigatoriedade linear ou racionalista. O movimento dessa

    documentação será muito mais aberto1, muito mais derivático2 e, principalmente,

    rizomático3. Mas, acima de tudo, essa documentação será irônica e

    despretensiosa. Uma documentação onde os direitos do autor serão deixados

    de lado. O método utilizado será o do Antropófago (ver letra O). Mas este

    método não será puro. Será revisitado por um pós-moderno pós-estruturalista.

    Utilizar-se-á textos e dizeres de outros para a própria documentação. A

    apropriação será um gesto recorrente durante toda essa documentação.

    Parafraseando o convidado ilustre dessa documentação, “Surfaremos conforme

    a onda que surgir...” (KOOLHAAS, 2001). Olharemos para a cidade sem

    preconceitos, sem pré-julgamentos. As escolhas serão feitas não pelas

    condições históricas nem acadêmicas, mas sim a partir de sua esteticidade

    perante o percurso que se está tomando.

    Com tudo isso, fica evidente que não se pretende chegar a uma conclusão.

    Essa documentação necessária não evoca uma conclusão, mas sim a própria

    necessidade latente de tal documentação. Ou seja, a documentação em si é o

    começo, o meio e o fim desse trabalho. No final, é o começo que fica. 1 Ver ECO, Umberto. A Obra Aberta. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001. 2 Ver JACQUES, Paola Berenstein (org.). Apologia da Deriva: Escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. 3 Ver DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia vol. 01. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.

  • /����� !

    Essa documentação poderia ser vista, também, como uma compilação. E como

    diz Massimo Canevacci (2004), “Dar ouvidos a muitas vozes”. Uma compilação

    polifônica. Ao perceber a necessidade de se realizar uma documentação de um

    determinado momento, aceita-se a técnica proposta por Massimo. Utilizar-se-á a

    polifonia4. Aqui retorna a proposta dos vários autores. Uma compilação ou,

    melhor agora, uma documentação realizada seguindo várias vozes envolvidas.

    Estarão presentes textos de diversos outros autores. E o termo “texto” acima

    não se refere ao seu significado literal apenas, mas também no sentido de suas

    diretrizes conceituais, suas teorias e até mesmo suas propostas gráficas. Seus

    próprios autores podem surgir com seus “textos”, mas também eu poderei tomar

    para mim suas propostas “textuais”. Um legítimo banquete antropofágico.

    Mas voltemos à proposta inicial, agora com elementos próprios, nomes, datas e

    locais. Contudo, ainda utilizando a idéia de documentação rizomática. Mas não

    se preocupem, explicarei esse interessante conceito logo adiante.

    Antes lhes apresento um dos autores principais dessa documentação: a

    metrópole, a Cidade de São Paulo.

    Ao conhecer essa entidade, temos claro em nossas mentes a profusão de

    acontecimentos e relações que se desenvolvem nesse espaço. Se não claro,

    pelo menos vago – já é suficiente. Então como fazer para ler, explicar e

    descrever um elemento tão forte e multiforme? Dois trechos de textos de Giulio

    Carlo Argan e uma imagem de Jackson Pollock (1952) nos ajudam a responder,

    4 Ver CANEVACCI, Massimo. A Cidade Polifônica: ensaio sobre a antropologia da comunicação. São Paulo: Studio Nobel, 2004.

  • /����� !

    ou pelo menos, clarificar nosso caminho. Em um deles, Argan (1992) descreve

    uma leitura da obra de Jackson Pollock:5

    “Em seus furiosos emaranhados de signos, consegue aprisionar tudo o

    que, na realidade, é movimento – a vibração da luz, o frêmito das

    ramagens ou das searas ao vento, a iridescência das cascatas, as ondas

    do mar, e mesmo os itinerários confusos, ansiosos e inúteis das pessoas

    no labirinto das Cidades”.

    Neste outro, em História da Arte como História da Cidade (1993), anuncia tal

    comparação mais incisivamente6:

    “Se, por hipótese absurda, pudéssemos levantar e traduzir graficamente o

    sentido da cidade resultante da experiência inconsciente de cada

    habitante e depois sobrepuséssemos por transparência todos esses

    gráficos, obteríamos uma imagem muito semelhante à de uma pintura de

    Jackson Pollock, por volta de 1950: uma espécie de mapa imenso,

    formado de linhas e pontos coloridos, um emaranhado inextricável de

    sinais, de traçados aparentemente arbitrários, de filamentos tortuosos,

    embaraçados, que mil vezes se cruzam, se interrompem, recomeçam e,

    depois de estranhas voltas, retornam ao ponto de onde partiram. Mesmo

    se nos divertíssemos traçando em um vasto mapa topográfico da cidade

    os itinerários percorridos por todos os seus habitantes e visitantes em um

    só dia, uma só hora, distinguindo cada itinerário com uma cor, obteríamos

    um quadro de Pollock, só que infinitamente mais complicado, com

    miríades de sinais aparentemente privados de qualquer significado. E se,

    5 ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992 – pg. 623. 6 ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993 – pg. 132.

  • /����� !

    depois, nos empenhássemos em seguir qualquer um desses percursos

    individuais e tivéssemos condições de compará-lo com o percurso que

    aquele indivíduo dado deveria ter seguido obedecendo aos motivos

    “racionais” dos seus movimentos (por exemplo, ir para o trabalho e voltar

    para casa), perceberíamos com surpresa o quanto são diferentes. Enfim, o

    percurso real tem apenas uma leve relação com o que teria sido o pattern

    do percurso lógico ou necessário. Nosso indivíduo, afinal, moveu-se na

    cidade exatamente como Stephen Dedalus se movia pelas ruas de Dublin,

    no famoso 18 de Junho narrado pelo Ulisses de Joyce: obedecendo a uma

    série de impulsos inconscientes, de hábitos, de desejos descontrolados,

    mas nem por isso inexistentes ou sem motivo“.

    Ao imaginar a metrópole sob esse ponto de vista, com suas milhares de linhas e

    trajetórias e atores, escolhe-se alguns desses atores e, conseqüentemente,

    suas trajetórias, e realiza-se a documentação. Faz-se um momentâneo

    congelamento desses movimentos e registra-se o que for necessário. Depois

    disso, volta-se a congelar esses elementos, mas em outro momento, outra

    situação. Registra-se novamente. E assim por diante. Certamente, o que era

    uma diretriz em um momento, em outro já não é mais. Algo diferente pode ter

    chamado mais atenção em um determinado momento e guiado o registro

    documental para uma outra linha de pesquisa. Isso seria uma possível

    documentação rizomática.

    Falando nisso:

  • /����� !

    Penso nessa cidade ali fora. Essa cidade que insiste em funcionar à revelia de

    toda ordem e razão. Ela insiste em ser irracional. Essa cidade pulsa e é regida

    por um movimento caótico; catártico até. A cidade parece energizada por uma

    energia que faz aflorar todos os seus fluxos aleatórios. Todas as suas

    indeterminações. Esta espécie de exteriorização de todos os movimentos da

    cidade gera uma força maior que retroalimenta a própria funcionalidade da

    cidade.

    Penso nessa cidade ali fora como um colossal emaranhado de movimentos.

    Habitantes em movimento. Informações em movimento. Mercadorias em

    movimento... No meio desse emaranhado brotam, cada dia mais, novos pontos

    de geração de fluxos e movimentos. O emaranhado cresce cada vez mais, de

    dentro para fora. De fora para dentro. Todas as direções são passíveis desses

    movimentos. Não existe hierarquia na escolha das direções. Sem ordem, sem

    hierarquia, sem pudor ou respeito por espaços protegidos.

    Penso nessa cidade ali fora, onde os cheiros se movimentam e invadem todos

    os espaços. Os sons proliferam e ecoam pelos túneis, corredores, elevadores,

    cantos e esquinas a perder de vista. A cidade ali fora está cada vez mais cheia,

    mais ocupada, mais concentrada. Cheia de movimento, vazia de urbanidade. A

    cidade ali fora está repleta de corpos ausentes, vazios. Imagino o intenso

    movimento na cidade de corpos vazios e impróprios. Imagino não, vivencio!

    Penso nessa cidade aqui dentro. Ela já me invadiu. Já faço parte desse grande

    corpo, desse boçal emaranhado informe.

    Vivencio essa cidade de avenidas, de estações, de obras, de semáforos, de

    jornais, de bancos, de senhoras, de automóveis, de motos. Cidade de

    executivos, motoboys, traficantes, ambulantes, operários, punks, funcionários,

    prostitutas, aposentados, apressados, atrasados, vira-latas, bicheiros, doleiros,

  • /����� !

    muambeiros, catadores, jogadores, entregadores, vendedores – fixos e móveis –

    usuários – lícitos e ilícitos – pedintes, assaltantes, corruptos, pés-de-chinelo,

    bagre grande, pombas gordas, ratos peludos, árvores peladas, homens

    perdidos, mulheres que se acham. Cidade dos números, das placas – proibidas

    -, dos nomes desconhecidos, da sinalização ambígua, da pintura envelhecida,

    do muro grafitado, do terreno abandonado, ocupado, abusado, intoxicado,

    edificado, contaminado, especulado. Cidade da buzina, da batida, do pregador,

    vendedor, do radinho de pilha, do celular MP3, do batuque, dos trovadores.

    Cidade do silêncio. Das portas abertas, fechadas, lacradas, arrombadas,

    escancaradas, cercadas, envidraçadas, disfarçadas, transformadas...

    Penso e vivencio – aqui dentro e ali fora – essa cidade de infinitas possibilidades

    e potencialidades.

    E ao vivenciar essa cidade, enxergo uma metáfora. Uma que tantos outros

    enxergaram com muita presteza antes de mim. Enxergo um complexo de fluxos

    superficiais, aéreos e subterrâneos; palpáveis e impalpáveis; sólidos e líquidos;

    visíveis e invisíveis. A metáfora que representa esse complexo é o rizoma.

    Conceito de ordem para os Pós-Estruturalistas franceses, o rizoma me serve de

    suporte metafórico para vivenciar a cidade e, ao vivenciá-la, assimilar e absorver

    tais fluxos e diversidades. A metáfora do rizoma – ou seria mais prudente

    anunciá-la como uma analogia? – me abre a possibilidade de leituras diagonais

    da cidade. Atravesso o outro – cidade – através do rizoma. Sou atravessado

    pela cidade ao apoiar-me no rizoma.

    O rizoma é uma desordem da cidade. Desordem bem vinda neste caso. Mas é

    importante, antes mesmo de iniciar minha dissertação, entrar no mérito dessa

    metáfora-conceito-analogia.

  • /����� !

    A METÁFORA DO RIZOMA

    com ajuda de Gilles Deleuze e Felix Gattari

    Mil Platôs – vol 1. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.

    Estes dois filósofos franceses enunciaram em 1980 a possibilidade e o

    agenciamento do rizoma. Mas antes de apresentar a metáfora, devo me

    transvestir de botânico e explicitar o que vem a ser um rizoma, considerando

    sua classificação na estrutura da organização biológica da natureza, fonte

    primária deste termo:

    Rizoma é um tipo de raiz sem uma hierarquia estabelecida. Diferente da raiz

    axial, por exemplo, no rizoma os brotos podem ramificar-se em qualquer ponto,

    podendo ou não engrossar e condensar-se, transformando-se em tubérculos ou

    bulbos. A Bananeira é rizomática, assim como o gengibre e a grande maioria

    das espécies de grama. O rizoma normalmente cresce horizontalmente, no

    subsolo, e pode atingir diversos metros de distância do ponto de nascimento.

    Diferente da raiz axial, onde partimos da parte principal sempre em direção a

    parte pormenor, no rizoma toda parte pode ser uma geradora de um novo

    desenvolvimento – uma matriz – ocorrendo inclusive superposições e

    cruzamentos de partes; o que não acontece na raiz axial, que mantém a

    hierarquia de gerador e gerado. A raiz é linear, o rizoma é cíclico. A raiz tem

    início e fim, o rizoma só tem o durante.

    Voltando aos franceses, a morfologia e conceituação de uma realidade presente

    na natureza foi digerida e desterritorializada por Deleuze e Gattari. Os autores

    opuseram dicotomicamente a estrutura arborescente do pensamento com a

  • /����� !

    metáfora do rizoma para chegarem a uma nova possibilidade de pensamento

    contemporâneo. Essa dicotomia ficará mais clara logo adiante.

    A propriedade com que a dupla de filósofos reterritorializa o conceito de rizoma

    dentro do campo do pensamento contemporâneo é suporte para essa minha

    leitura de cidade. O discurso conceitual que gira em torno do rizoma de

    Deleuze/Gattari é mais uma vez desterritorializado por mim nesse momento.

    Vou agenciá-lo aqui para, posteriormente durante a dissertação, reterritorializá-

    lo dentro de argumentos de leitura da cidade.

    Página 15 – “Qualquer ponto de um rizoma pode ser conectado a qualquer outro

    e deve sê-lo. É muito diferente da árvore ou da raiz que fixam um ponto, uma

    ordem. A árvore lingüística à maneira de Chomsky começa ainda num ponto S e

    procede por dicotomia. Num rizoma, ao contrário, cada traço não remete

    necessariamente a um traço lingüístico...”

    Página 22 – “Uma das características mais importantes do rizoma talvez seja a

    de ter sempre múltiplas entradas.”

    Página 32 – “Diferentemente das árvores ou de suas raízes, o rizoma conecta

    um ponto qualquer com outro ponto qualquer e cada um de seus traços não

    remete necessariamente a traços de mesma natureza. (...) Ele não tem começo

    nem fim, mas sempre um meio pelo qual ele cresce e transborda.”

    Página 33 – “O rizoma se refere a um mapa que deve ser produzido, construído,

    sempre desmontável, conectável, reversível, modificável, com múltiplas entradas

    e saídas.”

  • /����� !

    Página 33 – “Chamamos platô toda multiplicidade conectável com outras hastes

    subterrâneas superficiais de maneira a formar e estender um rizoma.”

    Página 37 – “Para onde vai você? De onde você vem? Aonde quer chegar? São

    questões inúteis. Fazer tabula rasa, partir ou repartir do zero, buscar um

    começo, ou um fundamento, implicam uma falsa concepção da viagem e do

    movimento.”

    Nem começo nem fim, nem princípio nem finalidade. Estar no meio, no percurso,

    no decorrer, no entre, no processo, no caminho. É com esse conceito que

    pretendo ESTAR na cidade. É COM o conceito, e não a partir dele, que pretendo

    abordar a Metrópole. E ESTAR nesse rizoma metropolitano significa apropriar-

    se descaradamente dele para utilizá-lo como método e processo. Desde a

    pesquisa até a organização da dissertação.

  • /����� !

    Feitos os devidos esclarecimentos iniciais, explicitarei agora a estrutura que

    essa documentação terá. Uma estrutura libertária, que possibilita a leitura livre,

    pesquisa despreocupada e uma diversidade de futuras interpretações. Para

    facilitar essas possibilidades, recorro a um artifício já utilizado por alguns de

    meus companheiros autores. A documentação seguirá a estrutura de um guia,

    uma enciclopédia, um dicionário. Um Abecedário, onde cada letra do alfabeto

    retoma uma palavra chave para a documentação. Cada palavra chave estrutura

    um pensamento, traz um texto de autor, uma referência, um paralelo ou alguma

    analogia que possa dar suporte à documentação. Não esquecendo de possíveis

    alegorias. A combinação de todas as palavras chaves com palavras “parasitas”

    formam a estrutura e dão o conteúdo necessário para compor a documentação.

    A estruturação de uma idéia em forma de dicionário ou Abcdário é baseado em

    três outras experiências aplicadas por importantes autores/escritores/

    pensadores – alguns dos quais estarão presentes nesse trabalho – para

    documentar seus próprios trabalhos. Eles são: Gilles Deleuze (1985) e sua

    entrevista para a jornalista Claire Parnet. O grupo Metapolis e seu “Diccionário

    de Arquitectura Avanzada” (2005). E Rem Koolhaas – ator principal da

    documentação – e seu escritório OMA em uma publicação especial da revista

    japonesa Kenchiku Bunka “OMA: A-Z” (1995).

    Já as palavras “parasitas” são um artifício amplamente utilizado por Rem

    Koolhaas em suas publicações. Palavras que acompanham o seu texto, às

    vezes profundamente conectados ao tema principal, outras vezes apenas fazem

    uma alegoria ou conduzem a um pensamento diverso.

  • /����� !

    Mas afinal de contas, documentar o quê?

    Esse trabalho visa documentar a metrópole de São Paulo e todo seu aparato

    urbano criado. Representado neste momento pelo edifício São Vito, o treme-

    treme mais famoso da América Latina, e seus artifícios e reflexos na metrópole

    que o cerca.

    E o porquê da documentação? Simples.

    Para fazer uma homenagem à cidade de São Paulo e uma ode ao edifício São

    Vito. Como pano de fundo o registro dos trinta anos da publicação de “Delirius

    New York” e sua recente publicação com tradução para o português (1978-

    2008).

    Mas porque realizar esses movimentos por estas “entidades”?

    Por um único motivo: intensificar a “Cultura da Congestão” Paulistana.

  • 5�����

  • 5�����

    #��&�#

    /����"�� !

    4

    ���#$�*�&

    -#6������&������7��%���8)�7����//

    *�%������� !

    �����9��

    .��&�����&�

    ���������������� ������#&

    :&���#&

    �����

    ;���;�����

  • 5�����

    �����������

    �����������

    +�� 3�#�?@@A

    ��#����B

    C��������

    D�����

    �����#���.�&�

    ,���E��

    9���

    F������

    G����.���#��

  • 5�����

    Proponho aqui um jogo!

  • 5�����

    Nas páginas seguintes estão as 26 letras do alfabeto e seus respectivos assuntos. Todas elas falam da cidade, do homem, da sociedade, da arquitetura. As letras, ao contrário do que normalmente se configura, não estão em nenhuma ordem lógica. Não existe um começo nem um fim pré-estabelecidos. Todos os assuntos se apresentam autônomos, mas também se articulam com os demais, sejam por pontos conceituais, momentos históricos, referências superficiais, ou meramente se encontram um ao lado do outro.

    Com isso proponho agora o jogo: O índice que se encontra nas páginas anteriores se transforma aqui em uma espécie de guia. Um mapa para percorrer a documentação. Eleja as letras que pretende percorrer de acordo com seus próprios critérios, lógicos ou não. Percorra essa dissertação do modo que lhe convir.

    Crie seu próprio texto. Organize os assuntos da forma que mais lhe for agradável. Siga uma rota estabelecida neste momento. Mas prepare-se para os desvios. Eles estão dispostos dentro de cada letra para articular seu percurso de diferentes maneiras, alterando sua rota inicialmente estabelecida.

    A seguir tomo a liberdade de propor alguns percursos, para os mais tímidos, ou mesmo para dar-lhes uns exemplos das múltiplas possibilidades de leitura desta dissertação.

    Desejo-lhes boa leitura. Divirtam-se!

  • 5�����

    #��&�#

    /����"�� !7��%���8)�7����//

    *�%������� !

    �����9��

    .��&�����&�

    ������#&

  • 5�����

    ����������

  • 5�����

  • 5�����

  • 5�����

    /����"�� !

    4

    ���#$�*�&

    ���������������� ������#&

    :&���#&

    �����

    ;���;�����

  • 5�����

    �������������#����B

    D�����

    F������

  • 5�����

  • 5�����

  • 5�����

    #��&�#

    4

    ���#$�*�&

    -#6������&������

    .��&�����&�;���;�����

  • 5�����

    �����������+�� 3�#�?@@A

    ��#����B

    C��������

    D�����

    �����#���.�&�

    ,���E��

    G����.���#��

  • 5�����

  • 5�����

  • �*.+�������

  • AMSTERDAMS 52°21 N, 4°54 E: The Netherlands. 26°38 S, 30°40 E: South Africa. 30°44 N, 84°26 W: Georgia, U.S. 42°19 N, 114°35 W: Idaho, U.S. 42°56 N, 74°12 W: New York, U.S. 40°29 N, 80°56 W: Ohio, U.S.

    �������������

  • �*.+�������

    Mais do que uma palavra dentro desta documentação temos aqui um binômio, a meu ver,

    essencial para a leitura de uma metrópole, para vivenciarmos essa experiência coletiva.

    Arte e Cidade. Dois termos são unidos por uma barra de nossa escrita. A cidade é o

    espaço que habitamos, espaço extremamente rico de sensações. A arte é uma das tantas

    maneiras que o homem utiliza para expressar-se, com poética, lirismo, enfrentamento,

    violência, questionamento de valores, etc. Mas o ponto que quero chegar aqui não é

    dentro destas palavras vistas isoladamente. Quero entrar no mérito do que significou, e

    ainda significa, esse binômio tão abstrato e, ao mesmo tempo, tão especial.

    Arte/Cidade na verdade foi o nome dado ao grupo de eventos ocorridos em São Paulo

    entre os anos 1994 e 2002. Evento formulado, batizado e organizado pelo Grupo de

    Intervenção Urbana encabeçado, tanto física quanto conceitualmente, pelo filósofo

    professor da Pontifícia Universidade Católica – PUC-SP – Nelson Brissac Peixoto, com

    auxílio primordial da Secretaria Estadual da Cultura, sob responsabilidade de Ricardo

    Ohtake.

    Estes eventos têm especial importância nessa documentação, pois foram base e pano de

    fundo para a realização da proposta de intervenção no edifício São Vito pelo arquiteto

    holandês Rem Koolhaas.

    Por isso, para compor nosso emaranhado urbano aqui proposto, irei apresentar o

    Arte/Cidade através de três artifícios: Um diagrama evolutivo das quatro edições do

    evento, os bastidores conceituais da proposta – nas palavras eloqüentes de Nelson

    Brissac – e imagens mudas dos resultados obtidos pelos artistas participantes de cada

    edição. Serei breve e até um pouco reticente na discussão dos eventos propriamente

    ditos, já que temos um excelente trabalho que faz essa reflexão realizado em 2006 por

  • �*.+�������

    Gabriel Girnos Elias de Souza para obtenção de título de Mestre na Faculdade de

    Arquitetura da Universidade de São Paulo – UFSCar, sob orientação do prof. Dr. Fábio

    Lopes de Souza Santos, com o título: Percepções e Intervenções na Metrópole, a

    experiência do projeto Arte/Cidade em São Paulo (1994-2002). Neste trabalho Gabriel

    repassa todos os antecedentes históricos e conceituais do Arte/Cidade e apresenta toda a

    evolução do projeto, desde discussões preliminares até questões específicas para a

    realização de cada proposta artística apresentada. Gabriel engloba, inclusive, diversas

    entrevistas com artistas envolvidos, críticos de arte que acompanharam o desenrolar de

    cada edição e até diversas conversas com o próprio curador do projeto, Nelson Brissac.

    Por último, antes de entrarmos nos textos de Brissac, é importante explicitar que, para

    essa documentação, o evento Arte/Cidade é considerado um laboratório conceitual e

    teórico de práticas urbanas. O resultado formal das proposições dos artistas não

    necessariamente tem relação direta com o que Nelson estava propondo conceitualmente.

    Mas, o mais importante aqui é que o Arte/Cidade colaborou para inserir no circuito teórico

    e crítico do urbanismo e da arte de São Paulo a idéia de vivenciar tacitamente o espaço

    público de nossas metrópoles, abrindo novas possibilidades de apropriação da cidade e as

    trocas entre os habitantes. Arte/Cidade resgatou conceitos de intervenção urbana,

    estranhamento, público x privado, deslocamentos, dentro e fora, perambulações, etc. A

    proposta do Arte/Cidade era a de escancarar os meandros que a metrópole estava

    deixando de lado, sob a poeira e a poluição, e refletir sobre como entendemos e atuamos

    sobre nosso próprio espaço urbano.

    Como nessa documentação, Arte/Cidade pretendia apropriar-se de uma outra maneira de

    se ler e perceber a cidade. Uma outra onde a realidade pode ser absorvida como parte do

  • �*.+�������

    contexto e da respectiva análise urbanística. Diferente do que se estabelece comumente

    na disciplina do Urbanismo. Por incrível que isso possa parecer. A realidade pode, e deve,

    fazer parte de uma leitura crítica do espaço urbano. Além, é claro, de re-inserir num

    Urbanismo tão técnico e racional, a arte como disciplina. Criar a possibilidade de novas

    disciplinas atuarem sobre as teorias do Urbanismo tradicional.

    Por isso Arte/Cidade está nessa documentação. Já se passaram 14 anos da primeira

    edição, mas o eco das propostas de Brissac ainda está marcado nos percursos

    emaranhados da Metrópole. Alguns mais explícitos, e outros mais adormecidos.

  • �*.+�������

    “O projeto Arte/Cidade parte do horizonte urbano como pano de fundo da multiplicidade

    das experiências e linguagens que caracteriza a produção artística contemporânea.”

    ���

    “Não se trata aqui de perceber o invisível das coisas, mas de confrontar sem descanso

    sua impenetrável e irremovível presença.”

    “A situação aqui não é uma localização, mas um deslocamento, um transitar entre as

    coisas. Tudo o que temos é uma zona sem traçado nem fronteiras.”

    “Inúmeros caminhos são possíveis. Não se pode estabelecer um itinerário privilegiado, um

    guia para visitação. A deriva apenas cria probabilidades de percursos e encontros. A

    questão é a distância e a tensão entre os locais.”

    ��

    “Deslocamentos terrestres e movimentos de ascensão. Uma cidade vista das janelas: tudo

    se volta para fora, dá para a rua, lança-se para longe. Esses espaços irradiadores existem

    como plataforma para o movimento.”

    “Nestas velhas fábricas e estações pode-se perceber (...) em vez de ruínas de magníficas

    construções, de civilizações passadas, as ruínas de nosso próprio tempo. Lugares

    desativados que foram em parte demolidos e refeitos. Com jardins tropicais brotando nas

    áreas que perderam o telhado. Tudo aos poucos destruído. Obra em construção e ruína

    ao mesmo tempo.”

  • �*.+�������

    “A cidade é cheia de vazios: essas lacunas monumentais são vestígios de possibilidades

    abandonadas de futuros. Nestes intervalos abertos na paisagem urbana, neste tempo

    interrompido, é que algo pode acontecer. A emergência de um tempo e de um espaço

    mais amplo.”

    ��

    “As marginais, os antigos centros, as zonas periféricas. Articulação de elementos que

    permanecem tencionados e fragmentados, histórias cujos fios não podem nunca ser

    completamente reatados.”

    ����“Uma tentativa de estabelecimento de novos mapas e visões da cidade.”

    “Trata-se de lidar com o indeterminado, o que escapa, o que não tem medida.”

    “Na metrópole toda intervenção é necessariamente pontual, sem pretender abranger o

    todo. Aqui predomina o princípio da ação/reação. Cada gesto provoca contínuas

    rearticulações, dando novas funções e sentidos para locais e serviços.”

    “Aqui se tratava de intensificar a percepção desses espaços, trazer à tona significados

    ocultos ou esquecidos, apontar para novas possibilidades e usos, redimensionar sua

    organização estrutural, sugerir novas e inusitadas configurações.”

    “É possível fazer da metrópole um canteiro de renovação da percepção, da experiência e

    da produção de espaço?”

  • �*.+�������

    “A metrópole também coloca essa situação. Como a Torre de Babel, seus habitantes são

    pequenos demais para tomá-la como uma só forma, imagem que atenta para o foco do

    olhar, desestabilizando a posição da qual se descortinaria o todo. Dimensões que

    desencorajam visões que pretendam abarcar tudo. Um outro tipo de Urbanismo: essa

    massa não pode mais ser controlada por um único gesto. As grandes escalas

    metropolitanas consumam uma metamorfose no campo da percepção. Não há mais visão

    direta. Dá-se uma perda da apreensão espacial, das referências sensíveis, da

    experiência.”

    ����

    “A metrópole contemporânea é um espaço intrincado e fluido, rearticulando-se

    continuamente a cada movimento. Uma nova cartografia deve surgir dessas

    recomposições espaciais a temporais.”

    “Uma possibilidade de introduzir novas estratégias urbanas.”

  • �*.+�������

    ����������������������������

    �����

    ��������� � !�"#�

    $�% �& #� �

    ��������"���

    ,������������

    ���

    ��,�������&

    ���

    +�� !

    .=��

    7��=�

    ����#��#�������������#

    �������������

  • �*.+�������

    �������������'��(�'����)��*������

    ������

    ��+ %,�!����- �� . /�,��#�

    ��������"���

    ,������������7���#�E

    ��

    ����

    ��

    ���

    ���

    8����

    ���

    ����#

    H�������*

    ����

    #�,��

    +�� !

    .=��

    7��=�

    ����#��#�������������#

    �������������

  • �*.+�������

    ������������'���0��)1������)��*�����

    �����2

    23�"4�,�* ## �("�!

    ��������"���

    ,������������

    ����

    ����/����"��

    !

    ������

    +�� !

    .=��

    7��=�

    ����#��#�������������#

    �������������

  • �*.+�������

    ��)��+���5���'�*����

    ��3�6�����

    ����2��

    ��*#78�98:;�,�����,�9.,#%��;

    ��������"���

    ,������������/����"��

    !

    ��&

    �,��

    ������

    ��#

    7��#

    ����*�&

    �4

    ���

    #

    +�� !

    .=��

    7��=�

    ����#��#�������������#

    �������������

  • �*.+�������

    ��)����! !,

    AS MÁQUINAS DE GUERRACONTRA

    OS APARELHOS DE CAPTURA

    #�,��! !,4�� %,8�,����������

    ������

    ��

  • ����������������

  • BIG [grande]Mi palabra favorita de tres letras (big en ingles). Su atractivo reside simplemente en el propio vocablo, que es muy hermoso.

    ����%��#�="�8�2��2�

  • ����������������

    Sou um morador da Grande Biblioteca. Da Biblioteca de Babel. Sejam bem vindos. Para

    um melhor acompanhamento dessa documentação que se desenvolve, apresentar-lhes-ei

    alguns dos hexágonos nos quais circulo durante o processo da documentação. Hexágonos

    que podem fornecer referências diretas de fontes onde me alimento. Hexágonos que

    podem fornecer informações paralelas ao estudo da documentação. Podem até,

    dependendo da dedicação da leitura, fornecer roteiros a futuras leituras. Claro que, antes

    de acender as luzes de tais hexágonos, é preciso apresentar este lugar que nos

    encontramos. É preciso apresentar a Biblioteca. Mas não serei eu, simples morador, que

    irei apresentá-la. Passo a palavra para Jorge Luis Borges:1

    O Universo (que outros chamam a Biblioteca) constitui-se de um número indefinido, e quiçá

    infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro, cercados de varandas

    baixíssimas. De qualquer hexágono,vêem-se os pisos inferiores e superiores: interminavelmente. A

    distribuição das galerias é invariável. Vinte estantes, em cinco longas prateleiras por lado, cobrem

    todos os lados menos dois; sua altura, que é a dos andares, excede apenas a de um bibliotecário

    normal. Uma das frentes livres leva a um saguão estreito, que desemboca em outra galeria, idêntica

    à primeira e a todas. À Esquerda e à direita do saguão, há dois sanitários minúsculos. Um permite

    dormir em pé; outro satisfazer as necessidades fecais. Por aí passa a escada espiral, que se

    abisma e se eleva para o longe. No saguão há um espelho, que duplica as aparências fielmente. Os

    homens costumam inferir desse espelho que a Biblioteca não é infinita (se o fôsse realmente, para

    que essa duplicação ilusória?); prefiro imaginar que as superfícies polidas representam e prometem

    o infinito... A luz provém de algumas frutas esféricas que levam o nome de lâmpadas. Há duas em

    cada hexágono: transversais. A luz que emitem é insuficiente, incessante.

    1941 Mar del Plata.

    1 BORGES, Jorge Luis. Ficções; tradução de Carlos Nejar. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1972. pg. 84-94

  • ����������������

    Dentre infinitos espaços, serão cinco hexágonos apresentados. Periódicos, Livros de

    Autor, Consulta, Tecnológicos e Sugestões. Cada um deles trazendo elementos para o

    entendimento do conjunto.

    1. Hexágono 13.476 - Periódicos

    Nestas prateleiras vocês poderão encontrar uma pequena coletânea dos títulos de jornais,

    revistas e outros periódicos do mundo todo, onde estão publicados artigos de autoria de

    Rem Koolhaas, artigos sobre Rem Koolhaas e seus projetos, ou apenas em que estejam

    publicados alguns trabalhos mais significativos do OMA.

    O mais interessante desse hexágono é que podemos perceber uma atitude constante no

    decorrer da vida profissional de Koolhaas. Como uma pessoa ligada desde cedo ao

    mundo jornalístico, ele acaba utilizando esse tipo de mídia para apresentar e testar idéias.

    Nada melhor que utilizar um elemento de circulação mundial para experimentar algumas

    teses, antes de se arriscar e aventurar a lançar uma nova tese, ou mesmo um novo livro.

    Uma atitude muito perspicaz mercadologicamente falando. Uma atitude muito inteligente.

    Uma atitude muito semelhante ao que fez Le Corbusier nos anos 20 e 30.

    Sabemos que um livro tem uma circulação mais restrita e acadêmica. Ao contrário de uma

    revista. E o livro sempre foi um elemento mais sacralizado, mais exclusivo. A revista tem

    um caráter mais especulativo, mais panfletário, mais instantâneo. A “instituição” revista se

    tornou para Koolhaas, assim como para Le Corbuiser, uma ferramenta de disseminação

    de suas idéias, dando elementos prévios à sociedade do que irá ser exposto em seus

    futuros livros. E isso não acontece somente com as revistas e os jornais, Koolhaas – e o

    OMA – faz uso também de exposições coletivas e individuais em galerias e locais

  • ����������������

    especializados em mostras de arquitetura. Sem contar nas entrevistas e nas palestras e

    conferências que Koolhaas ministra ao redor do mundo.

    2. Hexágono 2.394 - Livros de Autor

    Prisma dedicado aos livros publicados pelo arquiteto Rem Koolhaas e pelo seu escritório,

    o OMA/AMO. Livros que deram visibilidade mundial ao arquiteto, tanto ou mais do que

    seus próprios projetos arquitetônicos. Livros com nomes emblemáticos e icônicos. Com

    formatos insólitos e acima do peso...

    3. Hexágono 9.613 - Consulta

    O hexágono mais conhecido dos pesquisadores. Aqui estão os textos consultados durante

    o processo de documentação. É aqui que podemos encontrar as fontes pesquisadas

    durante a trajetória de pesquisa. As prateleiras talvez estejam um pouco vazias, mas isso

    mostra justamente a necessidade de se realizar essa documentação. É necessário

    preencher essas prateleiras poeirentas com um material que existe, mas não está

    compilado. Está fragmentado em outros hexágonos de outros bibliotecários como eu. Mas

    apesar de pequena, a coleção deste hexágono é bastante consistente e coerente.

    4. Hexágono 10.101 - Tecnológico

    Aqui, mais do que costumeiras publicações impressas, encontraremos “caminhos” para

    acessar, fora dessa biblioteca, elementos essenciais para a documentação. A World Wide

    Web – www – ou mais conhecida como Internet, é fonte inesgotável de informação. Mas,

  • ����������������

    paradoxalmente, esse hexágono se resume a uma lista de endereços da internet e um

    disco contendo alguns arquivos e músicas. A tecnologia pode fazer isso com a informação:

    compactar o universo em uma caixa de fósforos. Nessas poucas linhas e pequenos

    objetos circulares, podemos encontrar tanta informação quanto a de todo o resto dos

    hexágonos apresentados aqui.

    5. Hexágono 666 - Sugestões

    Este é um hexágono onde arrisco algumas sugestões de leitura. Leituras que já fiz ou que

    talvez planeje fazer. Leituras que não estão ligadas diretamente ao tema, mas que estão

    envolvidas de alguma maneira na estrutura do meu pensamento. Leituras que gostaria de

    compartilhar. Esse espaço é o lugar da deriva, do desvio, das rotas alternativas. Onde o

    perder-se se torna mais interessante. E é nesse perder-se que é possível desenvolver

    uma estrutura de pensamento mais aberta e dinâmica. Uma estrutura de pensamento

    compatível, no final, com a estrutura proposta por Rem Koolhaas. Um pensamento pós-

    estruturalista, onde as interferências externas geram um movimento intensificador das

    idéias centrais. Está implícito no discurso de Koolhaas a utilização de referências externas

    ao tema central em discussão. Algumas vezes chamadas até de alegorias. Mas no fundo

    são leituras particulares que auxiliam na temática que se pretende abordar.

    O importante é reconhecer esse hexágono como uma fuga. Uma porta aberta. Um local

    onde a segurança dos outros hexágonos não tem influência. Enfim, um lugar de

    possibilidades criativas.

  • ����������������

    0,>7�����!�8

    ?,#�@!���8

  • ����������������

    Casabella n° 378 – Junho de 1973

    Capa: “A Sunset at the Allotments” by Rem Koolhaas from Exodus

    Editor: Alessandro Mendini

    A.&G. Marco – Milão

    Projeto: Exodus or the Voluntary Prisoners of Architecture, by Rem Koolhaas

    and Elia Zenghelis (wich was awarded a prize at the ADI/Casabella competition

    1972: “The City as a Significant Environment”) (pg. 42-5; Italiano e Inglês)

    L’Architecture D’Aujourd’Hui n° 186 – Agosto / Setembro 1976

    Capa: New York in White & Gray

    Editor: Christian Dupeyron

    Groupe Expansion

    Ensaio: Rem Koolhaas “Delirius New York” (pg. 36-9; Francês)

    Projeto: Roosevelt Island (pg. 40-1; Francês)

    Ensaio: Rem Koolhaas “Projet Pour um Pays de Revê” (pg. 99-106; Francês)

    Ensaio: Rem Koolhaas “Dali & Le Corbusier: The Paranoid-Critical Method” (pg.

    152-63; Inglês)

    Architectural Design vol. 48 n°2-3 – Fevereiro / Março de 1978

    Capa: Surrealism

    Editor: Haig Beck

    Acroshaw Ltd. – Londres

  • ����������������

    Ensaio: Kenneth Frampton “Two or three things I know about them: a note on

    Manhattanism” (pg. 315-8; Inglês)

    Ensaio: Rem Koolhaas “Life in the Metropolis or The Culture of Congestion” (pg.

    319-325; Inglês)

    Ensaio: George Baird “Lês Extremes Qui se Touchent?” (pg. 326-7; Inglês)

    Projeto: Exodus 1972 (pg. 328-9; Inglês)

    Projeto: The Discovery of Manhattanism (pg. 330-56; Inglês)

    Projeto: The City of the Captive Globe 1972

    Projeto: The Egg of Columbus Center 1973

    Projeto: Hotel Sphinx 1975

    Projeto: Head of the Sphinx 1976

    Projeto: New Welfare Island 1975-76

    Projeto: Welfare Palace Hotel 1976-77

    Projeto: Roosevelt Island 1975

    Projeto: House in Miami 1974

    Projeto: Museum in Amsterdam 1975

    Projeto: The Story of the Pool 1976

    Ensaio: Demetrios Porphyrios “Pandora’s Box, An Essay on Metropolitan

    Portraits” (pg. 357-62; Inglês)

    Architectural Design vol. 47 n°5 – Maio de 1977

    Capa: OMA

    Editor: Haig Beck

    Acroshaw Ltd. – Londres

  • ����������������

    A+U Architecture and Urbanism n° 217 – Outubro de 1988

    Capa: Rem Koolhaas – Office for Metropolitan Architecture

    Editor: Toshio Nakamura

    The Japan Architect Co., Ltd.

    Breve História (pg. 11-5; Japonês e Inglês)

    Ensaio: Rem Koolhaas “Sixteen Years of OMA” (pg. 16-7; Japonês e Inglês)

    Ensaio: Rem Koolhaas “From Delirius New York” (pg. 134-51; Japonês e Inglês)

    Ensaio: Rem Koolhaas “Post Script: Introduction for New Research ‘The

    Contemporary City’” (pg. 152; Japonês e Inglês)

    Bibliografia OMA-Rem Koolhaas (pg. 153-8; Inglês)

    Projeto n° 133 – Agosto 1990

    Capa: Lina BoB ardi / Rem Koolhaas

    Editor: Vicente Wissenbach

    Projeto Editores Associados – São Paulo

    Entrevista com Rem Koolhaas por Juliette van der Meijden (pg. 34-9; Português)

    Projeto: Teatro de Dança de Haia Holanda (pg. 40-3; Português)

    Projeto: Conjunto Habitacional IJ-Plein Amsterdã (pg. 44-5; Português)

    Projeto: Mélun Senart: Desenho Urbano para uma Cidade Francesa (pg. 46;

    Português)

  • ����������������

    L’Architecture D’Aujourd’Hui n° 280 – Abril de 1992

    Capa: Koolhaas - Euralille

    Editor: François Chaslin

    Groupe Expansion – Paris

    Projeto: Villa Dall’Ava (pg. 10-9; Francês e Inglês)

    Projeto: Quarteirão Internacional em Fukuoka – Nexus Housing (pg. 79-89;

    Francês e Inglês)

    Projeto: Euralille (pg. 93-161; Francês e Inglês)

    Entrevista com Rem Koolhaas por François Chaslin (pg. 162-9; Francês e Inglês

    – parcial)

    DOMUS n° 764 – Outubro de 1994

    Capa: Dar uma silhueta à uma personalidade

    Editor: Vittorio Magnago Lampugnani

    Editoriale Domus S.p.A. – Milão

    Ensaio: Rem Koolhaas “Bigness or The Problem of Large” (pg. 87-90; Italiano e

    Inglês)

    DOMUS nº 774 – Setembro de 1995

    Capa: Perceptions depend on points of view

    Editor: Vittorio Magnago Lampugnani

    Editoriale Domus S.p.A. – Milão

    Ensaio: Rem Koolhaas “Congrexpo em Lille” (pg. 7-22; Italiano e Inglês)

    Ensaio: Jacques Lucan “The Voluntary Prisoner of Architecture” (pg. 23-6;

    Italiano e Inglês)

  • ����������������

    Kenchiku Bunka vol. 50 n° 579 – Janeiro de 1995

    Capa: Koolhaas-OMA: A-Z

    Editor: Takaaki Tomishige

    Shokokusha Publishing Co., Ltd. – Tóquio

    Ásia-Asia (pg. 24-5; Inglês e Japonês)

    Bigness (pg. 26-7; Inglês e Japonês)

    Congrexpo (pg. 28-57; Inglês e Japonês)

    Detalhe-Detail (pg. 58-9; Inglês e Japonês)

    Engenheiro-Engenieer (pg. 60-1; Inglês e Japonês)

    Funcionalismo-Functionalism (pg. 62-5; Inglês e Japonês)

    Ghostwriter (pg. 66-7; Inglês e Japonês)

    Holanda-Holland (pg. 68-9; Inglês e Japonês)

    Identidade-Identity (pg. 70-1; Inglês e Japonês)

    Jakarta (pg. 72-3; Inglês e Japonês)

    Kunsthal (pg. 74-85; Inglês e Japonês)

    Lille (pg. 86-91; Inglês e Japonês)

    Mies (pg. 92-3; Inglês e Japonês)

    Nada-Nothing (pg. 94-5; Inglês e Japonês)

    Originalidade-Originality (pg. 96-9; Inglês e Japonês)

    Paris (pg. 100-3; Inglês e Japonês)

    Quotation (pg. 104-9; Inglês e Japonês)

    Real-Real (pg. 110-1; Inglês e Japonês)

    S, M, L, XL (pg. 112-3; Inglês e Japonês)

    Tabula Rasa (pg. 114-5; Inglês e Japonês)

    Urbanismo-Urbanism (pg. 116-7; Inglês e Japonês)

    Vazio-Void (pg. 118-9; Inglês e Japonês)

    Writing (pg. 120-1; Inglês e Japonês)

    X Generation (pg. 122-3; Inglês e Japonês)

    Youth (pg. 124-5; Inglês e Japonês)

    Zapping (pg. 126-7; Inglês e Japonês)

  • ����������������

    L’Architecture D’Aujourd’Hui n° 298 – Abril de 1995

    Capa: Dossier Giuseppe Terragni e Rem Koolhaas

    Editor: Christian Brégou

    Groupe Expansion – Paris

    Editorial: Euralille por Jean-Paul Robert, Bruno Fortier e Xavier Zimmermann

    (pg. 14-21; Francês)

    Ensaio: Rem Koolhaas Trechos de “Bigness” (pg. 84; Francês)

    Ensaio: Françoise Fromonot “Gros Plans” (pg. 85-8; Francês)

    Entrevista com Rem Koolhaas por Françoise Fromonot “L’art de l’ellipse” (pg.

    89-91; Francês e Inglês)

    Projeto: Congrexpo em Lille (pg. 92-107; Francês e Inglês)

    Casabella n°623 – Maio de 1995

    Capa: OMA Euralille

    Editor: Vittorio Gregotti

    Elemond s.p.a. – Milão

    Ensaio: Rem Koolhaas “A quantum Leap” (pg. 18; Italiano e Inglês)

    Ensaio: OMA em Euralille” (pg. 19-33; Italiano e Inglês)

  • ����������������

    L’Architecture D’Aujourd’Hui nº 304 – Abril de 1996

    Capa: OMA Rem Koolhaas: Um Livro – S,M,L,XL – Uma Obra – Dutch House

    Editor: Jean-Paul Robert

    Groupe Expansion - Paris

    Ensaio: Terence Riley “S,M,L,XL – Chute Livre” (pg. 55-8; Francês e Inglês)

    Ensaio: Jean-Claude Garcias “S,M,L,XL – Koolhaas et le Sublime” (pg. 59-61;

    Francês e Inglês)

    Projeto: Projeto para duas Bibliotecas em Jussieu, Paris (pg. 62-9; Francês e

    Inglês)

    Ensaio: Rem Koolhaas “La Ville Générique” (pg. 70-7; Francês)

    Ensaio: Jean-Paul Robert “Dutch House, quelque part aux Pays-Bas” (pg. 78-93;

    Francês e Inglês)

    DOMUS n° 791 – Março de 1997

    Capa: Shinro Ohtake

    Direttore: François Burkhardt

    Editoriale Domus S.p.A.

    Ensaio: Rem Koolhaas “Generic City” (pg. 03-12; Italiano e Inglês)

  • ����������������

    A+U Architecture and Urbanism n° 364 – Janeiro de 2001

    Capa: OMa+uNIVERSAL

    Editor: Nobuyuki Yoshida

    Tha Japan Architect Co., Ltd. – Tóquio

    Ensaio: Rem Koolhaas “100% Design Development” (pg. 6-13; Inglês e

    Japonês)

    Ensaio: Dan Wood “Chronicle” (pg. 14-27; Inglês e Japonês)

    Projeto: Master Plan Universal Studios (pg. 28-43; Inglês e Japonês)

    Projeto: Headquarters Building Universal Studios (pg. 44-155; Inglês e Japonês)

    Ensaio: OMA “A Day in the Life...” (pg. 156-202)

    DOMUS n° 833 – Janeiro de 2001

    Capa: Mandarina Duck de NL Architects

    Editor: Deyan Sudjic

    Editoriale Domus S.p.A. – Milão

    Ensaio: Rem Koolhaas “Junk Space” (diferente do Original) (pg. 32-9; Italiano e

    Inglês)

    Editorial: about Rem Koolhaas (pg. 128; Italiano e Inglês)

  • ����������������

    Arquitectura Viva n° 83 – Março / Abril 2002

    Capa: Marcas Culturales. Koolhaas, Guggenheim, Prada: el Estilo Multinacional

    Editor: Luis Fernández-Galiano

    Arquitectura Viva SL – Madrid

    Entrevista com Rem Koolhaas para François Chaslin “Frentes de Ruptura” (pg.

    25-33; Espanhol)

    Ensaio: Deyan Sudjic “Críticas e Compromissos: Rem Koolhaas, a revolução

    ambígua.” (pg. 34-5; Espanhol) Ensaio: Richard Ingersoll “Pra(v)da e o ‘mall’ de Harvard: La cátedra

    especulativa de Rem Koolhaas” (pg. 36-9; Espanhol e Inglês)

    Entrevista com Robert Venturi e Denise Scott Brown para Rem Koolhaas e Hans

    Ulrich Obrist “Reaprendendo com Las Vegas” (pg. 40-5; Espanhol)

    Ensaio: Jacob Ward “O Negócio do Ócio: Em Las Vegas tudo é parte do

    Espetáculo” (pg. 46-9; Espanhol e Inglês)

    Ensaio: James Fenton “Altares da Arte: Cassinos e Museus: Guggenheim-

    Hermitage em Las Vegas” (pg. 50-3; Espanhol e Inglês)

    Entrevista com Rem Koolhaas para Charles Jencks “Marcas, Signos e Símbolos

    (pg. 54-9; Espanhol)

    Ensaio: Michael Sorkin “Em onda corporativa: Koolhaas e a imagem de marca

    da Prada” (pg. 60-3; Espanhol e Inglês)

    Ensaio: Joan Ockman “O Homem do ¥�$: De Harvard a Prada, Koolhaas en

    clave de consumo” (pg. 64-71; Espanhol e Inglês)

  • ����������������

    Pasajes de Arquitectura y Crítica nº 59 – Março de 2004

    Capa: OMA

    Editor: José Ballesteros

    América Ibérica – Madrid

    Entrevista com Rem Koolhaas por Hans Ulrich Obrist (fragmentos pg. 04-110;

    Espanhol)

    Projeto: Biblioteca de Seattle (pg. 06-27; Espanhol)

    Projeto: Teatro Wyly, Dallas (pg. 28-33; Espanhol)

    Projeto: Casa da Música, Porto (pg. 34-43; Espanhol)

    Projeto: Julianaplein, La Haya (pg. 44-7; Espanhol)

    Ensaio: Simon Brown “&&& Content – Conociendo a Rem” (pg. 48; Espanhol)

    Projeto: Embaixada dos Países Baixos em Berlim (pg. 50-65; Espanhol)

    Projeto: Museu Whitney, Nova York (pg. 66-73; Espanhol)

    Ensaio: ARUP “Chinese Central Television CCTV” (pg. 74-9; Espanhol)

    Ensaio: Kenneth Tin-Kin Hung “Rem Koolhaas y Content” (pg. 80; Espanhol)

    Projeto: McCormick Tribune Campus Center (pg. 81-99; Espanhol)

    Projeto: Prada Epicenter, Los Angeles (pg. 100-9; Espanhol)

    Projeto: Seattle Central Library (pg. 8-61; Inglês e Japonês)

    GA Document n° 80 – Junho de 2004

    Capa: Seattle Central Library

    Editor: Yoshio Futogawa

    A.D.A. EDITA Co., Ltd. – Tóquio

  • ����������������

    A+U Architectue and Urbanism nº 419 – Agosto de 2005

    Capa: Recent Projects – H&deM / Eisenmann / Gehry / Hadid / OMA

    Editor: Nobuyuki Yoshida

    The Japan Architect Co., Ltd. – Tóquio

    Entrevista com Rem Koolhaas por Hilde Bouchez (pg. 90-3; Inglês e Japonês)

    Projeto: Casa da Música, Porto, Portugal (pg. 94-115; Inglês e Japonês)

    Ensaio: Rory McGowan “Engineering Design” (pg. 116-9; Inglês e Japonês)

    Ensaio: Hilde Bouchez “Playtime with Rem Koolhaas” (pg. 120-3; Inglês e

    Japonês)

    L’Architecture D’Aujourd’Hui n° 361 – Novembro / Dezembro de 2005

    Capa: OMA Projets Récents

    Editor: Axel Sowa

    Éditions Jean-Michel Place - Paris

    Editorial: Axel Sowa “Plankton City” (pg. 34-7; Francês e Inlgês)

    Projeto: Casa da Música, Porto, Portugal (pg. 38-47; Francês e Inglês)

    Ensaio: Pierre Chabard “Rem in America” MTCC, Chicago e Biblioteca de

    Seattle, Washington (pg. 48-69; Francês e Inglês)

    Ensaio: Bruno Latour “Tapping lightly on Koolhaas’s Architecture with a blind

    person’s cane...” (pg. 70-9; Francês e Inglês)

    Ensaio: Vincent Ducatez “Rem Koolhaas, Voluntary Prisoner of Architecture?”

    (pg. 80-7; Francês e Inglês)

    Entrevista com Rem Koolhaas por Jean-François Chevrier (pg. 88-107; Francês

    e Inglês)

  • ����������������

    0,>7�����!�8

    ��$#�8�!,��"��#

  • ����������������

    REM KOOLHAAS e BRUCE MAU

    S,M,L,XL – Small, Medium, Large, Extra-Large

    The Monacelli Press – New York – 1995.

    REM KOOLHAAS

    Delirius New York: A Retroactive Manifesto for Manhattan

    Oxford University Press – New York – 1978.

    The Monacelli Press – New York – 1995.

    REM KOOLHAAS

    Delírio de Nueva York: Un manifiesto retroactivo para Manhattan

    Tradução de Jorge Sainz

    Gustavo Gili – Barcelona – 2004.

    REM KOOLHAAS

    New York Deliré: Un Manifeste rétroactif pour Manhattan

    Tradução de Catherine Collet

    Parenthèses – Paris – 2003.

    REM KOOLHAAS

    Nova York Delirante: Um manifesto retroativo para Manhattan

    Tradução de Denise Bottmann

    CosacNaify – São Paulo – 2008.

    REM KOOLHAAS

    JunkSpace

    Quodlibet – Macerata – 2006.

    REM KOOLHAAS / AMO

    Post-Ocupancy

    Domus d’Autore – Milão – 2006.

    REM KOOLHAAS / AMO

    Content

    Taschen – Colônia – 2004.

    REM KOOLHAAS, DUC BOORSMA, FRANÇOIS CHASLIN e TON van ZEELAND

    The Dutch Embassy in Berlin by OMA/Rem Koolhaas

    NAi Publishers – Rotterdam – 2004.

    REM KOOLHAAS e HANS ULRICH OBRIST

    Layout: Interview with Philip Johnson

    Walther Konig – Colônia – 2004

  • ����������������

  • ����������������

    REM KOOLHAAS, editado por SANFORD KWINTER

    Rem Koolhaas: Conversaciones con estudiantes

    Tradução de Victor Ténez

    Gustavo Gili – Barcelona – 2002.

    REM KOOLHAAS, editado por SANFORD KWINTER

    Rem Koolhaas: Conversas com estudantes

    Tradução de

    Gustavo Gili – Barcelona – 2002.

    REM KOOLHAAS

    Espacio Basura

    Tradução de Jorge Sainz

    Gustavo Gili GGmínima – Barcelona – 2007.

    REM KOOLHAAS

    La ciudad genérica

    Tradução de Jorge Sainz

    Gustavo Gili GGmínima – Barcelona – 2006.

    REM KOOLHAAS e OLE BOUMAN

    Al Manakh, Gulf Region

    Columbia University – Nova York – 2007.

    REM KOOLHAAS e PETER EISENMAN

    AA Words One: Architecture, Ideology and the City: Peter Eisenman Meets Rem Koolhaas

    Architectural Association Publications – Londres – 2007

    REM KOOLHAAS / AMO

    Lagos: How it Works

    Lars Müller Publishers – Baden – 2007.

    REM KOOLHAAS / AMO

    The Gulf

    Lars Müller Publishers – Baden – 2006.

    REM KOOLHAAS e HANS ULRICH OBRIST

    The Conversation Series vol. 4

    Walther Konig – Colônia – 2006.

  • ����������������

  • ����������������

    REM KOOLHAAS, CHUIHUA JUDY CHUNG, JEFFREY INABA e SZE TSUNG LEONG

    Harvard Design School Guide to Shopping - Harvard Design School Project on the City 2

    Taschen – Colônia – 2001.

    Harvard Graduate School of Design – Cambridge – 2002.

    REM KOOLHAAS, CHUIHUA JUDY CHUNG, JEFFREY INABA e SZE TSUNG LEONG

    Great Leap Forward - Harvard Design School Project on the City 1

    Taschen – Colônia – 2001.

    Harvard Graduate School of Design – Cambridge – 2002.

    REM KOOLHAAS e HARVARD DESIGN PROTECT ON THE CITY

    Mutations

    ACTAR – Barcelona – 2001.

    REM KOOLHAAS e HARVARD DESIGN PROTECT ON THE CITY

    Mutaciones

    ACTAR – Barcelona – 2001.

    REM KOOLHAAS, NORMAN FOSTER e ALESSANDRO MENDINI

    Colours

    Princeton Architecture Press – Princeton – 2001.

    REM KOOLHAAS / AMO

    Projects for Prada, Part 1

    Fondazione Prada – Milão – 2001.

    REM KOOLHAAS (Guest Editor)

    Wired magazine: Koolworld

    Conde Nast – Nova York – 2001.

    REM KOOLHAAS

    OMA 30: 30 Colours

    V+K Publishing – Blaricum – 1999.

    REM KOOLHAAS

    OMA Rem Koolhaas Living, Vivre, Leben

    Birkhäuser Verlag – Basel – 1999.

    REM KOOLHAAS, editado por SANFORD KWINTER

    Rem Koolhaas: Conversations With Students

    Princeton University Press – Princeton – 1996.

  • ����������������

  • ����������������

    0,>7�����!,

    ���8"%� 8

  • ����������������

    ANDRADE, Mário de. De Paulicéia desvairada a Café (poesias completas). São Paulo: Círculo do Livro, 1982.

    ANTUNES, Arnaldo; ZÉ, Tom. Alma paulista vol. 01. São Paulo: ABooks, 2000.

    ARCHITECTURAL DESIGN: OMA. Londres: Acroshaw, vol. 47, n. 5, mai. 1977.

    ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

    ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

    BONASSI, Fernando. Passaporte. São Paulo: Cosac Naify, 2001.

    BORGES, Jorge Luis. Ficções. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

    CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica: ensaio sobre a antropologia da comunicação urbana. São Paulo: Studo Nobel, 2004.

    CAROS AMIGOS. São Paulo: Casa Amarela, n. 61, abr. 2002.

    CASABELLA. Milão: Casabella, n. 378, jun. 1973.

    CIDADE. São Paulo: DPH, n. 4, set. 1996.

    DANTAS, Marcelo; Canton, Kátia. METRO - A metrópole em você. São Paulo: Centro Cultural Banco do Brasil, 2001.

    DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

    DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia, vol. 01. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

    DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia, vol. 05. São Paulo: Editora 34, 1997.

  • ����������������

    ECO, Umberto. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 2001. EL CROQUIS: AmoOma Rem Koolhaas. Madri: El Croquis Editorial, n.134/135, jan./mar. 2007.

    GAUSA, Maneul et al. Diccionario Metápolis de la arquitectura avanzada. Barcelona: Actar, 2000.

    ITO, Toyo. Escritos. Valencia: Colégio de Arquitectos, 2000.

    JACQUES, Paola Berenstein (org.). Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.

    KENCHIKU BUNKA: Koolhaas OMA: A-Z. Tóquio: Shokokusha, vol. 50 n. 579, jan. 1995.

    KOOLHAAS, Rem et al. Mutaciones. Barcelona: Actar, 2001.

    KOOLHAAS, Rem et al. Project on the city 2: guide to shopping. Colônia: Taschen, 2001.

    KOOLHAAS, Rem. Espacio Basura. Barcelona: Gustavo Gili, 2007.

    KOOLHAAS, Rem. La ciudad genérica. Barcelona: Gustavo Gili, 2006.

    KOOLHAAS, Rem. Nova York delirante:um manifesto retroativo para Manhattan. São Paulo: Cosac Naify, 2008.

    KOOLHAAS, Rem; MAU, Bruce. S,M,L,XL. Nova York: The Monacelli Press, 1998.

    L’ARCHITECTURE D’AULOURD’HUI: OMA. Paris: Groupe Expansion, n. 238, abr. 1985.

    LOPEZ, Telê Ancona. De São Paulo: cinco crônicas de Mário de Andrade, 1920-1921. São Paulo: Editora Senac, 2004.

    LUCAN, Jacques. Rem Koolhaas OMA. Nova York: Princeton Architectural Press, 1991.

    MELAMED, Michel. Regurgitofagia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

  • ����������������

    MELLO, Christine et al. Brasmitte – Intervenções Urbanas parte 1. São Paulo: Pancron, 1997.

    OCTOBER: Obsolescense. Nova York: MIT Press, n. 100, mar. 2002.

    PEIXOTO, Nelson Brissac. A cidade e seus fluxos. São Paulo: Marca d’água, 1994.

    PEIXOTO, Nelson Brissac. A cidade e suas histórias. São Paulo: Marca d’água, 1997.

    PEIXOTO, Nelson Brissac. As máquinas de guerra contra os aparelhos de captura. São Paulo: Artecidadezonaleste, 2002.

    PEIXOTO, Nelson Brissac. Cidade sem janelas. São Paulo: Marca d’água, 1994.

    PEIXOTO, Nelson Brissac. Intervenções Urbanas: Arte/Cidade. São Paulo: Editora Senac, 2002.

    REVISTA DE ANTROPOFAGIA. São Paulo: [s.n.], n.01, mai. 1928.

    SOUZA, Gabriel Girnos Elias de. Percepções e intervenções na metrópole: a experiência do projeto Arte/Cidade em São Paulo (1994 – 2002). 2006. Dissertação (Mestrado em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo) – Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, São Carlos, 2006.

    URBS. São Paulo: Associação Viva o Centro, n. 8, jun./jul. 1998.

    URBS. São Paulo: Associação Viva o Centro, n. 19, jan. 2001.

    URBS. São Paulo: Associação Viva o Centro, n. 26, mai./jun. 2002.

    URBS. São Paulo: Associação Viva o Centro, n. 34, abr./mai. 2004.

    WOLFENSON, Bob. Antifachada / Encadernação dourada. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

  • ����������������

  • ����������������

    0,>7����

    ),���%@����

  • ����������������

    YANNTIERSEN.COM

    BRUCEMAUDESIGN.COM

    ASSOCIACAOSAOVITO.COM.BR

    IGREJASAOVITO.ORG

    EDITIONSDUCHENE.FR

    MONACELLIPRESS.COM

    010PUBLISHERS.NL

    CHIKUMASHOBO.CO.JP

    ARCHPLUS.NET

    ELECTAWEB.IT

    REPUBLIQUE-DES-LETTRES.FR

    GGILI.COM

    COSACNAIFY.COM.BR

    RIZOMA.NET

    LOEBARQUITETURA.COM.BR

    OMA.NL

    PUCSP.BR/ARTECIDADE/PROJETOS

    EDUARDOSRUR.COM.BR

    WIM-WENDERS.COM

    GEOPORTAL.COM.BR

    WZARZUR.COM.BR

    LOST.ART.BR

    LILLEGP.COM

    DOMUSWEB.IT

    OESTRANGEIRO.NET

    WEBDELEUZE.COM

    RHIZOMES.NET

    GSD.HARVARD.EDU

    IVANVALENTE.COM.BR

    PAULOMALUF11.CAN.BR

    GERALDO45.COM.BR

    MARTA13.CAN.BR

    SONINHA23.CAN.BR

    KASSAB25.COM.BR

    FCSH.UNL.PT/EDTL/VERBETES

    COWPARADE.COM

    ARNALDOANTUNES.COM.BR

    CAROSAMIGOS.TERRA.COM.BR

    MICHELMELAMED.COM.BR

    SANTOSDAIGREJACATOLICA.COM.BR

    RELIGIAOCATOLICA.COM.BR

    CADEMEUSANTO.COM.BR

    BCHICOMENDES.COM

    RECANTODASLETRAS.UOL.COM.BR

    DRASHIRLEYDECAMPOS.COM.BR

    INTERVENCAOURBANA.ORG

    REVERBERAR.WORDPRESS.COM/2008/10/12

    UBU.COM

    CHRISTOJEANNECLAUDE.NET

    HELIOOITICICA.COM.BR

    LYGIACLARK.ORG.BR

    BOBWOLFENSON.COM.BR

    FAU.UPS.BR

  • ����������������

    ���

  • ����������������

  • ����������������

    0,>7�����! 8

    �"�,8�A,8

  • ����������������

    O DECLÍNIO DO HOMEM PÚBLICO: AS TIRANIAS DA INTIMIDADE - Richard Sennett Companhia das Letras – 2002.

    CARNE E PEDRA: O CORPO E A CIDADE NA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL – Richard Sennett Record – 2001.

    PANEGÍRICO – Guy Debord Conrad Editora – 2002.

    A DOBRA: LEIBNIZ E O BARROCO – Gilles Deleuze Papirus Editora – 1991.

    CAOSMOSE: UM NOVO PARADIGMA ESTÉTICO – Félix Guattari Editora 34 – 1992.

    CONVERSAÇÕES: 1972 - 1990 – Gilles Deleuze Editora 34 – 1992.

    SITUACIONISTA: TEORIA E PRÁTICA DA REVOLUÇÃO – I.S.Conrad Editora – 2002.

    O ESPAÇO CRÍTICO – Paul Virilio Editora 34 – 1993.

    PÓS-ESTRUTURALISMO E FILOSOFIA DA DIFERENÇA – Michael Peters Autêntica Editora – 2000.

    O ANIMAL QUE LOGO SOU – Jacques Derrida Editora Unesp – 2002.

    O ANTI-ÉDIPO: CAPITALISMO E ESQUIZOFRENIA 1 – Gilles Deleuze e Félix Guattari Assírio & Alvim – 2004.

    A CAVERNA – José Saramago Companhia das Letras – 2000.

  • ����������������

    ESTÉTICA DA GINGA – Paola Berenstein Jacques Casa da Palavra – 2001.

    ORFEU EXTÁTICO NA METRÓPOLE – Nicolau Sevcenko Companhia das Letras – 1992.

    VIGIAR E PUNIR – Michel Foucault Editora Vozes – 2002.

    ESPERANDO GODOT – Samuel Beckett Cosac&Naify – 2005.

    MEMÓRIAS DO SUBSOLO – Fiódor Dostoievski Editora 34 – 2000.

    MACUNAÍMA: O HERÓI SEM NENHUM CARÁTER – Mário de Andrade Villa Rica Editora – 2000.

    O MURO – Jean-Paul Sartre Círculo do Livro – 1990.

    TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS – Simone de Beauvoir Círculo do Livro – 1991.

    DIÁRIO DA GUERRA DE SÃO PAULO – Fernando Bonassi PubliFolha – 2007.

    A INVENÇÃO DE HÉLIO OITICICA – Celso Favaretto Edusp – 2000.

    ARTE Y ARQUITECTURA: NUEVAS AFINIDADES – Julia Schulz-Dornburg Gustavo Gili – 2000.

    ARQUITECTURA DE LÍMITES DIFUSOS – Toyo Ito Gustavo Gili – 2006.

  • ����������������

    MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES – Jane Jacobs Martins Fontes – 2000.

    ARCHIGRAM – Peter Cook Princeton Architectural Press – 1999.

    ULISSES – James Joyce Círculo do Livro – 1975.

    LA NA-ESTÉTICA DE LA ARQUITECTURA – Neil Leach Gustavo Gili – 2001.

    ARQUITETURA VIVENCIADA – Steen Eiler Rasmussen Martins Fontes – 1998.

    COMPLEXIDADE E CONTRADIÇÃO EM ARQUITETURA – Robert Venturi Martins Fontes – 2004.

    APRENDENDO COM LAS VEGAS – Robert Venturi _ Denise Scott Brown _ Steven Izenour Cosac&Naify – 2003.

    GROUNDSCAPES: EL REENCUENTRO CON EL SUELO EN LA ARQUITECTURA CONTEMPORÁVEA – Ilka & Andréas Ruby Gustavo Gili – 2006.

    WALKSCAPES: EL ANDAR COMO PRÁCTICA ESTÉTICA – Francesco Careri Gustavo Gili – 2002.

    A ARQUITETURA E O URBANISMO REVISITADOS PELA INTERNACIONAL SITUACIONISTA – Vanessa Grossman AnnaBlume – 2006.

    SABER VER A ARQUITETURA – Bruno Zevi Martins Fontes – 1996.

  • ����������������

    TUDO QUE É SÓLIDO DESMANCHA NO AR – Marshall Berman Companhia das Letras – 1986.

    POR AMOR ÀS CIDADES – Jacques Le Goff Unesp – 1998.

    A CONSTRUÇÃO DO HOMEM SEGUNDO PIAGET – Lauro de Oliveira Lima Summus Editorial – 1984.

    A CONSTRUÇÃO – Franz Kafka Companhia das Letras – 1998.

    O JOGO DA AMARELINHA – Julio Cortazar Civilização Brasileira – 2007.

    CAMINHOS DA ARQUITETURA – Vilanova Artigas Cosac&Naify – 2004.

    URBANISMO EM FIM DE LINHA – Otília Arantes Edusp – 2001.

    TERRITORIOS – Ignasi de Sola-Morales Gustavo Gili – 2002.

    PASSAGENS – Walter Benjamin Imprensa Oficial – 2006.

  • ����������������

    O MUNDO DE ANDY – Milos Forman com Jim Carrey e Danny DeVito Universal Pictures – 2000.

    NINA – Heitor Dhalia com Guta Stresser e Myriam MunizSony Pictures – 2004.

    DOGVILLE – Lars Von Trier com Nicole Kidman e Harriet Andersson Califórnia Filmes – 2003.

    METROPOLIS – Fritz Lang com Rudolf Klein-Rogge e Brigitte Helm Continental Filmes – 1927.

    2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO – Stanley Kubrick com Keir Dullea e Gary Lockwood Warner Bros. – 1968.

    O HOMEM URSO – Werner Herzog com Timothy Treadwell e Amie Huguenard Califórnia Filmes – 2005.

    A VIDA MARINHA COM STEVE ZISSOU – Wes Anderson com Bill Murray e Owen Wilson Touchstone Pictures – 2004.

    CLUBE DA LUTA – David Fincher com Brad Pitt e Edward Norton Fox 2000 Pictures – 1999.

    BABEL – Alejandro Gonzáles Iñárritu com Brad Pitt e Cate Blanchett Paramount Pictures – 2006.

    MON UNCLE – Jacques Tati com Jacques Tati e Jean Pierre Zola Continental – 1956.

    ENCONTROS E DESENCONTROS – Sofia Coppola com Bill Murray e Scarlett Johansson Universal Pictures – 2003.

    HISTÓRIA REAL – David Lynch com Sissy Spacek e Richard Farnsworth Imagem Filmes – 1999.

  • ����������������

    LES RETROUVAILLES – Yann Tiersen Virgin France – 2005.

    CORPO DO SOM – Barbatuques MCD – 2002.

    ACÚSTICO – Titãs Warner Music – 1997.

    PARADEIRO – Arnaldo Antunes Sony / BMG – 2001.

    BARULHINHO BOM – Marisa Monte EMI Music – 1996.

    EINSTEIN ON THE BEACH – Philip Glass Elektra – 1993.

    CELIBIDACH WAGNER – Richard Wagner EMI International – 1993.

    LA REVANCHA DEL TANGO – Gotan Project MCD – 2007.

    BUENA VISTA SOCIAL CLUB – Buena Vista Social Club MCD – 1996.