Órgão aos interesses do commeròio, cia lavoura e...

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m- :y. Sabbado 39 de Janeiro de 181TB de Jãtiei^ò CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA CÔRTE B NICTHEROT POK ANNO 20S000 Poe seis mezes 10S000 Poit T4KS MEZES:, Publica-se todos os dlaSí Bio Anno B0- K*. &9 CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA PEOVINCIASe Poe anno S24SOOO Poe seis mezes# Ég|* * 128000 Poe tees mezes •. •' 6S00O 5S000 Ogoríginacs não publicados nüo serão rostiloidí*. Órgão aos interesses do Commeròio, cia Lavoura e da.^ IncJnstria :'-•¦>«',}«.'---!" 0 GLOBO é propriedade de uma associação anonym&: COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas e Redacção Rua dos Ourives n. 51. ¦MjÉJSwaHMK HVi*ili A- At»s nossits awsSg-QaEít**-» rresi- 'í^jstTs nks províi-ieíara «asse aismla *":»•¦•> reformar'?» in :x mas jawsí.íij-aa- íisr;-», (n>m<.&!%et?mo-i num -prazo «¥e Mcrancfa até o dia SO íSw cor- 'FSnuio es**e pre.:**-© será. snsp-eas- •Si* » ü*c-!nriies«s*>ft rür» « íHHííiBío » *^^-"*~^'"-"JTj:'Ty*S!^*''tV*Wy^ $. W' \ ffè. ¦* k il! % 1 ÉÜ O i% %• <%T -W* *?>.-'*• «s^fe» BUo de •laneiro 20 de janeiro de 1875. Convidado a prestar juram ento e tomtir posse do cargo de conselheiro de Estado extraordinário, para que fora nomeado, dirigio o Sr. sen-idor Fernandes da Cu- nha o s-eguirite officio datado de do cor- rente, ao Sr. Miniatro do Imperi- : « Illm. e Exm. Sr. —Agora me-mo acabo do receber, com o officio de V. Ex. dutrdo de hontem 14, convidaado-me ú prestação do juramento do cargo de conselheiro de Estado extraordinário, design mdo-me di». a hora, o olTieio tamhem Ia directoria da secretaria a enrgo de V. Ex , datado de 30 de D-zembro d:> anno de 1875, inc'uin do o decreto de 2-1 do mesmo mez, pelo qual houve por bem Sua Magèstade o Im- perador fazer-rae essa alta merco. « Profundamente penhorado e por extre- mo grato á generosa munificencia, com que n S. M. lmperinl approuve distinguir- nio, na minha obácuridade, quando por nenhum titulo podia rcerí-c-ir tão honrosa distineção, que bem longe estava de. e;pe- rar, ou asoirar, profundíssimo o o meu pezar por puder acceitar a generosa graça que me foi conferida. « Tendo tido a honra de expor verb.il- mento * V. Ex. e a um de seus dignos collegas, na expansão da franqueza conii- dencial, as poderosas razões pessoaes e legaes,que meinhibiam de acceitar a el"'-,rt. da mereè;e esperando fazel-o peíToalinente nS. M. o Imperador,apenas regressasse de Friburgo. e se digo*33e da reCebor ; nãu podia coutar D"jlfl esperar a expedição- de decreto o*u3 tanto agora me afflige ! a «iatãc, tive eu ocoi-síão de po iderar f. V. Ex. entre muit-*3 outras razões que, Dão querendo nem devindo fixar deli ai ti- "vãmente na côrt-; o mau domicilio, e re servando-me a todo o tempo o direito e a satisfaçã.i de regreis-;r á minha provincia natal, á qual me prendem, além dos laço- da familia, deveres sagrados e vi tos do coração, não podia eu, absolutamente, « u não era livre de acceitar a honra do alt cargo que me foi immerecidamente outor- gado. « Rego, pois, a V. Ex. a bondade de ser órgão perante Sua Magèstade oImpe*ad'>r da minha sincera e profunda gati.A"o por um lado, e por outro do vivo pezar qu sinto, por não pod-*r acceitar a honro-- mercê com que foi servido distinguir m em E\ia liberal muni licencia. « Prevahço-me do ensejo para agradece j *p. V. Ex. e ao ministério a honra da pr posta do meu humilde nome, e para rc testar o meu maior respeito, estima t ; consideração. » Com data de 20 do corrente, respondeu o Sr. "Ministro do Império : « Illm. e Exm. Sr Tindo levad" - alto conhecimento de Sua Magest«de o Im- pomdor, as razões que, secundo expôx V. Ex. em cfiicio de 15 do corrente m- z. o inhib.im de aceitar a nomeação parn eartro de conselheiro de Estudo extra rdi- nario, houve por bem o mesmo Augusto Senhor atten-ior a taes razSes e concedei" a dispensa que ~-A Ex. s licitou. « Pn** esta oceasião c-be-me manifestar a V. Kx., em noi-c-e do írab;n¦¦t *:. o s-mi pe- zar por não obtar a valiosa co^djuvação de V. Ex. rio ramo de serviçi publico a que fora non vo.= a mente chamado.» lugar os actos preparatorks e a própria eleição dos membros da futura legislatura, cujo quatriennio começará em Janeiro de 1877. Eis o aviso do Sr. Ministro do Império aco npanhado da circular dirigida aos pra- sidentes» de p.-ovineia : « Sua Magèstade o Imperador Ha por bem designar a primeira dominga do mez de Abril do corrente anno, para a reunião em to^as as paroehias do Império das .Tun- tas parochiaes que, de conformidade com as disposiçõts do decreto legislativo n. 2,075 de 20 de Outubro ultimo e das ins trucções regulamentares annexas ao de- creto n. 6,097 de 12 do corrente, devem dar começo aos trabalhos da qualificação dos cidadãos votantes, e bem assim a pri - eiru dominga do z de Outubro para a reu" nião dis mes*is parochia*i? afim de elege rem se na mesma oceasião nâo só os elei- tores dos deputados á Assembléa Geral, para a 1(5 a legislatura, como os vereado- res e juizes ;ie paz que devhtü si r'-'ir no quatriennio que começará no mez de Ja- neiro de 1S77. a PT&cio do Rio do Janeiro em 24 de Janeiro de 1876. Joié Bento da Cunhas Figueiredo. » « Circular.—Ministério dos Negócios do Império.—Rio de Janeiro,21 de Janeiro d<- 1876. « Illm. e Exm. Sr.—Remetto a V. Ex os exemplares impressos, juntos, das ins. trucções regulamentares expedidas com < decreto n. 6,097 de 12 do corrente mez e anno para execujão do decreto legislativo n. 2,675 de 20 de Outubro de 1875. o rti- commecdo u: V. Ex. que, com a maior solicitude e u"gencia, as ordens e pro vidsnclas nec, ssariis par q;e m toda: aa piroclii.is di.s-a provincia se rfunaro.dí conformidade com ü portaria desta d_-^_. que v. este acompanha, na1;, r.ominga d- Abril próximo futu;^ fts juutas pj|roohiftes qu-) deve1^ aar começ0 a0B trabalhos d: TialiGcaeão dos ci iadãos votantes, e na 1J domingo de Outu ro, as meias parochiaes- paru a eleição d-.-s «1 -ito- es dos depu tados á As embléa G r-:-.l e doa vereadores- e juizes de paz. « Espera o Governo Imperial que V. líx. empregará todos os esforços, aüm de <}:i~'. não Laja a menor demora na reuuiãc- düs ditas juntas. « Deus guarde a V. Ex. lese B^n'o ia Cunha e Figueiredo.—Sr. presidente da provincia rle... Haitrre> ©'If de Janeiro O raerC3d-j de café moitrou se hoje calmo, Café do tantos good ordinary, 103 fr. por 50 kilo"rs SfríFRipüBíe, Sí-tf de Janeiro Café do Rio first ordinary, 101 fr. por 50 kilogs- MFW-Tork, S9 de tlanefro lín mercado de café effe-tüararh-sé ho.ie tran- sanções regulare.- aos preços sermintes: C d'é do Uio fair cargoes, 17 3,'i a IS cents por libra. Or'*- do Rio x;ood caraoes. 18 1/1 a 13 l/á ceats por libra. Cale «ie Santos good cargoes,17 1/2 a 173/4 cent. por libra. !;-r«*ço do ouro, 113. Cambio sobre Londres, 4.86, Euti*a«las de algodão 1 m todas os portos dos Est idos-Unidos, 32.000 fard-is. Pe-j-rafiiísfeMCO, 28 ílet Jane?ro Cambio sobre Londres, bancário, 2i3 3/4 d. Dito dito, particular. 27 d. SBaisâía, SS íle Janeiro Cambio «obre Londres, bancário, 2(51|2 d. Dito dit , particular- 27 d. TELEGRAMMAS Osíítsa, SS ííe Janeiro o , lio íi-iii, d- Hamburgo, e seguirá hoje . 'viu de Janeiro pela Baliu, o vapor ali- SSaimtofs, 38 de Janeiro Preçn do café superior, 6jJ, eôgáOO, por 10 ki- lograninias. Entradas do interior» 2,100 saccas. O mercado conserva-se calmo, porém, firme. Rio, 28 de Janeiro Cotações ofliei-nes DA JUNTA DOS CORRETORES Cambio—Londres >-. 90 d/v 26 1/2 e 26 5/8 d por 1£000 particular. Apólices-Geraes da 6 «/, a I:0á0g000 hontem e hoj-5. Pel-*> presidente Alfredo de "Barros Pelo secretario P. A. Vieira Junior Os bancos que sacaram sobre Londres a 26 3.8 retiraram-se do mercado. O English Uanh leulisou transacções a 26 1/2 Foram menos que reg-ulares as transac- .ões realisadas em pap;l particular a 261/2, 26 9/16 e 20 5/8 d. Nom->rc*:do de fundos públicos vende- ranv-se pequenos lotes de apólices gerae- de 6 % a 1:040-^000 a dinbeiro. Um lote dss do Empr«*;p;imc Nacional' de 1868 foi vendido a 1:Od5#000. Nada constou em sob-* ranos, ae_õ-vs e íret-:-.n:eüto*3. As vendas de café foram monos qüe re- ííulares. arrebatar vinte cinco vaccas escolhidas da fazenda do Sr. Militão Mnchüdo do3 San- tos, e igual numero da do Sr. Lúcio da Rosa, conduzindo as para Santo Eugênio, a titulo de fornt cimento para as tropas^ o que aão acontec., pois qiieas vendem aos ugueiros d'aquella vítIa. « Na -stancia do Sr Nascimento, che- gou a tal ponto a ousadia desses malvados, <jue tize.raai desensdlhar os cavailos que e.«tâvam em serviço dafszenda, e o mesmo fizeram ha do Sr.*Militão. « Do Sr. Modesto arrebataram também as manadas de tobianos, onstando-nos que o mesmo piaticuram com as de pro- priedade d^-s Srs. Mditão e Na-cimento. » Em Bagé soffria-se incommodos iffua-s aos de Santa Aana por causa dys chuvas Em Pelotas desabara parta do edificio em que funecionava a loja maçonica «Ar- tiTa b Não houve perdas de vidas; Reunira-sa a assembléa geral da com- panhia de desobstrucção da fóz de S. Gon- calo e procedendo-síi a eleição, fora re- eleita a directoria. Lê-se, no Artista do Rio Grande : « Na latitude sul 25° 25ioe longitude Ode Pariz 50° 4í"40'e !8 milhas ao sul dabia via barra de Paranaguá, foi visto na ma- nhã de 13 do correntf», pelos passageiros do vapor «Rio de Janeiro », a ponta de um mastro, o que indica a existência de algum tiavio submergido. Santa Cfttfaariaac Paraná. noticias são de interesse local. -As BaBaBsoBO ggBaaag ÂRT 'ragJiÍBgg^-r^^i-^aBML.ij-i.1.- JcmaeajL*agDE3Mpqc3E=ai ES E LE «: .«sartreSj -©"Si <?e .S^Biciro A r. \ . dem. -;l 1 hebdomadária do Panco istra 1 ma proporção de -1- de Insinier- b °/ü eatre io.-i.- lib 11. ;i i.et.illica e as notas ein circulação. ••« J ¦ de eufé estes'0 calma. .;•> Rio, go; d channel floating. 80 sh. por -anlus good channel floating, 82 sh. nas. iolidad s ingle es, l>-t 3/â: .ireslimo brazileiro de l^T.V.il. oresÜino argentino de 1-71 S2. prestinio urocuayo de 1S71 28. ís-*poo3, S1^ ãnzie-ive: ¦ -do de al< - ¦ s preços ai-se hoje o a. :odSo as transacções foi ani bem sustentados. 1,000 fardes de procedeu- Ig---i'i?mg'fso,, ™*3 fies .Ian^i-**¦«*> Caiu sobre Londres, 20 111. !S pf. por lb. A•»*!»?r|$êsa, S1?1 i?*? «farseãro C:k..'>ío sobre Londres, fres: 25.6centim, por 'li a 10 Pariz, 2£. "«f ile Janeiro A pal«,vra offlcial se fez ouvir fina!- ,- mente sobro a epocha em que devem ter i FOLHETIM 00 GL9B0^; iii ¦ sobre -í- \~^J •íS;•*&j\i>4r'*-'}r* +?***>*' S a ! ali : eçcl 1 _ Londres fres. 25. 13 1/2 por lb. ., titu-os rente frai çaise, 105 112. uarto e vendo minbn sorpresa, a*'*e tu á°í riso. Nã-> o admi;uva. não, dizi;-. alli, pois que sr-bia qu" bem O. A scnlu-ra t como dis- ei-. ' cessidade de '¦•; ás S hera-', l-i dormiria juBtj timento de c coiUinuação de Flamarande) POR ^ Jk. isr r> VIII [Continuação) - ão tendo ito n sua sesta, ! í;.::h**. realmente grande ne- ! ;. -lu, e por isso deixnmT-n ; i: u decidido que Carlota; seu leito e. p v um sèn- 1 delicadeza; Esperance deixou sou qun f 1 io torreão para vir dor- mir naberdai^e " :meiro acompanhou-me até meu -•poser.'- para njudar-me a arru- mal-o, e tst.c-ir. : hou-me a mesma obse- qui-^sidnde. h :v-^ .ua cordialidade que an- tis do ' lk»r tCi*r: Rcant*5 que me havia Ian- çado i\iuto á c.ileça de sua mãi. Yendo-me a o ficto de muita cousa, quando não d" tuio, eu pensava que Es- perance me f liasse com o coração nos Khios ; mas não aconteceu assim, Guar- dou sempi*" o seu papel, com seu accento mont-inbez, chamando sua mãi nossa pa- troa, quando fallava nella, e Rogério o Sr. conde. "En não me atrevi» a fazer-lhe perguntas. Confesso que sentia naquel- Ia criança n ma superioridade de caracter capaz de frustrar todos meus planos e qu-' ninguém tanto como elle me tem intimi- dado. As novo horas iamos a separar-nos, depois de havermos conversado sobre agricultura e o modo de administrar-se uma herdade, matérias em que Esperance pareceu-me mais competente e mais sen- sato do que o próprio. Michelin, quando uma pancada arreb-^adament?. dada na ja- nella fez-me estremecer: era mao de Ro- gerio, eu bem * conhecia 1 Esperanço abrio, e Rogério, que escalara o rochedo em que assentava o pavilhão, entrou pula janella, saltou ligeiro ao meio ¦/ev-m eu terin de voltar a esse,lugí-r. e en drvi-s ficar com 8 ca*n de quem c-lii- tia*- nuvens, porque tendo encontrado a porta do castello fechada, vira-se forçado a pa -ssr nela janell-s, ²Mas, o Sr. não sabia que sua mãi es- tava aqui? ²Nao. Nesse caso voltou ? pois bem, vou braçal-a. ²Está muito causada, dorme; veio a cavallo. ²B^m 1 deixemol-a dormir. Pois eu vim a pé. Haia cio Sul' Pelo paquete «Rio da Janeiro,» recebe- mos folhais dan prrjvlnciHs do Sul. K/iO brande oííí* Ssil.—Datas até 23 ¦Ic corre ate. 0 presidente da provincia viajava pelo interior em direcção ás colônia;. A 18 cha.- gá: a a P. Jnronymo. ca 19 pf etendia Visitar as minas de carvão de pedrü. C!iain?.r&m-se concurrentes á firremata- ção de- servtço de esgot s dq matérias fe- cães, águas servidas e fluviaes rtas tres principaes cidades, Rio Granda, Porto Alegre e Pelotas. Reassumida as funeções d8 director geral da instrucção publica o Sr. Dr. Rodrlfro Villa-Nov-i, que se achava com licença. Em Sant'Anne a. carne Verda estava por um preço excessivo. A' chuvas torrenci-*es, que cahiam desde as festas do natal até 9 corrente, inter- ptaram as communicaçõ -s de modo que havia duas semanas que alli não recebiam correspondências da campanha e da capi- tí!. A lavourr*. soliVia sensiveis prejui- zr;s. O gener&l Deodoro da Fonseca, estando a retira- s-e da. provincia, entregou o com- marido da guarnição ao coronel José Fer- reira da Silva Junior e seguira para a c?.- pitai, Semmdo o «Echo da Fronteira», conti- nuam os brazileiros a ser victimas das tro- pelias dos solíados orientaes.- Diz essa fidhs: « Ha dias, forças do governo acabam de pet-is de figir dalli; ra«s servem-me de sopa: não havia remédio, como, tendo os olhes prejja-ies no fundo de meu prato. E*a sKxta feira, não se come carne. O pe^x nãj é f "sco, ó a manteiga rançosa. Nío tenho forno, é o mesmo; mas, como eu não posso levantar os olhos sem qus ePe* c-ncoetram u-n monstro, caio em um est?do do torpor, e. sinto que me petrifico Tres Gorsronís á utn tempo contra um simples mortal! duas bastavam. Ao er- guermo-nos da mesa. sigo os rapazes, es- perando qne me levsssem a fumar no j>ir- dim. Qual/ não se fuma nem mesmo no parque. E' nreciso sahir de casa e andar-se uma O Sr. «Fosé X*vãS3* ^feusinho ân &ilves*ra J. Raro será o homem a quem a gloria tanto namoiasse, e tão pouco se enumerasse dei Ia, como foi José Xavier Mbusinho da-Sil- veira Vivendo em uma epocha de profun- dissimasfigitaçõss, e em que era ftcll con- quistar ho«iras e poderio, despresíu as honras, e t'3ve o poier para servir a sus pátria com a maior abnegação e desinte- rense. Todas as epochas de grandes transfor- maçõas sociaes têm homens, como que predestinados para as realisarem. Mouai nl.o da Sil./eira foi o homem fadado p Ia providencia para sei- o instrumento mais poderoso e mais fecundo da revolução libe ral. da revolução que. desti uio o mundo antirr-, e implantou as bises do mundo novo em Portugal. Dir sa ia que este homem nascera de condição humilde, e aproveitara a revo "lução para levantar os da sua igualha do abatimento, em que jazeram por séculos Não foi assim. Mousinho da Silveira pro- vinha de uma familia illustre de antiga li- nhagem; mas nunca houve democrata mais sineo-o e mais leal do que elle. Toda a sua lida foi p>lo povo e contra os que o esp liavam Por i so elle nos apparece como s>que"!Ie que o destino fadara para a r alização da grande obra da reganeraeã- deste p-iiz. Agora, que acaba de ser prestada ade vida homenagem, embora modesta, á me- moria de Mousinho da Silveira, pira que o monumento que, por iniciativa nossa, se lhe dedicou, fique completo, esboçaremos a biographia de tão illustre varão. Escri pta singela, como é singelo o monumento. On tiros lhe votaram ?.s suas pennas: os dou*-* maiores homens nas lettras ena poesia pairaram o seu tributo á memória do gran- le estadista; seguiremos a sua esteira, por que mais nã.> podemos. José Xsvier Mousinho da Silveira nasceu em Castello de Vide em 12 de Julho de 1780 ; foram seus p8Ís o Dr. Franeisco Xa- vier Gnmido e D. Domingas da Conceição Mousinho da Silveira. Qu^l foi a educação que recebeu d¦•- seus pais. dil-o el-e no seu testamento, n''st**.s significativas palavras « Dou graças a Deus pnr ter nascido d pais. que. trataram do mo radicar no amor U verdale e da justiça, e no despreeo da vaidade do trajo, e de outro qualquer faus- to, e devo a isto o nã-j ter tido nunca ai- Mousinho da Silveira seguio a earriir da magistratura. Em 1803 foi nomeado juiz de fóra de Marvão, e em 1813 de Setúbal, dude ainda s5o lemtradus os seus ditos agudos e originaes, e o seu caracter lhano e franco (•). No anno de 1820, quando rompeu a revo- lução, estava Mousinho da Silveira prove.- dor em Portalegre. ííão podia deixar de adoptar e seguir os princípios da reforma então proclamados O seu espirito, qüe i- gia contra a oppresaão, e conhecia a pro- fundíssima desorganisaeão da sociedade portugueza,havia forçosamente de aeseitar com alvoroço üm movimento que efa o principio da redempção de Portugal. A reputação de intelligencia e probidade que adquirira no exercicio dós lugares què exercera, a amisade que o ligava a muitos dos homens mais inflaentes da situação, fizeram com que fosse chamado a Lisboa, e tivesse grande considaração no partido que então regia 03 negócios públicos. Foi-lhe confiado o importante lugar do adminirtrador geral da alfândega de Lis boa, lugar para o qual se requeria um ho- mem de lei, experiente, e de caracter aus tero. Ó administrador da alfândega de Lis- boa tinha a seu cargo não a gerencia desta casa fiscal, mas tinha jurisdicção para resolver e julgar todo3 os conflictos e casos occoiíeitea : era administrador e ma- gistrado; administrava e julgada. O Visconde de Almeida Garrett, na sua Me-r.oria histórica, que vamos seguindo, á falta de outra mais desenvolvida e com- pendiosa, di?, que, durante a sua adminis- tração da alfândega, rendeu esta muito mais do que havia produzido nos annos an- teriores. Tsl foi o resultado da sua previ- dente e illustrada administração. No entretanto, Mousinho da Silveira vivia alheio ao movimento político daquella epocha, e entregue aocumpdmento dos importantes deveres do s?u cargo. Epocha de grandes aspirações de liber- dada, e ao me mo tempo destitui ia de senso pratico. Os homens eminentes de então renovavam as acaloradas questões da organisação politica, enquanto deixavam medrar todos os elementos da sociedade que- pretendiam reformar. Em vez de dt- molirem, de arrazarem de prompto tudo quanto estava carôomido, tudo quanto era obstáculo á emincipação do povo, á defl- nitiva conquista iiberd dé, eütréti- nham-se em questões, mais ou menos ca -uisticas, na organisação do novo código político. Fez-se esse novo código, mas estiva da toda a antiga organuação. E *am os poli- ticos de então como o obreiro que fabríc ,u úm edificio soberbo sem alicerces, e qu ¦¦ ao menor sacudimento veio á terra. A Sauta Alliança, inimigu. irrecouciliavel da liber- dade, espreitava o momento de acabar com a i-bra revolucionaria. Era-lhy fácil a em- preza; porque a revolução conservara in- tactos toi s os elementos que á reacção podiam lítilisar. O Sr*, estava em Leville. disse-Uie E— 1 légua pelas terras cultivadas á dentro. Tal perance; a Sra. nol-o disse Sim Sr! lindo passeio que é esse! Não é mais longe do que Msntesparre ; .areceu-me curta a viagem: lugar magni- fico... para Fcenario de melodrama. E o senhor deixou os Leville? disse- lhe eu. E porque não? o mais cedo possivel, é o horror que estas senhoras têm ao cha ruto! Quando tornámos a entrar do salão, dias nâo dissimulam que cheiramos a fumo, a phoca a lagosta e a lampreia entram a fa- zer tregeitos espantasos. Assusto a ponto de mudar de côr. Odonodac-saproprõe- me umn partida de xadrez. Valia mesmo a oena tor deixado Ferras, que joga beco. o caso é um drama todo elle. Vou con- para jo<?ar com o Sr. Seville, que jog* peior thl-o. Imaginem que acceitando ante- hontem o convite dos rapazes, ignorava que elleBtivessem uma mãi e tres irn ã3 im- oossiveis de idear-se. Chego á sua casa hontem depois do meio-dia, o pai obriga-, me a dar um passeio, de proprietário. .. ih! mostrando tudo, tado! Não me offe- ¦ecem um rabanete siqusr, e depois jan- sam ás 5 horas, como verdaieiros provin- .-¦iaes. Eu não tinha f-*ine, mas consolo me, «jom a idéa de que ia contemplar mimosas semblantes, e tomar parte em uma agra- lavei palestra de moçjs Appsrere a mãi: uma phõca ! Não tem nada; é próprio de sua idsd'}; a iliba mais velha apparece ama lsgosta ! Vamos a mais n-.oça talvez aej-a melhor E-ta appareca: u.ma lampreia ! Fico com medo; pergunto a mim mesmo :jor que caht cio deixar o delicioso outu- .ano da bavonezíni-a para vir c ,nit'mplar •st-ss horríveis prhn&veraziiihus Tive im qne eu. A senhora -e seus filhos tomam interesse pela partida e vêm-se agrupar em r-edor da mesa. Ahi fico de novo petrificado. Soffro um cheque e matíe O papá trium- pha. As senhoras pretendem que ello é mesmo muito forte, e que ninguém pode ganhal-o. Os üihos, esses roncam cahidos no sofá. Che-r.t o cura. E' Tnda mais feio qae seus parí.chiaucs, e guagueja de tal modo que eu não entendo uma palavra do que m«* diz e lhe respondo tudo troçado. Percebo que me tomam por um asnosinho o eáio ; depois, quando vou dar as boas uoites querendo elles tratar comigo a hoiã da caça úe hoje, declaro que' recebi um bilhete de minha mãi chamaudo-mè a Fiamr-randa. Prornetto Cíçar com esses ;írs de p'-*>.sí)ã, rons não voltar á noite a Lovillé. E ta r*-anhri, portanto, ponho-me a Clicar. Essa gonte caça mal ou então eu guma ordem ou titulo. » Com effeito, nestas palavras está a norma da sua vida. A' verdade e á justiça sacrí- ficou tudo, e foi exemplar do modéstia. não conheço a caça de montanha. Nada matam, e eu também nada mato. Baixa o sol, vejo-me á beira do Jordanne. Connominhx espingarda e meu cão a um dos criados que me acompanhavam e digo ihe que era .tempo de que eu partisse, pedindo-lhe que apresente meti? cumpri- mentos a ssus amos. E feito i-to,eorro pela margem da torrente afó*a, como si fosse neTseguido p dos tres monstros aeima assi gualados. Não sabia o atalho que encurta a viagem; acompanhei, como pude. as voltas do Jordanne, divertia-me em galgar e des cer correndo.ribanceiras altas e íngremes eom o risco d5- despedaçar-me por uma .dellas abaixo. Finalmente aqui estou são e salvo. E dever>s minha mãi s-^tá aqui, e r-ão serei aceusado de mentira. Não ha monstro algum em Flamarande ; pelo con- trario. Cartota ó linda a ponto de valer por tres formosas. Trago ainda os 1 cal- çados apezar das rochas ponteagudas que a"mepçavam-me dB fazer me chegar a casa descalço como um carmelita. Estou satisfeito com ornou pequeno pas- seio, mas tenho uma fome de crocodilo, e si Michelin tem alguma cousa a dar-me, ietrlarcl-0'hei um cherubim. Immediatamente 1 exclamou E^peran- ce, lançando-se fóra do quarto com ares jubilosos. Ficando com Rogério, cujo leito eu preparava, suppunha dever aproveitar o çempo para penetrar t-eus desígnios. Fingi lão acreditar nos monstros de Leville e (*) Não é yiilgarni-rite conhecida uma cliisto- *o=issiiria setitençá delie, pronunciada, sendo juiz de fóra de Setúbal, no á no de 1813. Aqui a po mos. para' se v.--r como ao gemo meditativo e profundo, MoflSÍOh ' da Silveira reunia á facecia espirituosa o grnio galhofeirO. Um homem rico, eia seahor de uma cadelia, que andando aluada, foi afie immettida pelo cão de um hornern pobre. Encontraram-se o cão e a cadelia, em eima do telhado da casa do duno d. liltiriia e deterioraiara-n'o. O s nhor, d ca"ha ehami.-ii a juizo o dono do cão, pedindo-lhe que o indeninisa-se dos estragos causados no telhado; -viousiuho da Si-veira pronunciou a seguinte sen- tenç:i em tão escabroso oli-ito : « Vistos estes autos etc—Pede o autor em seu Ubell 1 7S200 eis, que diz valerem as telhas" que um cão d> iéo lha estragara, passeando p lo te- lhal da sua quinta. a Defende-se este, all«:gndo o poderoso mvtivo de ter ido alh o seu cão, por ter o autor uma cadelia áíuada.« Na brinciideira a que deviam procedei estes dous an;maus. q ;e não estão sujeitos ás leis da de- Crfncia e da honestidade, é diilicil sabei pm* qu-*l uas partes estej a dssordem das telhas ; e é para admirar, que, sendo o autui* i o e abasludo. ve- alia iiiqmet r •< juiz > em demandas tao fnvolas, quando também tem cães, que tem pernas an- dam e hãode ir ond -. sentirem geit^. de gosar. « Portanto, si é crime ter cão. Umb-m é crime ter cade.lla; e como em igualdade de circ msta.,- ci*.s, seja mais favo avel a condição do ré», ab- soiv este, e condemao o autor -.as custas. » O .utor embargou a sentença, e o juiz respon- deu : « C mo nSo se articulam nos embargos nem a honestidade da cadelia, nem o estado de sua quie- t-ição, ao tempo da visita do cão, sem embargo dos embargos, e p^gue as custas, s Parece qüe 0 espirito recto e positivo de Mousinho da Silveira comprehendeu o erro dos revolucionários, e por isso se conservou afastado da luta. Os acontecimentos de 1823 levaram Moü sinho da Silveira a figurar na scena politi- ca. à contra revolução do Conde de Ama- rante, protegida pelaHispanha e pela Santa Alliança, da qual era agente uma princeza castelhana, que foi a desgraça deste paiz. medrava e desenvolvia se: o ministério era fraco contra os esforços perseverantes dos reaccionarios ; e em 26 de Maio o infant" D. MigUei, digno filho de D. Carlota Joaquina, insurgio-se Contra peu Pai a Contra as leis. As cortes pediram a el-rei D. João VI a demissão do ministério, e foi então chamado Mousinho da Silveira, para a pasta da fazenda, £or decreto de 28 de Maio. Elle recusou, mas el-rei tanta instou e até ordenou terminantemente, que accei- tas3e a pasta, que elle obedeceu. Os demais ministros nomaados nessa oc- Casião, vendo o caminho que as cousas le- vavam e qutí o triumpho da reacção era certo, demittiram-se, e entre elles figura um homem respeitabilissimo, José Antônio Guerreiro, hoje timb^m esquecido, tendo sido ministro da regência na ilha Terceira. Sem embargo. Mousinh-o da Silveira per- maneceu no seü posto, o que não pôde ex- plicar-se senão pelo sentimento da obdien- cia ao mon&ícua o pela esperança, por- ventura, de encaminhar as cousas para & salvação da liberdade. E isto se deprehende do theor da píodamação de 31 de Maio, da- tada de Villa Franca. Nesse mesmo dia, Mousinho da Silveira dirigio a el-rei uma representaçã >, ds. qual o Visconde de Almeida Garrett diz t.-r visto o próprio autographo. E' importante este documento e da «Memória Histórica », citada, o transcrevemos: a Senhor.— V M foi servido ordenar me que a aceitasse o emprego importante de miuistro e secretario de Estado dos ne.- g cios fazenda, e foram baldadas mi- nhas -mpolicas, e JneüS motivos de escusa V. M. ordenou, e eu ob deci, Como devia « Collocado neát? situação, não me aí.'t vo a largar Ü3<;u posto, com receio de des- agradar a V. M. a de a«Qe!er--r os ho- ro res da anarchia,. e vç-ti. persistindo nelle, apezar do risco da ml ;ha vida « Como não p sso mandar cous4 alguma senão em nome V M me limito a vigiar sobre a segurança e tranquillidade dos h>- bitantes desta bolla cida e; e fique V. M. na certeza de. «one nenhuma quantia sahi- do thesouro por ordem as-dgnaòá por mim, ainda qüe a minha obrigação me ex- ponha a perd; r a existência, bTvü única- mente alguma indispensável para a con- servação do todo, e da tranqüilidade pu- blica. « Não cuide V. M. que eu pretenda affi ançar a segorança da c-dada, ou a conser- vação dos fun ios públicos; pe.lo contrario, julgo tudo arrisead ¦ si.tardarem ías provi denciss do throno. V. M ;mandará o qua fôr servido.—Lisboa,31 <is Maio de 1823—José Xavier Mousinho da Silveira » A'margem, peio písprio punho do rei. estáescripta esta resposta. Pela proclamação, que remetto e que o Mousinho fará publicar, verá os princi- pios que tenho adopt-ido, e para executar as minhas ordens, virá pessoalmente race- bsl-as de mim.. Rr « Paço de Villa Franca, em 31 de Maio de. 1823. Registado a fl. 80 do Liv. 1.' de de- credos.» Como se por este documento, Mousi- nho acceitou a pasta da fazenda por cbe- dieucia ao rei. A proclamação foi publicada, com etta «declaração assignada pdo ministro : « Publicada por ordem escripta e assig- nada por S. M., e remettida á ^cret&ría dos net-ocios da fazenda, neste dia ; fica o original em meu poder.» Mousinho da Silveira, em obediência ás ordens do rei, partio logo para Villa. Franca, onde o monareha o recebeu com a mais distineta benevolência, como sempre u ou com elle. « Senhor», diuse o ministro ao monareha logo n-ts primeiras palavras :—«V. M. não tem que escolher senão entre dons cami nhos. ambos extremos, e ambos perigosos, ou Tito, ou Nero.»— « esoolhi» rt-spon- deu o rei. eu qu"ro ser Tito.» Com effeit", D. Joáo VI si podes<*e ser alguma cousa. teria sido Tito, porque o seu caracter era bom; vacillavH no meio dfs baldões políticos, mas sempre inclinado á generosidade e á branduta. A proclamhção da 31 de Maio fallava na I Voltou o ex-ministro ao exercício do seu nstituiçao, i cargo da administ-ador da alfândega de necessidade "da reforma, da co mas afiançava o respelt-i ao* direitos dos cidadãos e ás liberda 'es publicas. E*a nm meio de transigii* com os partidos extre- mos ; mas e a impossível, norque a reic- ção não queria transigir; queria o direito divino absoluto. Mousinho da Silveira manteve-se no mi- nisterio por alguns dias, s?gurarae.nte pelo desejo do soberano ; mas não era possivel resistir á influencia de uma facção dc.-bra- gada. A vontade do rei tinha de ceder ante aquella influencia. O ministro fallava com desassombro ao rjii. dizia-lhe a vt.idade; havia de encami- nhal-o pela "rnda mais conforme ájmdiç* e aos direitos do povo, e ^ nSo convinha por modo algum á facção da rainha ? (*° infanta. Accusaram Mousinho de pedreiro livre ; foi um seu próprio collega, o ministro da justiça Marinho, qu-*in lha fez essaaecusa- ção O honrado ministro confessou que pertencera a ess-i associação, a qual era innocente, e observou ao rei que aquelle era o pretexto com que os facciosos busca- vam afastar delle os seus mais leaes e dedi- cados amigos. O quehivia de fizer o pobre rei, victima da própria esposa e do filão? Viaa verdade, e tinh1** de fugir delia. Afinal Mousinho da Silveira pedio a sua demissão, que lhe foi dada com todas as formulas de bencyolencia e consideração. O decreto tem a data de 19 de Julho de 1823 ; conserva-lhe as honras de ministro, disti-cçãu naquella tempo ainda honrosa, e manda-o voltir ao exercicio do seu lugar de ádmiaieti-ador da alfândega de* Lisboa. Foi-1 lhe conferido, na mesma oceasião, o tituio de conselheiro, edous annos depois deram- ihe ofôrode filalgo-caVjdleiro.por alvará ie 8"ds Agosto da 1825;—distinções- que não solicitou, raa3 còüí qu*í quiz .hon^-l-o o soberano, que tanta amiz.táa Jbe patenteou-- e á qual Mousinho da SilveiT-» minei ú ' ingrsto. Em um papel autographo achou o Vir--* coade àé Almei Ia Garrett a relação dos táímoS «m qii*5- 0 ministro se despediu do rei ; è e?t-- memorandum-i « No dia 19, por noití, fui á Bcmpos-A levàniio ú Sua Magèstade o decwo da uiesrua data, cr. audõ urn fundo «le amor tisação ; a quando elte acabou do assignar, eu. qae sabia da minha honrosa demissão, lhe disse: —« Senhor, Deus sabe tudo; os homens nada sabem; a queira o mesmo Deus que Vossa Magèstade tc-nha sempre, nos seus tempos felizes, homens que lhe digam a verdade com a mesma coragem com que eu a disse 1.03 ssüs tempos des graç-*,d03. em detTza de Vossa Magèstade e dos direitos dos homens. » -Sua Magestude ouvio-me c -m agrado; é como fo"sae para assignar o decreto qua me demittia, eu, qu.1 estava sentado á direit», fui andando á roda da mesa para a ésquè da ; e quando elle acabou, lhe dòi muitos beijos na mão, para imimar o meu agradecimento e pra zer Depois disse lhe: « E-toü áernpre prompto para servir a V. M. em qualquer- lugar cu emprego, seja em Cabo Ver«ia ou na Êüi-opa, seja no mais elevado, ou em alc-dde. ; mas como V. M. me admü.tio no seu conselho e nelle me conserva, dsvo dizer a V. M. que nunca forme juizo de alguém pelo qun lhe dis- serem, üias sim paios factos que i;b-ervar; que deixe a c-ida üm as suas rai-ições entre D as e elie, porque Deus póue ajuizar L lias; que premeie, ss virtudes, e quepuoa :4 delictos segundo as provas. Quanto s inim, servi com zelo nos temyos constitu- cionaes, servirei «3om zelo nestes tempos, porque o homem de be.m não çr-gita tanto da pessoa que governa, como do bam pu- blico, governe qu-ítn governar. » Então beijei a mão a S. M. e me retirei. » Este documèüto é importantíssimo, por- que explica evidentemente os m-ti os que o levaram a ficar no gabinete depois d* d;ssolvidas as cortas, e ab* g-ida a con- atítuição: 1 Deus sabe tudo; os homens n?da sabem»—iat> quír dizer, i?v dente- Tnente, que os homens que o aceusavara «-^e senão ter damittMo, não p-^ne^avam aa suas ititençoi.a; e mal julgavam dellas, E também nesse documputo está afirmada a sua crençi na liberdade de conscienc;a, dizendo ao rei qua «deixe a cada um a íuhs relações entre Deus e ellu. » Ssrv:o a pátria conforme o «que ePe jul- gava ser consentan*ío á verdade e no bem p-iblico: foi a divisa da toda a vidisAde Mouainho da Silveira. Lisboa; e estimado e respeitado por todos, até ao famoso 30 de Abril de 182Í, de exa- cravei memória. Éra liberal e amigo do rei, havia de en- trar forçosamente na lista dos proscriptos pela facção liberticida da rainha e do ia- fante. Com effeito os esbirros foram a sua casa para o prender. Mousinho não se deu á prisão alleg n*lo que, pelo privilegio de ministro d'Estaio bonorario^não podia ser preso sem licença do secretàriodVstado. O esbirro era um magistrado, o q*ü»ihesitoi*'í porém cedeu ante a energia e decisão quo ss lhe oppunha. Mas em breve volt-ucom a ordem da secretaria, porqu.e um dos principaes conspiradores daquellt'- dia era o ministro do reino, portanto foi íacil dar e"^ uome de el-rei todas as ordens Jieces- sarias para s°gurar ° triumpho dos faoj ciosos. Foi i«reso Mousinho 'a s!lv^B»aomm^' tos outros cidadãos, e solto com os demais, quando o monareha reasaumio ásua auto- ridade. Logo f.íi apresentar-se a el-rei qua o recebeu com as mais vivas demonsrirfc- çõhb de agrado e do consideração. No periodo, que decoreu desde entií» até á vinda do < x inf .nte D. Miguel, Mor- sinho da Silveira viveu tranqüilamente, no trato de- pessoas influentif df ambos os parti os, e muito condd rsdo pel<? ambai- xador de França, Mr. Hyde de Neuvida, que tão importante papel teve nos aue?'á»- sos de Abril de 18Í4 9 pol 1 embaixaí^r ^e Inglaterra sir "W. Accourt, e outras dipld- mataB. O Viscond de Almeida Gnrrett-J- --:•- fero ue entre o Mousinho e a família doa Guiões, sectários ferrenhos do an*igo reri-» mon, existia a mais intima amizade, a qual não se desinentio quaud*» a f >r'una i ad- versa a essa familia, e quando tantos amír-- gns se esqueceram delia. III Estamos chegados ao nefasto anno da- 1828; Mousinho teve di emigrar, como nâi oodia deixar de ser, e foi para "ariz eom . x Sv*ia familia ; ahi encontrou as maiores- 3ve<i!iv?*''s a^^ viveu feliz, quanto pôde sel-o um d»Aterrado ' ahi acll0u amigos, qua lhe supriram o.nüCtíS3ario Para nSo perecer Á mingua? diafc-í ,d:í elle testemunho no seu tósi&Siento, tt* 5ual enu^erou as pessoas, que reputou c*»:110 verdadeiros amigos, e diz:( « Também desejo qua elle (o flího; Sf^.ÇDn^ tre tão bons amigos como eu encontrei.. *. e mais tarde, e.m Antônio Sampaio, qu« ¦ nerreu em Pc.riz, o em seu irmão Oeborna H nrique Sampaio, qua vfveu em Londres: a este devo não ter pedido esmola, quando fui euii-rrado.» Não podia a virtude da gratidão deixas* de esmaltar tão elevado espirito. Chega D. Pedro IV a Europa, para em- prehender a restauração da liberdade em Portugal, e logo um doB primeiros portu- guezes que chamou aos seus conselho**, foi Mousinho da Silveira Mandou-o a Iugla- terra com amplos poderes para contratar empréstimos, promettet recompensas, est-* oular e diligenciar quanto fosse a bem da, expedição, que projectára contra o governo, de Lisboa. A 3 de Março de 183Í, o Duque de Bra- gança assume a regência lo rei.o. e, por iecreto d'es.3a data, Mi u inho da Silveira e nomeado ministro da fazenda, e encMre- gado da pasta da justiça. Vai começar o periodo mais gloriosa da carreira deste homom dLtinclissimo. Será breve, mas fecundo ; pcüco durará, mas » seus resultados serão itnmt>«edouros. O primeiro decreto, qua a5.signo« f ^ de de Março d'aquelle afortuna^ nns? de 1832, pilo qual foram levantados os .«•e- qu'-stro3 que a regancia tinha ordenado se fizessem sobre cfè b us -sos f «utores e ee- etarks da oaurpi ção. Fca principiar bem. principiar pela pratica de um acto de ge- aerosidade Vaiaos. enu r.erar as principaes provi- lendas qu.j.o uâniolro do Duque de Bra- guncà conceboü é apresentou á essigna- tua*do reg-nte. e são os seus titulos de gl iria A simples exposição dos assumptos 8 br-e que. legiT- u Mousinho da Silveira é pretendi que o joven conde viera a Flama- i<3oni ,-anda u-dcainente atefahido pelos olhos feiticeiro * de Carlota. Não negv-u-o, e vi que mentia para lograr-me; mimosiei-o com o mais a-borrecido dos sermões para exasperal-o, e :ousegui-o. Rogério não nabia nem fingir, nAm conter-3a —Vai para o tíksb «• .01 tu», á Torsi qu-1 ,u b**m dispondo, d ís-^e ¦ j1» ?.r-b oer- ísitamente que eu . Ut*ain yosao pensar ern Carlota ; eu é qu deveria psssar um pito e, vamos a elle, ordeno-te que me digas si Esperance é teu filho. ²Mas o que tem com isso o Sr. conde ? Ordeno-te em nome da honra ! Dei- xemo-nos de gracejos, velho sphiuge, res- ponde 1 ²E si disser-lhe que não posso res- ponder ? ²Podes, sim. Acceito Esperance ou como meu camarada e meu amigo, si elle fôr teu filho, ou como meu irmão, si elle fôr fllho de meu pai 1 ²Onde diabo desencavou o senhor es- tas historias ? —|Vamos lál perdes teu tempo negando, e não me persuades. Poupa-nos esta comedia muito bstida ; foste tu quem trouxe para aqui um menino de quatro ou cinco annos e o abandonaste na macjndoura de um curral ²Eu 1 ²Sim, mesmo Carlos Louviar, ex- criado grave- de msu pai e que assim pro- cedia" por ordem sua. ²Quem teve a cachimonia de forjar-lhe este romance ? ²Nada queres confirmar? Pois bem 1 Passarei sem tua confissão, e confessarei Esperance, mesmo. Vais ver, escuta e re- parabém! IX Esperance voltava trazendo em uma grande cesta a ceia de Rogério. Confesso que apezar da gravidade da situação, não pude conter o riso. Esperance, muito pi- choso no asseio de suas roupas, não toca- va em pratos sem cobrir-se com um aven- tal, e, amarrando-o. Suzana achava que ficava bonito, formar com os largos atilios de linho uma monumeatal roseta sobre o estamago do rapaz. Regerio rio-se franca- mente, e perguntou-lhe si tinha sido Car- lota quem assim o havia enfeitado. Não, respondeu elle. Carlota esta no torreão servindo a Sra condessa. Foi a mãi Suzana q*ie não rae achava muito, con- forroe ps. 1-3 porvir ao Sr." conda. Queria sté calçar-mo de luvas. ²De luvas ? disse Rogério. ²Sim ; é que ella vio, na primeira vi- agem que o Sr. seu pfei a a Sra. sua mãi fizeram até 'cá ha ja tempos, seus criados servi-los cTçado3 de luvas de algodão- brancas. Deixaram meemo aqui um psr que ella guardou e quo trago em meübol- ço. Quer que as calça ? ²Certamente, respondi-lhe, é indis- pensavel ; mas quundo se calça luvas, despe-se o avental, ²E' assim ? tem sua graça ! Vamos, fóra com elle I disse, tirando o avental e calçando as luv*s, que eram grandes o dobro para bu*-s mãos tão pequeninas. * Não me ent-*n«io muito bam com i&to, estão vendo, m:«s aprenderei. ²Aprenderás o qu*i? dis?.*=e Rogério co meçando a devorar a ceia: o officio de criado grave 1 Por certo, p***ra = * vil o a seu geito. Quer°s sar mm enado grave? ²Sim, senhor, toda3 as v-zes que estiver porca.TTAA ²E si eu quizesse levar te commigo? ²Para onde ? ²Para Pariz, em Viagem, por toda a parte... ²Oh 1 isso não { é impopaivel-I ²Por causa de Carlota? -—Em primeiro lugsr, e, .depois, por causa de tudo mais-- ²Como tudo mais ? ²O Sr. Affonso que não deixará o lugar., que saiba, e depois meu pai, minha mãi, minhas i-m5s herdade, c ainda a herdade me-3tio qtu passo a administrar agora O paiMiche:in comprou terra=* etsm muito trab-lho E depci= Ambrozio, que o Sr. conhece f qu** é meu a-í.igo, e final- mente este lugar, qde ó SA acha triste é :ue é foiiz De nada t-.- 110 *-..-a âi talvez o seja, mas^jüc é para mim o maia ([afogada no Loire? Sim, fallou-Be aqui bello torrão do mundo! ²Nesse caso julgas-te nrnito feliz aqui? ²Muito feliz l ne=t-> momento seu verdadeiro nome. P depois? Bem continuou Rogério, a historia deste Gás-tãoy que minha mãi chorou e pro- curou por toda a parte durante annos e que meu pai nunca procurou nem cho- rou... prova que' o conde de Flamarande não amava muito a seuB filhos. E v-.dtando-se.para *mim,R<->gerioajuntou: ²São factos de que muito bem me re- cordo.- ²Sonhou-os, respondi, o Sr. era então muito criança...-— ²Em Sevines, sim, continuou com fir- c»7a, po ém mais tardeCresci vendo chorar minha mãi, e ouvindo fallar minhas aias Pensam que as crisnea*; não entendem u -aão. comprehendem A-legenda era muito myfteriof-a pa-n pão atormentar me o «-«mirito e depois ení*-* u na historia nm -v-all*** ma-**R*<-ilhrs~)üm cavallo, Zancoro ma tinha árrel-nt^o. . . enfim um cavalgo d-? -c "tos de f?d9 Estás ficando com uma cr -a r-i"ti, valho Carlos! dir-se-hia que t?.mi3*,rT> t5* rrcordas. Eu estava desmoraliaado. Esperance quiz sahir.-.,- -.-. ²Fica, disse-lhe Rogério. ²Não, não, respondeu Gastão; o Sr. celou, agora vou buscar-lhe o café. ²Volta já. ²Neste instante. Sahio fazendo certamente uin esforço para oecultar sua emoção è reprimir sua própria curiosidade. ²O 3r. commette a mais grave das loucuras, disse en entSo a Rogerio.Insinua no espirito deste rapaz chimeras que &- rão delle um seu ádveistjrio, um inimigo no dia em que o senhor tiver reconhecido o nada d-, suas supposições. ²M nh.;SBuppoàiçõâs.lTeBpóndeü com dessa desgraça. Pois chamava-se Gastão? j fcgj.E's capaz dejurar-me sobre palavra, de ^5o 0 8ahias?" j honra, ne-ite instante meBmo, sem hesitar, Nao, nSo o sabia,' respondeu' Espe-| que Eiperãnce não é Gastão de Flama- um homem dizer queixa--* na vida? ²Dj nada e de ninguém. ²Más entretanto... essas paia que t-- deram o te*... pre*teram-me um serviço. A vida é um bem quando ella é.boa ²E qu&nd nã.i é ? ²Sempre s-- \e tornal-s. melhor. ²De que mo i ? ²Com animo ju;so E's um grand •.•hijosopiiõ.; tnnto não sou como tu Nem - «Apra m ^opou^. feliz ²O Sr. ?excl:-mo ¦ li, , a ce eouv.m^ viva expressão de sor*-** - ••«! r ema- nação que dizia mais do qu I) >¦-¦ J ²Sim. eu-mesmo I re p^n 'A òihán4õ;b fixamente A-,-.e.z -r. :. grande posição e dos cirinhos d> *<* adoraval, tenho tido moment-s 1 ; mos. Nunca ouviste fallar do co-.-lt .'e Flamarande ? ²Alguma cousa ; viram-no aqui un* vez mas não o conheciam. Ora bem, era um homem de mérito por certo, mas nu;to exquisito . e que-não es- tim*-va i eus filhos.*~A Oh ! i «so não ! estimava-o muito. Co;ti-i a palavra a Rogério, para affirmar qae elle era injusto para com seu pai! ²Cala-te, disse-me elle, tu não teus voz no capitulo. Eu sei de muita cousa qua --.-*t<- rapaz tambam sabe talvez. Er-perunee, ouviste fallar do joven Gastão deF-la marande ? ²Gastão o pastor? disse E*perance, que sustentava com candura o ol&ar fixa. dor de seu irmão. ²Não Mio do Gastão da legenda; o ^ntro Gastão, o que era meu irmão. ²Uma pobre criança quasi ao nascer \ E' singular Ouço pela primeira vez J rance, iiuc evidentemente ficava sabendo . rande? (Continua.) Í3ÜHI A'--^ -' ' ~ ! ®mm ^mm

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m- :y.

Sabbado 39 de Janeiro de 181TB de Jãtiei^ò

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

CÔRTE B NICTHEROT

POK ANNO 20S000

Poe seis mezes 10S000

Poit T4KS MEZES:,

Publica-se todos os dlaSí

Bio Anno B0- — K*. &9

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

PEOVINCIAS e

Poe anno S24SOOO

Poe seis mezes # • Ég|* • * 128000

Poe tees mezes •. • •' 6S00O

5S000Ogoríginacs não publicados nüo serão rostiloidí*.

Órgão aos interesses do Commeròio, cia Lavoura e da.^ IncJnstria :'-•¦>«',}«.'---!"

0 GLOBO é propriedade de uma associação anonym&: COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. Officinas e Redacção — Rua dos Ourives n. 51.

¦MjÉJSwaHMK HVi*ili

A- At»s nossits awsSg-QaEít**-» rresi-'í^jstTs nks províi-ieíara «asse aismla*":»•¦•> reformar'?» in :x mas jawsí.íij-aa-íisr;-», (n>m<.&!%et?mo-i num -prazo «¥eMcrancfa até o dia SO íSw cor-

'FSnuio es**e pre.:**-© será. snsp-eas-•Si* » ü*c-!nriies«s*>ft rür» « íHHííiBío »*^^-"*~^'"-"JTj:'Ty*S!^*''tV*Wy^

$. W' \ffè. ¦* • k il! % 1 ÉÜ O i%

%• <%T -W* *?>.-'*•«s^fe»

BUo de •laneiro

20 de janeiro de 1875.

Convidado a prestar juram ento e tomtirposse do cargo de conselheiro de Estadoextraordinário, para que fora nomeado,dirigio o Sr. sen-idor Fernandes da Cu-nha o s-eguirite officio datado de lõ do cor-rente, ao Sr. Miniatro do Imperi- :

« Illm. e Exm. Sr. —Agora me-mo acabodo receber, com o officio de V. Ex. dutrdode hontem 14, convidaado-me ú prestaçãodo juramento do cargo de conselheiro deEstado extraordinário, design mdo-me di».a hora, o olTieio tamhem d« Ia directoriada secretaria a enrgo de V. Ex , datado de30 de D-zembro d:> anno de 1875, inc'uindo o decreto de 2-1 do mesmo mez, peloqual houve por bem Sua Magèstade o Im-perador fazer-rae essa alta merco.

« Profundamente penhorado e por extre-mo grato á generosa munificencia, comque n S. M. lmperinl approuve distinguir-nio, na minha obácuridade, quando pornenhum titulo podia rcerí-c-ir tão honrosadistineção, que bem longe estava de. e;pe-rar, ou asoirar, profundíssimo o o meupezar por nã • puder acceitar a generosagraça que me foi conferida.

« Tendo tido a honra de expor verb.il-mento * V. Ex. e a um de seus dignoscollegas, na expansão da franqueza conii-dencial, as poderosas razões pessoaes elegaes,que meinhibiam de acceitar a el"'-,rt.da mereè;e esperando fazel-o peíToalinentenS. M. o Imperador,apenas regressasse deFriburgo. e se digo*33e da reCebor ; nãupodia coutar D"jlfl esperar a expedição- dedecreto o*u3 tanto agora me afflige !

a «iatãc, tive eu ocoi-síão de po iderar f.V. Ex. entre muit-*3 outras razões que,Dão querendo nem devindo fixar deli ai ti-"vãmente na côrt-; o mau domicilio, e reservando-me a todo o tempo o direito e asatisfaçã.i de regreis-;r á minha provincianatal, á qual me prendem, além dos laço-da familia, deveres sagrados e vi tos docoração, não podia eu, absolutamente, « unão era livre de acceitar a honra do altcargo que me foi immerecidamente outor-gado.

« Rego, pois, a V. Ex. a bondade de serórgão perante Sua Magèstade oImpe*ad'>rda minha sincera e profunda gati.A"opor um lado, e por outro do vivo pezar qusinto, por não pod-*r acceitar a honro--mercê com que foi servido distinguir mem E\ia liberal muni licencia.

« Prevahço-me do ensejo para agradece j*p. V. Ex. e ao ministério a honra da prposta do meu humilde nome, e para rctestar o meu maior respeito, estima t ;consideração. »

Com data de 20 do corrente, respondeuo Sr. "Ministro

do Império :« Illm. e Exm. Sr — Tindo levad" -

alto conhecimento de Sua Magest«de o Im-

pomdor, as razões que, secundo expôxV. Ex. em cfiicio de 15 do corrente m- z. oinhib.im de aceitar a nomeação parneartro de conselheiro de Estudo extra rdi-nario, houve por bem o mesmo AugustoSenhor atten-ior a taes razSes e concedei"a dispensa que

~-A Ex. s licitou.« Pn** esta oceasião c-be-me manifestar

a V. Kx., em noi-c-e do írab;n¦¦t *:. o s-mi pe-zar por não obtar a valiosa co^djuvação deV. Ex. rio ramo de serviçi publico a quefora non vo.= a mente chamado.»

lugar os actos preparatorks e a própriaeleição dos membros da futura legislatura,cujo quatriennio começará em Janeiro de1877.

Eis o aviso do Sr. Ministro do Impérioaco npanhado da circular dirigida aos pra-sidentes» de p.-ovineia :

« Sua Magèstade o Imperador Ha porbem designar a primeira dominga do mezde Abril do corrente anno, para a reuniãoem to^as as paroehias do Império das .Tun-tas parochiaes que, de conformidade comas disposiçõts do decreto legislativo n.2,075 de 20 de Outubro ultimo e das instrucções regulamentares annexas ao de-creto n. 6,097 de 12 do corrente, devem darcomeço aos trabalhos da qualificação doscidadãos votantes, e bem assim a pri - eirudominga do m« z de Outubro para a reu"nião dis mes*is parochia*i? afim de elegerem se na mesma oceasião nâo só os elei-tores dos deputados á Assembléa Geral,

para a 1(5 a legislatura, como os vereado-res e juizes ;ie paz que devhtü si r'-'ir no

quatriennio que começará no mez de Ja-neiro de 1S77.

a PT&cio do Rio do Janeiro em 24 deJaneiro de 1876. — Joié Bento da CunhasFigueiredo. »

« Circular.—Ministério dos Negócios doImpério.—Rio de Janeiro,21 de Janeiro d<-1876.

« Illm. e Exm. Sr.—Remetto a V. Exos exemplares impressos, juntos, das ins.trucções regulamentares expedidas com <decreto n. 6,097 de 12 do corrente mez eanno para execujão do decreto legislativon. 2,675 de 20 de Outubro de 1875. o rti-commecdo u: V. Ex. que, com a maiorsolicitude e u"gencia, dè as ordens e providsnclas nec, ssariis par q;e m toda:aa piroclii.is di.s-a provincia se rfunaro.díconformidade com ü portaria desta d_-^_.

que v. este acompanha, na1;, r.ominga d-Abril próximo futu;^ fts juutas pj|roohiftesqu-) deve1^ aar começ0 a0B trabalhos d:TialiGcaeão dos ci iadãos votantes, e na 1Jdomingo de Outu ro, as meias parochiaes-paru a eleição d-.-s «1 -ito- es dos deputados á As embléa G r-:-.l e doa vereadores-e juizes de paz.

« Espera o Governo Imperial que V.líx. empregará todos os esforços, aüm de<}:i~'. não Laja a menor demora na reuuiãc-düs ditas juntas.

« Deus guarde a V. Ex. — lese B^n'o iaCunha e Figueiredo.—Sr. presidente daprovincia rle...

Haitrre> ©'If de Janeiro

O raerC3d-j de café moitrou se hoje calmo,Café do tantos good ordinary, 103 fr. por 50

kilo"rs

SfríFRipüBíe, Sí-tf de JaneiroCafé do Rio first ordinary, 101 fr. por 50 kilogs-

MFW-Tork, S9 de tlanefro

lín mercado de café effe-tüararh-sé ho.ie tran-sanções regulare.- aos preços sermintes:

C d'é do Uio fair cargoes, 17 3,'i a IS cents porlibra.

Or'*- do Rio x;ood caraoes. 18 1/1 a 13 l/á ceatspor libra.

Cale «ie Santos good cargoes,17 1/2 a 173/4 cent.por libra.

!;-r«*ço do ouro, 113.Cambio sobre Londres, 4.86,Euti*a«las de algodão 1 m todas os portos dos

Est idos-Unidos, 32.000 fard-is.

Pe-j-rafiiísfeMCO, 28 ílet Jane?ro

Cambio sobre Londres, bancário, 2i3 3/4 d.Dito dito, particular. 27 d.

SBaisâía, SS íle Janeiro

Cambio «obre Londres, bancário, 2(51|2 d.Dito dit , particular- 27 d.

TELEGRAMMAS

Osíítsa, SS ííe Janeiro

o , lio íi-iii, d- Hamburgo, e seguirá hoje. 'viu de Janeiro pela Baliu, o vapor ali-

SSaimtofs, 38 de Janeiro

Preçn do café superior, 6jJ, eôgáOO, por 10 ki-lograninias.

Entradas do interior» 2,100 saccas.O mercado conserva-se calmo, porém, firme.

Rio, 28 de Janeiro

Cotações ofliei-nes

DA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio—Londres >-. 90 d/v 26 1/2 e 26 5/8d por 1£000 particular.

Apólices-Geraes da 6 «/, a I:0á0g000

hontem e hoj-5.

Pel-*> presidente Alfredo de "Barros

Pelo secretario P. A. Vieira Junior

Os bancos que sacaram sobre Londres a

26 3.8 retiraram-se do mercado. O EnglishUanh leulisou transacções a 26 1/2

Foram menos que reg-ulares as transac-

.ões realisadas em pap;l particular a 261/2,26 9/16 e 20 5/8 d.

Nom->rc*:do de fundos públicos vende-

ranv-se pequenos lotes de apólices gerae-de 6 % a 1:040-^000 a dinbeiro. Um lotedss do Empr«*;p;imc Nacional' de 1868 foi

vendido a 1:Od5#000. Nada constou em

sob-* ranos, ae_õ-vs e íret-:-.n:eüto*3.As vendas de café foram monos qüe re-

ííulares.

arrebatar vinte cinco vaccas escolhidas dafazenda do Sr. Militão Mnchüdo do3 San-tos, e igual numero da do Sr. Lúcio daRosa, conduzindo as para Santo Eugênio,a titulo de fornt cimento para as tropas^ oque aão acontec., pois qiieas vendem aosaç ugueiros d'aquella vítIa.

« Na -stancia do Sr Nascimento, che-gou a tal ponto a ousadia desses malvados,<jue tize.raai desensdlhar os cavailos quee.«tâvam em serviço dafszenda, e o mesmofizeram ha do Sr.*Militão.

« Do Sr. Modesto arrebataram tambémas manadas de tobianos, onstando-nosque o mesmo piaticuram com as de pro-priedade d^-s Srs. Mditão e Na-cimento. »

Em Bagé soffria-se incommodos iffua-saos de Santa Aana por causa dys chuvas

Em Pelotas desabara parta do edificioem que funecionava a loja maçonica «Ar-tiTa b Não houve perdas de vidas;

Reunira-sa a assembléa geral da com-

panhia de desobstrucção da fóz de S. Gon-calo e procedendo-síi a eleição, fora re-eleita a directoria.

Lê-se, no Artista do Rio Grande :« Na latitude sul 25° 25ioe longitude Ode

Pariz 50° 4í"40'e !8 milhas ao sul dabiavia barra de Paranaguá, foi visto na ma-nhã de 13 do correntf», pelos passageirosdo vapor «Rio de Janeiro », a ponta de ummastro, o que indica a existência de algumtiavio submergido.

Santa Cfttfaariaac Paraná.noticias são de interesse local.

-As

BaBaBsoBO ggBaaag

ÂRT'ragJiÍBgg^-r^^i-^aBML.ij-i.1.- JcmaeajL*agDE3Mpqc3E=ai

ES E LE

«:

.«sartreSj -©"Si <?e .S^Biciro

A r. \. dem.

-;l 1 hebdomadária do Pancoistra 1 ma proporção de -1-

de Insinier-b °/ü eatre

io.-i.-

lib

11.

;i i.et.illica e as notas ein circulação.••« J ¦ de eufé estes'0 calma.

.;•> Rio, go; d channel floating. 80 sh. por-anlus good channel floating, 82 sh.nas.iolidad s ingle es, l>-t 3/â:.ireslimo brazileiro de l^T.V.il.oresÜino argentino de 1-71 S2.prestinio urocuayo de 1S71 28.

ís-*poo3, S1^ d« ãnzie-ive:¦ -do de al<- ¦ s preçosai-se hoje

o a.

:odSo as transacções foi anibem sustentados.

1,000 fardes de procedeu-

Ig---i'i?mg'fso,, ™*3 fies .Ian^i-**¦«*>

Caiu sobre Londres, 20 111. !S pf. por lb.

A•»*!»?r|$êsa, S1?1 i?*? «farseãro

C:k..'>ío sobre Londres, fres: 25.6centim,por 'li a 10

Pariz, 2£. "«f ile JaneiroA pal«,vra offlcial iá se fez ouvir fina!- ,-

mente sobro a epocha em que devem ter i

FOLHETIM 00 GL9B0^;

iii ¦ sobre

-í- \~^J •íS;•*&j\i>4r'*-'}r* +?***>*' S a! ali: eçcl1 _

Londres fres. 25. 13 1/2 por lb.., titu-os rente frai çaise, 105 112.

uarto e vendo minbn sorpresa, a*'*etu á°í riso. Nã-> o admi;uva. não, dizi;-.

alli, pois que sr-bia qu" bem

O.

A scnlu-ra tcomo dis- ei-. '

cessidade de '¦•;

ás S hera-', l-idormiria juBtjtimento de c

coiUinuação de Flamarande)POR

^ Jk. isr r>VIII

[Continuação)- ão tendo f« ito n sua sesta, !í;.::h**. realmente grande ne- !

;. -lu, e por isso deixnmT-n ;i: u decidido que Carlota;

• seu leito e. p v um sèn-1 delicadeza; Esperance

deixou sou qun f 1 io torreão para vir dor-mir naberdai^e " :meiro acompanhou-meaté meu -•poser.'- para njudar-me a arru-mal-o, e tst.c-ir. : hou-me a mesma obse-

qui-^sidnde. h :v-^ .ua cordialidade que an-tis do ' lk»r tCi*r: Rcant*5 que me havia Ian-

çado i\iuto á c.ileça de sua mãi.Yendo-me a o ficto de muita cousa,

quando não d" tuio, eu pensava que Es-

perance me f liasse com o coração nosKhios ; mas não aconteceu assim, Guar-dou sempi*" o seu papel, com seu accento

mont-inbez, chamando sua mãi nossa pa-troa, quando fallava nella, e Rogério o

Sr. conde. "En

não me atrevi» a fazer-lhe

perguntas. Confesso que sentia naquel-

Ia criança n ma superioridade de caracter

capaz de frustrar todos meus planos e qu-'

ninguém tanto como elle me tem intimi-

dado. As novo horas iamos a separar-nos,

depois de havermos conversado sobre

agricultura e o modo de administrar-se

uma herdade, matérias em que Esperance

pareceu-me mais competente e mais sen-

sato do que o próprio. Michelin, quandouma pancada arreb-^adament?. dada na ja-

nella fez-me estremecer: era mao de Ro-gerio, eu bem * conhecia 1

Esperanço abrio, e Rogério, que escalara

o rochedo em que assentava o pavilhão,entrou pula janella, saltou ligeiro ao meio

¦/ev-m

eu terin de voltar a esse,lugí-r. e endrvi-s ficar com 8 ca*n de quem c-lii-

tia*- nuvens, porque tendo encontrado a

porta do castello fechada, vira-se forçado apa -ssr nela janell-s,

Mas, o Sr. não sabia que sua mãi es-tava aqui?

Nao. Nesse caso voltou ? pois bem, voubraçal-a.

Está muito causada, dorme; veio acavallo.

B^m 1 deixemol-a dormir. Pois eu cávim a pé.

Haia cio Sul'Pelo paquete «Rio da Janeiro,» recebe-

mos folhais dan prrjvlnciHs do Sul.K/iO brande oííí* Ssil.—Datas até 23

¦Ic corre ate.0 presidente da provincia viajava pelo

interior em direcção ás colônia;. A 18 cha.-

gá: a a P. Jnronymo. ca 19 pf etendia Visitar

as minas de carvão de pedrü.C!iain?.r&m-se concurrentes á firremata-

ção de- servtço de esgot s dq matérias fe-cães, águas servidas e fluviaes rtas tres

principaes cidades, Rio Granda, PortoAlegre e Pelotas.

Reassumida as funeções d8 director geralda instrucção publica o Sr. Dr. RodrlfroVilla-Nov-i, que se achava com licença.

Em Sant'Anne a. carne Verda estava porum preço excessivo.

A' chuvas torrenci-*es, que cahiam desdeas festas do natal até 9 dó corrente, inter-

ptaram as communicaçõ -s de modo quehavia duas semanas que alli não recebiamcorrespondências da campanha e da capi-tí!. A lavourr*. já soliVia sensiveis prejui-zr;s.

O gener&l Deodoro da Fonseca, estandoa retira- s-e da. provincia, entregou o com-marido da guarnição ao coronel José Fer-reira da Silva Junior e seguira para a c?.-

pitai,Semmdo o «Echo da Fronteira», conti-

nuam os brazileiros a ser victimas das tro-

pelias dos solíados orientaes.-Diz essa fidhs:« Ha dias, forças do governo acabam de

pet-is de figir dalli; ra«s servem-me de

sopa: não havia remédio, como, tendo osolhes prejja-ies no fundo de meu prato.

E*a sKxta feira, não se come carne. O

pe^x nãj é f "sco, ó a manteiga rançosa.

Nío tenho forno, é o mesmo; mas, como

eu não posso levantar os olhos sem qusePe* c-ncoetram u-n monstro, caio em um

est?do do torpor, e. sinto que me petrificoTres Gorsronís á utn tempo contra um

simples mortal! duas já bastavam. Ao er-

guermo-nos da mesa. sigo os rapazes, es-

perando qne me levsssem a fumar no j>ir-dim. Qual/ não se fuma nem mesmo no

parque.E' nreciso sahir de casa e andar-se uma

O Sr. «Fosé X*vãS3* ^feusinho ân&ilves*ra

J.

Raro será o homem a quem a gloria tantonamoiasse, e tão pouco se enumerasse dei

Ia, como foi José Xavier Mbusinho da-Sil-veira Vivendo em uma epocha de profun-dissimasfigitaçõss, e em que era ftcll con-

quistar ho«iras e poderio, despresíu as

honras, e só t'3ve o poier para servir a sus

pátria com a maior abnegação e desinte-

rense.Todas as epochas de grandes transfor-

maçõas sociaes têm homens, como quepredestinados para as realisarem. Mouainl.o da Sil./eira foi o homem fadado p Ia

providencia para sei- o instrumento mais

poderoso e mais fecundo da revolução liberal. da revolução que. desti uio o mundoantirr-, e implantou as bises do mundonovo em Portugal.

Dir sa ia que este homem nascera decondição humilde, e aproveitara a revo

"lução para levantar os da sua igualha do

abatimento, em que jazeram por séculosNão foi assim. Mousinho da Silveira pro-vinha de uma familia illustre de antiga li-nhagem; mas nunca houve democratamais sineo-o e mais leal do que elle. Todaa sua lida foi p>lo povo e contra os que o

esp liavam Por i so elle nos apparececomo s>que"!Ie que o destino fadara para a

r alização da grande obra da reganeraeã-deste p-iiz.

Agora, que acaba de ser prestada adevida homenagem, embora modesta, á me-moria de Mousinho da Silveira, pira que omonumento que, por iniciativa nossa, selhe dedicou, fique completo, esboçaremosa biographia de tão illustre varão. Escri

pta singela, como é singelo o monumento.On tiros lhe votaram ?.s suas pennas: os dou*-*maiores homens nas lettras ena poesiapairaram o seu tributo á memória do gran-le estadista; seguiremos a sua esteira, porque mais nã.> podemos.

José Xsvier Mousinho da Silveira nasceuem Castello de Vide em 12 de Julho de

1780 ; foram seus p8Ís o Dr. Franeisco Xa-vier Gnmido e D. Domingas da ConceiçãoMousinho da Silveira. Qu^l foi a educação

que recebeu d¦•- seus pais. dil-o el-e no seutestamento, n''st**.s significativas palavras

« Dou graças a Deus pnr ter nascido dpais. que. trataram do mo radicar no amorU verdale e da justiça, e no despreeo davaidade do trajo, e de outro qualquer faus-to, e devo a isto o nã-j ter tido nunca ai-

Mousinho da Silveira seguio a earriirda magistratura. Em 1803 foi nomeado juizde fóra de Marvão, e em 1813 de Setúbal,dude ainda s5o lemtradus os seus ditosagudos e originaes, e o seu caracter lhano

e franco (•).No anno de 1820, quando rompeu a revo-

lução, estava Mousinho da Silveira prove.-dor em Portalegre. ííão podia deixar de

adoptar e seguir os princípios da reforma

então proclamados O seu espirito, qüe râ i-

gia contra a oppresaão, e conhecia a pro-fundíssima desorganisaeão da sociedade

portugueza,havia forçosamente de aeseitarcom alvoroço üm movimento que efa o

principio da redempção de Portugal.A reputação de intelligencia e probidade

que adquirira no exercicio dós lugares quèexercera, a amisade que o ligava a muitosdos homens mais inflaentes da situação,fizeram com que fosse chamado a Lisboa, etivesse grande considaração no partido queentão regia 03 negócios públicos.

Foi-lhe confiado o importante lugar doadminirtrador geral da alfândega de Lis

boa, lugar para o qual se requeria um ho-mem de lei, experiente, e de caracter aus

tero. Ó administrador da alfândega de Lis-boa tinha a seu cargo não só a gerenciadesta casa fiscal, mas tinha jurisdicção

para resolver e julgar todo3 os conflictos e

casos occoiíeitea : era administrador e ma-

gistrado; administrava e julgada.O Visconde de Almeida Garrett, na sua

Me-r.oria histórica, que vamos seguindo, á

falta de outra mais desenvolvida e com-

pendiosa, di?, que, durante a sua adminis-

tração da alfândega, rendeu esta muito

mais do que havia produzido nos annos an-

teriores. Tsl foi o resultado da sua previ-dente e illustrada administração.

No entretanto, Mousinho da Silveiravivia alheio ao movimento político daquellaepocha, e só entregue aocumpdmento dos

importantes deveres do s?u cargo.

Epocha de grandes aspirações de liber-dada, e ao me mo tempo destitui ia desenso pratico. Os homens eminentes deentão renovavam as acaloradas questões daorganisação politica, enquanto deixavammedrar todos os elementos da sociedade

que- pretendiam reformar. Em vez de dt-molirem, de arrazarem de prompto tudo

quanto estava carôomido, tudo quanto era

obstáculo á emincipação do povo, á defl-

nitiva conquista dá iiberd dé, eütréti-nham-se em questões, mais ou menosca -uisticas, na organisação do novo código

político.Fez-se esse novo código, mas estiva da

pé toda a antiga organuação. E *am os poli-ticos de então como o obreiro que fabríc ,uúm edificio soberbo sem alicerces, e qu ¦¦

ao menor sacudimento veio á terra. A SautaAlliança, inimigu. irrecouciliavel da liber-dade, espreitava o momento de acabar com

a i-bra revolucionaria. Era-lhy fácil a em-

preza; porque a revolução conservara in-

tactos toi s os elementos que á reacção

podiam lítilisar.

— O Sr*, estava em Leville. disse-Uie E— 1 légua pelas terras cultivadas á dentro. Tal

perance; a Sra. nol-o disse Sim Sr! lindo

passeio que é esse!— Não é mais longe do que Msntesparre ;

.areceu-me curta a viagem: lugar magni-

fico... para Fcenario de melodrama. E o senhor deixou os Leville? disse-

lhe eu. E porque não? o mais cedo possivel,

é o horror que estas senhoras têm ao cha

ruto! Quando tornámos a entrar do salão,

dias nâo dissimulam que cheiramos a fumo,a phoca a lagosta e a lampreia entram a fa-

zer tregeitos espantasos. Assusto a pontode mudar de côr. Odonodac-saproprõe-me umn partida de xadrez. Valia mesmo a

oena tor deixado Ferras, que joga beco.

o caso é um drama todo elle. Vou con- para jo<?ar com o Sr. Seville, que jog* peiorthl-o. Imaginem que acceitando ante-

hontem o convite dos rapazes, ignorava

que elleBtivessem uma mãi e tres irn ã3 im-oossiveis de idear-se. Chego á sua casahontem depois do meio-dia, o pai obriga-,me a dar um passeio, de proprietário. ..ih! mostrando tudo, tado! Não me offe-¦ecem um rabanete siqusr, e depois jan-sam ás 5 horas, como verdaieiros provin-.-¦iaes. Eu não tinha f-*ine, mas consolo me,«jom a idéa de que ia contemplar mimosassemblantes, e tomar parte em uma agra-lavei palestra de moçjs Appsrere a mãi:uma phõca ! Não tem nada; é próprio desua idsd'}; a iliba mais velha apparece •

ama lsgosta ! Vamos a mais n-.oça talvez

aej-a melhor E-ta appareca: u.ma lampreia !

Fico com medo; pergunto a mim mesmo:jor que caht cio deixar o delicioso outu-

.ano da bavonezíni-a para vir c ,nit'mplar•st-ss horríveis prhn&veraziiihus Tive im

qne eu. A senhora -e seus filhos tomaminteresse pela partida e vêm-se agrupar emr-edor da mesa. Ahi fico de novo petrificado.Soffro um cheque e matíe O papá trium-

pha. As senhoras pretendem que ello é

mesmo muito forte, e que ninguém podeganhal-o. Os üihos, esses roncam cahidosno sofá.

Che-r.t o cura. E' Tnda mais feio qaeseus parí.chiaucs, e guagueja de tal modo

que eu não entendo uma só palavra do

que m«* diz e lhe respondo tudo troçado.Percebo que me tomam por um asnosinhoo eáio ; depois, quando vou dar as boasuoites querendo elles tratar comigo ahoiã da caça úe hoje, declaro que' recebium bilhete de minha mãi chamaudo-mè a

Fiamr-randa. Prornetto Cíçar com esses;írs de p'-*>.sí)ã, rons não voltar á noite aLovillé. E ta r*-anhri, portanto, ponho-mea Clicar. Essa gonte caça mal ou então eu

guma ordem ou titulo. »

Com effeito, nestas palavras está a normada sua vida. A' verdade e á justiça sacrí-

ficou tudo, e foi exemplar do modéstia.

não conheço a caça de montanha. Nada

matam, e eu também nada mato. Baixa o

sol, vejo-me á beira do Jordanne.Connominhx espingarda e meu cão a um

dos criados que me acompanhavam e digo

ihe que já era .tempo de que eu partisse,pedindo-lhe que apresente meti? cumpri-mentos a ssus amos. E feito i-to,eorro pelamargem da torrente afó*a, como si fosse

neTseguido p dos tres monstros aeima assi

gualados. Não sabia o atalho que encurta a

viagem; acompanhei, como pude. as voltas

do Jordanne, divertia-me em galgar e des

cer correndo.ribanceiras altas e íngremes

eom o risco d5- despedaçar-me por uma

.dellas abaixo. Finalmente aqui estou são e

salvo. E dever>s minha mãi s-^tá aqui, er-ão serei aceusado de mentira. Não ha

monstro algum em Flamarande ; pelo con-

trario. Cartota ó linda a ponto de valer

por tres formosas. Trago ainda os pó 1 cal-

çados apezar das rochas ponteagudas quea"mepçavam-me dB fazer me chegar a casadescalço como um carmelita.

Estou satisfeito com ornou pequeno pas-seio, mas tenho uma fome de crocodilo, esi Michelin tem alguma cousa a dar-me,ietrlarcl-0'hei um cherubim.

— Immediatamente 1 exclamou E^peran-ce, lançando-se fóra do quarto com ares

jubilosos.Ficando só com Rogério, cujo leito eu

preparava, suppunha dever aproveitar oçempo para penetrar t-eus desígnios. Fingilão acreditar nos monstros de Leville e

(*) Não é yiilgarni-rite conhecida uma cliisto-*o=issiiria setitençá delie, pronunciada, sendo juizde fóra de Setúbal, no á no de 1813. Aqui a pomos. para' se v.--r como ao gemo meditativo eprofundo, MoflSÍOh ' da Silveira reunia á faceciaespirituosa o grnio galhofeirO.

Um homem rico, eia seahor de uma cadelia,que andando aluada, foi afie immettida pelo cãode um hornern pobre. Encontraram-se o cão e acadelia, em eima do telhado da casa do duno d.liltiriia e deterioraiara-n'o. O s nhor, d ca"haehami.-ii a juizo o dono do cão, pedindo-lhe que oindeninisa-se dos estragos causados no telhado;-viousiuho da Si-veira pronunciou a seguinte sen-tenç:i em tão escabroso oli-ito :

« Vistos estes autos etc—Pede o autor em seuUbell 1 7S200 eis, que diz valerem as telhas" queum cão d> iéo lha estragara, passeando p lo te-lhal da sua quinta.

a Defende-se este, all«:gndo o poderoso mvtivode ter ido alh o seu cão, por ter lá o autor umacadelia áíuada. •

« Na brinciideira a que deviam procedei estesdous an;maus. q ;e não estão sujeitos ás leis da de-Crfncia e da honestidade, é diilicil sabei pm* qu-*luas partes estej a dssordem das telhas ; e é paraadmirar, que, sendo o autui* • i o e abasludo. ve-alia iiiqmet r •< juiz > em demandas tao fnvolas,quando também tem cães, que tem pernas an-dam e hãode ir ond -. sentirem geit^. de gosar.

« Portanto, si é crime ter cão. Umb-m é crimeter cade.lla; e como em igualdade de circ msta.,-ci*.s, seja mais favo avel a condição do ré», ab-soiv este, e condemao o autor -.as custas. »

O .utor embargou a sentença, e o juiz respon-deu :

« C mo nSo se articulam nos embargos nem ahonestidade da cadelia, nem o estado de sua quie-t-ição, ao tempo da visita do cão, sem embargodos embargos, e p^gue as custas, s

Parece qüe 0 espirito recto e positivo de

Mousinho da Silveira comprehendeu o erro

dos revolucionários, e por isso se conservouafastado da luta.

Os acontecimentos de 1823 levaram Moü

sinho da Silveira a figurar na scena politi-ca. Ã contra revolução do Conde de Ama-

rante, protegida pelaHispanha e pela Santa

Alliança, da qual era agente uma princezacastelhana, que foi a desgraça deste paiz.medrava e desenvolvia se: o ministério era

fraco contra os esforços perseverantes dos

reaccionarios ; e em 26 de Maio o infant"

D. MigUei, digno filho de D. Carlota

Joaquina, insurgio-se Contra peu Pai a

Contra as leis. As cortes pediram a el-rei

D. João VI a demissão do ministério, e foi

então chamado Mousinho da Silveira, paraa pasta da fazenda, £or decreto de 28 de

Maio. Elle recusou, mas el-rei tanta instou

e até ordenou terminantemente, que accei-

tas3e a pasta, que elle obedeceu.Os demais ministros nomaados nessa oc-

Casião, vendo o caminho que as cousas le-

vavam e qutí o triumpho da reacção eracerto, demittiram-se, e entre elles figuraum homem respeitabilissimo, José AntônioGuerreiro, hoje timb^m esquecido, tendosido ministro da regência na ilha Terceira.

Sem embargo. Mousinh-o da Silveira per-maneceu no seü posto, o que não pôde ex-

plicar-se senão pelo sentimento da obdien-cia ao mon&ícua o pela esperança, por-ventura, de encaminhar as cousas para &salvação da liberdade. E isto se deprehende

do theor da píodamação de 31 de Maio, da-

tada de Villa Franca.Nesse mesmo dia, Mousinho da Silveira

dirigio a el-rei uma representaçã >, ds. qualo Visconde de Almeida Garrett diz t.-r visto

o próprio autographo. E' importante este

documento e da «Memória Histórica », jácitada, o transcrevemos:

a Senhor.— V M foi servido ordenarme que a aceitasse o emprego importantede miuistro e secretario de Estado dos ne.-

g cios dà fazenda, e foram baldadas mi-nhas -mpolicas, e JneüS motivos de escusaV. M. ordenou, e eu ob deci, Como devia

« Collocado neát? situação, não me aí.'tvo a largar Ü3<;u posto, com receio de des-agradar a V. M. a de a«Qe!er--r os ho- rores da anarchia,. e vç-ti. persistindo nelle,apezar do risco da ml ;ha vida

« Como não p sso mandar cous4 algumasenão em nome dè V M me limito a vigiarsobre a segurança e tranquillidade dos h>-bitantes desta bolla cida e; e fique V.M. na certeza de. «one nenhuma quantia sahi-rá do thesouro por ordem as-dgnaòá pormim, ainda qüe a minha obrigação me ex-ponha a perd; r a existência, bTvü única-mente alguma indispensável para a con-servação do todo, e da tranqüilidade pu-blica.

« Não cuide V. M. que eu pretenda affiançar a segorança da c-dada, ou a conser-vação dos fun ios públicos; pe.lo contrario,julgo tudo arrisead ¦ si.tardarem ías providenciss do throno. V. M ;mandará o qua fôrservido.—Lisboa,31 <is Maio de 1823—JoséXavier Mousinho da Silveira »

A'margem, peio písprio punho do rei.estáescripta esta resposta.

'« Pela proclamação, que remetto e que o

Mousinho fará já publicar, verá os princi-pios que tenho adopt-ido, e para executaras minhas ordens, virá pessoalmente race-bsl-as de mim. .Rr

« Paço de Villa Franca, em 31 de Maio de.1823. Registado a fl. 80 do Liv. 1.' de de-credos.»

Como se vê por este documento, Mousi-

nho só acceitou a pasta da fazenda por cbe-

dieucia ao rei.A proclamação foi publicada, com etta

«declaração assignada pdo ministro :« Publicada por ordem escripta e assig-

nada por S. M., e remettida á ^cret&ríados net-ocios da fazenda, neste dia ; fica ooriginal em meu poder.»

Mousinho da Silveira, em obediência ásordens do rei, partio logo para Villa. Franca,

onde o monareha o recebeu com a mais

distineta benevolência, como sempre u oucom elle.

« Senhor», diuse o ministro ao monarehalogo n-ts primeiras palavras :—«V. M. nãotem que escolher senão entre dons caminhos. ambos extremos, e ambos perigosos,ou Tito, ou Nero.»— « Já esoolhi» rt-spon-deu o rei. eu qu"ro ser Tito.»

Com effeit", D. Joáo VI si podes<*e seralguma cousa. teria sido Tito, porque o seu

caracter era bom; vacillavH no meio dfs

baldões políticos, mas sempre inclinado á

generosidade e á branduta.

A proclamhção da 31 de Maio fallava na I Voltou o ex-ministro ao exercício do seu

nstituiçao, i cargo da administ-ador da alfândega denecessidade "da reforma, da comas afiançava o respelt-i ao* direitos doscidadãos e ás liberda 'es publicas. E*a nmmeio de transigii* com os partidos extre-mos ; mas e a impossível, norque a reic-

ção não queria transigir; queria o direitodivino absoluto.

Mousinho da Silveira manteve-se no mi-nisterio por alguns dias, s?gurarae.nte pelodesejo do soberano ; mas não era possivelresistir á influencia de uma facção dc.-bra-

gada. A vontade do rei tinha de cederante aquella influencia.

O ministro fallava com desassombro aorjii. dizia-lhe a vt.idade; havia de encami-

nhal-o pela "rnda mais conforme ájmdiç*

e aos direitos do povo, e ^ nSo convinha

por modo algum á facção da rainha ? (*°

infanta.Accusaram Mousinho de pedreiro livre ;

foi um seu próprio collega, o ministro da

justiça Marinho, qu-*in lha fez essaaecusa-

ção O honrado ministro confessou quepertencera a ess-i associação, a qual erainnocente, e observou ao rei que aquelleera o pretexto com que os facciosos busca-vam afastar delle os seus mais leaes e dedi-cados amigos.

O quehivia de fizer o pobre rei, victima

da própria esposa e do filão? Viaa verdade,e tinh1** de fugir delia.

Afinal Mousinho da Silveira pedio a suademissão, que lhe foi dada com todas asformulas de bencyolencia e consideração.O decreto tem a data de 19 de Julho de

1823 ; conserva-lhe as honras de ministro,

disti-cçãu naquella tempo ainda honrosa, e

manda-o voltir ao exercicio do seu lugar de

ádmiaieti-ador da alfândega de* Lisboa. Foi-1

lhe conferido, na mesma oceasião, o tituio

de conselheiro, edous annos depois deram-

ihe ofôrode filalgo-caVjdleiro.por alvará ie

8"ds Agosto da 1825;—distinções- que não

solicitou, raa3 còüí qu*í quiz .hon^-l-o o

soberano, que tanta amiz.táa Jbe patenteou--e á qual Mousinho da SilveiT-» minei ú '

ingrsto.Em um papel autographo achou o Vir--*

coade àé Almei Ia Garrett a relação dos

táímoS «m qii*5- 0 ministro se despediu do

rei ; è e?t-- memorandum-i« No dia 19, por noití, fui á Bcmpos-A

levàniio ú Sua Magèstade o decwo dauiesrua data, cr. audõ urn fundo «le amortisação ; a quando elte acabou do assignar,eu. qae sabia da minha honrosa demissão,lhe disse: —« Senhor, Deus sabe tudo; oshomens nada sabem; a queira o mesmoDeus que Vossa Magèstade tc-nha sempre,nos seus tempos felizes, homens que lhedigam a verdade com a mesma coragemcom que eu a disse 1.03 ssüs tempos desgraç-*,d03. em detTza de Vossa Magèstade edos direitos dos homens. » -Sua Magestudeouvio-me c -m agrado; é como fo"sae paraassignar o decreto qua me demittia, eu,qu.1 estava sentado á direit», fui andandoá roda da mesa para a ésquè da ; e quandoelle acabou, lhe dòi muitos beijos na mão,para imimar o meu agradecimento e prazer Depois disse lhe:

« E-toü áernpre prompto para servir aV. M. em qualquer- lugar cu emprego,seja em Cabo Ver«ia ou na Êüi-opa, seja nomais elevado, ou em alc-dde. ; mas comoV. M. me admü.tio no seu conselho e nelleme conserva, dsvo dizer a V. M. que nuncaforme juizo de alguém pelo qun lhe dis-serem, üias sim paios factos que i;b-ervar;que deixe a c-ida üm as suas rai-ições entreD as e elie, porque kó Deus póue ajuizar

L lias; que premeie, ss virtudes, e quepuoa:4 delictos segundo as provas. Quanto sinim, servi com zelo nos temyos constitu-cionaes, servirei «3om zelo nestes tempos,porque o homem de be.m não çr-gita tantoda pessoa que governa, como do bam pu-blico, governe qu-ítn governar. » Entãobeijei a mão a S. M. e me retirei. »

Este documèüto é importantíssimo, por-

que explica evidentemente os m-ti os queo levaram a ficar no gabinete depois d*

d;ssolvidas as cortas, e ab* g-ida a con-

atítuição: 1 Deus sabe tudo; os homens

n?da sabem»—iat> quír dizer, i?v dente-Tnente, que os homens que o aceusavara «-^e

senão ter damittMo, não p-^ne^avam aa

suas ititençoi.a; e mal julgavam dellas,

E também nesse documputo está afirmada

a sua crençi na liberdade de conscienc;a,dizendo ao rei qua «deixe a cada um a

íuhs relações entre Deus e ellu. »

Ssrv:o a pátria conforme o «que ePe jul-

gava ser consentan*ío á verdade e no bem

p-iblico: foi a divisa da toda a vidisAde

Mouainho da Silveira.

Lisboa; e estimado e respeitado por todos,

até ao famoso 30 de Abril de 182Í, de exa-

cravei memória.Éra liberal e amigo do rei, havia de en-

trar forçosamente na lista dos proscriptospela facção liberticida da rainha e do ia-fante. Com effeito os esbirros foram a suacasa para o prender. Mousinho não se deuá prisão alleg n*lo que, pelo privilegio deministro d'Estaio bonorario^não podia ser

preso sem licença do secretàriodVstado. Oesbirro era um magistrado, o q*ü»ihesitoi*'íporém cedeu ante a energia e decisão quoss lhe oppunha. Mas em breve volt-ucoma ordem da secretaria, porqu.e um dosprincipaes conspiradores daquellt'- dia erao ministro do reino, portanto foi íacil dar

e"^ uome de el-rei todas as ordens Jieces-

sarias para s°gurar ° triumpho dos faoj

ciosos.Foi i«reso Mousinho 'a s!lv^B»aomm^'

tos outros cidadãos, e solto com os demais,

quando o monareha reasaumio ásua auto-

ridade. Logo f.íi apresentar-se a el-rei quao recebeu com as mais vivas demonsrirfc-

çõhb de agrado e do consideração.No periodo, que decoreu desde entií»

até á vinda do < x inf .nte D. Miguel, Mor-

sinho da Silveira viveu tranqüilamente,no trato de- pessoas influentif df ambos os

parti os, e muito condd rsdo pel<? ambai-

xador de França, Mr. Hyde de Neuvida,

que tão importante papel teve nos aue?'á»-

sos de Abril de 18Í4 9 pol 1 embaixaí^r ^eInglaterra sir "W.

Accourt, e outras dipld-mataB. O Viscond de Almeida Gnrrett-J- --:•-

fero ue entre o Mousinho e a família doaGuiões, sectários ferrenhos do an*igo reri-»mon, existia a mais intima amizade, a qualnão se desinentio quaud*» a f >r'una f« i ad-versa a essa familia, e quando tantos amír--

gns se esqueceram delia.III

Estamos chegados ao nefasto anno da-1828; Mousinho teve di emigrar, como nâioodia deixar de ser, e foi para "ariz eom .

x Sv*ia familia ; ahi encontrou as maiores-

3ve<i!iv?*''s • a^^ viveu feliz, quanto pôdesel-o um d»Aterrado ' ahi acll0u amigos, qua

lhe supriram o.nüCtíS3ario Para nSo perecer

Á mingua? diafc-í ,d:í elle testemunho no

seu tósi&Siento, tt* 5ual enu^erou as

pessoas, que reputou c*»:110 verdadeiros

amigos, e diz: (« Também desejo qua elle (o flího; Sf^.ÇDn^

tre tão bons amigos como eu encontrei.. *.e mais tarde, e.m Antônio Sampaio, qu«¦ nerreu em Pc.riz, o em seu irmão OebornaH nrique Sampaio, qua vfveu em Londres:a este devo não ter pedido esmola, quandofui euii-rrado.»

Não podia a virtude da gratidão deixas*

de esmaltar tão elevado espirito.

Chega D. Pedro IV a Europa, para em-

prehender a restauração da liberdade em

Portugal, e logo um doB primeiros portu-

guezes que chamou aos seus conselho**, foi

Mousinho da Silveira Mandou-o a Iugla-

terra com amplos poderes para contratar

empréstimos, promettet recompensas, est-*

oular e diligenciar quanto fosse a bem da,

expedição, que projectára contra o governo,

de Lisboa.A 3 de Março de 183Í, o Duque de Bra-

gança assume a regência lo rei.o. e, por

iecreto d'es.3a data, Mi u inho da Silveira

e nomeado ministro da fazenda, e encMre-

gado da pasta da justiça.Vai começar o periodo mais gloriosa da

carreira deste homom dLtinclissimo. Será

breve, mas fecundo ; pcüco durará, mas »

seus resultados serão itnmt>«edouros.

O primeiro decreto, qua a5.signo« f ^

de Tí de Março d'aquelle afortuna^ nns?

de 1832, pilo qual foram levantados os .«•e-

qu'-stro3 que a regancia tinha ordenado se

fizessem sobre cfè b us -sos f «utores e ee-

etarks da oaurpi ção. Fca principiar bem.

principiar pela pratica de um acto de ge-

aerosidadeVaiaos. enu r.erar as principaes provi-

lendas qu.j.o uâniolro do Duque de Bra-

guncà conceboü é apresentou á essigna-

tua*do reg-nte. e são os seus titulos de

gl iria A simples exposição dos assumptos

8 br-e que. legiT- u Mousinho da Silveira é

pretendi que o joven conde viera a Flama-i<3oni,-anda u-dcainente atefahido pelos olhosfeiticeiro * de Carlota. Não negv-u-o, e vi

que mentia para lograr-me; mimosiei-ocom o mais a-borrecido dos sermões paraexasperal-o, e :ousegui-o. Rogério nãonabia nem fingir, nAm conter-3a

—Vai para o tíksb «• .01 tu», á Torsi qu-1,u b**m dispondo, d ís-^e ¦ j1» ?.r-b • • oer-ísitamente que eu nã . Ut* ain yosaopensar ern Carlota ; eu é qu • ié deveria

psssar um pito e, vamos a elle, ordeno-te

que me digas si Esperance é teu filho.Mas o que tem com isso o Sr. conde ?

Ordeno-te em nome da honra ! Dei-

xemo-nos de gracejos, velho sphiuge, res-

ponde 1E si disser-lhe que não posso res-

ponder ?Podes, sim. Acceito Esperance ou

como meu camarada e meu amigo, si elle

fôr teu filho, ou como meu irmão, si elle

fôr fllho de meu pai 1Onde diabo desencavou o senhor es-

tas historias ?—|Vamos lál perdes teu tempo negando, e

não me persuades. Poupa-nos esta comedia

muito bstida ; foste tu quem trouxe paraaqui um menino de quatro ou cinco annos e

o abandonaste na macjndoura de um curralEu 1Sim, tú mesmo Carlos Louviar, ex-

criado grave- de msu pai e que assim pro-cedia" por ordem sua.

Quem teve a cachimonia de forjar-lhe

este romance ?Nada queres confirmar? Pois bem 1

Passarei sem tua confissão, e confessarei

Esperance, mesmo. Vais ver, escuta e re-

parabém!IX

Esperance voltava trazendo em uma

grande cesta a ceia de Rogério. Confesso

que apezar da gravidade da situação, não

pude conter o riso. Esperance, muito pi-choso no asseio de suas roupas, não toca-

va em pratos sem cobrir-se com um aven-

tal, e, amarrando-o. Suzana achava queficava bonito, formar com os largos atilios

de linho uma monumeatal roseta sobre o

estamago do rapaz. Regerio rio-se franca-

mente, e perguntou-lhe si tinha sido Car-

lota quem assim o havia enfeitado.— Não, respondeu elle. Carlota esta no

torreão servindo a Sra condessa. Foi a

mãi Suzana q*ie não rae achava muito, con-forroe ps. 1-3 porvir ao Sr." conda. Queria sté

calçar-mo de luvas.

De luvas ? disse Rogério.Sim ; é que ella vio, na primeira vi-

agem que o Sr. seu pfei a a Sra. sua mãifizeram até

'cá ha ja tempos, seus criados

servi-los cTçado3 de luvas de algodão-

brancas. Deixaram meemo aqui um psr

que ella guardou e quo trago em meübol-

ço. Quer que as calça ?Certamente, respondi-lhe, é indis-

pensavel ; mas quundo se calça luvas,

despe-se o avental,

E' assim ? tem sua graça ! Vamos,

fóra com elle I disse, tirando o avental e

calçando as luv*s, que eram grandes o

dobro para bu*-s mãos tão pequeninas. *

Não me ent-*n«io muito bam com i&to,

estão vendo, m:«s aprenderei.

Aprenderás o qu*i? dis?.*=e Rogério co

meçando a devorar a ceia: o officio de criado

grave 1Por certo, p***ra = * vil o a seu geito.Quer°s sar mm enado grave?Sim, senhor, toda3 as v-zes que estiver

porca. TTA AE si eu quizesse levar te commigo?Para onde ?Para Pariz, em Viagem, por toda a

parte...Oh 1 isso não { é impopaivel-IPor causa de Carlota?

-—Em primeiro lugsr, e, .depois, porcausa de tudo mais- -

Como tudo mais ?

O Sr. Affonso que não deixará o lugar.,

que eü saiba, e depois meu pai, minha

mãi, minhas i-m5s cá herdade, c ainda

a herdade me-3tio qtu passo a administraragora O paiMiche:in comprou terra=* etsmmuito trab-lho E depci= Ambrozio, que oSr. conhece f qu** é meu a-í.igo, e final-mente este lugar, qde ó SA acha triste é

:ue é foiiz De nada t-.-

110*-..-a

âi

talvez o seja, mas^jüc é para mim o maia ([afogada no Loire? Sim, fallou-Be aqui

bello torrão do mundo!Nesse caso julgas-te nrnito feliz aqui?Muito feliz l

ne=t-> momento seu verdadeiro nome. P

depois?— Bem continuou Rogério, a historia

deste Gás-tãoy que minha mãi chorou e pro-

curou por toda a parte durante annos e

que meu pai nunca procurou nem cho-

rou... prova que' o conde de Flamarande

não amava lá muito a seuB filhos.

E v-.dtando-se.para *mim,R<->gerioajuntou:

São factos de que muito bem me re-

cordo. -Sonhou-os, respondi, o Sr. era então

muito criança... -—Em Sevines, sim, continuou com fir-

c»7a, po ém mais tarde Cresci vendo

chorar minha mãi, e ouvindo fallar minhas

aias Pensam que as crisnea*; não entendem

u -aão. comprehendem A-legenda era

muito myfteriof-a pa-n pão atormentar me •

o «-«mirito e depois ení*-* u na historia nm-v-all*** ma-**R*<-ilhrs~)üm cavallo, Zancoro

ma tinha árrel-nt^o. . . enfim um cavalgo

d-? -c "tos de f?d9 Estás ficando com uma

cr -a r-i"ti, valho Carlos! dir-se-hia quet?.mi3*,rT> t5* rrcordas.

Eu estava desmoraliaado. Esperance quizsahir. -.,- -.-.

Fica, disse-lhe Rogério.Não, não, respondeu Gastão; o Sr.

já celou, agora vou buscar-lhe o café.Volta já.Neste instante.

Sahio fazendo certamente uin esforço

para oecultar sua emoção è reprimir sua

própria curiosidade.O 3r. commette a mais grave das

loucuras, disse en entSo a Rogerio.Insinuano espirito deste rapaz chimeras que &-

rão delle um seu ádveistjrio, um inimigo

no dia em que o senhor tiver reconhecidoo nada d-, suas supposições.

M nh.;SBuppoàiçõâs.lTeBpóndeü com

dessa desgraça. Pois chamava-se Gastão? j fcgj.E's capaz dejurar-me sobre palavra, de

^5o 0 8ahias? " j honra, ne-ite instante meBmo, sem hesitar,— Nao, nSo o sabia,' respondeu' Espe-| que Eiperãnce não é Gastão de Flama-

um homem dizer

queixa--* na vida?Dj nada e de ninguém.Más entretanto... essas paia que t--

deram o te*... pre*teram-me um serviço. A vida é

um bem quando ella é.boaE qu&nd nã.i é ?Sempre s-- pó \e tornal-s. melhor.

De que mo i ?Com animo ju;so

E's um grand •.•hijosopiiõ.; tnnto não

sou como tu Nem - «Apra m ^opou^. feliz

O Sr. ?excl:-mo ¦ li, , a ce eouv.m^

viva expressão de sor*-** - ••«! r ema-

nação que dizia mais do qu I) >¦-¦ • J vú

Sim. eu-mesmo I re p^n • 'A

òihán4õ;b fixamente A-,-.e.z -r. :.

grande posição e dos cirinhos d> *<*

adoraval, tenho tido moment-s t« 1 ;

mos. Nunca ouviste fallar do co-.-lt .'e

Flamarande ?

Alguma cousa ; viram-no aqui un*

vez mas não o conheciam.Ora bem, era um homem de mérito por

certo, mas nu;to exquisito . e que-não es-

tim*-va i eus filhos. *~AOh ! i «so não ! estimava-o muito.

Co;ti-i a palavra a Rogério, para affirmar

qae elle era injusto para com seu pai!Cala-te, disse-me elle, tu não teus

voz no capitulo. Eu sei de muita cousa qua--.-*t<- rapaz tambam sabe talvez. Er-perunee,

já ouviste fallar do joven Gastão deF-la

marande ?Gastão o pastor? disse E*perance,

que sustentava com candura o ol&ar fixa.

dor de seu irmão.Não Mio do Gastão da legenda; o

^ntro Gastão, o que era meu irmão.Uma pobre criança quasi ao nascer

\E' singular Ouço pela primeira vez J rance, iiuc evidentemente ficava sabendo . rande? (Continua.)

Í3ÜHI A'--^ -'' ~

! ®mm ^mm

*m:&Z:

___í? I O tMaha.^Mio de janeiro, Sabbadip SÕdò .faneitfo A& IS^Ô. ?•* ¦sszbr»!.

'•*-

-?**.

o seu maior e mais eloqüente elogio. Vo- p&c:>lha do conselho foi separado o réo Can-jamos. dido de Santa Anna, e flcou para ser jul7

gado o Dr. Cef.vetto.

mbes da Mutuu1:P

Kor serem sóciosü*iuade.

Icucio por que rà.ão.havendo, como...*¦-. Srâa intimidade, fe:: o aceusado mys-'

_:.;o do retrato, em qi» alle mandou-sei :> Lar em grupo com > familia Laiíglois

_..»__ se lançou ¦•¦ j pi.; ¦- í«'r t .te alli ?•-«de- da industriae do | K ondeu que não

Lar,gi __

-astri 1.

O decreto de 16 de Março reduz Os dizi-mos, nas ilhas dos Açores. aos cereaes, álaranja, vinlio, feüâG efàva. Note-se que osdízimos nos açores «ram cobrados exclusi-vame7lCÔ pejQ g0Vfrn0j e com 0 produetodelle pagava os ecclesiasticos.

Pelo decreto de 4 de Abril abolio todosos morgadoB e capellas, cujo rendimentoliquido dSo chegasse a 200#000, e igual-mente permittio a abolição de todos os vincuIob, quando o actual administrador nãotivesse suecessores, e estabehceu a pre-acripção dos benB vinculados em determi-nados casos.

Era o principio da reforma; era o prNmeiro pasBO dado p ira a abolição completados vínculos, que só, mais de meio seeulodepois, veio a realizar-se.

No decreto de 13 de Abril regulou os

procedimentos que deviam seguir-se con-tra os juizes que violassem a3 garantiasindividuaes.

Foi importantíssimo o decreto de 19 deAbril que abolio as sizas, conservando-assó sobre a transmissão da propriedade, sexceptuando a legislação especial da al-fandega das Sete Casas, de Lisboa e direi-

.. tos que ahi sa pagavam. A siza, como im-posto de transmissão, foi reduzida a 5 0/°-

A siz.a, naB suas variadas esj - cie-, eramum imposto odiosissimo, que opi r"rr i aindustria, até aos mais pequenos ir:dustriaes. O agente do fl-co r stava s>n- pre á

- porta do. commcrciaiile, do i¦ sinfio se áyençnvam

base para a libe.Commercio

.-kj preâmbulo

'estedecreto é escripto comadmirável critério administrativo.

Como complemento do preeed?nte do-<__to, promulgou o de 20 de Abril, peloqual foi fixodo o direito de exportação de1 ./* Bobre o valor de todas as mercadorias deproducção ou industria naci mal, e rtgu-lando a maneira do proceder flsc.il em taescasos.

Eata providencia tinha por flm facilitar£ industria nacional, e á agricultur-, osmeios de dar sahida aos seus produetosficando assim abolidas muitas peias queentão embaraçavam a liberdade do com-

-"Ht__T_tõYeseoppunhamao desenvolvimentoda industria.

Desta sorte, o grande ministro do Duquedo Bragança ia fomentando oa verdadeiroselementos da riqueza pubPea.

O povo da ilha do Corvo or* vexndo compesadíssimos impostos a f .v r do donat-i-rio Pedro José Caupe.r, pugnado a i stquarenta inoios de trigo, e oitenta milreis em dinheiro ; pur decreto de 14 deMarço, Mousinuo dn Sil.-eira, reduzi) oimposto de trigo a vinte moios, e abolio ode dinheiro.

"Nas ilhas dos Açor. s e da Madeira ainda

bo cobrava o imposto de importação de es-cravos, apezar das leis que, hnviain abolidoa escravidão em Portug d ; o decreto de 19da M*io, acabouiuteirt.mente com essa in-famia.

Q<j tros decretos de 16 de Maio, sobre ao ganizução c administração da fazendap iblica, organização Administrativa, e or-

ganisaçãu judiciaria, tran-formaram com-

pldtamente o modo de ser deste paiz O re-latorio, que precedo est^s deeretx*, é umdocumento memorável. Ahi diz o grandeestíúista :

Por parte deste foram recusados Antôniode Oliveira Maciel, Dr. José Cândido deLacerda Coutinho,Luiz Ferreira de Araújo^ilva, José Thomaz de Oliveira Barboza,Guilherme Frederico Roha, Severo daCu-nha Machado, Joaó de Sa Bezerra, Dr. Car-los Alberto de Bulhões Ribeiro e EliasJosé dos Santos.

A promotoria recusou doze. O censelhoficou composto dos Srs. Francisco XavierCorrêa da Conceição, Antônio José deMello, João de Araújo C. utinho Vianna,Dr. Ernesto. Benedicto Ottoni, F. Guedesde Araujó Guimarães, Dr. Cornelio Car-nairo de. Barros Azevedo, Antônio C. Gar-ção Stockler, Luciano Cardoso de MeaezesMontenegro, Antônio Bernardino Deldu-que. Nicoláo Henrique Soares, JeronymoJosé Pereira Guimarães e Luiz Felippe deSouza Rego.

Juramentado o conselho, foi interrogadoo reo, e declarou ser natural de Sevilha,de idade 40 annos, negociante, sabendoler e escrever, morador, antes de ser presoá rua doa Ourives n 59 nesta corte, oquanto a «ecusação disse que não foi ellequem mandou assassinar bou amigo e sócioJúlio Langlois.

Perguntado si tinha relações intimascom a familia do fallecido, ê qual o mo-tivo dessa intimidade ?

Respondeu que ha 9 annos conheceraLangiois e sua familia em Montevidéu, etendo alli adoecido, foi tratado com des->elo por essa familia, e a g atidão penho-rou-o, de sorte que durante mez e. mi io'4ue esteve hospedado em casa de Lungloi.-reeebeu muitas provas de sincera amizadedelle ede fu» família, relhcpes ov." „e Ps_treitaram nesta corte

- — -

mysterio para

ie pi:- li'«io porque pedio ao retratistaqtie r-â i \-i -ze^se na sua taboleta aqueller. tr.._-, e-! ir'1'ipo, quaudo de ordinário osphutogr. . .stuiii^m espontaneamentejX| ò ao po! . . seus primores d'arte ?

Re^ponrtru mm -lie interrogado nãoHuliuu duiír.iju. , -. U estar no grupo ochefe da família, u..-..- .jiit- não era Uiy.-te-rio p>im e-te. por ser o aceusado antigonmigJ da familia.

Perguntado . i tinha muita confiança-noseu creado Norbert-- ?

Respondeu qun tinha alguma confiança6 para elle guardaracà-u e s papeis,mas

que, não gostava delle, tanto .jne jà o tinhalesi-edido três ou quatro Vezen. ruas elle iabuscar empenho com a mtsm.-. familia Lan-ííluis phra ser readmit-tido.

A outras perguntas re^pend. u negativa-nente, dizendo atinai que seus advogados

desenvolverão os factos de sua di-fesa.Concluído o interrogatoiio, principiou o

escrivão a leitura do processo que e volu-moso, e á hora em que oscreve_i<:S, 6 horasda tardu, ainda não está em meio.

O conseiho ia descansar um poucomesmo d .ntro do recinto do tribunal.

Amanhã daremos a eontinunção da ses-*ão, que provavelmente se prolongará,yissto que os debates têm de 8er extensos.

Scsealia biblio^raphàca

a Era abi urdo que as câmaras dopen-dessem oos geueraes, que os juizes fossemforueccdori s, e que oa ecclesiasticos fossemadministradores, e, ás vezes, soldados; er»fci.surüo que k lei exigisse dos magistradost .ibeciuieur. s locaes, e ao mes.iO tempo

cs ;¦lin.s em quaudo começavam a adqui-r , r.« ; era absurdo que os militares cha-aiüs .m os juizes o oa reprehendessem purr_iü.ob fornecedores ; e. era « bsurda tanta cou-sa e tanta, que a sua enumeração forma-ria um livro, e não um relatório.

* Neste cahu. achou a Carta o malfa-d:-.do reino, c bastava o numero dos queviviam da confusão, ria desordem, e dafaculdade de abusar, invocando as leis,ptra ter surgido contra ella, a Cohorte deseus iniu igjs. ob quars poderam enco-hrir ao povo ignorante o mal ind.vidual,que . ressentiram na perda dos seus em-Custe», pura lhe tazerem olhar como omaior dos males, o maior dos bens.

« (Quanto á jubtiça, Portugal era umpovo ^le juizes, juris.-.icçõea, alçadas ,- e a

;R- lação da Porto chegou a contar trezen-tos Jesembargddorcs...• • * * *»

K Nenhum cidadão tem mais direito doque outro as vantagens coirujvns ; rodos-gosam as íbesmas |.rerogativus, e auppor-tam os mesmos encargos.

«t Na igualdade commum, não ha dis-.ineção, que não provenha da diiforençadüb faculdades pessous, ou dos serviçosprestt_do3,

n O nascimi nto, o sacramento, a adop-çao. a eepainção úob cônjuge», a niaicn-daae, a uaturalisação, a morte—são dn or-dem publica, porque estabelecem a ordempessoal e domestica; cs actos qua l-galisamo estado uai? pe.-soas na familia, e por con-seqüência n* sociedade, são da competen-cia da administração, estabelecida espe-riiij-. ente para formar e garantir a ordempublica.

« O ceto do estado civil das pessoas ercasai:.ento, dependem das instituições so-ciaes, e não das crençaB religiosas.»

TRIBUNAES«lury da Corte

Foi submettido a julgamento boüteranebte tribunbl o processo pelo assassinattde Júlio LangLis Nosser, cm que são réosJoào Celestino Cervt Ito Stockman, comimandante, e mandatário Cândido Jcaquimde SanfAnDa, além de Norberto, creadode Cfrvetto como cúmplice.

Compnrec.-ram osróos Caudido Joaquimde Sanv'Anna, acompar-hioo de seu advo-gado o Dr. Sizena ido Nabuco. e Dr. JoãoCelestino Cervetto de Sti.kman, acompa-nhudo üos Srs. Drs- Palhares, Biptiista Pe-rtira e stnador Ffcinan us da Cunha.

Lrgo que o Sr. presidente fez a declara-ção de ebtar aberta a sessão, o Sr. Dr. Si-z.n&ndo Nabuco pedio a pai .yra para im-pugnar a . prea;nti:ção da testemunha Dr.Ç jidido Pereira Monteiro por não estaiaroiada, fuzendo diversas considerações at^l í es pi ito.

A (r motoria contestou fazendo ver queroqueresse em tempo, foi intimada a tetste-ii, unha com scieriC.a do réo.

O Sr. Dr. bizenando requereu para queella nãc fosse ouvida, visto amo esse cida-dão já servira em uma sessão do jury emqi-o um dos reos tomparoct-u.

O juiz indefeiio o requerimento.Em seguida o Sr. Dr Üiz^nando p^ dio de

novo a palavra e requereu para que teaceeitasse um documento que apresentou, oqual lendia a esclarecer o tribunal sobre adef za dos accueadon.

A promotoria impugnou esse requeri-mento.

Depois de alguma contestneão por partedo Sr. Dr. Sizenando Nabuco, obteve apalavra & Sr senador Fernandes da Cunhae expiicou a origem do dòeumento. seucaracter cfficial, e a relação que elle tinhacom o íacto de que Be ia oecupar o tribu-nal. Conte&tou algumas propusições dapromotoria è rebpond< u ás insinuaçõesque pareciam conter essas proposições.

Foi acceito o documento, que é um oflieiodo juiz municipal de Leopoldina dandoparle do inquérito a que se prec-deu n^-ssali calioade sobre ss declsraçõss de um in-diviuuo.

Findo o incidente, provedeu-se *0 sorteiodo conselho. Nessa oceasião o Sr. Dr. Size-Dando por parte do réo Cândido de Santa

recusou os juradp§.JDr. Vellez e An-A:iU4 ...t0í.ãoThavendo Caccôrdo

entre os. réos nal the ca Nacional tem na collecção Barboza

Subsídios Para. a- organização da carta,physica do brazil, kstudo geographicopelo conselheiuo homem de mello.

Entre os mais sinceros, laboriosos e des-velados cultores da sciencia e da littera-tura no Brazil, figura já de muito tempo,em elevado e honroso posto o Sr. con&e-lheiro F. I. Marcondes Homem de Mello

Espirito superior, alentado por sériosestudos e devotado á gloria do seu paiz,mais de um brilhante testemunho nos temfornecido du seu patriotismo e zelo pelolesenvoivimento da instrucção no Brazil.

O trabalho de que,hoje damos noticia, éuma nova prova do seu amor ao estudo edoseu zelo pelo brilho do nomi brazileiro nagrande s:;lemnidade que se prepara errPhiladelphia e a que elle vai concorrer off ¦recendo, no novo livrt' que acaba de comp. ,valioso subsidio scientifico para melhor oonhecimanto da struetura physica do nossosolo.

Sabor é prever, disse Comte, e por maisubtil que nos pareça qualquer scioncin,Hlóm de sua a Cção mental t m uma impor-tancia pratica que. á ninguém escapa. Estimportância se torna aicd . mais evidentena geographia physica, em su a concepçãomais elevada, porque elia não significa só-mente a debcripçâoinaniu_adt_ do solo, po-rém a theoria do clima, de suas caudas ede seus effeitos

A ÍLÜuencia do clima sobe o desenvolvimento de humanidade é enorme, e ru-gmenta quanto mais ascendemos us tor-rentes dn historia. Ha civilisaçõ s em quese pôde a pri-.-ri deduzir delle, senão n sue-cessão dos factos, ao raonis a direceã. ecomposição das energias sociMe3.

O Egypto é um ex^mplj, Herodr to dizque o Egypto é um dote. do Nilo ; nó__ po-demos dizer em um sentido mais lato quea civilisrção egypsia é um dote da natu-reza. Com effeito em conseqüência daa ieismesologicas a alimentação era abuudan :.e.A abundância de slimentHção trazia comi,effeito o augmento da população, tão densano tempo de Herodoto que é incivel o numero d .s cidades que elle diz existirem.

A densidade d& popula.âo tr&z'. comoconseqüência a baixa do salário, e na baixado salário precedia a pobreza e a igno-rancia que revelava-se na adorarão deanimaes, plantas, etc D.hi a despropor-ção na distribuição da riqueza que entre-gava as classes pobres á classe aristocra-tica, e como naquílles tempos a moedi eraquasi desconhecida e os impostos erampagos em gênero?, os reis tinham umpoder que não podemos imaginar. Estepoder elles o empregaram nas conquistasque levaram tão longe e na-- pyramidesque persistem mudas e estéreis, como odespotismo que as gerou

Naquelles valles formad s qu--si exclusivãmente de terrenos d* slluviãj, não po-diam existir praças fortes em qu.. o povose abrigasse e tentasse um. revolução bo-ciai; as montanhas eram faltas d^gu. enão se prestavam ao mesmo fim' Por issoo despotismo o, mais iLtenso reinou notempo doa Pharaós e cntinúvi no tempodo Khcdiva.

Entre as condições physicas do Brazil edo Egypto ha mais de um ponto de con-tacto, e si ôqui deaonvolveu-se esp.mtaaea-mente alguma civilisação, de que não t mosnoticia até agora, ella deve. ter semelhm-ça coma civilisaçáo c-gypcia, nem ,-.e digaque esta civilisaçáo ó inverpsimil, poiqu?,como observa Martins, em Pãupatlaelevam-se mattas millenarias j.or sobro aütigosmonumentos, e o mesmo pôde suecede.- emnossas florestas, tão pouco conhecidas ateagora.

Entretanto o Brazil o o Egypto dilferemem dous pontos impo; t-wit o _,ue explicamo e.-tado ,oci*l dob tupis. O Egypto ó cer-eado de desertos e tv _a a sua úngação de-pende do NíIj : ao paãso qu,> tqui gs terr«j-nos por sua fertilidade não toluem a forçaexpansora da'população, nom ha rio queaxija aaggkmereção exclusivamente sobresu.as uiarfeens.

O et tudo da geographia—ao menos emsua significação etymtdogica—nunca foiabandciusdo. .ure nó3. Do Diário de PedroLcpes até ht jc tem-sa aciuraulado os ma-teriaes? Descobri am-se seitões, traçaram -se roteiros, exploraram se rios, e a Biblio-

Machado uma série de mappas importantes,dos quaes alguns manuscriptos e talvezinéditos. Em nosso seeulo, si as descober-tas têm sido limitadas, o estuda.'-foi.maiBsystematico, e aB obras de Ayres de.CoBal,Pompeu, C. Mendea,etc, si não tem tado origor scientifico, provam ao menos quantosdocumentos elles poderam consultar.

E' á geographia physica que se prende aobrado Sr. Homem de Mello. Não diremosa nossa opinião sobre um trabalho que, se-

gundo as palavras do autor, é apenas ence-tado; apenas indicaremos qual o planoadoptado.

Depois de tratar da importância da gec-graphia e referir-se á opinião partilhadapor Montesqnieu que o habitante da Zonatorrida, con úmido pelos ardores do'equa-dor, não pó ie ter energia viril, o autormostra que o clima dfppnde de causasmuito complexas, t*nto que pontos situa-dos em p-;rallelos diverso, gozam da mas-ma temperatura, c embora o equador atra-ví•:-ãe o noss 3 território, o equaão? thermicoeelá iüí;í'o míis para o norte.

Em seguida o autor oecupa-se da direc-çV' de nossas cordilheiras qus, com excep-ção d:;s -.erras ceatraes doCeará, nos ladosda planic i, sio G'mo umá escarpa eleva-dissima além da qual estendem-se os gran-des taboioi-;c.è eu chapadas a 800 metros emais sobre o nível do mar, trata de suaconcepção, da geographia e dos elementos

que encontrou para sua obra.O Sr. Hómeü; de- Mello não considera a

geographia physi-1 com- ^m simples enun-ciado do methodo d latiço, mas como umadas faces mais brilhanteã da sciencia porCausa da infl encia directa que seuspheno-menos exercem sobre amoral do homem esobre a harmonia de suas ficuldades.

Quanto á indicação dca elementos queelle eheuntrou esparsos não dal-a-hemosaqui; ella é completa e imparcial, ainda.^ue notemos a omissão de alguns nomesque não deviam aer esqueci i- s.

Na segunda parte da introdueção o au-tor falia do relevo do solo representadopela linha do curso das águas e pelas mon-tanhas, oecupando-se de passagem da cor-dilhtíira mythica ideada peio Barão doEschwege como «divortium aquarum», eque não obstante ter eido repudiada porsuentistas como os Srs. Liais e Hartt conti-núa á ser figurada nos mapp,.s.

Emfim o re&to da obra versa sobre o sys-tema orographico na costa marítima e nointerior S6U systema e bacias hydr^gra-phie^s. Este extracto basta para mostrar aimportância da rbra que o Sr. Homem deMello começou a publicar e a que applicam-se tão bem estas palavras de seu prólogo:« Taes commettimeixtos realisados com adevida seriedade scientifica dão uma ele-vada idéa do nivel intdlectual da nação

que os executa, >?

A guerra da Triplice-Alliariça Cintra o governoda Republica do Paraguay com cartas e plaunspor L. Sctmeider, conselheiro privado eleitorde Sua Mii.eestade o Imperador da Allemanha erei da iJrusia, 1' voi. —Traduzido por ManoelTnomaz Alves Nogueira o annotado por J, M.da Siiva faiauhos.

De todas as obras esênptás por e3tran-geiros sobre a guerra do Paraguay (e ess ssãj as únicas que existem !) é esta incon-teàtavelmente a mais sincera, a mais exacta e abundante em dados e informaçõesddedignas.

Nem, acreditamos nós, poderá esse juizoser infirmado por uma ou outra inexactidãosliás resalvada palas notas que acompa-nham a traducção.

A obra é de fôlego e tanto quanto era;ossivel a um escriptor estrangeiro, todas!

aB peripécias da luta e todos os aceidentestopographicòs ou estratégicos estão des-criptos com grande vigor é propriedade. {

A boa fé, a imparcialidade, a discrição eó comedimento do estylo, aliás simples¦uomo convém a toía narrativa historie»,re-commendam o livro qu ;,em mal para nós.é¦ juaai o unici que pôde ser consultado comvantagem por qüécn quizer rememorar osactos de-S'-. grandioso e sangrento drama

¦o Paraguay de funesta recordação para oBrs. zil.

Náo teria _ios justos si não assignala-se-mo« a importaaca hi^toriea das notas queacompanham o livro. E', porém para de-

autor, á par da erudição superior que to-| AlbinoJJéri eira da Silva Pinto com Erdos lhe reconhecer, revelou a profundaobservação'que tem fe:to !ç'sc'.ú.he pátrias,o estudo proveitoso á que so n re se temdedicado em beneíicn do sen p-.íz

A orographia e hydrographii. da prõvincia merecea'c-!he ppginas também es-¦•.riptas

que é para lamentar serem tãobreves apezar de desenvolvidas com bas-tante certeza,

E\ além de tudo, palpitante de interessea parte corographica do iivro, mfrecèn .ofiinda especial menção a eonseienciosa des-cripção topographic*, onde era breves; pa-lavras . e curtas paginas o autor derramaprofusa copia de noticias loca9s mui eu-riosas;

Poucos livros, neste gênero, temos vistotão importantes como a Breve Memória,que vai indubitavelmente mais opulentara preciosa collecção de monographias quefarão bem reputado o Bras_I.no amplo con-greaso industrial da União-Ame .cana.

E' de lamentar que, ads_ripto ao modelodado pelo Exm. presidente do Maranhão,restringindo-se apen«s ao livro que lhesf-rvío de norma, o distineto Sr. Dr. CezarMarques se visse como que obrigado anãodar vastas proporções ao seu trabalho, que-ótem o defeito de ser breve.

Dotado como é de illuãtração superior eprovada idoneidade para trabalhos histo-ricos, o autor da Breve Memória pôde fi-car certo que ssus importantes escriptos

jamais perdem em extensão, porque só têmem mira o útil, e que sempre f^z um pre-cioso mimo á^ lettras pátrias todas as ve-zes que as dota com producto3 de sua cui-ta intellig noia.

Apertamos a mão do illustrado histo-riador que co a nvds este trhbilho, emborade apparencia modesta, veio robustecermais o juizo assaz vantajoso que todo opaiz merecidamente faz do seu talento eerudicção.

Pelo ará»ísg>orie «Me gf.àeB-ir.i «?..-rús,» o correio expedirá boje malas par*Santa Catharina, M-.tto Grosso, Rio daPrata • Assumpção, recebendo impressos eobjeetos registrados até áo meio dia e car-tas ordinárias ató a 1'hora da tarde.

Estrada de ferro da L,enpoldí-na —Por decreto, n 6,102. de 19 do cor-rente, foram approvadas as seguintes al-teraçõea feitas nos estatutos desta compa-nhia :

Art. 18. § 1°. Substitua-se o paragraphopelo seguinte :

§ r. A companhia será dirigida por umadirectoria composta de tres aecíomstti3eleitos pela assembléa ger 1 e que não po-derão entrar em .xercicio sem que possuampelo menos ÕO acçõjs..

Os outros p.ragr.phos não ..offrem alteração.

Arr.. 20. Substi ua-s-' pelo seguinte:Serão eleitas aunualmente pela assem-

bléa gersl. de conformidade com o art. 17tres accionistas para servirem na ordemde sua votação, como supplentes dá dire-ctoria, cujas vez^ farão no ca-.o dt impe-dimento de algum de seus trembros.

Ayt. 23 Sub.-titua-se por e-te :A directoria será eleita annualmente,

com excepção da um dos membri s. qu.-continuará h servir, e sendo permittida areeleição, dos out.r^f.

Art. 25. Substitua-se pelo seguinte :Durante a coi.strucção da estrada cada

um dos directores perceberá a quantia dequatro contos de réis auõuaes, e depois deaberta ao trafego a linha até Santa Rita daMeia Pataci passarão a receber „ */« da sen-da, deduzidos os gastos e a quota para ofundo de reserva.

Si porém aquella porcentagem não perfl/er a sobredita quantia, aesá esta preen-chida pela caixa da companhia.

m-_in .á^Pereira da Silva.José dà Rj ba Vtdal com Elvira Au-

custa de Campos.J.isé D aval com O^tavia BelliniJo2 o Fernandes com Catharina Ignacia

Madu eir-..jüüquim Felicio comLuiza.Manoel Carreiro com Henriqueta Joa-

quina Pinto.Júlio Caetano Martins com Emilia Izabel

Rangal.Domingos José Fernandes da Silva com

Valentlno G-uostavini.

Põr te!, _;;•&_._.£_£a recebida poruma respeii.i.": aasÁ commercial, soube-moá tt.T fiiieeí '-..

_ .nt-m na cidade do Re-ciie Viõtij-a de u,; ,.:cesso pernicioso, oor T U WuegehnK ir chefa da impor-ante casa commerci-tl K ller & C.

iíalíecí^u ante-Iai.siíem, ás 9hor.-.s dá h.itej na rua de .:. >_írlosn. 54,Bernardo Gomes de Paiva, ú - ido e bapti-zado na freguezia de Árouca, reino dePortugal, filho legitimo de Man.ti Gomesde Paiva e de D. Maria de Oliveira, jáf-il-lecidos, casado C/m D. Maria Rósl. deJesus, de cujo çonoorcio existe uma filhe)de nome Maria Rosa de Oliveira.

O seu funeral será f.dto o maia simplespossivel, celebrando-se 6 missas por suaalma e seis pelas de seus pais.

Nomeou testamentoiros em 1." lugar asua mulher, em 2." a José Freire, e em 3.°a Mathias José da Silva.

Declarou possuir as Casas da rua deS. Carlos ns. 46, 48, 50 e 52, e bem assimas obras e terrenos em que morou ; que eradevedor a.J.ão Pinto de Magalhães , daquantia dé l:600g e a Fuão Moraes, da de57g000.

Marcou o prazo de 2 annos para conta dotestamento feito em 22 do corrente mr-z*present»do pelo 3 • t e rf t a m ent e ir o, eaberto hontem ás 10 1/4 horas da manhãna sala dos despachos pelo Dr. Juiz daprovedoria.

S»eJa Estrada de Ferro Si. Pe-dro II entrar-tm no dia 27 do corrente osseguintes gêneros: c-.fó 144,49(3 kilos.um o 15 830 ditos, toucinho 8 ._4di_os,

queijos 803 ditos, e diversos 36,295

Wís a A__p?rc_ase » encontrámosas seguintes noti-i ás:

No dia 13 foi preso Pedro José dosSantOB, natural ds liuaratiba, o qual ap-pareceu trocando varias moedas de ouro,tendo-se averiguado qus todas ellas, emnumero de vinte libras esterlinas e mais20$ em uma nota, foram roubadas a Fe-ücio Ferreira, de Jacavehy

Foi também recodudo á cadêa, afimde responder na próxima sessão do jury,i.onvo.ada para o dia 15 de Fevereiro proximo futuri; o Sr. (*alvi-i Mc Kgniht, pro-aunciudo pelo juizo municipal, como in-curso no art. 193 do código cri minai, porcrime de homicídio; e consts non que vemdfcfmdel-o perante o jury o illustrado ad-vogado Dr. Pedro Luiz Pereira de Souza.

Com pezar noticiamos aos nossos lei-tort.s o passamento do Dr. Antônio Coas-tantino do Valle Guimarães, ex-collectorde Paraty.

O Dr. Valle Guimarães era muito esti-mado e prestou naquell& localidade impor-tantes serviços, por oceasião da invasão dafeb-e amarella.

Do «Lorenense» transcrevemosas segui nt s notícias:

A presidência de Minas ordenou a factu-ra da estrada que vem do Itajubá e chegaao Piquete, e òs emprete.iros. da referidaestrada a fizeram de modo tal que se. pód-.'.onsideral-a b<.a; maa tam nho beneficiofica de todo inutilisado,porque infelizmentea parte dessa estrada que r-.s pertence, eque serve de limite á província

"de Míü:_s,

está em péssimo estado e ch^gr* ao poritde não dsr transito.

A estrada a que nos referimosé do grandeutilidade publica a muito be.n.fi.cio tr&z ánessa localidade e assim suja nos peririt-tido pedir ao Exm. 8r. presidente de s.Hauio, providencias em ordem a se prepa-rar a pequena parte do nosso território,de modo que possamos auferir tão gran-des vantagens.

«Convictos como estamos de qua o Exm.Sr. Dr. Sebastião jamais deixou de ouviros reclamos do povo paulista, desde ,a|acreditamos que o beneficio nos hade vir,;mandando S Ex. pessoa competente para!

A.' H>ordo do Ia F.?aince sesruS-ram anta-hontem 383 passageiros vindosdo Rio da Prata além de muitos^que aquitomaram passagem.

Do Rio Grande do Sul vieram hontemdez escravos a entregar.

Alext-aaailre Alves T_iSjeirf> e AS-bina de Jesus, hontem á-3 horas da t'.rdo,brigaram na estalagem n. 103 da rua deS. Leopoldo.

Da luta sahio Albina ferida na,cabeça,e Ribeiro foi preso.

Foram pfesos ante laonícm ãnoite por ordem do Dr. cneife ds policiaOlegario Ferreira Nunes. Manoel Gonçalves Lima, vulgo José ão Tflh-ido e J*e >bBrijim menor de 1 . annos de idade, comovagabundas jogadores da vermelinha e datrsnçinha.

Péío snbd**!egado d» SVe^nezíado Engenho Velho á requesição de juiz do11" districto criminal, foi preuo hontem.José dá Silva Leira, por se achar incursoem crime do estélíiônato.

Sobre o fe imenío por síòs noti-oiado hontem, praticado no preto Al-xa _-Ire, no Jardim dus Lar;ngeir-s aceres-contaremos a declaração por >dle feita aosmédicos da policia, de que níio conheço oseu aggressor t ndo-o este ofí.udido semmotivo para isso.

ííffis dos moradores «fa estala-q. 13 da rua de S. José, fji ante-hontem,áB*7 hor^s da noite, intimado para com-psr. cr-ir na policia por e^tar espancandouma mulher por questões de ciúme.

Wa rua da aiiser?coF<iIs._ ante-hontem ás 3 horas da tar ie, Agoetinholos Santos Pinheiro e Libera'o F< rr. iraVit-d estivam em exercicio de capoeira-jem.Na occas.âo em quo appareceu o ron-dante ambos achavam se em renhida iut;iestando Vital ferido no rosto.

Foram apresentados ao Dr. delegado desemana.

Por ordem do Dr. ©SieflVí sie Fo-licia foi preso ante-hontem a tard^ J-.-réDantí.s vulgo «José Paulista» quo, em com-o.nhia de m;_is tre^ companheiros, ha dias,conforme noticiámos, apoderara so daqu»ntia de í,00^. pertencentes ao mineiroF'. Brandão no Campo de S. Chii-tovão pormeio de aposta feita da exi tenci.-i ue u>aatrancinha' de cabello dentro de uma cartade namoro.

BIfissas.— Celebram-se £.©je «.sãeguintes :

Na igreja de Candelária :Pelo Sr. Manoel Jo>é Corrêa dé Lacerd-,

as8 1|2 lioras, convidando Mattos Cruz.Silveira & C.

Pelo Sr Cláudio José da Silva, às mesmashoras, convidando a f milia.

Por D. C ndida Marques d oa Santos Almeida. ainda ía 8 1/2 noras, convidando oSr. Cyrillo Marques ios S'«nto« Carregai

Peio Sr. Cláudio Jo>é d-;. Silva, áa 8 ho-ras con .dando Jerony ^o Teixeira Boa-vista.

Por D. Felicidade Moraes da Silva Ne-pomU?6QO> ás 8 í\i horas, convidando afamilia.

Pelo Sr. Mano-l José Corrás mesmas horas, convidando Borges,Mano e R.za.

Na matriz de S!.v;t'Ariaa :Por D. Sabina da Costa, ás 8 1/2 horas,

convidando Antônio Jo._é Dura. s.Pelo conselheiro J .sá Bruarjino Bi-

ptisiá Pereira, ás 8horas, convidando suavíuvi e filhos

Pelo esp.jso de D Maria de Jesus Liuis,ás 8 1/2 'noras, fioiividando a mesma se-nhnra e mais f ^mÜia.

Na matriz de S. José :. P-j1o Sr. Manoel José du Rocha, convi-dando José Joaquim d<>s Nuve^ R"oha.

Por D. Blieuaetti Magevand, áa . 1/2lio.-as, convidando Jero iymo Chevalíer

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ali vulgar modes of escaping from the confdderation of tba effuct of social and moralitifluenees on the human mind, the mostv jlgar is that of attribtttihg the liversitiesof conduct and character to the inherentnatural diff rene--».1?... »

« Ordinary v,r iters are constantly fallinuiuto th.'s error of sssuming the existence ofthis diff ,-rence wich máy òr mayhot fxistbut "wich most ãssurelly has nevor bôerproved. S^me singular instance cfthiawilibe found in Alison's Eur pe. ... wheré th^historian 'hinks that: by a fe io s'rokes ojhis pea hí ca>i seltle a questi >» of the gre itest dvfficvUy cònnecied icith some of ihemostintriicateproblems m physialoqy (Civi-lisatioa in Eagland, voi I, pag. 40, nota.)

« Ha, diz o autor, dous grandes mo-tures que podem pesar fortemente na fei-tura de um caracter nacional ; a naturezaea Bgglomeraçãío depòpul cões distinetas.

« Os povos modiíic.im- vi pela naturezaqne os cerca, mas para isto são necessa-nos muitos aecuíos.

« As velhas populações, que ainda bar-bar.., un periodo primitivo cia historia, ou:\nt'-s delle, emigraram dos centros emque outr'-.ra se achavam, e assentaram-se_m regiões cliff-;rente3, viram se pouco apouco alterar por ellas.

« Basta lembrar o immenso fraccíonamento da raça dos Aryas para a índia, paraa Pérsia, para a Grécia, para a Itália e parao Norte da Europa...

a A's primeiras emigrações seguiram-seoutras; elementos diversos foram dandomais vigor á geraçio qua surgia da mis-tura; os séculos pass-aram, e ns varias pnr-eõe.* de uixk-1 mesma famili:i tomara i dif-fer.entes inclin-içõss, e sob o ii<ü íxo doidéas diversas, oriundas na natureza qu>as cerc.ivü. crcaràm civilisações di&tin-ctus. i> p. 39—40.

A'estas palavras não tenho contestação,nos ii .i eb^-rvação á oppôr. S-^m duvida

a natureza com as suas força3 e saus as-pectoa o a raça, qu?, admittimol-a comoprodueto daquelbi, qur-r a consideremoscomo factor originário e irreduetivol. sãodous motores qua pe--im fortemente nafeitura de um caracter nacional e por c n-seguinte na síruetura da sociedade. Er-.tr^t^nto não são os únicos Si elle? agemiob-e, a sociedade, a sociedade reag* sob-cílles ; o meie social do effeito psssa à ' icausa; de resultante passa á ser corr.',. -'.lente.

No Brazil é este justamente o c oj a influencia esquecida é a mais pod^-o.- ¦

3 activa Nãi ó aqui o lugar pro-ri" jr---- Itemonr-tral o mas devo f!erd-t já rb-r---ri ttenção para esta fallacia o. -o. vicia ;composição do Sr Svlvío Romero.

que estavam sngaramente estabelecidas, eem um gráo de cultura prom--ttodor : queTHiit.s, no primeiro choque de est-anbos,sumiram-sí; ua vastidão das mattas e par-tiram não sei p ra que longínquas regiões,is muitas outras foram convertidas, ao cbris-^ianisrao e incorporadas, como escravas ou-.lliadas. aos bandos de a- enfureço-, quo aEuropa nos mandava... Tudo ahi e vasto,Ia va-3'ddão dos preconceitos.

c. O erro é manifesto.« Por mais exa-.tas que pareçam as pn-

meiras narrações de imaginários chroms-tas sobre o numeroso e adiautido da po-nulacão tapuia os factos aa desmentem.

« Esqueceu-lhes que o* selvagena denosso paiz estavam no .gráo de atrazo dohomem geológico, o homem de idade de

pedra, não podendo ser muito numeroso.Esqueceu-lhes que não podiam ter um _religião,que reconhecesse um Ser Supremo,tão pouco uma poesia "orno assoalhão.

« O contrario é desdenhar ou desconhecer

os achados da critica moderna, que assig-

nala os differentes períodos da formação

das mythologias, das religiões e da poesia.« Umas tribus desgarradas pelos desertos

e mattas, vivendo de caça e guerreardo-se,e outras reunidas em pauperrim .3 palho-

ças, sem a menor industria assignalavel,

usando da pedri para utensílios' como o

homem das cavernas, sem tradições, sem

heroes, sem historia, oão poderia poluir a

noção da individualidade d" Ser Superior,

como não podiam ter uma poesia« Estavam pouco além da ep' cha de puro

naturalismo em què o torro?-faz cr*T quoas nuvens, oa trovÕ=s (tun* ; as tempost»--

des são seres terriveis qus se combatam',

entidades ferozes que se d°ve_i re? «eí^-i-

Então o homem ó bastante s dva_ m n-ni

crear Uma poe-u'a. -ó no - d . se •> •

no em que os deúae^ ?st3

de heroes e os heroes' B1*»tempo de antroporaophie no da concopção da ocl! . possivel.

¦< E' ovi :eut^ que o ca'nos deus de:-••.•:.(>•'r-ns nti<=r>ri ¦

possuir, no ultimo r-feico- merjt i na es-.di r i

: i3/>i na altura'¦¦ -.'•'!. de deuses.:. .. da anotheose

,. '!• Superior é

11 não estava!••'.Va necessa-

i ¦ tivel apar-:' iri-1 e. no

:o!niri': ('.""'i i ¦*-. <. f. va-

Em lógica-.if

o s< u nome ó «enuratmcompieta >>.

a Isto não se

: com .-.-eus La-

rf dt-»mente ra-to' ia dores bra-á f-iltn do Ser

Si ler i;3 ehro-

que elles nãc>iníí • q ,:>m!o

cieu com a no;>ul• çi>.ziitira. confcioúa. o autor. Somos ummoderno oiiurid... de outro tainoem

v-i d.; Lacerda parntivament« novo e civilisado. O' tügnezes trouxeram para a sua v--..t

ua ii!:gu<t adimtada, qu ¦ i-n-llCfiàü o -rt o-" :•¦ :¦¦ )(.-<

mais f!»_sun-'1'í nutu^s insSituic

um

aiC'^UiÕ'3,áp* níani õcaíocivilisaçáo curopéan o_nad.ir_._j.

«Nossos progenitnvs estsvàfü tperiodo brilhante de sua hi__:.oiin.

• iein politici ora uma epoch.i d•-. 1 -g r;La-s LtLras o brilho tiinbem r.íai..ia, Os•jo .quir^ti iores. direi melhor, -..h ou_oaif-a-dos Trouxeram á terra americana suí- tr...-.lições dà grandeza, seus costumes poli-ios. Nu altu: y. em .ue se .-.elis..a... __;_,. t-j-riam tres séculos que O; diriam mu,1, r derumo.

a igi-ei* de Santo Antônio doa Pobr. a: j « A historia falia porem, na deg. ad içãoelo Sr. Barnardo de Sampaio filiaJ Jos primeiros germens do povo i.r z-U-

Forte, ás 8 heras, convidando afíimilia.Nu do Carmo.-Por D Francisca Caroliaa Amolia Lou-

zada "Marcensl, á-< 9 horasNa de S. Francisc. de Paula .Pelo Sr. João Martina da Cruz, ás 7 1/2 i vclh03 princípios radicados em s

hons, convidando a família. . j Por uma educação adiantada.Na matriz da Gloria:Pelo Sr. Luiz Norton Murat, á3 8 horas.

ro...* Por mais de-ciios quescala _òci-;il e mornl. os prim "irt.but. qiae aqui se estabaltíceram fi ..d .via, bastante civüi ados v-.wr . - .uc^-rem no andar de í&o diminuir L tüjro .,-c

uim;!

As_i3s.ad« r<iduf«mde Veríli. 13.i^a, esposa do no-so amigo o Sr. E¦ risto de Oarvalho Lima.

trada.»« Falleceu em SanfAnna dos Tocos a

Exma. Sra. D. Maria Ignacia de Carv»lhoa-

jdorar-sc que o autor das nutas não qui-zesae esquecer o seu ciracter politicu epartidário para por-se á nobre tarefa -deülustrar a oyiuiãj dos vindouros corri "induas fí.lta_i em que incorreu o &utor da cbra

Quando um iiidadãj qualquer, movidopeio amor da sciencia ou pelo amor da pa-tria, procura concorrer com o ..eu subsidio

ara a historia dos grandes feitos nacio-naus de ura povo, deve escudar-se na ia_-parcialidade e_.ó inspirar-s^. no seu pátrio-tis no e'seneÃo de -.aimo. /.

O historiador é juiz, e tó com animo se-reno e o intuito da justiça df ve o escriptorapreciar os f.-.ctos, as intenções e os ora-éteres dc-a personagens ev cados ante otribunal áo futuro.

Da traducção da obra do Sr. Schneider,t-ó diremos que está frita com vernaculidadee singeleza. Mérito este sufficiente para re-commendar o trabalho do illustrado tra-duetor.

Exposição de ;hiladelphia. —Província do Ma-ra_lião.--BiEVE Memória, pe'o Dr. Ces^r Au-gusto Marques.

E' este o titulo de mais um livro útil-destinado a fazi-r conhecida a provincia doMaranhão na Exposição de Philadelphia.Dcvemol-o a bem aparada penna do infati-gavel iitterato e profundo historiador Sr.Dr. Cb sar Augusto Marques, reitor do lm-perial Collegio de Pedro II.

Para demonstrar o mérito do livro bas-taria citar o prestigioso nome do autor.Náo limilando-nos, porem, aisso, que aliásseria bastante, compulaámos a Brevu Me-moria, a manuseámos acuradamente paraemittirmos opinião segura.

E', dizemol o com satisfação, um livrode grande valor; porque, vaz_mdo-o nomolde assaz conhtc.do « O'Império do Bra-zil na Exposição "de Vienna d'Áustria p,oillustrado autor da Memória, desenvolveutodos os assumptos análogos com appli-cação á provincia, enumerou todos os re-cursos locaes, elucidou .todos 03 pontospelos quaes pwdeiá ser julgada a impor-tancia do Maranhão, enriqueceu o seu livroCum os sempre eloqüentes dados.estatisti--cos, apresentou intereabantes descripçõesque põem cm relevo o actual estado da provinci^,, confi ontado com epochas anteriores,resultando dessa' estudo syachroaico ocabal conhecimento da vitalidade ou deca-dencia do paiz que descreve

No livro do Sr. Dr. Cezir M.rques haartigos de subido valor, já pela importan-cia dos assumptos, já pelo modo satisfa-ctorio por que estão expostas, já pelos co-ühecimentos profissionaes nelles ; paten-tcado3. Estão neste caso cs actigos «Climae Temperatura, Chuvas, Humidade athmos-pherica, Ventos», nos quaes o illustrado

—Fomos uns dos "ri _l??ros a annunciarquü o Sr Arthur Nupoleao, ardendo emí-aprado enthusiasmo pelo bello da ultimacompo^içpo musical, ã fni&sa dé reçvi-mde Verdi, que tem enthtisiasmad» por todaparte em qua se tem ftdto ouvir, a iinf,C'-mo maestros, tendo ocea&iãn de julgar ailíifsgiháção e o estylio irreprehensivi 1 d->grande compositor, a outroa como amado-res, pí.ra qu^.m ess-. mutica somiiria faliaao coração, fszia esforços e tentativan paraque não f s3emos cs últimos a conhecer apartitura tão celebrisada no mundo ar-ti".: tilíO.

Ê-saes esforços não foram baldados, c _-.-eguindo o Sr. Arthur Napoleão reunirprofessores de incont stavel mérito e am -dores sempre laureados, e com elle» reaii-zar a seu projecto que para alguns se tor-oava difficii e para i_uitoe impossível.

Tivemos .-; honra e o prazer de ouvir oprimeiro ensaio geral, que acaba de ae cé-lebrar no salão do Cassiao. ema noitííde28

Não ae pôde coustíi_ruir m;-.ior victoriacom os elementos que par . o fim ^e pôde

.spôr — instrumentação, como as p.=rtesconcertantes, coros a solos, tudo dá fiel tra-ducção desse mimo da arte conhociijopelo c mis^a de rèquiem » de Verdi.

Na verdade, nada. ha a perder nem adesprezar nesta obra mu-ical deí_de o «ra-quif;m» e a kyrii.-» i_tó o «libern üie» ( olopara soprano, (ôro, e grande fuga final)

Não cabe nos limites de uma simpleschroaica f/_z<.r a audyse das belb.:c,as qu» aCddacumpass.-j se revelam.emesmo porqueuma única oudição.não é bastante parale-var-nos a um juizo definitivo; podemos po-rém assegurar que o t .dj é pomposo e su-blime.

Si nos ó licito desd8 ju entrarem porm .nores, direi_.us, que o eileito do eôru—diesirce é sorpr-. ndento, capi .z de abalar o v-s-pirito invadido pelo mais calculado see: ti-cismo.

E o que se pôde dizer do coro «tubami-rum*—em q_>.e Verdicomprehendendo íoioo pensamento, tem a ourada concepção defazer ouvir essa «trombeta»?

Trõmbeta de ingente somOs mortos despertaráE ante o,,throno divinoA todos'reunirá.

Descrever o effeito que produz esse tre-cho musical é impossível—sente-se masnão se descreve.

Felicitamos o Sr. Arthur Napol ão porter levado ao fim a mais esplendida festamusical, que eutre nós se tem dado comd.-1'etanti a amadores.

E' de esperar que, apesar da má e?tacão,a nossa sociedade não deixará de correr aosalão do C.sáin.» nas noites em q._e tem dese cantar essa musica, c rtos d- que alemde prestar homenagem a concepção de umgênio musical, de galardoar esforços des-interessados de nossas distinetas dille-lanti e amadores, concorrerão com o seuobulo para obras da caridade.

,.--.,- - • Na igreia deNussa Seuhoia da Conceição?**,__\.-aí qUe dirfcC5ao dtive tomar a e8" | sita á lua do General Caio ara :

Pelo Sr. Carlos Feliope da Silva, ás8 1/2 horas, convidando a familia.

Na matriz de S. João Baptista de Ni-ctheroy :

...,•_, Por ü. Maria Fechteler, ás 8 1/2 horas,«A Mlecida era uma senhora de exoel- C0UTÍ:aüdüü tír Adoípho Phiíippaaux.

lentes qualidades e estimada por todos Na igreja de S Domingos de Nietheroy :desta cidade, oude por algum tempo re-

? pelo Sr^ Carlo3 Da .rte ds Silva, ás 8

« Ao seu inConsolavel esposo e fdmilia^Cor^ít SfâSiêas1 i3_i S8 «liclí» eis*

Côrtü.—O commandante da pàtfülha querondou o ea:ii po da A c-&•¦• ?n .çao d.is4 horasda tarde ás 11 1/2 da noite, coiidüzío parao posto da guar ia urbana na rua dt. SmtaR:;zti atim de ser apresentado áauthoridâ

.1 iu! Í-

zidío.

SPpocIi_SE_as lidos ma Capeála ira-perial a 20 e23 do corrente.

1° sargento Manoe! Joaquim Cavalcanticom Laurinda Mana da Conceição.

Agostinho José Soares Brozil .om MariMagdal-na Mallio C-rn°iro.

Cândido Jo«é Luiz Caldeira com Virgi-nia da Conceição dos Santos

Canuto Francisco dos Anjos com Victo-ria Emilia da Conceição.

José Ferreira da Silva—Pinto com EiisiaBandeira de Gouvôa.

Luiz José da Silva Castro com Juhila daGloria Sumi aio.

Henrique José de Araújo com LuziaFrancisca Seabra.

Antônio da Costa Vasconcollos comMarcellina Francisca da Luz.

José Soares da Silva C->m Adeiiaa Au-gusta da Silva.

Manoel Rodrigues com Mari» Emilia.João A_ntonio aa Silva com Joanna Emi-

lia Mendes Ribeiro.Antoni Marques de Paiva com Fraa-

cisca Thereza Sailea.José da Silva Pereira Ramos com Felis-

mina Julia de Campos. •Lourenço JosoCordeiro.de Oliveira com

Porcina Aurora dos Anjos.Manoel Mendes Pinio com Amélia Maria

CardozoZeferino Pedro de Alcântara com Ber

nardina Roza B^ssa Ribeiro.Dia 23. Manoel Rodrigues de Queiroz

com Z linda Pizarro. •"Preteítf.to Di«s Carneiro con GertrudesVicencia Leite.

Virgílio Ribeiro da Fonseca Siiv^res comHtílena, Adelaide Corrêa.

João Antônio de Orvii Ferreira comAmélia Carolina Alvea Jardim.

nossos pezame*.»» Uma senhora acompanhada de um

3eu filho, que contava apenas 8 aonos deidade passou pela ponte que fica sobre orio Parahyba, no lugar denominado SantoAntônio -;a Cachoeira, e durante o tr?je-eto o menor colíocando o pó em um dos bu-racos da ponte, não sa pôde snster o cahioao rio, àuuo qü- tOi>t.-è possível salval-p.»

« A desgraçada mãi debslde implorousuecorro, nad* foi poss'vel fazer-se em re-lação ao seu infeliz filho, que só appareceuno dia segaint» ao fatal acontecimento, po-rémjá cad-iver.

«A ponte a que acima nos referimos estáem péssimo e.-_ado e ó uu__. verdadeira i<i_-prudência poi- eün pa sar-sa, mesmo a pé;porque ameaça cahir de um instante paraoutro.

« 0 nosso governo já mandou exami-nal-a dizendo-se que em breve tem ellade s« concertar, porem se f«z precisoquanto »ntes. tr .tar»se de tão útil-obre,que lão benéficos resultados pôde trazera província do S Paulo.

« Na Cachoeira, lugar de grande commor-cio e de futuro, ou transeuntes passam orio em um.-; frágil b _.sa, pagando grandesquantias p°lo seu tráns|to.

« Esperamos o remédio para um tãogrtude mal. »

O « P«=»_Sa? » «Se Arèas íío .ieãater fallecido nas Aguss de .axambú. o Sr.José Alvares ne Mag.ilhães, fazendtiro domunicípio de. Qu-duz.

Era esse cidadão muito estimado pelassu«s qualidades possoaes.

d

de l.cal, o indivíduo Harculano Go -es Ribeiro, por embri«a-uez o-ser encontrado fora•ie horas t-.ruando-Sü suspeito.

O da que joiidou das il J/2 da noite ás5 da manhã, ás ru«s que "ão da Catumbyho morro de P>-.ula Ma"tíoa coriduzio paia oposto polid;»! aiii e-jt-ib lrtcido ,-. riin de serapresentado á authoridade locí-1 um estran-.reiro, que encontrou a 1 hora da noita dormiúdo na rua da. Florestn tornando-í-e porisso suspeito, em podor doquai foiincou-traio 1 relógio de prrt» quebrado e t-quan-tia ne 4^"iGi_ Cuj -s objecío.s entregou aocommandante daquelle p sio pa-a eeremrecolhi-os a mesma authoridade.

earíâcíer ___ricsü.-ê„fi)l e as orâgesis¦íiO IsüíVO b__,.:.2..1ei_=r©

A. Éíaess iaauparai su-steiitaiRape.raate a Academia de vieojciaa pel > Sr.Dr. Constantino Machado Coelho ver ousobre o uso e o abuso do tabaco. Além desseassumpto dissertou o Sr. Dr. Coelho sobreos seguint-JS pontos : « Das sol .nçceas vi-rosas e suas preparações; dos vícios deconformação da b*cia e «uas indicações ;do diaguostieo diffjreocial eutie as moles-tias cutâneas de origem syphilitica e nãosyphilitiea. »

fotíioí &l» -e{iãaia:Io:_ c?b_ simexemplir da the-e do Sr. D- Matheuí*Chaves de Magalhães que dissertou sobreos seguintes pontos: «Do d.agnóstico dasmoléstias do figado e seu tratamento'; doiufanticidio ; doa kistos da mama e dos ca-3rti_.entos consanguineos em relação áhy-giene».

O joven doutorando pertence á phalangfdistineta dos acadêmicos mais notáveispelo .^eu talento. Desejamos-lue todas asventuras.

_> ^OVCPBiO ÍBST!J»CPBal E__a«tÜ:f5í3eiegiar o corooel José Lopes de Oliveira,couiuiftndanta do 6° batalhão de infani;-ria;pelo zelo que mostrou, aquartelando o b'%-talhão sob seu commahdo em galpões comtodas as commodidades precisas, que man-dt.u coasrriiir sem dispandio do3 cof.e__públicos.

Moraes ílispesisadas das pire-vas de capacidade ;;roíissional. Maria Eu-phrouina Mendes Limoeiro, Rita AmaliaMendes Limoeiro e Eiisa L-iura Mf-ndesLimoeiro, e podem diJUgir collegio do ins-truíção primaria e secundaria.

Mo respectivo fssyla» tiverass».admissão os menores Arthur Oly opio.deAraújo e J*..ão Fernandes Magalhães, estefilho de Balbina Lourença das Dores erquelle neto de Delüna* M. gdalena daTrindade.

HoBíe_£.,ás 5 S i*<5 Ia«a*^ ss «és* tss.f?íle,Antônio Lopes d»- Çoati Guimarães, donoda taberna n 195t^p rua dn S. Pedro, foiqueixar-se á 2a estação, que d-s fundos deuma casa da mesma rua partiam tiros deespingarda dirigidos ao sotãò da mesma ta-berna, afim ae matar pombos rque lhe per-tencem, não podendo comtudo precisar, ácasa rionda se lhe fiizia a ag^re-são

Communicou-se ao Dr. 2° d-legado.

Ièííi bbama est^Ba^ena _k_ rua dòConde d'Eu r _iuou hontem à tarde procel-losa tempestade. Foi o caso, ter .m os ita-li mos José de P;:ula, Antônio de Pãiria,Manoel Antônio e Nicoiáo Otrinei, em es-tádo de embriaguez, prorompiao em tre-metida desordem.

Acudindo a policia os desordeiros foram

O Sr.TÍylvio Romero acaba de c lleccio-nar oa artigo» transcriptos neste jornal so-bre a ob ado Sr. Couto de Magalhães, jun-tando-rlhes um appendics como o titukcima.Este artigo abunda em singularidades

que não direi, como ò autor, mereceremjusta punição; mas que ?m todo o ga^o me-

« Os seus descendente;, ua ;;pois., apparecer mudados, divcisogem <le que diiüaBaVt.m.- <( O t&mpo aiuda não deu í.-ifreza para uma tram forma ção, qbastante difücult-irá uma civuit-formada _

¦ A r;ç^ sslvagem foi por eumuito impotente pira o .r&b.ii:failo ». P;.g. 40.

Sem duvida a r^ç. seiv.irem f«i 'topo-

tente par,á o trabalho, embora t- nhi to-mado nelie uma parte que se i;ão pôde de-dnir, nem se póie contestar. Gutr_-t. it . ocontingente dn forças physicas fo: rn"' r.

0 autor disse que para a acção d. natu -'.a-lão neee3?arios muitos séculos. D.-^vír de-terminar-lhe o numoro. O certo é quo puraa acção da natureza não é necessária u:na

grande somma d) tempo. A prirrci":i co-onisneão -ios Estados Unidos, e quusi urn

seeulo posterior áo nosso, mas o Sr. pro-fes-^or (^.lement Joubert, baseado na bio-ogia, aifirmou em seu cureo da Escola Po

primeiro uma nrivrla. um tr- lição fcCunróos, p. -10-43.

'¦sebo qua o autor tem ->

zão n" que diz 3obr? o^ hziieiros c no que referè-s.Supremo na religião tupini .as, ha de reconhecer

di - iniu! e t» c ncopç ••'

j suitas. „ po;qne o« j :uitas affirmam-nob -t:'i - :• ibe i)!7.í'*r une ¦¦¦ tupis ' ão ci i 'itv

¦ o uni rfer Supremo »' !< struir um dosvelhos chavões theolo _co-metaphisicos,o _;a dr.s bases da theooicjs, o um jesaita_à¦> e cap.-iz inste crime.

Q :anto a affirmação o.-., tuj.isnão tinham

poesia, n'!in tradições, nem Iltos, nãevejo em qua so basea A histori . nos apre-

sân^ mui1'>-j caboslos.qne representaram

umpapoi h_."°^c0¦ e 1ua c:,rn outra eduea-

ção com outros íu?Í08 honrariam aj mais

civilisadas das naçífes. A-8 tradições noach-óaistas se encontram msi Recolhidas, ó

. ve d de, porém muitas vezes vivàzw3 e ia~

j t - f.-s.intf:;_ Quanto á historia, o Sr. Sylvi°: K.¦... erò sabe que nenhum povo represen-

tou rapei íxiúa brilhante do quo os Helle-¦

. n -¦ p rque o que foram devem só á si. En-i =. :t;_.to Georgo Grote afirma que seu pe-; <í do hi-tonou começa com a' primeira¦ Olympiada, 776 an nos antes d*éra christã,

iz elle é preciso olhar parao critério dos; íacttí» with a certain measure of indulgon-

ca (voi. I p. VII ) Demais a historia antiga-'(.'-nte i-.ãj tinha a significação que tenrah je; não satisfazia ás mesmas necessi-idndes não so propunha o mesmo fim- Ane^açãâde poesia não opporei os «achados

-.i critica» moderna, mas um simpl: s facto.O Sr. Sylvio Romero não dirá por eerto>jue os escravos africanos esstão mais adi--••tados que os tupis. Pois bem 1 natural-rnente ha de ter visto que por vezes ellestambém entoam as suas canções, e que porüoiaeguinta têua poesia.

Out"0 ponto c;m que também não con-cordo : o autor diz quo a população aquinã.> ora dea?a porque o homem estava aind?..tio peri ..do geológico. E^te argumento nãoc nvonce : o hotnam geológico estudado-.té ii >je ó o ds. Europa,- e até o dimiuuto

* I da p'-pulVção explica-se pela difiicald .de

lytechnica que o organismo yankee está de subsistência, que ao passo que lá eradifferenciado em parte do organismo euro-1 DI.ócaria> aqili foi Sí.rripre éxhuberant*^peu, ediss3 que esta d ifferencia§ão começa ! \!ém dU„G Q autor sabe qu;j ha tres ejprJ_

empyi-icas. derivativas e fi-

reciam de quem os escreveu mais seriedadee estudo. E° impossível em tão pouco espa"ço emittir idéas tão incongru entes, basea-rias em argumentos tão fracos, tudo emuome da critica m derna. A critica mo*dema Si por outros titulos não reco-uhecesse a illustraçào do Sr. Sylvio Ro-mero. diria í pobre, cri ica ! és com effeitotão moderna que t;us maiores admiradoresainda não poderam apreader em que con-siBtes.

Para apreciar e comprehender o appen-dice, é preciso tomar em consideraçâu o.-artigos que o precedem. Não o fará porqu-o Sr. Couto de Magalhães comprometteu-seá respondei-os, e nem me sinto habilitadopara intervir entr8 os dous cout-nd-ires,aem estou disposto á ser-ir de SanohoPança na viagem de correeção tent da peloillustre cavalloiro.

A these que o Sr. Sylvio Romero defendepode resumir-se assim : o brazileiro distin-gue-se do portuguez não p\<r cau^a da na-:tureza, porque esta teve que, lutar contra aeetrsiteza do tempo e con ra a civilis.cãoeuropéa ; não por causa da mescla cotu rtupi, porque o homem geológico, o homem,da idade de pedra não pôde sor numeroso ;logo o que notardes de diversos entre obrazileiro e o seu ascendente europeu at .ri-buil-o em su _ máxima parte ao proto. Che-gamos pois á uma formula que podemos ix-primii' ascim : brazileiro=3jjo:tuguez-f-_e-gro.

Esta formula é sustentável ? A melhorresposta é o escripto que vou transcreverintegralmente. Este tr ab .lho é dispensávelporque muitas vezes as opiniões são com-muns; , faço-o apenas para que o leitortenha á vista as peças do debate t. eu uãoposso ser aceusado de mutilar ou enfra-quecer os argumentos do utor.

Maa antas de ir adiante peço licença oarainserir aqui algumas palavras de Bucklo,que podem servir de epigraphe á .st____ pa-gínaí. O Sr. Sylvio Romero não m'o lavaráa mal, elle que maia de.uma vez soecorre-seá autoií-riadü do grande steiologo inglez

na « quarta geração ». E' verdade que eile ! C!-ea do ^e:sapenas se referio ao organismo physiolo -1 naeg cu irr8ductiveis. As leis geologi ¦¦_.,..gico ; mas o qua tão ante-scientiíicamente .

CQmQ og (<achiao3 dacrifciea moderna» sãochamam corpo e espirito, é de tal mo lo

generalÍ6aeõed empyricas, por conseguinteconnoxo e independente, que mudança em

j provÍ3orias . bignificam uma coincidência,um importa juud . .ç.orrelativa .m outru. i Ufn bamburro> nao deQotim ami, ^K(i3si.O que verificou se na America do Norte, j ^^ gão am inquerifco e n&0 urna sea_porque não se reproduzirá na Americ . doSul ?

Aléüi dioto a acção da natureza é dupla :e activa ou passiva, manif.sta-se como ino-vi me ato

,; teuça: cão póiem seroppòstás aos factos,mas devem-se adaptar à elles. Não ae se-gue que eu creis existisse aqui uma popu-

I laçèo enorme , mas que a população eraou como resistência. Si a infiu-! A

° „„ . -A „._ . 0 ..! derisa prev^ — tor Antônio Salema ftipti-

encia activa póde;-—embora sem baáew—ser i _ A -_-* -. • .. -ivado bo de t .moyos oito a dez mil.contentada, a influencia passiva é de umaevidencia fulminante no Brazil. Que sigüi- * Esqueceu-lhes, continua o autor, que

Vv o quosi nada de recordações que deixaramhcavam tradições de grandeza entie um 0a abori.enes prova desúu selvageria,comopovoa quem ellas nada lembravaco ? que seus poucos vestígio? na popul»; cão deínons-significavam costumes polidos em uma so- í tramw,0 **% W^ ao -seu n^f °:

| «E um ídcto estranno ca historia o deciedade que se ia formar ? As florestas se- um ..grande povo senhor de uma vastaculdrcs não determinavam um systema' re.ião que, eio menos de quatro =eculos,

desapparece sem deixar vestígios sérios desua est.da, e mais estranho ainda é estedesapparecimento.esta morte, não nos cam-pos de batalhas, nana no desconhecida deuma retirada phantastícal

« Esqueceu-lhes, emfim, que a linguanossa não attesta também impressõesapreciáveis devidas ao cabocolo. Falíamoso portuguez que nossos progenitore« neslegavam, com poucr.s alterações não onun.-das dos dialectos r-elvngens*

a Emigrações da lingua tupy não nosvieram perturbar. Ne;u, certamente, osnomes próprios de familias mostram mui-tas palavras daquella origem.

« Existem apenas algumas denaminanóopoucas cie noss .s montanhas, varies denossos rios e em plantas e animaes.

«Os bandos de « africanos » de origensdivers.is, que concorreram directamentepara avuiur esta nação, tiveram p__ra íbsomais vigor quo os indios.

« Existe-n em mrissa em uma porção ded .-cendentes deus, existem eütreláçadoscoia ts europeus no typo váriadissimo domestiço e existem natos de seu ardentepaiz ». ' _

« I cordiaüy subscnbe to tiie remark of. , ,- ....... oneotthe greatestthinkt.rsofour tiínévwhoconvidados a d*r um passeio ate a policia. 8ajâ of the BUppose(i di_.fence of race « oi

aovo de agricultura? As verdades das» es-tações não reagiam sob a cultivaeão 1 Asdistancias, a dificuldade de transportesaão reagiam sobre a industria? Mattas,dis-tancia, estações, si não no engano, são par-tes da natureza e sua infl ie_ncia é patente.

A's vezes a acção da natureza é tão claraque os eocriptortíS coloíiiaea sentem-na eapontam-na. Gabriel Soares, (parte II,cap.IV, p 115 da edicção do senti r Varnha-gem) failando dos .voecorros quà D. JoãoIII maudava annualmente á Bahia, diz quea estas p&rt s não iam mercadores nemhavia para que, por na terra não havera inda em que pode.-sem fazer seus empre-gos. Antonil explica a hospitalidade d se genhos pela falta do estaiagünt fó a dacíd.de (livro i, cap. XI, p. 4= da edicçãobrazileira). A impossibilidade do commer-cio em 1550, _t falta de estalagens em 1711explic.-.e perfeitament ¦ oilo. acção da nt-turezá. Nas condições da nova còh-nia asinstisuições antigr _ não t_nh_.m razão deser, a constituição eco_oniic . era imner-feita,a divisão do trabsllio era rudimentar;emüm as funcçõas não s^ podi .m desea/olver. Porque a nature^a não d< ix^vadesenvolverem-se aa faücçõàs, p.rque aataraxiadas funeções trouxe a at-.ophia doorganismo é fácil demonstrar. 0 que é dif-ficii é explicar estes fuctos pelo cruza-mento com o preto.

. Com o que agora segua-Beconeordo emgrande parte. « Oa historiadores brazileiroslem-se descuidado de dcdiaear profunda-mente as on^-ems di_ hõsãà puuula_.au. O q uovem escnpt, dos itidiòÜ è. e.t.Ül g errousc.j\ao trato do seu de-conhecimento descal-psvel das tribus selvagens primitivis e atédas existentes no seeulo XVIr« Lambro que ha nelles uma grandelacuna; ts relacõ e. dos dou» povos naonao estãí. asseuta ias ; a parte do indio nap 'pulsção não está .pontada! Não é tudoAo .el-us, affigura-se nos na imagionc-ãr»que os europeus eacontraram uma vaitaregião povoadÍ88ima de tribus caboclas,

... <;íá.

Este trecho demonstra que o autor emvez ds um te_n dou3 critérios para julgarogfacto5. Para mostrar qua os indios tive-ram menos influencia s bre a populaçãoque os africanos, o autor não só devia pro-v.;;r que «aquelies não existem em massap'uma porção de «iescendente? seus, ou en-trelaçados com os eur. pjus ; » como tem-bom que nossa lingua.,« attesta alteraçõesdevida- aos áfricpps',; emi. rações de lin-guas afriema. perturbam o portuguez, queem fim ps nomes propri.ps de. famüias sãodesignaçõís de montanhas, rips, plantas eanimaes manifestam aquella origem. » Si oargumento colhe em um, deve colher emoutro caso Alé co_tra oí of_-i._.uos cuoacho mais forte que contra os pre-ameri-eanos. Quem nos diz que os atochtones nãodeix.-arn ^eH^gio.^ uo«_ .iâlVsacSÒ?9m- Sy_vio libero, 1 _iL o, cti.„„,^,hade ter encontrado entre os tupis muitoscostumes qua julgávamos brazileiros. Ain-da uu,, ti,v m uic tempo os Srs. professorHarcc e De. ouvu Ooutintio demonstraram

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•que são de inspiração indígena os contospopulares em que o Itagado apparece comoheroe.

Si a lingua portugueza não trahe im-pressões do tupy, a razão é simples : oselementos da nossa civilisação não tinhamnome nesta Jingua. E' tanto isto verdadequo os elementos peculiareí* á civilisaçãotupy, não tendo nome em portuguez, ami-sorv.-ir.im o nome. original. E não é só onome d«i iTiontanhas que transmittio-se aonoaeq idioma; é o de productos indus-erine-*, como guaraná, piracurí, cauim,giráo, urú, m.Bsororó, ete. Si não restamnomes de familia, é que foram mudados outraduzidos em portuguez ; Camarão cha-mava se Poty, M. A. de Souza chamava-seArarigboin, etc. Emfim, o Sr. Sylvio Ro-moro devia tor notado uma conseqüência''de sua theoria Si o atrazo do povo brazi-leiro provém da massa dc africanos queconcorreu para seu aviltamento, entãoagora que o cruzamento se faz em maiorescala, agora o atrazo devia ser e deviatender a ser maior. E' pelo meuo3 Contes-tavel.

« Ha a mesma lacuna dos historiadorespara com o pr to, c ntinúa o autcr, certa-monte mais séria pois influio ella muitomais na estructura do nosso caracter doque o sou concirrent-i tapuio.

« O q.;e quer que noturdes de diversoentre o brozíleiro õsh nsrandente europeu«-ttribuil-o em sua máxima p«rte «.o pretjSob o império até h je d¦¦> legislaçfio portu-gu za. o caracter nacional não ;">ôde con-tar cutro agenta que mais se escanipüaseem .sua moi 'ur-;

porque fora repetir o que disse e é escusa-do. Não posso, porém, resistir ao desejode fazer uma pergunta : o que entende oSr. Sylvio Homero por população latina ?quer dir.er qüe á população do sul da Eui-opa tem uma origem commum ? masentão toda a Europa, excepto os russos,hi*ng»«ros, lap5es e turcos é latina, porquetoda ella é aryaca. NSo menos latina é aíndia, a Pe**sia, .e até o antigo Peru se-gundo o Sr. Tidel Lopes, e dizer que todaesta massa é « beatameute infocunda obeatamente atrazada » é pelo menos...uma singularidade.

Si o autor refere-se á uma communidademais intensa e próxima, então desconhecea historia : os luzitanos, os iberos-, os gau-lezes, presistiam & conquista latina. O re-sultado desta f jí a introducçâo da lingua einstituições, nã-* a absorpção da raça. Raçatem uma Eigniflcação physiologica e nãoglotiea ou histórica : não se pode applicar áeste caso.

Em outr-ò artigo exporei mais minucio-Bamente as idéas que oppuz ao trabalho doSr. Sylvio. Espero ter provado que suasidéas são incongruentes, fracos os seus ar-gumentos, suas sin rularidades abundantes.Não espero escapar a esta contingência;mas não o lastimo porque penso com oSr. professor Guignet, que as th^orias sóservem para se descobrir factos. Asseguroporém que me apresentarei com os «achadosde critica» moderna, nem mo ornarei cora o

•lonisaderes Ignorantes, ao

1 quo a sciencia e a philosophia de «hoje temt Raros ¦¦ diminutos foram os primeir s | de mais notivel».

Pobre philosophia 1 Estou quasi a fazerminha a profissão de fede um personagemdo Shak«*speare a quem perguntaram : Hastany philosophy inthec shephed"?—No more-but Jkn.vw, respondeu elle, the moreone sickens. the worseat case heis; andthat the that -wante money, means, andcont<*nt, is without threa g >od friends.—That the property of rain isto wet, andos flre to burn ; that good pasture makesfat shosp ; and thit a great c-ius*-» of theníght is lack of the sun ; that he that hathlearned nowit by nature norart, mny com-plain of good breeding, or comes of a verydull kindred.

— Such a one is a natural philo-*oph-*r,respondeu-lha o interlocutor e tinha milvezao razão.

banlado do cr.ho.jlo o mtsís tarde do africano,ainda mais ignorantes do que ell-s pr----tr-.hiram p.*r tres séculos era um estado de•<tr-zo mteliectual e de ac^nhamento deprogr-Rso material a colônia portuguezaquo .«-o ^os í\,18 do século pas-ado tinha de"rJí<crar alguma florescência sob o influxode um regituen mais >aliio. F,;i então quepodernm ser lançadas as primeiras e fra-giJissimas bases ae nossa? lettrai.

« Pr ourai nos séculos XVI e XVII ma-nitestações sérias da intelligencia coloniali- as não adiareis. A totalidade dapopula-ção sem sabsr, sem grandezas, sem'gio-rias, nem, eiquer, e*,tuv?. nesse períodode barbara fecundida.te em .iue o*- povosin'elligMite-i amalgamam os elemento-- d>*sSUiS 'Vf"St'S

epep*>*i.P.k Profí n*ai, portanto, iíitu poesia popu-lar br. zilei!•¦>., qne de longe mereça ente

iii me, naquellHepooha, •*, oumo ainda hoje,norrer.-isatriíz do ab-mrdo.

" Os pobres vassallor- da coroa portu-gueza nao tinham tradições, eram comoum fragmento do -. ob o odiflcio da metro-pole atiri-do em o Novo-Mundo.ondo cahio•aos p' daços e por leu a memória do lugarem que sorvia Só mais tarde os braziieirospodoram cent.ir compatriotas melhoresmu • foram oa sous primeiros escriptores. »p. 13 --1Õ.

Falle.i nas singularidades do eseripto doSr. Sylvio Remem que mereçam mais se-riedade e estudo. Eis aqui algumas. Aquielle chama os primeiros portuguezes igno-rantes ; áo.imn fallou em costume.3 polidose educação adiantada. Ha pouco fullou emtradições de grandeza, em peri.-.-do brijhant.í-; agora diz que os vassallos portu-^uezes Dão tinbaiu tradições e cahirampor cá ao-- pedaços

Em que ficamos ?Outra singularidade, e esta mais deseul-

pavel, é dizer que nos fins do século pas-sado o regimen colonial foi mais sábio.Ignoro o que o autor entende por um re-gimen sábio. Si é «quelle que deixa a ri-queza accumular-se, a industria desen-volver-se, o commercio expandir-se,o pro-gresso consolidar-se, ru» proposição é ine-xacta aC<m o correr dos tempos o r.-gimento: se toro;,n(;i0 cada vez mtnos sábio. Ostorae*-, e dorieõea das primeiras capitaniasforam m-.is sábios que a-i instrueeoes.deThomé de Souza; e as instrucções de seussuccessores foram ainda mais oppressivasque as deste. Nestes tempos cujo regimeno Sr. Romero elogia, foi justamente pro-mu g-ido um alvará cuja sabede-ia eonsi-de-o polo menos problemática : refiro-me soalvura de 5 de Juneiro d*.: 17bõ que extio-guio todas as fabricas e mnnufacturas deouro, prat*., seda, algodão, linho e lã.

Outra singularidade é attribniro que hade diveiso entre portuguez e brazileiro aopreto.Nao me oecuparei porém deste ponto,porque o autor não offerece provas e nãome compete procural-as. Notarei apenasque o crusamento elaborou-se em maioresproporçõ s no sul do que n - nort.-. do Bre-zil o n-lo consta que aquelle esteju maisatrazado do que ot-te.

« Eslá ainda p*r escrever a historia bra-zileir;- dos tempos coloiiao1?. Em lugnr dernrrr:tív; s d s direcções que foram to-mando as diversas emadas da populaçãoo dü ordem futur-s, em vez do desenho dopeiT-rmcnto de. um povo que ia crescendo,tomos o m-to. -rrr,pr!- r al gloz!-do, drs vir-tudo.** das Governadoras e do numero iíohjv;.**uitai que chegavam

í< Tenho indicado que o b-azileiro Ceouum quasi retrato do portuguez. A naturezacomo r.gente de transformação, pouco hafeito para alterai o, tendo a iut-.r contra aestreiteza do tempo e entra a civilisuçãoe»ropéa. O evboclo, 'ypo qu;\si perdidoque vai se esvaec- D/i*o ca la voz in_is, muifracamente C' ntribuio t-mbem neste «en-tido O africano, rebelde aos progressosintell.ciu-.es, tem alterado sem vantagemnossa plij-sioiornia pretérita.

« Do consórcio, pois. da velha popula-çiio lhtiba, beatamente atrazada, beata-mente infecunda, e de selvagens africanos,estupidamente indolente-=. estupidamentetalhados para escravos su>-gio, namaxii- aparte este povo, que se diz, que se sup.pÒégrande porque ] o-sue, entre outras mara-vilhas «o mais belio paiz d . mundo !....»

« E' necessário buscr na historia as eon-diçõ6s de eua cultura, de sua civilisação.Indicar rs elementos diversos econcurren-tos que formara Ti seu pensamento, óbemdifie-entedo si r pies indagar do estado ho-tiierno de seu lavor int* llectual. Assim de-vera-se ossignalar por suas pretéritas po-sições, seguindo-se passo a passo até hoje,as cauras do nullo desenvolvimento denossas lettrtis e da nenhuma originalidadede. nosso gênio ». p 45 e-16

Não me demorarei sobre esta conclusão,

CAPISTRANO DE ABREU

P. S.— Deixei de transcrever dua- notasdo Sr. Sylvio Romero porque seria tornarmuito longo este trabalho. Não pos=\o.porém, deixar de transcrever a ultimasobre a poesia popular porque, além d.:- sermuito interessante, apresenta o autor comoum distincto humorístico, leva-me a trans-crevel-o um outro motivo: o autor contamuito com ella para o suecesíode seu livrje receberá cora especial agrário o augmoja-to de circulação que por meio deste jornallhe é proporcionado. Ei-la :

« Não suppunha, qusndo, ha quasi cia-Co annos, assim me expressava, que vie sealôr um dia o eseripto do Sr. conselheiroJosé d.e Alencar, intitulado : — O nossoCancionei-o. Qualquer que tenha sido afonte inspirfidora daquella tão m-ilamadapeça, parece que o digno escrijJtor ced uá influencia dn producção — A Poesia Po-pular BraziUira — quTo Sr. Dr. Cel-m daMagalhães, quando ae -de-nico, public- uno periódico—O Trabalho — neât-i cidb.deem 1873 O eseripto do nobre conselheiro,que ó muito inferior ao do m ço estudanteabunda em singularidades que merecemjusta punição.

« O insigne romancista, que não tem osenso da historia, e, muito menos, --ab*c usa alguma de sério eea Hnguestic-t emythologia, nada de merecidameute apre-ciavel pôde produzir sobre o probiema da«poesia popular », ainda que exerça a sus.ânalyse sobre o que ella tom de mais acanhado « a poesia po ular brazileira o. Tsã'»é este o lugar apropriado p.ü-a mosttar que.a cultura romântico jurídica do autor do«Garatuja», que pôde bem ser a de umdramaturgo ou romancista, mas que estámuito longe de s -r nada pelo que a *eieu-cia de hoJK tem de mais notr-vel, não deviapôr o vidro de sua lu jeta s bre uma th seque tica muito além do circulo do seu or-dinario.

« Não é esta a occasião de mostrai a; mascreio que ella nâo faltará- Eatã-.> indagar-se-ha da causa porque, apoz cinçoent-» an-nos de romantismo, dos quaesvinte o circopertencem ao autor dá Viuvinha. . ó , goraò que se lembraram de «poesia popular»no Brazil.

(tOfferecida a solfa do «Boi E-pacio», se-gundo aversão de minha terra, ao meian-cholico solitsrio da Tijuca, terá elle dessavez o s>u m.'üs porfeit j ahymao á saudade»,re-tando apenas aos er-piritos ainda nãoeivados darheuma d., atrazo que o cons.-me, o direito de perguntar com Hermanvon Güm :

«Wie kr-nn aolchem wuesten DingSo &choenen Namen leihn. »

gozava neste mundo era comer aa fruetaado seu jardim, quero dizer da sua pereira:infelizmente oa garotos da aldeia vinhamá pilhagem no seu cercado.

Todos os dias Miséria ia pedir esmolascom Faro, porém no outomno Faro ficavaem casa para vigiar as peras, e era um des-gosto para smbos, porque a pobre mulhere o pobre cão se amavam immensamente

líHouve um mVerno, qüe durante dous-

mezes getou a rachar pedras. Cáhio tantaneve, que os lobo3 deixaram os bosques, eentraram nas casas. Foi um terrivel fia-gello no paiz e Miséria e Faro soffrerammais do que ninguém.

Uma noite, em que a nevecahia, e o ven-to sibilava, se aqueciam um contra outroperto do fogão quasi apagado, quando ba-teram na porta,

Todas ás vezes que alguém se approxi-mava da cheupana, Faro latia com cólera,julgando que eram os pequepos garotos-Esta noite p lo contrario, pôz-seaganirbrandamente e a mover á cauda em siguaide alegria. Pelo amor de Deus ! disse umavoz triste e chorosa, abram a porta a umpobre homem que morre de frio e de fome

Levanta o ferrolho ! gritou Miaeria.Não se dirá que com semelhante tempodeixai na rua uma creatura do bom Deus.

O estrangeiro entrou, parecia ainda maisvelho e mais miserável do que Miséria, esó tinha em cima de si uma camisola azul,toda esfarrapada.

Sente-se, bom homem, disse Miséria':o Sr. escolheu mal a sua pousada, porém,ainda tt-nho com que aquecel-Q \

Pôz no fogo a ultima acha de lenha, e.deu ao velho tres pedaços de pãó e umapèra que lhe restava. O fogo ateou-se logoe o velho comeu com grande nppetite; eemquanto elle comia Faro lambia-lhe ospés. Quando o hospede acabou do comer,Mis"ria o envolveu na sua velha cobertade. fustão, e obrigeb-o a deitar-se roeeucolchão, em qusnto aue ella se arranjavapara dormir com a cabeça encostada sobreo mocho.

No dia seguinte Miséria foi a primeira alevantar-se.

Não tenho mais nada, diss-i .* o meuhospede vai jeju-ir. Vejamos si consigoobter alguma esmoia na aldeia.

Poz a cabeça íóra da porta: a neve tinhacessado de cahir, e fezia um sol de prima-vera.

Voltou-se para tomar o seu bastão e vioo estrangeiro de pé prompto para partir.

O que ? já parte ? disse ella.A minha missão está preenchida,re3--

pondeú o desconhecido, vou dar conta aomu amo e Senhor.

Não sou o que en psreço; sou S. "Wanon,

patrão da freguezia de Conde, e fui man-dado por Deus Padre, para ver como osmeus fieis praticam a caridade, que éa primeira das virtudes christãs Bati naporta do bourg mestre, dos cidadãos ricosde Conde, dos grandes lavradores de Vicq,todos me deixaram tiritar de frio na suaporta, e tú que eras tão infeliz como eu, sótú tivestes compaixão. Deus vai te recom-pensar: sempre que expressares um de-sejo. vêi-c-has realizar-se

Miséria fez o signal da Cruz e cahio dej oelhos.

Gr. nde S. W.inon, disse ella, não meadmiro mais porque Faro lhe lambia ospés. mas não é por inter sse que pratico acaridade e de nada preciso.

Tú estás tão desliga ia de todas 5s cou-sas, disse S. Wanon, que não tens desejos?Falia, dizo o que queres? Miséria se ca-lava.

COMERCIO•OLcadas

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lÍEíibarcações -lepeiacliadasno tl-í*. SS

Hamburgo e escala*!—Vap. ali. «Valpárai-zo », dei 5ü7 tons « .onf-igns., E .lohns-ton & C : não fechou o manifesto.

Iíak«oon—-Gr»l. ir.g «Bbm Drummond»,de 1,473 tons . co^-signs N Megaw &Ioule; segue com a mesma carga com queentrou.

Ioint de Gali.e—Gal ing. «G H "Waf-

íeiiM dtí 1.360 toni., consig. E trada deFerro de D. Pedro II: em lustro.

BAiiDAnõES—Lug. ing «Western B'lle»,|_ de 192 tons , consig. o capitão: seguek. em lastro.

ABIEMDESA pereis-a da SSiscria

Havia na aldeia de Vicq, nas margensdo rio Escaut, uma boa mulher chamade-«Miséria», que ia esmolar da porta em por-ta, e que parecia tão velha como o peccadooriginal.

Neste tempo a aldeia de Vicq nenhumaimportância tinha ; jazin ao lado de. umpantsno, só se via alli algnmas choças co-b°rtas: de junco. Miséria morava ura poucoafastada, sua única companhia era um cão,que se chamava Faro, e por bem de fortunaum bastão e uma saccola, que a maior partedas vezes trazia quasi vasia.

Deve-se dizer a verdade ; possuia aindaem um pequeno cercado atraz da sua ba-bitação uma arvore. Esta arvore era uma

pereira tão formosa como nunca se vio nadaigual desde a famosa macieira do paraisoterreptre. O único prazer que a Miséria

Laguna—Pat. nac. «Gentil Lagunense»,de 117 tons., consiga. Carregai & üas-tos : manifestou vários gêneros.

Despacbos de exportaçõesno dia SS

Antuérpia—No vap. ing. «RnBfiTic», F.Sanwen & C, P58 Baccas de café, no va-lor de 14:732#080.

Fstados-Unid-S—No brig. sueco «S8ga»,E. J. Albert «fe C , 1000 saccas de esfé,no valor dn 33:3008000

Lisboa—Brig- dinám. «Niord» E. .T Al-berteót C LCOO ssecas do café ; no va-ler de 33.300£000.

Estados-Unidos. — Bsrc. amer. «Aquid-necke Philipps Irmão & C. ; 2,000 saccasde café no valor de 66 600^000N. B.—Calogeras Irmãos & C. despacha-

r*.m hontem para Marselha, no paquetefrancez «La France» 2,656 saccas ds café enão 2,000 como foi publicado.

Sxpoptação «vie valores no dia SS

PAQUETE ALLEMÃO aVALPARAIZO»,BAHIA

Backeuser & Meyer, papel: 3:233$000.

ncmüaOTci m portoSAHIDAS NO DIA 28

Nf.w-1- RK é escalas- Vap. ing. «-Olbers».lit r;s., comm. Joseph Veiril. :quip.42:c vários generes; pissags. João Evan-gelista de Castro Cerqueira. Rufião dosSantos Valente, José Pio Alves; o inglezJohn Gordon; os americanos E WSturdy, Isaac R. Reed esua mulher ; os

Queres tu uma bella quinta com trigono ceib iro, lenh-* para o fogo,pão em abun-danciK ? Queres thesouros, honras? queresser duqueza, rainha de França ?

Mi: ria abanou a cabeça.Um Soiito, que se respeita, não deve

ticar em duvida, como uma mendiga, repli-cou S W-mon com ar despeitado. Falie ouacredito que recusas por orgulho.

Já que exige, grande S. "Wanon, res-

pondeu a Miséria, obedecerei. Tenho nomeu jardim uma pereira, qne me dá muitobe.üa*- neni-; infelizmente os garotos dasl-dôa vêm m':-s roubai* e se u obriga 'a a deixar o pobre Faro em casa i^ara vigiar. Peçopois, que todos áquelles que subirem naminha pen-ira nüo possam descer sem aminha licença

Amen, disse 8. Wanon, sorrindo-seda sua iâgenui li ?s e depois de lhe terdado a sua benção poz-se a caminho.

III

A benção de S. Wsnít; t«"*uxe afelici-dad.' a &íis-..ria, e de-^de então curie- e* troumnis com a saccola vazia. A primaverasuecedeu ao inverno, o estio á primavcia,e o outonmo ao estio. Os garotos, vendoMiséria sahir com Faro, treparam na pe-reira, e encheram as algibeiras, porémquando quizeram descer, não poderam8 ficara:*: agarrados. Miséria, de velta,-íchou-cs empoleirados na arvore e os dei-xou ahi por muito tempo e largou Faro atraz delia*, quando entendeu libertei-os.Não se atreveram mais a voltar ; os pro-prios visquelensís evitar-im de passar pertoda arvoçe encantadi. Miséria e Faro vive-ram tão felizes como se pode ser n< ste.mundo.

No fim do outoms-o Miséria se aquecia'um dia no sols<ui no jardim, quando ouvi.-uma voz que gritava: Miséria! Miséria!

portuguezss Manoel T ixaira ChavesSamp-iio, Antônio Manoel, M nr.el Cus-todio Barboza e Ant- i-.-o B-jrnardino deLima; e mais 15 passageiros cm tran-8ÍtO.

Valparaiso—Bare. ing. «Brave». 415 tons.,rn. Philihp & Bieson, equiq. li: emlastro de. pedra.

Ilha da Trindade—Barcaing.aCaledoniai*,617 toüB., m. Robert Toung, equip. 13:em lastro.de pedra.

BarbadBes — Brig. ing. «Marinus-, 296tons , m.

"W. Moore, equip. 7 *. em las-

tro de pedra.Ilha de virava—Barca ing. «NaòmiV, 3"73

ir.ns., m. George Mitchell, equip, 8: emlast'o de pedra.

Pkunambuco—Bíirca port. -Victoria», 429tens., m. Manoel Maria de Mesquita,equip. 14 ; em lastro de pedro.

entradas no dia 28Mcntkvidéo o escalas—7 lj2d. e 32 hs do

ultimo, paq. cRio do Janeiro», eomml.°t mente Ernesto do Prado Seixas ; pas-sageiros: tenente José Pinto Freire e 1criado, alferes Joaquim Xavier de M<-nezes Sailes, eua mulher e 2 filhas e 1criada, tenante Antônio Leite da Costa,Dr. Antônio Gonçalves de Carvalho, i-uamulher e 3 criado.-*, Antônio José FariaAlvernez Antônio Pires Vasccncelloa, Ju-venal Alves Corrêa, Dr. José P-. Farinha,,sua mulher, 1 creado e 4 escravos. Lou-renço Dexheimer Júnior, Francisco Je-ronymo de Mendonça, sua mulher e 4filhos, João de Visgueii*o, major JoãoAntônio Ciroe Ddlon de Andrade, Al-fredo Moulinho. hlf res Trisíãode Aleu-car Araripe. Antóiií.- dos Süntos Castro,|Adolpho da Costa Torres, Dr. José deCalazans Rodrigues de Andrade Júnior.Luiz Antônio do Souza Coelho e suamulher, Pedro da Silva Arauca. João" José de Senna, Antônio Gonçalves Ju-

Miséria! Esta voz era tão triste,/joe a boamulher estremeeeul

Faro uivou como si houvesse algummorto em casa.

Ella voltou-se e vio um homem compridomagro, amarello e velho, côrao um patri-archa, trazendo uma fouce tão compridacomo uma vara de lüpulo. Miséria reco-nheceu a morte.

Ô que quer, homem de í)3us. disseella com uma voz alterada ; e o que vemfazer aqui com esta foice ?

Venho para o meu trab-lho. Vamosminha boa mulher, é chegada a tua hora,és obrigada a seguir-me.

Já?Já. Porém tu deverias me agradecer.

Tu. que és tão pobre, tão velha e tão caduca.•- Não sou tão pibre, nem tão velha,

como julgas. Tenhu pão na minha chou-pana. lenha para o fogo, e vou fazer noventae c'nco annns na festa da Purificação, equanto a ser caduca sou tão rígida comotú nas tuas pernas, seja isso dito semaffronta.

Vamos, tú estarás melhor no paraizo.Sabe se o qu« se perde, não se sabe o

que se ganha na troca, disse philosophica-mente Miséria. Além de que isso fariamuita pena a Faro.

Faro acompanhai á, vejamos, decide te.Miséria suspirouConceda-me ao menos alguns minutos

para me adornar um pouco, não quero en-vergonhsr ás pessoas que lá estão á minhaespera.

A morte consentio. Miséria foi pôr o seuvertido de* chita com ramagens, que tinha,havia trinta annos, sua touca branca e seuvelho mantéléte da Silesia já muito usado,porém sem buraco, nem nodoa, e que só-mente servia-se nas grandes festividades.Quando se vesti**, lançou a vista pelachoupana e avistou a pereira. Uma felizidéa lhe passou pela cabeça e não pôdedeixar de sorrir-se.

Em quanto me visto, far-me-ha umgrande l>,vor, dissa ella á morte, si subirna minha pereira e colher as tres peraB,que me restam. Come!-as-hei no caminho.

Pois sim, dis-*e a Morte, e subio na pe-reira. Colheu as tres pêras e quiz descerporem com grande surprezasua, não pôdeconseguir.

Oh ! Miséria, gritou ella, ajuda-me adescer. Creio que esta maldita pera estáenfeitiçada.

Miséria chegou á porta. A Morte faziaexforços sobrehum >nos com os longosbraços, e comprid.-s pernas, porem á pro-porção que sé deslocava da arvore, aarvoi*e, como si fosse ú n vivente, a retomavae apertava nos ramos Era um espectaculotão engraçado que Miséria desatou uma

gargíilhida.—Ora, digse ella, não tenho pre-sa de ir

para o Paraiso. Estás bem ahi, meu bomhomem. O gen?ro humano me deverá umavela.

E Misaria fechou a porta e deixou ãMorte erepoleirada na pereira.

IV

No fim de um mez, como a Morte nãocumpria mais o seu dever, ficaram todosadmirados de ver que não morria ninguémem Fresnes, em Vicq e em Conde.

A. admiração redobrou no fim do outroan z, principulmente quando se soube quetinha acontecido o mesmo em Valencien-nes, em Douai, em Lille, e em toda aFlandres.

Nunca se ouvio fallar em semelhantecousa, quando approximou o anno novo,conhrcen-se pelo Almanaek que tinha-sedado os mesmos factos em França, Btdgica,Hollanda, aâsim como na Áustria, Suécia eRussia.

Decorreu o anno, reconheceu-se que ha-via quinze mezes que não morria ninguémno mundo inteiro. Todos os doenies se eu-ravam, sem que os médicos soubessemcomo e porquê; o que não os impedira dese fazer honra de tedas as curas.

Este anno decorreu como o procedentesem morrer uma só pessr.a, e chegado o diade São Silvestre todos se abnearam efeli-citaram de se tornarem immortaes

Fiseram-se festas publicas, e houve umaem Flandres como nunca se vira desde queo mundo ó mundo.

Os bons flamengos, não mais temendomorrer de in 'igsstão, nem de gota nem deapoi lexií*, beberam, comeram até a fartar.

Cakulou se que durante tres dias, cadahomem tinha comido um alqueire de g*ãosem contar a carne e oia legumes, e bebidouma tina de cerveja, sem igualmente con-tar a g nebra e aguardente.

Confesso que tenho muita diffíeuldadeem acreditar, mas o caso é que nunca omundo foi tão feliz, e ninguém suspeitava

que fosse Miséria a causa desta felicidadeuniversal. Miséria, por modéstia, não segabs.va.

Tudo andou bem durante trinta annos,porém, no fira de trinta annos, não erararo vêr velhos de 110 e 120 anno3, o quede ordinário, ó a idade da. ultima decrepi-tu d--*. Ora, estes, acabrunhad s de enfer-mi iades, a memória gasta, cegos e surdos,privaifos do gosto, do paladtr e do olfaeto.insensíveis a todo gozo principiavam a-•char que a immortalidade não é um be-neficio, tão grande como sejulg-.va então.

Viam-sa essas -^Trastar-so ao sol; curva-dos sobre tieuB basto js, a testa calva, a ca-beca tremula, os olhos encovados tossindo,escarrando, descarnados, definhados, en-rugados, semelhantes a enormes lesmas.

As mulheres eram ainda mais horrorosasque os homens.

Os velhos, os mais débeis, ficavam fiosseus leitos, e não havia casa, em que nãose eneo-atraséem éinco' ou seis leitos, ondefaziam caramunhas' os avós com grandedesprazer de seus bisnetos, e filhos de seusbi-*nrtu3.

Foi necessário reucil-os em immensoshospitaes, e ahi cada nova geração oceu*-pava-se de tratar as precedentes, que nãopodiam curar-se da vida. .-t?

Além disso, não se faziam mais testa-mentos, não havia mais heranças, e as no-vas gerações não possuíam nada próprio,todos os bens pertenciam de direito aos bis-avós, e áostresavo3 qüe não podiam goaar.

Sob os reis inválidos, os governos se en-fraqueceram, as leia se relaxaram, e certosos immortaes de não irem mais para o in"fernò, abandonarafxi-se a todoiS os crim es ;pilhavam, roubavam, violavam, incendia-vam, porém não podiam assassinar.

Em eada reino o grito de viva o rei tornou-se um grito sedicioso, e foi prohibido sobas penas as inãis severas a excepção dapena de morte.

Ainda não é nada : como os animaes tam-bem não morri >>m da-mesma forma queos homens, em pouco tempo a terra regor-g-itou de tal modo de habitantes que nãoos pôde áiimentar : app*jréeeU uma fomehorrível, e os homens errantes, meios nus,pelos campos, faltos de um tecto para seabrigarem soffreram cruelmente da fome,sem poderem morrer.

Si Miséria conhecesse este horrendo dé-sastrenâoo quereria pr longaraindaaopre-ço dà sua vida, pirém acostumada de lon-ga data ás privaçõas.je ás enfirmidados ellae Faro soffreriam menos que as demaispessoas, depois ficaram quasi surdose ce-go<=, e Miséria não estava sciente do queae passava em torno delia-

Eatão os homens esforçavam-se cora ar-dor a procurar a Morte, como outr'ora fa-?,iam para ovital-a. Recorreu-se aos venenosos mais promptoB e os venenos só' conse-guiram damnificar o corpo sem o destruir.

Decretaram-se guerras formidáveis; deum commum accordo para prestar o ser-viço de se ariniquilarem mutuamente ; asnações se lançavam com violência sobre ásoutras ; porém fizeram-se um mal horrívelsem conseguir matar um só homem.

Reunio-se uxv eongres30 da morte; osmédicos vieram das cinco partes dd mun-*do: brancos, amarellos, negros, côr de co-bre, procuraram todos um remedio contraa vida sem poder achai o

Propozeram-se dez milhões de francosde recompensa a quem o descobrisse, todosos doutores escreveram brochuras sobre avida como tinham eseripto sobre o cholera,e não curaram tão pouco esta moléstiacomo a outra.

Era uma calamidade mais espantosa queo dilúvio, pprquô era de uma crueldfidemai.i longa, e não se previa q ;e devesseter um flm.

radoa pelos ramos da arvore. Em breve

pereira fleou toda coberta de homens.Cousa extraordinária: a pereira crescia,

á proporção qüe subia- alguém. Os quevieram depois, tomaram os outros pelospês, outros se suspenderam á estes, e to-dos juntos, formaram oè rinnèis. de muitascadeias de homens, que se estendiam á dis-tancia de um tiro de espingarda. Po-ém,foi em vão que os últimos ficad- s no chão.puihavain coni todas as suas forças: nãopodiam arrancar os amigos da maldita ar-vore.

VeiO-lhes á idéa de abater a pereira, Fo-ram a procura de machados, e principia-ram todos juntos a bater mas em vão nâose via Requer a marca dos golpe1?.

Olhavam-se te dos boquiabertos enãosa-biam maia que santo invecar, quando Mi-seria ouvio o barulho, e perguntou a causa.Explicou-se o que se passava havia muitotempo"; e ella comprehendeu o mal quetinha feito sem o querer.

Eu só posso libertar a Morte, disseelln ; consinto nisso, mas com uma "on-dição e é que a Morte não virá nos* :_scara mim e a Faro, senão quando ,vu a chamartres vezes

Toque, disse a Morte, obterá de S.Wanon que arranje este negocio com .obom Deus.

Desça, eu lhe permitto! gritou Mise-ria á Morte e ao doutor, e os outros ca-hirara da pereira como peras maduras.

A Morte principiou o seu trabalho semparar, despachou os que tinham pressa,porém todos queriam ser o primeiro. O bra-vo hr-mem vio que teria muito que fazer,levantou para o auxili-r um exercito demedica e nomeou general em chefe o dou*tor De ProfuwÀs.

Alguns di«s foram suffici ntes á morte eao doutor para desembaraçarem a terra doexcesso dos viventes, e tudo entrou na or-dem. Todos os homens de maia de cem an-nós tiveram direito de morrer, e morreram,á excepção da Miséria, que se conteve ca-).ad8, e que ainda não chamou tres vezes aMorte.

Eii-fihi porque dizem que a Miséria existe jsempre no mundo.

João ¦ filho .de Manoel. Tavares, 10 mezes*Entero-cpliíe.

Franci8çp, filho de Francisco Pereira, 9mezus, brazileiro. — Coqu^luohe.

Abel, ingênuo, filho de Rosalina, 5 me-zes) —Marasmo.

Antônio, fi ho de Manoel Nunes Vieira,•5 mezes, fluminens'*. — Cholera infantil

Maria, filha de Christovão José de Al-meida, 9 mezes, fluminense. — Fnterite.

José, filho de José Moreira de Oliveira,20 mez s; L-itira filha de Fel -i- ão Fer-reirs d ¦ Costa.. 17 ;.< zes*, flun ii.-rns' s ; An-tonio, filho -de Antenin Carolina de Aze-Vedo, 8 -ji* ?.es; Maico.-;, ing ,auo. 3 mezes.

ConvulbQ-ia.Ju-t>'na, exposta da Sante Casaco dins.,Ent>.*B colite.

Thimote :>, dito dito, 4 dias. — Imperfd-ração do ânus.

Manoel, nlh-! de José Coe^o Vaz Pinhei-ro, 12 hora*-, fluminense —Eidámpsia

Um fliho de Joaquim Ferreira Lima.'—Frsqutz" congenial.

Sepultaram-se mais 10 escravos, tendo

O contrato da limpeza e irriga--çãa da cidade. ->t'

fallecido: 1 de pleu-pceumonia, 2 de tubereul s pulinor.f.res, 1 de caterrho pul-monar, 1 de e«i*arrho suffocante, 1 de ul-cera, 2 de hemorrhagia cerebral. I debroncho-pneumonia e 1 de lesSo do cor: çãi.No numero dos fil cadáveres sepultadosnos cemiterirs públicos estão incluídos 17de pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

Santa Casa de M5«erícordfia —O movimento deste estabelecimento e en-fermsriás aonexas foi 6 seguinte :

dia 27SACIÒNA Es

" í-orn

-_x.-at.aTn . *Entraram..?ahirftrnFalleceramGxi *.t,em ...

Existiam.Entraram ..Salúram. ..Falleceram.Existem ...

44f5721

150

i<.-.u*.

234

EscravosMasc. Koiii

-»-*••1

17

2'km 49 17ESTRANGEIROS

. 5'-amti7

5C6

fura.m2

159

58

2E56

í*\m. Total6 C43

328

106 6õ7

V.

K-SSSa-SSSEZ-SQEC

nior. Manoel José P. da Motta Júnior,J sá P. S. Silva Júnior, Fermino Serraté.1 .sé Pinto da Silva. Daniel Maria daSilva, Luure.nço Calveira, Francisco QuiIhürme. Ricardo Bugary, cadetes Cesas-tre* Cezario Cezar e Benedictn de ArrudaFialho, os fráncezes Jos- pb Bousquet,sua mulher e tres filhos menoreB, os•..ortUf-uezes Eduardo Augusto PereiraVianna, Antônio Rodrigues C stanheiroe Antônio Augusto Leal d - Oliveira, ohespanhól José Domingues Villar, o al-lea.ão Jocob Klan, e 10 escravos á en-tregar.

Montevidéo—12 ds. esc. nac. «Helena».232 ton»., m. S. dos S. Pereira, equip10: c carne a Souza Irmão & Rocha.

La*una.—13 ds. pat «Destino», 144 tons ,m. José Francisco doa Santo3, equip. 9:c. madeira a Câmara & Gomes.

Ora, nesta épocha h-via em Conde ummedico muito sábio, que fallavá qu**sisempre em latim, e que se chamava o Dr.De Profundis.

Era um homem de bem que tinha des-pachado no bom tempo muita gente, econ*?ternava-se de não poder curar maisninguém. Uma noite, que voltava de umjantar da casa do juiz de Vicq como be-besse em demasia, eztraviou-se em umpântano. O acaso conduzio-o perto dojardim da Miséria, ouvio uma voz amar-gurada que dizia: « Oh I quem me liber-ta á, e quem livrará a terra da immorta-lidade cem vezes peior que a peste! »

O sábio doutor levantou os olhos, e a suaalegria se igualou á suasorpreza, reconhe_cendo a'mprte.

Como? E's tú, meu velho amigo lhedisse ella, quid agis in Ituc pira empolei-rado?

N*.da absolutamente Dr. De Profun-dis, e é o que me affbge, respondeu a morte,dê-me a mão para que eu desça.

O bom doutor estendeu-lhe a mão. e aMorte fez um tal esforço para se desligar daarvore que levantou o doutor do chão. Apereira agnrroulogo n^ste e o ateu nos seusramos. De Profundis por mais que se daba-tssse ficou obrigado a fazer companhia áMorte.

Admiraram-se todos de não o vêr no outrodia nem tão pouco nos seguintes. Como nãodesse signal de vida, fizeram-se annunciosnas gazetas, mas foi trabalho perdido.

De Profundis era o primeiro homem»

que desapparecia de Conde depois de mui-tos annos.

Acharia o segredo de morrer, elle ou-tr*ora tão generoso, o reservaria para si eó?

Todos os Condeenses sahiram da cidadepara o procurarem, percorreram tanto ocampo ém todos os sentidos que chegaramao jardim de Miséria. A sua approximaçãoo doutor agitou o seu lenço em signal desoccorro.

Por aqui, gritou elle, por aqui, meusamigos; aqui está a Morte. Bem dizia < una minha brochura que a encontraríamosno pântano de Vicq, o verdadeiro berço docholera. Emfim eu a possuo, mas non pos-sumus descendere desta maldita pereira.

Viva a Morte ! disseram em coro osCondeenses, eapproximaram sesem a me-nor desconfiança.

03 primeiros chegados estenderam amão á Morte, e ao doutor, porém foram le-vantados do chão. como o doutor, e agar-

AVISOS liPOi^TÂKTESExposição de PJiif.aítel-pfiii*. —

O commissario da 4a Exposição Nacionalaviza «.os Srs. Expouiteres qua tedos osproductÓ3 premiados pelo jury seguirãopara Philadelphia.

Como em breve npparecerá a lista dospremio3 concedidos, para governo dos Sr?,Expositore.-s adverte, o mesmo commissarioque os eaixõen deverão ser fechados notampo com parafuzos.

Exposição de í-,_iSiad£lp!»8a. —O commissario da Exposição Nacional rogaa tocios os Srs. Expositores a bondade dese entenderem coto. elle das 9 á3 3 horas datarde, no p-lacio da mesma Exposição,afim de informar-lhes da decisão do jurye sobre o modo de serem encaminhados osseus productos para Philadelphia.

Observações.—: Moléstias dos fallecidos.:febre amarella 4, tuberculos pulmonares 3.lesão orgânica do coração 1, amollecimeiitecerebral l, escorbuto 1, hemorrhagia ctve-br:-l 1, hepatite chrònica 1, apoplexia cere-bial 1 e ulçeral.

Sle"ieü-f*íík>gla. — Mo Imperial Obsti*-vatorio Astronômico dzerr.m-3e n-r-'tfú 23d- Janeiro ar* «eiguintfts obwvaçftes -

d oras lh. Vrnf- Falir A'a. o i O. Psi/chr.¦nra

1J-t*

-M-15 45íf-9515;«|

Matadouro Publico—No dia 28 docorrente cortaram-se neste estabelecimen-to, para o consumo, 267 rezes, que foramvendidas aos preços de 200 a 400 rs. o kilo.

I» MilIWI »UjmKU_ULIUI III IIII j Jll««jm

ESTÂTSSTSCÂ

21,5 70.^0 757,301-2!.9 7142 758,101

s 22 72 50 57 !V!9f—T 23,7 74.66 756.560 17,5-yCéo, serras, montes o horizonte nubl dos

em nimbus NO. moderado ás ás 1 horas,fraco ás 10, SE moderado á 1 e brandoáãéhcra** da tarde. Chuva de 18.5 inilli-metros a noite passadü.

neditoriae:

RelaçXo dos passageiros sahidos hon-.tem para mabseillu e escalas no vaporfrancez « la fra.nce ».

Os itelianes Fredo Pasquale, CapazzoliLuigi, GagliarJiMichele, Junnuzz Michelee sua mulher, CajafaAntonio.e sua mulher,Paladino Domenico, Sorrentino Giovanni,M*.*gbanq G-iovambattista, Giordano Vin-cenzo, F-deòne Gaetano, Bruno Dònato,Bruno Pasquale, Cario Francisco Antônio,Antônio Rizzo.Brandi Michelle, Branda Ni-cola. B-irone Vincenzo, Miciele Giovanni,Cavaliere Giuzepps, Marotta Giuseppe, Ca-puto Biagio, Orlando Francisco, Roza Do-coeniço Morano Elia, Li Petino Saverio. Fi-deleCrispino, Soberto Ângelo, FerranoNiooia, Priccío Viacenio, Picolo GuizeppeClemente, Di G-regcrio Rocco, MasinoFrancisco, Francolino Motta, Greco Ma-ria e 1 filho. Cassi-no Rpff i«de vFürano-Nicola, Gentile Luigi, Lombardo Fílóme,na, Sopia Salvatori, Guizeppe de Gregorio,

,i:.-"v>-"~:*--vp,.;"-_.¦; i . ¦¦'---' * *• -.'- siSSSÉÍÍÍS&W&S-ísn

Domenico Paladino. Rositti Gaetano, RoccoRosito, Z.moglia Domen:co, Filardi Giu-seppe, Crispino Giovanni, Egidio Vitale,Caputo Felice, Santo Grosso, UrsmarzoCario Maí-in. Colombo Ângelo, IhforzatoFrancisco, Dscombrino Affonso, Di SartiMicheli, Petroglio Gennaro, Ottati Gaetanoe sua mulher; Rjza Francisco, Pri coloNicola; Grimaldi Alesaandro, Vetrate Gio-vanni, Renzi Pasquale, Vincenzo Guaglio-none, Alewandrello Antônio, BentonengoMichele, Garone Pietro Vincenzo, RescignoDomenico, Degaro Francisco, CarminanAntônio Marchctte, A.minta Gentile, NelliGiuseppe, Gentile Angel Antônio, Di CarioDomemro, Cario Germano, D -Lellis Cris-toval, Carello Nicola, D' Ângelo Cario, Mu-uolo Luigi. Filozzola Antônio, MarrozzaFrancisco Provenzale Giovanni, Colom-bo Luigi, Antônio Gentile, Palazzi Ci-ryllo,- Morena Carmine e sua mulher,Moreno Giuseppe, Morena Luigi, VitaleSalvatore, Silvestre Andréa, -Caputo Gio-vanni, Cazuzo Serafino, Lamino Vincenzo,Di Cario Mauro, Martorella Salvatore,Rieci Raffaele, Monticelli Luigi, ColeBernard, Franchi Luigi Pasquale, André-otti Pietro Andréa, SalvettiGuiaeppe.Tran-chi Giuseppe, Conti Ângelo, CeçchinePie-tro, Cave te Angelo,Cilli Giovsnhi.Bernar-d ine Ângelo Francisco'de Giovanni Pieri,Guiseppe de GiovanniLuchi.CinquineRosa,BonateAngelo e sua mulher, Bianchi Gui-seppe, Cástellazzi Paolo, Ofifer Cristcf^ro,sua mulher e 2 filhos; Nicolo de FranciscoTolier e sua mulher, Grigoletti Luigi e2 filhos; Lupinnacci Maria, GuiseppeQuerúa, Novello Giovanni, MonserratiRocio, Fiorentino Lono. José Grieco, DiDonato Rczario, Monaio R:ffaeli, RíccoGuiseppe, Sica -Liugi, Sica Ago&tinio,AgHetti Cario, sua mulher e 2 filhos;Schettno Biase, Garofalo Michelangelo,Garofolo Luigi, Tommazini Francisco,DelPadulo, Francisco, Francisco Bigliercio

.'.;/¦ ¦---;

Óbitos. — Sepultaram-se nos differen-tes cemitérios públicos desta capital, nodia 27 do corrente, as seguintes pessoaslivres :

Francisco, fllho de. Antônio Gomes Rego,4 mezes, fluminense; José de Mattos eSilva, 68 annos, Domingos Ferreira dosSantes, 46 annos, viuvo, portuguezes.—Congestão cerebral.

Maria, filh-*. de José Augusto de SouzaMenezes, 3 anaós, fluminense.—Anemia.

José., filho de João de Deus da CunbaPinto, 10 mezes. brazileiro. — Bronchite.

Um menino, fllho de William Sehuly, 7dias.—Inviabilidade.

Um dito, filho de Frederico Haillagne,12 dias, fluminense.—Tétano dos recém-nascidos.

Anna Thereza, 65 annos, africana.—Le-zão do coração.

João Lavignasse. 56 annos, casado, fran-ce?.—D rramamento pleuritieo.

Joaquim Ferreira Júnior, 60 annos, ca-sado, portuguez: Fre ieri-.o H-iUagpe. 39annoa, casado, italiano.- Apoplexia pul-monar.

Emilia, filha de Gracilacio Sodrigues doNascimento., 14 mezes, brazileira; Catha-rina Maria da C-nceição, 50 annos, ba-hiana ; Adtlia, filha de J-nuario da CunhaPaiva, I anno ; Josepha Maria da Silva, 35annos, casada, JoBé Pereira, 25 annos,solteiro, portuguezes.—Febre perniciosa.Carlos Josquim Soares, 21 annos, solteiro, portuguez; Pery, filho de JulianaPcrfira Baptista, 2 annos, fluminense.—Febre biliiosa.

Carolina Soares Nunes de Oliveira, 29annos, cassda, brazileira —Febre typhoide.

Eugóne Perron, 24 anncs, solteiro, fran-eez; Francisco Desú, 43 annos, casado,italiano; Cyyri-ino Augusto Gomes, 23annos, José Maria M-rques, 18 annos, solteiros, Boaventura Esteves Barreiros. 36annos, c sado, portuguezes; DomingosRezada, 51 annos, casado, hespanhól.—Febre amarella.

Jorge Antônio. 35 annos, solteiro, flu-mine d se.—Diarrhéa.

Albino Moreira Coelho, 40 annos, sol-teiro, portuguez; Domingos Antônio PiresFranco, 32 annos, solteiro, africano.—Ca-chixia.

João Baptista, 60annos; Dsolinda Eloyde Oliva, 47 annos, viuva, catharinense.—Apoplexia cerebral.

Nazaria, liberta, 60 anno3. viuva, africa-na; João Goulart Garcia, 40 annos; Joa-quim Tavares. 30 annos,"solteiros, portu-guezes; Izabal Auguí-ta Fernandes Gui-marãe8, 28 annos, viúva, fluminense. —Tuberculos pulmonares.

Manoel Gonç-ilve;í Bastos, 42 annos, por-tuguez ; Anna Carolina de Araújo, 75 an-noa, fluminenses, solteiros. — Congestão.cerebral.

Maria Joanna Cortesi, 19 annos, solteira,fluminense. — Morphéa.

Antônio José Pedro Barboza Gomes, 28annos, solteiro, paraense. —Pneumonia.

Genoveva, liberta, 60 annos, solteira, flu-minense. — Scorbuto.

Seguros sofos-e vâda do esea*a*ros

Vem pr.-encher uma se-sivel f-lta a as-sociaçã-j DAião prep .>ndo-:-e a pagar o va-lor do escravo que failecer e cuja vida,mediante uma contribuição módica, foisegura na mesma associação, que tambémgir.-nte o vrIoí* do escr-ivo, cuja alforriafor obtida judicialmente s<-m accordo como proprietário.

Algumas pessoas ha cuja fortuna, emgrande parte está empregada em escravose a sua perda era absolutamente insuppri-vel na actualida.e, pois que d'eiitee tan-tas emprezas, con panhias ou associaçõescreadas no pai-/; uma só não existia cujoÜm fosse o da União.

Si a morte por um lado trizia damno.irreparável ao se-ilr•-: dc- csjra-. o, por outronão éra muito men.ro causado pslas al-forrias alcançadas -judicialmente, pois qnerari-símas vezes, ao menos aqui nu Cô; te,era possivel obter-ne pr -ço real d j f:acrp.-'0,que gosando dod favores concedidos á li-bardado, facilmente conseguia alforriar-sepor muito meno» de seú vr-lor.

A associação «Uaiãou, mediante uma pe-quen.i c in1ribuiçíl•">,garante ap prooriétarioindemnisr-l-o do*p*ejuizo qu"> S""ff«*r-cotca morte, que** com n alfo--''ii dos escravos;sendo porém um-*, ass- ciseão de benefíciosmútuos cs lucros que forem distribuído?entre os as**oc;aáo*i, podem sor iguaes ousuperiores á importância da contribuição;quando assim aconteça t-rá o associado,3t,m d.-spendio algnm, e mesmo com luero,garantido o trálor do seu escravo.

A probabilidade da maior ou menor mor-tualidade dos escravoa é ChlcüJada coufor-me á idade destes, assim por u d escravode 15 a 20 annos do valor de 1:500$, terá ocontribuinte de p<-gar annualmente a quan-tia de trinta e sete mil e quinhentos réis.si, porém, esse escrav;. tiver o mesmo Vd-lor e a idade fôr da 50 a 55 annos, será acontribuição -ie cincoenta e sate mil equinhentos leis : si fortm os segundos dq-miciliadvS em f-z-ndas e outros estebele-ciineiito.s agric Ias, meior e.rrá a cuntri-buição ; assim no prin ei-o caso pagará ocontribuinte vinte e s<jt* mil réis e no i-e-gundo quarenta e n; ve mil e quinhentosréis. haven io ainda em ambos es casosuma dii-iinuíção dü 30 °j. si o contribuintepagar de uma eó vez.as annuidades portodo o tempo do contrato, que é de 3annos.

Não po -lendo a associaçío «União», faz-irtransacções commerciaes de modo a arris-car a perda das quantias que lhe foremconfia ias. porque todo o dinheiro recí-bido será reeoihido ao Banco do Brazil,para ser exclusivamente empregado emapolic :s da òivid*. publica, íêmos associa-dos a maior ;;*ai'an tia para os seus contratos

Rsuue, pois, a --união» a incontestávelutilidade do fim á que se destina—a segu-rança dos capitães, que forem empregadosnos coatrstos dos seguros, e acroditamosserá a idé*. da associação bem acceita pertodos squelles que maduramente attende-rem á conseqüências da C;i3e que através-samos, causada pete. emancipação do ven-tre da mulher escrava, pela facilidade dequedis.JÕJ o escravo para obter sua liberdade mediante insignificante indemnisação ao senhor, • elo progressivo augmentodo valor dos escravos, de modo tal a não alcance,haverá menor proporção entre os que sealforriam e os que sãô vandidos, e final-mente pela diffieuidadè da acquisição des-tes á vista do seu exagerado preço.

Affonso, Baglisi, Nicola, Babucei Gaetanr,Frsneeglia Deodata; os fráncezes Hi-bòüx Jouph, Ádodlt Augusto, sua inulheoe 1 filha; Jean Audinet, Megonerou, Bou-valete, Gaspãrd. Antoihi Henri, SernercierLoúis MesieneFrançòisesua mulher,LuizeRòl.la, Stãbl Theophite August; o suis3ÓAugusto "Waser,

Gastton Riffard, os aus•trlacÒs Marie Vioetti e .3 filhos; FranciscaBertolvi e 1 .filho, Lebardi Fiortunata e 2filhos, Jóh Ignáse Giurinõ é 2 filhos, Vir-gmia Costaate e 3 filhos, Valentiàò Agos-tini, o grego Asclepiides K-*isto, e.mais388 passageiros »m traatdto.

Wa*p'oreis - espepatíosPresidente (nacional) de S. João da Saíra,

hoje.Douro (inglez) de Southampton e. escalas àíén.q

fim do mez. . ^ .-Ville db Santos tfrancez) dó* Havre e escalas,até39 do conenle. ,

Trenó'".^à-HE (iaglez: de Lond.es-e escalas,liijè; ;

Pernambuco ínaoional) dos portos do norte,até 2 de Fevereir .

Montevidéo (allemão) de Hamburg I e escalas,amanhã.

-Vapores .•& ss-fisi.**Rosário (inglez) para Hamburgo è Antuérpia,

brevemente.Valparaüo (allemío)psra Hamburgo e escalas,

hoje ás 8 lipras.Rio Grantje (nacional) para Montevidéo e

escalas, hoje ás. 10-horas.America (nacional) para Santos, amanhã às

10 horas, . ." .Espirito Sa sto (nacional) p.ira os for tos do

Nôr.ta, ho dià. 1° do Fevereiroàs 9horas:Bezerra db MENE2És_(fnacional) pára' Maçiihô,

hdje ás 4 horas.-:': ?; - -."-, "Ville de Santos (francez} para Santos; Jogo quechegue." .

A cidade já não eatá suja-; eata immunda.'As chuvas vieram^cpllocal-a em um es-

tado em que nunca{_s*á vimos-. U*nas daafmaravilhas prometticUts pelo contrato Ri-chard era a remoção de todas as lamas eáguas empeçadasem 24horas.

O que se deu, porém, hontem. que tive-mos c primeira experiência da nova em-preza?

Ahi e-tá tola <* popubção para o attes-ta-* Nui.cia cidxde s*1 vio Hsairn. Comav^lha «morez». app'ireeiam imt^e,d!a^a-menti- p^rtid -s de trnbílhado-es que m<--liioravam o transito, onde quer que aiaguss tluvia-s ¦ inrerrompinm.

H-.ntem e ante-hontein tudo foi aban-dono !

Parecia que nioguem estava encarre-gado deste sei v.'ço de canta importância egravidade.

Como sempre temos feito, neste ponto:iã; declamaremos tombem npontirr mosfactos, que sãn cs argumentos de maiorpeso em quesiões desta ordem; compçare-mos p-los lugares mr-is próximos ao CO-vração da cidade

No Passeio Publico d( fronte da Biblio--thee*^ Ni eional formou-se uma lagoa im-mensa que chagou a cobrir os passeios, aa**sim permaneceu por muitas horas.Não foi a mSo di empreza que deu o cursoás águas. Esgotadas, deixaram a calçadae os passeios cobertos de lodo.

E esse lodo lá está ainda 1 A'n 7 horas damanhã uma carroça por lá passou, mailimitou-se a apanhar uns cliin. lõs velhos eoutros object-.a qüe por alli fluetuavam.As lamas, o lixo, o lodo nfio eram com ella í

Difronte da igreja Ja Lapa farinou-seT.*ta outra lagoa e lá e*-íá convertida em outro

745 lameiro. A empreza ain ia o não via. Mai *10 adiante a rus das Man. ueir.s, cheia de liso

2 e. lama pir ioda eba, aprds.en.ta um terceiro4 lárrieirò ua esquina da rua d s Bar bonos.

749 Avançánd - um pouco mais <¦ envrandona rua d s Arcos, temos uma alcatifa dalama de espessura enorme

A rua do Lavradio tem o iiUimo quan-teirão também sujissimo, como o prin.ejrovindo da p. aca da Constiiuição.

Esta rua tem. porém; um quarteirão daffliddade. E' i quelle onde moram o Mi-nistio do Império ** o Barão do L-ivradio.Ahi ó que é o lixo! Lá andava hontem ás 5horas dã tarde uma carroça lev.intan<1o apouca li-mí- quo havia, natural ; ei te paraque o ministro é o presidente ria Hygièi ePublica a vissem esuppozessem que assimerA em toda a cid-ide.

Esta comedia é por demais ridícula, Eha aqui uií<a ba.xeza repugnante! A em-preza não faz deste modo senão «-iigiaixnrií» botinas daquell s que tem da a jiiigcr.I-ilíò í:ãc é ?eri;. E' mais urn!i scena deentremez que se está representando ver- ,gonlr simente no theatro da Corte, járec-bida e a apnpos dos espectadores queassi tem indignados ao esp.*cí,flCülõ.

Mas presigí-mqs. Xo largj da _Mãi doBispo ha um verdadeiro pântano, sem qü& --ató ago-a se. lhe fizesse, até á hora em queescrevemos, ;jsf rço algum para o limpar.

A rua d'Ajuda não teui só lama e terrastrazidas p^las águas da Floreata tem tam-bem lixo que as águas nfio removeram.

O larg:. da Carioca d frente da guardaestá vergi.nhoso. Adiante ma;'*- ha. ,-iorem,um cuidado extremo. E' na rna d.-* GuardaVelha defronte da Secretaria do I np-irio!

Outra baixeza que até nos repugna refd-rir, porque aiém de tudo e um logro comque se quer illudir o Ministro, que muitosdias -.ão vai sinão de cisa par» a Secre!a-iia,e veado limpos amb-^s os lugares, jul-gará que a cidado está cuidadosamentetiataia.

Tcdas a3 ruas por onde ha trilhos de;bonds. estão intransitáveis, em consegue-!-cia do muito pó que havia se converter emlama.

Na rua do Bom-.Tardim, cinto dn doConde d'Eu até os passeios estão cobertosde lama!

Na do Cotovello ha dua? íjallinhas podrese um gaSo em estado de pufcr.facção. Estescomo não foram removidos pela enxurrada,lá ücaram em exposição, até que algumvizinho faça a caridade de os mandar se-pult ir.

Na rua dos Ourives, canto da de Setede Setembro ha um grande gato esma-g<ido, d*ntro d3 uma la^ôi Junto a umaobr.i que alli ha i-xiatem montes de lixo,.

No canto da de S. José ha um grandedeposito de ourina podre. Esse está bemcollocado F/ nu paV-dr da sala, onde sareúne a commiR*-ã'} d". Hygiene Pubüea!

E os inspact-res começ-tm a dizer quetudo vai a melhorar!

Como é que nós vemos tudo isto e csinspectores não --cm nada..?

E' a imissivei que o:, injpeclores achemdesnulp*t para t-intas falfc -.s 1 Serão recom-mendsçõts superiores ?

O fa -to ó que as informições dos inspec-torea estão em opposição jüanifesta com osfactos qua todos presenciamos.

Nisse ponto elles foram muito bem aRichard ninda melhor. Promettríram emdsta de 25 urm rega completa para o d.a27. E cumpriram a sua palavra honrada.

Não houve, corn affoito, neu becco, nemtravessa, nem morro, nem ladeira, que nãotivessa '*bundanti33ima rega. Protegeu-osaDivina Providencia I

Mas si não chove, o que succed--rie. ?Como dizem os iaspjctores que a rega se-ria melhor, si a empreza não tivesse o ma-terial preciso para a desempenhar?

E em todo o caso, reg. a limpeza têmde ser em plena execução do contrato IToda vez JiUõ o não tíeja, o inspector nãopôde di^er -o serviço vdi melhor—tendode informar—o serviço vai paaáimo.

Não poda h^.ver t-rmo da comparaçffocom a.stalta3 d-^sdias antece lentes; o po_to"de

partida é o contrato, as faltas são paraas multas e o emprezario não pólo aer aUi-viado delias porque hoje faltou com ein-coeata tendo hoate.n faltado com cem.

O contrario disto é um escândalo quemuito pode eomprometter as pessoas sobre y*AAique peza a responsabilidade do cumpri-mento do contrato firmado pelo Sr. Minis-tro do Império.

Mas, entrando nessas considerações, nãoprosegnimos nomeí-ndo tantos outros pon-tos da cidade, que sa converteram em ver-dadeiros abysmos ; já agora não o farem.08porque o artigo vai L-ngj.

A verdade é que por toda part. o espe-ctaculo é o m smo — lixo, lama, lagoas,pântanos e animae3 mortos fluetuando,he3-es pequenos oceanos.

Esparamos que ob Srs. inspactorea ve-jam tudo isso e si. não virem, teremos ogosto de lhes offerecer uns oculo3 de

Ao Exaa. Sr. A judantío Generaldo Exercito

^-m^ y-:/.-<'-':-y-r'y-y,y ' ¦¦ ,,' *> \. •#

Porque motivo a ordem do dia n. 1,053de 31 de Maio de 1874, que manda cumpriro decreto n.5,625 de2 do mesmo mez, aindanão se acha em execução, na parte relativaao uniforme dos brigadeiros e mais officiaeshonorários dò exercito?

Julgamos de grande necessidade a dis-tineção de que falia ò decreto n. 95 de 13de Setembro de 1841 para honra e gloria dosque não estâosujeitos aGs artigos de guerra

Esperamos, pois, que S.. Ex. sejído aautoridade mais competente nesse assum-pto, e reconhecidamente severo cum-pridor da lei exigirá que todos os offieiaashonorários usem unicamente do uniformeque lhes foi dtsignado pelo citado decreto,afim de não serem confundidos com os doquadro effectivo

"do exercito *

Os voluntários da pátria

Qaasi conssm.cIa.*5-5-vsa

Quem não ouyio fallar do caso de Do-lores Mendez, dè Limar foi ella atacada déescropb.ulas de um aspecto._e natureza amais asquerosa e rapidamente mortal.Grandes ulceras, que cada dia se tornavammais profundas, consumiram a carne despus membros inferiores, e até os ossos selhe apodreceram. Esteve dez mezes decama convertida em um esqueleto. Cha-ráaràm-se médicos de todas as partes, e to-dos elles a desenganararn, não lhe restau-do, portanto, outro recurso do quo esperarpala morte Achando-se, pois, em tão cri-ticas ciícumstanciaslhe aconselharam quetoma?se a S__¦*.*• pãrriiha dd Bristol, e estaa sslvou, como já antes delia h*via sal-vádo á cutres mais. Reprimio-se aealami-dade„ cicatrizaram-se as jChag

*s. recuperouas forças é o àppétitè. ein uróa paíaVfa, asaúde;* a alegria, tornaram a viaital-a, edeedé então tem gozudó dessaB supremasfelicidades da terra, a saúde do ,corpo e alergria do;espírito. A.faculdade medica cpü-c-ãnte què se .annuneíé a Sálsápái-riiha

'de

BristòT," "como

o feinedio ihais prompto èseguro-dè quantos ae conhecem, para to-das asfdrxnas

".de fiácrofulas- cèncros, tu-

•jíiores.rabscespga e Theumati^nio. Encon-tra sã^ávénda ém todas às principaes lojasde drogas-è t»dticasV

' ti. 3SO.

O Thibüko

Rocambole

Conforme houtsm annunciámos, enceta-mos hoje a publicação do Regressp de Ro-cambolt.

Bem inspirados andámos em escolherpara nos3o folhetim ebtá romance que, nodia seguinte áqiulle em que foi annun-ciado por nós, tivemos a satisfação de vêrpublicado pelo nosso honrado collega doJornal do Commercio.

Não sendo essencial a publicação do Re-trospeto, como os nossos leitores poderãoverificar pelo próprio Jornal, tivemos pormais acertado não o publicar.

(Da Gazela de Noticias)

&o IS-sb.. Sr. SSinlstro da Fazenda,,

S. Ex. digne-se reflectir sobre o perigoa que terá de ser exposta esta capital, niose arregimentando a aguardente, e logoque seja isenta de direitos. O deposito .esempre de 3 a 4 mil pipas 1 !

DECLARAÇÕESSociedade Brazileira Easaiós

Litterarios

No dia 31 do corrente há assembíéa ge4ral ordinária, afim de ser lido ó relatório ee eleita a commissão de contas. Rio, 28 dèJnueiro de 1876.—O presidente, TimbtheoAntunes. -.."'

Imperial Spesedade amante da' l&struçção

Hoje, à--6 horas da tarde, reuuir-se-ha oconselho p.dministrativo.—O 1° secretarioDr. Souza Rego. "

Companhia BJsaião fe IndustriaConvida-se aos Srs. accionistas para sereunirem em assembíéa geral ordinária ásU horas do dia 15 de Fevereiro próximofuturo a ru* do Visconde de Inhaúma-o. -40, sobrado, para oa fins do artigo 14

do3 estatutos, eleição da directoria e detres membros do conselho fiscal.Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1866.

Joaquim ãe Mello-Frànco, director secr-*-tario. . ; í..

¦A'Ay.:y-':;/-:- y:A:.. ¦¦

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O éUobo,— Kio de Janeiro, feá?Ífècld 29 de Janeiro de i87õJCompanhia das Docas de

D. Pedro IIPROPOSTAS PARA O FORNECIJtfEETQ

D"g LADRILHOSrVo escriptorfo da Companhia

das Docas de D. Pedro II, áPraça municipal n. 5, recebes»-sa propostas aíé o dia ******

de Feve-reiro, ás 3 boras da tasMÊe, parao 'orneciniento de laârilhos de"•«.".rmore,

natural mu artüfieSial,parsi as Jane£líir.s do aptaajieffiin. 5„

As propostas deverão seraeoro-panb-üÜMK pelas respecíivasatr-.riostras,

O-* sírojHnueiníeti acharão íoíIokos dias,»a»<vbras da Compaisiiia,o^E&essre Weccrslíiu» Machado,para lhe dar os necessários es-clarecimentos.

Bio, SS de .5 rasteiro de 1896-O sec»etário, ã. RS. da Sil»aVelho.

Coini^itiiiiia. União e Indústria' Ficam Fusriensa.s as transferencias dasacçõ-s até 15 do Fevereiro próximo futuro,dia d?, reunião da assembléa peral.

Kio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1876 —Joaqut n de Mello Franco, director-secre-tano. (•

COMPANHIA »E m^SPORTES UARITISIOS «ÍLIGERÍTíEESS

*LIQUjiDA.CAO

Noáía t.° de Fevereiro em dian-te paga-ss »«k Srs. accionistas »»íi.0 nsípso de SOg, p.-r acção, ãrua "rrfiRaeis><t «íüe ftãarço bi. SO*.—•fi> caixa, sBacifcao Kü. de Vincenzi.

OBRAS PUBLICAS

F 35-se publico para conheci-m-jnto de «tuesn convier cjue li-caa> prohibidos «sííaBiiSios eu» rioTr^f.ieíieBro, acima» da reprezaalH «jonstruiáa pelas «foras fi»u-fclicçíis, eom & llxii <ie aproveitaras. nçrims «esse rio iso aba&iccl-üíenís:. da cidade, em «flanai- ú.u-rar a presenste secca. Elã«u de «Ba-ne r», aa de «Itüsaeiro tíe 1S7«1Í.-Jeronymo II. de Moraes «9ar<ifiüÈ,Inspector grcral.

Instituto «Ios Surtlos-raiuiiot»

Abrem-se as aulas no dia 3 da Fevereiro.— O Director, Tíbias Lrite.

Club Sliúzart

Partida familiar s. bbado 20 do corrsvita.—O 1 ° secretario, Sérgio Ascoli,

Intendencia da BtarinhaA Intendencia da Marinha faz publico,

para cumprimento do disposto por aviso di •rígido ao Conselho de Compras de 29 dò mezultimo, que recebo propostas fechadas,comdeclaração dos últimos preços, para o for-necimento á 1.» Secção do Almoxarifado,á proporção das necessidades do consumo,dos gêneros abaixo declarados, enjas pro-postas serão apresentadas na mesma In-tendência ás 11 horas do dia 3 de Fevereiropróximo futuro.

Batatas preço por kiloBaCilháo rm caixas idemGraxa do Rio Grande idemPonrze3 por dúziaTalheres com cabo de

ferro por umTinteiros de vidro por parTiut?. preta para es- «

cripta por litroTesoura para papeis por umaGarfos de ferro id.mEspanadores de penna idemPennas de aço por caixa de

100 pennasEspnmadeiras ãe f-rro por uma

COM AS SEGUINTES CONDIÇÕES

ValençaCOMPANHIA UNIÃO VALENC1ANA

i__£pJ'¦jiiü--tW:,,¦_Sr3iAcçiojii8t',.-íâ re.yL_ix£.nv>*Bt: rmasw mbléageralno <TuT*3Tdo corrente*o meio dia. para ser-lhes presente o rela-to.io e b:.lanço do semestre fiado em 31 dopassado. — O gerente, Pedro Moreno deAlagão.

Companhia Ef-«mâs iHaritSmosa Vapor

O.-i Sr.9 accioniptas são rogados a ronni-r m se em aesemblea geral no dia 31 docorrente, na rui 'a Alfândega n. 31.

Rio, 27 do Janeiro de 1876 —O Presidented=; directoria, C. do Amaral Tav.ires.

Cvr&sísili--jt de Compras da Snten-cà&ncia da Guerra

A eesião, que foi annuncitda para o d-a21 do corrente mtz, terá lugar na terça-feira 1° de Fevereiro pre-ximo. ao mci-iiia.

Sala das bestõ-s do coiuilho de eom-pras, cm 2S de Janeiro de ?t>70. —O 2.", c fã-ciai, D. Braz de Sousa da Silveira, servindode *ecretsric tio ccnsUho.

Cisíxa út !Socc«>rros àeü Pedro V.

A âirectona desta pia instituição, con-^y1 'Tando a grsude pobreza de miut >s con-cidadíos quo habitam juntamente em essasdem.minadas estulagens curortic«s ; con-siderando as molesti&s que, não sendo cu-radas em p ineipio, são depois difficeis decurnr, ou produzem a morte, e nfio podea-do n directoria visitar todas eí-sas cas:is,pode com todo o empenho aos Ilürta. Sraagentes da «Caixa pa-a vizitarem oa c rli.:osproximes d" suas residências, e inf-rróa-íftia tm secretaria «!a Caixa a respeito '.iosdotmte-i por SS. SS. "-isitndo?. afim de adirectoria providenciara íai respeito, emquanto se não reúne o conselho.

Directoria da Caixa, em 27 de Je neiro de1876.—Presidente., conselheiro Dr T"icto-rio.— See.-etário Joaquim da Silva 1 irão.

l.a De üeram todos os artigos de 1» qua-lidade.

2.a D.i serem entregues nas porções qu .forem pe iidos no prazo de 3 dias (rm an-t<s), contados daquelle em que os pedidosobtiverem do Sr. intendente o despachopara os supprir.

3a, De ficarem sujeitos 03 gênero? á ap-provação dos peritos que forem designadospara os examinar.

4.» Dos fornecedores pagarem as mu"tasde 10 •[, do valor dos gêneros- quo entregarem niém do dito prazo de 3 dias e de20 »[0 do daqueliea que não elfdctuhrcm aentrega ou forem reprovados, si os nãosubstituírem por outros que mereçim ap-provação no sobredito prazo de 3

'dias; e

bem asHim a ditterença que possa havercoutra a Fazenda Nacional, entre os preçosajustados e aquelles porque se obtiveremno mercado, pela obrigação que tem o Sr.intendente de os mandar comprar pelasfaltas áe fornecimento.

5.a De serem pagos das importâncias dosfornecimentos que fizerem, pela compe-tento repartição no prazo de 30 dies, á vis-ta dos documont03 que obtiverem da ses-são.

OBSERVAÇÃO

Os proponentes devem drclarar um sópreço em relação á 1.» qualidade, e tam-bem no final de suas propostas, que so au-jeitam á multa da 5 •/*" do valor provável dofornecimento naquelle tempo, si não com-parecerem na Coutadoria para assigaar ocontrato, no prazo de 3 dias úteis, quandoforem

^para isso notificados pela mesmaContadoria.—Intendencia da Marinha. 26de Janeiro de 1S76.—João Francisco Fer-rtira, secrbtario. (•

ás

—Thesoureiro, João José Alves .-.st.

TTEHÇAOcommissão encarrepda

loierias concedidas por lei ppoviacia! n. 1.868 de 28 áe Junho de1S75, em conseqüência do tempo(40 dias) perdido com a reclama-ção da revalidação do sello k-posta pela r cebedoria geral, resolveu transferir a ex'r cçáo daprisíeira para o dia 20 de Abrilvinslouro, visto como o tempo paraa collocacão dos bilhetes dentro eespecialmente ióra da cidade tor-nou-se tão exigoo qse reconhe-cen a commissão ser-lhe materialmeüte impossivai fazel-a correrhoje, eomo havia sMo annnn-ciado.

Bahia, 20 de Janeiro áeÍ87fí E. MARINHO, seere-tark

LEI

ASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA.

A directoria da Companhia Sorocabanaconvoca os Sra accioni&tas para uma reu-tüíí^ &xtraordinarii qu«' teia lug&r no dia,2 -:o Fevereiro próximo futuro ao meio dia,no <3.«OTÍptorio da Companhia aüm da dei»-bera.T-se sobre o assumpto de «íuo trata a1* pnrte do § 9 do artigo 34 e artigo 71 d«)sestatutos; assim como sobre uma proposta•jue a secretaria recebeu para a eniis ã > dedc-bontures na importância *üc. 3Ü0 000 £,atimdeser enta quantia hpplicai.ia.no pa-frsmento do deücit da Companhia. Paiafacilitar aos-Srs hceioni.-ta;, cumprirem aídisposição do artigü 20 dos eatatut< s,se de-clara que podem depositar as acçõ-s : uoJíio de Jcineiro no Banco Gc-mmerci «1; emSantos na casa dos Srs. Pouza QueirozVeruueiro, e em S. Paulo na casa dos Srs.B. Gavião «Sc C.

O deposito deve ser feito até o dia 19 dororronte nuz. As acções eauciou;-dns eme^tabel-cimentos bancariot»; podem Gear emtprder d stes, sendo consideradas como de-positadas.

liscriptorio da Comranhin Rorr-cabaná,10 de Jr neiro de 1870. — José Teixeira Ca--T.nHf}iT(ig sorvincl^ cie Bccf.t&rio

BTE LEÍLÁODE

B>ãa*eet«riit 'i-icit-í!.! «to Corpo

"PROPOSTAS

Convida-se aos senhor*? que quizeremfornecer forrrgens ^os anirri:sea a c.rrrodf str. corpo, ri apresentarem nuss» propo tasvm carta f-chda, nr:-tri sreretaria.. até odia 3S do corrente mez, ás 11 horas d.ajnanhã, em qne serão abertas.

Devem especificar o preço áo milho oalf fu por k'!ogran-;ma>, «Io farello norÜtro, n do capim v^rde por tnlhn. (.

Massa fafli la ãu Contpitnltfa daJSi«ÍPiataa de Mangrar&tírba

O abaixo assignado, administrador da.wiass-i fallida da companhia da estrada dVMangaratiba, convida avb Srs. credores emais interessados da dita massa fallidapara se reunirem, no dia 29 do corrente,na casa da rua ua Alfândega n. 39. placa,sq meio-dia, afim de ouvirem o relatório<quu o abaixo assignado tem de apresentarsobre-o-estado da liquidação da rxesme¦"^assa, e deliberarem sobre as medii;'*mais convenientes para abreviar a dita"*•*

1.. hcS- - Rio de Janeiro.—Joté Ber-fiirdo Bfandão.

inteiramente novos

I. P. DÍS AMARAL PIMENTApor ordem dos Srs.

VOGT «Sc C.FAZ LFI.ÀQ

no armazena dos giüôsmcssea6iar*-s

80 ROA BE S. PEBRO 80

abaixo assignado, admicistrader damassa fallida da companhia da esbr^da deMangp.vatiba, competentemeTite autoriz» do¦nelo

juizo par; vender < s bans pertencentesa dita massa, qne constam de:

Trapiche em Mangaratiba;1 Fazenda no. meimo lugar, denominada

Ingahih>i ;1 Caaa de pedra no alto da serra ;

¦>. 1 Dita, que aervio de estação, no morre

do Cará;X Dita em S. João do Pincipe;

vl Dita e chácara na villa deste nome : emais objectos moveis, convida oa Srs. pre-tendentes a apresentar suas propostas emcarta fechada até o dia ^9 do corrente,nesta cidade, á rua da Alfândega n 39sob-ado, placa, sobre todü3 os ditos bnns.ou cada um de per pi, afim do quo sejampreferidas aB mr.is vantsjiisas. n-> prazode 8 dias da apresentação. -José BernardoBrandão.

sabbado 29 docorrente

AO MEiO-BIA ESI FOMTO

OITO EXCELLENTES PIANOSdo, meio armário, ires cor-«Ias e s«*;e oitavas, inteira-menti,' novos, com harmo-üiosas voz ís.

São estes pianos de mognoo jaenrandá próprios píiraconcerto.

Os quaes serão vendidossem a menor reserva depreço,

IMPORTANTE

M4SSAIÂLL1DAL

"ii ÚTILr»HJ

loiaça ingleza, poi?-celana3 ci»ystaeB3vidros, utensi-lios, armação eposse da casa,exe, exe

sabbado 29 do correnteÁS' flO HORAS E3I PONTO

£9 RUAMIMPEÍUTRIZ 29M. P. Bastos Junior

a requerimento do curador fiscal da massafallidu de Antônio Francisco da Cunha, epor alvará de autorização doÉxm. Sr. Dr.juiz de direito da 2a Vara Commercial,venderá em leilão todo o importante e va-riado sortimento de louça ingleza, porce-lanas, crystaes, vidros, utensílios, armaçãoe posse da casa, pertencentes á referidamassa fíllida e alli existentes.

AR ST! ^ AS

>--.-¦-.¦«¦

^Pedimos ao respeitável publico especial attenção para a circular do maravilhoso remédio¦•¦¦¦'^¦'v-.A-, . '¦ ** ¦¦.¦* '"•;.¦.---¦ ¦¦•:;¦;"*""' .-1.'' '. -':i^-'.'' ''¦ '•

AA7'¦'''¦¦¦'. '

DO

DR. CHÁS DE GRATHOLE-O «£o £«4 jso C2 rsr .&?. s.

DENOMINADO

COOPERATIVADE

Companhia para vender manti-mentos e molhados pelo preçodo importador

As listas para accionistas acham-se nasruas da Quitanda n. "78. Ourives 51, Ou-vidor 80, Goncslves Dias 77 Direita 6. Lapa24, Sete de Setembro 60, Largo de S. Fran-cisco dn Paula 2 A, Cattete 75, Largo daSanta Rita 20, praça do Duque de Cmws 1,e na tvpograohia âa Gazeta de NoUcms.

Sh.«

ã^^í^^s^

COMPANHIA DE NAVEGAÇÃOPÀtTLTgl

SANTOS© PAglllítE A. VAPOR

PABA USO rátERÜO E EXTERNO

0 QUAL CUM AS SEGUINTES MOLÉSTIAS:Febre amarella.Dôr de cabeça nervosa.Dôr de cabeça chronica. -Infla mm ação de garganta.Dôr de dentes.Çolica e convulsões.Nevralgia*Dores de ouvido.Inflammacâo nos oih0§.Rheumatismo chronico.Tosses e defluxos.Diárrhéa e disenteria.Feridas diversas.Inchaçoes.Choiera-morbus.Queimaduras.

S. and

Febre e febre intermittentes.Pleuriz.Inílammaçâo nos rins.Moléstia d* figado.Surdez.Hemorrhoidas.Erysi pelas.Dispepsia.Asthma.Palpitação do coração.Dores nas costas e nos lados.Dôre» rheumaticas recem-che-

a das.de iusectos vehe-

LSxfpsbsuavzcSr fvpliqhi ailbqjnx 2ubi4sheipsr sx fldilrv e8avnri ihhseb ailvres;Ohaipsrlif 80h Ivx8bic8dra biah zqspsp brp—Lpsrvzui81bvjsp2ilo~6h'X shf-p8 sxasqh.fvrbb-yqhevs fvqpuvqh—Hsrz esuüxqrevzIvuei pvqepve iutS sfvpeiuev iesix iuhié-xqrevórpxs.

ADVOCACIA E JURISPRUDÊNCIA aX O conselheiro Antônio Pereira Re-j boucaa se abatem de exercer a rdvo-¥ cacia forense. Responderá a consultasf de palavra e por escri»to, na casa de

á sua morada, que continua a ser á ruado Passeio n. 40.

COLLEGIO I

O'}

Morde d urasnosos.

Mordedura de cãoS.uth

coiüftroagnSante o capitão-teiReEiteAraújo Casíro

sahirá *maíihà 30 do corrente, ás 10 horasda manhã.

Receba carga pelo Trapiche da Compa-nhia,ent<-&aa pelo Becco do Cleto,até o diade hoje 29, para o que trata-se com Daniel

Encommendas,sindo até o dia dehoju29áa3 Loras da tarde.e passtgens até a uitimahora no escriptorio do Trapicho da Compa-nhia.entrada pelo Becco do Cleto.

s*v«^rs--:í'^v"^SI

LI BE PAQUETES A UMHambüJ^o e a America

tio SniO !PAÍÍ"ttJETE Ai-LILEaiAO

V ALI Afli-ahe HOJE, 29da manlã, para

BAHIAdo corrente, ás 8 horas

LISBOA EHAMBURG

Trade "Mark

Patented, Jan. lst> 1870. for the U.and Cen ral Ameriea.

O ÓLEO ELECTRTCO, denominado—Rei da Dôr—, mitigx e positivamente dissipa differentes moléstias e dores, allivia muito os soffrimentos e produz o mais perfeitoequilibno no systema humano, o que nâo se pôde effectuar, no mesmo tempo, com qualquer outro medicam nto.

Este importante medicamento não se offerece para eurãr todas as doenças, porém tão sómenta para squillas «estipuladas nas nossas direcções._*: Está operando nos principios da chimica. e da electricidade, e por isso é tppiicavel para o curativo e restauração da acção*nntural dos órgãos que soffrem da irregular

circulação dos fluxos dos principaes nervos. O Óleo Elecfcrico opera directamente nos absorventes, fazendo desauparecer as inchações das glândulas, etc, em um tempoincrível, breve, semperigo do seu uso, dubaixo de qualquer circumstancia. '¦-".

O Oieo Electríco é uma preparação para o uso externo e interno, composta de elementos curativos, comi seião raízes, hervas, cascas, etc-, como tem usado os nossosantepassados, e dos quaes ha grandes exist-ncias no mundo, para curar todas as moléstias, somente sabendo-se quaea ellas são.

Foi- um grande e especial desejo da faculdade de medicina, durante muitos annos de experiência, em apronier os melhores modos que se deviam adoptar para curar asmcle&tias acima declaradas, e que proporções de medicamentos se deviam usar, o que felizmente conseguio o Dr. Chás de Grath, com o maravilhoso Óleo Electrico.

MUITA ATTENÇÃOPrevine-se ao respeitável publico que ha no mercado muito Óleo Electrico falao, não só feito aq.ui, como importado dos Estados-Unidos. Vamos dar as providencias

para ser prohibida essa fraude.

Deposito geral e agencia

nmjLâs HOLLOWAYA ÜÂRÂYilHÂ DOS TEMPOS I10DERI0S

Estas famosas e incomparaveis Pilulas purificam O SANGUE, obram suavemente,mas com efficacia, sobre O FÍGADO E O ESTÔMAGO, dando tom, energia e vigor s >estes grandes mananciaes da vida. Ellas curam as doenças próprias do sexo femininoem todas as idades, ao passo que reduzido a pó, este medleamento constitue um reme-dio summamente apropriado para as crianças O 8migrado, o militar e o marinheiroeconheceui em todos os climas o valor das Pilulas Holloway.

Para fretes, passagens e mais informa-ções. trata-3e com os

CONSIGNA TARIOS

Raa do General CaMca 38

mWÊ^^W*NACIONAL

DS

VilMPífliA I VIDIIDMilMl.ífl A VArilu»

E' um remédio infallivel para as moléstias das PERNA.S fi DÕ PEITO, PABA ASFERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com o

"unguento a partemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphterià,bronchitas, tosse, cons-tipações e asthma. Este balsamo é especialmente efflcaz para as ínehacões giaauwi» sasgota e RHEUMATISMO. Além disto, todas as affecções cutâneas cedôm ao poder curativo deste remédio, cóm tanto que se tomem simultaneamente as Pilulas Hollowaypara puriflear o sangues

.sapar r.

*ÍÂ^-$t~^ ^

A0 PUBLICO

Linha intermediáriaPAQUETE5O

PTA f-D-HM

Em New-York, 78, Maiden Lane, elaboram-ss certas preparações espúrias, falsa-mente intituladas Pilulas e Unguento s0S^^ Hollomay, que levam como garantiafingida a marca enganosa, sendo Êrm §p\ os autores das mesmas uns individuosque adoptam o .titulo de Holloway Sl^tóÍl& C. Ha em todas a3 partes da AmericaPortugueza vendedores pouco escro-'Éy<rMj§^Pul080S que compram as ditas falsifl-cações a preços baratos, e as offere- ^^^^^ cem a seus clientes como verda«leirosmedicamentos Holloway ; ainda que estes só se elaboram no estabelecimento do seuinventor, 533, Oxford Street, Londres, "W.

C.As pessoas que fossem de tal mftdtf enganadas deveriam pôr-se em communicação

com Thomaz Hollov?aj7 dirigindo-se^&ua morada indicada.Cada câixá de

"Pilulas e vaso de Unguento vão acompanhados de amplas iüstruc-

ções cm portuguez relativa* ao modo de usar dos medicamentos.Os remédios vendem-se em caixas e vasos, por todos os principaes pharmaceuticosdo mundo inteiro, epor seuproorietario o professor Holloway, no seu estabelecimento

central, 533, .Oxfdfd StHet, Loâáféã.

'i^&üí^íSL^íT^i&sy^.Mir^.^l-;.^

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commandante o capitão-teDente J. M.Mello Alvim, sahirá hoje 29do corrente10 horas da manhã para

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a nos seus paquetesPar.a o embarque das cargas devem os

Srs carregadores prevtnir-se com listas econhecimento^ e^r-eciaes da companhiamWBnStKMWBBBBBmWEBBB8SSBÍSBSS&

Ú Este novojmodo de trazer o remédio em contacto com as muquosas urelhrales Mg ò vaginales he reconhecido pelas celebridades médicas como sendo o que se tem M(S feito de melhor até hoie. Ver nsarinaps de Dp.rmathnlncria p. SvnliiiifK-'r:mhip li.nn.n-i fs

Dissoluvel e a todos os medicamentos.

VELÍNHA8 E SUPPOSiTGBIOS

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Í--pZ&Mf&ih.t*

SÃmss* _ ~-;~:j ?£

. eVSS-i Á ¦ I '¦¦-

:'rS..^''- if

hoje. "Ver

òsannaes de Dermathologia e Syphiüogr.ipbia (4 l... ... ,an° 1) a these defendida pelo DnclòrDDFOUR perante a faculdade de medicina de Paris %{Julho do 1873), a broxura do Doctor JARDIM, etc, etc. m

fioenca alguma do canal da uretra, recente ou inveterada resiste ao emprego das MVEalíBíBf AS-SSE-WKAEi? bem como os SlTBBSt"©§a'ií-T©lfif

"»S-iS*E"Vlir:4¥i 1

para as doenças das mulheres, e para as affecções do ânus, assim como o contaslamnumerosos ensaios feitos no hospital do meio-dia, e nas clinicas especiaes.

Paris, 28, rue Taitbout. KEYEíAEí, pharmaceutico. *"VS;

Deposito no Rio-de-J/meiro, T. DUPORCHELLE e C\ 102, rua de SSn-Pedre.'

Extraeto composto couceutradoPara curar todas

as ruolestias que pro-

vem de Impureza do

Sangue, Sypliilis e

Esorofulas, Rlieuma

tisrno, moléstias da

Pelle, e as enfermi-

dades clironicas

d'esta natureza.Esta preciosa preparação offerece mn ineio eftiraz

para combatter grande parte das Moléstias Chroiti-••'<ni especialidade essas que provêm de vicio

Biriplgeüs, BorííuShas, tfíceroSj li.oB. S-f'Ptãstiüàs «3- Erupções, Sec, são curadas com iiu...certeza pelo eiiiprcgo üel da Salsaparrilha tio Dr.Ayer.

Moléstias Syphilítas clironicas, entranliadas nosystema, com todos seus symptomas, RheumatismoAfièccões dos Ossos, Gotta, Eiyyipelas, UlceracÕese umá infinidade de enfermidades que se derivam(.Vestacatisaj tcin sido efficazmente curados com esteremédio. Isto eóiltimia a ser manifestado todosos dias em casos innuíiiéravéis; alguns conhecidospublicamente.

A Salsaparrilha de Ayer é igualmente uhiespecifico contra as Moléstias Escrofulosas,Eymphathicas, Mal cios Olhos, dos Ouvidos, «&c.

As Senhoras tem tambem experimentado quepara a maior 1'arte das enfermidades a que ellasparticularmente estão sujeitas, esta preparação e deessencial utilidade.¦JS"5™ Preparada em frascos pequenos, sob umaforma altamente concentrada (isto é, reunindogrande virtude medicinal em pouco volume), o ex-tracto de Salsaparrilha Composto de Ayer offerecea immensa vantagem de ãóses pequenas (de 1 at«í 2collieres das de chá), evitando assim o sobrecarregaro estômago dos doentes com líquidos inúteis enocivos.

PBEPARADA PELO

Br. J. G: AYER & Co.,Ohimicos-medicos de Lowsll, Est. Un.

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em todas as boticas e lojas de drogas.DEPOSITO

13 Roa Primeiro de Março 13

03Abre-se a 3 de Fevereiro conforme $

di^põa os estatutos AúO director pravine ás pessoas que A

tomaram numeras vagos para alum- •=)

nos novos oue. si deixarem de compa- Árecer no dia A<* abertura, ou nfio ra- .Qtificarem em tempo seus pedidos dis- ;P

porá dos mesmos números. Y)ITELHAS FRÂiNCEZáS

Vendem-se dos meJbores fabricante.» doMr.rseille. Roux Frères e outros a 100gcadamilheiro, nos armazéns de Pinheiro «.V.Barboza, á rua Fresca n- 28 A, (praia deD. Manoel) e na rua da Saúde JX. lol.

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Comprn-se prata, ouro e brilhantes, pa-gnse bem ; vende-se jóias da todas as qun-lidades, relógios de parede, memórias dotopazio pira pharmaceutic s, muito bo-nitas e baratas ; na raa da Alfândega n. 166,Chnves <k C

». FrííiieíscíS de Carvalho <sSelva, seus mitos, genro, nos-a eirmão agraílecesm» prííffíHidasaieii-te a toiüiss aspessoüSíSe âiwaisaftedjsie se ík*gfnara«ii aeoraspaiiií^rosrestos sRíortaes «le seu muito pi?&-zadlo e«pí»sí!', pa?, sí?fÇ"o e eusiMíi-*ão ClauíSio «José da Silva, e denovo r--jça.í75B «si» «bsi*«aus« ds assSs-türesira á assSssa «Se seíiflao ílsa «q[US3celeBírar-se-Sia n-& natitrlz il^a Oaaa-delari»* sabbado 2U tio «orrenteAs 8 l/S horas; eoufessasiíSo-sedestile jã eternaiaieiaíe K-eeoaiiae-ciilos.

í^í-MWfr?^W!í*W^^^^^

Jeronymo Tí*"S«"Sra Boavista esua esp«»sii O. Afaria TnerezaLeite Bíoav*ista..r«ngHsia as pt-ífsoasde Hiiriamizttdee s^ado ffallecÍK.%o carãdosi» oí>sie«jmâo cie s»ss.isÊi-reEU a müssa do sétimo dia, queporalma d'-*seupartíeMl;tir amigo«e. coinpatSàre, eouísaneaiifiador Clau-dio «José da Silva,maadam ceie-brar, hoje, *Z9 âo «ssorr^eiJe, ás8 Sioras, «a sEaatriz «Sa CaaíSeia-rêa ; pur eujo act:» «Ie relü^fão s«»e^ufessam «lesiejá aga"adecidos ,

íWfKríK^i^íírriirt. ;,;--• ->¥-. ^.^srJi^iiSíK-sZÍX.XÍÍii^.--

OSao ?ars áe Figado k Bacâlháo5»REI»AJtíílM>0 POS;-

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Sxtrahido directamente dos fígados fres•os do bacâlháo, por meio da compressão

sem acção cgloriea alguma, depois de ter?ido pescado noa bancou da Terra Nova. E'do gosto agradável e contém iodo em grandeproporção. E' ds effeitos admiráveis nocurativo ds tísica. Fortalece a delicada na-qurezadas crianças, faz engordar e commu-nic.R as eôres da sauds Ánue.ll«s que fazem

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Associação Commercial do Riode Janeiro

A. asseuibjíéa geral áos Srs.soeios, para a apresentação dorelatório «lo aitnii iàndu, e elei-ção da eetEuaniíiis^ã»! ae exame tíecantas, terã ln«ar na &ala daFraca, ao dèa »t *£«> corrente,Ao * eio-dia. Mio de «Jaweiro, S1?tíe Janeiro «8e i:&%<f>íAr; Visconde de uma facturo de chapéos de lã e palhajg^ IToeantins, pretsítlente. (• inglezes, fitas, flòies finas, etc, etc.

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ANTÔNIO CsmTgo comprou, por ordem

do Sr Antônio Josó da Cunha Rodri-gues e para o Sr. José Maria Gores deMiranda, de Campo

"Orgo. o meio bilhete

n. 3049 d*» loteria n 604 concedida em h'-nefleio do Montepio geral; o qual fica emseu poder. Janeiro 27.

i SOCIEDADE Loterina Pitançruyencepertence o bilhete n. 1484 da 604 loteria

da corte, garantido pela companhia Lote-rica de seguro

GO"NORRHÊ\S e flores bancas chronicas

e recentes, cura-se radicalmente em tresdias, sem dôr nem recolhimento, peloopiatp de Berton; unicamente á rua daAssembléa n. 78. pharuiscia Raspail. antigon. 80.

E|ANO ^L da Costa Madeira com fabrica

Ide sabão e vellas na cidade da "Victoria,

declara a quem interessar que até esta datajulga nada dever tanto ne&ta Corte comofora; si. porém, alguém se julgar credorqueira apresentar suas contus ao mesmo,á.rua de S. Pedro n. 64, sobrado, qúe serãocumpridas. Rio 26 de Janeiro de 1876. (.

Iahiad•imera-se

na Iquer liora d.o

IM? SfíTlflPIid.e enterro

"C-â-^í--

w

i si si ilsTi^ I ?"'^*^l>^^^V;5^-.>- >-J- '-A'-'A^..-~

íIGDUItSTQ BB F*SRBÒ © MâS"M.Jírg> ap^OTada? ^b-lcsdesia do 5??.rf;eias íe PariaA ínefficf.cia tão freqüente das piiulas ds iodur-ríto de ferro prbvéiR. de lue não entra n"eílasniangaaes, corpo eme seuipn se acha unido ao íerro no organismo, como" provão os traba-lhos gos rsais distinetos chymicos.As pilulas de iodureto de íerro e manganês de Burin díi Buisson. epnpo^ad&s pela Áéâ.e_exn.ia ammesxcina satisfazem estas c(?r,dir*5es, e é esie o mo«ivo pêlo iruai os seus effeitossao maravilhosos, seguros e ínfallivéis em ta. rs as aiféc<jões iyjaph^.iicàs. esürofuiosas,pacítifcicaa e õubs?crslosa3, nos eníartssr ^9 Miánãula,Bt irregulaí-idatieíi âarasní?-truaçao, e nor. E.caníiessteH tíe sioMlzs co^tituciosàl; '

*:l' í»_ _— ¦.-¦- .fc.— .-r.-^

Mi ), féSS & Airfí:| '•'_, -ws M i

A_•fiç-Õea/ação.

Or-

e.a:;:3aí=a??í-'r-;âPPROVADO PELA 4CADEMIA DB MEHCÍJ3A Dl FAHSSr

Academia de Medicina «le Paris he ran dos corpos sábios o mais aváro de recomroea»e tanto he que já ha alguns annos qae nenhum medicamento novo retiebeo a- sua appro»

Devem logo serro) accolbidas císm toda a benevolência, pelos 8enhor«3s meílicos, as prepa*rações que worec«ç-ão iai distíiicçào; e cremos preetar-lhea um verdadeiro serviijo, extrahindo> sèirtiinle *> Ri.Ií-tito ds Academia

• Ã \c.adomia julga que o protoxaiato de ferro apresentado pelo doutor Girard é desü-«ado a prestar o? maiores *srvi«;os à therapeutica, posto <^ue tem a propriedade de não «iaí

;3ri: ¦'-¦:> da ventre, e sendo quasi tnsnlso, ó tomado com gosto pelos doentes; cura radicalmenteem doses de 10 kio centigrauin.as diárias, a chloroso, a anemia, o hyaterismo 8 todaa as aliei»íões ijue 'cem por <;rii;em a pobreza de «ang^e. »

Além d.; que a^ahamos de -M/.pr he.elle uin. resenerador heróico e rápido daa forças perdi»¦íits no^ convaiesoentes, r.»;.has debilidades fíe colnoleição.

MA casa de primeira ordem em Hambur-g¦>. já t=ír;do rel«çõ:s com diversas pra-

ças da America do Sul, deseja representarna Europa uma casa solida do Rio de Ja-neiro. O cmhecimento perfeito dos merca-dos brazileiros e relações desde muitosannos com as principaes fsbricas da Alie1-manha, Inglaterra, Françi e Suissa, ahabilitam de procurar cônsignsções emgrande escala ; dirijara~se a esta typcgra-phia em carta fachada a F. M. para serprocurado.

rôl^SULT E CAi'PH«BH*CEÜTIC0S'€i PÂBIS.'. DE... QiiUMMjlSubsüíuc- admiravelmente o óleo de íi-raâo de hacalbào. e tem sobre esto as seguintes

grandes vanlagems • 1° Era d«ôaes iguaess contem mais iodo : 1' Seu sabor be minimamente.'*" T«j Jo o mundo e sobre tudu .v.s crianwia o tomào som a menor repugnância.nais poderosos agentes conhecidos para mocüficar os temperamentos lympha»

e curar rapidamente todas as moléstias que Urão sua origem doe «icios do sangue" oomnífiitianio, pEÍMdea;, etc.... A-sua efíi«iacía he extraordinária nos «miôadoe tão delicados<pie éxjgeiD a snúdc "la? crian«7as. p sua ácção «iraOva é prodigiosa nas moléstia* do

peito e ãa pelle, cos enfartes daa glândulas. '-

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos lègitiraos e verdadeiros, e mister dirlgir-s**s casas abaixo designada», as eruaês se compromettérao Dor escrito om nâo vender, nem sequerter nus seus armazems gêneros falsificados • DoponchümÍ bO; Bkrriku bO;A. Soares Di-üs O'».; 3u.v.-> V-kh-ük e C<>; J.-P Silva "sIomteiro b O; Aiívh» Visíüj s Skaxbdku^; Vibua*lim* b u*; tuu Awtomio DA SaV4 Ubndbz 8 O»; 4, UBMXm.

íigrauavelE ura d«~s

icos> rac

'£. o?HYpnPHn^PH!TO T'-

iíOja e ^-ouio que o phospnoro e a cai sáo aa bases eRsenciaes de «rualcracr producto desti-üaao a reconstitui? o organismo e a cicatrizar os tuberculos dos pulmões.Goratudo deve_âe notar que, para ijue esfaa preparações produzem o effeito desejado, he ne«csssíirio que sejao absolutamente puras, comüção que nenhuma casa pode reaüzar melhor doorue s nossa. .OsSnrs médicos e os doentes (jue tniizerem comparar o nosso xarope oom os demais

gnn.xfcidpa gtó ooje nos darão certamente a preferencia, sendo a sua eflicátía superior á deIodos os outros, n--s cisrativo das afreiçoes pulmonares. t-5-Eile calma a tosse, faa desápparecar os suores nocturnos, cura a bronchite, os catar-rhospulmonares, a tísica, e corta a febre lenta que destroe as forças do doente. ':: .^ara fscai- certo de conseguir os nossos í>roductos legítimos e verdadeiros, o mister diriâir-sehs casas abaixo destírnadaa, as quaês sa compromcltètóo por escrito em não vender nc-m £&.-&¦¦^^syiai^ aruiazems"geaerúsjalsiiicadoá : I)í?ppnoi:bllb e(>; BKKrria. *. Ò« : A. SoARBa^níÃB

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Sabbado 29 cio çorrehtt;EXTRAORDINÁRIA FUKGAO

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