revolucao francesa

26
REVOLUÇÃO FRANCESA: Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós; Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos. Máquina adorável, tende piedade de nós. Máquina admirável, tende piedade de nós. Santa Guilhotina, livrai-nos dos nossos inimigos Ó celeste guilhotina, Você abrevia rainhas e reis, Por sua influência divina Reconquistamos nossos direitos Sustenta as leis da pátria E que teu soberbo instrumento Torne-se sempre permanente Para destruir uma seita ímpia Enriquece, enriquece tia bagagem com cabeças de tiranos

Upload: rafael-camargo

Post on 10-Jul-2015

338 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revolucao francesa

REVOLUÇÃO FRANCESA:

Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós;

Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos.

Máquina adorável, tende piedade de nós.

Máquina admirável, tende piedade de nós.

Santa Guilhotina, livrai-nos dos nossos inimigos

Ó celeste guilhotina,

Você abrevia rainhas e reis,

Por sua influência divina

Reconquistamos nossos direitos

Sustenta as leis da pátria

E que teu soberbo instrumento

Torne-se sempre permanente

Para destruir uma seita ímpia

Enriquece, enriquece tia bagagem com cabeças de tiranos

Page 2: Revolucao francesa

- Instrumento de Justiça Revolucionária- 25 mil franceses perderam, literalmente, a cabeça nela- Libertação do povo- Santa da Salvação e Libertação

Page 3: Revolucao francesa

Revolução Francesa

Características da França às vésperas da Revolução:

- Sociedade estamental:

- Primeiro Estado: Alto Clero e Baixo Clero. 0,5% da População

- Segundo Estado: Aristocracia – Nobreza: de sangue

(nascimento) e de toga (burgueses que compravam títulos de nobreza).

1,5% da População

- Terceiro Estado: 98% da População.

Alta Burguesia: Banqueiros, grandes comerciantes,

manufatureiros etc.

Pequena Burguesia: Profissionais liberais como médicos,

advogados, jornalistas etc.

Sans-Cullotes: Pequenos lojistas, artesãos, aprendizes,

funcionários etc.

Camponeses: Pessoas ligadas a terra – 80% da População

Page 4: Revolucao francesa
Page 5: Revolucao francesa

- Privilégios do Primeiro e Segundo Estado

- Contradições Econômicas: Burguesia X Economia Feudal.

- Intervenção do Estado na Economia: Falta de liberdade econômica

- Déficit Público Crônico: governo gasta mais do que ganha

- Guerra dos Sete Anos (França x Inglaterra)

- Independência dos EUA.

- Crise Agrícola

- Excessiva carga tributária sobre o 3º Estado: 80% das rendas de um

camponês eram destinadas a impostos.

- Miséria das massas urbanas: 88% das rendas eram utilizadas somente na

compra de pão.

Page 6: Revolucao francesa

O Problema

- Ministros: Tirar os privilégios do 1º e 2º Estado?

- Necker e a Assembléia dos Estados Nacionais: 1º, 2º e 3º Estados se reúnem em

uma assembléia para decidir como suprir o déficit.

- Votação por cabeça ou por ordem??? – cada Estado tem 1 voto ou cada

deputado tem 1 voto???

1º Estado: 250 deputados

2º Estado: 270 deputados

3º Estado: 580 deputados

- Assembléia Nacional Constituinte

- Tomada das ruas parisiense pelo terceiro Estado

- Tomada da Bastilha 14 de junho de 1789

- Grande medo (pânico)

Page 7: Revolucao francesa

As Primeiras Medidas

- Abolição dos direitos feudais

- Extinção da servidão

- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: Baseado nos ideais Iluministas.

- Soberania ao Povo

- Igualdade jurídica

- Liberdade de Expressão

- Propriedade privada

- Apropriação dos bens da Igreja

- Constituição civil do Clero: separação entre - Estado x Igreja.

- Carta constituinte de 1791.

- Monarquia Constitucional: Rei com poderes limitados.

Page 8: Revolucao francesa

Convenção Nacional

- Conflitos Externos: Prússia e Áustria – depois Inglaterra, Espanha, Holanda,

Rússia e Sardenha

- Girondinos x Jacobinos: Moderados x Radicais: Alta Burguesia x sans-cullotes e

Pequena Burguesia.

- Prisão e Morte do Rei Luiz XVI

- República Jacobina (radicalização)

- Guilhotina e terror: líder Robespierre

Page 9: Revolucao francesa

1%

2%

97%

1º ESTADO: CLERO

2º ESTADO: NOBREZA

3º ESTADO: BURGUESIA + CAMPONESES + SANS CULOTES: obrigações e impostos.

Terras, cargos prestígio, privilégios, e isenção fiscal

Pirâmide Social

Page 10: Revolucao francesa

Luis XVI

Page 11: Revolucao francesa

Queda da Bastilha

Page 12: Revolucao francesa

CONSTITUIÇÃO DE 1791•Liberalismo econômico;

•Separação entre Igreja e Estado;

•Fim dos direitos feudais (indenização por parte dos camponeses);

•Liberalismo político: cidadãos ativos (capital e propriedade) e passivos.

•Declaração dos direitos do homem e cidadão

•Poder monárquico, poder executivo delegado ao rei para ser exercido por ministros.

Page 13: Revolucao francesa

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E DO

CIDADÃO.• NO DIA 26, OCORREU UM PASSO

DECISIVO EM DIREÇÃO À CONQUISTA DAS LIBERDADES INDIVIDUAIS.

• PRIMEIRO DOCUMENTO ESCRITO QUE GARANTIA IGUALDADE DE CONDIÇÕES A TODOS OS FRANCESES

Page 14: Revolucao francesa

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

I - Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos; as distinções sociais não podem ser fundadas senão sobre a utilidade comum.

II - O objetivo de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem; esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.

Page 15: Revolucao francesa

III - O princípio de toda a soberania reside essencialmente na razão; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane diretamente.

IV - A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique a outrem. Assim, o exercício dos direitos naturais do homem não tem limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo desses mesmos direitos; seus limites não podem ser determinados senão pela lei.

Page 16: Revolucao francesa

V - A lei não tem o direito de impedir senão as ações nocivas à sociedade. Tudo o que não é negado pela lei não pode ser impedido e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordenar.

VI - A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou por seus representantes, à sua formação; ela deve ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras distinções que as de suas virtudes e de seus talentos.

Page 17: Revolucao francesa

VII - Nenhum homem pode ser acusado, detido ou preso, senão em caso determinado por lei, e segundo as formas por ela prescritas. Aqueles que solicitam, expedem ou fazem executar ordens arbitrárias, devem ser punidos; mas todo cidadão, chamado ou preso em virtude de lei, deve obedecer em seguida; torna-se culpado se resistir. VIII - A lei não deve estabelecer senão penas estritamente necessárias, e ninguém pode ser punido senão em virtude de uma lei estabelecida e promulgada ao delito e legalmente aplicada.

Page 18: Revolucao francesa

IX - Todo homem é tido como inocente até o momento em que seja declarado culpado; se for julgado indispensável para a segurança de sua pessoa, deve ser severamente reprimido pela lei.

X - Ninguém pode ser inquietado por suas opiniões, mesmo religiosas, contanto que suas manifestações não perturbem a ordem pública estabelecida em lei.

XI - A livre comunicação dos pensamentos e opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem; todo o cidadão pode, pois, falar, escrever e imprimir livremente; salvo a responsabilidade do abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei.

Page 19: Revolucao francesa

XII - A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; essa força é então instituída para vantagem de todos e não para a utilidade particular daqueles a quem ela for confiada.

XIII - Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração, uma contribuição comum é indispensável; ela deve ser igualmente repartida entre todos os cidadãos, em razão de suas faculdades.

Page 20: Revolucao francesa

XIV - Os cidadãos têm o direito de constatar, por si mesmos ou por seus representantes, a necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente e de vigiar seu emprego, de determinar sua quota, lançamento, recuperação e duração.

XV - A sociedade tem o direito de pedir contas de sua administração a todos os agentes do poder público.

Page 21: Revolucao francesa

XVI - Toda a sociedade na qual a garantia dos direitos não é assegurada, nem a separação dos poderes determinada, não tem constituição.

XVII - A propriedade, sendo um direito inviolável, e sagrado, ninguém pode ser dela privado senão quando a necessidade pública, legalmente constatada, o exija evidentemente, e sob a condição de uma justa e prévia indenização.

Íntegra da declaração em francês

Page 22: Revolucao francesa

FASE DA CONVENÇÃO NACIONAL: RADICALISMO TERROR.

• ATRAVÉS DO LIDER MAXIMILIEN ROBESPIERRE, FOI DOMINADO O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO, INAUGURANDO O CHAMADO PERÍODO DE TERROR, MARCADO PELA VIOLÊNCIA.

Page 23: Revolucao francesa

LUÍS XVI FOI PRESO E CONDENADO A MORTE EM 1793.

Page 24: Revolucao francesa

A REAÇÃO BURGUESA: O GOVERNO DO DIRETÓRIO

• DIANTE DA AMEAÇA DE MUDANÇA POR PARTE DOS JACOBINOS, RESTAVA AOS GIRONDINOS RETOMAR O CONTROLE DO PROCESSO E DETER AS CONQUISTAS POPULARES.

• EM 1795, A REVOLUÇÃO TOMOU OUTRO RUMO: INICIOU-SE A REAÇÃO BURGUESA, RESPONSÁVEL PELO GOLPE QUE DERRUBOU ROBESPIERRE E PÔS FIM AO PREDOMÍNIO DOS JACOBINOS.

Page 25: Revolucao francesa

ROBESPIERRE

• ROBESPIERRE FOI VÍTIMA TAMBÉM DA GUILHOTINA.

Page 26: Revolucao francesa

O GOVERNO DO DIRETÓRIO

• FOI MARCADA PELA REPRESSÃO AOS MOVIMENTOS DE CARÁTER POPULAR.

• A ALTA BURGUESIA FOI CONDUZINDO A FASE FINAL DO PROCESSO REVOLUCIONÁRIO GARANTINDO SEUS INTERESSES.

• A INSTABILIDADE POLÍTICA E SOCIOECONÔMICA CONTINUAVA.

• OS GIRONDINOS BUSCAM ALIANÇA COM OS MILITARES.