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REVOLUÇÃO FRANCESA: O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO FOI UM MOVIMENTO LIDERADO PELA BURGUESIA CONTRA O REGIME ABSOLUTISTA.

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Page 1: Revolucao francesa

REVOLUÇÃO FRANCESA:

O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO FOI UM

MOVIMENTO LIDERADO PELA BURGUESIA CONTRA O REGIME ABSOLUTISTA.

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IDÉIAS ILUMINISTAS

+

VÁRIAS REVOLTAS PELO MUNDO

+

INDEPENDÊNCIA DOS EUA 1783.

+

SENTIMENTO ANTIFEUDAL

+

ASPIRAÇÕES DA BURGUESIA

+

ENTRAVES FEUDAIS_______________________________________________

REVOLUÇÃO FRANCESA

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SITUAÇÃO DA FRANÇA ANTES DA REVOLUÇÃO.

• A CORTE FRANCESA TINHA GASTOS SUNTUOSOS.• ACIDENTES METEREOLÓGICOS ( ENCHENTES,

SECAS E INVERNOS RIGOROSOS)• GASTOS COM A MANUTENÇÃO DO EXÉRCITO.• QUEDA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS.• 85% DA POPULAÇÃO ENFRENTAVAM A MISÉRIA, A

FOME E A INFLAÇÃO.• DESPESAS COM GUERRAS E INSENÇÕES AO

PRIMEIRO E SEGUNDO ESTADO• GASTOS COM A MANUTENÇÃO DA CORTE• AUMENTO DA POPULAÇÃO, PRODUÇÃO NÃO

ACOMPANHA O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: FOME

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Uma Relolução?

• Revolução Aristocrática: recusa dos nobres em pagar impostos

• Revolução Burguesa: busca de poder político

• Revolução Camponesa: contra entraves feudais

• Revolução do Proletariado urbano: em busca de melhores condições de vida

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Luís XIV – 1643-1715: L´ÉTAT C´EST MOI

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ANTIGO REGIME:ESTADO DE ORDENS: de acordo com a origem1 ESTADO – CLERO: Alto clero: bispos, abades, cônegos Baixo clero: padres e vigários2 ESTADO NOBREZA Nobreza cortesã ou palaciana Nobreza provincial Nobreza de toga3 ESTADO POVOAlta burguesia: banqueiros , empresários e comerciantesBaixa burguesia: profissionais liberais (médicos, advogados, professores) pq comerciantesSans-culotte: artesãos, aprendizes, trabalhadores, desempregados, marginalizadosCamponeses: trabalhadores do campo em regime ainda feudal

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1%

2%

97%

1º ESTADO: CLERO

2º ESTADO: NOBREZA

3º ESTADO: BURGUESIA + CAMPONESES + SANS CULOTES: obrigações e impostos.

Terras, cargos prestígio, privilégios, e isenção fiscal

Pirâmide Social

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Luis XVI

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ASSEMBLÉIA DOS ESTADOS GERAIS:

• Representantes dos 3 estados

• 1 ESTADO – CLERO: 291 deputados

• 2 ESTADO NOBREZA: 270 deputados• 3 ESTADO POVO: 578 deputados

• VOTAÇÃO 2 X 1

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ATITUDES DO GOVERNO FRANCÊS PARA SUPERAR A CRISE.

• - LUIZ XVI REUNIU, NO PALÁCIO DE VERSALHES ( 1789), OS REPRESENTANTES DOS ESTADOS GERAIS PARA UMA ASSEMBLÉIA.

• -TINHA POR FINALIDADE VOTAR UMA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO NO SISTEMA DE COBRANÇA DE IMPOSTOS.

• - A NOBREZA, NÃO DESEJAVA ABRIR MÃO DE SEUS PRIVILÉGIOS, COMO A ISENÇÃO DE IMPOSTOS.

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OS TRABALHOS NA ASSEMBLÉIA DOS ESTADOS GERAIS

• A NOBREZA NÃO ACEITOU A MUDANÇA NO SISTEMA DE VOTAÇÃO.

• - TAL SITUAÇÃO LEVOU O TERCEIRO ESTADO A SE ARTICULAR E A DECLARAR A ASSEMBLÉIA NACIONAL , EM SUBSTITUIÇÃO À ASSEMBLÉIA DOS ESTADOS GERAIS.

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ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

• A BURGUESIA CONSEGUIU APOIO POPULAR PARA TRANSFORMAR A ASSEMBLÉIA NACIONAL EM UMA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE.

• - A ASSEMBLÉIA PASSARIA A TER COMO OBJETIVO A ELABORAÇÃO DE UMA CONSTITUIÇÃO PARA A FRANÇA.

• A CONSTITUIÇÃO IMPLICARIA NO FIM DO ABSOLUTISTMO MONÁRQUICO.

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Queda da Bastilha

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O AMBIENTE REVOLUCIONÁRIO

• A REVOLUÇÃO SE PROPAGOU POR TODA A FRANÇA.

• - AS REVOLTAS CAMPONESAS FORAM TOMANDO UMA DIMENSÃO TÃO SIGNIFICATIVA QUE PASSARAM A SER TEMIDAS ATÉ MESMO PELA BURGUESIA REVOLUCIONÁRIA.

• - A CONSTANTES VIOLÊNCIA DE PROPRIEDADES FEUDAIS GERARAM UM SENTIMENTO DE INSTABILIDADE.

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A ABOLIÇÃO DOS PRIVILÉGIOS FEUDAIS

• OS BURGUESES, REUNIDOS NA ASSEMBLÉIA, APROVARAM REFORMAS REINVIDICADAS PELOS CAMPONESES.

• A ABOLIÇÃO DOS PRIVILÉGIOS FEUDAIS, COMO A COBRANÇA DE IMPOSTOS, GARANTIA A TÃO SONHADA IGUALDADE JURÍDICA AOS TRABALHADORES CAMPONESES.

• Em uma única noite, os deputados decretaram o fim dos privilégios feudais ( noite do grande medo)

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CONSTITUIÇÃO DE 1791•Liberalismo econômico;

•Separação entre Igreja e Estado;

•Fim dos direitos feudais (indenização por parte dos camponeses);

•Liberalismo político: cidadãos ativos (capital e propriedade) e passivos.

•Declaração dos direitos do homem e cidadão

•Poder monárquico, poder executivo delegado ao rei para ser exercido por ministros.

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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E DO

CIDADÃO.• NO DIA 26, OCORREU UM PASSO

DECISIVO EM DIREÇÃO À CONQUISTA DAS LIBERDADES INDIVIDUAIS.

• PRIMEIRO DOCUMENTO ESCRITO QUE GARANTIA IGUALDADE DE CONDIÇÕES A TODOS OS FRANCESES

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DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

I - Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos; as distinções sociais não podem ser fundadas senão sobre a utilidade comum.

II - O objetivo de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem; esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.

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III - O princípio de toda a soberania reside essencialmente na razão; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane diretamente.

IV - A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique a outrem. Assim, o exercício dos direitos naturais do homem não tem limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo desses mesmos direitos; seus limites não podem ser determinados senão pela lei.

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V - A lei não tem o direito de impedir senão as ações nocivas à sociedade. Tudo o que não é negado pela lei não pode ser impedido e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordenar.

VI - A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou por seus representantes, à sua formação; ela deve ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras distinções que as de suas virtudes e de seus talentos.

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VII - Nenhum homem pode ser acusado, detido ou preso, senão em caso determinado por lei, e segundo as formas por ela prescritas. Aqueles que solicitam, expedem ou fazem executar ordens arbitrárias, devem ser punidos; mas todo cidadão, chamado ou preso em virtude de lei, deve obedecer em seguida; torna-se culpado se resistir. VIII - A lei não deve estabelecer senão penas estritamente necessárias, e ninguém pode ser punido senão em virtude de uma lei estabelecida e promulgada ao delito e legalmente aplicada.

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IX - Todo homem é tido como inocente até o momento em que seja declarado culpado; se for julgado indispensável para a segurança de sua pessoa, deve ser severamente reprimido pela lei.

X - Ninguém pode ser inquietado por suas opiniões, mesmo religiosas, contanto que suas manifestações não perturbem a ordem pública estabelecida em lei.

XI - A livre comunicação dos pensamentos e opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem; todo o cidadão pode, pois, falar, escrever e imprimir livremente; salvo a responsabilidade do abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei.

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XII - A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; essa força é então instituída para vantagem de todos e não para a utilidade particular daqueles a quem ela for confiada.

XIII - Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração, uma contribuição comum é indispensável; ela deve ser igualmente repartida entre todos os cidadãos, em razão de suas faculdades.

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XIV - Os cidadãos têm o direito de constatar, por si mesmos ou por seus representantes, a necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente e de vigiar seu emprego, de determinar sua quota, lançamento, recuperação e duração.

XV - A sociedade tem o direito de pedir contas de sua administração a todos os agentes do poder público.

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XVI - Toda a sociedade na qual a garantia dos direitos não é assegurada, nem a separação dos poderes determinada, não tem constituição.

XVII - A propriedade, sendo um direito inviolável, e sagrado, ninguém pode ser dela privado senão quando a necessidade pública, legalmente constatada, o exija evidentemente, e sob a condição de uma justa e prévia indenização.

Íntegra da declaração em francês

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• DERRUBANDO AS ESTRUTURAS TRADICIONAIS DO ANTIGO REGIME, A BURGUESIA FRANCESA ABRIU ESPAÇOS PARA O AVANÇO DO CAPITALISMO, E PRINCIPALMENTE NO CAMPO POLÍTCO, POSSIBILITOU A CONSOLIDAÇÃO DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DE IGUALDADE.

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JACOBINOS E GIRONDINOS

• O PODER FICOU COM OS JACOBINOS ( PEQUENA BURGUESIA) ERAM OS GRUPOS MAIS RADICAIS, QUE EXIGIA PROFUNDA REFORMAS POLÍTICAS E SOCIAIS, ENTRE ELAS A PRÓPRIA DEPOSIÇÃO DO REI.

• O partido de centro era a Planície que representava a alta burguesia.

• GIRONDINOS ( ALTA BURGUESIA) DE TENDÊNCIA MODERADA, EVITAVAM AS CONQUISTAS POPULARES E DEFENDIAM A MANUTENÇÃO DO REGIME MONÁRQUICO.

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FASE DA CONVENÇÃO NACIONAL: RADICALISMO TERROR.

• ATRAVÉS DO LIDER MAXIMILIEN ROBESPIERRE, FOI DOMINADO O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO, INAUGURANDO O CHAMADO PERÍODO DE TERROR, MARCADO PELA VIOLÊNCIA.

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LUÍS XVI FOI PRESO E CONDENADO A MORTE EM 1793.

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A REAÇÃO BURGUESA: O GOVERNO DO DIRETÓRIO

• DIANTE DA AMEAÇA DE MUDANÇA POR PARTE DOS JACOBINOS, RESTAVA AOS GIRONDINOS RETOMAR O CONTROLE DO PROCESSO E DETER AS CONQUISTAS POPULARES.

• EM 1795, A REVOLUÇÃO TOMOU OUTRO RUMO: INICIOU-SE A REAÇÃO BURGUESA, RESPONSÁVEL PELO GOLPE QUE DERRUBOU ROBESPIERRE E PÔS FIM AO PREDOMÍNIO DOS JACOBINOS.

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ROBESPIERRE

• ROBESPIERRE FOI VÍTIMA TAMBÉM DA GUILHOTINA.

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O GOVERNO DO DIRETÓRIO

• FOI MARCADA PELA REPRESSÃO AOS MOVIMENTOS DE CARÁTER POPULAR.

• A ALTA BURGUESIA FOI CONDUZINDO A FASE FINAL DO PROCESSO REVOLUCIONÁRIO GARANTINDO SEUS INTERESSES.

• A INSTABILIDADE POLÍTICA E SOCIOECONÔMICA CONTINUAVA.

• OS GIRONDINOS BUSCAM ALIANÇA COM OS MILITARES.