revolucao francesa 2o ano

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Revolução Francesa

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Page 1: Revolucao francesa 2o ano

Revolução Francesa

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Causas da Revolução

A prosperidade francesa chegou ao fim por volta de 1778, quando uma crise começou a tornar evidente a precariedade da organização administrativa, política financeira, econômica e social do país.

Desde 1774 o país era governado por Luís XVI, distante dos interesses da população ele governava o país bem distante, no palácio de Versalhes. Para manter o luxo do palácio e de seus membros eram cobrados vultosos impostos da população mais pobre e assim a insatisfação era crescente.

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Outro fator muito importante era a dificuldade de romper com o a economia agrária e programar a economia industrial, por causa dos grandes déficits provocados pelos gastos excessivos.

As desigualdades sociais e políticas tinham como causa um conjunto de fatores. Primeiramente, a sociedade estava dividida em três estados: 1º -Clero (Alto e Baixo), 2º - Nobreza (Tradicional, da Corte e Togada)e 3º - Povo.

Os dois primeiros mantinham privilégios da época feudal como o direito de cobrar imposto. Além disso, eram isentos do pagamento de diversos tributos, ao contrario do povo que não tinha direito algum.

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O terceiro estado (povo) era formado pela a maioria da população Francesa que reunia diferentes grupos sociais.

Alta Burguesia : Formada por banqueiros, empresários e poderosos comerciantes;

Baixa Burguesia : Formada por profissionais liberais e médios comerciantes;

Sans-culotte : Camada social urbana composta por artesãos,aprendizes de oficio,assalariados e desempregados marginalizados;

Camponeses : Eram os trabalhadores livres e semi-livres e os servos presos às obrigações feudais.

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O Estado Francês encontrava-se

economicamente endividado devido

principalmente:

1. A má administração em relação as

finanças do Estados durante o reinado de

Luis XV

2. O endividamento causado pela Guerra

dos Sete anos, em que a França sai

derrotada.

3. O apoio às colônias britânicas da

América do Norte, durante a Guerra de

Independência.

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UMA ENORME CRISE FINANCEIRA E

INSATISFAÇÕES SOCIAIS CRESCENTES

(A) Os impostos e taxas que recaíam sobre os camponeses. (B)

O orçamento do Estado em 1788, em milhões de libras. (C) Os

três Estados na França no fim do século XVIII.(A) Os impostos e taxas que recaíam sobre os camponeses.

(B) O orçamento do Estado em 1788, em milhões de libras.

(C) Os três Estados na França no fim do século XVIII.

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Revolta da Aristocracia ou dos Notáveis (1787-1789).

Luís XVI tenta, sem sucesso, estender os impostos a nobreza e o clero.

Os nobres não aceitam as propostas da Coroa, provocando revoltas em áreas que exerciam influência.

O novo ministro, Necker, convenceu o rei a convocara Assembleia dos Estados Gerais, em 1789.

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Estados Gerais

Os Estados Gerais eram uma assembleia de caráter consultivo.

Apesar de maioria de participantes do 3º Estado, o voto era por Estado e não por votante.

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O 3º Estado pretende a votação por cabeça e não mais por mais por classe como o proposto pela nobreza e pelo clero.

O impasse é resolvido com o 3° Estado retirando-se da sessão sob protesto.

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1ª Fase- Assembleia Nacional Constituinte

Após a impossibilidade de conciliar os interesses entre as ordens a burguesia articula dentro do 3º Estado a autoproclamação da

Assembleia Nacional

Constituinte , com a

intenção de dar a França

uma nova Constituição.

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Tomada da Bastilha

Dia 14 de Julho de 1789, o povo sai as ruas e toma a Bastilha.

A Bastilha era uma prisão política e o paiol do exército.

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Grande Medo

Aliança burguesia e nobreza

A Assembleia toma decisões para acalmar os ânimos das camadas populares

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Realizações da Assembléia

Publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – sintetizados em três princípios: "Liberté, Egalité, Fraternité“

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Publicação da Constituição Civil do Clero.

Adoção de uma monarquia constitucional, limitando (mas não excluindo) o poder real.

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Em agosto de 1791, após a tentativa frustrada de fuga da família real para a Áustria, os países absolutistas lançaram a Declaração de Pillnitz.

A nobreza conservadora e o alto clero abandonaram a França, refugiando-se nos países absolutistas, de onde conspiraram contra a revolução.

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2ª Fase- Monarquia Constitucional - 1791 a 1792

É formada a Assembleia Legislativa.

Formam-se na Assembleia Legislativa os grupos políticos.

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Girondinos - Representavam a alta burguesia. Jacques-Pierre Brissot, Jean Marie Roland e François Buzot

Brissot

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Jacobinos – Representavam a baixa burguesia e as camadas populares francesas.

Maximilien de Robespierre ,Honoré Mirabeau, Louis de Saint-Just

RobespierreSaint-Just

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Planície ou Pântano – o Partido formado por membros do Terceiro Estado que não eram partidários de jacobinos e girondinos.

Henri Grégoire e Bertrand de Vieuzac

Henri Grégoire

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Cordeliers - Eram ligados aos sans-culottes.

Georges Danton, Jean-Paul Marat e Camille Desmoulins

Danton Marat

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Feulliants (Monarquistas) – Partido formado por membros da aristocracia francesa.Antoine Barnave, Marquês de La Fayette, Conde de Vaublanc e Emmanuel Sieyès

La Fayette

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Enraivecidos - Grupo de revolucionários radicais. Jacque Roux

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Comuna Insurrecional de Paris

Em 1792, a Assembleia Legislativa aprovou uma declaração de guerra contra a Áustria e Prússia

Enquanto para a burguesia a guerra seria breve e vitoriosa, para o rei e a aristocracia seria a esperança de retorno ao velho regime

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3ª Fase- Convenção Nacional

A Assembleia Legislativa é substituída pela Convenção Nacional, eleita por sufrágio universal.

Fim da Monarquia Constitucional e proclamação da República na França.

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1ª Etapa- 1792 a 1793: governo da gironda

Identificação com alta burguesia.

2ª Etapa: 1793 a 1794 -República Jacobina

Julgamento e morte de Luiz XVI, guilhotinado. Logo depois, o mesmo ocorre com sua esposa Maria Antonieta.

Vários países europeus, como a Áustria, Prússia, Holanda, Espanha e Inglaterra, indignados e temendo que o exemplo francês se refletisse em seus territórios, formaram a Primeira Coligação contra a França.

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O governo jacobino dirigia o país por meio do Comitê de Salvação Pública, responsável pela administração e defesa externa do país, de início comandado por Danton, seu criador.

Os direitos individuais foram suspensos.

O resultado foi à condenação à morte de 35 mil a 40 mil pessoas.

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As principais realizações desse período foram:

Abolição da escravidão nas colônias francesas;

Reforma Agrária;

Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo;

Elaboração do calendário Republicano;

Elaboração da Constituição do Ano I (1793);

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Reação Termidoriana

Muitos girondinos que sobreviveram ao terror, aliados aos deputados da planície, articularam um golpe, apoiados na instabilidade social.

Em 1795, a Convenção elaborou uma nova Constituição - a Constituição do Ano III -, suprimindo o sufrágio universal e resgatando o voto censitário.

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4ª Fase- Diretório (1794-1799)

Ocorre nesse período o movimento popular conhecido como Conspiração dos Iguais, liderado por Graco Babeuf.

Externamente, entretanto, o exército acumulava vitórias contra as forças absolutistas de Espanha, Holanda, Prússia e reinos da Itália, que, em 1799, formaram a Segunda Coligação contra a França revolucionária.

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A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte

Ele renomado chefe do exército e acumula vitórias nas tentativas de avanços anti-absolutistas no exterior.

Napoleão com apoio de dois diretores e de toda a alta burguesia, suprimiu o Diretório, no chamado Golpe do 18 Brumário.