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O reencontro de Ricardo com João Pessoa Revista TRIBUNA comemora 15 anos em dezembro

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A revista dos municípios da Paraíba. Edição 163 - acesse: www.estampapb.com.br/revistatribuna

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Page 1: Revista TRIBUNA

O reencontro de Ricardo com João Pessoa

Revista TRIBUNA comemora 15 anos em dezembro

Page 2: Revista TRIBUNA
Page 3: Revista TRIBUNA

EDITORIAL

POLÍTICAPesquisa definirá candidato do “Blocão” ao governo |12GOVERNOO reencontro de Ricardo com João Pessoa |14SOCIALThereza Madalena |36

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FundadorBosco Gaspar

Diretor PresidenteManoel Raposo

Diretor AdministrativoViviane Raposo

Diretor FinanceiroMarcelo Raposo

Editor de PolíticaNonato Guedes

Diretor de CirculaçãoAlcides Santos

Gerente ComercialWaldeban Medeiros

ColaboradoresDes. Serpa, Assis Camelo Júnior,

Assis Cordeiro, Waldeban Medeiros Nonato Guedes, Thereza Madalena

e Fred Menezes

ContatoSales Ferreira

Editor ResponsávelManoel Raposo

RedaçãoWaldeban Medeiros

Assis CordeiroThereza Madalena

Josinato GomesSandro Galvão

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEstampa PB Artes Gráficas

(83) [email protected]

www.estampapb.com.brIlka Cristina Nascimento da Silva

ImpressãoGráfica Moura Ramos

Foto capa: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Tiragem5.000 (cinco mil) exemplares

_____________

Esta revista circula em todoEstado da Paraíba.

É um produto de publicaçãojornalística de responsabilidade

MR Comunicações Ltda.CNPJ: 07.175.974/0001-55

[email protected] João Vieira Carneiro, 516

Bairro Pedro GondimJoão Pessoa - PB

Fones: (83) 3243-7150 8741-2184 / 9619-7538

www.estampapb.com.br/revistatribuna

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CAPA

Trazendo a figura do deputado federal Manuel Júnior (PMDB) da bancada paraibana na Câmara Federal como assunto de capa e enfocando outros assuntos, a revista TRIBUNA chega ao número 163 às vésperas de completar 15 anos de ininterrupta circulação, graças ao empenho hercúleo do seu diretor presidente, jornalista Manoel Raposo, a partir do trabalho criado pelo também jornalista Bosco Gaspar, de saudosa memória.

Junto ao Manoel Raposo se agregam jornalistas de comprovada competência, a exemplo de Nonato Guedes, de Assis Cordeiro, de Humberto Paiva, de Josinato Gomes e articulistas do quilate do desembargador José Di Lorenzo Serpa, além de Fredy Menezes e cronistas sociais do quilate de Tereza Madalena e Sandro Galvão, dentre outros, que todos os meses reúnem seus escritos e criações para fazer da TRIBUNA uma revista dinâmica, abordando assuntos diversos, principalmente aqueles que dizem respeito à Paraíba e seus municípios.

Tal qual uma debutante no esplendor dos seus 15 anos, a revista TRIBUNA se prepara para a sua edição de número 164, que será lançada em dezembro próximo, esmerando-se no seu conteúdo para brindar o público leitor com uma edição especial marcando o seu aniversário, esperando continuar a despertar a atenção de todos aos assuntos veiculados a cada mês. Boa leitura!

Luciano Cartaxo assegura R$ 90 milhões em recursos do PAC 2

Manoel Júnior ganha destaque como parlamentar influente

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NO “FRONT” POLÍTICO

A bancada dos “enrolados” na Justiça

A revista ‘Congresso Em Foco’ trata, em sua última edição, da quantidade de políticos enrolados na Justiça e, portanto, na mira do Supremo Tribunal Federal. A matéria contabiliza em 224 integrantes a ‘bancada dos enrolados’ na Justiça. É a maior bancada do Parlamento. As acusações vão de simples difamação a homicídio, passando pelas tradicionais denúncias de corrupção. Um levantamento minucioso da revista, conforme matéria assinada por Eduardo Militão, Rodolfo Torres e Edson Sardinha, revela que do ano passado para cá subiu de 447 para 542 o número de inquéritos e ações penais contra parlamentares no STF. Nesse período, o total de congressistas experimentou um crescimento de 17%. São 191 deputados e 33 senadores. A lista é encabeçada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que voltou ao comando após ter renunciado.

Há paraibanos citados no rol dos investigados, como Cássio Cunha Lima, que é envolvido em inquérito com base na Lei de Licitações e o também senador Cícero Lu-cena, mencionado em crimes contra a Lei de Responsabili-dades e de Licitações. A matéria não omite o envolvimento de Cícero na Operação Confraria, em 2005, acusado de contratar mais de R$ 100 milhões em obras sem a devida licitação. O senador Vital do Rego, do PMDB, é arrola-do em supostos crimes eleitorais. O deputado Benjamin Maranhão, que deixou o PMDB, enfrenta ação penal por formação de quadrilha e crimes cominados na Lei de Lici-tações. Efraim Filho e Nilda Gondim estão incluídos.

Há referências, também, ao senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, pré-candidato ao Go-verno do Estado e natural de João Pessoa, ou ao senador Fernando Collor de Melo, ex-presidente da República e atualmente filiado ao PTB. A ironia do episódio: Lind-bergh, como ativista estudantil, no papel de “cara-pinta-da”, liderou movimento pelo impeachment de Fernando Collor à frente da Presidência da República, em 92. Estão no mesmo barco, hoje. Jair Bolsonaro, deputado pelo PP do Rio, é investigado por racismo, praticado contra a cantora Preta Gil no programa CQC da TV Bandeiran-tes, em março de 2011. Na prática, com a morosidade da Justiça, será difícil impedir que políticos “enrolados’ se candidatem a cargos eletivos no próximo ano. O Supre-mo, só para exemplificar, ainda não concluiu a punição a envolvidos no mensalão.

Santiago não fecha portas para 2014

O ex-senador Wilson Santiago, presidente do diretório regional do PTB, além de se empe-nhar no fortalecimento da agremiação em cida-des estratégicas do interior do Estado, opera nos bastidores para atrair alianças que vitaminem a agremiação na disputa, especialmente na chapa majoritária. Ele continua cortejando a hipótese de ser candidato a senador, mas garante que não fecha portas para composições, o que significa que está aberto a tratativas com o esquema do governador Ricardo Coutinho ou com eventuais adversários do chefe do Executivo. Ele conseguiu viabilizar o ingresso de Wilson Filho, deputado federal, nas hostes trabalhistas, sem o risco de reclamação do PMDB pela posse do mandato. Mas isto não garante aval para uma aliança.

Santiago foi senador durante quase um ano, em 2011, diante do impasse jurídico que cercou a investidura do tucano Cássio Cunha Lima, às voltas com implicações decorrentes da Lei da Ficha Limpa. Acredita que, pessoalmen-te, desenvolveu um bom trabalho em favor dos interesses da Paraíba e está motivado a repetir a candidatura ao Senado. Ele chegou a fazer parte da Mesa Diretora do Senado e integrou, também, a representação brasileira no Parlasul, com sede em Montevidéu, no Uruguai. Cássio tem sobradas razões para manter distância de Santiago, uma vez que, na época, julgou ter havido uma usurpação de um direito líquido, que seria a sua ascensão natural ao mandato titular. Santiago confia em que nem tudo está perdido e promete convocar para breve uma reunião com os trabalhistas com o objetivo de formalizar posições para o pleito de 2014. Acha que o PTB pode ser o fiel da balança.

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Nonato GuedesJornalista| [email protected]

Milanez e a “voz rouca das ruas” O vereador peemedebista Fernando Milanez tem se especializa-

do em procurar sensibilizar os seus colegas na Câmara Municipal de João Pessoa para a extensão que o processo de renovação política pode alcançar nas eleições do próximo ano. No seu ponto de vista, alguns parlamentares e governantes insistem no erro de subestimar “a voz rouca das ruas”, externada através da onda de protestos desencadeada em junho do ano passado em capitais e cidades brasileiras, clamando contra a corrupção, a impunidade, e exigindo uma melhor qualida-de dos serviços públicos que são oferecidos. “Nós precisamos extrair lições profundas do sentimento popular”, exorta o vereador.

Cogitado para disputar um mandato de deputado estadual, o que ele não confirma nem desmente, Milanez sugere que haja um equacio-namento mais rápido das demandas que foram traduzidas em faixas e cartazes de manifestantes mobilizados através de redes sociais. “Esta-mos enfrentando um novo ciclo na política. O desafio dos agentes polí-ticos é o de fazer com que este ciclo seja virtuoso, do ponto de vista de correspondermos à expectativa da opinião pública. Do contrário, não será surpresa alguma se prosperar uma enxurrada de votos brancos e nulos, em nítido sinal de protesto pela omissão das elites no aten-dimento das reivindicações colocadas”, alerta o parlamentar-mirim. Ele adverte, por fim, que os partidos políticos continuam relegando a segundo plano as cartas-programas e valores como o da fidelidade. “Tudo isto resulta num caldo de cultura que pode ser desfavorável na abertura das urnas em 2014’, previne.

‘Terceira via’, uma incógnita no tabuleiroÉ grande o esforço de opositores do governador

Ricardo Coutinho (PSB) para viabilizar a chamada ‘terceira via’, uma alternativa ao rodízio de grupos no poder estadual. O PT, PP e PSC estão juntos e mistu-rados na construção dessa opção e sonham com a in-corporação de outras legendas, como o PEN. O PMDB não é levado em consideração por ter precipitado o lançamento da candidatura do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, ao governo. Na opinião da deputada Daniella Ribeiro, entusiasta do projeto al-ternativo, aceitar uma candidatura oriunda do PMDB equivaleria a uma submissão. “Não trabalhamos com imposições”, argumenta a fluente deputada, irmã do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, que não descarta a sua própria candidatura ou a do irmão--ministro. Qualquer nome será acolhido, desde que comprovadamente reúna credenciais. Ou seja, tenha cacife para dar combate a Ricardo.

O ‘xibolete’ está na definição da candidatura viável, aquela que possa aglutinar votos espacialmente

em regiões que compõem o mapa eleitoral do Estado. Os opositores trabalham com a perspectiva de que ha-veria um desgaste acentuado por parte da atual admi-nistração, diante de conflitos com movimentos sociais e categorias do funcionalismo público. O governador minimiza a hipótese do confronto, argumentando que tem serviços prestados a divulgar e massificar durante a campanha do próximo ano. Ele nega autoridade à oposição para questionar sua administração e, nos bas-tidores, procura atrair adesões e sedimentar alianças que o fortaleçam no embate. Em desfavor dos defensores da ‘terceira via’, há o fato de que já houve tentativas infrutí-feras nesse sentido na Paraíba em outros períodos elei-torais. Mas os ‘timoneiros’ do chamado ‘Blocão’ reagem, prevendo que a história será diferente. Curiosamente, quem primeiro arguiu essa tese foi Veneziano quando preconizou que o jogo não será travado nos moldes do que idealizam os partidários de Ricardo Coutinho. O prenúncio é de acirramento dos ânimos, a julgar pela troca de acusações que está em franco andamento.

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BASTIDORES

Troféu Humberto LucenaPor sugestão do nosso companheiro jornalis-

ta Nonato Guedes, o conselho editorial da revista TRIBUNA, do qual ele faz parte, aprovou a institui-ção do “Troféu Senador Humberto Lucena”, que será outorgado às pessoas que contribuíram para o desen-volvimento da Paraíba em diversos segmentos. Os pri-meiros a serem contemplados com a honraria serão os ex-presidentes da Assembleia Legislativa da Paraíba que ainda estão entre nós.

Denúncia feiaO deputado Vituriano de Abreu (PSC), um dos

parlamentares mais atuantes da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba, denunciou que pre-

feitos e vereadores do interior do Estado estão pedindo os “olhos da cara” para apoiar um candidato a deputado estadual nas eleições do pró-ximo ano. Ele não sabe se o mesmo acontece com relação aos candidatos a deputado federal, no entanto, presume--se que, para esse segmento, o preço cobrado para depu-tado estadual dobra de valor para o candidato à Câmara

Federal. Esse fato se repete a cada ano e a justiça eleito-ral, que se diz tão vigilante, nunca conseguiu flagrar um desses vendedores de consciência alheia.

Financiamento de campanha

Há muito tempo se fala na aprovação da reforma eleitoral em que o tema financiamento de campanha é um dos mais destacados. Durante todo esse tempo nunca se soube a que se refere verdadeira-mente “financiamento de campanha”. Fala-se que o dinheiro público será des-tinado ao pagamento da propaganda eleitoral, carro de som, panfletos, guia eleitoral etc., mas, nunca foi incluído na tal reforma eleitoral o pagamento pelo poder público do cabo elei-toral, prefeitos, vereadores e outras lideranças políticas que apoiam os candidatos a deputados federal ou estadual. O deputado Vituriano de Abreu (PSC), que teve a coragem de denunciar a “inflação” do custo do apoio de um prefeito a um candidato a deputado estadual, deveria lutar junto à bancada paraibana no Congresso Nacional para incluir na proposta de reforma eleitoral a obrigatoriedade do pagamento do cabo eleitoral para votar no candidato a deputa-do estadual ou federal. Aí sim, o financiamento de campanha ficaria oficializado.

Ricardo no ValeO governador Ricardo

Coutinho (PSB) está anunciando mais uma visita ao Vale do Pian-có para anunciar a assinatura de contratos para novas obras na região. Pelo muito que já fez a atual gestão estadual pelo Vale do Piancó, dá--lhe o privilégio de ter a sua gestão considerada por mais de 90% dos prefeitos da região como ótima e boa. A TRIBUNA não perguntou a tendência eleitoral dos mes-mos para as próximas eleições. Difícil será o governador contar com uma aprovação da gestão tão expressiva e isto não se reverter em votos.

Cacá de voltaAcertou em cheio o

prefeito Luciano Carta-xo (PT) em nomear o executivo Cacá Martins para conduzir a pasta da Comunicação Social da prefeitura, sem desmerecer os méritos do ex-titular: Cácá já dirigiu importantes setores da comunicação social em João Pessoa e em todos eles revelou competência e extraordinária habilidade de conviver com as coisas e o povo da nossa terra. Só espero que desta vez, ao voltar ao nosso convívio, ele possa conhecer o frio de Ibiara, tão desejado por ele.

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Manoel [email protected]

Nas novas siglas, 45% dos deputados são investigados

Quase metade dos deputados federais que integram os dois no-vos partidos criados neste ano são alvo de investigações criminais no STF (Supremo Tribunal Federal). Dos 44 nomes do Pros e do Soli-dariedade (SDD), 20 respondem a inquéritos ou ações penais no STF –única corte a julgar crimes de deputados.

O SDD tem mais suspeitos: 13, contra 7 do Pros. A proporção de deputados das novas siglas com pendências na Justiça (45%) supera a média da Câmara (37%) apurada pelo site “Congresso em Foco“.

As suspeitas vão de questões formais de prestação de contas de campanha a crimes investigados pela Polícia Federal, como os da operação Sanguessuga, de 2006, que apurou desvio de verbas na compra de ambulâncias.

Tribuna faz parceria com instituto de pesquisa

A direção MR Comunicação, produtora da revista TRIBUNA, acaba de celebrar parceria com o IMAPE – Instituto Majoritário de Pesquisas e Estatísticas, da cidade de Conceição, visando a reali-zação de pesquisas de todos os tipos, a partir da publicação desta matéria. O referido instituto, de conceito reconhecido em todo o vale do Piancó e cidades vizinhas dos estados de Pernambuco e Ceará, tem a direção do professor de matemática Virgulino, do Colégio Estadual de Conceição,

que atua no ramo há mais de 20 anos.

Estabelecido em Conceição, na rua Capitão João Pedro, nº 402 –centro, o IMAP goza de extraordinário conceito junto a todos os municípios por onde trabalhou, onde garante o regis-tro das pesquisas junto à justiça eleitoral, em se tratando de pesquisas eleitorais. O professor Virgulino, diretor do IMAP, atende pelo telefone 9621-4142 e 3453-2629, e-mail www.imappb.com.br, em Conceição.

Falta um líderAté o momento não apareceu

nenhuma liderança política com expressividade eleitoral para represen-tar o Vale do Piancó na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Uma região formada por 20 municí-pios, com mais de 120 mil votos, que já contou com uma representação de cinco parlamentares na Assembleia Legislativa e três no Congresso, hoje não tem nenhuma representação politica a nível federal ou estadual. É simplesmente lamentável, pois isto vai desaguar na denúncia do deputado Vituriano de Abreu (PSC), o fortalecimento da venda de cabos eleitorais para a eleição de deputa-dos estaduais e federais. Tá na cara que um prefeito do Vale do Piancó, por exemplo, não vai votar num deputado do Brejo ou de outra região, sem nenhuma identificação com a região, simplesmente pelos “lindos olhos” que ele tenha. Ainda bem que surge agora o nome do jornalista e ativista cultural Josinato Gomes (PTB) com pretensões de represen-tar o nosso vale no congresso nacional.

15 anos da TRIBUNAGraças a Deus, estou tendo a

oportunidade de comemorar os 15 anos de fundação da revista TRIBUNA. A festa ocorrerá no dia 13 de dezembro, nos salões da casa de eventos “Classe A – Buffet e Recepções”, situada na rua Santa Catarina, bairro dos Estados. Na ocasião serão homenageadas figuras que se destacaram este ano nos diversos campos de atividades politicas, sociais, econômicas, jor-nalísticas e empresariais. A festa será simples, porém direcionada a estimular a todos para conti-nuarem lutando pela vida com dignidade.

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ALPB

Nonato Guedes

Revestiu-se de êxito e de valiosa importância o Primeiro Encontro de Legisladores da Paraí-ba, que a Assembleia,

sob o comando do presidente Ri-cardo Marcelo (PEN), promoveu no dia 15 de outubro no Hotel Tam-baú, em João Pessoa, tendo como expositores especialistas de diferen-tes instituições, com a finalidade de orientar os agentes políticos sobre a Lei 8.666/93, que trata especifica-mente das licitações de obras e ser-viços por parte do poder público. Também houve debates a respeito

Assembleia orienta vereadores sobre regras da legislação

da Lei de Acesso à Informação e da Lei da Transparência, dispositivos considerados essenciais para uma aplicação mais eficaz dos recursos públicos. Na ocasião, foi celebrado um convênio com a Controladoria--Geral da União para a execução de ações e programas junto a Câmaras Municipais de todo o Estado.

Dirigentes de Câmaras ou seus representantes e vereadores de pelo menos 190 municípios prestigiaram a maratona de discussões que, além do intercâmbio, serviram para que os participantes tirassem dúvidas sobre a vigência e o alcance das fer-ramentas em vigor no país. Ao abrir os trabalhos, o presidente Ricardo

Marcelo situou o papel de deputa-dos e vereadores como agentes do processo de fiscalização de contas e de obras públicas e esclareceu que o interesse da AL é o de municiar legislativos de todos os 223 municí-pios com subsídios que viabilizem a aplicação dos textos legais. Referiu--se, também, ao propósito da As-sembleia de realizar treinamento de pessoal e oferecer o apoio técnico indispensável ao manejo das Leis, via implementação do E-Sic, siste-ma de informações que é utilizado pelo Governo federal para dar en-caminhamento a solicitações e de-mandas tendo como destinatários os órgãos públicos. Ricardo Marce-

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lo acentuou que é dever da Assem-bleia ouvir e ecoar as reivindicações da sociedade, em paralelo com a preparação dos seus representantes com vistas à elaboração de propos-tas adaptadas à complexidade dos mecanismos que estão sendo postos em prática. “Este é o nosso grande desafio”, sublinhou o dirigente da Casa de Epitácio Pessoa.

Antes da realização do Encon-tro, a Assembleia promoveu um levantamento sobre as carências de que se ressentem os legisladores. “Não nos move o desejo de confron-to com o Executivo em qualquer esfera, senão o verdadeiro espírito de colaboração, dentro do cumpri-mento do que nos é assegurado pela legitimidade popular”, pontuou Ri-cardo Marcelo. O conselheiro No-minando Diniz, que representou o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Fábio Nogueira, definiu como profilática a atuação do Le-gislativo e ponderou que os maiores erros na aplicação do orçamento decorrem muito mais da falta de informações concretas do que de má-fé, dolo ou desvio. “Daí a ne-cessidade de capacitarmos e orien-tarmos os legisladores e gestores de um modo geral, a fim de evitar o cometimento de deslizes que pos-sam comprometer a boa qualidade do serviço público que é exigida”, acrescentou Nominando, que já foi presidente do TCE e presidente da Assembleia Legislativa.

O deputado Edmilson Soares, vice-presidente da Assembleia Le-

gislativa, avaliou o Encontro como positivo para o esclarecimento dos legisladores, sobretudo no que diz respeito à questão orçamentária, e insistiu em endossar o argumento de que os representantes do povo precisam estar atentos ao cumpri-mento da responsabilidade que lhes compete. A professora Cristina Ma-ria Fortini, que representou a pre-feitura de Belo Horizonte e figurou entre o rol de palestrantes, advertiu para o fato de que deve haver cuida-do especial quanto à execução dos contratos que forem firmados. “Se não houver um acompanhamento eficaz, a porta estará aberta para o caminho da corrupção, do super-faturamento. Os administradores públicos precisam estar inteirados do andamento do que foi acertado em convênios ou contratos. Desta forma, cumprirão melhor as obri-gações que a legislação impõe para a transparência e o respeito aos re-cursos públicos”, assinalou.

AL nas ruasO presidente Ricardo Marcelo

destacou que o Encontro fez par-te da chamada “agenda positiva” que tem sido implementada na sua gestão à frente da Casa de Epitácio Pessoa e que produziu campanhas como o “SOS Seca”, denunciando as consequências da pior estiagem que se abateu sobre o Estado nos últimos anos, além de campanhas educati-vas como a de prevenção do câncer de mama e realização de exames de próstata. “Desde que nos investimos

na presidência da Assembleia, pro-curamos atuar de forma colegiada, envolvendo representantes de todos os partidos na discussão de proble-mas que interessam à sociedade. Quero deixar claro que a Assembleia foi às ruas para sentir o clamor po-pular, e continua nas ruas, atenta ao equacionamento das demandas. Uma das exigências que se cobra, diz respeito, justamente, ao combate à corrupção. Este foi o motor de mo-vimentos sociais que eclodiram em capitais e cidades brasileiras, e de-vemos estar sintonizados com essa pauta reivindicatória”, observou o dirigente maior da instituição.

A Assembleia Legislativa, aco-lhendo proposições de seus inte-grantes, tem mantido o calendário de sessões para trato de assuntos importantes, congregando repre-sentantes da sociedade civil nos de-bates. De acordo com o presidente Ricardo Marcelo, avanços significa-tivos foram alcançados em função dos debates promovidos e das con-clusões apresentadas. “Esta identifi-cação entre Legislativo e sociedade é extremamente gratificante, por-que reforça os laços de Cidadania, uma das prioridades em gestação em meio aos movimentos sociais que têm ocupado as ruas e outros espaços”, finalizou o dirigente, ga-rantindo que a campanha eleitoral de 2014, em que a grande maioria dos deputados tentará a reeleição, não atrapalhará o cronograma que vem sendo desenvolvido pela Casa de Epitácio Pessoa.

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POLÍTICA

Nonato Guedes

O agrupamento partidário que se identifica como “Blocão” e que em nível estadual faz oposição ao governo Ricardo Coutinho (PSB) está disposto a participar da disputa pelo governo da Paraíba em 2014. Integrado, originalmente, pelo PT, PP e PSC, podendo dispor da ade-são de outras legendas, o grupo cogita promover uma pesquisa in-terna para avaliar qual o melhor nome tem aceitação, e o prazo--limite para o consenso é o início de dezembro. Especula-se que pelo menos sete nomes estão em pauta para enfeixar a bandeira da chama-da “terceira via”, que implica em al-ternativa também ao PMDB, onde o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, está previamente ungido com o respaldo das cúpulas estadual e nacional. Cotada entre as opções ao governo, a deputada Daniella Ribeiro, do PP, explica que os peemedebistas se excluíram do processo quando fecharam questão em torno da pré-candidatura de Ve-neziano. “O gesto, além de precipi-tado, soou como imposição, o que não aceitamos”, adiantou.

Além de Daniella, o PP ofere-ce o nome do irmão da deputada, o atual ministro das Cidades, Agui-naldo Ribeiro, embora ele tenha dito que seu projeto é, mesmo, o de concorrer à reeleição à Câmara Federal, da qual está afastado. O

PSC, cujo dirigente é o ex-senador Marcondes Gadelha, trabalha com a hipótese de lançamento do de-putado federal em exercício Leo-nardo Gadelha para representar o agrupamento. Filho de Marcondes e com atuação marcante em co-missões e no plenário, Leonardo ocupa a vaga de Aguinaldo Ribei-ro. O deputado estadual Vituria-no de Abreu, do PSC, destaca que Leonardo, além de jovem, tem fa-cilidade de expressão e, em tese, não ostenta percentual de rejeição capaz de comprometer as chances no páreo. Vituriano informou que o “Blocão” deseja contribuir para a pluralidade de opções a serem apresentadas ao eleitor e defender uma proposta de governo diferen-te do modelo colocado em prática pela gestão de Ricardo Coutinho. “O governador tem a máquina na mão, está trabalhando loucamente para voltar ao Palácio da Redenção a despeito da impopularidade visí-vel que enfrenta e precisamos estar preparados para enfrentar uma campanha que se prenuncia acir-rada, bastante competitiva”, subli-nhou o deputado por Cajazeiras.

No Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual Anísio Maia elencou pelo menos quatro nomes que estão disponíveis: o dele pró-prio, o do deputado estadual Frei Anastácio Ribeiro, o presidente es-tadual da legenda, Rodrigo Soares, e o superintendente da CBTU, Lucélio

Cartaxo, irmão gêmeo do prefeito da capital, Luciano Cartaxo. Dizendo que não há a menor possibilidade de o “Blocão” apoiar o PMDB, exceto num segundo turno, a depender das discussões internas, Anísio Maia fri-sou que não há nada fechado e que é importante ter um programa de governo antes de se efetivar o nome. “Daí a demora quanto ao consenso”, ponderou Anísio, salientando que a postulação do ex-prefeito Venezia-no Vital é vazia e carece de debate. “Nem o projeto nacional para a re-eleição da presidente Dilma Rous-seff e do vice Michel Temer deverá fazer com que PT e PMDB se unam no primeiro turno nas eleições do próximo ano. Há conflitos e focos de disputa em diversos Estados, não

Pesquisa definirá candidato do “Blocão” ao governo

Deputada Daniella Ribeiro (PP)

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apenas na Paraíba”, comentou o de-putado petista.

PEN é cortejadoOs expoentes do “Blocão” não

desmentem a hipótese de envolver na composição o Partido Ecológico Nacional (PEN), dirigido pelo de-putado Ricardo Marcelo, presidente da Assembleia Legislativa e que tem como um dos filiados ilustres o ex--prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, que rompeu com o esquema do governador Ricardo Coutinho depois de se sentir “rifado” na pre-tensão de concorrer à reeleição pelo PSB em 2012. Havia uma expectativa de que Agra assinasse ficha no Par-tido dos Trabalhadores, mas, após conversar com integrantes de inú-

meras legendas, inclusive com o se-nador Cássio Cunha Lima (PSDB), que é seu amigo pessoal e está teori-camente alinhado com o governador Ricardo Coutinho, o ex-gestor da capital decidiu cerrar fileiras com o PEN, podendo, igualmente, disputar um mandato proporcional, na As-sembleia Legislativa ou na Câmara Federal. Ricardo Marcelo, por sua vez, oscila entre disputar a reeleição a deputado estadual ou concorrer à única vaga de senador que estará em jogo em 2014.

O deputado Vituriano de Abreu resume assim o cenário que está sendo articulado: “Cada partido que compõe o Blocão tem liberdade para apresentar seus nomes. Política começa com ideias, com propostas

e sugestões e, com o decorrer do tempo, é sacramentado o melhor candidato, aquele que tem potencial para desequilibrar o jogo”. O PTB é igualmente assediado, mas há rumo-res de que o presidente do diretório regional, Wilson Santiago, estaria aprofundando entendimentos com o governador Ricardo Coutinho. Outro complicador para a atração dos petebistas é a intenção de San-tiago de ser o candidato ao Senado, que ocupou por quase um ano en-quanto se definia juridicamente a investidura do tucano Cássio Cunha Lima. A deputada Daniella Ribeiro afirma que em princípio seu projeto é o de concorrer novamente ao Le-gislativo estadual. “Mas todos os que compõem o Blocão estão à disposi-ção para disputarem outros cargos, se este for o consenso dominante”, acrescenta.

Irmão de Veneziano, o senador Vital do Rego, que passou a figurar entre os cotados para o Ministério da Integração Nacional, com a devolu-ção do cargo pelo socialista Fernan-do Bezerra (PE), tenta sensibilizar membros do “Blocão” a apoiarem o ex-prefeito de Campina Grande já no primeiro turno, “fechando” os es-paços para uma possível penetração do governador Ricardo Coutinho em redutos estratégicos. As insinua-ções de Vital não surtiram efeito. O grupo Ribeiro tem mágoas de Vital e Veneziano devido às dificuldades criadas para a celebração de uma aliança formal na campanha de 2012 em torno do nome de Daniella, que ficou de fora do segundo turno. A irmã do ministro sentiu-se prejudi-cada, uma vez que contava com o apoio do PT para ampliar espaços no Guia Eleitoral no rádio e na TV. Particularmente, Aguinaldo man-tém canais com Vital, insuficientes, contudo, para o fechamento do acor-do em torno da pré-candidatura de Veneziano.

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14 | out 2013

GOVERNO

O reencontro de Ricardo com João Pessoa

É perceptível que de uns tempos pra cá as obras do governo do Estado em João Pessoa tem deslan-

chado de forma infrene, tirando a capital daquele cenário em que pa-recia tudo estático e que a oposição, cumprindo seu papel de festejar o caos, deitava e rolava.

Vê-se claramente agora um cenário inverso. Um movimento de obras na capital paraibana que parece irreversível e que, simboli-camente, representa o reencontro de Ricardo Coutinho com a cidade em que ele sagrou-se, como prefei-to, um dos gestores mais operosos da história administrativa de João Pessoa.

Foram necessários mil dias para que as obras em João Pessoa pudes-sem gritar mais alto. Começando a partir da entrega da Acadepol, fruto de operação de permuta de terrenos

entre o Estado, passando pelo Hos-pital de Trauma II, e culminando ontem com a apoteótica entrega da segunda etapa do Centro de Con-venções, um empreendimento cuja estética e funcionalidade permitem, no máximo, o silêncio da oposição. Jamais críticas. Tanto que as pre-senças dos secretários de Turismo, titular e adjunto, Beto Brunet e Leo JOnhson, na inauguração falaram por si só.

Só que não para por aí. Além da entrega, já na próxima semana, do novo prédio do CEA, o governo já marca datas para entregar as re-formas do Almeidão, cujos avanços já podem ser notados pelos aman-tes do futebol, do antigo DEDE, já aceito como campo de treinamento da COPA 2014, do Espaço Cultural, do Teatro Santa Rosa e do Lyceu Pa-raibano, um marco na educação da capital.

Note-se que são todas obras em fase de conclusão e que proporcio-narão a Ricardo Coutinho conta-tos constantes com o povo de João Pessoa. No entanto, além das obras para inauguração, o governador está fazendo questão de destravar obras que demandarão tempo para serem entregues, como o Trevo de Mangabeira e o Viaduto do Geisel, mas que nem por isso são menos importantes.

O fato é que há, e não se pode negar, uma avalanche de obras na Capital que protegem o governo definitivamente das críticas sobre a ineficiência da administração em João Pessoa, algo tratado no início da gestão em razão da prioridade por obras no interior.

E que repõe Ricardo Couti-nho ao lugar que sempre ocupou no imaginário coletivo pessoense. Algo que assusta o mais audacioso dos adversários. E que é capaz de ofuscar qualquer gestão municipal.

Fonte: Luiz Torres

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PARLAMENTO Alexandre [email protected]

Projeto prevê sanções para donos de animais soltos às margens de estradas

O número constante de acidentes com vítimas fa-tais, provocados por animais transitando livremente nas rodovias que cortam a Paraíba, motivou o deputado esta-dual João Henrique (DEM) a apresentar um projeto na Assembleia Legislativa do Estado, proibindo a criação e a circulação de bichos de grande e médio porte, em estado de soltura, nas propriedades às margens das rodovias federais e estaduais da Paraíba.

Fetag discute Reordenamento Agrário e Habitação Rural em seminário regional

Com o objetivo de debater os avanços e os principais en-traves dos Programas de Habi-tação Rural e Reordenamento Agrário do Nordeste, lideran-ças dos 9 Estados da região se reuniram nos dias 24 e 25, em Recife. A Fetag Paraíba parti-cipou do evento, através de sua diretora Cleide Araújo, e de seu assessor Ivanildo Dantas, apresentando as questões e projetos desenvolvidos pelo Estado nas duas áreas.

O presidente da Câmara Municipal de Alagoa Nova, vereador Severi-no Ricardo (1º à esquerda), do PMDB, avaliou positivamente o I Encontro de Legisladores da Paraíba, promovido pela Assembleia Legislativa. Ao lado dos colegas vereadores, Severino Ricardo disse que a iniciativa da Assembleia foi muito oportuna e produtiva.

Vereadores de Alagoa Nova elogiam I Encontro de Legisladores

Dunga defende uso de dessalinizadores para o combate à estiagem

Preocupado com a grave situação provocada pela estiagem no Estado, o deputado Carlos Dun-ga apresentou requeri-mento na Assembleia Legislativa solicitando dos Governos do Estado e Federal a realização de um estudo e projeto de construção de estações de dessalinizadores da água do mar e adutoras para abastecimento das zonas urbanas e rurais paraibanas.

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INFORME

O presidente da Famup, Buba Germano, reuniu--se no último dia 16 de outubro com diversos

gestores municipais, na cidade de Guarabira, para tratar do programa ‘Água para Todos’, que deve investir R$ 22 milhões nos municípios que pas-sam por dificuldades de abastecer suas populações.

A previsão é que sejam benefi-ciados os municípios de Alagoinha, Araçagi, Borborema, Cacimba de Dentro, Capim, Cuitegi, Guarabira, Itapororoca, Jacaraú, Lagoa de Den-tro, Marcação, Mari, Mataraca, Pe-dro Régis, Pilões, Pilõezinhos, Pir-pirituba, Rio Tinto, Sapé, Solânea, Juripiranga, Pedra Lavrada e Várzea.

Os recursos foram conseguidos através de uma articulação da dire-ção da Famup com o Ministério da Integração Nacional e serão dividi-dos com cerca de 50 municípios pa-raibanos. Segundo Buba Germano, esta ação faz parte das ações do Plano Brasil sem Miséria e atenderá priori-tariamente as famílias cadastradas no

Buba anuncia R$ 22 milhões para abastecimento d’água de municípios e critica diminuição do FPM

Cadastro Único sem acesso à água. “Estamos passando por um momen-to muito difícil no que diz respeito ao abastecimento das populações, prin-cipalmente as que moram na Zona Rural. Por isso, a Famup vem fazendo um esforço para conseguir recursos e levar tecnologias que se transformem em benefícios para o povo paraiba-no”, afirmou.

Nas reuniões que tem feito pelo interior do Estado, Buba tem conta-do com a assessoria de Mônica Al-cântara, técnica social do programa, que trabalha na Famup no desenvol-vimento de programas sociais.

Redução do FPMRecentemente ele desmitificou

a ideia de que o Governo federal dispõe de recursos públicos e os mu-nicípios não têm projetos para fazer a captação destes recursos. “Isso é uma invenção de quem tenta trans-mitir a mensagem de que a União tem o dinheiro e os prefeitos não têm capacidade para fazer projetos. O que é uma mentira”, disse. Segun-

do ele, os municípios brasileiros vêm sofrendo problemas sérios por conta da política concentradora do Gover-no federal. Ele lembrou ainda que os municípios paraibanos passam pela maior crise de sua história, por con-ta da queda no Fundo de Participa-ção dos Municípios. “A crise, daqui pra frente, só tende a aumentar e ninguém sabe onde isso vai acabar”, declarou.

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CMJP

Vereadores de JP aprovam mais 48 requerimentos

Recentemente, os vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovaram mais 48 requerimentos, solicitando obras de in-fraestrutura como calçamento, recapeamento, limpeza de ruas e podas de árvores nos bairros da Capital paraibana. Os parlamentares ainda apro-varam encaminhamentos destinados a diversos órgãos públicos, como a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria de Infraestrutura (Sein-fra), e Superintendência Executiva de Mobilida-de Urbana (Semob).

O vereador Chico do Sindicato (PP) enca-minhou quatro requerimentos: dois à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), solicitando a distri-buição de medicamentos nos Postos de Saúde da Família (PSFs) da cidade e a realização de um mutirão de combate a leptospirose na periferia da cidade; outros dois à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), pedindo mutirão de limpeza das galerias pluviais da cidade e o nivelamento das “bocas de lobo” com o nível do asfalto em diversos bairros da Capital.

A SMS também foi acionada pela vereadora Eliza Virgínia (PSDB), que solicitou relatórios com dados do resultado do mutirão de cirurgias de catarata, realizado este ano, e com os dados sobre as cirurgias ortopédicas feitas até o mês de setembro com o objetivo de acabar a lista de espera.

Já o vereador Renato Martins (PSB) acionou a Su-perintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Se-mob), a qual pediu uma “linha de ônibus” que circule após às 23h, no conjunto Esplanada, Zona Sul da Ca-pital, além do aumento da quantidade de veículos que circulam na referida comunidade (linha 102). Renato Martins ainda requereu uma sessão solene para o dia 12

de dezembro, às 10h, para a entrega do Título de Cida-dão Pessoense ao governador de Pernambuco, Eduardo Henrique Aciolly Campos (PSB).

Uma sessão especial foi solicitada pelo vereador Helton Renê (PP) para o dia 28 de novembro, às 15h, em comemoração aos 10 anos do Grupo Nassau na Pa-raíba. Ainda tiveram destaque mais dois requerimentos, um deles do vereador Marco Antônio (PPS) e outro da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiên-cia. Marco Antônio pediu à Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) que disponibilize as carteiras escolares consideradas descartáveis ou obsoletas ao Centro Edu-cacional Teológico das Assembleias de Deus no Brasil. A Frente Parlamentar requereu à Secretaria de Desenvol-vimento Urbano (Sedurb) a construção de uma praça que ofereça equipamentos adaptados para pessoas com deficiência no terreno localizado na divisa entre as ruas Rodrigo Medeiros Neto, Roberto Paulo Moreira Couti-nho e Ricardo Albuquerque, no conjunto Porta do Sol.

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José Di Lorenzo SerpaDesembargador | [email protected] DE VISTA

Amanheci meio zonzo. Isto mesmo que o ami-go leu. Zonzo com dois “z”, caso contrário, ficaria sonso e, embora não sendo melhor do que ninguém, não gosto da sonsice como

temperamento, pois nela se escondem os verdadeiros sentimentos.

Mas porque zonzo? Acredito que pelas notícias do dia anterior, inclusive as que veiculam os jornais de hoje, ainda salientando a situação dramática do Japão, consternando o mundo inteiro, incluindo o Brasil.

Nós, os paraibanos, nos inserimos nesta cadeia de solidariedade humana, principalmente pela amizade que mantemos com os nipônicos.

Lembro que na minha infância dizíamos que o Ja-pão ficava no fim do mundo, ou seja, no outro lado da

AINDA O JAPÃO Terra, e que se furássemos um buraco veríamos este ou-tro lado ou, se quiséssemos percorrê-lo, chegaríamos lá.

O Japão se nos apresentava algo longínquo, com hábitos e costumes diferentes.

Os livros didáticos do nosso tempo, como o de Geografia, de Moisés Gikovate, apesar de ser um bom livro, mas, por ser didático, como foi dito, tornava-se incompleto nas considerações políticas, sociais e econô-micas de vários países, inclusive o Japão.

A amizade da nossa juventude com esse País e dos nossos pais conserva-se até hoje, tendo sido eles, os ja-poneses, bem recebidos em nossa terra, constituindo uma laboriosa descendência.

Voltando à infância, e pela amizade confiada aos mesmos, cantávamos, com todo o respeito e admiração, o seguinte:

“O bicho papão fica lá no fim do mundo.O bicho papão fica lá no Japão.”Ao crescermos, verificamos que lá não fica no fim

do mundo, nem bicho algum, até porque a distância da-qui pra lá é a mesma de lá pra cá, ou seja, a recíproca também é verdadeira, e tal distância é hoje minimizada pela aviação e pelos canais de comunicação.

Lamentamos hoje o desastre produzido pelo tsuna-mi, mormente agora, com as devidas consequências que todos conhecem.

Acredito na reconstrução daquele País, antes com limpíssimas ruas, onde alguns objetos eram retirados com pinças. O tempo dirá.

Admiro ainda a reação deles diante da catástrofe, seu silêncio comovente, porém atuante.

Sim, a tragédia serve de lição para os demais povos, e ao Brasil em particular, no tocante às usinas localiza-das em Angra dos Reis.

Acredito que os acontecimentos de 11 de março de 2011 serão superados, por isso dizemos: Força, Japão! E os corais de todas as partes da Terra, incluindo o parai-bano, hão de mostrar para o mundo a sobrevivência de Sendai e alguém haverá de filmar uma nova Hiroshima, Mon Amour.

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CAPA

Redação

Escolhido, pelo segundo ano consecutivo, como o mais atuante deputado federal da bancada paraibana ali-

nhada ao Planalto, segundo enquete da revista “TRIBUNA” junto a pro-fissionais de imprensa lotados no comitê da Assembleia Legislativa, o peemedebista Manoel Júnior ganhou destaque, também, como um dos 150 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. Ele foi ava-liado, pela terceira vez consecutiva, como um “parlamentar em ascen-são” no Congresso, de acordo com levantamento divulgado pelo Depar-tamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Quem é listado no rol dos que estão em ascensão é qualificado automaticamente como influente, conforme critério que leva em conta a capacidade de parlamen-tares de se desincumbirem bem nas missões partidárias que lhe são de-legadas. A categoria inclui, também, parlamentares que têm buscado abrir canais de interlocução, criando espa-ços próprios de afirmação e se cre-denciando ao exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento.

- Essa conquista eu dedico aos meus eleitores, que me confiaram a responsabilidade de representá-los no Congresso Nacional – expressou

Manoel Júnior ganha destaque como parlamentar influente

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Manoel Júnior na sua conta no Twit-ter, instrumento de que se vale para elencar os esforços que tem empreen-dido em favor de causas de interesse geral do país e de reivindicações es-pecíficas da Paraíba. Ele se ombreia com políticos que, por sua respeita-bilidade, credibilidade e moderação, são chamados a arbitrar conflitos ou conduzir negociações políticas de grande relevância. Em regra, são deputados ou senadores experientes, com trãnsito fácil nas diversas cor-rentes e segmentos representados no Congresso e, em paralelo, dotados de visão abrangente dos problemas do país, cujas opiniões exercem for-te repercussão na tomada de decisão pelos outros legisladores. Disciplina-do e discreto, evitando expor-se em questões de pouca relevância no co-tidiano do Parlamento, esse agrupa-mento constitui a elite parlamentar. A assimilação da tendência predo-minante junto à maioria dos líderes formadores de opinião faz com que deputados como Manoel Júnior con-sigam difundir e sustentar as deci-sões ou intenções dos “mentores” de propostas, estendendo seu raio de atuação pelo território dos dirigen-tes de facções. Normalmente, têm livre acesso aos bastidores, ao poder institucional e demonstram alto grau de fidelidade a diretrizes partidárias ou ideológicas dos blocos a que estão filiados.

O perfil negociador é destacado, com ênfase, pelo Diap, no perfil dos influentes ou em ascensão. Negocia-dores são os parlamentares que, in-vestidos de autoridade para firmar e honrar compromissos, sentam-se à mesa de negociações respaldados para a tomada de posições efetivas. Para chegarem a esse estágio, os ne-gociadores informam-se com antece-dência das aspirações e dos pontos de barganha que são cobrados em ma-térias decisivas na trajetória do Par-lamento. “É bom negociador aquele

que, sem abrir mão de suas convic-ções políticas, respeita a vontade da maioria, com isto logrando manter coeso o seu grupo político”, define o levantamento do Diap. Uma das características de Manoel Júnior é a assiduidade a sessões na Câmara dos Deputados. Vice-líder do seu parti-do na Casa e coordenador da ban-cada paraibana no Congresso, ele passou a integrar comissões perma-nentes como as de desenvolvimento urbano, ciência e tecnologia, comu-nicação e informática, relações exte-riores e defesa nacional, finanças e tributação e a subcomissão especial de rádio digital.

No seu currículo consta, ainda, participação em comissões especiais destinadas a analisar o projeto de emenda à Constituição que trata de remuneração de advogados públicos, o projeto de lei instituindo o Código Comercial, o PL regulamentando o marco civil da internet, a PEC que dispõe sobre Plano de Metas dos Po-deres Executivos, a proposição dis-ciplinando carreira dos agentes de trãnsito e matérias que versam sobre adicional noturno para profissionais de segurança pública, aumento de pena para menor infrator, obriga-toriedade de contratação de defen-sores públicos e alteração de regras do ICMS para vendas pela internet, além da Proposta instituindo o voto aberto na discussão de situações de perda de mandato.

Visão abrangente O deputado Manoel Júnior ad-

mite que o envolvimento com maté-rias distintas e complexas lhe permi-te uma visão abrangente de questões macro que interessam de perto à sociedade brasileira. Registra, com satisfação, o fato de ser membro da comissão externa de acompanha-mento das obras da transposição de águas do rio São Francisco e integrar a Frente Parlamentar em defesa da Polícia Rodoviária Federal. Preside, por extensão, a Frente em defesa da reestruturação da carreira do peri-to médico da Previdência Social e a Subcomissão especial de rádio di-gital. Ele foi incumbido de relatar a Medida Provisória dos Portos, que criou o chamado marco regulatório para o setor e demandou acirradas discussões na esfera legislativa. Re-latou o novo Código de Trãnsito, a MP tratando do perdão das dívi-das de produtores rurais na área de abrangência da Sudene e o PL que introduz alterações na Lei 8.666/93, que instituiu normas gerais para lici-tações e contratos da administração pública, acrescendo nova hipótese de inexegibilidade de licitação e dis-pondo sobre a contratação de ações ou serviços de saúde. “Importante, igualmente, é o projeto de lei que autoriza o Poder Executivo Federal a implementar o Serviço Social Autô-nomo, denominado de Agência Na-

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cional de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural”, enfatiza, arrolando, em paralelo, o projeto que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais de psicologia em 30 horas semanais, o que fixa o piso salarial dos médicos e cirurgiões-dentistas em R$ 9 mil e o que institui o Código Brasileiro de Telecomunicações, para dispor sobre as penas por infrações a que estão su-jeitas emissoras de radiodifusão.

Do ponto de vista da atuação em gabinetes do poder, o peemede-bista esteve reunido com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para solicitar inclusão de professores nos chamados grupos de risco a serem contemplados com vacinas contra a gripe H1N1. Conforme explica Ma-noel Júnior, até então a vacinação destinava-se apenas aos grupos de risco formados por pessoas acima de 60 anos, crianças entre seis meses e dois anos, profissionais de saúde, ín-dios, gestantes, presidiários, pacien-tes crônicos e mulheres que deram à luz em até 45 dias. De sua parte, entendeu que os trabalhadores da Educação também apresentam fa-tores de risco nos seus ambientes de atuação. Médico por formação, Ma-noel Júnior salienta que a imuniza-ção é a forma mais eficaz para a pre-venção da gripe e de suas eventuais complicações. “Além disso, ela tem um papel social fundamental, por-que a pessoa imunizada não trans-mite o vírus para quem está ao seu redor. A vacinação para professores ganha importância ainda maior por tratar-se de uma doença para a qual a população ainda não desenvolveu imunidade. A vacinação possibilita-rá que a circulação do vírus seja me-nor nas escolas, diminuindo a quan-tidade de transmissão do contágio em ambiente escolar e contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos profissio-nais do magistério”, defendeu ele, re-velando que o ministro sensibilizou-

-se com a sugestão e acenou com a perspectiva de incluir professores no grupo de risco.

No início do ano, o deputado pe-emedebista paraibano encaminhou à presidente Dilma Rousseff um docu-mento sugerindo uma série de ações voltadas para o semiárido, aliando ações emergenciais para amenizar os efeitos da seca a equacionamento de dívidas dos agricultores da região. Posteriormente, em reunião no Pa-lácio do Planalto, Manoel Júnior foi cientificado de que o pleito havia sido atendido, e que a presidente Dilma lançaria o Plano Safra do Semiárido, com várias sugestões encaminha-das por ele. O parlamentar sugeriu a construção de mais cisternas e de barragens subterrâneas, uma cons-trução rápida e barata que assegura a umidade do solo, favorecendo o plantio durante, praticamente, o ano todo. Também propôs que fossem destinados aos municípios recursos para aquisição de carros-pipa, perfu-ratrizes, retroescavadeiras e tratores de esteira. O Governo federal incluiu, também, caminhão-caçamba, o que, na opinião de Júnior, reforçou a ideia inicialmente proposta. No que diz respeito ao endividamento dos agri-cultores e pequenos produtores do semiárido, o peemedebista propôs a remissão de dívidas quando o saldo

devedor for inferior a R$ 10 mil, para dívidas contratadas até 2001, suspen-são das execuções das dívidas dos agricultores junto aos bancos, am-pliação do prazo de renegociação de débitos e descontos para liquidação das dívidas, pleitos que tiveram aco-lhida favorável da presidente Dilma Rousseff.

Manoel Júnior lembra que do início da década de 80 até hoje o Nordeste já enfrentou cinco secas de grandes proporções, com prejuízos incalculáveis. “Além de trazer preju-ízos à área rural, a estiagem prolon-gada provoca outro impacto, ainda pior, que é o de evitar a recuperação da capacidade produtiva. Por isso, as ações do Governo federal devem transcender uma análise fixada so-mente nas premissas de recuperação do crédito. Faz-se necessária a im-plementação de ações que ajudem esses agricultores na recuperação da capacidade econômica e produ-tiva”, contextualizou o parlamentar. Como exemplo do alargamento da dimensão do problema, ele citou dados do Ministério da Integração Nacional de que os prejuízos na re-gião Nordeste, em decorrência da estiagem, seriam superiores a R$ 16 bilhões. “Mas a completa desestru-turação da frágil economia rural da região não tem preço mensurável”,

CAPA

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lamenta Manoel Júnior. Ele reco-nhece a importância dos programas de inclusão social deflagrados ainda no período de governo do ex-pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva e continuados na gestão da presidente Dilma Rousseff, com vistas a ameni-zar a fome dos nordestinos, em co-nexão com políticas emergenciais de abastecimento de água, suprimento de alimentação animal e incentivo aos pequenos produtores. “Mesmo assim, essas ações são insuficientes porque não resolvem o problema; apenas amenizam os efeitos devasta-dores da seca. Precisamos de ações mais efetivas. Os nordestinos recla-mam desburocratização e rapidez nas ações”, preconiza ele.

No ministério da secretaria da micro e pequena empresa, Manoel Júnior discutiu a liberação de uma emenda de sua autoria, no valor de R$ 1,2 mi, destinada a apoiar peque-nos empreendedores de João Pessoa. A emenda objetiva fortalecer o aper-feiçoamento técnico e gerencial de empreendedores formais e informais de apoio à representação de micro-empresas e empresas de pequeno porte, contribuindo para melhorias nos processos de gestão e produção e para a disseminação da cultura do empreendedorismo formal no muni-cípio de João Pessoa. Com esses re-cursos, serão realizados projetos de capacitação nas áreas de gestão, em-preendedorismo, crédito, inovação, compras governamentais, comércio exterior, informação e outros seg-mentos relacionados à gestão estraté-gica de micro e pequena empresas. A iniciativa do parlamentar foi elogiada no âmbito do ministério, inclusive porque ele enfatizou a necessidade de atuação conjunta com a prefeitura da capital e a Junta Comercial. “Como os desafios são inúmeros, somente a atuação conjunta pode favorecer a deflagração de políticas públicas de fomento e desenvolvimento às ati-

vidades econômicas criativas”, argu-mentou o peemedebista.

Desde que assumiu o mandato na Câmara Federal, Manoel Júnior tem dado atenção especial à capital paraibana, carreando volumosos re-cursos no período de 2007 a 2012. Ao todo, foram mais de R$ 75 mi-lhões alocados pelo deputado para a capital. Em maio deste ano, ele des-tinou parte de sua emenda de ban-cada ao Orçamento Geral da União para contemplar a prefeitura de João Pessoa com investimentos em in-fraestrutura urbana. Os recursos, da ordem de R$ 16,5 milhões, serão aplicados em obras de contenção da erosão marinha na orla, no trecho entre as praias do Cabo Branco e ponta do Seixas. Mais R$ 20 milhões foram reservados para infraestrutu-ra urbana junto ao Ministério das Cidades, R$ 16,5 para a Universi-dade Federal da Paraíba, R$ 15 mi-lhões para a construção do Centro de Convenções, R$ 5 milhões para a construção da Vila Olímpica, R$ 1 milhão para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, R$ 650 mil para o Hospital do Câncer Napoleão Laureano, R$ 350 mil para aquisição de veículos e reforma do prédio da Polícia Ro-doviária Federal, R$ 300 mil para a construção do Museu de Arte Con-temporânea do Espaço Cultural, R$ 200 mil para a construção do Fórum Trabalhista, R$ 200 mil para o cam-

pus da Universidade Estadual da Paraíba em João Pessoa, R$ 150 mil para a Associação Pestalozzi, com vistas ao atendimento a pessoas com deficiência e R$ 100 mil para a cons-trução do edifício anexo da Seção Judiciária da Capital.

Ciente dos sérios problemas que o Estado vem enfrentando na área da Segurança Pública, Manoel Júnior conseguiu empenhar mais R$ 200 mil de suas emendas individu-ais ao Orçamento Geral da União de 2013 para a Superintendência de Polícia Rodoviária Federal na Paraíba adquirir novas viaturas. Ele justifica que a aquisição de novas viaturas tornará ainda mais eficien-te a presença da PRF nas estradas paraibanas e permitirá que os agen-tes continuem zelando pelas vidas de todos que transitam pela malha viária federal, colaborando com a segurança pública e reprimindo e prevenindo o tráfico de armas e de drogas, assaltos a ônibus e roubos de cargas, furto e roubo de veículos, tráfico de seres humanos, explora-ção sexual de menores, trabalho es-cravo, contrabando e crimes contra o meio ambiente. Graças à emenda individual destinada pelo deputa-do, a Polícia Rodoviária Federal na Paraíba adquiriu em 2012 quatro novas viaturas que estão circulando pelas estradas que cruzam o Estado. “A frota estava necessitando de mo-dernização, e por isso resolvemos

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destinar mais recursos para renová--la e, consequentemente, fortalecer o trabalho da PRF, que é de extrema importância para a segurança pú-blica”, explicou. Numa articulação inédita entre a Polícia Rodoviária Federal da Paraíba e a Chefia da Se-ção de Policiamento e fiscalização, com a bancada parlamentar no Con-gresso sob a coordenação de Manoel Júnior, ficou assegurada desde 2012 a destinação de R$ 2,4 milhões para aquisição de equipamentos e refor-ma das instalações da PRF. A Paraí-ba foi a regional que mais conseguiu recursos de emendas parlamentares em todo o país. Em 2013, Manoel Júnior repetiu a estratégia e duran-te reunião da bancada, em Brasília, abriu espaço para a superintendên-cia da PRF apresentar a lista de prio-ridades para 2014, tendo sido dada a garantia de que mais recursos serão destinados para a corporação.

Outra preocupação do depu-tado diz respeito à insuficiência de policiais rodoviários, não somente na Paraíba mas em todo o país. Na tentativa de resolver o problema, ele recorreu à diretora da instituição, Maria Alice Nascimento Souza, para discutir a necessidade de nomeação de novos policiais. “A falta de efetivo é, hoje, um dos maiores problemas enfrentados pela PRF na Paraíba. É preciso reverter esse quadro, para que a corporação consiga prestar serviços cada vez mais adequados à popula-ção”, ressaltou o peemedebista. De acordo com o mapa da violência, o Estado da Paraíba aparece numa po-sição de destaque no que se refere ao índice crescente de crimes violentos, o que pede resposta pronta das forças públicas. “O incremento do efetivo é fator preponderante para aumentar a sensação de segurança da popula-ção, bem como para implementar medidas de enfrentamento à violên-cia”, disse o deputado, que conversou demoradamente sobre o assunto, em

diferentes oportunidades, com Lu-ciana Duarte, superintendente da Po-lícia Rodoviária Federal na Paraíba.

Apoio aos deficientes Acompanhado do vice-prefeito

de João Pessoa, Nonato Bandeira, co-ordenador do Programa de Inclusão e Cidadania para Pessoas com Defi-ciência, o deputado Manoel Júnior esteve no Palácio do Planalto para tentar sensibilizar o Governo federal a liberar parte dos recursos necessá-rios para a implantação do Centro de Referência para Inclusão da Pes-soa com Deficiência de João Pessoa, que, hoje, funciona precariamente em casa alugada, sem equipamentos próprios e o prédio com mínima es-trutura de acessibilidade e segurança. Ambos foram recebidos pelo secre-tário executivo da Secretaria de Re-lações Institucionais da Presidência da República, Claudinei Nascimento, e saíram da reunião com boa expec-tativa de que os recursos, na ordem de R$ 21 milhões, sejam liberados. Manoel Júnior ressalta que João Pes-soa é a terceira capital do país com o maior número de pessoas portadoras de deficiência e somente aqui há mais de 90 mil portadores de necessidades especiais. “Não podemos poupar es-forços para atenuar as dificuldades encontradas por essas pessoas. A

bancada da Paraíba está atenta e per-manece unida em defesa de uma cau-sa tão nobre como esta”, frisou.

O Centro, conforme ele prevê, oferecerá atividades esportivas, cultu-rais e de informática, além de orientar os portadores de necessidades espe-ciais e suas famílias sobre os seus di-reitos. Lá, serão atendidos portadores de necessidades especiais da capital e de toda a região metropolitana. “Pre-tendemos ampliar de maneira signi-ficativa o atendimento a pessoas com deficiência na Paraíba como um todo”, compromete-se o parlamentar. No-nato Bandeira, por sua vez, informou que o Programa criado pelo prefeito Luciano Cartaxo (PT) e coordena-do por ele já fez um diagnóstico dos serviços e equipamentos disponibi-lizados pela Prefeitura para atender aos deficientes, além de promover um levantamento de todas as entidades, órgãos e instituições que trabalham diretamente nessa área. “O que oferta-mos hoje está muito aquém das neces-sidades. Precisamos ampliar, e muito, o atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais e suas fa-mílias”, declarou Nonato Bandeira, arrematando: “Estamos focados nisso e não temos dúvidas de que vamos mudar esta realidade”. O vice-prefeito revelou que somente em João Pessoa são aproximadamente 1.200 crianças

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e adolescentes com deficiência fora da sala de aula. “A prefeitura de João Pessoa já está trabalhando para re-verter esse panorama. Teremos mais recursos para instalações adequadas nas escolas municipais e faremos par-cerias com instituições como a Apae, Pestalozzi e o Instituto dos Cegos, a fim de atingirmos as metas”. Para No-nato Bandeira, o deputado Manoel Júnior tem tido um papel importante para que a ampliação do Centro de Inclusão de Pessoas com Deficiência saia do papel. “Ele abraçou a nossa causa e não tem poupado esforços em nos ajudar. O apoio da bancada fede-ral tem sido muito importante para a concretização deste sonho”, adiantou.

Defensor do movimento munici-palista, Manoel Júnior foi prefeito de Pedras de Fogo por três vezes e presi-dente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba, bem como secretário geral da Confederação Na-cional dos Municípios. Em seu segun-do mandato na Câmara Federal, ele apresentou variadas proposições que beneficiam o movimento municipa-lista, a exemplo do projeto de lei que propõe reajuste anual da merenda es-colar com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, Proposta de Emenda à Constituição que autoriza os municípios a firmarem convênios com os Estados para assu-mirem a fiscalização e cobrança do Imposto de Transmissão Causa-Mor-tis, a PEC que trata do financiamento do transporte escolar dos alunos da zona rural com recursos do Fundeb e o projeto de lei complementar que al-tera a Lei de Responsabilidade Fiscal para que prefeitos recém-eleitos assi-nem convênios e instrumentos simila-res, com isto evitando perder recursos em decorrência da negligência de an-tecessores. Manoel Júnior apresentou ainda projeto que garante preferência de financiamento aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes e aos consórcios públicos intermu-

nicipais compostos por dois ou mais municípios para compras de máqui-nas pesadas. Também está em análi-se na Câmara proposição sua que dá direito aos municípios de parcelar em até 360 prestações mensais todos os seus débitos e os de responsabilidade de autarquias e de fundações munici-pais, relativos a contribuições sociais, com vencimentos até 31 de dezembro de 2010. Atendendo a uma solicitação da CNM, Manoel Júnior apresentou recentemente emenda ao texto da Me-dida Provisória 561/12 para flexibili-zar as regras de liberação de recursos do PAC aos municípios brasileiros. O Senado Federal aprovou em março deste ano projeto de lei de autoria de Manoel Júnior que inclui o dia 23 de fevereiro na lista das datas comemo-rativas no calendário oficial brasileiro como o Dia Nacional do Movimento Municipalista.

- Tenho priorizado iniciativas dessa natureza graças à sensibilidade que possuo em relação às carências da Paraíba, o que me deixa com a consciência tranquila com relação à correspondência que estou propor-cionando no exercício do mandato. A aprovação da PEC permitindo o pagamento adicional noturno para os profissionais da área de segurança pública, com substitutivo que apre-sentei, é, também, uma conquista

relevante – assinalou ele. De acordo com o relatório aprovado, terá di-reito a receber o adicional qualquer servidor público que realize traba-lho no período noturno, incluindo--se funcionários da Receita Federal que atuam nas aduanas, policiais federais, policiais rodoviários fe-derais, policiais militares, policiais civis e bombeiros. “Precisamos as-segurar essa garantia àqueles que arriscam suas vidas em defesa da nossa segurança. O substitutivo garante, ainda, o pagamento de assistência gratuita aos filhos e de-pendentes, desde o nascimento até os seis anos de idade, em creches e pré-escolas. Pelo relatório apresen-tado, tão logo a PEC seja aprovada na Câmara e no Senado, os Estados deverão atualizar suas leis para ga-rantir o pagamento do benefício, como determina a Constituição Fe-deral”, finalizou Manoel Júnior. Pre-sidente do diretório municipal do PMDB em João Pessoa, ele tem se credenciado entre os cotados para a disputa de cargos majoritários no próximo ano, mas prefere não avançar posicionamento a respei-to. “O que posso dizer é que estou à disposição para colaborar com o partido, e, mais ainda, para traba-lhar em favor da Paraíba”, pontuou Manoel Júnior.

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A União Brasileira de Muni-cípios (UBAM), que tem à frente o executivo Léo Santana, tem marca-do presença no Congresso Nacional para apoiar a aprovação da proposi-tura que defende aumento no repas-se do FPM para os municípios bra-sileiros. A proposta foi apresentada na Câmara Federal pelo deputado Wilson Filho, do PMDB paraibano.

O Projeto de Lei Complementar (PDL) 211/2012 já está na Comissão de Finanças e Tributação da Câma-ra Federal e prevê um aumento no repasse dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em R$ 2 bilhões e meio. Os recursos serão acrescidos com o aumento dos coeficientes de repasse de 0.6 e 0.8 para 1.0. A reformulação do pacto federativo é defendido pela UBAM.

Segundo Léo Santana, a deso-neração de impostos dos últimos quatro anos só beneficiou os milio-nários produtores de automóveis e tomou dos municípios toda capaci-dade de investimentos sociais, além de inviabilizar as gestões, por falta de recursos. Ele afirmou ainda que, o governo da União considera como se fosse favor o repasse de recursos do FPM, muito embora saiba que é um direito constitucional.

Além da redução dos impostos que compõem o FPM, como IPI, Cide e IR, os prefeitos reclamam da inflação que vem aos poucos ga-nhando espaço no país. O aumento no coeficiente de repasse do FPM vai beneficiar, principalmente, se-gundo a UBAM, os municípios com menos de dez mil habitantes, cujas prefeituras não têm outra fonte de arrecadação.

Outras propostas

PEC 39/2013 - A UBAM está mobilizando prefeitos de todo País para cobrarem também no Congres-so a aprovação da PEC 39/2013 que aumenta em 2% o repasse do Im-posto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o Fundo de Participação dos Mu-nicípios (FPM). A matéria deve ser apreciada pela Comissão de Consti-tuição e Justiça do Senado nos pró-ximos dias.

Seca – Recentemente, uma co-missão coordenada por Léo Santana visitou mais de 100 municípios pa-raibanos afetados pela maior seca dos últimos 30 anos e, após conferir a situação de calamidade, criticou a política tributária do governo e clas-

sificou o modelo atual como anti--federalista e concentrador.

O dirigente municipalista des-tacou a possibilidade de não haver pagamento do 13º salário em cente-nas de municípios do País, por conta da indiferença do Governo federal, que não atende os princípios que re-gem o pacto federativo, concentran-do tributos que têm fato gerador nos municípios.

Encontro com Rômulo Gouveia

UBAM mobiliza prefeitos em Brasília em busca de aumento do FPM

Leo Santana foi recebido re-centemente em audiência pelo vice--governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, que preside o Partido Social Democrático (PSD) no Estado. No encontro, ele enalteceu o trabalho que Rômulo vem desempenhando na condução das estratégias políticas e administrativas que o cargo lhe impõe e estreitou os laços com o executivo.

DESTAQUE

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JURÍDICOSOCIAL Sandro Galvã[email protected] | 83 8853-6546

Uma bela cerimônia aconteceu na tradicional Igreja Mãe dos Homens, no bairro de Tambiá, com o ca-samento de Mairlla Costa e Cícero Pereira, ela filha da empresária Marluce Costa e que entrou na igreja com seu padrinho e tio Gilfredo Costa - e ele filho do jorna-lista Josival Pereira e Conceição. A recepção aconteceu em grande estilo nos salões do Sonho Doce Recepções.

Um encontro para celebrar a vida. Este é o pro-pósito principal do almoço tropical que a colunista Hé-lia Botelho promove todos os anos no mês de dezembro para, numa grande confra-ternização, comemorar seus 20 anos de trabalho no co-lunismo social, sempre com muito sucesso. O evento vai acontecer na churrascaria e Restaurante Basto´s Gold.

O empresário Roberto Santiago está entre os gran-des nomes do empresariado brasileiro, ao lançar seu novo empreendimento. Alguns dos mais respeitados líderes empresariais do País foram reverenciar e aplaudir o esforço e a determinação de Roberto, que hoje figura na galeria dos grandes empreen-dedores nacionais, inclusive a perspectiva na geração de empregos com o surgi-mento do novo Mangabeira Shopping, que vai dispor de 220 lojas contribuindo com a economia da Zona Sul, que avança para uma nova realidade criada a partir desse empreendimento.

TV Paraíba Digital Muito bem prestigiado

o evento realizado pela Rede Paraíba de Comunicação, recentemente, para oficia-lizar a transição completa da programação das TVs Paraíba e Cabo Branco para HDTV. Empresários e auto-ridades políticas estiveram no Quinta da Colina Maison para testemunhar esse grande acontecimento das comunicações no Estado da Paraíba, que, com certeza, ficará marcado para sempre na memória dos que estive-ram presentes por ali.

Hélia Botelho ao lado do esposo, Gutenberg Botelho

Senador Cássio Cunha Lima, com os amigos jornalista Rubens Júnior e Victor Paiva

Jornalista Heron Cid e a secretária da Ciência e Tecnologia, Marly Lúcio

Alberto Wanderley, Renan Santiago e Roberto Santiago

Parabéns para Samara Camille

Dutra Leite Montenegro,

aniversariante do dia 03 de

novembro.

Fátima Alencar comemora aniversário com os amigos

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28 | set 201328 | jun 201328 | jun 2013

Depois da redemocratização do País em 1945, Sousa registrou dezes-seis eleições para o cargo de prefeito. Em 1947 ocorreu o primeiro emba-te. Neste ano, disputaram a Prefeitu-ra Municipal o “major” Emídio Sar-mento (PSD), que obteve nas urnas 2.159 votos, vencendo o adversário Eládio Melo (PDC), que conquistou 1.611. Emídio Sarmento, sogro do ex-prefeito Clarence Pires e avô do ex-deputado federal Inaldo Leitão, tornou-se assim o primeiro prefeito constitucional de Sousa.

Em 1951, os sousenses elegeram Augusto Gonçalves (UDN) como novo prefeito que obteve 4.662 su-frágios, derrotando Walter Sarmen-to, da Coligação PSD/PTB, que foi sufragado por 4.377 pessoas.

O embate de 1955 foi disputado por Tozinho Gadelha (PSD), o pri-meiro da família Gadelha a pleitear a chefia do executivo local, obtendo 4.555, vencendo Eládio Melo (PDC), que conquistou 3.819 votos.

No quadriênio subsequente, em 1959, Zabilo Gadelha, da UDN, com a simpatia de 4.515 cidadãos, derro-tou o próprio genro Augusto Gon-çalves (PTB) que conquistou 3.724

Histórias das eleições municipais de Sousa

simpatizantes e também Tomaz Pi-res (PSD), 2.249 votos.

Em 1963, surgiu como candida-to a prefeito um jovem promotor de justiça de família tradicional na po-lítica paraibana, considerando que o pai e o avô exerceram numerosos cargos importantes no estado da Paraíba e no Brasil: Antonio Mariz. Mariz disputou a eleição pelo PTB, e com um discurso moderno pre-gando o sepultamento dos velhos costumes e a implantação de uma administração renovadora, centra-da na solidariedade aos mais pobres e na edificação de obras e em ações que de fato ajudassem no engrande-cimento da cidade. Obtendo 3.876 votos, Mariz derrotou os candida-tos Tozinho Gadelha (UDN), 3.866 e Laércio Pires (PSD), 3.125 votos. A diferença entre o primeiro e o se-gundo colocados, como é público e notório, foi apertadíssima: 10 votos.

Em 1968, dois jovens médicos chamaram a atenção da população: Clarence Pires, da Arena-1, o elei-to, e Marcondes Gadelha, então no MDB, eram os candidatos princi-pais. Geraldo Sarmento (Arena-2) “corria por fora” para ajudar no

chamado voto de legenda, porque naquela época era permitida a suble-genda. Nesse pleito, apesar de Mar-condes Gadelha ter sido o mais vota-do com 8.505 votos, perdeu o pleito e a Prefeitura pela soma de votos de Clarence Pires, 8.107 e Geraldo Sar-mento, 724 eleitores.

Em 1972, sob a égide das su-blegendas, Gilberto Sarmento, con-correndo pela Arena-1 foi no bom sentido, um candidato agressivo, combativo e forte sob todos os as-pectos, considerado imbatível, como realmente se confirmou. Foi eleito com 8.497 eleitores, com a colabora-ção de Sinval Gonçalves (Arena-2), 1.143 e Zú Silva, pela Arena-3, que conseguiu 861. O trio arenista/ma-rizista derrotou com folga o trio gadelhista, que assim se comportou diante das urnas: Buega Gadelha (MDB-1), 4.812 votos; Antonio Ga-delha (Lelêlo) (MDB-2), 2.287 sufrá-gios; e Cozinho, 2.237 votos.

Na eleição subsequente, em 1976, Clarence Pires (Arena-1) era o candidato natural do marizismo, e Nias Gadelha, em face de divergên-cias internas, tornou-se candidato pela Arena-2. Clarence foi eleito obtendo 7.880 sufrágios. Nias Gade-lha conseguiu apenas 3.651. Juntos, tiraram a princípio o sono e depois, o sonho dos candidatos derrotados Laércio Pires (MDB-1), 6.781; Doca Gadelha (MDB-2), 3.955; e Zé Vieira (MDB-3), 163 votos.

Em razão da prorrogação dos mandatos, o próximo pleito eleito-ral veio ocorrer seis anos depois, em 1982, e com essa eleição, a mais la-

O Soltas.com desta edição fica por conta do escritor e atual presidente do Campestre Clube de Sousa, advogado João Marcelino

Mariz, com um relato histórico sobre a trajetória política de todos os prefeitos que ocuparam a edilidade sousense, desde o coronel

Emídio Sarmento até o atual prefeito, André Gadelha.

SOLTAS.COM - CULTURA

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mentável da história do grupo polí-tico que acompanhava Antonio Ma-riz, aconteceu o seguinte: o prefeito eleito beneficiado pelo voto vincula-do foi Cozinho, do PDS-2, que obte-ve 7.468 votos. O seu companheiro de agremiação Gilberto Sarmento (PDS -1) conseguiu 5.538 eleitores, - porém, partidariamente unidos, venceram João Estrela, do PMDB-2, que obteve 5.987 simpatizantes e Laércio Pires, do PMDB-1, que con-seguiu 5.347 sufrágios. Na eleição de 1982, o PT participou pela primeira vez do processo político eleitoral. O candidato da sigla foi o advogado Toinho Nóbrega, que conquistou nas urnas a simpatia de apenas 384 pessoas.

Em 1988, teve início o ciclo de vitórias de João Estrela (PMDB). Naquele ano foi eleito prefeito com 16.733 votos contra 14.595 confia-dos a Gilberto Sarmento (PFL).

Em 1992, de fato, Marizinho Abrantes (PMDB) empolgou as multidões. Pessoalmente, trabalhei e votei no seu concorrente, mas sentia a tendência do povo nas ruas e as fa-cilidades que a campanha do mesmo apresentava. Era impressionante a vontade do povo em votar em Ma-rizinho. Advogados fizeram de tudo para atrapalhar o seu caminho. As estratégias foram alteradas várias vezes. Não teve jeito. Marizinho foi eleito e venerado por 18.856 pessoas derrotando Deusdete Filho, o meu preferido, que obteve 14.091 e Dedé Veras (PSDB), 2.096 votos.

Em 1996, João Estrela, do PDT voltou ao poder facilmente, aplican-

do uma derrota histórica em Lúcio Matos (PMDB) com o seguinte pla-car: 17.982 a 10.858 votos. Em 2000, João Estrela (PDT) permaneceu pre-feito - ganhando outra vez - obtendo 12.040 votos contra Salomão Gade-lha (PTB), 9.566 votos, e também o persistente Lúcio Matos (PMDB), remetido para a inesperada terceira colocação, pois conseguiu, apenas, a simpatia de 7.403 eleitores, enquan-to Dr. Pepé ficou em último lugar com os seus 1.429 votantes.

Em 2004, Salomão Gadelha (PTB) ganhou a eleição contra uma oposição praticamente indefinida, sem candidato aparente nos primei-ros momentos. Eis que somente na última hora houve a definição do nome do seu concorrente, pois se comentava mais nas ruas a ques-tão do número 12 do impugnado João Estrela do que propriamente as ideias e as mensagens da campanha daquele ano. Nessas circunstâncias e com grande confiança na vitória, Salomão Gadelha foi eleito tranqui-lamente com 15.426 votos, enquanto Lúcio Matos (PMDB) obteve 14.096 eleitores.

No pleito de 2008, com um dis-curso empolgante, pregando mu-danças reais e efetivas no modo de governar e tendo como foco princi-pal o combate permanente à corrup-ção surgiu a figura de Fábio Tyrone, candidato do PTB, eleito com 17.971 votos derrotando com 121 votos de maioria o seu principal adversário André Gadelha (PMDB), 17.850 su-frágios. Jota Cândido e Lúcio Matos, os outros concorrentes ou figuran-

tes, tiveram votações inexpressivas: 76 e 67 votos, respectivamente, bem menor que os votos conseguidos por quase todos os candidatos ao cargo de vereador naquele ano, além de produzirem uma grande curiosi-dade matemática: os votos dados a Jota Cândido viria a ser, matemati-camente, o inverso dos votos atribu-ídos a Lúcio Matos.

Em 2012, a expectativa girou em torno da candidatura à reeleição do prefeito Fábio Tyrone. Alegan-do problemas familiares, o mesmo desistiu de concorrer passando a apoiar o deputado estadual Lindol-fo Pires, do DEM. O grupo Gadelha, desta feita totalmente unido, passou a sustentar a candidatura do tam-bém deputado estadual André Ga-delha, do PMDB. Jota Cândido, do PSOL, voltou ao cenário como um bom figurante.

Os netos de Zabilo Gadelha, eleito prefeito de Sousa em 1959, proporcionaram uma das mais empolgantes e disputadas eleições para prefeito de Sousa em todos os tempos. Os comícios e as passeatas tornaram-se gigantes. Tempo de facebook, onde a troca de insultos entre os simpatizantes das candida-turas foi uma constante no período. O resultado: André Gadelha, 18.784 votos; Lindolfo Pires, 18.029; e Jota Cândido, 214. O grande nome dessa eleição, além de André Gadelha, que derrotou o esquema da Prefeitura e do Governo do Estado, foi o candi-dato a vereador Lafayette Gadelha (PT), o mais votado da história para o legislativo local: 2.833 votos.

Waldebam [email protected]

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DIAMANTEVereador denuncia prefeita O vereador Alan David, presidente da Câmara Muni-cipal de Diamante, denunciou nos blogs do Vale do Piancó que a prefeita do município, Marcilia Manguei-ra (PMDB), em apenas 9 meses de gestão, já começou a atrasar o pagamento do funcionalismo, bem como o repasse destinado à Câmara Municipal. O vereador diamantense adiantou que está muito preocupado com os destinos do municipio, em face do atraso do pagamento do funcionalismo e do repasse do poder legislativo em apenas 9 meses de gestão. Conforme o parlamentar mirim, de setembro a outubro, o municí-pio recebeu mais de 800 mil reais, justamente destina-do ao pagamento da folha de pessoal, repasse da Câ-mara e outros investimentos. “Se em 9 meses de gestão a prefeita atrasa o pagamento da folha, o que será no final do ano com a obrigação de pagar o 13º salário dos funcionários”, Indagou o vereador David. A noti-cia foi divulgada por diversos blogs do Vale do Piancó e a reportagem da TRIBUNA não manteve qualquer contato com a prefeita Marcilia Mangueira.

AGUIARSeca prolongada preocupa prefeito

O prefeito Tintim, do município de Aguiar, está profun-damente preocupado com a situação de várias comu-nidades do município que já não têm água nem para o consumo humano e muito menos para os animais. Ele declarou que há mais de seis meses requereu jun-to à Funasa a perfuração de 31 poços e até a presente data nada foi resolvido em razão da grande burocracia que impera no serviço público. Tintim esclareceu que a Prefeitura vem investindo o que não pode para man-

ter o fornecimento de água às comunidades rurais. “Em Aguiar – disse Tintim – há comunidades que nem trator sobe a serra para abastece-la de água. Só Deus, que não tem burocracia, poderá salvar essas comunidades”, con-cluiu Tintim. Aguiar, há mais de 400 km da capital, fica localizada no Vale do Piancó, e tem pouco mais de 7 mil habitantes, vive a espera dos poderes públicos para salvar sua população da sede e da fome. O município de Aguiar é um dos que mais sofrem com a grande seca que assola todo o Nordeste. Nem por isto, Tintim deixa de manter o pagamento do funcionalismo em dia e a manutenção da máquina administrativa da Prefeitura no que se refere aos serviços essenciais do município, como educação, saúde e limpeza urbana.

CONCEIÇÃOBatata doce vira ‘ouro’ no Sertão

Debaixo de sol forte e temperatura acima de 40º, o agricultor José Nildo Gomes, 49 anos, sertanejo de pou-cas palavras e carisma contagiante, enfrenta as adversida-des climáticas para colher nos cinco hectares de terra a raiz que vem mudando a economia da cidade de Concei-ção, no Sertão paraibano: a batata doce.

O ‘ouro do Sertão’, como é considerada, a batata re-acendeu a economia local e o produto está sendo expor-tado para outros estados brasileiros, como Pernambuco, Bahia e Ceará. A raiz, que contém um alto poder nutri-tivo, está mudando o cenário de tristeza deixado pela es-cassez de água.

A cidade com pouco mais de 19 mil habitantes, lo-calizada a 482 km de João Pessoa, é considerada a maior produtora do vegetal na Paraíba e a 4ª no Brasil.

Sem precisar de investir em maquinários e com o baixo custo de produção, famílias estão fazendo uma força-tarefa para aproveitar os espaços, tornando pos-sível encontrar mudas sendo plantadas em vários peda-ços de terra. O resultado é satisfatório.

Seu José Nildo disse que o resultado está sendo

MUNICÍPIOS EM FOCO

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satisfatório para as famílias. “Hoje a batata doce mu-dou a economia da cidade; quem tem mais condições, planta em grande quantidade; quem não tem, planta também. Há dois anos que a raiz mudou a realidade de Conceição”.

O agricultor conseguiu colher quase duas tonela-das do produto, sendo boa parte vendida para o comér-cio de outras cidades. “A gente colhe e vende pra fora. Tem comprador de Pernambuco, Juazeiro do Norte/BA, Ceará e daqui da Paraíba”. Nas feiras livres é possível encontrar a batata a preço mais barato em torno de R$ 1,50/kg. Já a saca, que custava R$ 70,00, hoje já encontra por R$ 40,00.

O sucesso da colheita não está apenas no solo, mas na conservação da muda. Deixar a terra sempre molha-da é um dos segredos para um produto de qualidade, conforme explica José Nildo. “A terra tem que estar sempre úmida. Temos duas propriedades; em uma, tem um poço artesiano; na outra, um pequeno açude abas-tece a plantação. Tratando bem a planta, o resultado é satisfatório”.

A boa qualidade do produto está sendo testada na culinária. Doces, bolos e até mesmo sacolés usando a batata doce como matéria-prima, o que tem agradado o paladar dos consumidores.

O pouco investimento da Prefeitura tem sido um dos problemas enfrentados para os pequenos agriculto-res. “A Prefeitura ajuda, mas é muito pouco. Não supre a nossa necessidade. Para os grandes produtores não há problemas porque eles têm meios, mas e quem não tem?”, indagou Nildo.

Preocupados com a situação dos agricultores, os ve-readores discutiram a criação de um projeto para incen-tivar a plantação e colheita da batata doce. Também foi sugerida a criação do ‘Dia da Batata’ e a ‘Festa da Batata’, para valorizar cada vez mais a matéria-prima local.

MONTEIRONova viatura para o SAMU Regional

A Prefeitura de Monteiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vem desenvolvendo um trabalho de estruturação da rede municipal com a modernização das unidades de atendimento de saúde, aquisição de ve-ículos e na capacitação dos profissionais.

Dentro do planejamento realizado pela Secretaria foi adquirida em parceria com o Ministério da Saúde, uma nova ambulância modelo Ranger 4×4 adaptada para intervenção rápida, um veículo para difícil acesso,

que trabalhará no atendimento de vítimas na zona rural do município.

Segundo a secretária de Saúde, Lorena de Dr. Chico, o novo veículo vem ampliar a frota que atual-mente conta com 3 ambulâncias no SAMU de Mon-teiro, e que passará a dispor de mais uma unidade, sendo direcionada para a zona rural, como forma de melhorar o atendimento a quem mora em localidades de difícil acesso.

“A Prefeitura avança cada vez mais nos serviços de saúde para a população. O SAMU foi implantado como forma de dispor atendimentos de urgência e emergên-cia, ajudando a salvar vidas. Com a nova ambulância, os nossos profissionais terão mais um instrumento de apoio no atendimento a nossa população, em especial da zona rural”, concluiu Lorena.

Iniciada reforma do Mercado Público

As obras de reforma e modernização do Mercado Público de Monteiro foram iniciadas. O Mercado ga-nhará em sua área central a construção de boxes, em substituição das antigas barracas, com espaço de depó-sitos no primeiro andar, que atenderão os comerciantes de miudeza, confecção, armarinho, entre outras ativida-

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MUNICÍPIOS EM FOCO

des, e ainda serão construídos boxes de alimentação e novos banheiros com acessibilidade.

A área interna do Mercado receberá um melhor acesso para pedestres e portadores de necessidades es-peciais. O telhado será totalmente revitalizado e na área externa será construída uma praça. A fachada receberá melhorias, mas preservará a arquitetura atual, que inte-gra a parte histórica da cidade.

Atualmente, estão sendo realizados os trabalhos de demolição dos banheiros, a retirada de entulhos e a colo-cação de tapumes. A previsão é que até a próxima semana os serviços de fundação e alvenaria sejam iniciados.

Segundo Edcarlos Farias, secretário de Comunica-ção, a comunidade monteirense receberá em breve um Mercado mais amplo e com melhor estrutura para aten-der a todos.

Ele acrescentou que a gestão municipal tem tra-balhado de forma incansável pensando sempre no bem estar da população e dos comerciantes locais, visando uma economia forte e com melhores espaços para a prática de atividades e a comercialização de produtos.

“O Mercado ficará um espaço modelo na região. A nova estrutura deverá estar pronta no próximo ano e irá melhorar o ambiente de trabalho dos comerciantes que vendem seus produtos e para a população que cos-tumeiramente visita o Mercado para realizar suas com-pras”, destacou Edcarlos.

GUARABIRAZenóbio avalia como positiva viagem a Brasília

Um projeto impor-tante que solucionará a problemática das inun-dações no centro e algu-mas localidades de Gua-rabira foi encaminhado pelo prefeito Zenóbio ao ministro das cidades, Aguinaldo Ribeiro, du-

rante audiência. “O ministro ajudará, através de recur-sos federais, a resolvermos este problema”, disse Zenó-bio.

No projeto, um canal será construído em parte do centro de Guarabira para receber toda água pro-veniente das chuvas. Outra estrutura será feita próxi-

mo ao Conjunto Nossa Senhora Aparecida e ao bairro do Juá. Com essa grande obra, segundo o prefeito, as inundações acabarão.

Ainda na audiência com o ministro paraibano, Ze-nóbio Toscano tratou da captação de recursos oriun-dos do Governo federal para o Consórcio Intermuni-cipal de Resíduos Sólidos (Consires), que conta com a participação de mais de 20 municípios. “Até 2014 to-dos os municípios do país devem acabar com os lixões. Estamos juntos (os municípios) buscando resolver este problema”, comentou Zenóbio, que comemorou o in-gresso da cidade de Solânea.

Um Centro Esportivo no Conjunto Mutirão, uma nova creche e o projeto que acaba as inundações no centro de Guarabira serão obras executadas com a par-ceria da Prefeitura de Guarabira e o Governo Federal. “Queremos terminar o ano com aproximadamente R$ 10 milhões em parcerias. É possível e estamos buscando isso”, finalizou Zenóbio.

AREIAPrefeitura realiza entrega de casas

A Prefeitura Municipal de Areia, por meio da Se-cretaria de Ação Social, realizou recentemente a entrega de quatro casas construídas através do Programa Minha Casa Minha Vida. Os imóveis são destinados às famílias carentes do município, que se enquadram na situação de extrema pobreza, ou que são inscritas no CAD Único e contempladas com o Programa Bolsa Família.

Participaram da solenidade de entrega o prefei-to Paulo Gomes (PRB), o vice-prefeito André Perazzo (PPS), os vereadores da Câmara Municipal, e ainda vários secretários da gestão, entre eles a Secretária de Ação Social, Clarrisa Ribeiro e o secretário adjunto da

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pasta, Suélio Bezerra, responsável pelo programa habitacional do município de Areia.

PATOSPrefeitura e Funasa entregam 110 unidades habitacionais

A prefeita de Patos, Francisca Motta (PMDB), juntamente com a Funasa-PB (Fundação Nacional de Saúde), entregou às famílias que possuíam casas de taipa, no bairro Placas,110 unidades habitacionais do Conjunto Residencial “Vereador Batuel Palmeira de Araújo”. A construção dessa primeira etapa das casas faz parte

de um convênio com a Funasa, da ordem de quase R$ 17 milhões, que visa substituir casas de taipa por alvenaria. O município pretende beneficiar 362 famílias até o mês de julho de 2014.

A prefeita informou que outras casas estão sendo construídas tanto na zona urbana como na zona rural. Em contato com a superintendente da Funasa/PB, Ana Claudia, cobrou ainda mais agilidade na construção dessas moradias. A gestora destacou ainda que pretende construir uma unidade de saúde no bairro “Dona Milindra”.

Segundo a superintendente Ana Claudia, o projeto contempla a construção de 555 casas, sendo 386 reconstruções e 169 restaurações, melhorando assim o controle da doença de Chagas.

CAMALAÚMelhor índice Firjan do País

O município de Camalaú, locali-zado na microrregião do Cariri Oci-dental, com uma população de 7 mil habitantes, foi classificado em 1º lu-gar no Estado e no 623º lugar do País, segundo estudos desenvolvido pelo Sistema Firjan (Índice Firjan de Ges-tão Fiscal), do IBGE. que avalia os ín-

dices investimento, liquidez e custo de dívida, gasto com pessoal, geração de receita própria. Mesmo dependente de transferências governamentais, como o FPM, o município de Camalaú conseguiu esta honrosa posição

Quase 95% das gestões municipais da Paraíba têm situação fiscal difícil ou crítica, sendo que 60,8% das cidades têm conceito D, considerado como gestão crítica, enquanto outros 33,7% têm conceito difícil.

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MUNICÍPIOS JOÃO PESSOA

Luciano Cartaxo assegura R$ 90 milhões em recursos do PAC 2 para saneamento e pavimentação

O prefeito Luciano Car-taxo garantiu recursos na ordem de R$ 90 mi-lhões para saneamento

e pavimentação na Capital. O anún-cio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, durante evento em Brasí-lia, no dia 24 de outubro. Na oca-sião, Dilma apresentou a relação de municípios com projetos aprovados para o recebimento de recursos da segunda etapa do Plano de Acelera-ção do Crescimento (PAC 2).

“Estou muito feliz com a libera-ção destes recursos, que vão poder proporcionar investimentos para sanar uma dívida histórica com os bairros mais afastados desta cidade. Vamos levar pavimentação para as comunidades que mais precisam”, declarou Luciano Cartaxo. “A pa-vimentação é a garantia de mais ci-dadania, saúde e qualidade de vida para a população”, complementou.

De acordo com o prefeito, a Prefeitura Municipal de João Pes-soa (PMJP) tem apresentado pro-jetos de pavimentação desde o iní-cio deste ano, o que possibilitou o repasse de recursos. “Este resultado é fruto de muito trabalho, mas tam-bém da boa relação que mantemos com o Governo Federal, o que tem ajudado muito a cidade de João Pes-soa”, avaliou.

A presidenta Dilma Rousseff explicou que a seleção deu priori-dade a propostas com projetos de engenharia. “Isto acontece porque queremos que este dinheiro garanta resultados e benefícios à população

com o máximo de rapidez. A supe-ração das desigualdades no Brasil exige serviços públicos de qualida-de, incluindo mais saneamento e mais pavimentação”, declarou du-rante seu pronunciamento.

O Governo Federal selecionou propostas dos 26 estados, além do Distrito Federal, o que vai con-templar 1,2 mil municípios, com investimentos de R$ 13,5 bilhões, através do Ministério das Cidades.

Os recursos serão utilizados para a pavimentação de 7,5 mil quilôme-tros de vias e recapeamento e im-plantação de ciclovias, além de 15 mil quilômetros de calçadas, sina-lização, guias rebaixadas para aces-sibilidade e faixas de pedestres. Na área de saneamento, os recursos serão para obras de sistemas de drenagem de águas pluviais, redes de abastecimento de água e esgota-mento sanitário.

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JURÍDICOSOCIAL

Programa Thereza Madalena

TV Master5 ANOS

Sábado: 22 horasDomingo: 10h e 20hSegunda-feira: 15h

NET: canal 20JET: canal 27

www.tvmaster.tv

PENSAMENTOA esperança não é um sonho, mas uma manei-

ra de traduzir os sonhos em realidade.Leon Joseph.

Palavra DivinaTudo posso Naquele que me fortalece.

Nuit de Noel 2013Uma das mais belas festas da sociedade parai-

bana, a Nuit de Noel abre os festejos natalinos.Muitas novidades e atrações estão sendo prepa-

radas pela anfitriã para atender com maestria os convidados.

A madrinha é a empresária Elízia Lopes.O casal patrono Alda e André Luíz dos Santos,

empresários renomados.

Aniversariantes de outubroParabénsLeila Gonçalves; Flávio Rocha; Cícero Ciro

Braga; Eduardo Ruffo; Glória Cunha Lima; José Gonzaga Sobrinho; Neide Martins; Fernando Catão; Daniel Formiga; Aladin Cordeiro; Douglas Márcio Lira Vieira; Helder Moura; Padre Albeni; Patrícia Renata Pinto; Nobertson Oliveira e Luíz Inácio da Silva.

Ação SocialA Fibra Construtora, leia-se Filipe Leandro,

realizou uma bela ação social no Hospital Napo-leão Laureano, levando às crianças carinho, amor e dedicação.

PastoraO pastor Luiz Eduardo Gusmão apresentou Tâ-

nia Regina Castelliano, como pastora e membro da Igreja Batista da Cristindade, durante a realização do culto na noite do dia 24 de outubro.

LançamentoMuito prestigiado

o lançamento do livro A Guerra de Princesa, do autor Tião Lucena, no Teatro Master, TV Master, na noite de 21 de outubro.

Ciclo VegetalNoite de autógrafo na livraria Leitura, no dia 9 de

novembro, as 15h30 para o lançamento do livro Ciclo Vegetal, de autoria do editor e poeta Juca Pontes.

Abraços aos amigosArlan Rodrigues e Cardilância, Yone e Roberto

Pimenta, Rosando e Ynayara Aranha, Luciana Duarte, Eva Magalhães, Telmo Lopes e Fátima Lisboa.

SucessoRicardo Castro celebrou com sucesso os dois anos

de muitos projetos, de sonhos realizados, de glamour e sofisticação da LXA, ao lado de convidados especiais no showroom-tour Geneve, no dia 30 de outubro.

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Thereza [email protected] | (83) 3247-3557 / 8845-0365 / 9342-3075

Galérie - Comemoração

Os 17 anos de colunismo social de Goretti Zenaide, foram

comemorados com muita ale-gria, durante a festa realizada

na Bella Casa, na noite fashion do dia 25 de outubro.

Ao meu leitor, todo meu carinho

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CAUZOS COM “Z” E COM “S” Waldeban [email protected]

CHÁ DE CADEIRAO então prefeito Galego de Caiana marca

audiência com o secretário das Finanças do Estado, hoje conselheiro do TCE, Fernando Catão. Chega na sala de espera do gabinete do secretário por volta das 11 horas da manhã e lá encontra-se com o deputado e médico Anto-nio Ivo.

Começam a conversar assuntos triviais e as horas vão correndo e nada de nenhum dos dois ser atendido. Galego de Caiana, então, recla-ma da demora já que se passavam das duas da tarde.

- Puxa deputado, desde das onze que estou aqui e nada de ser atendido!

O deputado lhe dá uma encarada e respon-de na bucha:

- Ora, eu que sou médico, já receitei o secretário diversas vezes, tô aqui desde as oito da manhã e ainda não fui recebido, imagina você...

A PERGUNTA QUE NÃO CALAContada pelo grande causídico Johnson

Abrantes. Edward Johnson, seu filho, e o neto Luiz Eduardo curtiam as férias de junho passa-do na cidade de Orlando, localizada no estado americano da Flórida, quando se dirigiram a um McDonald para um lanche e, por não domina-rem bem a língua do Tio Sam, encontraram certa dificuldade para fazer o pedido, principalmente porque o hambúrguer que queria o neto con-tinha algumas verduras que ele detestava. Um cidadão espanhol, logo atrás dos dois, prontifi-cou-se em ajudá-los, pois além do inglês, falava fluentemente o português e, logicamente, sua língua máter. Um verdadeiro poliglota!

Resolvida a situação, passaram a conversar descontraidamente, com o cidadão espanhol perguntando ao filho de Johnson de que parte do Brasil ele era, qual a profissão, etc., etc. Edward revela que é do Nordeste do Brasil, da Paraíba, João Pessoa e o espanhol revela que conhece a Paraíba, notadamente as praias dos litorais Norte e Sul, tecendo os melhores elogios. Na hora da despedida, veio a pergunta que não cala:

- Cá entre nós: Cássio é candidato???

PADRE DAGMAR E O IBAMA Este me foi relatado pelo meu futuro genro, Moacir

Guilherme.Na década de 90, padre Dagmar, vigário de Sousa,

estava voltando de Mossoró (RN), onde fora receber o expólio de um parente falecido, quando é parado por uma blitz do Ibama, pois entre os pertences que transportava na sua camioneta estavam algumas aves como curió, canário e papagaio.

O fiscal explica que aquelas aves estão em fase de extinção e que é necessário uma autorização, acompanhada de uma licença especial, ambas fornecidas pelo órgão para transportá-las.

Vendo-se entre a cruz e a espada, padre Dagmar não se abalou e pediu a um dos fiscais caneta e papel e redigiu o seguinte documento:

AUTORIZAÇÃO/LICENÇA - “Eu, padre Dagmar Nobre de Almeida, Ministro de Deus e Vigário Geral da Paróquia do Bom Jesus Eucarístico de Sousa, na Paraíba, ME AUTORIZO a transportar todo e qualquer animal, ave ou similar que esteja ou não em fase de extinção, silvestre ou doméstico, servindo esta autorização como LICENÇA ESPECIAL para a condução das aves que estão agora em meu poder. Dou fé e confirmo a veracidade do feito! Mosso-ró, 13 de novembro de 1999. Ass. Padre Dagmar Nobre de Almeida, Ministro de Deus”.

Ao fiscal, em completo estado de surpresa diante do inusitado, só restou exclamar:

- Por que o senhor não me disse que era Ministro? Tá tudo liberado!!!

O PREFEITO “VAPT VUPT”Este foi ambientado na padaria “Novo Horizonte”, ali

Jardim Luna, do nosso amigo Ricardo, reduto dos bons ser-tanejos que habitam o edifício “Pagannini” e que se reunem aos sábados e domingos para sorver aquela cerva gelada ou umas boas talagadas de uísque.

Entre as várias pessoas presentes nesse dia encontrava--se também o vice-prefeito de Ibiara, o amigo Nenca Palitot, que havia assumido a titularidade da prefeitura ibiarense por cerca de dois meses e se encontrava entre nós visando a via-jar no dia seguinte para Brasília, a fim de tratar de assuntos do interesse da edilidade da sua terra natal, quando um dos seus assessores particulares, o Hélio “Olhão”, contraria uma ordem sua. De pronto, Nenca Palitot tascou:

- Se considere demitido do cargo!Para espanto de todos, o jovem retrucou:- Que é isso, prefeito, eu nem fui nomeado ainda!!!

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