primeira edição revista tribuna

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SAÚDE GESTÃO Hospital do Câncer de Uberlândia vai construir nova unidade de R$ 15 milhões Alheia à crise, Prefeitura de Igarapava investe R$ 36 milhões em obras públicas Ano 1 - número 01 - R$ 8,50 - www.revistatribuna.com.br “O PT QUEBROU O BRASIL E ESTÁ QUEBRANDO UBERLÂNDIA” Entrevista exclusiva com o ex-prefeito de Uberlândia e deputado federal Odelmo Leão. Ele acusa o PT de jogar o país no “fundo do poço” e diz que a administração do seu sucessor na Prefeitura, Gilmar Machado, é um “desastre” REVISTA_TRIBUNA.indd 1 12/16/15 2:32 PM

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Nossa principal proposta com a TRIBUNA é reportar as boas práticas de gestão, públicas e privadas, obviamente que iremos nos defrontar com situações em que seremos impelidos a abordar fatos negativos, mas isso faz parte do processo, faz parte do jornalismo. O nosso conteúdo ainda irá contemplar assuntos que são de interesse comum, tais como cultura, saúde, educação, política, lazer, veículos entre outros.

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Page 1: Primeira Edição Revista Tribuna

SAÚDE GESTÃOHospital do Câncer deUberlândia vai construir nova unidade de R$ 15 milhões

Alheia à crise, Prefeitura de Igarapava investe R$ 36 milhões em obras públicas

Ano 1 - número 01 - R$ 8,50 - www.revistatribuna.com.br

“O PTQUEBROUO BRASILE ESTÁQUEBRANDOUBERLÂNDIA”Entrevista exclusiva com o ex-prefeito de Uberlândia e deputado federal Odelmo Leão. Ele acusa o PT dejogar o país no “fundo do poço” e diz que aadministração do seusucessor na Prefeitura,Gilmar Machado,é um “desastre”

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Page 2: Primeira Edição Revista Tribuna

não vale dizer que deixamos de avisar, caso o seu concorrente anuncie primeiro.

Anúncie na Revista Tribuna edeixe sua marca em evidência.

A distribuição é dirigida para trêsestados com abrangência de vinte

e três cidades e Distrito Federal.

www.revistatribuna.com.br034 3226-0441

[email protected]

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Page 3: Primeira Edição Revista Tribuna

não vale dizer que deixamos de avisar, caso o seu concorrente anuncie primeiro.

Anúncie na Revista Tribuna edeixe sua marca em evidência.

A distribuição é dirigida para trêsestados com abrangência de vinte

e três cidades e Distrito Federal.

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Page 4: Primeira Edição Revista Tribuna

REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO4

Editor Evaldo Pighini - [email protected]

Diretor Superintendente José Carlos de Oliveira - [email protected]

Coordenador de Marketing Elyzanon Oliveira - [email protected]

Arte Projeto Gráfico e Direção de Arte Elyzanon Oliveira - [email protected]

Diagramação Khronos Assessoria & Consultoria - [email protected]

Redação Redator e Chefe de Reportagem Evaldo Pighini – 06320 JP

Reportagem Especial Alitéia Milagre Reportagem Raquel Ribeiro

Internet Flow Estúdio Digital - www.estudioflow.com.br

Colaboraram neste edição:

Texto Alitéia Milagre, Cláudia Nunes, Janaina Massote, Raquel Ribeiro e Vanuza Nobre

Revisão  Graciana Oliveira

Fotos Douglas Luzz

Consultoria Jurídica J Carlos Advogados - [email protected]

Impressão Gráfica 3 Pinti

Distribuição

Região de Uberlândia. De forma dirigida, cidades vizinhas, Belo Horizonte, cidades do norte de São Paulo e Santa Catarina

Publicidade e reprints: Telefone (34) 3226-0441 ou (34) 99205-2120 - [email protected]

Nosso endereço:  Ágora Pesquisas, Consultoria e Editora

R. Rio Grande do Sul, 738 Bairro Brasil – Uberlândia-MG SP CEP: 38400-650 Tel.: PABX (34) 3226-0441 e-mail para: [email protected]

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da RevistaTRIBUNA. 

Nós vendemos espaço, mas não vendemos opiniões.

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 5

Saiu da forma

Enfim, o momento tão esperado chegou. Estamos lançando ao público a edição de número 1 da Revista TRIBUNA. Foram meses de pla-nejamento, articulações parceiras e muito trabalho, que esperamos agora ser coroado com a satisfação do nosso leitor. Ainda é cedo para pensar em elogios, que se vierem serão um aceno de que estamos no caminho certo, entretanto, estamos abertos a críticas e sugestões para que possamos melhorar o nosso conteúdo a cada edição publicada. Falando em conteúdo, a nossa principal proposta com a TRIBUNA é reportar as boas práticas de gestão, públicas e privadas, obviamente que iremos nos defrontar com situações em que seremos impelidos a abordar fatos negativos, mas isso faz parte do processo, faz parte do jornalismo. O nosso conteúdo ainda irá contemplar assuntos que são de interesse comum, tais como cultura, saúde, educação, política, lazer, veículos entre outros. Nossa primeira edição já começa quente, tendo como matéria de capa uma entrevista exclusiva com o ex-prefeito de Uberlândia e atual deputado federal pelo Partido Progressista (PP) Odelmo Leão Carneiro. Político que não mede palavras para expor suas convicções e posições, ele fala da crise política e econômica que assola o país, responsabiliza o Partido dos Trabalhadores (PT) pela situação e se mos-tra favorável a um possível impeachment da presidente Dilma. Odelmo crítica ainda o atual prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado (PT), classificando sua administração de desastrosa para o município e, por hora, prefere não assumir publicamente a sua candidatura à eleição para o cargo de chefe do Executivo uberlandense em 2016, embora, nos bastidores, a sua pretensão de retorno é dada como certa. Segundo o Leão, não é hora de falar em volta, mas sim de trabalhar para tirar o Brasil do buraco.Esta edição traz ainda cases das administrações municipais de Igarapava e Orlândia, dois municípios do interior paulista, que, mesmo com a crise que se abateu sobre a maioria das prefeituras brasileiras, os seus gestores estão conseguindo realizar obras importantes para a população. São exemplos positivos de gestão pública, justamente num momento em que falta eficiência na administração da coisa pública, ou seja, falta eficiência nos gastos governamentais, quando é preciso fazer mais com menos recursos. E, por fim, sobre a nossa linha de conduta, como responsáveis pela publicação da Revista TRIBUNA, queremos deixar claro aqui, neste editorial de lançamento desta primeira edição, que a nossa equipe não se propaga como excepcional, mas sim composta por jornalistas normais e profissionais sérios, tentando fazer o seu melhor para levar ao leitor informação de qualidade com a maior clareza e lealdade aos fatos possível. Um pouco do que exprime a nossa postura está explícito em nosso expediente: nós vendemos anúncios, mas não vendemos opiniões.

Boa leitura!

Evaldo PighiniEditor

EDITORIAL

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Page 6: Primeira Edição Revista Tribuna

REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO6

14EXCLUSIVA O ex-prefeito de Uberlândia e deputado federal pelo PP Odelmo Leão, culpa o PT pela crise política e econômica no país, se diz a favor do impeachment da presidente Dilma e chama de desastre a administração de seu sucessor na Prefeitura, Gilmar Machado (PT)

10SAÚDE

18CIDADES

28POLÍTICA

Orçada em R$ 15 milhões, Hospital do Câncer de Uberlândia vai investir na construção de sua segunda unidade que terá até Centro de Pesquisas

Alheia à crise que afeta municípios, a Prefeitura de Igarapava dá exemplo de

gestão e investe cerca de R$ 36 milhões em obras destinadas à população

Senador considera reclamações de internautas sobre manipulação de resul-tados e questiona a Caixa sobre possí-vel fraude em sorteio da Mega-Sena

ÍNDICE

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Page 7: Primeira Edição Revista Tribuna

REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 7

38EDUCAÇÃO

04EXPEDIENTE

42TRANSPORTE

41ARTIGO

68LAZER

06ÍNDICE

50MEIO AMBIENTE

05EDITORIAL

48CULTURA

70VITRINE

08OPINIÃO

54VEÍCULOS

26INFORME PUBLICITÁRIO

34NEGÓCIOS

32FINANÇAS

36PUBLI EDITORIAL

56 TURISMO

Mais de cinco mil municípios sancionam seus Planos

Municipais de Educação e, após aprovação, prefeituras

devem assumir compromissos

Destino concorrido do litoral catarinense no verão, Garopaba é um capricho da natureza, oferecendo de tudo um pouco e atraindo turistas de vários estilos

44RELIGIÃOPesquisa revela o perfil dos religiosos no Brasil, Católicos e Evangélicos são maioria, segundo o Estudo Geral de Meios (EGM),desenvolvido pela Ipsos Connect

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Page 8: Primeira Edição Revista Tribuna

O Governo Federal enviou ao Congresso uma proposta de Or-çamento para 2016 que prevê um déficit de R$ 30,5 bilhões, ou seja, com um déficit primário de 0,5% do PIB. De novo, em vez de cortar gastos, para equilibrar as finanças, o Governo até tenta recriar a CPMF – imposto sobre transações financeiras. No fundo, a ladainha continua a mesma: é mais fácil aumentar a arrecadação fiscal do que fazer ajustes no orçamento para controlar as receitas. Quem paga o pato, mais uma vez, pelas trapalhadas do Planalto é o empresariado e os trabalhadores, que pagam honestamente seus impostos e lutam pela produtividade todos os dias. Para se ter uma ideia, segundo dados do IBGE, a produção da indústria nacio-nal teve nova retração consecutiva em agosto, acumulando perdas que podem encerrar o ano com queda de 15%, pior resultado da história industrial brasileira. Enquanto isso, o Banco Central manteve a taxa Selic em 14,25% ao ano, numa ten-tativa de baixar a meta de inflação para 4,5% até o fim de 2016.De acordo com especialistas no assunto, o aumento da dívida pública em si não é um problema. O que é preocupante é o desequilíbrio entre o tamanho da relação entre a dívida e o PIB. A lei de responsa-bilidade fiscal, aprovada em 2000, proíbe que gastos superem as receitas. Desde que a atual metodologia para contas pú-blicas foi adotada, no Governo do presidente FHC, essa é a pri-meira vez que o Governo propõe um déficit orçamentário. O que ocorre é um exagero nos gastos públicos, incluindo pla-nos para elevar o salário-mínimo e muitos outros projetos so-ciais em até 10%. Déficit público e estabilidade do crescimento da dívida não se resolvem com recessão. Diante da queda na arrecadação, o Governo teria de cortar gastos. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixou claro que, se o

Governo não mantiver a dívida pública sob controle, o Brasil vai perder ainda mais o grau de investimento. Sem o selo interna-cional de bom pagador, a crise econômica pode ficar ainda pior.A saída é reduzir gastos, mas, por incrível que possa parecer, o Executivo tem dificuldades para definir os cortes no Orça-mento. Prefere elevar a carga tributária. Já o Congresso resiste em aprovar novos ajustes das despesas ou aumentar taxas, por serem medidas impopulares.

Um editorial da revista inglesa “The Economist” deixa claro o que o mer-cado internacional pensa sobre as me-didas do Governo brasileiro: “Muitos países administram déficits. E quando ocorrem recessões, afrouxar os cor-dões da gastança pública faz sentido para a maioria deles. Mas o Brasil não é a maioria. Sua economia enfrenta sé-rios problemas e sua credibilidade fiscal está desmoronando rápido. Um déficit primário envia uma mensagem sombria sobre a governança econômica brasi-leira. Então, como o Brasil conseguirá alcançar o superávit primário? De lon-ge, a melhor solução seria a de cortar gastos públicos, que respondem por mais de 40% do PIB, muito mais do que em qualquer outro país em desenvolvi-mento. Seria melhor do que elevar gas-tos sem ter como pagar por eles.”

Esse é o erro que a própria presidente Dilma já admitiu, mas tor-na a cometer toda vez que é pressionada a tomar decisões es-tratégicas. Devemos nos mobilizar para que, mais uma vez, não tenhamos que pagar a conta de um ajuste fiscal, que não acaba ou diminui com os desperdícios de um Governo que distribui cargos e vantagens como forma de obter apoio para continuar gastando, cada vez mais, aquilo que não arrecada. Não vamos pagar o pato mais uma vez!

OPNIÃO

GOVERNO NÃO FAZ A LIÇÃODE CASA MAIS UMA VEZ

* Ricardo Martins é diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp - Distrital Leste) (www.ciespleste.com.br) e diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp. Também é vice-presidente do Sicetel - Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos. E-mail: [email protected].

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO10 REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO10

Primeira etapa da obra abrigará um Centro de Cuidados Paliativos e de Pesquisa e Diagnóstico, inserindo Uberlândia entre as referências nacionais no tratamento de câncer

Por Alitéia Milagre

Foto: Divulgação

HOSPITAL DO CÂNCER VAI TER NOVA UNIDADE DE R$ 15 MILHÕES

SAÚDE

Imagem do projeto da Unidade 2 do Hospital do Câncer,

a ser construída no bairroAlto Umuarama 2, em Uberlândia

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 11REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 11

Renato Pereira, presidente do Grupo Luta pela Vida, mantenedor do

hospital: “Com a Unidade 2, teremos um Centro de Pesquisa e Diagnósti-co para melhorarmos o tratamento,

sermos mais assertivos e também darmos mais conforto aos pacientes”

Voluntários, diretores e funcionários no dia o lançamento do projeto da Unidade 2 do Hospital do Câncer

Com investimento estimado em R$ 15 milhões, o Hospital do Câncer em Uberlândia vai ga-

nhar uma nova unidade que será cons-truída no bairro Alto Umuarama 2. O novo complexo, denominado Unidade 2, vai abrigar ações complementares ao tratamento que já é oferecido no Hos-pital, ampliando as frentes de combate ao câncer com atividades de Pesquisa, Prevenção, Diagnóstico e Apoio a pa-cientes durante e após tratamento.O projeto será executado em um ter-reno de 9.543 m², que foi doado pela Prefeitura de Uberlândia em sistema de cessão e abrigará a Unidade 2 do Hospital do Câncer na qual serão re-alizadas diversas atividades diferentes e complementares aos serviços exis-tentes na Unidade 1. “Para nós, é um presente e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade. Ao longo dos anos, conseguimos demonstrar cre-dibilidade. Estamos sempre em busca do melhor tratamento, do diagnóstico precoce, com o propósito de aumentar o índice de cura. Com a Unidade 2, te-remos um Centro de Pesquisa e Diag-nóstico para melhorarmos o tratamen-to, sermos mais assertivos e também darmos mais conforto aos pacientes com a doença em estágio mais avança-do, por meio do Centro de Cuidados Paliativos”, contou Renato Pereira, pre-sidente do Grupo Luta pela Vida.“Para ter o dobro de tamanho, preci-saremos do apoio da população, bem como de doações de empresas. A obra orçada, inicialmente em cerca de R$ 15 milhões, será executada por etapas, à medida que formos levantando os re-cursos com a ajuda da comunidade. Por esse motivo, não temos como pre-cisar quando concluiremos a Unidade 2”, explicou Renato Pereira.O Hospital do Câncer em Uberlândia se tornou uma referência nacional pela qualidade e quantidade de bons servi-ços prestados aos pacientes com cân-cer. O diretor do hospital, o médico Eurípedes Barra, reforçou que a Uni-dade 1 do Hospital do Câncer também continuará recebendo investimentos

do Grupo Luta pela Vida. “Para aten-der a demanda crescente, que hoje che-ga a seis mil pacientes/mês na atual es-trutura do Hospital, queremos ampliar as áreas do serviço de quimioterapia, enfermaria, adequar o terceiro andar para instalação do serviço de trans-plante de medula óssea, além da insta-lação do centro cirúrgico no Hospital do Câncer”, completou. SEGUNDA UNIDADE VAIABRIGAR ÁREA ADMINISTRATIVA DO GRUPO MANTENEDOR Conforme projeto, a unidade 2 do Hos-pital do Câncer contará com o Centro de Cuidados Paliativos, Centro de Pes-quisa e Diagnóstico, estrutura para trabalho dos voluntários e espaço para a realização dos bazares do Núcleo de Voluntários; além da sede administra-tiva do Grupo Luta pela Vida (mante-nedor da instituição) e uma área re-servada para projetos futuros. Assim que todos os trâmites referentes ao desenho arquitetônico, complementar estrutural, elétrico e hidráulico estive-rem concluídos, eles serão submetidos a aprovações legais necessárias.

SAÚDE

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO12 REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO12

As obras iniciais vão contemplar o Cen-tro de Pesquisa e Diagnóstico e o Cen-tro de Cuidados Paliativos. No térreo do Centro de Pesquisa, haverá um espaço voltado para o diagnóstico por imagem e recepção de pacientes para coletas laboratoriais. No mesmo prédio, num outro pavimento, estão projetados es-paços para consultórios e propedêutica, que são espaços ambulatoriais de aten-dimento ao paciente com câncer e po-pulação de risco. Ainda nesse primeiro bloco, serão construídos diversos tipos de laboratórios, como o de análises clínicas, de patologia, imunologia e ge-nética, um laboratório de pesquisa na área de cancerologia, além de uma uni-dade de biópsia. O espaço ainda con-templa um pavimento com ambientes de apoio aos funcionários e espaços para futuras ampliações.Por outro lado, o prédio do Centro de Cuidados Paliativos contará com um espaço de hospedaria de grande signi-fi cado no complexo que estará ligado sensorialmente e visualmente ao espaço público, projetado na ponta da quadra e que não pertence à área do Hospital. “O espaço conta com uma praça que permitirá aos pacientes momentos de refl exão e interação com a natureza. Neste local, voltado para o sol nascente, está projetado um grande palco onde os pacientes que quiserem poderão usu-fruir de diversas manifestações artísti-cas, contemplando ao fundo um belo parque”, contou o arquiteto responsável pelo projeto, Zied Sabbagh.Na sequência, será instalado o bloco que receberá os ambientes administra-tivos, com um anfi teatro e loja de venda de produtos no térreo, seguido do bloco de ofi cinas e bazar, ambientes onde as diversas equipes de voluntários pode-rão realizar suas tarefas colaborativas.Zied frisou ainda que, para a concepção do projeto, foi realizada uma extensa pesquisa. “Vimos que as melhores solu-ções são aquelas cujos espaços assisten-ciais de saúde têm como características acolhimento, modernidade, efi ciência, conforto, segurança, assepsia e confi a-bilidade. O complexo terá uma grande cobertura, ligando os vários blocos e permitindo uma interação espacial dos pedestres, que terão circulações dife-renciadas em relação aos carros.”

tivas existentes, assim, procuro projetar além das exigências atuais, pois sabe-mos que a dinâmica da tecnologia nesta área é muito grande e isto tem que refl e-tir nos espaços projetados”, disse Zied.A expectativa é dar início às obras ainda neste ano. O terreno fi ca localizado na rua Pedro Zanata/avenida Dom Pedro II (divisa com as ruas Francisco Cândi-do Xavier e Orli Caetano de Resende), no bairro Alto Umuarama II.CAMPANHA - Para que o projeto da Unidade 2 seja viabilizado mais rápido, o Hospital do Câncer está com uma campanha permanente intitulada: “Pra ter o dobro de tamanho a gente preci-sa de você”. Os interessados em realizar doações podem obter informações pelo número 0800-34-2062, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e no sábado, das 9h às 14h. As doações podem ser feitas por meio de cartão de crédito, bo-leto bancário, débito em conta ou por meio dos mensageiros do hospital que vão até a casa do doador.

A dona de casa Maria Lúcia Rezende de Castro, de 57 anos, é uma das muitas pessoas que colabora. “Sempre quis aju-dar o Hospital do Câncer. Nunca pensei que um dia iria precisar, mas meu pai adoeceu e vi ainda mais a importância que é ajudar uma instituição que faz por tanta gente. Por 8 anos, meu pai foi mui-to bem atendido. Há 13 anos, colaboro e sou muito grata por tudo que recebi dessa instituição”, diz Maria.

CONSTRUÇÃO TEM PROJETOARQUITETÔNICO SUSTENTÁVEL As modernas e agradáveis instalações da Unidade 2 serão privilegiadas pela iluminação natural e generosidade dos espaços. Serão usados tecnologia e recursos naturais tanto fora das edi-fi cações com iluminação das fachadas e do paisagismo e dentro dos ambien-tes. O edifício será totalmente acessí-vel e contará com sistemas e materiais sustentáveis, dentro de um critério de custo/benefício que proporcione a ex-celência buscada.Além destes aspectos, haverá reuso de água, o uso inteligente das ener-gias renováveis, com placas fotovol-taicas nas coberturas dos estaciona-mentos e dos blocos e uso de espécies vegetais no paisagismo que conso-mem menos água.O projeto ainda contempla a instala-ção de um Ecoponto, onde os resíduos do complexo serão destinados para a

reciclagem, além do uso de materiais de construção que tenham em sua base produtos recicláveis.O planejamento seguirá rigorosamen-te as normas da Anvisa que regem a construção de edifícios ligados à saúde e pelos códigos municipais. “Faço parte da ABDEH, Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospi-talar, entidade que é referência quando se fala em aperfeiçoamento das norma-

Imagem área: Obras iniciais vão contemplar o Centro de Pesquisa e Diagnóstico e o Centro de Cuidados Paliativos

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 13REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 13

HOSPITAL DO CÂNCERATENDE UBERLÂNDIA E REGIÃO HÁ 15 ANOS Graças ao Grupo Luta Pela Vida, ONG responsável pela construção, ampliação e manutenção do Hospital do Câncer em Uberlândia, e a doa-ções da população da cidade e região, atualmente, mais de seis mil pacientes são atendidos com qualidade em um ambiente humanizado.

O Hospital do Câncer recebe também aproximadamente dois mil pacientes novos por ano, além de realizar entre 1.900 e 2.100 mil procedimentos de alta complexidade em radioterapia e quimioterapia por mês. Progressiva-mente, a instituição não só ampliou o número de atendimentos, como também avançou em estrutura, tec-nologia, número de profissionais e de voluntários.Em 2000, o térreo começou a fun-cionar com capacidade para tratar pacientes por meio de quimio e ra-dioterapia. Em 2004, houve a inau-guração da enfermaria, no primeiro andar, atualmente com 24 leitos para acolher os pacientes que precisam de internação.Posteriormente, o Hospital do Câncer inaugurou o terceiro andar que abri-ga a pediatria. Além da ampliação na

estrutura física, o hospital procurou avançar também em equipamentos e adquiriu novos aparelhos de radiote-rapia, com tecnologia de última ge-ração, sempre com crescimento com-petente da equipe multiprofissional. “A tecnologia atual permite oferecer um tratamento próximo a de outros grandes centros públicos de combate ao câncer”, destacou o oncologista do Hospital do Câncer, Rogério Araújo.Erick Barbosa de Sousa, de 28 anos,

faz parte da história de 15 anos do Hospital do Câncer. Aos 4 anos, foi diagnosticado com leucemia. Ele conta que, quando descobriu a doen-ça devido a fortes dores no calcanhar, o atendimento ainda era na UFU e o Hospital do Câncer funcionava numa casa pequena. Ele se lembra bem de todas as intervenções que precisou passar. “Tive que drenar os meus pulmões. Nas idas e vindas, fiquei quase um ano internado, passando por tratamento intenso. Recebi alta definitiva em 2008. Apesar de ter sido acometido por essa doença avas-saladora, tenho boas lembranças das amizades que fiz. Recordo-me com carinho do doutor Rogério, doutora Zaíra e do Luis, um amigo que guar-do no coração.”O Hospital do Câncer atende pacientes de mais 80 cidades da região. Em

2014, a instituição hospitalar recebeu pacientes de cidades, como Uberlân-dia, Araguari, Ituiutaba, Tupacigua-ra, Monte Carmelo, Patos de Minas, Paracatu, Coromandel, Monte Ale-gre de Minas, Prata, Estrela do Sul, Patrocínio, Abadia dos Dourados, Carmo do Paranaíba, Nova Ponte, Canápolis, Iraí de Minas, Centrali-na, Araporã, Romaria, Capinópolis, Indianópolis, João Pinheiro, Santa Vitória, Cascalho Rico, Guimarânia, Lagoa Formosa, Cruzeiro da Fortale-za, Grupiara, Buritis, Lagamar, Dou-radoquara, Campina Verde, Serra do Salitre, Unaí, São Gotardo, Presiden-te Olegário, Rio Paranaíba, Guarda-Mor, Vazante, Matutina, Gurinhatã, Varjão de Minas, São Gonçalo do Abaeté, Cachoeira Dourada e Lagoa Grande, entre outras.

Hospital do Câncer recebe aproximadamente dois mil pacientes novos por ano, além de realizar entre 1.900 e 2.100 procedimentos de alta complexidade

Instituição atende pacientes de mais de 80 cidades da região

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO14

Por Evaldo Pighini

“O PT QUEBROUO BRASIL E ESTÁ

QUEBRANDOUBERLÂNDIA”

O ex-prefeito de Uberlândia e deputado federal pelo Partido Progressista (PP) Odelmo Leão Carneiro culpa o PT pela crise política e econômica do país, se diz favorável ao impeachment da presidente Dilma, solta o verbo contra o seu sucessor na Prefeitura de Uberlândia, Gilmar

Machado, e deixa no ar a possibilidade de ser candidato a prefeito em 2016

ENTREVISTA

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 15

Ex-prefeito de Uberlândia, se-gunda maior cidade de Minas Gerais, ocupou o cargo por

dois mandados seguidos (2005/2012) e, atualmente, deputado federal pela quinta vez, Odelmo Leão Carneiro (PP) é um político muito querido no município onde foi prefeito e res-peitado pelos colegas de partido em Brasília. Como prefeito de Uberlân-dia, entregou o cargo ao seu sucessor, Gilmar Machado (PT), com mais de 95% de aprovação popular do seu Governo. Como deputado, foi líder do PPB – hoje PP – por oito anos con-secutivos, fato inédito na Câmara dos deputados e, em quase duas décadas de atuação no Congresso Nacional, se destaca como um dos parlamen-tares mais influentes em articulações políticas e pela participação em Co-missões Técnicas da Câmara, além de outras comissões regimentais, entre outras atuações. Em entrevista exclusiva à Revista TRIBUNA, Odelmo Leão analisa o conturbado momento político e econômico que o Brasil atravessa, colocando o Partido dos Trabalha-dores (PT) como principal respon-sável pela crise instalada no país; se posiciona favorável ao impeachment da presidente Dilma; se mostra con-trário à volta da CPMF e ao aumento de impostos; diz que o ex-presidente Lula interfere demais nas decisões do Palácio do Planalto e tacha o modelo de governar petista de “esquerdismo autoritário, retrógado e oportunista”. Sobre possível candidatura à Prefei-tura de Uberlândia, em 2016, Leão não assume nem descarta a possibi-lidade, mas diz que o futuro a Deus pertence. Ele aproveita para fazer duras críticas a seu sucessor Gilmar Machado, acusando o atual prefeito de ter falido o município e classifica a sua administração como um de-sastre e que falta gestão pública. Diz ainda que “propalada contribuição” de Gilmar para Uberlândia, como deputado federal, não passa de “uma lenda urbana, uma falácia”. Confira a seguir a íntegra da entrevista de Odelmo Leão à Revista TRIBUNA.

TRIBUNA – Deputado Odelmo Leão, como o senhor vê o atual momento de crise política e econômica do país?ODELMO - A crise é de um modelo econômico e político ao qual o país está submetido desde a subida do PT ao poder. Um modelo de populismo econômico e populismo político em que a irresponsabilidade levou nosso país ao fundo do poço.

TRIBUNA - No contexto político, essa crise tem solução?ODELMO - Na vida, para quase tudo há solução. Mas com a presidente Dil-ma no poder, a crise vai continuar até as próximas eleições, em 2018. Com a saída da presidente, pelo impeach-ment, começa o início de uma solu-ção política. Mas a crise econômica vai gastar muito tempo, uns dez anos, para o país voltar a crescer e se de-senvolver. Estamos passando por um processo de desindustrialização e a recuperação vai demorar.

TRIBUNA - Na economia, há algu-ma coisa que a Câmara dos Deputa-dos possa fazer para que o país saia do buraco e volte a crescer?ODELMO - A Câmara tem um papel de contrapor-se ao autoritarismo eco-nômico do Planalto. De contrapor-se às medidas populistas de gastos irres-ponsáveis do Governo. E ficar firme para que não aumentem impostos ou imponha novos, como a CPMF; vo-tar medidas que crie um ambiente de economia estável e de políticas que gerem empregos.

TRIBUNA - Recentemente, o relator da Operação Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Za-vasck, afirmou que “o pior está por vir”, referindo-se aos parlamentares envolvidos no escândalo. Em seu quinto mandato como deputado fe-deral, esse é o pior Congresso do qual o senhor participou?ODELMO - Cada momento da histó-ria é diferente. Mudam-se os tempos, mudam-se os homens. Na época da pós-ditadura, era um tempo de re-construção das instituições e da de-mocracia. Depois veio o Plano Real de reconstrução econômica e, agora, vivemos o populismo e a corrupção patrocinada pelo Executivo Federal. A Câmara é reflexo da cada momento e de cada época da história política.

TRIBUNA - O que o senhor tem a dizer sobre as “pedaladas fiscais” da Presidente Dilma Rousseff?ODELMO - Faço coro com o TCU, que condenou as irresponsabilidades da presidente Dilma, que cometeu crime de responsabilidade ao descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

TRIBUNA - Com o acolhimento do pedido de impeachment pela Câma-ra, a presidente Dilma corre o risco de perder o mandato? O senhor é contra ou a favor do impeachment da Presidente?ODELMO - Corre risco, sim. Mas se não houver pressão das ruas, se o povo não sair às ruas para mobilizar a opi-nião pública em todo o país, o jogo de

“Vivemoso populismo e a corrupção patrocinada pelo Executivo Federal”

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barganhas inconfessáveis do Executi-vo pode manter Dilma no poder. Aí, é mais crise até 2018. Sou a favor do impeachment para o país sair da crise.

TRIBUNA - Nunca um ex-presidente opinou tanto no mandato de um seu sucessor como o Lula tem feito com a presidente Dilma. Como o senhor avalia esse fato?ODELMO - É uma questão de ego ex-pandido do Lula. Freud explica. O ex--presidente se acha o maior homem do país, que pode mandar em tudo, fazer acordos políticos e comerciais usando sua influência sobre uma presidente fraca, escolhida por ele talvez por isso mesmo. E se dá o direito de opinar sobre tudo sem ser questionado, mas quando é questionado sobre os inú-meros escândalos de corrupção do seu Governo e do seu partido, foge dizendo que “não sabia”. Sem dúvida, não é uma postura digna de um ex-presidente.

TRIBUNA - O senhor faz parte de um partido da base aliada do Governo Federal, mas adotou postura neutra em relação a esse conchavo. Por quê? O senhor acha que a situação atual do país se deve a erros cometidos pelo PT com o apoio da base aliada?ODELMO - O PT está errando na con-dução do país desde que assumiu o po-der. Impôs uma agenda populista em vez de fazer as reformas de base. Pre-ocupou-se em gastar o dinheiro para comprar votos e o apoio popular em vez de construir uma estrutura e uma política de produção de riqueza e de-senvolvimento sustentável. O modelo petista é o populismo sectário e arri-vista que se traduz num esquerdismo autoritário, retrógado e oportunista. Fui candidato a deputado federal com o compromisso de lutar por um Brasil decente, portanto, meu compromisso maior não é seguir as diretrizes parti-dárias, mas com o bem da nação.

TRIBUNA - O seu partido, o PP, é um dos que aparece no escândalo da Lava Jato. Isso não prejudica sua imagem política e eleitoral?

ODELMO - Ajudei a fundar o PP, jun-tamente com outros políticos sérios e responsáveis, e fui, durante oito anos, o líder do Partido na Câmara quando aprovamos o Plano Real e as ações de estabilização da economia. É nessa his-tória e nesse legado do PP ao país que me baseio hoje. O partido, porém, foi tomado de assalto por gente, por polí-ticos que não têm compromissos com os princípios que nortearam a sua fun-dação. Minha atitude partidária tem sido de contestar a cúpula do partido e sua prática de alinhamento com o Planalto. Resguardo a minha imagem política, trabalhando para construir um Brasil decente.

TRIBUNA - O senhor será candidato a Prefeito de Uberlândia nas próxi-mas eleições?ODELMO - No momento, meu com-promisso é o de trabalhar para salvar o nosso país dos desmandos do PT. Nossa cidade, infelizmente, também está submetida à incompetência de uma gestão petista. Mas como tenho

dito sempre, neste momento, estou completamente focado na minha atuação parlamentar. Temos viven-ciado uma crise histórica, estamos em meio ao processo de impeach-ment de uma presidente da Repúbli-ca. Por todos esses fatores, o assunto eleitoral tem que ficar em segundo plano para o bem da Nação. Eleição é só o ano que vem.

TRIBUNA – Se o senhor for candi-dato, e se for eleito, como será go-vernar Uberlândia com o PT nos Governos Federal e Estadual, isso caso, o impeachment da presidente acabe em pizza?ODELMO - Como disse antes, esse tema é secundário diante da crise institucional que temos vivenciado. Mas o Governo Federal tem respon-sabilidades federativas com todos os brasileiros. É inadmissível a discri-minação político-partidária que ve-nha sacrificar o povo de uma cidade. E não seria uma situação nova para mim, porque tivemos o PT no Go-verno Federal durante os meus oito anos como prefeito. Mas a grande força de nossa cidade é o nosso povo, das mulheres, dos trabalhadores, dos empresários, dos jovens, das donas de casa.

TRIBUNA - Como o senhor avalia a administração do Prefeito Gil-mar Machado?ODELMO - A mesma avaliação do povo de nossa cidade: um desastre! Falta gestão pública. Ele acabou com o Sistema Público de Saúde, sucateou o Hospital Municipal, destruiu as UAIs, traiu a população acabando com pro-gramas de saúde bem-sucedidos por mera perseguição política; não avan-çou na educação, com problemas des-de a merenda até o transporte escolar; sacrificou a área social; não paga os servidores em dia; está quebrando a Prefeitura com um déficit estrondoso de caixa, falta de pagamento a fornece-dores e ainda endividou o município de forma irresponsável. O PT se repete em todo o Brasil com as mesmas práticas

“Nossa cidade,infelizmente, também

está submetidaà incompetência deuma gestão petista”

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de desgoverno, aparelhamento da má-quina pública por interesses políticos, escândalos e falta de gestão. E quem so-fre com tudo isso é a população.

TRIBUNA - O Prefeito Gilmar Ma-chado, enquanto deputado, contri-buiu muito com Uberlândia, isso é fato. Como prefeito, onde ele errou ou está errando?ODELMO - Como deputado, sua pro-palada contribuição com Uberlândia não passa de uma lenda urbana, uma falácia. Não trouxe recursos para a Pre-feitura Municipal de Uberlândia. Ele se apoderou de algumas obras rodovi-árias do PAC e as rotulou como sendo suas. Como Prefeito, tive que gastar di-

nheiro do município para desapropriar áreas para que as obras do PAC fossem feitas. Seu erro é não saber adminis-trar, não conhecer gestão pública e não falar a verdade para a população.

TRIBUNA - Nas próximas eleições ficam proibidas as doações de empre-sas às campanhas eleitorais. Como possível candidato, como o senhor avalia essa decisão?ODELMO - Avalio de maneira ne-gativa. As empresas e os empresá-rios não são os responsáveis pela corrupção eleitoral, nem pela cor-rupção na administração pública. Por outro lado, sempre fiz campa-nhas modestas, com poucos recur-

sos em relação a outros candidatos. Os apoios que sempre tive, espero continuar a tê-los, pois sempre pro-curei honrar os meus mandatos, meus eleitores e meus apoiadores com um trabalho sério e responsável.

TRIBUNA - Com essa decisão, sobre doações, como o senhor acha que vão ser as próximas eleições?ODELMO - Vão ser eleições mais baratas, com menos gastos e menos desperdício de material. Porém deve- se observar que em toda eleição exis-tem candidatos que não podem expli-car as origens dos recursos gastos.

TRIBUNA - Com doações mais es-cassas, o senhor levaria vantagem nas próximas eleições por ter deixa-do a Prefeitura com altos índices de aprovação?ODELMO - Meu trabalho foi sempre galgado no compromisso que sempre tive com nossa cidade e com o nosso povo. Sempre falei a verdade, não fiz falsas promessas e cumpri com o meu dever de administrar com respeito ao dinheiro público. Tive todas as minhas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas e avançamos muito em todas as áreas, na saúde, educação, geração de empregos, unindo desenvolvimento social e desenvolvimento econômico.

TRIBUNA - A redução do período de propaganda eleitoral tornam as próxi-mas eleições diferentes das anteriores?ODELMO - Vai ser um período mais curto, mas o suficiente para levar as propostas e mensagens aos eleitores. Um bom candidato é logo identifi-cado pelos eleitores pelo seu perfil de sinceridade.

TRIBUNA - Para finalizar, que re-cado o senhor gostaria de enviar ao seu eleitorado?ODELMO - A todo o povo de Uber-lândia, deixo um recado de esperança, de que dias melhores virão. Depois da escuridão da madrugada, nasce sem-pre uma manhã clara e ensolarada! Deus que proteja a todos!

“Como deputado (Gilmar Machado),sua propalada contribuição com Uberlândia

não passa de uma lenda urbana, uma falácia”

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IGARAPAVA DÁ EXEMPLO DE

ENFRENTAMENTO DA CRISE

Da Redação Com Agência

O prefeito de Igarapava,Carlos Augusto Freitas,adotou medidas drásticaspara enfrentar a crise emanter o seu município em ritmo de desenvolvimento.O resultado agora veio naavaliação do Tribunal deContas de São Paulo,que avaliou Igarapavaentre os melhores doEstado nas áreas de Educação, Saúde, Planejamento Fiscal e Meio Ambiente

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Para não cortar investimentos básicos,a Prefeitura trabalha para economizar.A redução da carga horária de trabalhoe corte de horas extras do funcionalismosão algumas das ações

“(...)PRIORIZAMOSPELA SAÚDEE PELA ÁREASOCIAL ONDEPESSOAS MAISNECESSITADASNÃO PODEM SER PREJUDICADAS”

Assim como a maioria dos municí-pios brasileiros, a situação financeira de Igarapava, no Estado de São Paulo, também é de arrocho financeiro, con-tudo, a atual administração municipal tem feito de tudo para que a popu-lação não sinta – ou sinta o mínimo possível - os efeitos da crise que se abateu sobre as prefeituras brasileiras. Para isso, o prefeito Carlos Augusto Freitas (PDT) adotou medidas para enxugar os custos da máquina públi-ca, entre as quais, reduziu os horários de funcionamento nos departamentos e no paço municipal, cortou horas extras, diminuiu gastos com energia, água, telefone e combustível, reava-liou para baixo contratos de presta-dores de serviços e reduziu os cargos comissionados em 35%. Entre setembro e outubro deste ano, no mínimo, 1,2 mil prefeituras de sete Estados decidiram fechar as portas para alertar a população e tentar sen-sibilizar o Congresso e o Governo Fe-deral sobre as dificuldades financeiras que atravessam. Algumas chegaram a interromper o funcionamento de escolas e da coleta de lixo, mantendo apenas serviços considerados essen-ciais como o atendimento de emer-gência e urgência em hospitais. Outras estão ainda parcelando o pagamento de funcionários. Preocupados com a

situação de seus municípios, prefei-tos organizaram marchas e protestos em, ao menos, 20 Estados, de acordo com a CNM (Confederação Nacional de Municípios), em defesa de uma re-distribuição mais justa dos recursos e aumento dos repasses. A CNM calcu-lou que, de janeiro a setembro deste ano, o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) está 2,73 % menor do que no mesmo período do ano passa-do. Por sua vez, os chefes dos Executi-vos municipais dizem que receberam nos últimos meses valores de 30% a 40% menores.

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Em Igarapava, o prefeito Carlos Au-gusto Freitas, o “Carlão”, avalia as me-didas econômicas adotadas para en-fretamento da crise como um avanço para que prioridades no município não sejam cortadas em áreas importantes, como saúde, educação e social e ainda realizar obras necessárias à população. “Priorizamos pagar nossos funcioná-rios públicos em dia, principalmente, neste período, quando chegamos ao décimo terceiro e priorizamos pela saúde e pela área social, nas quais as pessoas mais necessitadas não podem ser prejudicadas, já que a crise afeta, direta ou indiretamente, milhões de cidadãos em todo país, por isso, as me-didas permanecem com prazo ainda indeterminado, com a esperança de

que nosso país retome o crescimento o mais breve possível”, diz.Em 2014, o município de Igarapava arrecadou cerca de R$ 76 milhões. Em 2015, as receitas municipais devem fi-car em torno dos R$ 50 milhões, valor que representa uma expressiva queda de mais ou menos 30% de arrecadação em relação ao ano anterior. Essa situa-ção é delicada e inspira cautela e pla-nejamento por parte da Prefeitura na execução orçamentária.

Igarapava estáentre os melhoresem gestão públicano EstadoA crise que ronda as Prefeituras afeta também Estados e o Governo Fede-ral, culminado em queda nas receitas públicas. Apesar disso, o prefeito de Igarapava, Carlos Augusto de Frei-tas, tem se destacado pela eficiência em sua gestão. Prova disso foi o re-sultado alcançado pelo município na avaliação de outubro deste ano do índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), indicador con-

cebido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), em que Igarapava alcançou a nota B+. Foi a maior nota em todo Estado, colocando o município entre os 198 melhores de São Paulo nas áreas de Educação, Saúde, Planejamento Fis-cal, Meio Ambiente, entre outras. O IEGM/TCESP avalia a efetividade das políticas e atividades públicas desenvolvidas pelos gestores das 644

Prefeituras paulistas, considerando sete índices setoriais. O prefeito Carlão comemorou os dados do IEGM e disse que eles são uma prova de que a prefeitura está no caminho certo. “Ver um resulta-do como esse é apenas colher o que estamos plantando, deixando esta ci-dade melhor a cada dia para todos, estes índices comprovam que temos realizado um trabalho sério em Iga-rapava e os resultados não poderiam ser diferentes, ainda temos várias obras para inaugurar este ano e o bem-estar da população, com certeza, é o nosso principal foco, quando existe trabalho sério e comprometido, os resultados aparecem”, ressalta o chefe do Executivo de Igarapava.

Mão na massaMesmo em um ano tão adverso, a administração municipal de Iga-rapava realizou, somente em 2015, várias obras e inaugurações, como a construção da Creche Escola do bairro da Saudade que, pronta, irá beneficiar 150 crianças. Orçada em R$ 1.413.265,53, essa obra encon-

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A UBS do bairro Evaristo Rodrigues Nunes foi inaugurada em agosto, custou quase R$ 540 mil e já atende a população

tra-se em fase final de acabamento e está sendo feita em parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura. A Creche Escola conta com sistema de aquecimento solar de água, banhei-ros adaptados para pessoas com defi-ciência e para alunos menores, entre outros detalhes. Tem ainda a construção de um novo Centro de Referência em Assistência Social (Cras), que já está atendendo a população, oferecendo oficina de capoeira, orientações básicas de ca-ratê e oficinas de grafite, maquiagem e penteado, reciclagem, designer de sobrancelha e artesanato, voltados para o mercado de trabalho, além dos atendimentos essenciais a famí-lias inclusas em programas sociais do governo do Estado. Foram Inauguradas também várias Unidades Básicas de Saúde (UBSs)

na cidade, entre elas, a do bairro Eva-risto Rodrigues Nunes, inaugurada em agosto e que recebeu o nome de Dr. Aluisio Antônio Maciel Filho. Essa obra custou R$ 539.196,10 e já atende os moradores da região que aprovaram a construção moderna e eficaz no atendimento. Outra UBS inaugurada, essa em setembro, foi a do bairro Felício Bichuetti, que cus-tou R$ 824.277,51 e também teve a aprovação de moradores do bairro.Mais uma obra da administração Carlos Augusto de Freitas é a quadra da Escola Municipal Chico Ribei-ro, orçada em R$ 509.830,61 e que está prestes de ser inaugurada. Essa quadra poliesportiva vai atender não somente os alunos, mas também a comunidade em geral, possibilitando a prática de esportes como futsal e basquete, entre outros.

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“JÁ ESTÁ ATEN-DENDO A POPU-LAÇÃO, OFERE-CENDO OFICINA DE CAPOEIRA, ORIENTAÇÕES BÁSICAS DE CARATÊ E OFICI-NAS DE GRAFI-TE, MAQUIAGEM E PENTEADO, RECICLAGEM, DESIGNER DE SOBRANCELHA E ARTESANATO, VOLTADOS PARA O MERCADO DE TRABALHO”

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Também em parceira com o Governo Estadual, a administração municipal contribuiu para a instalação na cidade de uma sede do Ministério Público, que, desde o início da segunda quinzena de novembro, ocupa o prédio da antiga ca-deia, que foi totalmente reformado.Além dessas obras, a partir de 2013, início da atual gestão, a prefeitura de Igarapava avançou na implantação do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), que já atendeu mais de nove mil pessoas. Entre os atendimentos na área da Saúde estão fisioterapia, psico-logia, serviços odontológicos nas redes municipais através de palestras com a presença de pais e responsáveis e pa-lestras com profissionais capacitados e atenciosos. Visitas domiciliares com médico clínico geral e equipe de enfer-meiras, recapes asfálticos que somam, até o momento, R$ 3 milhões e licita-ções para continuação do trabalho já estão em andamento. O Governo do prefeito Carlos Augusto Freitas já investiu, no município, mais de R$ 36 milhões, uma quantia consi-derável para um período de arrocho nas Prefeituras brasileiras, num exem-plo de que administração com planeja-mento pode dar resultado. O prédio da antiga cadeia foi reformado para sediar o Ministério Público na cidade

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A quadra poliesportiva da Escola Municipal Chico Ribeiro, que custou cerca de R$ 510 mil, já está praticamente pronta para atender aos alunos e a comunidade

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ORLÂNDIA INVESTE R$ 6,5 MILHÕESNA TROCA DEADUTORAS D’ÁGUAObra é possível graças a convênio firmadocom a Funasa, pela prefeita Flávia Mendes Gomes

Da Redação

A prefeita Flávia Mendes Gomes, em companhia de alguns de seus secretários, em visita às obras de troca de adutoras na rua 1

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balhos: a execução da ligação dessas novas tubulações às casas, trocando os cavaletes e hidrômetros.Segundo a prefeita Flávia Mendes Gomes, essa etapa da obra pode cau-sar um pouco mais de transtorno aos moradores, mas terá um resultado muito positivo, pois reduzirá pela me-tade as perdas de água em Orlândia.

De acordo com o engenheiro da Sanit, os novos tubos sem obstruções au-mentarão a pressão da água, melho-rando a chegada até as caixas d’águas dos moradores. Esse fato já foi confir-mado pelo morador Santo Navarro, que precisou até prestar auxílio a uma vizinha depois da instalação da nova tubulação: “Precisei trocar a borra-chinha da torneira dela, foi só ligar e a água já começou a escorrer. A pres-são aumentou muito. Quando tinha a rede antiga, não pingava a torneira dela. Isso é significativo sim, está va-lendo a pena”, disse.

“A PRESSÃOAUMENTOU MUITO. QUANDO TINHAA REDE ANTIGA,NÃO PINGAVAA TORNEIRA DELA”Santo Navarro - Morador

A maioria dos administradores municipais não gosta muito de

investir em saneamento por se tratar de obras que, depois de prontas, na quase totalidade, acabam escondidas debaixo do solo, portanto, se não são vistas, não rendem votos em época de eleição. Não é esse o caso da Prefei-tura de Orlândia, no interior de São Paulo, onde a prefeita Flávia Mendes Gomes (PSB), por meio de convênio firmado com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), pretende investir R$ 6,5 milhões na troca de adutoras ve-lhas por novas, em várias regiões da cidade. Parte da verba já foi liberada e as obras já começaram.Segundo a Administração Municipal de Orlândia, as redes nas quais a Pre-feitura vem fazendo interferências para a troca de adutoras são muito antigas e, no caso da que atende moradores e co-merciantes da rua 1, por onde as obras começaram, foi instalada no começo do século passado, portanto, passou da hora de ser trocada, o que vai pos-sibilitar água mais pura nas torneiras e evitar o desperdício de água. Para início das obras, a Prefeitura re-cebeu 20% do convênio da Funasa, cerca de R$ 1,3 milhão, verba que será destinada à troca de adutoras desde a rua 10 (DAE) até a caixa torre. Ao longo desse trajeto, está também a rua 1, após decisão conjunta entre o secre-tário de infraestrutura, Hugo Degio-vani, o diretor do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Jarbas Viana, o autor do projeto, João Dimas Lipora-ci e representantes da empresa Sanit, responsável pelos serviços.

Qualidade

A montagem das adutoras é feita por meio de soldagem por termofusão, tecnologia que deixa o trabalho fácil, econômico, resistente e hermético e

que tem algumas vantagens sobre as demais, uma vez que ela possibilita a soldagem de todos os materiais ter-moplásticos, peças de grandes dimen-sões e com formas geométricas com-plexas a um preço reduzido.Enquanto as obras para troca das adu-toras estiver acontecendo, a Prefeitura pede compreensão e paciência a mo-radores e comerciantes pelo transtor-no, inclusive, o trabalho foi antecipa-do na rua 1, para, além de maximizar o fornecimento de água no comércio, agilizar o serviço e não prejudicar as vendas de fim de ano. A administra-ção solicitou ainda à empresa Sanit para que, depois de realizar a troca nas adutoras, o asfalto fosse imediata-mente substituído por um novo, a fim de facilitar o tráfego pelos locais onde ocorreram as interferências a fim de evitar maiores transtorno, principal-mente, aos comerciantes.Importante frisar que essas ações abrangem apenas 20% da verba, tota-lizada em R$ 6,5 milhões. A Prefeitura também irá investir na substituição de duas mil ligações antigas de água, li-gações essas que são de ferro. Esse tra-balho permitirá a redução de perdas de água e evitar estouros de rede, que acabam por provocar a interrupção no fornecimento da água.

Troca de tubulações

Na parte baixa da cidade, a empresa está realizando a etapa final dos tra-

Adutoras em mon-tagem: serviço é feito por termofusão, tecnologia que deixa o trabalho mais fácil, econômico, resistente

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DEPUTADOARNALDO SILVAE SUA LUTA PORMENOS IMPOSTOSEM MINAS

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“Minas Gerais necessita de uma diminuição nos impostos e de incentivos fiscais para atrair empresas e gerar novos empregos.” A afirmação é do deputado estadual Arnaldo Silva (PR) que defende uma revisão tributária no Estado. Membro efetivo da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa, ele tem se empenhado para que o Governo Estadual realize medidas que desonerem importantes cadeias produtivas, incenti-vando o aumento de produção.

“A revisão tributária e a luta para diminuir o alto índice de im-postos em Minas foi um compromisso que nós fizemos desde nossa campanha eleitoral. Para nós, existem outras possibi-lidades que poderiam ser adotadas para aumentar a arreca-dação”, explica Arnaldo. Como exemplo de alternativas, ele citou o combate à sonegação fiscal e o passivo de IPVA.

Quando o Governo de Minas apresentou à Assembleia Le-gislativa, neste segundo semestre, um projeto de lei de au-mento de ICMS para vários produtos, o deputado Arnaldo Silva se posicionou contrário à medida, mesmo integrando a base governista.

“Enquanto nós temos o ICMS dos combustíveis e da ener-gia elétrica muito altos, a taxa tributária para o minério de ferro é pequena. E nós importamos produtos advindos da produção desse minério com imposto muito maior. Essa é uma situação que nós precisamos enfrentar no debate e buscar corrigir”, diz Arnaldo.

Outro problema que merece atenção, segundo o parla-mentar, é a guerra fiscal entre os Estados vizinhos. “O

nosso Estado está perdendo empresas, principalmente, para Goiás e São Paulo. A concorrência enfrentada pelo nosso setor produtivo é desleal. Algo precisa ser feito.”

Compromisso - Neste primeiro ano legislativo, Arnaldo se reuniu diversas vezes com os secretários estaduais de Fazenda e de Desenvolvimento Econômico, entidades do setor, empresariado e produtores na tentativa de apri-morar as políticas públicas existentes. No dia 27 de abril, foi realizada uma audiência Pública da Comissão de Fis-calização Financeira e Orçamentária da ALMG em Uber-lândia para tratar do tema.

Para o parlamentar, a questão tributária é um dos princi-pais problemas enfrentados pelos empresários e comer-ciantes do Triângulo Mineiro. “É necessário ouvir a popula-ção e os setores da economia mineira que estão sofrendo forte pressão com todas essas mudanças. Juntos, temos muito a contribuir para o fortalecimento e desenvolvimen-to do Estado.”

Atacadistas - Preocupado com o setor atacadista de Mi-nas Gerais, o deputado Arnaldo Silva (PR) é autor de um projeto de lei que altera o recolhimento do ICMS desse ramo empresarial. O parlamentar quer que o recolhi-mento do imposto seja feito apenas na saída da mercado-ria do estabelecimento atacadista.

“O que pretendemos é fixar a medida em lei para que haja se-gurança jurídica do setor atacadista. Desta forma, evitamos mudanças bruscas no recolhimento do imposto, o que pode acarretar prejuízos a esses empreendedores”, conclui.

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Em três tempos:Deputado Arnaldo (PR) naComissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (ALMG); com osecretário estadual de Desenvolvi-mento Econômico, Altamiro Rôso, e durante reunião com lideranças uberlandenses na Aciub

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Por Fábio Góis | Congresso em Foco (Colaborou Luma Poletti)

Senador Alvaro Dias relata ter recebido milhares de mensagensapontando indícios de que o prêmio recorde de R$ 205 milhões foi manipulado.

Instituição financeira nega ilícitos e caso repercute nas redes sociais

CAIXA ÉQUESTIONADA

SOBRE POSSÍVELFRAUDE NAMEGA-SENA

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O senador Alvaro Dias (PSDB--PR) encaminhou à presidente da Caixa Econômica Federal,

Miriam Belchior, um ofício (íntegra abaixo) em que questiona a instituição a respeito das suspeitas de que sorteios da Mega-Sena são alvo de fraudes. O tucano faz referência ao mais recen-te resultado da loteria, mais uma vez concedido a um apostador de Brasília, quando foi atingida a maior premiação da história, R$ 205 milhões. Tão logo foi divulgado o prêmio, usuários de redes sociais de todo o país passaram a compartilhar vídeos, imagens e teses de que o sorteio foi manipulado.O senador diz ter recebido, em seu gabinete, milhares de mensagens com protestos sobre o mais recente sorteio. Segundo Alvaro, está também em cur-so um movimento popular para boi-cotar casas lotéricas Brasil afora. Para o senador, deve-se levar em conta, na esteira do caso em questão, “o histórico de denúncias, investigações, operações policiais, prisões, julgamentos e ações judiciais ainda em andamento, que es-timulam o imaginário popular no sen-tido de questionar a integridade dos procedimentos adotados por essa ins-tituição na fiscalização dos concursos”.“Não é apenas a existência de fraudes fora do âmbito tecnológico e operacio-nal da Caixa que está sob suspeição. Fraude nessa esfera já foi demonstrada recentemente pela Operação Desven-tura, deflagrada pela Polícia Federal no dia 10 de setembro de 2015. O esque-ma criminoso era operacionalizado com a ajuda de correntistas e geren-tes da Caixa. Valores de prêmios não sacados eram retirados por meio de validação irregular de bilhetes falsos”, reclama Alvaro Dias.Projeto de lei - O parlamentar lembra ainda, no ofício à Caixa, que o Contro-le de Atividades Financeiras (Coaf) já havia identificado, em 2005, o fato de que algumas pessoas ganharam “cente-nas de vezes” em loterias organizadas pela Caixa, reforçando as evidências de fraudes nos sorteios. “O Ministé-rio Público Federal e a Polícia Federal (inquérito policial nº 1-352) iniciaram investigações, cujos resultados ainda

são desconhecidos. Em relação às me-didas administrativas adotadas pela Caixa Econômica Federal, quais foram as providências tomadas?”, acrescenta o tucano, que subiu à tribuna do Ple-nário do Senado, nesta segunda-feira (30), para falar sobre a situação.“A Caixa Econômica tem de conferir maior transparência nas ações que de-senvolve, administrando loterias, afi-nal, essas loterias fazem parte da vida de milhões de brasileiros, acalentam o sonho de melhorarem de vida, ga-nhando um prêmio da loteria. Muitas pessoas humildes, inclusive, pobres, com dificuldades financeiras inevitá-veis, acabando aplicando recursos na esperança de que o sorteio de uma das loterias possa brindá-lo com um prê-mio”, discursa o senador paranaense, autor de projeto que obriga, entre ou-tras providências, o contemplado por prêmio de loteria a comprovar a ori-gem do recurso de suas apostas.

OUTRO LADO:CAIXA REBATE ACUSAÇÃO

Em e-mail encaminhado ao Congresso em Foco (leia a íntegra abaixo), a Caixa Econômica negou qualquer irregula-ridade nos procedimentos de sorteio e na divulgação de resultados. Entre ou-

tros pontos, a Caixa rebate a acusação de que existe algo errado no fato de que, em um primeiro momento, o  site  da Mega-Sena ter veiculado a informação de que o prêmio havia acumulado para, em seguida, anunciar o vencedor.“[...] exclusivamente na tela inicial das Loterias no  site, houve atraso na atu-alização dos dados, o que manteve a palavra ‘acumulou’ referente ao sorteio anterior. No entanto, desde o primei-ro momento, as informações sobre o referido concurso foram atualizadas normalmente na página específica da modalidade Mega-Sena e no aplicativo da Caixa para celular”, registra a insti-tuição financeira.“[...] os procedimentos de sorteio ado-tados pela Caixa estão em conformi-dade com as melhores práticas adota-das pelas maiores loterias do mundo e utilizam equipamentos importados produzidos por empresa francesa de notória especialização, adequados e projetados para utilização em unida-des móveis de sorteio”, acrescenta a Caixa, informando ainda que o proces-so é fiscalizado por órgãos e agências como Tribunal de Contas da União (TCU), Instituto Nacional de Metrolo-gia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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Senador Alvaro Dias: “A Caixa Econômica tem de conferir maior transparência nas ações que desenvolve administrando loterias”

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RUMORES SOBRE FRAUDEGANHAM FORÇA NA REDE O assunto tem dominado as redes so-ciais desde a quarta-feira (25 de novem-bro), quando saiu o resultado do sorteio recorde de R$ 205 milhões da Mega-Se-na. E, para muitos internautas, trata-se de fraude, mais uma vez contemplando um bilhete comprado no Distrito Fede-ral, que acertou as seis dezenas da mais disputada loteria do país. Em questão, a bolada milionária destinada a um único jogo – recorde histórico – e a credibili-dade de uma instituição como a Caixa Econômica Federal, responsável pela realização do certame.Um vídeo que circula no aplicativo de mensagens Whatsapp coloca em sus-peição, inclusive os proprietários da lotérica (Wands Loterias Ltda.) que vendeu o bilhete premiado – R$ 3,50, o preço da aposta simples. No filme-te, um internauta não identificado faz uma busca no  site  da Receita Federal e, ao chegar à Consulta de Sócios e Administradores (QSA), descobre que entre os donos da loja, localizada em um dos bairros mais valorizados Bra-sília, há um com o sobrenome Youssef – o mesmo do doleiro Alberto Youssef, um dos principais artífices do esquema de corrupção descoberto pela Opera-

ção Lava Jato na Petrobras. Mas, ape-sar do nome, o vídeo não apresenta evidências sobre parentesco.“Olha só o quadro societário, direto da Receita Federal, na consulta QSA…”, pausa o internauta, focalizando a pá-gina institucional e ironizando a des-coberta. “Olha só o Youssef aqui! Que legal! Estão observando? É isso aí, pes-soal. A casa caiu”, diz o autor do vídeo de cerca de um minuto.

INTERNAUTA CITA CASODE CIDADÃO AGRACIADO

COM 107 PRÊMIOS DA LOTERIA,EM SETE MODALIDADESDIFERENTES, EM VÁRIOSESTADOS BRASILEIROS E

NO MESMO DIA

No perfil do  Congresso em Foco  no Facebook, outro internauta vai direto ao assunto ao afirmar que os sorteios de loteria são alvos constantes de frau-de. “Loterias são comprovadamente utilizadas para lavagem de dinheiro. Existem pessoas ‘de sorte’, como um apostador que ganhou 550 vezes na loteria, outro que ganhou 327 vezes,

ou – o mais incrível de todos – um ci-dadão agraciado com 107 prêmios da loteria, em sete modalidades diferen-tes, em vários Estados da Federação e no mesmo dia…”, diz o leitor do site.Lenda urbana ou prática real de cri-me, o fato é que os sorteios de loterias no Brasil há muito têm sido alvo de especulações sobre a transparência dos seus procedimentos. Há cerca de dois meses, a Polícia Federal desar-ticulou uma quadrilha que fraudava bilhetes, em parceria com gerentes da Caixa, para receber premiações. Nes-se caso, suscitou-se a possibilidade de que o setor de tecnologia da institui-ção poderia facilmente desenvolver, depois do anúncio do resultado, uma espécie de bilhete premiado.Mas já chegou a haver também a des-confiança, por parte da Polícia Fede-ral, de que o próprio instrumento de sorteio, as bolinhas numeradas, eram “batizadas” com pesos diferentes que permitiam a detecção e, consequente-mente, a separação das demais pelos operadores do certame. Tal indício de manipulação levou a PF a iniciar uma investigação sigilosa – tanto esta quanto aquela suspeita não chegaram a comprovar qualquer fraude. A mera divulgação dos fatos, no entanto, ali-menta o imaginário popular.

Em sorteio milionário, Caixa noticiou“Acumulou!”, para minutos depoisretificar: “ 1 Ganhador!; internautascontestam lisura dos procedimentosem canais como Facebook e Whatsapp

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para a declaração do IR deste ano po-derá ainda ter acesso aos dados do Ras-cunho da última declaração, através de uma palavra-chave (senha) criada pelo próprio usuário, e migrar estas infor-mações inseridas anteriormente para a realização do Imposto de Renda 2016.

31 de dezembro de 2015é a data limite para gastoscom despesas dedutíveisdo Imposto de Renda que serádeclarado no próximo ano

Por Gabriella Torres

ESPECIALISTA DÁ DICASSOBRE A DECLARAÇÃODO IR PARA 2016

Francisco Arrighi: “É sempre melhor, além de mais prudente, preencher a declaração com antecedência”

Todos os anos, cerca de 30% dos declarantes caem na temida ma-

lha fina da Receita Federal por erros no preenchimento do formulário das despesas dedutíveis admitidas e mui-tos dos casos são por erros na digita-ção dos valores.  Para 2016, apesar da Receita Federal ainda não ter definido oficialmente o prazo limite para en-trega da declaração, estima-se uma recepção de, aproximadamente, 28 mi-lhões de contribuintes declarantes. De acordo com Francisco Arrighi, di-retor da Fradema Consultores Tribu-tários (www.fradema.com.br), deixar para última hora a análise das despesas que serão inclusas na declaração já é uma constante dos brasileiros, porém o profissional afirma: “Não é a melhor opção, além de aumentar considera-velmente os riscos de erros e a conse-quente inclusão na lista de verificação das inconsistências (malha fina) apu-radas. É sempre melhor, além de mais prudente, preencher a declaração com antecedência e, sempre que possível, com a assessoria de um profissional especializado que orientará o contri-buinte de forma correta sobre o preen-chimento do documento”.E para quem usufruiu do aplicativo

Ainda segundo Arrighi,  o contribuin-te também tem a chance de, até 31 de dezembro, reduzir a mordida do Leão. O mesmo pode tanto aumentar o va-lor da restituição em 2015 como pode reduzir o valor do Imposto de Renda a pagar, por exemplo, antecipando as despesas consideradas dedutíveis que estão programadas para o início de 2016, como gastos com profissionais da saúde (médicos, dentistas etc.), anteci-pando eventuais cirurgias ou tratamen-tos odontológicos, ou ainda antecipar aquele check-up que, inicialmente, es-tava programado para 2016.Outra alternativa é o contribuinte reali-zar, até o último dia do ano, um aporte em plano privado complementar, do tipo Gerador de Benefício Livre (PGBL), cuja legislação permite lançar como dedução o limite de até 12% da renda tributável.Por fim, o profissional destaca também a permissão legal de se fazer doações para Fundos dos Conselhos Munici-pais, Estaduais ou Nacional dos Direi-tos das Crianças e dos adolescentes, desde que estejam os declarantes mu-nidos de documentos comprobatórios das doações, emitidos pelas entidades beneficentes e cujo valor não exceda o limite de 6% sobre o imposto devido.

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Como acontece em nível federal,grupo suprapartidário vai seengajar na criação de políticaspúblicas favoráveis a micro epequenos empreendedores,e até informais

Da RedaçãoCom agência Sebrae

PEQUENOS NEGÓCIOS GANHAM APOIO DEFRENTE PARLAMENTAR EM MINAS

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A criação de políticas públicas ajus-tadas à realidade e necessidades

de consolidação e expansão das micro e pequenas empresas motivou a cria-ção da Frente Parlamentar de Apoio aos Pequenos Negócios, que foi lança-da dia 12 de novembro, às 16h, no tea-tro da Assembleia, em Belo Horizonte. Essa articulação em Minas é inspirada na já atuante Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, que atual em esfera federal. Trata-se do desdobramento de um projeto para a formação de um gru-po suprapartidário com o objetivo de formular e aprovar políticas que garan-tam tratamento diferenciado e favorá-vel aos pequenos negócios do Estado, em conformidade com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas”, ressalta o diretor Técnico do Sebrae Minas, An-derson Costa Cabido. Embora a Frente Parlamentar da Mi-cro e Pequena Empresa, de atuação fe-deral, formada por um grupo misto de deputados, tenha inspirado a criação da frente mineira, o escopo de atuação da frente estadual é um pouco mais amplo, já que alcança empreendedores que não se enquadram nas categorias

de micro e pequenas empresas. “Va-mos discutir e propor medidas que beneficiem o microempreendedor in-dividual (MEI), a agricultura familiar e até mesmo os que ainda estão na infor-malidade”, explica Cabido. A criação de marcos legais relacio-nados a questões como redução e simplificação de tributos, incentivo à educação empreendedora, à inovação e ampliação do acesso ao crédito são alguns temas que serão acompanhados pela nova frente parlamentar mineira, que será coordenada pelo deputado estadual Paulo Lamac, também presi-dente da Comissão de Educação, Ciên-cia e Tecnologia da Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais. “Nosso objetivo, com a instalação des-sa frente parlamentar suprapartidária, é ampliar o debate sobre a legislação que impacta os pequenos negócios em Minas, discutir e propor leis que pos-sam fortalecer e consolidar as micro e pequenas empresas e os empreende-dores individuais no Estado e articular

e integrar ainda mais as iniciativas e atividades do Legislativo com as ações das entidades representativas do setor”, afirma o parlamentar.As micro e pequenas empresas (MPEs) representam mais de 99% das empre-sas brasileiras e respondem por 17 mi-lhões dos empregos gerados, o que cor-responde a 52% dos postos de trabalho formais. Apenas de janeiro a julho de 2015, enquanto as médias e grandes empresas cortaram 676 mil vagas, os pequenos negócios geraram 99 mil postos de trabalho.

Anderson Cabido diz que o objetivo é “am-pliar o debate sobre a legislação que impacta os pequenos negócios em Minas”

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AS MICRO EPEQUENASEMPRESAS (MPES) RESPONDEMPOR 17 MILHÕESDOS EMPREGOSGERADOS NOBRASIL

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Você sabia que a atividade FoodTruck já representa 2% da fonte de renda brasileira?

Todo mundo sabe que vendedor de comida de rua é uma das profi ssões mais populares em países em desenvolvimento. Mas o Food Truck (caminhão de comida) veio para transformar esse seguimento. A ideia surgiu nos Estados Unidos, em 1972, mas ganhou força em 2008, quando a crise afetou o se-tor alimentício e os chefes de cozinha tiveram que se reinventar nas ruas, agregando o conceito gou-mert no negócio. No Brasil, com a globalização e a facilidade de viagens, muitos empresários viram a possibilidade de empre-ender e expandir seus negócios ou abrir um primeiro restaurante num modelo diferente, com contato dire-to com o público, de baixo custo e sem a necessidade de adquirir ponto comercial ou outros encargos.Essa tendência virou moda e incentivou o empre-endedorismo, pois muitos consumidores passaram a buscar os caminhões como forma de acesso a ali-mentos mais sofi sticados e a preços acessíveis. Inicialmente, a cidade de São Paulo destacou-se pelo pioneirismo nesse setor, copiando o modelo de sucesso em Nova York ou outras cidades ameri-canas. O sucesso logo se repetiu em outros Estados. Em Uberlândia, a modalidade tem ganhado espaço e credibilidade. Prova disso é o ‘Uberlândia Food

Truck Festival’, que reuniu trucks de várias cidades do país e atraiu milhares de pessoas para apreciar o melhor da comida de rua. O mercado de alimentação fora do lar é disputado por diversos tipos de atividades: ponto fi xo, ambu-lantes, caminhões itinerantes, feiras, bancas, dentre outros. Há necessidade de regulamentar o trabalho para que um não impacte negativamente o outro e juntos melhorem a oferta gastronômica.O Brasil tem apenas dois Estados (RJ e SP) com le-gislação em vigor para cozinhas sobre rodas. Am-bas em fase de implantação. As duas leis demarcam as condições de uso dos equipamentos, a necessi-dade do termo de permissão de uso, as obrigações dos permissionários e a exigência das legislações sanitárias existentes.Em Uberlândia, eu apresentei um projeto de lei que tem o objetivo regulamentar essa atividade comer-cial com crescimento exponencial em nossa cidade, fomentando o empreendedorismo e proporcionan-do oportunidades. O projeto visa ainda a promo-ção democrática do espaço público no intuito de expandi-los para a comunidade.

FOOD TRUCKUMA NOVA TENDÊNCIA

O vereador Vico Queiroz (centro) ladeado por jovens empresários do segmento de Food Truck, em recente evento realizado em Uberlândia

(*) Vico Queiroz é esportista e vereador em Uberlândia pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC). Sua principal causa é me-lhorar os recursos do orçamento para o esporte e para o bem-estar da comunidade.

Por Vico Queiroz (*)Divulgação

PUBLI EDITORIAL

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PLANO DEEDUCAÇÃO EXIGE COMPROMISSOSDAS PREFEITURAS

Municípios devem assumir 4 compromissos após a aprovação do Plano Municipal de EducaçãoDa Redação com Undime

Em agosto deste ano, o Ministério da Educação fez um levantamento e cons-tatou que 5.083 municípios (91,2%) ha-viam sancionado seus Planos de Edu-cação. Para aqueles que construíram seus projetos, conforme previsto no Plano Nacional de Educação (PNE), o trabalho está apenas começando já que o planejamento educacional aprovado deve orientar as políticas na área edu-cacional durante os próximos dez anos.De acordo com o professor da Facul-dade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp) Rubens de Camargo, os municípios devem estar compro-missados com as seguintes prioridades, após a aprovação de seus PMEs: a di-vulgação e a apropriação do conteúdo do Plano; a verificação da existência ou não de instâncias de participação social organizadas; o estabelecimento de audiências e fóruns para o acom-panhamento e o monitoramento do PME; e o planejamento de suas políti-cas de acordo com o que está previsto no documento sancionado.Apesar de mais de 90% dos municí-pios terem sancionado seus Planos de Educação, Rubens destaca a importân-cia da participação na construção dos PMEs: “Em primeiro lugar, é sempre bom lembrar que o mais importante do Plano é o processo de participação em sua elaboração. É a participação que compromete a gestão, movimen-tos, sindicatos e demais representantes do setor público e do setor privado que possuem interesse em educação”, diz.

Foto: Divulgação/SEE-MG

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Para a Secretária de Educação de Costa Rica (MS) e vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação  (Undime), Manuelina Mar-tins, a participação pode contribuir para que as metas e estratégias do PME sejam implementadas: “uma constru-ção democrática, além de fazer com que a população tome conhecimento do Plano, possibilita que as pessoas te-nham um sentimento de pertencimen-to e ajuda para que as ações do PME aconteçam. Quanto mais a sociedade participa, mais êxito tem o Plano”.

Confira os quatrocompromissos após a aprovação do PME:

1 - Divulgação e apropria-ção dos PlanosApós a sanção do Plano de Educação, tanto o professor da FEUSP quanto a vice-presidenta da Undime destacam a importância de divulgação do docu-mento e apropriação em relação a seu conteúdo. “Logo após a aprovação do Plano, é fundamental que as pessoas se apropriem do que está escrito nele e verifiquem se tem coerência ou não, porque, quando o documento é feito dentro de um gabinete, às vezes, até o nome do município está errado”, alerta Rubens de Camargo.

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A oferta na formaçãodos professores, noatendimento do ensino em tempo integral,no ensino fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e na alfabetização, está entre as metasprevistas no PlanoMunicipal de Educação

Manuelina Martins, vice-presidente da Undime, diz que quanto mais a socieda-de participa, mais êxito tem o plano

Também segundo Manuelina Martins, é necessário fazer uma ampla divulga-ção do documento aprovado: “é preci-so fazer um chamamento amplo para que a sociedade tome conhecimento do Plano neste momento de acompa-nhamento de suas metas e estratégias”. “Para isso, pode-se envolver os pais, as igrejas, os sindicatos e toda a sociedade organizada”, destaca a vice-presidente da Undime.No momento de divulgação do PME, segundo o professor da Feusp, a admi-nistração municipal pode divulgar o que será realizado para o cumprimen-to do Plano. “A administração pode divulgar o que foi aprovado e quais as ações que a gestão pública vai realizar no âmbito de suas competências, de sua responsabilidade e de seu tempo de governo para viabilizar o que está escrito no documento”, sugere Rubens.

2 - Criação ou continuidade do Fórum Municipalde educaçãoDe acordo com a vice-presidente da Undime, Manuelina Martins, o proces-so democrático que envolve os Planos de Educação, segundo o previsto pelo PNE aprovado no ano passado, deve continuar a existir por meio dos Fó-runs Municipais de Educação (FMEs). “O Fórum é uma comissão permanen-te e que agrega os diferentes membros da sociedade no acompanhamento e

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monitoramento das metas do Plano”, comenta Manuelina.Neste mesmo sentido, o professor Ru-bens de Camargo ressalta a importân-cia do Fórum mesmo para os muni-cípios que não os instituíram durante a construção do Plano de Educação. “Deve haver cobrança para a institui-ção de Fóruns e Conselhos nas cidades em que ainda não existem com o obje-tivo de realizar o acompanhamento da execução do Plano”, defende.O MEC e o Fórum Nacional de Edu-cação (FNE), segundo Rubens, devem auxiliar Fóruns Municipais e Estadu-ais de Educação no acompanhamento de seus PMEs. “O MEC e o próprio FNE devem dar exemplos de como está sendo executado o PNE, criando ferramentas, induzindo processos de discussão e socializando experiências positivas de monitoramento dos Pla-nos”, sugere o professor.

3 - Acompanhamento e monitoramento das metasApós a aprovação do Plano de Edu-cação, muito ainda precisa ser feito para que suas metas e estratégias vi-rem realidade nos próximos dez anos. Tanto para o professor da Feusp, Ru-bens de Camargo, quanto para a vi-ce-presidente da Undime, Manuelina Martins, é necessário estabelecer um acompanhamento anual do que está previsto no PME.“Os municípios que fizeram seus Pla-nos possuem um diagnóstico da edu-cação na cidade e podem fazer um acompanhamento anual de como está

a oferta na formação dos professores, no atendimento do ensino em tempo integral, no ensino fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e na alfabetização, vendo se essas metas estão ou não sendo cumpridas”, exem-plifica Manuelina.Defendendo a continuidade de um monitoramento sistemático, Rubens destaca a necessidade de realização de um processo participativo ao verificar se as metas e estratégias do Plano es-tão sendo cumpridas. “É preciso ve-rificar de modo sistemático para que o acompanhamento não fique só na mão de gestores que podem orientar o Plano como uma política de governo e não como um Plano de Estado”, alerta o professor.Para isso, Rubens sugere que o dia dos professores, comemorado no dia 15 de outubro, seja utilizado como um mo-mento propício para aferir o que está sendo cumprido no Plano: “seria um bom momento para a organização de movimentos e sindicatos se apropria-rem e para todos verificarem o que é possível fazer no âmbito do município, podendo se planejar para o ano se-guinte”. E complementa: “há um traba-lho técnico de ver o quanto está sendo efetivamente cumprido, mas há o lado de uma dinâmica de discussão e de conversas com os setores interessados para o acompanhamento da tramita-ção do Plano”.

4 - Planejamento da política educacionalTanto Rubens de Camargo quanto

Manuelina Martins apontam a neces-sidade de o planejamento da gestão municipal dialogar com as metas e es-tratégias previstas no PME. “Do ponto de vista do financiamento, deve haver uma sintonia entre os PMEs e o Plano Plurianual de prefeitos e governadores, da mesma forma que as metas devem estar previstas também nas LDOs (Leis de Diretrizes Orçamentárias) e LOAs (Leis Orçamentárias Anuais)”, reforça o professor da Feusp.Para a vice-presidente da Undime, a União deve aumentar os recursos em Estados e municípios para que as me-tas e estratégias do PNE possam ser concretizadas. “Os recursos financei-ros são o ponto chave, principalmen-te, considerando que o país vive uma crise econômica e que os municípios acabaram de estabelecer metas arro-jadas na área da educação”, comple-menta Manuelina.Apesar de a União ser a grande res-ponsável pelo aumento de recursos para a área educacional no país, se-gundo Rubens, municípios e Estados também deverão aumentar seus esfor-ços para que a meta de 10% do PIB na educação, conforme previsto no PNE, vire realidade ao final dos dez anos de vigência do documento nacional. “Uma das metas audaciosas do PNE é ter 10% do PIB voltado para a educa-ção ao final de vigência do Plano, mas isso não poderá ser realizado sem se colocar mais recursos. Grande par-te deste investimento será da União, mas os próprios municípios e Estados terão que aumentar seus esforços”, de-fende o professor.

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Aconteceu neste mês a 21ª e mais aguar-dada edição da Conferência do Clima, da Organização das Nações Unidas (ONU). É também a mais prestigiada. Mesmo após os atentados terroristas em Paris, há menos de um mês, quase todos os países tiveram representação na Conferência, sendo que 168 deles levaram metas de redução dos gases de efeito estufa com a expectativa de firmar um acordo global que atenda às necessidades planetárias de frear as mudanças climáticas.A perspectiva de evitar completamente o aquecimento global ficou na década pas-sada. O aumento de quase um grau Celsius na temperatura média do planeta, cientifi-camente comprovado, já é suficiente para que se observe uma maior frequência e intensidade de fenômenos climáticos ex-tremos, como secas, enxurradas, furacões, tornados, extinção de espécies de flora e fauna, entre outros. A expectativa, agora, é frear esse aquecimento em dois graus Cel-sius neste século.Para que isso ocorra, calcula-se, todas as emissões de CO2 do mundo terão de ser contidas em um trilhão de toneladas/ano. Isso significa cortar entre 60% e 70% as emissões totais até 2060. Essa é a neces-sidade que temos para diminuir os efeitos dramáticos das mudanças climáticas, que já vêm afetando uma parte considerável da população mundial, especialmente aquela que detém menos recursos para minimizar esses efeitos.Como afirma o climatologista brasileiro Carlos Nobre (membro do IPCC – Painel In-tergovernamental de Mudanças Climáticas, principal referência para a ONU nas infor-mações científicas sobre o clima da Terra), para que essa meta seja alcançada, cada um de nós terá que emitir até duas toneladas de CO2 equivalente em 2050. Para se ter uma dimensão dessa tarefa, que não será nada fácil, um cidadão estadunidense emite, em média, 18,6 ton de CO2; um alemão, 10 ton;  um chi-nês, 7,9 ton; e um brasileiro, 7,5 ton. Para en-frentar tão gigantesco desafio, todos os países que comparecem à COP 21 apresentam  me-tas. A presidente Dilma Rousseff divulgou na ONU, em 27 de setembro, após consultas aos

diferentes segmentos da economia brasileira, as metas nacionais: até 2025, o país deverá re-duzir em 37% suas emissões de gases de efeito estufa; e, até 2030, em 43%.Estimativa feita pela Rede Observatório do Clima, com base em dados de 2013, mostra que, das emissões brasileiras, 34,6% equi-valem a mudança de uso da terra; 30,2% a energia; 26,6%  agropecuária; 5,5%, indústria; e 3,1%, resíduos.Ou seja, agropecuária, energia e mudança de uso da terra, juntas, correspondem a mais de 90% das emissões brasileiras. E é aí que o Brasil precisa atuar com maior ênfase.No campo da energia, o País se comprome-teu a compor 45% de sua matriz energética com fontes renováveis, elevando a participa-ção da geração eólica, solar, hidrelétrica e bio-massa, reforçando a participação do etanol como combustível veicular e melhorando a eficiência energética. Com o programa Agri-cultura de Baixo Carbono, entre outros, espe-ra-se um progresso igualmente significativo, com a integração lavoura-pecuária-floresta, plantio direto de qualidade, recuperação de áreas de pasto degradadas, tratamento de dejetos da pecuária para geração de energia, entre outras medidas. O desmatamento da Amazônia, apesar de uma ligeira elevação neste ano, caiu 70% desde 2005 e, espera-se, deverá ser zerado até 2030.Porém, é evidente que o sucesso nessa em-preitada mundial não depende apenas do compromisso que os governos estão assu-mindo e ratificarão ao final desta conferência em Paris. É preciso efetividade por parte dos governos, da sociedade civil e das empresas. E que seja superado o enorme desafio de conseguir que países ricos, em desenvolvi-mento e pobres concordem sobre compen-sações de perdas e danos causados pelas mudanças climáticas. Os mais ricos há mais tempo emitem e devem responder mais. É fundamental que a responsabilidade seja compartilhada entre todos. Mas há os que têm mais responsabilidade, outros menos. Mas todos temos.Torna-se imperativo que repensemos o modelo de sociedade em que vivemos. É necessário superar o paradigma da con-quista, do acumular, do ter, da crença na

COP 21: POR UM PLANETA QUE NÃO TEM PLANO B

* Nelton Friedrich é diretor de Coordenação da Itaipu Binacional e esteve em Paris participando da COP 21. Friedrich é responsável pela coordenação geral do Cultivando Água Boa, programa que foi escolhido pela ONU-Água como a melhor prática de gestão das águas no mundo, em 2015.

ARTIGO

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produção ilimitada e do crescimento eco-nômico infinito. Precisamos de outra am-bição: a de mudar o nosso rumo e descar-bonizar a economia mundial.E, para que isso ocorra, é necessário que as metas apresentadas pelas 168 nações que respondem por 87% das emissões mun-diais sejam reconhecidas e rigorosamente alcançadas (mesmo que seja um ponto de partida); que sejam legalmente vinculantes (transformadas em leis em cada país); que haja rígido monitoramento e transparência global na aferição e avaliações anuais; com mais cooperação e solidariedade; e que te-nhamos  o compromisso ético de cada um, que se manifesta na vida cotidiana das famí-lias, das empresas, dos governos e das univer-sidades, na vida no campo e na cidade.  Com senso de urgência, de muita urgência.Os Objetivos de Desenvolvimento Susten-tável (ODS), cuja discussão iniciou na Rio 20 e se encerrou como fase de elaboração em agosto deste ano, constituem nosso Pla-no A, um importante ponto de partida, de atitude  e uma referência para a adoção de novos valores, comportamentos e atitudes, novos padrões de produção e consumo que nos permitam superar o desafio que as mu-danças climáticas nos impõem.Infelizmente, o planeta não nos oferece um Plano B. Ou reduzimos as emissões de gases de efeitos estufa, ou reduzimos.Ou mudamos, ou mudamos.

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VARGINHAVOLTARÁ

A RECEBERVOOS DA AZUL

Da Redação

A partir de 2 de marçode 2016, companhia ofertará três operações semanais,interligando a cidademineira ao AeroportoInternacional de Belo Horizonte

A cidade de Varginha, no Sul de Mi-nas Gerais, voltará a receber aero-

naves da Azul Linhas Aéreas Brasilei-ras a partir de 2 de março de 2016. De lá, a companhia operará três frequên--cias semanais – às segundas, quartas e sextas-feiras – com destino ao Aero-porto Internacional de Belo Horizonte. A Azul solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização para a retomada dos voos, que serão reali-zados com o equipamento turboélice ATR 72-600, de 70 assentos.A operação será matinal, com decola-gem de Belo Horizonte, por volta de 8h55, e retorno às 10h25. O voo terá duração de aproximadamente uma hora – via terrestre, o trajeto pode durar mais de quatro horas. Semanal-mente, serão ofertados cerca de 400 assentos na nova rota.“A retomada de operações em Vargi-nha é possível a partir de melhorias no aeroporto e a consolidação do Aero-

porto Internacional de Belo Horizonte como um grande centro distribuidor de voos da Azul. Estamos confi antes de que a operação atenderá à demanda da comunidade regional do sul minei-ro e auxiliará a economia local. Com a nova rota, milhares de clientes de di-versas cidades poderão chegar a todo o Brasil com a ampla conectividade da empresa em Belo Horizonte. Além disso, reafi rmamos nossa posição de liderança de operações em Minas Ge-rais com os voos em Varginha”, afi rma Marcelo Bento, diretor de Planejamen-to e Alianças da Azul.A partir do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, os Clientes de Var-ginha terão acesso a mais de 55 desti-nos, entre eles: Rio de Janeiro (Santos Dumont e Galeão), Uberaba, Uberlân-dia, São Paulo (Campinas, Guarulhos e Congonhas), Goiânia, Montes Claros, Salvador, Brasília, Vitória, Governador Valadares, Ipatinga, Recife, Vitória da

Conquista, Teresina, Belém, Barreiras, Teixeira de Freitas, Ilhéus e Imperatriz.Com a novidade, a Azul reforçará sua presença na capital mineira, que conta-bilizará aproximadamente 90 voos di-ários a partir Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, seu segundo maior hub de operações.O destino – A pouco mais de 300 km de Belo Horizonte, Varginha tem apro-ximadamente 120 mil habitantes e é uma das cidades mais importantes do sul de Minas. O novo destino da Azul tem especial relevância na cafeicultura – é a segunda maior praça do produto no Brasil –, além de ter grande força na indústria e comércio, o que o torna um polo regional.A cidade também carrega uma curiosi-dade que recebeu atenção mundial: em janeiro de 1996, foi registrado o apare-cimento de uma criatura humanoide, que atraiu a atenção de ufólogos, auto-ridades e curiosos.

ORIGEM

Belo Horizonte (Confi ns)

Varginha

SAÍDA

08h55

10h25

DESTINO

Varginha

Belo Horizonte (Confi ns)

CHEGADA

10h00

11h25

FREQUÊNCIA

Segunda, quarta e sexta-feira

Segunda, quarta e sexta-feira

TRANSPORTE

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO44 REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO44

EMNOMEDO PAI...

Por Bruna Pires/XCom

PESQUISA REVELA O PERFILDOS RELIGIOSOS NO BRASIL.CATÓLICOS E EVANGÉLICOSSÃO MAIORIA, SEGUNDO OESTUDO GERAL DE MEIOS(EGM), DESENVOLVIDO PELAIPSOS CONNECT

RELIGIÃO

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REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 45REVISTA TRIBUNA # DEZEMBRO • JANEIRO 45

O Brasil possui uma grande diversidade religiosa, refl exo dos vários processos imigratórios que aconteceram na história do país, mas as que ainda predominam são a católica e a evangélica. Dados do Estudo Geral de Meios (EGM), desen-volvido pela Ipsos Connect - unidade de negócios que coordena os serviços volta-dos para a área de Comunicação de Mar-ca, Propaganda e Mídia - revelam que Fortaleza tem a maior concentração de católico,s com 62%, logo atrás está Porto Alegre, com 58%. Já a maioria dos evan-gélicos, moram no Rio de Janeiro (35%) e em Belo Horizonte (36%). O estudo ainda aponta que existem mui-tas pessoas sem uma religião específi ca, que só acreditam em Deus, e a maioria delas está no Rio de Janeiro (15%) e Sal-vador (15%).Com relação à classe econômica, a maio-ria dos católicos pertence à classe A (53%), os evangélicos à classe C (34%) e os espíritas também à classe A (10%). Veja abaixo os gráfi cos com a autodecla-ração de religião por classe econômica e o quanto a religião é importante na vida das pessoas:

RELIGIÃO

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Figura 1 - Autodeclaração religiosa em 9 mercados brasileiros, por classe econômica - Total do Universo (em mil): 42.451. Ambos os sexos e com 13 e + anos. Janeiro a Junho/2015.

Figura 2 – Grau de concordância com a afirmação: “A religião tem um papel importante na minha vida” Total do Universo (em mil): 42.451. Ambos os sexos e com 13 e + anos. Janeiro a Junho/2015.

“Hoje é possível conviver com pessoas das mais diversas religiões com menos preconceito. Esse estudo nos mostra que existem oportunidades para em-presas conversarem com todos estes religiosos promovendo eventos, shows e espaços destinados à este público”, afirma Diego Oliveira, diretor de contas da Ipsos Connect.

Essa pesquisa da Ipsos Connect foi rea-lizada com um universo de mais de 42 milhões de pessoas.

Diego Oliveira, da Ipsos Connect: “Hoje

é possível conviver com pessoas das mais diversas religiões com

menos preconceito”

RELIGIÃO

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Foto: Divulgação

Inhotim: o parque possui140 hectares de visitação, onde estão mais de 150 obras de arte, 5 mil espécies botânicas, 10 pontos de alimentação, 2 lojas, teatro, biblioteca e centro de pesquisas

BID E INSTITUTOINHOTIM LANÇAM “INHOTIM:MUDANÇA GLOBAL”Iniciativa vai potencializar o trabalho realizado peloInstituto, que é referência mundial em acervo botânicoe artístico. Investimentos iniciais são de US$ 700 milDa Redação com iadb.org

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Para o presidente do conselho consulti-vo do Instituto Inhotim, Bernardo Paz, a cooperação técnica com o BID será fundamental para incrementar agendas de desenvolvimento humano susten-tável que o Inhotim já vem realizando ao longo do tempo. “Ter o BID como parceiro nos qualificará ainda mais para que possamos continuar contribuindo para o desenvolvimento da região, da nossa comunidade e para essa agenda importantíssima que trata das mudan-ças climáticas. O Inhotim é uma semen-te para o mundo e, com essa parceria, poderemos replicar nosso modelo em outras partes”, avalia.

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Foto: Divulgação

Bernardo Paz: “O Inhotim é uma semente para o mundo”

Os acervos do Inhotim são constantemente explorados como espaços para a realização de projetos socieoeducativos e de pesquisa

O Banco Interamericano de Desenvol-vimento (BID) e o Instituto Inhotim firmaram parceria que visa à realização de diversas atividades a fim de fortale-cer a atuação do Instituto, localizado na cidade de Brumadinho, Minas Gerais, e referência em arte contemporânea e meio ambiente. Os acervos do Inhotim são cotidianamente explorados como espaços para a realização de projetos socioeducativos e de pesquisa. Integra-do à comunidade local, o Instituto apoia o fortalecimento do turismo, o estímulo à permanência das manifestações cul-turais da região em que está inserido e fomenta a economia criativa, implan-tando um modelo de desenvolvimento que tem potencial para ganhar escala e projeção mundial.A parceria prevê uma doação inicial de US$ 700 mil do BID, que buscará alavancar ainda investimentos públi-cos e privados nos setores criativos e culturais. A economia criativa é uma importante fonte de dinamismo nas Américas, onde o crescente acesso às tecnologias tem permitido a geração de uma ampla gama de empregos qua-lificados nessa indústria, que repre-senta uma forte contribuição para o crescimento econômico e a geração de emprego e renda, enquanto promove o desenvolvimento sustentável.Está prevista ainda a implementação de uma estratégia de sensibilização global para o problema da mudança do clima que fortaleça a marca do Inhotim e o trabalho de conscientização que rea-liza, assim como a elaboração de ini-ciativas para o desenvolvimento local da região com o intercâmbio e debates sobre iniciativas-piloto em melhores práticas em turismo sustentável e miti-gação de mudanças climáticas relacio-nadas ao setor de transportes.O lançamento do projeto aconteceu, ontem, na sede do Instituto. A represen-tante do BID no Brasil, Daniela Carrera--Marquis, destacou o caráter multisse-torial da iniciativa. “O desenvolvimento de projetos como este requer uma equi-pe multidisciplinar com profissionais das áreas de transporte, setor privado, comunicação, cultura, turismo e mu-dança do clima. Acreditamos que este modelo é fundamental para oferecer maior sustentabilidade às ações”, diz.

BID - O Banco Interamericano de De-senvolvimento tem como missão me-lhorar vidas. Fundado em 1959, o BID é uma das principais fontes de financia-mento em longo prazo para o desenvol-vimento econômico, social e institucio-nal da América Latina e do Caribe. O BID também realiza projetos de pesqui-sas de vanguarda e oferece assessoria sobre políticas, assistência técnica e ca-pacitação a clientes públicos e privados em toda a região.

SOBRE O INSTITUTO INHOTIM

Aberto ao público em 2006, o Institu-to Inhotim é um espaço que combina, de forma única, arte contemporânea, jardim botânico e desenvolvimento hu-mano. Ambiente inovador e criativo, convida o público a se relacionar com o mundo de forma mais sustentável, cons-ciente e transformadora. Atualmente, o parque possui 140 hectares de visitação, onde estão mais de 150 obras de arte, 5 mil espécies botânicas, 10 pontos de alimentação, 2 lojas, teatro, biblioteca e centro de pesquisas. Um dos destinos culturais mais procurados do país, o Instituto também realiza projetos edu-cativos, de valorização da cultura local, de desenvolvimento econômico, além do resgate da memória do município.

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EMERGENTESATRAEMINVESTIMENTORECORDE DEUS$ 126 BI EMENERGIA LIMPA

Da Redação

Estudo do Fundo Multilateral de Investimentos do BID e Bloomberg New Energy Finance mostra que a atividade em energia limpa em 2014 ocorreu principalmente em países em desenvolvimento, liderados por China, Brasil e Chile

As nações em desenvolvimento atraíram, em 2014, mais investimentos em energia limpa do que nunca, de acordo com o Climatescope 2015, relatório inte-

rativo e índice de atividade em energia limpa por países in-dividuais em 55 mercados emergentes na América Latina e Caribe, África e Ásia.O Climatescope, estudo lançado em novembro, informa que novos investimentos em capacidade de energia limpa nos países pesquisados tiveram um grande aumento em 2014, alcançando um recorde anual de US$ 126 bilhões, o que re-presenta 39% a mais que os níveis de 2013. Pela primeira vez, mais da metade dos novos investimentos mundiais anuais em energia limpa foi para projetos em mercados emergentes. (Confira no Box a seguir, as principais conclusões do estudo)O Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin) do Grupo

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Depar-tamento para o Desenvolvimento Internacional do Gover-no do Reino Unido (DFID) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), no âmbito da iniciativa “Power Africa” do Presidente Barack Obama, encarregaram a Bloomberg New Energy Finance (BNEF) de avaliar as perspectivas de tecnologias de energia solar, eó-lica, pequenas hidrelétricas, geotérmica, biomassa e outras tecnologias não emissoras de carbono (excluindo grandes hidrelétricas). O Climatescope oferece a investidores poten-ciais informações importantes sobre os países com as maio-res oportunidades de investimento em energia limpa.O Climatescope foi desenvolvido em 2012 pelo Fumin/BID e a BNEF e, a princípio, concentrou-se, exclusivamente, em 26 países da ALC. Em 2014, com apoio do DFID e da USAID,

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foi expandido para incluir 19 países da África e 10 países da Ásia, além de 15 províncias da China e 10 estados da Índia.A classificação de um país depende de suas políticas de in-vestimento em energia limpa, suas condições de mercado, da estrutura de seu setor energético, do número e composi-ção das empresas locais que trabalham com energias limpas e dos esforços para a redução das emissões de gases de efeito estufa. O produto final é a mais abrangente fonte de informações para que tomadores de decisões entendam as condições do mercado de energias limpas nessas re-giões. A pesquisa completa está disponível em www.glo-bal-climatescope.org, que inclui uma ferramenta interativa para que os usuários localizem informações específicas, dos detalhes mais pormenorizados dos países a análises de setores específicos.

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O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de biocombustíveis, um dos principais tipos de energia limpa, com destaque para etanol e biodiesel, usados em veículos automotores e fabricados a partir de produtos agrícolas (como semente de mamona e cana-de-açúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores, que sofrem processos físico-químicos

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Sobre o BID

O Banco Interamericano de Desenvolvimento tem como missão melhorar vidas. Criado em 1959, o BID é uma das principais fontes de financiamento em longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional da Amé-rica Latina e o Caribe. O BID também realiza projetos de pesquisas de vanguarda e oferece assessoria sobre políti-cas, assistência técnica e capacitação a clientes públicos e privados em toda a região. O Fundo Multilateral de Inves-timentos (Fumin), membro do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), é financiado por 39 doadores e apoia o desenvolvimento conduzido pelo setor privado em benefício das populações pobres e de baixa renda – seus negócios, suas propriedades agrícolas e suas famílias. O objetivo é dar a elas as ferramentas para ampliar a renda: acesso a mercados e criação de capacidades para competir

nesses mercados, acesso a financiamento e acesso a servi-ços básicos, incluindo tecnologia verde.

Sobre a Bloomberg New Energy Finance

A Bloomberg New Energy Finance (BNEF) proporciona análise, ferramentas e dados exclusivos para tomadores de decisões que estejam procurando impulsionar mudan-ças no sistema energético. A BNEF tem uma equipe de 200 funcionários em 14 escritórios no mundo inteiro. Os produtos setoriais da BNEF oferecem análises financeiras, econômicas e de políticas públicas, além de notícias e do banco de dados mais abrangente do mundo sobre ativos, investimentos, empresas e equipamentos no campo das energias limpas. Os produtos regionais da BNEF propor-cionam uma visão abrangente da transformação do siste-ma energético por região.

• Os dez primeiros: China, Brasil, Chile, África do Sul, Ín-dia, Quênia, México, Uruguai, Uganda, Nepal.

• Crescimento notável na China, que acrescentou 35 GW de capacidade de energia renovável – mais que a ener-gia renovável anual incorporada nos EUA, Reino Unido e França juntos.

• Declínios contínuos nos custos da energia limpa pare-cem estar impulsionando o crescimento, com os custos associados à energia solar fotovoltaica tendo caído 15% mundialmente no último ano.

• Houve um acréscimo total de 50,4 gigawatts (GW) de nova capacidade de energia limpa nos países pesquisa-dos pelo Climatescope, sendo 7,7 GW na América Latina e Caribe (ALC), marcando um aumento de 21% (25% na ALC) em relação ao ano anterior e superando, pela pri-meira vez, a capacidade de energias renováveis implan-tada em nações mais desenvolvidas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

• A América Latina e o Caribe apresentam uma penetra-ção maior de energia limpa do que qualquer outra região avaliada. No final de 2014, 11% dos 352 GW instalados

nessa região eram de projetos de energia de biomassa, eólica, pequenas hidrelétricas, solar e geotérmica. Quan-do grandes usinas hidrelétricas são incluídas, mais da metade (56%) da energia da região vem de fontes não emissoras de CO2.

• Em vários países na ALC, projetos de energia eólica e solar alcançaram “paridade de rede”, o que significa que são a alternativa de mais baixo custo e melhor para a geração de nova energia.

• As explicações para a alta penetração da energia re-novável na ALC incluem recursos naturais excepcionais e um ambiente de políticas públicas favorável, que incenti-va investimentos em energias limpas.

As principais conclusões do Climatescope são:

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Mas a maioria dos opcionaissão pagos à parte; destaque parao sistema de câmbio robotizado Dualogic Plus, que agregaum conjunto de botões noconsole em lugar de alavancae borboletas no volante

Para quem gosta de carros esportivos, mas não tem muito dinheiro para investir na compra de um, o Uno

Sporting surge como uma boa opção, principalmente, agora, que o carro passou a incorporar equipamentos inéditos em relação a versões anteriores, como o eficien-te e moderno câmbio robotizado Dualogic Plus, idêntico ao usado pela Fiat na Ferrari F1 (a Ferrari é subsidiária da montadora italiana). Fora do pacote básico, esse op-cional custa cerca de R$ 3 mil e proporciona, além de comodidade, certo requinte ao interior do carro por não possuir alavanca que deu lugar a botões no console. O sistema de câmbio conta ainda com borboletas junto ao volante para trocas manuais de marchas, um conjunto si-milar ao do cobiçado Alfa Romeo 4C. Elogio à parte é o funcionamento do sistema de embreagem, sem dúvida, o melhor entre outros comercializados no Brasil.À convite da Fiat, experimentamos o Uno Sporting. Mui-to mais que o desempenho, chama a atenção o acaba-mento e design do carro.Por dentro, o destaque da versão Sporting é o acaba-mento escuro do teto contraposto por detalhes verme-lhos no painel de instrumentos e nas maçanetas das por-tas. O console, apesar de todo em plástico, tem bom acabamento texturizado, apesar de aparentar algumas rebarbas. O detalhe negativo é a fragilidade do porta-lu-vas e do porta-óculos. Já o quadro de instrumentos tem boa visualização, mas

Por Evaldo Pighini (*)

UNO SPORTING É CHEIO DE MIMOS E CABE EMMUITOS BOLSOS

Novo Uno Sporting começa em R$ 36.650; com todos os opcionais

chega a R$ 46.935

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ques exclusivos com dupla saída de escapamento centrali-zada, além de rodas de liga leve de 15 polegadas. Porém, para quem quer um carro com cara de esportivo e não pode pagar o preço, o Uno Sporting é uma boa opção e tem uma manutenção relativamente barata.

Em relação à versão anterior, a Fiat promoveu a troca da alavanca do câmbio automatizado Dualogic no Uno 2015 por um sistema composto por botões no console, pareci-do ao utilizado pela transmissão automatizada esportiva de dupla embreagem da Ferrari F1. Chamada de Dualogic Plus, a caixa equipa alem do Uno Sporting, também o Way. O funcionamento do sistema mudou pouco, só que, em vez de posicionar a alavanca, o condutor precisa apertar um dos botões para selecionar a marcha desejada. Cada tecla corresponde a letras (e ações) exibidas no painel da transmissão: D (Drive), N (Neutro), R (Ré), A/M (Automáti-co/Manual) e S (Sport), esta última funciona somente com o câmbio no modo Drive com a função Automática ativa-da. Na posição Drive com a opção Manual, as trocas são feitas por aletas atrás do volante. Esse sistema permite tro-cas muito mais suaves e pontuais que outros carros da Fiat, equipados com transmissão automatizada.

UNO SPORTING - DADOS DA FABRICANTE

Motor 4 cilindros, dianteiro, transversal, flex; Cilindra-da 1.368 cm3; Potência (E) 88 cv a 5.750 rpm; Torque (E) 12,5 mkgf a 3.500 rpm; Câmbio robotizado, 5 marchas; Tração diantei-ra; Comprimento 3,81 m; Largura 1,67 m; Altura 1,48 m; En-tre-eixos 2,37 m; Suspensão dianteira McPherson; Suspensão traseira eixo de torção; Porta-malas 290 litros; Peso 1.023 kg ITENS DE SÉRIE Direção hidráulica, airbag duplo, ABS, Lane Change, limpador e desembaçador do vidro traseiro, ESS (sina-lização de frenagem de emergência), Welcome Moving, brake light, vidros elétricos dianteiros com one touch e antiesmaga-mento, travas elétricas nas portas, volante com regulagem de altura, faróis de neblina, ambiente interno na cor preta, entre outros. Itens como o cambio automatizado Dualogic e o siste-ma de som estão na lista de opcionais.

(*) O jornalista experimentou o carro por cerca de 10 dias, à convite da Fiat.

peca um pouco a posição do conta-giros que é meio descentralizado, talvez por conta da tela LCD que fica no centro do velocímetro analógico, que reúne diversas informações do computador de bordo, como consumo de combustível, indicador de troca de marchas e até um velocímetro digital. O carro conta ainda com uma cen-tral multimídia com monitor de 3,5”, que não possui tela sensível ao toque e navegador. O volante está com novo design e tem boa pegada. A Fiat também finalmente reposicionou os comandos dos vidros para as portas, que antes ficavam no painel central na versão anterior e incluiu o cinto de três pontas no banco detrás para o passageiro que vai no meio. Os bancos também apre-sentam uma boa ergonomia. A segurança do carro passa por itens como airbags frontais e freios ABS.

O preço do novo Fiat Uno Sporting parte dos R$ 36.650 (acrescentando opcionais que não são de série ele pode chegar aos R$ 46.935) e é uma boa opção para quem de-seja um compacto confortável e com visual diferenciado, ideal para o dia a dia, por causa da presença de equipa-mentos interessantes e do câmbio Dualogic Plus. Porém, contraditoriamente, o carro fica devendo no item esporti-vidade que é prejudicado pela presença do motor 1.4 - a Fiat bem que poderia pensar no motor 1.6 (do Punto, por exemplo), que daria à versão um pouco mais torque, que é ressentido principalmente nas retomadas de velocida-de. Em movimento, o hatch, que é equipado com motor 1.4 Evo Flex de 85/88 cv e 12,4/12,5 kgfm com gasolina e etanol, gasta mais de 14s para ir de 0 a 100, o que ocorre, além do baixo torque, também pela demora que a caixa de câmbio robotizada apresenta nas trocas de marchas, deficiência que pode ser amenizada se o condutor apelar para troca manual através das borboletas no volante, um recurso até muito cômodo. Em nosso teste, abastecido com etanol, o Uno Sporting fez na cidade 7,8 km/l e, na estrada, 10,5 km/l. Embora, como dito anteriormente, o carro peque nas retomadas de veloci-dade, ele sustenta bem a velocidade depois de embalado. O nosso veredicto é que o codinome “sporting” dado à essa versão do Uno se justifica mais pelo visual e alguns itens distintos, como faixa adesiva nas portas e para-cho-

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O quadro de instrumentos tem boa visualização e conta com tela LCD que fica no centro do velocímetro analógico

O câmbio é um moderno e automatizado Dualogic acionado por bo-tões D (Drive), N (Neutro), R (Ré), A/M (Automático/Manual) e S (Sport)

Sistema Dualogic Plus: como funciona?

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Um dos destinos mais concorridos do litoral catarinense quando o verão chega para valer; Garopaba oferece de

tudo um pouco, atraindo variados estilos de turistas

UM CAPRICHO DA NATUREZA GAROPABA:

Por Evaldo Pighini - Com agências

Garopaba é um ótimo destino para os adeptos do ecoturismo e dos esportes de aventura, com algumas

das mais belas praias e lagoas do Sul do Brasil

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Na década de 1970, atraídos por águas e praias limpas e ondas perfeitas, os surfistas invadiram a pequena vila de pescadores de

Garopaba, no litoral catarinense, a cer-ca de 90 km da capital Florianópolis, descobrindo lá uma das mais bonitas enseadas daquele Estado. Na época, o vilarejo contava com poucas casinhas rústicas enfeitadas pela antiga Igreja Matriz de São Joaquim, erguida sobre uma rocha. Desde então, muita coisa mudou e hoje a região central de Garo-paba, que virou cidade, está totalmente urbanizada, com bom comércio, res-taurantes, hotéis, pousadas, bares e o que mais o turista deseja quando pensa em praia como destino de viagem. Quem visita Garopaba percebe logo de cara que a natureza foi generosa com a região, presenteando o município com as mais belas praias do litoral ca-tarinense. As suas ondas espetaculares atraem turistas de todas as partes do país que lotam suas charmosas pou-sadas e bons hotéis. Emoldurando o cenário, lagoas, montanhas, rios e cos-tões emergem por todos os lados. Tam-bém não faltam matas, trilhas ecológi-cas, cachoeiras e diversas alternativas de praticar o ecoturismo.Em Garopaba, não tem como o turista não se deslumbrar com tanta beleza. Ao todo, são nove praias, a maioria ideal para a prática do surfe. A praia de Garopaba, que dá nome à cidade, fica bem no centro do município e é a que oferece maior infraestrutura, dispon-do de vários restaurantes, pousadas, hotéis, lojas, postos, farmácias e su-permercados. O lugar não é apropria-do para o surfe, abrigando, principal-mente, pescadores profissionais, que deixam suas canoas na beira da praia e adeptos de esportes náuticos.

Fora a praia de Garopaba, as demais e menores praias, localizadas na re-gião periférica, mantiveram seu char-me rústico, privilegiadas por um mar transparente e uma natureza impecá-vel. Assim é na bonita praia do Ouvi-dor, na praia Vermelha, praia Silveira – a predileta para o surfe – e na tran-quila praia da Gamboa. Outro local com charme natural é a bela praia do Siriú, que fica dentro do Parque Na-cional da Serra do Tabuleiro e tem um

visual surpreendente onde o mar en-contra o rio Siriú. Tem ainda a agitada praia da Ferrugem - com barzinhos e badaladas - na qual a noite é garantida -, a beleza da praia da Preguiça (ou do Vigia) e da praia da Barra, todas elas lotadas de surfistas, mergulhadores e gente que gosta de viver a vida de bem com a natureza. E, quando o assunto é surfe, as praias da Ferrugem e Silveira já foram palco de diversos campeona-tos internacionais.

A região central deGaropaba é totalmente urbanizada, com bomcomércio, restaurantes, hotéis, pousadas e bares

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de 1525 que uma expedição coman-dada pelo espanhol dom Rodrigo de Acuña ancorou o navio Galeão San Gabriel na baía de Garopaba a fim de se proteger de um forte temporal. Seria esse o primeiro contato do ho-mem branco com os indígenas, que se mantinham com a caça, a pesca e o cultivo de verduras.Porém foi somente em 1666 que os pri-meiros imigrantes açorianos, enviados pelo império português, começaram a

se alojar em Garopaba, onde caçavam baleias e vivam da comercialização de suas barbatanas e óleo, usado na ilu-minação pública e também para cons-trução de casas – era misturado à arga-massa, que se transformava num tipo de cimento, que ainda não existia.No século XVII, o número de imi-grantes aumentou e, em 1793, foi criada a Armação de São Joaquim de Garopaba que, em 1830, foi elevada à categoria de Freguesia. Por exigência do Governo Imperial, foi feita a pa-róquia, cuja instalação oficial se deu apenas em 1846. Quase 20 anos de-

Pouco de história

O município de Garopaga está locali-zado no litoral sul-catarinense, a pouco mais de 90 km da capital do Estado, e é um dos destinos preferidos dos turistas durante o verão. Seu nome deriva de “ygárampaba”, uma palavra da língua guarani que significa “enseada de bar-cos”. A escolha do nome foi feita pelos índios carijós, os primeiros habitantes daquela região e está ligada à origem da cidade, que era um lugar protegido no qual as embarcações ancoravam.Segundo a história, foi em 24 de junho

pois, em 1864, o padre italiano Rafa-el Faraco assumiu a paróquia e, com apoio dos moradores, conseguiu ele-var Garopaba à condição de vila, fato esse ocorrido em 1890, por decreto do governador Lauro Severino Muller.Garopaba conquistou a categoria de município apenas em 19 de dezembro de 1961, quando deixou de ser distri-to de Palhoça. Durante muitos anos, continuou a ser uma vila de pescado-res, tendo sido, posteriormente, des-

coberta pelos hippies e, em seguida, pelos campistas que fixavam suas bar-racas a beira-mar. Nos anos de 1970, passou a ser frequentada por surfistas em busca das ondas fortes e tubulares das praias da cidade. Hoje é um dos destinos favoritos não só dos veranis-tas gaúchos, mas também de turistas uruguaios e argentinos.A pesca continua sendo a maior fonte de renda do município, acompanhada da agricultura e da produção industrial que vem crescendo nos últimos anos, bem como o comércio voltado para o surfe e outros esportes náuticos.

Localizada no centro histórico da cidade, a Igreja Matriz São Joaquim de Garopaba foi construída em 1846 sobre uma pedra de uma antiga armação de baleias

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A praia de Garopaba é delimitada pelo Costão do Siriú e está localizada na área central, bem no coração da cida-de. Por ser mais urbanizada, tem me-lhor infraestrutura, com suporte de hotéis, campings, mercados, farmácias, restaurantes e bares. O mar tem ondas mais calmas, por isso, não é apropriada para a prática de surfe. Ali, a areia ba-tida convida para uma caminhada ou

pedalada à beira-mar.Possui 2 km de extensão, que ficam cobertos por cangas e guarda-sóis du-rante alta temporada. Conforme a lua e a maré, barcos de pescadores também viram parte do cenário. Os prédios e casas de veraneio não podem ultrapas-sar dois andares de construção, o que garante boa vista do mar nos pontos mais altos da cidade.

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Praia de Garopaba

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Praia selvagem de grande beleza na-tural, cercada por dunas de areias cla-ras e costões de pedra, além de muito verde da mata praticamente intocada. O acesso é feito através de uma trilha, de onde se vê de longe o mar azul que

bate nas pedras. Devido à ausência de ondas, é o lugar ideal para praticar canoagem, stand up paddle, pescaria e demais esportes náuticos. As dunas são convidativas para se divertir prati-cando sandboard.

Praia do Ouvidor

Praia VermelhaAs ondas fortes e tubulares atraem sur-fistas à praia Vermelha, que é desco-nhecida da maior parte dos turistas por estar localizada em uma área particular pertencente à família Johannpeter, do Grupo Gerdau. O acesso por meio de automóvel só é permitido para proprie-tários das mansões locais. Para os visi-tantes, só é possível chegar lá através de trilhas que saem pela ponta sul da praia do Ouvidor ou da parte norte da praia do Rosa. Ambas duram cerca de 25 mi-nutos até chegar à praia.Por estar em uma área de difícil aces-so, boa parte da vegetação nativa foi preservada. As encostas com pedras de tons avermelhados, que deram ori-gem ao nome da praia, ainda perma-necem intactos.Vale lembrar que por se tratar de um es-paço residencial, não há infraestrutura turística, portando não existem restau-rantes, banheiros ou vendedores ambu-lantes. É importante levar alimentos e carregar de volta o lixo produzido até encontrar uma lixeira para descartá-lo.

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Cercada de morros, a praia do Silveira é cerca por costões de pedras e ainda guarda a vegetação típica da Mata Atlân-tica, por isso, é escolhida por muitos como a mais bonita da região. Esta não é uma praia indicada para banhos devido as suas fortes ondas e já foi votada como a melhor praia do Brasil para a prática de surfe e a quinta melhor do mundo.

Não é à toa que frequentemente serve de cenário para diversos campeonatos nacionais e mundiais.Se localiza a 3 km do Centro. O acesso é feito por uma estrada de terra batida com passagem difícil para carros e pou-co espaço para estacionamento. É acon-selhável ir a pé, andando pelo morro da Silveira com um grande incentivo da

maravilhosa vista.O acesso restrito contribui para a pre-servação do local, que recebe constante controle e limpeza por parte dos pró-prios moradores e pescadores da região. E por falar em pesca, a praia do Silveira é o lugar de desova da tainha e ali são capturados peixes nobres, como sargo, badejo, robalo, garoupa e muitos outros.

Praia do Silveira

Cercada pela Mata Atlântica, Gamboa é refúgio de pescadores e surfistas que estão ali para se aventurarem nas ondas agitadas do mar aberto. É o lugar ideal para quem busca sossego e descanso, já

que está a 16 km do Centro e só pode ser acessada por trilha e estrada de ter-ra. O caminho é fabuloso e atravessa rios, vales e dunas, além de oferecer uma vista espetacular para a praia.

Praia da Gamboa

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A barra do Siriú é um lugar abençoa-do pela natureza, com morros cober-tos vegetação típica da Mata Atlân-tica, areias fofas e águas cristalinas. Está ao sul da praia da Gamboa e ao norte da praia de Garopaba, numa área de preservação pertencente ao Parque Nacional da Serra do Tabu-leiro, região que vai da praia do Siriú até o morro dos Cavalos. Possui dunas que chegam a 40 m de altura, prefeitas para a prática de  sandboard. O surf é outro esporte radical praticado nas fortes ondas da praia do Siriú. Para quem prefere a calmaria, bem perto dali é possível se refrescar tomando um banho de rio ou relaxar, pescando na lagoa do Siriú, berço de camarões e de várias espécies de peixes.Neste lugar, o turista está em contato constante com a natureza. E para aque-les que visitam a cidade no inverno, poderá ver de perto os espetáculos das baleias-francas, que dão o ar da graça nas águas de Garopaba, onde as dunas do Siriú servem de camarote.

Praia do Siriú

Essa encantadora praia é conhecida por diversos nomes: Prainha, Pregui-ça ou praia do Vigia. É pequena em extensão e possui formato de ferra-dura, localizada próximo ao centro histórico da cidade, em uma área de residências de alto padrão. Ali perto se encontra a Gruta de Nossa Senho-ra de Lourdes e, um pouco à frente, existe uma trilha de acesso ao Costão, onde a água bate forte nas pedras e a vegetação exuberante valoriza ainda mais a visão que se tem lá de cima.Por ter o mar calmo, é ideal para a práti-ca de stand up paddle e bastante segura para as crianças. Ali é possível “vigiar” a chegada dos barcos na baía de Garo-paba, sendo possível enxergar também as praias do Siriú e da Gamboa.

Praia da Preguiça (ou do Vigia)

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Com boa infraestrutura de pousadas, restaurantes, bares e muitas opções de lazer, a praia da Ferrugem tornou-se uma das mais badaladas do litoral catarinense. Esta é outra praia muito procurada pelos surfistas, uma vez que as ondas altas favorecem a prática des-te esporte. Durante a alta temporada, o lugar vira ponto de encontro entre os jovens porque mantém uma vida no-turna bem agitada.Há um canal que separa a praia da Fer-rugem da Barra e, devido ao aspecto de ferrugem que fica no fundo do canal quando este está cheio de areia, a praia recebeu esse nome.

Praia da Ferrugem

Praia da BarraAo contrário da anterior, a praia da Barra é um recanto isolado e tran-quilo, ideal para quem está a procu-ra de sossego ou de fazer uma boa pescaria. Além do canal que divide as duas praias, existe um sambaqui que separa os dois lugares e é lá que está situado o Cemitério Indígena, onde se pode observar ossadas hu-manas e ferramentas utilizadas pe-

los povos antigos.Se estiver cansado de nadar na água salgada, poderá banhar-se no riacho ou na lagoa que estão nas proximida-des, com águas límpidas e tranquilas, seguro para adultos e crianças.É possível pegar uma trilha de 2 km e ir andando até a praia do Ou-vidor enquanto contempla a mara-vilhosa paisagem.

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GAROPABA TEMOUTROS ATRATIVOS,ALÉM DE PRAIASMas para quem pensa que Garopaba atrai turistas apenas pela beleza de suas praias e mar limpo, se engana. Esse município catarinense tem outros atrativos que também merecem atenção, tais como cachoeiras, dunas e até uma ilha, que se configuram num lugar ideal para prática de esportes radicais e outros tipos de atividades ao ar livre.

As nascentes que formam as cascatas e piscinas naturais se encontram distantes do Centro e das principais praias. Des-tacam-se as cachoeiras do Macacu, do Siriú (foto) e da Encantada, todas com águas puras e cristalinas que podem ser visitadas de maneira autônoma ou com o auxílio de profissionais. O acesso é fá-cil e pode ser feito a pé ou de automóvel.

CachoeirasO conjunto de dunas se estende por três quilômetros e está próximo a uma lagoa de águas tranquilas. Proporciona uma visão extraordinária do mar. É possível alugar prancha e praticar san-dboard e se divertir naquela área.

Dunas

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A ilha do Coral está a 45 minutos de barco, partindo da enseada de Garo-paba e atrai curiosos do Brasil inteiro que querem ver de perto o painel de 2,20m de comprimento e 1,83m de altura com 55 pinturas rupestres data-das de mais de 2 mil anos. Serviços de transporte estão disponíveis em horá-rios variados, que devem ser consulta-dos na própria enseada.

Ilha do Coral

Esses mamíferos ameaçados de ex-tinção escolhem o litoral catarinense para procriar e alimentar os seus fi-lhotes. É mais comum que este evento ocorra entre os meses de julho e no-vembro, quando palestras de cons-cientização e passeios de barco para observação acontecem em diversos pontos da cidade. Durante o passeio, as baleias fazem suas acrobacias, sal-tando, acenando com a cauda e esgui-chando água.Outra forma de conseguir avistar es-ses animais é indo embarcado com a ajuda do Projeto Baleia Franca, que fica na praia de Itapirubá, em Imbitu-ba. Vale também perguntar aos mo-radores onde as baleias foram vistas recentemente e se dirigir às praias in-dicadas por eles, assim como aos cha-mados “costões”. É aconselhável aga-salhar-se, pois costuma ventar nesses lugares, principalmente, no inverno.

Observação das baleias-francas

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Para adeptos desse tipo de atividade físi-ca, é possível conhecer pontos extraor-dinários de Garopaba, seja caminhando até os morros ou passando por praias e costões de pedras. A primeira opção é fazer a trilha entre as praias do Ferru-gem e a do Ouvidor, que começa com a visitação ao Cemitério Indígena, um sítio arqueológico localizado no morro que divide a praia do Ferrugem da Bar-ra, onde é possível ver utensílios usados pelos índios que ali habitaram, como pontas de flecha, machados de pedra e amoladores, além de ossadas humanas.Indo a diante pela trilha da praia da Barra, o percurso segue pelo costão de pedra que é coberto por pinheiros e gramíneas. É possível encontrar pin-turas rupestres durante o trajeto, cujo tempo estimado é de aproximadamente três horas de puro deslumbre diante da visão do mar e da natureza.

Trilhas

Outra paisagem estonteante é a da tri-lha que leva até a Pedra Branca, já que o caminho passa por um trecho preser-vado de Mata Atlântica. O trajeto tem início numa histórica serraria, movida por uma roda d’água. Ao final da ca-minhada – que dura por volta de 45 minutos – é possível admirar o cená-rio paradisíaco visto do alto, composto por vegetação, praias e lagoas. Animais silvestres também podem aparecer para fazer companhia.O Caminho do Rei, por sua vez, é rode-ado por mistérios e lendas dando conta de que vários tesouros foram escondi-dos ao longo do percurso que o rei dom João VI fez quando esteve de passagem pela região, caminho este que leva a diversos recantos, ainda hoje conserva-dos. A trilha começa na praia do Rosa e termina na praia do Luz após 6 km. A caminhada é tranquila e perpassa por cachoeiras, piscinas naturais e verten-tes d’água. As bromélias são um pre-sente para as vistas dos aventureiros. Lá de cima, é possível enxergar a lagoa do Ibiraquera, na direção da serra do mar.

Pedra Branca

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Garopaba oferece praias paradisíacas e próprias para a prática do surfe, tra-zendo surfistas do Brasil e do mundo inteiro durante todo o ano, mas, prin-cipalmente, durante os campeonatos nacionais e internacionais que sedia. A referência ao esporte é nítida no comércio local, não só pelas lojas de roupas, pranchas e demais artigos es-portivos, mas também pelas lanchone-tes especializadas em sucos e casas de produtos naturais.A praia da Silveira é a que reúne o maior número de surfistas por apre-sentar ondas altas e tubulares, ideais para manobras radicais. Além dessa, as praias de Gamboa e Vermelha também são favoráveis para a prática do esporte.

Surfe

Para os aventureiros, Garopaba é um destino imperdível por contar com quatro rampa de decolagem com ta-manhos variados, sendo a mais conhe-cida a do morro do Ferraz, a 130 m de altitude, com acesso pavimentado até o local do salto.Imagine sobrevoar a cidade com vista privilegiada para as magníficas praias, lagoas, matas e dunas. Não é à toa que o município virou referência nacional na prática de asa delta e parapente. Se você já é praticante ou quer fazer al-gumas aulas, basta entrar em contato com o Aeroclube de Santa Catarina e se informar a respeito das próximas turmas e tempo de curso.

Voo Livre

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convencionais ou executivos. Indepen-dente da escolha, todas elas saem do Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis.Já de carro, o caminho até Garopaba é bem sinalizado e não há com o que se preocupar. Siga pela BR-101 até o Km 273 e, em seguida, mantenha-se na SC-434.E, para quem prefere avião, existem voos saindo dos principais aeroportos do Brasil direto para o aeroporto de Florianópolis, que fica a cerca de 90 km de Garopaba.

Principais distâncias

Florianópolis – 92 kmCuritiba – 379 kmPorto Alegre – 408 kmSão Paulo – 750 kmRio de Janeiro – 1.207 kmBrasília – 1.721 kmUberlândia – 1.335 km

O sandboard é um esporte radical criado nos anos 1980 nas areias de Florianópolis como alternativa para os dias em que as ondas não estavam fa-voráveis para os surfistas. A atividade consiste em tentar manter-se de pé en-quanto desce deslizando pelas dunas. Outra opção é o “skibunda”, no qual o trajeto é feito sentado. Independente da modalidade, a descida é feita numa prancha, mas amadores utilizam tam-bém pedaços de papelão ou madeira.Em Garopaba, a atividade é praticada durante todo o ano nas areias finas das dunas do Siriú, sendo que o equipamen-to pode ser alugado ali mesmo. Os mais habilidosos arriscam manobras do sur-fe, snowboard e skate, o que e indicado apenas para quem tem certa prática no esporte. Embora alguns tombos estejam previstos, o sandboard certamente será uma atividade divertida.

Sandboard

Desbrave a cidade em cima de duas ro-das, relaxando e praticando atividade física enquanto contempla a natureza. Os passeios podem ser feitos com guias turísticos que conhecem cada detalhe da região. Os roteiros mais comuns são o da Pedra Branca, atravessando riachos e ca-choeiras, ou o da praia Sul, que percorre as maravilhosas dunas do Ouvidor antes de chegar até a praia da Barra, onde se situa o Cemitério Indígena.A cidade é palco constante de campeona-tos nacionais e internacionais. Competi-dores profissionais e amadores recebem grande incentivo por parte do visual pa-radisíaco das praias e da natureza quase intocada. As trilhas passam pela mata e também tem trechos na areia e no asfal-to, sendo um bom teste de resistência.

Mountain Bike

Garopaba é um excelente destino em qualquer época do ano e o período da visita pode ser escolhido de acordo com o interesse do viajante. Prefira o inter-valo entre novembro e março, se quiser desfrutar das praias paradisíacas da ci-dade, ou entre julho e novembro se sua intenção for observar as baleias-fran-cas, que costumam aparecer durante esses meses. A cidade apresenta clima mesotérmico úmido, caracterizado pela ausência de estação seca e temperatura anual média de 18,5°C. O verão costu-ma ser quente, chegando a atingir os 38°C. No inverno, contudo, os termô-metros costumam marcar 10°C.Para chegar até o lugar, no caso de vi-sitantes de outros Estados, para quem vai de ônibus é necessário ir até Flo-rianópolis e de lá embarcar com des-tino a Garopaba. Esse trajeto é feito em diversos horários durante todos os dias da semana e é operado por várias empresas, podendo optar por ônibus

Quando ir ecomo chegar

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CAIPIRINHASCOMBINAMCOM VERÃOÁgua Doce de Uberlândia, Frutal, Poços de Caldas,Pouso Alegre e Varginha apresentam lançamentos emMinas Gerais que esbanjam sabor e refrescância

A Água Doce Sabores do Brasil – rede composta por quase cem casas presentes nas cinco regiões brasileiras – tem novida-de chegando por aí. Para agradar ainda mais os seus clientes e já de olho na estação mais quente do ano, acaba de lançar quatro novas caipirinhas de verão: Sol de Verão, Caipiverão, Caipi Sicília e Ilha Bela.

O CARDÁPIO SERVE A TODOS OS GOSTOS Como é de se imaginar, o grande destaque da Água Doce – Sa-bores do Brasil (www.aguadoce.com.br) é seu cardápio, que reúne porções, pratos, bebidas e sobremesas que servem os apetites mais exigentes. Delícias como Filés Água Doce (em porção que serve até três ape-tites); Saladas Água Doce e Refrescante; Tilápia Crocante; Mignon com Gorgonzola acompanhado de anéis de cebola; Frango à Moda Sertanezina (filé de frango na chapa com molho branco e requei-jão); costelinhas suínas (Água Doce e Mineira); Tutu à mineira; Feijão Tropeiro e Arroz Carreteiro fazem a refeição mais do que completa.A Família Escondidinho, grande sucesso da rede Água Doce, não poderia deixar de ser citada: Escondidinho (carne de sol coberta por cremoso purê de mandioca, requeijão e gratinado com muça

rela), Arrumadinho (o mesmo preparo, levando o frango no lugar da carne de sol), Amontoadinho (de camarão) e Portuguesinho (de bacalhau) são pratos de sabor inigualável!Quem quer beliscar conta com Frango ao Bacon, Bolinho de Car-ne de Sol, Camarão Crocante; Filé Aperitivo ou Linguiça na Chapa com Polenta; Ninho (filé de frango aperitivo com batatas fritas); Isca de Tilápia; Bolinho de Bacalhau; Casquinha de Siri; Caldos Verde, de Mandioquinha, Palmito, Carne de Sol com Mandioca e de Fei-jão à Mineira; Moela à Mineira e as tradicionais polenta e batatas fritas e mandioca com bacon.Em se tratando de cachaças, a Água Doce oferece especialidades de diversos locais do Brasil, dando ênfase às melhores do país. Há, ainda, mais de noventa tipos de coquetéis com ou sem álcool.

SOL DE VERÃO agrada os amantes dos sabores mais fortes. Combina whisky Black Label com os sucos de laranja e limão. São ingredientes nobres que garantem uma experiência poderosa.

CAIPIVERÃO é o máximo da refrescância, resultado da mistura entre o abacaxi, o gengibre e a hortelã. O cliente pode optar por quatro versões: cachaça, vodca, rum ou Stei-nhaeger.

CAIPI SICÍLIA também pode ser preparado com cachaça, vo-dca, rum ou Steinhaeger. Porém o destaque da bebida é o limão siciliano, típico das regiões frias. Aqui, ele se combina com o manjericão, o que resultou num frescor duradouro e irresistível.

ILHA BELA é altamente indica-do para trazer mais frescor aos dias quentes. Mistura cassis, suco de abacaxi e vodca e também vem encantado quem aprecia as bebidas mais fortes.

Por Gabriela Cunha

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PROTEÇÃO SOLAR 360º

ATENÇÃO CORREDORES:NOVOS RELÓGIOS FORERUNNER

W-LADY: O NOVO WHEY PROTEIN PARA AS MULHERES

Cetaphil Daylong está relançando para o verão o portfólio solar de alta performance da suíça Galderma que oferece proteção 360º (proteção UVA, UVB e IV), rápida absorção, resistência a água, inclusive marinha, e ao suor. Todos os produtos, que contêm ingredientes inovadores em suas fórmulas, são indicados para uso diário e proporcionam o máximo desempenho em proteção solar, inclusive os danos causados pela radiação infravermelha, como o envelhecimento precoce. Os destaques para o verão 2015/16 são Cetaphil Daylong Sensitive FPS50+ (preço sugerido R$ R$ 83,90), Cetaphil Daylong Loção Facial FPS30 (preço sugerido R$ 63,90) e Cetaphil Daylong Spray Lipossomal FPS30 (R$ 44,90 – preço promocional de verão). Os prote-tores solares Cetaphil Daylong da Galderma são dermatologicamente tes-tados na pele brasileira.

A Garmin do Brasil acaba de anunciar dois lançamentos de relógios com GPS para cor-rida: o Forerunner 230 e Forerunner 235.

Os modelos monitoram distância, ritmo, tempo e frequência cardíaca. O Forerunner 235 é o primei-ro produto com tecnologia Garmin Elevate, que mede os batimentos cardíacos no pulso, exibe a frequência cardíaca e zona em uma tela de fácil leitura com interface gráfi ca colorida, oferecendo treinamentos mais efi cazes. O Forerunner 230 em-parelha facilmente com uma cinta de frequência cardíaca no peito para obter os mesmos dados no relógio. O Forerunner 230 estará disponível em preto/branco, roxo/branco e amarelo/preto e terá o preço de varejo sugerido de R$ 1.899,00. O Forerunner 235 estará disponível em preto/cinza, preto/vermelho preto/amarelo e preto/azul-gelo com o preço sugerido de R$ 2.199,00. Os dois mo-delos também são compatíveis com a plataforma smartwatch Connect IQ ™. Com o Connect IQ, os usuários são capazes de personalizar o seu relógio com aplicativos adicionais, widgets, interfaces de relógios e campos de dados.

Acaba de chegar ao mercado, o W-Lady, um blend proteico, exclusivamente desenhado para o perfi l feminino, que reúne ingredien-

tes capazes de auxiliar as mulheres na conquista de um corpo mais saudável e defi nido. Sua fórmu-la contém WPC (whey protein concentrate) e WPI (whey protein isolate), que atuam na construção e recuperação muscular e o colágeno hidrolisado, importante nutriente para a fi rmeza e elasticida-de da pele. W-Lady traz ainda um mix vitamínico e mineral e a ação antioxidante do cranberry, pre-venindo o envelhecimento precoce. O W-Lady é um lançamento da Integralmédica®, empresa pio-neira do segmento de suplementos nutricionais. O preço sugerido para o produto é R$ 149,00, em embalagem de 907 g nos sabores chocolate (foto), pera e torta de morango.

Garmin apresentaForerunner 230 e 235Divulgação

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Nos Queijos Kroon você encontra a combinação perfeita de sabor, qualidade e origem.Produzidos na Holanda desde 1831, os Queijos Kroon são maturados naturalmente, proporcionando

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Page 72: Primeira Edição Revista Tribuna

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