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Indústria e Comércio

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R. Pres. José Bento, 459 - Alecrim - Natal/RN TelePeças: 3615-1000

Peça que a gente tem!

Revista Sucesso

Editorial

ExpedienteDiretor

Idalécio RêgoMarketing

Sandra Oliveira Edição

Rodrigo Hammer DRT/RN 746

DiagramaçãoGiovanni Barros - 8734.3360

ComercialIdalécio Rêgo - 8889.4001

EndereçoAv. Prudente de Morais, 507

Sala 103 - Petrópolis. Natal/RNFone: (84) 3222-4001

Site: www.rneditora.com.brEmail: [email protected]ão - Gráfica Moura Ramos

Período - Mensal

Com fruta e com vontade

A velha máxima de Caminha, "em se plantando, tudo dá", reflete com exatidão arealidade que hoje é cenário em todo o Rio Grande do Norte. Mesmo assolado pelasmudanças climáticas responsáveis por um comportamento atípico das safras, oestado respira prosperidade, com uma Indústria de possibilidades crescentes.

Sucesso Indústria & Comércio percorreu chão à beça para comprovar que o empre-sariado local está cada vez mais interessado em aproveitar o momento para chegarmais longe, sem medo das antigas incertezas. O simples ato de substituir a lata derefrigerante na hora do almoço por um saudável suco de cajá, produzido com apura polpa da fruta, demonstra a inclinação das pessoas pela ansiada mudança emhábitos agregados décadas e décadas pela mídia. Consomem-se mais frutas, aIndústria local cresce e se multiplica ao largo das supostas "crises econômicas".

Exemplo dessa nova mentalidade, a cooperativa CERSEL alimenta uma voraz cadeiaconsumidora do seu suco de caju fornecido por produtores locais da região doSeridó. É apenas uma amostra do que o empresariado local vem conseguindo ao seerguer acima das intempéries ditadas por uma política tributária cruel. Atitudescomo a do misto de fazendeiro e pesquisador Aldo Tinoco "pai", sábio alquimista daMãe Natureza, enchem de orgulho esta edição.

Boa leitura!

SindifrutasSindicato amplia atuaçãocom adesão de novasempresas

Pag. 06

SEDEC Secretário Segundo dePaula fala a Sucesso sobreexpansão do setor

Pags. 16 e 17

ÍNDICE

SINDIFRUTASPag. 06

Frutas em Pó-UFRNPag. 08

CERSELPag. 12

Água de Coco DunasPag. 14

MilfruitsPag. 15

SEDECPags. 16 e 17

Cajuína PajuçaraPag. 18

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Informalidade e tributação injusta ainda são, naspalavras do presidente do SINDIFRUTAS, empresárioRoberto Belarmino, os maiores entraves para a Indústriade Frutas do Rio Grande do Norte. Em seu primeiromandato à frente do órgão, Belarmino comemora osavanços obtidos principalmente em 2009, quando aaprovação do *Arranjo Produtivo Local (APL) para o setorpermitiu que sete dos seus 16 filiados conseguissem osonhado selo Boas Práticas de Fabricação (BPF).

De acordo com Belarmino, algumas empresas só não oobtiveram, por na época estarem em fase de mudançaou implantação. Hoje o sindicato engloba indústriasde sucos de frutas, polpa de frutas, suco integral (cujocarro-chefe é o caju) e água de coco, produtos quetêm crescido na preferência da população, quando oassunto é busca por uma melhor qualidade de vidaatravés da nutrição.

O presidente do SINDIFRUTAS ressaltou que uma dasmaiores reivindicações da classe empresarial no setor,é o combate à informalidade. "Há queixas no Ministérioda Agricultura de que ocorre beneficiamento da polpada fruta sem nenhum critério industrial, higiene, con-servação, armazenamento", apontou. A fase de comer-cialização dessas empresas, ainda de acordo comBelarmino, ocorre sem o devido respeito à legislação,com ausência de nota fiscal, atestados de qualidade,licenciamentos, etc. "Temos uma lei que é boa, masprecisamos de um trabalho de conscientização juntoao setor público, para que não se compre esse tipo deproduto", defende.

O outro objetivo do sindicato, referente a um sistema detributação mais justo, encontra eco no setor como umtodo. O fornecedor pode comercializar a fruta "in natu-

ra" na Ceasa e supermercados, sem pagar imposto, masse for para a Indústria, paga ICMS. "São dois pesos e duasmedidas. A tributação erroneamente aplicada, terminapor prejudicar a pequena empresa, que não possuicrédito para funcionar legalmente. Apenas para o coco eo suco de caju, há isenção fiscal", criticou Belarmino.

Implantado em 2009, o APL, nas palavras do presidente,foi um passo importante para um sindicato com apenasquatro anos de existência. "De repente ele conseguiuum recurso que, além de aglutinar as indústrias do setor,deu oportunidade para a implantação do BPF nas indús-trias, de treinamento aos gestores.

Belarmino lembra que, com a saída da Maisa do merca-do, o setor se encontrava fragilizado, daí a importânciado sindicato nesse contexto. Mais fortalecido, ele contahoje com quatro marcas que ocupam as gôndolas dossupermercados: Natural Polpa, Chapinha, Nordeste Fruite Purofrut. "Precisamos concorrer com as marcas deoutros estados em condições de igualdade. Nãopodemos competir com indústrias que ganham isençãoou descontos na tributação. Por que a Indústria dePolpas tem que ser penalizada?", indagou o presidente.

6 Revista Sucesso

Sindicato

Roberto Belarmino, presidente do SINDIFRUTAS

SINDIFRUTASAdesão crescente, expansão garantida

Órgão integrante da FIERN chega a 16 empresasfiliadas, sete das quais contempladas com o BPF

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8 Revista Sucesso

Ciência

Cajá, umbu, jamelão (a popular "azeitona preta") e uma variedadede frutas regionais literalmente reduzidas a pó. O sonho de viabi-lizar a fruticultura potiguar no mercado de sucos solúveis podeestar próximo de ser concretizado, a depender de um projeto depesquisa desenvolvido pela professora do Depto. de EngenhariaQuímica da UFRN, Maria de Fátima Dantas de Medeiros.

Com Mestrado na UFPB (Campina Grande, PB) e Doutorado na UNICAMP (Campinas, SP), a pesquisadora revelou em primeira mãoà Sucesso, que desde 1987 já vinha se dedicando à desidratação dealimentos, com destaque para a produção daqueles em pó, comofrutas, legumes, hortaliças e leite, utilizando um secador não con-vencional de baixo custo, o Leito de Jorro.

"Aqui no Departamento temos obtido bons resultados nasecagem de polpas de frutas utilizando este secador", revelou aprofessora. O processo foi objeto da dissertação de Mestrado eda tese de Doutorado de Maria de Fátima, e recentemente doDoutorado da aluna Josilma Souza, sua orientanda, onde se bus-

cou a otimização do sistema através da secagem de misturas depolpas de frutas com adição de amido, gordura de palma ouoleína de palma e pectina.

A pesquisa, desenvolvida atualmente em parceria com a UFCG(Campina Grande) e UNICAMP (Campinas), vem demonstrandoresultados promissores, uma vez que se consegue obter pócom 4% de umidade (adequado para armazenamento semadição de conservante), elevado valor agregado e fácil reconsti-tuição (elevada solubilidade em água). De acordo com Maria deFátima, o trabalho será tema de uma palestra a ser apresentadapela professora Sandra Cristina dos Santos Rocha da UNICAMP(parceira da pesquisa) no XVII Simpósio Internacional deSecagem a se realizar no período de 03 a 06 de junho na cidadede Magdeburg na Alemanha.

Paralelamente à secagem das polpas de frutas, o grupo depesquisas da UFRN está estudando a dos resíduos das indús-trias de polpa de fruta com e sem micro-encapsulação commalte-dextrina e goma de cajueiro, visando o aproveitamentode componentes importantes presentes nesses resíduos, taiscomo compostos fenólicos, vitamina C e antocianinas. "Estãosendo avaliados os pós obtidos a partir de resíduos industriaisda polpa de cajá, acerola e uva, além de resíduos de outras fru-tas como jamelão (a azeitona preta encontrada em abundânciano Rio Grande do Norte) e pitanga. Com relação à Vitamina C arecuperação nos resíduos de acerola é da ordem de 90%",comemora a pesquisadora.

Maria de Fátima Dantas de Medeiros, professora do Depto. de

Engenharia Química da UFRN

Fruta em pó?Brevemente, na sua mesa

Depto. de Engenharia Química da UFRNdesenvolve projeto revolucionário para a fruticultura potiguar

Pó do Jamelão,a tradicional“azeitona preta”

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Na entrada da sede do município de Currais Novos, doisgalpões e uma central administrativa logo chamam a atençãode quem se aproxima pela BR-226. Ali, encravada na região doSeridó, a CERSEL - Cooperativa de Energia e DesenvolvimentoRural do Seridó - prospera como uma das mais bem-sucedidasempresas do sistema cooperativista no Nordeste. Não éexagero: hoje voltada à produção de suco integral de caju,atende a um vasto mercado externo, onde nomes da dimen-são de Pindorama, EBBA (detentora das marcas Maguary eDafruta), Palmeiron (ASA), Nectare, Serigy, Intrafrut, CajuínaSão Geraldo e até a gigante paulistana Ricaeli, fazem parte deuma invejável carteira de clientes.

Segundo o secretário Alysson Alcântara, "os cajus obtidos pelaCERSEL vêm da Serra de Santana", região localizada no"coração do Seridó, a 750 m do nível do mar, num agradávelmicroclima com temperaturas médias de 22 graus". Ele infor-mou que os pedúnculos recolhidos são derivados de cajueirosnativos gigantes e precoces, "que produzem frutos com altoteor de polpa". Fundada em 1974, como cooperativa de ener-gia rural e desde 1992 dedicada ao ramo da produção de la-ticínios , a CERSEL recebe a safra de uma área cultivada de 16mil hectares, o que significa a mobilização de 2 mil pequenosprodutores encarregados de fornecer a carga processada nospátios da empresa. "Aqui nós primamos pela manutenção dascaracterísticas do produto. Parte da produção é vendida con-gelada, depois de pasteurizada.", explicou.

Junto ao atual presidente da cooperativa, empresário PauloOthon, ele compartilha o comando de uma unidade capaz debeneficiar 15 mil toneladas de suco. Na última safra, foram3.286. No coração da CERSEL, para que tudo funcione dentrodas rígidas normas de produção exigidas pelos órgãos federaiscompetentes, um moderno parque industrial se encarrega defuncionar de acordo com o Sistema de Limpeza CIP e BPF (BoasPráticas de Fabricação) implantado pelo SENAI/RN.

Uma visita ao galpão principal da indústria não deixa dúvi-das quanto ao apuro da cooperativa: o processo de pro-dução do suco se inicia pela colheita manual do fruto,descarga pelos caminhões de transporte, pesagemeletrônica, primeira lavagem, seleção e segunda lavagem.Dessa etapa, chega a vez do processo de esmagamento eprensagem, pasteurização e enchimento dos tonéis com osuco integral. Dali, após análise laboratorial, ocorre apesagem do suco e resfriamento. A maior parte da pro-dução é posteriormente vendida em carros-tanque.

Ao todo, a força de trabalho da CERSEL chega a beirar os 50funcionários quando em safra plena, mão-de-obra local resi-dente em Currais Novos, cuja Economia acaba sendo benefici-ada em função dos empregos gerados.

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Informe Publicitário

CERSELProdutividade no SeridóCooperativa localizada em Currais Novos (RN) fortalece setor com distribuição para grandes centros e ênfase no suco de caju

Agroindústria de Laticínios e Sucos de Frutas TropicaisBR 226, Km 175 - Parque Dourado II - CEP 59380-0000Currais Novos/RN - Caixa Postal 129Tel. (84) 3405-33122www.cersel.com - [email protected]

Etapa de seleçãoe segunda

lavagem

Processo de esmagamento e prensagem

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Informe Publicitário

Nem sempre experiência é sinônimo de idadeavançada, como bem pode comprovar a associaçãodos irmãos Bruno Henrique e Manoel Felix em tornodo projeto de reestruturação da Água de CocoDunas. Jovens determinados a fortalecer um nomeque já é sinônimo de qualidade no acirrado merca-do potiguar há cinco anos, os dois decidiramempregar o talento comprovado na administraçãode outro projeto bem-sucedido - a indústria demini-pizzas Do Lar - para transformar o novoempreendimento em sucesso.

Com futura sede a ser ocupada no Distrito Industrialde Macaíba, a Dunas já possui uma filosofia bastantecuriosa: "Trabalhamos com um engenheiro de alimen-tos para garantir que o nosso envase seja 100%seguro. Cuidamos da saúde do coco. Quem compra econsome um produto com a nossa marca, pode tercerteza de estar tomando água de coco limpa e natu-ral, do coco para o copo", frisou Bruno Henrique. Osirmãos reforçam a tese de que é preciso investir emum controle de qualidade mais rígido para ganhar ter-reno no território livre de aventureiros interessadosapenas no lucro fácil.

Como regra básica da empresa, a higienizaçãodurante o processo de envase é determinante, semqualquer contato do manipulador com o recipienteonde a água de coco será armazenada até o consumo. “Geralmente não se tem o menor cuidado com fatores tipoestabilidade térmica, contato com a sujeira das mãos, con-taminação da borda do copo plástico, e por aí vai”, lamen-tou Manoel Felix.

A clientela da empresa se encontra, principalmente, emsetores como o supermercadista, dono de grande parte dademanda que hoje ela recebe; entretanto, a Dunas tam-bém atende a lojas de conveniência, bares, hotéis, motéis,eventos diversificados, entre outros. Essa estratégia,administrada de forma a tornar o produto consumido deforma pontual e abrangente, vem de uma ideia originadana época em que a dupla planejava os primeiros passos daDo Lar, uma empresa de grande credibilidade no setor.

"Não adianta assumir a produção de determinado item, sevocê não consegue manter o padrão de qualidade emtodos os lugares em que ele chega. Pretendemos fazer amesma coisa com a nossa água de coco. Ao deslacrar umcopo aqui e dias depois repetir esse gesto com outro copoem João Pessoa, você vai observar que o conteúdo terá omesmo sabor, pureza e características do primeiro. Esse éo nosso objetivo", confirmou Bruno Henrique. A Água deCoco Dunas ressalta a fidelidade ao slogan “Do coco para ocopo”, ou seja, empenho máximo no sentido de conservaras características do fruto.

Empresários Manoel Felix

e Bruno Henrique

Água de Coco DunasDo coco para o copoMarca tradicional toma impulso com nova administração e se reestrutura para ganhar mercado

Água de Coco DunasRua Paulo Pinto de Abreu, 210, Lagoa NovaNatal / RNTel. (84) 3234.0675 / 8728.5357 / 8728-55356

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O nome Milfrutas, bastante conhecido no mercado depolpa de frutas do Rio Grande do Norte, acaba de ganharuma deliciosa novidade que já tem data marcada paraestrear: junho de 2010. Criada a partir do sucesso daprimeira empresa, a Milfruits também é liderada pelossócios Cristiano Regis, Diego Invernizzi e Wilson Medeiros,que aproveitam de forma inteligente a fertilidade das ter-ras potiguares para industrializar sucos em quatro saborestípicos da terra: Acerola, Cajá, Manga e Goiaba. De acordocom o trio, a bebida será distribuída em copos plásticos de300 ml, lacrados e prontos para consumo, devendo abaste-cer pontos que vão de supermercados a lojas de con-veniência, hotéis, escolas e padarias.

Assim como no caso da Milfrutas, o produto da Milfruits vaise caracterizar pela composição praticamente livre de adi-tivos, prezando a naturalidade das frutas processadas."Trabalhamos com a mesma filosofia da polpa, ou seja,quanto mais natural, melhor. Ao abrir um copo de sucoMilfruits, o consumidor terá a sensação de estar provandoo néctar verdadeiro da fruta, o que não deixa de ser ver-

dade", descreveu Cristiano Regis do escritório da fazendalocalizada em Macaíba (RN).

Para tornar viável o projeto, Diego, Wilson e Cristiano inves-tiram em tecnologia avançada, ao nível do que de melhorse utiliza nos processos de extração e envase. Instaladonum galpão próximo ao escritório da Milfruits, omaquinário inclui um moderno pasteurizador cuja com-panhia é o indispensável tanque com capacidade para millitros. Em termos de produção, a indústria não brinca emserviço: serão 600 litros/hora, se assim a demanda exigir.

Enquanto mostrava o local à reportagem, Regis acrescen-tou: "Fazemos tudo para honrar o slogan da empresa, 'opuro sabor da fruta'. Todo o material é fabricado em açoinox, com o máximo de higienização e procedência; alémdo próprio Rio Grande do Norte, recebemos frutas defornecedores na Paraíba, Pernambuco e Ceará. Nosso con-trole de qualidade começa do plantio", enfatizou.

A Milfrutas conta ainda com laboratório de análises loca-lizado no parque industrial da empresa e estrutura paraembarque da mercadoria. Logística de entrega, por sinal, éum dos pontos fortes do negócio, já que o compradorpode se abastecer diretamente na fazenda, sem a inter-venção de atravessadores. "Chegou aqui, comprou, levou.Tudo muito simples", acrescentou o empresário.

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Informe Publicitário

MilfruitsO puro sabor da fruta

Os empresários Diego Invernizzi e Cristiano Regis atuamjunto ao sócio Wiilson Medeiros

Tradicional no ramo de polpa de frutas,empresa cria marca dedicada a fabricação desucos para ampla distribuição

Equipamento depasteurização do suco

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Informe Publicitário

A propriedade localizada no município de Macaíba (RN) éencarada como "laboratório a céu aberto" para oempresário e professor de Saúde Pública Aldo Tinoco,autoridade em técnicas de produção agrícola que encan-tam a quem visita o local. Dedicado a descobrir novas pos-sibilidades e um curioso nato, Seu Aldo resolveu experi-mentar com as frutas que brotavam da Fazenda Pajuçara

há mais de 30 anos. A delicadaalquimia de extrair sabor e quali-dade da terra, foi se transfor-mando numa espécie de hobbyapaixonante, diversificado aolongo do tempo.

Hoje a propriedade é respon-sável por uma linha de pro-dução que preza o fator"natureza", da qual o cajurepresenta carro-chefe.Acolhedor, o empresáriofaz questão de demons-trar a qualidade do pro-duto responsável pelaaceitação da linhaPajuçara, a famosacajuína envasada emgarrafas de vidro de 500ml. Mesmo restrita apoucos pontos devenda pertencentes aocomércio macaibense eadjacências, a CajuínaPajuçara excedeu asfronteiras e ganhouespaço, sendo apreciadapor todos os queprovam da sua saborosacomposição.

Embora o Ceará aindadetenha o título de maiorprodutor em territórionacional da bebida, o RioGrande do Norte não faz

feio, graças à obsessão de Aldo Tinoco por qualidade:"Aproveitamos a qualidade do nosso pedúnculo, que émuito bom para essa finalidade. Tanto a cajuína quanto olicor, passaram por diversas fases de desenvolvimento.Foram muitos testes, até chegarmos a esse resultado",explicou da sede da fazenda, numa tarde aprazível deAbril. As mudanças climáticas que terminaram por parali-sar a produção devido a uma safra abaixo da média nor-malmente verificada, não desanimaram o produtor. SeuAldo acredita que o próximo final de ano poderá reativar aprodução da fazenda, perspectiva compartilhada porquem conhece os revezes da região.

Cada vez mais empenhado em corresponder às exigênciasdo mercado e público consumidor, o empresário par-ticipou recentemente do Arranjo Produtivo Local viaSindifrutas/RN, atitude que deverá impulsionar a pro-dução da Fazenda Pajuçara em ramos tão diversos comocachaça, mel de engenho e licores de frutas da terra.Celeiro de inúmeras possibilidades, a fazenda é um exem-plo de aproveitamento engenhoso do meio ambiente,com o charme extra que só a Natureza pode conferir.

O professor Aldo Tinoco: intimidade com a terra

Cajuína PajuçaraA Natureza numa garrafaSucesso entre apreciadores de produtos natu-rais, a Cajuína Pajuçara traduz a diversidade dafazenda que lhe dá nome

Fazenda PajuçaraRua Antônio Chaves, 200Macaíba/RNTel. (84) 3271-11311

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