revista studiumais 2014

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CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS Às vezes, estamos tão presos à perfeição, que nos esquecemos de observar a riqueza oculta em sua essência. ECOTURISMO Conheça o segmento turístico diferente, que estimula a apreciação da natureza. MODA Goiás se destaca cada vez mais no setor da moda, mas ainda não possui o destaque que merece. SAÚDE Confira o histórico das vacinas no Brasil e a importância da vacinação.

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Revista anual do produzida pelos alunos e professores do sétimo ano do Colégio O Pequeno Príncipe / Studium de Goiânia.

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Page 1: Revista Studiumais 2014

CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS

Às vezes, estamos tão presos à perfeição, que

nos esquecemos de observar a riqueza oculta

em sua essência.

ECOTURISMO Conheça o segmento

turístico diferente, que estimula a apreciação

da natureza.

MODA Goiás se destaca cada vez

mais no setor da moda, mas ainda não possui o

destaque que merece.

SAÚDE Confira o histórico das

vacinas no Brasil e a importância da vacinação.

Page 2: Revista Studiumais 2014

EDITORIAL

Caro leitor,

Na geração que se desenvolve junto às tecnologias da informação, a linguagem verbal se manifesta e se propaga rapidamente pelas redes sociais. Embora es-sas tecnologias facilitem a comunicação escrita, ainda é preciso saber escrever expressando ideias, conceitos, informações, sentimentos e sensações de maneira cla-ra, coesa e coerente com aquilo que se deseja.

A nossa revista vem apostando na ideia do trabalho com a diversidade textual em busca de um aprendizado mais significativo, que resulta no desenvolvimento da capacidade do aluno de questionar, de defender uma posição complexa, de se pronunciar, de produzir com originalidade e de se ver reconhecido e capaz. Tais competências são desenvolvidas com muita leitura, prática frequente da escrita e uma bagagem cultural cultivada ao longo dos anos.

Ao produzir a 7ª edição da revista Studiumais, acre-ditamos que continuamos a cumprir o compromisso de ensinar os nossos alunos a selecionar e manipular tanto palavras e frases como ideias, conceitos e infor-mações, para que possam obter o resultado desejado em suas produções textuais.

O fruto do empenho e dedicação dos nossos escri-tores encontra-se à disposição nesta edição, que foi preparada com muito carinho!

Flávia BezerraDiretora Geral da Comunidade Educacional “O Pequeno Príncipe / Studium”

Studiumais é uma publicaçãoComunidade Educacional

“O Pequeno Príncipe / Studium”

MantenedoraArlete Natividade Rosa Bezerra

Direção GeralFlávia Rosa Bezerra

Direção PedagógicaFabíola Sperandio T. do Couto

Coordenação PedagógicaElby Marinho

Coordenação EducacionalRenato Leandro Saraiva

Assessoria em ComunicaçãoLeandro Bessa

ReportagensAlunos das turmas de 7o ano

Professora Ana Paula de MeloProfessora Elaine Lopes de Oliveira

Diretora Pedagógica Fabíola Sperandio

RevisãoProfessora Ana Paula de Melo

Professora Elaine Lopes de Oliveira

ColaboraçãoStênio Delabona

Alexandre LinharesLuciano Gonçalves

Marden WinterSthephane Godoi

Christiane Milla Ribeiro

Projeto gráfico e diagramaçãoMariana Fiusamfiusa.com.br

62 3241-6871 Rua 30, nº. 55, Setor MaristaGoiânia-GO, Cep. 74150-100

studiumensinofundamental.com.br

Page 3: Revista Studiumais 2014

CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS

MATÉRIA DE CAPA

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SUMÁRIO

EMPATIA

MITOS

ECOTURISMO

PARAOLIMPÍADAS

VACINAÇÃO INFANTIL

MODA EM GOIÁS

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA

POEMAS

VIDEOCONFERÊNCIA

ARTE EM GOIÁS

SOLIDARIEDADE

RESENHAS CRÍTICAS

JOGOS

NOSSOS REPÓRTERES

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Foto: dollarphotoclub.com

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5STUDIUMAIS 2014

EMPATIA

Acompanhando o trabalho dos professores e adolescentes durante o desenvolvimento do pro-jeto da REVISTA STUDIUMAIS 2014, senti uma enorme vontade de escrever sobre empatia.

Acredito que o tema tenha uma ligação direta com tudo o que foi desenvolvido no Projeto Soli-dariedade deste ano.

Empatia significa estar disposto a se colocar no lugar do outro e deixar-se tomar por emoções e sentimentos, promovendo o entendimento da situação vivenciada. Então, quer mais apropriado para completar um trabalho sobre crianças e pessoas com necessidades especiais do que falar em empatia?

Estamos precisando urgentemente dar uma parada para investir em valores que nos tornem mais próximos uns dos outros.

O que são necessidades especiais? Quem ne-cessita de um trabalho inclusivo?

Como educadora, não me intimido nem um pouco em afirmar que todos nós somos especiais e precisamos, mesmo que em algum momento, de um processo de inclusão.

Acredito que não devemos apenas nos debru-çar em estudos que nos capacitem a lidar com as crianças com déficit de atenção, autistas, hipe-rativas, mas em um estudo muito profundo para ajudar todos os que, de alguma forma, sentem-se excluídos do processo escolar ou social.

Será que uma criança que não possui habilida-des e competências esportivas não sofre, em al-gum momento, uma exclusão? A criança ou ado-lescente que tem muita capacidade para área de humanas e “sofre” no aprendizado das disciplinas de exatas também é merecedora de um trabalho especial, não é mesmo?

Aí chamo a atenção para um olhar generoso de todos, não só do corpo docente e discente (professores e alunos), porém para as famílias. Precisamos sensibilizar toda a comunidade para que trabalhe na formação moral de nossos pequenos. Formação essa que se inicia na maior de todas as instituições sociais, a família. Não podemos deixar que a empatia apareça como uma ação rara. Percebemos a facilidade de todos em realizar julgamentos e críticas severas quando se deparam com o diferente.

Quem é diferente? TODOS! Somos únicos! E as diferenças é que proporcionam a beleza, a vida!

Vamos individualizar as nossas relações. Para que comparar? Cada um com as suas habilidades e competências. Cada um com seu valor. E todos crescendo e amadurecendo. Amadurecer também, em alguns momentos da vida, significa entender nossas limitações e enfrentá-las com empatia, objetividade, dinamismo e determinação.

Se agirmos de modo diferente, estaremos contrários ao processo de inclusão. Incluir não é expor, apontar, criticar, humilhar, ofender. Incluir é nem perceber no processo, que alguém se destaca pela dificuldade, mas é olhar o todo e reconhecer que juntos somos fortes e completos. É encon-trar, dentre um grupo: o bom de bola; o excelente em cálculos; o contador de histórias; o dinâmico e espontâneo, que faz o grupo agir; o reservado, que nos ensina a importância do silêncio; o caridoso, que realça a essencialidade do olhar cuidadoso.

Quando falo em olhar generoso, clamo por uma formação de jovens sensíveis ao outro. Esse clamor é por desejar um mundo melhor para eles mesmos. Mundo esse que muitas vezes não con-segue ser visto pelo imediatismo o qual vivemos. É preciso empatia para enxergar a essência do outro, e não está além de um dos conceitos da palavra, que é compreender emocionalmente ou-tra pessoa em suas diferentes manifestações, em sua diversidade, em sua individualidade.

Fabíola Sperandio Teixeira do CoutoPedagoga | Psicopedagoga | Terapeuta de Família e Casais

Diretora Pedagógica da Comunidade Educacional “O Pequeno Príncipe / Studium”

Page 6: Revista Studiumais 2014

MITOS

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HIRO POR GIOVANA COUTO, DANIELA MELLO E AMANDA TEIXEIRA - 7ºANO A.

No ano 640, a humanidade conheceu o verdadeiro desespero e medo pela primei-ra vez na história. Os humanos tinham visto algo, um monstro... Um titã.

Após inúmeras mortes, decidiram criar três muralhas, pois assim acreditavam na segurança eterna.

Cem anos depois do aparecimento desses titãs, haviam se esquecido daquele terror e viviam naturalmente. Mas um jovem garoto não gostava de ver a humani-dade presa em uma “gaiola”, pronta para ser devorada a qualquer segundo. O nome desse garoto era Hiro.

De repente ouviram-se gritos e todos correram para uma direção. Hiro e seus amigos olharam em um segundo... tempo suficiente para desaparecer a muralha de sessenta metros, destruída! Tinha que ser um pesadelo. Só podia ser... vinte titãs entraram devorando e assustando tudo e todos. Naquela hora, a humanidade havia se lembrado... O terror dos titãs.

Quando Hiro observou a sua direita, viu uma cena horrível: sua mãe sendo devo-rada. Naquela hora, seus sentimentos de ódio acordaram e, de alguma forma, ele se viu na forma de um titã. E com seu ódio, correu e derrotou o primeiro titã que avistara.

Seus amigos ficaram impressionados, e como sabiam que o ponto mais deseja-do de todos os titãs era a nuca, eles trataram de protegerem-nas. Hiro e seus ami-gos se juntaram e juraram defender a humanidade. Hiro confirmou que iria acabar com todos titãs.

E assim eles começam a salvar a humanidade.

MULHER DO FUTURO POR LUIZA CAMAPUM - 7ºANO B.

Eu sou a Mulher do Futuro. Meu poder é mostrar o futuro para as pessoas saberem as consequências do que estão fazendo. Sou alta, magra, tenho cabelos pretos, longos e lisos.

Hoje é o lançamento do foguete à Lua. Estou levando agentes secretos até ele, para colocarem um dispositivo, que salvará a Terra de uma invasão alienígena. Mas Klarck, o Banal (mais conhecido como KB), está nos perseguindo para impedir-nos de colocar o aparelho. Chegamos à base. Guardas militares vieram nos impedir de passar, pois aquela área é restrita. Falei para os agentes contarem a verdade, do porquê de estarmos ali. Então eles falaram:

_ Estamos aqui para colocar um aparelho no foguete, que salvará a humanidade de uma invasão alienígena.

O chefe não reagiu muito bem, mandou prender todos nós:_ Prendam essas pessoas, elas são loucas!Então me aproximo dele e mostro-lhe o que acontecerá se nós não colocarmos o

dispositivo no foguete. Vendo aquilo, logo nos deixou entrar e fomos em direção à nave. Quando estávamos quase chegando, vimos dois Klarcks, um do presente e o outro do futuro. Eles nos atacam, porém não temos muito tempo para colocar o aparelho. Dessa forma, corro até KB do presente, e mostro para ele que, de qualquer modo, ele perderá o braço, (como Klarck do Futuro) pois há algumas coisas que não podem ser mudadas. Ele empurra KB do futuro, que cai, falecendo, e logo sai dali também.

O agente “Q” coloca o dispositivo na ponta do foguete, que parte, assim chegando ao espaço, e ativando um campo de força que protege a Terra da invasão alienígena.Mas não conte isso para ninguém: esta é uma missão secreta.

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

7STUDIUMAIS 2014

O HOMEM-ELEMENTO POR LUCAS PALHARES - 7ºANO A.

Em Elementry-City, vivia um homem muito rico chamado Dylan Brooks, o dono de uma empresa super famosa de tênis. Os tênis que produzia possibilitava andar nos elementos gelo, água, fogo e ar.

Dylan pensava em poder criar um tênis que suportasse um tornado ou que andasse nele. Era o tornado dos quatro elementos, muito comum naquela cidade.

Passaram-se dois anos e ele conseguiu criar o tão esperado tênis. Quando foi testar um de seus novos e super tecnológicos tênis no tornado dos elementos, ele não funcionou. Dylan foi engolido pelo tornado. Após ter girado e girado dentro do tornado, encontraram Dylan no chão com vários destroços de casas o cobrindo.

Ficou inconsciente por sete dias, porém, após acordar, se sentiu mais forte, poderoso, levantou de sua cama e correu como a água, voou como o ar, soltou chamas e também gelo. A partir daquele dia, Dylan era o Homem-Elemento.

Quando descobriu, Victor O’Bryan, que já sentia inveja de tudo o que Dylan fazia, criou sua própria armadura, pôs o nome de Magnético, e seu poder era se conectar, ou tornar-se um ímã para metais. Então Magnético foi à procura do Homem-Elemento.

Assim que o encontrou, Magnético disse:_ Vou te destruir, Homem-Natureza! Hahaha!_ Não se eu destruir essa sua lata velha! _ respondeu o Homem-Elemento.E os dois começaram a guerra. Magnético jogava metais em cima do Homem-

Elemento, que se defendia com paredes de gelo. Homem-Elemento fazia tornados com seus poderes, só que não funcionavam. Então ele congelou Magnético e o derreteu com fogo. Depois jogou água, o que rachou Magnético.

Dessa forma, a cidade Elementry estava segura e salva pelo Homem-Elemento.

NUKETOWN POR JOÃO PEDRO ALBUQUERQUE - 7ºANO A.

Jack Rider, um americano que vivia em Los Angeles, foi viajar com sua família para o Estado do Arizona. Durante a viagem, perderam-se em uma estrada onde seu carro quebrou, a quilômetros de distância da civilização; pelo menos era o que Jack e sua família achavam. Como Jack já tinha passado por isso, sabia o que fazer: foi procurar água e comida, fez uma pequena fogueira e resolveram dormir.

Na manhã seguinte, Jack acordou e viu seus pais mortos. Parecia terem sido assassi-nados. Ele ficou muito aborrecido e jurou vingá-los. Jack continuou por muitos quilôme-tros até chegar a uma cidade, Nuketown. Essa cidadezinha era usada para testes com ra-diação, e nela havia apenas cientistas. Em troca de água e comida, Jack aceitou ajudá-los.

No meio de um experimento, um reator explodiu e os cientistas fugiram. Jack esta-va preso e fora atingido pela radiação. Ele passou a se sentir estranho e descobriu que adquirira superpoderes, como super-força, super-velocidade, habilidade para voar e super-inteligência. Jack decidiu vingar seus pais com esses poderes. Nesse mesmo instante, os cientistas comentaram que já tinham visto esse assassino – o assassino dos pais de Jack. Ele era fruto de um experimento que dera errado e tomara uma forma humana. Jack foi atrás desse vilão, cujo nome era John Stewart, o Mutano.

Jack escolheu seu nome de herói: Nuke, devido à cidade na qual tinha adquirido seus poderes. Ele encontrou Mutano em Nova York. Assim que o avistou, deu uma pancada no vilão, que podia se transformar em qualquer material. Nuke jogou-o na Estátua da Liberdade, quebrando-a, depois correu até lá e viu que Mutano havia incorporado o material da Estátua. Então Nuke voou e acertou um golpe fatal em Mutano, o qual acabou se rendendo e sendo preso. Assim surgiu um novo herói.

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MITOS

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OCEAN MAN E A MISSÃO ÁGUA POR LUIZ DE PAULA SILVEIRA NETO - 7ºANO B.

O final do século XX e início do século XXI foram marcados por grandes transfor-mações ecológicas devido ao aquecimento terrestre, levando assim ao caos mun-dial da falta de água doce. Países inteiros viviam em racionamento de água potável, e consequentemente, falta de desenvolvimento, desemprego, fome e desespero.

Próximo à costa do Mar da China, vivia um super-herói no anonimato, pois seus po-deres somente poderiam ser revelados para um grande bem da humanidade. Esse su-per-herói, “Ocean Man”, desconhecia sua origem, sua própria personalidade, mas tinha a capacidade de viver debaixo das águas dos oceanos e controlar o ecossistema aquático.

Do outro lado do mundo, o presidente da Liga das Nações Unidas (LNU), Alexan-dross Kostov, propunha transformar toda a água salgada dos oceanos em água doce, pois detinha a tecnologia para tal mudança. Apesar de ser uma ideia, essa ação transformaria Alexandross no homem mais rico do mundo.

O mundo ficou dividido, porém Ocean Man tinha outra preocupação, ou seja, todo o mundo aquático iria ser destruído, e, assim, todos os seus poderes. Procurou todas as autoridades mundiais, e ganhou um voto de confiança, menos de Alexan-dross Kostov, para reverter a situação das águas dos continentes.

Após 5 dias e 5 noites de hibernação oceânica, Ocean Man começou a percorrer os 5 continentes. Com seus poderes sobrenaturais, ele reflorestou áreas desma-tadas, reconstruiu nascentes dos rios, criou reservatórios naturais de água doce, desobstruiu canais, recuperou a camada de ozônio e conscientizou a humanidade sobre a importância do equilíbrio da terra, água, céu e ar.

Mesmo com a campanha do vilão Alexandross Kostov, Ocean Man obteve sucesso em sua missão de salvar os oceanos e consequentemente a Terra, e mostrou aos líde-res quem era a verdadeira pessoa de Alexandross. Depois de 30 dias de trabalho, Ocean Man voltou às profundezas dos oceanos, à espera de outra grande missão humanitária.

O ULTIMO HERÓI POR GIANCARLO PINEZI - 7ºANO B.

A cidade estava um caos, Gothan fora atacada por todos os lados, e tudo controlado por um assassino cruel chamado Mordum. Todos que ameaçassem seu império seriam eliminados, mas alguns ele usou como escravos: Hulk, Homem de Ferro, James Bond e Gendalf.

Um herói, porém, havia restado. Ele se chamava Ciberdeath, um ciborgue que conseguira resistir a seus ataques por ter um armamento fortificado para se proteger de Mordum, formando uma resistência.

Ele pensava em uma maneira de penetrar em seu edifício, o qual estava cercado por seus capangas: Bane, Morgana, Aquiles, Scorpion e inclusive seus amigos zumbificados para servir Mordum.

Ciberdeath teve uma ideia. Haveria um a festa que o grande vilão daria. O nosso herói se disfarçou junto com seus aliados, de empregados comuns em busca de Hulk e os outros. Quando os localizou, aproximou-se de Hulk, viu um aparelho em sua cabeça e o retirou.

Hulk voltou ao normal e mandou os outros fazerem o mesmo. Pediu a Hulk que, quando o sinal fosse dado, os distraísse para poder chegar até Mordum.

O sinal tinha sido dado. Ciberdeath partiu para a batalha contra o grande chefão e lutaram até não aguentarem mais. Ciberdeath deu um chute em sua cabeça e depois um golpe final. Mordum tinha sido derrotado e Gothan voltou a seus dias normais.

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

9STUDIUMAIS 2014

DARKMAN POR MARCOS VIEIRA GRANATO - 7ºANO B.

Existiam na metrópole, muitos bandidos, e nem to-dos eram capturados pelos policiais. A cidade preci-sava de reforço daquele ou daqueles que tinha ou ti-nham força, agilidade, precisão e coragem o bastante para cumprir essa tarefa. E assim começa a história de William Dark.

William Dark era um homem de aproximadamente 32 anos, alto e forte, mas sofria de esquizofrenia. William herdara a empresa de seu pai, um bilionário solitário. Para passar o tempo, assistia muito a programas de TV, e foi assim que teve a ideia de tentar acabar com tanta criminalidade. Tornou-se um super-herói.

Investiu milhões em uma roupa personalizada, comprou várias armas e equipamentos, fez muitos exercícios, porém lhe faltava um nome. Em homena-gem à família, tornou-se Darkman.

Darkman, em sua primeira aventura, obteve suces-so e ficou mais confiante para prosseguir com seu plano. E assim foi dia após dia, noite após noite.

Em uma noite, Darkman saiu de sua mansão ins-pirado e com seu radiozinho policial, que havia com-prado há alguns dias, ouviu sua oportunidade e logo partiu para o local do roubo.

Ao chegar, viu uma mulher sendo abordado por um homem à mão armada e quando apareceu para impe-dir o delito, sentiu uma forte dor atrás da cabeça e des-pencou no chão, desmaiado. Quando acordou, viu-se

amarrado em uma cadeira com uma forte luz vindo a sua direção, também escutou uma voz dizendo:

_ Darkman, lembra-se de mim?A luz foi tirada de seu rosto e quando recuperou a

visão, lembrou-se imediatamente de quem a voz es-tava se referindo.

_ Há um mês você destruiu minha fábrica de me-tanfetamina e junto, levou minha filha de apenas três anos – continuou o homem.

_ Não era meu objetivo matar sua filha! _ gritou Darkman.

_ Como você tem coragem de falar isso ainda?! _ falou o homem, chorando e apontando uma arma para a cabeça de Darkman.

Ao ver a arma, William imediatamente reagiu e se soltou da cadeira, desviou das balas e eliminou os inimigos. William acordou e viu que estava deitado em uma cama de hospital e que tudo não passara de um sonho. Os médicos lhe disseram que tinha tido uma ataque de esquizofrenia ao atacar o bandido, mas que passava bem.

William havia ficado chateado porque tudo que ti-nha feito não tinha sido real, porém percebeu uma coisa: não podia desistir. Percebeu que o sonho po-dia ser um sinal de que mesmo nas situações mais difíceis, daria um jeito de sair. O incidente não matou Darkman e sim o fortaleceu.

XTREMAN POR GABRIEL RUGGERI - 7ºANO B.

Muitos anos atrás, quando eu vim para o planeta Terra, ainda criança, descobri que eu era muito diferente dos humanos, pois a quilômetros eu conseguia escutar grandes explosões (os humanos não), eu conseguia voar a mais de 10.000 quilô-metros por hora (os humanos não) e do que eu mais gostava: conseguia escavar buracos até o núcleo da terra em 5 minutos (os humanos não).

Um dia, em minha casa debaixo do estádio do Paris-Saind-Germain, escutei um barulhão. E fiquei sabendo que foi em Roma, e quem causou esse barulho foi os Bolton’s, vizinhos do meu planeta Servo; eles descobriram que eu estava no planeta há mais de 180 anos.

Depois de semanas, os Bolton’s queriam guerrear contra mim, no Brasil. E claro que aceitei. Chegou o dia, na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, um lugar bom para visitar e lutar. Quando os Bolton´s chegaram, começou a guerra. Demorou, porém valeu a pena. Venci a luta, ainda mais em grandes lugares como: Prainha, Engenhão, Leblon, Pão de Açúcar, Maracanã, Copacabana e no Sambódromo.

E de repente o único Bolton’s vivo, falou:_ Só queríamos pegar você para seus primos e avós, eles estão com saudades!Assim eu não podia recusar, fui para o planeta Servo, fiquei uns 15 anos lá e voltei

para a Terra. Passei a morar em Munique, na Alemanha.

Page 10: Revista Studiumais 2014

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Você já ouviu falar de Ecoturismo? É um segmento turístico diferente dos outros... Ele nos estimula a apreciar a beleza que a natureza nos oferece de forma ecológica e aventureira. É possível explorar as belezas naturais do Brasil, com prazer, deixando uma marca de paz e não de destruição. A reportagem abaixo vai apresentar o conceito de Ecoturismo, quando ele surgiu e lhe indicará alguns pontos extraordinários para a sua prática. Então, o que está esperando? Aventure-se.

O QUE É ECOTURISMO

“O Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da inter-pretação do ambiente, promovendo o bem--estar das populações envolvidas.”

Fonte: infoescola.com.br

Esse tipo de turismo associado à ecologia abarca a prática de atividades que estimulam a interação en-tre turistas e a natureza. Opções que proporcionam diversão, conhecimento e a conscientização da flora e da fauna locais por parte dos visitantes turistas.

COMO O ECOTURISMO SURGIU NO BRASIL

O Ecoturismo surgiu devido aos problemas causados pelo turismo, como aumento e esgota-mento de recursos naturais; grande quantidade de

construções, o que descaracterizava a paisagem original; crescimento da produção de lixo e esgoto; modificação de ecossistemas naturais em virtu-de da introdução de espécies exóticas (de fora da localidade) de animais e plantas; compra de lem-branças produzidas a partir de elementos naturais escassos; descaracterização cultural, com perda de valores tradicionais; elevação do custo de vida, causando inflação; produção de fluxos migratórios para áreas de concentração turística; adensamen-tos urbanos não planejados; surgimento de favelas.

O Ecoturismo só passou a ser visto como pos-sibilidade de proporcionar benefícios tanto para a natureza quanto para os seres humanos (as pes-soas que trabalham com o turismo, assim como as comunidades moradoras de locais turísticos) durante as duas últimas décadas do século XX.

ECOTURISMO, UMA ATIVIDADE QUE SE ESPALHOU PELO BRASIL

Foto: dollarphotoclub.comFoto: Robson D

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Rio Mamori - Amazonas

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11STUDIUMAIS 2014

da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser averba-da em cartório de registro de imóveis.

Lei do Gerenciamento Costeiro, número 7.661 de 16/05/1988: Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da inte-ração do ar, do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que prevaleçam as normas mais res-tritivas. Este gerenciamento costeiro deve obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ).

Lei da criação do IBAMA, número 7.735 de 22/02/1989: Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao Ibama compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais.

Lei Patrimônio Cultural, decreto-lei número 25 de 30/11/1937: Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, incluindo como patrimô-nio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico, os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela natureza ou a partir de uma inter-venção humana. A partir do tombamento de um des-tes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem prévia autorização do Serviço de Patri-mônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN.

Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – nú-mero 6.938 de 17/01/1981: É a lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indeni-zar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados. Esta lei criou a obrigato-riedade dos estudos e respectivos relatórios de Impac-to Ambiental (EIA-RIMA).

Fonte: www.planetaorganico.com.br.

O Ecoturismo é muito importante, mas, para ser praticado, precisamos conhecer algumas leis.

Lei da Ação Civil Pública, número 7.347 de 24/07/1985: Lei de interesses difusos, trata da ação civil publica de responsabilidades por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio ar-tístico, turístico ou paisagístico.

Lei da Área de Proteção Ambiental, número 6.902 de 27/04/1981: Lei que criou as “Estações Ecológicas “, áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Fo-ram criadas também as “Áreas de Proteção Ambien-tal ” ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental.

Lei de Crimes Ambientais, número 9.605 de 12/02/1998: Reordena a legislação ambiental brasi-leira no que se refere às infrações e punições. A pes-soa jurídica, autora ou co-autora da infração ambien-tal, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para faci-litar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 mi-lhões de reais.

Lei da Fauna Silvestre, número 5.197 de 03/01/1967: A lei classifica como crime o uso, perse-guição, apanha de animais silvestres, caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a exporta-ção de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto.

Lei das Florestas, número 4.771 de 15/09/1965: Determina a proteção de florestas nativas e defi-ne como áreas de preservação permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30 a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de 1.800 metros de altitude. Também exige que proprie-dades rurais da região Sudeste do país preservem 20%

Principais Leis Ambientais Brasileiras

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Búzios - Rio de Janeiro

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Dessa forma, depois da década de 1980, aconte-ceu uma renovação da atividade, com necessidade de se valorizar a calma, a vivência das aventuras e o desejo por conhecer com maior aprofundamento as regiões visitadas. O Ecoturismo surgiu nessa dé-cada (1980) e, principalmente na década de 1990, com a maior visibilidade dada às questões am-bientais. Para um melhor aproveitamento de todo o potencial do território brasileiro e regularização da atividade ecoturística, foi criada em 1987 a “Comis-são Técnica Nacional” do projeto “Turismo Ecológi-co” da EMBRATUR (Instituto Brasileiro de Turismo) em parceria com o IBAMA (Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis). O projeto foi inicia-do com a implantação de polos de ecoturismo em todos os estados da Amazônia Legal.

Em 1993, houve a fundação do Instituto Eco-Brasil, a primeira organização da sociedade civil (sem fins lucrativos) voltada para o fomento da atividade de ecoturismo através de capacitação e treinamento de profissionais e empresários e im-plementação de estudos, pesquisas e projetos.

Em 1994, criaram-se as “Diretrizes para a Política do Programa Nacional de Ecoturismo” que tratam do

potencial turístico do Brasil, os marcos referenciais in-ternacionais, as possíveis vantagens do turismo bem organizado e os impactos negativos que podem ocor-rer caso não haja o correto planejamento da atividade.

Em 1995, criou-se o Instituto Brasileiro de Ecotu-rismo, IBE. Neste mesmo ano, foi elaborada a “Car-ta de Lanzarote” durante a Conferência Mundial de Turismo Sustentável realizada em Lanzarote, Ilhas Canárias, Espanha, a qual lançou um apelo à comu-nidade internacional e aos governos a fim de que to-massem medidas para garantir o desenvolvimento turístico sobre uma base sustentável com o objetivo de preservar as riquezas naturais e culturais.

Em 2000, o “Acordo do Monhok” (evento in-ternacional ocorrido entre 17 a 19 de novembro em New Paltz, EUA, na Monhok Montain House), definiu o ecoturismo como sendo o “turismo sus-tentável em áreas naturais, que beneficia o meio ambiente e as comunidades visitadas e que pro-move o aprendizado, respeito e consciência sobre aspectos ambientais e culturais.” Além disso, o acordo definiu os princípios do ecoturismo e pa-drões a serem respeitados voluntariamente pelas empresas do ramo turístico.

Aprovada em 10 de junho de 2002 pelo Progra-ma de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP) e pela Organização Mundial do Turismo (OMT), A “Declaração de Ecoturismo de Quebec” tornou o ano de 2002 oficialmente como o “Ano Internacio-nal do Turismo”, em reconhecimento de todos os países participantes, inclusive o Brasil, da impor-tância do Ecoturismo como atividade econômica e de preservação do patrimônio ambiental e cultural.

O Brasil possui ainda regiões importantes de áre-as naturais e é o país de maior diversidade do mun-do. O potencial ecoturístico brasileiro é muito grande, o que tem proporcionado o desenvolvimento desta atividade, com movimentação de milhões de reais.

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LOCAIS BRASILEIROS PARA A PRÁTICA DO ECOTURISMO

No Brasil, existem vários lugares para se prati-car o Ecoturismo, como a Serra da Canastra (MG). A região da Serra da Cansares tem mais de 200 mil hectares e abrange seis municípios, que são: Var-gem Bonita, São Roquete de Minas, Sacramento, São João Batista do Glória, capitólio e Delfinópolis. A maior atração é o Parque Nacional da Serra da Ca-nastra, criado para proteger as nascentes do Rio São Francisco. O parque foi criado em 1972. Um exemplo de uma atividade praticada no local é a trilha.

O Parque Nacional das Cataratas Iguaçu (PR) foi fundado no ano de 1999 e criado com o objetivo de implantar e operar a riqueza natural do parque. Algumas atividades praticadas nesse parque são o Rafting e o arvorismo.

Abrolhos (BA) é formado por três ilhas (Siriba, Guarita e Redonda). A principal atividade de Eco-turismo lá praticada é o mergulho.

Pantanal (MT), durante uma parte do ano, tem mais chuvas. Estas cobrem toda a área. Depois a água vai baixando e tomando seu devido lugar. Algu-mas das atividades ecoturísticas praticadas nessa região são pescar (pesca esportiva) e fazer safáris.

O Parque Estadual do Jalapão (TO) teve sua criação em 12 de janeiro de 2001 e é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza. Uma atividade muito praticada é a pro-dução do artesanato do capim dourado e uma de suas atividades ecoturísticas é o safári!

O Amazonas é um dos destinos da prática de Ecoturismo mais populares em todo o mundo, de-vido principalmente à floresta amazônica.

Essas são algumas localidades onde se pode praticar o Ecoturimo no Brasil, porém há outros destinos em nosso país como praias, picos e ilhas.

PRINCIPAIS ATIVIDADES ECOTURÍSTICAS PRATICADAS NO BRASIL

Canoagem: Pode ser praticada em águas calmas, no mar ou em corredeiras de rios. Os caiaques são mais usados no Brasil e são embarcações fecha-das para, no máximo, quatro pessoas.

Rapel: Descida de paredões, abismos e cachoei-ras, com cordas.

Cavalgada: Cavalgar em longas distâncias e atin-gir regiões cujo terreno apresenta obstáculos. O cavalo é a melhor forma de cavalgar no Pantanal, pois atravessa áreas alagadas. É importante uti-lizar meios de transporte que não poluem o meio ambiente.

Voo livre: Consiste em voar na asa-delta, que é ve-ículo que transporta a pessoa, utilizando o vento para sua mobilidade. Ela é feita com um material bastante resistente.

Canyoning: É a exploração de cânions usando a escalada. O adepto deve ter noções de segurança em rapel e escalada, natação e espeleologia, que permitam usar os obstáculos durante a explora-ção de cânions e rios sem garganta.

Trekking: É a atividade de explorar lugares selva-gens, andando em florestas, rios, montanhas e du-nas de areia.

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www.infoescola.com.br

www.comofazer.org

www.ecoviagem.uol.com.br

www.ambientalistas.ambientebrasil.com.br

Alunos Rhuan Rodrigues Lima, Maria Eduarda Munhoz, Luiz Neto

Laura Barros, Petra Moussa, Marina Fortes, Hanner Araújo de S. Lima

Vitória Domiciano, Marcos Vieira, Mariana Câmara, Maria Luiza Moraes

Maria Eduarda Simão, Sara Baiocchi e Letícia Déroulède - 7º ano B

Professora orientadora Ana Paula de Melo Fernandes Reis

Professor colaboradorMarden Winter - Geografia

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CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS POR QUE UM OLHAR DIFERENTE?

Todas as crianças são muito especiais, mas algumas precisam de um apoio, de um olhar, de uma atenção individual, de um acompanhamento e, acima de tudo, muito carinho. A maioria das pessoas não imagina o quanto podemos aprender sobre e com as pessoas com deficiência, principalmente, com as crianças. Às vezes, estamos tão presos à perfeição, que nos esquecemos de observar a riqueza oculta em sua essência. É dessas crianças que vamos tratar e chamar sua atenção. Iniciaremos pela origem do termo.

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ORIGEM DO TERMO “NECESSIDADES ESPECIAIS”

Crianças com deficiência, crianças com neces-sidades especiais... Mas de onde vem este termo NECESSIDADES ESPECIAIS? Essa expressão ficou muito conhecida no meio acadêmico, no sistema escolar, nos discursos oficiais e mesmo no senso comum. O termo “necessidades especiais” apa-receu com o intuito de amenizar ou neutralizar a acepção negativa da terminologia adotada para diferenciar as pessoas em suas singularidades por apresentarem limitações físicas, motoras, senso-riais, cognitivas, de linguagem ou ainda síndromes variadas, altas habilidades, condutas desviantes de sua aplicabilidade.

Nessa perspectiva, podemos afirmar que indiví-duos cegos possuem necessidades consideradas especiais, porque a maioria das pessoas não neces-sita dos recursos e ferramentas por eles utilizados para ter acesso à leitura, à escrita e para se locomo-ver de um lado para outro, em sua rotina. Esses indi-víduos precisam, por exemplo, do sistema braille, de livros sonoros, de ledores, de softwares com síntese de voz, de bengalas, cães-guia ou guias humanos. O mesmo raciocínio se remete às pessoas que neces-sitam de muletas, cadeiras de rodas ou andadores para sua locomoção. Do mesmo modo, os surdos utilizam-se da linguagem gestual e da experiên-cia visual em sua comunicação. Existem também aqueles que têm necessidade de cuidados espe-ciais para a alimentação, o vestuário, a higiene pes-soal e outros hábitos ou atividades rotineiras. Em tais casos, essas pessoas precisam desenvolver habilidades, funções e aprendizados específicos. Algumas dessas necessidades podem ser tempo-rárias ou permanentes, dependendo da situação ou das circunstâncias das quais se originam.

A literatura especializada a este respeito, re-presentada em particular pelos estudos de TEL-FORD & SAWREY (1978), é ilustrativa do longo e enviesado caminho percorrido para se chegar a uma conceituação que fosse mais precisa, cientí-fica e qualitativamente aceitável. Para esses teóri-cos: “A tendência atual é empregar termos menos estigmatizantes, mais gentis e menos carregados emocionalmente, em substituição aos mais anti-gos, que adquiriram conotações de desamparo e desesperança. [...] Embora a redenominação de antigas categorias reflita em parte as concepções cambiantes e a maior precisão na definição e clas-sificação, ela é antes um reflexo de nossa ênfase cultural na crença democrática de que todas as pessoas nascem iguais e de nossa tentativa de

Você conhece a origem do nome da Síndrome de Down? O que é a Síndrome de Down?

A Síndrome recebeu esse nome em homena-gem ao médico britânico John Langdon Down. Ele descreveu a síndrome em 1862. A causa genética dela foi descoberta em 1958 pelo professor Jérô-me Lejeune. Este descobriu uma cópia extra do cromossoma 21. É o distúrbio genético mais co-mum, estimado em 1 a cada 1000 nascimentos.

John L.H. Langdon-Down (Torpoint, 18 de no-vembro de 1828 - Hampton Wick, 7 de outubro de 1896) foi um médico britânico que obteve reco-nhecimento por seu extenso trabalho com crian-ças com deficiência mental.

Down foi o nome herdado por parte do pai, de origem irlandesa (o seu bisavô foi o bispo protes-tante de Derry); e Langdon, por parte da mãe (da Cornualha). A síndrome de Down recebeu esse nome em sua homenagem.

John Down foi atacado pelo vírus Influenza em 1890 e nunca se recuperou. Uma manhã, entrou em colapso durante o desjejum, e morreu 10 mi-nutos após isso, em sua casa em Hampton Wick. O médico descreveu em 1866, pela primeira vez, as características de uma criança com síndrome de Down. Identificou que algumas crianças, mes-mo filhas de pais europeus, tinham características físicas similares ao povo da Mongólia. Só mais tarde, em 1958, o francês Jérôme Lejeune desco-briu que as pessoas que Dr. John Langdon Down descrevia tinham uma síndrome genética.

A síndrome tem como característica uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente, a Síndrome de Down associa-se a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. Essa síndrome é geralmente identificada no nascimento.

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CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS: POR QUE UM OLHAR DIFERENTE?

evitar as conotações de inferioridade intrínseca que eventualmente se acrescentam aos termos empregados com referência a grupos de pessoas percebidas como deficientes.

Embora os rótulos sejam necessários para al-guns fins, há uma tendência a utilizá-los tão pouco quanto possível, em vista dos estigmas associa-dos a muitos deles [...].” (ROSSMAN, 1973). “É pa-radoxal que, quanto mais aprendemos acerca das pessoas excepcionais, menos confiantes nos tor-namos quanto a nossa capacidade de classificá--las de maneira útil.” (BOGDAN e TAYLOR, 1976).

Esses estudos representam uma oposição à arbitrariedade e ao cunho preconceituoso e depre-ciativo que impregnavam a terminologia que circu-lava entre pais, especialistas e o público em geral com relação às limitações física, motora, sensorial, cognitiva, às diferentes síndromes ou ao sofrimento mental. Desse modo, as manifestações de certas características, particularidades ou diferenças indi-viduais serviram de inspiração para a denominação corrente de pessoas com necessidades especiais para designar o que antes era concebido como gru-pos ou categorias de indivíduos excepcionais.

“Nesse contexto, a expressão alunos ou crian-ças excepcionais foi substituída por crianças, jovens e adultos com necessidades educacio-nais especiais e ratificada internacionalmente na Declaração de Salamanca (ver verbete Es-cola Inclusiva). No Brasil, em 1986, o MEC já adotava tal designação que passou a figurar como portadores de necessidades educacio-nais especiais-PNEE na Política Nacional de Educação Especial (SEESP/MEC/1994), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-nal (LDBEN, Lei n. 9.394/96) e, finalmente, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a edu-cação especial (MEC/2001). Portanto, a no-menclatura está oficialmente consagrada até que seja destituída pela hegemonia de uma nova concepção.”

Fonte: bancodeescola.com

O TRATAMENTO SOCIAL DAS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS OU NECESSIDADES ESPECIAIS

Crianças com necessidades especiais ou com deficiência estão mais expostas a riscos e discri-minação. Em alguns países, elas não têm permis-são para frequentar a escola. Muitas vivem escon-didas e são tratadas como se fossem inferiores.

Dessa forma, passou a existir o atendimento educacional especializado (AEE). O atendimento educacional especializado ou AEE é um serviço da educação especial na perspectiva da educação exclusiva da criança, de caráter complementar ou suplementar à formação dos alunos com defici-ência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, considerando as suas necessidades específicas, de forma a pro-mover acesso, participação e interação nas ati-vidades escolares no ensino regular. É realizado no turno inverso ao da sala, com um ambiente de recursos multifuncionais, um reforço escolar com objetivo de desenvolver as habilidades do aluno em suas especialidades. Com esse atendimento educacional especializado, as crianças especiais ou com deficiência estão tendo um retorno e a AEE já ajudou milhares delas.

NECESSIDADES ESPECIAIS E POBREZA

O número de pessoas com necessidades es-peciais tem crescido no mundo todo. Por causa da melhoria no atendimento médico e do avanço das técnicas de tratamento, ocorreu um aumento da qualidade e da expectativa de vida. Precisamos destacar também que isso só é possível, quando se tem o privilégio de usufruir de um bom e eficiente sistema de saúde. Nos países em desenvolvimen-to, no entanto, não há assistência médica adequa-da e suficiente para atender à população. Nessas regiões, as crianças passam fome e, sem o aces-

Índice de brasileiros com deficiência

Quase 46 milhões de brasileiros têm algum tipo de defi-ciência mental, motora, visual ou auditiva. Esse número cor-responde a 24% da população total do país. A constatação faz parte do Censo Demográfico 2010 - Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado no dia 29 de junho de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geobrafia e Estatística (IBGE). No Brasil, 29 milhões de crianças até os 9 anos de idade declaram ter algum tipo de deficiência, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) uti-liza a estimativa de que 93 milhões de crianças no mundo, ou uma em cada 20 crianças de 14 anos de idade ou menos, vivem com algum tipo de deficiência moderada ou grave (O UNICEF utiliza o número com a ressalva de que a definição de deficiência varia de país para país).

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so à água potável, acabam se contaminando com doenças de tratamento relativamente fácil ou, em muitos casos, consideradas extintas em países in-dustrializados. Todos esses fatores alarmantes são geralmente responsáveis pelo atraso no desenvol-vimento de meninas e meninos, podendo levá-los a algum tipo de deficiência física e/ou mental.

Segundo informações da Rede de Informações sobre os Direitos da Criança (Child Right Informa-tion Network - CRIN), “97% das crianças deficien-tes nos países em desenvolvimento não recebem atendimento terapêutico e tratamento reabilita-tório e 98% não têm acesso à educação especial condizente as suas necessidades.”

OS DIREITOS DA CRIANÇA DEVEM VALER PARA TODAS AS CRIANÇAS

Atualmente, é indiscutível o significado dos di-reitos humanos, porém as crianças com deficiên-cia são desrespeitadas com muita frequência. No mundo dos excluídos, essas crianças são, infeliz-mente, as mais carentes, e o respeito a seu direito à sobrevivência não é uma simples e mera evidência.

A maioria das crianças e dos jovens com ne-cessidades especiais vive em pobreza extrema. Essas meninas e esses meninos estão expostos à discriminação, à exploração e ao abuso. Muitas vezes, essas crianças têm apenas duas opções: ou são obrigadas por suas famílias a pedir esmo-las nas ruas ou são escondidas dentro de suas próprias casas. Em muitos países do hemisfério sul, as pessoas com deficiências física e mental ainda são vistas como um castigo de Deus.

DIGA NÃO À DISCRIMINAÇÃO E À EXCLUSÃO SOCIAL

80% de todas as pessoas deficientes no mun-do vivem em países em desenvolvimento. Nessas regiões, na maioria das vezes, faltam médicos, clí-nicas e centros de reabilitação. As crianças e os jovens com necessidades especiais, sejam elas física e/ou mental, com frequência, vivem em con-dições de pobreza. Muitos deles sofrem em decor-rência da discriminação e da exclusão social.

Mesmo com o avanço da tecnologia, inúmeras pesquisas, ainda não existe a “cura” para o pre-conceito, para a discriminação de crianças com dificuldades e deficiências físicas e mentais. É pre-

Você sabe o que é o Autismo?

Não se conhece a causa do autismo, mas estu-dos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acon-tecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral, fenilcetonúria, que é uma defi-ciência herdada de enzima, ou a síndrome do X frá-gil. Além disso, pode-se admitir que tenha relação com fatos ocorridos durante a gestação ou parto.

Os sintomas do autista geralmente persistem ao longo de toda a vida e são verificados através de muita observação. São eles:

• usa as pessoas como ferramenta, isto é, apon-ta objetos para que as pessoas peguem para eles, sem manifestarem esforço para fazê-lo;

• resiste a mudanças de rotina;

• isola-se e não se mistura a outras crianças;

• não mantém contato visual com outra pessoa;

• age como se fosse surdo, não atendendo a chamados;

• resiste ao aprendizado;

• apresenta apego a determinados objetos;

• não apresenta medo de perigos;

• gira objetos de maneira estranha e peculiar;

• apresenta risos e movimentos com relação a nada;

• resiste extremamente ao contato físico;

• possui acentuada hiperatividade física;

• às vezes torna-se agressivo, destrói objetos, ata-ca e fere pessoas aparentemente sem motivo;

• apresenta certos gestos imotivados como ba-lançar as mãos ou ficar balançando-se;

• apresenta comportamento indiferente e arredio;

• cheira ou lambe os brinquedos.

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ciso mudar essa situação, dar apoio a meninas e meninos e se engajar em favor de pessoas com deficiências, integrando-as à sociedade.

Fonte: kindernothilfe.org/criancas_portadoras_de_deficiencias

INSTITUIÇÕES QUE ACOLHEM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL E EM GOIÁS

Atualmente, podemos considerar que, no Brasil, tivemos um grande aumento no número de insti-tuições governamentais e privadas que adotam uma responsabilidade e que possuem o compro-misso de ter uma dedicação no acolhimento de cidadãos brasileiros que apresentam qualquer tipo de deficiência. Obviamente que esse número au-mentou junto com o de matrículas realizadas pelos deficientes e suas famílias. Um tipo de acolhimento que envolve desde a proteção dos direitos dessas pessoas especiais até a educação das mesmas.

Temos, a seguir, uma lista de nomes de algu-mas das principais instituições que adotam essa função no Brasil:

• CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.

• APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

• MORHAN - Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase.

• ADEFAL - Associação dos Deficientes Físi-cos de Alagoas.

• ASAL - Associação dos Surdos de Alagoas.

• AMPDEF - Associação Municipal e Metropoli-tana das Pessoas Portadoras de Deficiência.

• SER DOWN - Associação Baiana de Síndro-me de Down.

• ASMA - Associação dos Surdos do Maranhão.

• ABEDEV - Associação Brasileira de Educa-dores de Deficientes Visuais.

• APARU - Associação de Paraplégicos de Uberlândia.

• DREMINAS - Associação dos Drepanócitos do Estado de Minas Gerais.

• FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.

• FEBEC - Federação Brasileira de Entidades de e para Cegos.

• PROAD - Programa de Apoio ao Portador de Deficiência.

• SOBAMA - Sociedade Brasileira de Ativida-de Motora Adaptada.

• SADEF - Sociedade Amigos do Deficiente Físico.

• AFR - Associação Fluminense de Reabilitação.

• FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.

Em Goiás, as principais instituições são:

• CRER - Centro de Reabilitação e Readaptação.

• ASDOWN /GO - Associação Down de Goiás.

• Associação dos Surdos de Goiânia.

• MORHAN Goiás.

• Sociedade Pestalozzi de Goiânia.

• Federação das APAES do Estado de Goiás.

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DIFERENTES TIPOS DE DEFICIÊNCIA

Deficiência física

São complicações que levam à limitação da mobilidade e da coordenação geral, podendo tam-bém afetar a fala, em diferentes graus. As causas são variadas - desde lesões neurológicas e neuro-musculares até má-formação congênita ou con-dições adquiridas, como hidrocefalia (acúmulo de líquido na caixa craniana) ou paralisia cerebral.

As crianças com deficiência física, em geral, têm dificuldades para escrever, em função do comprometimento da coordenação motora. O aprendizado pode se tornar um pouco lento, mas, exceto nos casos de lesão cerebral grave, a lingua-gem é adquirida sem grandes empecilhos.

Os principais tipos de deficiência física são: paraplegia, perda total das funções motoras dos membros inferiores; tetraplegia, perda total da função motora dos quatro membros; e hemiplegia, perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo. Ainda são consideradas as amputações, os casos de paralisia cerebral e as ostomias (aber-turas abdominais para uso de sondas).

Dependendo da área do cérebro afetada, a pes-soa com deficiência física pode apresentar, tam-bém, dificuldades na aquisição da linguagem, na leitura, na escrita, na percepção espacial e no re-conhecimento do próprio corpo.

Adequar a estrutura do prédio da escola é pri-mordial para receber alunos com deficiência física. Rampas, elevadores (quando necessário), corri-mões e banheiros adaptados atendem às crianças com diferentes dificuldades de locomoção.

Deficiência mental

O complexo conhecido como deficiência men-tal aponta para problemas que se situam no cé-

rebro e causam baixa produção de conhecimen-to, provocando no paciente uma dificuldade de aprendizagem e um baixo nível intelectual. Entre as causas mais comuns desse transtorno estão os fatores de ordem genética, as complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante dos pesquisadores é como detectar ain-da na vida dentro do útero essas características, já que, em grande parte dos casos estudados, foi praticamente impossível localizar o problema. No entanto, mais de duzentas doenças têm como consequência provável uma deficiência mental.

Como a deficiência mental está entre as sín-dromes consideradas anormais, é importante definir o que é normal para os especialistas, que padrões referenciais eles adotam para estabelecer a presença desse problema no paciente. Os pa-cientes acometidos por esse transtorno já foram chamados de excepcionais, até mesmo de defi-cientes, e hoje são denominados de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais, o que reflete de certa forma a evolução dos pontos de vista sociais sobre esses indivíduos.

O tratamento deles deve incluir o acompanha-mento simultâneo do médico, do fisioterapeuta, da terapia ocupacional, do fonoaudiólogo, do psicó-logo, do pedagogo, entre outros. Assim, é possível amenizar as consequências desse problema.

O diagnóstico precoce também é fundamental para oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida e resultados mais eficientes – estas técnicas de detecção prematura, efetuadas por vários profis-sionais que ensinam a criar e a desenvolver moral e fisicamente as crianças, são conhecidas como Ava-liação do Desenvolvimento e Estimulação Precoce.

Como a criança com deficiência mental tem suas funções intelectuais comprometidas, ela pode também ter dificuldades em seu desenvolvimento e em seu comportamento, principalmente no aspec-

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to da adequação ao contexto a que pertence, mas igualmente nas esferas da comunicação, do cuida-do consigo mesma, dos talentos sociais, da intera-ção familiar, da saúde, na segurança, no desempe-nho acadêmico, no lazer e no campo profissional.

Esse distúrbio manifesta-se no paciente sem-pre no estágio anterior aos dezoito anos de idade.

É importante não confundir deficiência mental com doença. O indivíduo com necessidades especiais mantém a percepção de si mesmo e da realidade que o cerca, sendo capaz de tomar decisões importantes sobre sua vida. Já o doente mental tem seu discerni-mento comprometido, caracterizando um estado da mente completamente diferente da deficiência mental.

Embora seja possível identificar a maior parte dos casos de deficiência mental na infância, infe-lizmente esse distúrbio só é percebido em muitas crianças quando elas começam a frequentar a escola. Nos centros educacionais, as exigências intelectuais aumentam e aí a deficiência mental torna-se mais explícita. Um mito em torno da defi-ciência mental (e isso influi no diagnóstico) é acre-ditar que a criança que apresenta esse problema tem a aparência física diferente das outras.

Deficiência de aprendizagem

A aprendizagem é um processo que se realiza no interior do indivíduo e se manifesta por uma mudança de comportamento relativamente perma-nente. A deficiência de aprendizagem ocorre em ra-zão da presença de situações negativas de intera-ção social. Caracteriza-se fundamentalmente pela presença de dificuldades no aprender, maiores do que as naturalmente esperadas para a maioria das crianças e por seus pares de turma e é, em boa par-te das vezes, resistente ao esforço pessoal e ao de seus professores, gerando um aproveitamento pe-dagógico insuficiente e autoestima negativa. Essa dificuldade é relacionada a questões psicopedagó-gicas e/ou socioculturais, ou seja, não é centrada exclusivamente no aluno, e somente pode ser diag-nosticada em crianças cujos déficits na aprendiza-gem não se devam a problemas cognitivos.

A deficiência de aprendizagem não tem causa única que a determine, mas há uma conjugação de fatores que agem frente a uma predisposição momentânea da criança. Alguns estudiosos en-fatizam os aspectos afetivos, outros preferem apontar os aspectos perceptivos. Muitos justifi-cam esse quadro alegando existir uma imaturi-dade funcional do sistema nervoso. Ainda há os que sustentam que essas crianças apresentam

atrasos no desempenho escolar por fatores como a falta de interesse, perturbação emocional ou ina-dequação metodológica.

De modo mais pontual, acredita-se que as difi-culdades de aprendizagem surgem, por exemplo, a partir de:

• mudanças repentinas de escola, de cidade, de separações;

• problemas socioculturais e emocionais;

• desorganização na rotina familiar, excesso de atividades extracurriculares, pais muito ou pouco exigentes;

• envolvimento com drogas, separações;

• efeitos colaterais de medicações que cau-sam hiperatividade ou sonolência, dimi-nuindo a atenção da criança.

AlunosLuana Taquary, Deborah Santos, Enzo Costa,

Eduardo Ferro Barbosa e Fued Taufic Rassi Neto - 7º ano A

Ana Júlia Costa, Laura Maciel, Valentina Palmerston,

Gustavo Gabriel Rassi e Marcos Cardoso - 7º ano B

Ana Luísa Carvalho, Lara Taveira, Ana Carolina Ramos,

João Gabriel Paizante e Natan Rezende - 7º ano C

Professora orientadora Ana Paula de Melo Fernandes Reis

Professores colaboradoresAlexandre Linhares Melo - História

Luciano Gonçalves Machado - Ciências

http://www.infoescola.com/psicologia/deficienciamental/

http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/dm1.html

http://www.saci.org.br/?modulo=akemi&parametro=1675

http://direcionalescolas.com.br/2013/12/10/criancas-com-dificul-dade-de-aprendizagem/

http://www.abcdasaude.com.br/psicopedagogia/dificuldades-e--transtornos-de-aprendizagem-na-infancia-e-adolescencia

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/deficiencia-fisica-inclu-sao-636413.shtml

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FISIOTERAPIA PARA CRIANÇAS ESPECIAIS: UM TRABALHO DE DEDICAÇÃO E AMOR!

Em pleno século 21, ainda temos problemas a respeito do tratamento e inclusão de crianças especiais na sociedade. Convidamos uma pessoa muito especial, que é referência na área para tratarmos deste assunto. A doutora Maysa Ferreira, fisioterapeuta e professora universitária, explicará, nesta entrevista,um pouco de seu trabalho e o quanto essas crianças transformam a vida de quem com elas convive através da relação de dedicação e amor ao próximo.

Você sabe o quanto é sério o assunto ‘’crianças especiais’’? Será que esse tema é pauta relevante para os governantes ou até mesmo para a socie-dade? Infelizmente, muitas pessoas não pensam ou nem ao menos sabem quão grande é a dificul-dade que os profissionais da área da saúde pre-cisam enfrentar para um melhor desenvolvimento das atividades e/ou tratamentos desse público. Necessita-se de investimentos importantes, des-de a área da saúde até a educacional. Porém, é preciso valorizar instituições e profissionais que dedicam a sua vida para melhorar a qualidade de vida dessas crianças e de suas famílias. Por isso, convidamos a professora Maysa Ferreira (gradu-ada em fisioterapia pela Universidade Estadual de Goiás, doutora em Ciências da Saúde pela Univer-sidade Federal de Goiás) para uma entrevista a respeito do assunto. Atualmente é professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Univer-sidade Estadual de Goiás.

Por que a senhora se interessou em trabalhar com as crianças com deficiência?

Eu sou formada em Fisioterapia, o profissio-nal desta área trabalha na prevenção e no trata-mento de desordens do movimento. Quando eu me graduei, fiz um curso de formação no concei-to Neuroevolutivo Bobath. Esse curso prepara os profissionais para trabalharem com pessoas que apresentam problemas neurológicos, desordens no desenvolvimento e dificuldade funcional. Comecei a atuar com pessoas com deficiência, percebi que eu tinha mais afinidade e habilidade para atender be-bês e crianças. Fiz vários cursos de formação para atendimento em neuropediatria. Fui me especiali-zando nessa área. Quanto mais eu trabalhava, mais tinha vontade de aprender e de realizar um trabalho melhor, que facilitasse o desenvolvimento da crian-ça e também envolvesse a família no atendimento. Desenvolvi, no mestrado e no doutorado, pesquisas com foco nas famílias de crianças e adolescentes com deficiência. Minha preocupação maior era tor-nar os pais mais próximos do atendimento fisiote-rapêutico, visando envolvê-los, deixando-os melhor preparados para cuidar dos filhos.

Quais tipos de necessidades específicas as quais as crianças com quem a senhora trabalhou apresentam?

A deficiência mais frequente com que eu traba-lho é a física ou motora. Entretanto, muitas crian-ças podem apresentar deficiências múltiplas, ou seja, deficiência motora associada à auditiva, visu-al e intelectual. Quem trabalha com neuropediatria precisa estar preparado para lidar com deficiências múltiplas. Existem várias instituições de reabilita-ção em Goiânia que atuam na reabilitação, educa-ção, profissionalização e inclusão dessas pessoas.

Qual é a principal causa para a deficiência fí-sica na infância?

A principal causa para deficiência física na infância é a paralisia cerebral. Existem síndro-mes que também causam deficiência física, a mais comum é a síndrome de Down. Essas duas condições clínicas são as mais prevalentes. Vale destacar que as crianças apresentam algumas li-mitações e várias potencialidades a serem desen-volvidas. A principal característica da paralisia ce-rebral é a desordem do movimento, a dificuldade em realizar movimento e de sustentar a postura. Porém, o comprometimento é muito variado; as-sim, podemos ter uma criança com paralisia ce-

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Doutora Maysa Ferreira, fisioterapeuta e profes-sora universitária.

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CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS: POR QUE UM OLHAR DIFERENTE?

rebral, que anda, corre, fala, é inteligente, ou seja, que apresenta um déficit muito pequeno. Por outro lado, há crianças em estado grave e que serão de-pendentes dos pais por toda a vida.O comprometi-mento é variado e complexo.

Quais são as maiores dificuldades que a se-nhora tem em seu trabalho?

Acredito que a dificuldade maior de quem tra-balha na área da saúde com pessoas com defici-ências é a preocupação com a prevenção, porque atualmente, no Brasil, temos poucas estratégias de prevenção e de educação em saúde. Vocês estão fa-zendo aqui hoje um trabalho de educação em saúde, divulgando informações sobre a deficiência. Ações como essas são fundamentais. Vocês estão contri-buindo para a multiplicação do conhecimento. A in-formação reduz o preconceito e viabiliza a inclusão.

Outro desafio é o acesso ao atendimento gra-tuito e de qualidade (não só nas capitais, mas no interior do Brasil), seja para o bebê, a criança, o adolescente, o adulto ou o idoso com deficiência. A abordagem precisa envolver a família e a socie-dade. Precisamos, acima de tudo, de políticas pú-blicas que favoreçam a prevenção das principais causas de deficiência.

Se observarem, estamos em plena campanha eleitoral. Vocês ouviram alguma proposta de al-gum candidato voltada para pessoas com defici-ência? O tema é um grande desafio e ainda é pou-co discutido. É necessário favorecer a autonomia e viabilizar a inclusão social dessas pessoas.

A senhora percebe melhorias nesta área? Houve avanços?

Percebo muitos avanços, observo que muita coisa mudou. Atualmente, existem mais vagas de atendimento gratuito e de qualidade nos serviços de reabilitação. Há muitos profissionais capacita-dos para atender essa população. O Sistema Úni-co de Saúde disponibiliza, gratuitamente, próteses e órteses (cadeiras de rodas, talas, muletas). Em Goiânia, contamos com excelentes instituições de atendimento.

No transporte, há hoje ônibus acessíveis, que buscam essas crianças em casa e levam para o atendimento, muitos já conseguem usufruir desse benefício. Os direitos das pessoas com deficiência, foram revistos, ampliados e são assegurados por lei.

Uma escola regular tem estrutura adequada para receber uma criança com necessidades es-peciais? Se não, qual ou quais instituições pos-sui/ possuem essa estrutura?

A maioria das escolas ainda não apresentam es-trutura física e recursos humanos adequados, mas precisam se preparar. A inclusão é direito de todos. Não só a criança com deficiência, porém da criança pobre, da criança marginalizada. Todos têm direi-to de estudar em uma escola regular. É por meio da inclusão que aprendemos a respeitar as diferenças.

O que a senhora aprende com essas crianças?

Eu aprendo muito todos os dias, principalmente a não desistir, a ser mais feliz, apesar dos desafios. Aprendo que minhas dificuldades são pequenas. Se elas estão felizes, enfrentando os desafios, por que eu vou desistir diante de um desafio que, às vezes, é tão pequeno, tão insignificante?

Aprendo que é necessário combater o precon-ceito. As crianças têm o direito de participar ativa-mente da sociedade sem vivenciar o preconceito. As mães queixam-se do olhar de condenação, do preconceito das pessoas quando elas estão nas ruas com seus filhos.

É preciso enxergar o outro pelas qualidades que ele apresenta, não pelas limitações que possui.

Se pararmos para pensar, vamos perceber que todos nós temos limitações e que poderemos ex-perimentar alguma deficiência em determinada fase de nossas vidas. Precisamos valorizar as qualidades e habilidades específicas de cada pes-soa, respeitando as individualidades. A limitação

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CRIANÇAS MAIS QUE ESPECIAIS: POR QUE UM OLHAR DIFERENTE?

em determinada área (física, visual, intelectual, auditiva) não impede uma pessoa de ser indepen-dente e de ter uma vida social ativa e produtiva.

Durante todos os seus anos de trabalho, hou-ve alguma criança ou algum grupo de crianças que lhe ensinou uma dessas lições que incenti-varam a senhora a fazer esse trabalho?

Não destaco uma criança; como são muitos anos de trabalho, são muitas experiências vividas. Aprendi bastante. O que me marcou muito não foi uma criança, mas uma frase que uma mãe escre-veu. Ela deixou uma carta para a instituição, que dizia assim: “Obrigada por vocês terem ensinado a minha filha a dar seus primeiros passos rumo à fe-licidade”. Essa frase sintetiza o quanto o trabalho desenvolvido por todos os profissionais foi impor-tante para a vida daquela criança. Nossa atuação pode fazer com que a vida de muitas crianças seja mais independente e feliz. Isso é maravilhoso!

Aprendo todos os dias com cada olhar, com cada gesto e a cada nova conquista das crianças. Apren-do com as mães que são dedicadas e incansáveis.

Na área acadêmica, há muitas pesquisas que beneficiam a qualidade de vida de crianças por-tadoras de necessidades que a senhora estuda?

Existem pesquisas importantes em todo o mundo. Os estudos produzidos e publicados no Brasil estão contribuindo para produção de conhe-cimento e melhor assistência às pessoas com de-ficiência. No estado de Goiás, pesquisas desenvol-vidas na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Universidade Estadual de Goiás e Universidade Federal de Goiás estão ganhando repercussão internacional e certamente serão decisivas para que essas pessoas e suas famílias fiquem melhor assistidas. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás financia projetos de pesquisa. Os financiamentos e investimentos favorecem o de-senvolvimento de novos estudos. Quando vocês ingressarem em universidades, certamente este cenário será ainda melhor. Vocês terão mais aces-so aos cursos de pós-graduação, à tecnologia, às pesquisas, e poderão contribuir com o desenvolvi-mento de estudos que garantirão melhor qualida-de de vida para as crianças com deficiência.

Qual é a importância da prevenção, Dra Maysa?

Vocês sabiam que mais de cinquenta por cento dos casos de paralisia cerebral poderiam ser pre-venidos se existisse um atendimento de qualidade; se as mulheres gestantes tivessem acesso ao pré--natal de qualidade; se a mãe e o bebê tivessem uma boa assistência no momento do parto e logo após o parto? Durante a gestação, o uso de cigarro, álcool e as drogas ilícitas (maconha, crack) podem causar deficiência no bebê. Os hábitos saudáveis, boa alimentação, condição de saúde adequada, orientação e planejamento familiar são importan-tíssimos. A prevenção é o melhor caminho.

AlunosAderbal Ramos, Daniela Guimarães,

Camila Machado Rizzo e Nathália Domiciano - 7º ano A

Ana Clara Couri, Caio Victor Dias, João Pedro Saraiva,

Gabriel Ruggeri e Marcos Barbosa - 7º ano B

Amanda Guterres, Ana Lara Carvalho, Enzo Ribeiro,

Jordana Barbosa e Arthur Soares - 7º ano C

Professoras orientadoras Ana Paula de Melo Fernandes Reis

Elaine Lopes de Oliveira Tavares

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Os Jogos Paraolímpicos ou Pa-ralímpicos são o maior evento es-portivo mundial envolvendo pessoas com deficiências físicas (de mobili-dade, amputação, cegueira ou para-lisia cerebral) e mentais. Em 2016, o Rio de Janeiro receberá as Olimpí-adas e Paraolimpíadas, logo a Stu-diumais destaca, nesta reportagem, as modalidades adotadas no even-to, os para-atletas famosos, as se-des das Paraolimpíadas anteriores, a história do evento, as conquistas brasileiras e mais.

HISTÓRIA

Realizadas pela primeira vez em 1960, em Roma, Itália, têm sua origem em Stoke Mande-ville, na Inglaterra, onde ocorreram as primeiras competições para deficientes físicos, com a in-tenção de reabilitar militares feridos na Segunda Guerra Mundial.

O sucesso das primeiras competições pro-porcionou um rápido crescimento ao movimen-to paraolímpico, que, em 1976, já contava com quarenta países.

CIDADES SEDE

Na Era Moderna, foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania.

Veja a seguir a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Paraolímpicos.

Todas as sedes dos Jogos Paraolímpicos de Verão:

(Ano - Cidade - País)

1960 - Roma - Itália

1964 - Tóquio - Japão

1968 - Cidade do México - México

1972 - Munique - Alemanha Ocidental

1976 - Montreal - Canadá

1980 - Moscou - União Soviética

1984 - Los Angeles - Estados Unidos

1988 - Seul - Coreia do Sul

1992 - Barcelona - Espanha

1996 - Atlanta - Estados Unidos

2000 - Sydney - Austrália

2004 - Atenas - Grécia

2008 - Pequim - China

2012 - Londres - Reino Unido

Em 2016, os jogos serão sediados no Rio de Ja-neiro. Para o evento, foram criadas duas novas mo-dalidades e o estádio Maracanã está sendo total-mente adaptado, reformado e modernizado. Depois da reforma, sua capacidade aumentará para 82.000 espectadores. As cerimônias de abertura e encerra-mento serão vistas pela televisão por, aproximada-mente, 4,5 bilhões de pessoas no mundo todo.

O BRASIL NA COMPETIÇÃO

Desde 2004, o Brasil já ganhou trinta e duas medalhas de bronze, quarenta de prata e cinquen-ta e uma medalhas de ouro.

PARAOLIMPÍADAS: VOCÊ CONHECE?

Foto: leonneal.com

Paraolimpíadas de Londres em 2012

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Em Atenas (2004), ganhou, no total, trinta e três medalhas, competindo em 13 das 19 modalidades disputadas e ficando em décimo quarto lugar no ranking de medalhas.

Em Beijing (2008), a competição se acirrou, os brasileiros melhoraram sua performance e o país ficou em nono lugar com um total de quarenta e sete medalhas.

Em Londres (2012), o Brasil consegui sua me-lhor colocação nas paraolimpíadas, em sétima po-sição com um total de quarenta e três medalhas.

Essas foram as três paraolimpíadas em que o Brasil realmente se destacou. Somando a quan-tidade de medalhas, temos 123 medalhas con-quistadas em três edições. O Brasil também apre-sentou atletas expressivos como os nadadores Clodoaldo Silva e Daniel Dias e os corredores Lu-cas Prado, Ádria Santos e Terezinha Guilhermina.

Na última Paraolimpíada, realizada em Londres em 2012, o Brasil terminou o evento com 43 me-dalhas, subiu duas posições e terminou em 7º lu-gar na classificação geral.

Na última competição da edição, com a meda-lha de ouro de Tito Sena, da classe T46 da mara-tona, o Brasil encerrou os Jogos Paraolímpicos de Londres com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze, um total de 43 e na sétima posição do quadro geral de medalhas, obtendo a sua me-lhor colocação na história desses jogos.

O país conseguiu um desempenho melhor em ouros do que na última edição dos Jogos, em 2008, quando obteve apenas 16 douradas. Mas, na edição da China, no total, o Brasil teve mais meda-lhas, com 47, porém ficou em nono lugar.

Um dos esportes responsáveis pelo bom desem-penho brasileiro nessa edição foi a natação, com nove

medalhas de ouro, todas provenientes de dois atletas. Daniel Dias conseguiu seis e André Brasil obteve três.

Segundo o CPB (Comitê Paraolímpico Brasi-leiro), o resultado era o esperado de acordo com as projeções. “A avaliação é a melhor possível, e atingimos nossos objetivos gerais. Consegui-mos o sétimo lugar no quadro de medalhas e conquistamos 21 ouros, que também foi estabe-lecido pelo CPB”, falou o presidente da entidade, Andrews Parsons.

Sete medalhas de ouro foram trazidas pelo atletismo. Terezinha Guilhermina, sozinha, levou duas. Um dos destaques do país na Paraolimpí-ada foi Alan Fonteles, um competidor do atletis-mo. Ele foi ouro nos 200 m rasos T44 ao vencer o sul-africano Oscar Pistorius, considerado como quase imbatível.

Por competir em casa, espera-se que o desem-penho do país melhore ainda mais na próxima edi-ção dos Jogos, em 2016.

“Estes Jogos nos deixaram algumas lições, como a de diversificar a participação de bra-sileiros em outras classes. Queremos ampliar isso para 2016”, falou o presidente do CPB.

Fonte: olimpiadas.uol.com.br/noticias/reda-cao/2012/09/09/brasil-fecha-paraolimpia-da-com-43-medalhas-sobe-duas-posicoes--e-termina-em-7.htm

MODALIDADES

Nos Jogos Paraolímpicos de Londres, tivemos vinte e cinco modalidades. Essas modalidades estão divididas em dois grupos, um de esportes adaptados para os para-atletas e outro para os jo-

Partida de vôlei nas Paraolimpíadas de Londres em 2012.

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gos criados para o evento e para deficientes, como o bocha, goalball e futebol de cinco.

Segue a lista de algumas das modalidades praticadas:

• Atletismo

• Basquete em cadeira de rodas

• Bocha

• Ciclismo

• Esgrima de cadeira de rodas

• Futebol de cinco

• Futebol de sete

• Goalball

• Halterofismo

• Hipismo

• Judô

• Natação

• Remo

• Rugby com cadeira de rodas

• Tênis de mesa

• Tênis

• Tiro com Arco

• Tiro esportivo

• Vela

• Voleibol sentado

• Curling

• Esqui Alpino

CONHEÇA ALGUNS PARA-ATLETAS BRASILEIROS IMPORTANTES

Daniel Dias

Daniel Dias é dono de cinco recordes mundiais na natação e será porta-bandeira do Brasil.

Esporte: natação - classes S5, SB4 e SM5.Data de nascimento: 24/05/1988.Cidade: Campinas, SP.Estreia: 30 de agosto.

Daniel, que nasceu sem os pés e as mãos e que nada desde os 16 anos, hoje, é dono de cinco recordes mundiais na natação, quebrados no último mundial, na Holanda.

Daniel foi o porta-bandeira do Brasil na abertura dos Jogos Pa-raolímpicos de Londres, em 29 de agosto. Ele é um dos quatro brasileiros que já receberam individualmente o Prêmio Laureus, o “oscar” do esporte, em 2009 (os demais são Pelé, Ronaldo e o skatista Bob Burnquist, além da seleção pentacampeã de futebol, em 2003).

Terezinha Guilhermina

Terezinha deficiente visual mais rápida do mundo nos 100m, 200m e 400m.

Esporte: 100m, 200m e 400m na categoria T11 (deficientes visuais).Data de nascimento: 3/10/1978.Cidade: Betim, MG.Estreia: 1º de setembro.

A velocista conta que começou no esporte disputando provas de natação, mas passou para o que realmente gostava – o atletis-mo – quando ganhou um tênis de presente da irmã. Hoje, é a deficiente visual mais rápida do mundo, dona dos recordes mun-diais nos 100m (12,04s), nos 200m (24,6s) e nos 400m (56,14).

Em Londres, participou de sua terceira Paraolimpíada. “Será a principal da minha vida. É para esta que me considero mais bem preparada”, disse à BBC Brasil.

Terezinha compete com vendas coloridas, que se tornaram sua marca registrada. Ela trouxe oito vendas para Londres – uma para cada prova que disputou, entre eliminatórias e finais.

Foto: dc600.4shared.com

Foto: theconversation.com

http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/09/09/brasil--fecha-paraolimpiada-com-43-medalhas-sobe-duas-posicoes-e--termina-em-7.htm.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/08/120816_para-olimpicos_perfil_pai.shtml.

AlunosPedro Carvalho Campos Faria, Giancarlo Castro,

Luiza Camapum, Filipi Ramos, Victoria Faria, Maria Clara Azzi,

Júlia Toledo, Yasser Gabriel Saboya, Gustavo Campos,

Maria Eduarda Guedes, Leonardo Chaves, Ana Laura Leiria,

João Pedro Biagi, Isadora Oliveira - 7º ano B

Professora orientadora Ana Paula de Melo Fernandes Reis

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A MISSÃO DE SER UM PARA-ATLETA NO BRASIL

O engenheiro da computação, Leandro Pereira Machado, de 37 anos, não nasceu com deficiência física. Em setembro de 2009, ele sofreu um acidente automobilístico no qual foi atingido por um motorista alcoolizado. Dessa forma, Le-andro adquiriu a deficiência – ele sofreu amputação da perna esquerda. Mas sua vida não mudou para pior com esse acidente. Ele se tornou um para-atleta. Confira, na entrevista a seguir, um exemplo de superação e garra.

Quais são as maiores dificuldades que você enfrenta no seu dia a dia?

Minha maior dificuldade é conciliar o treinamento de alto rendimento com o meu trabalho.

Você já sofreu algum tipo de pre-conceito por ter essa deficiência?

Não que tenha notado. Mas se tiveram a intenção, perderam tempo. (risos)

Você pratica qual(is) esporte(s)?

Eu pratico Triathlon – que envolve a natação, o ciclismo e a corrida.

Já participou de alguma edição das Paraolimpíadas?

Não. Mas pretendo. Em 2013, fui vi-ce-campeão da minha categoria no paratriathlon.

Qual foi sua reação ao participar de sua primeira competição?

Bem... (risos) Não foi uma das ex-periências das mais confortáveis. Como a competição começa com a natação, eu estava acostumado apenas com piscina, e a largada foi no lago Paranoá, em Brasília, lago com a água “toda mexida”. Minha primeira sensação foi de pânico, mas, ao final, eu disse: “Este é meu esporte favorito.”

De que forma você se prepara antes das competições?

Treino todos os dias, com duas fol-gas no mês, antes e depois de meu trabalho, sempre alternando corrida e bike pela manhã, e natação à noite. Tenho um rigor com a alimentação. Ela favorece bastante quando é feita de forma saudável e balanceada.

Qual foi a reação de sua família ao saber que, mesmo sua deficiência,

nesse país. E é gritante a desigual-dade em relação a países como Es-tados Unidos, Canadá e Inglaterra.

Qual sua lição de vida depois de todas as dificuldades por que você já passou?

Minha grande lição de vida é poder acordar todos os dias e fazer coisas de que gosto muito... Mas há um texto do Mario Quintana que resume o que sou dia a dia:

“Existe somente uma idade para a gente ser feliz,  somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos  e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificul-dades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apai-xonadamente  e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria ima-gem e semelhança e vestir-se com todas as cores, e experimentar todos os sabores, e entregar-se a todos os amores sem pre-conceito nem pudor. Tempo de entusias-mo e de coragem, em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfren-ta com toda a disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso. Essa idade, tão fugaz na vida da gente, chama-se presente, e tem a du-ração do instante que passa...”

Alunos Eduardo Daia, Aline Baêta, Amanda Santana,

Giovana Couto, João Pedro Carvalho,

Murilo Sahium, Arturo Bermudez,

Maria Fernanda Rodrigues, Mariana Machado,

Fernanda Stasinafo, Júlia Leiva, Mariana Yano,

João Vitor Tavares, Pedro Trentino, Lucas Palhares,

Victor Cardoso, Alessandra Cunha, Bryan Andraus,

João Pedro Albuquerque e Renata Vilela - 7º ano A

Professora orientadora Ana Paula de Melo Fernandes Reis

iria praticar esportes? Ela o apoiou?

Com o trauma, o sofrimento maior ficou com a família. Sempre gos-tei de esportes, mesmo que fosse apenas para manutenção da forma física, mas foi gradativo o início es-portivo. Comecei pela natação e fui migrando, aos poucos, para o ciclis-mo e a corrida. Até porque as próte-ses possuem um custo muito alto.

Em que fez você se inspirou para ser um para-atleta?

Como disse, foi gradativo esse pro-cesso, e foi crescendo a resistência, a superação e a vontade de ser ain-da melhor.

Quais são seus maiores desafios?

Eu mesmo! (risos). Acho que é con-tinuar a custear esse esporte, que é muito caro, e lidar com essa vontade de vencer sempre.

Quantos troféus e medalhas você já conquistou? Qual foi sua sensação?

Já tenho muitas e faz apenas 4 anos que estou em competições, entre natação, corrida e triathlon. Vou falar do triathlon, porque ele é mais signi-ficativo para mim. Foi com ele que pela primeira vez ganhei um cam-peonato brasileiro em João Pessoa. Fiquei emocionado pela transforma-ção de vida que estava ocorrendo, e, apesar de todos os reveses, me sen-ti mais forte, determinado e feliz.

Você possui algum patrocínio?

Não tive ainda. Tudo foi conseguido através do meu trabalho, amigos e família.

O que você acha do desempenho do Brasil nas Paraolimpíadas?

Temos atletas ótimos sem a infra-estrutura necessária para ser atleta

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Você sabe o que é vacina? Vacina é um tipo de substância que é feita a partir de vírus ou bactéria a qual é introduzida no corpo humano a fim de proteger as pessoas contra as doenças. Sua função para o ser humano é fundamental. Confira, a seguir, o histórico das vacinas no Brasil, a importância da vacinação (principalmente para as crianças) e outras curiosidades sobre o assunto.

CONCEITO

A vacina é uma substância utilizada para a pre-venção de doenças como poliomielite, tétano, cóle-ra, entre outras. Nela, há partes de bactérias ou vírus (enfraquecidos ou até mortos) que servem para fazer o corpo produzir anticorpos, prevenindo a doença.

HISTÓRIA DA VACINA

Pelos registros, é possível afirmar que a pri-meira vacina foi produzida há mais de 200 anos, contra varíola, doença grave que matava ou dei-xava a pessoa com o rosto marcado por cicatrizes feias e profundas. Você sabe quem a fez? Um mé-dico inglês chamado Edward Jenner.

Em 1796, Edward notou feridas nas tetas das vacas que se pareciam muito com as que os seres humanos possuíam quando contraíam varíola. Algo de diferente despertou a sua atenção: as mulheres que trabalhavam na ordenha também tinham essa doença, só que de forma mais amena. Parecia que elas tinham se tornado imunes à doença.

Logo depois dessa observação, ele recolheu o líquido das feridas dessas tetas e pôs em cima de arranhões que ele fizera no braço de um menino. O garoto teve um pouco de febre, porém se recupe-rou facilmente, tornando-se imune à doença.

AS VACINAS NO BRASIL

As primeiras vacinas chegaram ao Brasil no ano de 1804, ao Rio de Janeiro, na transição do século XIX para o século XX. A cidade apresenta-va muita sujeira e comprometimentos no sanea-mento básico. Por isso, a proliferação de doen-ças como a febre amarela, varíola, tuberculose e peste era comum.

VACINAÇÃO INFANTIL

Edward Jenner por John Raphael Smith - 1800.

Foto: cs.wikipedia.org

Foto: dollarphotoclub.com

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Navios provenientes de outros países não faziam parada nos portos do Rio de Janeiro porque corriam risco de contaminação. Milhares de imigrantes faleceram naquela época por doenças infecciosas.

VACINAÇÃO EM CRIANÇAS

Desde os primeiros momentos de vida de uma criança, a vacinação é importante para prevenir doenças que podem matar. Algumas doenças consideradas graves são: febre amarela, hepatite B, difteria, coqueluche, tétano, paralisia infantil.

Para que o bebê esteja protegido desde o início de sua vida, há um calendário de vacinação que deve ser obedecido. A BCG é a primeira dose, ela protege contra formas graves de tuberculose.

Logo no primeiro mês de idade, a criança re-cebe também a primeira dose da vacina contra a hepatite B. Aos três meses, é dada a dose da Trí-plice, a qual protege contra difteria, coqueluche e tétano. Entre outras vacinas que a criança precisa tomar, está a Antipólio Oral, uma das mais impor-tantes. Ela protege contra a paralisia infantil. Não podemos esquecer que essa vacina precisa ser reforçada no decorrer da vida da criança, acom-panhando as campanhas públicas de vacinação, já que, pelo calendário vacinal da Sociedade Bra-sileira de Pediatria, a idade para tomar as vacinas infantis se estende até os dezesseis anos.

As vacinas são oferecidas no serviço de saúde pública, porém algumas, consideradas do grupo especial, envolvendo outros tipos de doenças, são encontradas somente na rede privada. Por exem-plo, a vacina da varicela (contra a catapora) é apli-cada a partir de um ano de idade. Ao pagar, é pos-sível vacinar ainda contra a doença pneumocócica (bactéria responsável pela maioria das pneumo-nias adquiridas na comunidade). A Anti-Pneumo-cócica é aplicada a partir dos dois anos de idade. 

Doenças como a paralisia infantil foram erradi-cadas no Brasil graças às inúmeras campanhas e investimentos feitos pelo Governo Federal. A me-ningite, por exemplo, é uma doença grave e pode ser evitado com a vacina, que deve ser aplicada no bebê com oito semanas de idade através da HIB, a qual protege contra algumas formas invasivas de Haemophilusinfluenza e tipo B, causador não só da meningite, mas também da pneumonia e epiglotite.

Nos primeiros anos de vida de uma criança, é importantíssimo manter o cartão de vacinação atualizado, porque cada vez mais há doenças que colocam a saúde em risco, tais como sarampo,

HPV

O HPV é a sigla para o Vírus do Papiloma Humano, e vem do inglês Human Papiloma Virus, nome de um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes.

É conhecido como verruga genital, crista de galo, figuei-ra ou ainda cavalo de crista. Pode provocar a formação de verrugas de tamanhos variáveis na pele, nas mucosas, nos lábios, na boca, nos genitais e uretra; em alguns casos é as-sintomática. As lesões nos genitais podem ser de alto ris-co, porque são precursoras de tumores malignos, especial-mente o câncer de colo de útero, responsável pela segunda maior causa de morte de mulheres por tumor no mundo; a primeira é o câncer de mama. Todos os anos, mais de 5 mil mulheres morreram em decorrência da doença no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 290 milhões de mulheres no mundo possuem o HPV.

As vias de transmissão podem ser: sexual, sendo consi-derada uma DST (doença sexualmente transmissível), e não sexual, pelo contato direto de pele e mucosas infectadas, pelo uso de instrumentos cirúrgicos não esterilizados ade-quadamente, e ainda materno-fetal, que ocorre durante o parto, sendo que a via sexual representa a maioria dos casos.

O exame de prevenção do câncer de colo de útero é o Pa-panicolau e deve ser feito periodicamente.

Não há tratamento específico para a eliminação do vírus do HPV, sendo assim, o tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado, dependendo do número e extensão e localiza-ção das lesões. Pode ser usado laser, eletrocauterização, áci-dos e medicamentos que melhoram o sistema imunológico.

Em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) lançou uma campanha nacional para imunizar meninas de 11 a 13 anos contra o HPV. A vacina aplicada no Brasil é a quadrivalente, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, com efi-cácia de 98%, protegendo o indivíduo dos tipos 6, 11, 16 e 18 da doença. Ela foi desenvolvida sem nenhuma parte do HPV, sintetizada em laboratório de maneira que seja semelhante à cápsula do vírus. Dessa forma, após receber a vacina, o organismo será estimulado a produzir anticorpos específi-cos para cada tipo de HPV, que farão o papel de inativá-lo, impedindo a sua instalação e multiplicação.

O Ministério da Saúde recomenda que a adolescente seja submetida a três doses da vacina, sendo a segunda, seis me-ses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a primei-ra dose. Apesar de haver mais de uma centena de tipos de HPV, a maioria das infecções é causada por quatro variantes. As 16 e 18 (consideradas de alto risco) são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os tipos 6 e 11, respondem por 90% das verrugas genitais (de baixo risco).

AlunosEduardo Ferro Barbosa , Alessandra Cunha, Mariana Yano Lima - 7° A

Mariana Valença Câmara - 7° B

Professor orientadorLuciano Gonçalves Machado - Ciências

Referências:

saude.gov.br | significados.com | minhavida.com | tuasaude.com.br | drauziovarela.com.br

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VACI

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febre amarela, rubéola e caxumba. Elas todas são controladas pelas vacinas.

Até a idade de seis anos, há uma diminuição no número de vacinas obrigatórias. Mesmo assim, é necessário ficar atento, pois a antitetânica, por exemplo, é uma vacina que precisa ser reforçada de dez em dez anos, depois da primeira dosagem.

PANORAMA DA VACINAÇÃO: ESCUTANDO QUEM SABE DO ASSUNTO!

“Conforme a Dra. Márcia Barsanti, Imuno-logista da USP (Universidade São Paulo) e Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Imunizações, além de Diretora do VACI-NE - Centro de Vacinação [...], ‘A prevenção é a meta da medicina do terceiro milênio. O desenvolvimento de novas vacinas, porém, não depende unicamente das pesquisas científicas, mas também de vontade políti-ca e econômica’. Ela conta que existem hoje em dia aproximadamente oitenta vacinas em diferentes fases de desenvolvimento, pesquisa e implantação, comprovando que teremos brevemente grandes avanços em relação à vacinação.”

Fonte: www.boasaude.com.br/artigos-de-sau-de/3979/-1/vacinacao-prevenindo-doencas

Sabemos que a prevenção é o melhor cami-nho, por isso é preciso estar atento à vacinação. Muitas vezes, uma vacina pode mudar a vida de toda uma família. Faça a sua parte!

Em caso de dúvida sobre as vacinas ou onde vacinar, ligue para o DISQUE SAÚDE 136 Ouvidoria Geral do SUS (Ministério da Saúde - Brasil).

CALENDÁRIO VACINAL 2014 - RECOMENDAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA

IDADEAo

nascer 2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 7 meses 12 meses

15 meses

18 meses

4 a 6 anos 11 anos 14 a 16

anos

1 BCG ID

2 Hepatite B

3 DTP/DTPa

4 dT/dTpa

5 Hib

6 VIP/VOP

7 Pneumocócica conjugada

8Meningocócica CMeningocócica ACWY conjugada

9 Rotavírus

10 Febre amarela A partir de 9 meses

Hepatite A

11 SCR/Varicela/SCRV

12 Influenza

13 HPV Meninos e meninas a partir de 9 anos de idade

Foto: shutterstock.com

Page 33: Revista Studiumais 2014

33STUDIUMAIS 2014

Vacina famosa

Uma vacina que tem sido muito divulgada, principalmente entre os idosos, é a Influenza. Ela é encontrada em postos de saúde e também na rede privada, e combate o vírus da gripe.

85,8%

VTV

97,2%

Pólio

98,0%

DPT + tetra

96,2%

Hepatite B

99,6%

BCG

85,7%

FA

Gráfico de cobertura vacinal em crianças de 12 a 23 me-ses de idade segundo tipos de vacina, Sarandi-PR, 2004.

Fonte: www.fen.ufg.br/revista/v11/n2/v11n2a17.htm

Alerta:  Mesmo a criança tendo recebido as va-cinas contra a poliomielite (vírus inativados), ela também deverá receber a vacina contra a polio-mielite (atenuada) oferecida nas campanhas na-cionais de vacinação.

Observação: Algumas vacinas podem ser apli-cadas em intervalos flexíveis, como, por exemplo, uma determinada vacina pode ser aplicada entre 12 e 15 meses de idade; com isso, poderá haver diferença entre as datas que informamos aqui e as datas que os postos ou clínicas adotarão. 

O Calendário de Vacinação Infantil pode mudar a qualquer momento.

Ministério da Saúde

guiadobebe.uol.com.br/calendario-de-vacinacao-do-ministerio--da-saude-do-brasil/

tuasaude.com.br

drauziovarela.com.br

boasaude.com.br/artigos-de-saude/3979/-1/vacinacao-prevenin-do-doencas.html

sbp.com.br/pdfs/calendario_vacinal2014

Alunos Laura Seixas, Isabela Saddi, Mariana Fleury,

Paulo Alexandre Balsanulfo, Taciano Rocha,

Isidoro Paiva e Lucas José Souza Cabral - 7º ano C.

Professoras orientadorasElaine Lopes de Oliveira Tavares

Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

Professor colaboradorLuciano Gonçalves Machado - Ciências

1. BCG Tuberculose: Deve ser aplicada em dose única. No entanto, reco-menda-se uma segunda dose da vacina quando, após 6 meses, não se observa cicatriz no local da aplicação. Hanseníase: Em comunicantes domiciliares de hanseníase, independente da forma clínica, uma segunda dose pode ser aplicada com intervalo míni-mo de seis meses após a primeira dose.

2. Hepatite B A primeira dose da vacina deve ser idealmente aplicada nas pri-meira 12 horas de vida. A segunda dose é realizada com 1 ou 2 meses de vida e a terceira dose é realizada aos 6 meses de vida. A partir de 2012, no Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina combinada DTP/Hib/HB (conhecida como pentavalente brasileira) foi incorporada aos 2, 4 e 6 meses de vida. Desta forma, os lactantes que fizerem uso dessa vacina recebem quatro doses da vacina hepatite B. Aqueles que utilizarem as vacinas combinadas acelulares po-dem manter o esquema de três doses de hepatite B (a primeira dose ao nascer, sendo a segunda e a terceira dose aos 2 meses e 6 meses com as vacinas combinadas acelulares - DTPa/IPV/Hib/HB). Crianças com peso de nascimen-to igual ou inferior a 2kg ou idade gestacional < 33 semanas devem receber quatro doses da vacina (esquema 0, 1, 2 e 6 meses): 1a dose ao nascer, 2a dose com um mês após a 1a dose, 3a dose um mês após a 2a dose, e a 4a dose 6 meses após a 1a dose. Crianças e adolescentes não vacinados devem receber a vacina no esquema 0, 1, 6 meses. A vacina combinada A+B (apresentação adulto) pode ser utilizada na primovacinação de crianças de 1 a 15 anos de idade, em 2 doses com intervalo de 6 meses. Acima de 16 anos o esquema deve ser com 3 doses (0, 1 e 6 meses).

3. DTP/DTPa Difiteria, Tétano e Pertussis (Tríplice bacteriana). A vacina DTP (células inteiras) é eficaz e bem tolerada. Quando possível, aplicar a DTPa (acelular)devido a sua menor reatogenicidade.

4. dT/dTpa Os reforços são indicados a cada 10 anos com dT, sendo que preferencialmente o primeiro reforço deve ser realizado com dTpa. Se o adolescente nunca tiver sido vacinado ou desconhecer seu estado vacinal, um esquema de três doses deve ser indicado, sendo a primeira dose com dTpa (pois esta vacina apresenta proteção adicional para coqueluche) e as demais com dT. As duas primeiras doses devem ter um intervalo de dois meses (no mínimo de quatro semanas) e a terceira dose seis meses após a segunda. Alternativamente pode ser aplicada em três doses com intervalo de dois meses entre elas (intervalo no mínimo de quatro semanas).

5. Hib Quando utilizadas as vacinas combinadas acelulares (DTPa/Hib/IPV, DTPa/Hib, DTPa/Hib/IPV/HB, etc), uma quarta dose da Hib deve ser aplicada aos 15 meses de vida. Essa quarta dose contribui para diminuir o risco de ressurgimento das doenças invasivas causadas pelo Hib em longo prazo.

6. Pólio As duas primeiras devem ser do tipo inativada (IPV). As doses subsequentes ficam a critério de cada serviço/pediatra, sendo preferível a vacina pólio oral (VOP). Recomenda-se que todas as crianças com menos

de cinco anos de idade recebam vacina oral (VOP) nos Dias Nacionais de Vacinação, desde que já tenham recebido 2 doses da vacina inativada.

7. Pneumocócica conjugada É recomendável a todas as crianças até 5 anos de idade. Recomendam-se três doses da vacina no primeiro ano de vida (2, 4 e 6 meses) e uma dose de reforço aos 15 meses de vida. Crianças saudáveis que fizeram as quatro primeiras doses com a vacina 7 ou 10 va-lente podem receber uma dose adicional com a vacina 13 valente, até os 5 anos de idade. Crianças com risco aumentado para doença pneumocócica invasiva (DPI) entre 2 e 18 anos devem receber uma dose adicional com a vacina 13 valente. Para crianças ou adolescentes com risco aumentado para DPI (vide recomendações nos CREs - Centro de Referência de Imu-nobiológicos Especiais), recomenda-se também a vacina pneumocócica polissacarídica 23 valente, mesmo que tenham recebido a vacina conju-gada pneumocócica anteriormente. Esta vacina deverá ser aplicada após intervalo mínimo de 2 meses da vacina pneumocócica conjugada.

8. Meningocócica conjugada Recomendam-se duas doses da vacina contra Meningococo C conjugada no primeiro ano de vida, e uma dose de reforço entre 12 e 18 meses de idade, independentemente do fabricante. Após os 12 meses de vida a vacina deve ser aplicada em dose única. A vacina meningocócica C conjugada não deve ser substituída pela vacina polissacarídica na vacinação de rotina. Em virtude da perda rápida de prote-ção, recomendamos um reforço aos 5 anos de idade com meningocócica C conjugada e um segundo reforço preferencialmente com a meningocócica A/C/Y/W135 com 11 anos de idade. Vacina Meningocócica A/C/Y/W135 deve ser aplicada em dose única a partir de 11 anos nos adolescentes.

9. Rotavírus Existem duas vacinas disponíveis. A vacina Rotavírus mono-valente deverá ser administrada em duas doses, seguindo os limites de faixa etária: primeira dose aos 2 meses (1 mês e 15 dias até no máximo 7 meses e 29 dias). O intervalo mínimo entre as duas doses é de 4 semanas. A vacina Rotavírus pentavalente deverá ser administrada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses. A primeira dose deverá ser administrada até no máximo 3 meses e 15 dias e a terceira dose deverá ser administrada até no máximo 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo é de quatro semanas entre as doses. Os benefícios demonstrados com a vacina Rotavírus superam substancial-mente os eventuais efeitos adversos atribuídos à mesma.

10. Febre Amarela Está indicada para os residentes e viajantes para áre-as endêmicas, de transição e de risco potencial. A aplicação desta vacina deve ser feita a partir dos 9 meses. Em situações excepcionais (ex. surtos), a vacina pode ser administrada a partir dos 6 meses. Para aqueles que se mantém em risco, deve-se fazer uma dose da vacina a cada 10 anos. Lactentes com menos de 6 meses em aleitamento materno, cujas mães re-ceberam vacina contra febre amarela devem suspender o aleitamento ma-terno por pelo menos 15 dias. A vacina contra febre amarela não deve ser administrada no mesmo dia que a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e

rubéola) devido ao risco de interferência e diminuição de imunogenicidade. Recomenda-se que estas vacinas sejam aplicadas com um intervalo de 30 duas entre elas.

11. Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela(Vacinas tríplice viral - SCR; quádrupla viral - SCRV; varicela). Aos 12 meses: deve ser feita na mesma visita a primeira dose das vacinas tríplice vital (SCR) e varicela, em administrações separadas, ou com a vacina quádrupla viral (SCRV). A vacina quádrupla viral mostrou-se associada à uma maior frequ-ência de febre nos lactentes que receberam as vacinas varicela e tríplice viral em injeções separadas, na primeira dose. A vacina varicela em dose única mostrou-se altamente eficaz para prevenção de formas graves da doença. Entretanto, em consequência da possibilidade da ocorrência de formas leves da doença, em crianças vacinadas com apenas uma dose da vacina varicela, sugerimos uma segunda dose da vacina. Crianças que receberam apenas uma dose da vacina varicela e apresentarem contato domiciliar ou em creche com indivíduo com a doença devem antecipar a segunda dose, respeitando o intervalo mínimo de 1 mês entre as doses. Durante surtos ou após contato íntimo com caso de varicela, é possível vacinar crianças imunocompeten-tes de 9 a 12 meses, entretanto as doses administradas antes de um ano não devem ser consideradas como válidas. A vacinação pode ser indicada na profilaxia pós-exposição dentro de cinco dias após contato, preferencial-mente nas primeiras 72 horas.

12. InfluenzaEstá indicada para todas as crianças dos 6 meses aos 5 anos de idade, assim como para todas as crianças com mais de 6 meses e adolescentes que apresentarem fatores de risco. As crianças com mais de 5 anos e ado-lescentes sem fatores de risco também podem ser vacinadas.A primovacinação de crianças com idade inferior a 9 anos deve ser feita com duas doses com intervalo de 1 mês. A dose para aqueles com idade entre 6 meses e 35 meses é de 0,25ml e depois dos 3 anos de idade é de 0,5ml por dose. Crianças com mais de 9 anos podem receber apenas uma dose (0,5ml) na primovacinação. A vacina deve ser feita anualmente. A influenza é uma doença sazonal e a vacina deve ser realizada antes do período de maior prevalência da gripe.

13. HPVExistem duas vacinas diferentes, disponíveis no mercado, contra o HPV (papilomavírus humano). A vacina bivalente (16, 18) está indicada para me-ninas de 10 a 25 anos, em três doses. A segunda dose deve ser feita um mês após a primeira e a terceira dose 6 meses após a primeira. A vacina quadrivalente (6, 11, 16, 18) está indicada para meninos e meninas de 9 a 26 anos, em três doses. A segunda dose deve ser feita dois meses após a primeira e a terceira dose seis meses após a primeira.

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O estado de Goiás se destaca no setor da moda com quase 10 mil confecções, crescendo e atraindo pessoas de outras cidades. Apesar de ser um grande centro nesse setor, ainda não possui o destaque que merece por falta de divulgação.

A moda em Goiás vem chamando a atenção de muitos turistas e o estado é considerado uma das referências no mercado nacional. As cidades mais visitadas para a atividade de comércio de moda são: Jaraguá, Trindade e Goianésia.

Jaraguá possui uma localização privilegiada, com produtos no ramo da confecção e vem se destacando nos rankings mais competitivos do mercado de roupas.

Na década de 70, Goiás começou a crescer no ramo do vestuário, e de lá para cá, o mercado só vem se expandindo. Uma das principais características da moda goiana é o preço, considerado razoável e isso seduz os clientes. Atualmente, mais de cinco mi-lhões de peças são vendidas por mês. Clientes que não são só de nosso país, mas de outros como Chile e Estados Unidos são o público alvo desse comércio.

Para participar ativamente no mercado na-cional, Goiás precisa fazer mais investimentos no controle de qualidade dos produtos, além de redobrar sua atenção aos prazos de entregas, algo que faz a diferença. O governo do estado tem apoiado os empresários e através desse cresci-mento, houve até uma redução de impostos sobre vendas internas. A moda em São Paulo, Pernam-buco e Minas Gerais possui grande divulgação e é isso que está faltando para a moda de Goiás.

GOIÁS: O NOVO CENTRO DA MODA?

Foto: shutterstock.com

CURIOSIDADES

Além do setor de confecção, Goiânia é muito conhecida por suas feiras noturnas. Tanto as rou-pas quanto os acessórios são vendidos a preços bem interessantes e há grande variedade de estilos.

Vejamos alguns produtos e a diferença de preço nos shoppings e nas feirinhas:

Anel comprado em uma loja de um shopping, no setor Oeste de Goiânia, custou R$ 59,00.

Vestido de marca elitiza-da comprado na mes-ma loja do Setor Marista, custou R$ 278,00.

Vestido de confecção goianiense comprado em uma loja da confecção no Setor Marista, em Goiânia, custou R$ 118,00.

Anel comprado em feira de Goiânia, custou R$ 5,00.

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UMA OPINIÃO IMPORTANTE: ENTREVISTA COM A DESIGNER VALÉRIA COSTA

Valéria Costa, designer de moda, fez curso de Pedagogia, mas a moda tomou conta de sua vida. Ingressou no curso técnico na Pan Ame-ricana de Artes de São Paulo, no IED - Instituto Europeu de Design (Rio de Janeiro) e trabalha com moda há mais de seis anos, como designer de sapatos, roupas e figurino para TV e shows. Nesta entrevista, vamos conhecer um pouco de seu trabalho e sua opinião sobre a moda goiana.

Onde a senhora trabalha?

Trabalho na TV Globo de Televisão, no Rio de Janeiro/Projac e no Ate-lier Valéria Costa.

A senhora fez o curso de Pedagogia. O que a fez mudar de ideia quanto a sua profissão?

O que me fez mudar de ideia quanto a minha profissão foi o fascínio pela moda; criar, construir uma ideia que surge de várias formas e inspira-ções. Principalmente a criação de sapatos e figurino: é encantador. Traz muito prazer e alegria trabalhar com o que você acredita e ama fazer.

A senhora já trabalhou ou ainda trabalha com algum estilista famoso ou artista?

Trabalho e já trabalhei com vários artistas, dentre eles: Xuxa, Ana Fur-tado, Cláudia Leite, Anitta, Luiza Brunet, Paola Oliveira e outras.

Na sua opinião, por que o polo de confecções está crescendo tanto em Goiás?

Acredito que isso está acontecendo pela oferta grande de mercadorias de boa qualidade que o estado oferece, além de bom gosto e um preço comercial.

Quem a senhora tem como referência para criar suas roupas e sapatos?

Tenho como referências importantes Elie Saab, Valentin, as estampas de Emilio Pucci. No Brasil, admiro muitos, entre eles Glória Coelho, Rei-naldo Lourenço, Tuf Duek.

O que a senhora acha da moda em Goiás?

Não sou uma profunda conhecedora da moda goiana, mas de tudo o que tenho visto, gosto muito e acredito no potencial dela e em seu crescimento, tornando-a parte do circuito da moda.

Você sabia?

O curso de design de moda surgiu porque o potencial do mercado de roupas cresceu significativamente e isso representa crescimento para a indústria.

Goiás hoje se destaca na fabricação de roupas íntimas. Os produtos são ótimos e o preço bem acessível.

Criações da designer Valéria Costa.

www.infoescola.com.br

www.comofazer.org

www.ecoviagem.uol.com.br

www.ambientalistas.ambientebrasil.com.br

Alunos Artur Rodrigues, Felipe Leão, Maria Fernanda Costa,

Julia Rezende, Isa Sahium, Priscyla Oliveira, Isabella Prado,

Rafael Roriz, Amanda Teixeira e José Marques Neto -7º ano A

Maria Fernanda Pedroso, Ana Clara Carneiro, Letícia Simplício,

Heloísa Siqueira, Raquel Talone e Débora Talone - 7º ano C

Professoras orientadoras Elaine Lopes de Oliveira Tavares

Ana Paula de Melo Fernandes Reis

Professora colaboradoraChristianne Milla de Souza - Inglês

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A Matemática tem mostrado diferenças enquan-to ciência pura e trabalho realizado no campo da transposição didática que têm levado educadores e pesquisadores a buscar novas estratégias para superar as dificuldades de aprendizagem em mate-mática, sobretudo para alunos inseridos no Ensino Fundamental. Buscando alcançar essa perspectiva de uma educação matemática diferenciada, com novas metodologias de ensino, propomos no Colé-gio Studium a criação do Laboratório de Matemáti-ca (LM), laboratório este criado em 2008.

O LM se concretiza como uma alternativa me-todológica para a criação de cenários para a in-vestigação. Para Skovsmose (2000) “cenário para investigação” é todo ambiente onde a aprendiza-gem matemática é um processo centrado na in-vestigação, onde conceitos, ideias, intuições, per-cepções e hipóteses possam estar a serviço da aprendizagem, muito mais que fazer matemática com lápis e papel, quadro e giz. Skovsmose (2000, p.6) complementa que “no cenário para investiga-ção, os alunos são responsáveis pelo processo” no qual assumem a exploração e investigação para aquisição de novos conceitos matemáticos, com a intermediação do professor.

Se considerarmos que a aprendizagem mate-mática pressupõe a criação de cenários para in-vestigação, onde o aluno é o agente do seu próprio processo de ensino aprendizagem, o Laboratório de Matemática surge como um importante aliado para a construção dos ambientes de aprendiza-gem, tendo em vista que o laboratório é um local para que professores e alunos coloquem toda a sua criatividade em ação, com recursos didáticos tais como lousa digital, ábaco, balanças, material dourado, fita métrica, dinheirinho, calculadoras com memória, relógio, ampulhetas, sólidos geo-métricos, geoplano, cronômetros, jogos de tabu-leiros e de raciocínio, etc.

Para Varizo (2011, p.24), o laboratório de ma-temática “fortalece a concepção de que a aprendi-zagem se dá por meio da observação e da experi-ência e não pela transmissão de conhecimentos”. Nesse sentido, Freire (1996, p.22) complementa que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. Lorenzato (2006, p.7) define o laboratório de matemática como sendo uma sala-ambiente para “estruturar, organizar, plane-jar e fazer acontecer o pensar matemático, é um espaço para facilitar, tanto para o aluno como ao professor, questionar, conjecturar, procurar, experi-mentar, analisar e concluir, enfim, aprender e prin-cipalmente aprender a aprender”.

Para garantir a qualidade da educação matemá-tica de um LM é necessária uma verdadeira integra-ção na relação professor-aluno amparada no diá-logo, na qual ambos têm papéis fundamentais na criação do conhecimento matemático. É necessária uma “pitada” de curiosidade por parte do professor, e que este busque novas metodologias e formas di-ferentes de abordar os conteúdos de matemática. O Laboratório de Matemática pode ser uma ferra-menta preponderante para gerar no professor as curiosidades necessárias para a criação de novas metodologias de ensino. Nessa perspectiva, Freire (1996) traz que a curiosidade move o professor, e é ela que inquieta e busca novas formas de ensinar e aprender. Freire complementa que:

[...] O exercício da curiosidade convoca a ima-ginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjecturar, de comparar, na busca de per-filização do objeto ou do achado de sua razão de ser. [...] Satisfeita uma curiosidade, a capaci-dade de inquietar-me e buscar continua de pé. Não haveria existência humana sem a abertu-ra de nosso ser ao mundo, sem a transitividade de nossa consciência. (Freire, 1996, p.88).

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA PROPOSTA QUE VALORIZE ESSE AMBIENTE COMO UM CENÁRIO PARA INVESTIGAÇÃO

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37STUDIUMAIS 2014

Buscando alcançar essa perspectiva, a psico-logia sócio-histórica, que tem como base a teoria de Vygotsky, concebe o desenvolvimento humano a partir das relações sociais que a pessoa esta-belece no decorrer da vida. Nesse referencial, o processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão se dando nos diversos contextos sociais. O LM deve ser considerado um lugar privilegiado de sistematiza-ção do conhecimento e o professor um articulador na construção do saber.

Assim, o conceito e, portanto, o conceito ma-temático, não deve ser objeto de simples ensino/transmissão, pois se trata de uma construção men-tal própria de cada sujeito realizada nas suas experi-ências significativas em seu contexto sociocultural.

A escola não pode e não deve buscar “ensinar” conceitos, mas deve ela se constituir em um im-portante espaço sociocultural de oferta de situa-ções significativas e com a mediação do professor a partir das quais a criança possa construir por si só seus conceitos.

Segundo Vygotsky, a construção do conheci-mento é um processo próprio do sujeito. A escola pode participar desse processo criando ou promo-vendo situações significativas para esse sujeito. Não é, pois, apenas pelo uso do código escrito e falado que a escola vai contribuir para que o aluno construa os seus conceitos. É pelo ato de medir, cal-cular, experimentar, analisar, jogar, refletir e agindo sobre instrumentos matemáticos encontrados em um LM, que aluno irá construindo os seus conceitos.

É necessário dar a importância devida aos jogos matemáticos nesse processo de ensino aprendizagem, pois através destes os alunos aprendem a relacionar-se com o mundo, com seus semelhantes, incorporar novas concepções e padrões de comportamento. Brincando os jovens ficam mais alegres, vencem obstáculos e desa-fiam seus limites.

Faz-se necessário, assim, discutir o conceito de jogo e atividade lúdica, quando estamos num contexto de aprendizagem escolar da Matemática. Para tanto, precisamos assumir que a mediação da aprendizagem pelo jogo é complexa e incerta quando se busca garantir a assimilação de de-terminados processos prescritos, principalmente porque a criança é capaz de dar uma resposta que nem sempre é a resposta esperada ou desejada pelo professor, nem tampouco pela escola. Isso ocorre em especial quando ela se vê em atividade lúdica, que é a garantia, de certa forma, do rompi-mento das amarras impostas no contexto didático voltado à imposição de determinadas formas de pensamento matemático.

Esta é uma característica essencial na cons-tituição da atividade lúdica, que é a da liberdade, enquanto espaço nato de produção, geração de novas formas de pensar, de se constituir inteligen-te, mesmo num contexto estruturado em sistema de regras. Jogar revela-se, pois, como espaço de constituição da inteligência, uma vez que, respei-tando o sistema de regras imposto, o jogador tor-nar-se capaz de dar respostas inusitadas e inespe-radas por aqueles com quem partilha a atividade. É fundamental que de início, tais respostas sejam localmente validadas, para posterior validação em campo mais amplo, o que constitui em mais uma finalidade da ação pedagógica.

Retomamos aqui aspectos importantes sobre características do Laboratório de Matemática es-colar e de uma atividade lúdica pautada pelo jogo proposto pelo professor, que cria um espaço de maior liberdade psicológica, quando tais alunos, considerados em dificuldade, acabam por mobi-lizar, gerar e comunicar esquemas mentais. Esta capacidade criativa matemática está associada à característica fundamental do jogo como ativida-de livre num processo de produzir, propor, resolver situações-problemas e nos ambientes de aprendi-zagem que valorize o Laboratório de Matemática como cenário para investigação.

Stênio Camargo DelabonaMestrando em Educação Matemática - UFG

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Ed. Paz e Terra, 2005.

LORENZATO, Sérgio (Org.). O Laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. Coleção Formação de Professores.

SKOVSMOSE, O. Cenários para investigação. Bolema – Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 14, p. 66 – 91, 2000.

VARIZO, Z.C.M. Olhares e reflexões acerca de concepções e práticas no laboratório de educação matemática, In: ______. (Org). Olhares e reflexões acerca de concepções e práticas no Laboratório de Edu-cação Matemática. Curitiba, PR: CRV, 2011.

VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

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POEMAS

NOITEpor Isadora Oliveira - 7º ano B.

Um escurobastante sombrio,era uma noitee um mistério.Teus olhos iluminavama rua,enquanto a noite caíasilenciosa.

Sem amor e liberdade,seja sábio,com delicadeza e vontade.Se na solidão tu andas,diga adeus a tua liberdade.

Enfim, reconheciaum raio de solentre as escuras nuvens do inverno...Apenas o teu raiode amarelo.E tu vais seguindo o teu caminho até teu dia terminar.

RECEITA DE AMIZADEpor Taciano Rocha - 7º ano C.

Para se ter amigos, tem que ser bondoso.Se você agir bem com ele, ele será carinhoso.Se você o fizer se sentir bem, terá amizades como ninguém!

Se alguém for novo na escola ,Faça-o se sentir como os outros.Assim ele será seu amigo.Você terá feito um ato bom.

Para ser feliz ,você tem que ter amigos para te apoiarem em tudo oque for preciso.Assim você fica bem e seu amigo, também! Amigos são o sinônimo de amizade e felicidade!

VERDADEIRA AMIZADE por Maria Clara A. V. de Campos - 7º ano B.

A verdadeira amizadeé testemunha de segredos,sorrisos, lágrimas,tristezas.

A amizade é assim, é sentir o carinho,ouvir o chamado,saber a hora de ficar calado.

É somar as alegrias, é dividir as tristezas,é a certeza da mão estendidanas horas de dureza.

MÃEpor Gustavo Rassi - 7º ano B.

Mãe, um ano em nossa vida.O sol que ilumina.O calor que nos aquece.O abraço que nos protege.A força que nos orienta.O pulso forte que nos educa.Gostaria que fosse eterna,Mas não é possível.Que pena...Somos seu reflexo.Por isso, tentamos sempreSer melhores!

A TEU LADO por Isidoro de Paiva C. Ribeiro - 7º ano C.

Em que oceano pacífico vou te encontrar?Com amor e alegria, vou te achar.Seja na paz ou na guerra,ou na terra, ou na dor, só basta falar de amor!Sentado na beira do universo,com amor ou com dor, saberei viver com alegria e calorse ao teu lado for.

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

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O BRILHO por Ana Júlia Costa - 7º ano B.

O céu brilha junto às estrelas e ao sol.A natureza fica mais bonita com os animais, as plantas e o sol e o céu brilhando e iluminando,deixando tudo mais bonito.

Mas o que faz tudo isso deslumbrante...é viver com os animais bonitos e saudáveis.O mais importante é ver o sorriso no coração das pessoas,porque nada na vida faz sentidose não tocarmos o coração delas.

COMO AFASTAR A TRISTEZA por Arturo Nunes Bermudez - 7º ano A.

Sempre seja alegre.Quando se sentir mal,lembre-se das coisas boas.E sempre veja em sentimentos ruins,sentimentos bons.Tente aprender como ser alegre,sendo amoroso e caridoso,como Deus sempre é conosco.

O ser humano só pensa em objetos,nunca em sentimentos.Esse é o motivo de tanto sofrimento.

RECEITA DE ARRUMAR GAVETASpor Luana Taquary Miccieli - 7º ano A.

Separe coisa por coisa.Desfaça-se do difícil;do velho, do vazio...Sinta-se livre!Coração cheio de lembranças,bilhetes, fotos, carinho! Sorria para as sete cores do arco-íris! Sorria para o futuro, para o mágico!

Os sinos anunciam as surpresas do destino...No coração estarão!

MÉDICO DO AMORpor Valentina M. Palmerston - 7º ano B.

O amor é complicado,porém sagrado.Cheio de traição,que faz doer meu coração.Os corações partidos,não passam despercebidos.E quem irá nos ajudara nos esquecermos de amar?!O médico, o médico do amor...Que passa a vidacuidando da dor.

FANTASIApor João Pedro Biagi - 7º ano B.

Hoje em dia,só nos resta uma esperança:a fantasia presente em todas as crianças.Os adultos falamque temos de viver a realidade,mas a fantasia traz liberdade!Sonhar é bom...Então por que temos de parar?Um navio pirata, “aliens”, gigantes…Acorda, criança!!!Não! São vocês que devem acordar!Começar a sonhar,navegar na fantasia...É disso que precisamos!Não queremos guerra,somente paz!!!Os mais sábios são aquelesque aprendem a sonhar,para criar, melhorar, transformar…Imagine, sonhe, penetre na fantasia.Somente assim chegaremos à verdadeira alegria!

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POEMAS

AMOR por Raquel Prado Talone - 7º ano C.

Amor, lute para conquistá-lo.Lute para que ele não vá embora.E se tiver que lutar para que ele não sofra,lute!

Amor! que emoção,maravilhosa sensação!

Amor, fantasia ou realidade,ele existe...De verdade!

Lute para encontrá-lo.Não precisa trancá-lo.Apenas o faça feliz!

Aqueles que nascem ou adquirem alguma defici-ência ao longo da vida, são pessoas que sofrem gozações, têm a autoestima baixa e se isolam do mundo. Mas algumas dessas pessoas preferem passar por todas essas barreiras, tornam-se guer-reiros, superam: superam o preconceito, superam a baixa autoestima e a solidão! Mostram que não é a ausência da visão, da perna, do braço ou outras deficiências o limite delas!Para essas pessoas, existem as Paraolimpíadas, nas quais todos esses guerreiros, superadores do mundo todo, reúnem-se em uma competição que acontece a cada 4 anos, logo após as Olimpíadas. Eles nos dão uma verdadeira lição de vida! Mos-tram-nos que podemos vencer sim. Isso só depen-de de nós mesmos.

Se você admira a superação, admire também esses atletas. Assista aos jogos paraolímpicos e torça por nossos guerreiros. Ou se você conhece alguém que tem alguma deficiência e prefere se isolar, ajude-o e faça parte da campanha SUPERAÇÃO, com apoio do Colégio Studium Ensino Fundamental.“Você pode vencer sim; basta querer!”O Studium apoia esta ideia, e você?

www.studiumensinofundamental.com.br

Aluna: Aline Baêta Branquinho - 7º ano A.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

Foto: dollarphotoclub.com

SUPERAÇÃO!

RECEITA DE FANTASIA por Lucas José Souza Cabral - 7º ano C.

Tudo o que você precisaé muito fácil, eu te digo:um lápis na mão e uma boa imaginação;abra a sua mente, deixe-a fluir plenamente.

Água na bruxa,você pode jogar.Molhada e gritando ela vai ficar.

No fogo do dragão,você pode se queimar,mas é só pegar uma espadae cortar até parar.

Um imaginador você é ,eu te digo,e para próxima aventura ,eu te espero comum sorriso.

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

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COMEÇAR DE NOVOpor Marcos Vieira Granato - 7º ano B.

Ódio, tristeza, agonia,como uma bala que atravessa nosso corpo,a dor...Tudo isso proporcionadopor simples palavras pontudasque nos cortam como faca.Mas...felicidade, amor, amizade!Como acordar em um campo ensolarado! Como o vento que nos atravessa suavemente...Tudo isso proporcionado pelo simples ato de ser gentil e carinhoso...como o beijo que nos consome por dentro.Isso é o ato de começar de novo!Isso é o amor!

O FUTURO por Jordana Barbosa - 7º ano C.

O futuro poderá ser triste,mas como não estamos no futuro,vamos fazer do agora,um agora próspero,para termos um futuro melhor.

Melhor como?Melhorando o que temos de ruim dentro de nós.As pessoas só se preocupam com o ter e não com o ser.

“Ser melhor do que fui ontem, pensar como serei melhor amanhã...”Agora só depende de você.

RECEITA DE CURAR SAUDADESpor Leonardo Chaves - 7º ano B.

Feche os olhos,pense sempre em coisas boas.Beba água e pratique paciência.Tente praticar caridade,para esquecer a saudade.

Tire sua cabeça do ar,e a ponha no chão,abrindo o seu coração;E não se esqueçade que as pessoas nunca te deixam,pois estão no seu coração.

O CORAÇÃOpor Letícia Déroulède - 7º ano B.

Vermelho como uma flor,Com sentimentos de amor...Dentro do coração, Sempre há uma paixão.

Uma pessoa o ocupa,Fazendo-o acelerar...Com uma simples palavra,fazendo-a sonhar.

Paro no tempocom o que sinto no coração.Sendo boa ou ruim,sempre tenho compaixão.

Amar e amar,até o mundo acabar...Com o coração na mão,te amarei para sempre então.

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POEMAS

RECEITA DA FELICIDADEpor Maria Eduarda M. Guedes Coelho - 7º ano B.

Hoje em dia,muitos pensamque a fórmulada felicidadeé o dinheiro.Mas não ébem assim não.A fórmula dafelicidade,vem de dentrodo coração,com pessoasamadase muita diversão.

OBRIGADA DEUS por Victoria Faria de Oliveira - 7º ano B.

Deus é o todo poderoso:Ele quem criou nosso mundo maravilhoso.

Criou o céu e o mar.Criou também a Terra e o ar.

Ele nos deu a vida, a amizade.Criou as crianças e um arco-íris de verdade...Tudo o que traz felicidade.

Deus colocou os pássaros no céu,esquilos nas árvores e peixes na água.

Tudo é perfeito: as flores têm cores,o céu é azul...Os pássaros cantam uma linda canção,que alegra o meu coração.

Deus é o criador.Ele quer que toda criaturaviva com muito amor.

Quando uma pessoa nasce, ela pode ser normal ou ter algum problema. Mas não podemos achar que as crianças com problemas não sofrem por causa disso. Elas sofrem por serem discriminadas e re-jeitadas por outras pessoas que se dizem normais. Temos que lembrar que todos somos iguais e não devemos excluir ninguém.

Pense: E se fôssemos nós que estivéssemos no lugar delas?

Respeite e ame como gostaria de ser amado e respeitado.

Abrace essa ideia.

Apoio:

Studium Ensino Fundamental Abracei - Autismo e Deficiências Sensoriaiswww.studiumensinofundamental.com.br

Aluna: Ana Luísa R. Carvalho - 7º ano C.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

VOCÊ É ESPECIAL, CRIANÇA ESPECIAL COM AUTISMO!

Foto: dollarphotoclub.com

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

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RECEITA DE IMAGINARpor Petra Moussa - 7º ano B.

A imaginação que criamos quando pequenos,dura para sempre no seu coração.

Essa imaginação é algo alegre,algo que você cria,não só quando pequeno, mas sim, toda a vida.

Imaginar é saudável,é alegre, é divertido;é disso que o mundo precisa.

Imaginar é fácil:primeiro, abra a mente;segundo, tire a tristeza;terceiro, crie a alegria.

RECEITA DE AMOR IMPOSSÍVELpor Pedro Carvalho Campos Faria - 7º ano A.

Sei que nunca vamos existir eu e você,Mas vale a pena insistir.Confesso que te amo de paixão.Você roubou meu coração.

Não ligo em me expressar,Pois não tenho medo de te amar.E assim seráAté o mundo acabar.

Amor impossívelÉ como um diamante:Cai muitas vezes,Mas não quebra nenhum instante.

RECEITA DE COMO DANÇAR NAS FLORESpor Laura Barros - 7º ano B.

Saia de dentro da rosa, sem pressa.Pegue um lírio e comece a cheirar,e, com o seu doce perfume,se encontrará...

A violeta tão pequenininhavai deixando cair suas folhas e pétalas...E, de folha em folha,você vai pulando e dançando.

Quando terminar,o girassol estará esperandoe lá você poderá girar até à lua chegar.

Cuide do seu jardim,pois um diaele pode acabar...

RECEITA PARA ACABAR COM A TRISTEZA por Camila Rizzo. - 7º ano A.

Lembre-se daquele momentobrincando, sonhando.Lembre-se de você se divertindo,de você cantando.

Invente uma brincadeira,chame seus amigos e primospara brincarem com você.

Olhe além do horizonte,a imaginaro que se pode encontrar.

E para terminar,nunca pare de sonhar!

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VIDEOCONFERÊNCIA COM O LINGUISTA MAURO FERREIRA

No último dia 20 de outubro de 2014, um grupo representativo de alunos do 7º ano, acompanhado pelas professoras Ana Paula e Elaine, tiveram o pra-zer de entrevistar o linguista Mauro Ferreira, autor da gramática adotada em nossa instituição, no Ensino Fundamental II. A videoconferência ocorreu na edito-ra FTD e durou por volta de uma hora e meia. À opor-tunidade, com seu bom humor, disposição e clareza, Mauro Ferreira falou um pouco de seu trabalho de criação, bem como a importância do uso da língua, utilizando a prática do dia a dia para exemplificar a teoria. E isso é o diferencial em sua obra.

Repletos de curiosidades, os alunos puderam vi-ver também a quebra da imagem intocável e distan-te que muitas vezes é cristalizada sobre os autores de gramática. O linguista, muito além de explicar so-bre o trabalho da sociolinguística (ramo da linguísti-ca que estuda a relação entre a língua e a sociedade), acrescentou, com seus exemplos da vida real, a es-sencialidade do ser humano em sua atuação. Seja pela intelectualidade, ou pelo trabalho comum, cada um, em seu ofício, possui sua habilidade e sua con-tribuição para harmonizar o todo. Enfatizou a impor-tância de nos libertarmos do preconceito linguístico acerca do não uso da norma padrão e valorizar cada situação – contexto – ao uso da língua.

Para finalizar sua exposição, o autor, de forma especial, apresentou a necessidade de combater-mos o ensino gramatiqueiro da língua e reforçar-mos um estudo voltado para o prático, rotineiro, aquilo que é dinâmico e próximo à realidade dos nossos alunos. Enfatizou a adequação das diver-sas normas que existem em qualquer língua – a adequação à situação de uso da língua em diver-sos contextos. Para enfatizar a fala do autor, segue a resenha “A língua de Eulália”, escrita pela profes-sora Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

Professora Elaine Lopes

BAGNO, Marcos. 1997. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto.

A língua de Eulália: novela sociolinguística é o primeiro livro no campo da educação sociolinguís-tica do professor de Linguística da Universidade de Brasília Marcos Bagno. Escrito em 1997, o au-tor, nessa novela, através das personagens “alu-nas” Vera, Sílvia e Emília, da professora-educadora doutora Irene e da amiga e ajudante Eulália, expli-ca a problemática da pluralidade de normas lin-guísticas dentro do universo da língua portuguesa, sempre negada por nossa tradição educacional.

Todos os capítulos são intitulados com frases e expressões conforme o assunto abordado. Há também subcapítulos com explicações dos fenô-menos que se referem ao ponto de discussão. São, ao todo, 22 capítulos, inclusa a parte de conside-rações finais.

A novela sociolinguística tem um enredo cujo ponto central é a língua portuguesa em todos os seus âmbitos – social, cultural, educacional, polí-tico, artístico, etc. As personagens amigas, todas universitárias e jovens entre 19 e 21 anos, são pro-fessoras primárias de um colégio em São Paulo e vão passar as férias na casa da tia de uma delas num sítio no interior do mesmo estado, mais pre-cisamente na zona rural de Atibaia. Dessa forma, conhecem, já no táxi, o filho de Eulália, Ângelo, que as conduz ao sítio onde moram a professora e tia de Vera, Irene, e também Eulália. O ponto de intro-dução das “aulas sociolinguísticas” surge quando Sílvia, num comentário, relata ter que se segurar para não rir das coisas que Eulália disse quando estavam almoçando, o que é confirmado por Emí-lia, citando: “os pobrema”, “os fósfro”, “percurá os hôme”. De imediato, Irene responde usando uma expressão em italiano, incompreensível por am-bas. E ainda justifica que Eulália não fala errado

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nem merece ser alvo de risadas e gozações, sem-pre com um tom gentil e seguro do que declara. Eulália fala um “português de uma classe diferente da nossa”. Esse comentário gera a curiosidade e instiga as jovens, como que desafiando a profes-sora a convencê-las do que afirmara.

As aulas começam tanto para as personagens quanto para os leitores. A primeira reflexão de Ire-ne já mostra bem o que virá à frente: “Se conhe-cêssemos melhor o português não padrão, talvez conseguíssemos identificar as diferenças que o distinguem do português-padrão.” A personagem está elaborando um livro com todos os seus estu-dos e reflexões sobre isso.

A professora Irene, assim como muitos profes-sores universitários educadores realmente, apre-senta conceitos, regras, exemplos e análises de forma didática interacional e instigante, suscitan-do a curiosidade e a investigação de suas alunas. Sempre remete a situações cotidianas, associan-do prática à teoria. A professora demonstra ser adepta da pedagogia democrática, por ser extre-mamente coerente em seu discurso e prática.

Dentre os conhecimentos que expõe, desta-cam-se os que se referem ao PNP (Português Não Padrão) como língua com regras coerentes, lógica linguística perfeitamente demonstrável, desmiti-ficando a noção do erro por ser cômoda, dispen-sar-nos ir a fundo e descobrir verdadeiramente as razões de ele ser como é. Para a professora, erro é falar uma forma que não existe em nenhum regis-tro de variedade do português do Brasil. O diferen-te, portanto, não é erro.

Prosseguindo com suas aulas e com vistas a resolver o conflito, a protagonista doutora recorre a procedimentos históricos de formação da língua portuguesa, definindo processos, dentre os quais, destacamos: o Rotacismo (fenômeno linguístico de transformação do L em R em encontros con-sonantais, como PRANTA em vez de PLANTA, co-mum em várias regiões do Brasil e, por isso, partici-pante da formação da língua portuguesa padrão ao longo dos séculos); a Rotatização do “L” nos en-contros consonantais; eliminação das marcas do plural redundantes, cujo objetivo do falante é obter uma “língua enxuta”; os Brasileirismos linguísticos (convivência com outras línguas por influência da presença de outros povos; característicos do por-tuguês do Brasil x o de Portugal e de ex-colônias africanas); a Analogia e seus fenômenos (explican-do casos como o do pronome apassivador “se” e o plural dos verbos na voz passiva sintética para a suposta concordância com o sujeito paciente; a pronúncia da vogal E e O em formas nominais e verbais); a Hipercorreção (citando o particípio pas-

“Ecoturismo é um segmento de atividades turísticas que utiliza de forma sustentável o patrimônio cultural, incentiva a conser-vação de lagos, rios, florestas, bosques e outros, em busca da conscientização ambientalista.”

www.turismo.gov.br

Buscando essa ação consciente no meio am-biente, aliando turismo à ecologia, apreciam-se lugares como:

• Chapada Diamantina;

• Bonito;

• Rio Araguaia.

Participe da Campanha Nacional do Ecoturismo!Pratique essa ideia de ação consciente! Divirta-se, passeie e não deixe nenhuma marca de destruição. O Studium aderiu a essa ação.

www.studiumensinofundamental.com.br

Aluna: Isa Sahium - 7º ano A.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

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ECOTURISMO JÁ!

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sado de verbos que o admitem em duas formas, passando a regra para os demais) e outros.

A professora não apenas expõe e explica con-teúdos. Ela também os contextualiza cultural, po-lítica e socialmente, quando aborda questões tais quais: a necessidade de modificarmos nossa ma-neira de encarar o PNP, libertando-nos de todos os preconceitos que nos impedem de ter uma visão dos fenômenos da língua e transformar nossa ma-neira de trabalhar a língua padrão; a funcionalidade do PNP, apontando explicações lógicas para con-teúdos ilógicos na morfologia do PP, como a con-jugação verbal nas pessoas TU e VÓS, o que pode representar um ótimo argumento para os questio-namentos de nossos alunos de ensino fundamental e médio; a cobrança de aspectos funcionais da lín-gua, aspectos relacionados ao uso corrente e não a exceção da exceção, para punir os alunos e ratificar a visão de que a língua portuguesa é difícil; a neces-sidade de revisar as definições tradicionais dadas a certos tempos verbais quando comparadas à reali-dade (pretérito mais que perfeito- forma sintética e analítica, presente, passado breve, etc.); o ensino de aspectos mais interessantes, dinâmicos de fenô-menos linguísticos mais próximos de nós e dos alu-nos (sinônimos, coletivos, análise sintática); a não existência de nenhum sistema escrito capaz de re-produzir com fidelidade a riqueza da língua falada; a língua escrita, como registro permanente, ser usada para a transmissão do saber e da cultura, por isso a necessidade de ser valorizada, mas não endeusada, como um instrumento de tortura, discriminação da língua falada; a língua escrita como uma represen-tação simbólica da língua falada, e não um retrato fiel dela; a média da escolaridade do brasileiro (qua-tro anos e meio) baixa por ser um país de destaque na industrialização e na economia mundiais; rela-ção da norma-padrão e o poder político; o determi-nante da classificação das variedades linguísticas e a escolarização, daí a noção de variedades cultas e

menos cultas ligadas ao nível de escolarização do falante; a representação da escolaridade como um funil por onde só passa uma porcentagem relati-vamente pequena de brasileiros, revelando que, no Brasil, a escolaridade plena acompanha a injustiça social e a desigualdade econômica; e tantas outras.

Bagno usa metáforas, comparações para ex-plicar, através das intervenções de Irene e consi-derações de suas alunas, os fenômenos linguís-ticos do PNP, transmitindo também belas lições de vida, do não preconceito, do viver/conviver em harmonia dos diferentes e da tolerância – uma verdadeira lição de amor ao próximo. Percebemos isso nas partes que se referem a sugestões para intervenções dos professores em aula: “Eu digo ao meu aluno que ele pode falar bonito ou bunito, me-nino ou minino, mas que só pode escrever BONITO e MENINO, porque é preciso uma única ortografia, para que todos possam ler e compreender o que está escrito”; “Prestem atenção ao tipo de corre-

A vacinação, hoje em dia, é um assunto muito discutido, pois ajuda a prevenir várias doenças. A repercussão desse assunto muito co-mum é cada vez maior e chegou até nós.Através da vacinação, o índice de doenças reduziu além do espera-do. E a nossa meta é reduzi-lo o máximo possível. Mas, para isso, precisamos de você! Junte-se a nós nesta conquista!Saúde é vida!Para mais informações, entre em nosso site: www.vacinas2014.com

Aluna: Júlia Leiva Costa - 7º ano A.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

A VACINAÇÃO É O MELHOR REMÉDIO!

Foto: dollarphotoclub.com

Livro de Marcos Bagno, A Língua de Eulália - Novela Sociolinguística.

Page 47: Revista Studiumais 2014

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Ana Paula de Melo Fernandes [email protected]

ção que estão fazendo. [...] Corrijam o que está ina-dequado, o que está ambíguo ou confuso: corrijam a escrita, mas não corrijam o que é espontâneo, natural, harmonioso e saboroso na fala...”.

Ao final da novela, a protagonista Irene propõe uma avaliação, uma prova prática de verificação dos conhecimentos de suas alunas na análise de um poema popular. Até nesse momento, a professora ensina, via análise e reflexão, fazendo apontamentos brilhantes e instigadores. E Emília, personagem que se parece muito com a famosa Emília de Monteiro Lobato, conclui: “[...] é impressionante o tanto que a gente pode aprender com os supostos ‘erros’ do por-tuguês não padrão!”.

Por meio de uma narrativa simples, mas interes-sante e envolvente, Marcos Bagno, com as persona-gens Irene e suas “alunas”, conclama os professores, especificamente os de Língua Portuguesa, para que democratizem a língua padrão, porém criticando-a; que respeitem e ensinem os alunos a respeitar to-das as variedades linguísticas que existem dentro da escola, dando-lhes espaço; que desmitifiquem a dificuldade dessa língua, bem como a de que só os portugueses a usam bem e a de que os jovens estão arruinando-a, seja pelo uso livre de várias expres-sões, seja pelos estrangeirismos. Além disso, cabe a nós, professores, combater essa onda gramatiqueira mercadológica, ilegítima, porque infundada, de incul-cação de que somente o PNP existe e é importante, disseminando o preconceito contra outras varieda-des e consequentemente a seus falantes. Para isso, temos que nos atualizar constantemente, verdadei-ramente sermos professores pesquisadores.

Após a leitura e o estudo dessa obra importan-tíssima para a formação e atualização, percebemos que Eulália, a personagem pretexto para tanta dis-cussão, é mais real do que imaginamos, seja na obra quanto na vida prática. É ela a que “fala bonito, a que fala bem, a que fala certo”, porque é da fala de tantas Eulálias que a língua portuguesa lenta e progressi-vamente muda, mesmo com todas as pressões (de todas as ordens) para que isso não aconteça. É com as Eulálias que o português-padrão se modifica. E ainda bem que há Eulálias, porque são elas que tor-nam nossa língua dinâmica, rica, criativa, única, de-safiadora. Finalmente, a professora Irene, através de Eulália, humilde e sabiamente, venceu e convenceu.

Todos nós sabemos que sem respeito no mundo, não vivemos bem. E esse respeito que temos que ter uns com os outros também se estende às crian-ças com Síndrome de Down.

Não precisamos ter piedade delas, mas sim respei-to e inclusão social, pois são crianças como todas as demais, dignas de respeito, atenção e cuidados.

Temos que dar amor e carinho a elas, além de que elas também têm muito amor e carinho para dar.

Por isso, nunca trate as crianças especiais com indiferença ou preconceito! Não as exclua porque elas existem e fazem parte de nossa sociedade, de nossa vida. Sempre as respeite e as ame!

Apoio:

www.studiumensinofundamental.com.br

Aluna: Letícia Simplício - 7º ano C.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

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CRIANÇAS ESPECIAIS: INDIFERENÇA NUNCA, RESPEITO SEMPRE!

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O Art Déco representa um movimento artístico que propôs a utilização de formas mais simples, antes utilizadas pelo Art Nouveau. Esse movimen-to, trazendo formas mais simples, geométricas em composições simétricas com uso de novos mate-riais, concretizou-se.

Como referência histórica, o Art Déco é bastan-te importante, principalmente para Goiânia, pro-jetada e construída sob o espírito do movimento. Até mesmo a planta urbanística apresenta algu-mas características do movimento. São muitos os edifícios com esse estilo e Goiânia é considerada o berço desse movimento no Brasil. Infelizmente, a sociedade goianiense não conhece essa rique-za e suas particularidades, como cores e formas, fazendo com que muito desse estilo se perca com reformas e novas construções.

O modernismo e o pós-modernismo, de certa forma, acabaram por suplantar o estilo arte deco, porém isso não significa sua morte. Ele precisa ser vivenciado em nossa cidade e visto como estilo arquitetônico fundamental ao desenvolvimento de nossa capital.

O movimento surgiu na França e tem como seu grande símbolo a Torre Eiffel. O nome do estilo constitui uma abreviação de artes decorativas e se contrapunha ao Art Nouveau.

As características principais do estilo Art Déco são: o uso de composições geométricas, utiliza-ção de elementos decorativos de forma ritmada, simetria volumétrica, cores pastéis, uso de ma-teriais inovadores e tecnológicos (para a época), uma certa alegria e humor na composição formal.

ARTE EM GOIÁS - ART DÉCO

Teatro Goiânia

Foto: sgc.goias.gov.brFoto: static.panoram

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Coreto da Praça Cívica

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Foto: passeiodasaguasshopping.com.br

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ENTREVISTA COM O ARQUITETO NILTON DE LIMA JÚNIOR

Qual é a influência da Art Déco em Goiânia para você?

Temos muitos exemplos desta arquitetura em Goiâ-nia. Acredito que podemos afirmar que nossa cidade pode ser considerada primordial para esse estilo no Brasil. Eu projetei um edifício de habitação coletiva que se inspirou no movimento art Déco. Nesse edifí-cio, usei o escalonamento de elementos de fachada, ritmo cadenciado nos detalhes de molduras de ja-nelas com aplicação de falsas vergas e contra-ver-gas, além de elementos aplicados na empena cega do edifício, criando uma assimetria e arritmia ines-perada. O uso de cores em tons de bege a marrom também contribuem para o efeito final desejado.

Quantos projetos você já fez com o estilo Art Déco?

Dentre tantos projetos executados, realizei um resi-dencial. Além desse, fiz também um estudo para a implantação de um museu de arte moderna no sítio da estação ferroviária de Goiânia. Um projeto mo-derno, que serve de pano de fundo para a estação, realçando suas belas formas e trazendo uso espe-cial à estação através da vivência e a cultura da arte.

Alunos Gabriel Lima, Lorenzo Salles, Gabriel Jorge Olivieri, Nícolas Ribeiro,

Lucas Campos e João Pedro Dutra - 7º ano C

Professoras orientadoras Ana Paula de Melo Fernandes Reis

Elaine Lopes de Oliveira Tavares

Professora colaboradoraSthephane A. Godoi - Arte

PRÉDIOS ART DÉCO EM GOIÂNIA

• Palácio das Esmeraldas, Praça Cívica;

• Procuradoria Geral do Estado, Praça Cívica;

• Coreto, Praça Cívica;

• Agência de Cultura, Praça Cívica;

• Museu Zoroastro Artiaga, Praça Cívica;

• Delegacia de Administração, Praça Cívica;

• Escola Técnica - Cefet, Rua 66, Centro;

• Estação Ferroviária, Praça do Trabalhador, Centro;

• Fórum e Tribunal de Justiça, Avenida Anhan-guera, Centro;

• Grande Hotel, Avenida Goiás, Centro;

• Lyceu de Goiânia, Rua 21, Centro;

• Museu Casa Pedro Ludovico, Rua 26, Centro;

• Subprefeitura, Praça Joaquim Lúcio, Setor Campinas;

• Palace Hotel, Avenida 24 de Outubro, Setor Campinas;

• Teatro Goiânia, Avenida Tocantins, Centro;

• Trampolim e mureta do Parque Lago das Rosas, Setor Oeste;

• Tribunal Regional Eleitoral, Praça Cívica, Centro;

• Torre do Relógio, Avenida Goiás, Centro.

Estação ferroviária

Museu Zoroastro Artiaga

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A VIVÊNCIA DE SER SOLIDÁRIORELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO SOLIDARIEDADE DO 6º ANO

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A VIVÊNCIA DE SER SOLIDÁRIORELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROJETO SOLIDARIEDADE DO 6º ANO

Percebem-se em uma sociedade ultramoder-na apelos e questionamentos acerca da parada obrigatória para avaliarmos até que ponto evolu-ímos. Não me refiro ao aspecto cognitivo, muito menos comportamental, mas sobre a capacidade de ver o outro em nós mesmos. Hoje, isso não é uma tarefa fácil porque não conseguimos enxer-gar, muitas vezes, quem realmente somos. Enxer-gar a simplicidade, a coragem de admitir que não temos a autonomia da felicidade individual, única, sem interferência coletiva. E isso é autêntico, pois a humanidade não deve caminhar para a sua pró-pria ruína. Quando uso o termo ruína, refiro-me à mecanização dos sentimentos e à petrificação do humano, do sensível, do tocante.

Ao nos constituirmos como seres sociais, nos deparamos com as diferenças e são elas

que fazem, consciente ou inconscientemen-te, o nosso resgate interno. Deparamo-nos com as dores, as alegrias vindas da simpli-cidade, do sorriso inocente, do abraço de-sinteressado, dos sonhos realizados.

Há quem diga que, além dos próprios so-nhos, há o impossível, então vale sonhar com

uma sociedade mais justa, mais una, sem ró-tulos, pressupostos, apenas o “eu” que se tor-

na “nós” no universo das belezas inexplicáveis e eternas. Qual é o maior amor existente? Aquele

que supera tudo, entende, acolhe, se transfere sentindo a dor do outro, a necessidade de

ser entendido. E desse amor incondicio-nal, associado a essa pureza, definimos o amor materno. É o mais belo em ter-mos de doação, de solidariedade. O pri-meiro amor incondicional e modelo dos demais é o amor que nasce dentro de uma instituição familiar.

A família tem o seu papel, mas a escola sempre terá sua função funda-mental na construção do ser. Além do conhecimento, ela é responsável por trabalhar a importância de sermos soli-

dários, amáveis nos simples gestos; fir-mes quando preciso, mas responsáveis

com a composição humana. A escola é responsável por mostrar o quanto podemos

aliviar as dores de quem muitas vezes acredita que nasceu só para senti-la. A humanização vem

de várias formas: nas pequenas ações solidá-rias, que se tornam grandes para quem as recebe e muito maiores para quem as pratica. No olhar mais afável para a causa do outro. Na docilidade do falar com qualquer pessoa que seja. E acima de tudo, a humanização surge na capacidade que exercitamos de viver, um pouquinho que seja, o que outro vive.

Agradecer, sorrir, tocar são ações que estão se perdendo, porém precisamos reaprender a amar. E, por essa necessidade, surgiu o projeto Solidarie-dade. Projeto que nos ensina a valorizar a possibi-lidade de mudança, de querer bem o outro, de fazer a diferença, sem esperar algo em troca.

No sexto ano, os alunos vivem esse momen-to especial para que entendam a reafirmação do que toda a humanidade busca: a retomada do amar e doar.

Elaine Lopes de Oliveira TavaresProfessora de língua portuguesa

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RESENHAS CRÍTICAS

O RETORNO DO JOVEM PRÍNCIPEpor Caio Victor Dias Sousa - 7º ano B.

Você sente falta de todos aqueles minutos de diversão (e reflexão) trazidos pela leitu-ra do livro “O Pequeno Príncipe”? Caso sua resposta for um “Sim”, “O Retorno do Jovem Príncipe”, escrito por A. G. Roemmers, é ide-al para você.Além de apresentar aquele mesmo senti-mento prazeroso do primeiro, é uma nostal-gia imensurável rever o nosso protagonista tão jovem e tão amado: o Pequeno Príncipe.Apesar da obra escrita por A. G. Roemmers ser menor do que a de Exupéry, não perde a essência presente em “O Pequeno Príncipe”, ou seja, apesar de diferentes os autores, os livros se assemelham bastante.Em vez de a história se passar no planeta do protagonista, na versão de Roemmers, ela ocorre em nosso planeta, a Terra. Também devemos destacar a ausência dos personagens do primeiro livro, como a Rosa, e a introdução de novos, como o próprio narrador.Caso você ainda não tenha lido o primeiro livro, não se preocupe: eles não fazem parte de uma série ou algo do gênero. A leitura de uma obra não depende da leitu-ra de outra para o interesse e a compreen-são do leitor. Então, o que está esperando? Para já tudo o que estiver fazendo e não vá ler apenas um deles... Leia os dois!

A CULPA É DAS ESTRELAS...por Ana Laura Leiria - 7º ano B.

O livro “A culpa é das estrelas” escrito por John Green, traduzido por Renata Pettengill, da editora Intrínseca, retrata a emocionante história de dois jovens que se conhecem e se apaixonam em um grupo de apoio para crianças e adolescentes com câncer. Hazel, uma adolescente de dezesseis anos, sobrevive graças a uma droga revolucio-nária que detém a metástase em seus pulmões. Augustus Waters é um jovem de dezessete anos, ex-jogador de basquete, e perdeu a perna para o osteossarcoma.Como Hazel, Augustus é inteligente e adora brincar com os clichês do mundo do câncer. Aliás, o bom humor é a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamen-te tira a vida das pessoas que a possuem. Essa narrativa é irreverente, inspiradora e chocante. “A culpa é das estrelas” envol-ve sentimentos, emoções que se opõem, como a alegria e a tragédia de viver e amar.Green conta de forma tocante como é viver no mundo do câncer, principalmente quan-do se é jovem.Se quiser uma história emocionante, com a dose certa de melancolia, doçura, filosofia e diversão, leia “A culpa é das estrelas”, a his-tória de um amor verdadeiro e muito mais romântico do que qualquer pôr do sol à bei-ra da praia.

O CAVALEIRO MAIS DESASTRADO DO MUNDO EM UMA GRANDE AVENTURApor Maria Eduarda de Lima Munhoz - 7º ano B.

O livro “Sir Gauchelot e a espada do rei”, escri-to por Martyn Beardsley, traduzido por Eduar-do Brandão, ilustrado por Tony Ross, da edito-ra Companhia das Letras, conta a história de um cavaleiro chamado Sir Gauchelot. Ele vive uma grande aventura em busca da Excalibur – a espada do rei Arthur, mas sir Rudyard e sua patota – os vilões desastrados – fazem de tudo para evitar que o protagonista e seus amigos consigam tê-la de volta e devolvê-la para seu rei. A obra é uma paródia sobre as novelas de cavalaria e apresenta persona-gens interessantes e engraçados.Na capa, já podemos perceber a criatividade do autor e do ilustrador, mostrando alguns dos principais personagens da trama. Os de-senhos apresentados tanto na capa quanto no livro se baseiam em caricaturas bem rabis-cadas e divertidas. Podemos notar também a aparência física dos personagens, como Arnold e Herbert – os escudeiros oponentes.Além disso, a obra apresenta uma linguagem mista – formal e informal – típica das paró-dias e coerente com as imagens caricaturais dela como um todo.Enfim, é um livro perfeito para quem gosta de aventuras com cavaleiros e de dar boas risa-das. Por isso, não perca tempo e vá comprar o seu. Você vai adorar as aventuras dessa cavaleiro desajeitado e seus amigos fiéis.

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

DIÁRIO DE UM BANANA: UMA SÉRIE ENGRAÇADA E INTERESSANTEpor Pedro Trentino Pereira - 7º ano A.

O livro “Diário de um banana”, escrito por Jeff Kinney, traduzido por Antônio de Macedo Soares, da editora V e R, foi por bastante tempo o best-seller do New York Times e fala da vida de Greg. A capa da obra já deixa uma boa impressão, pois as letras que compõem o título são espa-lhadas e engraçadas, e sua imagem divertida mostra como serão as ilustrações. A história é extremamente cômica, com uma linguagem coerente com a capa. Enfim, o livro é interessante e recomendo para leitores de todas as idades que apreciam uma boa comédia escolar.

MINHA VIDA FORA DE SÉRIEpor Heloísa Siqueira Santos - 7º ano C.

O romance “Minha vida fora de série”, de Paula Pimenta, publicado pela editora Gutemberg, 2011, conta a história de Priscila, uma adolescente paulista que tem que se adaptar a sua mudança para Belo- Horizonte. A trama é envolvente e consegue nos prender com os per-sonagens muito bem elaborados, com características únicas. A linguagem é apropriada para os leitores adolescentes, simples e coerente. No início de cada capítulo, há a citação de um seriado (que é o hobby da protagonista), o que faz uma excelente complementação à narrativa do livro. É uma ótima obra, que recomendo a todas as adolescentes, principalmente às que gostam de assistir a seriados.

SHERLOCK HOLMES - O JOVEM DETETIVEpor Marcos Barbosa - 7º ano B.

O livro “O jovem Sherlock Holmes Nuvem da Morte” é interessante e com muito mistério, escrito por Andrew Lane, editado pela Editora Intrínseca em julho de 2011. Sherlock Holmes tem apenas 14 anos quando, ao caminhar por um bosque, descobre um cadáver coberto de pústulas. Então o jovem começa uma nova vida, com investigações, mistérios e suspense. A história é muito intrigante, pois, quando você começa a ler, não consegue mais parar. Ela o envolve nas investigações e resoluções dos crimes. Recomendo a obra para quem gosta de mistério e investigação.

O POPULAR “DIÁRIO DE UMA GAROTA NADA POPULAR”por Alessandra Cunha - 7º ano A.

O livro “Diário de uma garota nada popular” foi escrito por Rachel Renée Russell, traduzido por Antônio Xerxenesky, ilustrado por Lisa Vegas, editado pela Verus, está em sua 12ª edição. É o diário de uma garota nada popular chamada Nikki, que queria ser popular, com um celular novo, roupas novas e amigas populares. Nikki, ao decorrer da história, torna-se amiga de Chloe e Joey. A capa da obra tem uma imagem que retrata a personagem Nikki escrevendo em seu diário, e logo atrás dela, estão Mackenzie e suas amigas cochichando. A criatividade do ilustrador e do autor retrata o que acontece em escolas, principalmente com meninas na fase da adolescência. A linguagem não é tão formal justamente porque representa claramente um diário muito secreto, íntimo de uma menina. A obra expressa fielmente a vida de uma adolescente confusa e nem um pouco conhe-cida (popular). Recomendo a leitura dessa obra para as pessoas que têm o perfil da protagonista, mas outras também podem ler se estiverem interessadas em conhecer esse tipo de narrativa.

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RESENHAS CRÍTICAS

ANNE FRANKpor Amanda Santana - 7º ano A.

O livro “Anne Frank” foi publicado pela editora Record e editado por Otto H. Frank (pai de Anne). A tradutora é Miriam Pressler. A obra conta a história de uma menina judia que, em plena II Guerra Mundial, quer viver, sonhar, estudar e ter amigos. Anne Frank mostra que o que é mais importante em nossa vida é a família e que, sem ela, não somos nada. A trama é envolvente e revela que, apesar de tudo o que sofre, os horrores da Guerra, a perseguição e o preconceito, a personagem se mantém esperançosa. Recomendo a obra para todas as pessoas, porque com ela, aprendemos valores preciosos. Às vezes nem os percebemos em nossa vida, tão envolvidos estamos com as coisas materiais e com nossos problemas. É uma lição de vida, com esperança em meio a tantos horrores.

A ESTRELA DO ANOpor Mariana Yano Lima- 7º ano A.

O livro “A culpa é das estrelas” foi escrito por John Green e publicado pela editora Intrínseca em maio de 2014. Trata-se de uma história emocionante de dois jovens com câncer que acabam se apaixo-nando. A história começa com Hazel Grace Lancaster, de 17 anos, que sofre de câncer de pulmões desde pequena. Hazel sempre achou que sua vida não tinha motivo por causa de sua doença e acaba procurando ajuda em um grupo de apoio, no qual conhece August Weaters, que também tem a doença. Os dois se apaixonam e começam a enxergar a realidade e os problemas que tendem a vir relacionados ao amor e ao câncer. A obra conta uma história bem delicada, na qual se misturam várias emoções, e não merece ficar restrita a nenhum gueto literário. Com ela, você vai rir, chorar a ainda vai querer mais. É um livro que merece muito ser lido, principalmente por jovens adolescentes.

A CULPA É DAS ESTRELASpor Nathália Domiciano Carneiro - 7º ano A.

O livro “A culpa é das estrelas”, escrito por Jonh Green, traduzido por Renata Pettengill, trata de dois adolescentes que possuem câncer e logo a vida deles dá uma reviravolta. A obra é inspi-radora, corajosa, irreverente e brutal. “A culpa é das estrelas” fala sobre a alegria e a tragédia que pode ser amar e viver. A linguagem da narrativa é extremamente coerente com a proposta do romance, expressando o amor e a tristeza. O padrão geral é formal, como, por exemplo, nesta parte: “O grupo era formado por um elenco rotativo de pessoas [...].” Recomendo-o mui-to, principalmente para quem aprecia romance mesclado de tristeza e amor.

A CULPA É DE QUEM? DAS ESTRELAS...por Deborah Santos Pena - 7º ano A.

O livro “A culpa é das estrelas”, escrito por um dos escritores mais queridos do público jovem e um dos mais famosos, John Green, traduzido por Renata Pettengill, da editora Intrínseca, é uma obra de ficção que trata da vida de dois adolescentes com câncer os quais se envolvem numa mara-vilhosa e triste história. É uma das obras mais famosas de Green. Este tem uma comédia de tom perfeito e um tanto melancólica. É uma narrativa que nos leva à reflexão e um bom exemplo para adultos e jovens. Uma história dolorosamente bela e ambiciosa, fala sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. Mostra o relacionamento de Hazel e Augustus. Juntos, vão preencher o peque-no infinito das páginas em branco de suas vidas. Além do livro, há também o filme, que estreou no Brasil em 22 de junho de 2014. O filme tem como atores principais Shailene Woodley (Hazel) e An-sel Elgort (Gus). Apresenta lugares lindos e uma trilha sonora perfeita, que inclui a música All of the stars, de Ed Sheeran, composta exclusivamente para o filme. Muito difícil sair do cinema sem ao menos derramar uma lágrima. Indico o livro e o filme para crianças, jovens e adultos que gostam de uma linda história romântica. Você vai se apaixonar e não vai conseguir parar de ler e assistir.

Page 55: Revista Studiumais 2014

Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

A vacinação contra o HPV é muito im-portante para meninas a partir dos 10 anos a fim de não adquirem o câncer de colo de útero e o vírus da Aids.

Fique de olho na data da 2ª dose da vacina, que já começou.

A vacinação está ocorrendo em pos-tos e escolas. Informe-se!

Para saber mais sobre a campanha e sobre a vacina, ligue 08007261020 para marcar a data da vacinação. Ou acesse www.vacinacontraohpv.com.

Um apoio:

www.studiumensinofundamental.com.br

Aluna: Maria Fernanda Costa - 7º ano A.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo F. Reis.

VACINE-SE!

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CAPITÃO AMÉRICA 2: O SOLDADO INVERNAL - FILME DO SÉCULOpor Laura Seixas Bianco - 7º ano C.

“Capitão América 2”, da continuação da primeira obra, “Capitão América: O Primei-ro Vingador”, foi lançado em 11 de abril de 2014. Os personagens principais são: Ca-pitão América (Steve Rogers), Viúva Negra (Natasha Romanoff), Soldado Invernal (Bu-cky Barner), dentre outros. O filme trata de um homem comum, que se oferece para ser parte de uma experiência, a qual o torna um soldado superior a qualquer outro. Essa história se passa com um novo vilão – o Soldado Invernal.A produção é de ação, apresenta aspectos muito interessantes em relação à trilha so-nora e aos efeitos especiais. Porém, é um pouco violenta, com cenas de lutas e ex-plosões. Os efeitos especiais são ótimos e muito bem planejados e executados, como na cena em que Bucky e Steve estão lutando nos aeroplanadores enquanto despencam de uma altura absurda. O cenário ficou totalmente de acordo com o enredo, e os atores desempenharam seu papel com perfeição.O filme tem aspectos bastante ricos e inte-ressantes. Apesar da violência, as cenas de luta tiveram grande impacto no filme. Reco-mendo-o para todos os que gostam de um bom filme de ação e que faz as pessoas pu-larem da cadeira de emoção.

A ORIGEM - UM SONHO DE FILMEpor Gustavo Campos - 7º ano B.

O filme “A Origem” (Inception), do grande di-retor Christopher Nolan, conta com atuações de Leonardo di Caprio (Cobb), Joseph Gor-don – Levit (Arthur), Ellen Paze (Ariadna), Ken Watanabe (Saito), dentre outros.A história gira em torno de um grupo de la-drões e espiões corporativos que roubam informações entrando nos sonhos das víti-mas e extraindo essas informações de seu subconsciente. Porém, em meio a toda essa ação, o capitão da equipe, Cobb, sofre um drama pessoal que parece não ter solução.Sem dúvida, as melhores cenas são aque-las em que Tom Hardy e Joseph Gordon atuam. Seus personagens são oponentes, rivais, ocasionando situações e diálogos sarcásticos e engraçados. Di Caprio contra-cena belamente com Ellen Page e Ken Wa-tanabe, personagens diretamente ligados ao drama da história.A direção de Christopher Nolan é essencial ao filme. Sua formação em literatura (ele nunca cursou cinema) ajudou a criar fra-ses marcantes e impactantes no roteiro e os efeitos práticos deixaram a obra ainda mais realista.A produção é incrível, com ótimas atuações do elenco e o trabalho sensacional do diretor. Recomendo para aqueles que procuram um filme de ação com um último “Plot Turist”.

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RESENHAS CRÍTICAS

A CULPA É DAS ESTRELAS: SIMPLESMENTE PERFEITO!por Isabela Saddi - 7º ano C.

“A Culpa é das Estrelas” é um filme român-tico, lançado em 2014, baseado em uma obra literária de mesmo título, do escritor John Green. Retrata a história de uma jo-vem adolescente chamada Hazel Grace em seu grupo de socialização, pois ela tem câncer. É perfeita a obra porque emociona, apesar de extremamente triste. Sua lin-guagem é adequadíssima ao público alvo e seus personagens são muito bem interpre-tados, principalmente Hazel e Augustus, os protagonistas. Nunca devemos desistir e sempre temos que lutar por nossa vida. Isso e muito mais aprendemos com a bela obra. Por isso e toda a emoção que ela traz, recomendo-a a todos os que gostam de um bom romance e drama.

RIO - ANIMAÇÃO EMOCIONANTE!por João Pedro Dutra - 7º ano C.

O filme rio, produção de Bruce Anderson, direção Carlos Saldanha, lançado em 2011, conta a história de Blu, uma arara azul que é mais uma vítima da biopirataria do Brasil. A história começa quando Blu era apenas um filhote. Ele foi capturado e derrubado, por acidente, nos Estados unidos. Na época, uma garotinha o acha e decide cuidar dele, ado-tando-o. A ararinha macho cresceu como um animal de estimação da garota Linda e, por isso, não aprendeu a voar. Depois de 15 anos, um cientista carioca pede que Linda vá para o Rio com Blu para se juntar a uma fêmea de sua espécie. Como são duas aves da mesma espécie, o cientista que tentar reproduzi-las em cativeiro. Linda vai para o Rio com Blu e lá as duas aves são cap-turadas por um contrabandista de animais silvestres. As aves são algemadas juntas. Depois as duas araras fogem. Assim come-ça a grande aventura pelo Rio. A animação é agradável e recomendável para toda a fa-mília. Além de mostrar as belezas do Brasil, faz também uma crítica ao contrabando de animais silvestres.

FRIENDS - PARA SEMPREpor Ana Carolina Ramos - 7º ano C.

“Friends” é uma série com nove tempo-radas, aborda o tema amizade entre seis amigos que passam por vários problemas. A série é bastante divertida, transmitida no canal Warner e produzida nos anos 80 e 90. É uma produção perfeita para quem gosta de rir muito e também mostra os problemas que ocorrem no cotidiano, como ser demitido, namorar e até mesmo engravidar. Não há maldade nem vingança, é simplesmente uma comédia em família e amigos, e definitivamente não se pode atribuir a ela nenhuma crítica negativa. Vendo esse programa, você pode aprender muitas lições para sua vida. Além disso, os personagens demonstram sentimentos verdadeiros uns pelos outros. Enfim, com certeza, recomendo que todos assistam. É imperdível!

A vacinação é fundamental! Ela faz parte de nossa vida desde que nascemos. É uma forma de prevenção de doen-ças conhecida mundialmente por sua eficácia e segurança. Vacine-se! Isso é muito sério! Sem as vacinas, você pode contrair diversas doenças, algumas mais fracas e outras que podem até matar... Participe das campanhas de vaci-nação e evite adquirir doenças como HPV, gripe, febre ama-rela, entre outras. Fique atento às datas de vacinação. Se você pretende viver com saúde, cuide-se!Mais informações: www.vacine-se.com.br

Aluna: Mariana Valença Câmara - 7º ano B.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo F. Reis.

VACINE-SE JÁ!

Foto: dollarphotoclub.com

Foto: dollarphotoclub.com

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

VAMOS VACINAR! VACINA HPV

Foto: shutterstock.com

A vacinação é muito importante para todos, desde animais até pessoas! Vacinar é se pre-venir de doenças, ser saudável, não sofrer e não colocar a vida de outras pessoas em risco.“Melhor prevenir do que adquirir!”Para saber as datas das vacinas mais impor-tantes em campanhas, entre no site: www.vacinas/brasil.com.br“Prevenção não tem idade. Vacine-se!”

Aluna: Marina Marques Fortes - 7º ano B.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo F. Reis.

A vacina contra o HPV previne futuras doen-ças como o câncer de colo de útero. Ela está sendo aplicada em escolas públicas e priva-das, em jovens adolescentes de 11 a 15 anos. A primeira dose já ocorreu há poucos meses. A próxima está sendo aplicada neste mês de outubro. Previna-se e vacine-se como nós do Studium Ensino Fundamental.

Aluna: Julia Rezende - 7º ano A.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo F. Reis.

MALDOSASpor Fernanda S. Pereira - 7º ano A.

“Pretty Little Liars” é uma série desenvolvida por Marlene King, que tem como principais perso-nagens: Lucy Hale (Area Montgomery), Shay Mitchell (Emily Fields), Ashley Benson (Hanna Marin), Troian Bellisario (Spencer Hastings) e Sasha Pieterse (Alison DiLaurentis). A série é de drama, mistério e suspense, cuja história se situa na pequena cidade fictícia de Rosewood, na Pensilvânia, e retrata a vida de um grupo de amigas que, depois do desaparecimento de sua líder, começam a receber mensagens anônimas assinadas por “A”, ameaçando revelar todos os segredos delas. A série original foi lançada na TV dos EUA em 8 de julho de 2010 e na TV bra-sileira, em 30 de março de 2011. Ela é transmi-tida pelos canais ABC Family e Netflix, além de canais da internet. O programa é muito interes-sante, pois sempre está acontecendo algo novo e, por isso, torna-se dinâmico. O elenco trabalha muito bem, fazendo com que a situação pas-sada pareça real. Destaca-se a atriz Lucy Hale (Area Montgomery), que, com suas cenas de suspense e drama, nos surpreende. Recomen-do-a para pessoas do sexo feminino principal-mente e com idade acima de 10 anos.

THE VAMPIRE DIARIESpor Lara R. Miguel - 7º ano C.

“The Vampire Diaries” é uma excelente sé-rie americana produzida por Kevin William-son e parceria, baseada no livro da autora L. J. Smith. Essa série lançou o episódio pi-loto em 2006, que atraiu a maior audiência da história da MTV. O programa apresenta romance e suspense, que geram curiosida-de e envolvimento do espectador, prenden-do sua atenção até o final. A história gira em torno de um triângulo amoroso entre Stefan Salvatore (Paul Wesley), Elena Gil-bert (Nina Dobrev) e Demon Salvatore (Ian Somerhalder). A série é filmada em Mystic Falls, Virginia, onde Elena Gilbert descobre o incrível e sombrio passado dos irmãos Salvatore. A produção é muito boa, tan-to que recebeu os prêmios People Choice Awards e Teen Choice Awards. Recomen-do-a a todos que gostam de histórias de romance, suspense e aventura.

BATTLEFIELD 3 - UM JOGO SENSACIONALpor Eduardo Daia - 7º ano A.

O jogo “Battlefield 3” foi produzido pela Dice, programado pela EA, em formato Xbox ou Playstation. Ele consiste em jogar no modo Campanha ou Multiplayer e apresenta cen-sura de 16 anos. A produção apresenta ce-nas de tiros e explosões e muita diversão e emoção para quem gosta de jogar. A cena da televisão é em 1ª pessoa, com gráficos muito bons, que o tornam realista. É tam-bém um jogo muito divertido, pois possui uma diversidade de armas, com 16 mapas e carros. Além disso, há muitos modos de jogo e DCLs, que são armas, carros, mapas novos. A produção em si possui dois tipos básicos de idioma: o inglês americano e o russo. Além de ser o mesmo nos times. O que o destaca são as frases faladas pelos personagens como “Granade out!!!”, “Fire in the hole!”. Recomendo o jogo para pessoas que apreciam esse tipo de diversão. Ele foi bem desenvolvido e programado. Parabeni-zo as pessoas que o criaram.

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RESENHAS CRÍTICAS

TOMB RAIDER - DEFINITIVE EDITIONpor Arthur Soares de Souza - 7º ano C.

“Tomb Rider – Definitive Edition”, produzido por Crystal Dynamics, é um jogo de aventura e muita ação e tem como personagem principal Lara Croft. Depois de naufragar, Lara encontra uma ilha para achar seus amigos e sair do local. Uma produção com um gráfico incrível e uma ótima jogabilidade, com uma história muito bem elaborada. Tomb Raider, como todos os outros jogos atuais, pode ser jogado no modo Multiplayer. Isso significa que você pode jogar com seus amigos. Outro aspecto muito bem elaborado no jogo são as expressões faciais de todos os personagens e também a multiplataforma: pode ser jogado em vários consoles. Para concluir, o jogo é bem feito, com ótimos gráficos e sem demonstrar falhas. Recomendo-o para quem gosta de aventura.

TOMB RAIDER: DEFINITIVE EDITION NOW!por Paulo Alexandre Balsanulfo - 7º ano C.

“Tomb Raider”, do estúdio Crystal Dynamics, é um jogo de videogame de ação e aventura que tem como protagonista Lara Croft. Depois de um naufrágio, à procura de seus amigos, Lara encontra uma ilha para sobreviver e sair do local. É um jogo com excelentes gráfi-cos e jogabilidade. Sua história é ótima, com um drama incrível. Tomb Raider, como um bom exemplo, também pode ser jogado no modo Multiplayer. Outros aspectos positivos da produção são a incrível expressão facial dos personagens bem como a jogabilidade multiplataforma, ou seja, você pode jogar em diversos tipos de consoles de videogame, como PS4, PS3, Xbox 360, Xbox one e PC. Enfim, é muito bem feito, sem nenhuma falha, revelando a potência dos gráficos atuais com uma dublagem perfeita. Recomendo-o a todos que gostam de ação e aventura com um pouco de drama e uma ótima trilha sonora.

Convidamos você para praticar o eco-turismo no Araguaia, que é um rio o qual abriga a maior ilha fluvial do mundo, a ILHA DO BANANAL. Quando suas águas baixam, revelam--se em suas margens praias lindas e exuberantes, de areia branca e fina. É como se o rio se tornasse mar, trans-formando-se em uma paisagem ainda mais deslumbrante. Além de apreciar este espetáculo, muitas atividades podem ser realiza-das através do ecoturismo, como co-letas seletivas.Esperamos você para praticar o eco-turismo conosco nas inesquecíveis praias do rio Araguaia e descobrir to-das as belezas do nosso rio.

Eu amo e pratico o ecoturismo, e você?

O Studium Ensino Fundamental apoia essa ideia.

www.studiumensinofundamental.com.br

Aluna: Sara Baiocchi - 7º ano B.

Professora orientadora: Ana Paula de Melo F. Reis.

ECOTURISMO NO ARAGUAIA

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Professora orientadora: Ana Paula de Melo Fernandes Reis.

FIFA 14 - O VERDADEIRO JOGO DE FUTEBOLpor Eduardo Ferro Barbosa - 7º ano A.

O jogo “Fifa 14”, produzido pela EA Sports, possui censura livre e está disponível em formato de Playstation e Xbox. Permite com que você co-mande seu time como técnico ou jogador de futebol, jogando em diversos tipos de modos, como o “Ultimate team”, vários tipos de treinos e o modo “Careira”, que contém uma variedade de 33 ligas de futebol e 49 seleções do mundo. Não é possível criticar, porque somente há aspectos para elogiar a produção. Podemos citar a capa do jogo, que mostra o quanto você pode se divertir e viver a emoção de marcar verdadeiros gola-ços. Podemos destacar também o ótimo gráfico e a narração em português. Enfim, é um jogo que poderá trazer a diversão do futebol para você de forma virtual e interativa, por isso recomendo-o completamente. E se você é um daqueles apaixonados por futebol, não vai parar de jogar.

FIFA 14, UM JOGO PARA SUA DIVERSÃO!por Gabriel Costa Lima - 7º ano C.

O jogo “Fifa 14”, cujo produtor é a E A Sports, foi lançado em 3 de dezembro de 2014. Seu tema é o futebol. “Fifa 14” foi criado com a finalidade de fazer com que os jogadores de videogame sintam-se em uma partida de futebol de verdade. A ilustração é boa, com o uso do gráfico de 1080 P (Full HD). Ele apresenta bastante qualidade para que os jogadores pareçam com os da vida real. Esse jogo é realmente uma ótima di-versão e entretenimento para amigos e a família. “Fifa 14” é recomendado a você, gamer, que gosta de futebol para se divertir.

FIFA 14 - SIMPLESMENTE IMPERDÍVELpor Arturo Bermudez - 7º ano A.

“Fifa 14” é um jogo eletrônico de simulação de futebol desenvolvido pela EA Sports e editado pela Eletronic Arts. Este foi lançado em setembro de 2013, para as antigas plataformas e em novembro de 2013, para as novas. Esse jogo é muito diversificado e divertido. Você pode jogá-lo com quatro amigos no mesmo local e online. Também pode optar pelo mais famoso modo de jogo chamado Ultimate Team, com o qual você pode criar o seu próprio time. Com trinta e três ligas de futebol e quarenta e nove seleções, todos podem ter diversão ilimitada. O preço do produto é variável. Apesar do alto custo, vale a pena ser comprado. Enfim, “Fifa 14” é emocionante, divertido e imperdível. Recomendado para todos os amantes de futebol de todas as idades.

Page 60: Revista Studiumais 2014

Livro: A megera domada

Autor: William Shakespeare

Adaptação de Walcyr Carrasco

Editora: FTD

O livro apresenta a história da personagem Catarina, uma mulher que não pretende se submeter aos homens pelo casamento. Considerada muito brava, ela afasta todos os seus pretendentes, menos um, Petrúquio.

Bianca, a irmã mais nova de Catarina, aguarda o ma-trimônio da megera para depois poder também se ca-sar. Ela tem esperanças de que Petrúquio, o grosseirão, consiga domar a fera. E ele está disposto a tudo para conquistar o dote de Catarina.

Produção coletiva do 7o B

Professora colaboradora: Elaine Lopes de Oliveira Tavares

MEGERA DOMADA SHAKESPEARE BIANCA PETRÚQUIO CASAMENTO CATARINA

CAÇA-PALAVRAS

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Verbo que não necessita de complemento;

Verbo que necessita de complemento;

Verbo que necessita de preposição para interligar-se ao seu objeto;

Verbo que não solicita preposição para interligar-se ao seu objeto;

Verbo que une o sujeito ao predicativo do sujeito;

… é um complemento verbal sem preposição;

… é um complemento verbal que possui a presença de uma preposição;

Termo sintático que exprime circunstâncias;

Sujeito que possui apenas um núcleo;

Sujeito que é reconhecido através da desinencial verbal.

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Produção coletiva do 7o ano C.

Professora colaboradora: Elaine Lopes de Oliveira Tavares

PALAVRAS CRUZADAS

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Qual cantor é considerado o rei do rock de todos os tempos? 

a) Michael Jackson

b) Elvis Presley

c) Paul Mccartney

Em que ano Ivete Sangalo partiu para a carreira solo? 

a) 1995

b) 1999

c) 2000

A música “Faroeste Caboclo” foi grande sucesso de qual banda? 

a) Barão vermelho

b) Legião urbana

c) Capital inicial

Quem é o compositor da música “Garota de Ipanema”?

a) Raul Seixas

b) Vinicius de Moraes

c) Tom Jobim

mais estátuas em sua homenagem? 

a) Michael Jackson

b) Bono Vox

c) Phil Collins

 

Qual dos cantores abaixo possuía a música “Leãozinho” em seu repertório? 

a) Djavan

b) Caetano Veloso

c) Vinicius de Morais

Na Premiação Multishow 2013, qual foi o cantor que venceu com o melhor clipe do ano?

a) Bárbara Eugênea

b) Anitta

c) Paula Fernandes

Qual banda fez sucesso com a música “Alagados” ?

a) Paralamas do Sucesso

b) Legião Urbana

c) Titãs

Qual das bandas abaixo ganhou mais Grammy em toda a história? 

a) U2

b) Aerosmith

c) Queen

Qual desses cantores possui

 Qual foi a banda eleita em 2013 como a mais famosa do mundo? 

a) Maroon 5

b) One Direction

c) Titãs

Respostas: 1- b; 2- b; 3- b; 4- b; 5- c; 6- b; 7- a; 8- a; 9- a; 10- b.

Produção coletiva do 7o A

Professora colaboradora: Elaine Lopes de Oliveira Tavares

QUIZ MUSICAL

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RESPOSTAS

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Reportagem: Crianças mais que especiais - Por que um olhar diferente?Turma: 7º ano AAlunos: Luana Taquary, Deborah Santos, Enzo Costa, Eduardo Ferro Bar-bosa e Fued Taufic Rassi Neto.

Reportagem: Paraolimpíadas: você conhece?Turma: 7º ano AAlunos: Júlia Leiva, Mariana Yano, João Vitor Tavares, Pedro Trentino, Lucas Palhares, Victor Cardoso, Alessandra Cunha, Bryan Andraus, João Pedro Albuquerque.

Reportagem: Paraolimpíadas: você conhece?Turma: 7º ano AAlunos: Eduardo Daia, Aline Baêta, Amanda Santana, Giovana Couto, João Pedro Carvalho, Murilo Sahium, Arturo Bermudez, Maria Fernanda Rodrigues, Mariana Machado, Fernanda Stasinafo, Renata Vilela.

Reportagem: Paraolimpíadas: você conhece?Turma: 7º ano BAlunos: Pedro Carvalho Campos Faria, Giancarlo Castro, Luiza Cama-pum, Filipi Ramos, Victoria Faria, Maria Clara Azzi, Júlia Toledo, Yasser Gabriel Saboya, Gustavo Campos, Maria Eduarda Guedes, Leonardo Chaves, Ana Laura Leiria, João Pedro Biagi e Isadora Oliveira.

Reportagem: Crianças mais que especiais - Por que um olhar diferente?Turma: 7º ano BAlunos: Ana Júlia Costa, Laura Maciel, Valentina Palmerston, Gustavo Gabriel Rassi e Marcos Cardoso.

Reportagem: Crianças mais que especiais - Por que um olhar diferente?Turma: 7º ano BAlunos: Ana Luísa Carvalho, Lara Taveira, Ana Carolina Ramos, João Ga-briel Paizante e Natan Rezende.

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NOSSOS REPÓRTERES

Reportagem: Arte em Goiás - Art DécoTurma: 7º ano CAlunos: Gabriel Lima, Lorenzo Salles, Gabriel Jorge Olivieri, Nícolas Ri-beiro, Lucas Campos e João Pedro Dutra.

Reportagem: Goiás: o novo centro da moda?Turma: 7º ano AAlunos: Maria Fernanda Costa, Julia Rezende, Priscyla Oliveira, Isabella Prado, Rafael Roriz, José Marques Neto, Isa Sahium, Artur Rodrigues, Felipe Leão, Amanda Teixira.

Reportagem: Goiás: o novo centro da moda?Turma: 7º ano CAlunos: Maria Fernanda Pedroso, Ana Clara Carneiro, Letícia Simplício, Heloísa Siqueira, Raquel Talone e Débora Talone.

Reportagem: Entrevista com a Doutora Maysa FerreiraTurma: 7º ano Alunos: Arthur Soares, Enzo Ribeiro, Ana Lara Carvalho, Amanda Guter-res, Camilla Rizzo, Nathália Domiciano, Caio Victor Dias, Marcos Barbo-sa Carvalho, Gabriel Ruggeri, Ana Clara Péres, Jordana Barbosa, Aderbal Caiado Filho, Daniela Guimarães e João Pedro Saraiva.

Reportagem: Ecoturismo, uma atividade que se espalhou pelo BrasilTurma: 7º ano BAlunos: Rhuan Rodrigues Lima, Maria Eduarda Munhoz, Luiz Neto, Laura Barros, Petra Moussa, Marina Fortes, Hanner Araújo de S. Lima, Vitória Domiciano, Marcos Vieira, Mariana Câmara, Maria Luiza Moraes, Maria Eduarda Simão, Sara Baiocchi e Letícia Déroulède.

Reportagem: Vacinção infantilTurma: 7º ano CAlunos: Laura Seixas, Isabela Saddi, Mariana Fleury, Paulo Alexandre Balsanulfo, Taciano Rocha, Isidoro Paiva e Lucas José Souza Cabral.

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