revista sol de minas 3ª edição

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CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SANTA LUZIA REVISTA SOL DE MINAS - NOVEMBRO/2012 - NÚMERO 03 -ANO I - R$ 5,90 É Natal! É Natal!

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A terceira edição da revista sol de minas

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Page 1: Revista Sol de Minas 3ª Edição

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SANTA LUZIA

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É Natal!É Natal!

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08 MODA

12 SAÚDE

16 ESPORTE

18 ARTE

20 NEGÓCIOS

24 MATÉRIA DE CAPA

26 GASTRONOMIA

28 DIREITO TRABALHISTA

30 RESPONSABILIDADE SOCIAL

33 ECONOMIA

34 HIPISMO

37 SANTA LUZIA EM FOCO

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SUMÁRIO

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Caro leitor,

Você acaba de receber a terceira

edição da revista SOL DE MINAS.

Assim como as anteriores, foi

feita com muito carinho e com

temas especialmente dedicados a

você que é nosso leitor.

Pra começar, na matéria de capa o jornalista Eustáquio

Félix nos convida a refletir sobre a verdadeira essência do

Natal. Na editoria de moda, diversos looks para as festas

de fim de ano. Muito chic! No embalo das festas, o vice-

-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de

Santa Luzia e empresários falam das expectativas de ven-

das para o comércio luziense. E por falar em projeções,

também abordamos as perspectivas da economia brasi-

leira para 2013.

Na área da saúde, uma entrevista esclarecedora sobre

os vários tipos de doenças cardiovasculares. Tema que

merece toda a atenção, é que, segundo a Organização

Mundial da Saúde (OMS) estima-se que atualmente no

Brasil cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos por

conta dessas enfermidades. Então, cuide-se!

Passando para o esporte, atletas do jiu jitsu falam da falta

de patrocínio para praticar o esporte, que, aliás, já ren-

deu medalhas importantes aos desportistas luzienses. A

publicação traz, ainda, o talento do artista plástico Célio

Nunes; os desafios e as conquistas dos brasileiros no que

se refere aos direitos trabalhistas; as obras assistenciais

do Complexo Dom Bosco; e o trabalho desenvolvido pela

Vila Hípica Rancho das Gerais.

Finalizando, desejo a você um Feliz Natal e um Feliz 2013,

com muita paz, saúde e prosperidade.

Uma ótima leitura!

Suzana Eustáquia

Presidente

EXPEDIENTE

PRESIDENTE

Suzana Eustáquia

COMERCIAL

Suzana Eustáquia

(31) 8634-6311

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Oficina Nove Comunicação - (31) 9132-3741

Designer Gráfico: Alexandre Fagundes

FOTOGRAFIA

Luiz Fernando Perfil Fotografia

PRODUÇÃO

Três Caravelas - Agência de Comunicação

Jornalista: Helenna Dias - MTB 11912-MG

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Bruno Cardinali

JURÍDICO

Sara Sato

IMPRESSÃO

Gráfica Primus

TIRAGEM

5 mil exemplares

A revista SOL DE MINAS é uma publicação trimestral da

Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Luzia

Rua Direita, nº 642 – Centro – Santa Luzia – MG

Tel.: (31) 3649-8920 Fax: (31) 3641-3023

Sugestões e cartas

[email protected]

www.revistasoldeminas.com.br

A revista SOL DE MINAS não se responsabiliza pelo

conteúdo de artigos assinados e anúncios

LUIZ

FERN

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EDITORIAL

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EDIÇÃO 03

1 - Erick Carlos de Paiva Torres é advogado especialista em direito do

trabalho e tributário e bacharel em administração de empresas (abran-

[email protected]).

2 - Eustáquio félix é colunista social do Jornal Folha Popular em Itabira

e diretor da Félix Eventos e Cerimonial ([email protected]).

3 - Marcos Henrique Caldeira Brant é Juiz de direito do Instituto

Histórico e Geográfico de MG.

4 - Reginaldo Nogueira é professor de Economia do Instituto Brasileiro

de Mercado de Capitais (IBMEC/MG).

COLABORADORES

Page 8: Revista Sol de Minas 3ª Edição

COM QUE ROUPA EU VOU!

MODA

Vem chegando o fim de ano, e com ele as festas, formatu-ras, Natal, e Réveillon. Hora de escolher o look ideal para cada momento

FOTOS LUIZ PERFIL FOTOGRAFIA

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Page 9: Revista Sol de Minas 3ª Edição

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COM QUE ROUPA EU VOU!

Começando com as formandas, os longos são quase obrigatórios, por serem os que mais se destacam nas festas. Os tons de nude estão em alta e são sinônimos

de sofisticação. Sempre na moda ficam bem em quase todas

as mulheres, porém, ficam inovadores quando misturados a outras cores como em um efeito degradê com azul turquesa ou vinho. Invista nos tecidos fluidos, juntamente com pérolas e rendas deixam a mulher mais glamourosa e requintada.

Page 10: Revista Sol de Minas 3ª Edição

MODA

O brilho é responsável por um visual mais ousado e é uma forte tendência do momento, mas quem não é fã de looks com muito brilho pode optar por um vestido todo vermelho, por exemplo. A cor por si só já é sofis-ticada, cheia de estilo, além de muito sexy, não pedindo

O Natal é uma data muito especial, família reunida e revivendo bons momentos. A roupa que você vai ves-tir também merece uma atenção especial, opte por um

bordados e rendas. Os curtos também podem ter muito glamour. Os bordados em paetê passam sofisticação e sensualidade. Os vestidos com a cintura marcada e saia godê, influência dos anos 50, têm uma linguagem retrô e muita feminilidade.

visual requintado, porém descontraído como um vestido em cetim colorido ou uma saia longa com uma camisa ou camiseta de cetim, por exemplo.

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Page 11: Revista Sol de Minas 3ª Edição

Modelos: Amanda Siqueira, Laura Gabrich, Miriam Rodrigues

Calçados e Acessórios: Júlio César Hair Designer, Magia Mineira Atelier e Mug Calçados

fotos: Luiz Fernando Perfil Fotografia

Estilista: Ana Luiza Penna

Makeup: Júlio César

Roupas: Magia Mineira AtelierA estilista Ana Luiza Penna, o cabelereiro e maquiador Júlio César, e Maria Amélia Duarte Penna

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Para o Ano Novo, a cor preferida é o branco, pois traz paz para a nova fase. Porém as cores prata e dourado também são as pre-fridas na virada do ano, esta ultima é símbolo de riqueza e algo majestoso. O paetê é o tecido ideal para esta ocasião, pois esta é a hora para abusar-mos do brilho. Para quem quer sair das cores tradicionais, opte por looks com cores cheias de energia como as do momento, coral, laranja, amarelo e verde. Se quiser ousar misture as cores sem medo, mas com sen-sibilidade para não ultrapassar o limite no visual.

Page 12: Revista Sol de Minas 3ª Edição

Por Helena Dias

DOENÇASCARDIOVASCULARES

Drª.Tallita Malachias

As doenças do coração são as que mais matam no Brasil. Entre elas, o acidentevascular cerebral (AVC) é a principal causa de morte entre os brasileiros

Se você ainda não sabia, vale a pena saber que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil. Os números são mesmo alarmantes e reforçam a impor-tância de uma vida saudável desde cedo. Segundo a Organização Mundial da Saúde

(OMS), estima-se que atualmente cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos vítimas dessas doenças em todo o país. Ainda de acordo com uma projeção da entidade, a situação tende a piorar: o número de brasileiros que sofrerão com as doenças cardíacas até o ano de 2040 deve aumentar em 250%. Mas afinal, o que são doenças cardiovasculares? Quais os tipos mais frequentes e os fatores de riscos? É possível preveni-las? A incidência é maior no homem ou na mulher? Qual doença mata mais os brasileiros? Essas e outras dúvidas podem ser esclarecidas em entrevista da revista SOL DE MINAS com a médica e clínica--geral Tallita Malachias.

ESPECIAL SAÚDE

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SOL DE MINAS - O que são doenças cardiovasculares? TALLITA MALACHIAS - Na prática, trata-se de um termo genérico utilizado para descrever um conjunto de doen-ças que afetam o coração ou os vasos sanguíneos. O uso mais comum refere-se às doenças associadas à ateros-clerose que, essencialmente, se deve à acumulação de gorduras na parede dos vasos sanguíneos.

SM - Quais os tipos mais frequentes?

TM - Pressão arterial elevada; doença arterial coronariana (afeta as artérias que irrigam o coração), como a angina e infarto do miocárdio; doença vascular cerebral (afeta as artérias que irrigam o cérebro), como o ataque isquêmico transitório e acidente vascular cerebral (AVC); doença vascular periférica (afeta as artérias que irrigam os mem-bros), como claudicação intermitente (dor causada pela falta de circulação arterial nas pernas e geralmente oca-sionada por estreitamento dos vasos sanguíneos); e gangrena (doença vascular periférica caracterizada pela morte – necrose - de tecido na parte do corpo).

SM - Quais fatores de riscos para o aparecimento dessas doenças?

TM - São vários, entre eles: a idade, história familiar, tabagismo, sedentarismo, maus hábitos alimentares, obesidade (principalmente a abdominal), hipercolestero-lemia (o aumento do colesterol LDL denominado “mau colesterol” ou a falta de colesterol HDL denominado “bom colesterol”, aumentam o risco de doenças car-diovasculares, especialmente o enfarte do miocárdio), diabetes mellitus, hipertensão, e stress excessivo.

SM - Em relação ao infarto do miocárdio, quais são os sinais e sintomas?

TM - Dor do lado esquerdo do peito, em aperto, pressão, peso ou angústia com duração superior a 20 minutos; irradiação da dor para os membros, dorso ou mandíbula; dormência no braço esquerdo; palidez, sudorese, falta de ar, inquietação, tonturas, náusea e vômitos, podem estar associados; início gradual, não altera com a posi-ção ou respiração, piora com exercício físico; dor atípica e comum em mulheres, idosos e diabéticos; e em 1/3 dos casos: ausência de dor.

SM - No Brasil, qual doença atinge mais os brasileiros? Qual a explicação?

TM - A principal causa de morte em todas as regiões do Brasil é o acidente vascular cerebral (AVC). A explicação é que o fator de risco principal de mortalidade é a hiperten-são, o que significa pressão arterial maior ou igual a 14 x 9. Contribui para esse quadro, o fato de ser esta uma doença silenciosa, ou seja, muitos brasileiros não sabem que têm ou não realizam controle pressórico adequado.

SM - Quais os tipos?

TM - O acidente vascular cerebral, popularmente cha-mado de derrame cerebral, é uma doença de início súbito, quando há uma falha na circulação do sangue que pode ocorrer por dois motivos: isquemia ou hemorragia. O AVC isquêmico é decorrente do entupimento dos vasos cerebrais devido à aterosclerose ou trombos (coágulos sanguíneos originados do coração ou das artérias caróti-das) e corresponde a 85% dos casos. O AVC hemorrágico

Page 14: Revista Sol de Minas 3ª Edição

(10 a 15% dos AVCs) ocorre quando há rompimento de vasos sanguíneos cerebrais decorrentes de aneurismas, malformação artério-venosa, vasculites, hipertensão, entre outras causas.

SM - Quais os sinais e sintomas mais comuns nos AVCs?

TM - Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo; a para-lisia facial unilateral como o desvio de rima labial é um sinal típico do AVC; alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem; confusão mental; perda visual em ambos ou dois olhos; crise convulsiva; perda de equi-líbrio, coordenação ou dificuldade para andar; cefaléia intensa e de inicio súbito sem causa aparente; dormência nos braços e nas pernas; vertigem súbita e intensa asso-ciado a náuseas ou vômitos; coma (sinal de gravidade do AVC).

SM - A incidência é maior em homens ou em mulheres? Por quê?

TM - Antes dos 55 anos, a incidência é maior no sexo mascu-lino, depois se iguala. Na mulher, ocorre mais tardiamente em relação ao homem possivelmente pela proteção do estrógeno (hormônio). Por isso, após a menopausa o risco é o mesmo.

SM - E sobre a faixa etária?

TM - A idade avançada é uma marcadora da quantidade de placas ateroscleróticas (acúmulo de material gorduroso

nas paredes das artérias) e, com isso, o risco de doen-ças cardiovasculares aumenta linearmente com o tempo. Acima de 45 anos nos homens, e nas mulheres acima de 55 há um risco maior.

SM - É possível falar em medidas preventivas para essas doenças? Quais?

Tw - A maior parte resulta de um estilo de vida inadequado e de fatores de risco modificáveis. O controle desses agentes é de extrema importância para se evitar as complicações letais e não letais das doenças cardiovasculares. Como medidas, o controle da pressão arterial, do nível de açúcar no sangue e das taxas lipídicas (gorduras), principalmente do colesterol. A abstenção do fumo pode diminuir o risco de mortalidade em até 70% em indivíduos já portadores de doença arterial. A prevenção e o tratamento do excesso de peso, da síndrome metabólica e do diabetes melitus, por intermédio da alimen-tação adequada e atividade física, também são essenciais. A partir de uma determinada idade (50 anos para as mulheres e 40 anos para os homens) é aconselhável a realização de exa-mes periódicos de saúde. Portanto, as precauções devem começar mais cedo para os indivíduos com história familiar de doença cardiovascular precoce ou morte súbita.

SM - Crianças também podem se acometidas com as doen-ças cardiovasculares?

TM - A aterosclerose tem inicio na infância e sua gravi-dade está diretamente ligada à presença dos fatores de risco citados anteriormente, principalmente as anormali-dades do colesterol.

ESPECIAL SAÚDE

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Magali Tofani: “Foi tudo muito rápido, não consigo me lembrar de nada..”

VÍTIMA DE AVC

Sabe aquela expressão ‘está no lugar certo e na hora certa’. Pois é, no caso da médica clínica-geral Magali Luzia Moreira Cavaliere Tofani pode-se dizer que a máxima popular foi essencial para salvar a própria vida. Plantonista do pronto-socorro de um grande hospital de Belo Horizonte, era mais um dia de trabalho quando sentiu “uma dor de cabeça, inicialmente parecia uma cefaléia comum, quando tinha era esporádica e até dispensava os analgésicos. E, como moro perto do trabalho, minha inten-ção era ir pra casa logo, a pé mesmo”, relata. No entanto, quando atendia ao último paciente os sintomas foram aumentando e, como ela mesma contou teve uma diplopia, o mesmo que estrabismo convergente. Foi então quando percebeu a gravidade e pediu ao paciente para chamar o marido, que era o médico da sala de emergência do mesmo hospital.

“Foi tudo muito rápido, não consigo me lem-brar de nada. Meu marido disse que a minha queixa era de uma dor de cabeça muito forte, e em seguida desmaiei”, conta. O breve relato de Magali permitiu aos médicos um possível e imediato diagnóstico de que o problema poderia ser neurológico. Levada à sala de emergência foi entubada e, após o exame de tomografia, a equipe constatou que a paciente acabara de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico: rompimento de uma artéria dentro do cérebro, que pode ser resultado de má formação genética ou enfraquecimento da parede do vaso (muito mais comum no paciente hipertenso que não controla seus níveis pressóricos) e por algum motivo ele se rompe. Vale ressaltar que, no caso em questão, a médica não se enquadra no grupo de risco, uma vez que não faz o uso de bebida alcoólica, não é fumante, sem histórico familiar e ainda mantém hábitos saudáveis. Mas nem por isso as consequências foram menores.

Diante do quadro, Magali foi imediatamente levada para sala de hemodinâmica e submetida ao cateterismo cerebral, que confir-mou o aneurisma roto como causa da hemorragia cerebral. No mesmo instante, iniciou-se o procedimento cirúrgico de oclusão do aneurisma, o qual chegou a ter novo rompimento durante a realização da arteriografia cerebral.

LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA

No mesmo dia e após oclusão do aneurisma, foi levada ao bloco cirúrgico para colocar um cateter intracraniano a fim de ter a pres-são cerebral mensurada continuamente. Terminado o implante, foi encaminhada ao CTI onde ficou em coma induzido e na ven-tilação mecânica por 21 dias, período crítico em que passou por várias intercorrências. Entre elas: infecções (pneumonia); hiper-termia (uso de gelo ao redor do corpo, pois os medicamentos antitérmicos eram ineficazes); trombose venosa (comum nos pacientes que ficam muito tempo acamados); disfunção cardí-aca chamada Takotsubo (situação rara que ocorre em pacientes que sofrem trauma agudo); traqueostomia (para proteção das

cordas vocais no paciente em respiração mecânica prolongada), culminando com aumento incontrolável da pressão intracra-niana. À época, foi retirada uma parte da calota craniana como último recurso salvador, pois a morte cerebral era iminente,

contribuindo, assim, com o retorno da circula-ção de sangue para o cérebro. De acordo com este último procedimento, os ossos do crânio são “guardados” entre o músculo e a pele do abdome, protegendo-os de infecção e man-tendo sua vitalidade. Posteriormente, meses ou anos, são recolocados na cabeça por meio de cirurgia.

Do primeiro episódio, que aconteceu em 09 de outubro de 2009, Magali só tomou ciência de que havia sofrido um A VC quando o seu qua-dro clínico era considerado melhor e próximo de deixar o hospital, em dezembro desse mesmo ano. Estava extremamente desnutrida e com redução da massa muscular, apesar da nutri-ção por meio de sonda. Já instalada no quarto, do pouco que se lembra conta que “a primeira pergunta foi sobre o meu filho, estava com sau-dades e queria vê-lo”.

Começa então uma nova batalha, semanas de fisioterapia e fonoaudiologia foram necessárias para a recuperação. “A primeira abertura ocular, os primeiros movimentos, os primeiros passos, as primeiras palavras, tudo foi lenta e progressivamente se recuperando. O apoio da família, a força e energia dos amigos e das pessoas, mesmo que distantes, foram fundamentais”, salienta.

Hoje, com 45 anos de idade, Magali tem certeza de que o fato de estar dentro de um hospital e o rápido atendimento foram essen-ciais para o sucesso da sua recuperação. Sem deixar de citar que, durante todo o tempo, o marido esteve ao seu lado. Como médica, ressalta que sempre teve o cuidado de medir a pressão arterial dos seus pacientes independentemente do sintoma, “agora mais do que nunca, o procedimento deve ser valorizado ainda mais”.

NOVO OLHAR

Mas que o que muda depois de ver a vida quase nos escapando? “A gente passa a ver a vida de outra forma, sem dar importância para as coisas pequenas, damos valor às coisas mais simples, como por exemplo, poder ver o meu filho crescer. Isso não tem preço. Tenho certeza que Deus é maravilhoso, que ele e Santa Luiza ajudaram todos os envolvidos no quadro e conspiraram para que hoje eu esteja aqui falando com você. Mas, infelizmente muita gente não tem essa sorte”, enfatiza.

Magali espera que, com uma maior divulgação do assunto pela mídia, as pessoas passem a se preocupar mais em aferir e controlar a pressão arterial com mais frequência e procu-rar atendimento médico hospitalar o mais rápido possível, em casos de cefaléia não habitual e/ou alteração do nível de consciência. “Muitas vidas serão salvas e muitos derrames cerebrais serão evitados pelo simples ato de aferir e controlar, se for necessário, a pressão arterial”, conclui.

Page 16: Revista Sol de Minas 3ª Edição

Todo grande momento pede um lugar especial,

pessoas maravilhosas e o requinte de um brinde.

O momento é o Réveillon, as pessoas são vocês

e o brinde é no

Vale dos Sonhos

VSEvent

osEspaço

Page 17: Revista Sol de Minas 3ª Edição

gustavo AlexandreCampeonato Mundial 2012: segundo lugar Panamericano 2012: terceiro lugarPanamericano 2011: primeiro lugar5ª Copa Caeté 2012: segundo lugarCopa Arena Faasen 2012: primeiro lugarCampeonato Mineiro 2012: em curso, já venceu três das cinco etapasCopa Oknawa 2012: segundo lugar Campeonato Brasileiro 2011: primeiro lugar

Campeonato Mineiro 2011: Campeão, vencendo quatro das cinco etapasCopa do Brasil 2012: primeiro lugarCampeonato de Jiu Jitsu Extreme Site 2012: primeiro lugar

gabriel TofaneliCampeão Extreme Faasen 2012: primeiro lugarCampeonato Mineiro 2012: segundo lugar na segunda de cinco etapasPanamericano 2012: terceiro lugar e primeira medalha internacionalCampeonato Mineiro 2011: vencedor de três etapas no total de 05

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ESPORTE

CAMPEÕES,MAS SEM PATROCÍNIO

Gustavo e Gabriel exibem medalhas conquistadas este ano

Apesar da falta de incentivos, atletas luzienses fazem bonito no jiu jitsu

Foi aos sete anos de idade e por recomendação médica que ele começou a praticar o taekwondo. Também jogou capoeira, e foi nessa época que

Gustavo Alexandre Bernardo conheceu o jiu jitsu, esporte que somente pode vir a praticar no ano passado.

Hoje, aos 37 anos, o atleta se divide entre a profissão de cozinheiro no Ouro Minas Hotel, onde trabalha e conta com o total apoio da empresa, e as atividades no tatame. “Na verdade, comecei a praticar o jiu jitsu há cerca de três anos, mas só em 2011 é que pude me dedicar mais ao esporte e às competições”, explica.

Diferentemente de Gustavo, o convite para praticar o jiu jitsu veio de um amigo, que logo desistiu. Isso há dois anos. Hoje, com 17 anos de idade, Gabriel Tofaneli Brandão Cruz concilia o tempo entre o ensino fundamen-tal, as atividades físicas e os treinamentos. E ao que tudo indica, até agora tem dado certo. O atleta começou a competir no ano passado, na categoria juvenil meio--pesado (75 kg), mas o tempo suficiente para conquistar seis medalhas.

Competindo na categoria sênior leve (até 76 kg), Gustavo conquistou, em pouco mais de um ano, 16 medalhas, e acredita que tem potencial para mais. “Treino para com-petir no Brasil e no exterior, mas nem sempre tenho a oportunidade de participar, em especial dos campeona-tos internacionais. Até cheguei a fazer a inscrição para competir no Japão, mas não pude ir devido à falta de patrocínio”, lamenta.

fALTA INCENTIVO

Sobre esse assunto, Gustavo critica a falta de inves-timentos no esporte de uma maneira geral. “Falta incentivo da própria cidade e do poder público, não têm uma visão de que podemos proporcionar resultados. E isso faz com que muitos desistam do esporte”, justifica. Mesmo com todas as dificuldades, o atleta faz planos para o futuro, em 2013 pretende lutar na categoria abso-luto. Tem ainda como objetivo, criar uma instituição para levar o esporte a crianças e jovens em situação de risco.

Gabriel também comenta que, em alguns casos, a academia, onde treina, é que costumar arcar com as despesas para participar de campeonatos. “Já tentei captar recursos, mas sem sucesso. Falta investir no esporte, a cidade também não valoriza os seus atletas e não tem consciência de que podemos dar retorno. Acho que isso é pensar pequeno”, reclama.

As ponderações do atleta, que atualmente disputa o campeonato mineiro, soam ainda mais sérias quando revela: “Já consegui vagas para os campeonatos brasi-leiro e mundial, só não fui por falta de dinheiro. Por isso, disputo as competições mais próximas de Santa Luzia”, reclama. Ainda assim, não pensa em desistir e acredita que os resultados virão com o tempo e que a vitória “é resultado de um trabalho sério e de acordo com o que trabalhamos, por isso, procuro aproveitar bem as opor-tunidades que aparecem”, relata.

Ainda que de forma pontual, Gustavo conta com a ajuda de poucos patrocinadores. Entre eles: a equipe Irmãos Félix e o mestre José Félix, o professor André Macedo, Studio WFtiness e Academia do Romero, que aju-dam na preparação física; Ouro Minas Hotel, D’Granel Transportes; Restaurante do Pireco; Ligório Loca Tudo; Pompeu Papelaria; Centro de Formação de Condutores AG; Extra Móveis, TJ Armários Planejados, Sacolão do Branco e de amigos.

Confira abaixo quadro de medalhas

Page 18: Revista Sol de Minas 3ª Edição

ARTE

Nascido em Itinga, no Vale do Jequitinhonha, ele dei-xou a cidade bem pequeno. A vinda da família para a cidade de Santa Luzia, onde mora há mais de 30

anos, tinha um motivo: buscar melhores condições de vida. Porém, em meio às dificuldades, o gosto pelos “rabiscos” vem desde a infância.

Mas foi aos 16 anos que o artista plástico Célio Nunes conhe-ceu a pintura, motivado pelo trabalho do professor, amigo e ilustrador Walter Lara. Aos 21 anos já vivia exclusivamente da arte. Autodidata, ele acredita que a falta de formação técnica não interfere na qualidade de suas obras, e como ele mesmo se define segue o “estilo clássico, renascentista, e também me inspiro em outros autores”.

Hoje, com 38 anos, Nunes se dedica a pintura de persona-gens bíblicos. Mas engana-se quem pensa se tratar apenas de uma cópia. “Meu trabalho é teatral, monto toda a cena que será pintada, crio o figurino, cenário, fotografo e ainda faço o trata-mento digital da imagem. Tudo é feito em minúcias, e somente após esse processo é que inicio os trabalhos”, explica.

CÉLIO NUNES Ele se diz um ateu, mas a fé e a religiosidade estão

presentes em cada detalhe das obras do artista plástico

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Por Helenna Dias

Por isso, quando perguntado se o fato de trabalhar com releituras não limitaria a criação do artista, Célio comenta que vive da arte e que às vezes é preciso fazer concessões, e justifica: “Embora seja um tra-balho por encomenda, preciso fazer uma pesquisa histórica para compor a obra, preservando a minha liberdade de criação. E ainda que a ilustração seja de um tema já explorado, busco ser original e criar um trabalho com a minha identidade”, enfatiza.

Pode-se afirmar que o artista tem na produção teatral a sua maior fonte de inspiração. Além de todo aparato cênico utilizado para criar as suas telas, outra paixão são os bonecos, inspirados no teatro mambembe. E ratificando o que dizia o escritor irlandês Oscar Wilde, de que a vida imita a arte mais do que a arte imita a vida, Célio Nunes conta que, com o tempo, apren-deu a lidar com o ponto de vista de outras religiões. “Apesar de ser um ateu, acredito na filosofia de Cristo e na sua contribuição para o bem da humanidade até os dias atuais. Não podemos negar isso, finaliza.”

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Page 19: Revista Sol de Minas 3ª Edição

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A obra é uma releitura do quadro “Daniel na cova dos leões” de Peter Paul Rubens. O artista barroco retrata o profeta jovem, seminu e imberbe. Segundo as escrituras, Daniel era um dos exilados de Judá, mantendo os seus costumes e tradições, e já tendo servido ao império medo-persa por mui-tos anos. Por isso, nessa obra, Célio retrata o profeta mais maduro, barbudo e com trajes judeus.

Intitulada Ceia em Emaús, a obra retrata Jesus e alguns discí-pulos no encontro em Emaús. A altura da mesa não é erro de proporção. É que os convidados estão sentados em almofa-das ao chão e a mesa é baixa como era o costume na época. Também não usam talheres e as vasilhas são de cerâmica, mas todos os utensílios usados na cena são de Minas

Outra releitura do artista: A prisão no jardim das Oliveiras Info: cnarte.wordpress.com

Page 20: Revista Sol de Minas 3ª Edição

NEGÓCIOS

BONS VENTOSPARA O COMÉRCIO

Cortes nos juros, redução das taxas de desemprego, aumento da massa salarial, entre outras medidas, são vistas com bastante otimismo por empresários do comércio varejista de Santa Luzia

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Page 21: Revista Sol de Minas 3ª Edição

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O Natal é a data com melhor desempenho em vendas para os lojistas, e por analogia podemos dizer que é o “Papai Noel” do comércio varejista. E, ao que

tudo indica, o setor tem bons motivos para acreditar em um aumento de vendas em relação ao ano anterior. Ao longo de 2012, uma série de medidas foi adotada pelo governo federal a fim de incentivar o consumo. Entre elas, os sucessivos cortes de juros, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para diversos setores e ampliação da oferta de crédito.

Outros indicadores também contribuem com o cenário: a redu-ção das taxas de desemprego, o aumento da massa salarial e o pagamento do décimo terceiro salário que, segundo estima-tivas, irá injetar R$ 131 bilhões na economia nacional, o que

corresponde a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Em Minas Gerais, esse montante será na ordem de R$ 11,9 bilhões aproximadamente, 9% do total esti-mado em todo o Brasil. Somado a tudo isso, o forte apelo emocional das comemorações natalinas a esti-mular os brasileiros a irem às compras. Ou seja, as expectativas são positivas tanto para os consumido-res quanto para os empresários.

ExPECTATIVAS

Bastante otimista com as vendas de fim de ano está o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Luzia, Wagner Luiz Santos Araújo, o qual vislumbra um aumento de “10% em compa-ração ao ano anterior”. Para tal, o vice-presidente também observa uma mudança de comportamento do comércio varejista. “Hoje vejo o comércio local mais maduro, com mais qualidade, diversidade e preço. E, ao contrário de outras épocas, não justifica mais a antiga cultura dos nossos consumidores de ir até Belo Horizonte ou até mesmo ao bairro São Benedito para fazer as suas compras. Nossas pers-pectivas são as mais positivas”, enfatiza. Wagner, que também é empresário do setor moveleiro, aposta que esse incremento nas vendas irá se refle-tir no segmento tendo em vista que, “impulsionado pelo 13º salário, o consumidor quer sempre renovar os móveis de casa”.

Proprietário da Thamiris Magazine & Christina Enxovais e Decorações, o empresário Sebastião Thamiris credita as boas expectativas às mudan-ças realizadas na região. “Nos últimos anos houve um aumento no fluxo de pessoas em função da abertura de novas lojas. Outro fator positivo é a faci-lidade do estacionamento rotativo, o que permite ao cliente fazer suas compras com mais tranqüilidade”, comenta. Sebastião acrescenta que a maior diver-sificação de produtos nas ruas do entorno também “é positiva para os negócios e aposta em um fatura-mento 15% maior em relação a 2011”.

Aposta em um faturamento 15% maior em relação ao ano passado (2011)

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O setor de materiais de construção está aquecido, e o aumento irá refletir nas vendas no fim de ano

Os setores como ali-mentício e de produtos duráveis registraram um desempenho melhor do segmento em que estou inserida.

Outro setor em franca expansão é o de materiais de cons-trução, que tem no período de agosto a outubro os melhores meses de venda. Ainda assim, o diretor do Depósito MAC Industrial Americano Ltda., José Moraes Malachias, comenta que o “comércio neste setor está aquecido, com um cresci-mento entre 15% a 20% em relação ao ano anterior, e isto irá refletir, sem dúvida, nos meses de novembro e dezem-bro”, conclui.

“Diferentemente do ano passado, minha expectativa é de um crescimento de apenas 5% em relação ao mesmo perí-odo”, afirma a proprietária da Mug Calçados, Luciana Oliveira. A empresária, que atua no setor de calçados e vestuário, justifica que “setores como o alimentício e de produtos durá-veis registraram um desempenho melhor do segmento em que estou inserida. Além disso, considero que em 2011 o comércio estava mais aquecido”.

NEGÓCIOS

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Gosto do Natal. É um tempo de luzes, de sorrisos, de esperanças. Mesmo que não haja a luz, mesmo que os sorrisos estejam escassos, mesmo que as

esperanças se mostrem limitadas, o ser humano se ilumina - ainda que o coração esteja apertado -, para que, pelo menos naquele instante, o mundo esboce a tentativa de ser feliz.

Deveríamos olhar mais as crianças e sua lógica, e os ido-sos com seus ensinamentos. Envoltos pela névoa da

A VERDADEIRA ESSÊNCIA DO NATAL

Por Eustáquio Félix

insensibilidade e da indiferença, não paramos para observar um nascer do sol, um pássaro cantando ou uma flor perdida no meio dos espinhos, mas resistindo. Devíamos não achar simplesmente que as crianças fazem perguntas embaraço-sas, mas que são embaraçosas porque, de tão simples e lógicas, ferem nosso comodismo diário de achar que tudo é complexo e sem solução. E escutar os idosos, para muitos apenas ônus e fardos, mas que são uma fonte de inspira-ção e indicação para trilhar caminhos.

MATERIA DE CAPA

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Por Eustáquio Félix

Há pouco tempo, entrei num elevador e fui saudado com um “bom dia”. É absurdo dizer isso, mas estranhei. Incrível, estranhei por ter recebido um bom dia coletivo. Seria de se estranhar o contrário, que ninguém me cumprimen-tasse, mas o mundo anda tão insensível e distante, que aquilo que era exceção se transformou em regra, ou seja, virar-se para o lado, fazer de conta que não se conhece ninguém, entrar mudo e sair calado. Vamos pensar: com isso, qual a nossa contribuição para a humaniza-ção do mundo?

O Natal vai muito além das luzes, dos sorrisos, das fes-tas, e até mesmo dos congraçamentos, das reuniões das famílias, dos presentes. Tudo isso é importante para criar e manter o clima natalino, mas o verdadeiro espírito do

Natal se mostra na paz do coração. O desejo é que essa paz não esteja presente apenas num período, num dia, numa época do ano, mas que ela se eternize. Ninguém em conflito consegue progredir. Nos aniversários, aprendi que se deve desejar duas coisas: paz e saúde. É claro que elas, por si só, não trazem a riqueza (a não ser, claro, a riqueza física e espiritual). Mas, a partir delas, se constrói e se conquista o mundo. O espírito desarmado e alegre é fundamental inclusive para a manutenção da saúde física.

Que todos tenham um belo e feliz Natal. E que a essência dele, na minha visão, a paz, se espalhe e toque – apenas toque – o coração de cada um. Pois esse toque é poderoso e consegue mudar os rumos do mundo. Para o bem.

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GASTRONOMIA

Difícil encontrar quem resista a um de seus bolinhos de feijão. E o sucesso é tanto que o quitute acabou virando o codinome de Brasilina Alves Arcanjo, a

quem os moradores de Santa Luzia conhecem como “Brasa do bolinho de feijão”. A receita está na famíla há mais de um século, nas mãos de “Brasa” já são quase 30 anos, passada de mãe para filha. A iguaria sempre foi uma fonte de sustento, mas, no caso de Brasilina, foi o amigo Walter Lara quem a convenceu a fazer os bolinhos para venda. Sorte nossa! E ela não esconde o segredo dessa delícia. “Faço como muito amor, uso produtos de primeira qualidade, além de ser um trabalho bem artesanal. O segredinho está na massa, basta colocar uma colherzinha de fubá, pra ficar sequinho”, ensina. Por mês, são mais de mil bolinhos, atendendo clientes locais e de Belo Horizonte. Então você já sabe, bolinho de feijão tem que ser da “Brasa”.

BOLINHO DE FEIJÃO,

SÓ SE FOR DA “BRASA”!

ReceitaIngredientes1 litro e meio de feijão fradinho (rende 1kg de massa, o pro-duto só encontra no Mercado Central de BH e tem que ser quebrado)01 colher de fubáSal a gostopimenta seca a gosto

Modo de preparoDeixar o feijão de molho em água por duas horasDepois, ir lavando até tirar toda a cascaDeixar escorrer a águaEm seguida, passar na máquina junto com a pimenta seca (não pode bater no liquidificador)Colocar em uma vasilha bem limpa, sem gordura, e adicionar o fubá e o sal. Bater com colher de pau apenas para um lado, até a massa ir crescendo. Se a massa ficar muito dura, acrescente aos poucos uma colher (sopa) de água até achar o ponto ideal (nem muito bem batida e muito mal batida, se não o bolinho fica duro).Pingar as colheradas em óleo não muito quenteNão deixar a colher encostar na gordura durante a fritura, pois a massa “desanda”Depois de frito, pode ter recheio de frango, camarão e linquiça calabresa, bem picadinha. Mas atenção: o recheio tem que estar bem sequinho.

Rendimento: 70 bolinhos, de acordo com o tamanho a ser frito.

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FOTOS CÉLIO NUNES

DIREITOS TRABALHISTAS

Temos como fato marcante para as relações de tra-balho, o advento da revolução industrial na Inglaterra em meados do século XVIII, e expandindo-se rapi-

damente para outros países no século XIX. Tal fato mudou completamente as relações sociais da época, levando uma concentração de pessoas em torno das cidades, tirando-as do meio rural, onde sobreviviam basicamente do escambo e da agricultura familiar.

Formaram-se as primeiras indústrias e a organização do tra-balho era totalmente precária. Com jornadas desumanas e muitos acidentes de trabalho, que naquela época era quase escravo. Como as relações sociais e trabalhistas começaram a se tornar cada vez mais complexas, pois houve uma grande mudança, de uma estrutura agrária para a maquinização, sur-giu a necessidade de regulamentação da atividade laboral, para proteção e valorização do trabalhador.

No Brasil, o trabalho livre e assalariado veio após a abolição da escravatura, e com essa nova realidade também veio a

SOLUÇÕES PARA O PRESENTEPERSPECTIVAS PARA O FUTURO

Diante desta nova realidade, as empresas tiveram que aliar a valorização de seus empregados com o intuito de serem competitivas (...)”

‘‘

possibilidade da regulamentação, que impulsionou a for-mação de grupos de trabalhadores para garantirem seus direitos, formando-se aí os primeiros sindicatos. Vale regis-trar que o termo “Justiça do Trabalho” apareceu pela primeira vez na Constituição de 1934, mantida na Carta de 1937, mas só foi instalada de fato em 1941. A necessidade de reunir as normas trabalhistas em um único código abriu espaço para Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada em 1943. Entre os anos 1940 e 1953, a classe operária duplicou seu contingente e, aos poucos, também iam nascendo os sindi-catos rurais.

Por Erick Carlos de Paiva Torres

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Por Erick Carlos de Paiva Torres

Contudo, foi com a Carta Magna de 1988 que o Direito do Trabalho ganhou força, pois, tendo instituído um Estado Democrático de Direito, o trabalhador brasileiro teve a opor-tunidade de pleitear direitos e lutar pela valorização da sua mão de obra. A Constituição de 1988 instituiu, por exemplo, a Lei nº 7.783/89, que restabelecia o direito de greve e a livre associação sindical e profissional.

Diante desta nova realidade, as empresas tiveram que aliar a valorização de seus empregados com o intuito de serem competitivas, pois a concorrência crescia da mesma forma que vagas de emprego eram abertas. Todas essas trans-formações fizeram com que empresários buscassem uma rápida solução, pois em um mundo globalizado em que a competição não é mais regional, e sim mundial, é de extrema importância a criatividade para inovar nos meios de produção.

Novos desafios foram lançados para as organizações, como diminuir os custos de produção, agregar valor aos produtos por meio de inovações tecnológicas, a valorização de seus profissionais, capacitação e treinamento adequado, além de oferecer melhorias contínuas na segurança do traba-lho e, fundamentalmente, olhar sempre a função social da empresa.

Atualmente é extremamente importante se ter consultorias nas diversas áreas do conhecimento humano, como no Direito do Trabalho, Tributário, auditorias e consultorias internas cons-tantes. Tornou-se um imperativo praticamente obrigatório para qualquer empresa que queira competir em níveis de igualdade ou até de superioridade com as demais concorrentes espalha-das pelo mundo. Profissionais cada vez mais qualificados ficam em evidência, pois são com eles que as corporações podem contar e realmente fazer a diferença em um mercado tão com-petitivo como o dos dias atuais.

A preocupação com o meio ambiente também entrou em evi-dência, pois é fundamental que o crescimento seja sustentável, para que as empresas mostrem à sociedade que não é somente o lucro que importa, mas que esse também seja dividido, em contrapartida ao que a nação tem retribuído a elas.

Assim, em uma economia extremamente competitiva é possí-vel aliar todos esses fatores e buscar a excelência na prestação de serviços e na produção de bens. Basta o empresário inovar, estar sempre conectado com as novas tendências de mercado, respeitando sempre os valores sociais, o meio ambiente e inves-tir continuamente na qualificação de seu quadro de pessoal, respeitando sempre os direitos alcançados pelos trabalhadores em anos de lutas pela valorização de seu trabalho.

‘‘A preocupação com o meio ambiente também entrou em evidência, pois é fundamental que o crescimento seja sustentável (...)”

Com o início da ditadura no país a classe trabalhadora sofreu um duro golpe, pois os direitos já garantidos foram restringidos ao máximo. Com o final do regime restabeleceu-se o equilíbrio democrático e a classe operária ganhou força, podendo assim garantir direitos fundamentais ligados ao trabalho.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

À frente dos trabalhos da APSA, o médico Edmundo Caldeira Brant coordena as obras do Complexo Dom Bosco

COMPLEXO DOM BOSCO

Obra assistencial de grande porte irá beneficiar idosos e jovens necessitados. A sede será no bairro Boa Vista, em Santa Luzia, com prazo de construção de dois anos

Da redação

A Associação Pão de Santo Antônio (APSA), que tem como presidente o médico Edmundo Caldeira Brant, 91 anos, atua há mais de um século em toda Minas Gerais, e tem como principal objetivo a assistência social às crianças e adolescentes. Contudo, constatada a carência de casas para

abrigar idosos em nosso estado e, principalmente na região metropolitana de Belo Horizonte, a entidade vem, há 15 anos, assistindo ao idoso. Os trabalhos acontecem no bairro Aparecida, em um imóvel doado pelo senhor José Aloísio Teixeira de Souza, comerciante de grãos no hipercentro da capital mineira.

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Entretanto, para ampliar o atendimento a esse público, a APSA adquiriu no ano de 2002 um terreno de 30mil m2 no bairro Boa Vista, em Santa Luzia, ao lado da Casa de Retiros das Irmãs da Congregação Madre Gertrudes, hoje santa, recentemente canonizada, e cujos recursos para a construção vieram na sua maioria de devotos da Itália, terra da patrona.

Mesmo contando com a ajuda de muitos, ainda era preciso buscar apoio do poder público. Assim, nas administrações municipais dos últimos oito anos, o assunto vem sendo abor-dado e encontrou receptividade para dotar a cidade de um abrigo para idosos, colaborando os governos do município para alcançar tão nobre objetivo. Todavia, só em março de 2012, a APSA deu início a construção, com prazo de dois anos para sua conclusão.

COMPLExO fILANTRóPICO

O projeto de grande porte como obra assistencial, compor-tará até 100 idosos (homens em mulheres), podendo ser ampliado no futuro. Porém, a instituição pretender fazer muito mais. Dando continuidade às iniciativas direcionadas aos jovens, é propósito da APSA fazer da área um complexo filantrópico acrescido de uma creche e algumas casas-lar, estas, para abrigar adolescentes necessitados, em especial os que não têm onde morar dignamente e desejam estudar e trabalhar. Um espaço nos moldes das Casas do Homem

de Nazaré do Frei Cornélio, no bairro Pompeia, em BH, que auxilia famílias carentes acolhendo aos seus filhos durante a semana, oferecendo-lhes formação humana e cidadã e para que estes possam crescer com dignidade.

De concepção arrojada, o lar dos idosos apresenta uma capela interna, uma área paisagística com 2500 m2 de grama, árvores nativas e uma pequena lagoa, enfeitando o ambiente com uma ponte de madeira trabalhada, ligeira-mente encurvada. O ambiente de convivência dos abrigados, sendo um deles uma praça toda jardinada e florida com ban-cos e apetrechos de ginástica para a terceira idade, mede aproximadamente 800 m2. E será, sem dúvida, uma casa onde muitos vão encontrar o conforto físico, mas também o alento e a esperança de que dias melhores estão por vir.

HOMENAgEM

Educado pelos salesianos em Ouro Preto, o médico e pre-sidente da APSA, Edmundo Caldeira Brant, entendeu por bem homenagear o maior educador da Europa e do mundo dos séculos XVIII e XIX com o nome “Complexo São João Bosco”. Conhecido popularmente como Dom Bosco, era um religioso que enfrentou o começo da era industrial com seus problemas sociais na transformação do homem do campo no homem citadino, nos reinos da Península Itálica, e que em breve se expandiriam para todos os continentes.

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O ano de 2012 foi marcado por uma desaceleração do crescimento da economia mundial, com o Produto Interno Bruto (PIB) médio dos países crescendo

ao redor de 3,3% ano, abaixo dos 3,8% observados em 2011 conforme dados Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa desaceleração foi mais pronunciada entre econo-mias avançadas, as quais são mais interligadas econômica e financeiramente aos problemas advindos do continente Europeu. Todavia, também as economias emergentes sofreram com esse cenário, com o crescimento médio des-ses países se situando ao redor de 5,3% ao em 2012, ante 6,2% do ano anterior.

O Brasil também sofreu uma desaceleração ao longo deste ano, sendo que, na verdade, o esfriamento da economia nacional foi ainda mais forte do que aquele observado nas demais nações emergentes. Embora os últimos indi-cadores venham a sugerir que alguma retomada já esteja acontecendo, o crescimento do PIB brasileiro em 2012 não deve superar 1,4% segundo o FMI, ou 1,5% segundo o Relatório de Mercado Focus, do Banco Central do Brasil. As causas dessa desaceleração podem ser encontradas tanto no contexto externo turbulento, quanto nas tradicio-nais fragilidades estruturais da economia brasileira - como

ECONOMIA

2013PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA

baixa escolaridade da mão de obra, alta carga tributária e infraestrutura deficitária -, as quais atuaram como inibidores do investimento privado.

De qualquer maneira, mantida a tendência atual, é de se espe-rar que o crescimento seja maior em 2013 do que foi ao longo deste ano, situando-se na faixa de 3,5% a 4,0%. Pelo lado posi-tivo, esse aumento deve auxiliar a manter as baixas taxas de desemprego observadas no país nos últimos trimestres, mas pelo lado negativo ele também deve pressionar os índices de preços. Atualmente a inflação brasileira está convergindo para um valor ao redor de 5,5% ao ano, superior à meta de inflação de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Assim, é bastante provável que o Banco Central se veja obri-gado, ao longo de 2013, a elevar a taxa básica de juros como forma a controlar a expansão da demanda interna.

Em resumo, o próximo ano deve mostrar uma economia em recuperação, embora com taxas de crescimento ainda abaixo dos níveis de 5% ou 6% percebidos em anos recentes. Porém, esse incremento deve pressionar os números inflacio-nários, o que colocará o Banco Central em situação de alerta, com objetivo de impedir a perda de contato definitiva da infla-ção com a meta.

Por Reginaldo Nogueira

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HIPISMO

Criada há 20 anos e com sede em Santa Luzia, a Vila Hípica Rancho das Gerais é uma associação sem fins lucrativos. Dirigida por Rodrigo Freire Colares

e Marcele Freire Colares, a escola nasceu da paixão que os irmãos têm pelos cavalos, de quando ainda pequenos conviviam com os animais na fazenda do avô.

Ambos seguiram carreiras diferentes. Rodrigo é formado em engenharia civil, mas sempre teve a equitação com prática esportiva, atividade que mantém até os dias atu-ais, competindo na categoria sênior. Além de atuar como instrutor de equitação e de ocupar o cargo de diretor de salto da Federação Mineira de Hipismo (FMH) e arma-dor de pista credenciado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Marcele cursou pedagogia e, assim como o irmão, se ren-deu ao esporte. Formada em equoterapia pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande), é instrutora de equoterapia – método terapêutico que utiliza o cavalo

VILA HÍPICA

RANCHO DAS GERAISCom sede em Santa Luzia, escola recebe competições oficiais de hipismo de Minas e do Brasil; além de oferecer inúmeras atividades ligadas ao esporte

dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvi-mento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.

Infraestrutura

Além dessa modalidade, a escola oferece aulas de equi-tação para crianças e adultos; centro de treinamento para cavalos, com estrutura completa para atender ao atleta e ao animal; 26 cocheiras de alvenaria e projeto de ampliação para mais 30; duas pistas de areia com irriga-ção e iluminação; lanchonete; e um espaço para festas e eventos.

Hoje, com cerca de 30 alunos, a Vila Hípica participa de competições oficiais da FMH e da CBH. E, embora tenha capacidade para atender até mais de 100 pessoas, Rodrigo faz algumas ponderações. “Temos uma exce-lente infraestrutura, porém falta divulgação do nosso

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trabalho na própria cidade. Hoje, por exemplo, a maio-ria dos nossos alunos é de BH”, enfatiza. O instrutor lembra ainda que, nos últimos anos, a Vila aparece em terceiro lugar no ranking das escolas de Minas Gerais e que, “das oito eta-pas realizadas pela Federação Mineira, duas acontecem em nossa escola”.

Retrospectiva

No último mês de setembro, a escola sediou a quinta etapa do campeonato mineiro, ocasião em que recebeu 150 conjun-tos representantes das cidades de Contagem, Nova Lima, Três Corações, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Belo Horizonte. Vale registrar que o cavaleiro Wanderson Alves Pereira, vencedor na categoria 1,0 m, é aluno da Vila Hípica.

Também presentes ao evento, o presidente da FHM, Flávio Luiz Figueiredo, o cavaleiro olímpico Fabrício Reis Salgado (Pequim, 2008) e o técnico da equipe brasileira na Olimpíada em Pequim (2008), Ademir de Oliveira. Encerrando as com-petições estaduais, a escola irá sediar a última etapa nos próximos dias 1º e 02 de dezembro.

ServiçoVila Hípica Rancho das GeraisAvenida Geraldo Teixeira da Costa, nº 1001 - bairro Industrial Americano – Santa Luziawww.vhrg.com.br

1- FABRÍCIO REIS SALGADO

2- ADEMIR DE OLIVEIRA MONTANDO A ÉGUA LATOYA

3- CAMPEÃO ALTURA 1.30M LEONARDO ANDRÉ ALVES DE SOUZA, PREMIADO POR ÉRICA MARCHEZOTTI

4- LEONARDO ANDRÉ ALVES DE SOUZA MONTANDO O CAVALO FIOTTE III

5- MAIRA ALVIM JOTA MONTANDO AGATA ARAGON

6- CAMPEÃ MAIRA ALVIM JOTA E VICE LETÍCIA GLOOR SENDO PREMIADAS

7- CAMPEÃO WANDERSON ALVES PEREIRA MONTANDO O CAVALO VOANDO ALTO

8- RODRIGO COLARES MONTANDO CORLEONE JMEN COM ANNA KRUSCHEWSKY E JOSY LARUSSA

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SANTA LUZIA EM FOCO

JOVEM É AGRACIADA COM A CONDECORAÇÃO DA LÁUREA CRUZ DA BATALHA

DE SANTA LUZIA

Assim como vem acontecendo anualmente, durante as comemorações dos 170 anos da Revolução Liberal de 1842, a solenidade cívico--militar também contempla a entrega da condecoração Láurea Cruz

da Batalha de Santa Luzia. Na última edição, ocorrida no dia 20 de agosto passado, Lorrane Luisa Lima Marques de Souza, fundadora da Biblioteca Pequeno Aprendiz, foi uma das personalidades agraciadas com tão impor-tante medalha. A jovem, que também é escritora, recebeu a condecoração da Láurea Cruz da Batalha de Santa Luzia, outorgada àqueles que se destacam na prestação de serviços à comunidade e contribuem para a preservação das tradições da cidade. Sobre a homenagem, Lorrane relata que não há uma definição objetiva que possa expressar todas as experiências vividas naquele dia tão especial. “Foi muito gratificante fazer parte de algo tão sublime. É muito importante que as pessoas compreendam que, através de pequenos gestos, podemos fazer a diferença. E se cada um fizer a sua parte o mundo será muito melhor”, disse. Vale registrar que os trabalhos desenvolvidos pela adolescente, além de ganhar destaque na mídia mineira, é bastante elogiado por autoridades e representantes do segmento editorial. Na ocasião, também foram agraciadas Íria Maria Renaullt de Castro Silva e Maria Goretti Gabrich Fonseca Freire Ramos.

Ao centro, a jovem Lorrane Luisa ladeada pelo general Ilídio Gaspar e o juiz de direito Marcos Henrique Caldeira Brant

Da esquerda para a direita: Íria Maria Renaullt de Castro Silva, Lorrane Luisa e Maria Goretti Gabrich Fonseca Freire Ramos.

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