revista sol de minas. 2ª edição

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Ela até chegou a desistir da música, ainda bem que foi por pouco tempo. Hoje, com quase 20 anos de carreira, é uma das cantoras mais queridas do país MEIO AMBIENTE A “falácia” do aquecimento global ECONOMIA Redução dos juros HISTÓRIA 170 anos da Revolução Liberal CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SANTA LUZIA PAULA FERNANDES REVISTA SOL DE MINAS - AGOSTO/2012 - NÚMERO 02 -ANO I - R$ 5,90 EXCLUSIVO

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Nesta segunda edição da revista Sol de Minas temos uma entrevista exclusiva com cantora Paula Fernandes

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Page 1: Revista Sol de minas. 2ª Edição

Ela até chegou a desistir da música, ainda bem que foi por pouco tempo. Hoje, com quase 20 anos de carreira, é uma das cantoras mais queridas do país

MEIO AMBIENTE A “falácia” do aquecimento global

ECONOMIARedução dos juros

HISTÓRIA170 anos da Revolução Liberal

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SANTA LUZIA

PAULA FERNANDES

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EXCLUSIVO

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08 MODA

12 SAÚDE

16 MEIO AMBIENTE

22 HISTÓRIA

24 MATÉRIA DE CAPA

27 ECONOMIA

28 DIREITO TRIBUTÁRIO

30 EVENTO

34 SANTA LUZIA EM FOCO

38 CURTAS

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Tendências verão 2012/2013

Segurança alimentar Obesidade infanto-juvenil

170 anos da Revolução de 1842

“A falácia” do aquecimento global

Paula Fernandes

Redução de juros

Lançamento do crédito tributário

Aconteceu em Santa Luzia

Coluna social

Convenção CDLs mineiras

SUMÁRIO

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Caro leitor,

Estamos de volta! E com

muita alegria por todas as

mensagens de carinho por

ocasião da primeira edição da

revista SOL DE MINAS. E, a

cada palavra de incentivo, um

motivo a mais para seguirmos em frente. E foi pen-

sando em você, que o nosso segundo número vem

com mais conteúdo editorial.

Então, que tal conferir a matéria de capa, que traz

uma entrevista com a talentosa cantora mineira

Paula Fernandes, uma das artistas mais requisita-

das em todo o país. No Especial Saúde, números

mostram porque a obesidade infanto-juvenil já é con-

siderada uma epidemia mundial. As boas práticas de

higiene e os cuidados na hora de fazer as refeições

devem fazer parte do dia a dia de cada um. É o que

chamamos de segurança alimentar.

E, no mês em que se celebra os seus 170 anos, um

pouco sobre a história da Revolução Liberal de 1842.

Nesse contexto, a cidade de Santa Luzia, palco das

manifestações. Entre tantas questões afetas ao

meio ambiente, o aquecimento global está sempre

em pauta. Contudo, o cientista brasileiro Luis Carlos

Molion, assim como outros pesquisadores, é contun-

dente ao afirmar que a teoria é uma falácia. E agora?

Entre os temas abordados nessa edição, o crédito

tributário e suas modalidades de lançamentos; as

recentes reduções da taxa Selic e as cores para o

verão 2012/2013. Agora, é só virar a página!

Um abraço,

Suzana Eustáquia

Presidente

EXPEDIENTE

PRESIDENTESuzana Eustáquia

COMERCIALSuzana Eustáquia

(31) 8634-6311

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOOficina Nove Comunicação - (31) 9132-3741

Designer Gráfico: Alexandre Fagundes

FOTOGRAFIALuiz Fernando Perfil Fotografia

JORNALISTA DE MODAWagner Pena

PRODUÇÃO Três Caravelas - Agência de ComunicaçãoJornalista: Helenna Dias - MTB 11912-MG

ASSISTENTE DE PRODUÇÃOBruno Cardinali

JURÍDICOSara Sato

IMPRESSÃOGráfica Primus

TIRAGEM 5 mil exemplares

A revista SOL DE MINAS é uma publicação trimes-tral da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa

LuziaRua Direita, nº 642 – Centro – Santa Luzia – MG

Tel.: (31) 3641-3808 Fax: (31) 3641-3023

Sugestões e [email protected]

A revista SOL DE MINAS não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios

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EDITORIAL

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1 - Emilson Corrêa é jornalista e Assessor de Comunicação do

Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG).

2 - José Henrique Righi Rodrigues é assessor para assuntos

jurídicos do quadro de Tributação, Arrecadação e Fiscalização em

exercício junto ao Gabinete do Secretário de Estado de Fazenda de

Minas Gerais.

3 - Marcos Henrique Caldeira Brant é Juiz de direito do Instituto

Histórico e Geográfico de MG.

4 - Renato Campolina é médico veterinário especializado em

Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vigilância

Sanitária; e consultor associado da Zurique Consultoria Higiene e

Segurança Alimentar.

EDIÇÃO 02

COLABORADORES

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TENDÊNCIAS PARA O

VERÃO

Por Wagner Penna

Brilhos e cores marcam a estação mais quente do ano

MODA

Com sua luminosidade e colorido, o verão sempre remete à alegria e lugares paradisíacos. Para a tempo-rada quente de 2012/2013, a interação entre a moda

e a saison de sol & praia nunca foi tão absoluta – com mui-tas cores nas estampas, muito brilho nas tardes e noites e outras inspirações que lembram mares do sul, cruzeiros ele-gantes e até a descontração refinada da alfaiataria.

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Tanto nos desfiles internacionais quanto nos lança-mentos nacionais, essa ebulição estival marcou as passarelas das principais grifes. Entre as tendências reveladas no vaivém das modelos e confirmadas pelas primeiras vendas dos showrooms das marcas líderes, estão: Pegada esportiva: É o grande lance da temporada. Roupas com detalhes e cortes saídos da linha fitness ou inspiradas nos jogos olímpicos.

Estampas de lenço: Revelando elegância e sofistica-ção, suas correntes e volutas em cores fortes jogam bem com detalhes mais sóbrios.

Pareôs e Caftans: Os mares do Sul se ligam às areias do Oriente Médio mostrando que descontração vale em qualquer ambiente onde reina o calor e o bom gosto

Festa: A roupa de festa deixou de ser prioridade de fim de ano e ganhou todos os meses. Para o verão 2013, além dos habituais paetês, valem as transparências em sobreposições com rendas e cores marcantes.

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Camisaria: Tornou-se peça indispensável no guarda--roupa feminino. Embora a camisa branca continue líder, agora novos tecidos (do algodão ao cetim e passando pelo chifon) permitem um toque mais refinado e democrático.

Alfaiataria: O corte preciso deixou os blazers e calças e chegou aos shorts, coletes e vestidos. Para isso, é preciso que os tecidos também sejam adequados a essa linha que virou referência obrigatória para a próximo verão.

Metalizados: Continua seu reinado de três temporadas. Agora com menos brilho, com um toque opaco e chique, é a cara das festas da temporada quente.

Náutico: Com sua viagem iniciada em Saint Tropez, os lis-trados e mix de azul e branco têm tudo para ser sucesso no verão brasileiro – com suas centenas de praias e rios.

Sorveteria: As cores suaves dos sorvetes (do rosinha ao azulzinho e pistache) começaram discretamente, mas ganharam força com a energia de elementos rocker e peças de impacto em algumas coleções.

Tecido: Além do algodão, que retorna com força, a malha-ria reconquistou seu espaço nessa temporada. O jersey puxa essa tendência e transita entre o casual e o noite em composições fluidas, coloridas e amplas. As transparên-cias também valem, principalmente em sobreposições.

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ESPECIAL SAÚDE

Por Renato Campolina

SEGURANÇA ALIMENTAR

VOCÊ PRATICA?Boas práticas de higiene começam pelo ambiente doméstico e devem fazer parte do dia a dia das pessoas, em especial quando a alimentação é feita fora de casa

Alexandre Fagundes

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A vida moderna trouxe um ritmo acelerado no dia a dia dos indivíduos e, com isso, as necessidades também mudaram. São pou-

cas as famílias que ainda têm o prazer de tomar um café da manhã juntos, sem pressa. Hoje, a maioria das pessoas faz as refeições na rua. O que pode ser feito no local de trabalho, em uma lanchonete, padaria ou restaurante. E sem pensar, o cidadão põe em risco a própria saúde, como o de ser into-xicado com aquilo que come. Pois, apesar de não se ater ao fato, é sabido que muitos locais não ofe-recem condições higiênico-sanitárias adequadas para se ter uma segurança na hora da alimentação.

Mas, paradoxalmente, é no ambiente doméstico que ocorre o maior número de casos de intoxica-ção alimentar. E por quê? Porque hábitos passados de gerações são difíceis de serem mudados. Só para citar alguns exemplos, o pano que se passa no banheiro é o mesmo que limpa o chão da cozi-nha. A faca que corta o frango, cru, é a mesma usada para cortar a batata cozida. E mais, panela com comida pronta esperando esfriar, antes de ir para a geladeira, ou fica lá no forno mesmo. Outro exemplo costumeiro é a danada da lixeirinha em cima da pia, que sempre segue um ritual: mão no alimento, mão na tampa contaminada do lixo, e mais uma vez mão no alimento. Tudo errado.

Como se vê, a segurança alimentar envolve vários aspectos interligados em condições que extrapo-lam o que está a olhos vistos. Principalmente ao considerar que, dificilmente o consumidor tem acesso à cozinha ou de como são armazenadas as matérias-primas em um determinado local. Por isso costumo dizer que, diga-me onde come e te direi se é ou não preocupado com a sua segurança e a dos seus. E que fique bem claro que, pagar altos valo-res por pratos requintados, não diz se o consumidor se importa ou não com a saúde. É preciso levar em conta o garçom ou o atendente que, gripado, se oferece para lhe servir. Imagine então se a cozi-nheira estiver acometida com o mesmo resfriado?

Outra forma comum de contaminação é a esco-lha incorreta de onde comprar os ingredientes.

Um nome forte na placa ou uma fachada bonita não dizem nada além de que ali tem uma fachada atraente. Grandes supermercados também estão sujeitos a cometer infrações tanto quanto a qui-tanda do bairro. O que fazer então para precaver incidentes? Entre outros sinais, as boas condições de higiene são alguns desses indicativos. Um banheiro sem sabonete, por exemplo, pode indicar que o dos funcionários também não tenha o pro-duto. A praça de alimentação suja, com uma lixeira transbordando, pode ainda passar a impressão que o mesmo se dá com a cozinha dos restaurantes.

Exagero ou não, comer sem riscos não é comer o mais caro. O melhor pode estar no boteco da esquina do que no restaurante cinco estrelas, e vice-versa. Isso porque a cozinheira do boteco fez um curso de boas práticas de manipulação de alimentos. Ou não, ela não fez nada e a equipe do restaurante é totalmente capacitada em segu-rança e higiene alimentar.

Outra dica, ao invés do usual ‘que receita gos-tosa’, pergunte como o prato foi preparado e não se limite apenas a conhecer a receita. Ademais, é importante saber que uma equipe consciente reduz os gastos em perdas e os riscos de disse-minação das doenças devido à falta de higiene na hora de preparar os alimentos. E mesmo que não seja cobrada por grande parte dos consumi-dores, a legislação sanitária municipal, estadual e federal exige qualificação de pessoal e instalações dentro de parâmetros específicos, garantindo um alimento saudável.

O fato é que, em sua maioria, as doenças ligadas aos alimentos não geram notificação obrigatória ao Ministério da Saúde. Com isso, a descoberta de um foco que pode levar a uma epidemia acon-tece somente quando o número de casos se torna expressivo. Para se defender desses possíveis riscos, a mesma população que denuncia a falta de ônibus e asfalto deve denunciar a ausência de higiene a fim de garantir uma alimentação com mais segurança. Sem se esquecer, no entanto, que as boas práticas de asseio devem começar dentro de casa.

Outra forma comum de contaminação é a escolha incorreta de onde comprar os ingredientes”

(...) as boas práticas de asseio devem começar dentro de casa” ‘‘

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ESPECIAL SAÚDE

A cultura ainda vigente é a de que menino sadio é aquele que come muito e de tudo. A ideia, além de equivocada, ajuda a explicar porque a

obesidade infanto-juvenil é considerada uma epidemia mundial. No Brasil, recente pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, revela que o sobrepeso atinge 34,8% dos meninos e 32% das meninas entre cinco e nove anos. Já a obesidade foi observada entre 16,6% dos garotos e 11,8% das

Por Helenna Dias

FOFINHOSOU

OBESOS?

garotas. Entre cinco e nove anos, 34,8% dos meni-nos e 32% das meninas estão com sobrepeso. Entre as crianças a partir de 10 e jovens de até 19 anos, o excesso de peso atinge 21,7% dos meninos e a obesi-dade, 5,9%. Entre as meninas, 15,4% têm sobrepeso, e 4,2% obesidade. Com isso, o desenvolvimento de doenças como diabetes mellitus, infarto agudo do mio-cárdio, derrames, pressão alta, colesterol alto, artroses, depressão e muitas outras. Para falar sobre o tema, confira a seguir a entrevista com o médico endocrino-logista e metabologista, Hamilton Junqueira Júnior.

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SOL DE MINAS - Quando a obesidade deixa de ser uma questão estética e passa a ser uma doença?

HAMILTON JUNQUEIRA - Há muito tempo a obesidade deixou de ser apenas um problema estético, principal-mente quando se trata de obesidade infanto-juvenil. Estamos vivendo uma epidemia mundial, com crianças e adolescentes sendo cada vez mais afetados. Tenho observado também em meu consultório um número, cada vez maior, de crianças com excesso de peso. SM - Quais fatores contribuem para o ganho de peso?

HJ - Fatores genéticos, metabólicos e hormonais irão influenciar, contudo, esses perdem quando falamos do fator comporta-mental, do ambiental. Hoje em dia o alimento é muito disponível e de fácil acesso a praticamente todas as pessoas. Porém, este é muito mais saboroso do que nutritivo. E todos nós sabemos que, o que dá sabor ao alimento é o açúcar, a gordura e o sal. Outro agravante é que atualmente as crianças são muito mais sedentárias, principalmente nos grandes centros urbanos. Elas ingerem muito mais calo-rias e gastam muito menos energia. Também me assusta muito, a cultura ainda vigente de que menino sadio é aquele que come muito e de tudo. Por isso, quase sempre os pais não se preocupam tanto quando o filho come em excesso, muitos até estimulam. Ledo engano. Obesidade é uma doença séria e pode causar tantas outras enfermidades. SM - Quais doenças podem ser provocadas pelo excesso de peso?

HJ - O excesso de peso crônico é sem sombras de dúvi-das um grande mecanismo de doenças para o indivíduo. Patologias como diabetes mellitus, infarto agudo do mio-cárdio, derrames, pressão alta, colesterol alto, artroses, depressão e muitas outras são, normalmente, secundá-rias à obesidade. E o que mais me chama a atenção, é que todos esses males eram quase exclusividade dos adultos gordos, depois dos 45 anos de idade, e com his-tórico de obesidade há mais de 20 anos. Mas esse perfil vem mudando, estamos começando a fazer alguns des-ses diagnósticos já em adolescentes. Assim, podemos fazer a seguinte analogia: se um adulto obeso aos 35 anos pode demorar 20 anos para desenvolver diabetes ou pressão alta, então uma criança obesa, aos oito anos, poderá desenvolver as mesmas patologias aos 28. Isso é muito sério.

SM - Uma criança obesa indica que ela será um adulto obeso?

HJ - Não necessariamente, mas infelizmente tudo indica que sim. Pois, entre as principais causas da obesidade, o comportamento e o estilo de vida, situações difíceis de mudar, mas mutáveis. Para isso é importante a conscienti-zação, conhecimento, determinação e vontade de mudar. Entretanto, essas exigências não devem ser cobradas somente das crianças, devem ser esclarecidas, cobradas e executadas pelos pais. SM - Qual a diferença de uma criança ou adolescente com sobrepeso de um indivíduo que sofre de obesidade?

HJ - Na verdade não há diferenças, pois o sobrepeso também já é um grau da obesidade e deve ser abordado logo, pois todo grande obeso começou com sobrepeso. SM - Como os pais devem agir no sen-tido de prevenir a obesidade?

HJ - Entendimento, interesse, conhe-cimento e, acima de tudo, não querer mudar somente os hábitos da criança. E sim os hábitos da casa, de todos. Se uma criança está comendo errado, se o

alimento não está adequado ou se ela escolhe o que quer comer, com certeza, ela aprendeu isso com alguém, geral-mente os pais, em grande parte os primeiros a oferecê-los. No meu consultório, por exemplo, já vi mães dando refri-gerantes na chuquinha para os bebês. Já presenciei pais e padrinhos dando chocolate para meninos de um ano de idade. Ou crianças de muito pouca idade comendo san-duíches, pizzas e tantas outras guloseimas. Pode parecer normal, mas é errado. Isso causa uma perversão do paladar e uma futura seleção dos alimentos, dispensando aqueles realmente nutritivos e preferindo apenas os calóricos. SM - Uma vez constatada a obesidade, quais as medidas devem ser adotadas pelos pais?

HJ - O ideal é que os pais, avós, e cuidadores em geral, tives-sem mais conhecimento sobre tudo isso e, desde cedo, selecionassem os alimentos. Principalmente a quantidade, pois não são somente as guloseimas que engordam. Tudo engorda, depende apenas da quantidade. Os pais têm que ser os gerentes da alimentação de seus filhos, corrigindo certos hábitos e estimulando outros, evitando os excessos. Uma alimentação saudável é benéfica para todos, então devemos assumir também isso. E não apenas alterar os hábitos das nossas crianças, e sim de toda a casa.

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MEIO AMBIENTE

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Ele tem sido duramente criticado por defender posições contrárias ao que se tem pregado até hoje acerca do aquecimento global. Para

o professor do Instituto de Ciências Atmosféricas e da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), PhD em Meteorologia, pós-doutor em Hidrologia de Florestas, Luiz Carlos Molion, o fenômeno não é resultante das emissões de carbono (CO2) produzidas pelo homem; e, ao contrário do que afirma a maioria dos pesquisa-dores e meteorologistas, a terra não está aquecendo. E sim, passando por um processo de resfriamento. O que, segundo ele, será sentido por meio de invernos

SOL DE MINAS - O senhor, assim como outros estu-diosos, defende que o aquecimento global é uma falácia. Há evidências científicas que comprovem essa teoria?LUIS CARLOS MOLION - Existe um ciclo climático de cerca de 50,60 anos, em que ocorre 25,30 anos de aquecimento, seguidos de 25,30 anos de resfria-mento. Entre 1925 e 1946, ocorreu um aquecimento, seguido de um resfriamento entre 1946 e 1976. Em 1976 começou um novo aquecimento, terminando em 1998. Não há dúvida que houve um aquecimento glo-bal. O que contesto é a afirmação que ele foi resultante das emissões de carbono (CO2 e metano) produzidas pelo homem. Nos últimos 13 anos, a concentração de CO2 aumentou 8%, mas a temperatura tem se man-tido estável ou até decrescido ligeiramente quando se analisam dados obtidos por sensores a bordo de saté-lites, que cobrem continentes e oceanos. A partir de 1999, o clima mergulhou em mais um ligeiro resfria-mento global, de cerca de 0,3°C, e que deverá persistir até 2030/32. Esse resfriamento será sentido por meio de invernos mais rigorosos, má distribuição de chuvas e redução do número de dias chuvosos.

mais rigorosos, má distribuição de chuvas e redução do número de dias chuvosos. Molion defende, ainda, que a manutenção dessa teoria atende a interesses econômicos e que não existiu ou existe uma “crise climática” e, sim, uma possível crise energética para os países desenvolvidos que não dispõem de recursos energéticos e naturais. O professor lamenta também a posição do governo brasileiro em relação ao que con-sidera uma falácia, e que sofre retaliações por estar na contramão do que o mundo, ambientalistas e o meio acadêmico têm dito sobre o assunto. Confira, abaixo, entrevista exclusiva à SOL DE MINAS.

Luis Carlos Molion: “Portanto, não existiu ou existe uma “crise climática” e, sim, uma possível crise energética para os países desenvolvidos que não dispõem de recursos energéticos e naturais’’

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AQUECIMENTO GLOBAL

‘‘UMA FALÁCIA’’Por Helena Dias

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SM - A quem interessa e por que os motivos em se manter essa teoria?LCM - O problema inicial parece ter sido a hipótese de que o petróleo estava acabando. Em 1973, o preço do produto deu um salto de US$ 4 para US$ 10 a US$ 12 o barril. Nessa época, os “especialistas” diziam já sido consumidos 60% do petróleo existente e que o res-tante não chegaria até o ano 2000. O ciclo climático de 50,60 anos já era conhecido pelos cientistas e sabia-se que, em algum momento durante a década de 1970, o clima iria se aquecer novamente. Os governos de paí-ses desenvolvidos decidiram não “dividir” o petróleo restante com os países subdesenvolvidos e lançaram essa hipótese absurda do aquecimento antropogênico quando o clima global começou a se aquecer a par-tir de 1976. Portanto, não existiu ou existe uma “crise climática” e, sim, uma possível crise energética para os países desenvolvidos que não dispõem de recursos energéticos e naturais.

SM - O senhor já disse que, se a teoria do aqueci-mento global for desmentida, isso implicaria em corte de verbas para pesquisas, o que na sua avaliação tem corrompido “pesquisadores”. Qual o sentido, então, desses estudos?LCM - A rigor, com raras exceções, a maioria dos resultados dessas pesquisas, se é que se pode assim chamá-las, não tem auxiliado o desenvolvimento da ciência do clima. Pois, tais resultados têm que demons-trar, invariavelmente, que o mundo está se aquecendo, do contrário o pesquisador perde suas verbas. E isso significa desperdício dos parcos recursos existentes, dinheiro jogado fora literalmente. A maior parte des-ses resultados é composta de simulações feitas com modelos matemáticos do clima global (MCG), que não representam, de forma correta, os processos físicos que controlam o clima global. Ainda não se consegue prever o clima, digamos, com três a seis meses de antecedência, o que seria adequado apenas para o cul-tivo de uma safra agrícola. Os MCG não previram, por exemplo, as secas no Nordeste e Sul do Brasil neste ano. Imaginem, então, a credibilidade que tem uma previsão feita para 100 anos. Ou seja, as projeções fei-tas com MCG são meros exercícios acadêmicos e não se prestam para o planejamento do desenvolvimento social e econômico.

SM - Sempre ouvimos dizer que o desmatamento, em especial na Amazônia, também contribui para o aqueci-mento global. Mito ou verdade?LCM - Não contribui. Primeiro, porque ao ser emitido pela queima de florestas tropicais, o CO2 não tem efeito algum sobre o clima global, pois esse gás não o controla. Segundo, porque os números divulgados no relatório de emissões de gases de efeito estufa pela mudança do uso da terra (MCT, 2009) estão supe-restimados, um total de 0,35 bilhões de toneladas de carbono por ano (GtC/a), o que correspondem a 5% das emissões globais. Esse relatório utilizou uma den-sidade de biomassa de 430 toneladas por hectare (t/h), que é muito superior à maior densidade de biomassa (330t/h) estimada para a Hileia. A região que está sendo desmatada é de floresta de transição, com baixa den-sidade de biomassa, cerca de 100 a 150 t/h. A maior parte do carbono encontra-se nas grandes árvores, que não são queimadas. São retiradas e sua madeira comercializada. Portanto, os números publicados são exagerados. Um número mais próximo da realidade seria 0,12 GtC/a, um terço do publicado. Por outro lado, a floresta atua como um filtro, sequestrando cerca de 1,0 GtC/a via fotossíntese. Ou seja, a floresta retira da atmosfera oito a dez vezes mais carbono que o emitido pelo desmatamento e queima. Não quero dizer, com isso, que seja favorável ao desmatamento. Além da perda da fantástica biodiversidade da Região, o desma-tamento expõe os solos às intempéries tropicais e são erodidos, assoreando os rios, mudando a qualidade da água e da vida aquática. SM - Já foi procurado por governos ou até mesmo por instituições que compartilham da sua posição?LCM – Não. Eu comecei a questionar o AGA desde que o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) preparou o primeiro relatório, em 1989. E tenho tido a satisfação de ver que o número de pessoas que questionam o AGA, em particular os estudantes uni-versitários, tem aumentado significativamente. Nós, os chamados céticos, é que temos procurado nossas autoridades. Em maio passado, enviamos carta aberta à presidenta Dilma Rousseff, alertando-a com relação às falácias do AGA. O ministro do Ministério da Ciência e Tecnologia, Marco Raupp, também foi alertado e conhece minha posição.

SM - Afinal, as geleiras estão ou não derretendo?LCM - Algumas geleiras sobre os continentes estão diminuindo, outras estão aumentando em extensão. Geleiras dependem muito das características do clima local, do vento, transporte de umidade e precipitação. Na Antártica, dados de satélite mostram que o gelo está aumentando. No Ártico, a cobertura de gelo flutuante

a floresta retira da atmosfera oito a dez vezes mais carbono que o emitido pelo desmatamento e queima”‘‘

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depende do transporte de calor pelas correntes mari-nhas. No gelo flutuante, 90% de seu volume estão submersos e 10% constituem a parte aérea. Desde 1995, as correntes marinhas têm transportado mais calor para o Atlântico Norte. A água mais quente entra por debaixo do gelo flutuante, derrete parcialmente a parte submersa que passa a não ter condições de man-ter o peso da parte aérea. Esta desmorona, colapsa, e não derrete. Esse desmoronamento pode ser visto facilmente nos filmes postos na internet. O gelo do Ártico já derreteu no passado recente, entre 1930/40 e, de acordo com resultados de pesquisa, apresenta um ciclo de 74 anos, associado ao Ciclo Nodal Lunar de 18,6 anos. Portanto, o degelo do Ártico, ocorrido entre 1995 e 2007, foi natural e dados de satélite mos-traram que a cobertura de gelo praticamente já tinha se restabelecido em abril deste ano. Em adição, convém lembrar que gelo flutuante não aumenta o nível do mar, pois ele já desloca o volume que vai ocupar quando derreter.

SM - Qual a posição do Brasil sobre o tema?LCM - Lamentavelmente, nossos governantes, buro-cratas e alguns dos cientistas de destaque no governo seguem as imposições externas e são defensores do AGA. Isso é muito preocupante, pois esses formula-dores de políticas públicas podem impor leis, como mais um imposto ou taxa sobre emissões de carbono, que venham a encarecer ainda mais o custo de vida do cidadão já curvado pela violenta carga tributária que lhe é imposta. Felizmente, na Rio+20, que foi coman-dada por um brasileiro, surpreendentemente muito pouco se falou sobre mudanças climáticas e redução de emissões de CO2. SM - O senhor está na contramão do que o mundo, ambientalistas e o meio acadêmico têm pregado acerca do aquecimento global. Sofre retaliações por isso?LCM – Sim. Sofro retaliações, particularmente no que se refere à publicação de artigos sobre os temas mudanças climáticas e destruição da camada de ozô-nio. Já foram feitos ataques pessoais e difamações por meio da mídia. Mas, não podem atingir minha inte-gridade profissional, pois sou professor universitário concursado, não tenho “patrão”, tenho liberdade para falar o que sinto estar correto, e minha formação aca-dêmica e meu currículo são inquestionáveis. Se me derem mais recursos, vou produzir mais. Se não, tra-balho com o que tiver disponível.

“Algumas geleiras sobre os continentes estão diminuindo, outras estão aumentando em extensão’’

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Isso é muito preocupante, pois esses formuladores de políticas públicas podem impor leis, como mais um imposto ou taxa sobre emissões de carbono...”‘‘

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Historicamente, Minas Gerais sempre esteve na vanguarda dos acontecimentos políticos e sociais do Brasil. Os mineiros têm um pas-

sado de tradições, lutas e culto à liberdade. No período imperial (1822 a 1889), no ano de 1842, irrompeu um movimento armado denominado revolução liberal, que envolveu simultaneamente as duas mais importantes províncias do império: São Paulo e Minas Gerais como resultado das exaltações políticas e divergências dos

dois únicos partidos políticos existentes: conservador e liberal. A causa principal foi a defesa dos princípios da constituição de 1824 que estariam sendo violados pelos conservadores, que, naquela época dirigiam o império governado pelo imperador ainda menino ( 15 anos) Dom Pedro II. O movimento liberal pode ser considerado o aconte-cimento político histórico de maior relevo no estado

Muro de Pedras: obelisco em homenagem aos bravos

HISTÓRIA

Por Marcos Henrique Caldeira Brant

170 ANOS DAREVOLUÇÃO LIBERAL

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durante o período imperial. Na época, a província mineira era constituída de 42 municípios e 15 destes, por meio de suas câmaras legislativas representando o povo, declaram-se revolucionários, e pegaram em armas na defesa dos seus ideais. Portanto, houve uma forte consistência e expansão por todo extenso e populoso território mineiro. Sucedeu um grande envolvimento das elites dominantes, e considerável mobilização da população. A revolução foi deflagrada em 10 de junho em Barbacena - o grito de Barbacena - e terminou em 20 de agosto no então arraial Santa Luzia do Sabará, com a vitória apertada do governo imperial. Foram 73 dias de confrontos, combates e batalhas. Pacificadas as províncias do dois estados, os pre-juízos econômicos, sociais e morais foram muitos. Mortos, feridos, destruições de arraiais, vilas e cida-des. Produção e comércio afetados. Ressentimentos, inimizades e perseguições políticas até o advento da anistia em 1844. Santa Luzia e seu povo, orgulhosos sempre comemo-ram a revolução como marco histórico do município. Isto por ter sido palco da memorável batalha final ocorrida no dia 20 de agosto, onde duas grandes per-sonalidades de nossa historia se enfrentaram: Teófilo Otoni e o então Barão de Caxias. A refrega dividida em seis combates, em várias frentes, se deu das 8h30 às 20h, envolvendo cerca de 5460 homens. Tendo o exército imperial pacificador com efetivo de 2460 homens e as forças revolucionárias com 3 mil homens. Este venceu com muita dificuldade. Foi uma vitória sem glória. A revolução mantém marcas vivas na cidade. Evidências físicas na Casa de Cultura (quartel revo-lucionário e depois QG de Caxias), com janelas crivadas de projeteis de armas de fogo e onde tam-bém funciona um memorial com considerável acervo temático ressaltando a galeria de iconografias de personalidades. A Matriz com o arcaz da sacristia. O sítio histórico Muro de Pedras, o recanto dos bra-vos Alto do Tamanduá onde está assentado, desde o ano de 1942, um obelisco em homenagem aos bravos que, de lados opostos lutaram por seus ideais. 20 de agosto foi eleita data cívica em Minas Gerais, afinal, o valor histórico da revolução, a firmeza de ideias e o forte sentimento democrático merecem ser exal-tados. Todos os anos, tradicionalmente, a prefeitura em parceria com o Exército Brasileiro promovem ceri-mônia cívica militar exaltando e cultuando a nossa história, e homenageando pessoas, que por seus méritos prestaram relevantes serviços ao município.

Casa de Cultura: uma das janelas crivadas por tiros

Casa de Cultura: munição utilizada durante a Revolução

Casa de Cultura: personagens que se enfrentaram durante o movimento

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MATÉRIA DE CAPA

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Por Helenna Dias

PAULA FERNANDES

Oamor e o talento pela música começaram ainda na infância, pra ser mais exato quando tinha ape-nas oito anos de idade. Dona de uma voz singular,

aliado a um repertório que não apenas a destaca como também acentua o jeito de ser e de cantar, faz de Paula Fernandes uma das artistas mais queridas e requisitadas, tendo as suas canções entre as mais tocadas nas rádios do país. Para se ter uma ideia, o CD E DVD “Paula Fernandes ao Vivo”, atingiu a marca histórica de 1,7 milhões de cópias vendidas. Ou seja, os números por si só endossam o traba-lho da cantora. Mas, para quem pensa que tudo são flores na vida dessa mineira de Sete Lagoas, é bom relembrar que a fama é resultado de muito trabalho. Afinal, são quase 20 anos de carreira, uma trajetória marcada por períodos de grandes dificuldades e de muitas “portas fechadas”. Até chegou a abrir mão do sonho, aos 18 anos envere-dou-se por outro caminho quando então optou por cursar Geografia. A pausa foi por pouco tempo, por dois anos. Retomou a carreira, e hoje em “Meus Encantos” a cantora mostra mais uma vez que o sucesso não veio por acaso. Em seu mais recente CD - o sétimo -, todas as músicas são inéditas. Algumas composições foram escritas recen-temente, outras guardadas de dois a cinco anos, apenas esperando o tempo certo para aparecer. E sem fugir do que acredita e do universo que a inspira. E assim segue firme no seu intento, o de cantar o amor e de emocio-nar as pessoas – marcas indeléveis de suas canções. Em entrevista exclusiva concedida à SOL DE MINAS, Paula Fernandes fala, entre outros temas, do processo de cria-ção e do lado bom e ruim da fama.

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SOL DE MINAS - Poder falar e levar o amor para as pessoas é um privilégio para poucos. Como se sente fazendo isso por meio da sua música?Paula Fernandes – É maravilhoso! Quero continuar levando, através de minhas canções, muita energia positiva para o coração das pessoas. SM - Como escolhe o repertório de cada trabalho? PF - É um processo bem longo, tenho várias canções ainda inéditas de minha autoria e também uma infini-dade de canções que recebo de outros autores.

SM - Já tentou outra carreira que não a de cantora?PF - Não consigo me imaginar sem a música.

SM - Há quem a considere uma cantora do gênero sertanejo, outros do country, MPB, e há ainda aque-les que a definem como uma cantora que canta o amor. E você, como se define? Incomoda-lhe os rótulos?PF - Nunca gostei de rotular, digo que sou uma repre-sentante da música popular brasileira.

SM - Sua trajetória é semelhante à de muitos artis-tas que também enfrentaram muitas dificuldades para ter uma carreira reconhecida. Acredita que o sucesso veio na hora certa?PF - Sim, acredito que tudo na vida tem a hora e o momento certo para acontecer.

SM - Houve momentos em que pensou em desistir?PF - Sim, aos 18 anos depois de muitas portas fechadas, parei de cantar por dois anos.

SM - Olhando para trás, imaginou que estaria onde está hoje e com uma aceitação tão grande de crítica e de público?PF - Sucesso sempre foi meu objetivo. Agradeço a Deus e a todas as pessoas que sempre me apoiaram.

SM - O sucesso tem o lado bom e o lado ruim, esse último, falo dos comentários nem sempre agradá-veis de sua vida pessoal. Já aprendeu a lidar com as “coisas” ruins da fama?PF - Encaro tudo de uma maneira bem natural, crí-ticas fazem parte da vida de qualquer pessoa que seja famosa. SM - Seja na vida pessoal ou profissional, o que ainda quer conquistar?PF - Estou no lucro há muito tempo, tudo que vier daqui pra frente será muito bem vivido e comemorado.

SM - Pode mandar uma mensagem para os seus fãs de Santa Luzia?PF - Pra toda galera de Santa Luzia e região, segue aqui um grande beijo!

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Alexandre

Fagundes

juros bancários – impulsionada pelos frequentes cortes da taxa Selic – fez com a inadimplência aumentasse de forma significativa em todo o Brasil, em diversos setores.

Outro aspecto que vem contribuindo para o desa-quecimento do comércio varejista é o aumento do endividamento médio das famílias que, somente de maio para junho deste ano, passou de 55,9% para 57,3%, de acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Este cenário indica que, na realidade, as intervenções do governo voltadas para o incremento da economia não têm surtido os efeitos desejados. E mais: os inespera-dos efeitos colaterais têm pressionado os comerciantes – principalmente os de pequeno e médio porte – e feito com que, endividados, os consumidores passem a evitar compras a prazo, uma vez que as aquisições à vista já não são mais uma forte opção para boa parte dos brasileiros. A pergunta, então, é: o governo está realmente disposto a promover o aquecimento econômico e estimular o con-sumo ou apenas preocupado em manter a projeção de inflação em índices aceitáveis?

As recentes reduções da taxa Selic, promovidas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, buscam conter a alta da inflação

e estimular a atividade econômica no país. Situados em 10,5% no início do ano, os juros básicos agora se encon-tram em 8%, o menor patamar da história do Copom, criado em 1996. A projeção do governo é de que em agosto os juros cheguem a 7,5% e se mantenham neste nível até o fim de 2012.

É bem verdade que a economia brasileira encontra-se em ritmo lento, e o governo vem tentando promover melhoras, seja por meio da redução de IPI para eletro-domésticos da “linha branca” e do setor de móveis ou do corte dos juros. No entanto, além de paliativas, essas medidas não têm obtido os resultados esperados, tanto pelo governo quanto pelos analistas de mercado.

Com maior oferta de crédito e juros menores, os con-sumidores trataram de ir às compras e contrair novos empréstimos. As exigências para financiamentos de automóveis também diminuíram nos últimos meses e fez com que as vendas do setor apresentassem uma leve alta em relação ao início de 2011. Contudo, alguns efeitos negativos já são notados.

As vendas do setor de varejo não apresentaram qualquer melhoria desde o início do ano, exceto em datas come-morativas como dia das mães e dos namorados. Apesar da expansão da oferta de crédito, o brasileiro ainda conti-nua arcando com uma alta carga tributária e a redução dos

REDUÇÃO DE JUROSECONOMIA

Por Emilson Corrêa

E SEUS EFEITOS COLATERAIS

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DIREITO TRIBUTÁRIO

LANÇAMENTO DO

CRÉDITO TRIBUTÁRIOPor José Henrique Righi Rodrigues

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propriedade Territorial Rural (ITR), inciso VI do artigo 153 da CR/88, e o Imposto sobre a propriedade de Veículos Automotores (IPVA), inciso III do artigo 155 da CR/88.

O segundo, lançamento misto ou por declaração, artigo 147 do CTN, consiste na atuação conjunta do sujeito passivo e da autoridade fiscal onde aquele prestará as informações concernentes à ocorrência do fato gerador, permitindo com que a autoridade fiscal proceda ao lançamento, calculando o tributo não pago. São tributos lançados por declaração, o Imposto de Importação de produtos estrangeiros (II), o Imposto de Exportação, para o exterior, de produ-tos nacionais ou nacionalizados (IE), ambos nos termos dos incisos I e II do artigo 153 da CR/88, respectivamente.

Por fim, o terceiro e último tipo de lançamento denomina--se lançamento por homologação ou “autolançamento”, artigo 150 do CTN. Este se materializa no instante em que o sujeito passivo ou o terceiro responsável pelo pagamento antecipado do crédito tributário calcula e paga, sob condição resolutória, antecipadamente, o montante devido antes de qualquer manifestação ou verificação da autoridade fiscal, §4º do artigo 150 do CTN. O objeto da homologação propriamente dita não é o pagamento. Na verdade, a homologação revela-se no resultado do procedimento de verificação fiscal quanto ao correto cumprimento da obrigação ou no decurso de tempo. Ao primeiro dá-se o nome de homologação expressa, enquanto que ao segundo, homologação tácita. São tributos lançados por homologação ou “autolan-çamento”, o Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), inciso II do artigo 155 da CR/88, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), inciso IV do artigo 153 da CR/88 e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), inciso III do artigo 156 da CR/88.

Segundo Luciano Amaro, considera-se lançamento tributário o procedimento admi-nistrativo, vinculado e privativo de subsunção

do fato à lei realizado pela autoridade fazendária competente em conjunto ou separadamente com o sujeito passivo da relação jurídico-tributária. O conceito legal de lançamento e os elementos que o integram estão estampados no artigo 142 do Código Tributário Nacional, doravante CTN. Regra geral, tendo ocorrendo o fato gerador previsto em lei, o fisco deve, com fulcro no princípio docu-mental, materializar aquela ocorrência, constituindo o crédito tributário, discriminado os elementos, objetivos e subjetivos, da obrigação tributária. Após a constituição do crédito tributário, o sujeito pas-sivo será notificado para, querendo, impugnar. Assim, o CTN dispõe sobre as modalidades de lançamento, em face de duas grandes variá-veis: momento em que se realiza o pagamento antecipado/recolhimento e a ocasião em que se revela a manifestação da autoridade tributária. Considerando a combinação das duas situações, temos as seguintes espécies de lançamento por: ofício ou direto – considera-se o procedimento administrativo tendente a apurar o crédito tributário em que o pagamento antecipado/recolhimento do tributo é realizado após a manifestação da autori-dade fazendária; declaração ou misto – considera-se o procedimento administrativo tendente a apurar o crédito tributário em que o pagamento antecipado/recolhimento do tributo é realizado antes, durante ou depois da manifestação da autoridade fazendária; homologação ou ‘‘autolançamento” – considera-se o procedimento administrativo tendente a apurar o crédito tributário em que o pagamento anteci-pado do tributo é realizado antes da manifestação da autoridade tributária, sendo expressa ou tácita, conforme o caso. O primeiro, lançamento por ofício ou direto, artigo 149 do CTN, consiste na atuação unilateral da auto-ridade fiscal, inexistindo participação do sujeito passivo quando da constituição do crédito tributá-rio. É o lançamento por excelência. A autoridade fazendária verifica a ocorrência do fato gerador, determina a base de cálculo, identifica o sujeito passivo e, se for o caso, imputa a penalidade pre-vista em lei. São tributos lançados por ofício, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), inciso I do artigo 156 da CR/88, o Imposto sobre a

(... ) Na verdade, a homologação revela-se no resultado do procedimento de verificação fiscal quanto ao correto cumprimento da obrigação ou no decurso de tempo’’

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EVENTO

RECORDEDE PÚBLICOFocado no aperfeiçoamento dos profissionais do comércio, evento estadual do comércio lojista reuniu mais de 900 participantes

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Um espaço de interação, troca, compartilhamento e, sobretudo, aprendizado. Este foi o cenário da 21ª Convenção Estadual do Comércio Lojista e do

9º Encontro de Profissionais das Câmaras de Diretores Lojistas de Minas Gerais (CDLs-MG), realizados entre os dias 24 e 27 de maio no Hotel Tauá Caeté, em Minas Gerais. Promovido pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), o evento proporcionou aos mais de 900 participantes, uma progra-mação técnica diversificada e inovadora.

Em seu pronunciamento, José César da Costa, presidente da FCDL-MG, deu boas vindas a todos

os presentes e destacou a importância do evento para as CDLs mineiras: “O número expressivo de participantes demonstra, mais uma vez, a força do movimento lojista mineiro, que se potencializa a cada edição com o apoio de todos os inscritos”, afir-mou. Na avaliação do presidente, o tema deste ano, “CDL mais que uma entidade, um grande negócio”, não poderia ser mais relevante. “A proposta é ofe-recer a todos uma contribuição efetiva na evolução e estratégia de cada CDL. Entendemos o quanto é importante falarmos e atuarmos ativamente para o crescimento de nossas federadas, base de todo movimento lojista”, destacou.

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O presidente da FCDL-MG, José César da Costa, dá as boas vindas aos participantes

Cristiane Silva, da CDL de Lafaiete, é a vencedora do Miss Comerciária 2012

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PROGRAMAÇÃO

Focado no aperfeiçoamento profissional, o encontro teve, entre os assuntos abordados, a independên-cia financeira das CDLs mineiras; a presença do consultor e gestor empresarial, Waldez Ludwig, que proferiu a palestra “Desenvolvendo o capi-tal intelectual”; workshop “Um show de vendas”, ministrado por César Frasão; e o tema Certificação Digital foi tratado pelo superintendente do SPC Brasil, Nival Martins, e pelo gerente de vendas do Serasa, Gerson Nunes de Lima.

Também presente ao evento, o gerente de divi-são do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Guilherme Santos, falou sobre a nova parceria da instituição com a FCDL-MG. Já no workshop Mulher Empreendedora, líderes e colaboradoras do movimento lojista mineiro aprenderam a lidar com o stress, na palestra do renomado médico psiquiatra e neurocientista, Eduardo Aquino. O público feminino também con-feriu um pocket show com Fernando Ângelo, o maior cantor-imitador do Brasil.

ATRAÇÕES

Para descontrair, mas sem deixar de falar de coisa séria, o mágico Renner deu seu show de ilusionismo e motiva-ção. Com o tema “Foco e disciplina – a chave do sucesso”, o palestrante cumpriu sua proposta de levar humor, alto astral e interatividade aos presentes, mas, sobretudo, suas reflexões sobre o poder do pensamento e a forma como as pessoas lidam com as dificuldades. “Qual é o tamanho da sua adversidade?”, indagou.

Outra atração foi o contador de histórias Roberto Carlos, que palestrou sobre a ‘pedagogia do amor’, divertindo, emocionando e, principalmente, propondo aos partici-pantes uma reflexão sobre a forma como as pessoas conduzem a vida e o poder das escolhas. Dedé Santana, por sua vez, encantou o público com sua apresentação. Levando para o palco toda sua veia artística, este ‘eterno trapalhão’ deu um show de humor e histórias de sua traje-tória, um exemplo de vitória e superação.

Encerrando o evento em grande estilo, os participantes conheceram a Miss Comerciária 2012. Em sua terceira edição, o concurso tem por objetivo reconhecer e valori-zar a presença feminina no varejo mineiro. 12 candidatas concorreram ao título e a vencedora foi Cristiane Silva, que representou a CDL Conselheiro Lafaiete.

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Sob nova direção, a Padaria Trigão se une à Padaria São Vicente e garante serviços e produtos de primeira linha.

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Inaugurado há menos de dois meses, o Armazém Choperia já é o ponto de encontro mais badalado da cidade. Instalado em um charmoso prédio tom-

bado pelo patrimônio histórico, parte da decoração retrata pontos históricos e turísticos da Santa Luzia antiga. Destaque também para a iluminação, o que proporciona um ambiente mais descontraído e ao mesmo tempo aconchegante. Sem falar no cardápio variado e do chopp geladíssimo, além de um lugar de gente bonita. O bar é dirigido pelo jovem casal Márcio Teixeira e Cássia Teixeira. Para conferir, basta ir até à Praça Presidente Getúlio Vargas, nº 70 Ponte – Santa Luzia. Tel.: (31) 3649-8039.

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Uma big festa marcou os 15 anos da linda jovem Larissa Gimenes, filha do casal Antônio Carlos Gimenes e Gláucia Gimenes. A começar pelos figurinos, no total de três, da estilista Ana Luiza Penna (Magia Mineira Atelier), e o belíssimo trabalho de cabelo e maquiagem de Júlio César e Meire Dodthling (Júlio César Hair

Designer). No espaço Buffet Daniel Festas, os cerca de 250 convidados dançaram ao som do DJ Adelson.

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Larissa com a avó SuzanaLarissa e a irmã Lara Luiza com os pais Antônio Carlos e Gláucia

Ana Paula, Maria Eduarda, Isadora, Gabriela e Karen

Larissa com a tia Anna Luiza Larissa e o primo Sebastian Cuattrin As primas Ariana, Maria Júlia, Isabela, Luiza e Natália

A aniversariante Larissa Gimenes Larissa dança valsa com o pai Antônio Carlos Camila, Larissa e Andressa

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A primeira edição do São João de Minas – maior evento de forró do estado - foi um sucesso! O evento aconteceu no último

mês de junho na Fazenda Boa Esperança, em Santa Luzia, e reuniu 35 mil pessoas em dois dias de muita festa. Para garantir a animação do público, shows com Luan Santana, Elba Ramalho, Eduardo Costa, Michel Teló, Calypso, Aviões do Forró, Garota Safada e a dupla Clayton e Romário. Realizado por João Wellington Promoções e Luan Promoções, o festival foi promovido pela Globo Minas.

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A cidade de Santa Luzia acaba de receber mais uma agência do Banco do Brasil. Localizada à avenida Brasília, nº 1.336, no bairro São Benedito, a abertura da segunda unidade bancária visa maior conforto para a comunidade local.

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CURTAS

60 ANOS DE FUNDAÇÃO DO CORO ANGÉLICO

O Coro Angélico do Santuário de Santa Luzia completa, neste dia 15 de agosto, 60 anos de existência. Criado no ano de 1952, a ideia partiu do então padre Cristiano de Araújo Pena que, juntamente com Maria do Carmo Oliveira, Piedade Vieira, Maria Marta Machado Maia, Maria José dos Santos, Leda Vieira e Maria do Rosário

Vieira, fundou o grupo. Considerado o mais antigo coral em atuação na cidade, atualmente é regido pelo maestro João Carlos Rosolini. Ao longo dos anos, atuaram como maestros o professor Moacir, Helena Silveira, Plínio de Pinho, Pedro Paulo de Oliveira, Sebastião de Pinho, Francisco Julião da Silva, Antônio Tibúrcio Henriques, José Aureliano Duarte e Carlos Nazareno da Silva. A revista SOL DE MINAS parabeniza o Coro Angélico pelo aniversário de 60 anos.

Tomou posse, no último dia 29 de junho, o novo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o desembargador Joaquim

Herculano Rodrigues. Natural de Abre Campo, na Zona da Mata mineira, iniciou sua trajetória como advogado na cidade natal e nas comarcas vizinhas. Eleito para o biênio 2012/2014, em seu discurso o presidente disse: “Juntos poderemos iniciar uma nova era de realizações, ancorados nos alicerces dos que nos antecederam, com atenção aos cla-mores sociais e aos mais altos ideais de justiça e paz social. Esqueçam as visões pessimistas, o viés dado por aqueles que não creem. Estou aqui para falar de esperança, que, segundo Aristóteles, ‘é o sonho do homem acordado’.”

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O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Dinis Pinheiro; o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia; o presidente do TJMG, o desembargador Joaquim Herculano Rodrigues; o vice-governador, Alberto Pinto Coelho; e o ministro do STJ e corregedor-geral da Justiça Federal, João Otávio de Noronha

Foto ao lado: O ex-presidente do TJMG, o desembarga-dor Sérgio Resende, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Cláudio Costa, à época; e a diretora do Foro da Comarca de Santa Luzia, a juíza de Direito Márcia Heloísa Silveira

NOVO FÓRUM DE SANTA LUZIA

EMPOSSADO O NOVO PRESIDENTE DO TJMG

Santa Luzia conta, agora, com um novo espaço dedicado ao fórum do município. Inaugurado há um mês,

o novo prédio do Fórum Desembargador Pedro Viana ocupa uma área de 9.677 m², com capacidade para abrigar 12 varas judi-ciais e previsão de ampliação de outras 12. Na ocasião, a diretora do Foro da Comarca de Santa Luzia, a juíza de Direito Márcia Heloísa Silveira, ressaltou que o novo espaço oferecerá melhores condições de trabalho aos servidores e aos opera-dores de direito que ali atuam. Além de beneficiar a população de Santa Luzia e do distrito de São Benedito. O Fórum está localizado à avenida Célia de Barros Orzil, nº 300 – Novo Centro – Santa Luzia.

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CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SANTA LUZIA

Rua Direita, 642 - Centro CEP 33010-000 - Santa Luzia-MGTel.: (31) 3649-8920 Fax: (31)3641-3023 - Email: [email protected]

A FORÇA DO MOVIMENTO LOJISTA LUZIENSE

FAÇA PARTE DA CDL DE SANTA LUZIA. ASSOCIE-SE JÁ!