jornal mastologia em minas - 3ª edição

12
Informativo da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Minas Gerais Janeiro - Março/ 2015 -Edição 03 IMPRESSO

Upload: maira-hess

Post on 22-Jul-2016

217 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

Informativoda Sociedade Brasileirade MastologiaRegional Minas Gerais

Janeiro - Março/ 2015 -Edição 03

IMPR

ESSO

Page 2: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

Editorial

Expediente

Diretoria - Triênio: 2014 /2016PresidenteClécio Ênio Murta de LucenaVice- PresidenteWaldeir José de Almeida JúniorSecretárioVander José Ramalho Lima 2º SecretárioGustavo Lanza de Melo TesoureiraAnnamaria Massahud R. dos Santos 2º TesoureiroWilson Roberto BatistaDiretora CientíficaBárbara Pace Silva de AssisDiretor Defesa ProfissionalCristóvão Pinheiro Barros

Editoração da Revista:Start Comunicação e Marketing

Jornalista ResponsávelAílson Santos MTB 5239

DiagramaçãoMaira Hess

Secretária da SBM-MG(Assoc. Médica/ MG)Lays Fernanda OliveiraTel.: (31) 3247-1613

Sociedade Brasileira de Mastologia/MG

No contexto atual em que a sociedade brasileira tem se mobilizado ativamente em decorrência da alarmante e caótica situação politica, econômica e social deste país, em que a ética e o res-peito às leis são cada mais desprezados, a busca por ações corretivas nos mais di-versos setores apresenta-se como essencial, minimizan-do as inaceitáveis condições que são divulgadas diaria-

mente. E cada um de nós, membros de uma sociedade coletiva, não podemos nos abster e ficar omissos no dever cívico do exercício da nossa cidadania. O futuro desse país é dependente de cada um de nós.Apesar disso, os desafios ao longo desse ano serão grandes, mas jamais, insuperáveis. A contínua busca pela consolidação da nossa especialidade no cenário regional e nacional, bem como o cumprimento do nosso planejamento de ações a serem desenvolvidos nesse ano, firma-se como um importante referencial a ser seguido. No campo científico, além das nossas reu-niões interdisciplinares em parceria com a Sociedade de Oncologia Clinica, estamos iniciando a formatação de dois cursos da Escola Brasileira de Mastologia no nosso estado, sendo um na cidade de Montes Claros e outro na cidade de Belo Horizonte, respectivamente em Agosto e Novembro próximos. Pelo lado profissio-nal, estamos atentos e participativos na melhoria dos anseios da especialidade, buscando as correções ne-

Associação Médica de Minas GeraisSociedade Brasileira de Mastologia -Regional MG

Av. João Pinheiro, 161 - Centro 30.130-180 BH/MGTelefone: (31) 3273-5788 - Fax: (31) 3273-1540

Escreva para o jornal: [email protected]

cessárias nas tabelas de procedimentos que balizam a nossa atuação.No último mês de fevereiro do corrente ano, tive-mos a felicidade de homenagear colegas e mestres da Mastologia mineira que foram agraciados com a comenda de Sócios Eméritos. Vale destacar que tais condições são atribuídas para aqueles profissionais Mastologistas que alcançarem a maioridade dos 70 anos e que sejam sócios ativos da nossa Sociedade Brasileira de Mastologia. Coincidentemente, todos esses nobres colegas foram ex-presidentes da SBM--MG, com brilhantes e inestimados trabalhos à fren-te dessa entidade, aos quais gostaria de em nome de todos os mastologistas mineiros, agradece-los pelo trabalho à frente desde diretoria durante cada respectivo mandato. Seria deselegante a simples en-trega a cada um deles da referida certificação, quan-do então, aproveitamos a oportunidade da nossa reunião interdisciplinar para prestar as referidas ho-menagens. Dessa forma, manifesto os nossos since-ros agradecimentos, cumprimentando os Drs. Jose Carlos Campos Christo, Valdir Jose da Costa, Alencar Peixoto júnior, Indelécio Garcia Chaves e João Au-gusto Pereira do Amaral por essa agraciação.Desta forma, o sucesso de quaisquer das nossas ações é dependente de uma ativa participação de cada membro da nossa sociedade, pleiteando e co-laborando com o trabalho dessa diretoria, buscando alcançar sempre, o crescimento continuado da Mas-tologia.Um forte abraço a todos,Clécio LucenaPresidente da SBM-MG

Page 3: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

Como Eu Trato

Na prática clínica, eu acompanho nódulos mamários não palpáveis, cuja imagem sugira benignidade, com medida até 8 mm. Caso sejam palpáveis ou maiores de 8 mm, sempre solicito PAAF ou core biopsy antes de acompanhar, mesmo que todas as características clínicas sugiram benignidade (inclusive em pacientes jovens).Por outro lado, caso haja discordância entre história e exame físico, características aos exames de imagem ou biopsia, indico exérese da lesão. Também indico exérese de nódulos palpáveis com anatomo-patológico sugestivo de benignidade ou inconclusivo nos seguintes casos: tamanho acima de 3 cm, crescimento significativo ao acompanhamento, exame físico alterado (retração cutânea, abaulamento, descarga papilar, etc.) e pacientes com risco aumentado (acima de duas vezes em relação à população

1)- Nódulo não palpável, USG BIRADS® 3:- Paciente abaixo de 25 anos: indico normalmente PAAF. Raramente “core biopsy”. Controle com USG em 6,12 e 24meses; - Paciente acima de 25 anos: indico PAAF se menor de 1cm e “core biopsy” se maior de 1 cm. Controle de imagem em 6,12 e 24 meses. Se alto risco sempre discuto a exérese.2)- Nódulos palpáveis: sempre levo em conta o desejo da paciente:- Paciente abaixo de 25 anos: indico normalmente PAAF. Avalio exérese se maior de 2-3 cm, a depender do tamanho da mama. Controle com USG em 6,12 e 24meses.- Paciente acima de 25 anos: indico normalmente core se a opção for controle ou no caso de crescimento rápido. Discuto exérese se maior de 2cm. Se optado por exérese, indico PAAF prévia. Se optado por

O diagnóstico de um nódulo de mama, mesmo quando benigno,é motivo de grande angústia e preocupação para a maioria das pacientes.Optar pela retirada ou pelo acompanhamento clínico é tarefa delicada que depende em primeiro lugar,da segurança no diagnóstico. Sinto que a retirada cirúrgica da lesão muitas vezes ocorre justamente pela falta dessa segurança, seja ela na realização dos exames de imagem ou na avaliação muitas vezes inconclusiva da citologia.Na abordagem de um nódulo ,além da avaliação minuciosa do caso, o desejo da paciente também é sempre avaliado e discutido pois vejo que muitas não conseguem conviver com um “fibroadenoma calcificado” descoberto pela mamografia,outras não se incomodam com fibroadenomas volumosos que às vezes deformam as mamas... Independente da necessidade real ou não de cirurgia,cada caso deverá ser discutido com a paciente. Mesmo porque, se optamos por controle clínico de uma lesão e julgamos que a paciente não terá condições de fazer o acompanhamento, muitas vezes a cirurgia neste caso deverá ser avaliada.Na maioria dos casos tenho as seguintes abordagens:Cistos: - simples, não palpáveis: controle habitual anual- simples, palpáveis:PAAF se volumosos e/ou queixaControle clínico semestral com US anual- com septos finos,conteúdo espesso ou microcistos agrupados: nova avaliação em 6 meses com US.- com lesão sólida ou conteúdo hemático: excisão cirúrgica.Excisão cirúrgica: Fibroadenoma juvenil, Tumor Filodes, Esteatonecrose, Papiloma IntraductalFibroadenomas: Excisão cirúrgica ou controle clínico semestral com US (em casos selecionados)AFBM: Controle clínico + orientações. Isto posto, a abordagem dos nódulos benignos deverá ser realizada

Como Eu Trato

feminina) de câncer de mama.

controle de imagem, o faço em 6,12 e 24 meses. Sempre sugiro exérese no caso de alto risco.”

sempre de forma criteriosa e sistematizada.

Abordagem dos nódulos benígnos

IMPR

ESSO

Márlova Dutra CâmaraMédica Mastologista do Hospital Ibiapaba de Barbacena

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Guilhermino Clóvis AraújoMédico mastologista dos Hospitais São Judas Tadeu e São João de Deus - Divinópolis

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Débora BalabramMédica Mastologista do IPSEMG, Biocor, São Francisco e Santa Casa e Doutora pela UFMG

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Page 4: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

A cirurgia mamária evoluiu muito nas ultimas décadas. O manejo multidisciplinar do câncer de mama, associado ao desejo de reduzir ao máximo as cirurgias mutiladoras, bem como a associação da radioterapia à cirurgia permitiu tratar de maneira eficaz os tumores pequenos. Progressivamente, com a adoção da quimiote-rapia neoadjuvante, o tratamento conservador teve ampliada sua aplicação para tumores cada vez maiores. Atualmente, as indicações do trata-mento conservador representam 80% das cirur-gias oncológicas mamárias.Paradoxalmente, a realização da mastectomia contraIateral profilática vem tendo um expres-sivo crescimento em alguns centros america-nos e isso, aos poucos, vem repercutindo em nosso meio. Um fato bastante importante é que das mulheres que se submeteram à cirurgia para remover a mama saudável, 69% não apresen-tavam fatores de risco familiares ou genéticos, destaca estudo publicado no Jornal da Asso-ciação Médica Americana. Enquanto isso, ape-nas 25% das mulheres de alto risco de câncer de mama tiveram a recomendação de remover as duas mamas quando tiveram câncer unilate-ral. Os estudos publicados sobre o assunto são muito heterogêneos. Ademais, vários autores chamam atenção quanto à possibilidade de viés estatístico causado por um segundo câncer na mama ipsilateral e por metástases à distância. Apenas populações com 1º câncer de baixo ris-co para metástase à distância viverão o suficien-te para que o câncer contralateral se torne uma entidade relevante. É preciso uma reflexão sobre o tema. Esta abordagem é aplicável? Em que casos?Sabe-se que a taxa de tumores na mama con-tralateral (CBC) é extremamente baixa, exceto quando se tem histórico familiar ou genético de alto risco. Ao analisar esses índices em pacientes que foram submetidas aos tratamentos atuais, a taxa de CBC foi de 3,9% no braço de anastrozol do ATAC (Arimidex, Tamoxifeno, sozinho ou em combinação) e 2,2% entre as 14.250 mulheres que receberam poliquimioterapia na análise de 15 anos pelo Early Breast Cancer Trialists.

Em estudo bastante elucidativo sobre o assun-to, pacientes submetidas a tratamento conser-vador, comparando as de alto risco com as de risco habitual. As de alto risco foram testadas quanto a mutação de BRCA 1 e 2. As mutações BRCA 1 ou 2 ocorreram em 20,6% das pacientes testadas. No geral, mediana de seguimento foi de 161 meses. Não houve diferença significati-va em tumores ipsilaterais entre portadores da mutação, não-portadores e controles. Na análi-se multivariada, a idade foi o preditor mais sig-nificativo para a recidiva local. A taxa de câncer contralateral foi significativamente maior nos casos familiares: 40,7% (portadores da muta-ção), 20% (não-portadores) e 11% (controles).Portanto, há uma racionalidade em inserir a mastectomia profilática contralateral como al-ternativa para as pacientes de alto risco familiar e, mais ainda, para aquelas com mutação gené-tica confirmada. Há de se considerar, entretanto, que a mastectomia profilática contralateral não é um procedimento isento de riscos. As taxas de complicações verificadas para mastectomia unilateral são de cerca de 26%, enquanto para as mastectomias bilaterais são de cerca de 41%. As complicações podem ser unilaterais, tanto do lado afetado, quanto no lado não afetado, quanto bilaterais. Podem ocorrer desde peque-nas complicações, como seromas, até grandes complicações como infecções que podem inclu-sive requerer a retirada de prótese.Segundo as recomendações do NCCN, 2014, a Mastectomia contralateral profilática não deve ser incluida na orientação do tratamento de câncer de mama em pacientes de risco habitual. Esse procedimento pode ser incluído na orien-tação pré-operatória de pacientes com alto risco familiar e ou genético de câncer de mama. Nes-te caso, deve ser feita uma cuidadosa aborda-gem dos riscos e benefícios desta abordagem.

*Membro Titular da FEBRASGO e da Socie-dade Brasileira de Mastologia. Preceptor da Residencia de Mastologia do Hospital das Clínicas da UFMG. Vice-Presidente da Asso-ciação Médica de Minas Gerais.

*Gabriel de Almeida Silva Júnior

Especial

MASTECTOMIA PROFILÁTICA CONTRALATERAL

IMPR

ESSO

Page 5: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

*Gabriel de Almeida Silva Júnior

Esta publicação tem o patrocínio da Radiocare - Centro Avançado de Radioterapia, de Belo Horizonte

Saiu na Mídia

AÇÃO ABORDAGEM RESULTADOS PAUTA – Reposição hormonal pode estar ligada ao câncer de mama

Aumento das chances de se desenvolver câncer de mama quando há reposição hormonal

1/12- Jornal da Savassi / Saúde - Matéria publicada na íntegra 15/12- Rede Minas / Opinião Minas – com o Dr. Waldeir

PAUTA- Mama densa aumenta risco de câncer

Texto revela como a mama densa aumenta as chances do câncer de mama, além de atrapalhar o seu diagnóstico

7/01- Radio Inconfidência / Revista da Tarde – Entrevista ao vivo com Dr. Alexandre

PAUTA - Anabolizantes

Texto revela as consequências do uso de anabolizantes para saúde

24/12 - Estado de Minas / Gerais - Matéria publicada 24/12- Site Saúde Plena - Matéria Publicada 2/01-Rede Super/ Revista News - com Dr. Bárbara Pace

PAUTA - Cresce número de mastectomias

Texto informativo mostra um aumento no número de procedimentos de retirada da mama e os cuidados que se deve para que o procedimento seja realizado

19/01- Jornal O Tempo / Geral - Matéria publicada 19/01- Site O Tempo / Saúde e Ciência - Matéria publicada 19/01- Site Tribuna da Bahia / Brasil-Saúde – 19/01- Alagoas / Saúde - Matéria publicada 27/01- Rádio Alvorada / Ciência em Foco – Entrevista ao vivo 21/2 – Estado de Minas / Gerais – entrevista e foto do Dr. Clécio

ARTIGO - Mastectomia

Texto opinativo revela os riscos e os cuidados que se deve ter para a retirada da mama

21/01- Estado de Minas / Opinião - Artigo publicado

ARTIGO - Dia mundial do exame de mamografia

Texto opinativo mostra a importância do exame de mamografia com pesquisa recente que revela diminuição do número de mortalidade pela doença com a realização do exame

5/2- Hoje em Dia/Opinião - Artigo publicado

RELEASE - Dia mundial do exame de mamografia

Texto informativo mostra a importância do exame de mamografia com pesquisa recente que revela diminuição do número de mortalidade pela doença com a realização do exame

4/02- Alvorada/ Ciência em foco – Entrevista ao Vivo com Dr. Alexandre Barros 4/02- BH News/ Revista BH News – Entrevista ao Vivo com Dr. Anna 4/02- Rádio América/ Ciência em foco- Entrevista veiculada ao Vivo com Dr. Clécio Lucena 4/2- Jornal da Savassi/ Saúde - Matéria publicada na íntegra 5/02- CDL/ Notícias - Entrevista veiculada ao Vivo com Dr. Clécio 5/02- Globo / Bom dia Minas - Entrevista ao vivo com demonstração do auto-exame 5/02- Globo / MGTV 2ª Edição - Entrevista veiculada

ARTIGO - Mama Densa

Texto opinativo sobre mama densa, caracterizada pela baixa quantidade de gordura e a extensa quantidade de tecido glandular e fibroso, tem maior predisposição ao câncer

10/02- Estado de Minas/ Opinião Artigo publicado

ARTIGO - Mastalgia

Texto opinativo sobre a dor mamária que é comum e nem sempre está relacionada a alguma doença

10/02- Hoje em Dia/ Opinião Artigo publicado

NOTA - Homenagem ex-presidentes

Texto informativo divulga encontro multidisciplinar em que os ex-presidentes da Sociedade Brasileira de Mastologia foram homenageados

11/02- Diário do Comércio/ DC Mais - Nota Publicada

DEMANDA - TV Globo / Uso de soutien

Em contato com a produtora, indicamos a Dr. Barbara Pace para falar do uso correto soutien para a saúde da mulher

24/2 - Entrevista ao vivo concedida pela Dr. Barbara Pace para o MGTV 1° Edição

PLANEJAMENTO - Fevereiro e Março

PAUTA e ARTIGO – Avanços no diagnóstico e no tratamento esperados para os próximos anos PAUTA e ARTIGO – Atividade física reduz câncer em50% PAUTA e ARTIGO – Fibroadenoma PAUTA e ARTIGO – Secreção nas mamas PAUTA e ARTIGO – Prevenção PAUTA e NOTA - Lançamento livro

Textos opinativo e informativo sobre tratamentos e diagnósticos do câncer de mama Textos opinativo e informativo sobre atividade física para prevenção do câncer de mama Textos opinativo e informativo sobre sintomas e o tratamento do fibroadenoma Textos opinativo e informativo sobre causas de secreção nas mamas Textos opinativo e informativos sobre formas de prevenção das principais doenças mamárias Textos informativo divulgam lançamento de livro escrito por Clécio

MASTECTOMIA PROFILÁTICA CONTRALATERAL

IMPR

ESSO

Page 6: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

A Sociedade Brasileira de Mastologia por intermédio da SBM-MG homenageou os mastologistas mineiros associados com mais de 70 anos. A cerimônia foi realiza-da no auditório do Conselho Regional de Medicina, em Belo Horizonte, no dia 10 de fevereiro. Foram homenageados os masto-

gistas João Amaral, José Carlos Campos Christo, Valdir Costa, Indelécio Garcia Chaves e Alencar. A todos eles nossas reverências em agradecimento por todo o trabalho que ain-da realizam em prol da especialidade.

Alencar Peixoto Junior Valdir Costa

João Amaral José Carlos Campos Christo

Rogério Chaves Nogueira recebeu a homenagem para o seu tio Indelécio Garcia Chaves

SINDEPOMINAS prestigia a Possedos Novos Conselheiros da PCMG

SBM PRESTA HOMENAGEM AOS ASSOCIADOS COM MAIS DE 70 ANOS

Page 7: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

Em paralelo à solenidade, foi a realizada a reunião bimestral do Grupo Multidisciplinar de estudos em Câncer de Mama, for-mado pela parceria da SBM-MG e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC-MG). Na oportunidade foram discuti-dos aspectos importantes da Plataforma Genética que contou com palestras do mastologista João Henrique Pena Reis e da oncologista Raquel Andrade Ribeiro, tendo como moderadora a mastologista Bárbara Pace.

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

José Carlos Campos Christo

SINDEPOMINAS prestigia a Possedos Novos Conselheiros da PCMG

SBM PRESTA HOMENAGEM AOS ASSOCIADOS COM MAIS DE 70 ANOS

Page 8: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

Em 24 de junho de 2014, foi sancionada a Lei Federal nº 13.003, importante conquista para a regulação do setor de Saúde Suplementar, por tornar obrigatória a existência de contratos escritos entre todos os prestadores de serviços, pessoas físicas ou jurídicas, e as operadoras de planos priva-dos de assistência à saúde.Entidades médicas, após amplos debates, encaminharam à ANS, até o dia 31 de março deste ano, considerações e su-gestões, no intuito de contribuir com a agência para a apli-cabilidade da referida lei, após conhecimento das Resolu-ções Normativas 363 a 365, elaboradas pelo referido órgão governamental, com a finalidade de minimizar conflitos e o anelo do exercício de excelência dos serviços de saúde. Dentre os aspectos elencados para um melhor esclarecimen-to da agência reguladora, cumpre salientar os seguintes: a) o reajuste definido apenas para as datas de aniversário dos contratos; b) a pré-pactuação de um índice limitado de reajuste quan-do não houver acordo entre as partes; c) a possibilidade de aplicação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos – CBHPM – para listar os procedimentos contratados e parâmetro de negociação, face aos processos do CADE. Causou estranheza a diversos colegas a exclusão das opera-doras de saúde, modalidade cooperativas (conforme art. 20 da RN 363). Recordamos que as relações entre médicos coo-perados e suas cooperativas são definidas pela Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que estabelece a soberania das deliberações das Assembleias Gerais em obediência ao estatuto/regimento interno. Importante passo, também, foi garantido pela referida lei ao minimizar e revogar as glosas praticadas, além de aplicar um índice de reajuste diferenciado por qualificação. A ques-tão é que ainda somos incipientes para aferir parâmetros de boas práticas e necessitaremos iniciar discussões desta metodologia de pagamento de maneira urgente, o que não é fácil para um setor que se habituou a prestar serviços com gestão deficiente e contratos verbais. Algumas operadoras já têm se adiantado nestas propostas, mas não nos esque-çamos que as sociedades de especialidades podem prestar valorosa colaboração para tal. Tomadores de serviços, também, têm se adiantado para enviar contratos com datas imediatamente retroativas à lei, exigindo seu reconhecimento por mento por firma. Sabe-dores da autonomia do ato médico, recomendamos que se possível enviem os contratos para apreciação dos serviços jurídicos das entidades médicas e que não se apressem para assinarem os mesmos sem uma análise detida. Aguardem retorno dos questionamentos para melhor de-finição contratual e estabeleçam um cronograma para dis-cussão das bases dos contratos, uma vez que o prazo para vigência dos contratos não escritos ou dos sem cláusula de reajuste passará a vigorar apenas um ano após a promulga-ção da Lei 13.003, ou seja, em dezembro de 2015.Ficamos à disposição para esclarecimentos e para con-tribuir com a representatividade no que tange às definiçõesde cláusulas contratuais e cronograma de negociação cole-tiva dentro das diversas especialidades.

Andréa Lúcia Rezende Martins Donato - Diretora de Saúde Suplementar do SINMED-MG e membro da CEHM-MG

A CAMINHO DA CONTRATUALIZAÇÃO

IMPR

ESSO

Page 9: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

Caríssima,

Recebi de nosso presidente Clécio, a difícil incumbência de lhe fazer uma singela homenagem.

Singela sim, pois ao longo desses 32 anos de convivência, seria muita pretensão discorrer

aqui sobre você, pessoa e profissional que foi.

Ana Lúcia Rezende Rodrigues Gomes, você nos deixou no dia 15 de fevereiro do corrente

ano, após lutar bravamente contra um câncer intestinal. Seu marido e colega, Carlos Cunha

Gomes presente em sua vida desde os tempos de faculdade, sempre foi seu companheiro,

inclusive nesses momentos difíceis, os quais foram também compartilhados por seus dois filhos,

Carlos Eduardo e Ana Lívia até seus últimos momentos, cercando-lhe de amor e carinho como

pude presenciar.Formada pela Faculdade de Medicina da UFMG em 197

8, cursou residência em ginecologia e

obstetrícia de 1979 a 1981, concluindo seu mestrado em 1982. Nesta época você era precepto-

ra nos plantões de obstetrícia do HC/UFMG e tive o prazer de como residente, ser por você

orientada.Desde esta época você se preocupava com os bons h

ábitos de vida – alimentação saudável

e a natação diária, que a levou a construir em sua bela casa em Conselheiro Lafaiete, onde

sempre morou com a família, uma piscina de raia que acolhia diariamente suas braçadas revi-

gorantes.Comprometida com o ensino e pesquisa, sempre incentiva

ndo à todos, publicou vários trabalhos

em revistas nacionais e internacionais, em congressos, onde sempre esteve presente, acompa-

nhada de seu inseparável Carlos.Concluiu o TEMA em 1984 e o TEGO em 1997. O pri

meiro doutorado em Minas Gerais, na

área de epidemiologia do câncer de mama e defendido na UFMG foi de sua autoria.

Sua participação por quase 30 anos, nas reuniões interdisciplinares, semanais do serviço de

Mastologia do HC/UFMG, coordenado pelo Professor Indelécio Garcia Chaves e posteriormente

por mim, sempre foram enriquecedores.

Quantos profissionais você ajudou a formar na ginecologia e obstetrícia e mais intensamente

na Mastologia? Quantas pacientes em suas mãos hábeis você tratou e curou.

Orientações de trabalhos, teses de mestrado e doutorado, faziam parte do seu cotidiano, do

qual pude participar sendo co-orientada em meu doutorado.

Ao visita-la, pouco antes de sua partida, você impressionou a mim e a nosso colega e seu

ex-residente Gabriel de Almeida Silva Junior, atual presidente da SMB-Sudeste, colocando à dis-

posição seu vasto material colhido ao longo dos anos, para publicação, sabendo que não teria

mais tempo para tal. E, na despedida, sua ultima frase:

“se eu puder fazer algo por vocês do outro lado, eu farei”.

Faça sim, Ana!Continue velando e torcendo pelo engrandecimento de su

a Mastologia, que você tanto contribuiu

para o crescimento.A Mastologia mineira e brasileira tem muito à lhe agrad

ecer.

Aceite aqui, nosso muito obrigado!Com carinho,

Soraya Zhouri, Mastologista

Carta à Ana

Page 10: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

Cientistas britânicos acabam de identificar 15 novos pontos do DNA cuja mutação aumenta o risco de desenvolver câncer de mama, segun-do um estudo publicado na primeira semana de março pela Revista “Nature Genetics”. A pes-quisa eleva a 90 a quantidade de “hot-spots” (pontos quentes) do DNA humano nos quais a variação do código genético está ligada ao de-senvolvimento da doença. Para elaborar o es-tudo, foram analisados os materiais genéticos de mais de 120 mil mulheres descendentes de europeus, algumas das quais desenvolveram a doença e outras não. Os dados recolhidos per-mitiram identificar 15 novos polimorfismos de nucleótido simples (SNP, em inglês) - variações de uma só base do DNA-, que disparam o risco de desenvolver esse tipo de câncer.“Estamos nos aproximando de um momento no qual podemos começar a estabelecer qual é o risco herdado de uma mulher de desenvolver câncer de mama a partir de testes para diversas variações genéticas”, disse Montserrat García--Closas, professora do Institute of Câncer Re-search e co-autora do estudo. A pesquisadora ressaltou que o achado pode facilitar o desen-volvimento de novos testes para avaliar o risco de desenvolver câncer, ao acrescentar uma nova categoria de marcadores sobre os quais fazer os testes. “Cada um desses marcadores individuais tem um pequeno efeito sobre o risco de desen-volver a doença, mas combinando a informação

de muitos deles poderíamos identificar com preci-são quais mulheres podem desenvolver câncer de mama e implementar estratégias para preveni-lo”, disse García-Closas.O professor da Universidade de Cambridge Doug Easton, que liderou a investigação, afirmou que a descoberta “é um novo passo adiante para montar o quebra-cabeça do câncer de mama e apresen-ta informações sobre como e por que o risco de desenvolvê-lo pode ser herdado. Os marcadores genéticos que encontramos podem nos ajudar a tomar medidas preventivas nas mulheres que mais necessitam”, afirmou Easton.

Leia mais em http://www.bionews.org.uk/page_506602.asp

Notícias

Os medicamentos destinados ao tratamento de câncer têm enfrentado mais morosidade do que outros tipos de remédios para serem incorpora-dos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dos 37 processos de inclusão de medicamentos contra o câncer protocolados desde 2012, somente oito foram aprovados. Já a incorporação de me-dicamentos para outras doenças mais que do-brou em 2014 em comparação a 2013. De janei-ro a dezembro de 2014 foram feitos 65 pedidos de inclusão, dos quais 54 foram aceitos. Os da-

dos são da Associação da Indústria Farmacêuti-ca de Pesquisa (Interfarma). “É natural que sejam aprovados medicamentos mais simples e de menor custo”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da entidade. “Precisaríamos discutir se a incorpo-ração de medicamentos comprovados e necessá-rios não resolveria boa parte da judicialização a um preço mais baixo para o sistema público. Uma substância incorporada pode ter custo 60% inferior ao praticado no mercado”, completa Britto. (fonte: Jornal Folha de São Paulo)

Cientistas identi�cam 15 novas mutações que aumentam risco de ter câncer de mama

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Câmara Federal retoma discussão do cumprimento damamogra�a a partir dos 40 anos de idade

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Medicamentos para o câncer enfrentam di�culdades para entrar na lista do SUS

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Page 11: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

A Câmara dos Deputados aprovou no dia 17 de março o requerimento para que seja votado em regime de urgência o Projeto de Decreto Legis-lativo (PDC) nº 1.442/14, da deputada catarinen-se Carmen Zanotto que solicita o cumprimento da Lei 11.664/08, que determina a realização de exame mamográfico a todas as mulheres a par-tir dos 40 anos de idade pelo Sistema Único de Saúde.Atualmente duas portarias regulamentam a Lei 11.664/08, determinando que a mamografia de rastreamento (aquela realizada em mulheres que não apresentam sintomas da doença), seja realizada prioritariamente por mulheres entre 50 e 69 anos. Em função das portarias 1.253/13 e 126/14, mulheres em outras faixas etárias têm garantido o direito de realizar apenas a mamo-grafia de diagnóstico, ou seja, aquela indicada a pacientes com alto risco para o câncer de mama ou que apresentam sintomas. A realização da mamografia de rastreamento para estas mulhe-res fica condicionada à disponibilidade de re-cursos municipais.A SBM, a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama )e outras importantes entidades médicas lutam em defesa da realização de mamografias de rastreamento em todas as mulheres a partir

de rastreamento em todas as mulheres a partir dos 40 anos, como determina a lei originalmente. O rastreamento nesta faixa etária garante o diag-nóstico precoce do câncer de mama, etapa que pode significar a diferença entre a vida e a morte das pacientes.

Entendendo o caso

Em 12 de novembro de 2013, o Ministério da Saúde publicou, no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria nº 1.253/13 que limita a realização de mamografias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A matéria configura um retrocesso de um proces-so debatido exaustivamente no Congresso Nacio-nal e que resultou em uma Lei (Lei nº 11.664/08), sancionada pelo presidente Lula. A Lei garante a realização de mamografia para mulheres a partir de 40 anos pelo SUS, já a portaria, ao contrário, restringe a realização desses exames por meio de uma alteração na Tabela de Procedimentos, Me-dicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Espe-ciais do SUS. Pela nova regra, apenas mulheres entre 50 e 69 anos terão prioridade para fazer o procedimento Mamografia Bilateral de Rastrea-

mento.

Uma indústria de armamentos americana lan-çou em março – Mês Internacional da Mulher - uma pistola rosa que está sendo sucesso de vendas e tem parte dos seus lucros destinado a investimentos na pesquisas em câncer de mama. Apesar de louvável, a iniciativa despertou grande polêmica entre o público leigo, médicos e espe-cialistas.

Cientistas identi�cam 15 novas mutações que aumentam risco de ter câncer de mama

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Câmara Federal retoma discussão do cumprimento damamogra�a a partir dos 40 anos de idade

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Medicamentos para o câncer enfrentam di�culdades para entrar na lista do SUS

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma GenéticaNova “arma” contra o câncer de mama?

IMPR

ESSO

Grupo Multidisciplinar discute Plataforma Genética

Notícias

Page 12: Jornal Mastologia em Minas - 3ª edição

0

5

25

75

95

100

Anúncio Jornal da Mastologia 130315 FC

sexta-feira, 13 de março de 2015 19:28:27