revista sociedade policial - edição 03

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Revista voltada a área de segurança pública Diagramação e projeto gráfico Mosh Brasil Design

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Page 1: Revista Sociedade Policial - Edição 03
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A nova casa do bombeiro

Page 3: Revista Sociedade Policial - Edição 03

ADEPOL RECEBE NOVO SECRETÁ-RIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO

PARANÁ

Força Alfa apresenta primeiros resultados de quase um ano na

fronteira

DOA, o salvamento que vem pelo ar

Pessuti é cidadão honorário de Almirante Tamandaré

Páginas 23

Polícia paranaense é uma das mais eficientes do País

Página 24Página 18

Entrevista com o ex-secretário anti drogas de Curitiba: Fernando Francischini

Páginas 12 Página 14Página 29Página 06

Índice

••• Sociedade Policial ••• 02 ••• Empresas Parceiras para realização desta edição••• ••• Empresas Parceiras para realização desta edição••• ••• Sociedade Policial ••• 03

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Page 4: Revista Sociedade Policial - Edição 03

Luck Editoração e Publicação LTDA.CNPJ: 79.174.769/0001-86

Curitiba - PR (41) 3528-8404

DIRETOR:Arli Fernandes | (41) 9902-1001

[email protected]

Revista Dirigida aos Profissionais das Áreas de Segurança Pública e Empresários

[email protected]

www.SOCIEDADEPOLICIAL.COM.bR

JORNALISTA:Ricardo Dias(DRT-PR/5504)

DIAGRAMAÇÃO E ARTE FINALRicardo Mota Jurça

www.moshbrasil.wordpress.com

COLAbORADORES:Maria Alice N. Souza (Superintendente PRF-PR)Milton Isack Fadel Jr. (Tenente Coronel PM-PR)Dr. Vilson Alves de Toledo (Delegado de Polícia)

Dr. wilciomar Voltaire Garcia ( Delegado de Polícia)João Carlos da Costa (Policial Civil)

Lenine Mateus Albernaz - (Juíz Instrutor)

APOIO:PRF (Polícia Rodoviária Federal) PMPR (Polícia Militar do Paraná)

DOA (Divisão de Operações Aéreas PRF)ADEPOL (Associação dos Delegados de Polícia)

ASSESSORIA JURÍDICALenine Mateus Albernaz - OAb/PR 23.467 (Advogado)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART.220PARÁGRAFO 1 – NENHUMA LEI CONTERÁ DISPOSITIVO

QUE POSSA CONSTITUIR EMbARAÇO À PLENA LIbERDADE DE INFORMAÇÃO JORNALÍSTICA EM QUALQUER VEÍCULO DE

COMUNICAÇÃO SOCIAL

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL ART.237A PUbLICAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE VEÍCULO IMPRESSO DE

COMUNICAÇÃO INDEPENDE DE LICENÇA DE AUTORIDADE

Observação:Os artigos assinados não representam

necessariamente a opinião da Revista Sociedade Policial.

Editorial

PEC 300 ou 446? Depois das comemorações pela aprovação em primeiro turno da PEC 300, choveram mais especulações sobre o destino da mesma. Isso se deve à falta do nosso “traquejo” com as questões legislativas. Não acostumados ainda com os trâmites de processos legais, somos, muitas vezes, vítimas dos boatos ou acabamos dando uma de “papagaio de pirata” repetindo tudo que nos dizem, e nesta gama de informações muitas vezes ficamos perdidos entre a verdade e as meias verdades.

Sem mais delongas, vamos aos fatos sobre as PEC’s sem entrar no mérito da constitucionalidade ou não de cada uma delas:

A PEC 300 previa a equiparação salarial com os PM’s e BM’s de Brasília, entrando em vigor, após alteração em seu texto, no prazo de 180 dias. Contemplava em seu texto Policiais Civis, Policiais e Bombeiros Militares, inativos e pensionistas. A PEC 446, antiga PEC 41, previa um piso salarial nacional, sem fixar valores e entrando em vigor em 6 meses. Contemplava as mesmas categorias da PEC 300, porém deixava de fora pensionistas.

Observaram que falo sobre as PEC’s como se fosse um passa-do? Sabem porquê? Porque de fato elas não existem mais. Isso mesmo! Repito para quem não entendeu: As PEC’s 300 e 446 deixaram de existir.

O que foi votado na Câmara em primeiro turno não foi a PEC 300, nem a PEC 446, e sim uma emenda aglutinativa de ambas. E que “diabos” é isso? Explico: Uma junção dos textos das duas formando uma nova proposta de emenda que contém elementos das duas. Seria até mais realista dizer que de fato foi aprovada a PEC 446, justo porque foi o texto dela que prevaleceu sobre o da PEC 300. No texto da nova PEC criada, o único elemento que restou da PEC 300 foi o prazo de 180 dias – o restante, quase em sua totalidade, é o da PEC 446.

Também é bom salientar que o texto da nova PEC não foi aprovado na íntegra, pois contiveram destaques supressivos. Mais uma vez explico o que é: É o instrumento legislativo que permite a votação de um texto de forma fracionada. Ou seja: Nem tudo que estava no texto da nova PEC foi aprovado, cabendo então novas votações para os textos em destaque, leia-se: Os pontos do texto que ainda não existe acordo, que são polêmicos ou ainda que são necessários acréscimos. Diante disso seria mais correto dizer que a PEC foi parcialmente aprovada em 1º turno.

Ricardo Dias Jornalista

A revistA sociedAde PoliciAl, não Possui vinculo oficiAl com nenHum orgão Público, distribuição

grAtuitA e dirigidA PArA orgãos Públicos municiPAis, estAduAis, federAis e AnunciAntes.

••• Sociedade Policial ••• 04 ••• Empresa Parceira para realização desta edição•••

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O silêncio dos inocentes Pedofilia é assunto sempre atual, mas que só aparece na mídia quando se torna notório ou envolve outro caso polêmico, como o caso recente ocorrido em Alagoinhas, no sertão de Pernambuco, quando uma menina de nove anos de idade que es-tava grávida de gêmeos, e que só veio à baila porque teve autorizada pelas autoridades a realização de aborto. Fato este que provocou a ira da Igreja Católica, radicalmente contrária à prá-tica do aborto, com o arcebispo pro-nunciando na imprensa a excomunhão da equipe médica, responsável pela operação.

Freqüentemente são desarti-culadas quadrilhas de pedófilos que atuam através da internet, divulgan-do fotos e filmes de crianças nuas ou sendo utilizadas para a prática de atos libidinosos.

O Nordeste brasileiro é tido como uma das regiões onde a violên-cia contra as crianças ocorre a cada

instante. Por diversas vezes já foram mostradas reportagens televisivas de pais que trocam a virgindade das suas filhas por míseros cinco ou dez reais. E o que mais assusta é o número de pessoas que buscam esse tipo de sa-tisfação sem o menor escrúpulo.

Muitos pensam e até tentam justificar que esse tipo de crime so-mente ocorre nas regiões e nas fa-mílias mais obres e ignorantes. Ledo engano. Nas grandes cidades, inde-pendente de periferia ou centro urba-no, é grande a incidência de casos de pedofilia. às vezes por questões de preservação do nome ou medo de prestar queixa por causa de retalia-ções, esposa ou outros parentes não denunciam o infrator, porque sabem que esse tipo de crime é inafiançá-vel, com penas que variam de até conforme o artigo 70 do Estatuto da Criança e do Adolescente e o próprio Código Penal.

João Carlos da Costa é Bel. Químico, Professor, Bacharel em Direito aprovado pela OAB,

••• Empresas Parceiras para realização desta edição••• ••• Sociedade Policial ••• 05

Editorial

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Em tempos de aproximação das unidades estatais, a ADE-POL/PR dá um exemplo de relacionamento. No mês de abril dois fatos importantes marcaram a atual gestão. Em um primeiro mo-mento, diante da troca de vários cargos do secretariado estadual paranaense, como aconteceu com a SESP/PR, o novo Secretário Coronel Aramis Honório Serpa esteve presente a um jantar espe-cialmente promovido pela diretoria da ADEPOL, com a finalidade de propiciar ao novo chefe das polícias civil e militar, uma oportunidade considerada ímpar de expor seus pensamentos e seus anseios à frente do novo desafio que ocupará a partir de então.

Dentre as palavras proferidas pelo ilustre Secretário de Segurança Pública, destaca-se o desejo da continuidade do com-prometimento das Autoridades Policiais como um todo em propiciar o melhor atendimento possível à sociedade, que anseia cada vez por segurança, seja em seus lares, seja na via pública. Assim, o destacado trabalho policial será reconhecido, não apenas pela po-pulação, mas como também pela chefia que ora assume o comando de uma inegável e importantíssima Secretaria de Estado.

Após o discurso do Secretário Serpa, os Delegados de Po-lícia mostraram-se bastantes satisfeitos com o seu posicionamento, especialmente no sentido de valorizar os policiais como um todo, no que simbolizam o desejo sincero de se empenhar ainda mais no sentido de aumentar os resultados no trabalho a ser desenvolvido em seus ofícios, seja a frente das delegacias, ou mesmo no âmbito interno da administração.

Lembrando que é necessária a participação de cada um de nós para que as evoluções positivas ocorram em todas as esfe-ras dos três poderes, pois nos cabe participar com as nossas opini-ões e cobrar dos nossos representantes a aplicação da lei em prol

da sociedade. Assim, aguardamos as melhores providências no sentido da proteção e do bem estar social como um todo. No tocante à também e muito especial visita que presti-giou a ADEPOL neste último mês de abril, destaca-se a presença do excelentíssimo Sr. Dr. Desembargador Celso Rótoli de Mace-do, eleito Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, que será empossado no mês de junho desse ano de 2010. Mais uma vez cumpre enaltecer o trabalho desenvolvido pela ADEPOL, espe-cialmente na pessoa do ilustre Delegado de Polícia Civil Dr. Luís Cartaxo de Moura, ao homenagear uma pessoa de perfil desta-cado e caráter irrepreensível como a do Desembargador nomina-do.

Estiveram presentes na homenagem os filhos do De-sembargador Celso Rótoli de Macedo, que também são Juízes de Direito atuantes na 17ª Vara Cível e 1ª Vara de Fazenda Pública do Estado. Bem como, honraram o mesmo evento diversos outros Desembargadores, Juízes de Direito, Delegados de Polícia, Advo-gados e pessoas amigas e próximas de todos os participantes, que demonstraram o grau de importância e de valor alçado ao presti-giado Magistrado que assume o mais importante cargo dentro da administração do Egrégio Tribunal de Justiça do Paraná.

Em um momento histórico da política paranaense, os des-taques trazidos pela diretoria da ADEPOL bem salientou, que ape-sar do pouco tempo para se fazer algo pela sociedade paranaense, o que for feito terá por certo ainda maior qualidade e eficácia do que em outras ocasiões da administração, tanto da SESP/PR quanto do TJ/PR, pois o tempo será um fator precioso e cada ocupante do seu posto deverá fazer todo minuto ser único, pela eficácia e pelos acertos, já que talvez não haja condições ou o mesmo tempo para se corrigir qualquer atitude ou decisão que for tomada.

Diante deste fato inequívoco, sendo indiscutível a capacidade e a qualidade técnica e profissional de ambas as autoridades em suas respectivas funções e responsabi-lidades, temos certeza e acreditamos que teremos o me-lhor de cada um em prol da sociedade paranaense dentro dos próximos meses. Destaca-se que o posicionamento dos ouvintes é exatamente no sentido de oferecer o melhor, de forma participativa e solidária com os projetos a serem apresentados pelos ilustres convidados homenageados na ADEPOL.

Acredita-se que a unidade e a interação entre os po-deres constituídos do ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

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ADEPOL RECEBE NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO PARANÁ

ADEPOL

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sejam uma constante em dias de intensa turbulência moral e éti-ca, que exige dos nossos líderes posturas como as demonstradas pelos homenageados e exempli-ficadas por suas próprias vidas,

entregando de si o melhor e exi-gindo dos seus liderados o má-ximo possível, o que, como dito antes, se reverterá em prol de toda a nossa sociedade.

••• Empresas Parceiras para realização desta edição••• ••• Sociedade Policial ••• 07

LENINE MATEUS ALBERNAZO autor do texto é Juiz arbitral dos Juizados Especiais de Curitiba, advogado e professor de direito – Dúvidas

podem ser suscitadas através do e-mail: [email protected] ou pelo telefone (41) 9103-9103.

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Resgates aquáticos ganham agilidade com helicóptero do governo do Paraná

A aeronave transporta vítimas do litoral do Estado ao Hospital Regional de Paranaguá e a Curitiba em tempo inferior a 30 minutos.

Resgates aquáticos e transportes emergenciais de vítimas graves a centros mé-dicos de maior complexidade ganharam mais agilidade com as operações do helicóptero do Governo do Paraná.

“Em patrulhamentos na costa, a ae-ronave permite uma visualização de longa dis-tância. É uma plataforma de observação. A efici-ência desse meio de transporte é muito grande porque ela reduz o tempo deslocamento para hospitais e coloca a equipe médica diretamente na ocorrência”, explicou o comandante da Sub-Área III – Guaratuba, do Corpo de Bombeiros na Operação Viva o Verão, capitão Emannuel Benghi Pinto.

De acordo com o comandante, os

volumes e a complexi-dade das ocorrências cresceram em relação à temporada passada. “O número de veranis-tas é 30% superior ao do ano passado. Em menos de um mês de operação, foram rea-lizados oito transpor-tes aeromédicos, três buscas de embarca-ção em alto mar e um salvamento no mar”, afirmou.

“Em 2008, não houve nenhum salvamento aquático. Em toda temporada foram realizadas oito buscas aquá-ticas, 31 remoções aeromédicas e 14 patrulha-mentos litorâneos”, explicou Emannuel.

Os resgates são realizados por meio do “Puçá”, espécie de rede utilizada para a reti-rada de vítimas do mar, ou através do lançamen-to de um guarda-vidas, a partir da aeronave. “A configuração da aeronave depende do tipo de ocorrência. O helicóptero pode ser usado para transporte aeromédico de urgência, salvamento de vítimas próximas à costa e resgate em locais de difícil acesso”, explicou o comandante.

RESGATE - Em um dos patrulha-mentos realizados nos balneários de Pontal do Paraná, a tripulação avistou uma criança a 50 metros da orla, já sem forças. Um guarda-vidas foi lançado próximo à vítima e uma embarcação

do tipo Barco Inflável de Salvamento foi utilizada para o transporte da garota até a areia. A rápida intervenção do Corpo de Bombeiros salvou a vida de Amanda Camargo dos Santos, de 11 anos, que já estava pratica-mente sem reação e com sinais vitais fracos. “A ação dos guarda-vidas foi muito rápida e eficien-te. Se eles tivessem demorado alguns segun-dos a mais, minha filha não teria sobrevivido”, contou a mãe da menina, Solange Correia.

A família de Amanda mora em Cam-po Magro e todos os anos passa as férias no litoral do estado. “Estava brincando no mar e a água me puxou para o fundo. Quando vi já não dava pé, estava longe da praia. Como não sabia nadar ficou mais difícil voltar. O atendimento foi muito legal”, contou Amanda.

O helicóptero do Corpo de Bombeiros é muito utilizado no resgate de vítimas de afogamentos e, que necessitem de cuidados urgentes.

Foto: Arnaldo Alves / AENotícias

A menina Amanda,11, já no colo de seu pai, Ademilson Camargo dos Santos, após o resgate realizado pelos Bombeiros, no balneá-rio de Santa Terezinha, litoral paranaense.

BOMBEIROS

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Ex- coordenador do Projeto Povo assume comando da Secretaria da Segurança Pública O coronel Aramis Linhares Serpa, ex-comandante dos Comandos do Policia-mento da Capital e do Interior, e ex-coor-denador do Projeto Povo da Polícia Militar, assumiu o comando da Secretaria da Se-gurança Pública do Paraná. Serpa substitui Luiz Fernando Delazari, que foi secretário desde 2003. O novo secretário da Seguran-ça Pública do Paraná é natural da cidade de Mangueirinha, Sudoeste do Paraná, tem 56 anos, é casado e atua na Polícia Militar do Paraná por cerca de 35 anos.

Nesses dois primeiros dias em que assume o posto de secretário, o co-ronel teve como uma das primeiras ati-tudes reuniões com os funcionários da Secretaria para reforçar a continuidade dos trabalhos, até então coordenados por Delazari. De acordo com Serpa, seu trabalho será norteado por medidas pon-tuais, que serão definidas em conjunto com as polícias Civil e Militar.

Com cerca de 35 anos de serviços prestados à Polícia Militar, o coronel Serpa ingressou na PM como cadete, na Academia Militar do Guatupê, em 1º de março de 1974; trabalhou por 15 anos no interior do Estado, nas cidades de Jacarezinho, Cascavel, Me-dianeira e Campo Mourão; e foi promovido ao posto de coronel em dezembro de 2000, permanecendo na ativa até agosto de 2006, quando logo após assumiu a coordenação do Projeto Povo.

Comandou o Policiamento do Inte-rior, o Batalhão de Polícia de Guarda, o 12º Batalhão (região central de Curitiba), o Ba-talhão de Polícia Rodoviária e também es-teve à frente do Comando do Policiamento da Capital, entre inúmeras outras atividades desenvolvidas na corporação. Serpa possui cursos de especialização dentro da Polícia Militar nas mais diversas áreas ligadas à se-gurança pública, além de ser bacharel em Direito e licenciado em Educação Física.

“Vamos trabalhar no combate à crimi-nalidade com vigor e na diminuição dos homicídios e dos furtos do dia-a-dia, au-mentando a segurança da população. É um grande desafio, mas estamos prepa-rados para isso.”

Secretário de Segurança Publica do Paraná Coronel Serpa

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Festa na florestaBatalhão de Polícia Ambiental Força Verde completa 53 anos

O Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde (BPAMB/FV), uma das unidades especializadas da Po-lícia Militar do Paraná, está comemorando 53. Com 22 postos distribuídos em todo o Estado, a Força Verde rea-liza policiamento ostensivo, de forma preventiva buscan-do a preservação do meio ambiente. Durante a semana diversas atividades foram rea-lizadas em comemoração à data como blitze educativas, reflorestamento e conscientização ambiental. “O governo do Estado tem mostrado, com o incentivo à nossa uni-dade, que sabe fazer políticas ambientais”, aponta o co-mandante do BPAMB/FV, tenente-coronel João Alves da Rosa Neto. “A soma do trabalho em equipe dos componen-tes do Batalhão, órgãos ambientais vinculados, governo e sociedade resultou em um reconhecimento nacional e internacional da Força Verde”, diz o comandante. Um café da manhã e a criação de mais uma turma do projeto Força Verde Mirim coordenado pelo Batalhão em Curitiba, acompanhados de outras ações, marcarão o aniversário do Batalhão. Hoje 600 policiais, altamente capacitados, com-batem com firmeza os crimes ambientais, por meio de operações aquáticas, aéreas e terrestres, desenvolvidas em parceria com técnicos do Instituto Ambiental do Pa-raná (IAP), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Na aplicação do policiamento comunitário, o Bata-lhão também desenvolve o projeto Força Verde Mirim, uma parceria público-privada, que capacita crianças de 10 a 14 anos que recebem conhecimentos sobre fauna, flora e civis-mo e são incentivadas a cuidar do meio ambiente. Até o final deste ano, cerca de 2 mil alunos devem ser formados pelo programa, que realiza palestras e atividades de campo.

RESULTADOS

Uma das operações de sucesso desenvolvidas atualmente pela Força Verde é a Caápua, que em menos de um ano apreendeu 485 armas de fogo util izadas em caça ilegal, quase 3 mil aves silvestres, que foram devol-vidas ao meio ambiente, além de 580 animais da fauna paranaense, que também voltaram natureza. A proteção de árvores nativas também faz parte do trabalho da unidade policial. Cerca de 1,9 mil infra-tores foram autuados penal e administrativamente por crimes contra a flora paranaense, depois da criação da Caápua.

“Hoje o policial militar vestido de verde é referência em meio ambiente. Isso porque o governo Requião não mediu esfor-ços para equipar a unidade que conta com aviões, barcos e viaturas.” Tenente-coronel João Alves da Rosa Neto

(41) [email protected]

FORÇA VERDE

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No combate à pesca predatória foram apreendi-dos 72,8 metros lineares de rede de pesca, 119 tarrafas, além de 4,5 mil quilos de pescados, que foram doados a instituições carentes. “Todos estes resultados se devem ao esforço do

Bem equipados. A Força Verde combate crimes e infrações ambientais.

nosso policial militar que, acima de tudo, trabalha pela preservação da vida”, disse Rosa Neto. A Força Verde também combate outros crimes ambientais como minera-ção e poluição e perturbação do sossego público.

O efetivo da Força Verde conta com efetivo de 600 policiais bem treinados.

Fotos: BPAMB/FV

AV. Irai, 16 - Pinhais - PR / Fone 41 3667.3636

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Força Alfa apresenta primeiros resultados de quase um ano na fronteira

Entre os números, de aproximadamente dez meses de atividade, destacam-se a prisão de 154 pessoas e a apreensão de quase uma tonelada de drogas

A segurança na área de fronteira do Oeste do Paraná com o Paraguai teve grandes reforços nos últimos dois anos. Em Guaíra, na fronteira com Salto Del Guairá (PY) e Mundo Novo (MS), por exemplo, foi instalada a Delegacia de Polícia Marítima da Polícia Federal (Depom), a Polícia Rodoviária Federal e a Companhia de Fronteira da Polícia Militar - Força Alfa. Nos últimos dias, ainda, a Força Nacional está dando apoio na Operação Sentinela, realizada para combater o tráfico de drogas e armas, além do contrabando e descaminho.

O tenente Franck Cione Coelho dos Santos, da Comunica-ção Social da Força Alfa, revela os primeiros números do órgão, afir-mando que os resultados devem ser considerados como somatórios aos trabalhos que já eram realizados na fronteira. A Alfa, lembra, está em funcionamento na região desde julho de 2009. Entre os números, de aproximadamente dez meses de atividade, destacam-se a prisão de 154 pessoas e apreensão de 53 armas, 242 veículos, 460.575 pacotes de cigarro e quase uma tonelada de drogas.

Reflexo O tenente afirma que os números são reflexos de um ser-viço de segurança a mais que está sendo prestado na região. “Es-tamos agindo com instituições que já estavam na fronteira, como a Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil”, ex-plica. De acordo com ele, são diversas operações em embarcações com a Delegacia de Polícia Marítima da Polícia Federal (Depom), rodovias e portos clandestinos com a Receita Federal, e apoio às polícias Civil e Militar.

FORÇA ALFA

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Urbana Inicialmente, a Força Alfa estava voltada a atividades na fronteira, no entanto, diante de algumas necessidades das cidades da região, os policiais passaram a dar apoio ao policiamento urbano. O tenente explica que a Companhia de Fronteira veio para comple-mentar o policiamento já existente na região, mas não só em apoio a um órgão específico. “Como unidade da Polícia Militar damos apoio também às unidades da Polícia Militar. Temos feito muitas operações em apoio ao 14º Batalhão (Foz do Iguaçu), 19º (Toledo) e ao 6º (Cas-cavel). Então, intensificamos o policiamento de forma geral”, informa.

Mudança Após a instalação da Alfa, o tenente percebeu algumas mudanças na criminalidade na região. Ele cita que, quando a For-ça chegou à região, a quantidade de apreensões feitas era grande, porém, os números caíram com a presença do órgão. “Percebemos que houve a migração de algumas coisas que entravam por Guaíra para regiões mais acima do Rio (Paraná). Estão se afastando cada vez mais da nossa região”, analisa. Diante disso, o tenente mencio-na que, da mesma forma que os marginais mudam suas estratégias,

a polícia também muda sua forma de atuação. “Estamos tendo um resultado na região muito bom”, finaliza o policial.

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' Em vários países do mundo o helicóptero é utilizado em operações aéreas policiais, como uma eficaz fer-ramenta para dinamizar e ampliar o trabalho das equipes terrestres, onde destacam-se as operações de caráter policial e principalmente o resgate ae-romédico à vítimas. Em nosso país não poderia ser diferente.

A Polícia Rodoviária Federal ao perceber esta demanda criou em 1999 a Divisão de Operações Aéreas (DOA). Após dez anos de operação, podemos dizer que apesar de ser pou-co para a aviação, temos desenvolvido inúmeras atividades e hoje contamos com uma equipe que vem evoluindo através dos tempos, tanto técnica quanto profissionalmente, hoje são mais de 70 Policiais Rodoviários Fe-derais que integram as tripulações da Divisão, entre Pilotos e Operadores de Equipamentos Especiais. Nossa frota é composta por seis helicópte-ros BELL 407 e quatro EC-120 Colibri, um avião SENECA III, além da última aquisição, que promete ampliar ain-da mais o roll de missões aéreas, um BELL 412, o primeiro helicóptero Bi-turbina da PRF, que entrará em opera-ção ainda este ano.

No Paraná, a PRF iniciou as operações de resgate de vítimas em maio de 2007 utilizando-se de um helicóptero modelo BELL 407, com a configuração aeromédico. Empregado prioritariamente no resgate de vítimas de acidentes nas rodovias que cortam Curitiba e região metropolitana, já pres-tou o serviço de suporte avançado.

Desde sua criação ao comple-tar 3 anos são mais de 1.000 vítimas atendidas. Atuando ainda na preven-ção e repressão de ilícitos através de apoio aéreo em operações policiais de diversas naturezas: patrulhamento de trânsito, recuperação de veículos, combate ao contrabando e tráfico de drogas (região de fronteira). Devido às

DOA, o salvamento que vem pelo ar

Divisão de Operações Aéreas aguarda chegada de mais um helicóptero no primeiro semestre de 2010

Além de remoção das vítimas de acidentes automobilísticos o helicóptero é usado em diversas operações policiais.

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(41) 3334-3537Especializada em Eletrônica Embarcada

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DOA

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necessidades e para que possa dar melhor atendimento a estas missões consideradas policiais, a DOA-PR, es-tará no ano de 2010 contando com mais uma aeronave EC-120 Colibri já no primeiro semestre. O ano de 2009 foi marcado por diversas ativi-dades desenvolvidas pela DOA/PR que tiveram grande repercussão não só em nosso estado, como no Brasil e no mundo. Cabe ressaltar que foram realizados 462 atendimentos a vítimas, nos quais foi primordial a utili-zação da aeronave, tendo grande destaque na mídia o atendimento as vítimas quando do triste episódio ocor-rido no Estádio Couto Pereira em nossa Capital, onde, após grande tumulto ocasionado por torcedores, hou-ve aglomeração de pessoas e veículos, interna e ex-ternamente, tornando impossível o acesso terrestre ao estádio, assim como a evacuação de vítimas, situação típica em que o emprego de aeronave mostra-se indis-pensável, pela versatilidade e rapidez no atendimento e aerotransporte para o hospital. Este ano promete ser de intensos trabalhos para a divisão. Com a chegada de mais uma aeronave será ampliada nossa capacidade de apoio e certamente com a demanda criada pelo aumento de rodovias fisca-

Equipe de salvamento durante salvamento na Serra do Mar.

lizadas pela Polícia Rodoviária Federal, planejamos atendê-la da melhor maneira possível com a utilização do helicóptero de maneira mais efetiva e com um maior alcance, abrangendo todas as regiões de nosso Estado.

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••• Sociedade Policial ••• 16

PRF/PR é a única superintendência com mulher no comando

Diferente de todas as outras superintendências da Polícia Rodoviária Federal, no Paraná o mais alto cargo é ocupado por uma mulher. A Inspetora Maria Alice Nascimen-to Souza é a primeira mulher em toda a história da PRF a assumir a função de Superintendente e dirigir uma regional. Maria Alice entrou para a Polícia Rodoviária Federal na década de 80, e foi a primeira mulher a se especializar como motociclista na PRF. Trabalhou em várias unida-des da federação retornando ao Estado em 1997. Tam-bém chefiou o núcleo de comunicação social, de 2002 até julho de 2006, quando foi nomeada superintendente. Sua atuação pelo país resultou em um fato que a própria Inspetora desconhecia: o cartunista Roberto Sabino criou uma personagem de quadrinhos inspirada na história da mulher que dividia sua jornada entre a família e patru-lhar as rodovias. Ainda é possível encontrar pela internet exemplares do gibi “ Alice, a patrulheira”.

Detentora de larga experiência adquirida ao longo de 18 anos de serviços prestados à instituição em diferentes regiões do país, a superintendente da Polícia Rodoviária Federal, com cir-cunscrição sobre o Paraná – Inspetora Maria Alice – diz que a PRF não funciona dentro de uma hierarquia militar. “Na estrutura organizacional da PRF – acrescenta – todos os seus integrantes são policiais rodoviários federais. O que diferencia uns dos outros é a função que exercem, os cargos de confiança.”

Dentro dessa estrutura, nos Estados, o posto básico é ocupado pelo policial operacional, que é aquele que executa o trabalho externo, nas rodovias. Na sequência, vem o chefe de posto policial de estrada; o supervisor, que supervisiona a Dele-gacia da circunscrição; e, o chefe da Delegacia. Na parte interna administrativa funcionam vários setores, sendo o ponto máximo da estrutura o cargo de Superintendente da unidade regional. O policial rodoviário pode ocupar qualquer cargo, dependendo isso do seu preparo, da sua experiência e de ter, no mínimo, dois anos de serviços prestados. Recentemente foi criado e funciona em

PRFPRF

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PRF/PR é a única superintendência com mulher no comando

Brasília/DF o Curso de Gerenciamento, que se destina ao preparo de policiais para exercerem funções de chefia dentro da ins-tituição. Trata-se de curso com três meses de duração.

Maria Alice Nascimento Souza, que ingressou na PRF mediante concurso público, realizado em Curitiba em 1984, começou sua carreira como policial mo-tociclista, tendo sido a primeira mulher a exercer essa função no Brasil. Posterior-mente, exerceu várias funções em diferen-tes setores como o de Educação de Trân-sito e Comunicação Social. Passou por várias superintendências regionais e, em Brasília/DF, foi assessora do Diretor Geral . “Na estrutura da PRF – destaca – o tra-tamento é igual para homens e mulheres. Temos aqui, na Sétima Superintendência, cinquenta mulheres prestando serviços, a maioria na função de policial e quatro ocu-pando cargos de chefia.”

Muitas pessoas estão se prepa-rando para participar do anunciado concur-

so público da Polícia Rodoviária Federal, visando o preenchimento de 2.200 vagas em todo o país. É bom que se saiba que, após a aprovação e classificação nesse concurso, o candidato terá que realizar cur-so preparatório nas Academias de Polícia da institui-ção, espalhadas pelo país, com duração de 6 meses. Neste curso, o aluno recebe ensinamentos referentes à parte operacional da função que exercer, ma-nuseio de armas de fogo, defesa pessoal, educação física, educação de trânsito e re-lacionamento interpessoal, entre outros. O regime é de internato e durante esse perí-odo o aluno recebe 50 por cento do salário inicial da carreira, a bolsa de formação hoje seria de R$ 2.762,80. Concluído o curso, o interessado entra imediatamente em servi-ço, exercendo a função de policial nas ro-dovias. Dependendo da classificação que obteve no concurso, poderá ser deslocado a outro Estado, de acordo com a necessi-dade de pessoal e, para solicitar retorno ao seu Estado de origem, terá que cumprir mínimo de dois anos de serviço. A jorna-da de trabalho pode variar de Estado para

Estado ou de acordo com a função, porém a mais comum é de 24h de plan-tão, por folga de 72 horas. A aposentadoria vem aos 30 anos de trabalho, para a mulher e, 35 anos, para o homem.

Entre as exigências, para candidatar-se ao concurso público, estão as de ter 18 anos de ida-de, possuir o segundo grau completo e, carteira de motorista categoria B. O interessado pode ser brasileiro naturalizado.

“O policial rodoviá-rio tem que estar bem consciente de suas res-ponsabilidades para que possa desempenhar um bom trabalho” – lembra a Inspetora Maria Alice, dizendo: “Qualquer abu-so que cometa, qualquer

denúncia sobre irregularidade no seu desempenho, acarreta a abertura de processo administrativo pela correge-doria da PRF, que realiza a necessária investigação sobre o caso. Se a irregu-laridade for comprovada, o policial sofre punição e, dependendo da gravidade da questão, pode ser demitido.”

A Superintendente citou, como exemplo, que no ano de 2001 foram de-mitidos 25 policiais rodoviários federais e, em 2002, outros 26, em todo o país.

O Paraná conta hoje com cer-ca de 700 policiais rodoviários federais. “Ser policial rodoviário federal – fala Maria Alice Nascimento Souza – sig-nifica ter uma consciência muito bem equilibrada e, condições emocionais, preparo, para tratar serenamente todos os tipos de situação, em momentos de crise, como, por exemplo, perante um marginal. Longe de cometer abuso de poder, o policial rodoviário deve se lem-brar que é um servidor público e saber que entre suas atribuições estão a de servir e de proteger o cidadão. Consi-derando que vivemos num estado de Direito, o policial deve saber que maior arma está no domínio dos limi-tes jurí-dicos legais, quanto à sua atuação. Ele tem que atuar dentro do que estabelece a lei.”

Segundo Maria Alice, as mulhe-res que se candidatam a um posto den-tro da estrutura da Polícia Rodoviária Federal, perdem preciosos pontos no exame físico e, isto leva muitas a não obterem classificação nos concursos públicos. “As candidatas – fala – devem estar bem preparadas tanto intelectual quanto físicamente. A missão de policial rodoviário é muito importante. As mu-lheres interessadas devem estar prepa-radas para enfrentar as dificuldades da profissão. Por constituirem minoria den-tro da estrutura de recursos humanos da instituição, devem estar preparadas para demonstrar mais ou igual capaci-dade que o homem”.

P R F

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Chico do Uberaba: Como foi criada a Secre-taria Antidrogas em Curitiba e quais os avan-ços obtidos com os projetos implantados?

Fernando Franscischini: A Secretaria Anti-drogas de Curitiba nasceu diante de uma triste realidade: não adianta mais investir apenas em repressão. Prender os traficantes já não é o suficiente para acabar com o tráfico de drogas. Por isso, resolvemos investir em prevenção. Nosso trabalho é evitar que milhares de crian-ças e jovens experimentem as drogas, porque muitas vezes esse pode ser um caminho sem volta. E o uso de drogas influência diretamente nos índices de violência. Implantamos diversos projetos, como o Bola Cheia, para atrair jovens em situação de risco e

oferecer novas oportunidades de vida. A Rede de Colaboração Curitibana e Metropolitana já tem mais de quatro mil pessoas cadastradas, colaborando com denúncias sobre uso e tráfi-co de drogas através do Projeto Salomão, um software criado especialmente para receber as denúncias anonimamente e que ajudam o tra-balho do poder público ao levar o conhecimen-to adquirido em nossas palestras para a comu-nidade onde vivem. O projeto Papo Legal nas escolas e o Cão Amigo também despertaram nas crianças e jovens a consciência sobre os perigos do uso de drogas.

Chico: Quais foram as principais ações na área de prevenção às Drogas e recuperação da dependência química?

Franscischini: Além dos Encontros de Pre-venção às Drogas e à Violência, realizados em Curitiba e também dezenas de municípios do li-toral, região metropolitana e interior do Paraná, os projetos desenvolvidos auxiliaram a ofere-cer novas oportunidades, especialmente para os jovens e adolescentes que vivem em áreas de alto índice de criminalidade. E para este ano, teremos ainda a implantação da Rede de Comunidades Terapêuticas, um projeto inédito no Brasil, que oferecerá vagas gratuitas a de-pendentes químicos de Curitiba e região que não possuem condições financeiras de pagar pelo tratamento. A Secretaria Antidrogas dará auxílio técnico, metodológico e financeiro para as instituições que trabalham na área de de-pendência química. Vamos ajudar as pessoas

Entrevista com o ex-secretário anti dro-gas de Curitiba: Fernando Francischini

Chico do Uberaba Fernando Francischini

ENTREVISTA

Por: Chico do Uberaba

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a se recuperar do vício. Quem sai ganhando é a sociedade, já que muitos dependentes aca-bam cometendo crimes para manter o vício.

Chico: Nós estamos vivendo uma epidemia do Crack?

Franscischini: Infelizmente sim. Por ser uma droga mais barata e que causa uma depen-dência química rápida e profunda, o crack é o maior vilão de nossa juventude atualmente.

Chico: O senhor era considerado “linha dura” quando foi oficial da Polícia Militar do Paraná. Como trabalhar este lado com a recuperação de viciados em drogas que estão envolvidos em crimes?

Franscischini: Todos precisam de uma se-gunda chance. Mas isso depende do poder público. Creio que as leis devem ser cada vez mais duras para os traficantes. Os usuários necessitam é de apoio. Muitos crimes são co-metidos pelo desespero em manter o vício da droga, especialmente o crack. Lugar de trafi-cante é na cadeia e sem direito a progressão de pena. Já o usuário, especialmente os jovens envolvidos em pequenos furtos para manter o vício, merece uma chance para se livrar das drogas e conseguir um futuro melhor.

Chico: Como sua experiência nas Operações da Polícia Federal influenciou nos projetos da Secretaria Antidrogas?

Franscischini: A cada operação que eu co-mandava, sobrava uma família despedaçada, arruinada e desesperada em minha sala. E as histórias se repetiam. Era o filho que havia sido morto no confronto com a polícia, um jovem preso por tráfico ou ainda um pai que teve que matar o próprio filho para que a família tivesse

paz dentro de casa. Isso me levou a pensar que apenas a prisão de traficante ou a apre-ensão de uma grande quantidade de droga já não bastava mais. Era preciso agir diferente. Por isso, resolvemos partir para o lado da pre-venção. Essa é a ferramenta mais eficiente para diminuir os índices de criminalidade. Chico: A prisão do traficante Juan Carlos Aba-dia ajudou na diminuição do Tráfico de Drogas no Brasil?

Franscischini: Essa pergunta ele mesmo me fez de forma irônica quando o prendi após três anos de operações. Ele me disse que outra pessoa já havia assumido o seu lugar no co-mando do cartel de drogas que comandava. E, se esse raciocínio serve para o Abadia, serve também para os traficantes menores que vi-vem nas esquinas de nossas cidades. O trá-fico não diminui apenas com a prisão de um traficante.

Chico: Quais serão seus projetos na área de segurança pública?

Franscischini: Em primeiro lugar, o código penal deve conter leis cada vez mais duras contra os grandes criminosos e autores de crimes hediondos. O traficante de drogas precisa de punições rigorosas e cumprir in-tegralmente a pena a qual foi condenado. Os menores envolvidos em crimes graves, que têm noção do crime cometido, precisam ser punidos como adultos. Nas regiões de fronteira, por onde passam drogas e armas, temos que melhorar as condições policiais e de fiscalização. As Forças Armadas (Exérci-to, Marinha e Aeronáutica) precisam disponi-bilizar parte do efetivo para essas regiões. É claro, o investimento em prevenção deve ser aumentado.

Chico: Se o senhor um dia fosse o Minis-tro da Justiça ou Secretário de Segurança em algum estado brasileiro como resolve-ria o problema da violência?

Franscischini: Com a máxima urgência precisamos restabelecer o efetivo mínimo da Polícia. Estamos com o mesmo efetivo de 20 anos atrás, enquanto a população e a criminalidade só crescem. O policial precisa ter salário digno com a importância de sua função para que possa-mos cobrar dele atitudes honestas e firmes contra os bandidos. Outra tarefa importan-te é fortalecer o trabalho das corregedorias de polícia, que são fundamentais para punir com rigor os policiais envolvidos em corrupção. A repressão policial precisa ser inteligente. No tráfico de drogas, por exem-plo, é necessário afetar os comandantes das organizações criminosas no aspecto financeiro. Só depois a prisão deve ser fei-ta. Isso para que o traficante não continue mandando no tráfico de dentro da prisão. Junto com a repressão inteligente, é ne-cessário investir em âmbito nacional nos projetos de prevenção às drogas e à vio-lência. Toda população deve estar envolvi-da nessa batalha.

Chico: O senhor é pré-candidato a Depu-tado Federal nas eleições em 2010?

Franscischini: Aceitei o convite do Prefei-to Beto Richa para me filiar ao PSDB, co-locando meu nome à disposição para uma pré-candidatura à Deputado Federal. Neste momento, estou empenhado em ajudar a elaboração de projetos para a área de segu-rança pública. Tenho certeza que minha ex-periência poderá contribuir para construção de uma sociedade melhor e mais segura.

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Homenagem das polícias ao Dia de Tiradentes

O governador Orlando Pessuti participou da solenidade realizada pelas polícias Civil e Militar do Paraná em homenagem a Tiradentes, patrono das corporações.

No evento, realizado na Praça Tiradentes, Centro de Curitiba, o governador depositou uma coroa de flores aos pés da estátua do Mártir da Independência pelo governador.

Estiveram presentes o Secretário da Segurança Pública, coronel Aramis Linhares Serpa, o comandante-geral da Polícia Mili-tar, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens, o delegado-geral da Po-lícia Civil, Jorge Azôr Pinto, e o coronel da Aeronáutica Leônidas de Araújo Medeiros Júnior.

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é lembrado com orgulho no dia 21 de abril em todo o País. Para as polícias, ele é uma referência de postura. “A independência buscada por Ti-radentes deve ser construída por nós todos diariamente, em dife-rentes áreas como economia, democracia, habitação, saneamento, transporte, segurança, saúde e educação”, disse o governador.

Pessuti ressaltou a importância do trabalho da Segurança Pública e lembrou os investimentos feitos pelo Governo do Paraná na área desde 2003. “Além da maior presença policial nas ruas, entrega-remos nos próximos dias mais viaturas para as corporações. Também estamos discutindo a criação de novos batalhões da Polícia Militar para Curitiba e Francisco Beltrão e contrataremos mais policiais, para trazer mais tranquilidade aos paranaenses”, falou. “A polícia também terá um helicóptero para apoio em suas operações.”

“Tiradentes lutou por uma independência que só viria depois de sua morte. Por isso, representa um ideal de lutas e, principalmente, de conquistas e vitórias. Ele lutou pela liberdade do País”, afirmou o secretário da Segurança Pública. Ele lembrou que uma pesquisa de abrangência nacional aponta que as polícias

do Paraná estão entre as mais eficientes. “De certa forma, a sociedade vê o Dia de Tiradentes apenas como um feriado. Deveríamos ter uma participação cívica muito maior, pois é um

dia importante para a formação da sociedade”, falou o comandante-geral da PM. “Manter o culto a Tiradentes é sustentar a tradição e não perder os ensinamentos de que não devemos nos curvar diante das injustiças, nem desistir de uma causa”, disse Carstens. “Por isso, todos os anos nos reunimos, nos quartéis, para prestamos essa homenagem a um homem que deu a vida em prol de uma sociedade mais justa.”

“Hoje, no Paraná, 16,7 mil policiais e bombeiros militares se esforçam diariamente para manter os princípios de ordem e liberdade, como fez Tiradentes”, enfatizou o comandante-geral da PM. “Além disso, estamos na fase final do concurso que vai con-tratar mais 1,1 mil policiais militares e 400 bombeiros, e temos tra-mitando pedido para autorizar a contratação de mais 500 homens aproveitando-se o mesmo teste de seleção.”

Alunos do Colégio da Polícia Militar do Paraná e cadetes da Aca-demia Policial Militar do Guatupê desfilaram na solenidade.

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Fone: (41) 3029-6061

Fax: (41) 3023-6062

HOMENAGEM

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MÁRTIR– Tiradentes foi alferes, um oficial subalterno, da Polícia Militar de Minas Gerais. Sua capacidade de organização e lide-rança fez com que fosse escolhido para liderar a Inconfidência Mineira, grupo integrado que tinha como principal objetivo a Independência do Brasil.

Os integrantes da Inconfidência sonha-vam em fundar universidades e escolas e com um País com menos desigualdades sociais.

Tiradentes e seu grupo de incon-fidentes foram delatados e julgados, mas alguns aristocratas ganharam penas mais leves. Já Tiradentes, de origem humilde, foi condenado à forca e executado em 21 de abril de 1792.

Para o secretário da Segurança Pú-blica, os policiais têm muito em comum com seu patrono. “A maioria de nós tem origem em famílias humildes, e luta com honestidade

e retidão de caráter contra as dificuldades”, afirmou. “A cada restabelecimento da paz, ci-dadão atendido, vida salva, crime prevenido, refém liberado, criança conduzida, vem a cer-teza de que a árvore da liberdade de Tiraden-tes cresceu mais um pouco.”

Dia de Tiradentes - Patrono das Polícias Civil e Militar.- Capitão Carlos Al-berto Rocha recebe o governador Orlando Pessuti

“São índices federais que levam em conta não só o trabalho da polícia em si, mas tudo o que se relaciona com a área, como população, modo de vida, condições de saúde. Trata-se de uma série de fatores de responsabilidade de vários setores da sociedade e do governo que influenciam na seguran-ça pública.” Segurança Pública, coro-nel Aramis Linhares Serpa

“Valores que estavam perdidos, como o patriotismo e o civismo, são resgatados em eventos como este. Para os policiais, o Dia de Tiradentes é uma data extrema-mente importante e comemora-da.” Delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto

“Ele recebeu este apelido por exercer também o ofício de dentista. Foi precursor da independência e, quando a inconfidência foi descober-ta, se entregou em favor do grupo, confessou seus interesses. Por isso, há uma grande identidade dos poli-ciais com ele.” Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens

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DIRETORIA PRÓ-AÇÃO REELEITA É EMPOSSADASINPRF/PR

Mais de 100 pessoas prestigiaram a Cerimônia de Transição de posse de Diretoria do SINPRF/PR. O evento contou com a presença de diversas autoridades entre elas os Deputados Federais Marcelo Almeida, Dr. Rosinha, Wilson Picler, o Diretor do DPRF – Hélio Car-doso Derenne, a Superintendente Maria Alice Nascimento Souza e Sr. Fernando Francischini, representante do pre-feito de Curitiba – Beto Richa. Em seu discurso, o Deputado Marcelo Almeida enfatizou o trabalho dos PRF’s no cumprimento do Código de Trânsito Brasileiro. Sr. Francischini agradeceu o con-vênio existente entre a PRF do Paraná e o SAMU/DOA que já possibilitou o salvamento de centenas de vítimas de acidentes de trânsito. No momento ápice do evento, o Inspetor Balsano presidente da Comissão Eleitoral nomeou a nova Diretoria do SINPRF/PR – a chapa Pró-Ação II – sob a presidência de Ismael de Oliveira.

Penitenciária Central do Estado passa por reforma

O secretário da Segurança Pública, coronel Aramis Li-nhares Serpa, visitou as obras de reforma da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. A unidade prisional foi parcialmente destruída na rebelião ocorrida em janeiro deste ano. Serpa esteve no local a pedido do governa-dor Orlando Pessuti, que pediu ao secretário que acompanhasse o trabalho e os prazos para sua conclusão.

“Durante a visita pudemos ver que as obras estão bem adiantadas e que o local está totalmente sob controle, com a guar-da 24 horas que a polícia militar está fazendo. Esperamos que o prazo para o fim das obras previsto para 15 de maio seja cumpri-do”, afirmou o secretário.

De acordo com o coronel Serpa, atualmente 70 policiais militares fazem a guarda do local em tempo integral, devido às obras. “Praticamente todas as portas foram danificadas durante a rebelião que aconteceu no início deste ano. Cerca de 190 ca-minhões de entulhos foram retirados. Por isso, a Polícia Militar está em tempo integral na penitenciária enquanto tudo o que foi danificado não estiver 100% arrumado”, disse.

Além de conferir a reforma da PCE, o Secretário da Segurança também visitou o canteiro de obras das novas

A Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Me-tropolitana de Curitiba, que ficou parcialmente destruída depois da rebelião ocorrida em janeiro deste ano. Foto: Soldado Renê

galerias da Penitenciária Central do Estado. No local, 28 ga-lerias estão sendo reconstruídas para abrigar 1.480 presos. Eles serão transferidos das galerias atuais da PCE, que serão desativadas, para essas novas. A conclusão dessa obra está prevista para o final do ano.

SINPRF/PR

Os presentes testemunharam um momento histórico para o movi-mento sindical da PRF do Paraná, quando pela primeira vez em sua exis-tência, o SINPRF/PR teve uma Diretoria reeleita. Após a cerimônia todos foram convidados a participar do coquetel de encerramento.

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Pessuti é cidadão honorário de Almirante Tamandaré

Com mais esta homenagem, o governador soma quase 100 títulos em seus 27 anos de vida pública O governador Orlando Pessuti recebeu o título de Cida-dão Honorário de Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba). “Receber este título é uma demonstração de carinho e reconhecimento do município, de suas lideranças políticas e de seu povo, por este trabalho que estamos fazendo para a melhoria da condição de vida das pessoas”, afirmou.

“Esta homenagem é o reconhecimento ao trabalho, à li-derança, à simpatia e a todo o esforço que Pessuti vem tendo em prol do nosso município”, afirmou o prefeito Vilson Goinski. “Tive-mos investimentos nos últimos anos que este município jamais tinha recebido”, disse.

O presidente da Câmara, vereador Aldnei Siqueira, sa-lientou que o título foi concedido por uma votação unânime. Para ele, uma das qualidades mais importantes mostradas na vida pú-blica do vice-governador é o espírito integrador.

Para o vereador Walter Purkote, que propôs o título, o gover-nador possui uma biografia exemplar. “Esta é uma justa homenagem”, afirmou. Em seu pronunciamento, o vereador fez um breve relato sobre os 27 anos de vida pública de Pessuti, que inclui a presidência da Assem-bleia Legislativa, o cargo de secretário de Estado da Agricultura e Abaste-cimento e do recente trabalho à frente do Comitê Pró-Copa de 2014, que culminou com o anúncio de que Curitiba será sede dos jogos do mundial.

TÍTULOS

Pessuti disse que receber este reconhecimento é uma honra e um lembrete do dever de sempre trabalhar mais e melhor. “Acredito que, nestes 27 anos de vida pública, eu já esteja próximo dos 100 títulos de ci-dadania, o que é uma imensa alegria”, afirmou. Segundo ele, os próximos títulos que irá receber são no município de Contenda, cuja entrega está prevista para meados de março, e Curitiba, proposto pelo vereador Sala-muni, que possivelmente será entregue entre abril ou maio deste ano.

“Receber este título é uma demonstração de carinho e reco-nhecimento do município, de suas lideranças políticas e de seu povo, por este trabalho que estamos fazendo para a melhoria da condição de vida das pessoas.” Orlando Pessuti, governa-dor do Estado

O Governador Orlando Pessuti recebeu o Título de Cidadão honorário de Almirante Tamandaré no Centro de Convenções Edson Dalke. E/D: Vereador Walter Purkote autor do projeto de lei que consetiu o título de cidadão honorário, dna Regina Pessuti, vice governador Orlando Pessuti, prefeito Vilson Goinski e senhora Patrícia Goinski.

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HOMENAGEM

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Polícia paranaense é uma das mais eficientes do País

Polícia do Paraná é a terceira do Brasil que mais prende criminosos, segundo dados do Ministério da Justiça, que apontou mais de 28,8 mil prisões no Estado, entre 2003 e 2009.

O Paraná é ainda, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o segundo estado que mais investe em policia-mento, o quarto que mais investe em informa-ção e inteligência e o sexto com maior efetivo policial militar.

Além desses dados, tem se registra-do aumento expressivo no número de armas apreendidas pela polícia e redução dos núme-ros da violência em Foz do Iguaçu – conside-rada uma das regiões mais violentas do Brasil. E ainda, um programa completo de combate às drogas – que vai desde a educação infantil, passando pelo 181 - Narcodenúncia e a re-pressão qualificada por parte da Polícia Civil, são ações consideradas exemplares no país.

No entanto, mesmo obtendo redu-ção de crimes contra o patrimônio – como fur-tos e roubos –, a polícia enfrenta dificuldades para reduzir a quantidade de homicídios em algumas áreas específicas, como Curitiba e Região Metropolitana.

FATORES – De acordo com o con-sultor em Segurança Pública e Direitos Hu-manos, Marcos Rolim, membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, a redução dos índices de violência não depende somente do trabalho policial. Jornalista, mestre em sociologia (UFRS) e professor de Direitos

Humanos do Centro Universitário Metodista (SP), Rolim afirma que há outros fatores a serem considerados para que ocorra redução efetiva da violência, como o envolvimento da sociedade brasileira.

Eficiente, bem equipada, com profis-sionais com excelente formação, a polícia do Paraná, apesar do grande número de prisões, não promove a redução de crimes na mesma proporção, o que mostra que o problema da segurança pública precisa ser discutido ampla-mente por toda sociedade.

DROGAS – O aumento do uso de drogas – lícitas, como o álcool, ou ilícitas (maconha, crack, cocaína e outras) – tem sido apontado por especialistas da área como a principal causa do aumento dos crimes contra a pessoa no Brasil. No entanto, para Marcos Rolim, o aumento da violência urbana merece análise mais aprofundada. “Quando tratamos de políticas públicas de segurança, entretanto, devemos ter muito cuidado com as opiniões, porque opiniões erradas podem matar. Daí a se afirmar que a violência no Brasil é, basica-mente, um problema derivado do tráfico de drogas vai uma determinada distância”, diz o consultor. Para o professor Pedro Bodê, doutor em Sociologia (IUPRJ) e mestre em Antro-pologia Social (UFRJ), a questão das drogas

“As políticas de segurança devem ter, nas polícias, estrutura básica e imprescindível, mas a construção é muito mais complexa. Ela envolve o desafio de fixar alicerces sólidos, que começam nas relações familiares e na escola, e deve, ainda, desen-volver muitos andares para uma articulação orgânica com as políticas de saúde, com as políticas culturais, com a busca por relações respeito-sas no trânsito e com o combate à intolerância e aos preconceitos, por exemplo.” Marcos Rolim, membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

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Modelos para Fundição e Protótipos

[email protected]

POLÍCIA-PR

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ilícitas é complexa, porque, como qualquer mercadoria, há quem consuma. Como o aces-so às drogas ilícitas se faz no mercado ilegal e criminoso, consequentemente, quem acessa esta rede é responsável. “Creio ser necessário repensar a relação que a sociedade tem com as drogas ilícitas. Deslocar o eixo da repressão para, por um lado, o da saúde – viciados são doentes que precisam de tratamento – e por outro lado, da educação. A opção repressiva não tem produzido grandes e significativos efeitos na redução do consumo, ainda que esteja impactando como nunca o sistema penitenciário, com o aumento assustador da população carcerária”.

Ainda segundo o professor Bodê, é preciso que a sociedade assuma a sua parcela de responsabilidade com o problema.

Levantamentos da polícia mostram que o tráfico age fortemente em alguns bairros de Curitiba. Nos de menor poder aquisitivo, o crack é consumido em maior escala e é onde acontece o maior número de homicídios. Nos bairros de classe média, a principal droga co-mercializada é a maconha. Já a cocaína circula em maior escala nos bairros de classe média alta. Os dados mostram as causas e efeitos da violência e a necessidade da participação de todos para combater o problema.

IMPRENSA – Para Marcos Rolim, a mídia também tem papel fundamental na construção de uma política de segurança. “A maneira sensacionalista como, tão frequen-temente, a mídia tem tratado os fenômenos do crime e da violência disseminam o medo e estimulam a criação de um mercado muito lucrativo de segurança privada.” Segundo ele, a imprensa não tem desempenhado sua função de denunciar a incompetência dos gestores na área, nem está habilitada a produzir análises mais profundas sobre temas como a violência e o crime.

Quanto à prevenção de homicídios, a solução do problema, de acordo com o jorna-lista e professor, não é simples e diz respeito a toda a sociedade. “Infelizmente, não há recei-ta. Há, entretanto, caminhos a serem trilhados e ‘atalhos’ que devem ser evitados”, explica.

INVESTIMENTOS – Além de ser o segundo que mais investiu em policiamento, o Paraná ocupa outros lugares de destaque no Anuário do Fórum Brasileiro de Seguran-

ça Pública. Foi o terceiro estado que mais investiu em Defesa Civil, o quarto que mais investiu em informação e inteligência policial e aparece em sétimo lugar geral em investi-mentos para a segurança pública.

Essa discrepância entre a eficiência policial e aumento da violência em todas as regiões do país, pode ser explicada a partir de estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que revela a pre-ocupante falta de investimentos por parte dos governos passados na juventude brasileira, principalmente nas décadas de 1980 e 1990.

ORÇAMENTO - O orçamento para a segurança pública entre 2003 e 2009 aumentou mais de 110%. O Gover-no do Paraná aplicou nesse período mais de R$ 6 bilhões na área. O número é 81% maior que o valor investido nos oito anos do governo anterior (1995-2002), que che-ga a pouco mais de R$ 3,3 bilhões.

Em 2003, o orçamento para a área da segurança girava em torno de R$ 558,9 mi-lhões e saltou para R$ 620,3 milhões em 2004. Para 2010, a previsão é de R$ 1,1 bilhão para investimentos em segurança, o que vai totali-zar cerca de R$ 7 bilhões, durante esta gestão. De acordo com o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Paraná é o segundo

“Se as drogas constituem um proble-ma social, e penso que não há como duvidar desta formulação, a respon-sabilidade na solução é também da sociedade.” Professor Pedro Bodê, doutor em Sociologia (IUPRJ) e mes-tre em Antropologia Social (UFRJ)

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estado que mais investiu em policiamento no ano passado e uma referência nacional quando o assunto é segurança pública.

Entre as prioridades nos investimentos nestes sete anos (2003-2009), estão a reestruturação das polícias, o combate ao

tráfico de drogas e a corrupção policial, a repressão ao crime or-ganizado, a modernização das técnicas de combate ao crime, o policiamento comunitário, a promoção da cidadania e o problema da superlotação em cadeias.

Grandes investimentos foram feitos na capacitação de policiais. Foram contratados mais de 7 mil profissionais para a segurança pública entre 2003 e 2009. Pelas escolas de polícia já passaram mais de 80 mil policiais.

Além de investimentos em recursos humanos, o Gover-no também aplicou recursos em infraestrutura com o objetivo de padronizar as instituições policiais. Desde 2003, foram com-pradas 16.874 armas, 6.129 viaturas e cerca de 29 mil coletes balísticos. Também foram aplicados mais de R$ 26 milhões em reformas e construções de prédios para as polícias Civil, Militar e Científica. Médicos, peritos, toxicologistas, químicos e auxi-liares de necropsia foram contratados para reforçar os quadros do Instituto Médico Legal e o Instituto de Criminalística. Além dos profissionais, foi investido na compra de novas viaturas e construção de novas sedes.

De acordo com o estudo, a falta de emprego e perspectivas para o futuro, estaria levando o jovem para a criminalidade. Entre 1987 e 2007, a taxa de desemprego passou de 7% para 20 % entre os jovens na faixa etária entre 16 e 20 anos. No mesmo período o desemprego passou de 5% para 11% entre os jovens da faixa etária entre 21 e 29 anos. Outro problema levantado pelo estudo do Ipea é a má qualidade do emprego oferecido, já que 50% dos jovens entre 18 e 24 anos trabalham no mercado informal sem nenhuma garantia trabalhista. Entre os jovens de 25 a 29 anos, essa taxa atinge os 30%. Essa seria uma das causas que estaria fazendo dos jovens as principais vítimas da violência nas áreas mais carentes das grandes cidades do país.

A Escola Superior de Polícia Civil é a única escola de polícia do país reconhecida pelo Ministério da Educação para aplicação de pós-graduação. Ainda neste ano, atra-vés de concurso, 2 mil policiais de-verão ingressar nos quadros das

policias civil e militar.

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Face às situações delituosas trági-cas ocorridas nos últimos anos e à sensação de insegurança da sociedade de modo geral, Segurança Pública será o grande tema para as próximas eleições. Muitas têm sido as mo-bilizações classistas dos servidores da área de segu- rança pública de todos os Estados-mem- bros, mormente em relação à fixação de remuneração que seja considerada digna para as funções desses profissionais que ar-riscam a vida, possuem porte de arma e estão diariamente envoltos em todos os problemas sociais, o que lhes exigem preparos físico e psicológico para atua- ção profissional. Assim, frequentemente tem se ouvi- do dizer nas chamadas “PECs” e, em vir- tude de haver muita discrepância entre os Estados da federação, elas fixam, precipu- amente, o piso salarial das categorias pro- fis-sionais, dentre elas das áreas da educa- ção, da saúde e da segurança pública. Temos, em relação aos Delegados de Polícia, a Proposta de Emenda Cons- titucional 549/06 que está em trâmite na Câmara dos Deputados para votação em primeiro turno, cujo relatório da Comis- são de Constituição e Justiça é in-cisivo na natureza jurídica do cargo e fixa o piso sa- larial, em razão de suas atribuições e natu- reza, no subsídio que recebe o Ministé-rio Público do respectivo Estado-membro. Há a PEC 300/08, que fixa o piso dos policiais e bombeiros militares dos Estados ao subsí-dio que recebem os mes- mos servidores no Distrito Federal e, seguindo esta linha, a PEC 340/09, que fixa o piso salarial dos policiais civis com agentes da Polícia Federal. Entretanto, a PEC 41/2008 (PEC 446/2009) prevalece sobre estas duas, pois regula o piso salarial fixado por lei federal aos policiais civis, militares e bombeiros de todos os Estados-membros da Federação, que já foi aprovada nos dois turnos pelo Senado Federal, cuja matéria deverá agora ser apre-ciada em dois turnos pela Câmara dos Depu-tados, para posterior promulgação, caso não haja emendas. Em relação à PEC 549/06 dos Dele- gados a luta deve ser permanente por to- das as entidades associativas, de modo a conscientizar os parlamentares em relação à

história e atribuições de nosso cargo. Não se pode olvidar as resistências, incabidas, feitas por parte do Ministério Público e do oficialato da Polícia Militar. Os fundamentos do rela-tório da Comissão de Constituição e Justiça são precisos e incontestes quanto à legiti-mi- dade e constitucionalidade da PEC dos Delegados de Polícia, sendo sabido que, em essência, o Ministério Público tam- bém inte-gra o Poder Executivo, apesar das garantias

constitucionais existentes para o exercício das funções e da limi- tada autonomia orça-mentária. Quanto à polícia militar a esta cabe o chamado ciclo incompleto de polícia, com funções preventivas e ostensivas (também impor- tantes), mas não da complexa ativi-dade de polícia judiciária e de administração de Delegacia de Polícia, de atribuição das policias civil e federal, bem diversas, desde suas origens históricas, bem como traçadas constitucionalmente. De qualquer modo, paralelamente à luta no âmbito nacional, nós Delegados de Polícia do Estado do Paraná temos que agir no âmbito doméstico, junto ao Poder Execu-tivo local e nossos Parlamentares estaduais, visando melhorias estruturais de nossa Insti-tuição Polícia Civil. É sabido da recente tabe-la de venci- mentos aprovada aos servidores policiais civis (excluídos os Delegados de Po-lícia) e que trouxe melhorias merecidas a es-tes policiais, tendo o SIDEPOL atuado junto à Assembléia Legislativa e ao Excelen- tíssimo Vice-Governador no sentido dos Delegados

também serem agraciados com melhorias salariais; todavia a res- posta foi a de que os Delegados integram a CARREIRA JURÍDICA e, por isso, pos- suem legislação diferencia-da. Portanto, vamos à luta para que, como carreira jurídica tais como os Pro- cura-dores e Advogados do Estado, mem- bros do Poder Judiciário e do Ministério Público, consigamos valorização tanto em termos fun-cionais como salariais, pelo subsídio. O chamado Estatuto da Polícia Ci-vil do Estado do Paraná – lei complementar estadual 14/1982 tem origem, como se vê, anterior à Constituição Federal ga- rantista de 1988, passando a norma esta- dual por diver-sas alterações posteriores específicas, o que fez dela uma “colcha de retalhos”. Tais mudanças pontuais, muitas ve- zes por critérios mais políticos do que ju- rídicos e técnicos, trouxe enfraquecimen- to institucional, devendo haver alteração legisla-tiva de forma global e estratégica, sob todos os aspectos, inclusive em abso- luta confor-midade constitucional federal e estadual. Neste sentido o Sindicato dos Dele- gados de Polícia do Estado do Paraná está engajado na formação de anteprojeto de Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado do Para-ná, visando mudanças estruturais da Polícia Civil para corrigir distorções ocorridas durante o tempo, para conferir garantias constitucio-nais previstas, de molde a trazer fortaleci-mento tanto na estrutura, como no aspecto remunerató- rio dos servidores. Muitos são os temas polêmicos, dentre eles a composição do Conselho de Polícia Civil e o sistema de promoção, cuja discussão deve ser desde já feita, contando o SIDEPOL-PR com a partici- pação de todos os Delegados de Polícia para a formação de texto legal orgânico que mais se adeqüe com a nossa reali- dade e passível de iniciativa Executiva e aprovação legislativa posterior. Saudações.

Adilson Ricardo da Silva Diretor Jurídico do Sidepol-PR

Fonte: Revista Sidepol

PECS DA SEGURANÇAARTIGO

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Serviço dos bombeiros vai chegar a 80% dos paranaenses neste ano

Desde o início do Programa Bombeiro Comunitário foram construídos 50 postos e, neste ano, serão financiados mais 25

Com a implantação da segunda fase do programa Bom-beiro Comunitário, o atendimento chegará a 80% dos paranaenses até o fim deste ano. Em 2003, cerca de 60% da população tinha postos de bombeiros em seu município. Desde o início do proje-to, foram construídos 50 postos, em pequenos municípios, e, neste ano, serão financiados mais 25. Os números foram apresentados pelo secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual da De-fesa Civil, coronel Washington Alves da Rosa, nesta terça feira (26), durante a Escola de Governo.

Pelo programa, o Estado financia a construção dos postos, com 20% do valor a fundo perdido, fornece caminhões de combate a incêndios e treina funcionários da prefeitura para atuarem como bombeiros. Os municípios fornecem o terreno, pagam os funcio-nários e mantém o posto. “O programa foi um sucesso desde seu projeto-piloto e garante atendimento imediato, com pessoas prepa-radas para emergências”, afirmou o coronel Washington.

Os bombeiros comunitários foram idealizados para prestar atendimento em pequenos municípios, com mais de 15 mil habitan-tes, já que, nessas cidades, havia falta de estrutura para emergên-cias. “Apesar de as comissões de Defesa Civil estarem em todo o

Estado, na prática, por falta de pessoal e equipamentos, a maioria dos municípios ficava sem atendimento especializado”, explicou Washington.

Do total de ocorrências no Paraná, desde 2003, os bom-beiros comunitários foram responsáveis por 12% dos atendimentos, a maioria combate a incêndios florestais. “Antigamente, um pequeno incêndio tomava proporções gigantescas, causando grandes danos ambientais”, lembrou o coronel Washington.

BOMBEIROS MILITARES – Segundo explicou o chefe da Casa Militar, o Governo do Estado, além de criar os bombeiros co-munitários, também investiu nos militares, que ocupam 48 postos nas maiores cidades do Estado. “O maior investimento da história do bom-beiro militar foi feito no atual governo”, afirmou o coronel Washington.

Cerca de R$ 57 milhões foram usados na compra de heli-cópteros, caminhões, ampliação do atendimento do Siate, compra de materiais de resgate, construção de quartéis e piscinas para trei-namento. Além disso foram contratados 300 bombeiros e um novo concurso vai selecionar mais 400, que começam o treinamento a partir de abril.

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BOMBEIROS

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Tudo começou em 2008 quando a empresária Betta Mounayer encontrou Pingo, um filhote de dois meses sem raça definida, perdido em uma rua extremamen-te movimentada em Florianópolis, correndo muitos riscos. A decisão foi a mais corre-ta possível: dar oportunidade a uma vida! Hoje Pingo é um cão saudável, amoroso, brincalhão e extremamente sociável em função da boa educação e do convívio amoroso que recebeu. Através de Pingo, o sentimento de compaixão, respeito e amor pelos bi-chos se multiplicaram, tornando Betta uma protetora e motivadora pela causa animal. Deste ato buscaram-se protetores e pesso-as simpatizantes pela mesma causa, que têm como objetivo a diminuição do número de cães abandonados e eutanasiados no

Município de Curi-tiba, onde se deu início ao Projeto Vi-ralatas. O Projeto Vi-ralatas de Controle e Proteção Animal é um projeto que se preocupa com a proteção e qualida-de de vida dos cães abandonados, bus-ca a preservação animal, a promoção da cidadania e a educação em bem estar animal. Para o ano de

2010 as atividades estão focadas na pro-moção e execução de: castração e identifi-cação dos cães; adoção e guarda respon-sável; ações de proteção e educação em bem estar animal e divulgação e defesa da legislação de proteção. O Projeto Viralatas visa também conscientizar a população através de campanhas de comunicação áudio-visual, sobre a triste situação dos animais nas grandes cidades e os possíveis problemas relacionados, despertando uma relação amorosa e de respeito entre comunidade e cães, e esclarecendo o maior número de pessoas possível, pois se tornarão multipli-cadores pela causa animal. Você também pode ajudar os ani-maizinhos abandonados doando rações, remédios, jornais, cobertores, materiais

de limpeza, dentre outros. Entre em con-tato para conhecer as necessidades atuais através do e-mail:

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Pingo com 1 ano e meio de vida. O animal agora conta com um lar seguro.

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UTILIDADE PÚBLICA

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COSTURANDO A LIBERDADEDetentas recebem encomendas durante desfile promovido pelo programa de profissionlização

O Provopar Ação Social promoveu em Campo Largo, mais um desfile do programa Costurando a Liberdade. Foram apresentados 45 vestidos confeccionados por um grupo de de-tentas da Penitenciária Feminina do Estado, localizada em Pira-quara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Durante o evento, o Provopar recebeu encomendas de vestidos, que serão confeccionados pelas presas dentro da pe-nitenciária. O dinheiro que será arrecadado será revertido para as próprias detentas. “Quando elas cumprirem suas penas, vão sair do presídio com uma nova profissão. Isso é muito importante para que não cometam os mesmos erros que cometeram antes”, afirmou a presidente do Provopar, Lucia Arruda.

Depois de dois anos de programa, algumas presas obti-veram progressão de pena para o regime semi-aberto e já foram contratadas na empresa Gianni Choccieri, que apóia o projeto, e na Aroeira, de produtos artesanais. “Fizemos mais um desfile de sucesso e esperamos que com ele mais parceiros apareçam para esse projeto”, disse Lucia.

O Costurando a Liberdade começou com 12 presas e hoje está com duas turmas, cada uma com cerca de dez inte-grantes. Elas aprendem confecção com profissionais da Gianni Choccieri, os tecidos utilizados são doações da Receita Federal. A Provopar cobre o restante dos custos - com o pecúlio das de-tentas e materiais, e ao fim do curso oferece a todas uma máqui-na de costura.

As detentas da Penitenciária Feminina do Estado, em Pira-quara, apresentaram 45 criações durante o desfile.

AÇÃO SOCIAL

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